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    APOSTILA DEFARMACOLOGIA

    COLÉGIO NOVO HORIZONTE – LOANDA

    CURSO: TECNICO EM ENFERMAGEM

    DISCIPLINA: FARMACOLOGIAPROFª. Jaquel!e M C "a#$%&a

     LEGISLA'(O E PREPARO DE MEDICAMENTOS

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    DOS PRINC)PIOS FUNDAMENTAIS:A#*+% ,-A e!e#/a+e/ 0 u/a 1#%&&2% 3%/1#%/e*4a 3%/ a &a54e 4% &e# 6u/a!% e

    4a 3%le*74a4e. A*ua !a 1#%/%82%9 1#%*e82% #e3u1e#a82% 4a &a54e 4a&1e&&%a&9 #e&1e*a!4% %& 1#e3e*%& 0*3%& e le+a&.A#*+% ,;-Re3u&a#a/ 4e &ua 3%/1e*?!3a le+al.

    DAS RESPONSA"ILIDADESA#*+% ,@-A&&e+u#a# a% 3le!*e u/a a&&&*?!3a 4e e!e#/a+e/ l7#e 4e 4a!%&4e3%##e!*e& 4e /1e#3a9 !e+l+?!3a e /1#u4?!3a.

    A#*+% ,B-A7ala# 3#*e#%&a/e!*e &ua 3%/1e*?!3a *03!3a e le+al e &%/e!*e a3e*a# e!3a#+%& %u a*#$u8e&9 qua!4% 3a1a 4e 4e&e/1e!6% &e+u#% 4e & e 1a#a a3le!*ela.

    A#*+% ,-Ma!*e#

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    DOS DEVERES DISCIPLINARES

    A#*+% B,-

    Cu/1## a& !%#/a& 4% C%!&el6% Fe4e#al e Re+%!al 4e E!e#/a+e/. U/1#%&&%!al 4a equ1e 4e e!e#/a+e/ que a4/!&*#a u/a /e43a82% 4e7e3%!6e3e# $e/ a Le+&la82% que #e+ula/e!*a % e=e#33% 4e &ua 1#%&&2% e a&!%#/a& 4a !&**u82% e/ que *#a$al6a % e=e#33% 4e &ua 1#%&&2% e a&!%#/a& 4a !&**u82% e/ que *#a$al6a9 #eala!4% a&&/ a /e43a82%3%!%#/e a 1#e&3#82% /043a.

    FARMACOLOGIA

    De acordo com a etiologia a palavra Farmacologia se origina do grego“pharmakon” que significa medicamento e “logos” que significa estudo. Então dessaforma a farmacologia pode ser definida como:

    O estudo das substncias que interagem com sistemas vivos atrav!s deprocessos qu"micos# particularmente atrav!s de sua liga$ão a mol!culas reguladorase ativa$ão ou inibi$ão dos processos orgnicos normais.

    % a ci&ncia que estuda os medicamentos e suas formas de atua$ão noorganismo vivo.

     

    HISTRIA DA FARMACOLOGIA

     'chados hist(ricos mostram que o homem pr!)hist(rico *+ conhecia os

    efeitos ben!ficos ou t(,icos de materiais de origem vegetal e animal. Os primeiros

    registros escritos da -hina e do Egito citam muitos tipos de rem!dios# incluindo

    alguns que ainda ho*e são reconhecidos como f+rmacos teis. /or!m pouco se

    sabia e boa parte dos rem!dios tornava)se intil na cura de algumas doen$as#

    outros at! eram pre*udiciais.

    0omente no final do s!culo 1233# o recurso da observa$ão e do e,perimento

    come$ou a substituir a teoria da medicina# colocando em pr+tica esta e,peri&ncia#

    iniciou)se então# o desenvolvimento da Farmacologia. 4odavia# qualquer 

    conhecimento relativo aos mecanismos de a$ão das drogas era impedido pela

    aus&ncia de m!todos de purifica$ão de agentes ativos provenientes de substncias

    brutas dispon"veis e# talve5 ainda mais# pela falta de m!todos para testar as

    hip(teses formuladas sobre a nature5a das a$6es das drogas.7o final do s!culo 12333 e princ"pio do s!culo 131# Fran$ois 8agendie

    9impulsionado pelo avan$o da qu"mica e desenvolvimento da fisiologia# come$ou a

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    desenvolver os m!todos de fisiologia e farmacologia e,perimentais em animais#

    sendo poss"vel avaliar de modo acurado as alega$6es terap&uticas.

    ;+ cerca de uando uma variedade de drogas# dos mais diversos grupos de f+rmacos# !

    administrada# deve)se considerar que esses# quando associados# podem não

    somente tra5er benef"cios para o cliente# mas que tamb!m podem complicar aindamais a sua condi$ão clinica# variando de um simples efeito colateral# at! uma

    complicada e perigosa rea$ão adversa# sendo ambas as complica$6es poss"veis de

    gerar inmeras altera$6es de ordem orgnica ou ps"quica# que podem passar de

    uma simples altera$ão de comportamento ou de um determinado parmetro vital#

    at! a perda de consci&ncia# ou colapso circulat(rio grave# podendo inclusive# levar o

    cliente ? morte.

     'tualmente pode)se observar que os profissionais de enfermagem estão maispreparados para reconhecer os efeitos secund+rios dos f+rmacos que estão

    relacionados ? atividades orgnicas espec"ficas# como por e,emplo# fun$6es

    cardiovascular# respirat(ria# renal etc. 7o entanto# esses profissionais apresentam

    ainda# uma grande dificuldade em correlacionar as altera$6es de ordem ps"quica ou

    emocional que afetam comumente o humor ou a libido# conseq@entes da

    administra$ão de alguns f+rmacos# como por e,emplo a lidoca"na# que dentre outros

    efeitos secund+rios# pode possibilitar o surgimento de confusão mental.

    -abe o enfermeiro conhecer bem o corpo que est+ submetendo ? administra$ão do

    f+rmaco não de maneira isolada# e sim procurando estabelecer cone,6es poss"veis

    entre os diferentes aparelhos ou sistemas orgnicos e as drogas que lhes são

    administradas. 'ntes mesmo de conhecer os diversos grupos de f+rmacos# o

    enfermeiro deve considerar que o corpo do cliente ! um organismo que se

    comunica# que não ! um mero receptor de f+rmacos# e que por isso para toda a$ão#

    este estar+ reagindo com uma rea$ão espec"fica# e muitas das ve5es simb(lica.

    >uando um determinado f+rmaco ! administrado# seu efeito# por menos sist&mico e

    seletivo que possa ser# pode provocar altera$6es no funcionamento de outras

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    estruturas orgnicas# ou ainda# alterar completamente o comportamento ou a

    qualidade de vida dos clientes.

    /ode)se tomar como e,emplo a utili5a$ão de f+rmacos como diur!ticos ou os

    anticonstipantes# que muitas ve5es são prescritos pelo m!dico e apra5ados pelos

    enfermeiros# em hor+rios completamente inadequados# como ? noite# o quecertamente comprometeria o sono do cliente# que teria que despertar v+rias ve5es

    para atender suas necessidades# pre*udicando# dessa forma# a necessidade de sono

    e repouso da recupera$ão para a sade.

    Este cap"tulo tem como ob*etivo espertar nos enfermeiros a sensibilidade de

    compreender o corpo# considerando a mente# os (rgãos e os seus sentidos como

    um elemento "mpar# indivis"vel e capa5 de reagir das mais variadas formas ?s

    estimula$6es que recebe a todo instante# provenientes do meio que cerca# ou nessecaso# estimula$6es oriundas da presen$a do f+rmaco no organismo.

    P#!31%& 4a A4/!&*#a82% 4e Me43a/e!*%&

     'o falar sobre administra$ão de drogas# torna)se imprescind"vel# assim como em

    rela$ão o corpo# tecer algumas considera$6es b+sicas sobre a ci&ncia que se

    preocupa em estudar os f+rmacos# a Farmacologia.

     'utores t&m verificado o quanto ! dif"cil trabalhar com os estudantes deEnfermagem quando o assunto ! administra$ão de medicamentos. 7esse

    momento# torna)se evidente o despreparo dos alunos.

    7os dias atuais# o surgimento de novos f+rmacos no mercado nacionais fa5 com que

    os enfermeiros mantenham)se sempre atuali5ados sobre as atividades

    farmacol(gicas# mas para que isso se*a mais especial# fa5)se necess+rio que o

    enfermeiro tenha no$6es b+sicas de farmacologia.

     ' farmacologia ! a ci&ncia que estuda os efeitos das drogas no organismo# desde a

    sua administra$ão# atrav!s de uma das vias de aceso ao organismo# at! o seu

    metabolismo e elimina$ão. Dessa forma# ! de fundamental importncia para o

    enfermeiro ter conhecimentos sobre o assunto# pois da mesma forma que quem

    prescrever as drogas precisa conhecer as suas diversas vias de administra$ão#

    efeitos terap&uticos# doses terap&uticas# efeitos colaterais# rea$6es adversas# al!m

    de conhecer as sus vias de elimina$ãoA o respons+vel pela administra$ão# tamb!m

    deve ter esse conhecimento.

