apostila-protecao-sel354-2003
TRANSCRIPT
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
1/127
SEL 354
PROTEO DE SISTEMAS
ELETROENERGTICOS
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
2/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 1
SEL 354 Proteo em Sistemas Eletroenergticos
Prof. Denis Vinicius Coury
Filosofia de proteo dos sistemas eltricos
Princpios fundamentais dos principais tipos de relsconvencionais:
Rels de corrente, tenso e potncia
Rels diferenciais, de freqncia, de tempo e
auxiliares
Rels de sobrecorrente
Rels direcionais
Rels de distncia e com canal piloto
Transformadores de corrente e potencial
Redutores de medida e filtros
Rels Universais
Localizadores de faltas em linhas de transmisso
Novas tendncias e artigos cientficos
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
3/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 2
Bibliografia Recomendada
&PHADKE, A. G.; THORP, J. S. Computer relaying for
power systems, John Wiley & Sons Inc., ISBN 0 471
92063 0.
& Power system protection Digital protection andsignallig, Edited by Electricity Training Association
IEE, Vol. 4, ISBN 085296 838 8.
& JOHNS, A. T.; SALMAN S. K. Digital protection for power systems, Peter Peregrinus Ltd., ISBN 0 86341
195 9.
& Protective relays Application guide, GEC
Measurements.
& PHADKE, A. G.; HOROWITZ, S. H. Power systemrelaying, Research Studies Press Ltd, ISBN 0 863 801
854.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
4/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 3
& UNGRAD, H.; WINKLER, W.; WISZNIEWSKI, A. Protection techniques in electrical energy systems,
Marcel Dekker, Inc., ISBN 0 8247 9660 8.
& Protective relaying theory and applications, W. A.Elmore ABB Power T & D Company Inc., ISBN 0 8247
9152 5.
& CAMINHA, A. C. Introduo proteo dos sistemaseltricos, Editora Edgard Blcher Ltda., 1983.
& CLARK, HARRISON K. Proteo de sistemaseltricos de potncia, Universidade Federal de Santa
Maria, 1979.
& GERS, J.M. ; HOLMES, E.J. Protection of electricitydistribution networks, The Institution of Electrical
Engineers, London, UK, 1998.
& Peridicos cientficos que dizem respeito ao assunto.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
5/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 4
Proteo em Sistemas Eletroenergticos
Em oposio garantia de economia e qualidade do
servio, alm de vida til razovel das instalaes, as
concessionrias enfrentam perturbaes e anomalias de
funcionamento que afetam as redes eltricas e seus rgos
de controle.
I Consideraes gerais
SEP Proteo eficaz e confivel Atributos cada vez mais exigidos crescimento,
complexidade e interligamentos dos SEP
1.1 Pode-se prevenir os defeitos
Manuteno preventiva e operao adequada
Previso de isolamento adequado
Coordenao adequada de pra-raios
Proteo de elementos com cabos aterrados
Proteo contra a ao destruidora de animais,
terra, lixo, etc.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
6/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 5
1.2 Pode-se diminuir a ao do defeito:
Limitando as correntes c.c. (reatores)
Projetando elementos de circuito mais resistentescapazes de suportar os efeitos mecnicos e
trmicos das correntes de defeito
Isolando com presteza o elemento defeituoso Aumentando a estabilidade do sistema
Analisando o funcionamento adequado do sistema estatsticas do defeito.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
7/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 6
II Funo e importncia da proteo
Rels de proteo provocar, sem demora, odesligamento total do elemento defeituoso.
Estudo da proteoconsideraes: Eltricas caractersticas do sistema de potncia
Econmicas custo do equipamento principal versus
custo relativo do sistema de proteo
Fsicas facilidades de manuteno, distncia entre
os pontos de ao dos rels, etc.
III Causas dos defeitos
Ar c.c. por aves, roedores, galhos de rvores, etc.Rigidez dieltrica afetada por ionizao provocada por
frio ou fogo.
Isoladores de porcelana curto-circuitados ou rachados
Isolao de trafos e geradores afetados pela umidade
Descargas atmosfricas
Surtos de chaveamento
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
8/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 7
IV Efeitos indesejveis do c.c. (caso persista)
Reduo da margem de estabilidade
Danos aos equipamentos vizinhos falha
Exploses
Efeito cascata
V Quadro estatstico dos defeitos
Quadro I - Levantamento estatstico ocorrido na CentralElectricity Generating Board Inglaterra
Maior ocorrncia de defeitos: Linhas de transmisso
Quadro II Levantamento dos tipos de faltas sobrelinhas de transmisso fornecido pela Boneville Power
Association (BPA) e Swedish State Power Boord (1951
1975)
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
9/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 8
Quadro I Ocorrncias de faltas sobre os componentes
EQUIPAMENTO DEFEITO (%)
Linhas areas 31,3
Proteo 18,7
Transformadores 13,0
Cabos 12,0
Seccionadores 11,7Geradores 8,0
Diversos 2,1
TCs e TPs 1,8
Equipamento de controle 1,4
Quadro II Incidncia dos tipos de defeitos sobre linhas de
transmisso
Tipo dos BPA SSPB
defeitos 500KV 400 KV 200 KV
Fase - Terra 93% 70% 56%
Fase - Fase 4% 23% 27%
Fase Fase - Terra 2%
Trifsico 1%7% 17%
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
10/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 9
VI Classificao dos rels
Tipo construtivo: eletrodinmico, disco de induo,elemento trmico, fotoeltrico, digital, etc.
Natureza do parmetro ao qual o rel responde:corrente, tenso, potncia, freqncia, presso,
temperatura, etc.
Grandezas fsicas de atuao: eltricas, mecnicas,trmicas, ticas, etc.
Mtodo de conexo do elemento sensitivo: direto nocircuito primrio, atravs de TPs e TCs.
Grau de importncia: principal ou intermedirio Tipo de contatos: NA ou NF
Tempo de atuao: instantneo ou temporizado
Tipo de fonte para atuao do elemento de controle:CA ou CC
Aplicao: geradores, transformadores, linhas detransmisso, etc.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
11/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 10
VI Caractersticas funcionais da proteo por
rels
Sensibilidade: capacidade de a proteo responder sanormalidades nas condies de operao e aos c.c.
para os quais foi projetada.
K fator de sensibilidade
Ipp valor mnimo da corrente de acionamento do rel
Valor usual: 1,5 a 2
Seletividade:
isolar completamente o componente defeituoso;
desligar a menor poro do SEP e
reconhecer condies onde a imediata operao
requerida daqueles onde nenhuma ou um retardo na
operao exigido.
pp
cc
IIK min=
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
12/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 11
Velocidade de atuao: minimiza o vulto dos defeitos erisco de instabilidade
Confiabilidade: a probalidade de um componente, umequipamento ou um sistema satisfazer uma funo
prevista, sob dadas circunstncias.
VIII O rel elementar
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
13/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 12
Contato mvel fechar o circuito operativo quando:
Fe > Fm
Se I > Iao circuito deve ser interrompido, onde Ia a corrente de atuao, de pick-up, de acionamento ou
operao do rel.
Pelos princpios de converso eletromecnica temos:
Fe fora eletromagnticaK leva em considerao a taxa de variao da
permencia do entreferro, nmero de espiras e
ajusta as unidades convenientemente.
Fora da mola:
H, pois, no rel:Elemento sensorElemento comparador
Elemento de controle
2KIFe @
Kxm =
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
14/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 13
t1 t2 t3 t4
Ii
IdIa
t1 I comea a crescert2 I atinge o valor da corrente de acionamento Iat3 - t2 o disjuntor atua abrindo o circuitot3 a corrente comea a decrescert4 Fe < Fm o rel abre o seu circuito
magntico
Relao de recomposio:
( Kd varia na prtica entre 0,7 0,95)
Fr Fora residual
add
IK=
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
15/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 14
( ) 0>-= mer
Feo fora eletromagntica de atuao: e + FmoFmo esforo inicial da molae compensao de atrito do eixo, etc.
IX Qualidades requeridas de um rel
ser to simples e robustos o quanto possvel
ser to rpidos o quanto possvel
ter alta sensibilidade e poder de discriminao
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
16/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 15
realizar contatos firmes
manter a sua regulagem
ter baixo custo
A ttulo de comparao so dados valores tirados de
uma proposta de fabricante, em valores relativos:
rel de sobrecorrente, instantneo, monofsico 1,0 pu
rel de sobrecorrente, temporizado, trifsico 3,5 pu
rel de sobrecorrente, temporizado, direcional 6,5 pu
rel com fio piloto 12,0 pu
rel de distncia, de alta velocidade 56,0 pu
rel digital, incluindo software 56,0 pu
X Critrios de existncia de falta
Defeito ou falta acidental afastamento dascondies normais de operao
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
17/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 16
Um curto-circuito traduz-se por:
altas correntes e quedas de tenso
variao da impedncia aparente
aparecimento de seqncia negativa e seqnciazero de tenso e/ou corrente
diferenas de fase e/ou amplitude entre a correntede entrada (Ie) e sada (Is) em um elemento
\se Id = (Ie Is) possuir valor elevado
h defeito
baseado nessas condies
que, na prtica, sero indicados os rels
aplicveis a cada caso.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
18/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 17
XI Atributos dos sistemas de proteo
1 2 3
T R T R
D12 D21P
D23
O sistema pode ser subdividido em:1- Disjuntores (D)
2- Transdutores (T)
3- Rels (R) e baterias
Processo
Deciso tomada pelos relsabertura dos disjuntoresdesconexo da L. T. do restante do sistema e
eliminao da falta.
