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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIAFaculdade de Engenharia Elétrica
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIAFaculdade de Engenharia Elétrica
Qualidade da Energia Elétrica
José Carlos de Oliveira
““Uma Visão da ÁreaUma Visão da Área””
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIAFaculdade de Engenharia Elétrica
ESTRUTURA DA APRESENTAÇÃOESTRUTURA DA APRESENTAÇÃO
Conceitos GeraisHarmônicosDesequilíbrios de TensãoFlutuação de Tensão e Efeito “Flicker”Variações de Tensão de Curta Duração – VTCD’sTransitóriosImpactos EconômicosProcedimentos da Distribuição - PRODIST
1.1.2.2.3.3.4.4.5.5.6.6.7.7.8.8.
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Conceitos GeraisConceitos Gerais
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIAFaculdade de Engenharia Elétrica
O Termo O Termo “Qualidade da Energia Elétrica”“Qualidade da Energia Elétrica”
está relacionado com qualquer desvio que está relacionado com qualquer desvio que possa ocorrer na magnitude, forma de onda possa ocorrer na magnitude, forma de onda
ou freqüência da tensão e/ou corrente ou freqüência da tensão e/ou corrente elétrica. Esta designação também se aplica elétrica. Esta designação também se aplica às interrupções de natureza permanente ou às interrupções de natureza permanente ou
transitória que afetam o desempenho da transitória que afetam o desempenho da transmissão, distribuição e utilização da transmissão, distribuição e utilização da
energia elétrica.energia elétrica.
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Qualidade da Energia = Qualidade da Tensão?Qualidade da Energia = Qualidade da Tensão?
dtivEnergia ..
A influência do Concessionário: v - Qualidade Controlável v - Qualidade Controlável i - Qualidade Não-Controlável i - Qualidade Não-Controlável
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Distorções da Forma de
onda
Desequilíbrios
Variações no valor eficaz da
tensão
Flicker
Variações de tensão de curta
duração
TransitóriosInterrupções
Itens que Itens que caracterizam uma caracterizam uma
rede com rede com problemas problemas de de qualidadequalidade
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Interrupção
Harmônicos Surtos
Interrupção
Harmônicos Surtos
EXEMPLOS DE PERDA DE QUALIDADE EXEMPLOS DE PERDA DE QUALIDADE DA TENSÃODA TENSÃO
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Qualidade da Energia Elétrica
“qualquer desvio que possa ocorrer na magnitude, forma
de onda ou freqüência da tensão e/ou corrente elétrica...”
Efeitos sobre Equipamentos
Fontes de Distúrbios
Propagação dos Efeitos
Técnicas de Medição
Mitigação dos Problemas
Normas e Recomendações
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A MOTIVAÇÃOA MOTIVAÇÃO
Sensibilidade dos equipamentos à qualidade da tensão de suprimento;
A crescente aplicação de equipamentos que utilizam
eletrônica de potência e outros;
O impacto de algumas medidas para a racionalização e
conservação energética; As maiores exigências impostas pelos consumidores; Implicações de ordem econômica.
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0.1 1 10 100 1000Tempo em ciclos
0
20
40
60
80
100
Região de Má Operação: VCR’s Fornos de Microondas Relógios Digitais
Ten
são
(% d
a N
omin
al)
EXEMPLOS DE SENSIBILIDADE EXEMPLOS DE SENSIBILIDADE DE PEQUENAS CARGASDE PEQUENAS CARGAS
Eletrodomésticos
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NÍVEL DE SENSIBILIDADE ÀS VARIAÇÕES DE NÍVEL DE SENSIBILIDADE ÀS VARIAÇÕES DE TENSÃO DE VÁRIOS COMPONENTES TENSÃO DE VÁRIOS COMPONENTES
E EQUIPAMENTOSE EQUIPAMENTOS
Os aparelhos e componentes elétricos possuem requisitos de qualidade de energia elétrica diferentes entre sí.
