apostila

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE ENSINO DE PATOS DE MINASPROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA – IMPLEMENTAÇÃO DO CBC

EQUIPE PIP CBC – ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

CAPACITAÇÃO DOS PROFESSORES DE SÃO GOTARDO, TIROS, RIO PARANAÍBA E MATUTINA.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: PIP/CBC

- Orientar, acompanhar e avaliar as ações de implementação do PIP/CBC e demais projetos da SEE/MG nos anos finais do Ensino Fundamental. - Participar de encontros para estudos das diretrizes do Programa, analisar dados estatístico-educacionais e discutir estratégias de ação nas escolas. - Analisar documentos de orientação pedagógica para orientar os professores visando otimizar o desempenho dos alunos.

***

"O PIP II é parte de uma ação bem mais abrangente e complexa que visa aumentar a qualidade da educação que é ofertada às crianças e jovens. É claro que vamos ter melhores indicadores a medida que vamos implantando

instrumentos adequados, mas nós não estamos fazendo isso porque estamos buscando bons indicadores. Os bons indicadores têm que ser a expressão da qualidade de educação que os jovens recebem, portanto uma

garantia que eles terão oportunidades em suas vidas".

(Fala da Secretária da Educação Ana Lúcia Gazzola no lançamento do Programa de Intervenção Pedagógica – B.H.,15/02/2012)

O PAPEL DE CADA INTEGRANTE DA EQUIPE REGIONAL DO PIP CBC/EF

1- Orientar e acompanhar o trabalho das escolas no desenvolvimento da gestão pedagógica, com foco no desempenho escolar dos alunos;

2- Orientar e apresentar sugestões às escolas para as ações de intervenção pedagógica, a partir da análise dos resultados dos alunos nas avaliações diagnósticas internas e externas;

3- Elaborar oficinas sobre temas pedagógicos para os cursos e encontros de capacitação dos Especialistas e Professores do Ensino Fundamental;

PIP CBC – Capacitação dos Professores de São Gotardo, Tiros, Rio Paranaíba e Matutina. Maio/2012

“TRABALHO INTEGRADO, EXPERIÊNCIAS

COMPARTILHADAS”



4- Elaborar relatórios sobre o trabalho realizado junto às Escolas, encaminhando-os à SEE, quando solicitado;

5- Assessorar e orientar as Secretarias Municipais de Educação na gestão pedagógicas.6- Elaborar relatórios sobre o trabalho realizado junto às Escolas, encaminhando-os à SEE, quando

solicitado.

Conteúdo Básico Comum - CBC

O CBC, como proposta curricular, responde às questões:

O que ensinar? (quais conteúdos, habilidades e competências). Por que ensinar? (importância da disciplina curricular na vida social e cultural) Quando ensinar? (faixa etária, ordenamento dos conteúdos e habilidades) Como ensinar? (procedimentos, metodologias, recursos didáticos) Como avaliar? (oferecendo diversidade de instrumentos, situações e linguagens a fim de diagnosticar o

desenvolvimento da aprendizagem dos alunos para intervir pedagogicamente.)

Os CBCs não abarcam todos os conteúdos a serem abordados na escola, mas, fundamentam cada disciplina, em relação ao que deve ser ensinado e ao que deve ser aprendido, ou seja, abordam as habilidades e competências a serem desenvolvidas pelos professores e adquiridas pelos alunos.

(FONTE: Texto compilado dos CBCs.)

Matriz curricular

Elaborado pela escola e sua primeira contribuição é a de destacar, de modo mais claro, as ideias básicas do currículo, ou seja, aquilo que não pode deixar de ser ensinado, direciona o currículo de uma instituição de ensino. Além disso, avança na descrição mais detalhada dos tópicos de Conteúdos Básico Comuns, com a intenção de orientar seu ensino.

Habilidades e Competências

As diretrizes curriculares nacionais, os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) dos diferentes níveis de ensino e uma série de outros documentos oficiais referentes à educação no Brasil têm colocado - em consonância com uma tendência mundial - a necessidade de centrar o ensino e aprendizagem no desenvolvimento de competências e habilidades por parte do aluno, em lugar de centrá-lo no conteúdo conceitual. Vejamos o significado de habilidades e competências.

Habilidade

• Capacidade técnica para realizar determinadas tarefas, desenvolvidas a partir de teoria e prática; • Utilizadas pelo sujeito para estabelecer relações com e entre os objetos físicos, conceitos, situações,

fenômenos e pessoas; • Saber fazer.

Competência

• Implica uma mobilização dos conhecimentos e esquemas que se possui para desenvolver respostas inéditas, criativas, eficazes para problemas novos.

• Constituída por várias habilidades; • Uma mesma habilidade pode contribuir para competências diferentes;




• São diferentes modalidades estruturais da inteligência, que compreendem determinadas operações cognitivas.

Competências e conteúdos disciplinares não se opõem, uma vez que não é possível ser competente em alguma coisa sem ter conhecimento profundo dela. O conhecimento é um elemento fundamental da ideia de competência.

Habilidade básica => propiciar a construção de conceitos: saber fazer.

Habilidade operacional => compreensão e explicação. É mais que o “saber fazer”: supõe tomada de consciência

dos instrumentos e procedimentos utilizados, possibilitando sua aplicação a outros conceitos.

Habilidade global => encontra-se nas ações e operações mais complexas, que envolvem a aplicação de

conhecimentos a situações diferentes e a resolução de problemas inéditos.

* É importante que o professor saiba como vai iniciar a sua aula que recursos deverá ter disponíveis, os objetivos que pretende atingir.


Ensinar conteúdos, ou desenvolver competências?

Desenvolver competências ou ensinar conteúdos?