Todo o processo30 a 100 ms.Rel D23 tambm detecta a falha no ponto P, porm deve ser
seletivo de modo a no operar.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
19/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 18
XII Zonas de proteo
~
Zona 1Zona 2
Zona 3
Zona 4
Zona 5
Zona 6
Cada zona contm um ou mais elementos do sistemaZona 1 proteo do gerador e transformador
Zona 2 proteo do barramento de AT
Zona 3 proteo da LT
Zona 4 proteo do barramento de BT
Zona 5 proteo do transformador
Zona 6 proteo do barramento de distribuio
Cada disjuntor est includo em duas zonas de proteovizinhas
Os disjuntores ajudam a definir os
contornos da zona de proteo.
Aspecto importante: as zonas vizinhas se sobrepem.Esta sobreposio garante que
nenhuma parte do sistema fique sem proteo.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
20/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 19
Problema: se ocorrer falha dentro da zona desobreposio maior poro ser isolada.
\Regio de sobreposio feita a menor possvel.
Exemplo:
a) Consideremos o sistema de potncia mostrado na
figura abaixo com fontes geradoras alm das barras
1, 3 e 4. Quais so as zonas de proteo nas quais
este sistema poderia ser dividido? Que disjuntores
operariam para falhas em P1 e em P2?
b) Se forem adicionados trs disjuntores no ponto 2,
como seriam modificadas as zonas de proteo?
A
B
C
P11
2
4
3P2
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
21/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 20
XIII Proteo de retaguarda
Encarrega-se da proteo no caso da proteo primriafalhar.
1
TR
2
A B
P
5
F G
3
D C4
E H
Para uma falta em P, a proteo primria (principal)deve abrir os disjuntores F e G.
Um mtodo de proteo de retaguardaduplicar aproteo primria completamente.
Outra opo:
Funo de proteo de retaguarda remota
Se F no atuar transferir a responsabilidade a A, D e H(elimina uma poro maior do sistema)
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
22/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 21
Outra condio:
O sistema de retaguarda deve dar ao sistema primrio
tempo suficiente para atuar normalmente
Retardo de tempo de coordenao: necessrio para
coordenar a operao dos sistemas
primrio e de retaguarda
Outra opo:Sistema local de proteo de retaguarda: B, C e E(barra 1). Tambm chamado de sistema de
proteo de falha de disjuntor.
Problema: subsistemas comuns a ambos. Deve ento ser considerada alguma forma de
proteo de retaguarda remota para um bom
dimensionamento do sistema de proteo.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
23/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 22
XIV Rels de corrente, tenso e potncia
14.1 Rels de induo eletromagntica
Usam o princpio de um motor de induo.
Operam em C. A.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
24/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 23
Posio do contato mvel = temporizador
O entreferro uma frao de polegada
Se a corrente na bobina de operao for senoidal:
F = fluxo mximo produzido
q = defasagem provocada pelo anel
w = freqncia angular da corrente aplicada
Devido indutncia desprezvel no rotor:
if1, if2 em fase com ef1, ef2 (e = df/dt)
wtsen11 f=F( )qf +=F wtsen22
wtwdt
d
i cos11
1 f
f
f@@
( )qff
f +@@ wtwdt
di cos2
22
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
25/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 24
Fora lquida:
Substituindo:
Simplificando:
A fora sob o disco constante (embora asgrandezas de entrada sejam senoidais) e
proporcional ao seno do ngulo entre os dois
fluxos.
Rel livre de vibraes
211212 ffff ii -@-=
( ) ( )[ ]qqff +-+ wtwtwtwtwF cossencossen21
qff sen21K
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
26/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 25
14.2 Rels de induo de duas grandezas de
entrada
Substitui-se o anel de defasagem por duas grandezasatuantes.
1. As duas grandezas de atuao so correntes:
2. As duas grandezas de atuao so tenses:
3. Uma a tenso e a outra a corrente
Estrutura magntica simtrica: f proporcional a I.
Defasagem entre os fluxos = defasagem entre asgrandezas atuantes.
2211 sen KIIKT -= q
2211 sen KVVKT -= q
2111 sen KVT -= q
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
27/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 26
Consideremos (quadratura entre as grandezas):
Para o rel atuar em conjugado mximo para qualquerq:
I2
I1
I1
Ref.
Posio de I2 p/ Cmx
+C
-C
q
f
t
I2
I1
I1
Filtro defasador
O processo mais simples de alterar o ngulo de mximo
torque inerente, num rel de duas grandezas, inserir entre
qualquer das grandezas atuantes e sua bobina de operao
um filtro defasador.
0901sen == qqmxF
qsen21KI=
( )fq+= sen21T
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
28/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 27
f - deslocamento de fase introduzido
t- definidor do conjugado mximo (catlogo do fabricante)
Tmx cos(q - t) = 1 q = t
Tnulo cos(q - t) = 0 q = t 900
Finalmente:
Surge o conceito de direcionalidade(C+ I2 variando desde 0
o a 180o)
t denominado ngulo de conjugado mximo do
rel.
( )
43421
t
fq
fq
fq
-=
=+
=+
0
0
90
90
1senmxT
( )tq -= cos21KT
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
29/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 28
14.3 Equao universal dos rels
K1, K2, K3 e K4podem ser igualados a zero.
14.4 Rels de sobrecorrente (ajuste)
Rels no direcionais que respondem a amplitude de
suas correntes. Sendo Ipa corrente do enrolamento
secundrio do TC previamente definida e Ifa correntede falta.
Descrio funcional:
Bloqueio
Disparo
T1 T2
I
If
If>Ip disparo
If
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
30/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 29
H nomalmente dois tipos de ajuste:a) ajuste de corrente ajuste de tapes
Pelo posicionamento do entreferro, tensionamento
da mola de restrio, pesos, tapes de derivao da
bobina, etc.
b) ajuste de tempo ajuste do dispositivo de tempo
DT por meio de dispositivos de temporizaodiversos.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
31/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 30
Embora esses ajustes possam ser feitos de forma
independente, a interdependncia mostrada nascurvas tempo-corrente, fornecidas no catlogo do
fabricante.
Ip - Este ajuste feito atravs de tapes do
enrolamento de atuao.If>Ip - Funo potencial inversa da amplitude da
corrente.
Ajuste de tempo caracterstica no tempo pode serdeslocada:
- produz a mais rpida atuao no tempo10 - produz a mais lenta atuao no tempo
Proteo de Sobrecorrente
Correntes elevadas em SEP causadas por faltas
Tipos mais comuns de proteoo Chaves termomagnticas
Arranjos mais simples
Baixa tenso
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
32/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 31
o Fusveis
Proteo de LTs BT e transformadores distrib.o Rels sobrecorrente
Dispositivo mais comum para se lidar com
correntes excessivas
Devem operar em situaes de sobrecorrente
e sobrecarga
Tipos de rels de sobrecorrenteo a) Corrente definida
o b) Tempo definido
o c) Tempo inverso
Rels de corrente definidao Opera instantaneamente quando corrente atinge
valor predeterminado
o Ajuste: na S/E mais distante da fonte o rel opera
com valor baixo de corrente e vice-versa
t
I
t
I
t
I
t1
a) b) c)
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
33/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 32
o O rel com ajuste mais baixo opera primeiro e
desconecta a carga no ponto mais prximo faltao Possui baixa seletividade em altos valores de
corrente c.c.
o Dificuldade em distinguir corrente de falta entre 2
pontos quando a impedncia entre eles pequena
se comparada da fonte
o No so usados como nica proteo de
sobrecorrente, mas sim como unidade instantnea
onde outros tipos de proteo esto em uso
Rels de tempo definido
o Ajuste variado trata com diferentes nveis de
corrente, usando diferentes tempos de operao
o Ajuste: disjuntor mais prximo falta acionado no
tempo mais curto
o Disjuntores restantes so acionados
sucessivamente, com atrasos maiores, em direo
fonte
o Tempo de discriminao: diferena entre os
tempos de acionamento para a mesma corrente
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
34/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 33
o Desvantagem: faltas prximas fonte (correntes
maiores) so isoladas em tempo relativamentelongo
o Ajuste de atraso de tempo independente do valor
de sobrecorrente requerido para operao do rel
o Muito usados quando impedncia da fonte
grande se comparada quela do elemento a ser
protegido (nveis de falta no rel so similares aos
nveis no elemento protegido)
Rels de tempo inversoo Operam em tempo inversamente proporcional
corrente de falta
o Vantagem: tempos de acionamento menores
podem ser obtidos mesmo com correntes altas,
sem risco de perda de seletividade
o Geralmente classificados conforme sua curva
caracterstica (indica a velocidade de operao):
Inversa
Muito inversa
Extremamente inversa
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
35/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 34
Ajuste dos rels de sobrecorrenteo Possuem geralmente um elemento instantneo e
um elemento de tempo na mesma unidade
o Ajuste envolve seleo de parmetros que definem
a caracterstica tempo-corrente requerida
o Ajuste das unidades instantneas
Mais eficaz quando as impedncias doselementos protegidos so maiores que a da
fonte
Vantagens
Reduzem o tempo de operao para
faltas severas no sistema
Evitam perda de seletividade quando h
rels com caractersticas diferentes
(ajusta-se a unid. instant. para operar
antes de cortar a curva caracterstica)
t
I
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
36/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 35
Critrio de ajuste: depende do elemento
a ser protegido:
1) Linhas entre subestaes:
- Considerar no mn. 125% da corrente simtrica para
nvel de falta mx. na prxima S/E2) Linhas de distribuio:
- Considerar 50% da corrente mx. de c.c. no ponto do
rel ou
- Considerar entre 6 e 10 vezes a mx. taxa do circuito
3) Transformadores:
- Unid. instant. no primrio do trafo deve ser ajustada
entre 125 e 150% da corrente c.c. no barramento de BT,
referida ao lado AT
- Valor elevado a fim de evitar perda de coordenao
com as altas correntes inrush
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
37/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 36
Cobertura das unidades instantneas protegendolinhas entre subestaes
end
pickup
iI
Ik = e
element
source
SZ
Zk =
ABS
pickupXZZ
VI
+
=
Onde:
V = tenso no ponto do rel
ZS = impedncia da fonte
ZAB = impedncia do elemento a ser protegidoX = percentagem da linha protegida
ABS
endZZ
VI
+
= eABS
ABS
iXZZ
ZZk
+
+
= iAB
iSABS
kZ
kZZZX
-+
=
~
ZS
ZAB
50
A B
x
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
38/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 37
Mas AB
S
S
Z
Zk =
( )
i
iS
k
kkX
11 +-=
(*)
Exemplo 1:
Se ki = 1,25 e kS = 1
Ento X=0,6 ou seja, a proteo cobre 60% da linha.