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EXEMPLOS DE SENSIBILIDADE EXEMPLOS DE SENSIBILIDADE DE PEQUENAS CARGASDE PEQUENAS CARGAS
Microcomputadores
0.001 0.50.01 1.00.1 6 10001003010Tempo em Ciclos (60 Hz)
106%
87%100
115%
30%0
200
Ten
são
[%]
400
Nível de Tensão Passível de Ruptura
300
Envoltória da Tensão de Tolerância do Computador
Falta de Energia de Armazenamento
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US$ (mil)
A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V
Mín
imo
Méd
io
Máx
imo
0
100
200
300
400
500
600
CUSTOS ESTIMADOS PARA INTERRUPÇÃO CUSTOS ESTIMADOS PARA INTERRUPÇÃO DE PROCESSO POR UM INTERVALO DE PROCESSO POR UM INTERVALO
INFERIOR A 1 MIN.INFERIOR A 1 MIN.
M - EngenhariaN - Equip. de TransporteO - Orgãos de FinanciamentoP - Centros de NegóciosQ - Mineração
A - SaúdeB - GásC - PapelD - Orgãos PúblicosE - TransportadorasF - Comércio AtacadistaG - MadereirasH - QuímicasI - Plásticos/BorrachasJ - Extração de PetróleoK - Produtos AlimentíciosL - Computadores
R - Equip. EletrônicosS - Equip. InstrumentaçãoT - Refinarias de Petróleo
U - SiderúrgicasV - Textil
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Motor
Motor~~20 40 60 80 100
5
1015202530
Vazão [%]Po
tênc
ia
Estrangulamento
Controle deVelocidade doMotor Primário
UM EXEMPLO DE RACIONALIZAÇÃO UM EXEMPLO DE RACIONALIZAÇÃO DA ENERGIADA ENERGIA
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AS ORIGENS DOS PROBLEMASAS ORIGENS DOS PROBLEMAS DE QUALIDADEDE QUALIDADE
Ponto de Vista do Consumidor
Outros3%
Consumidor Adjacente
8%Consumidor Afetado
12%
Concessionária17%
Causas Naturais60%
Ponto de Vista do Concessionário
Outros0%
Consumidor Adjacente
8%
Consumidor Afetado25%
Concessionária1%
Causas Naturais66%
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HarmônicosHarmônicos
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G ra p h 0
- 1 0 0 . 0
- 8 0 . 0
- 6 0 . 0
- 4 0 . 0
- 2 0 . 0
0 . 0
2 0 .0
4 0 .0
6 0 .0
8 0 .0
1 0 0 . 0
t ( s )0 . 0 0 .0 0 1 0 . 0 0 2 0 . 0 0 3 0 . 0 0 4 0 . 0 0 5 0 . 0 0 6 0 . 0 0 7 0 . 0 0 8 0 . 0 0 9 0 . 0 1 0 . 0 1 1 0 . 0 1 2 0 . 0 1 3 0 . 0 1 4 0 . 0 1 5 0 . 0 1 6 0 . 0 1 7
Conceito: HARMÔNICOSHARMÔNICOS
Correntes e tensões com freqüências correspondentes a múltiplos inteiros da frequência fundamental.
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TensãoTensão
CorrenteCorrente
(%) x100VVDHV
1
nI
(%) x100IIDHI
1
nI
Vn = valor eficaz da tensão de ordem n
In = valor eficaz da corrente de ordem n
V1 = valor eficaz da tensão fundamental
I1 = valor eficaz da corrente fundamental
n = ordem da componente harmônica
Definições: Distorção Individual de Tensão e de Corrente.
HARMÔNICOSHARMÔNICOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIAFaculdade de Engenharia Elétrica
TensãoTensão
CorrenteCorrente
Vn = valor eficaz da tensão de ordem n
In = valor eficaz da corrente de ordem n
V1 = valor eficaz da tensão fundamental
I1 = valor eficaz da corrente fundamental
n = ordem da componente harmônica
Definições: Distorção Total de Tensão e de Corrente.
