apostila - corrida de aventura fmu completa - 2012
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Apresentação
Corrida de Aventura
Escalar é inesquecível. Percorrer um rio em Duck ou em um bote de Rafting é pura emoção. A
técnica chamada rapel é praticada com cordas especiais a fim de descer cachoeiras ou
mesmo de um prédio no centro da cidade. Tudo pode ser feito em qualquer lugar, a qualquer
hora e por qualquer pessoa, devidamente auxiliada, sem medo e com muita segurança. O
trekking é o contato direto com a natureza exaltando o todo seu esplendor, sem contar com a
unificação de vários esportes quando ocorrem as corridas de aventura. Estes são alguns dos
Esportes de Aventura praticados e que, por serem tão inovadores, não conseguem ser
explorados adequadamente, ficando assim na experiência dos praticantes e não no
conhecimento da população em geral. O campo de trabalho é fantástico para os profissionais
da área de saúde e afins. O Brasil é rico em recursos naturais, e a necessidade de indivíduos
capacitados torna-se cada vez mais premente. Em nosso dia-a-dia, deparamo-nos com
situações em que precisamos tomar decisões, das quais pode depender nosso emprego, um
relacionamento ou até mesmo nossas vidas. Nesses momentos, aquele que conseguir
ultrapassar sua barreira e conviver bem com seus medos, terá muita facilidade em encará-los.
Queremos, assim, dividir todas essas emoções com vocês, mostrando na “Corrida de
Aventura” um novo caminho a ser traçado, com apoio do conhecimento, da técnica e
determinação, que qualquer um pode desfrutar do contato com a natureza de uma forma
emocionante, prazerosa e consciente.
Um abraço a todos!
Saúde e Paz!
Prof. Alexandre Machado Pós-Graduaçăo em Atividades e Esportes de Aventura
Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU
Centro Universitário Monte Serrat - UNIMONTE
EAD-MACHADO®
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Definindo – Corridas de Aventura A corrida de aventura é um esporte em que participam pessoas de ambos os sexos,
dispostas em grupos mistos ou não, com o objetivo de cumprir as tarefas determinadas no
menor tempo possível. A grande diferença do esporte é mesmo a variedade de terrenos e
locais do percurso. O esporte exige muito preparo físico e psicológico, além de grande senso
de grupo. Quem se arrisca está ciente de que irá enfrentar muitas dificuldades e imprevistos.
“Evento multidisciplinar sem paradas obrigatórias (Non Stop), de media a longa duração
em equipes ou não, com largada única, onde há continuidade mesmo após a chegada da
1° equipe. Em alguns casos pode ser chamada de expedição com horário limite. O objetivo
da competição é ser a primeira equipe completa a cruzar a linha de chegada.”
(PATERSON, 1999; MANN e SCHAAD, 2001; MARAIS e SPEVILLE, 2004)
O objetivo das equipes é buscar os postos de controle (PCs), definidos pela
organização da competição, o mais rápido possível, mudando de modalidade constantemente,
como bike, trekking, rapel, remo, rafting, etc.
O grande vencedor de uma prova de aventura é a equipe que chegar ao ponto final em
primeiro, isso é claro, tendo cumprido todos os objetivos. As equipes são compostas por até
quatro atletas divididos entre homens e mulheres. Todas as equipes são mistas, o que
proporciona um equilíbrio maior. Vence a equipe que tem mais garra, habilidade e técnica em
navegação ao completar o percurso.
História das Corridas de Aventura
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Apesar de existirem controvérsias a respeito da origem das corridas de aventura, são
profundos os debates quanto a sua aparição nos tempos modernos. Alguns aficionados
apontam para a "Karrimor International Mountain Marathon (KIMM)" como a precursora da
modalidade, a qual fora realizada pela primeira vez em 1968 no Reino Unido e dura até os
dias de hoje. Seu formato é de duplas, com duração de dois dias, através de terrenos
montanhosos, carregando durante todo o trajeto, material necessário para sua sobrevivência
(OMM, 2010).
Segundo Paterson (1991) as primeiras competições multi esportivas das quais se tem
notícia foram as de triathlon, que viraram mania no final dos anos 70, como uma evolução
natural da maratona. O triathlon foi um caminho para as corridas de aventura moderna.