     ' farmacodinmica ! uma parte da farmacologia que se preocupa em estudar todo o

    percurso que a droga administrada fa5 no organismo at! que se*a eliminada. % muito

    importante que o enfermeiro saiba# por e,emplo# qual a via de administra$ão ou qual

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    a via de elimina$ão de uma determinada droga# ou ainda# conhecer em que +rea do

    organismo ela ser+ metaboli5ada# bem como indicar qual o seu s"tio de a$ão# suas

    indica$6es e contra)indica$6es# bem como determinar quais os principais efeitos que

    elas podem provocar no organismo.

     ' administra$ão de drogas em unidades de terapia intensiva d+)se de maneiradiferenciada das demais unidades. 7esses setores# as drogas são administradas em

    associa$ão# cabendo na maioria das ve5es ao enfermeiro estabelecer quais os

    hor+rios em que as possibilidades e intera$6es medicamentosas que podem

    apresentar.

    Dessa forma# caber+ ao profissional procurar conhecer cada ve5 mais a

    farmacodinmica das drogas comumente utili5adas por ele nas unidades de terapia

    intensiva.Bm outro ponto muito importante na farmacologia ! a apresenta$ão das drogas ou

    f+rmacos.

    Encontra)se ho*e no mercado uma infinidade de apresenta$6es de drogas# que

    muitas ve5es# acabam confundindo o profissional no momento de sua administra$ão.

    Em algumas situa$6es# ! comum que algumas drogas se*am administradas no

    organismo# utili5ando)se determinadas apresenta$6es que não são compat"veis com

    as vias utili5adas.Bm e,emplo disso ! a freq@&ncia com que se administra# por e,emplo# a nifedipina#

    uma droga antihipertensiva# que caracteristicamente apresenta uma certa labilidade

    quando em contato com o suco g+strico# o que *ustifica a apresenta$ão na forma de

    c+psula# e que freq@entemente ! perfurada# para que seu contedo se*a diretamente

    administrado pela sonda g+strica# acarretando certamente# um mau aproveitamento

    do efeito terap&utico. Embora se*a uma falha muito grave# essa pr+tica ! muito

    comum.

    Bm outro problema não tão raro de acontecer ! a administra$ão de drogas erradas#

    em clientes errados# pelas vias erradas e em hor+rios errados. Esse engano pode#

    dependendo da droga# da via administrada ou da condi$ão de base do cliente#

    acarretar s!rias complica$6es orgnicas e funcionais para o indiv"duo.

    /ara tentar minimi5ar a ocorr&ncia desse problema# ! importante estar atento aos

    chamados “< acertos” de Canda ;orta# referentes ? administra$ão de drogas pelas

    diversas vias. Deve)se sempre procurar administrar a droga certa# no hor+rio certo#

    na dosagem certa# pela via certa e no cliente certo.

    /ara que todos esses acertos se*am efetuados# principalmente quando a pr+tica

    acontece em unidades de terapia intensiva# em que o nmero de f+rmacos utili5ados

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    ! consideravelmente maior do que em unidades de cuidados b+sicos# torna)se

    necess+rio que toda a aten$ão do enfermeiro este*a voltada para a separa$ão#

    manipula$ão e administra$ão do f+rmaco# evitando)se nesses momentos# que sua

    aten$ão se*a desviada para outras situa$6es.

     'l!m de tudo# vale ressaltar que uma perfeita caligrafia do m!dico no momento daprescri$ão se*a respeitada# caso contr+rio# o enfermeiro deve certificar)se *unto ao

    m!dico sobre o nome a droga que foi prescrita# procurando# sempre que houver 

    dvidas sobre o f+rmaco# a dose ou a sua via de administra$ão# questionar o m!dico

    e confirmar tais prescri$6es. 's falhas desses profissionais tamb!m não são raras# e

    cabe ao enfermeiro estar atento a esses poss"veis acontecimentos.

     

    FARMACOTERAPIARefere-se ao uso de ed!"ae#$os %ara o "o&a$e de doe#'as(

    %re)e#'*o e d!a+#,s$!"o

    De)e - se .e)ar o&ser)ar a./ da es"o.0a do fra"o adeuado os fa$ores

    !#d!)!dua!s de "ada %a"!e#$e ( $a!s "oo idade, função cardiovascular,

    GI, hepáica, renal, diea, doença, ineração !edica!enosa,

    enre ouros

     

    TIPO" #E FARMACO

    • Fár!aco A$onisa % !#$e#s!"a ou es$!u.a u re"e%$or

    • Fár!aco Ana$onisas & I#$era+e "o u re"e%$or( as #*o es$!u.a(

    !%ede as a'es de u a+o#!s$a

    • Pode ser co!peiivos "o%e$e "o o a+o#!s$a

    %e.os s8$!os re"e%$ores9 ou não co!peiivos .!+a-se aos

    s8$!os re"e%$ores e &.oue!a os efe!$os do a+o#!s$a9

    DIVISES DA FARMACOLOGIA

     ' farmacologia pode ser vista como uma vasta +rea do conhecimento

    cient"fico# e nas suas diferentes abordagens pode se subdividir em cerca de seis

    +reas principais.

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    •   Fa#/a3%4!/3a  9do grego dýnamis = força: consiste no estudo de a$6es e

    efeitos de f+rmacos e seus mecanismos de a$ão no organismo.

    •  Fa#/a3%3!0*3a 9do grego knetós = móvel : corresponde ao estudo do destino dos

    f+rmacos no organismo ap(s sua administra$ão. 'brange os processos de

    absor$ão# distribui$ão# biotransforma$ão e e,cre$ão.

    •   Fa#/a3%*03!3a:  estuda o preparo# a manipula$ão e a conserva$ão dos

    medicamentos# visando conseguir melhor aperfei$oamento dos seus efeitos

    ben!ficos no organismo.

    •   Fa#/a3%+!%&a  9do grego gnósis = conhecimento: cuida da obten$ão#

    identifica$ão e isolamento dos princ"pios ativos a partir de produtos naturais de

    origem animal# vegetal ou mineral# passiveis de uso terap&utico.

    •   Fa#/a3%*e#a1?u*3a: refere)se ao uso de medicamentos para o tratamento de

    enfermidades.

    •  I/u!%a#/a3%l%+a: +rea relativamente nova que tem se desenvolvido nos ltimos

    anos gra$as a possibilidade de intervir# atrav!s do uso de drogas# na reali5a$ão dos

    transplantes e de se utili5ar com fins terap&uticos substncias normalmente

    participantes da resposta imunol(gica.

    TOICOLOGIA  estuda os agentes t(,icos# sendo que estes podem ser 

    quaisquer substncias qu"micas ou agentes f"sicos capa5es de produ5ir afeitos

    nocivos ao organismo vivo.

    A'(O #O" ME#ICAME)TO"

    A'(O *OCA*A ed!"a'*o a+e #o .o"a. o#de / ad!#!s$rada( se %assar %e.a "orre#$e

    sa#+u8#ea E; %oadas e "o.8r!os

    A'(O "I"T+MICA

    S!+#!"a ue a ed!"a'*o / %r!e!rae#$e a&sor)!da( de%o!s e#$ra #a

    "orre#$e sa#+u8#ea %ara a$uar #o .o"a. de a'*o dese

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    =

     'o se iniciar o estudo da farmacologia ! necess+rio que se observe alguns

    conceitos que são bastante usados e que se fa$a ? devida distin$ão entres eles para

    a melhor compreensão dos demais aspectos relativos ao contedo a ser abordado.

    D#%+a – ! uma substncia ou mat!ria)prima que tem finalidade

    medicamentosa ou sanit+ria. >ualquer substncia qu"mica# capa5 de produ5ir efeitofarmacol(gico em um organismo ou tecido vivo. 2ale ressaltar que as drogas não

    criam fun$6es no organismo mais simplesmente as alteram. Os efeitos provocados

    pelas drogas podem ser tanto ben!ficos quanto mal!ficos.

    F#/a3% – toda substncia qu"mica capa5 de modificar fun$6es biol(gicas#

    com finalidade terap&utica ou não.

    Re/04% – pode ser tudo aquilo que cura ou evita as enfermidades. 7ão s(

    as substncias qu"micas podem ser consideradas como rem!dios# mas algunsagentes f"sicos como massagens# duchas# psican+lise# etc.

    T=3% %u 7e!e!% – compreende)se por uma droga ou uma prepara$ão

    com drogas que desenvolvem efeitos farmacol(gicos mal!ficos ou at! mesmo a

    morte.

    Me43a/e!*% – ! uma droga devidamente preparada para ser administrada

    ao paciente. Destinada a previnir# curar# diminuir ou diagnosticar as enfermidades#

    ou se*a# ! uma substancia qu"mica empregada visando um efeito ben!fico. /odemosdi5er que todo medicamento ! uma droga# mais nem toda droga ! um medicamento.

    Me43a/e!*% +e!0#3% – medicamento similar a um produto de refer&ncia

    ou inovador# que se pretende ser com este intercambi+vel# geralmente produ5ido

    ap(s a e,pira$ão ou renncia da prote$ão patent+ria ou de outros direitos de

    e,clusividade# comprovada a sua efic+cia# seguran$a e qualidade# e designado pela

    Denomina$ão -omum rasileira 9D- ou# na sua aus&ncia# pela Denomina$ão

    -omum 3nternacional 9D-3.

