apostila ( ortodontia otimizada ) typodont straight wire - 1
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Prof. Dr. Marcelo Sousa Gomes
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PROTOCOLO DAS ATIVIDADES MECNICA
CURSO DE TYPODONT STRAIGHT WIRE OTIMIZADO
Prof . Dr. Marcelo Sousa Gomes
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APOSTILA 1
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Prof. Dr. Marcelo Sousa Gomes
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Doutor e mestre em ortodontia FOSLMandic SP
Especialista em Ortodontia e Ortopedia facial UNIFEB SP
Ps graduao em DTM e dor facial , Implantodontia
Ps graduao Odontologia do sono ( idealizador do SS Sound sleep Aparelho Intra Oral apnia e ronco )
Professor titular do curso de especializao em ortodontia UNIUBE Universidade de Uberaba - MG
Professor e coordenador dos cursos de especializao em ortodontia ABO -Taguatinga DF
Professor UNIP DF e IPESP DF
Diretor administrativo - CPEOrto DF / Orthocentro DF / Orthouniversity Braslia DF
Marcelo Sousa Gomes, Dr, MS, Esp.
A palavra otimizar utilizada em muitas reas do conhecimento, e significa:
Buscar um rendimento timo, criando condies mais favorveis ou tirando (dele ou dela) o melhor possvel; tornar (algo) timo ou ideal.
Este trabalho visa adequar a ortodontia em protocolos estabelecidos que visam a otimizao da especialidade.
Partindo deste pressuposto, este trabalho vem mostrar uma organizao do conhecimento baseada em evidncia cientfica e clnica, e transformando este sistema em protocolo tcnico para a terapia ortodntica corretiva. Como princpio, ser utilizado
a filosofia straight wire- Roth modificado por recursos tcnicos advindos de outras filosofias para que possamos otimizar nossas atividades clnicas.
A busca do melhor rendimento biomecnico em menor tempo sem dvida nenhuma o grande desafio da ortodontia contempornea, e a idia de integrar o que h de melhor
nas filosofias para a busca do melhor a grande proposta deste levantamento cientfico e proposta de padronizao das atividades mecnicas em ortodontia.
STRAIGHT WIRE OTIMIZADO - CONVENCIONAL
AGREGAR E OTIMIZAR AES CONTEMPORNEAS EM ORTODONTIA
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A FILOSOFIA STRAIGHT WIRE OTIMIZADA AGREGA UM SISTEMA DE DIAGNSTICO
PRPRIO COM A UTILIZAO DE FERRAMENTAS ADEQUADAS QUE LEVA A UM
PLANEJAMENTO DINMICO E PREDICTIVO. ENTRE OUTROS FATORES FOI
DESENVOLVIDO UMA ANLISE CEFALOMTRICA P.C.O ( Padro Cefalomtrico Otimizado
) e ANLISE DE MODELOS DINMICA OTIMIZADO, QUE EM CONJUNTO COM OUTROS
FATORES DE DIAGNSTICO CONDUZ A UM PLANEJAMENTO OTIMIZADO.
NA MECNICA ORTODNTICA, FOI DESENVOLVIDO FATORES PARA A ORTODONTIA
CONVENCIONAL E O SISTEMA AUTOLIGADO. NESTE TRABALHO SER MOSTRADO O
PADRO PARA ORTODONTIA, UTILIZANDO UM SIMULADOR MECNICO TYPODONT.
MECNICA STRAIGHT WIRE OTIMIZADA
SIMPLICIDADE E PRATICIDADE TCNICA
AGREGAR FATORES POSITIVOS DE OUTRAS FILOSOFIAS
OTIMIZAR RESULTADOS
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A EVOLUO DA ORTODONTIA
- Histrico da ortodontia
importante entender a histria. No caso, a histria de um pedao, de uma fase da Ortodontia, porque para se entender o que est acontecendo no presente, ou o que ir acontecer no futuro, necessrio analisar o passado
A EVOLUO DA ORTODONTIA
A evoluo dos aparelhos ortodnticos
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A EVOLUO DAS TERAPIAS ORTODNTICAS
Aps 1850 apareceram os primeiros tratados que descreveram a
ortodontia de maneira sistemtica, o mais notvel destes foi o de
Norman W. Kingsley (18251896) um dentista, escritor, escultor e
artista - Escreveu o "Tratado de deformidades orais" (1880) . Este
tratado de Ortodontia possuia as etiologias, diagnosticos e planos
de tratamentos fundamentos para prtica da especialidade.
Kingsley influenciou significativamente a odontologia americana durante
a ltima metade do sculo XIX. Apesar das suas contribuies e de
seus contemporneos, a nfase da Ortodontia permaneceu no
alinhamento dos dentes e na correo das suas propores faciais,
prestando-se pouca ateno ocluso dentria. Numa poca em que a
dentio intacta era uma raridade, os detalhes de relaes oclusais
eram considerados sem importncia.
Ele desenvolveu a trao occipital (1879), introduzindo definitivamente a fora
extrabucal aplicada sobre o arco superior e o tratamento das fendas palatinas. Foi
tambm o primeiro ortodontista a usar a vulcanite para construir o seu histrico plano
inclinado. Sua fama como dentista quase foi ofuscada pelos seus talentos como artista
e escultor.
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O Dr. Pierre Fauchard considerado o Pai da Odontologia Moderna, publicou em 1728 o primeiro livro de Odontologia da historia:
"Le Chirurgien Dentiste"
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A ORTODONTIA NASCE DOS ESTUDOS DA OCLUSO
O PAI DA ORTODONTIA
Edward Hartley Angle nasceu h mais ou menos 150 anos, em Herrrick, na Pensilvnia, em 1 de junho de 1855. No se sabe muito sobre o incio de sua vida, exceto o que aprendemos com a autodescrio de suas caractersticas de infncia. Ele no gostava da escola, nem se interessava pelo trabalho na fazenda. Seu
maior prazer era perambular pelas colinas e bosques perto de sua casa, fascinado pelas mquinas grosseiras que eram usadas na
comunidade agrcola daquele tempo. Mostrando um grande talento para a inventividade, ele projetou e construiu o rastelo de feno puxado a
cavalo, que foi usado em fazendas americanas por muitos anos. Em todo seu trabalho, desenvolveu uma paixo pela simplicidade nos projetos e eficincia em operao, que veio a caracterizar seus
mecanismos ortodnticos anos mais tarde.
Visando evitar o que era para ele o trabalho desagradvel de fazendeiro,
tornou-se aprendiz de Odontologia (como era costume na poca). Depois
de alguns meses, matriculou-se, em 1876, na Faculdade de Cirurgia
Dentria da Pensilvnia, onde se formou em 1878. Depois praticou
Odontologia por alguns anos em Minneapolis, interessou-se pelo
alinhamento dos dentes mal colocados e na correo de deformidades dos
maxilares. Atraindo ateno considervel com seu trabalho neste campo
inusitado (para aquela poca), foi convidado em 1886 para participar da
escola dentria da Universidade de Minnesota. Em 1887, apresentou um
artigo intitulado "Irregularidades dos Dentes" ante o 9 Congresso Mdico
Internacional. Este artigo sempre foi considerado a primeira edio de seu
livro didtico, que passou por sete edies, com traduo para muitas
lnguas estrangeiras.
Em 1899, publicou na Dental Cosmos um artig
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o intitulado The Classification of Malocclusion, o qual continha sua
definio de malocluso. Como todas as suas definies, esta era breve,
descritiva e direta: "Ortodontia aquela cincia que tem como objetivo a
correo de malocluso dos dentes". Sua classificao, baseada
primeiramente na relao mesiodistal da mandbula com as arcadas
dentrias e com o crnio, tornou-se reconhecida de modo geral e
proporcionou um meio de comunicao inteligente e de fcil compreenso
entre os membros da profisso dentria.
Em 1900, Angle foi procurado por quatro jovens que pediram a ele que os
instrusse nos princpios que ele ensinava. Eles eram Thomas B. Mercer,
Henry A, Lindas, Milton T. Watson e Herbert A. Pullen. Estes homens
passaram trs semanas em seu consultrio e foram considerados como
sendo a primeira classe treinada em uma escola de Ortodontia ou em
qualquer especialidade dentria.
Muitos se referiram a Angle como um gnio da Mecnica Ortodntica. Se
ele o era, foi por causa de sua habilidade em aplicar os princpios simples
da Mecnica aos procedimentos requeridos no movimento dos dentes.
Seus aparelhos eram projetados para satisfazer os princpios de fisiologia,
mecnica e arte, nessa ordem. Simplicidade e eficincia eram os requisitos
essenciais de qualquer mecanismo ortodntico que viesse de encontro
com sua aprovao.
Em 1907, Angle mudou sua escola para New York, e em 1908 para New
London, Connecticut, onde foram ministradas aulas regulares at 1911.
Foi l que ele deixou a prtica clnica de Ortodontia para dedicar sua vida
ao estudo e ao desenvolvimento de melhores e mais refinados aparelhos
ortodnticos.
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Em 1922, alunos das classes anteriores na escola em Pasadena, junto
com alguns formados da antiga escola, doaram fundos suficientes para
construir e equipar um prdio que permitiria o treinamento de um nmero
maior de alunos e proporcionaria instalaes clnicas para o tratamento de
pacientes. Este prdio, em um lote adjacente casa do Dr. Angle, foi o
primeiro prdio a ser dedicado exclusivamente ao ensino de Ortodontia,
bem como o primeiro a ser habilitado para esse propsito por qualquer
estado ou governo nacional. A habilitao foi concedida pelo Estado da
Califrnia, em 1924, sob o nome oficial de Faculdade de Ortodontia
Edward H. Angle. O curso de treinamento era fundamentalmente estendido
a um calendrio anual completo. Aulas regulares foram ministradas na
escola at 1927, quando Angle anunciou que no poderia mais assumir as
responsabilidades pertinentes ao ensino. Por causa de sua fraca sade, a
escola foi fechada.