O Ironman do Havaí, iniciado em 1978 e que consistia em 4 km de natação, 180 km de
bicicleta e 42 km de corrida, foi um dos primeiros eventos multi esporte de longa duração. Em
1980, tomando conhecimento deste novo esporte nos EUA, Robin Judkins teve a idéia de
organizar o primeiro evento multi esporte na Nova Zelândia (MARAIS e SPEVILLE, 2004).
“Existem muitos indícios na história humana pela procura do desafio final. E a cada
objetivo alcançado, um evento novo e maior é organizado. Para alguns, a corrida de
aventura representa o próximo passo pela procura ao desafio final, muito mais do que
aumentar as distâncias e dificuldades físicas, uma nova geração do esporte foi criada com
a exigência de mais habilidade técnica, estratégia e planejamento.” (PATERSON, 1999;
MARAIS e SPEVILLE, 2004; ADAMSON, 2004)
Mas o formato de corrida de aventura que temos hoje, que tem como modalidades
básicas a orientação, o trekking, a canoagem, mountain bike e técnicas verticais, surgiria oito
anos depois. Foi o jornalista francês Gerard Fusil em 1987, a primeira pessoa a questionar o
que seria a experiência de conhecer lugares e paisagens novas, usando formas de
competição que não agredissem o meio ambiente (PATERSON, 1999).
Dois anos depois da forte impressão vivida na Argentina, Fusil criaria o "Raid
Gauloises" em 1989. O objetivo da competição era usar apenas meios não motorizados de
progressão por paisagens cada vez mais inóspitas, desafiando o equilíbrio físico e mental e
testando a união de uma equipe de três ou quatro pessoas. (PATERSON, 1999; MANN e
SCHAAD, 2001; MARAIS e SPEVILLE, 2004).
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Segundo Marais e Speville; Adamson (2004) outras provas apareceriam em todo o
mundo, mas em 1995, Mark Burnett, com o objetivo de introduzir as corridas de aventura na
América do Norte realiza a primeira edição do "Eco Challenge" no estado de Utah (Abril
1995). Naquele mesmo ano aconteceu à segunda edição no estado de New England e graças
a grande cobertura da mídia e à transmissão pelo Discovery Channel, cerca de 60 milhões de
pessoas em 124 países tomaram conhecimento desta fantástica competição.
Em 1996 o Eco Challenge ganhou um parceiro de peso, o "Discovery Channel" e a
prova passou a se chamar "Discovery Channel Eco Challenge". Desde então, o Eco-
Challenge fora realizado na Colúmbia Britânica, Marrocos, Argentina, Malásia, Nova Zelândia
e a última edição aconteceu em Fiji, em 2002.
Em 2001 surge o "Desafio de Los Volcanes", idealizado pelo Argentino José
Vaccarezza, sendo a única corrida no mundo, realizada em dois países nas suas sete
edições. Em um ano a largada acontecia na Argentina e chegada no Chile, e no ano seguinte
o caminho se invertia (ADVENTUREMAG, 2008; VOLCANES, 2010).
Mark Burnett Gerard Fusil
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Alguns anos depois o geólogo profissional Stjepan Pavicic organizou a primeira
"Patagônia Expedition Race", em 2004, no Extremo Sul do continente americano, no Chile,
mas precisamente na Tierra Del Fuego (ADVENTUREMAG, 2009; PATAGONIA, 2010).
Atualmente a maior corrida de aventura no Brasil é o Ecomotion PRO, que teve sua
primeira edição realizada em novembro de 2003 na Chapada Diamantina. A corrida teve um
percurso de 460 quilômetros e até 6 dias de duração e passou a fazer parte do AR World
Series com a não realização da EMA.
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A quarta edição da maior prova brasileira foi realizada no Rio de Janeiro, quando Geoff
Hunt, organizador do AR World Series, esteve acompanhando e analisando a prova,
anunciou que o Ecomotion Pro seria a sede da final do circuito, o AR World Championship,
em 2008 (ADVENTUREMAG, 2008).
Em 2009 a competição foi realizada em Diamantina/MG, ficando suspensa em 2010,
retornando em 2011 na Costa do Descobrimento/BA. Em 2012, Shubi Guimarães e Said
Aiach, formalizam a fusão do Ecomotion Pro através da empresa FUBÁ PROJECT, que, além
dela tem como sócios seus irmãos Tiago Guimarães e Pedro Guimarães, vindo a dar uma
nova dinâmica ao evento, através de sua co-gestão do Ecomotion Pro (ADVENTUREMAG,
2011).
