“companheiros espíritas unidos” · 2016-07-03 · eis porque encarregou os espíritos de a...
TRANSCRIPT
“Companheiros Espíritas Unidos” Informativo nº 158 – Ano XIV – julho de 2016
_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________
(André Luiz)
É fé viva – Confiemos.
É esperança – Esperemos no Senhor.
É caridade – Exerçamo-la.
É trabalho – Aprendamos a servir.
É solidariedade – Unamo-nos.
É tolerância – Pratiquemos a
fraternidade legítima.
É paz – Procuremos a concórdia.
É luz – Brilhemos, refletindo-a
É amor – Amemo-nos uns aos outros.
É caminho – Trilhemo-lo.
É verdade – Busquemo-la.
É vida – Vivamo-la com abundância
In: “A VERDADE RESPONDE”–Francisco C. Xavier/ Emmanuel e André Luiz
ESTUDANDO KARDEC O Evangelho Segundo o Espiritismo – Introdução
II – Autoridade da Doutrina Espírita – Controle Universal do Ensino dos Espíritos
Se a doutrina espírita fosse uma concepção
puramente humana, não teria como garantia senão
as luzes daquele que a tivesse concebido. Ora, ninguém neste mundo poderia ter a pretensão de
possuir, sozinho, a verdade absoluta. Se os Espíritos
que a revelaram se houvessem manifestado a apenas um homem, nada lhe garantiria a origem,
pois seria necessário crer sob palavra no que
dissesse haver recebido os seus ensinos. Admitindo-se absoluta sinceridade de sua parte, poderia no
máximo convencer as pessoas do seu meio,
e poderia fazer sectários, mas não chegaria nunca a reunir a todos.
Deus quis que a nova revelação chegasse aos
homens por um meio mais rápido e mais autêntico. Eis porque encarregou os Espíritos de a levarem de
um polo ao outro, manifestando-se por toda parte,
sem dar a ninguém o privilégio exclusivo de ouvir a sua palavra. Um homem pode ser enganado e pode
enganar-se a si mesmo, mas não aconteceria assim,
quando milhões veem e ouvem a mesma coisa: isto é uma garantia para cada um e para todos. Demais,
pode fazer-se desaparecer um homem, mas não se
faz desaparecerem as massas; podem-se queimar livros, mas não se podem queimar espíritos. Ora,
queimem-se todos os livros, e a fonte da doutrina
não será menos inesgotável, porque não se encontra na Terra, surge de toda parte e cada um pode captá-
la. Se faltarem homens para propagá-la, haverá
sempre os Espíritos, que atingem a todos e que ninguém pode atingir.
São realmente os próprios Espíritos que fazem
a propaganda, com a ajuda de inumeráveis
médiuns, que eles despertam por toda parte. Se houvesse um intérprete único, por mais favorecido
que esse fosse, o Espiritismo estaria apenas
conhecido. Esse intérprete, por sua vez, qualquer
que fosse a sua categoria, provocaria a prevenção
de muitos; não seria aceito por todas as nações. Os
Espíritos, entretanto, comunicando-se por toda parte, a todos os povos, a todas as seitas e a todos
os partidos, são aceitos por todos. O Espiritismo não
tem nacionalidade, independe de todos os cultos particulares, não é imposto por nenhuma classe
social, visto que cada um pode receber instruções
de seus parentes e amigos de além-túmulo. Era necessário que assim fosse, para que ele pudesse
conclamar todos os homens à fraternidade, pois se
não se colocasse em terreno neutro, teria mantido as dissensões, em lugar de apaziguá-las.
Esta universalidade do ensino dos Espíritos faz
a força do Espiritismo, e é ao mesmo tempo a causa de sua tão rápida propagação. Enquanto a voz de
um só homem, mesmo com o auxílio da imprensa,
necessitaria de séculos para chegar aos ouvidos de todos, eis que milhares de vozes se fazem ouvir
simultaneamente, em todos os pontos da Terra,
para proclamar os mesmos princípios e os transmitir aos mais ignorantes e aos mais sábios, a fim de que
ninguém seja deserdado. É uma vantagem de que
não pode gozar nenhuma das doutrinas aparecidas até hoje. Se, portanto, o Espiritismo é uma verdade,
ele não teme nem a má vontade dos homens, nem
as resoluções morais, nem as transformações físicas do globo, porque nenhuma dessas coisas pode
atingir os Espíritos.
Mas não é esta única vantagem que resulta
dessa posição excepcional. O Espiritismo ainda encontra nela uma poderosa garantia contra os
cismas que poderiam ser suscitados, quer pela
ambição de alguns, quer pelas contradições de certos Espíritos. Essas contradições são certamente
um escolho, mas carregam em si mesmas o
remédio ao lado do mal. (Continua na edição de agosto)
O segundo sábado é dia de . . .