Angle inventou e patenteou inmeros dispositivos para terapia
ortodntica. Em 1890, construiu um aparelho ortodntico que denominou
de arco "E", para normalizar o arco dentrio. O Arco "E " consistia de um
arco vestibular pesado de expanso unido por soldas a duas bandas
parafusadas nos dois primeiros molares. Tal aparelho era vendido
montado em cartes, deste modo, o dentista, por soldagens simples,
instalava-o no paciente. Angle foi muito criticado por isso, principalmente
pelo Dr. Calvin Case, que acreditava que os aparelhos deveriam ser feitos
pelo ortodontista de forma personalisada para cada paciente.
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PRIMEIRA FASE DO APARLEHO DE EDGEWISE
ARCO E
SEGUNDA FASE DO APARLEHO DE EDGEWISE
PINO E TUBO
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TERCEIRA FASE DO APARLEHO DE EDGEWISE
ARCO CINTA
interessante notar que onde quer que Angle tenha conduzido uma Escola, os que
completaram o curso com sucesso logo se organizavam no que hoje seria conhecido
como grupos de estudo de continuao. Os formandos de 1900 da escola em St. Louis
organizaram a primeira sociedade ortodntica do mundo, com o nome oficial de Society
of Orthodontists. Em 1901, a palavra American foi acrescentada, tornando-se a
Associao Americana de Ortodontistas agora uma organizao representativa com
aproximadamente 4.000 membros. Esta primeira sociedade estabeleceu uma revista
quadrimestral chamada The American Orthodontist, aprimeira publicao dedicada
exclusivamente disseminao de material ortodntico, publicada de 1907 a 1912.
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A ESTABILIDADE DOS TRATAMENTOS ORTODNTICOS
O APARELHO EDGEWISE INCIO DO DILEMA EXTRAIR OU NO EXTRAIR
Charles H. Tweed teve seu primeiro contato com a ortodontia em
1927 quando participou da The Angle School of Orthodontics.
Ps-graduado pela Angle School of Orthodontia em 1928. Angle
estava, ento com 73 anos e pela primeira vez no estava
frente do curso, que foi ministrado de forma improvisada por
George Hahn. Tweed tinha 33 anos. Angle ficou desapontado
pelo modo como o aparelho Edgewise foi recebido e estava
insatisfeito com as modificaes que foram introduzidas por
alguns de seus alunos. Decidiu escrever um artigo descrevendo
a aparelhagem. Como Tweed havia recm terminado o curso, e
Angle admirava sua habilidade, convidou-o para ajud-lo.
Tweed ajudou Dr. Angle a registrar o aparelho edgewise,
quando o publicaram na Dental Cosmos em 1932, Dr. Tweed
publicou seu primeiro artigo sobre a ortodontia de Angle, intitulado Reports of Cases
Treated with Edgewise Arch Mechanism. Tweed mantinha-se adepto da firme
convico de Angle: a no extrao de dentes. Esta convico durou trs anos.
Durante 7 semanas eles trabalharam juntos e, nesse processo, tornaram-se grandes
amigos. Angle fez dois importantes pedidos a seu jovem discpulo:
1) dedicar sua vida ao desenvolvimento do aparelho Edgewise
2) empreender todo esforo possvel para que a Ortodontia fosse reconhecida como
especialidade da Odontologia.
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Tweed no desapontou o mestre. Assegurou a aprovao da lei que reconhecia a
Ortodontia como primeira especialidade da Odontologia, nos Estados Unidos. Em 1929
no Estado do Arizona limitou a prtica da Ortodontia aos especialistas e Tweed
recebeu o primeiro certificado.
Angle morreu no dia 11 de agosto de 1930, aos 75 anos de idade, e Tweed herdou sua
firme convico de que o ortodontista nunca deveria extrair dentes. Essa convico
perdurou por aproximadamente mais 5 anos, pois, ao praticar a filosofia no-
extracionista de Angle, observou que havia alcanado sucesso em apenas 20% dos
pacientes.
Tweed estava insatisfeito e decepcionado com a estabilidade dos casos tratados.
Dedicou-se a estudar seus sucessos e suas falhas. Ele observou que em alguns casos
era necessrio que houvesse preparo de ancoragem e extraes de dentes.
Entretanto, quando Tweed publicou suas novas concluses, os discpulos de Angle o
consideraram um traidor do maior homem que a ortodontia conhecera-Angle.
Em 1936, ele publicou seu primeiro artigo sobre extraes de dentes com finalidade
ortodntica. Foi considerado um traidor pelos demais discpulos de Angle, sendo
severamente criticado. Como resposta, intensificou ainda mais suas pesquisas.
Por volta de 1940, Dr. Tweed fez um relatrio envolvendo 100 pacientes tratados
consecutivamente, primeiro sem extrao e depois com extrao. Esse trabalho foi
apresentado numa reunio da Angle Society em Chicago. Os resultados foram
considerados magnficos e acima de crtica por alguns, porm ainda houve represso
por parte de outros. Somente Robert H. W. Strang, um dos primeiros alunos da Angle
School, teve a coragem de cumpriment-lo. Mais tarde, Tweed ensinaria sua tcnica a
Strang, que a praticou, ensinou-a e publicou-a em seu livro texto, Textbook of
Orthodontia. Muitos dos ensinamentos de Tweed estabeleceram um referencial dentro
da ortodontia.
Destacam-se as seguintes:
1 - Esttica facial.
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2 - Desenvolveu o conceito de verticalizao dos dentes sobre o osso basal, com
nfase nos incisivos inferiores.
3 - Tornou a extrao dos dentes na correo ortodntica aceitvel e popularizou as
extraes dos primeiros pr-molares.
4 - Intensificou a aplicao clnica da cefalometria.
5 - Desenvolveu o tringulo facial de diagnstico para fazer da cefalometria um
instrumento de avaliao, assim como um guia no tratamento e na estimativa de
resultados.
Apesar dos contra-tempos, Tweed foi considerado o principal ortodontista
especializado em edgewise de sua poca. Ortodontistas do mundo todo viajavam at
Tucson-Arizona para aprender seu mtodo de tratamento. Charles H. Tweed foi um dos
ortodontistas mais brilhantes e criadores, manteve a promessa feita a seu mentor.
Dedicou 43 anos de sua vida (de 1927 at sua morte, em 11 de janeiro de 1970) ao
desenvolvimento do edgewise.
Percy Raymond Begg nasceu no oeste da Austrlia em 13 de outubro de
1898 e veio a falecer em 1983. Antes de completar 20 anos havia percebido
que, na sua regio, havia muitas pessoas com m ocluso. Desejava
estudar Medicina, porm seu interesse voltou-se para a Ortodontia.
Formou-se em 1923 na Universidade de Adelaide e, em fevereiro de
1924, comeou o curso de Ortodontia com o Dr. Angle, para termin-lo em novembro de 1925.
Quando Begg comeou a estudar com Angle, a tcnica
ensinada era a do arco-cinta, porm ele j estava preparando o
lanamento do braquete Edgewise. Begg e outro colega de turma, o
japons Fred Ishii, destacaram-se no curso, de modo que Angle permitiu
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que eles realizassem o tratamento de alguns casos com o novo braquete
que eles mesmos ajudavam a serrilhar.
Em 1926, de volta Austrlia, Begg comeou sua vida clnica utilizando o
arco de canto e seguia a filosofia no extracionista de Angle. No decorrer
de seus tratamentos, com a finalizao de alguns casos, Begg no estava
ficando satisfeito com o perfil resultante de alguns pacientes, de modo que
decidiu ento fazer desgastes interproximais nos dentes, como observou
haver nos aborgines australianos, ou refazer os casos recorrendo a
exodontias.
Begg estava retratando muitos casos que haviam sofrido recidiva, s que
desta vez com extraes e, nestas ocasies, ele comeou a notar que o
arco de canto no estava conseguindo fechar os espaos das extraes
rapidamente e que havia dificuldades para reduzir a sobremordida
profunda.
Em 1929, comeou a usar o fio redondo 0,020, em vez de usar o fio
retangular, para diminuir o atrito e, por volta de 1932, passou a usar o fio
0,018, construindo nele as alas verticais. Em 1933, substituiu o braquete
do arco de canto pelo do arco-cinta, por ter menor largura msio-distal.
Segundo Begg, esse braquete podia usar foras mais suaves e os dentes
estavam se movendo com maior facilidade. Para ajudar na paralelizao
das razes, Begg usou o recurso de outro apoio na banda, distante do
braquete. Com isso ele notou que podia reduzir a largura do braquete do
arco cinta. Por essa modificao esse braquete chamado de braquete de
Begg.
O aparecimento do ao inoxidvel trouxe grandes vantagens
especialidade. Begg procurou o metalurgista Arthur J. Wilcot, da
Universidade de Adelaide, escola onde ele lecionava, e o incentivou a
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pesquisar um tipo de ao que fosse bastante elstico. Aps alguns anos,
ele conseguiu e ento Begg pde abrir a sobremordida, controlando a
forma da arcada e proporcionando a estabilidade molar.
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BIOPROGRESSIVA - ARCOS SEGMENTADOS
Dr. Robert Murray Ricketts, nasceu e cresceu numa fazenda em
Kokomo, Indiana em 1920, graduado em Odontologia em 1945
pela Universidade de Indiana, ele serviu como tenente no corpo
de dentistas da marinha norte americana. Sob a direo do Dr.
Alan G. Brodie, fez seu curso de ps-graduao ao nvel de
mestrado em Ortodontia na Universidade de Ilinois, onde teve
tambm como mestre o professor Downs.
Ricketts no se conformava com as limitaes e com os
resultados da Ortodontia das dcadas de 40 e 50. Dedicou-se intensamente ao estudo
do crescimento facial, aos distrbios da ATM e ao trabalho com portadores de fissuras
palatinas. Ele acreditava que, para melhorar os resultados da Ortodontia na sua poca,
era necessria a busca incansvel da individualizao das causas e das solues do
problema ortodntico e, tambm, que seria essencial que se criassem mtodos de
avaliao cefalomtrica que possibilitassem resultados mais previsveis.
