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A A N N E E X X O O S S

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AANNEEXXOOSS

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AANNEEXXOO 11

MMEETTOODDOOLLOOGGIIAA AADDOOTTAADDAA NNOOSS

EESSTTUUDDOOSS DDEE VVEEGGEETTAAÇÇÃÃOO

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METODOLOGIA

Composição Florística

Os diagnósticos elaborados para a flora do Parque Estadual de Itaúnas foram realizados a

partir de uma Avaliação Ecológica Rápida.

As formações vegetais foram classificadas segundo proposta de ARAÚJO & HENRIQUES

(1984) e MENEZES-SILVA (1998) para os estados do Rio de Janeiro e Paraná,

respectivamente, com correspondência entre elas e alterações de terminologias introduzidas

pelos autores. As espécies mais representativas de cada comunidade são aquelas que se

destacam na fitofisionomia.

Para identificação de espécies ameaçadas de extinção foi utilizada a listagem do Ibama.

Espécies exóticas são as mencionadas na literatura com comportamento de invasora.

Sempre que sua distribuição na comunidade foi aleatória foram incluídas como pertencentes

à comunidade.

Inventário Florístico e Fitossociológico

A listagem que constitui a Flora do Parque foi obtida de levantamentos nos Herbários VIES

e CVRD, de coletas por caminhadas nas diferentes comunidades, das análises

fitossociológicas e das identificadas em campos destituídas de flores e/ou frutos, que nesse

caso foram denominadas de observadas.

Das plantas com flores e/ou frutos foram coletados os ramos, com replicatas (5), quando

possível. Para as espécies pertencentes a grupos como Orchidaceae, Bromeliaceae e

Araceae, foram coletadas todas as plantas onde as populações excediam a dez indivíduos,

sendo retirados dois exemplares, preservando sempre as espécies no ambiente.

As espécies com número de coletor acima de 6023 de Oberdan José Pereira, e as de Marcelo

Simonelli (M) são oriundas desse projeto, sendo que as demais de Oberdan José Pereira (O),

(F) Cláudio Nicoletti de Fraga e André Moreira de Assis (A), foram obtidas de

levantamento no Herbário VIES.

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Os indivíduos estéreis amostrados do Tabuleiro e identificados, que constam das listagens

como observados, foram reconhecidos por mateiro do Herbário da Cia. Vale do Rio Doce

(CVRD), sendo utilizado o nome científico correspondente a partir de listagem daquela

Instituição. Foram feitas coletas desse material para comparação da família por meio de

literatura (GENTRY, 1993), sendo que para as espécies a identificação foi no Herbário

CVRD.

Na análise fitossociológica foram utilizados diferentes métodos em função da comunidade

analisada:

Comunidades arbustivas – foi adotado o Intercepto de Linha (BROWER & ZAR,

1984) com dados estruturais lineares. O comprimento de cada linha variou em função das

proporções da comunidade.

Foram analisados os parâmetros fitossociológicos de freqüência e densidade em valores

absolutos e relativos através das fórmulas:

FA = j i / k

Onde: FA = freqüência absoluta

J = o número de intervalos contendo a espécie i

K = o número total de intervalos no transecto.

FR = f i / ∑f

Onde: FR = freqüência relativa

f = freqüência da espécie i

∑f = somatório das freqüências absolutas de todas as espécies

DA = ni / L

Onde: DA = Densidade absoluta

ni = o número total de indivíduos da espécie i

L = ao comprimento total do transecto

DR = ni / = ∑n

DR = Densidade relativa

Ni = número total de indivíduos da espécie i

∑n = somatório do número de indivíduos de todas espécies

Comunidades florestais – foi utilizado o Ponto Quadrante onde foram obtidos dados

para os parâmetros fitossociológicos de freqüência, densidade e dominância, considerando

valores absolutos e relativos, bem como o valor de importância e cobertura, como

explicitado em MARTINS (1991), nesse caso o DAP foi igual ou maior que 5 cm. A

distância entre cada ponto amostral e o número de pontos foi estabelecida no local em

função das fitofisionomias. As espécies com potencial para recuperação são aquelas já

mencionadas na literatura, assim como outras indicadas pela análise fitossociológica.

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Os parâmetros fitossociológicos foram calculados através das fórmulas:

Dai = Densidade por área proporcional da espécie i

Dai = DTA = (Ni / N)

DTA = Densidade total por área de todas as espécies amostradas

DTA = u / d2

DRi = Densidade relativa da espécie i

DRi = 100 . (ni /N)

FAi = Freqüência absoluta da espécie i

FAi = (Pi / PT)

FRi = Freqüência relativa da espécie i

FR i = 100 (FAi / FAT)

ABi = Área basal média da espécie i

ABi = ABi / ni

DoRi = Dominância relativa da espécie i

DoRi = 100 ) ABi / ABT

VI = Valor de importância da espécie i

VI = DRi + FRi + DoRi

ABT = Área basal de todas as espécies amostradas

Ni = número de indivíduos amostrados da espécie i

N = número total de indivíduos amostrados

U = unidade de área ( 1 ha = 10 000 m2)

d = distância média geométrica

d = -antiln 1/N ( ind1 + ... indiN)

d1

, d2, ... d

n = distâncias individuais corrigidas, com adição do valor do raio do tronco da

árvore medida

Pi = número de pontos com a presença da espécie i

PT = número total de pontos da amostra

FAT = freqüência absoluta total = soma aritmética das freqüências absolutas de todas as

espécies amostradas

ABi = área basal média da espécie i

ABIi = área basal individual da espécie i

ABIi = somatório da área basal de todos os indivíduos da espécie i

ABT = área basal de todas as espécies amostradas

Através do método do Intercepto de Linha foram amostradas comunidades em áreas

inundadas, com comprimento de 50 metros e intervalos de dois metros, onde foi obtida

apenas a freqüência.

Comunidades herbáceas – Foi adotado o Intercepto de Linha (BROWER & ZAR,

1984) com dados estruturais lineares e Método de Parcelas (1 metro de lado), conforme o

tipo de comunidade encontrada. O comprimento da linha e/ou número de parcelas variou em

função da fitofisionomia.

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Foi aplicado o Método de Parcelas para análise da formação herbácea não inundável,

sendo estas de 1 metro de lado, dispostas de maneira contígua. No trecho próximo a “trilha

do pescador’ foram lançadas 20 parcelas, sobre uma linha, totalizando portanto 20 m2. Em

outro ponto, aproximadamente 300 m da última barraca de praia, no sentido sul, as parcelas

foram alocadas de maneira contígua, sobre quatro linhas distantes entre si 15 m, sendo que

em cada uma foram amostradas cinco parcelas, totalizando 20 m2.

A vegetação sobre a porção frontal das dunas foi amostrada utilizando o método de

Intercepto de Linha, com respostas lineares. Os trechos amostrais foram contíguos às áreas

analisadas da formação herbácea não inundável. Em cada área foi lançada uma linha de

intercepto com 30,0 m de comprimento, sendo o intervalo utilizado de 2,0 m, onde todas as

formas biológicas foram consideradas para análise, que no caso consistiu apenas em

verificar sua ocorrência no intercepto.

A formações arbustivas fechadas não inundáveis da Restinga foram amostradas por

meio do Intercepto de Linha (BROWER & ZAR, 1984), sendo lançado no trecho da Trilha

do Pescador 100 m com intervalos de 5 m. Todas as formas biológicas interceptadas foram

consideradas para efeito da florística e estrutura. Nas proximidades da Trilha da Borboleta,

o comprimento da linha foi de 50,0 m com intervalo de 2,0 m, em função do menor porte da

vegetação.

Na região de entre moitas da formação aberta inundável e na formação herbácea

inundável foram aplicados o método de Intercepto de Linha, com 50 m de comprimento,

considerando intervalos de 1 metro.

Método do Ponto Quadrante (MARTINS, 1991) foi utilizado na Restinga para a floresta

não inundável em regeneração, floresta não inundável do Chico Pereira, Mata da Acesita

e Buraco do Bicho, sendo analisados 15 pontos em cada fragmento. Na floresta inundável

na Trilha da Borboleta foram analisados dez pontos. Em todos os casos a amostragem

consistiu de uma única linha.

No Manguezal o método do Ponto Quadrante também foi aplicado, nesse caso em duas

áreas fisionomicamente distintas, onde foram lançados em cada uma dez pontos amostrais,

no sentido bordo do rio para o interior do bosque.

Na Floresta de Fundo de Vale o método do Ponto Quadrante foi aplicado em uma

única direção, da porção mais alta para a baixa, com 15 pontos amostrais.

Na formação arbustiva aberta inundável foi utilizado o Intercepto de Linha, sendo

amostradas todas as moitas em uma direção até o número de 10, no trecho onde as moitas

eram de maior altura, não importando o comprimento total do intercepto, em função das

diferenças das moitas. Foi utilizado a mesma metodologia para um outro trecho onde estas

eram de menor porte.

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Na formação arbustiva aberta não inundável foram amostradas 10 moitas, por meio

do Intercepto de Linha, utilizando a mesma regra da outra comunidade aberta.

No sub bosque de Eucaliptus a análise foi realizada através de metodologia

amplamente utilizada em trabalhos de análise ecológica rápida, principalmente por

GENTRY (1988), que estudou através deste método, com estas características, os grandes

centros de biodiversidade do mundo. No Espírito Santo este autor trabalhou na Reserva

Florestal da CVRD em Linhares (PEIXOTO & GENTRY 1990).

Foram estabelecidas no sub-bosque parcelas com 2 x 50 metros, com intervalos de 10

metros, tendo sido distribuídas cinco destas faixas, separadas uma das outras por 50 metros,

totalizando 500 m2. Como critério de inclusão foram utilizadas todas formas biológicas nas

parcelas. Indivíduos eretos, herbáceos ou lenhosos, foram incluídos quando enraizados no

interior da parcela, enquanto para lianas desde que o caule estivesse atravessando ou no

interior da parcela, independente do local de fixação. Foram anotados em cada parcela o

nome da espécie e sua altura, em se tratando de espécies herbáceas ou lenhosas eretas

enquanto para lianas apenas sua presença na parcela. Em todos os casos o número de

indivíduos de cada espécie foi considerado.

Os parâmetros fitossociológicos foram calculados segundo MÜLLER-DOMBOIS &

ELLENBERG (1974), utilizando as fórmulas:

FREQUENCIA ABSOLUTA (FA) – Indica em porcentagem a relação entre o número de

parcelas onde ocorre uma determinada espécie (Pi) e o número total de parcelas (P) da

amostragem.

FA = (Pi / P)

FREQUENCIA RELATIVA (FR) – Expressa em porcentagem, representa a relação entre a

freqüência absoluta de uma espécie (Fai) e a soma das freqüências absolutas (∑FA) de todas

as espécies.

FR = (FAi / ∑FA) . 100

DENSIDADE ABSOLUTA (DA) – Indica o número de indivíduos de determinada espécie

por unidade de área.

DA = ni / A

Onde:

DA = densidade da espécie i

ni = número de indivíduos da espécie i

A = área amostrada em m2

DENSIDADE RELATIVA ( DR) - Representa a relação do número total de indivíduos de

uma certa espécie (ni) e o número total de indivíduos de todas as espécies presentes na

amostragem (N), expressa em porcentagem.

DR = (ni / N) . 100

Onde: DR = densidade relativa da espécie i

N = número total de indivíduos de todas espécies

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VALOR DE IMPORTÂNCIA (VI) – Valor sintético utilizado para ordenar as espécies,

neste caso considerando apenas os valores relativos de freqüência e densidade, em virtude

de não ter sido calculada a dominância.

VI = FR + DR

O gráfico espécie x área foi originado a partir do programa BIOS de EDSON PERRONE

(UFES), considerando 50 simulações entre as áreas, possibilitando o estabelecimento de

uma curva ajustada.

Etnobotânica

A pesquisa etnográfica consistiu numa permanência junto aos grupos, o que permitiu

compreender os significados locais de termos que para o pesquisador são corriqueiros.

Assim, por meio de entrevistas pode-se compreender os usos sociais das plantas, não apenas

no que tange a sua utilização, mas a estrutura social que permite compreender os usos da

planta e seu “principio ativo”. Outras características como comportamento, fala, cor da pele,

origem e montagem de genealogias nos permitiu enquadrar os grupos sociais em

determinados grupos étnicos, mesmo sendo esta uma tarefa difícil, principalmente devido a

dinâmica da miscigenação existente na área.

Para o levantamento etnobotânico foram entrevistados moradores que habitam áreas da

unidade de conservação, bem como o seu entorno. Assim, a pesquisa englobou a Vila de

Itaúnas, o assentamento Paulo César Vinhas, as “comunidades” Paulo Jacó, Riacho Doce e

Angelim.

A amostragem realizada englobou uma abordagem aleatória, que constou do sorteio de 42

residências (aproximadamente uma a cada dez da Vila de Itaúnas), onde foi aplicado, para

um dos moradores, um questionário, utilizando metodologia de Jesus (1997), com

adaptações.

A entrevista não aleatória consistiu de caminhadas na área do Parque Estadual de Itaúnas e

seu entorno, com membros da comunidade, que por informações de moradores da vila e

arredores, detém conhecimentos sobre os diversos usos das plantas. Assim estas pessoas

iriam apontando diretamente as plantas, que foram identificadas no próprio campo ou

utilizando-se bibliografia especializada e comparações ao herbário VIES (Universidade

Federal do Espírito Santo). Os indivíduos em estádio de floração e/ou frutificação foram

coletados, processados segundo MORI et al. (1985) e depositados no herbário VIES. Esta

fase contou com a participação dos seguintes membros da comunidade: Dona Aninha e Seu

Matozinho (Vila de Itaúnas), Paulo Jacó (comunidade Paulo Jacó), Seu Humberto e Dona

Dentina (“comunidade Angelim”), Dona Nadir e Dona Rosa (assentamento Paulo César

Vinhas), além de informações obtidas com pessoal de apoio a esse trabalho, residente na

Vila.

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MMAAPPAA DDEE VVEEGGEETTAAÇÇÃÃOO

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LLIISSTTAAGGEEMM FFLLOORRÍÍSSTTIICCAA DDOO PPEEII

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Tabela 2 : Flora do Parque Estadual de Itaúnas, Conceição da Barra, ES.

FAMÍLIAS ESPÉCIES COL. OBS ECO

ACANTHACEAE Indet.1 O-6202 R-2

AMARANTHACEAE Blutaparon portulacoides (A. St.-Hill.) Mears X R-1

Indet.1 O-6192 R-3

AMARYLLIDACEAE Crinum umdulatum Hook O-6076 M

ANACARDIACEAE

Anacardium occidentale L. O-3890 R-3-4

Schinus terebinthifolius Raddi O-6049 R-3-4-

Tapirira guianensis Aubl. O-6108 R-3-4-6-7

Tyrsodium sp. O-3539 R-7

ANNONACEAE

Annona acutiflora Mart. X R-7

Annona glabra L. O-6062 A

Duguetia chrysocarpa Mass. X R-7-T

Rollinia laurifolia Schldtl. X T

Unonopsis stipitata Diels O-3467 R-7

Xylopia laevigata (Mart.) R.E.Fr. O-3572 R-7-T

Xylopia sericea A. St.-Hil. O-3946 R-7-T

Guateria sp. 1 O-3573 R-7

Guateria sp. 2 O-3950 R-7

Guateria sp. 3 O-4371 R-7

Guateria sp. 4 O-6042 R-7

APOCYNACEAE

Aspidosperma parvifolium A.DC. O-6055 R-7-T

Forsteronia leptocarpa (Hook.& Arn.) A.

DC. O-6068 R-7

Hancornia speciosa Gomez O-6043 R-3-4

Himatanthus phagedaenicus (Mart.)Woods. O-6073 R-3-4-7-T

Mandevilla sp 1. O-3428 R-7

Mandevilla sp.2 O-6163 R-2

Peschiera affinis (Muell. Arg.) Miers O-3910 R-7

Tabernaemontana salzmannii A.DC. X T

Temnadenia stellaris (Lindl.) Miers O-6130 R-6-7

AQUIFOLIACEAE Ilex integerrima (Vell.) Reissek O-6094 R-4

Ilex sp 1. O-6106 R-4

ARACEAE

Anthurium pentaphyllum (Aubl.) G. Don O-4426 R-7

Anthurium raimundii Mayo O-3399 R-3-4-7

Dracontioides desciscens (Schott) Engler O-3566 R-6

Monstera adansonii Schott O-3466 R-7

Montrichardia linifera (Arr. Camara) Schott O-6072 A

Philodendron fragrantissimum (Hook.) G.

Don O-3497 R-7

Philodendron pedatum (Hook.) Kunth O-4433 R- 7

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Tabela 2 : Flora do Parque Estadual de Itaúnas, Conceição da Barra, ES. (Continuação).

FAMÍLIAS ESPÉCIES COL. OBS ECO

ARALIACEAE

Dendropanax selloi March. X R-4-6

Schefflera morototoni (Aubl.) Maguine,

Steyermark & Frodin O-3578 R-7

ARECACEAE

Allagoptera arenaria (Gomes)Kuntze X R-1-2-3-

4-7

Astrocaryum aculeatissimum (Schott)Burret O-3584 R-6-7

Attalea humilis Mart. ex Spreng. X R-6

Bactris bahiensis Noblick O-3458 R-7

Bactris caryotaefolia Mart. O-3582 R-7

Bactris hirta Mart. O-6161 R-7

Bactris humilis (Wallace) Burret O-3576 R-6

Bactris setosa Mart. X R-6

Bactris vulgaris Barb.Rodr. O-3473 R-7

Desmoncus orthacanthos Mart. O-6027 R-6-7

Desmoncus polyacanthos Mart. O-3470 R-7

Euterpe edulis Mart. X R-6

Geonoma rubescens W. Wendt. ex Drude O-3581 R-7

Geonoma schiottiana Mart. O-4427 R-7

Syagrus schizophila (Mart.) Glassmann O-3478 R-7

ARISTOLOCHIACEAE Aristolochia sp. 1 O-6052 R-7

Aristolochia sp. 2 O-3935 R-7

ASCLEPIADACEAE

Ditassa banksii Schult. X R-3-4

Matelea maritima (Jacq.)Woodson X R-1

Oxypetalum banksii Schult. A-811 R-3-4

Peplonia asteria (Vell.)Fontella &

E.A.Schwarz O-6041 R-3-4

Indet.1 O-6071 A

Indet.2 O-3526 R-4

Indet.3 O-3529 R-7

ASTERACEAE Symphyopappus viscosus Sch. Bip. ex Baker O-3550 R-3-4

AVICENNIACEAE Avicennia germinans (L.) Stearn O-6050 M

BEGONIACEAE Begonia cf. fischeri Schrank Haworth O-6134 A

BIGNONIACEAE

Anemopaegma chamberlaynii (Sims)Bureau

& K.Schum. O-3441 R-7

Arrabidaea conjugata (Vell.) Mart. O-4377 R-7

Jacaranda puberula Cham. O-6114 R-7

Lundia cordata DC. O-3446 R-7

Jacaranda puberula Cham. O-4383 R-7

Amphylophium sp. O-3930 R-7

Adenocalyma sp. O-4409 R-7

Tabebuia albo-rosea (Ridley) Sandwith X R-7

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FAMÍLIAS ESPÉCIES COL. OBS ECO

Tabebuia cassinoides (Lam.)DC. O-3542 R-5

Tabela 2 : Flora do Parque Estadual de Itaúnas, Conceição da Barra, ES. (Continuação).

FAMÍLIAS ESPÉCIES COL. OBS ECO

BOMBACACEAE Eriotheca pentaphylla (Vell.) A.Robyns X R-7

BORAGINACEAE Cordia taguahyensis Vell. O-6061 R-7

Tournefortia bicolor Sw. O-4367 R-7

BROMELIACEAE

Aechmea blanchetiana (Baker) L.B.Sm. O-4451 R-3-4

Aechmea bromeliifolia (Rudge) Baker O-3472 R-7

Aechmea nudicaulis (L.) Griseb. O-3941 R-7

Bromelia antiacantha Bertol. O-3480 R-7

Cryptanthus beucheri E. Morren O-3481 R-7

Neoregelia cruenta (Graham) L.B.Sm. X R-3-4

Pseudoananas sagenarius (Arruda) Camargo O-3504 R-7

Tillandsia gardneri Lindl. X R-7

Tillandsia stricta Sol. O-3452 R-3-4-7

Tillandsia usneoides (L.) L. X R-7

Vriesea neoglutinosa Mez O-3514 R-3-4

BURMANIACEAE Burmania cf. capitata (Walter ex J.F.Gmelin)

Mart. O-6201 R-2

BURSERACEAE

Protium heptaphyllum (Aubl.) March. O-6048 R-3-4-7-T

Protium icicariba (DC.)March. X R-3-4-7-T

Protium warmingianum Marchand vell afl. X T

Trattinnickia mensalis Dally X R-7-T

CACTACEAE

Cereus fernambucensis Lem. X R-2-3-4-7

Melocactus violaceus Pfeiff. X R-3-4

Pilosocereus arrabidae (Lem.)Byles &

Rowley X R-2-3-4-7

CAESALPINIACEAE

Chamaecrista ensiformis (Vell.) Irwin &

Barneby O-3476 R-7

Chamaecrista ramosa (Vog.)Irwin &

Barneby O-3560 R-2-3-4

Macrolobium latifolium Vog. O-6120 R-7-T

Melanoxylon brauna Schott X R-7-T

Senna australis (Vell.)Irwin & Barneby O-6026 R-7

Indet.1 O-4431 R-7

CALYCERACEAE Acicarpha spathulata R. Br. X R-1

CAPPARACEAE Capparis flexuosa (L.) L. O-6024 R-7

Dachtylaena microphylla Eichler X R-3-4

CARICACEAE Jacaratia spinosa (Aubl.) A. DC. O-6213 R-7-T

CELASTRACEAE Maytenus cestrifolia Reiss. X R-7

Maytenus obtusifolia Mart. O-6032 R-3-4-7

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FAMÍLIAS ESPÉCIES COL. OBS ECO

Maytenus sp. O-6194 R-4-7

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Tabela 2 : Flora do Parque Estadual de Itaúnas, Conceição da Barra, ES. (Continuação).

FAMÍLIAS ESPÉCIES COL. OBS ECO

CHRYSOBALANACEAE

Chrysobalanus icaco L. X R-2-3

Couepia cf. venosa Prance O-3576 R-7

Couepia schottii Fritsch X R-7

Hirtella corymbosa Cham. & Schlecht. O-6039 R-3-4-7

Licania sp. O-3408 R-7

Licania kunthiana Hook.f X T

Licania heteromorpha Benth. X R-7

Licania salzmannii (Hook. f.) Fritsch X R-7

Parinari parvifolia Sandw. X T

CLUSIACEAE

Calophyllum brasiliense Cambess. O-6045 R-6

Clusia hilariana Schltdl. X R-3-4-7-

T

Clusia nemorosa Mey. O-6111 R-4-7

Clusia spiritu-sanctensis G.Maris &

Weinberg X R-4

Kielmeyera albopunctata Saddi X R-3-4-7-

T

Kielmeyera membranacea Casar. O-3410 R-7

Rheedia brasiliensis (Mart.)Planch.& Triana X R-6-7-T

Symphonia globulifera L.f. O-6085 R-6

Tovomita brasiliensis Mart. X R-7

Vismia brasiliensis Choisy O-6113 R-3-4

Vismia aff. martiana Reichardt. X T

COMBRETACEAE Laguncularia racemosa (L.) Gartner.f. X M

COMMELINACEAE Dichorisandra thrysiflora Mikan X R-7-T

CONNARACEAE Rourea aff. martiana Baker O-3419 R-7

CONVOLVULACEAE

Evolvulus maximiliani Mart. O-6086 R-3-4

Ipomoea imperati (Vahl) Griseb. X R-1

Ipomoea pes-caprae (L.) Sweet X R-1

CUCURBITACEAE Gurania tricuspidata Cong. X R-7

CYCLANTHACEAE Asplundia brachypus (Drude) Harling X R-7-T

CYPERACEAE

Abildgaardia scirpoides Ness O-6090 R-2

Eleocharis geniculata (L.) Roem. & Schult. A – 797 R-2

Fimbristylis cymosa R-. Br. O-6047 R-2

Lagenocarpus rigidus Nees O-3522 R-2

Pycreus polystachyos Beauv. A – 799 R-2

Remirea maritima Aubl. O-6173 X R-1

Rhynchospora holoschoenoides (L. C. Rich.)

Herter A – 800 R-2

Indet.1 A - 796 R-2

Indet.2 A - 797 R-2

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15

FAMÍLIAS ESPÉCIES COL. OBS ECO

Indet 3 A - 801 R-2

Indet.4 O-6180 R-2

Indet.5 O-6187 R-2

Tabela 2 : Flora do Parque Estadual de Itaúnas, Conceição da Barra, ES. (Continuação).

FAMÍLIAS ESPÉCIES COL. OBS ECO

DICHAPETALACEAE Stephanopodium af. blanchetianum Baill. O-4391 R-7

DILLENIACEAE

Davilla flexuosa A. St. Hil. O-3551 R-3-4-7

Davilla rugosa Poir. O-6053 R-3-4-7

Tetracera sp. O-6030 R-3-4-7

DIOSCORIACEAE Dioscorea glandulosa Klotz. ex Kunth O-4445 R-7

Dioscorea laxiflora Mart. O-4378 R-7

ERICACEAE Gaylussacia brasiliensis (Spreng.)Meisn. O-6109 R-3-4

ERIOCAULACEAE

Leiothrix hirsuta (Wikstr.) Ruhland O-3563 R-4

Paepalanthus bifidus (Scharad.)Kunth O-4406 R-4

Paepalanthus klotzchianus Koern. O-3546 R-4

Paepalanthus ramosus (Wikstr.)Kunth O-3519 R-4

Syngonanthus niveus (Bong.) Ruhl. O-6099 R-4

Paepalanthus sp. O-6172 R-4

Aparisthimum cordatum (Juss.) Baill. X T

EUPHORBIACEAE

Alchornia triplinervia (Spreng.) Müll. Arg. O-3532 R-6

Caperonia buethneriacea Muell. Arg. O-6136 R-2

Chamaesyce thymifolia (L.) Millsp. X R-3-4

Croton sp. O-4428 R-7

Croton sp. O-6164 R-2

Hyeronima oblonga (Tul.) Mull. Arg. X RR-7

Manihot tripartita (Spreng.) Müll.Arg. X R-2

Pera glabrata Baill. O-6051 R-3-4-7

Pera leandri Baill. O-6033 R-3-4-7

Pogonophora schomburgkiana Miers ex

Benth X R-7-T

Sapium glandulatum (Vell.) Pax X T

Sebastiania glandulosa (Mart.)Pax X R-2-3-4

FABACEAE

Acosmium bijugum (Vog.) Yakovl. O-6084 R-3-4

Andira fraxinifolia Benth. X R-7

Andira legalis (Vell.)Toledo X R-7

Andira nitida Mart. O-6091 R-3-4

Andira anthelmia (Vell.) Macbr. O-6069 R-6

Bowdichia virgilioides Kunth X T

Canavalia rosea (Sw.) DC.. X R-1

Centrosema virginianum (L.)Benth. X R-2-3-4-

Centrosema brasilianum (L.) Benth. O-6025 R-7

Clitoria laurifolia Poir. X R-2-3-4

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16

FAMÍLIAS ESPÉCIES COL. OBS ECO

Cratylia hypargyrea Mart. ex Benth. O-3423 R-7

Dalbergia ecastophyllum (L.)Taub. X M

Pterocarpus rohrii Vahl O-4399 R-7-T

Swartzia simplex (Raddi.) Cowan. O-6056 R-7

Tabela 2 : Flora do Parque Estadual de Itaúnas, Conceição da Barra, ES. (Continuação).

FAMÍLIAS ESPÉCIES COL. OBS ECO

FABACEAE Swartzia apetala Raddi O-6128 R-7

Indet.1 O-6067 R-5

FLACOURTIACEAE

Banara brasiliensis (Schott) Benth. X T

Casearia commersoniana Cambess. O-3457 R-7

Casearia ulmifolia Vahl ex Vent. X T

Lacistema recurvum Schnizi. X RR-7-T

GENTIANACEAE Voyria aphylla (Jacq.)Pers. O-3530 R-4-6

Voyria obconica Progel O-3486 R-4-6

GOODENIACEAE Scaevola plumieri (L.)Vahl X R-1

HELICONIACEAE Heliconia psittacorum L. O-3956 R-6

HUMIRIACEAE

Humiria balsamifera (Aubl.) A.St.-Hil. O-6104 R-3-4-7

Humiriastrum dentatum (Casar.) Cuatrec. O-6141 R-7-T

Saccoglottis mattogrossensis Malme O-6095 R-4

ICACINACEAE Emmotun nitens Miers. O-6083 R-3-4-7-T

IRIDACEAE Trimezia northiana (Schnew)Ravenna X R-7

LAURACEAE

Cassytha filiformis L. O-3556 R-2

Indet.1 O-4430 R-7

Indet.3 O-6206 T

Ocotea cernua (Ness) Mez vel. aff. X R-7-T

Ocotea conferta Coe-Teixeira X T

Ocotea elegans Mez X R-7

Ocotea lobbi (Meiss.) Rehwer O-4906 R-7

Ocotea notata (Nees) Mez O-6031 R-3-4-7

Ocotea odorifera (Vell.) Rohwer X R-7

Ocotea sp. 1 O-6132 T

Ocotea sp. 2 O-6059 R-7

Rhodostemonodaphne capixabensis Bait. &

Coe-Teix. O-3510 R-8T

LECYTHIDACEAE

Cariniana estrellensis (Raddi.) Kuntze X T

Eschweilera ovata (Camb.) Miers O-6097 R-7-T

Lecythis lurida (Miers) Mori X T

LENTIBULARIACEAE Utricularia triloba Benj. O-6100 R-4

Utricularia sp. O-6139 A

LILIACEAE Griffinia parviflora Ker Gawl. O-3485 X R-7

Herreria salsaparilha Mart. O-3509 R-7

LIMNOCHARITACEAE Hydrocleys sp. 0-7000 A

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17

FAMÍLIAS ESPÉCIES COL. OBS ECO

LORANTHACEAE Struthanthus polyrrhizus Mart. O-6077 R-7

Indet. 1 O-6077 R-7

LYTHRACEAE Cuphea sissilifolia Mart. O-6178 R-2-4

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18

Tabela 2 : Flora do Parque Estadual de Itaúnas, Conceição da Barra, ES. (Continuação).