DHVT
V
Vnn
nmáx2
1
12
100(%)
DHIT
I
I
nn
nmáx2
1
12
100(%)
HARMÔNICOSHARMÔNICOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIAFaculdade de Engenharia ElétricaGERAÇÃO DE HARMÔNICOS PORGERAÇÃO DE HARMÔNICOS POR
FONTES CHAVEADASFONTES CHAVEADAS
10090,02
71,5
48,1
26,7
8,9 2,9 7,9
128,03
1 3 5 7 9 11 13 15 DHIOrdem harmônica - n e DHTI (%)
020406080
100120140
10090,02
71,5
48,1
26,7
8,9 2,9 7,9
128,03
1 3 5 7 9 11 13 15 DHTI
Ordem harmônica -
020406080
100120140
DII (%)
Forma de OndaForma de Ondada Corrente Medidada Corrente Medida
DecompisiçãoDecompisiçãoHarmônicaHarmônica
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIAFaculdade de Engenharia ElétricaGERAÇÃO DE HARMÔNICOS PORGERAÇÃO DE HARMÔNICOS POR
UM INVERSOR DE FREQÜÊNCIAUM INVERSOR DE FREQÜÊNCIA
Forma de OndaForma de Ondada Corrente Medidada Corrente Medida
DecompisiçãoDecompisiçãoHarmônicaHarmônica
100
65,33
28,4720,4415,3311,6810,58 7,66 8,03 6,57 5,84 5,11 4,74
78,92
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 DHTI
Ordem harmônica - n e DHTI (%)
0
20
40
60
80
100
120DII (%)
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GERAÇÃO DE HARMÔNICOS PORGERAÇÃO DE HARMÔNICOS PORUMA LÂMPADA FLUORESCENTE COMPACTAUMA LÂMPADA FLUORESCENTE COMPACTA
(9W/220V) COM REATOR ELETRÔNICO(9W/220V) COM REATOR ELETRÔNICO
Forma de OndaForma de Ondada Corrente Medidada Corrente Medida
DecompisiçãoDecompisiçãoHarmônicaHarmônica
10086,44
71,5
45,76
22,0314,56 12,47
124,62
1 3 5 7 9 11 13 DHTI
Ordem harmônica - n e DHTI (%)
020406080
100120140
DII (%)
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GERAÇÃO DE HARMÔNICOS PORGERAÇÃO DE HARMÔNICOS POR “ “NO-BREAK’sNO-BREAK’s””
Forma de OndaForma de Ondada Corrente Medidada Corrente Medida
DecompisiçãoDecompisiçãoHarmônicaHarmônica
100
26,2
5,33 8,21 3,14 4,89 2,53
28,68
1 5 7 11 13 17 19 DHTI
Ordem harmônica - n e DHTI (%)
0
20
40
60
80
100
120
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Barramento 69 kV
Distorção Harmônica Total de Tensão
Van Vbn Vcn
06/0
1/01
16:
05:5
206
/01/
01 1
6:55
:57
06/0
1/01
17:
50:0
106
/01/
01 1
8:45
:06
06/0
1/01
19:
39:1
106
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01 2
0:33
:16
06/0
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21:
28:2
106
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:26
06/0
1/01
23:
17:3
007
/01/
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0:11
:35
07/0
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01:
05:4
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2:00
:45
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1/01
02:
54:5
007
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:55
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1/01
04:
43:5
907
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5:38
:04
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1/01
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33:0
907
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01 0
7:27
:14
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1/01
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22:1
907
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1/01
10:
10:2
807
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01 1
1:05
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11:
59:3
807
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01 1
2:54
:43
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13:
48:4
807
/01/
01 1
4:43
:53
07/0
1/01
15:
37:5
707
/01/
01 1
6:32
:02
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1/01
17:
27:0
707
/01/
01 1
8:21
:12
07/0
1/01
19:
16:1
707
/01/
01 2
0:10
:22
07/0
1/01
21:
04:2
707
/01/
01 2
1:59
:31
07/0
1/01
22:
53:3
607
/01/
01 2
3:48
:41
08/0
1/01
00:
42:4
608
/01/
01 0
1:36
:51
08/0
1/01
02:
31:5
508
/01/
01 0
3:26
:00
08/0
1/01
04:
21:0
508
/01/
01 0
5:15
:10
08/0
1/01
06:
09:1
508
/01/
01 0
7:04
:20
08/0
1/01
07:
58:2
4
[%]
8
6
4
2
0
DHVT VAN [%] VBN [%] VCN [%]Máximo 7,10 4,60 7,10Mínimo 1,90 1,20 1,40Médio 4,36 2,87 4,25
PERFIL TÍPICO DE DISTORÇÃO HARMÔNICA PERFIL TÍPICO DE DISTORÇÃO HARMÔNICA TOTAL DE TENSÃOTOTAL DE TENSÃO
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EFEITOS DE HARMÔNICOSEFEITOS DE HARMÔNICOS
Sobrecargas e sobreaquecimentos em equipamentos e redução da vida útil;
Sobretensões harmônicas e solicitações do isolamento dos dispositivos;
Operação indevida de equipamentos elétricos;
Aumento do consumo de energia elétrica.