Ricketts, aps anos de estudo e pesquisa, deu origem a uma inovadora filosofia de
tratamento ortodntico denominada Terapia Bioprogressiva. O princpio da
Bioprogressiva envolve um conceito de tratamento integral e no apenas uma
seqncia de passos tcnicos ou mecnicos. Ela usa processos biolgicos
(crescimento e funcionamento das estruturas faciais), direcionando-os com o objetivo
de levar o paciente normalidade.
Todas as decises do clnico a respeito do planejamento do tratamento devem sempre
ser realizadas respeitando-se o tipo facial do indivduo, sua tendncia de crescimento,
o seu padro muscular, e as suas necessidades individuais.
Ricketts pretendia realizar o tratamento ortodntico atravs de um sistema mecnico
que fosse simples, com foras leves e, acima de tudo, biologicamente confivel.
Inspirado no seccionamento dos arcos sugerido por Burstone, idealizou uma mecnica
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segmentada, com o arco base e suas variaes. A Bioprogressiva faz uso de sistemas
biomecnicos que proporcionam a visualizao direta dos resultados, aes
determinadas e previstas em setores escolhidos no arco dentrio, que permitem o uso
de foras diferenciais e total controle da ancoragem, tudo com alto requinte de
individualizao do problema ortodntico do paciente.
Ele estabeleceu 10 princpios que so os alicerces da sua tcnica e os publicou em
1961:
- O emprego de um acesso sistemtico para diagnstico e tratamento pela aplicao
do VTO (visualizao dos objetivos do tratamento) no planejamento do tratamento,
avaliao da ancoragem e informao de resultados.
- Controle de torque do comeo ao fim do tratamento.
- Ancoragem muscular e no osso cortical.
- Movimento de qualquer dente em qualquer direo, com a aplicao de foras
adequadas.
- Alterao ortopdica.
- Tratar o trespasse vertical antes da correo do trespasse horizontal.
- Tratamento com arco seccionado.
- conceito de sobretratamento.
- A correo da m ocluso em uma seqncia progressiva de tratamento, a fim de
estabelecer ou restaurar a funo normal.
- Eficincia no tratamento com resultados de qualidade, utilizando um conceito de
dispositivos pr-fabricados.
A denominao Bioprogressiva foi relacionada com a tcnica em 1966 por um grupo
de estudantes durante um dos seminrios ministrados por Ricketts. O prefixo Bio se
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utilizou devido forte ligao que a filosofia mantm com a biologia e a terminao
progressiva vem do pensamento de operar em seqncia para se obter o movimento
dos dentes.
Na prescrio de braquetes da Bioprogressiva original, segundo palavras do prprio
Ricketts uma evoluo da tcnica Edgewise e da tcnica light-wire de Jarabak, foram
incorporados torques e angulaes em alguns braquetes e tubos para posicionar os
elementos dentrios sem a necessidade de efetuar dobras nos arcos.
Ricketts incorporou angulaes apenas nos laterais superiores (8), caninos superiores
(5), caninos inferiores (5) e molares inferiores (5) e deixou os outros dentes com 0
de angulao, para que o ortodontista fizesse as mudanas necessrias
individualmente, dependendo das exigncias de cada caso (mudanas estas aplicadas
no posicionamento das bandas e no ultrapassando uma variao mdia de 1 a 4).
Incorporou aos dentes anteriores torques prescritos anteriormente por Jarabak e
Holdaway. Dessa forma, os braquetes dos incisivos superiores apresentavam-se com
um torque de 22, os laterais com torque de 14 e os caninos com 7.
Aps algum tempo de uso clnico, observando que estava tendo dificuldades de
encaixe no segmento posterior, decidiu modificar o torque do tubo do molar inferior,
que antes tinha 0 e foi mudado para -22.
Ricketts percebeu tambm que precisava melhorar a ancoragem no segmento
posterior, ento resolveu incorporar nos tubos dos segundos molares inferiores um
torque de 32, uma angulao de 5 (a mesial mais baixa) e uma rotao de 6.
Com as pesquisas que se sucederam a partir da Bioprogressiva padro, o aparelho
evoluiu em sua fase seguinte para o torque total e posteriormente para o que Ricketts
chamou de triplo controle.
Na dcada de 80 desenvolveu-se a quarta gerao da Bioprogressiva, com prescries
para casos com exodontia e para casos sem exodontia. Vrias modificaes foram
introduzidas no aparelho com o intuito de facilitar o trabalho do ortodontista, permitindo
que, no estgio de concluso, o arco pudesse ser contnuo. Entre as modificaes
realizadas foi aumentada a distncia da base at a superfcie do encaixe do braquete
do canino, que anteriormente era de 0,7mm e passou a ser de 0,9mm. Da mesma
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maneira, no primeiro pr-molar esta distncia foi diminuda de 0,7mm para 0,55mm e
para o segundo pr-molar houve um aumento de 0,7mm para 1,2mm. Para os casos de
exodontia, o braquete do segundo pr-molar inferior foi modificado para incorporar um
torque de -7. O tubo do segundo molar inferior apresenta um desvio de 6 e um torque
de -32.
As variaes seguintes referem-se ao sistema Trimorphic de Ricketts, com
modificaes feitas na sua prescrio clssica para a individualizao do caso de
acordo com o padro facial do paciente, seja ele dlico, meso ou braquifacial. Foi
acrescentado torque progressivo nos posteriores superiores e a principal diferena
entre as prescries de cada padro se concentra na inclinao dos anteriores
superiores. A prescrio para os perfis braquifaciais possui torques nos anteriores
similares aos da bioprogressiva padro, tornando o nivelamento mais protrusivo. A
prescrio para dolicofaciais apresenta inclinaes vestibulares bem reduzidas nestes
dentes, sendo a dos mesofaciais algo intermedirio entre as duas anteriores.
Autor de mais de 300 artigos, livros, capitulos em livros de outros autores e Palestrante
internacional. Infelizmente este importante pesquisador da Ortodontia mundial veio a
falecer em 2003 aos 83 anos de idade.
Lawrence Andrews PAI DA ORTODONTIA MODERNA O ARCO RETO STRAIGHT WIRE
Um trabalho pioneiro, que mudou a histria da Ortodontia,
indubitavelmente foi o de Lawrence F. Andrews(1970), que desenvolveu
o primeiro aparelho ortodntico totalmente pr-ajustado (Straight wire),
incorporando aos braquetes informaes referentes angulao e
inclinao das coroas dentrias e colocando nesses, tambm,
variaes de espessuras, que eliminassem as dobras de primeira,
segunda e terceira ordens, at ento necessrias para o desenvolvimento dos
tratamentos ortodnticos.
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Dr. Andrews, deu um grande presente para a ortodontia, uma nova fronteira, sem volta,
apesar dos saudosistas, a tcnica Straight wire veio para ficar e evoluiu com os fios de
varias ligas disponveis, os braquetes auto-ligveis, etc. Imaginem o ortodontista em
2009 fazendo dobras, e alas em todos os fios e todos os pacientes, com os braquetes
angulados bem como os auto-ligveis e fios termo ativados a nossa disposio.
Particularmente acho positivo ainda nos dias de hoje o ensino da tcnica me
idealizada pelo pai da Ortodontia moderna Edward H. Angle a +-100 anos atrs,
respeito muito a historia e os debravadores da bela arte que seguimos, a Ortodontia.
Mas temos que evoluir com a cincia para desta forma aperfeio-la e inov-la.
Congresso SPO 2012 So Paulo Dr. Andrews
Em entrevista dada a Resvista Cientifica Brasileira o Dr. Andrews relatou:
"A medida que nos aproximamos do ano 2000, no vejo vantagem em irmos guerra
com um avio de 1930. O conceito e o aparelho straight wire tm sido aceitos
mundialmente. O tempo despendido em ensinar mecnica ortodntica em aparelhos
obsoletos deveria ser melhor ocupado com o ensino da montagem de modelos e de
tratamentos com objetivos gnatolgicos."
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A INTRODUO E DESENVOLVIMENTO DA FILOSOFIA STRAIGHT WIRE
Nos anos 50 o Dr. Lawrence Andrews era um ortodontista recm graduado procurando
fazer seu trabalho direito. Naquele tempo, para se tornar um diplomado pelo Board
Americano de Ortodontia (American Board of Orthodontics - ABO), era necessrio
escrever uma tese. O assunto que ele escolheu foi a ocluso. A amostra que ele
escolheu para estudar foram os modelos de gesso de tratamentos concludos usados
por ortodontistas para obter suas credenciais no ABO. Mas ele observou que no
haviam caractersticas comuns sobre o que os tratamentos ortodnticos deveriam
atingir. Geralmente, eles alinhavam os dentes apinhados, reduziam os overjets, mas
cada profissional tinha um resultado nico para seus prprios tratamentos.
Naquele tempo o estudo da ocluso j estava bem avanado, mas os ortodontistas
eram incapazes de utilizar estas informaes.
O Dr. Andrews chegou ento seguinte concluso: precisamos mostrar aos
ortodontistas a importncia de se atingir resultados comuns! A ortodontia no pode ser
uma cincia se cada ortodontista tem um resultado diferente.
Ele comeou a caminhada rumo a este objetivo procurando por indivduos com
denties naturais perfeitas. Foram necessrios vrios anos para coletar cerca de 150
modelos de gesso de bocas de pessoas que nunca tiveram nenhum tratamento
ortodntico e que nenhum ortodontista consideraria necessrio o uso de aparelhos.
Com os modelos em mos, ele levou ainda mais trs anos para analisar e chegar a
uma concluso.
Os resultados que ele obteve so bem conhecidos pelos dentistas atualmente. Isto
revolucionou o modo como olhamos para a boca de nossos pacientes. Ele encontrou
seis caractersticas comuns. Estas caractersticas foram chamadas de as "Seis Chaves
para uma Ocluso tima". Ele tambm mediu a posio de cada dente e encontrou
muito mais uniformidade entre os modelos do que foram encontradas nos pacientes
tratados por ortodontistas.