    Me43a/e!*% &/la# – aquele que cont!m o mesmo ou os mesmos

    princ"pios ativos# apresenta a mesma concentra$ão# forma farmac&utica# via de

    administra$ão# posologia e indica$ão terap&utica# preventiva ou diagn(stica# do

    medicamento de refer&ncia registrado no (rgão federal respons+vel pela vigilncia

    sanit+ria# podendo diferir somente em caracter"sticas relativas ao tamanho e forma

    do produto# pra5o de validade# embalagem# rotulagem# e,cipientes e ve"culos#

    devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca.

    Me43a/e!*% 6%/e%1*3% –  8edicamento feito de acordo com as

    t!cnicas homeop+ticas. /odemos resumir homeopatia como “a cura pelo

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    semelhante”# ou se*a# o medicamento homeop+tico causa no organismo uma rea$ão

    semelhante a doen$a# fa5endo o pr(prio organismo reagir a ela.

    Me43a/e!*% *%*e#13% –  8edicamento feito ? base de plantas

    medicinais.

    Pla3e$% ) %  toda e qualquer substncia &e/ 1#%1#e4a4e& a#/a3%l+3aadministrada a pessoas ou grupo de pessoas como se tivesse propriedadesterap&uticas.

     ' palavra placebo vem do latim placere# que significa Qa+#a4a#Q.

    OS MEDICAMENTOS DE FORMA GERAL ATENDEM A UMA DAS FINALIDADES

    A SEGUIR: 

    P#e7e!*7a %u 1#%l*3a: quando evita o aparecimento de doen$as ou diminui a

    gravidade das mesmasA

     

    Da+!&*3a: quando au,ilia na identifica$ão de uma determinada sintomatologia ou

    na locali5a$ão da +rea e,ata afetada por uma doen$aA

     

    Te#a1?u*3a: quando ! utili5ado no tratamento da doen$a. 's a$6es terap&uticas

    mais comuns são:

      Cu#a*7a %u e&1e33a: quando remove o agente causador da doen$a. E,:

    antibi(ticosA

     

    Pala*7a %u &!*%/*3a: quando alivia determinados sintomas de uma doen$a. E,:

    analg!sicosA

     

    Su$&**u*7a: quando rep6e uma substncia normalmente encontrada no

    organismo# mas que por um desequil"brio orgnico# est+ em quantidade insuficiente

    ou mesmo ausente. E,: insulina.

    Su$&*!3a a*7a %u 1#!31% a*7% – ! a substncia respons+vel pela

    a$ão terap&utica do medicamento. 

    P%&%l%+a – ! o estudo da dosagem do medicamento com fins terap&uticos.

    D%&e – ! a quantidade capa5 de provar uma resposta terap&utica dese*ada

    no paciente preferivelmente sem outra a$ão no organismo.

    •   D%&e /!/a:  ! a menor quantidade de uma droga capa5 de produ5ir efeito

    terap&utico.

    •  D%&e /=/a: ! a maior quantidade de uma droga que pode ser administrada sem

    causar efeitos indese*+veis.

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    •  D%&e 4e /a!u*e!82%: ! a dose necess+ria para manter os n"veis dese*+veis de

    f+rmaco na corrente sangu"nea e tecidos durante o tratamento.

    •  D%&e !3al: ! a primeira dose.

    D%&a+e/ – a dosagem inclui# al!m da dose# frequ&ncia da administra$ão e

    dura$ão do tratamento.

    I4%&&!3#a&a – são rea$6es particulares ou especiais do organismo as

    drogas. Essas podem ser nocivas# as ve5es fatais e ocorrem em uma pequena

    minoria dos indiv"duos.

    Ia*#%+e!a %u Ia*#+?!e&e – ocorre quando um medicamento ! administrado

    a um indiv"duo provocando uma lesão ou doen$a de forma não intencional.

    Rea82% a47e#&a – ! um efeito diferente e indese*ado daquele considerado

    como principal por um f+rmaco. 0egundo defini$ão da '7230': % qualquer resposta

    a um medicamento que se*a pre*udicial# não intencional# e que ocorra nas doses

    normalmente utili5adas em seres humanos para profila,ia# diagn(stico e tratamento

    de doen$as# ou para a modifica$ão de uma fun$ão fisiol(gica”.

    Rea82% al0#+3a – ! uma resposta e,agerada do sistema imunol(gico  a

    uma substncia estranha ao organismo# ou se*a# uma hipersensibilidade imunol(gica

    a um est"mulo e,terno espec"fico. 

    F%#/a a#/a3?u*3a – ! a maneira como os medicamentos sãoapresentados e consequentemente comerciali5ados e utili5ados# ou se*a#

    comprimido# ,arope# suspens6es e outros.

    F#/ula – ! a apresenta$ão das propor$6es da composi$ão qu"mica que

    constituem uma medica$ão. Os componentes de uma f(rmula são:

    • /rinc"pio ativo consiste no agente qu"mico e medicamentosoA

    • -oad*uvante apresenta propriedades medicamentosasA

    • -orretivo tem por finalidade corrigir sabores ou odores desagrad+veis. E,:

    a$ucares# corantes# ess&ncias# etcA

    • 2e"culo ! o que d+ volume# podendo ser um talco# a$car# +gua.

    CONCEITOS PERTINENTES A FARMACOCINÉTICA

    Far!acocinica - / o "a!#0o ue o ??ed!"ae#$o@@ fa #o or+a#!so

    B*o se $ra$a do es$udo do seu e"a#!so de a'*o a!s s! as e$a%as ue

    a ??dro+a@@ sofre desde a ad!#!s$ra'*o a$/ a e;"re'*o( ue s*o a&sor'*o(d!s$r!&u!'*o( &!o$ra#sfora'*o e e;"re'*o Bo$e $a&/ ue ua )e as a

    http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1rmacohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Anvisahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Anvisahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_imunol%C3%B3gicohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Anvisahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_imunol%C3%B3gicohttp://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1rmaco

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    dro+a #o or+a#!so( essas e$a%as o"orre de fora s!u.$#ea se#do

    essa d!)!s*o a%e#as de "ar$er d!d$!"o

    As fases da far!acocinica são-

    .% A/sorção

    A&sor'*o fara"o.,+!"a

    A a&sor'*o / a %r!e!ra e$a%a ue "oe'a "o a es"o.0a da )!a de

    ad!#!s$ra'*o a$/ o oe#$o ue a dro+a e#$ra #a "orre#$e sa#+u8#ea

    0ias de ad!inisração "oo !#$ra-)e#osa e !#$ra-ar$er!a. #*o %assa

    %or essa e$a%a( e#$ra d!re$o #a "!r"u.a'*o sa#+8#ea E;!s$e fa$ores

    !#$erfere #essa e$a%a( de#$re es$es $eos o % do e!o( fora

    fara"u$!"a e %a$o.o+!as ."eras %or e;e%.o9( dose da dro+a a ser

    ad!#!s$rada( "o#"e#$ra'*o da dro+a #a "!r"u.a'*os!s$!"a("o#"e#$ra'*o da dro+a #o .o"a. de a'*o( d!s$r!&u!'*o da dro+a

    or+a#!"ae#$e( as dro+as #os $e"!dos de d!s$r!&u!'*o e a e.!!#a'*o

    e$a&o.!ada ou e;"re$ada Teos a!#da u fa$or a ser re.e)ado ue / a

    "ara"$er8s$!"a u8!"a da dro+a %o!s es$a !#$erfere #o %ro"esso de

    a&sor'*o

    • Efeio de pri!eira passa$e!

    H a e$a&o.!a'*o do ed!"ae#$o %e.o f8+ado e %e.a !"ro&!o$a

    !#$es$!#a.( a#$es ue o fra"o "0e+ue "!r"u.a'*o s!s$!"a As )!as de

    ad!#!s$ra'*o ue es$*o su

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    13

    9% :io%ransfor!ação

    Fase o#de a dro+a / $ra#sforada e u "o%os$o a!s 0!drosso.)e.

    %ara a %os$er!or e;"re'*o A J!o$ra#sfora'*o d e duas fases

    Fase . e$a%as de o;!da'*o( redu'*o e 0!dr,.!se

    Fase 7- "o#

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    IA DE ADMIBISTRANO

    AJSORNO

    JIOTRABSPORTE

    DISTRIJINO

    JIODISPOBIJILIDADE

    A'>E" FARMACO*?GICA"

    JIOTRABSFORMANO

    ELIMIBANOA ANO E FAQ

    FARMACODIBMICA

    METAJOLIQADA

    14

    FARMACODINMICA

    -onsiste no estudo de a$6es e efeitos de f+rmacos e seus mecanismos de

    a$ão no organismo.

    • A8e&: relacionam)se ? efic+cia dos medicamentos e ao surgimento de rea$6es

    adversas. /odem ser especificas quando combate diretamente a causa das doen$as

    e inespecíficas quando somente aliviam manifesta$6es cl"nicas.• Ee*%&:  est+ relacionado com a a$ão farmacol(gica# mas são influenci+veis por 

    fatores como: dieta# e,erc"cio f"sico# hor+rio de administra$ão# regularidade de uso#

    idade. Desse con*unto de influ&ncias resulta o real efeito.

