aos nossos filhos que vocês possam conhecer as alegrias de ......daniel e eu tivemos a sorte de...

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Aos nossos filhos

Elizabeth, Channing, Setse, Victoria e Inle.

Que vocês possam conhecer as alegrias de um amor

extraordinário e que o alimentem com hábitos

de felicidade todos os dias.

SUMÁRIO

Introdução 11

PARTE I OS FUNDAMENTOS 13

Capítulo 1: Amor extraordinário 14Capítulo 2: Hábitos de felicidade 23

PARTE II HÁBITOS QUE CRIAM CONEXÃO 31

Capítulo 3: Compondo o tecido de sua vida:

hábitos para tecer todos os dias 33

HÁBITO 1 Bom dia, flor do dia 34HÁBITO 2 A primeira luz 37HÁBITO 3 Uma chuva de amor 39HÁBITO 4 Até logo 42HÁBITO 5 Presente em forma de texto 44HÁBITO 6 Imagine só 46HÁBITO 7 Amor de juventude 48HÁBITO 8 Toque de mestre 50HÁBITO 9 Obrigado pelas recordações 52HÁBITO 10 Sacudindo o esqueleto 55HÁBITO 11 Vida e respiração 57

Capítulo 4: Vamos nos tocar: hábitos para compartilhar

seus corpos 59

HÁBITO 12 Carinhos 60HÁBITO 13 O morango 62HÁBITO 14 Corpo a corpo 64

HÁBITO 15 Ursinho de pelúcia 66HÁBITO 16 Testemunha ocular 68HÁBITO 17 Harmonize-se 71HÁBITO 18 Do jeito que veio ao mundo 73HÁBITO 19 Me dê a mão 75HÁBITO 20 Pé-quente 77HÁBITO 21 De costa a costa 79

PARTE III HÁBITOS QUE CRIAM COMUNICAÇÃO 81

Capítulo 5: Vamos dançar?: hábitos em um encontro

com seu par romântico 82

HÁBITO 22 Quer namorar comigo? 83HÁBITO 23 É melhor dar 85HÁBITO 24 Como dois passarinhos 87HÁBITO 25 Através dos tempos 89HÁBITO 26 E o vento levou 91HÁBITO 27 Não pare de sonhar 93HÁBITO 28 Ilumine-se 95HÁBITO 29 Formando novas conexões 98HÁBITO 30 A melhor escolha 100HÁBITO 31 Lar doce lar 102

Capítulo 6: Eu apoio essa emoção: hábitos para

casais em conflito 104

HÁBITO 32 Metade cheio 106HÁBITO 33 Beijem-se e façam as pazes 108HÁBITO 34 Deixe a liberdade entrar 111HÁBITO 35 Pelos olhos do outro 114HÁBITO 36 Por quem os sinos dobram? 116HÁBITO 37 Achei! 119HÁBITO 38 Termo de adesão 122HÁBITO 39 Amortecimento 125

HÁBITO 40 Cale-se 127HÁBITO 41 Trabalho em equipe 129HÁBITO 42 Código vermelho 132HÁBITO 43 Vamos recomeçar 135

PARTE IV HÁBITOS QUE CRIAM INTIMIDADE 139

Capítulo 7: Foco no sensorial: hábitos para um

impulso na sensualidade 141

HÁBITO 44 Encare 142HÁBITO 45 Dançando coladinho 144HÁBITO 46 O silêncio do olhar 146HÁBITO 47 De olhos fechados 149HÁBITO 48 Uma colher de açúcar 151HÁBITO 49 Os sons do silêncio 153HÁBITO 50 Ouça com atenção 155HÁBITO 51 Uma rajada de ar fresco 158HÁBITO 52 Tudo são flores 160HÁBITO 53 À luz de velas 162

Capítulo 8: As pessoas dirão que estamos apaixonados:

hábitos para abrir o coração 165

HÁBITO 54 Um copo cheio 167HÁBITO 55 Sentimentos profundos 169HÁBITO 56 Asas de anjo 171HÁBITO 57 De coração para coração 173HÁBITO 58 Uma moeda 175HÁBITO 59 Abraço telefônico 177HÁBITO 60 Notas de mel 179HÁBITO 61 Benzinho 181HÁBITO 62 Com a boca no trombone 183HÁBITO 63 Só você 186HÁBITO 64 Mágica 188

Capítulo 9: O vento sob as minhas asas: hábitos

para conectá-los em espírito 191

HÁBITO 65 Saúde! 192HÁBITO 66 Céu na terra 194HÁBITO 67 Amado mestre 196HÁBITO 68 Um brinde à felicidade 199HÁBITO 69 Grasnido 201HÁBITO 70 Diga “xis” 203HÁBITO 71 Acorde 205HÁBITO 72 O estado da união 207HÁBITO 73 Com seus botões 209HÁBITO 74 Ele é o cara 212HÁBITO 75 Luau havaiano 214

Conclusão: Um porto seguro 217

Agradecimentos 219

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INTRODUÇÃO

Imagine estar ao lado do ser amado sem nenhuma negativi- dade. Imagine um relacionamento harmonioso e afetuoso, construído com base em amabilidade, valorização, elogios, afeto, apoio, honestidade, ternura e atenção. Imagine vivenciar todos os dias estas qualidades tão plenas.