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Mas como conseguir proporcionar estas caractersticas aos pacientes com as
ferramentas disponveis naquele tempo? Seriam necessrias muitas dobras nos fios
para acertar a posio ideal de cada dente. Com seus conhecimentos, que no se
limitam odontologia, e muito trabalho, ele encontrou a soluo, e ento revolucionou
a ortodontia com a criao do aparelho Straight-Wire Applience.
Neste momento, ele j estava bastante exausto e, com o sucesso de sua criao,
financeiramente bem. Portanto, ele se permitiu um retiro de 5 anos.
Quando retornou a atividade, encontrou uma prtica ortodntica inteiramente diferente
por toda parte. As pessoas estavam tentando usar o que ele provou ser o certo. Ele
mostrou a linha de chegada (as Seis Chaves para uma Ocluso tima) e ele nos deu o
meio de transporte (o aparelho Straight-Wire), mas ele no nos deu as direes. Por
isso, as pessoas estavam fazendo todo tipo de coisa com sua inveno para tentar
chegar ao que ele mostrou ser o objetivo correto.
Ele ento no teve nenhuma dvida. Ele precisava completar seu trabalho, ele
precisava traar as direes. Retornou ento para sua velha rotina, at que sua
filosofia de tratamento fosse completamente provada correta e reproduzvel. E ento
sua obra prima estava finalmente acabada. Ele a nomeou de "Os Seis Elementos para
a Harmonia Orofacial". E isso que ortodontia.
A ORTODONTIA CONTEMPORNEA
Devemos entender como ortodontia contempornea aquela cincia que caminha
para a inter relao com todas as reas da odontologia para promover o equilbrio e
sade do sistema estomatogntico, sendo assim poderamos definir a ortodontia
contempornea como:
ESPECIALIDADE DA REA DE SADE QUE PROMOVE A
REABILITAO DO SISTEMA ESTOMATOGNTICO
UTILIZANDO DA INTER RELAO COM TODAS AS
ESPECIALIDADES ODONTOLGICAS, PROMOVENDO
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ASSIM A HARMONIA DA FACE COM O EQUILBRIO DAS
BASES SSEAS E A FUNCO ORAL.
As subdivises da filosofia Straight wire:
Andrews - Straight wire / Roth / Hilgers / Bios / MBT / Alexander
Vaazis / Capelozza / Damon / Verstil Barbosa
A filosofia ROTH Instituto Roth/Willians
Iniciei minha prtica na ortodontia e ortopedia facial j com a felicidade de ter em
meu primeiro curso de iniciao a ortodontia os ensinamentos da fiosofia do arco reto
straight wire voltados para os ensinamentos do professor Ronald H Roth ( Ron ) e
Robert Williams. Foi paixo a primeira vista, os casos orientados no curso tinham um
andamento clnico extremamente satisfatrio e assim fui encorajado a iniciar minha
prtica clnica.
Finalizado o curso de atualizao, iniciei meu curso de especializao em ortodontia
(FOFEB, Prof. Dr. Paulo Roberto dos Santos Pinto Barretos SP) dando continuidade
a formao dentro da filosofia straight wire Roth e Willians, foi quando em 2001 em
Campinas tive a oportunidade de participar de um evento cientfico com a presena do
Prof. Ron Roth, Williams, Ricketts, entre outros e fiquei ainda mais certo da
continuidade dos meus estudos dentro da filosofia Roth.
Com a certeza de que a filosofia do professor Roth seria importante para o meu
aprendizado, minha prtica clnica e tambm nos cursos de ps graduao onde j
iniciava minha prtica docente, iniciei meu curso de mestrado em ortodontia
(SLMandic, Prof. Dr. Jurandir Barbosa - Campinas SP) com um grupo que fiel a
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fiosofia e representa os autores na Amrica latina. A importncia da ocluso funcional
na determinao do diagnstico e na estabilidade final dos tratamentos hoje faz com
que eu sinta a necessidade de guiar meus casos clnicos dentro da filosofia- Roth e
compartilhar com nossos alunos este aprendizado. Meus estudos e preparao
profissional ( clnica e docente ) finaliza com meu doutorado em ortodontia estudando a
mecnica ortodntica ROTH agora no sistema autoligado.
A filosofia Roth descrita pelo prprio autor em entrevista a Prof. Dra. Marisa Gianesella Bertolaccini.
Dr. Roth - A Filosofia de Roth um sistema baseado em
objetivos de diagnstico e planos de tratamento, que muito
mais abrangente e completo que a Ortodontia tradicional, e
a mecnica de tratamento completamente dirigida por objetivos.
A abordagem sistemtica para diagnstico e plano de
tratamento conjugada com uma mecnica simples e previsvel
em um sistema de aparelhos eficientes e precisos direciona
aqueles que a seguem para resultados melhores e duradouros,
que se apresentam melhores na face e nos dentes que funcionam
bem e so mais estveis. Tambm diminuem o tempo de
tratamento e as horas de cadeira, quando comparado a outras
abordagens de tratamento. Em adio, tem sido mostrado que
a tcnica e os resultados so transferveis queles que queiram
aprender essa abordagem. Testemunhas so os vrios profissionais
na Amrica do Sul que esto produzindo excelentes
resultados numa base consistente.
Este histrico foi retirado na integra do site da Roth/Williams Center.
Algum tempo depois de iniciar a prtica da ortodontia, Dr. Ron Roth chegou
concluso de que a qualidade dos resultados ortodnticos poderia ser melhor se
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acrescidos os objetivos de tratamento, tanto funcionais como estticos queles
adotados tradicionalmente. Por isso, Ron dedicou sua mente inquisitiva e tica de
trabalho, em direo ao entendimento da fisiologia do sistema gntico.
Longo e difcil perodo de estudo foi despendido com sbios e lderes pioneiros em
ocluso funcional. Primeiros pesquisadores em gnatologia, tais como os Drs. Charles
Stuart e Peter K. Thomas ajudaram o Dr. Roth a melhor entender os princpios sob os
quais o sistema gntico funciona.
Com grande persistncia e compromisso, esses princpios foram gradualmente
incorporados Filosofia de Tratamento de Roth e tcnicas. Durante este tempo ele
comeou a dar aula e a ensinar esses conceitos aos seus colegas ortodontistas.
Mais tarde ele iniciou perodo de trabalho e ensino com o Dr. Thomas Basta, respeitado
dentista reabilitador e gnatologista. Juntos, e com a ajuda de outros colegas, fundaram
The Foundation for Advanced Continuing Education ou "FACE", em 1975, em
Burlingame, California.
O Dr. Williams foi um aluno na primeira turma do FACE. O curso era um extenso
comprometimento de mais de dois anos. Os participantes eram expostos o tempo todo
aos princpios de ocluso funcional e aplicaes clnicas. Nos cursos iniciais, tcnicas
"hands on" eram ensinadas aos reabilitadores e ortodontistas, simultaneamente,
usando a instrumentao gnatolgica completa.
Gradualmente, os ensinamentos e escritos do Dr. Roth geraram um impacto na
ortodontia americana, e ao mesmo tempo o Dr. Roth se tornou reconhecido como o
portador da excelncia clnica na profisso.
Conforme Dr. Roth continuou seus ensinamentos e viagens, tornou-se cada vez mais
bvio para ele, que objetivos de fisiologia no eram ensinados adequadamente ou
praticados no "curso principal" de ortodontia. Alis, no momento de escrever esse
texto, muito poucas escolas no mundo ensinam ocluso funcional como parte da
filosofia de tratamento ortodntico. Reconhecendo essa falta na ortodontia, foi uma
inspirao para o Dr. Roth acrescentar conceitos fisiolgicos na ideologia ortodntica.
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Est claro agora que o trabalho do Dr. Roth tinha influenciado significantemente a
ortodontia americana. Alm disso, os ensinamentos dos Drs. Roth e Williams tm
influenciado imensamente a ortodontia no exterior. Os dois foram enormemente
solicitados em muitas terras estrangeiras tais como Espanha, Itlia, Alemanha, Japo,
Coria, e Amrica do Sul.
OBJETIVOS DE TRATAMENTO CLARAMENTE DEFINIDOS
Se algum tivesse que escolher uma frase para descrever a filosofia do Dr. Ronald Roth, seria esta: "Ao estabelecerem-se objetivos claros de tratamento aumenta-se a habilidade de diagnstico, reduzindo assim, o risco de fracasso do tratamento que so frequentemente associados falta de cooperao do paciente ou seleo incorreta de fios/braquetes, mas nem sempre assim. Na verdade, erros de diagnstico tambm podem ser responsveis por alguns insucessos." Embora sintomas de DTM (Disfuno Temporo Mandibular), instabilidade e desgastes dentrios, declnio periodontal ou declnio do equilbrio facial possam ter diferentes causas, estes podem tambm, ser a representao de fracassos ortodnticos. Dr. Roth considerava o deslocamento condilar como o maior contribuinte para resultados instveis. Deslocamento condilar significa que quando um paciente morde, seus cndilos saem da fossa. Como resultado, podero surgir problemas, dependendo da capacidade adaptativa de cada paciente. De acordo com Dr. Roth o tempo necessrio para que esses problemas aconteam bastante varivel, mas eles ocorrero. Dr. Roth costumava dizer que voc descobrir os frutos do seu trabalho ortodntico 10 anos depois do tratamento. Qualquer mudana nas articulaes tem um efeito direto na relao oclusal entre os dentes superiores e inferiores. Assim, posio mandibular correta/ relao cndilo-fossa constitui um dos cinco objetivos de tratamento proposto nesta filosofia. O Dr. Roth dizia ainda que precisamos ter objetivos para todas as reas influenciadas pelo tratamento ortodntico. Essas so divididas em cinco reas: 1) ESTTICA FACIAL Quando temos objetivos claros para a esttica facial, podemos escolher movimentos dentrios, fios, e a deciso de fazer extraes, para se mover naquela direo. Conversar com a famlia ou paciente sobre harmonia facial (assim como sobre outros objetivos), permite discutir livremente sobre cirurgia ortopdica.
