apostila 2clima e arquitetura vernacular
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Clima e Arquitetura Vernacular
AUT 258 Conforto Ambiental I Fundamentos FAUUSP
Clima e Arquitetura Vernacular
Professores: Fernando Cremonesi, Roberta Kronka, Walter Negro, Leonardo M. Monteiro
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Ilha de Santorine, Grcia (quente seco), Indonsia (quente mido), Iglu (frio).
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Assentamento Anasazi
Colorado, EUA
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Trpico de Cncer
Trpico de Capricrnio
Equador
Crculo Polar Antrtico
Crculo Polar rtico
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CLIMAS BRASIL
Fonte: LAMBERTS. Roberto, et al. Eficincia Energtica na Arquitetura. So Paulo
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CLIMA
DIAGNSTICO CLIMTICO
ESTRATGIAS BIOCLIMTICAS
CONFORTO
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As Variveis do Conforto Trmico so:
Temperatura (T) do ar
Umidade Relativa
Temperatura Radiante
Velocidade do ar
Atividade
Vestimenta
... idade,sexo, raa,hbitos alimentares
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Temperatura
Temperatura do ar a grandeza fsica relacionada ao movimento das partculas de um corpo. a quantificao da energia trmica de um corpo. Tudo o que tem matria est associado a uma determinada temperatura. Quanto mais agitadas as partculas de um corpo, maior ser a sua temperatura. Unidades: C, F, K
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Temperatura Altitude = 2640 metrosLongitude = 4o NorteClima = Temperado
A altitude um dos fatores que influencia o valor da temperatura.
A cada 100 metros acima do nvel do mar, tem-se
menos meio grau centgrado
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Radiao Solar
A radiao solar a energia emitida pelo sol que se propaga sob forma de ondas eletromagnticas, no espao ou em um meio material
mapa de radiao solar
linha vermelha a radiao recebidada sollinha azul a radiao emitida pela Terra
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A radiao solar que chega superfcie terrestre compreendida por uma regio espectral que vai desde o ultravioleta, passando pelovisvel, at o infravermelho prximo e mdio.
A radiao que atravessa a atmosfera e atinge a superfcie terrestre distribui-se nas seguintes propores aproximadamente:
ultravioleta de 1 a 5%; visvel de 41 a 45%; infravermelho de 52 a 60%
Ultravioleta
Apesar da super exposio luz ultravioleta est ligada ao cancer de pele, alguma exposio necessria para a produo corporal de determinadas vitaminas, e ao crescimento saudvel das plantas. A radiao UV a principal responsvel pela degradao de muitos revestimentos da construo.
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CARAM de Assis, Rosana Maria. Estudo e caracterizao de fachadas transparentes para uso na arquitetura: nfase na eficinciaenergtica
E a faixa espectral relativa ao infravermelho divide-se em:
Infravermelho de ondas curtas
Infravermelho de ondas mdias
Infravermelho de ondas longas
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VentoVelocidade: quantificao do movimento do ar numa unidade de tempo. medida por um anemmetro Unidades: ns, ou milhas nuticas por hora, m/s, km/h.
Direo: o ponto de onde sopra o vento, medida em graus
Direo |Grausnorte - 0 leste - 90 sul - 180
oeste - 270
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UmidadeO ar atmosfrico contm certa quantidade de vapor de gua, que varia de acordo com o tempo e lugar. Sua influencia fundamental e determinante para o clima do lugar.
O vapor de gua gerado na atmosfera pelo efeito da radiao solar na evaporao das massas de gua que esto na superfcie da terra.
transportado pelo vento e posteriormente pelas condies termodinmicas por condensao.
Umidade Absoluta : Peso do vapor de gua contido em uma unidade de volume de ar (g/m)
Umidade Relativa : Relao da umidade absoluta com a capacidade mxima do ar de reter vapor dgua, quela temperatura ou seja: a razo entre o nmero de gramas de vapor dgua existente em 1m de ar e a quantidademxima de vapor dgua que 1m pode conter quando est saturado naquelatemperatura.
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Nebulosidade
Medida Dcimo = Frao da Abboda Celestecoberta por nuvens
8 - nublado
A apario do orvalho deve-se a condensao do vapor de gua sobre uma superfcie fria, pelo esfriamento de uma pequena camada de ar em contato com a superfcie da terra.
