apostila de metodologia científica
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CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE MACEIÓ (CESMAC) FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS (FACET)
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Maceió/AL Agosto/2009
O MÉTODO O MÉTODO O MÉTODO O MÉTODO
CIENTÍFICOCIENTÍFICOCIENTÍFICOCIENTÍFICO
Apostila elaborada pela Professora Sandra Márcia de Souza Cartaxo - versão Agosto/2009 Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas (FACET)
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SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA ..................................................................... 5 2 A METODOLOGIA CIENTÍFICA E A UNIVERSIDADE ....... ........................... 6 3 A COMUNICAÇÃO GLOBAL - MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE E STUDO E APRENDIZAGEM ....................................................................................................
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3.1 A LEITURA ............................................................................................................. 10 3.1.1 O que é ler? .......................................................................................................... 10 3.1.2 Alcance da leitura: ............................................................................................... 10 3.1.3 Tirando proveito da Leitura ............................................................................... 11 3.1.4 Recomendações: ................................................................................................... 12 4 A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO ........................................................... 17 4.1 TIPOS DE CONHECIMENTO ................................................................................ 18 4.1.1 Conhecimento Empírico, ou vulgar, ou senso comum ..................................... 18 4.1.2 Conhecimento Filosófico ..................................................................................... 19 4.1.3 Conhecimento Teológico ..................................................................................... 20 4.1.4 Conhecimento Científico ..................................................................................... 20 5 SISTEMATIZAÇÃO DO ESTUDO ......................................................................... 23 5.1 ESQUEMA ............................................................................................................... 23 5.2 RESUMO .................................................................................................................. 24 5.2.1 Resumo Indicativo ............................................................................................... 24 5.2.2 Resumo Informativo ............................................................................................ 25 5.2.3 Resumo Crítico ..................................................................................................... 25 5.3 FICHAMENTO ........................................................................................................ 27 5.4 SEMINÁRIO ............................................................................................................ 28 5.4.1 Tarefas em Grupo ................................................................................................ 29 5.4.2 Tarefas Individuais .............................................................................................. 29 5.5 ARTIGO CIENTÍFICO ............................................................................................ 29 5.5.1 Estrutura do Artigo ............................................................................................. 30 5.5.2 Corpo do Artigo ................................................................................................... 30 5.6 PAINEL .................................................................................................................... 31 5.6.1 Tamanho do Painel .............................................................................................. 31 5.6.2 Seqüência para apresentação de dados do Painel ............................................ 32 5.6.3 Corpo do Painel .................................................................................................... 32 6 CITAÇÕES E NOTAS DE RODAPÉ ...................................................................... 33 6.1 CITAÇÃO ................................................................................................................. 33 6.1.1 Citação Direta ..................................................................................................... 33 6.1.2 Citação Indireta .................................................................................................. 34 6.1.3 Citação de citação ............................................................................................... 34 6.2 NOTAS DE RODAPÉ .............................................................................................. 36 6.2.1 Apresentação das Notas de Rodapé .................................................................... 36 6.2.2 Tipos de Notas de Rodapé ................................................................................... 36
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7 REFERÊNCIAS – FORMAS DE ENTRADA ........................................................ 37 7.1 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO ............................................................ 37 7.2 ESPECIFICAÇÕES E ORDEM DOS ELEMENTOS ............................................ 38 7.2.1 Livros com 01 autor ............................................................................................. 38 7.2.2 Livros com dois e três autores ........................................................................... 39 7.2.3 Livros com mais de três autores ........................................................................ 39 7.2.4 Capítulo de livro .................................................................................................. 39 7.2.5 Tese/Dissertações/Monografias ......................................................................... 40 7.2.6 Autor Entidade (órgãos governamentais, empresas, associações, congressos, seminários, etc). ...........................................................................................................
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7.2.7 Autoria desconhecida .......................................................................................... 41 7.2.8 Legislação ............................................................................................................ 41 7.2.9 Periódicos: Artigo de Revista, Boletim e outros .............................................. 42 7.2.10 Artigo de Revista com Autor ............................................................................. 42 7.2.11 Artigo de revista sem autor ............................................................................... 42 7.2.12 Dicionário ........................................................................................................... 43 7.2.13 Artigos de Jornal ............................................................................................... 43 7.2.14 Artigo sem autor ................................................................................................ 43 7.2.15 Documento de Eventos ..................................................................................... 44 7.2.16 Trabalhos apresentados em eventos ................................................................ 44 7.2.17 Referências de documentos eletrônicos .......................................................... 44 7.2.18 Artigo de Revista eletrônica ............................................................................. 45 7.2.19 Artigo de Revista eletrônica não assinada (sem autor) .................................. 45 7.2.20 E-mail (não recomendado dada a informalidade) .......................................... 45 8 ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIOS ................................. 46 8.1 DEFINIÇÕES E ESTRUTURA ............................................................................... 46 8.1.1 Relatório ............................................................................................................... 46 8.1.1.1 Estrutura do Relatório ......................................................................................... 46 8.1.1.2 Definição dos componentes da Estrutura do Relatório ...................................... 47 8.1.1.2.1 Resumo ............................................................................................................. 47 8.1.1.2.2 Sumário ............................................................................................................ 47 8.1.1.2.3 Introdução ........................................................................................................ 47 8.1.1.2.4 Desenvolvimento .............................................................................................. 48 8.1.1.2.5 Conclusão ......................................................................................................... 48 8.1.1.2.6 Referências ..................................................................................................... 48 8.1.1.2.7 Apêndice (se houver) ....................................................................................... 48 8.1.1.2.8 Anexos (se houver) .......................................................................................... 48 8.1.1.2 Digitação do Documento – segundo a NBR 14724/2005 .................................. 49 8.1.1.3 Estilo e Orientação para Redação ...................................................................... 49 8.1.2 Relatório de Estágio Supervisionado .................................................................. 50 8.1.2.1 Introdução .......................................................................................................... 51 8.1.2.2 Histórico e descrição da Empresa ...................................................................... 51 8.1.2.3 Relato das Atividades desenvolvidas ................................................................. 52 8.1.2.4 Carga Horária ...................................................................................................... 52 8.1.2.5 Tecnologias Utilizadas ....................................................................................... 52 8.1.2.6 Equipamentos e Dispositivos Utilizados ............................................................ 52 8.1.2.7 Resultados Obtidos ............................................................................................. 52 8.1.2.8 Análise dos Resultados ....................................................................................... 53 8.1.2.9 Propostas e soluções para resolução de problemas ............................................ 53
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8.1.2.10 Conclusão .......................................................................................................... 53 8.1.2.11 Referências ....................................................................................................... 53 9 A PESQUISA .............................................................................................................. 54 9.1 CONCEITO .............................................................................................................. 54 9.2 TIPOS DE PESQUISA ............................................................................................. 54 9.2.1 Quanto à Natureza ............................................................................................... 55 9.2.2 Quanto aos Objetivos ........................................................................................... 55 9.2.3 Quanto aos Procedimentos .................................................................................. 55 10 O PROJETO DE PESQUISA ................................................................................. 57 10.1 O QUE É O PROJETO DE PESQUISA? .............................................................. 57 10.2 ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA ..................................................... 57 10.2.1 Tema ou Assunto – Responde à pergunta O Quê? ......................................... 58 10.2.2 Problema ............................................................................................................ 58 10.2.3 Hipóteses ............................................................................................................ 58 10.2.4 Justificativa ......................................................................................................... 59 10.2.5 Objetivos ............................................................................................................. 59 10.2.5.1 Objetivo Geral ................................................................................................... 60 10.2.5.2 Objetivos Específicos ........................................................................................ 60 10.2.6 Marco Teórico de Referência ou Referencial Teórico ................................... 60 10.2.7 Metodologia ........................................................................................................ 61 10.2.8 Cronograma ....................................................................................................... 61 10.2.9 Referências .......................................................................................................... 61 REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 62 ANEXO A – MODELO DE CAPA ............................................................................. 63 ANEXO B – MODELO DE FOLHA DE ROSTO ..................................................... 64 ANEXO C – MODELO DE FOLHA DE APROVAÇÃO ............ ............................. 65 ANEXO D – MODELOS DE TEXTO PARA FOLHA DE ROSTO .... ................... 66
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1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Objetivos:
Apresentar a Disciplina Metodologia Científica, sua importância para dotar o aluno de ferramentas para elaboração de trabalhos acadêmicos. Apresentar os conceitos de Método, Metodologia e Metodologia Científica. Situar a Metodologia Científica na Universidade.
De acordo com Mattasoglio Neto1, Metodologia é algo que falta ao aluno ingressante no Ensino Superior. Talvez esta seja sua maior deficiência, até mesmo maior que a do domínio do conteúdo específico das diversas disciplinas do Ensino Médio.
Ele afirma que esta falta de visão de uma metodologia de trabalho, está relacionada à falta de visão da construção do conhecimento, o que dificulta ao estudante participar ativamente do seu processo de aprendizagem e, consequentemente, desenvolver plenamente sua futura atividade profissional.
Sendo assim, a disciplina Metodologia Científica assume grande importância no Ensino Superior como forma de orientar os alunos a sistematizar seus estudos na busca e apreensão do Conhecimento, bem como elaborar trabalhos acadêmicos em conformidade com as Normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
É importante destacar que a presente Apostila não tem a pretensão de abranger todos os assuntos relacionados à Metodologia Científica, cabendo ao aluno buscar, em livros sugeridos na Referência apresentada ao final, maior aprofundamento dos temas abordados.
A Apostila está subdivida em Aulas, onde serão apresentados os conteúdos que serão abordados durante todo o semestre e trata-se de instrumento indispensável às aulas, como forma de direcionar o estudo.
Serão efetuadas 02 Avaliações de Aprendizagem e, caso o aluno não alcance a média, será feita 01 Avaliação de Reposição e/ou Final, em conformidade com o Calendário Oficial da FACET.
A Primeira Avaliação de Aprendizagem será aplicada tomando por base um Texto, que será indicado oportunamente, onde será solicitado ao aluno que elabore um Resumo e um Esquema do mesmo, nos moldes das orientações metodológicas apresentadas em aulas.
A Segunda Avaliação de Aprendizagem será a apresentação e defesa de um Pré-projeto de Pesquisa e de um Relatório de Filme.
A Avaliação de Reposição será composta por questões abertas, referentes ao conteúdo do Semestre Letivo.
1 Professor da Escola de Engenharia Mauá - São Caetano do Sul
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2 A METODOLOGIA CIENTÍFICA E A UNIVERSIDADE
Objetivos:
Refletir sobre a importância da Disciplina Metodologia Científica nos cursos de graduação.
De acordo com Guedes (1997, p. 61),
O papel fundamental das universidades é ajudar na passagem do saber espontâneo
para o saber científico. O saber popular tradicional não dá conta dos fenômenos do mundo
atual que se encontra numa construção mediatizada pelas teorias científicas,
consequentemente, distante da percepção ingênua.
Um homem do senso comum passaria a vida toda olhando para uma cachoeira
sem jamais imaginar que a água está desenvolvendo um trabalho, que o trabalho que a água
realiza gasta energia e, muito menos, que a energia em potencial do alto de uma cachoeira
pode ser transformada em energia elétrica e transmitida para exercer força e luz para as
indústrias e para as cidades. Esse raciocínio é próprio de quem dispõe de um mínimo de
elementos teóricos para enxergar o mundo.
Sendo assim alguns pontos deverão ser observados para entender a importância da
Metodologia científica na Universidade e quais as vantagens em utilizá-la adequadamente:
a) Deve ser entendida como um elemento facilitador da produção do
conhecimento, uma ferramenta capaz de auxiliar o entendimento do processo de busca de
respostas e o adequado posicionamento das perguntas importantes sobre o que se ignora.
b) Auxiliar na formação profissional do estudante buscando formar um
profissional competente que saiba ler crítica e analiticamente o seu cotidiano.
c) Considerando-se a universidade como centro de saber, como uma instituição
preocupada com a qualificação do ensino, com o rigor da aprendizagem e com o progresso da
ciência, ela terá na metodologia científica um valioso ajudante quanto ao desenvolvimento de
capacidades e habilidades do universitário.
d) Deve apresentar diretrizes para a formação paulatina de hábitos de estudos
científicos já que a pesquisa e a reflexão devem constituir-se em objetivos principais da vida
universitária.
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e) Fornecer os pressupostos do trabalho científico, ou seja, normas técnicas e
métodos reconhecidos pelo uso entre cientistas, referentes ao planejamento da investigação
científica à estrutura e à aplicação, apresentação e comunicação dos seus resultados.
f) Aprendendo a pensar, a pesquisar e formando o seu espírito científico, o
universitário estará obtendo conhecimentos novos e ao mesmo tempo construindo-se como
ser ativo, integrado à comunidade em que está inserido e participante da história, sendo capaz
de colaborar efetivamente na transformação da realidade.
O uso adequado da Metodologia permite:
a) Descobrir fatores responsáveis pelas ocorrências dos fenômenos;
b) Organizar o pensamento para delimitação clara de uma questão:
c) Elaborar possíveis respostas para problemas:
d) Construir instrumentos objetivos de coleta de dados;
e) Tabular, analisar e interpretar dados;
f) Extrair conclusões acerca dos dados;
g) Preparar a comunicação do processo e dos resultados da pesquisa para difusão à comunidade.
Numa visão bastante resumida, pode-se apresentar os conceitos de Método, Metodologia e Metodologia Científica a partir da seguinte figura:
Metodologia Científica
METODOLOGIA“Estudo dos Métodos”METODO
“Conjunto de regras e procedimentos
que orienta o trabalho do
pesquisador e confere aos seus
resultados a confiabilidade
científica.”