Companheiros Espíritas Unidos ______________________________________________________________________________________________
R. Comendador Alfaia Rodrigues, 67
Embaré - Santos/SP
CEP 11025-151
Fone: 013-3326-0746
Filiações
FEB – Federação Espírita Brasileira
FEESP – Federação Espírita do Estado de
São Paulo
USE – União das Sociedades Espíritas do
Estado de São Paulo
USE – União das Sociedades Espíritas –
Intermunicipal de Santos – SP
Site
www.centroceu.com.br E-mail
[email protected] Facebook
C.E.U. Companheiros Espíritas
Reuniões Públicas
Terças e Quartas-feiras: 15h30min Palestra, Passe e Triagem
Sextas-feiras: 20h30min Palestra, Passe e Triagem
Sábados: 18h
Palestra, Passe e Triagem
Procure chegar pelo menos 15 minutos antes do início.
A palestra faz parte do
tratamento espiritual.
E E
Evangelização Infantil
Sábados - das 10h às 11h30min
Biblioteca do C.E.U.
Leia Kardec
Instrua-se, atualize-se! Serviço gratuito
Organização Religiosa Sem Fins Econômicos
ASSOCIE-SE AO C.E.U.
PALESTRAS DO MÊS DE JULHO DIA PALESTRANTE TEMA 1 Miriam dos Santos Almeida O Evangelho de
Jesus na Educação da Juventude 2 Cristina Fosaluza
5 Silvia Helena Vicente
Os Tormentos
Voluntários 6 José de Abreu (Zezinho)
8 Nazareth Coelho
9 Silvia Helena Vicente
12 Rodolfo Calcabrini
Os
Mandamentos
Divinos
13 Rubens Tavares Lima
15 Dárcio Destro
16 Gerson da Silva Gonçalves
19 Padre Daniel (Igreja Ortodoxa)
Os Superiores e
os Inferiores 20 José Antônio Evangelista
22 Viviane dos S. Salgueirinho
23 Ana Maria Nogueira
26 Eliana Barroso Prugner
O Argueiro e a
Trave no Olho 27 Drª. Tereza Cristina Or
29 Rose Ribeiro Caichjian
30 Márcio Pires
2
(*) 11/09/1947 – (†) 21/06/2016
JOSÉ VAZ P. DE CASTRO –“Zequinha”,
nosso companheiro de fé e trabalhador desta
Casa por tantos anos, passou para a Dimensão Espiritual. Que seu Espírito receba toda nossa
gratidão com a certeza de que a luz de nossa amizade brilhará para sempre.
Companheiros Espíritas Unidos
"Quando uma centésima parte do
Cristianismo de nossos lábios conseguir
expressar-se em nossos atos de cada dia,
a Terra será plenamente libertada de todo
o mal."
Emmanuel
A Equipe de Costura do C.E.U. pede sua colaboração
para completar os enxovais dos
recém-nascidos de mãezinhas carentes.
Entregas na secretaria
Desde já agradecemos
Não basta aceitar os princípios renovadores da
Doutrina dos Espíritos. É preciso vivê-los. Todas as
doutrinas são sistemas lógicos, acessíveis à
compreensão intelectual. Desse ponto de vista, o
Espiritismo pode ser compreendido por qualquer
pessoa curiosa e de capacidade mental comum. Trata-se de uma doutrina clara, baseada em
princípios de fácil assimilação, embora por baixo
dessa simplicidade existam problemas complexos, de
ordem científica e filosófica. É tão fácil compreendê-
lo, desde que se estudem criteriosamente as suas
obras básicas.
A simples compreensão de uma doutrina,
porém, não implica a sua vivência. Além de compreendê-la, temos de senti-la. Somente
quando compreendemos e sentimos o
Espiritismo, quando o incorporamos à nossa
personalidade, quando o assimilamos
profundamente em nosso ser, é que podemos
vivê-lo. Daí a razão de Allan Kardec ter
afirmado a existência de vários tipos de espíritas, concluindo que “o verdadeiro
espírita se conhece pela sua transformação
moral”. Espiritismo compreendido e vivido
transforma moralmente o homem.
Viver o Espiritismo, entretanto, não é
viver no meio espírita, fazendo ou
frequentando sessões, lendo obras
doutrinárias ou ouvindo conferências. Pode fazer-se tudo isso, e ainda mais, - pode-se até
mesmo gastar muito dinheiro e tempo em
obras de assistência social, - atendendo
apenas à compreensão intelectual da
doutrina, sem vivê-la. Porque viver o
Espiritismo é pautar todas as ações pelos
princípios doutrinários. É moldar a conduta pela doutrina. É agir, em todas as
ocasiões, como o verdadeiro
espírita de que fala Allan Kardec.