Exemplo 2:
O efeito da reduo da impedncia da fonte ZS na cobertura
da proteo instantnea pode ser notada, usando-se um
valor de ki = 1,25 na equao (*):
Zs (W) ZAB (W) IA (A) IB (A) % coberta
10 10 100 50 60
2 10 500 83 76
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
39/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 38
Ajuste das unidades de tempo nos rels desobrecorrente
o Tempo de operao pode ser atrasado para
garantir que, na presena de uma falta, o rel no
atuar antes de outra proteo mais prxima falta
o Diferena de tempo de operao para os mesmos
nveis de falta margem de discriminao
o Ajuste dos parmetros:
DIAL: representa o atraso de tempo queocorre antes do rel operar
DIAL tempo de trip
t
I
B
A
Margem deDiscriminao
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
40/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 39
TAP: define a corrente depickup do rel
Precisa permitir margem de sobrecargasobre a corrente nominal:
TAP (1,5 Inom) / RTC
valor pode variar dependendo da
aplicao (distribuio, rels de falta p/terra, linhas AT, etc).
Os procedimentos podem ser definidos pela seguinte
expresso (alternativa ao uso das curvas em papel):
1
.
-
=
a
b
SI
I
kt
t = tempo de operao do rel (s)
k = DIAL ou ajuste multiplicador de tempoI = corrente de falta (A)
Is = TAP ou corrente depickup selecionada
a , b = determinam a inclinao da caracterstica do rel
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
41/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 40
Para rels de sobrecorrente padro:
Tipo de rel a bInverso 0,02 0,14
Muito inverso 1,00 13,50
Extremamente inverso 2,00 80,00
Dada a caracterstica do rel calcula-se a resposta no
tempo para dado DIAL k, TAP e outros valores da equao.
Coordenao com fusveis
o Fusvel opera linha permanece aberta
o Necessrio prevenir operao do fusvel
o Dilema: seletividade X continuidade do sistema
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
42/127
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
43/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 42
A armadura mvel pivoteia em torno do eixo de modo a
bascular a ampola de mercrio, estabelecendo assim ocontato entre os terminais.
14.6 Rel de balano de correntes
Tipo muito usual, tanto para fins de sobrecorrente, como
de unidade direcional.
Equao de conjugado, supondo I1 e I2 em fase:
3222
211 KIKIKT --=
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
44/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 43
Rel no limiar da operao (T = 0):
Se desprezarmos o efeito da mola K3 :
Voltando a equao do rel no limiar da operao (T =0)
e supondo I2 = 0:
(limiar da operao)
1212
3
2
12 I
IK
K
K
KI -=
21
21 I
K
KI =
1
31
K
KI =
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
45/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 44
1
21
k
ktg-
I2
I1
T+
1
3
k
k
T-
O efeito da mola significativo somente nos baixosnveis de corrente.
14.7 Rels direcionais
Rel de duas grandezas: tenso e corrente
Capaz de distinguir entre o fluxo de corrente em umadireo ou outra
Devido a natureza indutiva da bobina corrente Iv
atrasada em relao tenso ( ngulo a).
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
46/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 45
I
Bobina de corrente Bobina de tenso
Iv
V
I
V
q
a
t
IV
q aumenta movendo I no sentido anti-horrio
T aumenta Tmxt=q q diminui movendo I no sentido horrio
T diminui TminI coincide com Iv A caracterstica real de funcionamento de um rel de
duas grandezas:
I
V
q
t
Imnimo
Conj. positivo
Conj. negativo
)cos( tq -=KVIT
90o
IV
a
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
47/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 46
A linha divisria entre os conjugados negativo e positivo
est deslocada da origem indicando a mnima correntenecessria para atuar o rel no ngulo de mximo torque.
14.7.1 Rels direcionais de potncia
Respondem a certa direo do fluxo de corrente sob
condies aproximadamente equilibradas.
t = 0, Iv 90o em atraso com relao a V
Bobina de tensoBobina de corrente
I
V
C+C-
Iv
Imnimo
qcosVI=
Se alterart
para 0:
Torque positivo I a 90o em relao a V.
Torque negativo I entre 90o e 270.
Respondem ao fluxo de potncia normal conj. mx.
quando fp unitrio percorre o circuito.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
48/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 47
Tm usualmente caractersticas temporizadas paraimpedir sua operao durante as momentneas
reverses de energia.
14.7.2 Rels direcionais para proteo contra C. C.
Curtos-circuitos envolvem correntes atrasadas com
relao ao fp unitrio rel deve desenvolver
conjugado mximo para tais condies
Algumas conexes mais usuais (com fp=1):
Ia Ia Iaa a a
c c cb b b90o 60o30oVbc
VacVbc + Vac
Alimentao de rel direcional de curto-circuito: relaode fase para fp = 1
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
49/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 48
Exemplo: conexo 90o, ngulo de atraso de 45.
a
b
c
Ia
Vbc
Ia
Vbc
Cmx
C+
C-
Obs.: Estes tipos de rels so geralmente usados para
suplementar outros tipos de rels (sobrecorrente,
distncia) que iro decidir se se trata de um curto-
circuito de fato.
No so temporizados nem ajustveis, mas operam
sob baixos valores de corrente e tm boa sensibilidade.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
50/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 49
XV Rels diferenciais, de freqncia,
de tempo e auxiliares
15.1 Rels diferenciais
Opera quando o vetor da diferena de duas ou mais
grandezas eltricas excede uma quantidade pr-estabelecida.
2 tipos: - diferenciais amperimtricos- diferenciais porcentagem (percentual)
15.1.1 Rel diferencial amperimtricoRel de sobrecorrente instantneo conectado
diferencialmente, cuja zona de proteo limitada pelos
TCs.
Erros sistemticos neste tipo de proteo:
casamento imperfeito dos TCs;
componente contnua da corrente de c.c.;
erro prprio dos TCs;
corrente de magnetizao de transformadores
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
51/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 50
Elementoprotegido
Bobina deoperao
I1 I2
If
I1 I2
Elemento protegido:
trecho de circuito de transmisso
enrolamento de um gerador ou motor
seo de barramento
transformador:- diferena de fase deve ser compensada
- corrente de magnetizao inicial
Sentido das correntes:
Defeito interno Defeito externo
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
52/127
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
53/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 52
Bobina deoperao
I1 I2
I1
I2Bobina dereteno
I1
K3N1N2
I2
I1
Elementoprotegido
Corrente efetiva na bobina de reteno: (I1+I2)/2
Corrente na bobina de operao: (I1-I2)
Para uma falta externa: (ou sob corrente de carganormal)
I1 = I2 Reteno: (I1 + I1)/2 = I1
Operao: I1 I1 = 0
\plena reteno
Para uma falta interna: I2 torna-se negativoReteno: (I1 I2)/2 a reteno ser
enfraquecida
Operao: I1 + I2 operao fortalecida
\rel ativado
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
54/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 53
Se I2 = 0
Reteno: I1/2Operao: I1
\o torque de operao ser o dobro
do torque de reteno
Para o referido rel podemos escrever a equao
universal dos rels:
( ) 32
212
2211 2
kII
KIIKC -
+--=
Fazendo-se K3 = 0, no limiar da operao (C = 0),temos:
1
22121 2 K
KIIII
+=-
(equao de uma reta na forma y = ax)
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
55/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 54
Voltando a equao universal dos rels semdesprezar a fora da mola (C = 0):
( ) 32
212
2211 2
kII
kIIk +
+=-
( ) 12 3
2
2112
221 k
kII
k
kII +
+
=-
Se
1
32121 02 k
kII
II
=-
+
mostrando o efeito da mola apenas para baixas correntes.
