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End.: C 1 Lotes 1/12 Salas 314/316 - Edifício Taguatinga Trade Center – Taguatinga/DF Cep: 72010-010 Contatos: (61) 3561-6064 | 9.9106-2995 - [email protected] | www.sindiatacadista.com.br ANO 3 • Nº 63• 25 DE MAIO DE 2018 MAIS OTIMISMO NO SETOR VAREJISTA PARA 2018 De acordo com os 400 varejistas entrevistados pela GfK, a perspecti- va para o ano de 2018 é muito po- sitiva, cerca de 64% dos varejistas acreditam que o desempenho do setor em 2018 será melhor ou mui- to melhor do que foi em 2017. GOVERNO DE BRASÍLIA PROMETE NOVAS MEDI- DAS PARA REGULARIZAR O PRÓ-DF GREVE AFETA A DISTRIBUIÇÃO DE MERCADORIAS NO DISTRITO FEDERAL Além da falta de mercadorias vindas da indústria, empresários do setor atacadista agora enfrentam dificuldades por conta do desabastecimento de combustível. Sindicato apoia o movimento pela retirada de encargos tributários que incidem sobre o diesel

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Page 1: ANO 3 • Nº 63• 25 DE MAIO DE 2018 · Empresários relatam dificuldades neste quinto dia de greve Situação foi agravada pela falta de combustível. Segundo o Sinpospetro-DF,

End.: C 1 Lotes 1/12 Salas 314/316 - Edifício Taguatinga Trade Center – Taguatinga/DF Cep: 72010-010 Contatos: (61) 3561-6064 | 9.9106-2995 - [email protected] | www.sindiatacadista.com.br

ANO 3 • Nº 63• 25 DE MAIO DE 2018

MAIS OTIMISMO NO SETOR VAREJISTA PARA 2018De acordo com os 400 varejistas entrevistados pela GfK, a perspecti-va para o ano de 2018 é muito po-

sitiva, cerca de 64% dos varejistas acreditam que o desempenho do setor em 2018 será melhor ou mui-to melhor do que foi em 2017.

GOVERNO DE BRASÍLIA PROMETE NOVAS MEDI-DAS PARA REGULARIZAR O PRÓ-DF

GREVE AFETA A DISTRIBUIÇÃO DE

MERCADORIAS NO DISTRITO

FEDERAL

Além da falta de mercadorias vindas da indústria, empresários do setor atacadista agora enfrentam dificuldades por conta do desabastecimento de combustível. Sindicato apoia o movimento pela retirada de encargos tributários que incidem sobre o diesel

Page 2: ANO 3 • Nº 63• 25 DE MAIO DE 2018 · Empresários relatam dificuldades neste quinto dia de greve Situação foi agravada pela falta de combustível. Segundo o Sinpospetro-DF,

Empresários relatam dificuldades neste quinto dia de greve

Situação foi agravada pela falta de combustível. Segundo o Sinpospetro-DF, estoque de todo o Distrito Federal deve acabar até às 17h de hoje

O Sindiatacadista/DF representa um setor que movimenta uma frota de 10 mil caminhões e veículos leves e abas-tece, todos os dias, mais de 80% do varejo local. Neste sentido, considera importante a mobilização dos cami-nhoneiros, pois os preços do diesel e da gasolina representam altos custos nas empresas do setor e, por isso, a política de reajuste deve ser regulada de maneira transparente e criteriosa. Entretanto, a paralisação, da forma como tem sido conduzida, tem pro-vocado efeitos devastadores em toda a sociedade, afinal, além do desabas-tecimento de itens essenciais, há os prejuízos financeiros diários nas em-presas. Esta situação pode gerar um efeito cascata em todo o comércio, refletindo na arrecadação e geração de empregos. Posto isso, é necessá-rio que os governos do DF e Federal encontrem, urgentemente, medidas concretas para solucionar a questão. Ao menos trinta empresários do Distrito Federal já enfrentam problemas com a greve. Há relatos tanto de carregamen-tos que não chegam da indústria quan-to de mercadorias que não alcançam o cliente do atacado: o comércio varejista. Uma empresa distribuidora de su-cos relata prejuízo diário de R$ 20

mil. Outra distribuidora de alimentos congelados está com o estoque ze-rado e sem previsão de quando será reabastecido, pois a carreta está pa-rada na divisa do DF com o Goiás. Segundo os empresários do setor, a si-tuação está agravada, agora, com a falta de combustíveis. Mais de dez empresas não abriram as portas hoje tanto pela ausência de mercadoria quanto pela falta de combustível para abastecer caminhões de entrega e carros de pas-seio para realização de novas vendas. Maurílio Rameck Júnior, diretor da Ger-mana, conta que há uma van da em-presa parada na DF 150 há três dias e com mercadoria perecível. “Em virtude disso, não estamos mandando outros veículos para nenhum lugar que cruze com alguma BR, como Brazlândia, So-bradinho, Planaltina, Formosa, Gama e Santa Maria. Temos também um veícu-lo estacionado por falta de combustível, fora os insumos que não chegam da fá-brica para abastecer o estoque”, revela. Nacionalmente, a Abad se manifestou cobrando uma política enérgica. “A tro-ca da Cide pela votação da reoneração da folha de pagamentos não é, decidi-damente, uma saída para solucionar a greve dos caminhoneiros. O governo