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Projeto Social: a outra Face da Corrida de Aventura, Sustentabilidade e Preservação
Geralmente as Corridas de aventura sempre vêm acompanhadas de um projeto social, que
na maioria das vezes faz parte da corrida ajudando os atletas na pontuação e até mesmo
definindo posições na classificação. A finalidade deste é melhorar as condições de vida
das comunidades que ocupam regiões de interesse ambiental. Alguns destes projetos são
de atividades práticas onde os atletas devem comprometer-se a colaborar
voluntariamente em um trabalho de campo na região envolvida, realizado em data anterior
ao início da prova ou no decorrer da mesma. (PATERSON, 1999; MANN e SCHAAD, 2001;
EMA, 2002; MARAIS e SPEVILLE, 2004; ADAMSON, 2004; JAMISON, MOSLOW-BENWAY e
STOVER, 2005; ADVENTUREMAG, 2009)
Os projetos sócio-ambientais têm como objetivo conscientizar colaboradores e,
principalmente, a comunidade próxima ao percurso da prova. Os projetos desenvolvidos a
cada evento dependem das características da região e são definidos de acordo com as
necessidades encontradas durante o levantamento do percurso (PATERSON, 1999; MANN e
SCHAAD, 2001; EMA, 2002; MARAIS e SPEVILLE, 2004; ADAMSON, 2004; JAMISON,
MOSLOW-BENWAY e STOVER, 2005; ADVENTUREMAG, 2009; AZIMUTE, 2009).
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Principais Provas de Aventura - Mundo
1° Corrida Oficial de Aventura – Raid Gaouloises – 1989
Local: Nova Zelândia
Equipe: 5 integrantes (1 do sexo oposto)
Até 10 dias de Competição
Conceito de Equipe como um único elemento
Idealizador: Gerard Fusil
(PATERSON, 1999; MARAIS E SPEVILLE, 2004; ADAMSON, 2004)
1° Southern Traverse – 1991
Local: Nova Zelândia
Equipe: 4 integrantes (1 do sexo oposto)
Até 10 dias de Competição
Idealizador: Goeff Hunt
Considerada como uma das mais difíceis e de grande desafio de navegação
(PATERSON, 1999; MARAIS E SPEVILLE, 2004; ADAMSON, 2004)
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1° Eco-Challenge – 1995
Local: Utah - EUA
Equipe: 4 integrantes (1 do sexo oposto)
Até 8 dias de Competição
Idealizador: Mark Burnett
1° Corrida com grande projeção televisiva
(PATERSON, 1999; MARAIS E SPEVILLE, 2004; ADAMSON, 2004)
1° Hi-tec Adventure Racing Series – 1997
Local: EUA
Equipe: 3 por 3 durante 6 horas
Combinação de modalidades e uma serie de eventos especiais
Idealizador: Michael Epstein
Contesta-se o Conceito de Corrida de Aventura nessa formatação
(PATERSON, 1999; MARAIS E SPEVILLE, 2004; ADAMSON, 2004)
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1° Mild Seven Outdoor Quest – 1999
1° Elf Authentic Adventure – 1999 / 2000 - Gerard Fusil
(PATERSON, 1999; MARAIS E SPEVILLE, 2004; ADAMSON, 2004)
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Principais Provas de Aventura - Brasil 1° EMA – Expedição Mata Atlântica – 1998
Local - Ilha Bela
Equipe - 3 integrantes, 1 oposto + 2 apoios
Duração - 3 dias – 280 km
Idealizador - Alexandre Freitas
1° Competição de aventura no Brasil
2° EMA – Expedição Mata Atlântica – 1999
Local - Petar - Cananéia
Equipe - 3 integrantes, 1 oposto + 2 apoios
Duração - 4 dias – 400 km
Idealizador - Alexandre Freitas
3° EMA – Expedição Mata Atlântica – 2000
Local - Parati - Ubatuba
Equipe - 3 integrantes, 1 oposto + 2 apoios
Duração - 4 dias – 410 km
Idealizador - Alexandre Freitas
4° EMA – Expedição Mata Atlântica – 2001
Local - Amazônia - PA
Equipe - 4 integrantes, 1 do sexo oposto
Duração - 5 dias – 480 km
Idealizador - Alexandre Freitas
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Principais Provas de Aventura - Brasil
Reebok/Ecomotion em 2000 cria o circuito de weekend races
Em 2003 cria o circuito de sprint races – Short Adventure (duplas)
Realiza em 2003 uma única etapa de 250 km – Serra do Cipó/MG
Idealizador - Said Aichid
Regionalização do Esporte - 2003
Rio-ECO – expedition race , 580km 6 dias, dark zone diária, 1 atleta revezando;
Sul Brasilis – Santa Catarina – Anderson Gross
Extrema Aventura – Paraná – Julio Camargo
Carioca Adventure – Rio de Janeiro – Miro Gonçalves
Chauas – São Paulo – Lucas Jerônimo / Fran Perez
Adventure Camp – São Paulo – Sergio Zolino
Brasil Wild – Julio Peroni
Entre outras...