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Temperatura
Vida Útil
Ptotais P P Pferro joule adicionais
PERDAS EM TRANSFORMADORESPERDAS EM TRANSFORMADORES
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIAFaculdade de Engenharia ElétricaEFEITOS HARMÔNICOS EM TRANSFORMADORESEFEITOS HARMÔNICOS EM TRANSFORMADORES
Vida Útil de um Transformador em Função da Distorção Harmônica de Corrente
Tem
po d
e V
ida
Útil
(hor
as)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIAFaculdade de Engenharia ElétricaEFEITOS HARMÔNICOS EM MOTORESEFEITOS HARMÔNICOS EM MOTORES
DE INDUÇÃODE INDUÇÃO
ee
M.I.T
P P Ptotais in out
P P P P Ptotais ferro joule adicionais mecanicas
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Perdas Elétricas de Um Motor de Indução em Função da Distorção Harmônica de Tensão
Perd
as E
létr
icas
[%]
EFEITOS HARMÔNICOS EM MOTORESEFEITOS HARMÔNICOS EM MOTORESDE INDUÇÃODE INDUÇÃO
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EFEITOS HARMÔNICOS EM CABOS ELÉTRICOSEFEITOS HARMÔNICOS EM CABOS ELÉTRICOS
Constituição Física dos Cabos Isolados Cabo Tripolar (XLPE)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIAFaculdade de Engenharia ElétricaEFEITOS HARMÔNICOS EM CABOS ELÉTRICOSEFEITOS HARMÔNICOS EM CABOS ELÉTRICOS
Vida Útil de um Cabo em Função da Distorção Harmônica de Tensão
Exp
ecta
tiva
de V
ida
[%]
0
20
40
60
80
100
120
0 3 6 9 12THVD (%)
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIAFaculdade de Engenharia ElétricaEFEITOS HARMÔNICOS EM CABOS ELÉTRICOSEFEITOS HARMÔNICOS EM CABOS ELÉTRICOS
Vida Útil de um Cabo em Função da Distorção Harmônica de Corrente
Exp
ecta
tiva
de V
ida
[%]
0
20
40
60
80
100
120
0 5 10 15 20 25THID (%)
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Normalização:• Valor eficaz da tensão 110%Vnominal (12/24hs);
• Valor de pico da tensão 120% VPico-nominal;
• Valor eficaz da corrente 131% Inominal;
• Potência reativa de operação 144% QC-nominal.
EFEITOS HARMÔNICOS EM CAPACITORESEFEITOS HARMÔNICOS EM CAPACITORES
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R L CC In
n (n)nono n
Y0=G
L C
BC
BL
Z=1/Y
Zmax
=f(n)Y
Y
Ressonância: EFEITOS HARMÔNICOS EM CAPACITORESEFEITOS HARMÔNICOS EM CAPACITORES
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EFEITOS HARMÔNICOS EMEFEITOS HARMÔNICOS EMMEDIDORES DE kWh – TIPO INDUÇÃOMEDIDORES DE kWh – TIPO INDUÇÃO
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Desequilíbrios de TensãoDesequilíbrios de Tensão
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TENSÕES TRIFÁSICAS DESEQUILIBRADASTENSÕES TRIFÁSICAS DESEQUILIBRADAS
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Definição: DESEQUILÍBRIOS DE TENSÃODESEQUILÍBRIOS DE TENSÃO
100
(
(% x
V ou I)TrifásicasGrandezasdasMédia
V ou I)MédiadaMáximoDesvioDesequilíbrio
100
(
(% x
V ou I) PositivaSequênciadeComponente
V ou I) NegativaSequênciadeComponenteDesequilíbrio
Alternativamente:
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Exemplo do Perfil de Desequilíbrio em Distribuição
Tensão Nema Comp. Simétrica
Des
equi
líbrio
(%)
DESEQUILÍBRIOS DE TENSÃODESEQUILÍBRIOS DE TENSÃO
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PRINCIPAIS FONTES GERADORAS PRINCIPAIS FONTES GERADORAS DE DESEQUILÍBRIOSDE DESEQUILÍBRIOS
Fornos de Indução Fornos a Arco Linhas com Parâmetros Desequilibrados Cargas Monofásicas etc...