Temer, apesar das limitações impostas pelo processo eleitoral, deve repensar o atual modelo de reajuste do diesel, principal reivindicação dos caminho-neiros. Há que se ter um tratamento di-ferenciado desse combustível em rela-ção à gasolina uma vez que esse preço impacta uma fatia enorme da atividade econômica nacional, seja no aumento do custo das empresas, seja no bolso do consumidor”, disse a entidade em nota. O presidente da Associação Brasilei-ra dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, disse hoje (25) não acreditar que os milhares de profis-sionais que desde a última segunda--feira (21) interditam parcialmente as estradas de quase todo o país voltem à normalidade nos próximos dois dias. “Este final de semana vai ser para mon-tarmos as estratégias que adotaremos a partir de segunda-feira. Na minha visão, não vamos encerrar o movimento tão cedo”, declarou Fonseca à Agência Brasil. A declaração de Lopes foi dada antes do pronunciamento do presidente Mi-chel Temer, que anunciou há pouco que acionou as forças de segurança para desbloquear as estradas e garantir “a livre circulação e o abastecimento”.

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POLÍTICA

Governo lançará novo pacote para regularização do Pró-DFNa tentativa de estancar a sangria dos problemas jurídicos do Pró-DF, o governo Rollemberg (PSB) prepa-ra o lançamento de um novo paco-te de projetos. No próximo mês, a Secretaria de Economia, Desenvol-vimento, Inovação, Ciência e Tecno-logia vai encaminhar para a Câmara Legislativa dois projetos de lei para sanar parte dos problemas. Em ou-tra frente, a Agência de Desenvolvi-mento do Distrito Federal (Terracap) elabora um pacote para a venda di-reta de terrenos para empresários, em áreas passíveis de regularização. Segundo o secretário de Economia, Valdir Oliveira, o primeiro projeto de

lei permitirá a transferência do be-nefício. Ou seja, caso o empresário participante do projeto não tenha condições de cumprir com as contra--partidas exigidas, como por exemplo a geração de empregos, haverá a pos-sibilidade de passagem do processo, incluindo os terrenos cedidos pelo GDF, para terceiros com capacidade de cumprir com as exigências. Além disso, será aberta a chance de criação de sociedades para tirar os empreen-dimentos do ponto morto. Neste caso, aproximadamente 800 casos com problemas poderão ser solucionados. Em outro projeto de lei, o Executivo promete dar condições para a regulari-

zação de empresários que ingressaram no programa em regiões administra-tivas que ainda não haviam sido ofi-cialmente regularizadas pelo Estado. Ao longo dos últimos gover-nos, empresários ingressaram no programa em regiões irregu-lares, motivados pelos próprios responsáveis pela gestão do DF. Os empreendedores sacaram o di-nheiro do bolso, fizeram os investi-mentos dentro programa, mas o GDF não cumpriu sua parte jogou o se-tor produtivo em um limbo jurídico. Fonte: Jornal de Brasília

GREVE

O presidente do Senado, Eunício Oliveira, disse nesta sexta-feira (25) que o Senado está de plantão para resolver o problema da greve dos caminhoneiros e poderá, inclusive, convocar uma sessão extraordinária a qualquer momento para votar al-gum projeto que solucione o impas-se. Eunício observou que não cabe ao Congresso, mas ao Executivo, interfe-rir na política de preços da Petrobras. “A política de preços da Petrobras não cabe ao Congresso. Cabe ao governo. Agora, a quanto à contrapartida por conta da lei de responsabilidade fiscal de recursos para cobrir essas despe-sas, nós estamos aqui. Eu me propus a abrir um debate em relação a essa essa questão. O que nós queremos dizer ao Brasil é que o Senado está aqui de plantão, aberto para qualquer discussão em torno dos interesses da população brasileira, que está aflita”, disse Oliveira.