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Em 2005, após a Adventure Fair surge a idéia da Associação Paulista de Corredores
de Aventura - APCA, e em Janeiro de 2012, nasce a Confederação Brasileira de
Corridas de Aventura - CBCA.
Comemorando os 10 anos de Corrida de Aventura no Brasil e por iniciativa do
Organizador Sergio Zolino (Adventure Camp), acontece a prova comemorativa – 10 anos
- EMA REMAKE em 2008, realizada em Ilha Bela em seu percurso original, contando com
a presença de vários corredores que participaram da 1°edição.
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Evolução das Corridas de Aventura
Nascendo com uma corrida de 10 dias (Raid Gauloises, 1989) as corridas têm evoluído
para novas distâncias e novas formações. Isso se deve ao fato de elas estarem sendo
adaptadas para o dia-dia dos competidores, que não têm uma semana para correr, mas sim
um fim de semana. Outro fator a ser observado, é o aumento siguinificativo das competições
em duplas e solo. O estado de São Paulo possui atualmente mais de 65% dos corredores
nacionais.
Tipos de Corridas de Aventura
Sprint races: 4 a 8 horas de duração – 40 a 60 km
Weekend races: 12 a 30 horas de duração – 100 a 180 km
Expedition races: 3 a 10 dias de duração – 250 a 600 km
Stage Races: 2 a 5 dias de duração, cronometragem ao final de cada distancia diária
alcançada, recomeça no dia subseqüente, vence a equipe com menor tempo somado.
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A Corrida de Aventura – Regras
Pré Corrida - Inicio da Corrida
PC: Posto de Controle - AT: área de transição
Dark Zone
Penalidades
Composição das Equipes
Condições Climáticas
Modalidades Esportivas
Não existem modalidades fixas em corridas de aventura, no entanto, as básicas são:
Trekking
Moutain Bike
Canoagem(Duck, Rafting, Caiaque e embarcações regionais)
Orientação (Mapa e Bussola)
Técnicas Verticais ( Rapel, Ascensão, Tirolesa e Escalada)
Acqua –Ride
Natação
Obs. Os organizadores podem, contudo, acrescentar outras modalidades de acordo com a
geografia e os costumes locais.
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Orientação/Navegação
Com certeza a navegação é a qualidade básica de uma equipe
competitiva nas corridas de aventura, é a base para as outras
modalidades. A maioria das provas passa, em pelo menos uma parte
do percurso, por locais pouco explorados, e assim o uso do mapa e
da bússola de forma precisa são fundamentais. O objetivo final de
uma corrida de aventura é sair de um ponto e chegar a outro, e a
orientação através de bússola e cartas cartográficas é que vai
direcionar esse procedimento.
Trekking
A palavra trek tem sua origem na língua africâner. Ela passou a ser amplamente empregada no início do século XIX, pelos vortrekkers, os primeiro trabalhadores holandeses que colonizaram a África do Sul. O verbo trekken significava migrar e carregava uma conotação de sofrimento e resistência física, numa época em que a única forma de se locomover de um ponto a outro era caminhando.
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Mountain Bike
Originalmente, chamava-se mountain bike o esporte no qual se
utilizavam bicicletas para subir e descer montanhas. Mas isso
foi naquela época romântica, quando nem as bikes tinham um
nome definido e "Mountain bikes" era o nome da loja de Gary
Fisher.
Ride & Run Nessa modalidade, também conhecida como cavalgada, as equipes escolhem um de seus
atletas para a montaria, e dependendo dos organizadores da prova, os demais acompanham
a pé ou praticando o mountain biking. Há outras versões onde, por exemplo, metade da
equipe pratica moutain bike e a outra metade trekking.