Matriz de Referência

As Matrizes de Referência para avaliação do Simave foram organizadas a partir de pressupostos teóricos sobre as habilidades básicas a serem avaliadas em cada período de escolarização, em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação, com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e os Conteúdos Básicos Comuns (CBC) do Estado de Minas Gerais.

Uma Matriz de Referência é composta por um conjunto de descritores, os quais explicitam dois pontos básicos do que se pretende avaliar: o conteúdo programático a ser avaliado em cada período de escolarização e o nível de operação mental necessário para a realização de determinadas tarefas. Tais descritores são selecionados para compor a matriz, considerando-se aquilo que pode ser avaliado por meio de um teste de múltipla escolha, cujos itens implicam a seleção de uma resposta em um conjunto dado de respostas possíveis.

Os elementos que compõem a Matriz de Referência

SIMAVE: composto pelos seguintes programas de avaliação:

PROALFA: Programa de Avaliação da Alfabetização; verifica os níveis de alfabetização alcançados pelos alunos do 2º, 3º e 4º anos do Ensino Fundamental da rede pública e identifica o nível de desenvolvimento dos alunos e suas dificuldades para que a escola promova as intervenções pedagógicas necessárias. PROEB: Programa de Avaliação da Rede Pública de Educação Básica , tem por objetivo avaliar as escolas da rede pública, no que concerne às habilidades e competências desenvolvidas em Língua Portuguesa e Matemática. Avalia alunos do 5º e 9º Anos do Ensino Fundamental e 3º Ano do Ensino Médio. PAAE: O Programa de Avaliação da Aprendizagem Escolar é um sistema online de geração de provas e emissão de relatórios de desempenho por turma. Fornece dados diagnósticos para subsidiar o planejamento do ensino e suas intervenções pedagógicas. Avalia os alunos do 1º ano de Ensino Médio

As avaliações do SIMAVE são instrumentos de partida para a implementação de ações que repercutem em aprendizagem efetiva dos alunos, garantindo-lhes o sucesso escolar, a inclusão social e, consequentemente, uma vida melhor. Este é o propósito e sabemos que podemos contar com você e com todos de sua escola para transformar essa meta em realidade.


DESCRITOR: Avalia uma única habilidadeTÓPICO



PLANEJAMENTO ANUAL

A função do planejamento anual é assegurar a racionalização, organização e coordenação do trabalho docente, permitindo ao professor e escola um ensino de qualidade, evitando a improvisação e a rotina. Além disso, facilitar a preparação das aulas: selecionar o material didático em tempo hábil, saber o que professor e aluno devem executar, (re) planejar o trabalho frente a novas situações que parecem no decorrer das aulas.

A ação de planejar não se reduz ao simples preenchimento de formulário para controle pedagógico; deve ser uma atividade consciente de previsão das ações docentes, fundamentadas em opções político-pedagógicas, e tendo como referência permanente as situações didáticas concretas (ou seja, problemática social, econômica, política e cultural que envolve a comunidade escolar que interagem no processo de ensino).

ROTEIRO DE AULA

Aulas bem planejadas estimulam o aprendizado e evitam a indisciplina. Todo roteiro de aula, além de ser um guia, traz implícitas questões pessoais do professor comprometido com sua tarefa e com seus alunos: por que faço o que faço ao ensinar? O que é uma aula: espaço de parceria ou de resistência? Como mobilizar o aluno para aprender? Como verificar se o aluno aprendeu?

O plano de aula é uma ferramenta muito importante para o professor. Por meio dele, o educador pode fazer a previsão dos conteúdos que serão dados, as atividades que serão desenvolvidas, os objetivos que pretende alcançar, e as formas de avaliação.

(Disponível: http://portaldoprofessor.mec.gov.br)

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA-PIP


http://portaldoprofessor.mec.gov.br/



PLANO DE INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA

O Plano de Intervenção Pedagógico é um documento escrito, a ser elaborado individualmente pelo (a) professor (a) sob a orientação do especialista, o qual deve contemplar as estratégias pedagógicas para atender as dificuldades diagnosticadas. Trata-se de um plano de intenção, um roteiro detalhado das ações, devidamente fundamentadas, a serem desenvolvidas, para que se consiga atingir os objetivos propostos, decorrentes da realidade escolar.

Observe um exemplo de um Plano de Intervenção Pedagógico.

Alunos Dificuldades apresentadas

Meta Estratégia de ação

Recurso metodológico

Quando? Avaliação

Leitura, interpretação de textos e produção textual (Descritores: 2 e 3)

Desenvolver as competências necessárias para a execução de leitura, interpretação

* Utilizar, na sala de aula, variados suportes e gêneros textuais;

*Usar a técnica “pausa

*Caixa de textos*Revistas em quadrinhos*Textos xerocados*Atividades de compreensão e interpretação de textos.

Ao longo do ano




e produção textual

protocolada”no

trabalho com os textos;

*Teatro, Sarau (envolver toda a comunidade escolar);

*Noite da poesia/conto;

*Produção de textos (cartas, contos , crônicas...)

*Visita à biblioteca.


ENDEREÇO ELETRÔNICO

GERENTE DO PIP: Conceição Marques -> [email protected]ÊNCIAS: Nauana Aguiar-> [email protected] HISTÓRIA: Simone Isabel C. Araújo-> [email protected] GEOGRAFIA- Rogério D. Vieira-> [email protected]ÍNGUA PORTUGUESA: Sônia Silveira-> [email protected]> Érica Pereira -> [email protected] : Angelita A. Pereira-> [email protected]ÁTICA: Ronaldo R. Pereira-> [email protected]> Sérgio Otávio-> [email protected]ÍNGUA INGLESA : Viviane C. Santiago-> [email protected]ÇÃO FÍSICA –Bruno Leles-> [email protected]

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