A chave para um casamento feliz é a qualidade dos hábitos que vocês compartilham. Hábitos saudáveis e positivos criam um casamento extraordinariamente feliz. Hábitos negativos geram uma insatisfação crônica.

A boa notícia é que os hábitos saudáveis podem ser aprendi-dos. Este livro irá ajudá-lo a aprender e integrar esses hábitos à sua vida diária. Você pode ler os capítulos do começo ao fim, ou pode apenas escolher um hábito de cada vez, de qualquer seção que mais o interesse. As quatro partes deste livro são:

Parte I - Os fundamentos – oferece uma base profunda de ele-mentos essenciais para entender o amor extraordinário e a natu-reza dos hábitos.

Parte II - Hábitos que criam conexão – oferece dois capítulos com hábitos úteis no dia a dia, para ajudar o casal a se conectar emocional e fisicamente.

Parte III - Hábitos que criam comunicação – oferece dois ca-pítulos com hábitos para auxiliar vocês a conversarem um com o outro quando saírem juntos ou quando estiverem vivenciando conflitos (que, aliás, são inevitáveis).

Parte IV - Hábitos que criam intimidade – oferece três capítu-los com hábitos que enfocam os sentidos, o coração e o espírito como portões que levam o relacionamento a uma nova dimen-são, mais profunda e, ao mesmo tempo, mais elevada.

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Nós sabemos que estes hábitos funcionam porque são basea-dos em técnicas inovadoras de orientação matrimonial, ciência da atenção plena, medicina energética, psicologia positiva, neu-rociência, teoria do apego, princípios espirituais e bom senso.

Cada um dos 75 hábitos é ativado por um “gatilho” comum em sua vida, como a hora do jantar ou o momento em que vocês esti-verem vendo TV juntos. Você irá descobrir que os hábitos quase não demandam tempo para serem absorvidos e transformados em um estilo de vida. Adotar somente alguns também pode ser de grande valor para seu casamento.

Cada hábito é ilustrado com uma história. Muitas delas são combinações baseadas nos meus 25 anos de experiência clínica. Os nomes dos clientes e as características que pudessem identifi-cá-los foram modificados para proteger sua privacidade.

Este livro foi escrito quase totalmente na primeira pessoa, mas ele é fruto de colaboração mútua. Daniel não apenas atuou como um editor e colaborador atento como também desenvolveu, tes-tou e continua a viver os hábitos comigo. Esta obra não poderia ter sido realizada sem essa parceria.

Daniel e eu tivemos a sorte de experimentar um amor muito rico e curativo. Nosso casamento nos supre e nos enriquece de forma recíproca. Entretanto, sabemos que não podemos nos des-cuidar de nossa relação. Até mesmo o amor mais extraordinário perde a força se for crivado de hábitos de negligência ou abuso. Nosso casamento tem a força dos hábitos de felicidade que culti-vamos todos os dias.

Se você almeja uma conexão mais profunda com seu parceiro – se anseia por mais intimidade no dia a dia –, estes hábitos são para você. Leia. Aprenda. Pratique. Você merece ser feliz em seu casa-mento. E, com as ferramentas aqui apresentadas, você pode ser.

Ashley Davis Bush

PARTE I

OS FUNDAMENTOS

Se alguém lhe pedir que defina o que constitui um casamento feliz, talvez você tenha alguma dificuldade no primeiro momen-to. Muitas vezes, é mais fácil reconhecer um casamento feliz do que explicar em que ele consiste. Todos nós conhecemos casais que têm um relacionamento bem-sucedido. E provavelmente conhecemos casamentos que atravessam uma crise atrás da ou-tra, ou que ficam estagnados em uma parceria sombria onde não há paixão e muito menos amor.

Mas o que queremos dizer, de verdade, quando afirmamos que duas pessoas têm um casamento feliz?

Certamente não estamos nos referindo ao fato de viverem juntas há muito tempo. (Uma cliente certa vez me disse que estava contente com a morte do marido, com quem fora casada por 53 anos, uma vez que passara o último meio século sentin-do-se infeliz.) Um casamento longo não significa um casamento feliz. Entretanto, nós quase sempre supomos que sejam sinôni-mos. Bodas de prata, bodas de ouro – em geral, consideramos essas datas especiais como grandes feitos, raras conquistas em uma sociedade repleta de casamentos fracassados. Mas a verdade é que um casamento longo é apenas isso – longo. Só significa que duas pessoas estiveram legalmente unidas por muitos anos – talvez felizes, talvez infelizes, ou talvez ambos.

Um casamento feliz, porém, possui certa efervescência, além de uma qualidade de santuário emocional que faz do mundo um lugar melhor.