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Canoagem
As etapas aquáticas estão ganhando cada vez mais espaço
nas corridas de aventura. Além de proporcionarem à equipe
uma oportunidade de treinar seu espírito de união, através da
precisão e sincronia das manobras e remadas, também são
uma oportunidade para apreciar as belezas locais. Em rio
com corredeiras, as melhores pedidas são canoagem em
caiaques e botes de rafting.
Rafting/Duck
O rafting (do inglês raft, que significa balsa) é a aventura de descer rios e corredeiras num
bote de borracha. Tornou-se conhecido na Europa e Estados Unidos nos anos 70, quando
alguns aventureiros resolveram radicalizar e descer rios usando botes salva-vidas.
Popularizou-se no Brasil nos anos 80.
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Natação/Costeira
As equipes atravessam áreas costeiras, transpondo
obstáculos como encostas rochosas, sendo às vezes
necessário a natação em águas profundas, ou em outras
situações, em rios e lagoas, sendo obrigatório a todos
competidores a prática da natação.
Técnicas Verticais
É o nome genérico dado a todas as modalidades praticadas com cordas fixas. Rapel, tirolesa,
ascensão e descenso usando jumar são algumas técnicas utilizadas para a transposição de
grandes desníveis, como abismos de até 200 metros, obrigatoriamente realizados com
aparelhos. Nesta modalidade é exigido pela organização desses eventos certificados ou
atestados de conhecimento em técnicas verticais.
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Canyoning/ Cascading
O canyoning, ou canyonismo, é uma modalidade que surgiu na
Europa (França e Espanha principalmente) no início do século XX. No
início, tratava-se de uma atividade exclusivamente de exploração, que
unia as técnicas de escalada, típicas do montanhismo com a
investigação de cursos dos rios, cânions e cachoeiras
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Caving
A tradução do Inglês significa simplesmente explorar cavernas.
Oriundo da espeleologia (ciência que estuda cavernas) é também
conhecido no Brasil como cavernismo.
Acqua-Raide
É uma versão mais desenvolvida do bóia-cross,
esporte rústico no qual os atletas descem rios e
corredeiras deitados sobre uma bóia, ou melhor, uma
câmara de pneu de caminhão ou bóia de pvc. Para
remar usam-se os próprios braços, com uma luva
especial para auxiliar os movimentos, tornando as
bóias mais dirigíveis.
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Equipamentos Obrigatórios - Equipe
• Porta Mapa à prova d’água
• Kit de 1° Socorros
• Corda para Resgate de 20m – espessura 6 mm
• 2 Bussolas por Equipe
• Radio Lacrado (expedition race)
• GPS lacrado (expedition race)
• 1 Lâmpada estroboscópica Branca por barco
• 1 Apito
• 1 Espelho Sinalizador
• 1 Faca com lâmina de 10 cm no Maximo
Equipamentos Obrigatórios - Atleta
• 1 Bicicleta
• 1 Colete Salva Vidas (flutuabilidade mínima)
• 1 Isqueiro ou Fósforo em embalagem à prova d’água
• Kit vertical (se for o caso)
• 1 Capacete (geralmente o de MTB)
• 1 Lâmpada estroboscópica vermelha
• 1 Farol –MTB
• 1 par de Luvas
• 1 Lanterna de Cabeça (head lamp)
• Light Sticks (n° definido pelo organizador)
• 1 Cobertor de Sobrevivência
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Equipamentos Especiais - Competições em Gelo e Deserto:
• Piolet – Piquetas de Gelo
• Crampon
• Capacete
• Botas
• Roupas Térmicas
• Luvas
• Óculos
• Roupas Claras e Leves
O que Levar na Mochila?
• Qual Mochila Utilizar?
• Saco Estanque
• Anorak (blusão corta vento)
• Fleece (casaco térmico leve)
• Água (Hidro Camel)
• Pilhas Extras
• Equipamento obrigatório – Atleta + Equipe
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O que Vestir?
• Calça
• Bermuda Ciclismo
• Camisa técnica
• Anorak
• Meias
• Calçados (Tênis,Botas,Sapatilha, Papete)
• Freece
• Casacos Técnicos (Gore-tex,Neoprene)
• Luvas
Dicas de Logística
• Noções de Nutrição Aplicada – (individualização e a nutricionista)
• Psicologia Aplicada - Quando Abandonar uma Competição?