METODOLOGIA CIENTÍFICA“Área de
reflexão acerca dos métodos
que orientam a investigação
sistemática no mundo”
Figura 1 - Conceitos
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���� Para saber mais, leia o artigo a seguir:
A Metodologia da Pesquisa Científica como ferramenta na Comunicação Empresarial2
Maria Joaquina Fernandes Pinto é graduada em Filosofia, Teologia e Letras. Tem mestrado e doutorado em Teologia pela PUC-Rio e especialização em Antropologia, Ética e Metodologia da Pesquisa Científica. Professora Titular do Curso de Mestrado e da disciplina de MPC do Curso de Administração - UniFOA
O estudo de Metodologia Científica nas universidades raramente é bem aceito pelos alunos. As perguntas cruciais advêm do por que e para que estudar tantas regras, tantos detalhes, indicações rígidas para digitação e formatação do texto, que parecem cercear a liberdade do aluno em pensar e escrever sem nenhuma exigência metodológica.
Num mundo marcado pela pressa, pela falta de tempo, pelo tic-tac do relógio, falar de disciplina e de método é realmente desesperador. Acostumamo-nos a um necessário e exacerbado ativismo, a agir como robôs mecanizados, a copiar idéias e posturas - é mais fácil! - e deixamos de lado uma das maiores riquezas humanas que é a capacidade de pensar.
O primeiro objetivo da disciplina de Metodologia Científica é resgatar em nossos alunos a capacidade de pensar. Pensar significa passar de um nível espontâneo, primeiro e imediato a um nível reflexivo, segundo, mediado. O pensamento pensa o próprio pensamento, para melhor captá-lo, distinguir a verdade do erro. Aprende-se a pensar à medida que se souber fazer perguntas sobre o que se pensa. (LIBÂNIO, 2001, p. 39).
Uma segunda meta a ser alcançada pela Metodologia Científica é aprender a arte da leitura, da análise e interpretação de textos. Vivemos o fenômeno do aluno-copista, que reproduz em suas pesquisas e trabalhos acadêmicos aquilo que outros disseram, sem nenhum juízo de valor, de crítica ou apreciação.
Sabemos da dificuldade que a leitura e hermenêutica de um texto apresentam em relação à interpretação de um autor, a sua real intenção e que um texto/palavra é um mundo aberto a ser lido e interpretado - já dizia Wittgenstein - e, exatamente por isso o texto linguagem significa, antes de tudo, o meio intermediário, pelo qual duas consciências se comunicam. Ele é o código que cifra a mensagem (SEVERINO, 2002, p. 49).
E um terceiro ponto que norteia o ensino da Metodologia é aprender a fazer, que significa colocar-se num movimento histórico em que o presente assume continuamente uma instância crítica em relação ao passado. Aprender a fazer captando o lado ético de todo agir humano implica um senso de responsabilidade pois quanto mais cuidamos de vislumbrar o futuro nos atos presentes, mais aprendemos a fazer. Aprender a fazer e a pensar não é privilégio de inteligências. Grandes gênios se perderam no encurralamento de seu saber fragmentado e hiperespecializado, desenvolvendo experiências que terminaram em produtos nefastos para a humanidade. Não se pode entender o investimento de inteligências na pesquisa de armamentos de morte, a não ser porque essas pessoas nunca aprenderam a pensar e a fazer. (LIBÂNIO, 2002, p. 43-47).
Vemos, portanto, que a Metodologia objetiva bem mais que levar o aluno a elaborar projetos, a desenvolver um trabalho monográfico ou um artigo científico como requisito final e conclusivo de um curso acadêmico. Ela pode levar o(a) aluno(a) à comunicar-se de forma correta, inteligível, demonstrando um pensamento estruturado, plausível e convincente.
O método, quando incorporado a uma forma de trabalho ou de pensamento, leva o indivíduo a adquirir hábitos e posturas diante de si mesmo, do outro e do mundo que só têm a beneficiar a sua vida tanto profissional quanto social, afetiva, econômica e cultural.
Por método entendemos caminho que se trilha para alcançar um determinado fim, atingir-se um objetivo; para os filósofos gregos metodologia era a arte de dirigir o espírito na investigação da verdade.
2 Disponível em: <http://www.comtexto.com.br/2convicomcomunicaMariaJoaquina.htm.> Acesso em 02/08/2005, 19:52h.
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Ora, as regras e passos metodológicos que são ensinados na universidade, visando à inserção do estudante no mundo acadêmico-científico - que são pertinentes e necessárias - objetivam também, e sobretudo, a criar hábitos que o acompanharão por toda a sua vida, como o gosto pela leitura, a compreensão dos diferentes interlocutores, um espírito crítico maduro e responsável, o diálogo claro e profundo com os outros e com o mundo, a auto-disciplina, o respeito à alteridade e ao diferente, uma postura de humildade diante do pouco que se sabe e da infinidade de saberes existentes, o exercício da ética e do respeito a quem pensa diferente, a ousadia/coragem de expor o próprio pensar.
A disciplina de Metodologia da Pesquisa Científica nas universidades deve ajudar os alunos na experiência de sentirem-se cidadãos, livres e responsáveis, a administrar suas emoções e exercitar o bom senso e a eqüidade.
De um modo peculiar, os alunos do Curso de Administração muito se enriquecem quando assimilam bem tudo que foi exposto. Como tantos outros cursos, os alunos de Administração saem da faculdade, cheios de teorias, de idéias para revolucionarem as empresas, levá-las a patamares recordes de lucro e eficiência; acumulam teorias dos mais renomados especialistas em marketing, em controle de qualidade, logística, organização empresarial, enfim, administração pública, reserva de mercado.
Deparam-se, muitas vezes, com a questão do método. Por onde começar? Qual o primeiro passa a ser dado? O que é mais urgente? Entre teoria e método há uma grande diferença, ainda que sejam interdependentes. Ambos buscam realizar o objetivo proposto, a teoria pode gerar e dar forma ao método e vice-versa; o método quando alimentado de estratégia, de iniciativa, invenção e arte estabelece uma relação com a teoria capaz de propiciar a ambos regenerarem-se mutuamente pela organização de dados e informações (MORIN apud VERGARA, 1996, p. 335).
O método numa empresa ou instituição abre caminhos, aponta ou intui soluções, minimiza tempo e gastos, estimula o diálogo entre opiniões contrárias e/ou diferentes, resgata a postura ética, cria o espírito de participação e responsabilidade comuns na solução de problemas, no enfrentamento de desafios e na conquista de metas.
O(A) administrador(a) de empresas que pauta sua vida por princípios metodológicos adquiridos na universidade adquire possibilidades de pensar e ver para além do que lhe é mostrado e exigido; ele(a) pode levar a empresa a se destacar e até mesmo inovar em áreas específicas, pois aprendeu a traçar metas e objetivos claros, convencidos das hipóteses levantadas, apoiados em referenciais de análise seguros que justificam os argumentos expostos.
Tudo isto como fruto de alguém que aprendeu a pensar, aprendeu a ler, analisar e interpretar - não só os textos como a vida - aprendeu, assim, a fazer! Isto também é Comunicação Empresarial!
A importância da Metodologia Científica para os(as) alunos(as) dos Cursos de Administração de Empresas consiste, sobretudo, no salto qualitativo que tal prática pode desencadear, ou seja, no aprender a ser.
Acreditamos que o mundo acadêmico-científico é uma cartilha - um pouco mais elaborada - para aprender a arte de “com-viver”. E “viver-com” é a arte de ser. Quando assimilarmos no cotidiano da vida, não apenas as regras metodológicas da ABNT e suas infinitas exceções e peculiaridades, com o objetivo de elaborar um trabalho científico de excelência, mas avançarmos, transformando as mesmas regras frias e intelectuais em hábitos que integralizam a pessoa, então, estaremos, também, aprendendo a ser.
Entrar nesse processo significa superarmos a tentação de medir tudo em termos de eficiência e de interesses e substituirmos esses critérios quantitativos por intensidade da comunicação, pela difusão dos conhecimentos e das culturas, pelo serviço recíproco e a boa harmonia para levar adiante uma tarefa comum (LIBÂNIO, 2002, p. 85).
Esta forma de ver e aprender Metodologia da Pesquisa Científica talvez possa contribuir para um maior desempenho dos professores que se responsabilizam pelo seu ensino, uma melhor aceitação da matéria por parte dos alunos - nem sempre muito receptivos -, e poderá, finalmente, proporcionar uma dinâmica interdisciplinar com as demais matérias visando um ensino eficaz e integrador.
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3 A COMUNICAÇÃO GLOBAL - MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE E STUDO E APRENDIZAGEM
Objetivos:
Despertar, no aluno, a necessidade de adotar nova postura de estudo, voltada à compreensão e avaliação do material de estudo. Refletir sobre o que é ler e seu significado dentro da universidade.
Para Costa et al (2006, p. 19) “a aprendizagem é uma tarefa eminentemente
pessoal e o estudante deve empenhar-se ao máximo num trabalho individualizado, apoiado no
domínio e na manipulação de uma série de técnicas e instrumentos que permitam a
sistematização e o sucesso em seus estudos”.
A Comunicação Global apresenta alguns questionamentos/etapas que, ao serem
respondidos/observados, facilitam o processo de estudo e aprendizagem, como pode-se ver a
seguir:
3.1 A LEITURA
De acordo com Andrade (1997, p. 15), “aprender a ler não é um tarefa tão
simples, pois exige uma postura crítica, sistemática, uma disciplina intelectual por parte do
leitor, e esses requisitos básicos só podem ser adquiridos através da prática”.
3.1.1 O que é ler?
a) Ler significa conhecer, eleger, escolher, decifrar, interpretar;
b) Ler significa distinguir dentre as idéias do autor, do texto lido, aquelas que nos
são mais importantes, mais significativas, mais sugestivas.
3.1.2 Alcance da leitura:
a) Ampliar e aprofundar conhecimentos sobre determinado campo cultural ou
científico,
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b) Aumentar nosso vocabulário pessoal e, por conseqüência,
c) Comunicarmos nossas idéias de forma mais eficiente
d) Constitui-se em um dos fatores mais importantes para o aprendizado de
qualquer conteúdo
e) Reconhecer os símbolos gráficos do texto;
f) Compreender o pensamento do autor;
g) Interpretar o pensamento do autor, além de reter (memorizar) suas idéias
expostas no texto;
h) Valorar, isto é, comparar as informações obtidas na leitura com seus próprios
conceitos e sentimentos, a fim de aceitar ou refutar as afirmações do autor
3.1.3 Tirando proveito da Leitura
Para que haja efetividade na leitura faz-se necessário ao leitor:
a) Atenção – entender, assimilar e apreender;
b) Intenção – vontade, interesse;
c) Reflexão – observar todos os ângulos;
d) Espírito Crítico – avaliar o texto lido;
e) Fazer Análise – fracionar o texto;
f) Fazer Síntese – sintetizar para reconstruir;
g) Ter ritmo – particularidade de cada leitor.
h) Sublinhar ou destacar - colocar em destaque as idéias principais e palavras-
chaves de um texto:
- Fazer uma primeira leitura integral do texto, sem sublinhá-lo;
- Em segunda leitura, sublinhar apenas o que é realmente importante: idéias
principais, dando destaque às palavras-chave. As palavras sublinhadas devem permitir uma
releitura do texto com a continuidade semelhante à leitura de um telegrama;
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- Destacar passagens importantes do texto, com traços na margem, assim como
indicar as dúvidas com pontos de interrogação;
- Não interromper a leitura ao encontrar palavras desconhecidas. Se após a leitura
completa do texto as dúvidas persistirem, o leitor deverá anotá-las para buscar
esclarecimentos.
i) Fazer Esquema - Fazer um esquema é listar os tópicos essenciais do texto,
com a finalidade de permitir ao leitor uma visualização completa do texto. A partir do
esquema, é possível estabelecer uma hierarquia das idéias contidas no texto, e destacar as
diretrizes que estabelecem sua unidade e coerência.
j) Elaborar Resumo - O resumo é a condensação do texto, guardando seus
elementos principais. O resumo deve conter os elementos essenciais do texto, tendo-se o
cuidado de manter as intenções do autor.
k) Efetuar Análise de texto
- Analisar significa estudar, decompor, dividir, interpretar.
- Analisar um texto é separar os elementos e partes que o compõe até alcançar a
"chave" do autor.
- É descobrir seu plano e estruturar suas idéias, separando as mais importantes
(primárias), que dão significado ao texto, das secundárias, que complementam o sentido do
que está escrito.
3.1.4 Recomendações:
a) O ato de ler deve ser realizado considerando-se que o leitor deve ser o sujeito
da leitura. E, para tal fim, o leitor deve entender o que lê.
b) O leitor-sujeito deve compreender, avaliar, discutir e aplicar aquilo que leu;
c) O leitor como sujeito da leitura deve estar atento para três pontos
fundamentais:
- Ter o objetivo de compreender e não apenas memorizar a mensagem contida no
texto;
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- Avaliar o texto lido e buscar compatibilidade das idéias expressas pelo autor
com a realidade vivida pelo leitor.
- Ter uma atitude de constante questionamento, de pergunta, de busca de diálogo
com o autor do texto, procurando detectar sua verdadeira intenção.
���� Para saber mais, leia o artigo abaixo:
Como Estudar3
Métodos de Estudo
Muitas pessoas se dizem "estudantes", mas na verdade desconhecem o verdadeiro sentido da palavra ESTUDAR.
Estudar é Trabalhar !!!
Não é somente reler um texto na última hora, um dia antes da prova e depois de obter o retorno, em forma de notas baixas, reclamar para si mesmo: - Puxa! Eu estudei tanto!!!!
Estudar é ir à procura da Verdade !!!
A meta do estudante deve ser: chegar a aprender, enxergar com seus próprios olhos.
Quando uma pessoa estuda algo, ela chega a ter uma opinião própria sobre determinado assunto não dependendo de opiniões alheias para tirar suas conclusões.