As nvoas surgem quando o ar no est em contato direto com a superfcie fria, esfriando abaixo da temperatura de orvalho.
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Efeitos do ClimaO clima influencia na sociedade, e na cultura local, est refletida nas relaes inter-pessoais e consequentemente no urbano e no edifcio.
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ADAPTAO FISIOLGICA - ACLIMATAORespostas biolgicas que resultam de prolongada exposio as condies trmicas caractersticas e relativamente extremas.
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Auditrio e Foyer condies, requisitos e expectativas opostas
ADAPTAO PSICOLGICADiz respeito a uma percepo alterada de reao condies fsicas devido a experincias passadas e expectativas
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Aceitao do ambiente por seu valor histrico e hbitos culturais ADAPTAO HISTRICO CULTURAL
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ADAPTAO COMPORTAMENTALAo consciente ou inconsciente que uma pessoa poderia fazer para alterar o seu equilbrio trmico corporal. Mudana de vesturio, acionamento de ventiladores, etc.
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Clima e Arquitetura
Cabe arquitetura, tanto amenizar as sensaes de desconforto impostas por climas muito rgidos,
como tambm propiciar ambientes que sejam to confortveiscomo os espaos ao ar livre em climas amenos.
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Macroclima - zona geogrfica muito extensa
Microclima - clima local, zonas restritas
Mesoclima onde as variveis geogrficas (vegetao, topografia, etc) podem modificar o macroclima (regio litornea)
O Clima
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Clima frio: acima dos 60 de latitude norte, envolvendo boa parte do continente europeu, norte-americano e asitico.
Clima temperado: entre 30 e 60 de latitude norte e sul, que se desenvolve no resto de Europa, parte da sia e do continente norte-americano, parte do continente sul-americano, africano, asitico e Oceania.
Clima quente mido: entre 30 de latitude sul e 30 de latitude norte
Clima quente seco: entre 30 de latitude sul e 30 de latitude norte
Climas no MundoExistem variados tipos de divises climticas, tanto a nvel mundial, e tambm no prprio pas, por isso vamos comear analisando 4 grandes zonas climticas
CLASSIFICAO CLIMTICA DE A.N.STRAHLER :
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Perdas de calor por conveco so muito altas ,
Devido s baixas temperaturas exteriores deve-se reduzir ao mximo a trocas entre ambientes externos e internos,
Fechamentos de grande resistncia trmica
Clima Polar
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IgluHabitao da cultura Esquim construda com blocos de gelo das neves, material isolante e abundante nestas regies no inverno.
O interior do iglu consegue atravs do calor gerado por uma fogueira e pelo corpo humano produzir temperatura adequada aos seus usurios
Clima Polar
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Clima Frio .perdas de calor por conveco so muito altas ,
.devido s baixas temperaturas exterioresdeve-se reduzir ao mximo a trocas entre ambientes externos e internos,
.fechamentos de grande resistncia trmica
.fator de forma a relao entre a superfcie exterior e o volume interno de uma forma
.necessidades de captao de radiao solar
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Noruega |casas suspensas evitar contato com a neve
Clima Frio
Canad isolamento trmico, vidros para entrada de radiao
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Islndia | espaos externos no sombreados e suspensos, casas suspensas, evitam contato com a neve, telhados inclinados
Clima Frio
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Islndia | isolamento trmico, cobertura vegetal, cores escuras
Clima Frio
Canad Iluminao Zenital e Alta inrcia trmica
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.variaes climticas mais suaves, mas opostas, entre as diferentes estaes do ano,
.captao de radiao solar para aumentar a temperatura interna durante o inverno,
.exige a proteo contra a radiao durante o vero,
.as respostas arquitetnicas variadas
Clima Temperado
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Romnia | casas coladas
Frana | grande inrcia trmica China | telhados escuros, casas prximas
Clima Temperado
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Praas descobertas para inverno
Estruturas removveis de proteo
Vegetao de folhas caducas em espaos pblicos
China | vegetao inrcia trmica, aberturas pequenas
Clima Temperado
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Varandas, protees externas Uso da Madeira | casas coladas
Estufas . Espanha
Clima Temperado Itlia |venezianas e toldos
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Janelas que avanam para captar a radiao solar | Barcelona
Varandas sobre janelas que avanam sob a fachada | Barcelona
Clima Temperado
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Alemanha: Vegetao e Toldos
Clima Temperado
Vegetao inrcia trmica, aberturas pequenas
Ruas cobertas para o vero - Frana
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Clima Quente mido
.escassas variaes dirias e anuais de temperatura,
.radiao e umidade elevada.