‘Senado está de plantão para resolver greve’, diz Eunício Oliveira

Propostas

Entre as propostas que podem ser incluídas na pauta estão o PLC 121/2017, que regula o preço mí-nimo dos fretes rodoviários e o projeto que zera até o final do ano a cobrança de PIS/Cofins sobre o óleo diesel, aprovado na quarta-fei-ra (23) pela Câmara dos Deputados. Mas para votar essas propostas, é preciso votar primeiramente seis me-didas provisórias que trancam a pau-ta do Senado: as MPs 812, 813, 816, de 2017, e 817, 818 e 819, de 2018. Segundo Eunício, líderes e senado-res estão de sobreaviso. “Tudo que for necessário para encontrar uma solução nessa questão dos combus-tíveis o Congresso está aberto ao debate. Se o governo mandar ago-ra um projeto de emergência para resolver essa questão eu vou reu-

nir o Senado extraordinariamente para resolver a questão”, respondeu. Agência Senado

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EXPEDIENTE

Júlio César ItacarambyPresidente

Roberto Gomide Castanheira1° Vice Presidente

João Orivaldo Oliveira2° Vice Presidente

Lysipo Torminn Gomide3° Vice Presidente

Cláudio da Nova BonatoDiretor Financeiro

Armando Eduardo Giannetti NetoDiretor Comercial

Vinícius Ferreira BuenoDiretor de Relações do Trabalho Rogério Aragão Albuquerque Diretor Secretário Ricardo Antônio Mamede Diretor Sindical Adauto Lúcio de Mesquita Diretor Social

Álvaro Silveira JúniorDiretor Tributário Anderson Nunes Executivo

Diretores suplentes Emerson Fernandes da Cunha Saulo Davi de Melo Josafá de Moraes Oliveira Tatiana Resende Caixeta Minucci Teodomar Rodrigues Andrade Leimar Leitão de Assis Clair Ernesto Dal Berto

Jornalista responsável Carol Sales da Mota - DRT - 0011133/DF

Projeto Gráfico e diagramação: Abril Design

Fale com a redação: (61) 3561-6064 / 9.9106-2995 [email protected]

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com a necessidade das empresas. Com foco em atender toda a cadeia de abastecimento, atua também com consultorias especializadas e venda de hardwares.

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FIQUE POR DENTRO

VAREJISTA

Pesquisa da GfK aponta que pequeno varejo está mais otimista em 2018A GfK, empresa de pesquisa, apresen-tou na 38a Convenção Anual da ABAD, estudo sobre a contínua evolução no setor do mercado de vizinhança. De acordo com os 400 varejistas entre-vistados, a perspectiva para o ano de 2018 é muito positiva, cerca de 64% dos varejistas acreditam que o desem-penho do setor em 2018 será melhor ou muito melhor do que foi em 2017. A cesta de produtos pesquisada pela GfK desde 2011, que inclui 35 catego-rias básicas de compra regular dos bra-sileiros, mostra que pela primeira vez em 2018, os preços estão mais com-petitivos nos mercados de vizinhança do que nos Hiper e Supermercado. Segundo Marco Aurélio Lima, diretor de atendimento da GfK, embora o mer-cado de vizinhança não tenha conquis-tado novos clientes em 2017, houve um incremento de 6% em volume de compras dos atuais clientes. O exe-cutivo ressalta que são considerados

mercados de vizinhança, aqueles va-rejistas que possuem até 4 check outs. Esse fato é comprovado pelo diretor do Grupo SP, Flávio Costa, que atua como distribuidor há mais de 15 anos no esta-do de São Paulo. Segundo ele, isso está acontecendo porque o custo operacio-nal dos grandes supermercados e redes de autosserviço é alto, e as margens de preço das indústrias diminuíram em vir-tude da retração do poder de compra do consumidor brasileiro.”Há uns dois anos, as indústrias estavam com esto-que alto e podiam dar descontos de até 25% para esses players que repas-savam ao consumidor, hoje não está se conseguindo mais. Acredito, que esse número tenha caído para 10 % a 15%, no máximo. Os pequenos varejos já trabalham com custo baixo e muitos até na informalidade, assim conseguem manter seus preços”, acrescenta Costa.

Ele ainda lembra que o consumidor

“enxerga” que os preços estão mais simi-lares em todos os canais de seis meses para cá e que não compensa sair do seu trajeto e das imediações onde vive ou trabalha para fazer as suas compras. “Tem outro dado que vem se destacan-do em nossas pesquisas com os nossos clientes varejistas que é a briga por ofe-recer somente produtos da Curva A, se esquecendo dos demais, das Curvas B e C, são esses dois últimos que podem garantir maior rentabilidade aos peque-nos varejistas e também a nós, os dis-tribuidores. Logicamente que é muito mais difícil comercializar esses produ-tos, mas acredito que esteja aí a renta-bilidade necessária para a operação. O mix precisa ser trabalhado de maneira correta para garantir a sobrevivência do negócio, do distribuidor e do seu clien-te, o varejo de vizinhança”, observa.

Fonte: Portal da Revista Distribuição