1
21
k
ktg-
(I1 + I2)/2
I1 I2
+C
1
3
k
k
-C
a
OPERA
NO OPERA
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
56/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 55
Ajustes:
a) valor inicial:
13
kk
Compensa o efeito da mola, atritos, etc.
b) declividade:
-
1
21
k
ktg
Na prtica, da ordem de 5-20% para geradores e de
10-40% para transformadores
Qual o rel mais sensvel:Amperimtrico ou percentual
Exemplo:
F
If
10 A
50 A40 A
1000/51000/5
(TC com erro)
I1 I2
Elementoprotegido
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
57/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 56
Corrente de falta: 10000 A TC introduz um erro de 20%
Rel amperimtrico: para evitar a operao para uma
falta externa sensibilidade mnima 10 A.
Rel percentual: Operao: 10 AReteno: (40+50)/2= 45 A.
Considerando a curva caracterstica do rel(declividade de 25%):
I1 I2
(operao)Ponto para uma faltaexterna de 10000 A,
20% de erro em um dos TCs
(I1 + I2)/2
+C
-C
20 40
10
2
8
6
4
10 30
25%
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
58/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 57
15.2 Rels de freqncia
Quedas de freqncia no podem ser toleradas Rejeio de carga feita em degraus sucessivos,
permitindo a recuperao da frequncia nominal do
sistema
Para uma freqncia menor que a nominal, a correnteISF preponderante em relao ICF , defasando IEF de
um ngulo menor que 90 graus em relao ISF e vice-
versa.
C
ISR
V
IE = IS+ICindutor fixo
quadro mvel
IC
indutor varivel
f
F
circuito oscilanteparalelo
Indutor varivel permite ajustar convenientemente o
circuito oscilante, tal que o quadro mvel tenha conjugado
nulo quando IS e IE so defasadas de 90 graus.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
59/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 58
V
IEf ISf
ISN
ISF
IEN
IEF
ICF ICN ICf
f xL xc IL IC f xL xc IL IC
( )SS IIIIC ,cos=
Conjugado na freqncia de regulagem N (60 Hz):
= 90cosENSN
IC
F < N a bobina se deslocar num dado sentido(ngulo menor que 90o)
F > N a bobina se deslocar no sentido contrrio(ngulo maior que 90o)
15.3 Rels de tempo, auxiliares ou intermedirios
Rels de tempo Funo: definir a ao de outros rels
Valor de retardo regulvel
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
60/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 59
Disponveis em corrente alternada ou contnua
Ampla temporizao: At 20s em rels de corrente contnua
De 25 a 90s para mecanismos tipo relojoaria
> 90s para motores com engrenagens
Rel de tempo com circuito RC
Fechamento do contato de comando: alimenta o
rel e carrega o capacitor
Abertura do contato de comando: capacitor
descarrega sobre a bobina do rel, retardando o
retorno posio de repouso
Resistncia R: regula a temporizao e evita
descarga oscilante do capacitor
R
C
Contato de comando
Contatosdo rel
MolaBobina dorel
+
_
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
61/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 60
Rels auxiliares ou intermedirios Repetidores: destinados principalmente
multiplicao do n de contatos do rel principal
Contatores: para manobrar um ou mais contatos de
grande poder de corte ou fechamento
So essencialmente instantneos, robustos, do tipo
corrente ou tenso, com contatos normalmenteabertos e/ou fechados
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
62/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 61
XVI Rels de distncia
16.1 Introduo
Estes rels geralmente usam estruturas de altavelocidade e temporizadores.
Recebe este nome porque mede a distncia(impedncia) entre o local do rel e o ponto de falta.
Torque positivo nveis de impedncia abaixo
de um valor especfico.
Na prtica de aplicao desses rels, alguns erros demedida, quedas de tenso outras que a dos condutores,
alm da impedncia Z considerada, podem provocar a
imperfeita correspondncia do que foi exposto.
16.2 Causas pertubadoras na medio
Rudo presente nas ondas.
Insuficincia ou inexistncia de transposio doscondutores na L. T. (5 a 10% de erro esperado).
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
63/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 62
Variao da impedncia ao longo das linhas em paralelo(no homogeneidade do solo).
Erros nos redutores de medida de corrente e tenso emconseqncia da saturao dos ncleos sob os grandes
valores das correntes de defeito (erro de 3% ou
superior).
Erros originados pelas variaes de temperaturaambiente.
A prpria construo do rel.
Algumas compensaes so propostas
para que possa atuar de forma confivel.
16.3 Diagrama R-X
Ser usado para mostrar as caractersticas defuncionamento dos rels de distncia.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
64/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 63
~ F
A B
R
ZF
Zl
P
Q
Diagrama RX (segundo a figura anterior):
Zl
ZFPQ
R
QP
X
QP
QP
Para curto-circuito:VF e IF medidas do relqF ngulo entre V e I
FFFF
F
F jXRZI
V+== q
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
65/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 64
A impedncia de carga pode cair em qualquer dos4 quadrantes (depende de P e Q).
Rels a distncia: podem distinguir entre umlocal de falta e outro (independente do mdulo
da corrente).
O diagrama R-X pode ser construdo com ohmsprimrios ou secundrios (sem ou com uso de TPs
e TCs).
16.4 Rel de impedncia ou ohm
Por definio, um rel de sobrecorrente com restriopor tenso:
K3 V I
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
66/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 65
Equao de conjugado:
32
22
1 kVkIkC --=
Para passar de uma regio de conjugado negativo (no-
operao) para uma regio de conjugado positivo do rel
(operao) passa-se obrigatoriamente por C=0 (chamado
limiar de operao).
Para C = 0 vem:
32
12
2 kIkVk -=
( ) 223
2
12
22
2Ik
k
k
k
I
VIk -=
22
3
2
1
Ik
k
k
kZ
I
V-== (*)
Desprezando o efeito da mola (k3 = 0), vem:
2
1
k
kZ= = constante
Equao do crculo com centro na origem,
representado em um plano Z = R+jX.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
67/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 66
Se k3=0, a equao (*) torna-se
2
1
k
kZ
I
V==
que da forma
1
21k
k
VVZZ
V
I===
ou tambm y = ax
representando uma linha reta no plano I-V
1
21
k
ktg-
V
I
1
3
k
k
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
68/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 67
A caracterstica no plano R-X (desprezando K3):
R
X
Z
q
Regio de
operaoLimiar daoperao
- O rel ajustado para um curto valor de Z
(pode ser alterado mudando-se K1 e K2);
- Opera sempre que enxergar um valor
menor ou igual ao ajustado;
- O rel ento insensvel ao ngulo q entre
V e I no inerentemente direcional.
Porm, as caractersticas do rel de impedncia edirecional podem ser combinadas para se obter um
rel direcional:
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
69/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 68
R
X
R
X
C-
C+
+ figura =anterior
no disparadispara
UnidadedirecionalUnidade de
impedncia
no dispara
Mx.torque
( ) 21 cos kVIKT --= tq
Os contatos da unidade direcional estaro em sriecom os contatos de disparo do rel de impednciaou impediro a atuao deste por algum meio, tal
como abrir o circuito da bobina de tenso do rel
de impedncia.
Ainda complementando um rel de impednciapara funcionar como rel de retaguarda:
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
70/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 69
R
X
t1
t
t2
t3
Z1 Z2 Z3
+ torque
- torque
- R
- X
t1
t2
t3
t
l1 l2 linhaUnidadedirecional
AdmitamosZ1 = 80% do comprimento; T1 = 0
Z2 = 120% do comprimento; T2 = 0,5s
Z3 = 200% do comprimento; T3 = 1,0s
Se a falta ocorre em:
Z1 as trs zonas sentem > tempo de abertura t1
Z2 Z2 e Z3 sentem > tempo de abertura t2 ( tempo de abertura t3
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
71/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 70
16.5 Rel de reatncia
por definio, um rel de sobrecorrente com restriodirecional.
( ) 322
1 cos kVIkIkC ---= tq
Considerando t = 90o, temos:
322
1 sen kVIkIkC --= q
Na eminncia de operao (C = 0), e desprezando oefeito da mola (k3 = 0):
qsen22
1 VIkIk = 2
2Ik
XZI
V
k
k=== qq sensen
2
1ou
.2
1 cte
k
kX ==
No plano R-X representa uma reta paralela ao eixo R.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
72/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 71
X
R
-C
+C
Rarco
qt
ZZ
k1/k2No atua
Atua
Tem restries por ser de caracterstica aberta. Independncia quanto ao valor de resistncia de arco.
X < k1/k2 torque positivo
X > k1/k2 torque negativo
Pode distinguir distncia baseando-se apenas na
componente reativa da impedncia.
Vantagem: o rel insensvel variao de resistnciano circuito. Atuaria para um defeito mesmo que a
resistncia do arco fosse grande.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
73/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 72
Desvantagem: No direcional. Atua para qualquercarga com reatncia menor que o ajustado. Por isso
este rel acoplado a um rel de admitncia.
Rel de impedncia angular
No geralmente usado como rel de distncia, mas
constitui parte importante de muitos esquemas que
utilizam rels de distncia, como os rels de disparo por
falta de sincronismo e diversos outros.
( ) 322
1 cos kVIkIkC ---= tq
Similar ao rel de reatncia, mas com t 90 na
condio de mximo torque.