Esta seção analisa os fundamentos do que cria uma união feliz (Capítulo 1) e os hábitos necessários para manter essa fe-licidade (Capítulo 2).

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CAPÍTULO 1

Amor extraordinário

Ah, eu amo casamentos. Grandes ou pequenos, luxuosos ou sim-ples – todos são repletos de esperança e de promessas de amor. Encontrar alguém e assumir o compromisso de juntar suas vidas é algo impressionante!

Durante os primeiros estágios de um relacionamento, você se sente inebriado pela intimidade. Você pensa incessantemente no ser amado e mal pode esperar para ver se ele telefonou, mandou um e-mail ou uma mensagem de texto. Você fantasia sobre ele ou ela durante o dia, e passam as noites e os fins de semana juntos porque não existe outro lugar onde gostariam de estar. É como se uma bolha protetora tivesse se formado ao seu redor, em um mundo reservado, de muito amor. Vocês habitam com naturali-dade essa bolha. Concentrar-se no ser amado é algo tão natural e espontâneo que você nem se dá conta do que está fazendo.

Todos os casais têm a sua história sobre “como se apaixona-ram”, uma época em que o relacionamento era recente e excitan-te. Quando um casal me procura em busca de aconselhamento, embora ambos estejam ansiosos para me contar tudo o que está acontecendo na relação (ou tudo o que está errado com seu cônju-ge), tenho um interesse especial em saber como foi o namoro dos dois. O que os atraiu? Como se comportavam quando estavam se apaixonando? Eles seriam capazes de me contar a história de seus primeiros tempos juntos com um brilho nos olhos?

Daniel e eu nos conhecemos na Cidade das Esmeraldas, na Terra de Oz; foi literalmente “mágico”. Eu era Glinda, a Bruxa Boa do Norte, e ele fazia parte da equipe de técnicos de uma

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produção amadora de O mágico de Oz. Jamais me esquecerei de quando coloquei os olhos sobre meu marido pela primeira vez. Ele estava acima do palco, inclinando-se sobre um buraco de 9 metros, olhando para baixo. Eu estava sentada na primeira fila do teatro quando olhei para cima e nossos olhos se encontraram. Ele abriu um sorriso enorme, como o do gato de Cheshire do livro Alice no país das maravilhas. Acho que enrubesci. “Por que ele está sorrindo?”, pensei. Aquele sorriso era o prenúncio do grande amor que estava prestes a ser descoberto.

JUNTOS E FELIZESMas, como acontece a todos os casais, a euforia dos estágios iniciais da paixão, alimentada por uma constante dose de hor-mônios do prazer (oxitocina e dopamina), foi diminuindo aos poucos (em geral, após um período de 6 meses a 2 anos). O que acontece quando o amor enfrenta a vida real? Vocês ficam conde-nados a uma versão gasta e pálida daquele brilho inicial?

Muitas pessoas vivem como se isto fosse uma verdade absolu-ta. De fato, eu me arrisco a dizer que a maioria das pessoas em relacionamentos monogâmicos (sejam velhas, jovens, sem filhos, com filhos, casadas mais de uma vez, homossexuais ou heteros-sexuais) vive em variados graus de infelicidade.

Existe o casal mal-humorado e o que não faz sexo, o casal no qual cada um leva uma vida paralela e o que se mantém junto em um silencioso desespero. Existem casais presos em um padrão de disfunção e outros que acabam se resignando a viver como colegas de quarto.

Talvez uma de minhas clientes tenha feito o melhor resumo dessa situação quando pedi a ela que descrevesse seu relaciona-mento com o marido.

– É o que é – afirmou, sem a mínima emoção. – Você se sente feliz no casamento? – insisti.Ela respondeu, sem rodeios:

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– Casamentos felizes são um mito, um conto de fadas. Aprendi isso há muito tempo.

Essa era a experiência de vida dela. Mas não tem que ser a sua. Na verdade, Daniel e eu decidimos escrever este livro porque sentimos, profundamente, que a maioria dos casais pode ser mais feliz do que é.

O amor não precisa diminuir depois que a dopamina escas-seia. O amor é como um bom vinho tinto: ele melhora – quer dizer, tem o potencial de melhorar – com o passar do tempo. Isso acontece porque duas pessoas têm a oportunidade de cres-cer juntas, curar uma à outra e acordar para a vida de uma ma-neira diferente.

Isto pode soar um tanto otimista – e é mesmo. Entretanto, duas pessoas que se amam criam uma energia entre elas que se torna maior do que a soma de suas partes. O “você” e o “eu” iniciais transformam-se em “nós”. Essa terceira entidade, o re-lacionamento amoroso, se bem cuidado, pode levar à felicidade abundante.

As pessoas que formam casais felizes são mais saudáveis e vivem mais. Elas riem mais. Vivem uma vida mais agradável e profunda, e seu amor transborda para o mundo. Nós descobri-mos essa enriquecedora maneira de viver e queremos que você também a descubra.

OS TRÊS COMPONENTES DO AMORPode ser difícil definir o amor, mas há três componentes que são essenciais para que ele se torne extraordinário: conexão, comu-nicação e intimidade.