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Uma das coisas mais comuns vistas assimetria facial quando se observa o paciente pela frente. Essas assimetrias esto proximamente relacionadas ao status articular, funo oclusal, alinhamento dentrio e esttica. 2) ESTTICA DENTRIA Esttica dentria e esttica facial so mutuamente complementares. Sempre que se queira alcanar esttica e ocluso funcional apropriadas, possvel que seja necessrio o trabalho associado de um reabilitador, de forma a recriar a anatomia dentria que estava presente antes do paciente perd-la, em 20 a 30%, por movimentos parafuncionais. 3) OCLUSO FUNCIONAL Parece que a profisso esqueceu que a maioria dos pacientes precisa de 3 4 mm de sobremordida dos dentes anteriores para promover desocluso dos dentes posteriores nos movimentos funcionais. Adicionalmente, os caninos precisam de uma inclinao mesial para permitir um movimento lateral apropriado da mandbula. Atributos de uma Ocluso Ideal: -> A ocluso permite o assentamento dos cndilos na posio mais superior e anterior dentro das fossas articulares, apoiados nos discos, contra as eminncias; cndilos centrados no plano transversal, quando os dentes superiores e inferiores se encaixam em mxima intercuspidao. ->Esquema Oclusal de Proteo Mtua - Os dentes posteriores protegem os anteriores de contatos fortes durante o fechamento bucal, assim como os dentes anteriores protegem os posteriores do stress lateral durante os movimentos mandibulares, desde que seja permitido aos cndilos deslizarem ao longo das eminncias, apoiando-se em suas superfcies sseas. ->Contatos oclusais equilibrados, de mesma intensidade de fora das cspides cntricas dos dentes posteriores (linguais superiores e vestibulares inferiores). ->Fora na direo do longo do eixo dos dentes - tenso no ligamento periodontal, tenso na lmina dura, causando deposio ssea e no reabsoro. 4) SADE PERIODONTAL O periodonto que suporta os dentes precisa de uma largura adequada. Se os dentes esto muito inclinados vestibularmente ou lingualmente, o risco de recesso gengival aumenta. Atualmente existe uma linha que diz que colocando todos os dentes nas
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arcadas (terapia de no extrao) resulta no alcance de todos os objetivos ideais listados acima. Isso no verdade. Dr. Roth props sua filosofia baseado em objetivos especficos em cada rea discutida acima. A ortodontia perdeu um lder possuidor de um dom especial, alm de um amigo, quando Ron Roth faleceu em janeiro de 2005. Ele deixou um legado que no tem preo ensinando seus alunos que a ortodontia uma profisso da sade, e no s um servio cosmtico. A paixo dele pela "verdade" levada para frente por aqueles que tiveram suas vidas profissionais e pessoais imensuravelmente mudadas por t-lo conhecido. Seus alunos, do mundo todo, agora esto envolvidos em pesquisas, inovao e avanos clnicos promovendo ocluses funcionais. O Dr. Bob Williams continua a focar no ensino Roth/Williams nos centros ao redor do mundo.
Fonte: Roth/Williams Center
A prescrio dos acessrios utilizados na filosofia Roth
Aps muito tempo estudando casos montados em articulador, notou que em muitos de
seus tratamentos, bem finalizados ortodonticamente e com adequadas guias de
desocluso, as posies dentrias correspondentes se encontravam muito prximas
daquelas que Andrews encontrou nos casos normais no tratados.
Para Roth, uma ocluso ideal natural deveria apresentar:
As "seis chaves" de Andrews com a mandbula em posio de relao central quando
existe mxima intercuspidao.
Uma relao posterior de Classe I.
Nmero suficiente de cspides nas fossas centrais para manter a posio cntrica da
mandbula.
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Posio axial dos dentes posteriores de maneira que as tenses, durante o
fechamento mandibular, sejam dirigidas verticalmente ao longo do seu eixo.
Relacionamento dos dentes anteriores durante MIH de modo que no exista contato
real anterior, mas um micro espao de 0,012mm a partir de onde qualquer movimento
realizado pela mandbula relacione esses incisivos superiores e inferiores, de tal
maneira que ocorra uma "desocluso" imediata dos posteriores.
Guia anterior e do canino, que estejam em harmonia com os movimentos bordejantes
do cndilo, fornecendo uma elevao imediata que desoclua os dentes posteriores em
qualquer movimento excntrico.
Uma relao de trespasse horizontal e vertical que seja esttica e mnima, mas ainda
assim suficiente para proporcionar uma guia anterior longa que permita aos dentes
posteriores deslizarem e tambm o deslizamento mandibular a partir da mxima
intercuspidao.
Posio esttica dos dentes anteriores, ocupando espao suficiente para fornecer
guia anterior adequada e confortvel para o paciente.
Uma forma do arco que seja compatvel com os movimentos bordejantes da
mandbula.
Combinao de forma e largura do arco com a mandbula na posio de relao
central.
Aps muitos anos de uso de braquetes pr-ajustados Roth chegou concluso de que
o fato de a base do braquete de arco de canto pr-ajustado ser reta e a superfcie
vestibular dos dentes ser curva (cada dente com uma curvatura diferente) provocava
diferena na altura da canaleta de um braquete em relao s canaletas vizinhas, de
modo que se os dentes estivessem alinhados adequadamente, as canaletas do
braquetes no iriam se encontrar alinhadas e quando as canaletas estivessem
alinhadas os dentes se desalinhariam.
Este fato inviabiliza o conceito e o uso do arco contnuo, porque para conseguir um
perfeito alinhamento dos braquetes, quando os dentes estiverem nas suas posies
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desejveis, necessrio que o torque seja incorporado na base do acessrio, ao
mesmo tempo em que o contorno da base dos braquetes esteja adaptado s
superfcies vestibulares das coroas, de forma que se o braquete estiver em sua altura
correta a sua canaleta tambm vai estar nivelada com a altura das outras canaletas ao
redor do arco.
O prprio Roth afirmava: "As pessoas dizem que o dente no sabe se o torque est na
base ou na canaleta. Mas o dente vizinho sabe!!!"
A prescrio de Roth se baseia em dois conceitos:
1) H necessidade de nova correo na fase final da mecnica ortodntica. O mais
provvel de ocorrer o ajuste de ocluso.
2) Colocando no encaixe dos braquetes um fio retangular com a mesma dimenso do
braquete e fornecendo-se tempo suficiente, os movimentos incorporados no encaixe do
braquete vo ocorrer, posicionando os dentes de forma similar em todos os casos,
independentemente da quantidade dessa movimentao, portanto torna-se possvel o
uso de uma indicao ou prescrio em mais de 90% dos casos.
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Segundo Roth, dentes posteriores com angulao mesial da prescrio de Andrews
criavam problemas com a ancoragem no incio do tratamento, o nivelamento
completo da curva de Spee necessitava de curvas compensatrias e reversas nos
arcos e, alm disso, percebeu que algumas recidivas caractersticas, resultantes do
movimento dentrio, ocorriam sempre depois da remoo do aparelho, Roth
incorporou ento no aparelho de arco contnuo a sobrecorreo das posies ideais
dos dentes, para que qualquer movimentao recidivante fosse no sentido de ajustar
os dentes s posies corretas.
Aps um perodo de cinco anos de tentativas e erros, e de algumas modificaes nos
valores normais de Andrews, Roth conseguiu reunir elementos clnicos checando os
resultados fotogrficamente, a cada mudana de arco, em todos os pacientes durante
o tratamento e durante a conteno. O resultado destas anlises e erros so os
valores da prescries originais de Roth.
A prescrio preconizada por Roth para o arco superior, se comparada com a de
Andrews, apresenta torque extra nos incisivos superiores (12 no central e 8 no
lateral ao invs de 7 e 3 de Andrews, ou seja, 5 a mais). H correspondentemente
menos torque palatino nos caninos superiores (-2 ao invs de -7) para compensar o
efeito recproco da colocao de mais torque vestibular nos incisivos.
Os caninos superiores (13) apresentam uma angulao 2 maior que a proposta por
Andrews (11), porque eles so retrados na maioria dos tratamentos. Alm disto, eles
tm 4 de rotao para a mesial (no h rotao no canino na prescrio de
Andrews). H um "super torque" para os dentes superiores anteriores em situaes
onde sero tratados pacientes com Classe II, diviso 2, onde uma extrema
quantidade de torque pode ser necessria.
O segmento posterior superior recebeu angulao de 0 (diferente da angulao
positiva de Andrews), os pr-molares esto rotados 2 mesialmente (Andrews 0)
para compensar a trao para distal em casos de exodontia, e os molares superiores
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tem 14 de rotao distal (4 a mais que Andrews) e -14 de torque lingual (5 a mais
que Andrews).
H uma prescrio de 0 de rotao para os molares superiores para casos onde
apenas dois pr superiores so extrados. Roth recomenda que o "super torque"
anterior seja usado nestes casos para minimizar a discrepncia de tamanho dentrio
criada pela remoo de dois pr-molares superiores (pois metade do molar menor
que um pr-molar grande). O aumento no torque e angulao dos incisivos superiores
faz com que eles ocupem mais espao no arco, com o intuito de compensar a rotao
mesial de 0 dos primeiros
molares superiores,
necessria para
estes casos.
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No arco inferior, os braquetes dos incisivos possuem as mesmas caractersticas dos
normais no ortodnticos, j os caninos inferiores diferem em sua angulao, que de
7, e em sua rotao de 2 (5 e 0 de Andrews). Todo o segmento posterior tem 3 de
angulao a menos (-1) que os normais no ortodnticos (2) e apresenta 4 de
rotao distal ao contrrio dos 0 de rotao dos pstero-inferiores de Andrews.