FAMÍLIAS ESPÉCIES COL. OBS ECO

MALPIGHIACEAE

Byrsonima cacaophila W. Anderson X T

Byrsonima coccolobifolia H.B.K. O-6157 R-2

Byrsonima sericea DC. O-6075 R-3-4-7

Stigmaphyllon blanchetii C. Anderson O-3424 R-4

Stigmaphyllon ciliatum (Lam) A. Juss. O-6060 R-6

Stigmaphyllon paralias A.Juss. O-4450 R-2-3-4

Tetrapterys glabra (Spreng.) Griseb. O-3494 R-7

Tetrapterys phlomoides (Spreng.)Nied. O-3407 R-7

Banisteriopsis sp. O-6092 R-7

Tetrapteris mucronata Cav. O-6127 R-7

MALVACEAE Hibiscus tiliaceus L. O-6046 M

MARANTHACEAE Ctenanthe glabra (Koern.) Eichl.. O-4420 R-7

Stromanthe schottiana (Koern.) Eichl. O-3413 R-7

MELASTOMATACEAE

Comolia ovalifolia (DC.) Triana O-3557 R-4

Huberia ovalifolia DC. X T

Marcetia taxifolia (A. St.-Hil.)DC.. O-6082 R-4

Miconia cinnamomifolia (DC.) Naudin O-6210 R-7-T

Miconia prasina (Sw.) DC. O-6131 R-7-T

Miconia rigidiuscula Cogn. O-3570 R-4

Miconia cf. cinnamomifolia (DC.) Naudim X T

Miconia cf. ramalis Naud. X R-7

Tibouchina cf. pallida Cogn. O-6102 R-4

Tibouchina urceolaris (DC.)Cogn. O-6221 R-2

MELIACEAE Guarea penningtoniana Pinheiro O-6208 R-7

MENISPERMACEAE

Odontocarya miersiana Barneby O-3437 R-7

Abuta sp. O-4370 R-7

Indet.1 O-3421 R-7

MIMOSACEAE

Inga capitata Desv. O-6074 R-7

Inga fagifolia (L.) Benth. O-3404 R-7

Inga thibaudiana DC. O-4421 R-7

Inga sp. 1 O-6065 R-6

Inga sp. 2 O-3574 R-7

Inga sp. 3 O-3906 R-7

Parkia pendula (Willd.) Benth. X T

Piptadenia adiantoides (Spreng.) Perk. O-3454 R-7

Pseudopiptadenia contorta

(DC)P.Lewis&M.P.Lima X T

Piptadenia pterosperma (Benth.)Brenan X T

Pithecellobium filamentosum Benth. O-6028 R-7

Mimosa bimucronata (DC.) Kuntze O-6133 R-5

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19

Tabela 2 : Flora do Parque Estadual de Itaúnas, Conceição da Barra, ES. (Continuação).

FAMÍLIAS ESPÉCIES COL. OBS ECO

MONIMIACEAE Siparuna arianeae V. Pereira X T

Mollinedia glabra (Spreng.)Perk. O-6124 R-7

MORACEAE

Ficus mariae C. C. Berg, Emydio & Carauta X R-7

Helicostylis tomentosa (Poep. et Endl.)Rusby X R-7-T

Sorocea hilarii Gaudich. O-6204 R-7

Ficus trigona L. X R-7

Ficus sp.1 X R-7

MYRSINACEAE Rapanea parvifolia (A.DC.)Mez O-6034 R-3-4-7

Rapanea umbellata (Mart.)Mez X R-3-4-7

MYRTACEAE

Calyptranthes brasiliensis Spreng. O- 6107 R-4

Campomanesia guazumifolia (Camb.) O.Berg X R-7

Campomanesia guavirova (DC.) Kiaersk. X T

Campomanesia xanthocarpa O. Berg O-4358 R-7

Eugenia bahiensis DC. O-6064 R-7

Eugenia blastantha (O.Berg) Legrand X R-7

Eugenia bimarginata DC. X R-7

Eugenia aff. Cyclophylla O. Berg O-3447 R-7

Eugenia hirta O.Berg O-6058 R-7

Eugenia pyrifolia O. Berg X T

Eugenia punicifolia (H.B.K.)DC. O-3938 R-7

Eugenia sulcata Spreng. ex Mart. O-3939 R-7

Eugenia cf. tinguyensis Camb. O-4897 R-7

Eugenia umbelliflora O. Berg. O-6118 R-7

Eugenia uniflora L. X R-2

Eugenia sp. 1 O-6040 R-7

Eugenia sp. 2 O-6096 R-4

Eugenia sp. 3 O-4364 R-7

Gomidesia martiana O. Berg. O-6117 R-7

Marlieria neuwiedeana (O. Berg.)Neidz O-6066 R-6

Myrcia fallax (Rich.)DC. O-6081 R-4-T

Myrcia thyrsoidea O. Berg. O-6093 R-4

Myrciaria floribunda (Cambess.)Legrand O-6080 R-4

Myrciaria strigipes O. Berg. O-3459 R-3-4-7

Psidium cattleyanum Sabine O-4387 R-7

Psidium guineense Sw. X R-2

Psidium macahense Berg. O-4404 R-2

NYCTAGINACEAE Guapira opposita (Vell.) Reitz. X R-7

Guapira pernambucensis (Casar.)Lundell A-807 R-2-3-4

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20

Tabela 2 : Flora do Parque Estadual de Itaúnas, Conceição da Barra, ES. (Continuação).

FAMÍLIAS ESPÉCIES COL. OBS ECO

OCHNACEAE

Ouratea cuspidata (A. St.-Hil.)Engl. O-3420 R-4

Ouratea sp.1. O-6057 R-3-4

Sauvagesia erecta L. X R-4

Sauvagesia sprengelii A. St. HiL. O-3544 R-4

OLACACEAE

Cathedra cf. bahiensis Sleumer O-3905 R-7

Heisteria perianthomega (Vell.) Sleumer O-3916 R-7

Schoepfia brasiliensis A.DC. O-6101 R-3-4

Brassavola tuberculata Hook. F-629 R-4

Campilocentrum micranthum (Lindl.) Rolfe F-553 R-7

ORCHIDACEAE

Catasetum discolor Lindl. O-3558 X R-4

Catasetum sp. O-6181 R-3

Cattleya guttata Lindl. F-620 R-5

Eltroplectris calcarata (Sw.) Garay x Sweet O-3066 R-7

Epidendrum denticulatum Barb.Rodr. O-4439 R-2-3-4

Habenaria leptoceras Hook. O-3540 R-4

Habenaria parviflora Lindl. F-541 R-2

Koelenstenia altissima Pabst. O-3503 R-3-4

Oeceoclades maculata (Lindl.) Lindl. O-3270 R-7

Sobralia sp. nov. F-621 R-7

Vanilla bahiana Hoehne M-937 R-2-3-4

PASSIFLORACEAE

Passiflora alata Dryand. O-3561 R-3-4-

Passiflora haematostigma Mart. ex Mart. O-3895 R-7

Passiflora misera H.B.K. O-6115 R-7

Passiflora mucronata Lam. O-3409 R-3-4

Passiflora pentagona Mast. O-3468 R-7

Tetrastylis ovalis (Vell.) Killip O-6087 R-6

PHYTOLACCACEAE Microtea paniculata Moq. X R-2-3-4

PIPERACEAE Piper arboreum Aubl. M-935 R-7

Piper sp1. 0-4881 O-7

POACEAE

Axonopus aureus Beauv. O-3554 R-4

Axonopus pressus (Ness) Parodi X RR-7

Panicum racemosum (P.Beauv.) Spreng. X R-1

Panicum trinii Kunth X R-3-4

Paspalum arenarium Scharad. X R-3-4-

Sporobolus virginicus (L.)Kunth. X R-1

Stenotaphrum secundatum (Walt.)Kuntze X R-1

Indet.1 O-6038 R-1

Indet.2 O-6137 R-6

Indet.3 O-6200 R-2

Tabela 2 : Flora do Parque Estadual de Itaúnas, Conceição da Barra, ES. (Continuação).

Page 22: ANEXO 1 METODOLOGIA ADOTADA NOS ESTUDOS DE … - PEI... · Nas proximidades da Trilha da Borboleta, o comprimento da linha foi de 50,0 m com intervalo de 2,0 m, em função do menor

21

FAMÍLIAS ESPÉCIES COL. OBS ECO

POLYGALACEAE Indet.1 O-6215 R-7

POLYGONACEAE

Coccoloba alnifolia Casar. O-3435 R-2-3-4

Coccoloba arborescens (Vell.) How. O-6088 R-2-3-4

Coccoloba laevis Casar. O-3525 R-4

PONTEDERIACEAE Eichhornia crassipes (Mart.) Solms O-6070 A

PTERIDACEAE Acrosthicum sp. O-6135 A

RANUNCULACEAE Clematis dioica L. O-3439 R-7

RHAMNACEAE Zizyphus platiphylla Reissek. X R-7

RHIZOPHORACEAE Rhizophora mangle L. X M

RUBIACEAE

Alibertia sp. O-3515 R-4

Amaioua intermedia Mart. X R-7

Chioccoca alba (L.) Hitchc. O-6035 R-3-4

Guettarda angelica Mart. ex Mull. Arg. X R-7

Melanopsidium nigrum Cels X R-3-4

Melanopsidium sp.1 O-3445 R-7

Palicourea sp.1 O-3887 R-7

Perama hirsuta Aubl. O-3549 R-4

Posoqueria latifolia (Rudge)Roem.& Schult. X R-7

Psychotria bahiensis DC. O-4362 R-7

Salzmannia nitida DC. O-6112 R-3-4

Simira eliezieriana Peixoto X R-7

Tocoyena bullata Mart. O-3508 R-3-4

Indet.1 O-4395 R-7

Indet.2 O-6129 R-7

RUTACEAE

Dictyoloma icanesens DC. X T

Esenbeckia grandiflora Mart. O-6121 R-3-4-7

Rauia trifoliolata O-3493 R-7

Conchocarpus insignia Pirani O-6116 R-7

SAPINDACEAE

Cupania cf. racemosa (Vell.) Radlk. O-4413 R-

Cupania emarginata Cambess. O-6029 R-3-4-7

Cupania furfuracea Radlk. O-3947 R-7

Cupania sp. O-6110 R-4

Cupania zanthoxyloides Camb. X RR-7

Dodonaea viscosa (L.) Jacq. O-3533 R-RR-7

Matayba discolor (Spreng.) Radlk. X R-7

Matayba guianensis Aubl. O-4388 R-7

Paullinia racemosa Wawra O-4413 R-7

Paullinia riodocensis G.V.Somner O-6063 R-7

Paullinia ternata Raldk. O-3450 R-7

Tabela 2 : Flora do Parque Estadual de Itaúnas, Conceição da Barra, ES. (Continuação).

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22

FAMÍLIAS ESPÉCIES COL. OBS ECO

SAPINDACEAE

Paullinia weinmanniaefolia Mart. O-3436 R-4

Serjania communis Camb. O-3538 R-7

Serjania salzmanniana Schltdl. O-6079 R-4

SAPOTACEAE

Chrysophyllum splendens Spreng. X R-7

Manilkara subsericea (Mart.) Dubard A-804 R-3-4-7

Micropholis crassipedicellata (Mart. &

Eichler)Pierre X R-7

Pouteria coelomatica Rizzini X R-7

Pouteria cuspidata (A.DD.)Baheni X T

Pouteria grandiflora (A.DC.)Baehni O-6122 R-7

Pouteria aff. filipes Eyma X R-7

Pouteria aff. hispida Eyma X R-7

Pouteria psammophila (Mart.) Radlk. X R-7

Indet.1 O-4365 R-7

SCROPHULARIACEAE Esterhazya splendida J.C.Mikan O-3552 R-4

SIMAROUBACEAE Simarouba amara Aubl. X R-7-T

SMILACACEAE Smilax aff. longifolia Rich. O-3460 R-7

Smilax rufescens Griseb. O-3432 R-7

SOLANACEAE

Cyphomandra sycocarpa (Mart. &

Sendtn.)Sendtn. X R-7

Solanum martii Sendl. O-3451 R-7

STERCULIACEAE Waltheria aspera K.Schum. X R-3-4

THEACEAE Bonnetia stricta (Nees)Nees & Mart. O-3555 R-2

Ternstroemia brasiliensis Cambess. O-6183 R-3

THEOPHRASTACEAE Clavija spinosa (Vell.) Mez O-4402 R-7

TYPHACEAE Typha sp.1 X R-2

TRIGONIACEAE Trigonia nivea Camb. O-3411 R-7

VERBENACEAE Stachytarpheta schottiana Schau. O-3520 R-4

Vitex polygama Cham. O-4398 R-7

VIOLACEAE Anchieta pyrifolia (Mart.) G. Don X R-7

Hybanthus calceolaria (L.) Schultze O-3440 R-2

VITACEAE Cissus sulcicaulis (Baker) Planch. O-6123 R-7

VOCHYSIACEAE Vochysia tucanorum Mart. O-3571 R-7

XYRIDACEAE Xyris sp.1 O-6176 R-2

Xyris sp.2 O-6098 R-2

TOTAL DE ESPÉCIES 406

Coletores - O = Oberdan José Pereira; A = André Moreira de Assis; M = Marcelo Simonelli; F =

Cládio Nicoletti de Fraga. X = Espécies observadas em campo; Eco = Ecossistema; M =

Manguezal; R = Restinga; RR = Restinga em recuperação; T = Tabuleiro; Comunidades: A =

herbácea e arbustiva inundada (Aquático); - 1 = herbácea não inundável (Halófila/psamófila); 2 =

herbácea inundável (brejo); 3 = arbustiva aberta não inundável; 4 = arbustiva aberta inundável; 5 =

floresta inundada; 6 = floresta inundável; 7 = floresta não inundada.

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23

AANNEEXXOO 44

DDAADDOOSS FFIITTOOSSSSOOCCIIOOLLÓÓGGIICCOOSS

Page 25: ANEXO 1 METODOLOGIA ADOTADA NOS ESTUDOS DE … - PEI... · Nas proximidades da Trilha da Borboleta, o comprimento da linha foi de 50,0 m com intervalo de 2,0 m, em função do menor

24

Page 26: ANEXO 1 METODOLOGIA ADOTADA NOS ESTUDOS DE … - PEI... · Nas proximidades da Trilha da Borboleta, o comprimento da linha foi de 50,0 m com intervalo de 2,0 m, em função do menor

25

Tabela 3 : Fitossociologia no aclive frontal das Dunas, próximo à Trilha do Pescador, no

Parque Estadual de Itaúnas/ES.

ESPÉCIE OCORRÊNCIA

(NO

DE INDIVÍDUOS)

FREQÜÊNCIA

ABSOLUTA RELATIVA (%)

Remirea maritima 9 0,60 33

Allagoptera arenaria 9 0,60 33

Ipomoea imperati 4 0,26 14

Mitracarpus sp. 3 0,20 0,11

Panicum racemosum 1 0,06 0,03

Stylozanthes viscosa 1 0,06 0,03

Tabela 4 : Fitossociologia no aclive frontal das dunas, após as barracas instaladas próximas

a praia, no Parque Estadual de Itaúnas/ES.

ESPÉCIE OCORRÊNCIA

(NO

DE INDIVÍDUOS)

FREQÜÊNCIA

ABSOLUTA RELATIVA (%)

Remirea maritima 12 0,80 0,30

Ipomoea imperati 8 0,53 0,20

Allagoptera arenaria 8 0,53 0,20

Panicum racemosum 5 0,33 0,12

Cereus fernambucensis 3 0,20 0,07

Stenotaphrum secundatum 2 0,13 0,04

Alternanthera maritima 1 0,06 0,02

Centrosema virginianum 1 0,06 0,02

Tabela 5 : Dados fitossociológicos do aclive frontal das Dunas no Parque Estadual de

Itaúnas/ES.

ESPÉCIE OCORRÊNCIA

(NO

DE INDIVÍDUOS)

FREQÜÊNCIA

ABSOLUTA RELATIVA (%)

Remirea maritima 21 0,70 0,31

Allagoptera arenaria 17 0,56 0,25

Ipomoea imperati 12 0,40 0,18

Panicum racemosum 6 0,20 0,09

Cereus fernambucensis 3 0,10 0,04

Mitracarpus sp. 3 0,10 0,04

Stenotaphrum secundatum 2 0,06 0,02

Stylozanthes viscosa 1 0,03 0,01

Alternanthera maritima 1 0,03 0,01

Centrosema virginianum 1 0,03 0,01

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26

Tabela 6 : Dados fitossociológicos da Formação Herbácea Não Inundável nas

proximidades da “Trilha do Pescador”, no Parque Estadual de Itaúnas/ES.

ESPÉCIE OCORRÊNCIA

(NO

DE INDIVÍDUOS)

FREQÜÊNCIA

ABSOLUTA RELATIVA (%)

Panicum racemosum 20 1,00 28,1

Ipomoea imperati 16 0,80 22,5

Remirea maritima 14 0,70 19,7

Scaevola plumieri 5 0,25 7,04

Canavalia rosea 5 0,25 7,04

Hybanthus calceolaria 5 0,25 7,04

Mitracarpus sp. 3 0,15 4,22

Acycarpha spathulata 2 0,10 2,81

Chamaecyses hisopifolia 1 0,05 1,40

Tabela 7 : Dados fitossociológicos da formação herbácea não inundável após barracas na

praia, no sentido sul, no Parque Estadual de Itaúnas/ES.

ESPÉCIE OCORRÊNCIA

(NO

DE INDIVÍDUOS)

FREQÜÊNCIA

ABSOLUTA RELATIVA (%)

Remirea maritima 20 1,00 18,00

Canavalia rosea 20 1,00 18,00

Ipomoea imperati 16 0,80 14,00

Alternanthera maritima 15 0,75 13,00

Panicum racemosum 11 0,55 10,00

Ipomoea pes-capre 9 0,45 8,00

Stenotaphrum secundatum 9 0,45 8,00

Cereus fernambucensis 7 0,35 6,00

Hybanthus calceolaria 3 0,15 3,00

Centrosema virginianum 1 0,05 1,00

Allagoptera arenaria 1 0,05 1,00

Tabela 8 : Dados fitossociológicos da formação halófila-psamófila, no Parque Estadual de

Itaúnas/ES.

ESPÉCIE OCORRÊNCIA

(NO

DE INDIVÍDUOS)

FREQÜÊNCIA

ABSOLUTA RELATIVA (%)

Remirea maritima 34 0,85 18,00

Ipomoea imperati 32 0,80 17,00

Panicum racemosum 31 0,77 17,00

Canavalia rosea 25 0,62 14,00

Alternanthera maritima 15 0,37 8,00

Ipomoea pes-capre 9 0,22 5,00

Stenotaphrum secundatum 9 0,22 4,00

Hybanthus calceolaria 8 0,20 4,00

Cereus fernambucensis 7 0,17 3,00

Scaevola plumieri 5 0,12 3,00

Mitracarpus sp. 3 0,07 2,00

Acycarpha spathulata 2 0,05 1,00

Centrosema virginianum 1 0,02 1,00

Page 28: ANEXO 1 METODOLOGIA ADOTADA NOS ESTUDOS DE … - PEI... · Nas proximidades da Trilha da Borboleta, o comprimento da linha foi de 50,0 m com intervalo de 2,0 m, em função do menor

27

Allagoptera arenaria 1 0,02 1,00

Chamaecyse hisopifolia 1 0,02 1,00

Tabela 9 : Espécies amostradas na formação brejo herbáceo, nas proximidades do Buraco do Bicho, no Parque Estadual de

Itaúnas – Conceição da Barra, ES.

ESPÉCIE FREQÜÊNCIA

ABSOLUTA RELATIVA (%)

Lagenocarpus ridigidus 1,00 33,33

Bonnetia stricta 0,88 29,33

Rhynchanthera brachyrhyncha 0,68 22,66

Cassytha filiformis 0,16 5,33

Blechnum serrulatum 0,16 5,33

Catasetum cf. purum 0,04 1,33

Ludvigia sp 0,04 1,33

Panicum sp 0,04 1,33

Tabela 10 : Espécies amostradas em área inundável, nas proximidades da entrada principal do Parque Estadual de Itaúnas, Conceição da Barra, ES.

ESPÉCIE FREQÜÊNCIA

ABSOLUTA RELATIVA (%)

Cyperaceae 3 0,84 18,58

Mimosa sp. 0,76 16,81

Cyperaceae 2 0,56 12,66

Polygala sp. 0,48 10,61

Lamiaceae 0,48 10,61

Ludwigia sp. 0,48 10,61

Cyperaceae 1 0,20 4,42

Asteraceae 0,20 4,42

Ophyoglossum sp. 0,12 2,65

Cyperaceae 4 0,08 1,76

Cyperaceae 5 0,08 1,76

Flor branca 0,04 0,88

Convolvulaceae 0,04 0,88

Dalbergia ecastophyllum 0,04 0,88

Cassia rotundifolia 0,04 0,88

Phyllanthus sp. 0,04 0,88

Rubiaceae 0,04 0,88

Page 29: ANEXO 1 METODOLOGIA ADOTADA NOS ESTUDOS DE … - PEI... · Nas proximidades da Trilha da Borboleta, o comprimento da linha foi de 50,0 m com intervalo de 2,0 m, em função do menor

28

Tabela 11 : Estrutura da Formação Arbustiva Não Inundável, próximo à foz artificial do Rio

Itaúnas, no Parque Estadual de Itaúnas, Conceição da Barra (ES).

ESPÉCIE

FREQÜÊNCIA DENSIDADE

ABSOLUTA RELATIVA

(%) ABSOLUTA RELATIVA (%)

AAllllaaggoopptteerraa

aarreennaarrii

aa

62,90 25,32 35,48 22,68

Guapira pernambucensis 33,87 13,64 22,58 14,43

Smilax rufescens 24,19 9,74 14,52 9,28

Eugenia sp2 22,58 9,09 12,90 8,25

Anthurium raimundii 11,29 4,55 11,29 7,22

Myrcine parvifolia 19,35 7,79 11,29 7,22

Vanilla bahiana 11,29 4,55 9,68 6,19

Coccoloba alnifolia 16,13 6,49 8,06 5,15

Capparis flexuosa 6,45 2,60 4,84 3,09

Pilosocereus arrabidae 4,84 1,95 4,84 3,09

Clusia hilariana 4,84 1,95 3,23 2,06

Manilkara subsericea 4,84 1,95 3,23 2,06

Aristolochia triloba 1,61 0,65 1,61 1,03

Centrosema virginianum 3,23 1,30 1,61 1,03

Chrysobalanus icaco 4,84 1,95 1,61 1,03

Davilla flexuosa 1,61 0,65 1,61 1,03

Eugenia hirta 1,61 0,65 1,61 1,03

Peplonia asteria 4,84 1,95 1,61 1,03

Protium heptaphyllum 3,23 1,30 1,61 1,03

Cereus fernambucensis 1,61 0,65 1,61 1,03

Passiflora mucronata 3,23 1,30 1,61 1,03

Page 30: ANEXO 1 METODOLOGIA ADOTADA NOS ESTUDOS DE … - PEI... · Nas proximidades da Trilha da Borboleta, o comprimento da linha foi de 50,0 m com intervalo de 2,0 m, em função do menor

29

Tabela 12 : Estrutura da formação arbustiva aberta inundável, na Trilha da Borboleta e ao sul

do Córrego de Fora, no Parque Estadual de Itaúnas, Conceição da Barra (ES).

ESPÉCIE FREQÜÊNCIA DENSIDADE

ABSOLUTA RELATIVA (%) ABSOLUTA RELATIVA (%)

Ocotea notata 48,28 14,14 18,18 11,02

Vriesea procera 12,64 3,70 14,77 8,95

Calyptranthes brasiliensis 37,93 11,11 11,36 6,89

Marlierea neuwideana 17,24 5,05 10,23 6,20

Protium icicariba 29,89 8,75 10,23 6,20

Myrsine parvifolia 17,24 5,05 9,09 5,51

Peplonia asteria 13,79 4,04 6,82 4,13

Cassytha filiformis 19,54 5,72 5,68 3,44

Davilla flexuosa 5,75 1,68 5,68 3,44

Gaylussacia brasiliensis 4,60 1,35 5,68 3,44

Humiria balsamifera 26,44 7,74 5,68 3,44

Neoregelia cruenta 8,05 2,36 5,68 3,44

Clusia hilariana 13,79 4,04 4,55 2,75

Passiflora mucronata 5,75 1,68 4,55 2,75

Shoepfia brasiliensis 8,05 2,36 4,55 2,75

Anthurium raymundii 3,45 1,01 3,41 2,07

Guapira pernambucensis 11,49 3,37 3,41 2,07

Hirtella corymbosa 4,60 1,35 3,41 2,07

Paepalanthus klotzchianus 2,30 0,67 3,41 2,07

Pilosocereus arrabidae 3,45 1,01 3,41 2,07

Byrsonima sericea 3,45 1,01 2,27 1,38

Coccoloba arborescens 4,60 1,35 2,27 1,38

Ilex integerrima 5,75 1,68 2,27 1,38

Myrsine guianensis 4,60 1,35 2,27 1,38

Smilax rufescens 5,75 1,68 2,27 1,38

Acosmium bijugum 1,15 0,34 1,14 0,69

Capparis flexuosa 1,15 0,34 1,14 0,69

Cereus fernabucensis 1,15 0,34 1,14 0,69

Chamaecrista ramosa 1,15 0,34 1,14 0,69

Eugenia bahiensis 1,15 0,34 1,14 0,69

Microgramma vacciniifolia 1,15 0,34 1,14 0,69

Microtea paniculata 1,15 0,34 1,14 0,69

Ouratea sp. 1,15 0,34 1,14 0,69

Pera glabrata 4,60 1,35 1,14 0,69

Sebastiania glandulosa 1,15 0,34 1,14 0,69

Strutanthus polyrrhizus 2,30 0,67 1,14 0,69

Stylozanthes viscosa 1,15 0,34 1,14 0,69

Vriesea neoglutinosa 4,60 1,35 1,14 0,69

Page 31: ANEXO 1 METODOLOGIA ADOTADA NOS ESTUDOS DE … - PEI... · Nas proximidades da Trilha da Borboleta, o comprimento da linha foi de 50,0 m com intervalo de 2,0 m, em função do menor

30

Tabela 13 : Estrutura da formação arbustiva aberta inundável, na Trilha da Borboleta e ao

norte do Córrego de Fora, no Parque Estadual de Itaúnas, Conceição da Barra (ES).

ESPÉCIE FREQÜÊNCIA DENSIDADE

ABSOLUTA RELATIVA (%) ABSOLUTA RELATIVA (%)

Marlierea neuwideana 27,27 9,52 21,59 9,95

Aechmea blanchetiana 9,09 3,17 20,45 9,42

Davilla flexuosa 32,95 11,51 14,77 6,81

Myrsine parvifolia 12,50 4,37 12,50 5,76

Neoregelia cruenta 7,95 2,78 12,50 5,76

Anthurium raymundii 12,50 4,37 11,36 5,24

Ocotea notata 17,05 5,95 10,23 4,71

Protium icicariba 12,50 4,37 10,23 4,71

Allagoptera arenaria 7,95 2,78 9,09 4,19

Ilex integerrima 20,45 7,14 9,09 4,19

Clusia hilariana 3,41 1,19 7,95 3,66

Salzmania nitida 10,23 3,57 7,95 3,66

Humiria balsamifera 31,82 11,11 6,82 3,14

Calyptranthes brasiliensis 6,82 2,38 5,68 2,62

Hirtella corymbosa 6,82 2,38 4,55 2,09

Peplonia asteria 5,68 1,98 4,55 2,09

Shoepfia brasiliensis 4,55 1,59 4,55 2,09

Cyrtopodium sp. 2,27 0,79 3,41 1,57

Manilkara subsericea 4,55 1,59 3,41 1,57

Myrciaria floribunda 6,82 2,38 3,41 1,57

Pilosocereus arrabidae 4,55 1,59 3,41 1,57

Pouteria grandifolia 3,41 1,19 3,41 1,57

Neomithrantes obscura 3,41 1,19 2,27 1,05

Ouratea sp. 3,41 1,19 2,27 1,05

Passiflora mucronata 3,41 1,19 2,27 1,05

Prescotia sp. 1,14 0,40 2,27 1,05

Vriesea neoglutinosa 2,27 0,79 2,27 1,05

Andira nitida 1,14 0,40 1,14 0,52

Byrsonima sericea 1,14 0,40 1,14 0,52

Coccoloba arborescens 2,27 0,79 1,14 0,52

Hanchornia speciosa 2,27 0,79 1,14 0,52

Himatanthus phagedaenicus 1,14 0,40 1,14 0,52

Kielmeyera membranacea 2,27 0,79 1,14 0,52

Koelenstenia altissima 1,14 0,40 1,14 0,52

Matayba sp. 2,27 0,79 1,14 0,52

Melocactus violaceus 1,14 0,40 1,14 0,52

Paepalanthus klotzchianus 1,14 0,40 1,14 0,52

Strutanthus polyrrhizus 3,41 1,19 1,14 0,52

Terstroemia brasiliensis 1,14 0,40 1,14 0,52

Vanilla bahiana 1,14 0,40 1,14 0,52

Page 32: ANEXO 1 METODOLOGIA ADOTADA NOS ESTUDOS DE … - PEI... · Nas proximidades da Trilha da Borboleta, o comprimento da linha foi de 50,0 m com intervalo de 2,0 m, em função do menor

31

Tabela 14 : Espécies amostradas na região de entre moitas da Formação aberta

periodicamente inundada, na porção posterior das dunas do Buraco do Bicho, no Parque

Estadual de Itaúnas, Conceição da Barra, ES.