1. Conexão – é a capacidade de sentirem-se próximos, estarem ligados, unidos em sua abordagem da vida; possuírem interesses e valores em comum; se preocuparem com as necessidades do ser amado assim como com as próprias; colaboração e compromisso.

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2. Comunicação – quando o casal é capaz de conversar livre-mente, de ser honesto um com o outro, de partilhar sentimentos; de ouvir e ser ouvido, entender e ser entendido; de demonstrar respeito e consideração mútuos.

3. Intimidade – é poder estar “nu” (física, emocional e espiri-tualmente) ao lado do outro; compartilhar suas vulnerabilidades, sem máscaras; ter transparência sobre quem realmente são e se aceitarem dessa maneira; ter autenticidade e franqueza; sentir se-gurança e confiança.

Cada um destes componentes é um fator essencial de sua nova parceria quando vocês estão se apaixonando, e eles podem, na verdade, ficar cada vez mais fortes com o passar do tempo. À medida que o tempo passa, casais bem-sucedidos fazem de tais componentes as bases sólidas de um casamento feliz.

HORA DE MUDAR A SITUAÇÃOMas digamos que essas qualidades não venham se aprofun-dando em vocês através dos anos. Talvez as tramas da conexão, comunicação e intimidade que vocês teceram durante o namo-ro tenham se desfeito. Talvez os fios estejam frágeis e o tecido, desgastado.

Chegou a hora de fazer um balanço e mudar essa situação – antes que seja tarde demais. Daniel e eu sabemos que os relacio-namentos se desgastam. Em nossos primeiros casamentos (cada um de nós foi casado por 17 anos), nós havíamos permitido que conexão, comunicação e intimidade se desintegrassem. No meu caso, eu me ressentia da crescente distância entre mim e meu pri-meiro marido, mas minhas tentativas de reaproximação vieram sob a forma de reclamações e ataques. Eu atribuía à nossa vida repleta de afazeres o distanciamento que crescia entre nós. “Um dia isso vai melhorar”, pensava. Mas esse dia jamais chegou. Em algum momento, perdi a motivação até para tentar.

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SEXO, DINHEIRO E FILHOSO que causa o estresse e a tensão que, se não forem resolvidos, podem destruir um casamento? A maioria dos pesquisadores concorda que são três as maiores fontes de tensão entre casais.

1. Sexo – Algumas vezes, há muito pouco; algumas vezes, há demais. Algumas vezes, os parceiros não estão alinhados aos in-teresses e necessidades sexuais um do outro. E algumas vezes é apenas um enorme elefante sentado na sala de estar do relaciona-mento, esperando que alguém perceba a sua presença.

2. Dinheiro – O dinheiro – ou a falta dele – coloca uma pres-são maior sobre os cônjuges. Quando você está preocupado com dinheiro, isso se revela em outras partes do relacionamento. Em geral, essa preocupação encontra a parte mais fraca da relação e a golpeia até quebrá-la.

3. Filhos – Como falaremos mais adiante, ter filhos é algo má-gico. E é também difícil. Vocês precisam tomar incontáveis deci-sões importantes sobre como educá-los. É natural que os casais briguem a esse respeito.

A vida no século XXI apresenta inúmeras demandas para um casal. Dar atenção ao relacionamento fica aguardando na fila de afazeres, atrás de exigências de trabalho, filhos, passatempos, ta-refas e obrigações. É como se houvesse uma conspiração na vida moderna para tirar a prioridade do relacionamento a dois. As exigências da vida, as superficialidades que formam o nosso dia a dia, estão por toda parte. Pagar contas, chegar ao trabalho na hora certa, responder a e-mails, retornar telefonemas, assinar o bilhete enviado pela professora, aparar a grama, limpar a casa, ir ao supermercado, consertar o carro, alimentar os gatos, preparar refeições, passar fio dental nos dentes – é preciso continuar?

E então há os aparelhos que, com mais frequência do que ima-ginamos, desviam a nossa atenção daqueles que amamos: celu-

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lares, laptops, notebooks, netbooks, tablets, iPods. A cada ano, mais distrações aparecem no mercado.

Enquanto isso, as pessoas são altamente valorizadas quando trabalham em excesso. Foram criados horários após as aulas para as crianças cujos pais trabalham até mais tarde, caronas solidá-rias dos vizinhos e bônus anuais pela dedicação profissional. Mas são poucos os amigos, chefes ou colegas que dizem “Não se preo-cupe, eu tomo conta dos seus filhos. Concentre-se em seu rela-cionamento”.

Nosso foco implacável em carreira, família, filhos e passatem-pos e o ritmo intransigente da vida moderna corroem o tecido bá-sico da intimidade. A “bolha de casal” deixa de ser um santuário.

Embora no início do relacionamento a bolha de casal seja va-lorizada e protegida, para muitos ela estoura em algum ponto do caminho. O “nós” essencial se torna vulnerável às incontáveis ocupações do dia a dia.