.as perdas trmicas do edifcio so praticamente nulas durante todo o dia quer seja por conveco, radiao ou evaporativas,
. no existe possibilidade de se aproveitar o resfriamento por evaporao
. perdas por radiao so muito pequenas.
. sombreamento e ventilao
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Oca
As chamadas Ocas utilizam para sua confeco: palha de palmeiras, cips e galhos construindo habitaes para 50 a 70 habitantes.
Abriga funes de repousar, cozinhar e trabalhar, com conforto e segurana.
Permite aerao do ar quente e proteo contra chuvas, calor e frio, em virtude da alta inclinao da cobertura e da capacidade isolante trmica da palha e materiais que as compem .
Clima Quente mido
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Rio Amazonas
Tailandia
Clima Quente mido
Casas sobre palafitas
Costa Rica
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Panama | Bambu
Clima Quente mido
Casas ndigenas | Brasilmateriais leves | pouca inrcia trmica
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ndiaGuatemala | taipa
Laos
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Amaznia
TailndiaFilipinas
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Clima Quente Seco.Diferenas trmicas entre o dia e a noite, amplitude trmica, impede a dissipao de calor por conveco durante o dia e provoca um grande esfriamento pela noite
.Fator baixo de umidadepermite que as perdas de calor por evaporao sejam muito altas todo o tempo.
.Tmr alta, o organismo no pode se esfriar por radiao
Amplitude trmica
T=Tmax-Tmin
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Construo de edifcios que retardem as transferncias trmicas e evitem a radiao solar sobre eles.
Acelerar a taxa de resfriamentointerna nas noites de vero
Minimizar a penetrao de poeira
Boa ventilao nas noites de vero
Aumentar temp.internas, relativas as externas no inverno
Uso da vegetao parasombreamento
Uso de cores claras, menor absoro da radiao
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Santorini - Grcia
- uso de cores claras- proximidade entre as casas
Capadcia - Turquia
Granada - Espanha
Marrocos
Clima Quente Seco
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Arquitetura SubterrneaGuadalquivir Espanha
aproveitamento da ventilao naturalClima Quente Seco
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Arquitetura SubterrneaGuadalquivir Espanha
Inrcia trmica | arquitetura subterrneaClima Quente Seco
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Marrocos | ruas sombreadas e estreitas
Jerusalem | Ruas Cobertas
Clima Quente Seco
Sombreamento das ruas
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Clima Quente Seco
Aproveitamento da ventilao natural
Torre de VentilaoAlhambra Granada
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Tunisia | resfriamento evaporativo
Marrocos
Clima Quente Seco
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Alhambra Granada
Ptios Sombreados | gua
Clima Quente Seco
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Arizona
frica Arq. subterrnea
frica - Regio desrtica
Clima Quente Seco
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Imem | sombreamento das janelas
Clima Quente Seco
Proteo Janelas , venezianas | Alhambra Granada Marrocos
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LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano e PEREIRA, Fernando. Eficincia Energtica na Arquitetura . PW Editores, So Paulo, 1997
GONZLEZ, F. Javier Neila e FRUTOS, Csar Bedoya . Tcnicas arquitetnicas y constructivas de acondicionamiento ambiental. Ed. Munilla - Lera, 1997.
ETSAM, Departamento de Construccin y Tecnologias Arquitectnicas. M1, El Clima y el Medio Ambiente. Univesidad Politcnica de Madrid, 2001
GAUZIN-MULLER, Dominique. Arquitetura Ecolgica, 29 ejemploseuropeos. Ed. Gustavo Gilli, 2002
Sites:
1. www.aiatopten.org2. www.fosterandpartners.com3. www.inmet.gov.br/4. www.labeee.ufsc.br5. http://www.usp.br/fau/pesquisa_sn/laboratorios/index.html6. http://earthobservatory.nasa.gov/