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIAFaculdade de Engenharia ElétricaEFEITOS DE DESEQUILÍBRIOS EMEFEITOS DE DESEQUILÍBRIOS EM
MOTORES DE INDUÇÃOMOTORES DE INDUÇÃO
Efeitos do Desequilíbrio da Tensão na Corrente e Temperatura de um Motor de Indução Trifásico
0 2 3,5 5
Desequilíbrio de Corrente [%]
Elevação de Temperatura [ºC]0
20
40
60
80
100
Desequilíbrio de Tensão [%]
0 2 3,5 5
Desequilíbrio de Corrente [%]
Elevação de Temperatura [ºC]0
20
40
60
80
100
Desequilíbrio de Tensão [%]
Operação de Um Motor de Indução Trifásico
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Flutuação deFlutuação de Tensão Tensão e Efeito “e Efeito “FlickerFlicker””
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Amplitude
SobretensãoUn + 10%
Un
Un - 10%
1s10 ms 3 min 1 h
Interrupção Longa
Interrupção Curta
Afundamento de Tensão
Flutuação de Tensão
Tempo
VARIAÇÕES DE TENSÃOVARIAÇÕES DE TENSÃO
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Periódica
FLUTUAÇÕES DE TENSÃOFLUTUAÇÕES DE TENSÃO
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Fornos a Arco Elétrico.
Laminadores.
Máquina de Solda Elétrica.
Motores (partida, e cargas intermitentes pesadas).
Outros: aparelhos de raio-X, tomógrafos, entrada de banco de capacitores, ferrovias eletrificadas, etc.
PRINCIPAIS CAUSADORES DAS PRINCIPAIS CAUSADORES DAS FLUTUAÇÕES DE TENSÃOFLUTUAÇÕES DE TENSÃO
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AT M T BT
Transformadorda indústria
Transformadordo forno
I mpedância decabos de ligação
F iltros de harmônicos
FAE c.a.PAC
O utrosconsumidores
Sistema desuprimento
Forno à Arco: PRINCIPAIS CARGAS PERTURBADORASPRINCIPAIS CARGAS PERTURBADORAS
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Tensão [kV]
Comportamento da tensão de suprimento de um laminador - Barramento de 13,8 kV
PRINCIPAIS CARGAS PERTURBADORASPRINCIPAIS CARGAS PERTURBADORAS Laminadores:
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TensãoFluxo Luminoso
CINTILAÇÃO LUMINOSA (CINTILAÇÃO LUMINOSA (FLICKER)FLICKER)
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PRINCIPAIS FATORES INFLUENTESPRINCIPAIS FATORES INFLUENTES
Magnitude das variações de tensão: DV;
Freqüência: olho humano e lâmpadas;
Lâmpadas: tipos, mecanismos de resposta, características nominais;
Forma de onda da flutuação de tensão;
Outros: indivíduo, luz ambiente, duração/persistência, etc.
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Obs.: Lâmpadas fluorescentes são também afetadas, porém, em menor intensidade. Variações da tensão de ±0,5% resultam em alterações do fluxo luminoso entre ± 0,4 e 0,9 %.