ESPÉCIE FREQÜÊNCIA

ABSOLUTA RELATIVA (%)

Chamaecrista ramosa 0,64 31,37

Chamaecrista flexuosa 0,52 25,49

Lagenocarpus verticillatus 0,40 19,60

Evolvulus maximilian 0,24 11,76

Sebastiania glandulosa 0,12 5,88

Mitracarpus sp. 0,04 1,96

Symphyopappus viscosus 0,04 1,96

Waltheria aspera 0,04 1,96

Page 33: ANEXO 1 METODOLOGIA ADOTADA NOS ESTUDOS DE … - PEI... · Nas proximidades da Trilha da Borboleta, o comprimento da linha foi de 50,0 m com intervalo de 2,0 m, em função do menor

32

Tabela 15 : Estrutura da formação arbustiva fechada inundável, em recuperação, na Trilha

do Pescador, no Parque Estadual de Itaúnas, Conceição da Barra (ES)

ESPÉCIE FREQÜÊNCIA DENSIDADE

ABSOLUTA RELATIVA (%) ABSOLUTA RELATIVA (%)

Allagoptera arenaria 90,00 16,67 29,33 23,66

Byrsonima sericea 60,00 11,11 17,33 13,98

Coccoloba alnifolia 66,67 12,35 17,33 13,98

Axonopus pressus 26,67 4,94 10,00 8,06

Psidium macahense 40,00 7,41 8,00 6,45

Myrcine parvifolia 23,33 4,32 5,33 4,30

Chamaecrista ramosa 20,00 3,70 3,33 2,69

Cupania emarginata 20,00 3,70 3,33 2,69

Eugenia hirta 16,67 3,09 2,67 2,15

Guapira pernambucensis 13,33 2,47 2,67 2,15

Smilax rufescens 13,33 2,47 2,67 2,15

Centrosema virginianum 10,00 1,85 2,00 1,61

Protium heptaphyllum 6,67 1,23 2,00 1,61

Eugenia bahiensis 6,67 1,23 1,33 1,08

Eugenia sp.2 6,67 1,23 1,33 1,08

Myrcine guianensis 6,67 1,23 1,33 1,08

Pilosocereus arrabidae 6,67 1,23 1,33 1,08

Ptecellobium filamentosum 10,00 1,85 1,33 1,08

Alternanthera brasiliana 3,33 0,62 0,67 0,54

Aspilia clausseniana 3,33 0,62 0,67 0,54

Chamaecrista flexuosa 13,33 2,47 0,67 0,54

Clitoria laurifolia 6,67 1,23 0,67 0,54

Cuphea sessiliflora 3,33 0,62 0,67 0,54

Doliocarpus sp. 6,67 1,23 0,67 0,54

Eugenia sp.3 16,67 3,09 0,67 0,54

Hanchornia speciosa 6,67 1,23 0,67 0,54

Peplonia asteria 3,33 0,62 0,67 0,54

Stygmaphyllon paralias 6,67 1,23 0,67 0,54

Stylozanthes scabra 3,33 0,62 0,67 0,54

Tetracera sp. 3,33 0,62 0,67 0,54

Pera leandri 6,67 1,23 0,67 0,54

Cereus fernambucensis 3,33 0,62 0,67 0,54

Ocotea notata 3,33 0,62 0,67 0,54

Maytenus obtusifolia 3,33 0,62 0,67 0,54

Myrciaria strigipes 3,33 0,62 0,67 0,54

Page 34: ANEXO 1 METODOLOGIA ADOTADA NOS ESTUDOS DE … - PEI... · Nas proximidades da Trilha da Borboleta, o comprimento da linha foi de 50,0 m com intervalo de 2,0 m, em função do menor

33

Tabela 16 : Estrutura da Formação Arbustiva Fechada Não Inundável, próxima à Trilha da

Borboleta e ao sul do Córrego de Fora, no Parque Estadual de Itaúnas/ES.

ESPÉCIE FREQÜÊNCIA DENSIDADE

ABSOLUTA RELATIVA (%) ABSOLUTA RELATIVA (%)

Allagoptera arenaria 96,00 30,38 90,00 36,59

Andira nitida 84,00 26,58 90,00 36,59

Coccoloba arborescens 12,00 3,80 4,00 1,63

Cyrtopodium sp. 16,00 5,06 10,00 4,07

Evolvulus maximiliani 4,00 1,27 2,00 0,81

Hirtella corymbosa 20,00 6,33 10,00 4,07

Manihot tripartita 16,00 5,06 8,00 3,25

Neomarica sp. 16,00 5,06 6,00 2,44

Ocotea notata 12,00 3,80 6,00 2,44

Odontocaria sp. 4,00 1,27 2,00 0,81

Pouteria grandifolia 4,00 1,27 2,00 0,81

Psidium machaense 4,00 1,27 2,00 0,81

Sebastiania glandulosa 12,00 3,80 6,00 2,44

Stigmaphyllon paralias 12,00 3,80 6,00 2,44

Swartzia apetala 4,00 1,27 2,00 0,81

Tabela 17 : Matriz de similaridade florística para formações florestais de restinga no Parque

Estadual de Itaúnas/ES.

FORMAÇÃO EM

RECUPERAÇÃO

BURACO DO

BICHO

MATA DA

ACESITA

CHICO

PEREIRA

FLORESTAL

INUNDÁVEL

Flo

rest

al

o

Inu

nd

áv

el Em recuperação X 19,51 21,42 29,62 9,30

Buraco do Bicho X X 9,30 25,64 6,60

Mata da Acesita X X X 18,51 4,44

Chico Pereira X X X X 4,65

Tabela 18 :Valores de diversidade específica (Shannon) (H’=nats/ind), área basal (m2/ha) e

densidade (ind/ha) de formações florestais em restingas brasileiras.

FORMAÇÕES FLORESTAIS DIVERSIDADE ÁREA BASAL DENSIDADE

Itaú

nas

Form

ação

Flo

rest

al

Não

Inu

nd

ável Em recuperação 2,97 23,44 1263

Buraco do Bicho 2,04 29,04 1370

Acesita 3,31 39,06 1828

Chico Pereira 2,49 39,97 656

Formação Florestal Inundável 2,56 33,52 1359

Emboaba DILLENBURG, 1986 1,98 -- 2219

I. Mel SILVA et al., 1994 3,22 46,46 2762

I.Cardoso SUGIYAMA, 1993 3,09 27,36 4652

Setiba FABRIS, 1995 3,70 32,08 3082

P.Dunas TRINDADE, 1991 3,17 21,09 2219

I.Algodoal BASTOS, 1996 3,45 16,24 6060

Page 35: ANEXO 1 METODOLOGIA ADOTADA NOS ESTUDOS DE … - PEI... · Nas proximidades da Trilha da Borboleta, o comprimento da linha foi de 50,0 m com intervalo de 2,0 m, em função do menor

34

Tabela 19 : Estrutura das florestas de restinga, no Parque Estadual de Itaúnas, Conceição da

Barra (ES).

PARÂMETROS

FORMAÇÕES FLORESTAIS

NÃO INUNDÁVEL INUNDÁVEL

EM

RECUPERAÇÃO

BURACO

DO

BICHO

ACESITA CHICO

PEREIRA

TRILHA DAS

BORBOLETAS

Área amostral (ha) 0.047 0,044 0,033 0,091 0,03

Densidade (ha) 1.263 1.370 1.828 656 1.359

Diâmetro (cm)

máximo 39.30 55,70 54,50 80,00 40,10

médio 13.23 13,65 13,15 22,73 15,82

mínimo 5.00 5,00 5,10 5,10 4,90

desvio 7.88 9,21 5,40 16,23 8,09

Altura (m)

máxima 16,00 15,00 25,00 21,00 22,00

média 9,07 8,26 12,50 13,20 11,00

mínima 4,00 4,00 5,00 3,00 4,00

desvio 2,87 2,15 5,40 4,16 5,62

Diversidade(nats/ind.) Espécie 2,97 2,04 3,31 2,49 2,56

Família 2,41 1,97 2,43 2,17 2,42

Page 36: ANEXO 1 METODOLOGIA ADOTADA NOS ESTUDOS DE … - PEI... · Nas proximidades da Trilha da Borboleta, o comprimento da linha foi de 50,0 m com intervalo de 2,0 m, em função do menor

35

Tabela 20 : Estrutura da floresta não inundável de restinga em regeneração, considerando os

dados absolutos e relativos das espécies, no Parque Estadual de Itaúnas, Conceição da

Barra/ES.

ESPÉCIE N

O

IND.

NO

PONTO

FREQÜÊNCIA DENSIDADE DOMINÂNCIA

VI VC ABS. REL. ABS.

REL.

(%) ABS. REL.

Eschweilera ovata 11 6 40,00 11,54 231,60 18,33 2,08 8,87 38,74 27,20

Protium heptaphyllum 6 5 33,33 9,62 126,33 10,00 3,39 14,47 34,08 24,47

Protium icicariba 6 4 26,67 7,69 126,33 10,00 2,26 9,66 27,35 19,66

Pera glabrata 3 3 20,00 5,77 63,16 5,00 3,04 12,96 23,73 17,96

Pera leandri 4 4 26,67 7,69 84,22 6,67 1,88 8,00 22,36 14,67

Myrtaceae 4 2 2 13,33 3,85 42,11 3,33 1,88 8,01 15,18 11,34

Himatanthus phagedaenicus 3 3 20,00 5,77 63,16 5,00 0,59 2,52 13,29 7,52

Myrcia falax 2 2 13,33 3,85 42,11 3,33 1,16 4,96 12,14 8,30

Tapirira guianensis 1 1 6,67 1,92 21,05 1,67 1,89 8,06 11,65 9,73

Saccoglotis matogrossensis 2 2 13,33 3,85 42,11 3,33 0,78 3,32 10,50 6,65

Kielmeyera albopunctata 2 2 13,33 3,80 42,11 3,33 0,45 1,90 5,90 5,24

Hieronima oblonga 1 1 6,67 1,92 21,05 1,67 1,21 5,18 8,77 6,85

Myrt11 2 2 13,33 3,85 42,11 3,33 0,19 0,83 8,01 4,16

Manilkara subsericea 1 1 6,67 1,92 21,05 1,67 0,54 2,31 5,90 3,98

Byrsonima sericea 1 1 6,67 1,92 21,05 1,67 0,47 2,01 5,60 3,68

Indet1 1 1 6,67 1,92 21,05 1,67 0,39 1,65 5,24 3,32

Cupania zanthoxyloides 1 1 6,67 1,92 21,05 1,67 0,32 1,38 4,97 3,05

Zollernia glabra 1 1 6,67 1,92 21,05 1,67 0,21 0,90 4,49 2,57

Pithecellobium filametosum 1 1 6,67 1,92 21,05 1,67 0,11 0,45 4,04 2,12

Calophyllum brasiliense 1 1 6,67 1,92 21,05 1,67 0,10 0,41 4,00 2,07

Amaioua guianensis 1 1 6,67 1,92 21,05 1,67 0,09 0,38 3,97 2,04

Swartzia simplex 1 1 6,67 1,92 21,05 1,67 0,09 0,38 3,97 2,04

Daphnopsis sp. 1 1 6,67 1,92 21,05 1,67 0,09 0,37 3,96 2,03

Andira fraxinifolia 1 1 6,67 1,92 21,05 1,67 0,06 0,25 3,84 1,92

Lacistema recurvata 1 1 6,67 1,92 21,05 1,67 0,06 0,25 3,84 1,91

Myrt10 1 1 6,67 1,92 21,05 1,67 0,04 0,18 3,77 1,85

Micropholis venulosa 1 1 6,67 1,92 21,05 1,67 0,04 0,17 3,76 1,84

Lauraceae1 1 1 6,67 1,92 21,05 1,67 0,04 0,17 3,76 1,84

Page 37: ANEXO 1 METODOLOGIA ADOTADA NOS ESTUDOS DE … - PEI... · Nas proximidades da Trilha da Borboleta, o comprimento da linha foi de 50,0 m com intervalo de 2,0 m, em função do menor

36

Tabela 21 : Estrutura da floresta de restinga em regeneração, considerando área basal (AB),

altura (H), diâmetro (D) e volume (V) das espécies, no Parque Estadual de Itaúnas,

Conceição da Barra/ES.

ESPÉCIE AB HMIN HMAX HMEDIA DMIN DMAX DMED V VMED VOR

Eschweilera ovata 0,099 6 10 7,50 4,90 19,10 9,90 0,78 0,07 6,40

Protium heptaphyllum 0,161 6 12 10,30 5,40 33,90 15,60 1,88 0,31 15,31

Protium icicariba 0,108 5 12 9,00 5,60 24,80 13,10 1,12 0,18 9,10

Pera glabrata 0,144 8 15 11,00 16,90 30,20 24,10 1,75 0,58 14,26

Pera leandri 0,089 12 12 12,00 13,40 20,10 16,60 1,06 0,26 8,68

Myrtaceae 4 0,089 7 10 8,50 5,10 33,30 19,20 0,88 0,44 7,18

Himatanthus phagedaenicus 0,028 6 10 7,70 4,90 14,80 10,10 0,24 0,08 2,00

Myrcia falax 0,055 7 15 11,00 12,50 23,40 18,00 0,73 0,36 5,93

Tapirira guianensis 0,090 12 12 12,00 33,80 33,80 33,80 1,07 10.76 8,74

Saccoglotis matogrossensis 0,037 12 12 12,00 11,50 18,40 14,90 0,44 0,22 3,60

Kielmeyera albopunctata 0,021 7 12 9,50 9,90 13,10 11,50 0,21 0,10 1,75

Hieronima oblonga 0,058 16 16 16,00 27,10 27,10 27,10 0,92 0,92 7,49

Myrtaceae 11 0,009 7 12 9,50 7,20 8,10 7,70 0,09 0,04 0,73

Manilkara subsericea 0,026 7 7 7,00 18,10 18,10 18,10 0,18 0,18 1,46

Byrsonima sericea 0,022 12 12 12,00 16,90 16,90 16,90 0,26 0,26 2,18

Indet1 0,018 7 7 7,00 15,30 15,30 15,30 0,12 0,12 1,04

Cupania zanthoxyloides 0,015 12 12 12,00 14,00 14,00 14,00 0,18 0,18 1,50

Zollernia glabra 0,010 10 10 10,00 11,30 11,30 11,30 0,10 0,10 0,81

Ptecelobium filametosum 0,005 6 6 6,00 8,00 8,00 8,00 0,03 0,03 0,24

Calophyllum brasiliense 0,005 7 7 7,00 7,60 7,60 7,60 0,03 0,03 0,26

Amaioua guianensis 0,004 8 8 8,00 7,30 7,30 7,30 0,03 0,03 0,27

Swartzia simplex 0,004 7 7 7,00 7,30 7,30 7,30 0,02 0,02 0,24

Daphnopsis sp, 0,004 10 10 10,00 7,20 7,20 7,20 0,04 0,04 0,33

Andira fraxinifolia 0,003 4 4 4,00 6,00 6,00 6,00 0,01 0,01 0,09

Lacistema recurvata 0,003 5 5 5,00 5,90 5,90 5,90 0,01 0,01 0,11

Myrt10 0,002 4 4 4,00 5,10 5,10 5,10 0,01 0,01 0,07

Micropholis venulosa 0,002 5 5 5,00 4,90 4,90 4,90 0,01 0,01 0,08

Lauraceae1 0,002 9 9 9,00 4,90 4,90 4,90 0,01 0,01 0,14

AB = Área Basal; H = Altura; D = Diâmetro; V = Volume.

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37

Tabela 22 : Estrutura da floresta de restinga em regeneração, considerando a área basal,

valores absolutos e relativos para famílias, no Parque Estadual de Itaúnas/ES.

FAMÍLIA N

O

IND.

NO

ESP.

ÁREA

BASAL

DENSIDADE DOMINÂNCIA FREQÜÊNCIA

VI VC ABS.

REL.

(%) ABS.

REL.

(%) ABS. REL.

Burseraceae 12 2 0,269 252,66 20,00 5,66 24,13 46,67 14,58 58,71 44,13

Euphorbiaceae 8 3 0,291 168,44 13,33 6,13 26,15 40,00 12,50 51,98 39,48

Lecythidaceae 1 1 0,103 252,66 20,00 2,17 9,24 46,67 14,58 43,83 29,24

Myrtaceae 7 4 0,156 147,38 11,67 3,28 13,98 46,67 14,58 40,23 25,65

Apocynaceae 3 1 0,028 63,16 5,00 0,59 2,52 20,00 6,25 13,77 7,52

Clusiaceae 3 2 0,026 63,16 5,00 0,54 2,31 20,00 6,25 13,56 7,31

Anacardiaceae 1 1 0,090 21,05 1,67 1,89 8,06 6,67 2,08 11,81 9,73

Humiriaceae 2 1 0,037 42,11 3,33 0,78 3,32 13,33 4,17 10,82 6,65

Sapotaceae 2 2 0,028 42,11 3,33 0,58 2,48 13,33 4,17 9,98 5,81

Fabaceae 2 2 0,013 42,11 3,33 0,27 1,15 13,33 4,17 8,65 4,49

Malpighiaceae 1 1 0,022 21,05 1,67 0,47 2,01 6,67 2,08 5,76 3,68

Indeterminada 1 1 0,018 21,05 1,67 0,39 1,65 6,67 2,08 5,40 3,32

Sapindaceae 1 1 0,015 21,05 1,67 0,32 1,38 6,67 2,08 5,13 3,05

Mimosaceae 1 1 0,005 21,05 1,67 0,11 0,45 6,67 2,08 4,20 2,12

Rubiaceae 1 1 0,004 21,05 1,67 0,09 0,38 6,67 2,08 4,13 2,04

Thymelaceae 1 1 0,004 21,05 1,67 0,09 0,37 6,67 2,08 4,12 2,03

Lacistemaceae 1 1 0,003 21,05 1,67 0,06 0,25 6,67 2,08 4,00 1,91

Lauraceae 1 1 0,002 21,05 1,67 0,04 0,17 6,67 2,08 3,92 1,84

VI = Valor de importância; VC = Valor de cobertura.

Tabela 23 : Estrutura da Floresta de Restinga Não Inundável no Buraco do Bicho,

considerando os dados absolutos e relativos das espécies, no Parque Estadual de Itaúnas,

Conceição da Barra/ES.

ESPÉCIE N

O

IND.

NO

ESP.

FREQÜÊNCIA DENSIDADE DOMINÂNCIA

IVI IVC ABS.

REL.

(%) ABS.

REL.

(%) ABS.

REL.

(%)

Protium heptaphyllum 19 13 86,67 28,26 434,10 31,67 130,78 45,03 104,96 76,70

Ocotea notata 10 7 46,67 15,22 228,48 16,67 52,11 17,94 49,83 34,61

Maytenus sp. 8 7 46,67 15,22 182,79 13,33 11,40 3,93 32,48 17,26

Himatanthus phagedaenicus 7 6 40,00 13,04 159,94 11,67 18,53 6,38 31,09 18,05

Clusia hilariana 1 1 6,67 2,17 22,86 1,67 55,67 19,17 23,01 20,84

Cupania emarginata 6 4 26,67 8,70 137,09 10,00 11,33 3,90 22,60 13,90

Manilkara subsericea 3 2 13,33 4,35 68,55 5,00 0,31 1,08 10,43 6,08

Sapotaceae 1 1 1 6,67 2,17 22,86 1,67 0,42 1,45 5,29 3,11

Gomidesia martiana 1 1 6,67 2,17 22,86 1,67 0,10 0,36 4,20 2,02

Humiriastrum dentatum 1 1 6,67 2,17 22,86 1,67 0,08 0,26 4,10 1,93

Tapirira guianensis 1 1 6,67 2,17 22,86 1,67 0,06 0,20 4,10 1,87

Myrcine guianensis 1 1 6,67 2,17 22,86 1,67 0,04 0,15 3,99 1,82

Myrciaria strigipes 1 1 6,67 2,17 22,86 1,67 0,04 0,15 3,99 1,82

VI = Valor de importância; VC = Valor de cobertura.

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38

Tabela 24 : Estrutura da floresta de restinga no Buraco do Bicho, considerando área basal,

altura, diâmetro e volume das espécies, no Parque Estadual de Itaúnas/ES.

ESPÉCIE AB HMIN HMAX HMEDIA DMIN DMAX DMED V VMED VOR

Protium heptaphyllum 0,572 4 12 9 5,7 34,1 17,7 59,51 0,31 43,19

Ocotea notata 0,228 7 12 10 5,3 31,8 15,3 24,16 0,24 17,54

Maytenus sp. 0,050 4 8 6,3 6,4 11 8,8 0,32 0,04 2,30

Himatanthus phagedaenicus 0,081 5 12 8 5,1 20,8 11,1 0,78 0,10 4,92

Clusia hilariana 0,244 15 15 15 55,7 55,7 55,7 36,55 3,66 26,53

Cupania emarginata 0,050 7 9 7,8 4,9 15,3 9,6 0,42 0,07 3,03

Manilkara subsericea 0,014 6 6,5 6,2 5,3 9,1 7,5 0,08 0,03 0,61

Sapotaceae1 0,018 10 10 10 15,3 15,3 15,3 0,18 0,18 1,33

Gomidesia martiana 0,005 4 4 4 7,6 7,6 7,6 0,02 0,02 0,13

Humiriastrum dentatum 0,003 6 6 6 6,5 6,5 6,5 0,02 0,02 0,14

Tapirira guianensis 0,003 7 7 7 5,7 5,7 5,7 0,02 0,02 0,13

Myrcine guianensis 0,002 6 6 6 4,9 4,9 4,9 0,01 0,01 0,08

Myrciaria strigipes 0,002 5 5 5 4,9 4,9 4,9 0,01 0,01 0,07

AB = área basal, H = altura, D= diâmetro; V = volume.

Page 40: ANEXO 1 METODOLOGIA ADOTADA NOS ESTUDOS DE … - PEI... · Nas proximidades da Trilha da Borboleta, o comprimento da linha foi de 50,0 m com intervalo de 2,0 m, em função do menor

39

Tabela 25 : Estrutura da Floresta de Restinga do Chico Pereira, considerando os dados

absolutos e relativos das espécies, no Parque Estadual de Itaúnas/ES.

ESPÉCIE N

O

IND.

NO

PTS.

FREQÜÊNCIA DENSIDADE DOMINÂNCIA

IVI IVC ABS.

REL.

(%) ABS.

REL.

(%) ABS.

REL.

(%)

Protium heptaphyllum 25 12 80,00 25,53 273,41 41,67 26,86 67,18 134,38 108,85

Eschweilera ovata 4 4 26,67 8,51 43,75 6,67 0,77 1,92 17,09 8,58

Ficus trigona 1 1 6,67 2,13 10,94 1,67 3,70 9,25 13,04 10,91

Byrsonima sericea 2 2 13,33 4,26 21,87 3,33 1,59 3,97 11,56 7,30

Eugenia bahiense 2 2 13,33 4,26 21,87 3,33 1,12 2,81 10,40 6,14

Simarouba amara 2 2 13,33 4,26 21,87 3,33 0,72 1,80 9,39 5,13

Amaioua intermedia 2 2 13,33 4,26 21,87 3,33 0,23 0,57 8,15 3,90

Himatanthus phagedaenicus 2 2 13,33 4,26 21,87 3,33 0,19 0,47 8,06 3,80

Myrt.3 2 2 13,33 4,26 21,87 3,33 0,12 0,30 7,89 3,63

Ocotea cernua 2 2 13,33 4,26 21,87 3,33 0,10 0,24 7,83 3,57

Couepia schottii 1 1 6,67 2,13 10,94 1,67 1,34 3,35 7,15 5,02

Dugetia chrysocarpa 1 1 6,67 2,13 10,94 1,67 0,86 2,16 5,95 3,83

Pouteria coelomatica 1 1 6,67 2,13 10,94 1,67 0,64 1,61 5,41 3,28

Chrysophyllum splendens 1 1 6,67 2,13 10,94 1,67 0,33 0,83 4,62 2,49

Pouteria aff. macahensis 1 1 6,67 2,13 10,94 1,67 0,24 0,59 4,39 2,26

Guapira opposita 1 1 6,67 2,13 10,94 1,67 0,23 0,58 4,37 2,24

Tapirira guianensis 1 1 6,67 2,13 10,94 1,67 0,19 0,48 4,28 2,15

Pera glabrata 1 1 6,67 2,13 10,94 1,67 0,15 0,37 4,17 2,04

Ocotea notata 1 1 6,67 2,13 10,94 1,67 0,15 0,37 4,16 2,04

Maytenus cestrifolia 1 1 6,67 2,13 10,94 1,67 0,12 0,31 4,10 1,98

Myrt5 1 1 6,67 2,13 10,94 1,67 0,10 0,26 4,05 1,93

Cupania emarginata 1 1 6,67 2,13 10,94 1,67 0,10 0,25 4,04 1,92

Eugenia pyrifolia 1 1 6,67 2,13 10,94 1,67 0,05 0,12 3,92 1,79

Manilkara subsericea 1 1 6,67 2,13 10,94 1,67 0,04 0,09 3,88 1,75

Campomanesia guazumifolia 1 1 6,67 2,13 10,94 1,67 0,03 0,08 3,87 1,74

Unonopsis aff. stiptata 1 1 6,67 2,13 10,94 1,67 0,02 0,06 3,85 1,72

VI = Valor de importância; VC = Valor de cobertura.

Page 41: ANEXO 1 METODOLOGIA ADOTADA NOS ESTUDOS DE … - PEI... · Nas proximidades da Trilha da Borboleta, o comprimento da linha foi de 50,0 m com intervalo de 2,0 m, em função do menor

40

Tabela 26 : Estrutura da floresta de restinga do Chico Pereira, considerando área basal,

altura, diâmetro e volume das espécies, no Parque Estadual de Itaúnas/ES.

ESPECIE AB HMIN HMAX HMEDIA DMIN DMAX DMED V VMED VOR

Protium heptaphyllum 2,455 12,0 21,0 15,8 12,4 80,0 31,1 1,5006 67,91 26,85

Eschweilera ovata 0,070 3,0 16,0 11,5 5,1 23,7 13,3 ,2618 1,90 0,76

Ficus trigona 0,338 17,0 17,0 17,0 65,6 65,6 65,6 5,7457 10,40 3,69

Byrsonima sericea 0,145 14,0 14,0 14,0 24,5 35,3 29,9 1,0151 3,67 1,58

Eugenia bahiense 0,102 14,0 15,0 14,5 24,8 26,3 25,5 0,7426 2,69 1,12

Simarouba amara 0,065 7,0 19,0 13,0 7,3 28,0 17,6 0,5996 2,17 0,71

Amaioua intermedia 0,020 9,0 11,0 10,0 5,7 15,2 10,4 0,1113 0,40 0,22

Himatanthus

phagedaenicus 0,017 7,0 15,0 11,0 5,6 13,7 9,6 0,1192 0,43 0,18

Myrtaceae 3 0,010 8,0 8,0 8,0 7,0 9,5 8,3 0,0437 0,16 0,11

Ocotea cernua 0,008 6,0 10,0 8,0 5,1 9,2 7,1 0,0394 0,14 0,09

Couepia schottii 0,122 19,0 19,0 19,0 39,5 39,5 39,5 2,3283 4,21 1,34

Dugetia chrysocarpa 0,078 7,0 7,0 7,0 31,7 31,7 31,7 0,5525 1,00 0,86

Pouteria coelomatica 0,059 12,0 12,0 12,0 27,4 27,4 27,4 0,7076 1,28 0,64

Chrysophyllum splendens 0,030 14,0 14,0 14,0 19,6 19,6 19,6 0,4224 0,76 0,33

Pouteria aff. macahensis 0,021 15,0 15,0 15,0 16,6 16,6 16,6 0,3246 0,59 0,23

Guapira opposita 0,021 12,0 12,0 12,0 16,4 16,4 16,4 0,2535 0,46 0,23

Tapirira guianensis 0,017 11,0 11,0 11,0 15,0 15,0 15,0 0,1944 0,35 0,19

Pera glabrata 0,013 16,0 16,0 16,0 13,2 13,2 13,2 0,2190 0,40 0,14

Ocotea notata 0,013 14,0 14,0 14,0 13,1 13,1 13,1 0,1887 0,34 0,14

Maytenus cestrifolia 0,011 8,0 8,0 8,0 12,0 12,0 12,0 0,0905 0,16 0,12

Myrtaceae 5 0,009 13,0 13,0 13,0 11,0 11,0 11,0 0,1235 0,22 0,10

Cupania emarginata 0,009 12,0 12,0 12,0 10,8 10,8 10,8 0,1099 0,20 0,10

Eugenia pyrifolia 0,004 6,0 6,0 6,0 7,6 7,6 7,6 0,0272 0,05 0,04

Manilkara subsericea 0,003 6,0 6,0 6,0 6,4 6,4 6,4 0,0193 0,03 0,03

Campomanesia

guazumifolia 0,002 7,0 7,0 7,0 6,0 6,0 6,0 0,0198 0,04 0,03

Unonopsis aff. stiptata 0,002 6,0 6,0 6,0 5,1 5,1 5,1 0,0123 0,02 0,02

AB = área basal, H = altura, D= diâmetro; V = volume.

Page 42: ANEXO 1 METODOLOGIA ADOTADA NOS ESTUDOS DE … - PEI... · Nas proximidades da Trilha da Borboleta, o comprimento da linha foi de 50,0 m com intervalo de 2,0 m, em função do menor

41

Tabela 27 : Estrutura da Floresta Não Inundável de Restinga da Acesita, considerando os

dados absolutos e relativos das espécies, no Parque Estadual de Itaúnas/ES.

ESPÉCIE N

O

IND.

NO

PTS.

FREQÜÊNCIA DENSIDADE DOMINÂNCIA

IVI IVC ABS.

REL.

(%) ABS.

REL.

(%) ABS.

REL.

(%)

Emmotun nitens 4 4 26,67 7,27 121,9 6,67 9,20 23,55 37,49 30,21

Protium heptaphyllum 4 3 20,00 5,45 121,92 6,67 6,63 16,98 29,10 23,65

Eschweilera ovata 4 4 26,67 7,27 121,92 6,67 4,42 11,32 25,26 17,99

Eugenia sp6 4 4 26,67 7,27 121,92 6,67 1,31 3,37 17,31 10,03

Guapira opposita 4 4 26,67 7,27 121,92 6,67 1,17 3,00 16,94 9,67

Saccoglotis matogrossensis 1 1 6,67 1,82 30,48 1,67 5,24 13,42 16,91 15,09

Ocotea cernua 3 3 20,00 5,45 91,44 5,00 1,18 3,01 13,47 8,01

Micropholis venulosa 3 3 20,00 5,45 91,44 5,00 0,85 2,17 12,63 7,17

Eugenia involucrata 2 1 6,67 1,82 60,96 3,33 2,07 5,30 10,45 8,64

Ocotea elegans 2 2 13,33 3,64 60,96 3,33 0,64 1,65 8,62 4,98

Eugenia bimarginata 2 2 13,33 3,64 60,96 3,33 0,50 1,27 8,24 4,61

Gomidesia martiana 2 2 13,33 3,64 60,96 3,33 0,37 0,93 7,90 4,27

Swartzia apetala 2 2 13,33 3,64 60,96 3,33 0,24 0,60 7,57 3,94

Unonopsis stiptata 2 2 13,33 3,64 60,96 3,33 0,18 0,47 7,44 3,81

Miconia cinnamomifolia 2 1 6,67 1,82 60,96 3,33 0,78 1,99 7,14 5,32

Protium icicariba 2 1 6,67 1,82 60,96 3,33 0,38 0,98 6,13 4,32

Myrt.7 2 1 6,67 1,82 60,96 3,33 0,25 0,65 5,80 3,99

Garcinia brasiliensis 1 1 6,67 1,82 30,48 1,67 0,57 1,45 4,94 3,12

Ocotea conferta 1 1 6,67 1,82 30,48 1,67 0,46 1,17 4,65 2,83

Rhodostemonodaphne

capixabensis 1 1 6,67 1,82 30,48 1,67 0,44 1,12 4,60 2,78

Lauraceae2 1 1 6,67 1,82 30,48 1,67 0,43 1,10 4,59 2,77

Myrt.6 1 1 6,67 1,82 30,48 1,67 0,36 0,91 4,40 2,58

Myrt.8 1 1 6,67 1,82 30,48 1,67 0,29 0,75 4,24 2,42

Manilkara subsericea 1 1 6,67 1,82 30,48 1,67 0,21 0,54 4,03 2,21

Tabebuia roseo-alba 1 1 6,67 1,82 30,48 1,67 0,19 0,47 3,96 2,14

Licania heteromorpha 1 1 6,67 1,82 30,48 1,67 0,17 0,43 3,92 2,10

Pouteria coelomatica 1 1 6,67 1,82 30,48 1,67 0,15 0,39 3,88 2,06

Xylopia laevigata 1 1 6,67 1,82 30,48 1,67 0,10 0,25 3,74 1,92

Lauraceae1 1 1 6,67 1,82 30,48 1,67 0,08 0,19 3,68 1,86

Pogonophora schomburgkiana 1 1 6,67 1,82 30,48 1,67 0,08 0,19 3,68 1,86

Tapirira guianensis 1 1 6,67 1,82 30,48 1,67 0,07 0,17 3,66 1,84

Kielmeyera albopunctata 1 1 6,67 1,82 30,48 1,67 0,07 0,17 3,66 1,84

VI = Valor de importância; VC = Valor de cobertura.