Segundo Roth, estes dentes situam-se mais mesialmente que os superiores e
simultaneamente mais rotados mesialmente, deste modo necessitando de rotao
distal extra. O torque no segmento posterior permanece o mesmo dos normais no
ortodnticos porque a sobrecorreo neste plano apenas conduz a problemas e
interferncias oclusais. Os dois molares inferiores tem exatamente o mesmo grau de
torque j que a sua aplicao promove o encaixe da cspide msio vestibular (o torque
medido para os normais no ortodnticos foi obtido a partir deste encaixe posterior).
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Em nossos cursos de formao de ps graduao em ortodontia,
adotamos uma lista de instrumentais e materiais que sero
suficientes para todas as prticas da ortodontia conforme nosso
PROTOCOLO DE ATIVIDADE CLNICA
EQUIPAMENTOS:
Micro motor com conexo em equipos clnicos a ar, com pea de
mo e contra ngulo.
Caneta de alta rotao.
Mquina de solda a ponto odontolgico.
Mquina fotogrfica (analgica e/ou digital) com recursos de
fotografias intra e extra orais.
Opcional:
Motor eltrico (Beltec simples ou similar - consultar o coordenador) e
contra ngulo redutor (16:1 perfurao) Hands on de ortoimplantes
EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTAIS UTILIZADOS EM ORTODONTIA
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(Tcnica modificada Prof. Dr. Marcelo
Sousa Gomes).
MQUINA DE SOLDA SIMPLES.
Mquina de solda a ponto indicado para realizar as soldas simples
do cotidiano ortodntico.
( INDICADA PELO AUTOR PARA SER UTILIZADO NO CURSO )
MQUINA DE SOLDA A PONTO ODONTOLGICA
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MQUINA DE SOLDA COMPLETA
Mquina de solda a ponto capacitiva cuja principal caracterstica soldar
fio com fio de inox at 1 mm, sem destemper-lo. A primeira no mundo a
soldar fios de NiTi.
Fio em Fio
Fio em braquete
Fio em banda
Braquete em banda
Banda em banda
Tubo em banda
Boto em banda
Fio em tubo sem prata, etc.
Solda fio de NiTi (Nquel titnio (NiTi + NiTi))
Altssima repetitibilidade do ponto de solda (p/ mquinas digitais)
Faz ainda o revenido (acastanhamento), destempera fios e reduz fios
galvanicamente (anodizador).
Solda prata localizada; iluminao dos eletrodos e eletrodos de mltipla
escolha.
No aquece o ponto de solda permitindo o
posicionamento manual perfeito. O
controle totalmente eletrnico e o
disparo da solda solid state (sem rel)
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SIMILARES:
Poderemos utilizar as mquinas fotogrficas analgicas ou digitais.
Na utilizao da fotografia analgica teremos que digitalizar as
imagens para a realizao das nossas documentaes. No caso da
mquina digital as imagens podem ser armazenadas e utilizadas em
apresentaes em seminrios e trabalhos cientficos de uma maneira
facilitada.
O autor (curso ) indica uma mquina fotogrfica digital, com o
flash localizado ao lado da lente ( setas em vermelho ), caso o
MQUINA FOTOGRFICA
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contrrio necessrio utilizar flash circular para no incidir sombras
nas fotografias.Poder ser utilizada qualquer mquina fotogrfica de
qualquer marca, o aluno far instruo de como utilizar sua mquina.
As fotografias so realizadas em todas as consultas.
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O motor eltrico ser necessrio para a realizao da tcnica modificada
de ortoimplantes ( modificada pelo autor). Nesta tcnica se faz necessrio
a utilizao de motor eltrico com contra ngulo ( 16:1 ) nas inseres
palatinas e perfuraes prvias de cortical mandibular.
SER FORNECIDO UM HANDS ON DESTA TCNICA NO CURSO
No intuito de diminuir o custo na tcnica, o motor poder ser um
motor simples sem controle de torque
MOTOR ELTRICO
ORTOIMPLANTES TCNICA MODIFICADA
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LISTA DE MATERIAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DO
SIMULADOR MECNICO - TYPODONT
O CURSO NO INDICAR MARCA COMERCIAL E EMPRESA PARA VENDAS, SENDO DE TOTAL RESPONSABILIDADE DO ALUNO A
COMPRA , TROCA , E DEMAIS RESPONSABILIDADES COM O
MATERIAL )
1. Alicate 015-157 para adaptao de lminas posteriores.
2. Alicate 033-109 de La Rosa.
3. Alicate 026-347 removedor de bandas posteriores
4. Alicate 346 r - removedor de braquetes reto
5. Alicate 346 c - removedor de braquete curvo
6. Removedor de braquetes - 346 Priscila Bracket
7. Alicate 000-001 Nance (p/ ala vertical) 3 degraus (dorso longo).
8. Alicate Tweed (para mega loop)
9. Alicate 003-201 Tridente (bico longo)
10. Alicate 003-139 (139).
11. Alicate i-114 para contorneamento transversal de lminas e
bandas.
12. Alicate 003-110 How reto.
13. Alicate 003-111 How curvo.
14. Alicate 033-701 para corte extremo distal.
15. Alicate 016-153 para corte de amarrilho.
LISTA DE MATERIAIS USADOS EM ORTODONTIA
Lista do curso de Typodont
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16. Alicate 044-177 para cortar fio 0,21*0,25 ou similar de corte
pesado.
17. Alicate i-158 para formar ligaduras.
18. Alicate i-168 para dobra em V-bend
19. Alicate i-442 para torque mordente largo sem ranhura
20. Alicate i-442 para torque mordente curto sem ranhura
21. Alicate 222 - torque individual
22. Alicate 065 trs em um
23. Alicate 074 Young
24. Alicate convencional de barras 410
25. Pina Mathieu Pequena 000-030 (2 unidades).
26. Pina para colagem de braquetes (2 unidades).
27. Pina mosquito 000-730.
28. Pina para carbono
29. Instrumento para dobrar fio por distal.
30. Instrumento para colocao de ligaduras elsticas (4 unidades).
31. Estrela de Boone 030-390 (ponta seca e com grafite).
32. Posicionador de braquetes - 4 alturas (Morelli)
33. Torre para contorneamento de arco retangular 004-180.
34. Tesoura curva para ouro 008-025.
35. Tensimetro Tension gauge Richmond i-13 ou dinammetro 59.
36. Assentador de bandas i-676.
37. Assentador de bandas n-026-354, com ponta retangular.
38. Instrumento para remover excesso de cimento i-349.
39. Caneta de marcar fio.
40. Esptula para cimento n-24.
41. Esptula n-7.
42. Esptula n-31.
43. Esptula Lecron.
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MATERIAL DE CONSUMO:
1. Ligaduras elsticas corrente (coloridas).
2. Ligaduras elsticas (bengalinhas - coloridas).
3. Elsticos 5/16.
4. Elsticos 3/16.
5. Elsticos 1/4.
6. Elsticos 1/2.
7. Elsticos 1/8.
8. Elstico extra oral leve (1).
9. Elstico extra oral Mdio (1/5).
10. Elstico extra oral pesado (2).
11. Arco extra oral 0,45.
12. Mola aberta de Nitinol.
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13. Fio de amarrilho 008 FI 20.
14. Fio de amarrilho 010 FI 25.
15. Fio de amarrilho 020 FI 30.
16. Fios de ao 0,6mm a 1,0 mm (1 rolo de cada)
17. Fios redondos de ao 0,16 a 0,18 (1 rolo de cada).
18. Fios retangular de ao 0,19*0,25 (2 jogos em varetas).
19. Fios redondos de nitinol para arco inferior 0,12 a 0,16 Nitinol
(pacote com 10 de cada).
20. Fios retangulares para arco inferior 0,18*0,25 Nitinol (pacote com
10 de cada)
21. Jogo de moldeiras coloridas de plsticos (Morelli).
22. Cera 7 e cera utilidade.
23. Cuba de borracha espatula.
24. Alginato presa rpida (Ortoprint ou similar).
25. Gesso pedra
26. Gesso especial
27. Solda de prata 0,25 AX 21.
28. Fio de lato 0,7mm.
29. Fluxo para solda de prata AX - 20.
30. Miniflam.( maarico para solda laboratorial )
31. Pote com tampa para resina acrlica.
32. Mandril para pea de mo e contra ngulo.
33. Disco de carborundum.
34. Disco de ao (uma face) para desgaste de porcelana perfurado
(utilizado para striping)
35. Pontas desgaste (maxicute e minicute).
36. Base de borracha para vazamento de modelos.
37. Placa de vidro.
38. Tira de lixa de ao - 4 mm.
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39. Taa de borracha para profilaxia.
40. Pote dappen.
41. Jogo de abridores de boca de plstico para colagem mdia e
grande.
42. Diagrama de interlandi (Telefone para adquirir - 011 282 0703
So Paulo)
43. Vaselina slida.
44. Cola superbonder. - gel e lquida.
45. Cimento ionmero de vidro (para cimentao).
46. Resina acrlica autopolimerizvel incolor (p e lquido).
47. cido fluordrico a 10 % condicionamento de porcelana.
48. cido a 37% condicionamento de esmalte.
49. Resina fotopolimerizvel (alta resistncia dentes posteriores)
50. Resina fotopolimerizvel (colagem de braquetes)
51. Adesivo / primer
52. Carbono Bauch ou similar. TYPODONT:
MATERIAL NECESSRIO PARA A REALIZAAO DOS MDULOS
DE TYPODONT
TECNICA STRAIGHT WIRE - MODIFICADO
(sero fornecidos alguns locais para a montagem deste typodont)
1. Typodont ( METAL OU PLSTICO )
Os dentes devero ser de raiz de metal e coroa de acrilco.
2. DENTES DE RAIZ DE METAL E COROA DE RESINA.
3. Bases de cera.
---- montado com todos os dentes sem extrao .
4. Braquetes
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- SER SOLICITADO 1 BOCA DE BRAQUETE 7 A 7 PARA O
DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHOS EM SIMULADORES
(boca reserva para reposio em caso de perda de acessrio)
5. Acessrios linguais. Tubos linguais --------------------------------------------------------------------- 4 unidades
O SIMULADOR MECNICO
Para o desenvolvimento, treinamento e aprendizado de tcnicas
mecnicas empregadas que utilizamos simuladores ortodnticos (
TYPODONT ) . So mecanismo articulados de ao ou acrilico que
propicia ao aluno e ao pesquisador avaliar as inmeras
possibilidades mecnicas na movimentao dentria.