    • Me3a!&/% 4e a82%:  consiste na descri$ão de processos moleculares que

    permitem a atua$ão do f+rmaco.

    o 0"tio de a$ão: local espec"fico de atua$ão do f+rmaco. Esses s"tios t&m locali5a$ão

    e,tracelular# intracelular ou em superf"cie de membrana.

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    15

    CLASSIFICA'(O DAS DROGASMEDICAMENTOS

    UANTO A ORIGEM

    Na*u#a& – são os medicamentos e,tra"dos da nature5a.

    • A!/al – são medicamentos e,tra"dos de (rgãos ou glndulas. E,: e,trato de

    f"gado# (leo de f"gado de bacalhau.

    • M!e#al – são medicamentos e,tra"dos de fontes minerais. E,: ferro# iodo# c+lcio#

    cloreto de s(dio.

    • Ve+e*al – são os medicamentos em que os princ"pios ativos são e,tra"dos de

    diversas partes de plantas. E,: ra"5es# caules# flores# folhas# frutos.

    S!*0*3%& – são aqueles processados em laborat(rio. O f+rmaco produ5ido

    por processos artificiais pode ou não ser ou não reprodu$ão e,ata de uma

    medica$ão natural. E,: penicilina sint!tica.

    Se/

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    •  'nest!sico quando causa a perda da sensa$ão dolorosa em determinado local.

    E,: ,iloca"na.

     

    A82% &&*?/3a %u +e#al – ! quando a a$ão do f+rmaco se manifesta ao

    atingir o meio interno# isto !# a corrente sangu"nea# (rgãos e tecidos. /ode

    apresentar as seguintes rea$6es:

    • 0eletiva quando age sobre certos tecidos ou (rgão no corpo.

    • Estimulante quando aumenta a atividade celular.

    • Depressivo quando diminui a atividade celularA como por e,emplo# drogas que

    atuam no sistema nervoso deprimindo o sistema respirat(rio.

    • -umulativa quando a concentra$ão do medicamento vai aumentando no

    organismo e atinge n"veis altos no plasma sangu"neo.

    •  'nti)infeccioso quando um medicamento ! capa5 de destruir microrganismos

    causadores de infec$ão.

    •  'ntagGnico efeito oposto entre dois f+rmacos.

    • 0in!rgico quando a droga ! administrada em con*unto com outra# sendo que uma

    refor$a a a$ão da outra.

    UANTO AO ESTADO DE AGREGA'(O

    Lqu4%& – as prepara$6es recebem o nome de acordo com o tipo de

    solvente.

    • ;"drica ou aquosa: ,arope# suspens6es.

    •  'lco(lica: eli,ir# tinturas.

    • Oleosa: emuls6es# glicerina.

    Sl4%& – podem estar moldados como# por e,emplo# os comprimidos oupodem se apresentar em p( contido em frascos.

    Se/

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    17

    Pa#e!*e#a& – ! a administra$ão de medicamentos por outra via que não

    se*a ? do sistema digestivo.

    T13%  ) 2ia t(pica ou por administra$ão epid!rmica# aplica$ão de

    substncias ativas diretamente na pele# ou em +reas de superf"cie de feridas# com

    efeito local# tais como# pomadas# cremes# spraHs# lo$6es# colut(rios 9administradosnas gengivas# pastilhas para a garganta. -om base na formula$ão destas

    especialidades os princ"pios ativos penetram na epiderme e causam efeito

    FORMAS DE APRESENTA'(O

      FORMAS L)UIDAS

    • S%lu8e&: ! a mistura de uma ou mais drogas em um solvente apropriado# asolu$ão ! homog&nea e de apar&ncia l"mpida.

    Ex: Benzidamina (Benzitrat) frascosol!ç"o#

    • Su&1e!&e&: são formas l"quidas estruturadas a partir de um l"quido I um s(lido#

    estando o s(lido disperso no l"quido. 7ecessita de homogenei5a$ão antes do uso.

    Ex: hidróxido de al!mínio#

    • E/ul&2%: ! a mistura de dois l"quidos que não se combinam 9+gua e (leo# devendo

    ser agitado antes do uso.

    Ex: extrato de fígado de $acalha!#

    • L%8e&: ! um preparo aquoso cu*a droga fica em suspensão# usado no tratamento

    das afec$6es da pele.

    Ex: %oç"o de &alamina (&aladr'l)

    • a#%1e&: ! a combina$ão de f+rmaco com +gua e a$car com sabor arom+tico.

    Ex: odeto de potssio (odepol)#

    • El=# *!*u#a: solu$6es hidroalco(licas para uso oral# a$ucaradas ou glicerinadas

    contendo substncias arom+ticas e as bases medicamentosas.

    Ex: Elixir paregórico#

    • C%lu*#%: são formas l"quidas de uso oral# isto !# para bochechos e gargare*os.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Pomadahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Cremehttps://pt.wikipedia.org/wiki/Epidermehttps://pt.wikipedia.org/wiki/Pomadahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Cremehttps://pt.wikipedia.org/wiki/Epiderme

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    1:

    Ex: &loreto de &etilpiridínio (&epacol)

    •  E=*#a*%: ! a substncia obtida das plantas ou animais que são colocadas em

    dissolventes apropriados. Evaporando)se depois# at! a consist&ncia do e,trato

    dese*ada.

    Ex: extrato de própolis

    • C%l#%&: solu$6es medicamentosas para instilar nos olhos.

    FORMAS SLIDAS

    • P&: ! o f+rmaco finamente pulveri5ado# encontra)se sob forma de cristais ou

    amorfo 9estão contidos em frascos# ampolas ou cai,as.

    Ex: Bicar$onato de sódio

    • G#a!ula4%&: são formas secas em grão ou grnulos inst+veis ao meio aquoso.

    Ex: *cetilcisteína (+l!im!cil)

    • C%/1#/4%: são formas farmac&uticas de formatos

    variados# geralmente disc(ides# obtidas por compressão de p(s.

    Ex: captopril, dipirona

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    1=

    • D#+ea&: são formas s(lidas mantidas em ncleos com princ"pio ativo# recobertos

    com camadas gastroresistentes# isto !# resistentes ? a$ão de en5imas e substncias

    digestivas# formada por camada de a$car e corante.

    Ex: diclofenaco de potssio (&ataflan)

    • C1&ula&: ! o inv(lucro de substncia gelatinosa de forma cil"ndrica onde o f+rmaco

    ! acondicionado.Ex: &efadioxil (&efamox)

    •  Pa&*l6a& %u *a$le*e&: apresenta)se na forma redonda ou retangular# confeccionado

    com f+rmaco e a$car# que dissolve na boca.Ex: -astilhas vick#

    • Su1%&*#% 7ul%&: são formula$6es que em temperatura ambiente são s(lidos#

    e que na temperatura do corpo tem forma l"quida. Os primeiros t&m uso retal# e ossegundos t&m uso vaginal.

    Ex: .!positório ndometacina (ndocid)

     

    FORMAS SEMI<

    SLIDAS

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    2>

    • P%/a4a&: são prepara$6es de consist&ncia macia e oleosa que apresentam com

    e,cipientes 9diluente: (leo# vaselina e lanolina ou ainda a mistura destas

    substncias as quais podem se *untar +gua e glicerina.

    Ex:

    • Pa&*a&: são misturas de p(s)insolveis agregados ? glicerina e +gua# cu*a parte

    oleosa penetra na pele ficando a parte de p( suspensa na superf"cie.

    Ex: /xido de zinco 0 glicerina 0 g!a (-asta d1g!a)

    • C#e/e: são formas semi)s(lidas formadas por duas fases bem dispersas de (leo e

    +gua.Ex: Betametazona creme (Betnovat)

    • Gel: são formas semi)s(lidas agregadas a agentes gelificantes 9derivados de

    celulose associados ? +gua e glicerol.

    Ex:

    U!+ue!*%&: são formas farmac&uticasconsequ&ncia da utili5a$ão de gorduras ou substncias de propriedades similares

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    21

    para aplica$ão de princ"pios activos na pele. 0ua diferen$a fundamental com os

    cremes ! a aus&ncia de +gua em sua composi$ão.

      FORMAS GASOSAS

    0ão formas farmac&uticas que submetidas ? press6es se transformam em

    gases# podem ser usadas atrav!s de nebuli5adores ou de

    aeross(is.

      FORMAS ESPECIAIS

    0ão as chamadas medica$6es de sistemas transd!rmicos e que secaracteri5am por ser reservat(rio de medicamentos com uma membrana

    microporosa de permeabilidade espec"ficaA uma membrana que reveste todo o

    sistema# e que tem aplica$ão no local de uso# e um filme protetor que ! retirado no

    momento da aplica$ão.

    REFERNCIAS

    /OJ4'K EDB-'LMO. I!*#%4u82% a a#/a3%l%+a. /rograma de educa$ão

    continuada.

    C'778'-;EJ# K.FA E'4J3N# 8. FARMACOLOGIA CL)NICA PARA DENTISTAS.

    Editora uanabara Poogan. QR Ed. S==T.