VARIAÇÃO LUMINOSA DE VARIAÇÃO LUMINOSA DE LÂMPADAS INCANDESCENTESLÂMPADAS INCANDESCENTES
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Variações de Tensão de Curta Variações de Tensão de Curta Duração - VTCD’sDuração - VTCD’s
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Causas: Faltas, energização/desenergização de grandes cargas (como motores).
Classificação: • Perda temporária de tensão (interrupção temporária)
• Afundamento temporário de tensão (Voltage Sag)
• Elevação temporária de tensão (Voltage Swell)
VARIAÇÃO DE TENSÃO DEVARIAÇÃO DE TENSÃO DECURTA DURAÇÃOCURTA DURAÇÃO
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Efeito de uma falta tipo fase-terra Partida de um motor de indução
Exemplos de “Voltage Sag”
VARIAÇÃO DE TENSÃO DEVARIAÇÃO DE TENSÃO DECURTA DURAÇÃOCURTA DURAÇÃO
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“Voltage Swell”: • 110% £ VRMS £ 180%
• 0,5 ciclo £ Dt £ 1 minuto Causas:
Faltas assimétricas,desligamento de grandesmotores, etc.
Exemplo: Voltage Swell causado por uma falta fase-terra
VARIAÇÃO DE TENSÃO DEVARIAÇÃO DE TENSÃO DECURTA DURAÇÃOCURTA DURAÇÃO
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RESULTADOS DE MEDIÇÕES RESULTADOS DE MEDIÇÕES REALIZADAS EM UM SISTEMA REAL (CHESF)REALIZADAS EM UM SISTEMA REAL (CHESF)
Afundamentos de tensão em uma barra de 69 kV Histograma das ocorrências de 1998 e 1999, agregadas por nível
Afundamentos de tensão em uma barra de 69 kV Histograma das ocorrências de 1998 e 1999, agregadas por duração
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AFUNDAMENTO MOMENTÂNEO DE TENSÃOAFUNDAMENTO MOMENTÂNEO DE TENSÃOINVERSOR TIPO INVERSOR TIPO PWMPWM
Tensão de Alimentação do Inversor
Tensão de Saída do Inversor
Afundamento de 30% por 3 ciclos
Tensão de Alimentação do Inversor
Tensão de Saída do Inversor
Afundamento de 20% por 6 ciclos
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AFUNDAMENTO MOMENTÂNEO DE TENSÃOAFUNDAMENTO MOMENTÂNEO DE TENSÃOEM COMPUTADORESEM COMPUTADORES
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AFUNDAMENTO MOMENTÂNEO DE TENSÃOAFUNDAMENTO MOMENTÂNEO DE TENSÃOEM COMPUTADOREM COMPUTADOR
TT
T
T
1) Ch 1: 50 V 200 ms 2) Ch 2: 2 V 200 ms
b)
a)TT
T
T
1) Ch 1: 50 V 200 ms 2) Ch 2: 2 V 200 ms
a)
b)
a) Tensão de alimentaçãob) Tensão na saída Afundamento de 40%
com duração de 100 ciclos
a) Tensão de alimentaçãob) Tensão na saída Afundamento de 50%
com duração de 11 ciclos
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AFUNDAMENTO MOMENTÂNEO DE TENSÃOAFUNDAMENTO MOMENTÂNEO DE TENSÃOEM REFRIGERADORES DOMÉSTICOSEM REFRIGERADORES DOMÉSTICOS
0.85 0.9 0.95 1 1.05 1.1 1.15 1.2 1.25-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
20
Tempo (S)
Tensão
Corrente
Tensão: 50V/div Corrente: 5A/div
Interrupção de Tensão com Interrupção de Tensão com duração de 7 ciclosduração de 7 ciclos
0.9 0.95 1 1.05 1.1 1.15 1.2 1.25-10
-8
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
Tempo (S)
Tensão Corrente
Tensão: 60V/div Corrente: 2A/div
Afundamento de 40% com Afundamento de 40% com duração de 10 ciclosduração de 10 ciclos
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TransitóriosTransitórios
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TRANSITÓRIOSTRANSITÓRIOS
Conceito: Fenômeno ou quantidade que varia entre dois regimes permanentes consecutivos que denota um evento indesejável e momentâneo em natureza.