SIMULADOR ORTODNTICO
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O typodont ( treinamento da mecnica )
Para o nosso treinamento mecnico
iremos utilizar o typodot com dentes
em acrlico montados com m ocluso
de CL I com apinhamento Antero
superior e inferior, giro mesial dos
dentes 15, 25 ; infravestibuloverso
dos dentes 13, 23, 33, 43. Dente 12,
mesiopalatinizado, e 32 e 42
lingualizados.
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Para a realizao das etapas do simulador necessrio um ritual de
organizao e disposio dos materiais e instrumentais. Neste captulo
ser mostrado um protocolo de organizao de material desenvolvido pelo
autor na UNIUBE Universidade de Uberaba com a colaborao da alunas
Dra.Carina Trevisan , Dra.Paula e Dra. Veruska
ORGANIZAO DA CAIXA DE ALICATES
A seqncia montada da esquerda para direita:
109 /111 / 110 / 345 / 346 / 347 /168 / 442maior / 442 menor / torque
individual macho / torque individual fmea / 350 / 139 / 200 / 410 / 65 /
Corte amarrilho / Corte distal.
ORGANIZAO DE BANCADAS
ERGONOMIA EM ORTODONTIA
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Os outros alicates ficaro em outro porta alicates auxiliar, onde ficaro os
alicates que so menos utilizados nas consultas clnicas. Estes alicates
so utilizados nas fases laboratoriais.
ORGANIZAO DA CAIXA DE BENGALINHAS
As bengalas so colocadas da esquerda para direita, as cores mais claras
seguindo para as mais escuras.
ORGANIZAO DA CAIXA DE ELSTICOS CORRENTE.
Os elsticos devem ser colocados no porta elstico, tambm obedecendo
a seguncia de cores mais claras do lado esquerdo at as mais escuras.
As pontas do elstico devem ficar para fora, onde a retirada deve ser feita
contando a quantidade de elos suficiente para uso.
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KITs DE INSTRUMENTAIS - Kit de instrumentais para montagem do aparelho ortodntico.
Espelho
Sonda
Pina clnica
Pina mathieu pequena
Insersor de elstico
Instrumento de dobra distal
- Kit de instrumentais para
consulta clnica
Espelho
Sonda
Pina clnica
ORGANIZAO DA CAIXA BANDAS
Caixas para bandas universais:
- Vermelho = superior
- Azul = inferior
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Caixa para Bandas Ortodnticas Anatmicas-Superior Esquerdo-cor Vermelha
ORGANIZAO DA CAIXA DE ACESSRIOS ( BRANCA).
Tubo triplo superior para solda direito Tubo simples superior para solda direito Tubo simples para colagem superior
Tubo duplo inferior para arco base direito Tubo simples para solda inferior direito Tubo simples para colagem inferior
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ORGANIZAO DA CAIXA DE FIOS ORTODNTICOS
Primeiro casulo 0,12 Niti superior Segundo casulo- 0,12 Niti inferior Terceiro casulo 0,14 Niti superior Quarto casulo - 0,14 Niti inferior Quinto casulo 0,16 Niti superior Sexto casulo 0,16 Niti inferior Stimo casulo 0,16 Ao superior Oitavo casulo 0,18 Ao superior Nono casulo 0,20 Ao superior Dcimo casulo 0,18 * 0,25 Niti superior Dcimo primeiro casulo 0,18*0,25 Niti inferior Dcimo segundo casulo - 0,19*0,25 Ao superior Dcimo terceiro casulo 0,21*0,25 Ao superior Dcimo quarto casulo 0,18*0,25 Braided superior Dcimo quinto casulo 0,18*0,25 Braided inferior Dcimo sexto casulo 0,19*0,25 Braided superior Dcimo stimo casulo 0,19*0,25 Braided superior Dcimo oitavo casulo - livrre
( PADRO DE ORGANIZAO DE BANCADAS )
UNIUBE - UNIVERSIDADE DE UBERABA
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ALUNO TRABALHANDO
EM SIMULADOR
UNIUBE - MG
( PADRO DE ORGANIZAO DE BANCADAS )
UNIP UNIVERSIDADE PAULISTA ( CAMPUS BRASLIA )
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INSTALAO DOS ACESSRIOS
Fase profiltica prvia a procedimentos de colagem .
A limpeza e a profilaxia prvia da cavidade bucal uma
importante fase em todas as reas da odontologia agindo na
eliminao de fatores de contaminao cruzada. Na ortodontia,
alm da importncia do controle da flora bacteriana e da infeco
cruzada a eliminao da pelcula aderida ao esmalte um fator
extremamente importante para a adeso e estabilidade do dos
acessrios ortodnticos.
PROTOCOLO PARA APARLEHOS FIXOS
STRAIGHT WIRE OTIMIZADA an
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Os casos de gengivite no controlados pode induzir ao menor toque
na regio um
sangramento que impedir a adeso dos acessrios.
Nos casos de gengivite e periodontite a profilaxia dever ser
realizada por um periodontista e o paciente dever permanecer por
todo o tempo em controle com o periodontista.
Sistema de profilaxia preconizado
A profilaxia dever seguir o seguinte protocolo:
Profilaxia com taa de borracha montada em contra-ngulo
Utilizao de material abrasivo para profilaxia odontolgica
Remoo total do excesso de leo no contra-ngulo
No tocar a taa girando na gengiva
Lavar com jato de gua em seringa trplice
Separao dos dentes para bandagem
A separao dos dentes o primeiro procedimento clnico
ortodntico que visa a adaptao das bandas ortodnticas.
Como ir ocorrer uma movimentao dentria, onde no se tem
NO TYPODONT UTILIZAR A REMOO DE CERA E OUTROS MATERIAIS DA SUPERFCIE DOS DENTES, E LIMPAR COM LCOOL 70% E GAZE
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espao para o movimento e consequentemente haver presso,
o paciente dever ser orientado a utilizao de medicamento an
analgsico e dever realizar a colocao dos elsticos 3 a 4 dias
antes da consulta.
Mtodos de separao
Podemos utilizar alguns mtodos de separao dos dentes, mas
devemos lanar mo do mtodo que menos ir causar desconforto
ao paciente e ao mesmo tempo o que ir trazer menor desconforto a
instalao. Os mtodos podem ser divididos em afastamento com
elsticos ou fios rgidos.
Afastamento com material elstico
O afastamento com elstico pode dever ser realizado com
material prprio para afastamento. Os mtodos de insero que
podemos utilizar alicates prprios, pina porta grampo modificado
para elstico, fio dental.
Alicate prprio para elsticos Elsticos prprios
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O elstico dever ser de boa qualidade para que no escape das
pinas e nem rompa quando for colocado com fio dental
Afastamento com material rgido
Na impossibilidade de inserir o elstico separador por
grande presso entre os dentes, o fio de lato pode ser utilizado
como alternativa ao mtodo tradicional de afastamento de molares.
Montagens dos acessrios de sustentao
Existem duas fases em que o ortodontista dever ter toda a sua ateno envolvida ao extremo, que so elas DIAGNSTICO E
MONTAGEM DOS ACESSRIOS. Na filosofia straight wire- Roth utilizada
como base em nosso protocolo de MECNICA STRAIGHT WIRE
OTIMIZADA mostra que o acessrio uma vez posicionado corretamente e
sendo realizada uma sequncia determinada de troca de fios ortodnticos,
a fase de alinhamento e nivelamento dentrio ter sucesso em uma
grande parte dos casos clnicos.
Bandas ortodnticas - confeccionadas
Dentes anteriores
As bandas ortodnticas para dentes anteriores entraram em desuso a partir da utilizao dos adesivos, trazendo assim uma das
principais modificaes na ortodontia moderna. Uma possvel utilizao
deste acessrio na impossibilidade de adeso dos braquetes, como nos
casos de hipoplasia de esmalte entre outras displasias de esmalte.
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Dentes posteriores
A confeco de bandas em dentes posteriores considerada no
entendimento de ortodontia otimizada desnecessria. A grande
diversidade de acessrios fabricados com diversos tamanhos , e at
mesmo o advento de materiais de colagem que possibilitam a
estabilidade destes acessrios colados no justificam a confeco de
bandas.
Bandas ortodnticas pr fabricadas
BANDAS REGULARES
So bandas ortodnticas de uso geral para utilizao tanto nos
dentes superiores quanto nos dentes inferiores. Estas bandas
devero ser adaptadas e brunidas definindo os sulcos das cspides.
BANDAS PR CONTORNEADAS
Estas bandas apresentam comercialmente divididas em superiores e
inferiores com as devidas identificaes. As bandas ortodnticas pr-
contornadas so desenvolvidas para melhor adaptao anatomia
do dente. Seu desenho anatmico envolve melhor o dente e, com
isso, evita problemas com interferncias. Produzida com uma liga de
ao que malevel e ao mesmo tempo resistente, evita deformaes
oclusais enquanto feita a adaptao coroa do dente.
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- Sem acessrios soldados
A banda comercialmente apresentada sem os acessrios estarem
soldados previamente, possibilita a escolha do acessrio bem como
a posio do mesmo. Sua apresentao tambm pode ser como
regular universal ou pr contorneadas.
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A empresa Morelli apresenta as bandas pr contorneadas superiores e
inferiores que possuem uma boa adaptao e a possibilidade de melhor
brunimento pela sua propriedade de maleabilidade do material.