Ainda neste ponto, porém, é
necessário lembrar que não basta a
conduta externa. Não basta a
aparência. Nada mais avesso, aliás, às
aparências, do que o Espiritismo. Antiformal por excelência, contrário aos
convencionalismos sociais e religiosos, o
Espiritismo, como dizia Kardec: “é uma
questão de fundo e não de forma”. Por isso
mesmo, não podemos vivê-lo de maneira
externa. Antes da conduta exterior, temos de
reformar a nossa conduta interna, modificar nossos hábitos mentais e verbais. Pensar,
falar e agir de acordo com os princípios
renovadores da moral espírita, que é a própria
moral evangélica, racionalmente esclarecida
pela Doutrina do Consolador.
Surge ainda uma dificuldade, que
devemos tentar esclarecer. Chegados a este
ponto, muita gente nos perguntará, como
sempre acontece, quando falamos a respeito:
“O espírita deve então sujeitar-se
rigidamente a um molde doutrinário?” Não, pois se assim fizesse estaria impedindo o seu
livre desenvolvimento moral. Quando falamos
em “moldar a conduta”, fazemo-lo num
sentido de orientação, nunca de
esquematização. O espírita deve ser livre,
pois, como acentuava o apóstolo Paulo “onde não há liberdade não está o Espírito do
Senhor”. Só a liberdade dá responsabilidade,
e só a responsabilidade produz a verdadeira
moral.
Ao procurar viver o Espiritismo,
devemos portanto evitar as atitudes formais
que conduzem ao artificialismo, e
consequentemente à mentira e à hipocrisia.
Como se vê, esse é o caminho contrário ao da Doutrina dos Espíritos, é o caminho
tortuoso da Doutrina dos Homens, no plano
mundano. Devemos ser naturais. E como
modificar a nossa natureza inferior, sendo
naturais? Primeiro, compreendendo que
temos essa natureza inferior e precisamos
modificá-la, o que fazemos pela compreensão da doutrina; depois, sentindo a necessidade
de modificá-la, o que fazemos pela
assimilação emocional da doutrina. Nossa
transformação moral deve começar de
dentro, e não de fora. Dos pensamentos e
sentimentos, e não das atitudes exteriores. Deve ser uma transformação para Deus ver,
não para os homens verem.
A falta de compreensão desse
problema leva muitos espíritas a
posições incômodas dentro da
doutrina, e o que é pior, a
posições comprometedoras para o
movimento doutrinário. E leva
também a lamentáveis confusões, principalmente no tocante ao problema
religioso. Quando compreendemos, porém,
que o Espiritismo não é somente um sistema
doutrinário para assimilação intelectual, mas
que é, sobretudo, vida, norma de vida, e
principalmente, seiva renovadora da vida humana na terra, então compreendemos que
não é possível separar-se, dos seus aspectos
científicos e filosóficos, o seu poderoso
aspecto religioso. Lembremos ainda o que
dizia Kardec, ou seja, que o Espiritismo é
forte justamente por afirmar e esclarecer as
mesmas verdades fundamentais da religião. J. Herculano Pires 3
Evangelho para a Infância e a Juventude
– Senhor – disse Tadeu a Jesus, após o dia
de trabalho estafante –, qual é o nosso dever maior, na execução do Evangelho para a redenção das criaturas?
O Mestre fitou o céu azul em que nuvens pequeninas semelhavam estrigas de linho alvo. E falou em seguida:
– Em meio de grande tempestade, inúmeros viajantes se recolheram a enorme casarão que se assemelhava a um labirinto. Porque sentissem medo uns dos outros, cada qual se escondeu nos quartos mais internos e, vindo a noite, em vão procuraram o lugar de saída. Começou, então, enorme conflito. Lamentos. Pragas. Assaltos. Correrias. Pancadas. Crimes nas trevas.
Um homem, que por ali passava, ouviu os rogos de socorro que partiam do infortunado reduto e, longe de gritar ou discutir, acendeu a sua
candeia e passou entre os amotinados, em profundo silêncio.
Bastou a luz dele para que todos percebessem os disparates que vinham fazendo, ao mesmo tempo que encontravam, por si mesmos, a porta libertadora.
O Mestre fez grande intervalo e voltou a dizer:
– Se a luz do bom exemplo estiver em nós, os outros perceberão com facilidade o caminho.
– E que fazer, Senhor, para semelhante conquista?
Jesus, continuando em sua contemplação do céu, como exilado buscando alguma visão da pátria longínqua, aclarou docemente:
– Procuremos o Reino de Deus e a sua justiça, isto é, vivamos no amor puro e na consciência
tranquila... E tudo o mais ser-nos-á acrescentado.
In: "A Vida Escreve" – Francisco C. Xavier / Hilário Silva
Caça-palavra
Vamos encontrar as palavras escondidas no quadro ao lado:
Tadeu Socorro
Saída Reino
Justiça Candeia
Jesus Senhor
Conquista Dever Porta
Libertadora Caminho
Facilidade Pátria
Longínqua Luz
Bom Exemplo
4
Evangelho para a Infância e a Juventude
RESPOSTA
Caça-palavra julho/2016