Estudo é trabalho Duro, Penoso e Exaustivo que requer Empenho, Dedicação e Perseverança.
Mas afinal de contas: Como estudar?????
Existem algumas técnicas que auxiliam o estudante a alcançar seus objetivos. Se estas técnicas forem seguidas, seguramente o sucesso será alcançado e o próprio aluno perceberá que pode ultrapassar seus limites...
Fator Externo
AMBIENTE
O ambiente propício para o estudo deverá ser:
� sossegado,
3 Texto disponível em: <http://www.espirito.org.br/portal/artigos/ednilsom-comunicacao/como-estudar.html>. Acesso em 16/08/06.
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� com boa iluminação,
� sem música,
� com uma mesa - somente com os materiais básicos para o estudo para que não haja distração com outras coisas do tipo: fotos, revistas, etc,
� uma cadeira confortável (para se manter uma boa postura durante o estudo),
� um bom dicionário não pode faltar.
Fator Interno
MOTIVAÇÃO E AUTO DISCIPLINA
"Um homem sem objetivos não sabe para onde vai"
Um fator que determina o bom estudo é a vontade de querer saber mais, sem esta vontade o aluno não chegará a nenhum lugar. Para que isto aconteça o aluno deve saber onde quer chegar, enfim, ter os seus objetivos bem definidos!!!
A auto disciplina entra aí como um auxiliar do estudante que deve treinar-se para ter domínio sobre a fantasia, imaginação, emoções e impulsos.
A constância vence as impressões de falso cansaço que freqüentemente nos assaltam.
Planejamento e Organização
TEMPO
É importante que o aluno separe um tempo para estudar.
A escolha deste período é individual, pois cada pessoa tem os seus compromissos pessoais no decorrer da semana. Mas se faz necessário um empenho por parte do estudante para descobrir seus horários vagos e se dedicar ao estudo.
1. Descobrir os períodos de tempo vagos.
2. Selecionar aqueles períodos do dia em que você se sente mais "disposto"(Ex: há pessoas que trabalham melhor à noite, outros logo ao amanhecer...)
3. Separar pelo menos duas horas para estudo, mas, entre uma hora e outra descansar 15 minutos (saia do ambiente de estudo e faça algo para descansar a mente).
Somente em último caso estude mais que estas 2 horas porque é melhor que você tenha 2 horas de estudo por dia com uma certa freqüência ( por exemplo:4 vezes por semana) do que 4 horas em um só dia.
Anotações em Sala de Aula
As anotações em sala de aula são muito importantes para o estudo, pois elas são pessoais, ou seja, o aluno escreve com suas palavras o que está entendendo da aula, quando nós anotamos algo estamos usando não somente as memórias visual e auditiva. Quando escrevemos algo memorizamos mais!
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� Prepare um caderno para anotações ou utilize o próprio caderno da matéria a ser estudada, porque quando fazemos anotações em qualquer folha corremos o risco de perdê-la!
� Crie o hábito de rever as anotações quando chegar em casa, ao revê-las podemos relembrar coisas importantes que deixamos de anotar durante a aula.
� As anotações também podem ser feitas em forma de "MIND MAPPING" (Mapas Mentais)
Obs.: Estas anotações são muito úteis também para serem usadas durante: Palestras, Exposições de Trabalhos, Vídeos, etc.
Estudando em Casa
Com o hábito saudável de estudar com uma certa constância você nunca estará com muitas matérias "difíceis" para "tentar decifrar"!
Tudo será uma grande REVISÃO deixando o estudante mais despreocupado, pois ele tem o domínio da matéria!
1º Passo
Ler o conteúdo a ser estudado despreocupadamente.
2º Passo
Ler o conteúdo sublinhando o que você está achando mais importante no texto.
3º Passo
Fazer um questionário sobre o que foi lido. (lembre-se que este material é seu por isso tente abordar todos os aspectos do texto! (Não seja um traidor de si mesmo!!)
4º Passo
Fazer um "Mapa Mental" do material (observando cores diferentes para as ramificações)
5º Passo
Se houver exercícios para serem feitos a hora é agora. Depois de ter seguido todos estes passos você não encontrará dificuldades em resolvê-los
Dica de Aprofundamento
Muitos alunos ficam apenas com o que o professor aborda em sala de aula e por este motivo, muitas vezes, não chegam a compreender o conteúdo.
Uma dica legal para que o estudante finalmente se liberte e possa discutir e analisar os fatos com mais profundidade é a PESQUISA.
Muitas vezes atitudes simples nos ajudam a ter mais conhecimento sobre fatos e, por este motivo, ser vista como uma pessoa "interessada".
Levar para a sala de aula um recorte de jornal, ou de uma revista sobre o tema estudado é um modo simples de aprofundamento.
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Quando a matéria requer exercícios, como por exemplo matemática, o estudante deve procurar em livros de outros autores exercícios diferentes, e a partir destes, o próprio aluno poderá criar os seus.
Estudando Exatas
A matemática sempre foi um "bicho de 7 cabeças" para o estudante.
Com a aplicação do estudo sistematizado esta MÁ FAMA deverá sumir!
As dicas são basicamente as mesmas:
� Prestar atenção às aulas fazendo anotações
� Tentar resolver alguns exercícios em sala, formulando assim perguntas para o professor.
� Quando chegar em casa: REVISÃO!!! Escreva observações e perguntas, se as tiver.
� Pesquisar outros livros é muito importante para o domínio da matéria!
Dica
"PERGUNTAR É SINÔNIMO DE INTELIGÊNCIA E INTERESSE, POIS QUEM NÃO PERGUNTA É PORQUE PROVAVELMENTE ESTÁ COM A MENTE VOANDO FORA DA SALA DE AULA"
Seguindo estes conselhos práticos o estudante, sem sombra de dúvidas, irá alcançar êxito em sua carreira e, é claro, que este êxito se refletirá em boas notas!!!!
BONS ESTUDOS!!!!!!
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4 A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
Objetivos:
Apresentar o conceito de Conhecimento e seus diversos tipos. Situar o aluno sobre qual nível de conhecimento adotar na universidade.
Para Seabra (2001, p. 13) “o conhecimento tem sua origem no conjunto de
informações adquiridas desde a infância, por meio do aprendizado resultante do contato com
pais, irmãos, amigos professores, leituras de livros, meios de comunicação, observações,
experimentos e reflexões pessoais”.
Nesse sentido, Seabra afirma que “conhecer é elucidar a realidade”, sendo que
o ato de conhecer é o processo de interação efetuado entre o indivíduo e a realidade,
permitindo descobrir a sua forma de ser ou, pelo menos, adquirir respostas provisórias para
um problema definido (2001).
Para a Epistemologia, disciplina filosófica que tem como objetivo refletir sobre a
problematização do conhecimento, este, o conhecimento, é o resultado da relação entre sujeito
e objeto.
O Homem adquire conhecimento:� Pelo que recebe dos antepassados� Pelas próprias descobertas� Pelas suas investigações
A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
CONHECIMENTO : é o resultado da relação entre
SUJEITO OBJETO
CONHECIMENTO : é a apreensão da realidade
Figura 2 – A Construção do Conhecimento
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Guedes (1997) conclui:
Assim, suas bases fundamentais para reflexão são esses dois elementos do conhecimento. Desenvolvendo o que constitui cada um deles, é possível se entender as possibilidades e os diferentes tipos de conhecimento que o homem constrói para melhor se adaptar ao mundo e para manter a sua sobrevivência (p. 25).
4.1 TIPOS DE CONHECIMENTO
No processo de apreensão da realidade do objeto, o sujeito cognoscente pode
penetrar em todas as esferas do conhecimento: ao estudar o homem, por exemplo, pode-se
tirar uma série de conclusões sobre a sua atuação na sociedade, baseada no senso comum ou
na experiência cotidiana; pode-se analisá-lo como um ser biológico, verificando através de
investigação experimental, as relações existentes entre determinados órgãos e suas funções;
pode-se questioná-lo quanto à sua origem e destino, assim como quanto à sua liberdade;
finalmente, pode-se observá-lo como ser criado pela divindade, à sua imagem e semelhança, e
meditar sobre o que dele dizem os textos sagrados.
Apesar da separação metodológica entre os tipos de conhecimento popular,
filosófico, religioso e científico, estas formas de conhecimento podem coexistir na mesma
pessoa: um cientista, voltado, por exemplo, ao estudo da física, pode ser crente praticante de
determinada religião, estar filiado a um sistema filosófico e, em muitos aspectos de sua vida
cotidiana, agir segundo conhecimentos provenientes do senso comum.
A seguir, algumas características desses tipos de conhecimento:
4.1.1 Conhecimento Empírico, ou vulgar, ou senso comum
É o tipo de conhecimento comum a todo ser vivo. É superficial, sensitivo,
subjetivo, assistemático, acrítico (ANDER-EGG apud MARCONI e LAKATOS, 2003):
a) Superficial - conforma-se com a aparência, com aquilo que se pode comprovar
simplesmente estando junto das coisas.
b) Sensitivo - referente a vivências, estados de ânimo e emoções da vida diária.
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c) Subjetivo - é o próprio sujeito que organiza suas experiências e
conhecimentos.
d) Assistemático - a organização das experiências não visa a uma sistematização
das idéias, nem da forma de adquiri-las nem na tentativa de validá-las.
e) Acrítico - verdadeiros ou não, a pretensão de que esses conhecimentos o sejam
não se manifesta sempre de uma forma crítica.
4.1.2 Conhecimento Filosófico
Busca respostas para as interrogativas fundamentais da existência, não por meio
da crença, numa revelação transcendental, mas mediante o raciocínio lógico. De onde se
originou o Cosmos? Existe vida após a morte? Matéria e espírito são inseparáveis? As
respostas o homem busca em várias áreas do saber. É valorativo, racional, sistemático, não
verificável, infalível e exato.
a) Valorativo - seu ponto de partida consiste em hipóteses, que não poderão ser
submetidas à observação. As hipóteses filosóficas baseiam-se na experiência e não na
experimentação.
b) Não verificável - os enunciados das hipóteses filosóficas não podem ser
confirmados nem refutados.
c) Racional - consiste num conjunto de enunciados logicamente correlacionados.
d) Sistemático - suas hipóteses e enunciados visam a uma representação coerente
da realidade estudada, numa tentativa de apreendê-la em sua totalidade.
e) Infalível e exato - suas hipóteses e postulados não são submetidos ao decisivo
teste da observação, experimentação.
A filosofia encontra-se sempre à procura do que é mais geral, interessando-se pela
formulação de uma concepção unificada e unificante do universo. Para tanto, procura
responder às grandes indagações do espírito humano, buscando até leis mais universais que
englobem e harmonizem as conclusões da ciência.
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4.1.3 Conhecimento Teológico
Busca da compreensão dos fenômenos da natureza imaginando a intervenção de
seres sobrenaturais, através da criação de mitos e de dogmas.
Apóia-se em doutrinas que contêm proposições sagradas, valorativas, por terem
sido reveladas pelo sobrenatural, inspiracional e, por esse motivo, tais verdades são
consideradas infalíveis, indiscutíveis e exatas. É um conhecimento sistemático do mundo
(origem, significado, finalidade e destino) como obra de um criador divino. Suas evidências
não são verificadas. Está sempre implícita uma atitude de fé perante um conhecimento
revelado.
O conhecimento religioso ou teológico parte do princípio de que as verdades
tratadas são infalíveis e indiscutíveis, por consistirem em revelações da divindade, do
sobrenatural.
4.1.4 Conhecimento Científico
Estudo da natureza física visando à compreensão de seus fenômenos, a sua
classificação e a dominação dela por parte do homem e em seu benefício, usando métodos
rigorosos de investigação. É real (factual), contingente, sistemático, verificável, falível,
aproximadamente exato.
a) Real, factual - lida com ocorrências, fatos, isto é, toda forma de existência que
se manifesta de algum modo.
b) Contingente - suas proposições ou hipóteses têm a sua veracidade ou falsidade
conhecida através da experimentação e não pela razão, como ocorre no conhecimento
filosófico.
c) Sistemático - saber ordenado logicamente, formando um sistema de idéias
(teoria) e não conhecimentos dispersos e desconexos.
d) Verificável - as hipóteses que não podem ser comprovadas não pertencem ao
âmbito da ciência.
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e) Falível - em virtude de não ser definitivo, absoluto ou final.
f) Aproximadamente exato - novas proposições e o desenvolvimento de novas
técnicas podem reformular o acervo de teoria existente.
Lakatos (2003, p. 80) conclui que:
[...] estas formas de conhecimento podem coexistir na mesma pessoa: um cientista, voltado, por exemplo, ao estudo da física, pode ser crente praticante de determinada religião, estar filiado a um sistema filosófico e, em muitos aspectos de sua vida cotidiana, agir segundo conhecimentos provenientes do senso comum.
Resumindo:
TIPO DE CONHECIMENTO
MEIO UTILIZADO
Empírico Experiência
Filosófico Razão
Teológico Crença
Científico Experimentação
���� Para refletir sobre o assunto, leia o artigo abaixo:
CONHECIMENTO E HUMANIZAÇÃO 4
Margarida Montejano da Silva
RESUMO: Refletir sobre os caminhos trilhados pela humanidade e sobre as implicações da ação do homem no domínio da natureza e na construção de si mesmo é o objetivo desta reflexão. Consciente de que esta apropriação só foi possível graças a ciência e o conhecimento historicamente elaborado e construído coletivamente, torna-se imprescindível uma permanente atitude crítica frente aos desafios que ameaçam o processo de humanização.