Page 43: ANEXO 1 METODOLOGIA ADOTADA NOS ESTUDOS DE … - PEI... · Nas proximidades da Trilha da Borboleta, o comprimento da linha foi de 50,0 m com intervalo de 2,0 m, em função do menor

42

Tabela 28 : Estrutura da Floresta Não Inundável de Restinga da Acesita, considerando área

basal, altura, diâmetro e volume das espécies, no Parque Estadual de Itaúnas/ES.

ESPÉCIE AB HMIN HMAX HMEDIA DMIN DMAX DMED V VMED VOR

Emmotun nitens 0,302 6,00 24,00 15,00 8,30 54,50 25,20 6,70 1,67 26,94

Protium heptaphyllum 0,218 19,00 24,00 21,50 13,50 33,40 25,00 4,97 1,24 20,00

Eschweilera ovata 0,145 9,00 25,00 15,00 5,40 40,10 16,50 3,39 0,85 13,64

Eugenia sp6 0,043 5,00 13,00 8,50 8,00 18,50 10,80 0,47 0,12 1,87

Guapira opposita 0,038 7,00 20,00 12,00 5,60 18,30 9,80 0,65 0,16 2,62

Saccoglotis matogrossensis 0,172 22,00 22,00 22,00 46,80 46,80 46,80 3,78 3,78 15,23

Ocotea cernua 0,039 11,00 23,00 17,70 7,80 16,10 12,30 0,75 0,25 3,02

Micropholis venulosa 0,028 10,00 14,00 11,70 9,30 13,40 10,70 0,34 0,11 1,37

Eugenia involucrata 0,068 13,00 15,00 14,00 20,70 20,90 20,80 0,95 0,48 3,83

Ocotea elegans 0,021 11,00 14,00 12,50 5,10 15,60 10,40 0,29 0,15 1,17

Eugenia bimarginata 0,016 11,00 11,00 11,00 9,20 11,10 10,10 0,18 0,09 0,72

Gomidesia martiana 0,012 5,00 9,00 7,00 6,50 10,50 8,50 0,07 0,04 0,29

Swartzia apetala 0,008 8,00 11,00 9,50 6,50 7,50 7,00 0,07 0,04 0,29

Unonopsis stiptata 0,006 6,00 9,00 7,50 5,90 6,50 6,20 0,05 0,02 0,19

Miconia cinnamomifolia 0,026 12,00 20,00 16,00 6,20 16,90 11,50 0,48 0,24 1,95

Protium icicariba 0,013 12,00 12,00 12,00 8,80 9,10 8,90 0,15 0,08 0,61

Myrtaceae 7 0,008 7,00 9,00 8,00 5,70 8,60 7,20 0,07 0,04 0,28

Garcinia brasiliensis 0,019 19,00 19,00 19,00 15,40 15,40 15,40 0,35 0,35 1,42

Ocotea conferta 0,015 14,00 14,00 14,00 13,80 13,80 13,80 0,21 0,21 0,84

Rhodostemonodaphne

capixabensis 0,014 18,00 18,00 18,00 13,50 13,50 13,50 0,26 0,26 1,04

Lauraceae 2 0,014 8,00 8,00 8,00 13,40 13,40 13,40 0,11 0,11 0,45

Myrtaceae 6 0,012 9,00 9,00 9,00 12,20 12,20 12,20 0,11 0,11 0,42

Myrtaceae 8 0,010 13,00 13,00 13,00 11,10 11,10 11,10 0,13 0,13 0,51

Manilkara subsericea 0,007 11,00 11,00 11,00 9,40 9,40 9,40 0,08 0,08 0,31

Tabebuia roseo-alba 0,006 9,00 9,00 9,00 8,80 8,80 8,80 0,05 0,05 0,22

Licania heteromorpha 0,006 8,00 8,00 8,00 8,40 8,40 8,40 0,04 0,04 0,18

Pouteria coelomatica 0,005 10,00 10,00 10,00 8,00 8,00 8,00 0,05 0,05 0,20

Xylopia laevigata 0,003 10,00 10,00 10,00 6,40 6,40 6,40 0,03 0,03 0,13

Lauraceae1 0,003 8,00 8,00 8,00 5,60 5,60 5,60 0,02 0,02 0,08

Pogonophora schomburgkian 0,003 7,00 7,00 7,00 5,60 5,60 5,60 0,02 0,02 0,07

Tapirira guianensis 0,002 5,00 5,00 5,00 5,30 5,30 5,30 0,01 0,01 0,04

Kielmeyera albopunctata 0,002 8,00 8,00 8,00 5,30 5,30 5,30 0,02 0,02 0,07

AB = área basal, H = altura, D= diâmetro; V = volume.

Page 44: ANEXO 1 METODOLOGIA ADOTADA NOS ESTUDOS DE … - PEI... · Nas proximidades da Trilha da Borboleta, o comprimento da linha foi de 50,0 m com intervalo de 2,0 m, em função do menor

43

Tabela 29 : Estrutura da Floresta Não Inundável de Restinga do Buraco do Bicho,

considerando área basal, valores absolutos e relativos para famílias, no Parque Estadual de

Itaúnas/ES.

FAMÍLIA N

O

IND.

NO

ESP

ÁREA

BASAL

DENSIDADE DOMINÂNCIA FREQÜÊNCIA VOLUME

IVI IVC ABS.

REL.

(%) ABS.

REL.

(%) ABS.

REL.

(%) ABS.

REL.

(%)

Burseraceae 19 1 0,572 434,09 31,67 130,78 45,03 86,67 28,26 43,19 5,95 104,96 76,70

Lauraceae 10 1 0,228 228,47 16,67 52,11 17,94 46,67 15,22 17,54 2,42 49,83 34,61

Celastraceae 8 1 0,049 182,78 13,33 11,40 3,93 46,67 15,22 2,30 0,32 32,48 17,26

Apocynaceae 7 1 0,081 159,93 11,67 18,53 6,38 40,00 13,04 4,92 0,68 31,09 18,05

Clusiaceae 1 1 0,243 22,85 1,67 55,67 19,17 6,67 2,17 26,53 3,66 23,01 20,84

Sapindaceae 6 1 0,049 137,08 10,00 11,33 3,90 26,67 8,70 3,03 0,42 22,60 13,90

Sapotaceae 4 2 0,032 91,39 6,67 0,73 2,53 20,00 6,52 1,94 0,27 15,72 9,19

Myrtaceae 2 2 0,006 45,69 3,33 0,15 0,51 13,33 4,35 0,20 0,03 8,19 3,84

Humiriaceae 1 1 0,003 22,85 1,67 0,08 0,26 6,67 2,17 0,14 0,02 4,10 1,93

Anacardiaceae 1 1 0,002 22,85 1,67 0,06 0,20 6,67 2,17 0,13 0,02 4,04 1,87

Myrcinaceae 1 1 0,001 22,85 1,67 0,04 0,15 6,67 2,17 0,08 0,01 3,99 1,82

VI = Valor de importância; VC = Valor de cobertura.

Page 45: ANEXO 1 METODOLOGIA ADOTADA NOS ESTUDOS DE … - PEI... · Nas proximidades da Trilha da Borboleta, o comprimento da linha foi de 50,0 m com intervalo de 2,0 m, em função do menor

44

Tabela 30 : Estrutura da Floresta de Restinga do Chico Pereira, considerando área basal,

valores absolutos e relativos para famílias, no Parque Estadual de Itaúnas/ES.

FAMÍLIA N

O

IND.

NO

ESP.

ÁREA

BASAL

DENSIDADE DOMINÂNCIA FREQÜÊNCIA

IVI IVC ABS.

REL.

(%) ABS.

REL.

(%) ABS.

REL.

(%)

Burseraceae 25 1 2,4558 273,41 41,67 26,85 67,18 80,00 26,09 134,93 108,85

Myrtaceae 7 5 0,1304 76,55 11,67 1,42 3,57 40,00 13,04 28,28 15,23

Sapotaceae 4 4 0,1140 43,75 6,67 1,24 3,12 26,67 8,70 18,48 9,79

Lecythidaceae 4 1 0,0701 43,75 6,67 0,76 1,92 26,67 8,70 17,28 8,58

Moraceae 1 1 0,3380 10,94 1,67 3,69 9,25 6,67 2,17 13,09 10,91

Lauraceae 3 2 0,0222 32,81 5,00 0,24 0,61 20,00 6,52 12,13 5,61

Malpighiaceae 2 1 0,1450 21,87 3,33 1,58 3,97 13,33 4,35 11,65 7,30

Annonaceae 2 2 0,0810 21,87 3,33 0,88 2,21 13,33 4,35 9,90 5,55

Simaroubaceae 2 1 0,0658 21,87 3,33 0,71 1,80 13,33 4,35 9,48 5,13

Rubiaceae 2 1 0,0207 21,87 3,33 0,22 0,57 13,33 4,35 8,25 3,90

Apocynaceae 2 1 0,0172 21,87 3,33 0,18 0,47 13,33 4,35 8,15 3,80

Chrysobalanaceae 1 1 0,1225 10,94 1,67 1,34 3,35 6,67 2,17 7,19 5,02

Nyctaginaceae 1 1 0,0211 10,94 1,67 0,23 0,58 6,67 2,17 4,42 2,24

Anacardiaceae 1 1 0,0177 10,94 1,67 0,19 0,48 6,67 2,17 4,32 2,15

Euphorbiaceae 1 1 0,0137 10,94 1,67 0,14 0,37 6,67 2,17 4,21 2,04

Celastraceae 1 1 0,0113 10,94 1,67 0,12 0,31 6,67 2,17 4,15 1,98

Sapindaceae 1 1 0,0092 10,94 1,67 0,10 0,25 6,67 2,17 4,09 1,92

VI = Valor de importância; VC = Valor de cobertura.

Page 46: ANEXO 1 METODOLOGIA ADOTADA NOS ESTUDOS DE … - PEI... · Nas proximidades da Trilha da Borboleta, o comprimento da linha foi de 50,0 m com intervalo de 2,0 m, em função do menor

45

Tabela 31 : Estrutura da floresta de restinga da Acesita, considerando área basal (AB),

valores absolutos e relativos para famílias, no Parque Estadual de Itaúnas, Conceição da

Barra/ES.

FAMILIA Nº

IND.

ESP.

ÁREA

BASAL

DENSIDADE DOMINÂNCIA FREQÜÊNCIA

IVI IVC ABS.

REL.

(%) ABS.

REL.

(%) ABS.

REL.

(%)

Myrtaceae 14 7 0,169 426,71 23,33 5,16 13,19 60,00 17,65 54,18 36,53

Lauraceae 9 6 0,106 274,32 15,00 3,22 8,24 60,00 17,65 40,89 23,24

Icacinaceae 4 1 0,302 121,92 6,67 9,20 23,55 26,67 7,84 38,06 30,21

Burseraceae 6 2 0,230 182,88 10,00 7,02 17,96 26,67 7,84 35,81 27,96

Lecythidaceae 4 1 0,145 121,92 6,67 4,42 11,32 26,67 7,84 25,83 17,99

Sapotaceae 5 3 0,040 152,40 8,33 1,21 3,11 26,67 7,84 19,28 11,44

Nyctaginaceae 4 1 0,038 121,92 6,67 1,17 3,00 26,67 7,84 17,51 9,67

Humiriaceae 1 1 0,172 30,48 1,67 5,24 13,42 6,67 1,96 17,05 15,09

Annonaceae 3 2 0,009 91,44 5,00 0,28 0,72 20,00 5,88 11,61 5,72

Clusiaceae 2 2 0,021 60,96 3,33 0,64 1,63 13,33 3,92 8,88 4,96

Fabaceae 2 1 0,008 60,96 3,33 0,24 0,60 13,33 3,92 7,86 3,94

Melastomataceae 2 1 0,026 60,96 3,33 0,78 1,99 6,67 1,96 7,28 5,32

Bignoniaceae 1 1 0,006 30,48 1,67 0,19 0,47 6,67 1,96 4,10 2,14

Chrysobalanaceae 1 1 0,006 30,48 1,67 0,17 0,43 6,67 1,96 4,06 2,10

Euphorbiaceae 1 1 0,003 30,48 1,67 0,08 0,19 6,67 1,96 3,82 1,86

Anacardiaceae 1 1 0,002 30,48 1,67 0,07 0,17 6,67 1,96 3,80 1,84

VI = Valor de importância; VC = Valor de cobertura.

Tabela 32 : Estrutura da Formação Florestal Inundável, no Córrego de Fora,

considerando os dados absolutos e relativos das espécies, no Parque Estadual de

Itaúnas/ES.

ESPÉCIE N

O

IND.

NO

PTS.

FREQÜÊNCIA DENSIDADE DOMINÂNCIA

IVI IVC ABS.

REL.

(%) ABS.

REL.

(%) ABS.

REL.

(%)

Tapirira guianensis 8 5 50,00 16,13 271,76 20,00 146,02 43,57 79,70 63,57

Symphonia globulifera 3 3 30,00 9,68 101,91 7,50 34,31 10,24 27,41 17,74

Blepharocalix salicifolius 4 2 20,00 6,45 135,88 10,00 28,66 8,55 25,00 18,55

Andira fraxinifolia 4 3 30,00 9,68 135,88 10,00 11,33 3,38 23,06 13,38

Protium icicariba 3 2 20,00 6,45 101,91 7,50 30,44 9,08 23,03 16,58

Tabebuia cassinoides 4 3 30,00 9,68 135,88 10,00 0,50 1,48 21,15 11,48

Sloanea guianensis 2 2 20,00 6,45 67,94 5,00 17,33 5,17 16,62 10,17

Didimopanax selloi 3 2 20,00 6,45 101,91 7,50 0,73 2,19 16,14 9,69

Alchornia triplinervia 1 1 10,00 3,23 33,97 2,50 16,28 4,86 10,58 7,36

Indet3 1 1 10,00 3,23 33,97 2,50 10,57 3,15 8,88 5,65

Myrt9 1 1 10,00 3,23 33,97 2,50 0,98 2,93 8,66 5,43

Guapira obtusata 1 1 10,00 3,23 33,97 2,50 0,77 2,30 8,03 4,80

Flacourtiaceae2 1 1 10,00 3,23 33,97 2,50 0,26 0,78 6,51 3,28

Apocynaceae1 1 1 10,00 3,23 33,97 2,50 0,24 0,72 6,44 3,22

Miconia cinnamomifolia 1 1 10,00 3,23 33,97 2,50 0,20 0,59 6,31 3,09

Flacourtiaceae1 1 1 10,00 3,23 33,97 2,50 0,19 0,56 6,29 3,06

Page 47: ANEXO 1 METODOLOGIA ADOTADA NOS ESTUDOS DE … - PEI... · Nas proximidades da Trilha da Borboleta, o comprimento da linha foi de 50,0 m com intervalo de 2,0 m, em função do menor

46

Tovomita brasiliensis 1 1 10,00 3,23 33,97 2,50 0,15 0,46 6,19 2,96

VI = Valor de importância; VC = Valor de cobertura.

Tabela 33 : Estrutura da formação florestal inundável, no Córrego de Fora considerando

área basal, altura, diâmetro e volume de espécies, no Parque Estadual de Itaúnas,

Conceição da Barra/ES.

ESPÉCIE AB HMIN HMAX HMÉD DMIN DMAX DMED VOR VOL. VOLMED

Tapirira guianensis 0,430 6,0 22,0 17,4 15,4 40,1 24,7 50,56 74,52 0,93

Symphonia globulifera 0,101 13,0 20,0 17,7 18,5 23,9 20,6 12,43 18,32 0,61

Blepharocalix salicifoliu 0,084 10,0 20,0 15,5 4,9 20,2 15,2 10,32 15,21 0,38

Andira fraxinifolia 0,033 7,0 10,0 8,0 7,2 13,4 10,0 1,75 0,26 0,06

Protium icicariba 0,090 8,0 13,0 10,3 13,8 24,2 19,0 6,00 0,88 0,29

Tabebuia cassinoides 0,015 5,0 7,0 6,5 5,4 9,0 6,7 0,66 0,10 0,02

Sloanea guianensis 0,051 7,0 12,0 9,5 17,1 18,9 18,0 3,38 0,50 0,25

Didimopanax selloi 0,022 8,0 9,0 8,3 7,6 12,1 9,4 1,21 0,18 0,06

Alchornia triplinervia 0,048 20,0 20,0 20,0 24,7 24,7 24,7 6,50 0,96 0,96

Indet3 0,031 7,0 7,0 7,0 19,9 19,9 19,9 1,48 0,22 0,22

Myrt9 0,029 10,0 10,0 10,0 19,2 19,2 19,2 1,96 0,29 0,29

Guapira obtusata 0,023 15,0 15,0 15,0 17,0 17,0 17,0 2,31 0,34 0,34

Flacourtiaceae 2 0,008 10,0 10,0 10,0 9,9 9,9 9,9 0,52 0,08 0,08

Apocynaceae 1 0,007 7,0 7,0 7,0 9,5 9,5 9,5 0,34 0,05 0,05

Miconia cinnamomifolia 0,006 7,0 7,0 7,0 8,6 8,6 8,6 0,28 0,04 0,04

Flacourtiaceae1 0,006 4,0 4,0 4,0 8,4 8,4 8,4 0,15 0,02 0,02

Tovomita brasiliensis 0,005 5,0 5,0 5,0 7,6 7,6 7,6 0,15 0,02 0,02

AB = área basal, H = altura, D= diâmetro; V = volume.

Tabela 34 : Estrutura da formação florestal inundável, no Córrego de Fora, considerando

área basal (AB), valores absolutos e relativos para famílias, no Parque Estadual de Itaúnas,

Conceição da Barra/ES.

Familia No Ind. N

o Esp.

Área

Basal

Densidade Dominância Freqüência

IVI IVC Abs.

Rel.

(%) Abs.

Rel.

(%) Abs.

Rel.

(%)

Anacardiaceae 8 1 0,430 271,76 20,00 146,02 43,57 50,00 16,13 79,70 63,57

Myrtaceae 5 2 0,113 169,85 12,50 38,49 11,48 30,00 9,68 33,66 23,98

Clusiaceae 4 2 0,106 135,88 10,00 35,85 10,70 40,00 12,90 33,60 20,70

Fabaceae 4 1 0,033 135,88 10,00 11,33 3,38 30,00 9,68 23,06 13,38

Burseraceae 3 1 0,090 101,91 7,50 30,44 9,08 20,00 6,45 23,03 16,58

Bignoniaceae 4 1 0,015 135,88 10,00 0,50 1,48 30,00 9,68 21,15 11,48

Elaeocarpaceae 2 1 0,051 67,94 5,00 17,33 5,17 20,00 6,45 16,62 10,17

Araliaceae 3 1 0,022 101,91 7,50 0,73 2,19 20,00 6,45 16,14 9,69

Flacourtiaceae 2 2 0,013 67,94 5,00 0,45 1,34 20,00 6,45 12,79 6,34

Euphorbiaceae 1 1 0,048 33,97 2,50 16,28 4,86 10,00 3,23 10,58 7,36

Indeterminada3 1 1 0,031 33,97 2,50 10,57 3,15 10,00 3,23 8,88 5,65

Nyctaginaceae 1 1 0,023 33,97 2,50 0,77 2,30 10,00 3,23 8,03 4,80

Apocynaceae 1 1 0,007 33,97 2,50 0,24 0,72 10,00 3,23 6,44 3,22

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47

Melastomataceae 1 1 0,006 33,97 2,50 0,20 0,59 10,00 3,23 6,31 3,09

VI = Valor de importância; VC = Valor de cobertura.

Tabela 35 : Estrutura da floresta de Fundo de Vale, no entorno do Parque Estadual de

Itaúnas, Conceição da Barra (ES).

PPAARRÂÂMMEETTRROOSS TOTAL

Área amostral (ha) 0,069

Densidade (ha) 867

Área basal (m2/ha) 24,71

Diâmetro (cm)

máximo 55,10

médio 15,75

mínimo 5,30

desvio 10,79

Altura (m)

máxima 26,00

média 13,50

mínima 5,00

desvio 4,86

Diversidade(nats/ind.) espécie 3,14

família 2,73

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48

Tabela 36 : Estrutura da Floresta de fundo de vale, considerando os dados absolutos e

relativos das espécies, no Parque Estadual de Itaúnas, Conceição da Barra/ES.

ESPÉCIE NO

. IND. N

O

PTS.

FREQÜÊNCIA DENSIDADE DOMINÂNCIA

VI VC ABS.

REL.

(%) ABS.

REL.

(%) ABS.

REL.

(%)

Protium heptaphyllum 8 6 40,00 11,76 115,69 13,33 5,87 23,75 48,85 37,09

Protium warmingianum 5 4 26,67 7,84 72,30 8,33 2,82 11,40 27,58 19,73

Indet2 - Carrapateiro 2 2 13,33 3,92 28,92 3,33 3,20 12,93 20,19 16,26

Parinari parvifolia 1 1 6,67 1,96 14,46 1,67 3,45 13,95 17,58 15,62

Byrsonima sericea 4 3 20,00 5,88 57,84 6,67 0,63 2,56 15,11 9,23

Xylopia sericea 3 3 20,00 5,88 43,38 5,00 0,75 3,02 13,90 8,02

Lacistema recurvum 4 3 20,00 5,88 57,84 6,67 0,30 1,21 13,76 7,88

Ocotea cernua 3 2 13,33 3,92 43,38 5,00 0,73 2,96 11,89 7,96

Pseudopiptadenia contorta 2 2 13,33 3,92 28,92 3,33 0,85 3,44 10,70 6,78

Eschweilera ovata 2 2 13,33 3,92 28,92 3,33 0,49 1,98 9,23 5,31

Pouteria cuspidata 3 1 6,67 1,96 43,38 5,00 0,53 2,14 9,10 7,14

Miconia cinnamomifolia 2 2 13,33 3,92 28,92 3,33 0,38 1,55 8,81 4,89

Myrcia falax 2 2 13,33 3,92 28,92 3,33 0,30 1,21 8,46 4,54

Pogophora schomburgkiana 1 1 6,67 1,96 14,46 1,67 1,18 4,77 8,39 6,43

Licania kunthiana 2 2 13,33 3,92 28,92 3,33 0,24 0,96 8,22 4,29

Eriotheca macrophylla 2 2 13,33 3,92 28,92 3,33 0,09 0,35 7,61 3,69

Siparuna reginae 2 1 6,67 1,96 28,92 3,33 0,34 1,37 6,66 4,70

Micropholis crassipedicelata 1 1 6,67 1,96 14,46 1,67 0,74 2,99 6,62 4,66

Himatanthus phagedaenicus 1 1 6,67 1,96 14,46 1,67 0,58 2,35 5,97 4,01

Dictyoloma icanesem 1 1 6,67 1,96 14,46 1,67 0,26 1,05 4,68 2,71

Inga thibaudiana 1 1 6,67 1,96 14,46 1,67 0,24 0,97 4,59 2,63

Ocotea3 1 1 6,67 1,96 14,46 1,67 0,21 0,86 4,49 2,53

Bowdichia virgilioides 1 1 6,67 1,96 14,46 1,67 0,14 0,57 4,19 2,23

Licania sp 1 1 6,67 1,96 14,46 1,67 0,14 0,56 4,18 2,22

Lecythis lurida 1 1 6,67 1,96 14,46 1,67 0,11 0,43 4,06 2,10

Banara brasiliensis 1 1 6,67 1,96 14,46 1,67 0,05 0,21 3,84 1,88

Macrolobium latifolium 1 1 6,67 1,96 14,46 1,67 0,05 0,19 3,82 1,85

Lauraceae 3 1 1 6,67 1,96 14,46 1,67 0,03 0,13 3,76 1,80

Casearia umifolia 1 1 6,67 1,96 14,46 1,67 0,03 0,13 3,76 1,80

VI = Valor de importância; VC = Valor de cobertura.

Page 50: ANEXO 1 METODOLOGIA ADOTADA NOS ESTUDOS DE … - PEI... · Nas proximidades da Trilha da Borboleta, o comprimento da linha foi de 50,0 m com intervalo de 2,0 m, em função do menor

49

Tabela 37 : Estrutura da Floresta de Fundo de Vale, considerando área basal, altura,

diâmetro e volume das espécies, no Parque Estadual de Itaúnas, Conceição da Barra/ES.

ESPÉCIE AB HMIN HMAX HMÉD DMIN DMAX DMED VOL. VMED VOR

Protium heptaphyllum 0,406 10,00 20,00 15,10 8,80 54,10 21,30 7,47 0,93 23,48

Protium warmingianum 0,195 10,00 19,00 14,20 12,70 31,80 21,40 3,07 0,61 9,66

Indet2 - Carrapateiro 0,221 17,00 24,00 20,50 17,70 50,00 33,80 5,13 2,57 16,14

Parinari parvifolia 0,238 26,00 26,00 26,00 55,10 55,10 55,10 6,20 6,20 19,50

Byrsonima sericea 0,044 8,00 17,00 13,00 5,60 14,20 11,30 0,64 0,16 2,00

Xylopia sericea 0,052 7,00 26,00 18,70 5,90 18,80 13,70 1,23 0,41 3,86

Lacistema recurvum 0,021 9,00 10,00 9,50 7,00 9,40 8,10 0,20 0,05 0,62

Ocotea cernua 0,051 14,00 17,00 15,00 10,00 16,90 14,30 0,77 0,26 2,42

Pseudopiptadenia contorta 0,059 13,00 19,00 16,00 17,80 20,80 19,30 0,97 0,48 3,05

Eschweilera ovata 0,034 8,00 17,00 12,50 8,10 19,10 13,60 0,53 0,26 1,66

Pouteria cuspidata 0,037 10,00 17,00 14,00 7,00 15,80 11,90 0,55 0,18 1,75

Miconia cinnamomifolia 0,027 12,00 12,00 12,00 6,50 17,20 11,90 0,32 0,16 1,00

Myrcia falax 0,021 9,00 15,00 12,00 11,30 11,60 11,40 0,25 0,12 0,78

Pogophora schomburgkiana 0,081 16,00 16,00 16,00 32,20 32,20 32,20 1,30 1,30 4,10

Licania kunthiana 0,016 9,00 16,00 12,50 5,90 13,20 9,60 0,24 0,12 0,77

Eriotheca macrophylla 0,006 6,00 9,00 7,50 5,30 7,00 6,10 0,05 0,02 0,15

Siparuna reginae 0,023 9,00 10,00 9,50 12,00 12,40 12,20 0,22 0,11 0,70

Micropholis crassipedicelata 0,051 20,00 20,00 20,00 25,50 25,50 25,50 1,02 1,02 3,21

Himatanthus phagedaenicus 0,040 16,00 16,00 16,00 22,60 22,60 22,60 0,64 0,64 2,02

Dictyoloma icanesem 0,018 15,00 15,00 15,00 15,10 15,10 15,10 0,27 0,27 0,85

Inga thibaudiana 0,017 9,00 9,00 9,00 14,50 14,50 14,50 0,15 0,15 0,47

Ocotea3 0,015 9,00 9,00 9,00 13,70 13,70 13,70 0,13 0,13 0,42

Bowdichia virgilioides 0,010 12,00 12,00 12,00 11,10 11,10 11,10 0,12 0,12 0,37

Licania sp 0,010 18,00 18,00 18,00 11,00 11,00 11,00 0,17 0,17 0,54

Lecythis lurida 0,007 9,00 9,00 9,00 9,70 9,70 9,70 0,07 0,07 0,21

Banara brasiliensis 0,004 8,00 8,00 8,00 6,80 6,80 6,80 0,03 0,03 0,09

Macrolobium latifolium 0,003 10,00 10,00 10,00 6,40 6,40 6,40 0,03 0,03 0,10

Lauraceae3 0,002 7,00 7,00 7,00 5,40 5,40 5,40 0,02 0,02 0,05

Casearia umifolia 0,002 5,00 5,00 5,00 5,30 5,30 5,30 0,01 0,01 0,03

AB = área basal, H = altura, D= diâmetro; V = volume.

Page 51: ANEXO 1 METODOLOGIA ADOTADA NOS ESTUDOS DE … - PEI... · Nas proximidades da Trilha da Borboleta, o comprimento da linha foi de 50,0 m com intervalo de 2,0 m, em função do menor

50

Tabela 38 : Estrutura da Floresta de Fundo de Vale, considerando área basal, valores

absolutos e relativos para famílias, no Parque Estadual de Itaúnas, Conceição da

Barra/ES.

FAMÍLIA N

O

IND.

NO

ESP.

ÁREA

BASAL

DENSIDADE DOMINÂNCIA FREQÜÊNCIA

VI VC ABS.

REL.

(%) ABS.

REL.

(%) ABS.

REL.