• Influencia das Condições Climáticas (gelo, deserto, selva)
• Importância do Descanso – faz parte do treinamento
• Prova Longa e Curta: com Apoio e sem Apoio;
• Balanceando as Diferentes Modalidades;
• Compensação das Musculaturas Exigidas;
• O que vestir? Peso x Segurança;
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Atividade Esportiva
• Posicionamento e Postura
• Performance – Competitividade
• Atividade Multi esportiva
• Treinamento e Iniciação – Específica e Combinada
• Adaptações Fisiológicas – Condicionamento Físico
• Melhoria da Técnica nas Diferentes Modalidades
• Preparação Psicológica: provas curtas, médias e longas
• Preparação Técnico/Tática – utilizada no dia a dia
Noções de Treinamento - Periodização
Geral
• Preparação Física
• Desenvolvimento da Técnica
• Desenvolvimento das Habilidades Motoras
• Predomínio do Volume sobre a Intensidade
Especifica
• Desenvolvimento das Capacidades Físicas
• Predomínio da Intensidade
• Sobrecarga Física e Psicológica
• Treinamento das Habilidades Especifica
• Desenvolvimento dos Elementos Táticos e Estratégia a serem aplicadas na prova
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Trabalhando com Planilhas
• Elaboradas Semanalmente (microciclo)
• Formatação de acordo com os objetivos e a disponibilidade do atleta
• Treinamento Técnico das Modalidades
• Controle e aplicação semanal, maior probabilidade do aluno cumprir os treinamentos
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CORRIDAS DE AVENTURA: A Inserção no Mercado de Trabalho
Qual o Negócio da Corrida de Aventura?
“A figura que mais se assemelha à do consumidor contemporâneo, seja ele um
consumidor compulsivo de produtos de luxo ou um praticante esporádico de esportes
radicais, é a de um colecionador de experiências".
(LIPOVETSKY, 2007 apud DANTAS, 2009)
Visão Míope x Visão Periférica "Contribuir para a elaboração de estratégias para a mudança do estilo de vida visando:
a promoção da saúde, a melhoria da qualidade de vida e o aumento do potencial
humano"
(DRUCKER, 2008)
X
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Como Agregar Valores Através de Suas Próprias Experiências e Realizar
Transformações?
―A quantidade da vida é uma decisão divina‖
―A qualidade da vida é uma decisão humana‖
Atividade Esportiva x Atividade Profissional - O Mercado - Corrida Aventura
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Responsabilidade Civil
"Responsabilidade Civil é a obrigação que pode incumbir uma pessoa a reparar o
prejuízo causado a outra, por fato próprio, ou por fato de pessoas ou coisas que dela
dependam“
(VENOSA, 2012)
Código Civil - Art. 186
"Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito
e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito“
(BRASIL, 2012)
Alerta sobre as Atividades Ligadas ao Esporte de Aventura "Na jurisprudência brasileira, há presunção de responsabilidade civil para aqueles que
exercem atividade lucrativa que podem gerar perigo ao direito alheio. Deste modo, não
é demais afirmar que quando praticamos Rafting, Escalada, Rapel, Bungee Jumping,
mergulho, com empresas profissionalizadas, há presunção de responsabilidade civil
destas. Não existe a possibilidade de isenção da culpa, através de subterfúgios como
declarações de responsabilidade do cliente".
(VENOSA, 2012)
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Capacitação – Educação Continuada
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Atividade Esportiva x Atividade Profissional
Aplicação Pratica:
• Empresas
• Prefeituras
• Clubes
• Grupos de Melhor Idade
• Portadores de Necessidades Especiais
• Escolas
• Academias
• ONGs...
“ganharás o pão com o suor de teu rosto” (Gn.3,19) Na Educação
• Conceitos de preservação do Meio Ambiente
• Aplicação da Atividade na Área escolar
• Desenvolvimento Psicomotor
• Desenvolvimento de Turismo Sustentável (regionalização)
• Formação de Mão de Obra Regional
• Integração Social
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Implantando - Corrida de Aventura na Escola
Nova Proposta
• Inovadora
• Motivadora
Desenvolvimento
• Físico
• Social
• Psicológico
Atividade Praticada na Natureza ou Indoor
• Raciocínio
• Tomada de Decisões em Grupo
• Cooperação
• Habilidade
• Força
―... A reflexão Coletiva é a melhor alternativa para a escolha de conteúdos visando a
formação de pessoas”.