PADRÕES DE DESTRUIÇÃOComo se a vida moderna já não fosse suficiente para desafiar o relacionamento romântico, à medida que o tempo passa os ca-sais se esquecem de trazer o melhor de si para a relação. Os na-morados, que antes demonstravam tanta paixão, vão deixando de valorizar um ao outro e, finalmente, acabam por ignorar-se. A menor quantidade de tempo juntos alia-se à má qualidade do tempo em que estão realmente um ao lado do outro, criando um sentimento de desconexão.

Os casais anseiam por sentir-se intimamente conectados, mas, quando os indivíduos não têm uma intimidade verdadeira, eles se sentem frustrados. Como consequência, começam a fazer uso de críticas, acusações e insultos. Eles se fecham em silêncios mal-humorados e param de ouvir um ao outro. Quando se veem presos a esses padrões de interação negativa, seu desespero só faz aumentar.

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Até que um ou ambos os parceiros procuram ter suas neces-sidades de intimidade atendidas fora do casamento. As saídas tí-picas para essas situações são os casos extraconjugais, a ambição desmedida, o envolvimento excessivo na vida dos filhos, a obses-são por algum tipo de passatempo.

Ser infeliz e sozinho dentro de um relacionamento é algo extre-mamente doloroso. Sentir-se desimportante para o parceiro ativa um pânico primal. Quer se sofra por ser ignorado, quer por ter sido ofendido verbalmente, a dor da rejeição atinge o cerne da alma.

DOIS LADOS DA MESMA MOEDAMeu trabalho me proporciona uma perspectiva interessante. Como terapeuta de casais, tenho contato com pessoas muito an-gustiadas, que se sentem infelizes em seu relacionamento e que anseiam pelo amor. Enquanto isso, como conselheira de indi-víduos que passaram por alguma perda, testemunho a enorme tristeza de enlutados que eram extremamente felizes em seus re-lacionamentos e agora choram pela ausência de seu grande amor.

Meu trabalho com enlutados por mais de 25 anos me trouxe um ponto de vista singular. Já ouvi inúmeras histórias de per-das que dilaceram o coração: a viúva em estado de choque, cujo marido de 36 anos morreu de repente no trabalho, deixando-a sozinha para criar três filhos de menos de 5 anos de idade; a mu-lher cujo marido morreu enquanto dormia duas semanas antes da esperada aposentadoria de ambos; o viúvo inconsolável que nunca poderia se imaginar sobrevivendo à amada esposa com quem viveu por 45 anos e que perdeu a batalha contra o câncer.

Nunca é fácil perder o ser amado, não importa se o casal está junto há 2 ou 20 anos. Quando você se vê no enterro dele ou dela, só consegue pensar em como gostaria que tivessem tido pelo menos um pouquinho mais de tempo juntos. Tudo o que você deseja é mais um abraço, mais um beijo, mais uma noite ao lado do seu amor.

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A lição da perda é clara: vocês precisam se dedicar aos hábitos de amor todos os dias, pois cada dia pode se o último.

NA SAÚDE E NA DOENÇAÉ claro que uma coisa é saber racionalmente quanto a vida é va-liosa e outra é reconhecer esse valor no fundo do coração – sentir na alma. Passar bem pertinho da mortalidade é algo que ressalta o que é realmente importante na vida.

Tínhamos alguns anos de casados quando Daniel foi diag-nosticado com câncer de cólon. Eu me lembro de ter ouvido as palavras “a biópsia mostrou que é câncer”. Dan estava fazendo um treinamento como consultor de saúde mental. Estávamos no meio dos ensaios de uma peça teatral comunitária, Um violinista no telhado. Estávamos começando a trabalhar neste livro. Estáva-mos no meio da vida; como uma coisa dessas podia acontecer?

Todos os nossos planos foram engavetados enquanto lidáva-mos com um novo mundo de consultas médicas, exames, cirur-gias, recuperação e, mais tarde, quimioterapia. Eu observava meu marido, um homem simplesmente lindo, lutar pela vida e tornar--se cada vez mais frágil e abatido.

Antes deste diagnóstico, ele era um homem forte, de 1,95 me-tro e 104 quilos. Perto da nona sessão de quimioterapia, era uma sombra de si mesmo, tendo perdido cerca de 23 quilos. E nos dias ruins (que eram muitos) ele mal podia levantar a cabeça do travesseiro. Meu super-homem, cheio de energia e iniciativa, não estava mais ali.

Senti enorme afinidade com os milhares de homens e mulhe-res que assistem a seus entes queridos declinarem em corpo e mente devido aos efeitos de câncer, mal de Alzheimer e outras doenças graves. E eu tive sorte, porque ele se recuperou.

Mesmo assim, tive uma visão. A partir daquele momento, co-mecei a ter uma lembrança constante de que nossas vidas terão fim cedo ou tarde. Não há tempo a perder.