R
X
C-
C+
t = + 45
R
X
C-
C+
t = - 45
t
t
Para t = 0 rel de resistncia (reta paralela ao eixo X)
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
74/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 73
16.6 Rel MHO ou de admitncia
basicamente um rel direcional com reteno portenso, cuja equao de conjugado :
( ) 32
21 cos kVkVIkC ---= tq
C = 0:
( ) 312
2 cos kVIkVk --= tq
( K2VI)
( )
VIk
k
k
kZ
I
V 1cos
2
3
2
1--== tq
k3 = 0
( )tq -== cos2
1
k
kZ
I
V
( )tq -= cos21
kkZ
A equao representa um crculo passando pela origem,
com dimetrok1/k2
e inclinao de t.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
75/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 74
t condio de fabricao do rel.
R
X
t
dispara
k1/k2 no dispara
C+ Z cai dentroC- Z cai fora
Z
Z
Tamanho do crculo aproximadamente independentedo valor da tenso e corrente aplicados ao rel.
O rel desenvolve torque positivo (desligamento)
quando Z cai dentro da caracterstica e torque negativo
quando Z fica fora da mesma, ondeo
I
VZ 0=
Instalando dois ou trs rels mho, podemos garantirproteo instantnea para a seo de linha adjacente
bem como proteo de retaguarda retardada para as
linhas adjacentes.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
76/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 75
Vantagens com relao ao rel de impedncia: Direcionalidade inerente
Melhor acomodao de uma possvel resistncia de
arco do que no rel de impedncia. Constata-se que
para proteger um mesmo trecho de linha sob dada
resistncia de arco, o rel abrange menor rea no
plano R-X. Isto vantajoso quanto menorsensibilidade s possveis oscilaes do sistema.
Rel mho de trs zonas:
R
X
Z1
Z2
Z3
A zona Z1 instantnea. Z2 e Z3 so temporizados.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
77/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 76
16.7 Rel de impedncia modificado
Caracterstica deslocada no plano R-X atravs deartifcio de polarizao.
Conjugado:
( ) 32
22
1 kCIVkIkC ---=
Artifcio de compoundagem: faz com que o rel de
impedncia tenha sua caracterstica deslocada no plano
R-X, de modo a oferecer resultados semelhantes aos do
rel mho no que diz respeito acomodao de certa
resistncia de arco voltaico. Isso feito polarizando-se abobina de tenso com uma componente CI proporcional
corrente aplicada no rel.
Para C = 0 e k3 = 0, desenvolve-se a expresso
vetorial:
0222
1 =-- CIVkIk
0cos2 22222
1 =+-- ICCVIVkIk q
2I
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
78/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 77
0cos2
2
22
22
2
21 =
+-- I
IC
I
CVI
I
Vkk q
0cos2 2221 =+-- CCZZkk q
E como 222 RZ += e RZ =qcos
02 22221 =+-+- CCRXRkk
0)( 2221 =+-- XCRkk
( )
2
2122
=+- k
kXCR
Equao de um crculo com centro
deslocado C da origem e com raio igual a 21
k
k
.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
79/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 78
X
R
X
C
Z Z
Rav
A tenso CI gerada forando uma corrente I por
uma impedncia C e somando este valor a V,ligando CI em srie.
O ngulo de fase e a magnitude de C determinama direo e a magnitude, respectivamente, do
movimento do centro do crculo.
Outros artifcios mostram que podemos colocara caracterstica em qualquer ponto R-X.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
80/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 79
XVII Rels estticos e semi-estticos
O desenvolvimento de transistores SCR com alto graude confiabilidade conduziu a construo de rels que
utilizam estes elementos.
Rels estticos so extremamente rpidos e nopossuem partes mveis.
Vantagens bsicas com relao a relseletromecnicos:
Alta velocidade de operao
Carga consideravelmente menor para
transformadores de instrumentos
Menor manuteno
17.1 Rels semi-estticos
Ao invs da estrutura eletromecnica pode-se usar duasestruturas retificadoras atuando sobre um sensvel relde bobina mvel.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
81/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 80
Se chamarmos a corrente de operao de Io e a corrente
de restrio de Ir (proporcional a uma tenso aplicada
sobre um resistor Z), e k3 sendo uma constante
semelhante ao de uma mola, vir:
32
2
2
01 kIkIkC r --=
Escolhendo-se convenientemente o tape noenrolamento intermedirio do TC pode-se obter trs
caractersticas diferentes:
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
82/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 81
a) Rel de impedncia (Z), se K4=0 e IK
U
3
b) Rel de condutncia (G), se K4=1 e IIKU
-
3
c) Rel de impedncia combinada (Zc), se K4=K4 e
IIKK
U- 4
3
O rel de condutncia fornece excelente cobertura para
faltas com arco voltaico, no entanto, limita o emprego alinhas com ngulo q de at 60 graus.
Uma soluo intermediria a caractersticadenominada ohm deslocado ou impedncia combinada
(Zc)
q
X
R
ZZc
G
K4K3 K3 2K3
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
83/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 82
Como resultado as pontes fazem a comparao dosdois membros da equao e, quando o conjugado
gerado por I for maior que o proporcionado pela
restrio (U/K3 K4 I), uma corrente de desequilbrio
percorrer o rel de bobina mvel e o disjuntor do trecho
de linha correspondente ser operado.
17.2 Rels estticos
Rel de sobrecorrente esttico
Consta basicamente de um certo nmero de mdulos em
circuitos independentes denominados:
Mdulo bsico ou conversor de entrada:
o Faz a adaptao das correntes vindas dos TCs
do circuito principal
o Em geral, transforma as correntes em tenses
atravs de um resistor Mdulo de ajuste da corrente:
o Constitudo por uma tenso de referncia
o Enquanto a corrente for inferior ao nvel ajustado
no h conduo. Se a corrente aumenta
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
84/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 83
ultrapassando a tenso de referncia, iniciada
a conduo
Mdulo de ajuste de tempo:
o Consta, por ex., de resistores variveis que
modificam o tempo de carga dos capacitores e
portanto a temporizao desejada
Mdulo de sinalizao e comando:
o No qual diversos sinais de alarme e disparo do
disjuntor podem ser obtidos, aps a passagem
por circuitos de amplificao convenientes
Mdulo de alimentao
Rel de distncia esttico
Consistem em circuitos transistorizados que
desempenham funes lgicas e de temporizao.
Um exemplo de funo de temporizao mostrado nafigura:
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
85/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 84
Funcionamento:
Se uma entrada de 6ms ou mais se apresenta ao rel
ocorrer uma sada. Alm disso, mesmo depois de
removido o sinal de entrada, o sinal de sada permanece
durante 9ms.
Se o sinal de entrada tem durao inferior 6ms,
nenhum sinal de sada ocorrer.
Todos os tipos de caracterstica (ohm, mho, reatncia,etc.) so obtidas medindo-se o ngulo de fase entre duas
tenses.
No interior do rel as correntes so transformadas em
tenses por meio de transactors (transformador com ncleo
de ar que produz uma tenso secundria proporcional
corrente primria).
6 9ENTRADA SADA
6ms
9ms
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
86/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 85
A impedncia prpria do transactor (ZT) estabelece o
alcance da caracterstica.A unidade mho executa as medidas considerando
primeiramente as tenses de entrada senoidais em baixo
nvel, tal que as formas de onda se assemelhem a ondas
quadradas.
Suas partes positiva e negativa so separadas e aplicadas
a diferentes blocos de funes E.
H duas outras caractersticas que pode m ser obtidas a
partir da unidade mho, simplesmente variando-se o ajuste de
picape ou de atuao dos temporizadores; so as
caractersticas denominadas na literatura de:
Lente;
Tomate.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
87/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 86
Transformadores de Corrente - TCs
Conectam rels e/ou aparelhos de medidas aosistema de potncia
Basicamente constitudos de um ncleo de ferro,enrolamento primrio (geralmente o prprio condutor
primrio do sistema) e enrolamento secundrio
Adaptam a grandeza a ser medida s faixas de
utilizao da aparelhagem correspondente
Problema: saturao resultante das componentes DC
e AC da corrente de defeito requerem maior cuidado
que os TPs
Primrio
Secundrio
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
88/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 87
Caracterizao de um TC (ABNT) Corrente e relao nominais
Classe de tenso de isolamento nominal
Freqncia nominal
Classe de exatido nominal
Carga nominal
Fator de sobrecorrente nominal Limites de corrente de curta durao para efeitos
trmico e dinmico
Corrente e relao nominais Corrente nominal secundria = 5A (norma)
Correntes nominais primrias = 5, 10, 15, 20, 25,30, 40, 50, 60, 75, 100, 125, 150, 200, 250, 300,
400, 500, 600, 800, 1000, 1200, 1500, 2000, 3000,
4000, 5000, 6000 e 8000 A
Classe de tenso de isolamento nominal
Definida pela tenso do circuito ao qual o TC serconectado (tenso mxima de servio)
Freqncia nominal 50 e/ou 60 Hz
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
89/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 88
Classe de exatido Erro mximo de transformao esperado,
respeitando-se a carga permitida
TCs de proteo devem retratar com fidelidade as
correntes de defeito sem sofrer os efeitos da
saturao
Erro de ngulo de fase: geralmente desprezado
Circuito equivalente:
Onde:
I1
= valor eficaz da corrente primria (A);
I1 = corrente primria referida ao secundrio;
K = N2/N1 = relao de espiras secundrias para
primrias;
Z1 = impedncia do enrolamento primrio;
Z1 = idem, referida ao secundrio;
I1
I1 = I1/K
Z1 = K2.Z1
IO
Z
Z2
I2
ZCE2 V
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
90/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 89
I0 = I0/K = corrente de excitao referida ao
secundrio;Zm = impedncia de magnetizao referida ao
secundrio;
E2 = tenso de excitao secundria (V);
Z2 = impedncia do enrolamento secundrio (W);
I2 = corrente secundria (A);Vt = tenso nos terminais do secundrio (V);
Zc = impedncia da carga (W).