O ser humano foi, ao longo do tempo, distanciando-se de sua natureza animal e, com isso, aproximando-se da possibilidade de sua humanização. Podemos dizer que, na luta pela sobrevivência, o homem aprendeu a agir sobre a natureza e percebeu que isso lhe trazia prazer e poder sobre os outros animais. Percebeu-se como um feixe de possibilidades num universo a construir. Para alimentar-se e proteger-se dos animais ferozes, o homem primitivo endireitou o corpo, aprendeu a correr do perigo, subiu em árvores, esticou os membros, controlou o fogo e desenvolveu a habilidade motora fina. Viu que isso era bom e que, por conta da precisão do movimento do seu polegar opositor, era possível construir ferramentas. Construiu o arco, a flecha, o facão e, dentre outras construções, registrou suas observações nas pedras e paredes. Construiu a escrita.
4 Disponível em: <https://www.unipinhal.edu.br/ojs/educacao/include/getdoc.php?id=13&article=3&mode=pdf>. Acesso em 16/01/2007.
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De uma idéia à outra, inventando aqui e acolá, o homem foi produzindo a história. Com sua capacidade criadora, curiosa e criativa, modificou os espaços naturais e produziu a si mesmo, recriando sua segunda natureza – a cultura. Entendeu que o conhecimento produzido ganhava qualidade à medida que se transformava noutros saberes e foi aí que percebeu que todo conhecimento humano era uma construção coletiva. Que quanto mais pessoas dele se apropriavam, mais qualidade a ele era acrescentada, mais rica e prazerosa tornava-se a vida.
Hoje, a humanidade se aperfeiçoa a cada momento e todos os homens da terra gozam dos avanços da ciência e da tecnologia. A consciência do sentido do conhecimento produziu o novo ser do homem, que à guerra, prefere a paz. À ganância, elege a partilha. À escravidão, escolhe a liberdade e, ao grito, opta pelo diálogo. Essa é a sua linguagem e dessa nova consciência sobre o conhecimento se desvela a sua humanização.
Essa é a história que gostaríamos de escrever, de contar para os nossos filhos, netos, alunos... De ver registrada em nossas memórias, livros e discos. Mas, as coisas não são bem assim. Sabemos que no processo civilizatório a distribuição do conhecimento não se deu de forma eqüitativa e que tampouco o acesso a ele por todos foi possível.
Ao contrário do exposto na “história” acima, o homem se apropriou de maneira indébita da ciência e dos conhecimentos produzidos. Descobriu-se forte com os avanços do conhecimento e percebeu-se mais uma vez dominador. Tomou para si os espaços construídos para a ampliação do conhecimento e os reservou aos seus. Mandou construir cercas, grades e armas para se proteger. Escreveu palavras de ordem e submissão, subserviência e determinismos. Criou mecanismos de ‘educação’ para um mundo cada vez mais individualista, desumano e pobre. Cruel e distante da sua humanização.
Não podemos negar que o homem atingiu patamares incalculáveis na história e que, ao desenvolver a cultura, produziu-se a si mesmo. Contudo, neste processo de civilização, percebeu que, além dos benefícios produzidos à humanidade, o conhecimento estava intimamente ligado ao poder e isso lhe possibilitava a idéia de controle e de manutenção de privilégios.
Entretanto, sabemos que outros fatores sócio-econômico-políticos foram contribuindo para a tecitura da história. Que as ideologias que enraizaram a ambição, o egoísmo e os individualismos foram tomando lugar na vida humana e hoje se fazem mais presentes do que nunca. A sociedade civilizada, resultado do trabalho humano, mostra acintosamente as riquezas que os homens podem usufruir, ao mesmo tempo revela-se contraditória, desigual, colocando à margem das conquistas e dos benefícios do processo civilizatório, a maioria dos seres humanos. O futuro parece certo, definido, claro. Cada coisa e cada um no seu lugar...
[...] Sempre recusei o fatalismo. Prefiro a rebeldia que me confirma como gente e que jamais deixou de provar que o ser humano é maior do que os mecanismos que o minimizam. (FREIRE, 1997, p. 130)
Optando pela rebeldia que me confirma como gente, concordarmos com o pensamento de Freire - as coisas não estão prontas e nada é em definitivo. O mesmo conhecimento que cumulou o homem de poder e inteligência sobre a natureza e sobre si, dota-nos de consciência sobre os estragos produzidos pela má utilização da ciência e dos conhecimentos produzidos. Mostra-nos a conseqüência dos egoísmos e das ganâncias humanas e nos convida a refletir cotidianamente sobre o processo de marginalização do ser do homem.
Hoje, as naturezas física e humana se rebelam, clamam pela reflexão sobre o conhecimento e esperam por atos concretos rumo à construção de um amanhã mais próximo da nossa humanização. À educação e à arte, o feixe de possibilidades se abre. E, a nós, ávidos de esperança e preocupados com o contar de uma nova história, se apresenta o desafio de escrevê-la sob uma outra perspectiva. A perspectiva da indignação. Provar, com nossa capacidade de transgredir, com nossa rebeldia humana, que o futuro não está dado. Que a vida pode e deve ser melhorada com a nossa luta e que o conhecimento do bem é maior que o conhecimento do poder que ora nos desumaniza.
Que a educação e a arte impressas na veia humana possam fazer as perguntas que ainda não foram feitas e provar, num breve tempo, que todos os seres humanos têm condições de construir o conhecimento. Que todo conhecimento humano é sempre uma construção e reconstrução coletiva e que a verdade sobre o conhecimento é sempre uma verdade provisória.
Para Jorge Luiz Borges, “não há um instante que não esteja carregado como uma arma” Quem sabe, possamos aprender nas transgressões do momento, que o conhecimento está carregado de nossa humanização e nós, por cegueira, quem sabe, dele ainda não tomamos consciência.
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5 SISTEMATIZAÇÃO DO ESTUDO
Objetivos:
Apresentar os diversos tipos de trabalhos acadêmicos. Destacar sua importância para a pesquisa e para a produção do Trabalho Final de Graduação. Exercitar a elaboração de Resumos, Esquemas, Fichamento.
De acordo com Costa et al (2006, p. 15):
Quando falamos em dificuldades na produção acadêmica seja a elaboração de sínteses, fichamento, relatórios ou até de uma monografia, não podemos deixar de levar em consideração que estas dificuldades advêm, muitas vezes, da ausência, para muitos, de uma sistemática de estudo realmente eficaz e eficiente.
Como elaborar um bom trabalho acadêmico se as leituras necessárias, embora
tenham sido feitas, não proporcionaram, de fato, a apreensão do conteúdo tratado? Como
escrever bem, com coesão, clareza e boa argumentação, se as leituras que fazemos são
superficiais?
Dessa forma, considerando que a aprendizagem é uma tarefa eminentemente
pessoal e o estudante deve empenhar-se ao máximo num trabalho individualizado, apoiado no
domínio e na manipulação de uma série de técnicas e instrumentos que permitam a
sistematização e o sucesso em seus estudos, apresentamos alguns desses instrumentos que
facilitarão a apreensão do estudo.
5.1 ESQUEMA
O esquema é um registro gráfico (bastante visual) dos pontos principais de um
determinado conteúdo. Não há normas para elaboração do esquema, ele deve ser um registro
útil para você, por isso, é você quem deve definir a melhor maneira de fazê-lo. Um bom
esquema, porém, deve:
a) Evidenciar o esqueleto do texto (ou da aula, do filme, da palestra, etc.) em
questão, apresentando rapidamente a organização lógica das idéias e a relação entre elas;
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b) Ser o mais fiel possível ao texto, limitando-se a reproduzir e compreender o
conteúdo esquematizado.
5.2 RESUMO
Resumir é apresentar de forma breve, concisa e seletiva um certo conteúdo. Isto
significa reduzir a termos breves e precisos a parte essencial de um tema. Saber fazer um bom
resumo é fundamental no percurso acadêmico de um estudante em especial por lhe permitir
recuperar rapidamente idéias, conceitos e informações com as quais ele terá de lidar ao longo
de seu curso.
Em geral um bom resumo deve ser:
a) Breve e conciso: no resumo de um texto, por exemplo, devemos deixar de lado
os exemplos dados pelo autor, detalhes e dados secundários;
b) Pessoal: um resumo deve ser sempre feito com suas próprias palavras. Ele é o resultado da sua leitura de um texto
c) Logicamente estruturado: um resumo não é apenas um apanhado de frases
soltas. Ele deve trazer as idéias centrais (o argumento) daquilo que se está resumindo. Assim,
as idéias devem ser apresentadas em ordem lógica, ou seja, como tendo uma relação entre
elas. O texto do resumo deve ser compreensível.
O resumo tem várias utilizações. Isto significa também que existem vários tipos
de resumo. Você irá encontrar resumos como parte de uma monografia, antes de um artigo,
em catálogos de editoras, em revistas especializadas, em boletins bibliográficos, etc.
Por isso, antes de fazer um resumo você deve saber a que ele se destina, para
saber como ele deve ser feito. Em linhas gerais, costuma-se dizer que há 3 tipos usuais de
resumo: o resumo indicativo, o resumo informativo e o resumo crítico (ou resenha).
5.2.1 Resumo Indicativo
Não dispensa a leitura do texto completo, faz uma referência às partes mais
importantes do texto, descrevendo a natureza, forma e objetivo do texto-base, utilizando-se de
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frases curtas. É também conhecido como abstract (resumo, em inglês). Este tipo de resumo
apenas indica os pontos principais de um texto, sem detalhar aspectos como exemplos, dados
qualitativos ou quantitativos, etc.
Um bom exemplo deste tipo de resumo são as sinopses de filmes publicadas nos
jornais. Ali você tem apenas uma idéia do enredo de que trata o filme.
5.2.2 Resumo Informativo
Também conhecido, em inglês, como summary, este tipo de resumo informa o
leitor sobre outras características do texto. Se o texto é o relatório de uma pesquisa, por
exemplo, um resumo informativo não diz apenas do que trata a pesquisa (como seria o resumo
indicativo), mas informa as finalidades da pesquisa, a metodologia utilizada e os resultados
atingidos.
Um bom exemplo disto são os resumos de trabalhos científicos publicados nos
anais de congressos. A principal utilidade dos resumos informativos no campo científico é
auxiliar o pesquisador em suas pesquisas bibliográficas (link para pesquisa bibliográfica).
Imagine-se procurando textos sobre seu tema de pesquisa. Quais você deve
realmente ler? Para saber isso, procure um resumo informativo de cada texto.
5.2.3 Resumo Crítico
Este o tipo de resumo mais solicitados pelos professores. O resumo crítico é uma
redação técnica que avalia de forma sintética a importância de uma obra científica ou literária.
Quando um resumo crítico é escrito para ser publicado em revistas especializadas,
é chamado de Resenha.
A resenha (ou resumo crítico) não é apenas um resumo informativo ou indicativo.
A resenha pede um elemento importante de interpretação de texto. Você só fará uma boa
resenha se tiver lido um texto ao menos até a quarta etapa de leitura, na classificação sugerida
por Antônio Severino.
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Por isso, antes de começar a escrever seu resumo crítico você deve se certificar de
ter feito uma boa leitura do texto, identificando:
a) Qual o tema tratado pelo autor?
b) Qual o problema que ele coloca?
c) Qual a posição defendida pelo autor com relação a este problema?
d) Quais os argumentos centrais e complementares utilizados pelo autor para
defender sua posição?
Uma vez tendo identificado todos estes pontos, que devem estar retratados no seu
esquema do texto, você já tem material para escrever metade do seu resumo crítico. Este
material já é suficiente para fazer um resumo informativo, mas, para um resumo crítico, falta
a crítica, ou seja, a sua análise sobre o texto. E o que é esta análise?
A análise é, em síntese, a capacidade de relacionar os elementos do texto lido com
outros textos, autores e idéias sobre o tema em questão, contextualizando o texto que está
sendo analisado. Para fazer a análise, portanto, certifique-se de ter:
a) Informações sobre o autor, suas outras obras e sua relação com outros autores
b) Elementos para contribuir para um debate acerca do tema em questão
c) Condições de escrever um texto coerente e com organicidade
A partir daí você pode escrever um texto que, em linhas gerais, dece
apresentar:
a) Nos parágrafos iniciais, uma introdução à obra resenhada, apresentando
- o assunto/ tema
- o problema elaborado pelo autor
- a posição do autor diante deste problema
b) No desenvolvimento, a apresentação do conteúdo da obra, enfatizando:
- as idéias centrais do texto
- os argumentos e idéias secundárias
c) Por último, uma conclusão apresentando sua crítica pessoal, ou seja:
- uma avaliação das idéias do autor frente a outros textos e autores
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- uma avaliação da qualidade do texto, quanto à sua coerência, validade,
originalidade, profundidade, alcance, etc.
5.3 FICHAMENTO
“ A ficha é um instrumento de trabalho importante para qualquer tipo trabalho
científico ou de pesquisa, pois permite acumular um número significativo de material
bibliográfico” (COSTA, 2006, p. 21).
É uma forma de investigação que se caracteriza pelo ato de fichar (registrar) todo
o material necessário à compreensão de um texto ou tema. Para isso, é preciso usar fichas que
facilitam a documentação e preparam a execução do trabalho. Não só, mas é também uma
forma de estudar/assimilar criticamente os melhores textos/temas de sua formação acadêmico-
profissional. Um fichamento completo deve apresentar os seguintes dados:
a) Indicação bibliográfica – mostrando a fonte da leitura;
b) Resumo – sintetizando o conteúdo da obra. Trabalho que se baseia no esquema
(na introdução pode fazer uma pequena apresentação histórica ou ilustrativa);
c) Citações – apresentando as transcrições significativas da obra;
d) Comentários – expressando a compreensão crítica do texto, baseando-se ou não
em outros autores e outras obras;
e) Ideação – colocando em destaque as novas idéias que surgiram durante a
leitura reflexiva.