(%)

Burseraceae 13 2 0,601 187,99 21,67 8,69 35,15 60,00 18,00 74,82 56,82

Chrysobalanaceae 4 3 0,264 57,84 6,67 3,82 15,47 26,67 8,00 30,14 22,14

Lauraceae 5 3 0,068 72,30 8,33 0,98 3,96 26,67 8,00 20,29 12,29

Indeterminada1 2 1 0,221 28,92 3,33 3,20 12,93 13,33 4,00 20,26 16,26

Sapotaceae 4 2 0,088 57,84 6,67 1,27 5,13 13,33 4,00 15,79 11,79

Mimosaceae 3 2 0,075 43,38 5,00 1,09 4,41 20,00 6,00 15,41 9,41

Malpighiaceae 4 1 0,044 57,84 6,67 0,63 2,56 20,00 6,00 15,23 9,23

Annonaceae 3 1 0,052 43,38 5,00 0,75 3,02 20,00 6,00 14,02 8,02

Lacistemaceae 4 1 0,021 57,84 6,67 0,30 1,21 20,00 6,00 13,88 7,88

Lecythidaceae 3 2 0,041 43,38 5,00 0,60 2,41 20,00 6,00 13,41 7,41

Melastomataceae 2 1 0,027 28,92 3,33 0,38 1,55 13,33 4,00 8,89 4,89

Myrtaceae 2 1 0,021 28,92 3,33 0,30 1,21 13,33 4,00 8,54 4,54

Euphorbiaceae 1 1 0,081 14,46 1,67 1,18 4,77 6,67 2,00 8,43 6,43

Bombacaceae 2 1 0,006 28,92 3,33 0,09 0,35 13,33 4,00 7,69 3,69

Flacourtiaceae 2 2 0,006 28,92 3,33 0,08 0,34 13,33 4,00 7,67 3,67

Monimiaceae 2 1 0,023 28,92 3,33 0,34 1,37 6,67 2,00 6,70 4,70

Apocynaceae 1 1 0,040 14,46 1,67 0,58 2,35 6,67 2,00 6,01 4,01

Rutaceae 1 1 0,018 14,46 1,67 0,26 1,05 6,67 2,00 4,71 2,71

Fabaceae 1 1 0,010 14,46 1,67 0,14 0,57 6,67 2,00 4,23 2,23

Caesalpiniaceae 1 1 0,003 14,46 1,67 0,05 0,19 6,67 2,00 3,85 1,85

VI = Valor de importância; VC = Valor de cobertura.

Tabela 39 : Estrutura do bosque de manguezal considerando a área total e cada linha

amostral, no Parque Estadual de Itaúnas, Conceição da Barra (ES).

Parâmetros Total

Área amostral (ha) 0,16

Densidade (ha) 689

Área basal (m2/ha) 17,00

Diâmetro (cm)

máximo 33,90

médio 16,50

mínimo 5,10

desvio 4,48

Altura (m)

máxima 13,00

média 9,35

mínima 5,00

desvio 1,79

Diversidade(nats/ind.) espécie 0,40

família 0,40

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51

Tabela 40 : Estrutura do bosque de Manguezal, considerando os dados absolutos e relativos

das espécies, no Parque Estadual de Itaúnas/ES.

ESPÉCIE NO IND.

NO

PTS.

FREQÜÊNCIA DENSIDADE DOMINÂNCIA

IVI IVC ABS

REL.

(%) ABS.

REL.

(%) ABS.

REL.

(%)

Rhizophora mangle 69 18 90,00 85,71 595,00 86,25 13,37 96,35 268,31 182,6

Laguncularia racemosa 11 3 15,00 14,29 94,85 13,75 0,62 3,65 31,69 17,4

VI = Valor de importância; VC = Valor de cobertura.

Tabela 41 : Estrutura do bosque de Manguezal, considerando área basal, altura, diâmetro e

volume das espécies, no Parque Estadual de Itaúnas/ES.

Espécie AB Hmin Hmax Hmedia Dmin Dmax Dmed V Vmed VoR

Rhizophora mangle 1,899 6 13 9,6 5,9 33,9 17,8 19,05 1,027 97,11

Laguncularia racemosa 0,072 5 9 7,6 5,1 15 8,6 0,56 0,051 2,89

AB = área basal, H = altura, D= diâmetro; V = volume.

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52

Tabela 42 : Espécies amostradas no sub bosque de Eucaliptus, no entorno do Parque

Estadual de Itaúnas, Conceição da Barra, ES.

ESPÉCIE FREQÜÊNCIA DENSIDADE

VI ABS. REL. (%) ABS./HA REL. (%)

Myrsine umbellata Mart. 0,84 8,47 4,64 27,04 35,51

Myrtaceae 1 0,76 7,66 1,92 11,19 18,85

Pera leandri Baill. 0,84 8,47 1,72 10,02 18,49

Connarus sp. 0,76 7,66 0,96 5,59 13,25

Cupania emarginata Cambess. 0,52 5,24 0,80 4,66 9,90

Thalia geniculata L. 0,32 3,23 0,60 3,50 9,23

Mikania glomerata Spreng. 0,48 4,84 0,56 3,26 8,10

Passiflora sp1. 0,40 4,03 0,40 2,33 6,36

Smilax rufescens Griseb. 0,40 4,03 0,40 2,33 6,36

Lauraceae 1 0,32 3,23 0,44 2,56 5,79

Paullinia riodocensis G. V. Somner 0,32 3,23 0,32 1,86 5,09

Swartzia simplex (Sw.) Spreng. 0,28 2,82 0,36 2,10 4,92

Anthurium raimundi Mayo (sp. nov. 0,20 2,02 0,20 1,17 3,19

Leguminosae (Caes.) 0,20 2,02 0,20 1,17 3,19

Abrus pecratorius L. 0,20 2,02 0,20 1,17 3,19

Cassia tora L. 0,16 1,61 0,16 0,93 2,54

Calipthranthes sp. 0,16 1,61 0,16 0,93 2,54

Himatanthus phagedaenicus (Mart.) Woodson 0,16 1,61 0,16 0,93 2,54

Myrtaceae 2 0,16 1,61 0,16 0,93 2,54

Guapira pernambucenis (Casar.) Lundell 0,16 1,61 0,16 0,93 2,54

Oxypetalum bankzii Schult. 0,16 1,61 0,16 0,93 2,54

Cupania sp.1 0,12 1,21 0,20 1,17 2,38

Byrsonima sericea DC. 0,12 1,21 0,12 0,70 1,91

Eupatorium sp. 0,04 0,40 0,24 1,40 1,80

Myrtaceae 3 0,08 0,81 0,12 0,70 1,51

Cereus fernambucensis Lem. 0,08 0,81 0,08 0,47 1,28

Herreria salsaparilha Mart. 0,08 0,81 0,08 0,47 1,28

Pera glabrata Baill. 0,08 0,81 0,08 0,47 1,28

Doliocarpus sp. 0,08 0,81 0,08 0,47 1,28

Commelina benghalensis L. 0,08 0,81 0,08 0,47 1,28

Vanilla bahiana Hoehne 0,08 0,81 0,08 0,47 1,28

Dioscorea sp. 0,08 0,81 0,08 0,47 1,28

Euphorbiaceae 0,08 0,81 0,08 0,47 1,28

Schinus terebinthifolius Raddi. 0,08 0,81 0,08 0,47 1,28

Passiflora sp.2 0,08 0,81 0,08 0,47 1,28

Oeceoclades maculata (Lindl.) Lindl. 0,08 0,81 0,08 0,47 1,28

Eugenia punicifolia (Humb., Bonpl. & Kunth) DC. 0,08 0,81 0,08 0,47 1,28

Sebastiania glandulosa (Mart.) Pax 0,04 0,40 0,08 0,47 0,87

Bignoniaceae 0,04 0,40 0,04 0,23 0,63

Indigofera sufruticulosa Mill. 0,04 0,40 0,04 0,23 0,63

Microtea paniculata Kunth 0,04 0,40 0,04 0,23 0,63

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53

Tabela 42 : Espécies amostradas no sub bosque de Eucaliptus, no entorno do Parque

Estadual de Itaúnas, Conceição da Barra, ES. (Continuação).

ESPÉCIE FREQÜÊNCIA DENSIDADE

VI ABS. REL. (%) ABS./HA REL. (%)

Lantana camara L. 0,04 0,40 0,04 0,23 0,63

Cordia verbenacea DC. 0,04 0,40 0,04 0,23 0,63

Croton sp. 0,04 0,40 0,04 0,23 0,63

Indeterminada 0,04 0,40 0,04 0,23 0,63

Xylopia sericea A. St.-Hill. 0,04 0,40 0,04 0,23 0,63

Asteraceae 1 0,04 0,40 0,04 0,23 0,63

Solanum paniculatum L. 0,04 0,40 0,04 0,23 0,63

Coccoloba arborescens (Vell.) How. 0,04 0,40 0,04 0,23 0,63

Richardia sp. 0,04 0,40 0,04 0,23 0,63

Rubiaceae 0,04 0,40 0,04 0,23 0,63

Lamiaceae 0,04 0,40 0,04 0,23 0,63

Pouteria sp. 0,04 0,40 0,04 0,23 0,63

Pilosocereus arrabidae (Lem.) Viles & G. D. Rowley 0,04 0,40 0,04 0,23 0,63

Allagoptera arenaria (Gomes) Kuntze 0,04 0,40 0,04 0,23 0,63

Capparis flexuosa (L.) L. 0,04 0,40 0,04 0,23 0,63

Ouratea cuspidata (A. St.-Hill.) Engl. 0,04 0,40 0,04 0,23 0,63

Cleome sp. 0,04 0.40 0.04 0.23 0,63

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54

Tabela 43 : Espécies encontradas no sub bosque de Eucaliptus, caracterizadas como plantas

daninhas, na Vila de Itaúnas, Conceição da Barra, ES.

ESPÉCIE

Thalia geniculata L.

Mikania glomerata Spreng.

Eupatorium sp.

Abrus pecratorius L.

Cassia tora L.

Myrtaceae 2

Oxypetalum bankzii Schult.

Commelina benghalensis L.

Dioscorea sp.

Euphorbiaceae

Sebastiania glandulosa (Mart.) Pax

Indigofera sufruticulosa Mill.

Microtea paniculata Kunth

Lantana camara L.

Cordia verbenacea DC.

Croton sp.

Indeterminada

Asteraceae 1

Solanum paniculatum L.

Richardia sp.

Rubiaceae

Lamiaceae

Cleome sp.

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55

Tabela 44 : Altura média das espécies do sub-bosque de Eucaliptus na Vila de Itaúnas,

Conceição da Barra, ES.

ESPÉCIE ALTURA MÉDIA (M)

Pouteria sp. 4,00

Indigofera sufruticulosa Mill. 3,50

Xylopia sericea A. St.-Hill. 3,50

Solanum paniculatum L. 2,30

Swartzia simplex (SW.) Spreng. 2,08

Cupania sp.1 2,01

Himatanthus phagedaenicus (Mart.) Woodson 1,83

Cordia verbenacea DC. 1,80

Pera glabrata Baill. 1,75

Byrsonima sericea DC. 1,62

Cupania emarginata Cambess. 1,60

Capparis flexuosa (L.) L. 1,60

Myrsine umbellata Mart. 1,48

Leguminosae (Caes.) 1,43

Asteraceae 1 1,40

Thalia geniculata L. 1,38

Cassia tora L. 1,34

Myrtaceae 2 1,32

Ouratea cuspidata (A.St.-Hill.) Engler 1,30

Calipthranthes sp. 1,28

Schinus terebintifolius Raddi. 1,25

Pera leandri Baill. 1,23

Allagoptera arenaria (Gomes) Kuntze 1,20

Rubiaceae 1,15

Indeterminada 1,10

Eugenia punicifolia (Humb., Bonpl. & Kunth) DC 1,10

Eupatorium sp. 1,05

Lamianceae 1,00

Lauraceae 1 0,96

Guapira pernambucenis (Casar.) Lundell 0,82

Cereus fernambucensis Lem. 0,80

Coccoloba arborescens (Vell.) How. 0,80

Myrtaceae 3 0,77

Myrtaceae 1 0,68

Sebastiania glandulosa (Mart.) Pax 0,68

Lantana camara L. 0,51

Croton sp. 0,50

Cleome sp. 0,50

Pilosocereus arrabidae (Lem.) Viles & G. D. Rowley 0,40

Richardia sp. 0,15

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56

NUMERO DE TOMBO DAS ESPÉCIES PESQUISADAS PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE MANEJO DO PARQUE ESTADUAL DE ITAÚNAS

Espécimes-testemunhos (Parque Estadual de Itaúnas – Miseu de Biologia Mello Leitão, Santa

Teresa, ES

NN°° DDEE

TTOO

MMBB

OO

ESPÉCIE

MASTOFAUNA

MBML 60 Hypessobrycon sp.

MBML 92 Hoplerithrynus unitaeniatus

MBML 75 Astyanax bimaculatus

MBML 47 Moekausia doceana

MBML 52 Otothyris sp.

MBML 65 Geophagus brasiliensis

MBML 67 Leporinus copelandii

MBML 126 Characidium fasciatus

AANNFFIIBBIIOOFFAAUUNNAA

MBML 628 Phyllodytes luteolus

MBML 1235 Physalaemus aguirrei

MBML 1233 Physalaemus aguirrei

MBML 1234 Physalaemus aguirrei

MBML 1236 Hyla elegans

MBML 1237 Hyla elegans

MBML 1238 Hyla elegans

MBML 1240 Hyla semilineata

MBML 1239 Physalaemus aguirrei

MBML 1319 Stereocyclops incrassatus

MBML 1312 Sphaenorhynchus planicola

MBML 1313 Aparasphenodoon brunoi

MBML 1314 Scinax fuscovarius

MBML 1315 Physalaemus aguirrei

MBML 1316 Hyla bipunctata

MBML 1317 Hyla haddadi

MBML 1318 Hyla branneri

MBML 1311 Leptodactylus ocellatus

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57

HHEERRPPEETTOOFFAAUUNNAA

MBML 248

TTUUPPIINNAAMMBBIISS MMEERRIIAANNAAEE

MBML 348 Polychrus marmoratus

MBML 396 Tropidurus torquatus

NN°° DDEE

TTOO

MMBB

OO

ESPÉCIE

AVIFAUNA

MBML 7103

SSAALLTTAATTOORR MMAAXXIIMMUUSS

MBML 7104 Chordeiles sp.

MBML 7105 Chordeiles sp.

MBML 7107 Chiroxiphia pareola

MBML 7108 Forpus xanthopterygius

MBML 7109 Actitis macularia

MBML 71102 Tolmomyias flaviventris

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58

AANNEEXXOO 55

MMEETTOODDOOLLOOGGIIAA AADDOOTTAADDAA NNOOSS

EESSTTUUDDOOSS DDEE FFAAUUNNAA

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59

MASTOFAUNA

- Áreas amostradas

As coletas foram realizadas no período de 27 a 31 de agosto de 2002. As capturas

foram realizadas em quatro tipos de ambientes distintos no Parque e na área de influência: Floresta de Fundo de Vale, Eucaliptal, Restinga e Alagado. O primeiro deles se localiza nas coordenadas 18º 27’ 58” S e 39º 435’ 18” W, em uma região de mata

de vale próximo ao rio Itaúnas. A mata apresenta uma vegetação secundária com presença de muitas trepadeiras e cipós, que fazem com que o sub-bosque se torne fechado e de difícil acesso, exceto quando se anda pelas trilhas já existentes. Na suas

bordas há plantio de Eucalyptus (Figura 1). Neste relatório este ambiente foi definido com Vale.

Figura 1: Área de vegetação de fundo de Vale onde foram feitas coletas de

dados com Eucaliptal em sua borda (à direita).

O ambiente de Eucaliptal, localizado nas coordenadas 18º 26` 34” S e 39º 42` 53” W tem uma idade de aproximadamente cinco anos e possui um sub-bosque com alguns

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60

arbustos e trepadeiras. Neste relatório este ambiente foi definido como Eucaliptal (Figura 2).

Figura 2: Área denominada Eucalipal onde foram feitas coletas de dados com

pequeno sub-bosque no seu interior.

O terceiro, definido como Restinga, abrangeu áreas de restinga localizadas nas coordenadas 18º 24` 49” S e 39º 43` 09” W. A área é formada por vegetação de restinga de porte médio com certa interferência antrópica, e está localizada na estrada

Itaúnas-Riacho Doce.

No quarto ambiente (Alagado) foram amostradas várias áreas de alagados nas

coordenadas 18º 24` 14” S e 39º 43` 09” W, 18º 24` 11” S e 39º 43’ 47” W, 18º 24` 24” S e 39º 43` 52” W e 18º 26` 07” S e 39º 43` 58” W. Estas áreas de alagados estão localizadas ao longo do rio Itaúnas, saindo da vila para o interior do PEI.

Possuem vegetação característica de áreas alagadas com predomínio de macrófitas e “Aningas” (Figura 3).

Figura 3: Área de coleta de dados definida como Alagado, com presença de muitas macrófitas.

Algumas armadilhas foram colocadas em uma mata de tabuleiro ao norte do Parque, mas fora de sua área de influência direta, de propriedade da Bahia-Sul. É uma mata

primária de grande porte, com a copa em torno de 20-30 m de altura e encontra-se em excelente estado de conservação. Por apresentar estas características, algumas poucas amostragens foram realizadas nela, sem muito aprofundamento. Neste

relatório esta área foi denominada Tabuleiro.

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61

- Coleta de dados Captura de pequenos mamíferos

Foram feitos transectos ao longo da vegetação em todas as áreas amostradas. Os pontos de captura foram estabelecidos ao longo dos transectos a aproximadamente 15

m um do outro, e, exceto nos alagados e no interior do Eucaliptal, em cada ponto foram colocadas duas armadilhas: uma disposta no solo e outra no estrato médio e fixada em galhos de árvores (entre 1 e 2 m). Foram usadas armadilhas do tipo

sherman grandes (40x18x18 cm) e pequenas (29x10x10 cm), do tipo tomahawk grandes (55x25x25 cm) e também do tipo ratoeiras.

As armadilhas foram iscadas com banana e uma mistura de óleo de fígado de bacalhau

(emulsão Scott), aveia, fubá, pasta de amendoim (amendocrem) e banana amassada, e os animais capturados foram identificados seguindo Fonseca et al. (1996) e liberados no mesmo local de coleta. Alguns exemplares testemunhos de pequenos mamíferos

foram coletados e incorporados à coleção do Museu de Biologia Prof. Mello Leitão com respectivos números de tombamento. São eles: Marmosa murina MBML 2448, Marmosa murina MBML 2449, Marmosa murina MBML 2450, Metachirus nudicaudatus MBML 2447.

O número total de capturas compreende o número de animais capturados e o sucesso de captura foi obtido multiplicando o número total de capturas por 100, e dividido o

resultado pelo esforço de captura (número de armadilhas/noites).

Médios e grandes mamíferos

De um modo geral, os mamíferos brasileiros dificilmente são vistos na natureza. Isto se

deve ao fato deles terem hábitos discretos, largamente crepusculares e noturnos. Entretanto,

durante suas várias atividades, estes animais freqüentemente deixam sinais típicos no

ambiente, como pegadas, fezes, tocas e restos alimentares, que, se corretamente

interpretados, podem fornecer uma identificação segura do animal que os produziu, além de

informações sobre sua ecologia (Becker & Dalponte, 1991).

Para a constatação de mamíferos de médio e grande porte, foram feitas amostragens em

trilhas dispostas no interior e nas bordas das áreas. Estas trilhas foram percorridas

lentamente ao anoitecer e amanhecer, uma vez que neste horário se dá o maior pico de

atividade dos animais noturnos e diurnos, respectivamente. Durante estas investidas, as

espécies foram registradas por intermédio de visualização direta, vocalização ou outro

indício que comprovasse sua presença, como rastros, pegadas, fezes e espinhos. Foram

ainda feitas investidas nas margens de córregos da região para verificar pegadas, ou outro

indício que indicasse a presença de espécies.

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62

Registros indiretos e secundários foram obtidos a partir dos espécimes obtidos no PEI, taxidermizados e mantidos na área de visitação do próprio Parque e por consulta a referência bibliográfica sobre a mastofauna do PEI (Reis, 2002). Além disso, foram feitas entrevistas com um dos guardas do PEI (Edivaldo Lages de Souza – “Caxele”), com o Sr. Didi e Sr. Amarino Rigoni (conhecedores da fauna do PEI), com o intuito de melhor conhecer a fauna de mamíferos da região, principalmente de espécies de grande porte e/ou cinegéticas. O Sr. Caxele é guarda do PEI e conhece muita bem a região e sua fauna de mamíferos de médio e grande porte.

PPAARRAA CCOOMMPPAARRAARR AA MMAASSTTOOFFAAUUNNAA EENNTTRREE AASS ÁÁRREEAASS DDEE

AAMMOOSSTTRRAAGGEEMM FFOOII EEMMPPRREEGGAADDOO OO ÍÍNNDDIICCEE DDEE

SSIIMMIILLAARRIIDDAADDEE DDEE SSOORREENNSSEENN,, QQUUEE ÉÉ MMAAIISS AADDEEQQUUAADDOO

AA EESSTTEESS RREESSUULLTTAADDOOSS,, UUMMAA VVEEZZ QQUUEE PPOONNDDEERRAA MMAAIISS

AASS PPRREESSEENNÇÇAASS DDOO QQUUEE AASS AAUUSSÊÊNNCCIIAASS EENNTTRREE DDUUAASS

AAMMOOSSTTRRAASS ((SSIIEEGGEELL,, 11995566)).. EELLEE ÉÉ DDEEFFIINNIIDDOO PPEELLAA

FFÓÓRRMMUULLAA::

SS == 22 AA // 22 AA ++ BB ++ CC

Onde: a = número de espécies presentes somente na amostra a; b = número de espécies

presentes somente na amostra b; c = número de espécies comuns a ambas as amostras.

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63

AVIFAUNA

- Áreas amostradas

Os estudos de campo foram realizados dentro dos limites da área do Parque e no seu entorno

imediato (eucalipital), estabelecendo-se para o registro das espécies, sete diferentes tipos de

vegetação ou hábitat (Figura 4 – Mapa de localização dos ambientes amostrados para

Avifauna), abaixo relacionados:

áreas de origem antrópica, incluindo a área urbanizada, pastagens e capoeiras;

dunas próximas à vila de Itaúnas (Figura 5);

Figura 5 : Dunas próximas à vila de Itaúnas.

vegetação de restinga arbórea (ou mata de restinga) e arbustiva (ou restinga aberta ou

restinga em mosaico) (Figura 6);

Figura 6 : Vegetação de restinga arbustiva.

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64

ENTRA FIGURA 4

Figura 4 : Área do Parque Estadual de Itaúnas (Conceição da Barra-ES), mostrando a localização dos sete diferentes tipos de hábitat amostrados: 1. área antropizada; 2-dunas; 3-vegetação de restinga arbórea (3a) e arbustiva

(3b); 4-vegetação marginal do rio Itaúnas; 5-alagado e vegetação associada; 6-manguezal do rio Itaúnas; 7-área de eucalipto.

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65

vegetação marginal do leito principal do rio Itaúnas (Figura 7);

Figura 7 : Vegetação marginal do rio Itaúnas.

área de alagado (várzeas) do rio Itaúnas, incluindo a vegetação a ele associada (Figura 8);

Figura 8 : Alagado, incluindo a vegetação a ele associada.

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manguezal do rio Itaúnas (Figura 9);

Figura 9 : Manguezal do rio Itaúnas.

área de eucalipto, destituída de um subbosque de vegetação nativa (pontos de observação estabelecidos a 100m da borda) (Figura 10).

Figura 10 : Área de eucalipto (destituída de subbosque de vegetação nativa)

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67

- Coleta de dados

Os trabalhos de campo foram realizados no período de 19 a 24 de abril de 2000 e 7 a 10 de

setembro de 2002 , com um esforço de tempo para a identificação das espécies em torno de

80 horas, procurando atender igualmente os sete diferentes tipos de hábitat estabelecidos

nesse estudo.

A identificação das espécies baseou-se em registros visuais e auditivos, e, eventualmente,

em captura e coleta de espécimes, tendo tais registros sido obtidos durante trabalhos diurnos

e noturnos.

A identificação visual das espécies foi feita com auxílio de binóculo Olympus 7 X 35mm,

enquanto que para a identificação auditiva empregou-se gravador Sony TCM 5000 acoplado

a microfone unidirecional Sennheiser ME-66, como auxílio à técnica de identificação por

play-back (que consiste em gravar e reproduzir a vocalização de uma espécie, visando sua

atração para o observador, para identificá-la visualmente). Já para a captura e coletas foram

utilizadas redes de neblina e espingarda calibre 36, sendo que todos os espécimes coletados

foram depositados no Museu de Biologia Prof. Mello Leitão (Santa Teresa-ES). As espécies

referentes às coletas realizadas encontram-se identificadas com “c” na Tabela 59 (item

Resultados).

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Apesar de toda a análise da composição avifaunística dos habitats estudados ter sido feita

com base apenas nos registros obtidos pelo presente estudo, levantamentos anteriores

realizados na região (SOUZA, 1997; PETROFF, 2000) foram também considerados na

relação total das espécies conhecidas para a região do Parque Estadual de Itaúnas, visando

divulgar sua importância para a conservação da avifauna da região norte do Espírito Santo.

Incluímos também quatro espécies posteriormente registradas por Marc Petroff (USP-

IP/NEC) para a área do parque (10 a 30 de julho de 2002), como dados auxiliares ao nosso

estudo, sendo elas: Sarkidiornis melanotos, Hoploxypterus cayanus, Bubo virginianus e

Turdus rufiventris (Petroff, por carta).

A análise de similaridade entre os hábitats estabelecidos foi realizada através do Índice

Qualitativo de Sorensen (Cs), segundo a equação: Cs = 2c/a + b, onde c: número de espécies

comuns aos dois habitats em análise; a : número total de espécies de um hábitat e; b:

número total de espécies no outro hábitat, com valores variando entre 0 (similaridade nula)

e 1 (similiaridade igual), conforme Magurran (1988)

Adotou-se a nomenclatura científica e a seqüência sistemática de SICK (1997), seguindo o

mesmo autor também para a citação das espécies endêmicas do Brasil. As espécies

ameaçadas de extinção foram citadas segundo a Lista Oficial de Espécies da Fauna

Brasileira Ameaçada de Extinção, segundo portaria IBAMA N 1.522 (1989, 1992, 1997).

Com o intuito de chamar a atenção para o fato de que algumas espécies podem estar em

processo de desaparecimento na região, optou-se ainda por estabelecer a categoria de

espécies localmente ameaçadas de extinção. Incluiram-se nessa categoria as espécies que

atendessem um ou mais dos seguintes critérios: i) restrita a um ambiente bastante ameaçado

na região (segundo nossa avaliação, in situ, são eles: restinga arbórea e as matas de tabuleiro

em torno do parque); ii) apresenta raridade natural na região (estimada com base em nossos

registros de campo); e iii) sob pressão de caça e captura na região (verificada através de

entrevistas com moradores locais).

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HERPETOFAUNA

Para o levantamento da herpetofauna, foram realizadas três campanhas de campo (07 a 09 e

21 a 23 de abril de 2000 e 16 a 18 de agosto de 2002), cobrindo diversos ambientes do

Parque e seu entorno.

As coletas foram realizadas manualmente ou com auxílio de gancho, próprio para coleta de

serpentes peçonhentas. Os trabalhos foram acompanhados por um fiscal do Parque.

Foram realizadas as observações utilizando a metodologia de procura ativa durante vários

horários do dia, desde a alvorada até o crepúsculo. Durante esse período as procuras foram

feitas nos abrigos que esses animais utilizam como refúgio, bem como nos locais onde

algumas espécies costumam assoalhar durante o dia. Durante a noite foram realizadas

buscas na vegetação e no solo, principalmente visando encontrar serpentes da família

Viperidae, que estão ativas nesse período. Dados complementares foram coligidos em

entrevistas com moradores locais. O esforço amostral encontra-se relatado na Tabela 1.

Tabela 1 : Esforço amostral empreendido no método de procura ativa para a caracterização

da herpetofauna na área do Parque Estadual de Itaúnas.

CAMPANHA PERÍODO AMBIENTE AMOSTRADO ESFORÇO AMOSTRAL

HORAS/ HOMEM

01 07 a 09/04/00

-Mata Seca de restinga

-Restinga Arbustiva Aberta

-Corpos d’água -Mata de Tabuleiros

08 h/h

03 h/h

12 h/h 06 h/h

02 21 a 23/04/00

-Mata Seca de restinga

-Restinga Arbustiva Aberta

-Corpos d’água

-Mata de Tabuleiros

-Plantio de Eucalyptus

08 h/h

08 h/h

10 h/h

04 h/h

02 h/h

03 16 a 18/08/02

-Mata Seca de restinga

-Corpos d’água

-Mata de Tabuleiros

10 h/h

10 h/h

04 h/h

Esforço Total 85 h/h

Após a coleta, os répteis foram acondicionados em baldes plásticos e identificados. Alguns

exemplares foram fotografados imediatamente após a sua captura. A maioria dos espécimes

coletados foi liberada poucos minutos após a captura e identificação, somente poucos

exemplares foram mortos tombados na coleção herpetológica do Museu de Vertebrados da

Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), onde atualmente são testemunhos da

presença da espécie para a área estudada.

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No laboratório, os poucos espécimes coletados foram fotografados ainda em vida, dentro de

estúdio fotográfico, sobre substrato adequado, imitando ao máximo o aspecto do habitat

onde as espécies vivem. Essa técnica é amplamente difundida entre os pesquisadores da área

e está explicada em pormenores no livro de McDonald (1994).

Para a determinação taxonômica dos répteis, foram utilizadas diversas bibliografias

especializadas, dentre elas: Argôlo (1992), Avila-Pires (1995), Campbell & Lamar (1989),

Cunha & Nascimento (1993), Freitas (1999), Grantsau (1991), Hoge (1948), Rocha (1994),

Sazima & Haddad (1992), Sazima & Manzani (1995), Strüssmann (1992), Vanzolini, et al.

(1980), Vitt & De La Torre (1996), Wright & Vitt (1993) e Marques et al. (2001), além de

comparações com o material disponível e que foi coletado em outras áreas, como na bacia

do rio Doce e do rio Mucuri. Para alguns grupos foi mantida a designação “cf.” (conferir),

em função das diagnoses apresentadas não corresponderem exatamente aos dados dos

exemplares analisados. Outros foram mantidos somente a nível genérico, por não se

enquadrarem em nenhuma das diagnoses disponíveis.

NUMERO DE TOMBO DAS ESPÉCIES PESQUISADAS PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE MANEJO DO PARQUE ESTADUAL DE ITAÚNAS

Espécimes-testemunhos (Parque Estadual de Itaúnas – Miseu de Biologia Mello Leitão, Santa

Teresa, ES

NN°° DDEE

TTOO

MMBB

OO

ESPÉCIE

ICTIOFAUNA

MBML 60 Hypessobrycon sp.

MBML 92 Hoplerithrynus unitaeniatus

MBML 75 Astyanax bimaculatus

MBML 47 Moekausia doceana

MBML 52 Otothyris sp.