Curva de magnetizao
Obtida experimentalmente pelo fabricante
Relaciona E2 e IO
Permite determinar a tenso secundria a
partir da qual o TC comea a saturar (PJ)
ES
IO
EPJ
IPJ
10% EPJ
50% IPJ
Corrente deexcitao secundria
Tenso
deexcitao
secundria
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
91/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 90
Ponto de Joelho (PJ) definido como aquele
em que, para se ter aumento de 10% em E2,precisa-se aumentar 50% em IO .
Classificao - ABNT
Baseada na mxima tenso eficaz que pode
manter em seus terminais secundrios sem
exceder o erro IO/I
2especificado de 10 ou
2,5%.
Ex.: Seja um TC: B 2,5 F10 C100
- Baixa impedncia secundria
- Erro mx. de 2,5%
- Fator de sobrecorrente 10 In
- Capaz de alimentar a carga de
100VA
Portanto deve-se especificar a tenso
secundria mxima (E2 = ES) a partir da qual o
TC passa a sofrer os efeitos da saturao,
deixando de apresentar a preciso da suaclasse de exatido.
Carga nominal Zt = R + jX , Zt = ZC + Z2 + ZL
Catlogo Z2 e ZC
Deve-se adicionar a impedncia dos cabos ZL
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
92/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 91
Fator de sobrecorrente nominal Expressa a relao entre a mxima corrente com a
qual o TC mantm sua classe de exatido e a
corrente nominal
ABNT: 5, 10, 15 ou 20 In
Limite de corrente de curta durao para efeitotrmico
Valor eficaz da corrente primria que o TC pode
suportar por tempo determinado, com o
enrolamento secundrio curto-circuitado, sem
exceder os limites de temperatura especificados
para sua classe de isolamento. Geralmente maior ou igual corrente de
interrupo mxima do disjuntor associado.
Limite de corrente de curta durao para efeitomecnico
Maior valor eficaz de corrente primria que o TCdeve suportar durante determinado tempo, com o
enrolamento secundrio curto-circuitado, sem se
danificar mecanicamente, devido s foras
eletromagnticas resultantes.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
93/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 92
Seleo de TCs pela curva de magnetizao Curva ES X IO fornecida pelo fabricante
Mtodo: construir curva mostrando a relao entre
as correntes primria e secundria para um tap e
condies de carga especificada.
Procedimento:a) Assumir um valor qualquer para IL (ou I2)
b) Calcular VS de acordo com a equao
VS = IL (ZC+Z2+ZL)
c) Localizar o valor de VS na curva para o tap
selecionado e encontrar o valor correspondente
da corrente de magnetizao Ie ou IO
d) Calcular IH = I1 = (IL + Ie)n referida ao lado
primrio
e) Obtido um ponto da curva IL X IH , repetir o
processo para obter outros valores de IL e IH
f) Depois de construda, a curva dever ser
checada para confirmar se a mxima corrente
primria de falta est fora da regio de
saturao do TC. Se no, repete-se o processo
mudando o tap do TC at que a corrente de falta
esteja contida na zona linear da caracterstica.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
94/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 93
Precaues quando trabalhando com TCs Secundrio aberto sobretenses elevadas
o Alta tenso desenvolvida pela corrente primria
atravs da impedncia de magnetizao
Circuitos secundrios devem sempre ser fechados
ou curto-circuitados
Transformadores de Potencial TPs
Enrolamento primrio conectado em derivao com ocircuito eltrico
Enrolamento secundrio destinado a reproduzir atenso primria em nveis adequados ao uso em
instrumentos de medio, controle ou proteo
Posio fasorial substancialmente preservada
Caracterizao de um TP Tenso primria nominal e relao nominal
o ABNT: classes de isolamento de 0,6 a 440kV
o Tenses primrias nominais de 115V a 460kV
o Tenses secundrias de 115 ou 120V
o Seleciona-se a relao normalizada para uma
tenso primria igual ou superior a de servio
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
95/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 94
Classe de tenso de isolamento nominal
o Depende da mxima tenso de linha do circuito Freqncia nominal
o 50 ou 60Hz
Carga nominal
o Potncia aparente (VA) indicada na placa e com
a qual o TP no ultrapassa os limites de
preciso de sua classe
o ABNT: cargas de 12.5, 25, 50, 100, 200 e 400VA
Potncia trmica nominal
o Mxima potncia que o TP pode fornecer em
regime permanente, sob tenso e freqncia
nominais, sem exceder os limites de elevao de
temperatura especificados
o No deve ser inferior a 1,33 vezes a carga mais
alta do TP
TPs capacitivos Tamanho do TP proporcional tenso nominal
TP capacitivo soluo econmica
Menor preciso que o TP de ncleo de ferro
Divisor de tenso capacitivo
Impedncia XL varivel
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
96/127
Proteo em sistemas eletroenergticos 95
o Minimiza a queda de tenso do circuito auxiliar
o Faz com que a tenso na carga esteja em fasecom a tenso do sistema
ZB
VP
C1
C2VC2 VS VB
XL
T
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
97/127
The Universal RelayThe Engine for Substation Automation
Marzio P. Pozzuoli
GE Power Management
Entire contents copyright 1998 by
General Electric Power Management.
All rights reserved.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
98/127
Marzio P. Pozzuoli
GE Power ManagementMarkham, Ontario, Canada
Utilities and manufacturers have been speculatingon the feasibility of a Universal Relay for a num-ber of years. The ultimate goal for a Universal
Relay, from both a technology and economic standpoint, isa unified, modular substation solution that can be net-worked and seamlessly integrated with existing hardwareand/or software regardless of the vendor or communica-tions network.
A key driving force behind the need for the UniversalRelay is implementation cost. By having a platform that isopen enough to keep pace with todays technology andmaintains the modularity and flexibility to allow for futureupgrades, utilities can not only preserve their intitial tech-nology investment, they can substantially reduce long-term
implementation costs in the substation environment. Nomore stranded relay investments.Although listing the attributes of a Universal Relay in
theoretical terms is a relatively easy task, for developers thechallenge has been in defining the necessary logisticalrequirements for the ideal Universal Relay. What buildingblocks are needed to make it as open as possible giventodays advancements in technology? How do you design arelay with the flexibility to cover every foreseeable protec-tion application - today and in the future?
As daunting a proposal as this may seem, one needonly look at the evolution of PC technology to see how thiscan be achieved. In just a few short years, the PC has
become the general purpose or universal tool and indis-pensable engine of the information age.
It is worthwhile to note the key concepts which havemade the PC a general purpose tool - i.e. a common hard-ware and software platform, a scalable, modular andupgradable architecture, and a common human-machine-interface (HMI) - are also the key requirements for a uni-versal relay.
However, until recently, an essential element that hasbeen missing from the Universal Relay equation is thedevelopment of a communication standard within the utili-ty industry. PC technology overcame that hurdle a numberof years ago to the point where PCs are so open, they can
function in virtually any environment, communicate withany other device on a network, and run almost any soft-ware application without the need for customized inter-faces or configurations.
The utility industry has now followed suit with thedevelopment of an international standard that is bringingthe Universal Relay to the forefront as the utilitys generalpurpose tool and indispensable engine of the substationenvironment.
*Universal Relayis a trademark of GE Power Management
Open Communications Protocols
In todays open systems the ability to share data seam-lessly through company-wide networks is the key to increas-ing efficiency and reducing costs as well as enhancingopen connectivity between a companys related functionalareas. This is especially true in the utility industry, whereorganizations have been grappling with a range of propri-etary hardware and software products that can be neitherintegrated nor upgraded at a reasonable cost and/oreffort. Special communications interfaces or gateways mustbe used to connect any new equipment to an existing datanetwork if a utility wants to expand beyond its proprietaryequipment.
The effort to achieve a common protocol that provideshigh-speed peer-to-peer communications as well as deviceinteroperability for substation automation is being drivenin North America by a select group of international utili-ties as well as the manufacturers. This is being done
through EPRI (Electric Power Research Institute) in con-junction with the relevant standards-related groups in theIEEE and IEC committees.
With the progress being made by EPRI in establishingopen-systems communication protocols, hardware and soft-ware from different vendors can be linked and progressive-ly integrated over time, thereby providing a means to cost-effectively upgrade as needs and technology develops.
The proposed solution for the substation is implement-ed based on existing standards. These standards includethe Manufacturing Message Specification (MMS) andEthernet as the data link and the physical layer. The intentis that the substation communication will be UCA (Utility
Communications Architecture)-compliant in order to elim-inate gateways, and allow maximum interconnectivityamong devices at minimum cost.