Exemplos:
Título:Autor(a):
Referência Bibliográfica:
Indicado para:
FICHA BIBLIOGRÁFICA
Referências Importantes/anotações
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5.4 SEMINÁRIO
Na visão de Santos (2005), o Seminário é um dos mais conhecidos tipos de
atividades acadêmicas e científicas. Tem como suporte a leitura, o estudo, o resumo, a análise
de texto, fundamentais para a produção de conhecimento organizado.
Pode ser conceituado como uma técnica de pesquisa e pode se desdobrar em
atividades de estudos individuais ou em grupos.
É um recurso didático-científico bastante dinâmico visto que pode explorar a
capacidade de alunos, professores e participantes.
Sempre que se realizar um seminário deve-se realizar a avaliação do mesmo pelos
seus participantes. Verifica-se: se o conteúdo versou sobre o tema escolhido; se teve unidade,
seqüência, equilíbrio; se o tema foi tratado de forma adequada. A avaliação se estende à
exposição, verificando se ela foi adequada quanto ao vocabulário, ao controle do grupo e ao
uso de recursos didáticos.
O objetivo fundamental de um seminário é a apresentação para debate de um
estudo aprofundado de uma questão. Isto implica que, para participar de um seminário, deve-
se providenciar:
Título:Autor(a):Referência Bibliográfica:Indicado para:
FICHA DE CONTEÚDO
Resumo
Citações importantes
Comentários
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a) Um estudo aprofundado que não se restrinja às características de um
fichamento;
b) Um estudo com vistas à comunicação e discussão;
c) Um estudo que só pode ser bem debatido se partir de um texto-roteiro,
preferencialmente entregue aos demais participantes.
Sendo assim, é importante definir algumas tarefas:
5.4.1 Tarefas em Grupo
a) problematização do tema (geralmente introduzido pelo professor);
b) estabelecimento de um cronograma que preveja:
- encontro de grupo para analisar a lista bibliográfica, visando levantamento e
seleção de livros;
- encontro para discussão da problemática à luz das fichas de leitura dos
integrantes do grupo, que já devem ter lido e fichado os textos;
- encontro para elaboração de um texto-roteiro para o seminário, que deve ser
distribuído aos demais componentes da turma, depois da apresentação;
- encontro para operacionalizar a apresentação do seminário (recursos
5.4.2 Tarefas Individuais
- elucidação do tema ou do texto (ver sua pare dentro do grupo)
- leituras e fichamento
- situar sua parte no contexto do grupo
5.5 ARTIGO CIENTÍFICO
O artigo é a apresentação sintética, em forma de relatório escrito, dos resultados
de investigações ou estudos realizados a respeito de uma questão. O objetivo fundamental de
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um artigo é o de ser um meio rápido e sucinto de divulgar e tornar conhecidos, através de sua
publicação em periódicos especializados, a dúvida investigada, o referencial teórico utilizado
(as teorias que serviam de base para orientar a pesquisa), a metodologia empregada, os
resultados alcançados e as principais dificuldades encontradas no processo de investigação ou
na análise de uma questão. Assim, os problemas abordados nos artigos podem ser os mais
diversos: podem fazer parte quer de questões que historicamente são polemizadas, quer de
problemas teóricos ou práticos novos.
5.5.1 Estrutura do Artigo O artigo possui a seguinte estrutura: a) Título - Deve compreender os conceitos-chave que o tema encerra, e ser
numerado para indicar, em nota de rodapé, a finalidade do mesmo.
b) Autor(es) - O autor do artigo deve vir indicado do centro para a margem
direita. Caso haja mais de um autor, os mesmos deverão vir em ordem alfabética, ou se
houver titulações diferentes deverão seguir a ordem da maior para a menor titulação. Os dados
da titulação de cada um serão indicados em nota de rodapé através de numeração ordinal.
c) Resumo e Abstract - Texto, com uma quantidade predeterminada de palavras,
onde se expõe o objetivo do artigo, a metodologia utilizada para solucionar o problema e os
resultados alcançados. O Abstract é o resumo traduzido para o inglês, sendo que alguns
periódicos aceitam a tradução em outra língua.
d) Palavras-chave - São palavras características do tema que servem para indexar
o artigo, até 6 palavras.
5.5.2 Corpo do Artigo
a) Introdução - O objetivo da Introdução é situar o leitor no contexto do tema
pesquisado, oferecendo uma visão global do estudo realizado, esclarecendo as delimitações
estabelecidas na abordagem do assunto, os objetivos e as justificativas que levaram o autor a
tal investigação para, em seguida, apontar as questões de pesquisa para as quais buscará as
respostas. Deve-se, ainda, destacar a Metodologia utilizada no trabalho. Em suma: apresenta e
delimita a dúvida investigada (problema de estudo - o quê), os objetivos (para que serviu o
estudo) e a metodologia utilizada no estudo (como).
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b) Desenvolvimento - Nesta parte do artigo, o autor deve:
- fazer uma exposição e uma discussão das teorias que foram utilizadas para
entender e esclarecer o problema, apresentando-as e relacionando-as com a dúvida
investigada;
- apresentar as demonstrações dos argumentos teóricos e/ou de resultados que as
sustentam com base dos dados coletados;
c) Conclusão - Após a análise e discussões dos resultados, são apresentadas as
conclusões e as descobertas do texto, evidenciando com clareza e objetividade as deduções
extraídas dos resultados obtidos ou apontadas ao longo da discussão do assunto. Neste
momento são relacionadas às diversas idéias desenvolvidas ao longo do trabalho, num
processo de síntese dos principais resultados, com os comentários do autor e as contribuições
trazidas pela pesquisa.
Cabe, ainda, lembrar que a conclusão é um fechamento do trabalho estudado,
respondendo às hipóteses enunciadas e aos objetivos do estudo, apresentados na Introdução,
onde não se permite que nesta seção sejam incluídos dados novos, que já não tenham sido
apresentados anteriormente.
d) Referências - Referências são um conjunto de elementos que permitem a
identificação, no todo ou em parte, de documentos impressos ou registrados em diferentes
tipos de materiais. As publicações devem ter sido mencionadas no texto do trabalho e devem
obedecer as Normas da ABNT 6023/2000. Trata-se de uma listagem dos livros, artigos e
outros elementos de autores efetivamente utilizados e referenciados ao longo do artigo.
5.6 PAINEL
O painel é uma forma de apresentação dos resultados dos trabalhos realizados em
torno de um tema.
5.6.1 Tamanho do Painel
As dimensões do Painel são: 0,90m (largura) x 1m (altura). Recomenda-se que as
ilustrações (fotos, esquemas, tabelas, gráficos e equações) ocupem no máximo 40 % da área
total. O texto do painel deverá ser legível a uma distância de pelo menos 2 metros;
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5.6.2 Seqüência para apresentação de dados do Painel
a) Nome da Instituição: em letras minúsculas, com as iniciais em maiúsculas e
centralizado;
b) Título do trabalho: em letras maiúsculas, em negrito e centralizado;
c) Nome(s) do(s) autor(es): em letras minúsculas, com as iniciais em maiúsculas e
alinhado à margem direita;
d) Nome do Orientador: em letras minúsculas, com as iniciais em maiúsculas e
alinhado à margem direita;
5.6.3 Corpo do Painel
a) Introdução: a importância do assunto deve ser destacada resumidamente na
forma de introdução ou equivalente;
b) Metodologia: dar uma idéia compacta da metodologia ou forma de abordagem
da pesquisa;
c) Resultados e discussão: indicar apenas os de maior destaque;
d) Conclusões: indicar as principais conclusões, a partir dos resultados obtidos;
e) Referências: relacionar em formato resumido, apenas as mais diretamente
ligadas ao assunto.
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6 CITAÇÕES E NOTAS DE RODAPÉ
Objetivos:
Orientar para a elaboração de citações na produção de Trabalhos Acadêmicos.
A elaboração de citações está disciplinada na NBR 10520:2002. A partir da
leitura da documentação existente sobre o assunto estudado, para dar ênfase a certos aspectos
abordados, o estudioso usa citações ou pontos de vista de outros pesquisadores ao longo do
texto ou em notas de rodapé. Citação é uma "menção de uma informação extraída de outra
fonte." (ABNT 2002, p. 1).
6.1 CITAÇÃO
É a menção no texto de uma informação colhida de outra fonte. Pode ser direta,
indireta e citação de citação.
6.1.1 Citação Direta
“Transcrição textual de parte da obra do autor consultado.” (NBR, 10520, p. 2).
Podem ser apresentadas de duas formas: até três linhas escreve-se normalmente
no texto e vêm entre aspas. Acima de três linhas, devem ser destacadas com recuo de 4 cm da
margem esquerda, com letras fonte tamanho 10, sem aspas e com espacejamento simples.
A indicação de autoria poderá ser inserida no texto em letras maiúsculas e
minúsculas ou com letras maiúsculas quando estiverem entre parênteses.
a) Exemplo de citação até 3 linhas com autor inserido no texto:
Para Minayo (2001, p. 22) “o conjunto de dados quantitativos e qualitativos não
se opõem, ao contrário, se complementam”.
b) Exemplo de citação até 3 linhas com autor inserido entre parênteses, no
final da citação:
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“O professor universitário precisa de consolidada experiência de pesquisa para
bem ensinar; o aluno da universidade precisa de uma vivência de prática investigativa para
bem aprender.” (LIMA, 2004, p.18).
c) Exemplo de citação com mais de 3 linhas com autor inserido entre
parênteses, no final da citação:
A ciência é a busca do conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e abrange um conjunto de conhecimentos racionais – certos e prováveis – obtidos segundo determinado método, sendo sistematizados e verificáveis, com a característica adicional de fazerem referência a objetos de uma mesma natureza. (OLIVEIRA, 2003, p. 39).
d) Exemplo de citação com mais de 3 linhas com autor inserido no texto:
Oliveira (2003, p. 39) ao abordar sobre ciência destaca que a mesma é
[...] a busca do conhecimento sistemático dos fenômenos da natureza e abrange um conjunto de conhecimentos racionais – certos e prováveis – obtidos segundo determinado método, sendo sistematizados e verificáveis, com a característica adicional de fazerem referência a objetos de uma mesma natureza.
6.1.2 Citação Indireta
É a expressão da idéia contida na fonte citada, sem transcrição, dispensando o uso
de aspas duplas.
6.1.3 Citação de citação
Consiste na transcrição direta ou indireta de um texto ao qual não se teve acesso
ao original. Neste caso, a citação é feita pelo nome do autor original, seguido da expressão
apud e do nome do autor da obra consultada.
a) Exemplo de citação de citação transcrita de forma direta:
Lênin (1999 apud MINAYO, 2001, p.16) diz que “o método é a alma da teoria”.
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Ou:
“O método é a alma da teoria”. (LÊNIN, 1999 apud MINAYO, 2001, p.16).
b) Exemplo de citação de citação transcrita de forma indireta:
Ryle (1971 apud LIPMAN, 1995) reconhece que existem habilidades para o ato
de pensar e que somente poderiam ser desenvolvidas em disciplinas acadêmicas específicas.
Este posicionamento teve pouca influência e posteriormente os educadores começaram a
discutir sobre a necessidade de estimular a pensar ao invés de aprender por repetição.
c) Citação de partes com omissões
Quando for omitido um trecho ou parte dele, a parte omitida é indicada por
reticências entre colchetes [...].
Caso as reticências entre colchetes sejam usadas no final da citação, isto indica
que o trecho original não termina ali. Outrossim, reticências entre colchetes no início da
citação significam que a mesma não está sendo transcrita desde o início.
Exemplo:
“[...] citações textuais muito longas são também desaconselhadas: cada citação
não deverá exceder duzentas palavras.” (ANDRADE, 1998, p.41).
d) Abreviaturas utilizadas nas citações:
Apud – citado por
Ibidem ou Ibid . - na mesma obra
Idem ou Id. - do mesmo autor
Op. cit - na obra citada
Loc. cit - no lugar citado
Cf. – confira
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Quando houver coincidências de autores com o mesmo sobrenome e data,
acrescentar as iniciais de seus prenomes.
6.2 NOTAS DE RODAPÉ
As notas de rodapé destinam-se a prestar esclarecimentos ou tecer considerações
que não devam ser incluídas no texto para não interromper a seqüência lógica da leitura. Essas
notas devem ser reduzidas ao mínimo e situar-se em local tão próximo quanto possível do
texto, não sendo aconselhável reuni-las todas no fim de capítulos ou da publicação.
Para se fazer a chamada das notas de rodapé, usa-se algarismos arábicos, na
entrelinha superior sem parênteses, com numeração consecutiva para cada capítulo ou parte,
evitando-se recomeçar a numeração a cada página. Quando as notas forem em número
reduzido, pode-se adotar uma seqüência numérica única para todo o texto.
6.2.1 Apresentação das Notas de Rodapé
As notas de rodapé se localizam na margem inferior da mesma página onde ocorre
a chamada numérica recebida no texto. São separadas do texto por um traço contínuo de 4cm
e digitadas em espaço simples e com Fonte 10. Usa-se espaço duplo para separar as notas,
entre si.
6.2.2 Tipos de Notas de Rodapé
a) Bibliográficas - São em geral utilizadas para indicar fontes bibliográficas
permitindo comprovação ou ampliação de conhecimento do leitor; para indicar textos
relacionados com as afirmações contidas no trabalho, remeter o leitor a outras partes do
mesmo trabalho ou outros trabalhos para comparação de resultados e para incluir a tradução
de citações feitas em língua estrangeira ou indicar a língua original de citações traduzidas.
b) Explicativas - Quando se referem a comentários e/ou observações pessoais do
autor.
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7 REFERÊNCIAS – FORMAS DE ENTRADA
Objetivos:
Orientar para a elaboração de Referências na produção de Trabalhos Acadêmicos.