MBML 65 Geophagus brasiliensis

MBML 67 Leporinus copelandii

MBML 126 Characidium fasciatus

AANNFFIIBBIIOOFFAAUUNNAA

MBML 628 Phyllodytes luteolus

MBML 1235 Physalaemus aguirrei

MBML 1233 Physalaemus aguirrei

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MBML 1234 Physalaemus aguirrei

MBML 1236 Hyla elegans

MBML 1237 Hyla elegans

MBML 1238 Hyla elegans

MBML 1240 Hyla semilineata

MBML 1239 Physalaemus aguirrei

MBML 1319 Stereocyclops incrassatus

MBML 1312 Sphaenorhynchus planicola

MBML 1313 Aparasphenodoon brunoi

MBML 1314 Scinax fuscovarius

MBML 1315 Physalaemus aguirrei

MBML 1316 Hyla bipunctata

MBML 1317 Hyla haddadi

MBML 1318 Hyla branneri

MBML 1311 Leptodactylus ocellatus

HHEERRPPEETTOOFFAAUUNNAA

MBML 248

TTUUPPIINNAAMMBBIISS MMEERRIIAANNAAEE

MBML 348 Polychrus marmoratus

MBML 396 Tropidurus torquatus

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NN°° DDEE

TTOO

MMBB

OO

ESPÉCIE

AVIFAUNA

MBML 7103

SSAALLTTAATTOORR MMAAXXIIMMUUSS

MBML 7104 Chordeiles sp.

MBML 7105 Chordeiles sp.

MBML 7107 Chiroxiphia pareola

MBML 7108 Forpus xanthopterygius

MBML 7109 Actitis macularia

MBML 71102 Tolmomyias flaviventris

ANUROFAUNA

A amostragem da fauna de anfíbios foi realizada durante três campanhas de campo (07 a 09

e 21 a 23 de abril de 2000 e 16 a 18 de agosto de 2002), na área do Parque Estadual de Itaúnas e seu entorno.

Foram realizadas observações utilizando-se a metodologia de procura ativa, durante vários

horários do dia, do crepúsculo e da noite. Durante o dia, as procuras foram feitas nos abrigos

que esses animais habitualmente utilizam como refúgio, como p. ex. interior de bromélias,

ocos de árvores, troncos caídos no solo, sob pedras, etc., e durante a noite foram realizadas

buscas na vegetação e no solo, e também sobre a vegetação marginal e aquática de lagoas,

margens de córregos e alagadiços, sempre com auxílio de lanterna. Alguns animais foram

ainda observados atravessando as estradas, em diversos pontos da área amostrada. O esforço amostral encontra-se relatado na Tabela 2.

Alguns exemplares foram fotografados na natureza. Os anfíbios coletados foram

acondicionados em sacos plásticos numerados, e as informações pertinentes foram anotadas

em caderno de campo. Em seguida, os sacos plásticos foram colocados em caixas de isopor, para evitar choques mecânicos e térmicos durante o transporte até o laboratório.

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No laboratório, todos os espécimes coletados foram fotografados em vida, dentro de estúdio

fotográfico, sobre substrato adequado, imitando o máximo possível o aspecto do habitat

onde cada espécie vive. Essa técnica é amplamente difundida entre os pesquisadores da área

e está ricamente explicada em McDonald (1994). Tal procedimento facilita a identificação das espécies, pois registra sua coloração e postura corporal típica.

Todos os exemplares coletados durante este trabalho foram tombados nas coleções

científicas da Universidade Federal do Espírito Santo e no Museu de Biologia Professor

Mello Leitão e farão parte do material-testemunho desse estudo.

Para a determinação taxonômica dos anfíbios, foram utilizadas diversas bibliografias

especializadas, dentre elas: Caramaschi, et al., (1992), Cochran (1955), Duellman & Trueb

(1986), Duellman (1993), Feio et al., (1998), Frost (1985), Gasparini (no prelo), Haddad &

Sazima (1992), Heyer, et al., (1990), Lutz (1973), Rodríguez & Duellman (1994), Izecksohn

& Carvalho-e-Silva (2001), além de comparações com o material de museu coletado na

região e em áreas adjacentes durante a realização de pesquisas pretéritas.

A abundância de indivíduos das espécies registradas foi calculada segundo a metodologia

adaptada de Bertolucci (1998). A ocorrência de anfíbios anuros foi registrada em três

classes de abundância, discriminadas a seguir: (1) raro; (2) comum; (3) abundante.

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Tabela 2: Esforço amostral empreendido no método de procura ativa para a caracterização

da anurofauna na área do Parque estadual de Itaúnas.

CAMPANHA PERÍODO AMBIENTE AMOSTRADO ESFORÇO AMOSTRAL

(HORAS/ HOMEM)

01 07 a 09/04/00

-Mata Seca de restinga

-Restinga Arbustiva Aberta

-Corpos d’água

-Mata de Tabuleiros

08 h/h

03 h/h

12 h/h

06 h/h

02 21 a 23/04/00

-Mata Seca de restinga

-Restinga Arbustiva Aberta

-Corpos d’água

-Mata de Tabuleiros

-Plantio de Eucalyptus

08 h/h

08 h/h

10 h/h

04 h/h

02 h/h

03 16 a 18/08/02

-Mata Seca de restinga

-Corpos d’água

-Mata de Tabuleiros

10 h/h

10 h/h

04 h/h

Esforço Total 85 h/h

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ICTIOFAUNA

Para o levantamento da ictiofauna, foram realizadas três campanhas de campo (07 a 09 e 21

a 23 de abril de 2000 e 16 a 18 de agosto de 2002), onde foram realizadas observações

naturalísticas e coletas em vários pontos do rio Itaúnas quando este passa dentro da área do

parque (Figura 11), além dos tributários (Córregos do Angelim, da Linha, do Aterro (Figura

12), das Perobas (Figura 13), São Domingos e Riacho Doce, principalmente) e planícies de

inundação (poções e brejos dentro de fragmentos florestais (Figura 14).

Figuras 11 : Rio Itaúnas próximo

à Vila de Itaúnas.

Figura 12 : Córrego do Aterro,

tributário de Córrego São

Domingos, situado na porção

sudoeste do Parque.

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Também foram compilados dados disponíveis em bibliografia (Fundação Cecíliano Abel de

Almeida, 1992 e 1994; Travassos, 1945; Carvalho, 1971; Costa, 2002).

As amostragens foram realizadas com auxílio dos seguintes apetrechos de pesca: peneirão

manual (Figura 15) e rede-tarrafa (Figura 16) cada qual passada em 10 lances para coleta de

dados quantitativos; rede-de-emalhe e rede-picaré, foram utilizadas aleatoriamente para

coleta de dados qualitativos. As coletas seguiram as exigências da SEAMA, sendo

supervisionados por representante do Parque ou da própria Secretaria, e acompanhados por

Figura 13 : Córrego das Perobas.

Figura 14 : Brejo em meio a

plantação de eucalipto.

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um pescador local, morador da Vila de Itaúnas. Também foi respeitado o rigoroso critério

exigído pela SEAMA quanto a coleta de espécimes-testemunhos.

Para levantar e confirmar os nomes populares das espécies levantadas, seguiu-se em parte os

dados disponíveis nos relatórios da Fundação Ceciliano Abel de Almeida (1992 e 1994),

além de entrevistas com alguns pescadores locais. Tais informações só foram utilizadas

quando coincidiam e eram confirmadas pela maioria dos pescadores entrevistados, sendo

portanto informações extremamente fidedignas.

Após a coleta, os peixes foram acondicionados em baldes plásticos (tipo Marfinite ©) e

identificados. Alguns exemplares foram fotografados imediatamente após a sua captura. A

maioria dos exemplares foi solta poucos minutos após a captura e identificação, evitando

assim impactos à ictiofauna local. Somente alguns exemplares, os que apresentaram dúvidas

taxonômicas, foram fixados em solução de formalina 10%.

Figura 15 : Metodologia de

amostragem utilizando peneirão

manual.

Figura 16 : Metodologia de

amostragem utilizando rede

tarrafa.

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Alguns exemplares foram doados por pescadores locais, tanto das águas interiores (Figura

17) como do manguezal e foz (Figuras 18 e 19). Todos os exemplares fixados para fins

científicos foram posteriormente tombados na coleção ictiológica do Museu de Vertebrados

da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) ou na Coleção Zoológica do Museu de

Biologia Professor Mello Leitão (MBML), para servirem como espécimes-testemunho do

presente estudo e integrarem o acervo científico destas instituições.

Figuras 17 : Fruto da pesca no alagado do

rio Itaúnas, entre as confluências dos

Córregos do Angelim e Santa Izabel.

Notam-se as espécies Rhamdia quelen,

Astronotus ocellaris, Hoplosternon littorale,

Geophagus brasiliensis, Hoplias

malabaricus e Parauchenipterus striatulus.

Figuras 18 : Pesca com rede-de-

emalhar ou rede-de-espera, realizada

na foz artificial do rio Itaúnas.

Figuras 19 : Fruto da pesca na foz

artificial do rio Itaúnas. Notam-se

as espécies Eugerres brasilianus,

Pomadasys cf. ramosus e Caranx

latus.

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Os espécimes foram fotografados em estúdio fotográfico profissional, seguindo as técnicas

sugeridas por Randall (1961).

Para a determinação taxonômica dos peixes, foram utilizadas diversas bibliografias

especializadas, dentre elas: Böhlke & Chaplin (1993), Fischer (1978), Humann (1995),

Menezes & Figueiredo (1985), Randall (1996), Eigenmann (1918), Ihering (1931), Gosline

(1947), Britski (1972), Eigenmann (1927), Mees (1974), Géry (1977), Menezes (1987),

Britski et al. (1988), Burgess (1989), Langeani, (1990), Mazzoni et al. (1994), Silfvergrip

(1996), além de comparações com o material disponível e que foi coletado em outras áreas

da bacia do rio Doce e rio Mucuri. Para alguns grupos foi mantida a designação “cf.”

(conferir), em função das diagnoses apresentadas não corresponderem exatamente aos dados

dos exemplares analisados. Outros foram mantidos somente a nível genérico, por não se

enquadrarem em nenhuma das diagnoses disponíveis.

A abundância de indivíduos das espécies foi registrada em três classes de abundância,

discriminadas a seguir: Incomum (quando de 1 à 10 indivíduos de uma determinada espécie

foi coletado durante todas as campanhas), Comum (quando de 11 à 50 indivíduos de uma

determinada espécie foi coletado ou observado durante todas as campanhas), e Abundante

(quando mais de 50 indivíduos de uma determinada espécie foi coletado ou observado

durante todas as campanhas).

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CARCINOFAUNA

Para o levantamento da carcinofauna, foram realizadas três campanhas de campo (07 a 09 e

21 a 23 de abril de 2000 e 16 a 18 de agosto de 2002), onde foram realizadas observações

naturalísticas e coletas em vários pontos do rio Itaúnas quando este passa dentro da área do

parque, além dos tributários e suas margens (Córregos do Angelim, da Linha, do Aterro, das

Perobas, São Domingos e Riacho Doce, principalmente) e planícies de inundação (poções e

brejos dentro de fragmentos florestais). Também foram feitas observações nas margens do

manguezal, próximo à foz artificial e inspeção em bromeliáceas da restinga situadas logo

acima do manguezal.

As coletas foram realizadas com auxílio dos seguintes apetrechos de pesca: tarrafa, peneira

e rede-picaré, e, seguindo as exigências da SEAMA, os trabalhos foram realizados sob a

supervisão de algum representante do Parque ou da própria secretaria e acompanhados por

um pescador local, morador da Vila de Itaúnas. Também foi respeitado o rigoroso critério

exigído pela SEAMA quanto a coleta de espécimes.

Dados complementares foram extraídos de bibliografia disponível sobre estudos pretéritos

na área (Fundação Ceciliano Abel de Almeida, 1994). Para levantar e confirmar os nomes

populares das espécies, foram realizadas entrevistas com alguns pescadores locais. Tais

informações só foram utilizadas quando coincidiam e eram confirmadas pela maioria dos

pescadores entrevistados, sendo informações extremamente fidedignas.

Após a coleta, os crustáceos foram acondicionados em baldes plásticos (tipo Marfinite ©) e

identificados. Alguns exemplares foram fotografados imediatamente após a sua captura. A

maior parte dos exemplares foi solta minutos após a captura e identificação, somente poucos

exemplares, e de espécies que apresentavam dúvidas taxonômicas, foram fixados em

solução de álcool etílico 70% e posteriormente tombados na Coleção Zoológica do Museu

de Biologia Professor Mello Leitão, para servirem como espécimes-testemunho do presente

estudo.

Para a determinação taxonômica dos crustáceos, foram utilizadas diversas bibliografias

especializadas, entre elas: Capitoli, et al., (1977), Coelho (1965/6), Fischer (1978), Gomes

Correa (1977), Holthuis (1952, 1955), Nascimento, et al., (1982), Ramos-Porto & Palacios

(1981), Valentini et al., (1986, 1989), Villa Lobos (1959), Williams (1974, 1984),

Yamamoto (1977) e Melo (1996). Além de comparações com o material disponível e que

foi coletado em outras áreas da bacia do rio Doce e do rio Mucuri.

A abundância de indivíduos das espécies foi registrada em três classes de abundância,

discriminadas a seguir: Incomum (quando de 1 à 10 indivíduos de uma determinada espécie

foi coletado durante todas as campanhas), Comum (quando de 11 à 50 indivíduos de uma

determinada espécie foi coletado ou observado durante todas as campanhas), e Abundante

(quando mais de 50 indivíduos de uma determinada espécie foi coletado ou observado

durante todas as campanhas).

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CARCINOFAUNA

Potimirim potimirim

Espécie de pequeno porte que vive às centenas sob a vegetação marginal de vários rios e

estuários do sudeste do Brasil. Na área do parque é comumente encontrada sob as

macrófitas aquáticas, principalmente as baronesas (gênero Eicchornia).

Macrobrachium acanthurus, M. carcinus, M. jelskii e M. olfersii

O gênero Macrobrachium agrupa espécies de camarões típicos de rios e de regiões

estuarinas. Algumas espécies são muito usadas como alimento e por conta disso sofrem

grande pressão de captura, tais como M. acanthurus e M. carcinus. Muitas pessoas que

residem na Vila de Itaúnas utilizam tais espécies como alimento.

Palaemon pandaliformis

Espécie comum sob a vegetação marginal. Provavelmente deve fazer parte da dieta de

muitas espécies de peixes.

Callinectes danae

Espécie de siri de coloração azulada e porte médio (Figura 41), que ocorre no Atlântico

ocidental – Bermuda, Flórida, Golfo do México, Antilhas, Colômbia, Venezuela e Brasil (da

Paraiba ao Rio Grande do Sul). (Melo, 1996).

Ocorre em águas salobras até hipersalinas, em manguezais e estuários lamosos, também em

praias arenosas e mar aberto, de profundidades rasas até 75 metros.

Figura 41 : Exemplar de Callinectes danae.

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Trichodactylus fluviatilis

Espécie de caranguejinho típica de riachos de água doce, encontrado inclusive na

serapilheira do chão de matas. Alimenta-se de grande variedade de organismos, sendo

generalista. Comum na área do parque, principalmente nos alagadiços e brejos sem

influência de salinidade.

Goniopsis cruentata

Espécie de grapsídeo de tamanho grande e coloração vermelho-vívida, muito chamativa

(Figura 42), que ocorre em manguezais, sobre raízes ou nos troncos das árvores. Também

em parias lodosas, em braços de mar e estuário. Do supra litoral até a região entre-marés.

Sua distribuição geográfica é bastante ampla, ocorrendo no Caribe e em todo Atlântico sul,

tanto ocidental como oriental (Melo, 1996). Na foz artificial do rio Itaúnas é bastante

comum. Alguns moradores locais consomem a carne dessa espécie para consumo.

Figura 42 : Exemplar de Goniopsis cruentata.

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Aratus pisonii

Espécie de coloração críptica (Figura 43), comum em manguezais, onde habita os troncos e

raízes das árvores. Também são encontrados em estuários, sobre a vegetação marginal.

Ocorre no Atlântico sul ocidental, Caribe e no Pacífico oriental (Melo, 1996).

Figura 43 : Exemplar de Aratus pisonii.

Metasesarma rubripes

Espécie típica de pântanos salgados, onde ocorre próximo ao sedimento. Nos manguezais,

ocorre entre as raízes, e também entre rachaduras de rochas. Ocorre da América central até a

Argentina (Melo, 1996).

Sesarma rectum

Espécie de pequeno porte, que escava tocas que ficam a descoberto vários dias, de acordo

com a altura da preamar. Estas tocas ficam sob a sombra das árvores do mangue. É

encontrada em diversos regimes de salinidade. Ocorre da Venezuela até o litoral de Santa

Catarina (Melo, 1996).

Cardisoma guanhumi

Espécie de grande porte e coloração azul-acinzentada (Figura 44), ocorre da Flórida até São

Paulo (Melo, 1996), principalmente nas partes mais altas dos manguezais ou ao longo de

canais. Espécie semi-terrestre e de hábitos gregários e noturnos. Na área do parque é

apreciada como alimento. Segundo alguns moradores antigos, são capturados com

armadilha, denominadas “ratoeiras” e cevados dentro de caixas para posterior consumo. É

uma espécie que sofre muita pressão de captura.

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Figura 44 : Exemplar de Cardisoma guanhumi.

Ocypode quadrata

Espécie de caranguejo de médio porte e coloração amarelada, com patas esbranquiçadas

(Figura 45). É um típico habitante de praias arenosas. Ocorre da Florida até o Rio Grande do

Sul, incluindo ilhas oceânicas como Bermuda e Fernando de Noronha (Melo, 1996). Os

jovens são diúrnos e os adultos noturnos. Na área do parque foram vistos diversos

exemplares entre as dunas e praia de Itaúnas, inclusive próximos ou mesmo dentro d’água

existente no local. Vários indivíduos são atropelados à noite na estrada secundária que dá

acesso às dunas e liga a Vila de Itaúnas à localidade do Riacho Doce.

Figura 45 : Exemplar de Ocypode quadrata.

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Uca maracoani

É uma das maiores espécies de caranguejo chama-maré. Possui coloração marrom-

avermelhada (Figura 46). Ocorre em parte do Caribe, e da Venezuela até o Paraná. Vive ao

longo das margens de baías calmas (Melo, 1996). NO parque, foi visto no manguezal

próximo da foz artificial.

Figura 46 : Exemplar de Uca maracoani.

Uca thayeri

Espécie de pequeno porte que ocorre da Florida até Santa Catarina. Geralmente em

lamacentas periféricas ao manguezal, geralmente em locais bem sombreados (Melo, 1996).

Na área do parque foi abundantemente encontrada nas margens do rio Itaúnas,

principalmente nas proximidades da Vila.

Ucides cordatus

Espécie de grande porte (Figura 47) que ocorre da Florida, passando por várias ilhas do

Caribe, até Santa Catarina. Vive no manguezal, entre as raízes das árvores típicas desse

ambiente (Melo, 1996).

Destaca-se entre os crustáceos de maior importância econômica nos manguezais, sendo

citado em relatos do início do Século XIV por jesuítas e viajantes portugueses que estiveram

em nosso país (Melo, 1996; Pinheiro & Fiscarelli, 2001).

No Brasil, a cata do caranguejo-uçá é uma das atividades mais antigas de extrativismo nos

manguezais, sendo ainda praticada por comunidades tradicionais litorâneas que vivem de

sua comercialização. A intensificação do processo extrativo e ausência de informações

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sobre a biologia e ciclo de vida dessa espécie, causaram redução dos estoques e do tamanho

de captura, preocupando os órgãos gestores e fiscalizadores desse recurso pesqueiro

(IBAMA, 1994).

Na área do parque, a cata ocorre nos manguezais adjacentes às fozes do Itaúnas, sendo

pouco praticada pelos moradores da Vila e mais por catadores vindos da região da

Guaxindiba, norte da cidade de Conceição da Barra. Segundo relato de alguns moradores e

pescadores de Itaúnas, a cata do caranguejo também está ocorrendo via uso da armadilha

conhecida popularmente por “redinha” ou “Lacinho”. Esta armadilha consiste apenas de

fibras de saco de ráfia, que são amarradas em ramos retirados do próprio manguezal e

colocadas na entrada das tocas dos caranguejos, que ficam emaranhados nessas fibras e são

facilmente capturados. Dados de literatura informam que cada catador pode armar cerca de

300 dessas armadilhas por dia (Pinheiro & Fiscarelli, 2001).

Segundo pescadores da região das Meleiras (Ilha de Guriri, São Mateus), e da Guaxindiba

(foz natural do Itaúnas), muitos caranguejos capturados via “redinha” ou “laçinho”, são

indivíduos jovens, que não são soltos, e sim destinados à pesca do peroá (Balistes

capriscus), sob a forma de engodo.

Figura 47 : Exemplar de Ucides cordatus.

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AANNEEXXOO 66

BBRREEVVEESS CCOOMMEENNTTÁÁRRIIOOSS SSOOBBRREE EESSPPÉÉCCIIEESS

AANNIIMMAAIISS EENNCCOONNTTRRAADDAASS NNOO PPEEII

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HERPETOFAUNA

Dermochelys coriacea

É a maior das espécies de tartarugas marinhas viventes, sendo chamada na região por

tartaruga gigante ou de quilha, pelos poucos moradores que afirmaram conhecê-la. Atinge

mais de 600 kg (Pritchard & Trebbau, 1984). O litoral Norte do Estado do Espírito Santo,

principalmente na região da Foz do Rio Doce é o único sítio conhecido de desova da espécie

no Brasil (Silva & Brito, 1984; Marcovaldi & Marcovaldi, 1985; Baptistotte et al., 1999).

Durante a campanha de agosto de 2002, foi identificado um ninho desta espécie. De hábitos

pelágicos, aproxima-se da costa apenas durante o período de nidificação (Márquez, 1990).

Alimenta-se basicamente de cifomedusídeos e tunicados, além de crustáceos parasitas e

peixes simbióticos associados aos cifomedusídeos (Mortimer, 1995).

Chelonia mydas

Conhecida como careba-verde ou tartaruga-verde, esta espécie possui quatro pares de placas

laterais na carapaça, e uma garra em cada nadadeira. No Brasil, desova principalmente em

ilhas oceânicas, como a Ilha da Trindade e o Atol das Rocas (Moreira et al., 1995; Bellini et

al., 1996). Os registros de desovas desta espécie em praias continentais do Brasil são

esporádicos (Bellini et. Al., 1990), mas sua presença junto à costa é comum (Marcovaldi et

al., 1998), devido à presença de bancos de algas (Sanches & Bellini, 1999), o principal

componente de sua dieta quando adultas (Hirth, 1997), sendo por esse motivo a espécie

mais abundante nos registros de captura acidental nas praias do Brasil (Marcovaldi et al.,

1998).

Caretta caretta

É conhecida na região como tartaruga-cabeçuda ou careba-amarela. A carapaça tem o

formato de um coração, afilada posteriormente (Pritchard et al., 1983). A coloração é

amarelo-amarronzado. A cabeça é muito grande, atingindo 25 cm de largura. Atingem até

180 kg (Dodd,1988), e 120 cm de comprimento retilíneo da carapaça (Pritchard et al.,

1983). O litoral Norte do Estado do Espírito Santo abriga o segundo maior sítio reprodutivo

de Caretta caretta, espécie responsável por cerca de 95 % das ocorrências reprodutivas

nesta área (Baptistotte et al., 1999). As rotas migratórias das populações que desovam no

litoral brasileiro não estão claramente definidas, apesar de algumas informações existentes a

partir de animais marcados (Bolten et al., 1990; Almeida et al., 2000).

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Eretmochelys imbricata

A tartaruga-de-pente é assim chamada pelo fato de seus escudos dorsais serem, há milhares

de anos, utilizadas para a confecção de jóias e objetos de arte, como pentes (King, 1995).

Possui quatro pares de escudos dorsais laterais, que são imbricados. O bico assemelha-se ao

de um falcão, o que originou seu nome vulgar na língua inglesa (hawksbill). É a mais

tropical das tartarugas marinhas (Márquez, 1990) e apresenta a característica, única entre as

espécies do grupo, de ser espongívora (Meylan, 1988). Não apresenta grandes agregados

reprodutivos, o que, segundo Limpus (1995), pode ser reflexo da superexploração ao longo

dos anos. Na região, apresenta registros esporádicos de postura (Marcovaldi, 1987).

Lepidochelys olivacea

Esta é a menor das espécies de tartaruga-marinha presente no litoral brasileiro. Sua presença

esporádica na região (Marcovaldi, 1987) evidencia-se pela ausência de uma denominação

vulgar no Estado. No Brasil, desova principalmente no litoral de Sergipe (Castilhos & Silva,

1998). Ë a espécie mais abundante nos mares do planeta, e apresenta o comportamento,

único entre as espécies do grupo, de realizar as arribadas, que consistem na emergência

conjunta de milhares de fêmeas nas praias de anidação, quando chegam a ser registradas

mais de 300.000 tartarugas (Márquez, 1990).

Geochelone denticulata

É uma espécie de quelônio terrestre de grande porte, encontrado em florestas tropicais e

subtropicais úmidas da América do Sul, desde a Venezuela até a Bolívia. No Brasil, ocorre

na Bacia Amazônica, algumas áreas isoladas do Brasil Central e Floresta Atlântica

(Pritchard and Trebbau, 1984). Sendo que a população do leste brasileiro foi dada como

extinta (Vanzolini, P.E. 1994; Pritchard & Trebbau. 1982). Mittermeyer, 1998 percorreu

vários Estados no leste brasileiro e não encontrou sequer vestígios da espécie, e diante disso

alguns autores propuseram que G. denticulata possivelmente estaria extinta na Mata

Atlatica por pressão de caça, para alimentação humana. Porém, recentemente Abe &

Gasparini (submetido), encontraram indíviduos da espécie na localidade de Costa Dourada

(14o18’S, 39

o20’W), área próxima do Parque Estadual de Itaúnas. Na Vila de Itaúnas,

alguns moradores possuem exemplares da espécie como animal de estimação, e os

moradores mais antigos relataram que a espécie era bastante comum antes da derrubada das

matas adjacentes ao parque, e que eram comumente capturados para alimentação.

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Caiman latirostris

Esta espécie, apesar de estar citada erroneamente em diversos artigos como endêmica do

sudeste do Brasil, possui distribuição um pouco mais ampla, ocorrendo também no

Paraguai, Uruguai e Argentina. É uma espécie de pequeno porte, se comparada com os

demais jacarés, medindo cerca de 1,80 metros de comprimento. Ocorre em baixas

densidades populacionais na natureza, sendo territorial e de hábitos discretos. Quando

jovem se alimenta de caramujos, crustáceos e invertebrados aquáticos (Figura 01). Adultos

se alimentam de peixes, outros répteis, principalmente cágados, e de mamíferos de pequeno

e médio porte. Na área do Parque é comum ouvir relatos dos moradores mais antigos sobre a

caça dessa espécie nos banhados, alagadiços e brejos da área. Inclusive atualmente ocorre a

captura dessa espécie com o uso de anzol, conhecido popularmente como “engasgo”. Consta

como em extinção em diversas listas.

Figura 01 : Exemplar juvenil de Caiman latirostris.

Hemidactylus mabouia

É um pequeno lagarto de hábito noturno, caçando de espreita. Sua dieta é composta

basicamente por insetos. Possui cabeça achatada dorso-ventralmente. O colorido dorsal é

muito variável. Sua distribuição geográfica é muito ampla, desde a África, Antilhas,

América do Sul Cisandina até o Rio Grande do Sul. A fêmea põe de cada vez dois ovos de

casca calcárea, geralmente em frestas ou dentro de pilhas de materiais de construção, lenha

ou mesmo dentro de casa (Pendlebury, 1972 e Vanzolini, et al., 1980). Muitos autores

consideram como espécie exótica, trazida acidentalmente da África e introduzida no Brasil

durante o tráfico de escravos. Na Vila, e em todo o litoral brasileiro, é extremamente

comum, principalmente nas moradias.

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Gymnodactylus darwinii

Espécie de pequeno porte e coloração criptica (Figura 02), vive em ambientes florestais de

Pernambuco até São Paulo. Possui hábitos noturnos, e caça pequenos artrópodes,

principalmente cupins. É ovípara e a postura consiste de apenas um único ovo que é

colocado sob pedras ou troncos caídos. Na área do Parque Estadual de Itaúnas, foi

encontrada sob casca de árvores e pareceu ser comum em áreas próximas aos talhões de

Eucalyptus.

Figura 02 : Exemplar de Gymnodactylus darwinii.

Ophiodes cf. striatus

Lagarto de corpo cilíndrico e comprido, lembrando mais uma serpente. Possui apenas

vestígios dos membros traseiros, sendo que os membros dianteiros estão ausentes. Possui

hábito diúrno e terrestre, se alimentando de artrópodes que encontra em meio à vegetação

rasteira. Neste estudo foram observados dois exemplares assoalhando no período da manhã,

em um terreno gramado na Vila.

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Mabuia cf. agilis

É um lagarto estritamente terrícola (Figura 03), que prefere lugares abertos cobertos comm

vegetação herbácea. Abriga-se em meio a moitas de capim ou sob troncos e pedras. Caça

tanto de espreita quanto procurando ativamente o alimento. Os machos defendem território.

Fato interessante é que a reprodução é vivípara. É relativamente comum em ambientes de

restinga no Espírito Santo.

Figura 03 : Exemplar de Mabuia cf. agilis.

Polychrus marmoratus

Lagarto arborícola (Figura 04), que se move lentamente entre a folhagem onde se camufla

graças a sua coloração geralmente verde (Duellman, 1978), que é bastante variável

dependendo do local onde o animal se encontra e o nível de “stress” do mesmo. Ocorre em

áreas abertas da América do Sul cisandina, do sul do Pará até o norte da Argentina. Se

alimenta de insetos (Rocha, 1994) e a fêmea deposita grande número de ovos por postura.

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Figura 04 : Exemplar de Polychrus marmoratus.

Anolis punctatus

Lagarto arborícola de pequeno porte (Figura 05), que vive entre as folhagens do dossel da

mata. Sua coloração esverdeada proporciona uma eficaz camuflagem, que auxilia tanto para

fuga de predadores como emboscar suas presas. Os machos desta espécie defendem

territórios com lutas e exibições ritualizadas.

Figura 05 : Exemplar de Anolis punctatus.

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Tropidurus gr. torquatus

É um lagarto robusto, com corpo moderadamente deprimido dorso-ventralmente, abundante

nas restingas. O macho é maior que a fêmea e defende ferozmente um território. Sob o

nome “Tropidurus torquatus” estão englobadas uma série de formas que se distribuem

desde a Venezuela até o Paraguai. Um estudo minucioso está em andamento, e objetiva

separar as várias espécies desse grupo tão complexo (e.g. Rodrigues, 1987 e 1989).

Tupinambis merianae

Espécie de lagarto robusto, de grande porte, terrestre (Figura 06) e que habita tocas. Vive

próximo à corpos d’água. É um animal residente que defende um amplo território. Sua dieta

é bastante variada, sendo um omnívoro oportunista. Alcança um metro de comprimento

total. É uma espécie caçada em diversos pontos do Brasil, pois sua carne e couro são

valiosos (Marques et al., 1998; Gasparini, 2000 a). Segundo Gasparini (2000b), a população

desta espécie está em declínio no Espírito Santo de uma forma geral. Foi detectada sua

presença nas áreas de influência direta e indireta do empreendimento.