The development and increasing application of theproposed solution has the potential for saving millions ofdollars in development costs for utilities and manufactur-ers by eliminating the need for protocol converters (bothhardware and software) when integrating devices from dif-ferent manufacturers. Also because of the high-speed peer-to-peer communications LAN (local area network) a greatdeal of inter-device control wiring can be eliminated byperforming inter-device control signaling over the LAN.
UCA Version 2
EPRIs UCA Version 1 protocol was introduced in1991 and represented the first comprehensive suite ofopen communication protocols to meet the specific needsof the electric utility industry. In 1997, the new UCAVersion 2 standard substantially expands the versatility ofUCA by including internet compatibility and specifying acommon interface standard for electric, gas and water utili-ty systems.
UCA2, in being able to provide an interface to differ-ent vendors products, ensures that equipment from multi-
The Universal Relay - The Engine for Substation Automation
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
99/127
ple sources can interface. In addition, it can support exist-ing and future network protocols.
EPRIs work to date in this area has established that anopen communication protocol allows utilities to improveoperating and business decisions based on real-time avail-ability of data, combine different local and wide areamedia with minimal modification costs, reduce systemimplementation time and cost through using standardizedutility devices and eliminate redundant storage, since infor-
mation can be accessed wherever it resides.With communication protocols well on their way tobecoming standardized, a major stumbling block to theUniversal Relay has been removed. It is now time for it tomove from the drawing board into the hands of the utilities.
The evolution of the relay
When GE Power Management embarked on an ambi-tious design program to develop a next generation familyof protection relays, it relied on the same concepts andtechnologies that have driven the desktop personal com-puter (PC) market to such phenomenal heights in terms of
performance and cost effectiveness to make it a generalpurpose or universal tool and the engine of the informa-tion age.
The aim of the program was to provide utilities with acommon tool for protection, metering, monitoring andcontrol across an entire power system, one that wouldserve as the universal engine for substation automation.
In order to understand where the technology standstoday, perhaps its best to look at the evolution and func-tionality of protective relays over the years.
IEEE defines a protective relay as a relay whose func-tion is to detect defective lines or apparatus or other powersystem conditions of an abnormal or dangerous nature and
to initiate appropriate control circuit action (IEEE 100-1984). This definition could best be classified as generalrather than universal in nature.
Traditionally, manufacturers of protective relay deviceshave produced different designs that are specific to theprotection of generation, transmission, distribution andindustrial equipment. This approach has its roots from thedays of electromechanical and solid-state relay designs,where the widely varying complexities associated with eachtype of protection had to be implemented in proprietaryhardware configurations. For example, there was a signifi-cant difference in cost and complexity between an overcur-rent relay used for feeder protection and a distance relay
used for protection of EHV (extreme high voltage) lines.This leads us to an essential requirement of a Universal
Relay. A Universal Relay must at minimum, be capable ofproviding protection for all the sectors of the power system- from simple overcurrent protection for feeders to high-speed distance protection for EHV lines. More importantly,it must offer a cost-effective solution for both.
Development milestones
One key contributor to the feasibility of the universalrelay design has been the advancements made in digital
technology and the evolution of microprocessors, as well asthe proliferation of numerical/digital relays within theindustry.
One only need look at the PC industry to see that thepower and performance of microprocessors have increaseddramatically while prices have decreased. In fact, the tech-nology is now at the point where the performance require-ments of a distance relay and the cost/performancerequirements of a feeder relay can be met by the same
microprocessor and digital technology.The proliferation of numerical relays, also has allowedmanufacturers to develop and perfect software for protec-tive relaying devices across a power system.
By leveraging the advancements of microprocessor anddigital technology, and combining those with the array ofexisting and proven software developments, the universalrelay becomes the logical outcome.
Just as the PC is a general-purpose tool that can per-form numerous tasks by running different application pro-grams on the same platform, so can a numerical relay builton a common platform become a general purpose or uni-versal protection device by running different protection
software for the apparatus being protected.As a general purpose tool, there are a number of
essential functional blocks that must be incorporated intothe design of a Universal Relay.
Universal Relay building blocks
Most modern numerical, microprocessor based relaysare comprised of a core set of functional blocks:
A. Algorithmic and control logic processing, usually per-formed by the main protection microprocessor and oftenreferred to as the CPU (central processing unit). Most
numerical relays have multiple processors for differentfunctions.
B. Power system current and voltage acquisition, usuallyperformed by a dedicated digital signal processor (DSP)in conjunction with an analog-to-digital data acquisitionsystem and interposing current and voltage transformers.
C. Digital inputs and outputs for control interfaces, usuallyrequired to handle a variety of current and voltage ratingsas well as actuation speed, actuation thresholds and differ-ent output types (e.g. Form-A, Form-C, Solid-State).
D. Analog inputs and outputs for interfacing to transducer
and SCADA (Supervisory Control & Data Acquisition) systems,usually required to sense or output dcmA currents.
E. Communications to station computers or SCADA systems,usually requiring a variety of physical interfaces (e.g.RS485, Fiber Optical, etc.) as well as a variety of protocols(e.g. Modbus, DNP, IEC-870-5, UCA 2.0, etc.)
F. Local Human Machine Interface (HMI) for local opera-tor control and device status annunciation.
G. Power supply circuitry for control power, usuallyrequired to support a wide range of AC and DC voltageinputs (e.g. 24-300 VDC, 20-265 VAC).
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
100/127
The design of a universal relay requires an architecturethat can accommodate all of the above functional blocks ina modular manner and allow for scalability, flexibility, andupgradability in a cost effective manner for all applications.
The biggest challenge for relay designers is the costeffective manner. The risk they have faced in the past iscreating an architecture with all of the above attributeswhere the base cost of the platform is too high for themore cost sensitive applications such as feeder protection.
Today, this has been resolved as a result of cost reduc-tions inherent in the production of a common platformfor all applications. Like the PC industry, common compo-nents such as power supplies, network cards and disk dri-ves continue to drop in price, while delivering ever-increas-ing performance levels.
While protective relay production is nowhere near thevolume of PCs, a next generation relay platform based on amodular architecture which can accommodate all applica-tions will yield significant development and manufacturingcost reductions.
The Universal Relay Architecture
In defining what a Universal Relay needs to do, it isimportant to understand the architectural elements thatperform the above mentioned functions.
Modularity
On the hardware side, modularity is achieved througha plug-in card sys-tem similar to thatfound in program-mable logic con-trollers (PLCs) as
well as PCs. A keyelement in thesuccessful perfor-mance of such asystem is the high-speed parallel buswhich provides themodules with acommon powerconnection andhigh-speed datainterface to themaster processor
(CPU) as well asto each other.Figure 1 showssuch a system withall the core func-tional blocksimplemented asmodules.
Figure 2 rep-resents a physicalrealization of themodular architec-
ture used in the design of GE Power ManagementsUniversal Relay - a 19-inch rack-mount platform, 4 rackunits in height, capable of accepting up to 16 plug-in mod-ules.
Modules plug into a high-speed data bus capable of
data transfer rates as high has 80 Mbytes/sec. Thehigh-speed bus should be completely asynchronous,thus allowing modules to transfer data at rates appro-priate to their function. This is crucial in order tomaintain a simple, low-cost interface for all modules.
The bus should be capable of supporting both paral-lel and serial high-speed communications simultane-ously (up to 10Mbps serial) which allows those mod-ules which must transfer data as quickly as possible touse the high-speed parallel bus (80 Mbytes/sec),while others can use the serial bus to avoid communi-cation bottlenecks.
One of the key technical requirements of such asystem for protective relaying applications is that themodules must be capable of being completely drawnout or inserted without disturbing field wiring whichis terminated at the rear of the unit (see Figure 3).
Modularity can also be applied at the sub-mod-
High-Speed Data Bus
P C D D A CO P S I N O
W U P G A M
E I I M
R O O S
LED modules
Displaymodule
Keypad
moduleMODULAR HMI
POWER= Power Supply Mode
CPU = Main Microprocessor Module
DSP = Digital Signal Processor & Magnetics
DIGIO = Digital Input/Output Module
ANAIO = Analog I/O Module
COMMS = Communications Module
Figure 1 - System configuration showing a high-speed databus and modules with a common power connection and high-speed data interface to the zcpu.
Figure 2- A working example of the modular architecture found in aUniversal Relay.
Figure 3- Plug-in modules can beremoved or inserted without dis-turbing wiring.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
101/127
ule level (Figure 4). Configurable input/output (I/O)combinations can accept plug-in sub-modules, whichmeans that each sub-module can be configured for virtual-ly any type of I/O interface desired, to meet both presentand future demands. This gives the relay a universal inter-face capability.
Scalability and flexibility
A modular architecture of this type allows for bothscalability and flexibility. In particular, scalability is foundin the ability to configure the relay from minimum to max-imum I/O capability according to the particular require-ments. The flexibility lies in the ability to add modules con-figured with the desired sub-module I/O. This allows formaximum flexibility when interfacing to the variety of con-trol and protection applications in the power system(Figure 5).
Upgradability and Enhancements
Another obvious benefit of this architecture is the abil-ity of users to upgrade or enhance their relay simply byreplacing or adding modules. For example:
* Upgrading from a twisted pair copper wire communi-cations interface to high-speed fiber optics communi-cations.