A ABNT estabelece as diretrizes que devem ser utilizadas na elaboração de
Referências. Segundo a NBR 6023, de agosto de 2002, passou a chamar-se de
REFERÊNCIAS. Assim, poderão ser incluídas todas as fontes utilizadas na elaboração do
trabalho, tais como: filmes, DVDs, livros, revistas, anais, etc.
Referência é o conjunto de elementos retirados de um documento, que permite a
identificação de onde foi utilizado.
7.1 REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO
a) Ligam-se por hífen as páginas iniciais e finais das partes referenciadas.
Ex. p. 25-28.
b) Quando forem fascículos referenciados, as datas limites de determinado
período da publicação, ligam-se por barra. Ex. jan./jul.
c) O nome do local deve ser indicado tal como aparece na publicação
referenciada. Quando há mais de um local para uma só editora, indica-se o primeiro ou o mais
destacado. Não sendo possível determinar o local, indica-se entre colchetes [S.l.] (ou seja,
sine loco).
d) O nome da editora deve ser indicado tal como aparece na publicação
referenciada, abreviando-se os prenomes e suprimindo-se outros elementos que designam a
natureza jurídica ou comercial do mesmo, desde que dispensável para sua identificação. Ex: J.
Olympio e não Livraria José Olympio Editora. Atlas e não Editora Atlas. Quando a editora
não puder ser identificada, indica-se entre colchetes [s.n.], ou seja sine nomine.
e) Quando o local e a editora não puderem ser identificados usa-se [S.l.: s.n.];
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f) Indica-se sempre a data em algarismos arábicos contínuos ex. 1995 quando não
aparece a data, coloca-se entre colchetes: Data provável - [1999 ?] Década certa - [199_]
Década provável – [199-?]
g) Os meses devem ser abreviados no idioma original da publicação. Na língua
portuguesa não se abrevia o mês designado por até quatro letras. Ex. jan. fev. mar. abr. maio.
jun. jul. ago. set. out. nov. dez.
h) A ordenação da lista deverá ser em ordem alfabética, em espaço simples
entre linhas e separadas umas das outras por espaço duplo, alinhadas somente a
margem esquerda.
7.2 ESPECIFICAÇÕES E ORDEM DOS ELEMENTOS
7.2.1 Livros com 01 autor
Autor da publicação com sobrenome em letras maiúsculas antecedendo o nome.
- Título da publicação em destaque (negrito).
- Edição quando for diferente da primeira – ex: 2.ed.
- Local da publicação:
- Editora,
- Data.
- Número de páginas – ex. 120 p.
- Ilustrada – il.
Exemplo:
SANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodologia Científica: a construção do conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. 164 p.
Observações:
1. Quando o livro apresenta um subtítulo principal separa-se por dois pontos e não se destaca.
2. Se houver um organizador, coloca-se após o mesmo (Org.)
3. Se o livro for traduzido, indica-se o autor original, o título do livro, depois coloca-se Tradução de e indica-se o Autor(es) da tradução com o nome e sobrenome (letras Maiúscula/minúscula).
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4. Nomes compostos como por exemplo: Junior, Filho e outros, indica-se o sobrenome mais a especificação de grau em letras maiúsculas. Ex. TEIXEIRA FILHO, José.
7.2.2 Livros com dois e três autores
Mencionam-se os autores na ordem em que aparecem na publicação ligados por
ponto e vírgula.
Exemplo:
MARTINS, Gilberto de Andrade; PINTO, Ricardo Lopes. Manual para Elaboração de Trabalhos Acadêmicos. São Paulo: Atlas, 2001. 93 p.
7.2.3 Livros com mais de três autores
Se há mais de três autores, menciona-se o primeiro autor seguido da expressão et
al.
Exemplo.
COSTA, Ana Rita Firmino et al. Orientações Metodológicas para Produção de Trabalhos Acadêmicos. 7. ed. Maceió: EDUFAL, 2006. Série Apontamentos 2.
7.2.4 Capítulo de livro
a) Mesmo autor:
Autor do livro. Título do capítulo. In: ______. Título do livro . (negrito). Edição. Local: Editora, ano. p.
Exemplo:
SANTOS, Antônio Raimundo dos. Fases da Pesquisa Científica. In:______. Metodologia Científica: a construção do conhecimento. Rio de Janeiro: DP&A. 2002, p. 49- 147.
b) Autor Repetido (livros diferentes do mesmo autor)
O nome do autor de várias obras referenciadas sucessivamente pode ser
substituído nas referências seguintes à primeira por um traço de seis espaços.
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Exemplos:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023: Informação e Documentação - Referências - Elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2000.
________. NBR 10520: Informação e Documentação. Citações em documentos – Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
________. NBR 14724: Informação e Documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.
________. NBR 15287: Informação e Documentação – Projeto de pesquisa – Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.
7.2.5 Tese/Dissertações/Monografias
Autor. Título em negrito. Data. Folhas. Tese/Dissertação/Monografia/TCC (Grau e área). Unidade de Ensino, Instituição, Local.
Exemplos:
MILIOLI, Geraldo. Abordagem ecossistêmica para a mineração: uma perspectiva comparativa para Brasil e Canadá. 1999. 403 f. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção). Área de concentração: Gestão da qualidade ambiental. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.
BORTOT, Guiomar da Rosa. A ação pedagógica docente e o desenvolvimento da criatividade dos alunos de Pedagogia em Universidades Catarinenses. 2000. 237 f. Dissertação (Mestrado em Educação). Universidade do Sul de Santa Catarina, Tubarão.
MORAES, Stelamaris Giassi. Resignificando a vida no trabalho através do retorno à escola. 2003. 47 f. Monografia (Especialização em Didática e Metodologia do Ensino Superior). Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma.
ROSSO, Magallli. Avaliação: processo de construção do conhecimento ou mais uma ferramenta de exclusão. 2003. 59 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Pedagogia). Universidade do Extremo Sul Catarinense, Criciúma.
7.2.6 Autor Entidade (órgãos governamentais, empresas, associações, congressos, seminários, etc).
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Quando a entidade assume integral responsabilidade por um trabalho, a mesma é
tratada como autor e vem toda escrita em letras maiúsculas.
Exemplos:
NOME DA ENTIDADE NO TODO EM LETRAS MAIÚSCULAS. Título em negrito. Ed. Local, data.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: apresentação de citações em documentos: procedimento. Rio de Janeiro, 1988.
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Catálogo de teses da Universidade de São Paulo, 1992. São Paulo, 1993. 467 p.
CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 10., 1979, Curitiba. Anais.... Curitiba: Associação Bibliotecária do Paraná, 1979. 3 v.
7.2.7 Autoria desconhecida
Em caso de autoria desconhecida, a entrada é feita pelo título.
Exemplo:
DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara Brasileira do livro, 1993. 64p.
7.2.8 Legislação
Compreende a Constituição, as emendas constitucionais, textos legais, normas
entre outros.
Exemplos:
FEDERAÇÃO. Órgão Superior. Título . Ed. Local: Entidade responsável pela editoração, data.
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BRASIL. Código civil. 46. ed. São Paulo: Saraiva, 1995.
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, v. 134, n. 248, 23 dez. 1996. Seção 1, p. 27834-27841. BRASIL, Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). Resolução Nº 307, de 05 de julho de 2002. Estabelece diretrizes, critérios, procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil. Brasilia-DF.
SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 42.822, de 20 de janeiro de 1998. Lex: coletânea de legislação e jurisprudência, São Paulo, v. 62, n. 3, p. 217-220, 1998.
7.2.9 Periódicos: Artigo de Revista, Boletim e outros
- Autor do artigo.
- Título do artigo.
- Título da revista em destaque,
- Local da publicação,
- Número de volume e ou ano, ex. (v. 1 ou ano 1), número do fascículo (n.), página inicial e final (p. 10-l5),
- Período e Data (mês/ano).
7.2.10 Artigo de Revista com Autor
SOBRENOME, Nome. Título do artigo. Título da revista em negrito, Local da publicação, número de volume e ou ano, ex. (v. 1 ou ano 1), número do fascículo (n.), página inicial e final (p. 10-15), Período e Data (mês/ano).
BORTOT, Guiomar da Rosa; BRUNEL, João Luiz; SHARF, Rosetenair. Ciência e desenvolvimento. Poiésis Revista Científica em Educação, Tubarão, v.1, n.1, p.9-19, jan./jun.1999.
7.2.11 Artigo de revista sem autor
Quando o artigo de periódico não tem autor, inicia-se pelo título do artigo,
indicando-se a primeira palavra e o artigo que a preceder, se houver, em letras maiúsculas.
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Exemplos.
PRIMEIRA palavra do artigo em maiúscula o restante escrito normal. Título da Revista em destaque, Local, v., n., p., período, mês/ano.
SALADA verde faz bem para o coração. Veja, São Paulo, v. 35, n. 11, p. 116, semanal, mar. 2002.
7.2.12 Dicionário
SOBRENOME, Nome (Editor). Título em negrito. Co-editor se houver. Local: Editora, ano.
HOUAISS, Antonio (Ed.). Novo dicionário Folha Webster’s: Inglês/Português, Português/Inglês. Co-editor Ismael Cardim. São Paulo: Folha da Manhã, 1996.
7.2.13 Artigos de Jornal
- Autor do artigo.
- Título do artigo.
- Nome do jornal sublinhado,
- Local da publicação,
- Data (dia, mês e ano).
- Seção, caderno ou parte do jornal,
- Páginas do artigo.
Exemplos
SOBRENOME, Nome do Autor do artigo. Nome do jornal, Local da publicação, Data (dia, mês e ano). Seção, caderno ou parte do jornal, Páginas do artigo.
GUTKOSKI, Cris. Leonardo da Vinci, o homem total. Diário Catarinense, Florianópolis, 15 abr. 2002. Caderno Variedades, p. 4-5.
7.2.14 Artigo sem autor
Apostila elaborada pela Professora Sandra Márcia de Souza Cartaxo - versão Agosto/2009 Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas (FACET)
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PRIMEIRA palavra do artigo com letras maiúsculas o restante escrito normal. Nome do jornal , Local da publicação, Data (dia, mês e ano). Seção, caderno ou parte do jornal, Páginas do artigo.
CONTA telefônica é motivo de processo. Jornal da Manhã, Criciúma, 15 abr. 2002. Seção Economia, p.9.
OBS: Quando não houver seção, caderno ou parte a paginação do artigo ou matéria precede a data.
Exemplo.
LEAL, L. N. MP fiscaliza com autonomia total. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, p. 3, 25 abr. 1999.
7.2.15 Documento de Eventos
NOME DO EVENTO, Número do Evento, ano, Local. Anais... Local de publicação: Órgão responsável, data. P.
Anais de Congresso
CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO DE SANTA CATARINA, 2., 1998, Blumenau. Anais... Blumenau: Secretaria de Estado da Educação e do Desporto, 1998. 245 p.
JORNADA INTERNA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 18., JORNADA INTERNA DE INICIAÇÃO ARTÍSTICA E CULTURAL; 8., 1996, Rio de Janeiro. Livro de Resumos do XVIII Jornada de Iniciação Científica e VIII Jornada de Iniciação Artística e Cultural. Rio de Janeiro: UFRJ, 1996. 822 p.
7.2.16 Trabalhos apresentados em eventos
SOBRENOME, Nome. Título do trabalho. In: NOME DO EVENTO, Número do Evento, data, Local. Anais... Local da publicação: Órgão responsável pela publicação, data. P. .-..
IANNI, Octávio. Globalização e transculturação. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO DE SANTA CATARINA, 2., 1998, Blumenau. Anais... Blumenau: Secretaria de Estado da Educação e do Desporto, 1998. p. 85-115.
7.2.17 Referências de documentos eletrônicos
Deve-se mencionar os dados relativos ao material utilizado e citado, da mesma forma
recomendada anteriormente, acrescentando-se as informações pertinentes ao suporte
eletrônico.
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Exemplos:
Trabalho apresentado em evento em meio eletrônico
SOBRENOME, Nome. Título do trabalho. In: NOME DO EVENTO, Número do evento, data, Local. Anais... Local da publicação: Órgão responsável pela publicação, data. Disponível em: <http:www...... > Acesso em: data.
SILVA, R. N. ; OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na educação. In: CONGRESSO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DA UFPe, 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos... Recife: UFPe, 1996. Disponível em: <http:www.propesq.ufpe.br/anais/anais/educ/ce04..htm> Acesso em: 21 jan. 1997.
7.2.18 Artigo de Revista eletrônica
SOBRENOME, Nome. Título do artigo. Nome da Revista, Local, mês. Ano, Seção. Disponível em: <http://www.....>. Acesso em: data.
SILVA, M.M.L. Crimes da era digital. Net, Rio de Janeiro, nov. 1998. Seção Ponto de Vista. Disponível em: <http://www.brazilnet.com.br/contexts/brasilrevistas.htm>. Acesso em 28 nov. 1998.
7.2.19 Artigo de Revista eletrônica não assinada (sem autor)
PRIMEIRA palavra do artigo em maiúscula o restante em letras minúsculas. Nome da Revista em negrito, Local, n. , mês. ano. Disponível em: http://www.......>. Acesso em: data.
WINDOWS 98: o melhor caminho para atualização. PC World, São Paulo, n. 75, set. 1998. Disponível em: <http://www.providafamilia.org/pena_morte_nascituro.htm>. Acesso em: 19 set. 1998.
7.2.20 E-mail (não recomendado dada a informalidade)
NOME do remetente. Assunto. [mensagem pessoal] Mensagem recebida por <Endereço eletrônico> em data de recebimento.
Exemplo: BIBLIOTECA CENTRAL DA UFRGS. Alerta. [mensagem pessoal] Mensagem recebida por <[email protected]> em 18 jul. 2000.
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8 ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DE RELATÓRIOS
Objetivos:
Apresentar a estrutura de um Relatório Científico.