Figura 06 : O Teiú, Tupinambis merianae, é uma das espécie de lagarto encontrada no Parque

Estadual de Itaunas. Sofre intensa pressão de caça na região.

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Leptotyphlops cf. macrolepis

Cobra de pequeno porte, com aproximadamente 20 centímetros de comprimento; olhos

vestigiais, cabeça não destacada do corpo, cauda curta, dentição aglífa, não peçonhenta

(Figura 07).

Habita áreas de solo arenoso, principalmente restingas. Possui hábitos fossoriais, se

alimentando de pequenos invertebrados terrestres. É ovípara.

Figura 07 : Exemplar de Leptotyphlops cf. macrolepis.

Typhlops brongersmianus

Cobra de pequeno porte, com cerca de 30 centímetros de comprimento; olhos vestigiais,

boca pequena, cabeça não destacada do corpo, cauda curta, dentição áglifa, não peçonhenta.

Possui hábitos fossoriais, e como Leptotyphlops macrolepis, habita solos arenosos,

principalmente de ambientes de restinga.

Alimenta-se de pequenos invertebrados terrestres.

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Boa constrictor

Serpente de grande porte (Figura 08), chegando a atingir 4 metros de comprimento. Pupilas

verticais, dentição áglifa, não peçonhenta. O colorido é muito variável. Possui hábitos

crepusculares e noturnos; terrestre e arborícola, alimentando-se de lagartos, aves e

mamíferos. É vivípara, parindo até 55 filhotes (Freitas, 1999).

É uma espécie que merece atenção especial pois é muito cobiçada pelo seu couro, carne e

também, quando jovens, para animais de estimação. Sua gordura é usada na medicina

popular como ungüento contra artrite e luxações.

Figura 08 : Exemplar de Jibóia, Boa constrictor.

Mastigodryas bifossatus

Serpente de porte médio, chegando a atingir cerca de 2 metros de comprimento. Possui

pupilas arredondadas e dentição áglifa, não peçonhenta. É comumente encontrada próxima

de banhados e brejões (Freitas, 1999). Possi atividade diúrna e crepuscular e alimenta-se de

anfíbios, lagartos, aves e roedores. É ovípara, e põe de 8 a 20 ovos. É bastante irritadiça,

sendo considerada perigosa pela gente do campo.

Liophis poecilogyrus

Serpente de pequeno porte, alcançando 90 centímetros de comprimento. Pupila arredondada,

dentição áglifa, não peçonhenta. A coloração apresenta mudança ontogenética. Comumente

encontrada em áreas alagadas e nas margens de lagoas e brejos (Freitas, 1999). Possui

hábitos diurnos e crepusculares; ovípara, colocando de 8 a 12 ovos. Come rãs e

provavelmente pequenos lagartos.

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Liophis miliaris

Serpente pequena, alcançando 80 centímetros de comprimento. Pupilas redondas, dentição

áglifa, não peçonhenta. Possui hábitos diurnos, crepusculares e noturnos; Ovípara,

colocando entre 8 e 10 ovos (Freitas, 1999). Habita cercanias de áreas alagadas e se

alimenta de peixes e anfíbios (girinos e adultos). É uma exímia nadadora.

Leptophis ahaethula

Serpente de médio porte, alcançando 1,80 metros de comprimento. Possui pupilas redondas,

dentição áglifa, não venenosa (Freitas, 1999). O colorido predominante e verde, por vezes e

em jovens, com tonalidades azuladas. É diurna, terrestre e semi-arborícola; ovípara, ponde

de 6 a 12 ovos. Preda anfíbios, lagartos, filhotes de pássaros e pequenos camundongos.

Leptodeira annulata

Cobra de pequeno porte, podendo atingir 90 centímetros de comprimento, pupilas verticais,

cabeça muito destacada do corpo, dentição opistóglifa, semi- peçonhenta. Têm hábitos

crepusculares e noturnos (Freitas, 1999). Preda anfíbios e lagartos. É ovípara, colocando de

6 a 12 ovos por postura.

Oxyrhopus petola

Cobra de médio porte, atingindo 1,40 metros de comprimento. Possui pupilas verticais,

dentição opistóglifa, semi-peçonhenta. A coloração muda bastante conforme a fase de vida,

os adultos são marrom acinzentados iridescentes (Figura 09). Têm hábitos terrestres e

noturnos, se alimentando de lagartos e roedores (Freitas, 1999). É ovípara, colocando de 12

a 16 ovos por ninhada.

Figura 09 : Exemplar de Oxyrhopus petola.

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Pseudoboa nigra

Serpente não peçonhenta de pequeno porte (Figura 10), atingindo aproximadamente 120

centímetros de comprimento total. Sua coloração varia de acordo com a fase de vida, e ainda

pode variar em diversos padrões. Encontrada em diversos biomas, porém é mais comumente

encontrada em áreas adjacentes a lagoas e brejos (Freitas, 1999). Possui hábitos terrestres e

se alimenta de anfíbios, lagartos, outras serpentes e camundongos, que mata por constricção.

Figura 10 : Exemplar de Pseudoboa nigra.

Oxybelis aeneus

Serpente de médio porte, atingindo 1,6 metros de comprimento. Possui pupilas redodas,

cobeça muito comprida e pontiaguda, dentição opistóglifa, semi-peçonhenta. Possui hábitos

diurnos e arbóreos. Preda anfíbios, lagartos e pássaros (Freitas, 1999). É ovípara, e coloca

de 4 a 8 ovos. Raramente é notada em meio a vegetação, pois sua camuflagem é perfeita,

tanto a coloração, verde, como os movimentos, pois imitam o balançar dos galhos e folhas.

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Philodryas olfersii

É uma cobra verde com o ventre mais claro que o dorso e por vezes, alguns exemplares

podem possuir tons amarronzados na região cefálica. Ocorre da Amazônia até o norte da

Argentina. Possui hábito diurno, com maior atividade no período da manhã. É uma caçadora

ativa, e come vertebrados de todos os tipos, que captura no solo ou sobre arbustos

(Vanzolini, et al., 1980).

Thamnodynastes cf. strigilis

Serpente de pequeno porte que raramente ultrapassa 40 centímetros de comprimento total.

Sua distribuição é muito ampla e muito provavelmente o epiteto específico, deve estar

servindo erroneamente, para designar um grande grupo de espécies.

É noturna, terrestre, por vezes arborícola (J. L. Gasparini – comunicação pessoal), e se

alimenta de anfíbios, répteis e camundongos (Freitas, 1999).

Micrurus corallinus

Cobra de pequeno porte, raramente alcançado mais que 80 centímetros. Olhos pequenos e

pupílas verticais. Possui peçonha neurotóxica (Freitas, 1999).

Possui hábitos semi-fossoriais e por vezes pode ser encontrada em atividade tanto durante o

dia como durante a noite. Sua dieta é composta de outras cobras, e, principalmente, de

anfísbenios. É ovípara. Durante o estudo, apenas um exemplar foi observado. Estava morto,

atropelado na estrada de chegada à Vila.

Bothrops bilineatus

Espécie de pequeno porte, raramente atingindo um metro de comprimento, peçonhenta,

apresenta cauda preênsil (Figura 11). Coloração esverdeada, que a deixa perfeitamente

camuflada entre as folhas das árvores. Está muito bem adaptada para a vida arbórea, mas

também pode ser encontrada no solo, onde caça roedores e lagartos por espreita. Se alimenta

de aves e os anfíbios também fazem parte de sua dieta. Segundo J. L. Gasparini

(comunicação pessoal), é relativamente comum no sul da Bahia.

Na vila de Itaúnas, os moradores mais antigos a tratam como Cobra-de-patioba, pois

segundo eles, a espécie prefere ficar nas folhas de uma espécie de coqueiro denominado

popularmente de Patioba.

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Figura 11 : Exemplar de Bothrops bilineatus.

Bothrops jararaca

Espécie de porte médio, peçonhenta, de distribuição ampla. Na verdade Bothrops jararaca é

um grupo, muito grande e confuso de espécies que necessita uma revisão urgente. Como as

demais espécies de Bothrops, é crupuscular e noturna, predominantemente terrestre, porém

pode ser encontrada sobre arbustos (Sazima, 1992). Se alimenta de anfíbios, lagartos e

mamíferos de pequeno porte. É vivípara, parindo entre 12 e 22 filhotes (Amaral, 1977). Na

área do parque Estadual de Itaúnas é menos comum que a espécie Bothrops leucurus.

Bothrops leucurus.

Espécie de serpente peçonhenta de porte médio (Figura 12) que ocorre desde Sergipe até

Vitória (Espírito Santo). Os exemplares ocorrentes no extremo sul da Bahia e no Espírito

Santo foram tratados como B. pradoi durante anos, uma espécie sinônimo-júnior de B.

leucurus. Os jovens se alimentam de anfíbios e répteis e os adultos preferem aves e roedores

(Gasparini, et al., 1993). Sua atividade se inicia no crepúsculo e perdura toda a noite,

chegando por vezes até o meio da manhã em dias nublados. É bastante comum nas

plantações de cacau e roças na porção norte do Espírito Santo (Hoge, 1948) e sul da Bahia.

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Figura 12 : Exemplar de Bothrops leucurus.

Lachesis muta

Serpente peçonhenta de grande porte, excetuando os Boidae, é a maior serpente da Mata

Atlântica, existindo relatos de exemplares de até 4 metros de comprimento. Seu colorido é

amarelo com tons rosáceos, ornada com manchas em forma de losangos de cor negra. As

escamas dorsais são pontudas, lembrando o aspecto e a textura da casca de uma jaca, daí

vindo seu nome popular. É uma espécie típica de Mata Atlântica conservada, onde ocorre

em baixas densidades populacionais (Freitas, 1999).

Possui hábito crepuscular e noturno, vivendo no solo, e se refugiando em tocas sob grandes

árvores. Alimenta-se de mamíferos de pequeno e médio porte. É ovípara, uma exceção entre

os Víperideos americanos. A postura é de até 14 ovos, que eclodem em cerca de 60 dias. Na

área do Parque foi relatada em entrevistas com vários moradores locais mais antigos.

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ANUROFAUNA

Bufo crucifer

É uma espécie de porte médio (Figura 13), atividade noturna, refugia-se durante o dia

entre raízes, lajes de pedras ou na serapilheira do chão de mata. Ocorre em diversos

ambientes, sendo generalista. A reprodução se dá em poças de água parada. Os girinos são

negros e vivem agrupados (Haddad & Sazima, 1992). Um animal morto por carro foi

observado na estrada que liga Santana a Itaúnas, e o exemplar fotografado que ilustra esse

estudo, foi flagrado entre talhões de eucalipto nas imediações do parque.

Figura 13: Macho de Bufo crucifer.

Bufo granulosus

É uma das menores espécies do gênero Bufo do Brasil (Figura 14). Ocorre às margens de

corpos d'água, escondendo-se normalmente em cavidades no solo. Diversos indivíduos

foram registrados durante a campanha, inclusive na Vila.

Figura 14 : Fêmea de Bufo granulosus.

Bufo paracnemis

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Esta espécie caracteriza-se pelo seu grande porte em relação às demais espécies do gênero,

além da presença de glândulas tibiais (Cochran, 1955). Conhecida popularmente como sapo-

boi ou sapo-cururu grande, foi bastante frequente nos registros realizados durante a

campanha. Foi encontrado vocalizando à margem e dentro do afloramento de água existente

após as dunas (Figura 15). É utilizado como animal de estimação por vários moradores da

Vila.

Figura 15 : Macho de Bufo paracnemis de grande porte, vocalizando dentro do

afloramento de água existente após as dunas.

Leptodactylus gr. fuscus

A vocalização desta pequena rã (Figura 16), um assobio emitido às margens de lagoas ou

rios, pode ser ouvida às centenas durante sua atividade reprodutiva. Os machos constróem

tocas, onde as posturas são realizadas (Martins, 1988). Foram observados em vários pontos

da área de estudos. Dois indivíduos mortos por carro foram encontrados na estrada que liga

Santana a Itaúnas.

Figura 16 : Fêmea de Leptodactylus gr. fuscus.

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Leptodactylus gr. ocellatus

Esta rã médio porte (Figura 17), possui atividade noturna e, embora se alimente de outros

anfíbios e de pequenos vertebrados (Cardoso & Sazima, 1977), prefere predar artrópodos.

A desova é realizada em poças de água parada, onde constrói ninhos de espuma. Sua carne

é bastante apreciada em várias localidades, mas apesar dessa pressão predatória, é uma

espécie bastante comum, inclusive próximo aos grandes centros urbanos. A espécie

originalmente descrita por Linnaeus, na verdade abriga um grande complexo de espécies,

que estão sendo revisadas e brevemente deverão ser separadas em espécies distintas (U.

Caramaschi, comunicação pessoal). Foram encontrados vários indivíduos mortos por

atropelamento na estrada que liga Santana a Itaúnas.

Figura 17 : Fêmea de Leptodactylus gr. ocellatus.

Physalaemus aguirrei

Esta espécie pequenina (Figura 18), foi originariamente descrita da Reserva de Sooretama,

em Linhares. Habita o chão das matas, mas reproduz-se em áreas abertas, onde há acúmulo

de águas de chuva (Bokermann, 1966c). Durante a campanha, centenas ou mesmo milhares

de machos desta espécie foram observados vocalizando em uma área de Eucalyptus recém-

cortado, onde os sulcos criados pelas rodas dos tratores proporcionaram zonas de acúmulo

de águas da chuva. Nesta mesma região foram observados indivíduos de H. elegans em

vocalização, já citados anteriormente.

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Figura 18 : A espécie Physalaemus aguirrei.

Aparasphenodon brunoi

Esta espécie de perereca (Figura 19), apresenta especializações para a vida em bromeliáceas

(Carvalho, 1939). Distribui-se principalmente na faixa costeira, desde o Espírito Santo até

São Paulo, podendo habitar regiões florestais densas (Sazima & Cardoso, 1980) havendo

registros em Linhares (Bokermann, 1966a) e no Parque Estadual do Rio Doce, em Minas

Gerais (Feio et al., 1998). Durante a campanha, vários indivíduos jovens foram observados

atravessando a estrada que liga Santana a Itaúnas. Um indivíduo foi encontrado morto,

atropelado por carro.

Figura 19 : Individuo juvenil de Aparasphenodon brunoi.

Hyla albomarginata

Descrita originalmente do Estado da Bahia, apresenta ampla distribuição geográfica (Lutz,

1948), havendo registros desde Santa Catarina até o Amazonas (Cochran, 1955). Vocaliza

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às margens de águas paradas de vales e poços abertos, sobre a vegetação marginal (Lutz,

1948). Durante a campanha, foram registradas vocalizações desta espécie em diferentes

locais na área estudada.

Hyla bipunctata

Espécie de pequeno porte (Figura 20), também descrita originariamente da Bahia, sua

distribuição conhecida estende-se para o Sul até o Rio de Janeiro (Frost, 1985). Reproduz-se

em poças, vocalizando sobre vegetação aquática. O indivíduo fotografado e que ilustra esse

documento foi encontrado, vocalizando à margem de uma pequena poça num talhão,

ladeada por plantações de Eucalyptus, nas adjacências do parque.

Figura 20 : Macho de Hyla bipunctata.

Hyla branneri

Espécie largamente distribuída no Espírito Santo. O padrão dorsal de coloração apresenta

uma ampla gama de variação (Bokermann, 1966a). Vocaliza sobre macrofitas aquáticas às

margens de poças, lagoas, córregos e rios.

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Hyla cf. decipiens

Espécie de pequeno porte é muito comum em áreas permanentemente alagadas, vocalizando

durante todo o ano (Lutz, 1973). Realiza a postura em folhas sobre a vegetação (Lutz,

1947).

Hyla elegans

Um dos mais belos hilídeos da região (Figura 21). Distribui-se na Mata Atlântica, da Bahia

até São Paulo, desde o nível do mar até 800m de altitude (Lutz, 1973; Bastos, 1993).

Reproduz-se às margens de poças, vocalizando sobre a vegetação marginal, onde formam

um coro de vários indivíduos (Bastos, 1993). Durante a campanha, foram registradas

vocalizações em diversos pontos da área estudada, inclusive numa plantação de Eucaliptus

recém-cortada, onde os sulcos dos tratores propiciaram zonas de acúmulo das águas de

chuvas.

Figura 21: Macho de Hyla elegans.

Hyla faber

Conhecida popularmente como sapo-ferreiro, ou sapo-martelo, pelo som característico de

sua vocalização, esta é uma das maiores espécies de hilídeos que ocorrem na região (Figura

22). Seu canto foi registrado em vários pontos da área amostrada. Reproduz-se através da

construção de ninhos às margens de poças permanentes próximas a córregos na Mata

Atlântica (Lutz, 1973; Martins & Haddad, 1988).

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Figura 22 : Individuo de Hyla faber.

Hyla haddadi

Pertencente ao grupo decipiens, esta espécie foi descrita recentemente, e sua biologia

reprodutiva é ainda desconhecida, e vem sendo objeto de estudos em Linhares, no Espírito

Santo (Almeida & Gasparini, em preparação).

Hyla minuta

Espécie com ampla distribuição, apresenta diversas controvérsias taxonômicas, e uma ampla

variação no padrão de coloração dorsal (Cochran, 1955). Vocaliza sobre macrofitas

aquáticas às margens de córregos e poças. Não foi registrada nas campanhas realizadas,

tendo sido registrada em trabalhos anteriores desenvolvidos na região (Projeto Sapé do

Norte, 1992).

Hyla semilineata

Pertence ao complexo H. geographica, da qual foi recentemente separada. Seu canto grave,

foi registrado em alguns pontos da área estudada.

Hyla senicula

Descrita originariamente do Rio de Janeiro, ocorre até o Estado de Pernambuco (Cochran,

1955). Segundo Bokermann (1966a), os machos vocalizam em arbustos ou no chão. Não foi

observado nenhum indivíduo durante a campanha, tendo sido registrada em trabalhos

anteriores desenvolvidos na região (Projeto Sapé do Norte, 1992).

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Osteocephalus langsdorffii

Este grande hilídeo é um típico habitante de florestas (Trueb, 1970). Sua coloração verde

marmorizado (Figura 23), mistura-se aos troncos de árvores, tornando-o quase

imperceptível. Possui dois sacos vocais, localizados lateralmente, e sua biologia é pouco

conhecida.

Figura 23 : Individuo de Osteocephalus langsdorffii.

Phrynohyas cf. mesophaea

Este grande hilídeo (Figura 24), habita bromélias nas altas árvores das florestas, e sua

vocalização pode ser ouvida a quase 300m de distância (Bokermann, 1966a). Durante a

campanha, um juvenil foi observado na mata, em bromélia localizada no nível do solo.

Figura 24: Juvenil de Phrynohyas cf. mesophaea.

Phyllodytes luteolus

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Esta pequenina espécie (Figura 25), possui estreita relação com as bromeliáceas. Diversas

espécies de bromélias são utilizadas como local de abrigo, alimentação e reprodução

(Peixoto, 1977; Bastos & Zamprogno, 1989; Teixeira et al., 1997). Durante a campanha,

indivíduos foram observados nos dois exemplares de Aechmaea lingulata verificados no

ambiente de restinga. Ocorre na região costeira do Brasil, mais precisamente numa

pequena área paralela ao mar, de Pernambuco até o Espírito Santo, onde é bastante comum

nas restingas de Setiba (Gurarapari) e Itaúnas (Conceição da Barra). Como é uma espécie

típica de ambiente de restinga, seu futuro é incerto (apesar de não constar em nenhuma

lista de fauna ameaçada), uma vez que as restingas estão sendo destruídas muito

rapidamente, principalmente pelo avanço imobiliário (Gasparini, 1999). Habitam e se

reproduzem dentro de bromélias (Bokermann, 1966b e 1968; Peixoto & Cruz, 1988).

Moradores locais relataram que animais vivos desta espécie são utilizados como isca para

a pesca do bagre, robalo e do judeu ou cumbaca (Rhamdia quelem, Centropomus spp. e

Parauchenipeterus striatulus).

Figura 25 : Individuo de Phryllodytes luteolus.

Scinax alter

Ocorre em quase toda a extensão da planície costeira do Brasil, desde Pernambuco até

Santa Catarina. É uma espécie de pequeno porte (Figura 26), que vive sobre vegetação

marginal de brejos e poças d’água. Ocasionalmente podem ser encontradas dentro de

bromélias epífitas. O gênero Scinax, de uma forma geral é caracterizado por pererecas de

pequeno e médio porte, com o focinho relativamente longo, e pele da barriga granular. O

tímpano é distinto e a pupila é horizontalmente elíptica. Os machos possuem um único

saco vocal subgular (Duellman & Wiens, 1992 e 1993). A taxonomia desse gênero é muito

difícil, em virtude do grande número de espécies, morfologia semelhante entre várias

formas do mesmo grupo, espécies inéditas, além de dados sobre as formas larvais e

vocalizações serem escassos (Pombal-Júnior, et al., 1995 e Pombal-Júnior, et al., 1996).

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Figura 26 : Individuo de Scinax alter.

Scinax cuspidatus

Espécie relacionada a bromélias (Cochran, 1955; Bokermann, 1966a), foi observada em

grandes agregados vocalizando junto a corpos d’água durante as campanhas.

Scinax eurydice

Esta espécie foi descrita da do Estado da Bahia, e distribui-se até o Rio de Janeiro

(Bokermann, 1966a). É uma das maiores espécies do gênero.

Scinax cf. fuscovarius

A ampla variação da coloração nesta espécie reflete-se em sua denominação específica.

Bastante comum na região estudada, adapta-se com facilidade à áreas antropizadas,

habitando inclusive banheiros e cozinhas.

Sphaenorhynchus cf. planicola

Esta espécie vocaliza em posição semi-submersa sobre vegetação, ou diretamente sobre a

superfície da água (Cochran, 1955). Sua coloração verde torna difícil sua detecção,

principalmente por se camuflar com perfeição sobre as folhas de Salvinea (Figura 27), uma

pteridófita aquática flutuante muito comum nos alagados do parque. O exemplar que ilustra

esse relatório foi encontrado em um brejo próximo da Mata da Viração.

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Figura 27 : Macho de grande porte da espécie Sphaenorhynchus cf. planicola.

Phyllomedusa burmeisteri

As espécies deste gênero apresentam a pupila vertical (Cochran, 1955), e belos padrões de

coloração nos flancos. A postura é realizada em folhas, normalmente a cerca de 1 ou 2m de

altura, sobre a superfície da água (Bokermann, 1966a).

Pseudis bolbodactyla

O status sistemático desta espécie foi recentemente estudado por Caramaschi & Cruz

(1998). Vive em brejos, sendo quase inteiramente aquática (Cochran, 1955). Segundo

Cochran (1955), tanto adultos como girinos, que alcançam grande tamanho (Bokermann,

1967), são utilizados como alimento. Porém na região do Parque tal fato não ocorre. Os

indivíduos adultos flutuam na superfície da água, e reproduz-se em períodos chuvosos.

Chiasmocleis capixaba

Descrito muito recentemente do municipio de Aracruz (Cruz, et al., 1997), este microhilídeo

habita o chão de matas, onde se camufla com perfeição na serapilheira (Figura 28). Foi

encontrado um único indivíduo durante esse estudo.

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Figura 28 : Diminuto exemplar de Chiasmocleis capixaba.

Stereocyclops incrassatus

Esta espécie habita o chão de matas, onde sua coloração críptica, imitando folhas mortas

(Figura 29), aliada ao comportamento de imobilizar-se quando tocado torna-o virtualmente

invisível aos predadores (Sazima, 1978). Dezenas de indivíduos foram observados

atravessando a estrada que liga Itaúnas a Santana, após uma forte chuva. O exemplar que

ilustra este documento foi encontrado entre talhões de eucalipto na beira da estrada que dá

acesso a Vila.

Figura 29 : Subadulto de Stereocyclops incrassatus.

ICTIOFAUNA

O piau (Leporinus copelandii)

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O gênero Leporinus, que ocorre em quase todos os rios do Brasil e na América do Sul, à

exceção do Chile e sul da Argentina, reúne aproximadamente 70 a 80 espécies conhecidas

atualmente. Sua dieta é composta de algas, restos vegetais e sementes, que ingere

juntamente com sedimento. Também pode ingerir caramujos, insetos terrestres e aquáticos

(Godinho, 1996).

Os lambaris (Astyanax spp. e Hyphessobricon spp.)

A família Characidae, subfamília Tetragonopterinae, é um grupo que compreende uma

grande parte dos peixes de água doce da América do Sul. Por sua ampla distribuição são

considerados os peixes melhores sucedidos na América do Sul (Zaret & Rand, 1971). Estes

peixes vivem em uma grande variedade de ambientes e, em geral, não ultrapassam 10 cm de

comprimento (Britski et al., 1988). Algumas espécies desta família toleraram grandes

variações na química da água (pH, condutividade, temperatura, etc.).

Lambaris do gênero Astyanax ocorrem em um grande número de reservatórios brasileiros

(Castro & Arcifa, 1987). Nestes ambientes, A. bimaculatus é mais freqüente nas margens do

reservatório, enquanto A. fasciatus, embora bem representado na margem, é relativamente

mais abundante na zona limnética (Arcifa et al., 1991). Astyanax scabripinnis, por sua vez é

uma espécie típica, mas não exclusiva, de pequenos cursos d’água.

Estes peixes são onívoros, incluindo em sua dieta insetos, algas, crustáceos, plantas

superiores e escamas (Nomura, 1975; Sazima, 1984; Arcifa et al., 1991; Vieira, 1994;

Pompeu, 1997). São de desova parcelada e não apresentam cuidado parental. Astyanax

bimaculatus está apto a se reproduzir a partir dos 7,8 cm. Seu período reprodutivo vai de

outubro a fevereiro, com pico em novembro (Furnas, 1991; Agostinho et al., 1984), embora

possam existir diferenças entre populações de uma mesma bacia. Astyanax fasciatus alcança

a maturidade sexual a partir dos 8,5 cm, e se reproduz de novembro a abril (Vazzoler &

Menezes, 1992; Lamas, 1993). Astyanax scabripinnis desova de dezembro a janeiro, e a

partir de 6,7 cm todos os indivíduos da população estão aptos à reprodução (Barbieri, 1992).

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A piaba-cachorro (Oligosarcus acutirostris)

Pertence à subfamília Acestrorhynchinae, e ocorre em grande parte dos ambientes aquáticos,

que incluem desde pequenos riachos até a calha central dos rios maiores. É uma espécie de

médio porte e coloração prateada com nadadeiras amarelo-alaranjadas. Como as demais

espécies do gênero, é um carnívoro com tendência à piscívoria, (Menezes, 1969; Meschiatti,

1992; Vieira, 1994). Sua desova é parcelada e ocorre durante quase todo o ano.

O judeu ou cumbaca (Parauchenipterus striatulus)

Peixe de porte médio e colorido geralmente amarronzado ou marmóreo (Figura 30), com

ampla distribuição geográfica, sendo encontrada em todas as regiões do país, exceto,

aparentemente na região centro-oeste. A fecundação é interna e a introdução do sêmen na

fêmea se dá através de uma estrutura existente na nadadeira anal do macho. É uma espécie

de hábitos noturnos e se alimenta de peixes, camarões e insetos, e também ingere

organismos terrestres como borboletas, gafanhotos e aranhas. (Godinho, 1996).

Figura 30 : Exemplar de Judeu ou Cumbaca, Parauchenipterus striatulus.

O bagre (Rhamdia quelen)

Este bagre está amplamente distribuído pela América do Sul (Mees, 1974; Burguess, 1989;

Silfvergrip, 1996), sendo encontrado em diversos tipos de ambientes como lagos, rios,

córregos, reservatórios e planícies de inundação (Alves et al., 1998).

O hábito alimentar de R. quelen pode ser considerado carnívoro, visto que este bagre

alimenta-se principalmente de peixes e larvas de insetos aquáticos (Meschiatti, 1992). Esta

espécie se reproduz ao longo de quase todo o ano, com pico de outubro a janeiro (Furnas,

1991).

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A traíra (Hoplias malabaricus)

A traíra é considerada uma espécie que vive principalmente em ambientes lênticos (Britski,

1972), e apresenta ampla distribuição, sendo bem sucedida em grande parte dos sistemas

fluviais da América do Sul (Uieda, 1984).

A análise da dieta de H. malabaricus em diferentes bacias tem revelado que a alimentação

dos adultos é constituída basicamente por peixes (Knöppel, 1970; Lowe-McConnell, 1975;

Faccio & Torres, 1988; Catella, 1992; Meschiatti, 1992), enquanto os jovens podem ingerir

certa quantidade de invertebrados (Winemiller, 1989). Apesar de ser piscívora, esta espécie

é oportunista mudando de dieta de acordo com a disponibilidade de alimento (Winemiller,

1989; Machado-Allison, 1994), ou com o nível de competição por presas (Pompeu &

Godinho, 1994).

A traíra começa a reproduzir a partir dos 13 cm (Lamas, 1993). Apresenta desova parcelada,

cuidado parental e se reproduz de agosto a janeiro (Vazzoler & Menezes, 1992; Furnas,

1991; Lamas, 1993). No estudo realizado por Menni et al. (1996), a traíra também esteve

entre as espécies com maior tolerância à variações na química da água. Na área do parque

foi observada à noite, espreitando presas sob a vegetação de macrófitas aquáticas.

Morobá (Hoplerythrinus unitaeniatus)

O morobá é uma espécie piscívora que pode atingir 30 centímetros de comprimento. É a

única espécie do gênero e ocorre em vários países da América do sul. A reprodução desta

espécie se dá em águas rasas. Pode ficar fora d’água por bastante tempo, e graças a essa

capacidade consegue “serpentear” pelo solo a procura de outros corpos d’água. Na área do

Parque de Itaúnas foi observada em ambientes lênticos proximo a vegetação.

Os cascudos (Hypostomus sp. e Otothyris sp.)

Os cascudos ocorrem em habitats lóticos e lênticos e são peixes amplamente distribuídos

pelos cursos d’água da América do Sul (Burgess, 1989). Estes peixes alimentam-se em geral

raspando as algas e invertebrados que crescem sobre o leito dos rios e superfície de objetos

submersos (Power 1984).

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A cambeva (Trichomycterus sp.)

O gênero Trichomycterus é o que possui maior número de espécies na família

Trichomycteridae (Burgess, 1989). Segundo Burgess (1989), estes peixes apresentam hábito

alimentar onívoro, embora utilizem preferencialmente pequenos invertebrados bentônicos.

Não existem informações sobre o período reprodutivo e o tamanho de primeira maturação

para a espécie em questão.

O sarapó (Gymnotus carapo)

Os Gymnotiformes possuem hábitos noturnos e usam órgãos elétricos na sua orientação

(Britski et al. 1988). Gymnotus carapo é uma das espécies deste grupo que está amplamente

distribuída por toda a América do Sul (Lowe-McConnell, 1975).