(BRASIL, 2007)
Pensando Interdisciplinaridade e a Transversalidade
―a cooperação integrada entre professores é um ponto chave para
a interdisciplinaridade escolar ser possível. Qualquer trabalho do
gênero deve ir alem de misturar intuitivamente a geografia,
historia, física, química, matemática e português"
(Brasil, 2000)
―os princípios pedagógicos da identidade,
diversidade e autonomia, da interdisciplinaridade
e da contextualização serão adotados como
estruturadores dos currículos do ensino médio".
(Brasil, 2000)
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Metodologia do Trabalho Interdisciplinar
• Construção do Conhecimento
• Integração de Conteúdos
• Concepção de Conhecimento – Unitária
• Estudo e Pesquisa como Ciência e Contribuição
• Ensino e Aprendizado - Aprendemos ao Longo da Vida
Temas Transversais – Eixo Unificador
• Ética
• Meio Ambiente
• Pluralidade Cultural
• Trabalho e Consumo
• Saúde
• Educação Sexual
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Elaboração do Currículo por Projetos
Globalização x Flexibilidade
Habilidade x Motivação
Planejamento Coletivo
"É necessário destacar o fato de que as diferentes fases e atividades que
se devam desenvolver num Projeto ajudam os alunos a serem conscientes
de seu processo de aprendizagem e exige do professorado responder aos
desafios que estabelece uma estruturação muito mais aberta e flexível dos
conteúdos escolares".
(HERNÁNDEZ, 1998)
Avaliação Continua do Projeto
• Diagnóstica
• Formativa
• Somativa
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Noções na Escola
• Qualificação Técnica Específica
• Ferramenta Pedagógica
• Relações Transversais
• Ferramenta Inclusiva
• Relações Sociais
• Mercado de Trabalho
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Na Inclusão
―Por educação especial, entende-se, a modalidade
de educação escolar, oferecida preferencialmente
na rede regular de ensino, para educandos
portadores de necessidades especiais.‖
LDB - Art.58
Como propor um Projeto de Corrida de Aventura quando a grande maioria
dos esportes, dessa modalidade, requer áreas e materiais específicos,
muitas vezes de alto custo?
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Espaços Disponíveis x Aulas de Aventura
• Equipe Multidisciplinar
• Direção Escolar
• Alunos
• Comunidade
• Estado/Prefeituras
• Iniciativa Privada
Trabalhando a Modalidade - Orientação / Navegação / Trekking
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Vertentes de Aplicação - Desenvolvimento Inter-Disciplinar
• Recreativa - grande componente lúdico
• Turistica – grande contato com a Natureza
• Pedagógica – desafios corpo e mente
• Social – integração entre sexos e todas as idades
• Desportiva – atletas e escolares
• Ecologicas – regras ambientais , preservação
Interdisciplinas - Escola
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Construção de Caixão de Areia - Orientação / Navegação
Vertentes de Aplicação
• Escola de Orientação/ Navegação
• Direitos da Criança
• Benefícios do Esporte
• Diminui a depressão e reduz a ansiedade
• Raciocino e capacidade de decisão
• Praticar num nível compatível com sua naturalidade e habilidade
• Agilidade e Auto Confiança
• Oportunidades iguais
• Melhor Interação Social
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Exercício de Observação do Mapa da Praia do Goes - Terreno e Legendas
Exercício de Observação do Mapa / Terreno / Legendas
A B
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Direção e Distancia / Orientando o Mapa Espaços Disponíveis x Aulas de Aventura
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Técnicas Verticais - Ascensão por Cabo: Com utilização de Blocante e Rapel
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Vertente - Trabalho em Altura
Definição
"Trabalhos realizados em locais elevados, que apresentam diferença de nível e risco de
queda aos trabalhadores"
(BRASIL, 2012)
Duck/Rafting, Canoas Havaianas, Mountain Bike/Trekking - Treinamento e Passeios
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Planilhas e Treinamento: Corridas de Aventura
• Elaboradas e Controle Semanalmente
• Formatação objetivando a disponibilidade do Cliente
• Treinamento Técnico das Modalidades
• Controle e aplicação semanal
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Corrida de Aventura e o 3º Setor Responsabilidade Social a Práticas Inclusivas
“A prática dos esportes de aventura na natureza possibilita a compreensão
de uma educação ambiental, pela busca do entendimento entre homem e o
meio ambiente”
(COSTA, 2007)
Dica: Inclusão social nos esportes de aventura na natureza: vivências e experiências de um pesquisador deficiente visual (BALBINO, 2009) Treinamento Coorporativo
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Treinamento Coorporativo
Projetos Especiais – Aplicação Prática
Reconhecimento de Itinerário e Montagem de Uma Trilha Comercial
• Realizar levantamento prévio do percurso
• Classificação da intensidade
• Mapeamento ser for o caso
• Lembrem-se novas trilhas não podem ser abertas
• Fotografia como recurso de reconhecimento de itinerário
• Segurança, pontos de reabastecimento
• Áreas de risco e áreas de remoção
Dica: SEGURANÇA É FUNDAMENTAL - ABNT NBR
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Modelo de Levantamento Realizado Região de Bertioga - SP
Ficha Técnica
• Localização - Área Continental de Santos.
