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ANTIBIOTICOTERAPIA NA ANTIBIOTICOTERAPIA NA INFINFÂÂNCIANCIA

Dulce Emilia MoreiraDulce Emilia Moreira


•• O ANTIBIO ANTIBIÓÓTICO TICO ÉÉ REALMENTE REALMENTE INDICADO DIANTE DOS ACHADOS INDICADO DIANTE DOS ACHADOS CLCLÍÍNICOS?NICOS?


INFECINFECÇÇÕES ÕES BACTERIANAS BACTERIANAS ÓÓBVIASBVIAS

XX

INFECINFECÇÇÕES ÕES BACTERIANAS PROVBACTERIANAS PROVÁÁVEISVEIS


•• Fatores que devem ser considerados antes Fatores que devem ser considerados antes da introduda introduççãão de um antibio de um antibióóticotico

•• IDADE DO PACIENTEIDADE DO PACIENTE•• PRESENPRESENÇÇA DE DOENA DE DOENÇÇAS SUBJACENTESAS SUBJACENTES•• GRAVIDADE DOS SINTOMASGRAVIDADE DOS SINTOMAS


SITUASITUAÇÇÃÃO NO NÃO ÃO URGENTEURGENTE

XX

SITUASITUAÇÇÃÃO URGENTEO URGENTE


SINAIS INDICADORES DE GRAVIDADE NO SINAIS INDICADORES DE GRAVIDADE NO PACIENTE FEBRILPACIENTE FEBRIL

. Febre superior a 39.5. Febre superior a 39.5ººC ou hipotermiaC ou hipotermia

. Diminui. Diminuiççãão do interesse e da atividadeo do interesse e da atividade

. Irritabilidade acentuada. Irritabilidade acentuada

. Choro inconsol. Choro inconsoláávelvel

. Sonol. Sonolêência excessiva ou letargiancia excessiva ou letargia

. Palidez ou cianose. Palidez ou cianose

. Gem. Gemêência, taquipnncia, taquipnééiaia

. Cefal. Cefalééia intensa, abatimento ou fia intensa, abatimento ou fáácies de sofrimentocies de sofrimento


SITUASITUAÇÇÕÕES DE URGES DE URGÊÊNCIA PARA NCIA PARA INSTITUIINSTITUIÇÇÃO ÃO DE ANTIBIOTICOTERAPIA DE ANTIBIOTICOTERAPIA EMPEMPÍÍRICARICA

•• Pacientes com sepsePacientes com sepse•• Pacientes leucopPacientes leucopêênicos febrisnicos febris•• PossPossíível endocardite agudavel endocardite aguda•• Meningite bacterianaMeningite bacteriana


SITUASITUAÇÇÕÕES DE URGES DE URGÊÊNCIA PARA NCIA PARA INSTITUIINSTITUIÇÇÃO ÃO DE ANTIBIOTICOTERAPIA DE ANTIBIOTICOTERAPIA EMPEMPÍÍRICARICA

•• Pacientes esplenectomizadosPacientes esplenectomizados•• Pacientes com catPacientes com catééterter•• Meningococcemia possMeningococcemia possíívvelel


PrincPrincíípios gerais de antibioticoterapiapios gerais de antibioticoterapia

•• DETERMINAR O DIAGNDETERMINAR O DIAGNÓÓSTICOSTICO

•• CONSIDERAR OS MICRORGANISMOS CONSIDERAR OS MICRORGANISMOS MAIS PROVMAIS PROVÁÁVEISVEIS


PrincPrincíípios gerais de antibioticoterapiapios gerais de antibioticoterapia

•• ESCOLHER UM ANTIBIESCOLHER UM ANTIBIÓÓTICO ATIVO TICO ATIVO CONTRA OS PATCONTRA OS PATÓÓGENOS GENOS PROVAVELMENTE IMPLICADOS PROVAVELMENTE IMPLICADOS


ANTIBIOTICOTERAPIA EM SITUAANTIBIOTICOTERAPIA EM SITUAÇÇÕESÕESESPECESPECÍÍFICASFICAS


•• Caso clCaso clíínico 1nico 1Paciente de 11 anos de idade, masc., Paciente de 11 anos de idade, masc.,

admitido no Serviadmitido no Serviçço de Prontoo de Pronto--Atendimento com quadro de febre alta Atendimento com quadro de febre alta

(39(39ººC) hC) háá 24 horas, persistente, associada 24 horas, persistente, associada a odinofagia, inapeta odinofagia, inapetêência e trncia e trêês episs episóódios dios

de vde vôômitos.mitos.


FARINGOAMIGDALITE AGUDA BACTERIANAFARINGOAMIGDALITE AGUDA BACTERIANA•• Exsudato amigdaliano em crianExsudato amigdaliano em criançças maiores de 3 as maiores de 3

anosanos•• PresenPresençça de peta de petééquias em palato molequias em palato mole•• Febre de carFebre de carááter contter contíínuo e elevadonuo e elevado•• Toxemia e prostraToxemia e prostraççãão mesmo apo mesmo apóós a redus a reduççãão o

da febreda febre•• Disfagia dolorosa e sintomas gastrintestinaisDisfagia dolorosa e sintomas gastrintestinais•• Adenopatia cervical e submandibular dolorosasAdenopatia cervical e submandibular dolorosas•• Voz anasalada e halitoseVoz anasalada e halitose