    P'4NB7# 0.. Fa#/a3%l%+a "&3a e Cl!3a. Editora uanabara Poogan. UR

    Ed.

    http://pt.wikilingue.com/es/Cremehttp://pt.wikilingue.com/es/Creme

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    ADMINISTRA'(O DE MEDICAMENTOS

     ' administra$ão segura e precisa de medicamentos ! uma das mais

    importantes responsabilidades do profissional de enfermagem. O profissional !

    respons+vel pela compreensão dos efeitos de uma droga# pela administra$ão

    correta# pela monitori5a$ão da resposta do paciente e pelo au,"lio ao paciente na

    auto)administra$ão correta.

     ' capacidade de administrar medicamentos ! uma das habilidades maisimportantes que o profissional da enfermagem leva ao leito do paciente. '

    administra$ão segura e efetiva dos medicamentos ! considerada por muitos

    profissionais da enfermagem como a ra5ão do seu sucesso.

     ' organi5a$ão das rotinas de administra$ão de medicamentos ! importante e

    deve ser compreendida por todos os que participam do servi$o. 'ssim# v+rios

    m!todos são adotados para assegurar precisão na prepara$ão# distribui$ão e

    anota$ão dos medicamentos.

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    % claro que oferecer medicamentos com e,atidão requer muito

    conhecimento t!cnico# habilidade# dedica$ão# aten$ão e constante processo de

    reciclagem.

    VIAS DE ADMINISTRA'(O DE MEDICAMENTOS

     's vias de administra$ão dos medicamentos são determinadas pelos

    ob*etivos do tratamento e pelas propriedades do f+rmaco em si e pelas condi$6es

    cl"nicas do paciente# de forma geral# ! o local do organismo onde a medica$ão ser+

    administrada. 4ecnicamente as duas classifica$6es gerais para as vias são: e!*e#al

    e 1a#e!*e#al.

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      ENTERAL – consiste na administra$ão de medicamentos pela via gastrointestinal./or via enteral a absor$ão do f+rmaco se da no trato digest(rio podendo iniciar na

    boca e ir at! o intestino.• O#al: ' administra$ão de medicamento por via oral ! segura# mais conveniente e

    menos dispendiosa requer limpe5a e não t!cnica est!ril. Os medicamentos são

    absorvidos principalmente no intestino# imediatamente metaboli5ados no f"gado

    antes de atingir a circula$ão sist&mica. Os medicamentos sublinguais são

    absorvidos pelos capilares dessa região. ' absor$ão de um medicamento !

    retardada pela presen$a de alimentos no estGmago ou por ser afetada pela dieta.

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    • Su$l!+ual: coloca)se o medicamento sob a l"ngua# permitindo a sua penetra$ão

    diretamente para a circula$ão sist&mica. Deve esperar a absor$ão da medica$ão

    pela mucosa evitando a sua degluti$ão# nem tomando l"quido em seguida.• "u3al: ! utili5ada principalmente para a administra$ão de f+rmacos de feitos locais

    9aplica$ão diretamente na mucosa bucal.• Re*al:  ' administra$ão ! usada quando a ingestão não ! poss"vel por causa de

    vGmitos ou porque o paciente se encontra inconsciente. -erca de

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    ou atingir vasos durante o procedimento. /ode ser administrado doses com volume

    de at! S ml em delt(ide e < ml nas demais localidades.

    • Su$3u*!ea – -onsiste naadministra$ão demedicamentos nahipoderme# tecidosubcutneo. -omo e,emplo pode ser citado as vacinas 9sarampo e anti)r+bica#hormGnios 9insulina# anticoagulantes 9heparina e outras drogas que necessitemabsor$ão lenta e cont"nua. O volume m+,imo ! de S#= ml.

    I!*#a40#/3a – ! uma via limitada pela

    capacidade de receber somente

    Fi$ura ;- Ad!inisraçãoinra!uscular no $l@eo

    ura 9- Ad!inisração inra!usculardel8ide

    Fi$ura - Ad!inisração inra!uscular no vasolaeral da co

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    pequenos volumes. 7ormalmente se utili5a essa via para a administra$ão de vacinas

    ou para a e,ecu$ão de testes imunol(gicos. O volume a ser administrado varia de

    =#W a =#< ml.

      I!*#au!*7al – ! usualmente empregada para obten$ão de efeitos locais. 's formas

    farmac&uticas incluem pomadas# col"rios. Os m!todos utili5ados são instila$ão e

    aplica$ão.O*%l+3a – introdu$ão do f+rmaco por instila$ão no ouvido.

    Fi$ura D- Ad!inisração pela 0iaInradr!ica

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    2:

     

    Ge!*u#!#a – ! usualmente empregada para obten$ão de efeitos locais. 's

    formas farmac&uticas incluem pomadas# solu$6es# comprimidos# (vulos# gel!ias. Os

    m!todos utili5ados são instila$ão e aplica$ão.• I!*#a3a!al – ! uma via de uso e,clusivo da odontologia para obten$ão de efeitos

    locais *unto a canal radicular e 5ona papular.

    MEDICAMENTOS: CLASSIFICA'(O POR GRUPOS

      ANTI"ITICOS

    0ão medicamentos capa5es de inibir a reprodu$ão ou matar os

    microorganismos# podem ser feitos a partir de: fungos# bact!rias# e leveduras e deforma sint!tica. Os antibi(ticos podem ser de amplo espectro 9efica5 contra muitos

    microorganismos# ou podem ser de espectro limitado 9efica5 contra alguns

    microrganismos. Os principais e,emplos são:

    • Pe!3l!a&: são bactericidas que podem ser administrados por via oral# 38

    9intramuscular e E2 9endovenosa. 4em como principal efeito colateral a

    hipersensibilidade# podendo causar at! choque anafil+tico. E,:

    o

    en5ilpenicilina ben5atina in*et+vel 9en5etacilAo en5ilpenicilina proca"na in*et+vel 9CHccilinA

    o en5ilpenicilina pot+ssica in*et+vel 98egapenA

    o  'mpicilina comprimido# suspensão# in*et+vel 9inotalA

    o O,acilina in*et+vel 90taficilin 7A

    o  'mo,icilina 9'mo,il.

    • Ceal%&1%#!a&: bactericidas de uso oral# 38 e E2.  'presenta como efeito colateral#

    entre outros# tromboflebite no local da in*e$ão de uso E2. -lassificam)se de acordo

    com seu desenvolvimento tecnol(gico:

    ,ª +e#a82%. E,:

    o -efalotina in*et+vel 9keflinA

    o -efale,ina comprimido e ,arope 9kefle,.

    ª +e#a82%. E,:

    o -efo,itina in*et+vel 98efo,inA

    o -efuro,ima in*et+vel 9Ninacef.

    ª +e#a82%. E,:

    o -efta5idima in*et+vel 9Forta5.

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    • A/!%+l3%&4e%&: bactericidas não absorv"veis por via oral# sendo portanto#

    utili5ados na forma in*et+vel e t(pica. /or serem nefrot(,icos o paciente deve fa5er 

    e,ames ap(s W= dias de uso# para monitorar a fun$ão renal. E,:

    o 7eomicina oral e t(picaA

    o entamicina in*et+vel 9aramicinaA

    o 4obramicina in*et+vel 94obre,.

    • Va!3%/3!a: bactericida de uso E2# podendo causar surde5# tromboflebite# febre#

    hipotensão arterial# n+usea.• Sula&: antibacterianos de ampla aplica$ão# podendo ser de uso oral# 38# E2 e

    t(pica. /odem causar rea$6es al!rgicas graves# al!m de n+useas# vGmitos# tonturas#

    etc. E,: 0ulfameto,a5ol 9actrin.•

    Te*#a33l!a&: são de amplo espectro# em especial contra os microrganismos queinvadem o sistema respirat(rio e os tecidos moles. E,: -loridrato de tetraciclina

    90tatinclHne.• E#*#%/3!a&. E,: '5itromicina# claritromicina# diritromicina.

      ANTIEMÉTICOS0ão todos os medicamentos que aliviam a sensa$ão de n+useas e inibem o

    vGmito. E,:o 8etoclopramida 9/lasilA

    o Dimenidrinato 9Dramin.

    ANTIULCEROSOS0ão os medicamentos que tem efeito protetor da mucosa g+strica# por 

    bloquearem a a$ão do +cido clor"drico. E,:o -imetidinaAo Kansopra5olAo Omepra5olAo Janitidina 9'ntak.

    ANTI

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    3>

     

    I!$4%#e& 4a e!/a 3%!7e#&%#a 4e a!+%*e!&!a XIECAY: a angiotensina

    presente no rim ! respons+vel pela vasoconstri$ão e pela estimula$ão da produ$ão

    do hormGnio aldosterona que promove a reten$ão de s(dio e +gua pelos rins. Esses

    fatores contribuem para eleva$ão da pressão arterial. Os 3E-' inibem a conversão

    da angiotensina# impedindo a sua a$ão# por isso são muito utili5ados no tratamento

    da pressão arterial.E=: captopril# enalapril.Outros e,emplos de anti)hipertensivos muito utili5ados são:

    o 8etildopa# propanolol# atenolol# nifedipina# pra5osina.

    ANTIARR)TMICOS: arritmia card"aca ! a altera$ão na forma$ão ou condu$ão dos

    est"mulos el!tricos do cora$ão# o que leva a falhas no ritmo dos batimentos

    card"acos. Os antiarr"tmicos são utili5ados no tratamento e profila,ia das arritmias.