* Enhancing a transformer protection application
by adding an Analog I/O (ANIO) module with thesub-modules to detect geomagnetic induced currents,sense and adapt to tap-position, perform on-load tap-changer control, or detect partial discharge activity.
* Upgrading the CPU module for more powerfulmicroprocessor technology allowing for more sophisti-cated and protection algorithms (e.g. Fuzzy Logic,Neural Networks, Adaptive).
* Enhancing the metering capability of the relay byadding a second DSP module with current and voltagetransformer sub-modules capable of revenue classmetering accuracy.
* Enhancing the control capabilities by adding a DigitalI/O (DIGIO) module with customized labeling to cus-tomize the reporting of events.
* Enhancing the HMI capabilities by adding an LEDmodule with customized labeling to customize eventreporting.
Modular Software
Scalability and flexibility issues are not exclusive tohardware.
Software must be able to support the same features. Infact, the software has its own form of modularity based onfunctionality. These include:
* Protection elements
* Programmable logic and I/O control
* Metering
* Data and Event capture/storage
* Digital signal processing
* HMI control
* Communications
The key advancement in software engineering that hascome to dominate the software industry is Object OrientedProgramming and Design (OOP/OOD). This involves theuse of objects and classes. By using this concept one cancreate a protection class and objects of the class such asTime Overcurrent (TOC), Instantaneous Overcurrent(IOC), Current Differential, Under Voltage, Over Voltage,Under Frequency, Distance Mho, Distance Quadrilateral,etc. These represent software modules that are completelyself-contained or encapsulated (Figures 6a and 6b).
The same can be done for metering, programmablelogic and I/O control functions, HMI and communica-tions or, for that matter, any functional entity in the system.
Therefore, the software architecture is able to offerFigure 5- An example showing minimum and maximum moduleI/O capability.
Figure 4- Configurability at a sub-module level.
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
102/127
scalability andflexibility: scal-ability in thatthe number ofobjects in anapplication arescalable (e.g.multiple IOCelements); flex-
ibility in thatobjects can becombined tocreate customcombinationsto suit theapplication(e.g. TOC,IOC, Distance
Underfrequency and Directional IOC).In combining these attributes - modularity, scalability,
flexibility, upgradability and modular software - the capabil-ity is there to run a wide variety of applications on a com-mon platform. Figure 7 shows the concept of a common
platform Universal Relay capable of running multipleapplications.
The benefits
Overall, theability to standard-ize on one hard-ware configura-tion that canaddress the major-ity of specificapplications is a
major potentialbenefit to users.As a common plat-form, theUniversal Relaycan be used torun any variety ofthe appropriateapplication soft-ware.
Standardizingon a common
platform also potentially reduces engineering and commis-sioning costs through simplified wiring diagrams, reduceddrafting expenses, simplified commissioning and test pro-cedures, as well as reduced learning time when applyingthe device to different applications.
The key element which results from a common plat-form approach in simple terms is that of a common lookand feel across the entire family of applications - the idealscenario for substation automation.
The Universal Relays role in substation automation
As mentioned earlier, utilities worldwide have beenclamoring for a standard that will allow different devicesfrom different manufacturers to communicate with a com-mon protocol and to interoperate. Now that the standardissue is being resolved, one can look to add value by net-working protective relaying devices. This is achieved byleveraging their ability to communicate among themselves(i.e. peer-to-peer) and to the station interface.
Since the Universal Relay offers a modular hardwareand software architecture that is scalable, flexible, and
upgradable, as well as advanced peer-to-peer communica-tions, it can accommodate the requirements of any substa-tion automation proposal.
In addition, the configurable object oriented softwarecan handle both new and legacy communications proto-cols, which means a Univeral Relay can coexist in todaysenvironments, as well as handle any future migration toEthernet or other future technology without incurring thesignificant investments normally associated with systemconversions or upgrades.
As performance and functional requirements evolve totake advantage of the new possibilities brought about byhigh-speed peer-to-peer communications the Universal
Relay can just as easily evolve to remain in-step with usersrequirements and budgets.
FiberOpticHub #1
FiberOpticHub #2
DISTANCERELAY
LINEDIFFERENTIAL
T RA NS FOR ME R F EE DE R C ON TR OL LE R
ROUTER
HUBBRIDGE
OTHERVENDORS
IEDs
WANENTERPRISENETWORK
Figure 8- Schematic of entire Universal Relay setup, from workstation to relays.
Protection
Metering
Control
HMI
Comms
DSP
CLASSES
Application Software
CommonCore
Software
TOC
IOC Distance
Differential
Frequency
Volts/Hz
etc.
Protection Class
Objects
Figures 6a and 6b - TheOOP/OOD concept uses objectsand classes to create self-con-tained software modules.
Figure 7- The elements of the Universal Relayplatform
SUBSTATION AUTOMATION USING
EPRI MMS/ETHERNET & GEPM IEDS
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
103/127
1
PROTEO RPIDA DE LINHAS DE TRANSMISSO COM O USO DE EQUAES DIFERENCIAIS
RENATA ARARIPE DE MACDO1 DENIS VINICIUS COURY2
Departamento de Engenharia Eltrica
Escola de Engenharia de So Carlos - ESSC-USPCP 359 - CEP 13560-970 FONE: (016) 273-9363FAX (016)273-9372 So Carlos - SP
[email protected] [email protected]
RESUMO Este trabalho apresenta uma implementao de proteo rpida para linhas de transmissode alta tenso. O algoritmo proposto calcula a distncia em que a falta ocorreu na linha atravs daequao diferencial da mesma. A determinao numrica da distncia da falta feita pelo clculo dosparmetros de linha, ou seja, a sua resistncia e indutncia. Para este esquema, as tenses e correntestrifsicas foram empregadas como entradas. O software Alternative Transients Program - (ATP) usado para gerar os dados referentes a uma linha de transmisso (440 kV) em condies de falta. Oobjetivo dos testes foi demonstrar que o algoritmo converge em menos de dois ciclos e que podeanalisar corretamente vrias situaes de faltas sobre a linha de transmisso protegida. Os resultadosutilizando-se da tcnica proposta demonstram que o mtodo apresenta bastante preciso e rapidez noclculo da distncia da falta para efeitos de proteo.
ABSTRACT- This work presents a proposal for fast protection of high voltage transmission lines. Theproposed algorithm calculates the distance that the fault occurred in the line through its differentialequation. The numerical determination of the fault distance is made through the calculation of the lineparameters: its resistance and inductance. For this scheme, the three-phase voltage and current signalswere used as inputs. The software Alternative Transients Program - (ATP) was used to generate the
data related to the transmission line (440 kV) in faulted condition. The objective of the tests was toprove that the algorithm converged in less than two cycles, analyzing several situations of faultscorrectly on the protected line. Results using the technique demonstrate that the method presents highprecision in the calculation of the fault distance for protection purposes.
Key Words - System Protection, Digital Protection, Differential Equation.
1 Introduo
A funo do sistema de proteo detectar faltas oucondies anormais no sistema eltrico de potncia, e
remov-las o mais rpido possvel. Este sistema deveretirar de operao apenas o elemento sob falta, visandoa continuidade do fornecimento de energia eltrica. Ainterrupo no fornecimento de energia eltrica deveento ser minimizada ou, se possvel, evitada. Dentre ascaractersticas mais desejveis de um sistema deproteo destacam-se: rapidez, seletividade,sensibilidade e confiabilidade.
O rel o dispositivo lgico do sistema de proteo.Este detecta as condies anormais, e inicia sua operaopara a abertura ou no dos disjuntores adequados, a eleassociados. O rel deve ser capaz de estabelecer umalgica entre os parmetros do sistema e tomar uma
deciso correta de abertura. Os parmetros que mais
comumente refletem a presena da falta no sistema soos sinais de tenso e corrente, obtidos nos terminais dorel. Normalmente estes parmetros so usados em relsde distncia na proteo de linhas de transmisso. Estescalculam a impedncia aparente entre a localizao do
rel e a falta. Como a impedncia por quilmetro dalinha de transmisso considerada constante, atravs doclculo da impedcia aparente, o rel aponta a distnciada falta na linha.
A escolha do algoritmo mais adequado para aproteo est , dentre outras coisas, baseada no tempo noqual o algoritmo leva para extinguir a falta no sistema.Este deve ser o menor possvel reduzindo, assim, apossibilidade de instabilidade transitria do sistema,danos aos equipamentos e riscos pessoais.
Este trabalho apresenta o desenvolvimento de umalgoritmo baseado na modelagem do sistema detransmisso por meio de equaes diferenciais,
formuladas atravs dos parmetros resistncia e
-
8/3/2019 Apostila-protecao-SEL354-2003
104/127
2
indutncia da linha de transmisso a ser protegida. Nestaabordagem no necessrio que a entrada do algoritmoseja puramente senoidal, admitindo a presena deharmnicos e componentes CC presentes na linha comoparte da soluo do problema, quando da ocorrncia deuma falta ou algum distrbio no sistema.
Os fundamentos tericos utilizados para odesenvolvimento do algoritmo so citados na literaturaem trabalhos de Phadke & Thorp (1994), e por Johns &Salman. (1995). Outros trabalhos podem ser citadoscomo referncias: Mann & Morrison (1971), sugeriramum algoritmo para o clculo da impedncia da linhabaseado na predio dos valores de pico das formas deonda de tenso e corrente de entrada. Ranjbar & Cory(1975), propu