AGENTES ETIOLAGENTES ETIOLÓÓGGICOS MAIS ICOS MAIS FREQUENTESFREQUENTES

•• Estreptococos do grupo A e CEstreptococos do grupo A e C


TRATAMENTO DA FARINGOAMIGDALITE AGUDATRATAMENTO DA FARINGOAMIGDALITE AGUDA

PENICILINA G BENZATINAPENICILINA G BENZATINA ououPENICILINA V POR 10 DIAS ouPENICILINA V POR 10 DIAS ouAMOXICILINA POR 10 DIASAMOXICILINA POR 10 DIAS


TRATAMENTO DA FARINGOAMIGDALITE TRATAMENTO DA FARINGOAMIGDALITE AGUDAAGUDA

PACIENTES ALPACIENTES ALÉÉRGICOS RGICOS ÀÀ PENICILINAPENICILINA•• ERITROMICINAERITROMICINA•• CEFALEXINACEFALEXINA•• AZITROMICINAAZITROMICINA•• CLARITROMICINA CLARITROMICINA


EvoluEvoluççãão do caso clo do caso clíínico 1nico 1Paciente fez uso de Penicilina G benzatina no Paciente fez uso de Penicilina G benzatina no ServiServiçço de Prontoo de Pronto-- Atendimento e obteve alta. Atendimento e obteve alta. ApApóós trs trêês dias, retornou com queixa de s dias, retornou com queixa de persistpersistêência de curva tncia de curva téérmica elevada, com febre rmica elevada, com febre didiáária, associada ao aumento de volume ria, associada ao aumento de volume ganglionar em cadeias submandibulares e ganglionar em cadeias submandibulares e cervicais bilateralmente. Mantcervicais bilateralmente. Mantéém epism episóódios de dios de vvôômitos frequentes.mitos frequentes.


A avaliaA avaliaççãão laboratorial revelou:o laboratorial revelou:•• Teste rTeste ráápido para detecpido para detecççãão de anto de antíígeno geno

estreptocestreptocóócico negativocico negativo•• Leucograma com 10000 leucLeucograma com 10000 leucóócitos e citos e

diferencial evidenciando 0% de diferencial evidenciando 0% de bastonetes, 35% de segmentados, 38% bastonetes, 35% de segmentados, 38% de linfde linfóócitos, 27% de linfcitos, 27% de linfóócitos atcitos atíípicospicos


•• Caso clCaso clíínico 2nico 2Paciente de 1 ano de idade, fem. Paciente de 1 ano de idade, fem. A genitora refere quadro de sA genitora refere quadro de sííndrome ndrome gripal hgripal háá 04 dias, caracterizada por 04 dias, caracterizada por rinorrrinorrééia hialina, tosse seca e obstruia hialina, tosse seca e obstruççãão o nasal. Hnasal. Háá 12 horas, passou a exibir choro 12 horas, passou a exibir choro intenso, irritabilidade e febre moderada intenso, irritabilidade e febre moderada (38(38ººC).C).


OTITE MOTITE MÉÉDIA AGUDADIA AGUDA

PRINCIPAIS PATPRINCIPAIS PATÓÓGENOSGENOSStreptococcus pneumoniaeStreptococcus pneumoniaeHaemophilus influenzaeHaemophilus influenzaeMoraxella catarrhalisMoraxella catarrhalis


TRATAMENTOTRATAMENTOAMOXICILINAAMOXICILINAAMOXICILINAAMOXICILINA--CLAVULANATOCLAVULANATOCEFUROXIMACEFUROXIMA--AXETILAXETILCLARITROMICINACLARITROMICINA


•• Caso clCaso clíínico 3nico 3Paciente de 8 anos de idade, masc., admitido Paciente de 8 anos de idade, masc., admitido

no Servino Serviçço de Prontoo de Pronto--Atendimento com queixa Atendimento com queixa de edema em regide edema em regiãão palpebral e periorbito palpebral e periorbitáária hria háá24 horas, associado a hiperemia intensa e febre 24 horas, associado a hiperemia intensa e febre alta (39alta (39ººC).C).ISIS-- Relata tosse produtiva hRelata tosse produtiva háá 02 semanas com 02 semanas com rinorrrinorrééia purulenta.ia purulenta.


CELULITE ORBITCELULITE ORBITÁÁRIA E PERIORBITRIA E PERIORBITÁÁRIARIA

PatPatóógenos mais frequentes:genos mais frequentes:Streptococcus pneumoniaeStreptococcus pneumoniaeHaemophilus influenzaeHaemophilus influenzaeStaphylococcus aureusStaphylococcus aureusStreptococcus pyogenes do grupo AStreptococcus pyogenes do grupo A


•• TRATAMENTO DA CELULITE TRATAMENTO DA CELULITE PERIORBITPERIORBITÁÁRIA E ORBITRIA E ORBITÁÁRIARIA

OXACILINA (porta de entrada evidente)OXACILINA (porta de entrada evidente)CEFTRIAXONACEFTRIAXONACEFTRIAXONA + OXACILINA CEFTRIAXONA + OXACILINA AMOXICILINAAMOXICILINA--CLAVULANATO IVCLAVULANATO IVCEFUROXIMA IVCEFUROXIMA IV


Para ser bom mPara ser bom méédico e exercer bem a arte dico e exercer bem a arte de curar de curar éé necessnecessáário:rio:

uma grama de conhecimento,uma grama de conhecimento,um kilograma de bom sensoum kilograma de bom sensoe uma tonelada de humildadee uma tonelada de humildade

Prof. Rodolfo TeixeiraProf. Rodolfo Teixeira

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