    E,: procainamida# lidoca"na# amiodarona 9ancoron.

    DIGITWLICOS: estes medicamentos são utili5ados na 3nsufici&ncia -ard"aca

    -ongestiva 93--# aumentando a for$a de contra$ão do cora$ão. 0ão e,tra"dos de

    plantas do g&nero 2igitalis# E,: digo,ina# digito,ina.Os digit+licos produ5em freq@entemente efeitos t(,icos# que podem ser 

    graves e at! letais. O tratamento que deve ser feito com o paciente hospitali5ado#

    inclui monitori5a$ão do E-# suspensão de diur!ticos depletores de pot+ssio ou

    administra$ão de pot+ssio para diminuir a liga$ão do digit+lico ao cora$ão# a qual

    provoca a into,ica$ão# al!m da administra$ão de um antiarr"tmico.Os fatores que predisp6e a into,ica$ão digit+lica são:

    o 3dade avan$ada# hemodi+lise ou altera$6es eletrol"ticas# infarto# cirurgia card"aca

    recente# insufici&ncia renal.Os sintomas mais comuns incluem altera$6es neurol(gicas 9cefal!ia#

    fadiga# tontura e distrbios gastrointestinais 9anore,ia# diarr!ia# n+useas# vGmitos./ara evitar a into,ica$ão digit+lica# a enfermagem deve:

    o 2erificar o pulso antes de cada dose do digit+lico 9não administrar se estiver menor 

    que X= bpmAo -omunicar ao enfermeiro e m!dico em caso de bradicardiaAo Jeconhecer os sinais de into,ica$ão e comunicar ao m!dico e enfermeiro.

    ANTIANGINOSOS: a angina ! uma crise de dor intensa em região card"aca#

    ocasionada pela diminui$ão da oferta de o,ig&nio para o msculo card"aco. Os

    antianginosos são os medicamentos que combatem essas crises# agem dilatando os

    vasos# melhorando o flu,o sangu"neo no mioc+rdio e diminuindo as necessidades de

    o,ig&nio# na medida em que o fornecimento e o consumo de o,ig&nio pelas fibras

    card"acas se equilibram.E,: amiodarona# verapamil# revange.

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    31

      COAGULANTES: são os medicamentos utili5ados para acelerar o processo de

    coagula$ão sangu"nea# prevenindo ou tratando as hemorragias.E,: 2itamina P 9kanakion# sais de c+lcio# fitonadiona.

    ANTICOAGULANTE: estes medicamentos diminuem o tempo de coagula$ãosangu"nea# para preven$ão e tratamento da forma$ão de trombos 9co+gulos.

    E,: heparina# eno,aparina 9cle,ane# Yarfarina 9marevan# ''0 ou aspirina

    9Zcido acetil salic"lico: tem a$ão analg!sica# por!m# funciona como anticoagulante.

    PSICOTRPICOS: tamb!m chamados de antipsic(ticos ou neurol!pticos. 0ão

    utili5ados para tratamento de doen$as psiqui+tricas 9esqui5ofrenia# depressão#

    transtorno bipolar# mania. /or lei sua venda foi controlada# pois quando usados

    indevidamente ou de forma abusiva# podem causar depend&ncia. /odem ser divididos em subgrupos:

    • T#a!qula!*e& /a%#e&: tem atividade psicotr(pica intensa e são indicados em

    todas as formas de psicose# del"rios e alucina$6es. E,: haloperidol 9haldol#

    -lorproma5ina 9amplicitil.• T#a!qla!*e& /e!%#e&:  atuam na ansiedade e tensão em pacientes com

    transtornos ps"quicos. E,: dia5epan 9valium# broma5epan 9le,otan# lora5epan

    9lora,.•

    A!*4e1#e&&7%&:  são efica5es na remissão de sintomas caracter"sticos das"ndrome depressiva. 'tuam aumentando os n"veis orgnicos de serotonina ou

    norepinefrina ou ambos no 0istema 7ervoso -entral. E,: amitriptilina# imipramina.• Se4a*7%& e 61!*3%&: são medicamentos utili5ados para promover seda$ão. E,:

    dia5epan 9valium# broma5epan 9le,otan# lora5epan 9lora,# mida5olan 9dormonid• A!*3%!7ul&7a!*e: são as drogas utili5adas para tratamento da epilepsia e crise

    convulsivas. 7ão cura a doen$a# mas pode controlar a convulsão sem interferir na

    fun$ão do 07-. % profil+tico e deve ser usado continuamente. E,istem v+rios tipos

    de drogas# uma para cada tipo de epilepsia. 'lgumas diminuem a frequ&ncia da crise

    convulsiva# mas não a previnem completamente. /ode ser utili5ado para previnir 

    convuls6es devidas a acidentes vasculares cerebrais# neurocirurgia e outras

    entidades m(rbidas. E,: fenobarbital 9gardenal# fenito"na 9hidantal# +cido valpr(ico

    9depakene ou valpakene# carbama5epina# clona5epan# dia5epan.

    ANALGÉSICOS: medicamentos com atividade supressora ou de diminuir a dor. 0ua

    a$ão ! de grande interesse# pois a dor est+ presente em muitas doen$as. -ausam

    tamb!m queda da temperatura em pacientes febris 9efeito antipir!tico. 0ão divididos

    em duas classes:

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    32

    • Na#3*3%& X%14e&Y: são os mais potentes analg!sicos. Devem ser utili5ados

    com cautela# pois podem levar a depend&ncia. [teis para dores intensas como as

    c(licas renais e biliares# p(s)cirurgias e cncer. 'tualmente e,istem tr&s alcal(ides

    derivados# sendo utili5ados: morfina# code"na e papaverina. E,: morfina 9dimorf#

    code"na# meperidina 9dolantina# tramadol 9tramal.• N2%

    como cefal!ia# mialgias# artralgias. E,: ''0 9+cido acetil salic"lico# dipirona#

    paracetamol 94Hlenol. A!*a+!3% 4%& %14e& &!*0*3%& e 4a /%#!a: ! um medicamento utili5ado

    em casos de superdosagem# ! um antagonista dos efeitos da morfina. E,: nalo,ona.

    ANTIINFLAMATRIOS: são as substncias utili5adas para impedir ou redu5ir o

    processo inflamat(rio. ' inflama$ão ! a resposta de um tecido vivo vasculari5ado auma agressão local. E,istem duas classes de antiinflamat(rios:

    • N2%

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    33

    na utili5a$ão dos broncodilatadores ! a taquicardia. E,: rometo de ipratr(pio

    9atrovent# bromidrato de berotec 9fenoterol# salbutamol# terbutalina# aminofilina.

    ANTILIPMICOS: são medicamentos que au,iliam na redu$ão dos valores de

    colesterol na corrente sangu"nea.

    E,: lovastatina# sinvastatina.

    INSULINA: a insulina ! um hormGnio que normalmente e produ5ido no pncreas e

    tem como fun$ão facilitar a entrada da glicose nas c!lulas# para ser utili5ada como

    fonte de energia. ' insulina ! administrada em pacientes com diabetes tipo 3# por!m#

    diab!ticos tipo 33 que este*am com ta,as elevadas de glicose no sangue# sem

    conseguir bai,ar apenas com dieta e as outras medica$6es 9hipoglicemiantes orais:

    metformina# glibencamida# podem vir a utili5ar a insulina apenas para corre$ão da

    crise hiperglic&mica. Os tipos de insulina são:• 4e a82% #14a – !&ul!a #e+ula# XRY: come$a a agir de Q= minutos a W hora# tem

    dura$ão em torno de \ horasA• 4e a82% !*e#/e4#a – !&ul!a NPH: come$a a agir em mais ou menos S horas e

    tem dura$ão de S] horasA• 4e a82% 1#%l%!+a4a – !&ul!a ul*#ale!*a: come$a a agir em ] horas com dura$ão

    de SX horas.

    ANTINEOPLWSICOS: são substncias capa5es de previnir ou inibir o

    desenvolvimento da neoplasia# que constitui um crescimento anormal das c!lulas.

    Os antineopl+sicos privam o organismo de determinados elementos indispon"veis ao

    crescimento celular# por!m atuam em todo o organismo# pre*udicando tamb!m as

    c!lulas sãs.

    0abe)se tamb!m que o tumor ou cncer cresce bastante no in"cio e depois se

    estabili5a. -omo os medicamentos neopl+sicos atuam durante o crescimento do

    tumor# depois que este se estabili5a dificulta a a$ão das drogas.E,: ciclofostamida 9endu,an# clorambucil 9leukeran# antagonistas do +cido

    f(lico# tioguanina 9lanvis# citarabina 9aracHtin.

