apresentaçao de filosofia joao(1)

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O Desejo O Desejo

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Page 1: ApresentaçAo De Filosofia  Joao(1)

O DesejoO Desejo

Page 2: ApresentaçAo De Filosofia  Joao(1)

Definição de o desejo em Definição de o desejo em filosofiafilosofia

Em filosofia, o desejo é uma tensão Em filosofia, o desejo é uma tensão em direcção a um fim considerado em direcção a um fim considerado pela pessoa que deseja como uma pela pessoa que deseja como uma fonte de satisfação. É uma tendência fonte de satisfação. É uma tendência algumas vezes consciente, outras algumas vezes consciente, outras vezes inconsciente ou reprimida. vezes inconsciente ou reprimida. Quando consciente, o desejo é uma Quando consciente, o desejo é uma atitude mental que acompanha a atitude mental que acompanha a representação do fim esperado, o representação do fim esperado, o qual é o conteúdo mental relativo à qual é o conteúdo mental relativo à mesma. mesma.

Page 3: ApresentaçAo De Filosofia  Joao(1)

DesejoDesejo

Metaf

ísica

Epistemologia

como atitude mentalordem superior

Ética

Estoicismo

Epicurismo

Sexual

Page 4: ApresentaçAo De Filosofia  Joao(1)

MetafísicaMetafísica O desejo é um tipo de sentimento. Isso O desejo é um tipo de sentimento. Isso

significa que ele faz parte do sujeito, agente ou significa que ele faz parte do sujeito, agente ou pessoa, sem fazer parte do mundo, a não ser na pessoa, sem fazer parte do mundo, a não ser na medida em que a pessoa faz parte do mundo medida em que a pessoa faz parte do mundo

EpistemologiaO desejo é um tipo de sentimento. Isso significa que temos acesso imediato e não - inferencial ao mesmo. Ainda assim, estamos sujeitos ao auto-engano e outras falhas relacionadas ao auto conhecimento na exteriorização dos nossos desejos.

Page 5: ApresentaçAo De Filosofia  Joao(1)

Desejo como atitude mentalDesejo como atitude mental Em epistemologia, desejo é um tipo de atitude Em epistemologia, desejo é um tipo de atitude

mental. Os desejos podem ser atitudes mentais mental. Os desejos podem ser atitudes mentais proposicionais ou acusativas. proposicionais ou acusativas.

ÉticaO desejo foi tema importante das

configurações da ética como morais metafísicas, tais como as que encontramos no estoicismo e no epicurismo.

EstoicismoPara os estóicos, a felicidade está não em

desejar que ocorra o que queremos, mas, ao contrário, em desejar o acontecimento. Séneca pregava o estoicismo antes de 50 d.C.

Page 6: ApresentaçAo De Filosofia  Joao(1)

DesejosDesejos dede ordemordem superiorsuperior

Pode haver desejos de ordem superior, isto Pode haver desejos de ordem superior, isto é, desejos em relação aos nossos desejos. Harry é, desejos em relação aos nossos desejos. Harry Frankfurt explora os desejos de ordem superior.Frankfurt explora os desejos de ordem superior.

Epicurismo

Para os epicuristas, a felicidade e mesmo a riqueza está em desejar ou querer apenas aquilo que já se tem.

Page 7: ApresentaçAo De Filosofia  Joao(1)

Desejo SexualDesejo Sexual

A actividade sexual pode ser dividida A actividade sexual pode ser dividida em 3 fases o desejo, excitação e em 3 fases o desejo, excitação e orgasmo. Muito ao contrário do que orgasmo. Muito ao contrário do que pensam alguns, o desejo sexual do pensam alguns, o desejo sexual do ser humano adulto e consciente não ser humano adulto e consciente não se compara à simples pulsões se compara à simples pulsões fisiológicas, como é o caso da fome fisiológicas, como é o caso da fome ou da sede.  ou da sede.  

Page 8: ApresentaçAo De Filosofia  Joao(1)

Algumas citações sobre o Algumas citações sobre o desejo desejo

- A libertação do desejo conduz à paz interior - A libertação do desejo conduz à paz interior

- Não se deseja aquilo que não se conhece

- Os homens não desejam aquilo que fazem,

mas os objectivos que os levam a fazer

aquilo que fazem

A medida de uma alma é a dimensão do seu desejo

Enquanto tiveres um desejo, terás uma razão para viver. A satisfação é a morte

O homem é a criação do desejo e não a

criação da necessidade

Page 9: ApresentaçAo De Filosofia  Joao(1)

Robert MisrhaiRobert Misrhai"O desejo é inteligente e imaginativo, mas é "O desejo é inteligente e imaginativo, mas é

impaciente. Também isso faz parte da sua impaciente. Também isso faz parte da sua natureza. Ele quer tudo e imediatamente. natureza. Ele quer tudo e imediatamente. Deixado a si mesmo, o resultado é, na maioria Deixado a si mesmo, o resultado é, na maioria das vezes, catastrófico. Torna-se irreflectido, das vezes, catastrófico. Torna-se irreflectido, cego em relação aos outros e à sua própria cego em relação aos outros e à sua própria verdade. O desejo pode pois forjar ilusões. São verdade. O desejo pode pois forjar ilusões. São escórias normais. É por isso que as pessoas escórias normais. É por isso que as pessoas levam em si mesmos os elementos da sua levam em si mesmos os elementos da sua própria servidão. Por outras palavras, no estado própria servidão. Por outras palavras, no estado bruto, a consciência humana lança-se cegamente bruto, a consciência humana lança-se cegamente em comportamentos que, a pouco e pouco, se em comportamentos que, a pouco e pouco, se tornam contraditórios com os dos outros. Assim tornam contraditórios com os dos outros. Assim se compreende que a humanidade crie a sua se compreende que a humanidade crie a sua própria infelicidade. Ela envolve-se em conflitos própria infelicidade. Ela envolve-se em conflitos que poderia evitar se reflectisse sobre a que poderia evitar se reflectisse sobre a significação do que ela deseja verdadeiramente. significação do que ela deseja verdadeiramente. Não se trata, por conseguinte, de deixar ir o Não se trata, por conseguinte, de deixar ir o desejo ao sabor da sua espontaneidade. Desejar desejo ao sabor da sua espontaneidade. Desejar é algo que se aprende.” é algo que se aprende.”

Page 10: ApresentaçAo De Filosofia  Joao(1)

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