apresentação ie tic2012
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Comunicação sobre formação, auto-eficácia e uso das TIC pelos professores, aresentada na conferência ieTIC2012 em BragançaTRANSCRIPT
Formação, autoeficácia e uso das TIC pelos professores: estudo comparativo dos efeitos das iniciativas formais e informais de formação
nas práticas com TIC
João Piedade – [email protected] Pedro - [email protected]
01 de Junho 2012
Obstáculos à Integração Educativa das TIC
Motivação / AtitudeAutoeficácia
Projectos educativos
Flexibilização dos curricula
Sistema Educativo
Constrangimentos À Integração Educativa das TIC
Falta de formação
Motivação/ Atitude
Sentido de
autoeficácia
Dificuldades na gestão dos currículos
Objectivos
Analisar a existência de diferenças considerandodiferentes abordagens na formação deprofessores em TIC, iniciativas formais einformais, em:
A) autoeficácia dosprofessores no usodas tecnologias
B) uso das TIC naspráticasprofissionais.
• descrever população através da amostra…
• explorar uma dada realidade…
Descritivo e Exploratório
• analisar, reconhecer e descriminar conceitos e factores determinantes…
• analisar a natureza da relação entre diferentes construtos …
Descritivo-correlacional
• estabelecer relações causa-efeito procedendo a comparações…
• analisar as relações existentes entre determinadas variáveis…
Post-facto ou correlacional
Paradigma Pós-positivista
(Creswell, 2007, 2010) (Fortin, 2003)
Investigação empírica de cariz quantitativo
(Robson, 2011)
Metodologia
Instrumentos e Procedimentos
A Computer Self-Efficacy Scale, desenvolvida por Cassidy e Eachus (2002).
Measure Teacher´s Technology Use Scale, desenvolvida por Bebel, Russel e O´Dwyer(2004).
Itens relativos à formação profissional recebida na área das TIC.
Recolha de
dados
Elaboração do Instrumento de
Recolha de Dados
Validação/ Teste do Instrumento de
Recolha de Dados
Pedido de Autorização para Recolha de Dados Disponibilização do
Instrumento Online (googledocs)
Tratamento de Dados (SPSS)
Participantes
GÉNERO FREQUÊNCIA PERCENTAGEM
Feminino 74 71,84
Masculino 29 28,16
TOTAL 103 100,0
Distribuição da amostra por tempo de serviço na docência
Caracterização da amostra quanto ao género
Distribuição da amostra por anos de permanência na escola Distribuição da amostra por habilitações académicas dos sujeitos
Resultados
Quadro 1 – Média e Desvio-padrão para as variáveis autoeficácia e utilização das TIC, considerando o impacto percebido das ações de formação formais e informais.
Quadro 2 – Teste post hoc Turkey’s para as variáveis autoeficácia e utilização das TIC considerando o impacto percebido das ações de formação informais.
Impacto percebido ações de formação
formaisM SD
Autoeficácia no uso das
TIC
Alto 4.05 0.58
Moderado 3.61 0.52
Reduzido 3.46 0.74
Utilização das TIC
Alto 3.71 0.75
Moderado 3.12 0.57
Reduzido 2.59 0.99
Impacto percebido ações de formação
informaisM SD
Autoeficácia no uso das
TIC
Alto 3.94 0.65
Moderado 3.64 0.57
Reduzido 3.86 0.70
Utilização das TIC
Alto 3.55 0.73
Moderado 2.98 0.71
Reduzido 3.22 0.99
Impacto percebido ações de formação formais Sig.
Autoeficácia
reduzido moderado .854
alto .047
moderado reduzido .854
alto .063
Utilização das TIC
reduzido moderado .247
alto .002
moderado reduzido .247
alto .048
Considerações Finais
Os valores médios encontrados revelaram que os professores que classificam como elevado o impacto das iniciativas de formação (formais e informais) nas suas práticas profissionais, são os que apresentam índices de autoeficácia e de
utilização das TIC mais elevados.
Os dados revelam ainda que, os diferentes formatos das iniciativas de formação, iniciativas formais e informais, não evidenciou produzir efeitos
distintos no sentido de autoeficácia e no uso das tecnologias pelos professores.
Os resultados mostram que o impacto percebido das ações de formação em TIC, apresentado pelos professores, é um indicador relevante quando se pretende
analisar os efeitos das ações de formação em TIC (formais e informais) nas práticas profissionais docentes.
Considerações Finais
Este estudo embora com algumas limitações, apresenta resultados relevantes que necessitam de ser aprofundados e consubstanciados com mais investigação a
nível nacional e internacional que analise o desenvolvimento profissional docente e a sua relevância no processo de integração das TIC nas escolas e na atividade
docente.
Estudos recentes apresentam resultados em sentido oposto. Mims, Sheperd e Inan (2010), Avalos (2011) referem que existem efeitos muito positivos que se podem retirar das iniciativas de formação informais realizadas entrepares nas
escolas.
Apenas as iniciativas formais de formação apresentam variações significativas relativamente aos efeitos das mesmas no nível de autoeficácia e na utilização das
TIC nas práticas docentes, não tendo sido encontrados efeitos significativos associados a frequência de workshops informais.