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ALINHAMENTO DAS ESTRELASDe todos os bilhões de indivíduos deste planeta, você e seu côn-juge cruzaram o caminho um do outro em determinado momen-to de suas vidas. As estrelas se alinharam no universo e vocês se encontraram. Vocês se conheceram, se apaixonaram e tomaram a decisão de ficar juntos. Por algum motivo, com algum propósito, suas vidas estão ligadas.

O amor extraordinário não significa que todo dia é uma lua de mel. Por certo haverá um declínio de proximidade e até flu-xos de distanciamento em seus múltiplos casamentos dentro do casamento. Cada etapa da vida a dois – ter um filho, perder um dos pais, doenças, o ninho vazio com a saída dos filhos, a apo-sentadoria – levará vocês a reavaliarem o relacionamento e a se reagruparem como um casal.

Mas, se vocês fizerem com que o curso de seu relacionamen-to seja uma profunda, crescente e inebriante união de almas, sua vida será inacreditavelmente rica. Considerem um presente ofere-cido ao outro o esforço para fazer com que o relacionamento seja o mais vibrante possível... hoje e em todos os dias de suas vidas.

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CAPÍTULO 2

Hábitos de felicidade

O que é um hábito? É algo que você faz regularmente e que se torna, depois de algum tempo, quase inconsciente. Pense em alguns dos hábitos que você já tem: por exemplo, a sua rotina matinal. Você se levanta da cama e começa uma série de tarefas que executa sem pensar: fazer a cama, ir ao banheiro, escovar os dentes, tomar banho, vestir-se, tomar o café da manhã. Estes são hábitos que você aprendeu, muitos deles quando era criança, alguns deles mais tarde. Eles o ajudam a começar o dia direito.

É bem possível também que você tenha alguns hábitos ruins. Por exemplo, talvez você verifique os e-mails assim que acorda em vez de se dar um minuto para centrar-se. Ou talvez coma um doce todas as manhãs no lugar de um desjejum nutritivo.

Os hábitos para um casamento saudável e feliz não são, em sua essência, diferentes de outros tipos de hábito. Eles precisam ser aprendidos e praticados. Algumas vezes, ao fazer isso, você tem que eliminar hábitos ruins que estão atrapalhando o seu relacio-namento. Vejamos um exemplo.

HÁBITOS RUINS DO CASAMENTOMary e Bob mantêm hábitos de relacionamento pouco saudáveis. Eles estão casados há 15 anos e, verdade seja dita, não pensam muito sobre a relação. Se você perguntar a Mary se ela se sente próxima a Bob, ela dirá que ele é como um sapato confortável – já usado e familiar. Se você lhe perguntar se há algum sabor em sua conexão com o marido, ela dirá que isso é algo irreal depois do primeiro ano de namoro.

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Se você perguntar a Bob se ele se sente íntimo de Mary, ele dirá: “Acho que sim.” Ele pode supor que tudo está bem, já que Mary não está reclamando e eles praticam sexo com uma fre-quência razoável.

Entretanto, os dois se sentem sozinhos, desvalorizados e es-tressados. Eles não conseguem especificar a causa, pois sua vida parece relativamente boa; ambos gozam de boa saúde, os filhos estão bem, cada um tem o seu emprego e possuem uma boa casa. Mas, mesmo assim, há uma sensação latente de insatisfação.

Um dia de semana típico para Mary e Bob inclui o dia inteiro no trabalho, nenhuma comunicação até às três da tarde, Mary levando os filhos para suas atividades à noitinha, Bob voltando para casa bem tarde e dando um beijo no rosto de Mary, Mary reclamando que ele não ajuda na arrumação da casa, Bob se sen-tindo cobrado, Mary dobrando as roupas antes de ir para a cama sem Bob, Bob ficando acordado até tarde para assistir à TV ou trabalhar no porão. Ambos chegando ao fim do dia sentindo-se sozinhos e desamparados.

Mary e Bob fazem sexo mais ou menos uma vez a cada dois meses. Eles saem para jantar juntos cerca de quatro vezes por ano. Visitam os familiares e amigos nos fins de semana, mas rara-mente passam algum tempo a sós. Eles não conversam um com o outro sobre o estado do relacionamento.

Pobres Mary e Bob! Foram aprisionados pelo ritmo monótono e interminável da sociedade moderna, que ameaça aniquilar a alegria de viver. Devido a seus maus hábitos de relacionamen-to, eles ainda não acordaram para os milagres que acontecem ao seu redor.

É provável que, em algum momento, um deles encontre o po-tencial para a intimidade fora do casamento, quem sabe com um amigo ou colega de trabalho (o que pode ou não colocar um ponto final no casamento). Ou talvez Bob e Mary simplesmente entor-peçam suas necessidades de intimidade, perdendo-se no traba-

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lho obsessivo, nas atividades familiares, no excesso de bebida, nas compras ou na internet; até que, um dia, depois que os filhos saí-rem de casa, eles se perguntarão: “Quem é esse estranho dormindo na minha cama?” (isso se ainda dormirem na mesma cama). Eles terminarão seus dias sentindo-se sozinhos e sem vigor.