     

    P#e1a#% 4a& 4#%+a& qu/%*e#13a&: como todos os medicamentos in*et+veis# as

    drogas quimioter+picas devem ser preparadas com toda a t!cnica ass!ptica e

    cuidado especial nas doses e esquemas terap&uticos# pois qualquer varia$ão pode

    ser letal ao paciente. -alcula)se a dosagem levando em considera$ão as condi$6es

    hematol(gicas e de alguns (rgãos# como o f"gado. -rit!rios a serem observados:o O preparo deve ser feito em +rea especialmente estrutural para esse fim e

    frequentada pelo pessoal envolvido na prepara$ãoA

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    o  ' manipula$ão deve ser feita em capela de flu,o laminar vertical# ou na aus&ncia

    dela# em uma +rea tranquila# sem correntes de arAo Estabelecer programas de treinamentoAo Documentar e,posi$6es agudasAo 8anter registro do pessoal que manipula oncol(gicos# para que fa$am avalia$ão

    peri(dicaAo Btili5ar aventais de manga longa e punhos *ustos# luvas e mascarasAo 0eparar o material que entrou em contato com as drogas 9seringas# frascos va5ios#

    etc# encaminhando para incinera$ãoAo 7a prepara$ão# cuidar para não se contaminar e para não contaminar a medica$ão#

    pois o contato constante com esses medicamentos pode ser perigosoAo Observar rigorosamente as doses e esquemas posol(gicos# pois pequenas

    varia$6es podem ser letaisA 

    A4/!&*#a82% 4e qu/%*e#13%&: 

    Va %#al: o manuseio deve ser com luvas. 

    Va e!4%7e!%&a: muitos oncol(gicos são vesicantes# ou se*a# provocam inflama$ão

    e necrose tissular. Dessa forma deve observar:[ ap(s a administra$ão# lavar a veia com 0F# 0 ou +guaA[ evitar veias puncionadas a menos de S] horas.

    INTERA'(O MEDICAMENTOSA ' administra$ão sucessiva ou simultnea de duas ou mais drogas produ5

    efeito diferente do esperado podendo ser positivo ou negativo. Essa associa$ão de

    medicamentos ! uma abordagem terap&utica bastante comum# por!m# requer 

    aten$ão especial da equipe de sade# principalmente da enfermagem# devido ao fato

    de que as drogas podem interagir e desencadear efeitos teis e ben!ficos# como

    tamb!m indese*+veis# imprevis"veis e iatrog&nicos.•  's intera$6es positivas são aquelas utili5adas para aumentar os efeitos terap&uticos

    ou redu5ir a to,idade de um determinado f+rmaco.•  's intera$6es negativas são as que causam rea$6es adversas. Diminuem ou

    eliminam a a$ão de um dos medicamentos ou provocam novas doen$as. ' intera$ão medicamentosa pode ser observada antes de ser administrada

    ao paciente# isto !# durante o preparo da medica$ão# por meio de uma rea$ão f"sico)

    qu"mica# com modifica$ão da colora$ão# turva$ão ou precipita$ão de uma solu$ão.Outro tipo de intera$ão medicamentosa pode acontecer com os alimentos

    ingeridos e tamb!m durante todas as etapas de absor$ão# distribui$ão#

    biotransforma$ão e de e,cre$ão dos f+rmacos.

    O#e!*a8e& +e#a&Os profissionais de sade devem estar atentos ?s informa$6es sobre

    3ntera$6es medicamentosas e devem ser capa5es de descrever o resultado da

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    potencial intera$ão e sugerir interven$6es apropriadas. 4amb!m ! responsabilidade

    dos profissionais de sade aplicar a literatura dispon"vel para uma situa$ão e de

    individuali5ar recomenda$6es com base nos parmetros espec"ficos de um paciente.

    % quase imposs"vel lembrar)se de todas as 3ntera$6es medicamentosas

    conhecidas e de como elas ocorrem# por isso# foram inseridas neste Formul+rio#para uma r+pida consulta# aquelas que a literatura especiali5ada classifica como

    clinicamente relevantes e que este*am bem fundamentadas. 'l!m disso# h+

    princ"pios gerais que requerem pouco esfor$o para memori5a$ão:

     

    ^ Este*a alerta com quaisquer medicamentos que tenham bai,o "ndice

    terap&utico ou que necessitem manter n"veis s!ricos espec"ficos 9e,.: glicos"deos#

    digit+licos# fenito"na# carbama5epina# aminoglicos"deos# varfarina# teofilina# l"tio#imunossupressores# anticoagulantes# citot(,icos# anti)hipertensivos#

    anticonvulsivantes# antiinfecciosos ou antidiab!ticos etc..

    ^ Kembre)se daqueles medicamentos que são indutores en5im+ticos 9e,.:

    barbituratos# carbama5epina# glutetimida# fenito"na# primidona# rifampicina# tabaco

    etc. ou inibidores en5im+ticos 9e,.: alopurinol# cloranfenicol# cimetidina#

    ciproflo,acino# de,tropropo,ifeno# dissulfiram# eritromicina# flucona5ol# fluo,etina#

    idrocilamida# isonia5ida# cetocona5ol# metronida5ol# fenilbuta5ona e verapamil.^ 'nalise a farmacologia b+sica dos medicamentos considerando problemas

    (bvios 9depressão aditiva do 0istema 7eural -entral# por e,emplo que não se*am

    dominados# e tente imaginar o que pode acontecer se medicamentos que afetam os

    mesmos receptores forem usados concomitantemente.

    ^ -onsidere que os idosos estão sob maior risco devido ? redu$ão das

    fun$6es hep+tica e renal# que interferem na elimina$ão dos f+rmacos.

    ^ 4enha em mente que intera$6es que modificam os efeitos de um f+rmaco

    tamb!m podem envolver medicamentos de venda sem prescri$ão# fitoter+picos 9e,.

    contendo ;Hpericum perforatum# conhecida no rasil como erva)de)são)*oão# assim

    como certos tipos de alimentos# agentes qu"micos não)medicinais e drogas sociais#

    tais como +lcool e tabaco. 's altera$6es fisiol(gicas em pacientes individuais#

    causadas por fatores como idade e g&nero# tamb!m influenciam a predisposi$ão a

    rea$6es adversas a medicamentos resultantes de 3ntera$6es medicamentosas.

     

    Ee*% 4e al/e!*%& &%$#e a a$&%#82% 4e /e43a/e!*%&

     'limentos atrasam o esva5iamento g+strico e redu5em a ta,a de absor$ão de

    muitos f+rmacosA a quantidade total absorvida de f+rmaco pode ser ou não redu5ida.

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    -ontudo# alguns f+rmacos são preferencialmente administrados com alimento# se*a

    para aumentar a absor$ão ou para diminuir o efeito irritante sobre o estGmago.

     

    REFERNCIAS

    OKDE7NC'3# 7.J.0.-. A4/!&*#a82% 4e /e43a/e!*%& !a e!e#/a+e/. TREd. 2er. E atual. Jio de _aneiro: uanabara Poogan# S==\.

    /OJ4'K EDB-'LMO. Ma!ual 4e 4lu82% e a4/!&*#a82% 4e /e43a/e!*%&!>e*7e&. /rograma de educa$ão continuada a distncia.

    03K2'# 8.4A 03K2'# 0.J.K./.4. Cl3ul% e a4/!&*#a82% 4e /e43a/e!*%& !ae!e#/a+e/. 0ão /aulo: 8artinari# S==\.

     

    SOLU'ES

    0ão misturas homog&neas de duas ou mais substncias compostas de duas

    partes distintas# o soluto e o solvente.

    S%lu*%: ! a substncia a ser dissolvida no solvente para o preparo da

    solu$ão.

    S%l7e!*e: ! o l"quido no qual a substncia ! dissolvida.

    CLASSIFICA'(O

      De a3%#4% 3%/ a /&*u#a

    H%/%+?!ea – ! a mistura de duas ou mais substncias diferentes misc"veis

    que apresentam mesmas propriedades f"sicas e qu"micas em toda sua e,tensão#

    denominada sistema unif+sico ou monof+sico.

    E,: mistura de +gua e sal.

    He*e#%+?!ea – ! a mistura de duas ou mais substncias diferentes não

    misc"veis que apresentam propriedades distintas em toda sua e,tensão#

    caracteri5ando um sistema de duas ou mais fases# portanto dif+sico ou polif+sico.

    E,: mistura de (leo e +gua.

      De a3%#4% 3%/ a 1#%1%#82% 4e &%lu*% e &%l7e!*e

    Dlu4a: ! a solu$ão que apresenta pouco soluto em rela$ão ao solvente.

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    37

    C%!3e!*#a4a: ! a solu$ão que apresenta muito soluto em rela$ão ao

    solvente.

      De a3%#4% 3%/ a 1#e&&2% %&/*3a

     I&%*!3a: quando a pressão osm(tica da solu$ão ! id&ntica a do sangue

    que ! tomado como padrão# ou se*a# mant!m o tamanho dos gl(bulos vermelhos.

    E,: soro glicosado a

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    3:

    03K2'# 8.4A 03K2'# 0.J.K./.4. Cl3ul% e A4/!&*#a82% 4e Me43a/e!*%& !a

    E!e#/a+e/. 0ão /aulo: 8artinari# S==\.

    SISTEMA DE MEDIDAS PARA ADMINISTRA'(O DE MEDICAMENTOS

    7o preparo de medica$6es são utili5ados dois sistemas de medidas: %

    &&*e/a /0*#3% e a& /e44a& 3a&e#a&.

      S&*e/a /0*#3% 4e3/al

    /ara efetuar a mensura$ão ! preciso conhecer a unidade da grande5a a ser medida.