8.1 DEFINIÇÕES E ESTRUTURA
A depender dos objetivos e necessidades de uma determinada atividade ou
pesquisa, o Relatório apresenta características diferenciadas.
8.1.1 Relatório
Relatório é a exposição escrita na qual se descrevem fatos verificados mediante
pesquisas ou se historia a execução de serviços ou de experiências. É geralmente
acompanhado de documentos demonstrativos, tais como tabelas, figuras, estatísticas e outros.
Para a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), relatório é um
documento onde é exposto, em detalhes, o desenvolvimento de um ato ou de uma
incumbência.
8.1.1.1 Estrutura do Relatório
a) Capa (obrigatório)
b) Folha de Rosto (obrigatório)
c) Agradecimento (opcional)
d) Resumo (obrigatório)
e) Sumário (obrigatório)
f) Desenvolvimento (obrigatório) – parte textual onde estão contidas as informações sobre o objeto
g) Referências
h) Anexos ou Apêndices
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8.1.1.2 Definição dos componentes da Estrutura do Relatório:
Cada um dos elementos que compõe o Relatório deve iniciar numa nova página.
A Capa e a Folha de Rosto deverão ser elaboradas de acordo com os Modelos constantes no
final desta Apostila.
8.1.1.2.1 Resumo
Redigido pelo próprio autor do trabalho, o resumo deve ser a síntese dos pontos
relevantes do texto, em linguagem clara, concisa e direta. Deve ressaltar o objetivo, o
resultado e as conclusões do trabalho, assim como o método e a técnica empregada em sua
elaboração.
Permite, ao leitor, uma compreensão geral do trabalho sem a necessidade da
leitura completa do documento. Prioriza-se o uso da terceira pessoa do singular, do verbo na
voz ativa, evitando-se o emprego de frases negativas. Deve ser escrito numa seqüência de
frases correntes em um só parágrafo.
8.1.1.2.2 Sumário
Consiste na enumeração das principais divisões do trabalho, na ordem e grafia em
que aparecem no texto, com a página inicial de cada capítulo ou seção.
O Sumário deve ser redigido com espaçamento simples entre linhas, com um
espaço entre os blocos de capítulos.
8.1.1.2.3 Introdução
Ao ler a introdução deve-se ter uma visão geral do conteúdo do relatório. A
Introdução deve explicitar claramente o objeto de pesquisa, as hipóteses de trabalho, a
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contextualização do problema de pesquisa, identificação, caracterização, e histórico da
organização quando pertinentes.
8.1.1.2.4 Desenvolvimento
Parte principal do texto, que contém a exposição ordenada e pormenorizada do
assunto. Divide-se em seções e subseções, que variam em função da abordagem do tema e do
método. É a parte mais extensa e visa à revisão da literatura sobre o assunto do trabalho,
assim como todo material e métodos e discussão dos resultados.
8.1.1.2.5 Conclusão
Principais conclusões alcançadas com o Trabalho, significado dos dados mais
relevantes observados ou coletados para resolver o problema proposto, e/ou como as
atividades foram importantes para a formação acadêmica do futuro empreendedor, e/ou como
as expectativas teóricas se comportaram na prática.
8.1.1.2.6 Referências
É o conjunto de indicações que possibilitam a identificação de documentos,
publicações, no todo ou em parte.
8.1.1.2.7 Apêndice (se houver)
Texto ou documento elaborado pelo autor, a fim de complementar sua
argumentação, sem prejuízo da unidade nuclear do trabalho.
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8.1.1.2.8 Anexos (se houver)
Texto ou documento não elaborado pelo autor, que serve de fundamentação,
comprovação e ilustração.
8.1.1.2 Digitação do Documento – segundo a NBR 14724/2005
a) Papel: A4 (21cm X 29,7cm)
b) Margens: superior e esquerda 3cm; direita e inferior 2cm;
c) Espaço entre linhas: um e meio (1,5) para texto e simples para as citações longas, as notas de referência, os resumos e para a Lista de Referências;
d) Fonte ou tipo de letra: Times New Roman ou Arial
e) Tamanho da letra: 12 para texto e 10 para citações e notas de rodapé.
f) Títulos e tópicos do texto: devem ser colocados em negrito e em maiúsculas no início da seção, alinhados à esquerda da página e com uma distância de dois espaços de 1,5 antes do texto que o precede e que o sucede.
g) Numeração de páginas: canto superior direito (a numeração começa a contar a partir da primeira página após a capa e só aparece na primeira folha após o Sumário)
h) Alinhamento do texto: justificado
8.1.1.3 Estilo e Orientação para Redação
a) Estilo
A redação de trabalhos científicos difere dos outros tipos de composição,
apresentando algumas características próprias quanto à estrutura e estilo. Alguns princípios
básicos devem ser observados neste tipo de redação.
b) Objetividade
Na linguagem científica, os assuntos precisam ser tratados de maneira direta e
simples, com lógica e continuidade no desenvolvimento das idéias, cuja seqüência não deve
ser desviada com considerações irrelevantes. A explanação deve se apoiar em dados e provas
e não em opiniões sem confirmação.
c) Clareza
Uma redação é clara quando as idéias são expressas sem ambigüidade para não
originar interpretações diversas da que se quer dar. Ë importante o uso de vocabulário
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adequado e de frases curtas, sem divagações, tendo-se como objetivo facilitar a leitura e
prender a atenção do leitor. Os problemas e hipóteses devem ser formulados com
propriedade, evitando-se expressões com duplo sentido, palavras supérfluas, repetições e
detalhes prolixos que dificultam o entendimento do assunto.
d) Precisão
Cada expressão empregada deve traduzir com exatidão o que se quer transmitir,
em especial no que diz respeito a registros de observações, medições e análises efetuadas.
Indicar como, quando e onde os dados foram obtidos, especificando-se as limitações do
trabalho e a origem das teorias. Deve-se utilizar a nomenclatura técnica apropriada,
empregando-a sempre da mesma forma em todo o texto e de acordo com sua aceitação no
meio científico.
e) Imparcialidade
Evitar idéias pré-concebidas, não superestimando a importância do trabalho, nem
subestimando outros que pareçam contraditórios.
f) Coerência
Deve-se manter uma seqüência lógica e ordenada na apresentação das idéias. Um
trabalho, em geral, se divide em capítulos, seções e subseções, sempre de forma equilibrada e
coesa.
g) Conjugação Verbal
Recomenda-se a expressão impessoal, evitando-se o uso da primeira pessoa, tanto
do plural como do singular.
Exemplo:
... procurou-se mensurar a reação da planta...
...na obtenção destes dados, procedeu-se segundo o critério...
O Relatório deve ser apresentado encadernado, protegido por Capa, seguida de
Folha de Rosto e Estrutura próprias, cujos modelos são apresentados nesta Apostila.
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8.1.2 Relatório de Estágio Supervisionado
Considerando que, ao final do curso, o aluno deverá apresentar um relatório de
Estágio Supervisionado, com carga horária mínima de 160 horas, apresentamos, a seguir,
estrutura específica para este Relatório que será apresentado no 10º Período do Curso, ao
Professor da Disciplina Fundamentos de Trabalho Final de Graduação (TFG).
O relatório de estágio visa descrever o local onde foi realizado o estágio,
respeitando o período determinado para sua realização, relatando as atividades desenvolvidas
pelos estagiários, assim como apresentar observações, análises e sugestões referentes à
temática abordada em cada plano de estágio.
A diferença dos demais Relatórios está na forma de caracterizar a Empresa onde
ocorreu o estágio, bem como as atividades desenvolvidas, conforme segue.
8.1.2.1 Introdução
Ao ler a introdução deve-se ter uma visão geral do conteúdo do relatório. A
Introdução deve explicitar claramente o objeto de pesquisa, as hipóteses de trabalho, a
contextualização do problema de pesquisa, identificação, caracterização, e histórico da
organização quando pertinentes.
8.1.2.2 Histórico e descrição da Empresa
Descrição breve da empresa onde realizou o estágio, como histórico, localização,
caracterização (micro, pequena ou grande empresa), principais produtos e serviços oferecidos,
ou qualquer informação que achar pertinente. Descrever de forma objetiva, se achar relevante,
os aspectos administrativos, a filosofia da empresa, relacionamento com pessoas de diferentes
níveis hierárquicos que observou na empresa, sempre tomando cuidado com os aspectos
éticos envolvidos em tal abordagem.
Descrição das características do Estágio Supervisionado: em quantas horas foi
realizado, quem era o supervisor na empresa e o orientador na Instituição.
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Dizer qual o objetivo geral das atividades realizadas:
Se foi resolver um problema, especifique o problema analisado ou resolvido na
empresa;
Se foi realizar tarefas condizentes com o perfil profissional do discente, especificar as
tarefas.
Dizer os objetivos específicos desenvolvidos durante o estágio
8.1.2.3 Relato das Atividades desenvolvidas
É a síntese das atividades realizadas e desenvolvidas durante o estágio. Devem ser
descritas com o maior nível de detalhes possível, observando sempre, os passos seguintes,
porém tendo o cuidado de não descrever atividades diárias:
8.1.2.4 Carga Horária
Registre, detalhadamente, o tempo destinado a desenvolver as atividades descritas
no item anterior, principalmente quando se tratar de mais de uma área.
8.1.2.5 Tecnologias Utilizadas
Para as atividades desenvolvidas, explique que tecnologia foi utilizada.
8.1.2.6 Equipamentos e Dispositivos Utilizados
Para as atividades desenvolvidas, identifique os equipamentos (materiais) e
dispositivos que foram utilizados durante o estágio.
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8.1.2.7 Resultados Obtidos
Durante o estágio foram desenvolvidas atividades que, com certeza, apresentaram
alterações no desempenho das atividades da empresa/instituição, traduzidas em resultados.
Identifique os resultados que foram obtidos.
8.1.2.8 Análise dos Resultados
Faça aqui a análise dos resultados obtidos, ou seja, que mudança(s) ocorreu (ram)
com o seu trabalho durante o desenrolar das atividades. Faça uma análise com base nos
resultados obtidos.
8.1.2.9 Propostas e soluções para resolução de problemas
Se durante o estágio, você apresentou propostas e ofereceu soluções para resolver
problemas encontrados, registre-os aqui.
8.1.2.10 Conclusão
Principais conclusões alcançadas com o Estágio, ou seja, o significado dos dados
mais relevantes observados ou coletados para resolver o problema proposto, e/ou como as
atividades foram importantes para a formação acadêmica do futuro empreendedor, e/ou como
as expectativas teóricas se comportaram na prática.
8.1.2.11 Referências
É comum, durante o Estágio Supervisionado, a necessidade de aprofundamento
teórico para entender e justificar algumas atividades exercidas pelo estagiário. Nesse caso,
faz-se necessária a consulta a obras de referência que corroborem a informação dada.
Sempre que essas obras forem consultadas, é obrigatório o registro nas
Referências do Relatório de Estágio.
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9 A PESQUISA
Seabra (2001) afirma que para fazer pesquisa faz-se necessário desenvolver um
conjunto de atividades orientadas para a aquisição de determinado conhecimento. Dessa
forma, para ser considerada científica, a pesquisa deve ser feita de forma sistematizada,
utilizando-se métodos e técnicas apropriados.
9.1 CONCEITO
De uma forma simplificada, pode-se dizer que Pesquisa é o mesmo que busca ou
procura. Sendo assim, pesquisar é buscar ou procurar resposta para alguma coisa. Em se
tratando de Ciência a pesquisa é a busca de solução a um problema que alguém queira saber a
resposta. Não é correto dizer que se faz ciência quando se está pesquisando. O correto é dizer
que se produz ciência através de uma pesquisa. Pesquisa é, portanto o caminho para se chegar
à ciência, ao conhecimento. (SEABRA, 2001).
É na pesquisa que utilizaremos diferentes instrumentos para se chegar a uma
resposta mais precisa. O instrumento ideal deverá ser estipulado pelo pesquisador para se
atingir os resultados ideais. Num exemplo grosseiro diríamos: eu não poderia procurar um
tesouro numa praia cavando um buraco com uma picareta; eu precisaria de uma pá. Da
mesma forma eu não poderia fazer um buraco no cimento com uma pá; eu precisaria de uma
picareta. Por isso a importância de se definir o tipo de pesquisa e da escolha do instrumental
ideal a ser utilizado.
A Ciência, através da evolução de seus conceitos, está dividida por áreas do
conhecimento. Assim, hoje temos conhecimento das Ciências Humanas, Sociais, Biológicas,
Exatas, entre outras. Mesmo estas divisões têm outras subdivisões cuja definição varia
segundo conceitos de muitos autores. As Ciências Sociais, por exemplo, podem ser divididas
em Direito, História, Sociologia etc.
9.2 TIPOS DE PESQUISA
A partir dos conceitos, pode-se definir os tipos de pesquisa da seguinte forma:
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9.2.1 Quanto à Natureza
a) Pesquisa Básica – É o tipo de Pesquisa que gera conhecimento. Não tem
finalidades imediatas. O conhecimento será utilizado em Pesquisas Aplicadas ou
Tecnológicas;
b) Pesquisa Aplicada – É o tipo de Pesquisa que gera Produtos e Processos que
têm finalidades imediatas. Utiliza os conhecimentos gerados pela Pesquisa Básica e as
Tecnologias Existentes.
9.2.2 Quanto aos Objetivos
a) Pesquisa Exploratória – A pesquisa ou estudo exploratório consiste no passo
inicial de qualquer pesquisa pela experiência e auxílio que traz na formulação de hipóteses
significativas para posteriores pesquisas, contribuindo assim com a aquisição de embasamento
para realizá-las.
b) Pesquisa Descritiva – Tal pesquisa observa, registra, analisa e ordena dados,
sem manipulá-los, isto é, sem interferência do pesquisador. Procura descobrir a freqüência
com que um fato ocorre, sua natureza, características, causas, relações com outros fatos.