Entretanto, houve um tempo em que Mary e Bob eram loucos um pelo outro. Na verdade, estavam tão apaixonados que decidi-ram unir suas vidas. Eles escolheram construir uma vida juntos, ter uma família e envelhecer lado a lado. Mas, em algum momen-to, perderam a intimidade que tinha sido a base daquele início tão promissor.

UMA BASE DE HÁBITOS SAUDÁVEIS Hábitos – sejam eles saudáveis ou não – criam caminhos neutros, ou “sulcos”, em seu cérebro. É bom ter um cérebro sulcado para a segurança emocional, a compaixão e uma conexão agradável. Hábitos saudáveis e repetitivos são a forma de conseguir isso. O amor pode ter sido a razão pela qual vocês se casaram, mas um cérebro aparelhado para a intimidade é o que sustenta um casa-mento com o passar dos anos.

Quando Daniel e eu começamos a morar juntos, pensei que nosso grande amor nos sustentaria e que seria fácil manter a nossa conexão íntima. Mas a quem eu estava enganando?

Ninguém nos diz como um segundo casamento pode ser com-plicado – eu, pelo menos, não fui avisada. O amor da minha vida era um pacote completo. Ele veio com dois filhos, uma ex-mulher, o novo companheiro da ex-mulher, os filhos do novo companhei-ro da ex-mulher e os ex-sogros.

Por minha vez, eu não era nenhuma ilha. Com três filhos, um ex-marido, a nova companheira dele, meus ex-sogros, o resto da família e mais os animais de estimação, eu era um verdadeiro arquipélago. Acrescente a tudo isso custódias não coincidentes de filhos, rastreadas por um calendário de parede de seis meses

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que mais parecia um controle de trafego aéreo, e a vida se tornou complexa e realmente repleta de obrigações.

Logo ficou claro para mim que hábitos saudáveis regulares eram a nossa única esperança de manter uma base sólida para o nosso ca-samento. Sem eles, seríamos varridos por uma avalanche de vidas.

Os pequenos momentos de intimidade diária fazem muita diferença? Sim! Embora as atividades de intimidade tradicio-nalmente recomendadas – tais como viagens de fim de semana, férias, sexo semanal e passatempos compartilhados – sejam boas para a saúde da relação, elas não bastam. Sem hábitos saudáveis praticados todos os dias, o relacionamento irá sofrer.

Sabemos que os hábitos de felicidade contidos neste livro irão ajudar vocês a se sentirem mais próximos simplesmente porque nós os usamos! Sua eficácia foi testada e aprovada. Além disso, nossos conselhos são baseados nos seguintes conceitos e técnicas:

 • Terapia Focada nas Emoções (TFE) – Esse sistema enfatiza a

teoria do apego e a necessidade de criar uma ligação segura entre os parceiros.

• Terapia de Relacionamento IMAGO – Esse sistema valoriza as habilidades de audição e espelhamento e a necessidade de entender como ajudar um ao outro a curar traumas.

• As Cinco Linguagens do Amor – Esse sistema analisa como pessoas diferentes expressam amor e preferem recebê-lo ba-seado nos seguintes modos: toque físico, presentes, atos de serviço, tempo de qualidade e palavras de afirmação.

• Pesquisas sobre casais – John Gottman é um pioneiro na pes-quisa sobre casais e pode prever, com 97% de precisão, os que irão se divorciar, baseado no fato de serem aprisionados pelos “Quatro Cavaleiros do Apocalipse” (crítica, desprezo, atitude defensiva e incomunicabilidade).

• Neuroplasticidade e religação do cérebro – Pesquisas neuro-científicas atuais confirmam que podemos mudar para me-

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lhor os caminhos neurais cerebrais através de experiências positivas repetidas e contínuas.

• Terapias baseadas na Atenção Plena – A Atenção Plena des-perta uma atitude de curiosidade, receptividade e consciên-cia sem julgamento das experiências presentes. Estar presente no momento vivido leva à compaixão e a uma reação emo-cional menos agressiva.

• Psicologia Positiva e gratidão – A prática da gratidão con-duz a níveis mais altos de felicidade, satisfação e bem-estar geral. A maioria dos casais desvaloriza um ao outro de ma-neira crônica.

• Medicina energética e trabalho corporal – A medicina ener-gética integra a energia corporal (campos eletromagnéticos) e a manipulação dessa energia através do toque. O trabalho corporal é uma poderosa forma não verbal de comunicação que liga mente, corpo e espírito.

Eu já vi casais felizes tornarem-se ainda mais felizes ao inte-grarem esses hábitos de felicidade à sua rotina diária e já vi casais em conflito mudarem seu relacionamento ao trabalharem esses hábitos em suas vidas.

NO ÂMAGOCada um dos hábitos deste livro cria um intervalo no ritmo au-tomático da vida. Eles dão início a uma “interrupção de padrão” das tendências costumeiras de comportamento, pensamento e reação. No espaço dessa interrupção proposital, o hábito se torna um momento de conexão íntima. Quem não deseja mais dessa sensação?