Bandas especiais com alta reteno
ALTA FIDELIDADE DE ADAPTAAO
E RETENAO
1. Cavidades - A reteno das
bandas aumenta em 66% com as
pequenas cavidades fotogravadas;
2. Banda Fotogravada - Todas
bandas de Mxima Reteno so
fotogravadas, que aumenta a
reteno da banda;
3. Encaixe Perfeito - A anatomia segue o desenho do dente;
4. Acabamento - Acabamento suave para melhor higiene;
5. Nmero gravado laser - clara e permanente indicando o tamanho e
quadrante da banda;
6. Banda Endurecida - Cada banda fabricada perfeitamente para ter a
fora e dureza desejada;
7. Bordas Oclusais e Gengivais - Maior reteno do cimento ao colocar
a banda, assim aumentado sua fora;
8. Foma cncava nas bordas.
- Com acessrios soldados
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Acessrio utilizado na ortodontia no sentido de otimizao
proposto por este trabalho. O acessrio soldado diminui uma fase na
montagem do acessrio, e tambm os tubos possuem uma solda
industrial melhor que a realizada pelas mquinas de solda a ponto
utilizada nos consultrios.
O posicionamento da banda para a cimentao dever obedecer
rigorosamente a crista marginal do dente.
INDEPENDENTE DA BANDA A
SER UTILIZADA, O IMPORTANTE
A ADAPTAO E O
POSICIONAMENTO DA MESMA
E A POSIO DO TUBO
Posicionamento das bandas ortodnticas e tubos
Posicionamento das bandas
As bandas devem ser brunidas e adaptadas obedecendo toda a anatomia
do dente e seguir rigorosamente a altura da crista marginal.
Bandas superiores e inferiores
- Sentido ocluso cervical
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No sentido ocluso cervical altura a banda dever ter sua adaptao
estabelecida pela crista marginal . A banda deve seguir a orientao da
crista marginal .
- Brunimento das marcaes das cspides
Este brunimento importante para a delimitao do incio e fim das
cspides que referncia na posio dos tubos no sentido mesio distal.
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MATERIAIS PARA BRUNIMENTO E ADAPTAO DE BANDAS.
Tubos ortodntico
Tubos para soldagem
No protocolo da mecnica straight wire otimizada os tubos
indicados so devido versatilidade e as diversas possibilidades de
mecnica. Mesmo com a possibilidade de colagem de acessrios a
indicao so os tubos soldados devido a estabilidade do acessrio e na
utilizao de foras ortopdicas em certos casos.
SUPERIORES:
Roth Triplo conversvel Slot.022"x.028"
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Roth simples slot. Slot.022"x.028"
INFERIORES:
Roth duplo para arco base. Slot.022"x.028"
Roth simples Slot.022"x.028"
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Tubos para colagem
Posicionamento dos tubos
O posicionamento dos tubos devem obedecer ao seguinte critrio dentro
da tcnica straight wire, e que utilizamos tambm na tcnica otimizada.
Apesar da utilizao de acessrios de colagem ser
interessante para a proposta de mecnica straight wire otimizada,
apenas utilizamos os tubos simples em segundos
molares.
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Partindo do pressuposto que a banda esteja posicionada conforme
orientao anterior, os tubos devero ser posicionados:
SUPERIOR:
PRIMEIRO MOLAR.
No sentido ocluso cervical - no meio da banda.
No sentido mesio distal a entrada do tubo dever coincidir com o
meio da cspide mesio vestibular.
Observao quando da utilizao de fatores de medidas ( X ), o
tubo dever ser posicionado na medida da distncia ocluso cervical
do molar dividido esta medida por 2 e marcado com posicionador.
SEGUNDO MOLAR.
No sentido ocluso cervical - no meio da banda.
No sentido mesio distal no centro da
banda ( obedecer a posio anatmica
do tubo quando existe a marcao das
cspides na banda)
Observao quando da utilizao de
fatores de medidas ( X ), dever ser a mesma do primeiro molar.
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INFERIOR:
PRIMEIRO MOLAR.
No sentido ocluso cervical - no meio da banda.
No sentido mesio distal a entrada do tubo deve coincidir com o
sulco mesio vestibular ( centro da banda )
Observao quando da utilizao de fatores de medidas ( X ), o
tubo dever ser posicionado na medida da distncia ocluso cervical
do molar dividido esta medida por 2 e marcado com posicionador.
SEGUNDO MOLAR.
No sentido ocluso cervical - no meio da banda.
No sentido mesio distal no centro da banda ( obedecer a posio
anatmica do tubo quando existe a marcao das cspides na banda
)
Observao quando da
utilizao de fatores de medidas (
X ), dever ser a mesma do
primeiro mola
Cimentao das bandas
Cimentos indicados para cimentao das bandas ortodnticas.
P lquido ( auto polimerizvel)
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Os ionmeros de vidro surgiram dos estudos pioneiros de Wilson & Kent
no incio da dcada de 70 (1971), e foram introduzidos no mercado em
1975, passando depois por sucessivas modificaes,
tais como a incorporao de resina para atender necessidades clnicas
individuais, melhorando suas propriedades fsicas, resistncia e
longevidade. Os sistemas vtreos mais utilizados em
odontologia como formadores de cimentos de ionmero de vidro so os
baseados no sistema ternrio SiO2 Al2O3 CaO2, e apresentam razo
molar Al:Si igual ou superior a 1:2. A partir desse sistema originaram-se
outros mais complexos e com melhores propriedades, pela incluso de
novos componentes, tais como xidos de BaO ou SrO, modificadores
pticos, que conferem ao cimento um aspecto esttico semelhante
estrutura dentria,
e fluoreto de clcio (CaF2) e pentxido de fsforo (P2O5), que promovem
uma melhora nas propriedades como resistncia mecnica e adeso ao
dente.
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Pasta (
Fotopolimerizavel ).
Cimentos modificados por monmeros
resinosos.
O Ionmero de vidro modificado por resina o
nome dado queles materiais que consistem
substancialmente de componentes de
ionmero de
vidro, isto , cido polimrico solvel em gua,
vidro de ons lixiviveis e gua, junto com
monmeros orgnicos polimerizveis e seu
sistema
de iniciao associado.
O incio da dcada de 90 marcou o comeo de
sua comercializao e seu diferencial foi a
incorporao de monmeros resinosos no lquido,
tais como resinas hidroflicas (21-41% de
hidroxietilmetacrilato-HEMA) e grupos
metacrlicos; e no p, fotoiniciadores que
respondem a luz visvel.
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Este material teve uma melhora em sua
qualidade passando seu sistema quimicamente
ativado, que levava at 24 horas para obter uma
completa geleificao, para fotopolimerizvel que
adquire dureza mxima imediatamente aps a
exposio a luz, existindo atualmente no mercado
diversos tipos de CIV fotopolimerizveis..
A presa dos cimentos de ionmeros de vidro modificados por resina se d
por meio da reao cido-base, caracterstica dos cimentos convencionais
e pela polimerizao do monmero resinoso que se inicia por ativao pela
luz. A reao de fotopolimerizao determina a formao de uma matriz
polimrica, a qual protege a reao cido-base de uma possvel
contaminao inicial pela umidade
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Ionmero de Vidro 3M Unitek
Caractersticas Benefcios Dual 40 segundos foto ou 2 minutos auto-polimerizvel
O ortodontista opta por qual tipo de polimerizao deseja.
Colorao azul Facilita a identificao e remoo do excesso. Aroma de cereja Melhora o paladar do paciente. Liberao de flor durante todo o tratamento Diminui incidncia de cries.
Colagem dos braquetes
Procedimento de grande importncia para os resultados mecnicos
esperados pela prescrio de tcnica. a fase em que devemos ter
a mxima ateno e cuidados
- Colagem direta
Procedimento mais utilizado devido a facilidade de tcnica, onde se faz
a colagem diretamente nos dentes sem que seja feito guias de colagem
prvio.
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- Colagem indireta
A colagem indireta foi proposta pela primeira vez por Silverman e
Cohen em 1972, sendo a partir desta data apresentadas diversas tcnicas
na literatura, onde so utilizados diversos materiais para a confeco da
moldeira de transferncia. Em 1983, Scholz relata a utilizao de siliconas
e outros materiais de moldagem para confeco dessas moldeiras em
aparelho colado indiretamente.
O procedimento realizado com um estudo prvio da colagem e da
posio ideal para os braquetes, onde se faz guias de colagem e levado
todas os acessrios para colagem de uma s vez utilizando dispositivos de
moldagem e transferncia.
EM NOSSO PROTOCOLO CLNICO UTILIZAREMOS A COLAGEM DIRETA.
Material de colagem
Condicionamento do esmalte.
Buonocore em 1955 props que a superfcie do esmalte podia ser alterada por cidos, para se tornar mais receptiva adeso. Sua hiptese
foi baseada no uso comum industrial do cido fosfrico para melhorar a
adeso de pinturas e coberturas acrlicas superfcies metlicas. Ele
descobriu que a resina acrlica podia ser colada ao esmalte,
condicionando-se sua superfcie com cido fosfrico 85% por 30
segundos. Segundo o autor, isto poderia ser resultado da exposio da
estrutura orgnica do esmalte, formao de novas substncias
precipitadas sobre a superfcie; remoo do esmalte antigo e inerte, com
exposio do esmalte fresco e reativo; presena de uma camada
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altamente polar de fosfatos derivados dos cidos e aumento da
permeabilidade da superfcie, permitindo um contato mais ntimo entre a
resina e o esmalte. Sua tcnica consistiu em efetuar previamente a
profilaxia do esmalte e com o esmalte j limpo, seco e isolado da saliva,
aplicar o cido sobre a superfcie do esmalte.
O tempo de condicionamento vem sendo estudado e comparado
insistentemente por vrios autores. concluram em um estudo do esmalte
em microscpio eletrnico, que as condies retentivas promovidas pela
aplicao de cido fosfrico 37% durante 15 segundos no esmalte jovem
foram mais favorveis que com a aplicao por 60 segundos.
REALIZAR A APLICAO DO CIDO
APENAS NO LOCAL DE COLAGEM
CONDICIONAMENTO
COM PRIMER E ADESIVO UNIDOS A RESINA
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CONDICIONAMENTO EM PORCELANA OU PEAS PROTTICAS DE
RESINA
O condicionamento destas peas so realizados com cido fluordrico a
10% por 30 segundos. A colagem do