Tipos: • Transitório Impulsivo - variação súbita e unidirecional
da tensão e/ou corrente;• Transitório Oscilatório - variação súbita e oscilatória
da tensão e/ou corrente;
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TRANSITÓRIO IMPULSIVOTRANSITÓRIO IMPULSIVO
Exemplo de Fenômeno Impulsivo
Podem ser bastante fortes em um local e não ter um grande efeito logo à frente (resistências, indutâncias e capacitâncias), em conjunto, podem atenuar (ou até amplificar) os efeitos.
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TRANSITÓRIO OSCILATÓRIOTRANSITÓRIO OSCILATÓRIO
Energização de bancos de capacitores através de disjuntores (freqüência: entre 300 e 900 Hz, duração: 0,5 a 3 ciclos.)
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Impactos EconômicosImpactos Econômicos
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Sistema Industrial Típico
7,5 MVA 7,5 MVA
3 MVA 3 MVA 2 MVA 2 MVA
800 CV 800 CV 300 CV1500 kVA 2,5 MW 1 MW1000 kVA
25 mm2 25 mm2 25 mm2 25 mm2
1,5 MVAr
ANÁLISE ECONÔMICAANÁLISE ECONÔMICA
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Potência Total na Entrada da Indústria Custos Financeiros Adicionais Anuais
*Custo do MWh: R$34,41Situações de Operação: Situação 1 - Sistema em condição normal de operação Situação 2 - Sistema submetido a 10 % de desequilíbrio Situação 3 - Sistema submetido a 10 % de sobretensão Situação 4 - Sistema apresentando 10 % de desequilíbrio e 10 % de sobretensão
ANÁLISE ECONÔMICAANÁLISE ECONÔMICA
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Procedimentos da DistribuiçãoProcedimentos da Distribuição PRODISTPRODIST
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OBJETIVOSOBJETIVOS
Estabelecer os procedimentos relativos à qualidade da energia elétrica – QEE;
Para a qualidade do produto, definir conceitos e parâmetros que possibilitem à ANEEL estabelecer valores-limite para os indicadores de QEE;
Para a qualidade dos serviços, estabelecer metodologia para apuração dos indicadores de continuidade, definindo limites e responsabilidades e, estabelecer metodologia de monitoramento automático dos indicadores de qualidade.
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Os aspectos da qualidade do produto em regime permanente ou transitório:
INDICADORES DE QUALIDADEINDICADORES DE QUALIDADE
a) tensão em regime permanente;
b) fator de potência;
c) distorções harmônicas;
d) desequilíbrio de tensão;
e) flutuação de tensão;
f) variações de tensão de curta duração.
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Valores de referência para as distorções harmônicas totais
HARMÔNICOSHARMÔNICOS
Tensão Nominal do Barramento
Distorção Harmônica Total de Tensão (DTT) [%]
VN ≤ 1kV 10
1kV < VN ≤ 13,8kV 8
13,8kV < VN ≤ 69kV 6
69kV < VN ≤ 13,8kV 3
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Valores de referência para as distorções harmônicas individuaisHARMÔNICOSHARMÔNICOS
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O processo de medição deve ser realizado com o medidor ajustado para o nível de tensão correspondente, em baixa tensão.
FLUTUAÇÃO DE TENSÃOFLUTUAÇÃO DE TENSÃO
Valor de Referência PstD95% PstS95%
Adequado <1 p.u./FT <0,8 p.u./FT
Precário 1 p.u. – 2 p.u./FT 0,8 – 1.6 p.u./FT
Crítico >2 p.u./FT >1,6 p.u./FT
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VARIAÇÃO DE TENSÃO DE CURTA DURAÇÃOVARIAÇÃO DE TENSÃO DE CURTA DURAÇÃO
Não são atribuídos padrões de desempenho a estes fenômenos;
As distribuidoras, devem acompanhar e disponibilizar, em bases anuais, o desempenho das barras de distribuição monitoradas. Tais informações poderão servir como referência de desempenho das barras de consumidores do Grupo A com cargas sensíveis a variações de tensão de curta duração.
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José Carlos de Oliveira
FIMDA APRESENTAÇÃO