É essencial para cada hábito que ele seja breve: curto e simples. Se uma nova atividade juntos exigir tempo, dinheiro e trabalho demais (como, por exemplo, passar a jogar tênis), ela tem me-nos chances de acontecer. Mas sugestões fáceis, como “Toque seu

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parceiro durante o jantar” ou “Deem um abraço de vinte segun-dos no fim do dia”, são perfeitamente factíveis todos os dias.

A estratégia aqui é evitar a “Síndrome das Resoluções de Ano--Novo”. É fácil anunciar grandes resoluções no dia 1º de janeiro. Mas, infelizmente, você já sabe que poucas são de fato mantidas. Em fevereiro, a maioria delas não passa de uma lembrança distante.

A chave para uma mudança duradoura no relacionamento (ou para qualquer objetivo) está em integrar pequenas mudanças práticas à rotina diária. Com o passar do tempo, as maravilhas de uma relação de proximidade farão parte da sua realidade. A beleza dos hábitos de felicidade dos casais é que eles os colocam na direção do sucesso!

PERGUNTAS MAIS FREQUENTESTendo trabalhado com muitos casais ao longo de vários anos, apren-di a esperar determinadas perguntas. Aqui estão algumas das ques-tões que aparecem com mais frequência, junto com as respostas.

E se meu marido se recusar a colaborar? Posso fazer isso so-zinha?

A resposta é um retumbante “Sim!”. Você é parte de um dueto dinâmico. Quando começar a fazer mudanças em seus padrões, todo o sistema de relacionamento será afetado. Eu sei que é preciso ter duas pessoas para dançar um tango, mas basta uma para dire-cionar a dança. Experimente vários novos hábitos consistentemen-te por algumas semanas e veja como seu parceiro reage.

Por que eu devo ser a pessoa bacana quando meu cônjuge é ne-gligente ou rude?

Porque você não deve deixar que o seu cônjuge determine o seu nível de consciência. Por consciência estou me referindo à sua ha-bilidade de reagir com generosidade, compaixão, bondade e amor.

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É muito fácil apontar o dedo para a sua cara-metade e obser-var todas as maneiras pelas quais ela erra, fracassa e não atende às suas necessidades. Mas pense em apontar o dedo para o seu próprio nariz. Você é o tipo de companheiro que você gostaria de ter? Qual é a sua nota como cônjuge? Você se casaria consigo mesmo? Você atende às necessidades de sua cara-metade?

Seja o parceiro que desejaria ter. Se aumentar o nível de com-portamentos atenciosos, gentis e delicados, são grandes as chan-ces de que seu par romântico comece a reagir da mesma forma.

E se eu não sentir que sou amado?Então, “finja” até conseguir. A neurociência demonstrou que

sentimentos e comportamentos estão interligados. Da mesma forma que as mudanças em como você se sente levam a mudan-ças em como você se comporta, as mudanças em como você se comporta levam a mudanças em como você se sente. Isso é ver-dade em relação a ser gentil, a ter comportamentos afetuosos e até a fazer amor.

Em quanto tempo esses hábitos começam a funcionar?Os hábitos irão ajudá-lo a se sentir conectado imediatamente.

Entretanto, são necessários cerca de 21 dias de prática contínua para que um hábito se estabeleça como tal. Portanto, é melhor tentar alguns hábitos para verificar quais você deseja praticar com regularidade. Em seguida, dedique-se a integrá-los à sua vida por 21 dias. Dica: é fácil se esquecer dos hábitos enquanto eles não se tornam naturais, portanto use papéis com adesivos ou avisos eletrônicos como lembretes para si mesmo!

E se eu descobrir que só posso usar os hábitos esporadicamente?Utilizar as ferramentas um pouquinho é melhor do que não

usá-las de jeito nenhum. Você pode usar uma ferramenta e se es-quecer dela ou mudar para outras. Não se desestimule se deixar o

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hábito fugir de suas mãos. É preciso dedicar tempo e consciência para criar novos padrões em um casamento. Qualquer dia é um bom dia para começar – ou recomeçar – um novo hábito.

Mas, no final das contas, para se ter um bom casamento é neces-sário um bocado de trabalho árduo?

Esse ponto de vista sempre me provoca risos porque faz com que o amor pareça apenas um trabalho penoso, uma tarefa tão atraente quanto limpar banheiros. Quem deseja mais “trabalho” em um mundo no qual se trabalha 24 horas por dia, sete dias por semana?

Relacionamentos exigem alimento, é só isso. Hábitos saudáveis são o alimento para um casamento feliz. Pense em seu corpo: você pode ter vários hábitos ruins que o levarão a doenças car-díacas, colesterol alto e obesidade. Ou pode ter hábitos saudáveis que o fazem sentir-se vivo e vibrante. Alimente o seu relaciona-mento com hábitos pouco saudáveis e ele pode acabar em divór-cio. Por outro lado, use os hábitos saudáveis contidos neste livro e juntos vocês terão um belo casamento.

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