Assim, para coletar tais dados, utiliza-se de técnicas específicas, dentre as quais destacam-se a
entrevista, o formulário, o questionário, o teste e observação.
c) Pesquisa Explicativa – Se preocupa com o porquê dos fatos e fenômenos, isto
é, com a identificação dos fatores que determinam a ocorrência ou a maneira de ocorrer dos
fatos/fenômenos/processos.
9.2.3 Quanto aos Procedimentos
a) Pesquisa Bibliográfica – trata-se do levantamento, seleção e documentação de
toda bibliografia já publicada sobre o assunto que está sendo pesquisado, em livros, revistas,
jornais, boletins, monografias, teses, dissertações, material cartográfico, com o objetivo de
colocar o pesquisador em contato direto com todo material já escrito sobre o mesmo.
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b) Pesquisa Documental – busca os dados direto nas fontes que ainda não
receberam tratamento analítico e publicação que podem ser: Documentos, fotos, certidões,
correspondências pessoais, etc.
c) Pesquisa Experimental – Tem como objetivo demonstrar como e por que
determinado fato é produzido. Portanto, na pesquisa experimental o pesquisador procura
refazer as condições de um fato a ser estudado, para observá-lo sob controle. Para tal, utiliza-
se de local apropriado, aparelhos e instrumentos de precisão para demonstrar o modo ou as
causas pelas quais um fato é produzido, proporcionando assim, o estudo de suas causas e
efeitos.
d) Pesquisa Ex-post-facto – Nesta pesquisa o fato já aconteceu e o pesquisador
passará a explicá-lo;
e) Pesquisa-Ação – acontece quando há interesse coletivo na resolução de algum
problema um suprimento de uma necessidade. Os pesquisadores e os pesquisados envolvem-
se no trabalho de pesquisa de modo participativo ou cooperativo.
f) Estudo de Caso – Consiste em coletar e analisar informações sobre um
determinado indivíduo, família, grupo ou comunidade, a fim de estudar aspectos variados de
sua vida, de acordo com o assunto da pesquisa.
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10 O PROJETO DE PESQUISA
Até pouco tempo não existia uma norma específica que disciplinasse a elaboração
de um Projeto de Pesquisa. Para suprir esta lacuna a ABNT publicou a NBR 15287, em 30 de
dezembro de 2005.
10.1 O QUE É O PROJETO DE PESQUISA?
a) Plano de Trabalho da Pesquisa e tem a finalidade de definir os rumos do
pesquisador;
b) Deve responder as perguntas: O Quê? Por Quê? Para Quê? Para Quem? Onde?
Quando? Como? Com Quê?
c) Deve conter o ordenamento metódico daquilo que o pesquisador pretende
realizar.
10.2 ESTRUTURA DO PROJETO DE PESQUISA:
Com a publicação da citada NBR, o Projeto passou a ter uma estrutura similar à
do Relatório de Pesquisa, englobando elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.
Nesta apostila, apresentaremos uma estrutura reduzida, que deverá ser apresentada
para efeito de avaliação.
10.2.1 Tema ou Assunto – Responde à pergunta O Quê?
É a especificação do assunto do trabalho. Deve ser formulado de maneira concreta
e clara. Trata-se da Área de Interesse.
É preciso levar em consideração os seguintes aspectos:
a) É de interesse científico?
b) É um assunto que se deseja provar ou resolver?
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c) É possível de ser investigado?
d) Existe material bibliográfico sobre ele?
e) O pesquisador tem familiaridade com o tema?
f) O tempo e os recursos do pesquisador são suficientes para realizar a
investigação?
10.2.2 Problema
A investigação científica começa com uma questão que permite ao pesquisador
lançar-se à procura de novas respostas.
O problema é a mola propulsora de todo o trabalho de pesquisa. Depois de
definido o tema, levanta-se uma questão para ser respondida através de uma hipótese, que será
confirmada ou negada através do trabalho de pesquisa.
Inspire-se sobre os seguintes aspectos:
a) Situe o problema em seu contexto histórico, social e filosófico;
b) Examine os fatos que compõe a situação escolhida;
c) Trave um diálogo para estabelecer concordâncias e discordâncias;
d) Descubra a ótica dos diversos autores
e) Reflita sobre a pertinência das explicações dos autores.
10.2.3 Hipóteses
Hipótese é sinônimo de suposição. Neste sentido, hipótese é uma afirmação
categórica (uma suposição), que tenta responder ao problema levantado no tema escolhido
para pesquisa:
a) São as prováveis respostas ao Problema;
b) Devem partir de conhecimento prévio sobre o tema, sustentadas em adequada
revisão de literatura;
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c) Caracterizam-se como “verdades provisórias”;
d) São formuladas em sentenças afirmativas.
O trabalho de pesquisa, então, irá confirmar ou negar a hipótese (ou suposição)
levantada.
10.2.4 Justificativa
Sua função é destacar a relevância e o porquê da escolha do tema. A justificativa
num projeto de pesquisa, como o próprio nome indica, é o convencimento de que o trabalho
de pesquisa é fundamental de ser efetivado.
Deve-se tomar o cuidado, na elaboração da justificativa, de não se tentar justificar
a hipótese levantada, ou seja: tentar responder ou concluir o que vai ser buscado no trabalho
de pesquisa. A justificativa exalta a importância do tema a ser estudado, ou justifica a
necessidade imperiosa de se levar a efeito tal empreendimento. É a resposta que o autor do
projeto dá às indagações:
a) Em que o estudo é importante?
b) O que a sociedade necessita acerca desse assunto?
A justificativa serve para mostrar as contribuições da pesquisa nos campos
social e científico.
10.2.5 Objetivos
Esta é a etapa em que se define o que se pretende com o desenvolvimento da
pesquisa e quais os resultados que se pretende alcançar.
A definição dos objetivos determina o que o pesquisador quer atingir com a
realização do trabalho de pesquisa. Objetivo é sinônimo de meta, fim. Os objetivos podem ser
separados em Objetivos Gerais e Objetivos Específicos.
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10.2.5.1 Objetivo Geral
Usam-se verbos que admitem interpretações amplas: adquirir, desenvolver,
raciocinar, aperfeiçoar, entender, conhecer, compreender, melhorar, etc.
Deve ser formulado a partir da definição do problema. É aquilo que se quer
descobrir.
10.2.5.2 Objetivos Específicos
Usam-se verbos que admitem poucas interpretações: aplicar, distinguir, numerar,
identificar, contextualizar, investigar, marcar, classificar, escrever, relacionar, exemplificar,
etc.
Devem ser organizados em uma seqüência lógica que favoreça o desenvolvimento
da pesquisa.
Devem ser formulados a partir das questões de estudo. É a partir destes que
deverão ser construídos os capítulos da Monografia.
10.2.6 Marco Teórico de Referência ou Referencial Teórico
a) Deve fornecer a opção teórica que irá balizar a investigação;
b) Deve apresentar o estudo realizado por esses teóricos sobre o tema;
c) É o momento de fazer uma revisão da bibliografia existente;
d) Permite ao pesquisador:
- Sair do empirismo para encontrar teóricos que sustentem as idéias;
- Realizar a construção de conceitos básicos para resposta ao problema.
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10.2.7 Metodologia
A Metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação
desenvolvida no método (caminho) do trabalho de pesquisa. É a explicação do tipo de
pesquisa, do instrumental utilizado (questionário, entrevista etc.), do tempo previsto, da
equipe de pesquisadores e da divisão do trabalho, das formas de tabulação e tratamento dos
dados, enfim, de tudo aquilo que se utilizou no trabalho de pesquisa.
a) É o momento em que o pesquisador especifica o método que irá adotar para
alcançar seus objetivos;
b) Define, também, como irá proceder à coleta de dados.
10.2.8 Cronograma
É construído visando relacionar as atividades e seu tempo de duração,
discriminando-as em fases ou etapas:
10.2.9 Referências
Possibilitam a identificação de documentos, publicações, no todo ou em parte.
a) São relacionadas as fontes consultadas e referenciadas no Projeto e que
sustentarão o marco Teórico de referência;
b) Os registros devem obedecer às normas da ABNT;
c) São organizados por sobrenomes e em ordem alfabética.
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REFERÊNCIAS
ALVES, Magda. Como Escrever Teses e Monografias: um roteiro passo a passo. Rio de Janeiro: Campus, 2003.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10520: Informação e Documentação. Citações em documentos – Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
________. NBR 14724: Informação e Documentação – Trabalhos acadêmicos – Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.
________. NBR 15287: Informação e Documentação – Projeto de pesquisa – Apresentação. Rio de Janeiro: ABNT, 2005.
ASPPE/CESMAC/FEJAL. Norma-Matriz para trabalhos monográficos. Maceió: 2006.
(Documento).
CHAROUX, Ofélia Maria Guazzelli. Metodologia: Processo de Produção, Registro e Relato do Conhecimento. São Paulo: DVS Editora LTDA, 2004.
COSTA, Ana Rita Firmino et al. Orientações Metodológicas para a Produção de Trabalhos Acadêmicos. 7. ed. revisada e ampliada de acordo com as normas da ABNT. Maceió: EDUFAL, 2006. (Apontamentos, 2)
FERREIRA, Aurélio B. de Hollanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1986, 1838p.
GONSALVES, Elisa Pereira. Iniciação à Pesquisa Científica. Série Conversas Sobre. 3. ed. Campinas: Alínea, 2002.
GUEDES, Enildo Marinho. Curso de Metodologia Científica. Curitiba: HD Livros, 1997.
SANTOS, Antônio Raimundo dos. Metodologia Científica: a construção do conhecimento. 5. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002.
SANTOS, Izequias Estevam dos. Manual de MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA CIENTÍFICA: TCC – Monografia – Dissertação – Tese. 5. ed. rev., ampl. e atual. Rio de Janeiro: Impetus, 2005.
SEABRA, Giovanne de Farias. Pesquisa Científica: o método em questão. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001.
SEVERINO, Antônio Joaquim Severino. Metodologia do Trabalho Científico. 22. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL JAYME DE ALTAVILA CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE MACEIÓ
FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS CURSO DE ENGENHARIA (NOME DO CURSO) Fonte 12, maiúsculo, negrito, espaçamento simples
8cm da margem superior NOME DO ALUNO
11cm da margem superior
TÍTULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO
Maceió (3cm)
2008 (2cm)
Negrito, centralizado Fonte 14
___3cm___
___ 3cm___ ___2cm___
___2cm___
Negrito Fonte 12
ANEXO A - Modelo de Capa
Apostila elaborada pela Professora Sandra Márcia de Souza Cartaxo - versão Agosto/2009 Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas (FACET)
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5cm da margem superior NOME DO ALUNO
11cm da margem superior
TITULO DO TRABALHO: SUBTÍTULO
17 cm da margem superior. Escrito a partir do meio da página
Trabalho Final de Graduação apresentado à Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas (FACET), do Centro de Estudos Superiores de Maceió (CESMAC), no Curso de Engenharia XXXX, como requisito final obtenção do título de Engenheiro Civil (Eletricista).
22cm da margem superior, centralizado, sem negrito
Orientador: Prof.: (nome completo do orientador).
Maceió (3cm)
2008 (2cm)
___ 3cm___ ____2cm__
Não é Negrito Fonte 12.
Negrito, centralizado Fonte 14
ANEXO B - Modelo de Folha de Rosto
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NOME DO ALUNO
5cm da margem superior
ANÁLISE ERGONÔMICA: ESTUDO DE CASO EM
ESCRITÓRIO COM POSTOS DE TRABALHO INFORMATIZADOS
8 cm da margem superior. Escrito a partir do meio da página
Trabalho Final de Graduação apresentado à Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas (FACET), do Centro de Estudos Superiores de Maceió (CESMAC), no Curso de Engenharia XXXX, como requisito final obtenção do título de Engenheiro Civil (Eletricista).
Aprovada em Dezembro/2008
BANCA EXAMINADORA
_______________________________________ Profº: Nome Completo do Orientador
-Orientador-
_______________________________________ Profª: Sandra Márcia de Souza Cartaxo
-Orientadora Metodológica-
___ 3cm___ ____2cm__
ANEXO C - Modelo de Folha de Aprovação
___3cm___
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ANEXO D – MODELOS DE TEXTO PARA FOLHA DE ROSTO Relatório apresentado à Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas (FACET), do Centro de Estudos Superiores de Maceió(CESMAC), do Curso de Engenharia XXXX desenvolvido sob a orientação do(a) Professor(a) Fulano de Tal, com a finalidade de XXXXX. (FONTE 10, ESPAÇAMENTO SIMPLES).
Relatório de Estágio Supervisionado apresentado à Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas (FACET), do Centro de Estudos Superiores de Maceió (CESMAC), do Curso de Engenharia XXXX, desenvolvido sob a orientação do(a) Professor(a) Fulano de Tal, com a finalidade de XXXXX. ( FONTE 10, ESPAÇAMENTO SIMPLES).
Projeto de Pesquisa apresentado à Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas (FACET), do Centro de Estudos Superiores de Maceió (CESMAC), como 1ª Avaliação de Aprendizagem da Disciplina Fundamentos de TFG, do Curso de Graduação de Engenharia Civil, ministrada pela Professora Sandra Márcia de Souza Cartaxo.
Trabalho Final de Graduação apresentado à Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas (FACET), do Centro de Estudos Superiores de Maceió (CESMAC), no Curso de Engenharia Civil, como requisito final para avaliação da Disciplina Fundamentos de TFG, desenvolvido sob a orientação do Professor (nome completo do orientador).
Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Gerenciamento da Construção Civil, da Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas (FACET), do Centro de Estudos Superiores de Maceió (CESMAC), como requisito final para obtenção do título de Especialista, desenvolvido sob a orientação do Professor Nome Completo.