antigo regime + arte barroca
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A SOCIEDADE DE ORDENS
O PODER ABSOLUTOARTE BARROCA
A SOCIEDADE DE ORDENS
O ANTIGO REGIME É HERDEIRO DA DIVISÃO TRINITÁRIA MEDIEVAL.
CLERO NOBREZA POVO
– A lei e o costume fixavam para cada uma das ordens direitos e obrigações, e dentro delas poderíamos encontrar uma grande variedade de situações, no que diz respeito a rendimentos, prestígio e funções.
ORDENS PRIVILEGIADAS
CLERO– Possuía cerca de 1/3
das terras do país e recebia os Dízimos de todos do reino.
– Não pagavam impostos.– Dispunham de tribunais
próprios.– Estavam isentos da
justiça régia.
NOBREZA– Isenção da maior parte
dos impostos.– Regime penal favorável.– Acesso exclusivo aos
cargos superiores de governação e da Igreja.
– Direitos senhoriais e tenças que o Rei lhes concedia.
O TERCEIRO ESTADO
O POVO, engloba situações distintas:
– Jornaleiros– Grandes mercadores– Rendeiros– Vendedores ambulantes– Pescadores– Artesãos– Camponeses
Asseguram as actividades produtivas da nação
No terceiro estado destacou-se um grupo social a Burguesia.
Olhada com desconfiança pelo clero e pela nobreza, foi-se afirmando pelo seu poder económico.
Os reis recorreram muitas vezes aos grandes burgueses para a obtenção de empréstimos.
O PODER ABSOLUTO
DEUS, QUE DEU OS REIS AOS HOMENS, QUIS QUE ELES FOSSEM RESPEITADOS COMO SEUS LUGARES-TENENTES, RESERVANDO PARA ELE O DIREITO DE JULGAR A SUA CONDUTA. É VONTADE DE DEUS QUE OS SÚBDITOS OBEDEÇAM SEM PENSAR; E ESTA LEI NÃO FOI FEITA APENAS PARA FAVORECER OS PRINCÍPES, MAS TAMBÉM PARA O BEM DOS QUE OBEDECEM.
Luís XIV, Memórias para a instrução do Delfim
Monarquia de Direito Divino
O Rei passou a concentrar em si todos os poderes e a submeter todos os súbditos à sua autoridade – Absolutismo Régio.
O poder do monarca era independente de toda e qualquer autoridade existente na terra, provindo apenas de Deus. O rei não prestava conta das suas acções senão a Deus.
O modelo do absolutismo régio, foi o Rei de França Luís XIV e em Portugal D. João V e D. José
Imagem de poder
Para melhor imporem a sua autoridade, os monarcas procuravam ostentar uma imagem de grandeza e esplendor.
A corte tornou-se o cenário dessa ostentação
Em Portugal, D. João V, procurou imitar o Rei Francês: a sua magnificência era sustentada pelo ouro do Brasil.
A ARTE BARROCA
A arte barroca estendeu-se por todo o século XVII e pelas primeiras décadas do século XVIII. A sua difusão abrangeu quase toda a Europa e a América Latina.
À serenidade das formas clássicas renascentistas, sucedeu o gosto pelo movimento, pelo dramatismo e pela exuberância.
O barroco surgiu em Roma e procura glorificar a Igreja e exaltar a devoção dos fiéis.
Arquitectura
Características– Fachadas animadas pelo jogo das saliências e
reentrâncias, de curvas e conta-curva.– Decoração opulenta, passou-se a cobrir o interior
dos edifícios: Frontões quebrados Colunas torsas Revestimentos em talha dourada Tectos pintados simulando um espaço infinito.
Escultura
Características– Dramatismo das expressões.– Torsão dos gestos– Vestes ondulantes
Pintura
Características– Exuberância da cor e das formas– Magníficos efeitos de luz e sombra
Mas o barroco também foi uma arte do espectáculo:– Teatro– Música– Ópera
Figuras do barroco europeu
Bernini Rubens
Velásquez Rembrandt
Vermeer Bach
Vivaldi
O BARROCO EM PORTUGAL
O espírito barroco penetrou profundamente em Portugal, manifestou-se sobretudo desde o século XVII e atinge o seu auge no reinado de D. João V, graças ao ouro brasileiro.
Uma das primeiras grandes obras é a Igreja de Santa Engrácia, em Lisboa, notável pela complexidade do seu traçado.
O imponente Convento de Mafra de autoria de Ludovice, reflecte a influência do barroco italiano.
Barroco do norte
Devido à prosperidade alcançada no século XVIII, o barroco atingiu o seu maior arrojo decorativo.
Igreja dos Clérigos, no Porto, construída por Nasoni, veio a influenciar numerosas igrejas e solares da região– Utilização de ornamentos escultóricos de pedra
brancas e do azulejo – típicos da última fase designada de rococó.
Escultura
O maior escultor foi Machado de Castro, autor da estátua equestre de D. José.
Mas uma das mais originais manifestações do barroco português reside na escultura decorativa:
– O esplendor da talha dourada que cobre os retábulos das Igrejas.
– As peças de ourivesaria e de mobiliário ou os coches.– A pintura não deixou obras-primas, mas o azulejo, arte
tipicamente portuguesa atingiu um grande desenvolvimento.