    P#!31a& u!4a4e&G#a!4ea N%/e 4a u!4a4e A$#e7a82% 4a u!4a4e-omprimento 8etro m8assa >uilograma Pg4empo 0egundo s2olume 8etro cbico mQ

    Frequentemente se utili5a o sistema caseiro de medidas tanto de peso

    quanto de volume.

    ua4#% 4e /e44a& 3a&e#a& e &ua equ7al?!3aMe44a 3a&e#a Equ7al?!3aS= gotas W ml ` WcmQ

    X= microgotas W mlX= gotas W colher de caf! ` Q mlW colher de ch+ < mlW colher de sobremesa W= mlW colher de sopa W< ml

    O sistema caseiro apresenta muitas imperfei$6es# pois colheres dom!sticas

    nem sempre apresentam a mesmas capacidades. 7a medida do poss"vel# deve)se

    dar prefer&ncia ?s medidas padr6es fornecida pelos laborat(rios farmac&uticos.

      U!4a4e& 4e /a&&a

     ' unidade padrão de massa ! o quilograma 9Pg# popularmente chamado de

    “quilo”.

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    3=

    ua4#% 4a& u!4a4e& $#a&le#a& 4e /a&&a

    Cla&&3a82% U!4a4e& A$#e7a*u#a Val%#

    Su$/5l*1l%&

    W micrograma 3g =#=====W g ou W W.===.===

    W miligrama mg =#===W g ou WW.===W centigrama cg =#=W g ou WW==W decigrama dg =W g ou WW=

    U!4a4e

    1a4#2%W grama g Wg ou =#==W Pg

    M5l*1l%&

    W decagrama dag W= g ou =#=W kg

    W hectograma hg W== g ou =#W kgW quilograma kg W.=== g ou W kgW tonelada t W.=== kg ou W.===.=== g

     /ara facilitar a conversão# pode)se seguir a seguinte instru$ão:

    3g mg dg cg g dag hg kg 4

    === = = = W = = = ===

      U!4a4e 4e 7%lu/e e 3a1a34a4e

    ua4#% 4a& u!4a4e& $#a&le#a& 4e 3a1a34a4eCla&&3a82% U!4a4e& A$#e7a*u#a Val%#

    Su$/5l*1l%&8ililitro ml =#==W l-entilitro cl =#=W lDecilitro dl =#Wl

    U!4a4e

    1a4#2%Kitro K W l

    M5l*1l%&Decalitro dal W= l;ectolitro hl W== l

    >uilolitro kl W.=== lO"S: , 33 \ ,/ \ ,/l.

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    4>

      U!4a4e 4e *e/1%

     ' unidade fundamental do tempo ! o segundo. Então:

    , 6

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    41

    o Se#!+a 4e

    /l

    o Se#!+a 4e , /l

    o Se#!+a 4e K/l

    o Se#!+a 4e /l

    o Se#!+a 4e ,/l

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    42

    REFERNCIAS

    03K2'# 8.4A 03K2'# 0.J.K./.4. Cl3ul% e a4/!&*#a82% 4e /e43a/e!*%&

    !a e!e#/a+e/. 0ão /aulo: 8artinari# S==\.B4'8'# 3.P.'A et al. Ma*e/*3a a1l3a4a ] e!e#/a+e/: 3l3ul% 4e4%&a+e!&. 0ão /aulo: Editora 'theneu# S==Q.

    PREPARO DE MEDICA'ES

    Bma das principais fun$6es da equipe de enfermagem no cuidado aos

    pacientes ! a administra$ão de medicamentos# a qual e,ige dos profissionais:

    responsabilidade# conhecimentos e habilidades# fatores estes que garantem a

    seguran$a do paciente. % um processo multidisciplinar# iniciando no momento da

    prescri$ão m!dica# continuando com a provisão deste medicamento pelo

    farmac&utico e terminando com sua prepara$ão e administra$ão aos clientes.

    IMPORTANTE LEM"RAR ^^^

     

    4oda prescri$ão m!dica deve conter: 4a*a9 !%/e 4% 1a3e!*e9 4a4e9 e!e#/a#a9

    le*%9 !%/e 4% /e43a/e!*%9 4%&a+e/9 7a 4e a4/!&*#a82%9 #equ?!3a9

    a&&!a*u#a 4% /043%

       'notar qualquer anormalidade ap(s a administra$ão do medicamento 9vGmitos#

    diarr!ia# erup$6es# urtic+riaA

       ' prescri$ão do paciente ou cartão de medicamento deve ser mantido ? vista dequem prepara o medicamentoA

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    43

      -ertifica)se das condi$6es de conserva$ão do medicamento 9sinais de

    decomposi$ão# turva$ão# deteriori5a$ão# precipita$ão# etcA

       'rma5enar e manusear cuidadosamente os medicamentos para manter 

    estabilidades e pot&ncias. Kembre)se que algumas substncias podem ser alteradas

    pela temperatura# pelo ar# pela lu5 e umidadeA

       'rma5enar as substncias a temperatura ambiente# a menos que voc& se*a instru"do

    a refriger+)las A

      -onforme orientado por lei# manter narc(ticos e substncias em locais trancados

    com chave.

    CUIDADOS NO PREPARO DAS MEDICA'ES

     

    Kave as mãos antes e ap(s o preparo e administra$ão de medicamentosA

      /reparar os medicamentos em ambiente de boa ilumina$ãoA

     

    Evitar distra$6es 9conversas# r+dio# celular# diminuindo o risco de erroA

      Jeali5ar o preparo somente quando tiver certe5a do medicamento prescrito# dose e

    via de administra$ãoA

      2erificar per"odo de validade# altera$6es no aspecto e informa$6es do fabricante

    para preparar o medicamento# não administr+)lo sem esses cuidados pr!viosA

      Observar no preparo do medicamento a dose correta# t!cnica ass!ptica e dilui$ãoA

     

    Ker e conferir o rotulo do medicamento tr&s ve5es: ao pegar o frasco# antes de

    coloc+)lo no recipiente pr(prio para administra$ão e ao recolocar na prateleiraA

      2erificar a integridade dos inv(lucros que protegem a seringa e agulhaA

      -onectar a agulha na seringa com cuidado# evitando contaminar a agulha# o &mbolo#

    a parte interna do corpo da seringa e o bicoA

      Jeali5ar a desinfec$ão de toda a ampola com algodão embebido em +lcool a T=V e

    no caso de frasco)ampola# levantar a tampa met+lica e desinfetar a borrachaA

     

    /roteger os dedos para destacar o gargalo da ampola ou retirar a tampa met+lica do

    frasco)ampolaA

     

    Jeali5ar aspira$ão do medicamento para a seringa sem sacudir para evitar 

    derramamentoA

     

    3dentificar o medicamento preparado com o nome do paciente# n do leito# nome da

    medica$ão# via de administra$ão e hor+rioA

  • 8/19/2019 APOSTILA DE FARMACOLOGIA.docx

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      Dei,ar o local de preparo da medica$ão limpo e em ordem# utili5ando +lcool a T=V

    para desinfetar a bancadaA

      Btili5ar bande*a devidamente limpa para acondicionar os medicamentos preparadosA

     

    >uando da prepara$ão de medicamentos para mais de um paciente# ! conveniente#

    organi5ar a bande*a# dispondo)os na sequ&ncia de administra$ão.

    CI#A#O" #E E)FERMAGEM )A A#MI)I"TRA'(O #E

    ME#ICAME)TO"

    A res%o#sa&!.!dade e ad!#!s$rar ed!"ae#$os / u dos a!ores %esos

    so&re a

    eu!%e de e#fera+e

    #eve%se conhecer-

     A ação do fár!aco no or$anis!o

     A dosa$e! e os faores ue a !odiHca!

     As vias de ad!inisração

     A/sorção e eli!inação 2 Far!acocinica5 e

      8anter a bande*a com as medica$6es sempre a vista durante a administra$ão#

    nunca os dei,ando *unto ao paciente se for lcidoA

      2erificar o nome do pacienteA

     

    Em caso de paciente consciente 9se não for consciente# deve)se dirigir ao

    acompanhante orient+)lo sobre o medicamento que ir+ receberA

     

    Efetuar o registro do medicamento administrado# com a hora da reali5a$ão# via que

    foi administradoA

     

    7ão dei,ar medicamento na mesa de cabeceira do paciente para que terceiros

    administrem. Em caso de paciente consciente e em uso de medica$ão por via oral#

    permanecer *unto ao paciente at! que o mesmo degluta o medicamentoA

      Jespeitar o espa$o de tempo entre as medica$6es# conforme prescri$ãoA

      Btili5ar luvas sempre que houver a possibilidade de contato com secre$6es ou

    sangue do paciente.

    NUNCA ESUECER DOS B CERTOS ^^^

     'ntes de administrar qualquer medica$ão# devemos checar os sete certos:

      Pa3e!*e 3e#*%

      Me43a/e!*% 3e#*%

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      Va 3e#*a

      D%&e 3e#*a

      H%#a 3e#*a

      Dlu82% 3e#*a

      Re+&*#% 3e#*%.

    REFERNCIA

    /OJ4'K EDB-'LMO. Ma!ual 4e 4lu82% e a4/!&*#a82% 4e /e43a/e!*%&

    !>e*7e&. /rograma de Educa$ão -ontinuada a Distncia.