• Acessos - Rodovia Rio – Santos.
• Tipo - Trilha Vias: Ruas de terra e trilhas
• Distancia - Percurso longo 13 km/Percurso Curto 6 a 8 Km
• Inicio - Mirante do Noel
• Fim - Percurso Longo – Bertioga/Curto – Caruara
• Nível de Dificuldade - Médio – percurso realizado por trilhas limpas, pequenos trechos
de subidas para o percurso curto e ruas de terra batida.
• Dados - Mapa - IBGE – 1/50.000
• Perfil Altimétrico - Elevação Máxima - 160 metros/relação ao nível do mar.
• Orientação - Planilha – Tracklog (GPS)
Modelo - Levantamento – Fotos
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Projetos Especiais – Aplicação Prática
―Analise e Seleção de Testes Personalizados‖
Avaliação da Capacidade Física e de Técnicas Verticais em Inspetores de Segurança
Operacional e Marinheiros
Normatização: Avaliação do Condicionamento Físico e das Técnicas Verticais
Aplicadas
OBJETIVOS
• Extinguir acidentes do trabalho por falta de condição física
• Contribuir para a melhora da produtividade no trabalho
• Rápida resposta em situações de emergência
• Elevar a satisfação pessoal(auto - estima) e a satisfação na Companhia
• Atender à política de Saúde Ocupacional da Petrobrás, visando evitar acidentes e assim
preservar sua força de trabalho
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Movimentação e Procedimento I
Movimentação e Procedimento II
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Movimentação e Procedimento III
Sugestão de Testes e Procedimentos
Procedimento 1:
Analisar o Material Humano - devemos submeter o grupo a um exame clinico, com base na
NR7 e NR29, exames laboratoriais devem ser realizados, com a finalidade de averiguarmos a
presença de focos infecciosos que podem alterar o rendimento físico na pratica da atividade,
colocando em risco o trabalhador.
Procedimento 2:
Medidas Biométricas Somáticas – visa determinar as dimensões e quantificar as proporções
corporais exteriores.
Procedimento 3:
Medidas Biométricas Funcionais (Fisiológicas) – objetiva determinar os valores de certas
funções orgânicas.
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Projetos Especiais – Aplicação Prática
Enduro Aventura – SESC Itaquera
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Projetos Especiais – Aplicação Prática
Enduro Aventura – Prefeitura - Santos/SP
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Projetos Especiais – Horses Marine
Mergulho Profundo Profissional
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Agradecer antes de pedir,
é ter certeza que estamos no caminho certo!
―Possuímos muito mais do que é necessário e
somos muito menos do que poderíamos ser‖
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VIII — Referências Bibliográficas:
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(para distribuição digital): Portugal. Fevereiro 2011.
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BALBINO. V, C,. Inclusão social nos esportes de aventura na natureza: vivências e
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Janeiro, 1994.
_______. NR-35 Trabalho em Altura. Publicação D.O.U. Portaria SIT n.º 313, de 23 de
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_______. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. MEC. Brasília, 1996. Disponível
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______. Parâmetros Curriculares Nacionais. Educação Física. Secretaria de Educação
Fundamental. Brasília. MEC/SEF. Vol 7, 2ª Ed., 2000.
______. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:
apresentação dos temas transversais, ética. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília.
MEC/SEF. Vol 8, 1997.
_______.CódigoCivil.Brasília,DF:Senado,2012.Disponível:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_0
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Motricidade Humana e XI Simpósio Paulista de Educação Física. UNESP, Rio Claro (SP),
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DANTAS. E, R.; Os Campos de Atuação Profissional da Educação Física: Um Olhar Sobre o
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