Como uma grande parte das espécies de seu grupo, G. carapo é insetívoro (Lowe-

McConnell, 1975). Gymnotus carapo reproduz-se de outubro a dezembro, pode desovar

mais de uma vez ao ano e não apresenta cuidado parental. O tamanho de primeira maturação

é de 24,8 cm (Vazzoler & Menezes, 1992; Lamas, 1993).

O cará (Geophagus brasiliensis)

Os ciclídeos são peixes adaptados a ambientes lênticos, sendo por isto encontrados em

maior abundância em lagoas marginais, lagos e nos trechos mais tranqüilos dos rios (Britski

et al. 1988). Em reservatórios, são vistos freqüentemente próximo às margens, em locais

mais rasos. O cará possui ampla distribuição, ocorrendo na maioria dos sistemas aquáticos

do sul e sudeste do Brasil (Gosse, 1975).

Geophagus brasiliensis é uma espécie de médio porte e colorido belíssimo, com tons de

azul (Figura 31), freqüentemente é uma das espécies mais abundantes em reservatórios,

condição que é facilitada pelos seus hábitos não migradores, pela desova ocorrer em

ambientes lênticos e por apresentar cuidado com a prole (Goldstein, 1988; Lamas 1993).

Está apto a reproduzir-se a partir dos 10,6 cm (Lamas, 1993), evento que ocorre durante

todo o ano (Furnas, 1991; Vieira, 1994). Sua alimentação consiste principalmente de larvas

de insetos aquáticos, sedimento, microcrustáceos e escamas (Meschiatti, 1992; Vieira,

1994).

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Figura 31 : Exemplar de Geophagus brasiliensis (Cará ou Acará).

A tilápia (Tilapia cf. rendalli)

As tilápias são originárias da África e são representadas por quatro gêneros e

aproximadamente 70 espécies (Proença & Bittencourt, 1994). A espécie de tilápia mais

difundida no Brasil seja a Sarotherodon niloticus (Proença & Bittencourt, 1994).

Segundo Gerking (1994), as tilápias se alimentam de organismos encontrados no sedimento,

embora para (Proença & Bittencourt, 1994), sua alimentação seja constituída de plâncton e

em menor proporção de detritos orgânicos e do perifíton.

Sua desova é feita em ambientes lênticos e apresenta cuidado com a prole (Goldstein, 1988;

Lamas 1993), colonizando com bastante sucesso os reservatórios onde é introduzida. Em

condições de temperatura acima de 20o C, as tilápias podem desovar naturalmente a cada 50

ou 60 dias, gerando entre 100 e 500 alevinos, conforme o tamanho da fêmea (Proença &

Bittencourt, 1994).

O barrigudinho (Poecilia cf. vivipara)

O barrigudinho (P. reticulata) é originário da América Central e foi amplamente

disseminado nas bacias brasileiras para combater larvas de mosquitos. Peixes deste gênero

alimentam-se de algas, insetos aquáticos e zooplâncton (Endler, 1984). Como as demais

poecilídeos é vivíparo e apresenta fecundação interna.

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O bagrinho (Microglannis parahybae)

O gênero Microglanis agrupa espécies de pequeno porte, medindo aproximadamente 8

centímetros de comprimento, e são endêmicos da América do sul (Bizerril & Perez-Neto,

1992). Apenas duas espécies ocorrem no leste brasileiro: Microglanis nigripinnis, descrito a

menos de uma década do Estado do Rio de janeiro e Microglanis parahybae que ocorre em

toda província costeira brasileira, até Uruguai e Argentina (Mees, 1974 e Bizerril & Perez-

Neto, 1992).

As tainhas (Mugil spp.)

Os peixes da família Mugilidae têm ampla distribuição, ocorrendo em águas tropicais e

subtropicais de todo o mundo, principalmente na região costeira estuarina. No Brasil,

ocorrem sete espécies desta família, todas pertecentes ao gênero Mugil (Menezes, 1983).

Sua dieta é composta de detritos vegetais e algas que nascem sobre o substrato de

manguezais e estuários. Na área do parque, foi observado um exemplar próximo as raízes do

manguezal nas cercanias da foz artificial.

O peixe-cachimbo ou peixe-agulha (Microphis sp. n.)

A família Syngnathidae agrupa alguns dos mais exóticos peixes conhecidos, sendo os

peixes-cachimbo e os cavalos-marinhos dois exemplos disto. Recentemente Carvalho &

Guimarães (2000), iniciaram um estudo de revisão da família no Brasil, e preliminarmente

já descobriram que a espécie do gênero Microphis que ocorre em toda a costa nordeste e

sudeste do país, na verdade é um taxa ainda não descrito. Essa espécie de pequeno porte e

colorido críptico (Figuras 32 e 33), ocorre em meio a vegetação flutuante, principalmente

em ambientes estuarinos. Alimenta-se de pequenos invertebrados aquáticos bem como

terrestres que por ventura caiam na água.

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Figuras 32 e 33 : Exemplar de peixe-cachimbo, Microphis sp. n.

Os robalos (Centropomus spp.)

A família Centropomidae reúne as espécies de robalos conhecidas no Brasil. São peixes

muito cobiçados por oferecerem boa luta na pesca esportiva, além disso possuem uma carne

saborosíssima, que atinge um dos maiores valores no comércio de peixes.

Todas as espécies do gênero são predadores, se alimentando de peixes e camarões. Na área

do parque a pescaria é feita com anzol, e a isca mais usada é o tição-de-fogo (Dormitator

maculatus).

O tucunaré (Cichla cf. ocellaris)

Originário da bacia Amazônica, o tucunaré, em virtude de seu alto valor na pesca esportiva,

bom sabor de sua carne e facilidade de criação, foi introduzido em várias regiões do Brasil

por órgãos públicos, entidades privadas ou mesmo pessoas (Godinho, 1996).

Hoje em dia está presente em todas as grandes bacias brasileiras, habitando ambientes

lênticos onde se reproduz e embosca suas presas. É carnívoro, um predador extremamente

ágil, se alimentando basicamente de peixes. Na região do parque de Itaúnas, são pescados

principalmente na porção oeste do parque.

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O tição-de-fogo (Dormitator maculatus)

É uma das espécies mais abundantes do rio Itaúnas, principalmente sob os balsedos

(Eichornnia spp.) e macrófitas aquáticas dos meandros do rio situados próximos da Vila.

Apresenta coloração críptica, excetuando as extremidades das nadadeiras anal e dorsal

(Figura 34). É usado pelos pescadores locais como isca para a pesca do robalo e traíra.

Se alimenta principalmente de algas e detritos vegetais, mas também pode predar pequenos

invertebrados.

Figura 34 : Exemplar de Dormitator maculatus (tissão-de-fogo).

A moreia (Eleotris pisonis)

Espécie de pequeno porte que vive sob macrófitas aquáticas (Figura 35). Embosca pequenos

peixes e crustáceos, entre o emaranhado de raízes e galhos. Como o Dormitator maculatus,

foi encontrado em abudância, principalmente nos meandros do rio Itaúnas próximo à Vila.

Figura 35 : Exemplar de moreia, Eleotris pisonis.

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O paru-branco ou enxada (Chaetodipterus faber)

A família Ephippidae é representada por apenas uma espécie em todo o Brasil, o parú-

branco ou enxadam, Chaetodipterus faber (Figura 36). Tal espécie é relativamente comum

em manguezais quando na fase juvenil, já os exemplares adultos são encontrados em fundos

recifais da região costeira, principalmente em ilhas próximas à grandes baías e enseadas.

Figura 36 : Exemplar de Chaetodipterus faber (Paru-branco ou Enxada) na fase juvenil.

O Mero (Epinephelus itajara)

É uma espécie de grande porte (Figura 37), considerada ameaçada de extinção no Brasil

(Rosa & Menezes, 1996) e em diversas partes do Atlântico (Florida Marine Fisheries

Comission, 1990; McAllister et al., 1994; Norse, 1993). As maiores ameaças à espécie, são

a sobrepesca, principalmente através da caça submarina, e à destruição (aterro,

modificações, poluição) dos manguezais, que são ambientes-berçários para essa espécie e

muitas outras (q.v. Nagelkerken, 2000).

Figura 37 : Exemplar de Epinephelus itajara (Mero ou Canapú) na fase juvenil.

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O Carapau ou Xaréu (Caranx latus)

É uma espécie de médio porte (Figura 38), considerada ameaçada de extinção no Brasil

(Rosa & Menezes, 1996).

Figura 38 : Exemplar de Caranx latus (Carapau, Xaréu ou Xarelete).

O Vento-leste (Chloroscombrus chrysurus)

É uma espécie de pequeno porte (Figura 39), sempre associada a entradas de manguezais e

águas turvas de bocas de baías.

Figura 39 : Exemplar de Chloroscombrus crhysurus (Vento-leste).

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A Moreia (Prionobutis sp.)

É uma espécie de pequeno porte (Figura 40), habitante de manguezais e entradas de baías. É

originária da África oriental, tendo invadido a porção atlântica do continente africano e,

mais recentemente o Brasil (Gasparini & Sazima, dados inéditos).

Figura 40 : Exemplar de Moréia ou Moréia-do-mangue, Prionobutis sp.

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AANNEEXXOO 77

MMAAPPAA DDEE AAMMEEAAÇÇAASS // AAMMBBIIEENNTTEESS

CCRRIITTIICCOOSS DDOO PPAARRQQUUEE

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AANNEEXXOO 88

MMAAPPAA DDEE CCOORRRREEDDOORR EECCOOLLÓÓGGIICCOO

NNOO EENNTTOORRNNOO DDOO PPAARRQQUUEE

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GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO

INSTITUTO DE APOIO À PESQUISA E AO DESENVOLVIMENTO

JONES DOS SANTOS NEVES

DIRETRIZES URBANÍSTICAS PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE

ORDENAMENTO URBANO DA VILA DE ITAÚNAS

RELATÓRIO PRELIMINAR

PARTE I

Vitória/2001

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DIRETRIZES BÁSICAS PARA O PLANO DE ORDENAMENTO URBANO

A s diretrizes de ordenamento serão atribuídas a área urbana da Vila de Itaúnas, cujos limites

contemplam: o núcleo urbano da Vila e a área de expansão urbana. O entorno delimitado pelo

Parque Estadual de Itaúnas, Dunas e Mar. O núcleo urbano da Vila refere-se a área já

parcelada e edificada. A Área de Expansão Urbana refere-se aquela, ainda não parcelada,

compreendida no perímetro urbano legal.

Parâmetros Urbanísticos:

1- Quanto a Área de Expansão Urbana;

2- Zoneamento urbano proposto;

3- Os controles urbanísticos;

4- Categorias de usos (as atividades definidas);

5- O parcelamento do solo;

6- Normas construtivas;

7- O sistema viário/ estacionamento.

1. QUANTO A ÁREA DE EXPANSÃO URBANA

Localiza-se na margem direita da ES-10, sentido Itaúnas- Conceição da Barra, estendendo-se

à ocupação urbana atual. E a margem esquerda entre o limite do Parque Estadual de Itaúnas e

Córrego Velha Antonia.

A área a margem direita, inserida dentro do perímetro urbano legal, apresenta-se como

expansão natural da Vila. Recentemente, foi objeto de pleito pela comunidade para realização

de um programa habitacional a ser encampado pela Prefeitura. Diante dos estudos realizados e

sendo esta uma área de extensão natural da ocupação urbana, acreditamos ser esta a área mais

adequada à ocupação, ressalvando-se os dispositivos legais quanto ao parcelamento do solo

urbano.

Quanto aos parâmetros urbanísticos, parte desta área deverá atender a demanda premente de

ocupação urbana para fins sociais, estabelecendo-se o lote mínimo de 360,00m². Quanto ao

restante da área deverá ser atribuído o parcelamento com lotes de 800,00 m², prevendo futura

expansão e implantação de novos equipamentos, porém dentro de um modelo de ocupação

menos adensado.

Quanto ao loteamento de interesse social deveria ser objeto de um programa de habitação

popular, cujo modelo de assentamento retratasse coerência com o perfil urbano da Vila.

2. ZONEAMENTO URBANO DA VILA

O zoneamento urbanístico compreende as normas destinadas a regular a ordenação do uso e

da ocupação do solo urbano.

Ficam assim estabelecidas as seguintes zonas de uso na área urbana da Vila de Itaúnas (Mapa

de zoneamento em anexo):

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Zona de Ocupação Consolidada, compreendendo o núcleo urbano da Vila até os limites com

o Rio Itaúnas. Caracteriza-se pela predomínio de uso residencial, apresentando grande

potencial construtivo já instalado.

Zona de Expansão Urbana, apresenta característica natural de vetor de expansão do uso

residencial e atividades complementares à habitação. Deverá atender prioritariamente, como

reserva de área, para loteamento de interesse social, de uso estritamente residencial.

Zona Natural, caracteriza-se como as áreas cuja a ordenação do solo se especifica pela

preservação ambiental, correspondendo às áreas do entorno da Vila de Itaúnas, sendo estas :

Parque Estadual de Itaúnas, Dunas e Mar. Sua ordenação dependerá das normas a serem

estabelecidas pelo Plano de Manejo.

Zona de Urbanização Específica, área de ocupação irregular, objeto de regularização

fundiária.

3. O CONTROLE (PARÂMETROS URBANÍSTICOS)

Na zona de ocupação consolidada (núcleo urbano de Itaúnas)l

Lote mínimo = 360,00m²

Taxa de ocupação máxima = 30%

Afastamentos:

frontal = prevalece o afastamento predominante na face de quadra, caso contrário =

3,00m. Nos lotes de esquina afast. = 3,00m, na testada de maior dimensão.

fundos = 2,00 metros

lateral = 1,50m no caso de abertura para ventilação

taxa de permeabilidade do solo = 10%

gabarito das edificações = 2 pavimentos; sendo que o 2º pavimento deverá ter área construída

igual a 50% da área total de ocupação permitida.

Nos lotes que defrontam para o Rio o gabarito deverá ser = 1 pavimento.

Na Zona de Expansão Urbana

Para loteamento de interesse social :

lote mínimo = 360,00m²

taxa de ocupação = 30%

afastamentos = frontal = 3,00m

fundos = 2,00m

lateral = 1,50m no caso de abertura para ventilação.

taxa de permeabilidade = 10%

gabarito = 2 pavimentos , sendo o 2º pavimento com área construída igual a 50% da área total

de ocupação permitida.

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Para demais loteamentos :

Lote mínimo = 800,00 m²

Taxa de ocupação = 20%

afastamentos = frontal = 3,00m

fundos = 2,00m

lateral = 1,50m no caso de abertura para ventilação.

taxa de permeabilidade = 10%

gabarito = 2 pavimentos , sendo o 2º pavimento com área construída igual a 25% da área total

de ocupação permitida.

4. AS ATIVIDADES DEFINIDAS (CATEGORIAS DE USO)

Com intuito de preservar o caráter peculiar de uma “Vila de Pescadores”, pautado na infra-

estrutura existente e prevista, pensou-se em não atribuir atividades geradoras de movimento,

causadoras de impacto, reservando às ruas o caráter local de vizinhança tranqüila, sendo as

atividades assim definidas:

- Residência Unifamiliar.

- Serviço local

- Comércio local

- Comércio de bairro usos permitidos somente na zona de expansão urbana,

- Serviço de bairro ou seja na área remanescente não destinada a loteamento

de interesse social.

- Institucional Local e de Bairro

- Atividades de interesse ambiental.

LISTAGEM DAS ATIVIDADES:

Comércio Local:

mercearias

padarias

quitandas

açougues

farmácias

papelarias, livrarias

butiques, ateliês, galerias de arte

bares, restaurantes, danceteria (casas de show)

sorveterias, lanchonetes

joalheria, brinquedos e fotóticas

artigos de armarinho, bijuteria

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Comércio de Bairro:

comércio de produtos alimentícios

artigos de uso pessoal (roupas, calçados)

artigos de uso doméstico

peixarias, mercados

boates

casas de ferragens e material construção

Serviço Local:

albergue

barbeiro

salão de beleza

alfaiate, costureira

sapateiro, consultórios médicos e odontológicos

academia de ginástica

chaveiro

relojoaria

posto de telefonia, correios e telégrafos

manufaturas e artesanato

agência de passagens/ turismo , central de reservas

outras atividades exercidas individualmente na própria residência.

Serviço de Bairro:

laboratório

consertos de eletrodoméstico

casas lotéricas

escritórios de prof. liberais

oficinas mecânicas e borracharias

posto de abastecimento de veículos

marcenaria

camping

Institucional Local:

Associações comerciais e de serviços

Associações comunitárias

posto policial

Escolas infantis – creches

posto de saúde , entidades representativas ( PEI – SAPI )

Igrejas

Áreas de recreação e praças

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Institucional de Bairro:

Instalações esportivas- praças de esportes

clubes recreativos

bibliotecas

Escolas de 1º e 2º grau

Atividades de Interesse Ambiental: Viveiro de mudas

Atividades de Uso Permitidas nas respectivas Zonas Urbanas :

ZOC - Residencial Unifamiliar

Serviço Local

Comércio Local

Institucional Local

Atividades de Interesse Ambiental

ZEU - Todos os usos, constantes da listagem de atividades serão permitidos, ressalvados os

parâmetros urbanísticos.

ZN - Apenas as atividades de interesse ambiental, em conformidade com o Plano de Manejo.

ZUE - Deverá seguir os critérios de Uso e Ocupação do Solo estabelecidos pela Zona de

Expansão Urbana.

OBS.: Não será permitida a atividade de Pousadas no núcleo urbano consolidado de Itaúnas,

assim como na área de expansão urbana.

5. PARCELAMENTO DO SOLO

O parcelamento do solo de novas áreas urbanas deverá atender os preceitos da Lei estadual nº

3384/80 que estabelece requisitos mínimos para loteamentos em distritos litorâneos, a saber:

lotes com tamanho mínimo de 360,00 m2;

áreas públicas não poderá ser inferior a 40%, observando a seguinte proporção:

. 10% para espaço livre de uso público

. 5% para equipamentos comunitários

. o restante para sistema viário

reserva de faixa marginal “non aedificandi” de no mínimo 15,00 m ao longo dos rios ou

outros cursos d’ água;

não será permitido o parcelamento em terrenos com declividade igual ou superior a 30%;

não será permitido a ocupação e a abertura de vias antes de 50,00 m, contados

perpendicularmente a partir da linha preamar – médio de 33,00 m, considerado no Decreto

Lei nº 9760/46;

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no loteamento não poderá resultar terreno encravado, sem saída direta para a via ou

logradouro público.

6. DIRETRIZES URBANÍSTICAS DAS CONDIÇÕES GERAIS RELATIVAS ÀS

EDIFICAÇÕES

Dos Passeios e das Vedações

As calçadas deverão ter largura mínima de 0,50m, em material resistente, finalizada com

tapete de grama ou similar.

Os terrenos deverão ser cercados com cercas vivas ou de madeira.

Os muros deverão ser mistos com alvenaria até a altura máxima de 0,50m, restante em

alambrado de madeira, fio, grade entre outros, desde que permita uma boa ventilação e

iluminação.

Do Terreno e das Fundações

Nenhuma edificação poderá ser construída sobre terreno úmido, pantanoso, instável ou

contaminado por substâncias orgânicas ou tóxicas sem o saneamento prévio do solo

As fundações deverão ser executadas dentro dos limites do terreno, de modo a não prejudicar

os imóveis vizinhos e não invadir o leito da via pública.

Das Coberturas

Nas coberturas deverão ser empregados materiais impermeáveis e resistentes à ação dos

agentes atmosféricos.

Das Fachadas e dos Corpos em Balanço

É livre a composição das fachadas desde que sejam garantidas as condições térmicas,

luminosas e acústicas.

Sobre o alinhamento e os afastamentos serão permitidas as projeções de marquises e beirais.

Quanto aos Compartimentos:

A Iluminação, Ventilação e Dimensionamento

Deve ser assegurado nível de iluminação e qualidade acústica suficientes, nos

compartimentos, assim como atender aos requisitos mínimos quanto ao dimensionamento.

Todos os compartimentos como : salas, cômodos destinados ao preparo e ao consumo de

alimentos, ao repouso, ao lazer, ao estudo e ao trabalho e banheiros, deverão dispor de vãos

para iluminação e ventilação abrindo para o exterior da construção.

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Os Vãos de Passagens e as portas

O dimensionamento das portas deverá obedecer à altura mínima de 2,10m e vão livre maior

ou igual a :

1,10m para porta principal do prédio;

0,80m para portas de entrada social e de serviço e de cozinhas das unidades autônomas;

0,70m para portas de salas, gabinetes e dormitórios;

0,60m para portas internas secundárias e portas de banheiros.

As Escadas e Rampas

A construção de escadas e rampas de uso comum ou coletivo deverá garantir a acessibilidade

por pessoas portadoras de deficiências e atender às orientações que regulamentem total

segurança.

Das Instalações Hidrosanitárias, Elétricas e de Gás

Toda edificação deverá dispor de instalações sanitárias que atendam ao número de usuários e

à função que se destinam;

Todas as edificações localizadas nas áreas onde houver sistema de esgotamento sanitário com

rede coletora e sem tratamento final, deverão ter seus esgotos conduzidos a sistemas

individuais ou coletivos, para somente depois serem conduzidos à rede de esgotamento

sanitário existente;

É proibida a construção de fossas em logradouro público.

É permitida a construção de fossas desde que estas mantenham uma distância mínima de

15,00metros de qualquer poço artesiano.

Toda edificação deverá dispor de reservatório elevado de água potável com tampa e bóia, em

local de fácil acesso que permita visita;

Os locais onde houver preparo, manipulação ou depósito de alimentos, deverão ter assegurada

a incomunicabilidade com os compartimentos sanitários.

As instalações elétricas para fins de iluminação deverão obedecer aos dispositivos específicos

previstos em regulamento.

A instalação de canalização preventiva contra incêndio deverão seguir as orientações previstas

em regulamento.

7. SISTEMA VIÁRIO E ESTACIONAMENTO

O sistema viário da Vila de Itaúnas obedece a um traçado próximo ao xadrez, é composto por

duas vias principais (Av. Bento Daher e R. Demerval Leite Silva) que atravessam toda a

extensão da área urbana, e por vias secundárias que irteligam entre si.

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Ao longo das vias principais estão localizadas as atividades de comércio e serviço da vila, e é

através delas que se tem acesso às praias e às dunas.

Não há qualquer tipo de pavimentação no viário existente, e a maioria das vias encontram-se

encobertas por grama. A não existência de meio-fio, bem como demarcação de calçadas, faz

com que as vias tenham traçados definidos pelo alinhamento das casas e pelas cercas e muros

dos lotes.

Sabendo-se que existe um aumento significativo do volume de tráfego nas épocas de alta

temporada, quando estaciona-se em qualquer lugar e prevendo-se um fluxo crescente de

automóveis no interior da vila, propõem-se a adoção das seguintes medidas:

adoção de um binário de tráfego nas vias principais, de maneira que tais vias passem a formar

um só corredor de tráfego, onde a circulação de cada uma seja feita em mão única e em

sentidos opostos;

estabelecer horário de carga e descarga no período de alta estação;

as vias existentes e planejadas, de acordo com sua características funcionais e geométricas

deverão receber uma nomenclatura seguindo uma ordem de classificação funcional;

em virtude da não existência de vagas para estacionamento na maioria dos estabelecimentos

de hospedagem na área consolidada, e do incremento do volume de tráfego no período de alta

temporada, recomendamos a utilização da área do Parque na entrada da Vila, como

estacionamento de automóveis e ônibus de turismo, com serviço de jardineira ou similar para

levar os passageiros até o local de hospedagem;

o número de vagas de estacionamentos nas novas edificações deverá atender a seguinte

tabela conforme o uso:

Usos Tipos Condições Nº de vagas

Residencial Unifamiliar Por unidade residencial 1 vaga

Comercio e

serviços

Comércio varejista,

restaurante e casa de

diversões

P/ cada 50 m2 de área

construída 1 vaga

Clubes e cen-

tro de eventos -

P/cada 50m2 de área

construída coberta 1 vaga

Camping -

10% da área de camping

deverá ser destinada a

estacionamento de veícu-

los

-

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DIRETRIZES URBANÍSTICAS PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE

ORDENAMENTO URBANO DA VILA DE ITAÚNAS

RELATÓRIO FINAL

PARTE II

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RELATÓRIO FINAL - DIRETRIZES URBANÍSTICAS – 2ª VERSÃO

ALTERAÇÕES INCORPORADAS AO ANTEPROJETO DE LEI

Após participação junto a comunidade de Itaúnas e entidades representativas, no seminário

realizado dia 23-03 –01, seguido do encaminhamento ao IPES de documento reinvidicativo da

comunidade, passou-se a análise e reformulação dos critérios que compõem as diretrizes

urbanísticas, incorporando na medida do possível tais reinvidicações.

Parâmetros Urbanísticos:

Quanto a área de Expansão Urbana;

Permanecem as mesmas áreas como apresentadas no relatório preliminar.

Zoneamento Urbano Proposto;

Permanecem as mesmas zonas urbanísticas previstas no relatório preliminar, incorporando

também a definição de Área de Especial Interesse Social, cujos critérios estão definidos no

Anteprojeto de Lei.

Quanto aos Controles Urbanísticos;

Na zona de Ocupação Consolidada, estão previstas as seguintes alterações:

O afastamento de fundos = 1,50m

Os lotes que defrontam para o rio ficam com o gabarito de 2 pavimentos.

Na zona de Expansão Urbana:

Altera-se apenas o afastamento de fundos = 1,50m

Foi incorporada também a esta Lei os índices , Coeficiente de Aproveitamento e Altura

Máxima da Edificação, entendendo-se como:

Coeficiente de Aproveitamento estabelece a área máxima de construção no lote, definido pela

relação entre a área total edificada e a superfície do terreno.

Altura Máxima da Edificação – define a distância entre o nível da implantação da construção

e o ponto mais alto do último elemento construtivo.

VER ANEXO II do Anteprojeto de Lei – Quadro de Usos Admitidos e Indices Urbanísticos,

incluído também neste relat.

As atividades de Uso diferem da listagem apresentada no relatório preliminar, ficando assim

definidas:

Residencial;

Institucional;

Comercial e Serviços, estes devido suas características são considerados de âmbito local e de

localização especial, assim definidos:

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Âmbito Local – atividades de utilização imediata e cotidiana, disseminadas no interior da área

residencial, compatíveis com este uso e com a infra-estrutura existente, não sendo

consideradas geradoras de conflito e reservando äs ruas o caráter local de vizinhança

tranqüila.

De Localização Especial – atividades de utilização intermitente e mediata, ligadas ao

consumo e atendimento da população em geral, não sendo compatíveis com a estrutura

existente do núcleo urbano atual, uma vez que requerem maior área, geram maior conflito de

vizinhança e consequentemente não permitidas no interior da área residencial.

VER ANEXO III do Anteprojeto de Lei - Listagem das Atividades e Usos permitidas,

incluído também neste relatório.

Quanto ao Parcelamento do Solo;

Não foi devidamente detalhada no relatório preliminar , estando contemplada no Capítulo III

e IV do Anteprojeto de Lei.

Quanto as Normas Construtivas;

Esta matéria não foi detalhada no relatório preliminar ,estando contemplada no Título IV,

Capítulo I do Anteprojeto de Lei.

7- Sistema Viário / Estacionamento;

Permanecem as mesmas medidas como definidas no relatório preliminar

OBS.: Acompanha este relatório os Anexos II e III do Anteprojeto de Lei .

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RESPOSTAS ÀS REINVIDICAÇÕES COMUNITÁRIAS

Quanto ao uso e ocupação do solo :

Ampliação das pousadas existentes.

Poderão ser ampliadas porém observados os índices urbanísticos previstos na Lei. A

ampliação contemplará até o limite máximo de 12 quartos,

Ver ART. 13 parag. I e II do Anteprojeto de Lei.I

2 - Impedir a construção de novas pousadas

Não é mais permitida esta atividade .

Ver Anexo III – Listagem das Atividades de Uso Permitidas.

3 - Recuo dos lotes:

Permaneceu 1,50m nas laterais;

Adotou-se 1,50m nos fundos como reiniciado pela comunidade;

Na frente – vide Anexo II ,do Anteprojeto de Lei ,Quadro de Usos Admitidos e Índices

Urbanísticos.

4 - Pavimentos

Gabarito máximo permaneceu 2 pavimentos. Adotou-se também a Altura Máxima da

Edificação. Vide Anexo II da Lei .

- Área de Construção

Quanto a taxa de ocupação máxima e área máxima de construção permitida no lote, não foi

possível incorporar as medidas reivindicadas pela comunidade, e assim sendo esclarecemos:

Primeiramente foi observado que as unidades residenciais existentes na Vila de Itaúnas, em

sua grande maioria, seja de uso permanente ou sazonal apresentam um modelo habitacional

de pequeno porte, correspondendo a uma área de construção de no máximo 100,00m². Dessa

forma justifica-se a não inserção desta reivindicação baseada nas seguintes prerrogativas:

Se aplicarmos um percentual de 40% sobre uma área de 360,00m², corresponderá a uma área

de projeção de 144,00m². Estabelecendo-se mais 50% sobre esta área para o 2º pavimento,

verifica-se uma área total de construção de 216,00m² (144,00 + 72,00).

Um modelo habitacional que contemple :

3 quartos = 27,00m²

1 copa/cozinha = 10,00m²

1 sala = 10,00m²

1 banhº social = 3,00m²

1 varanda = 9,00m²

área de serviço = 2,00m²

circulação = 6,00m²

total = 67,00m²

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Apresenta uma área total = 67,00m²:

Logo, 216,00m² eqüivale a 3,2 casas de 67,00m², o que ultrapassa em muito o modelo

existente na Vila.

O programa para atendimento de uma pousada com :

10 quartos ( suites) = 10 x 12,00m² = 120,00m²

copa / cozinha = 14,50m²

área de serviço = 2,00m²

1 banho serviço = 1,80m²

depósito = 3,20 m²

1 quarto serviço = 5,00m²

sala refeição = 20,00m²

circulação = 16,65m²

área total = 183,15m²

Observa-se que mesmo atendendo a este programa de 10 quartos, esta área ( 183,15m²) ,ainda

assim é inferior aos 216,00m², proposto com a taxa de 40% e 50% sobre esta para o 2º

pavimento . Assim sendo, a aplicação deste percentual tecnicamente se contrapõe ao modelo

desejado para a Vila, pautado nos fundamentos do Plano.

Face a estas prerrogativas, adotou-se a taxa de 30%, o que corresponde a 108,00m² de área de

projeção, mais 50% sobre esta área para o 2º pavimento, totalizando uma área construída =

162,00 m²

Esta área corresponde ao modelo habitacional instalado na Vila, eqüivalendo inclusive a 2,4

residências de 67,00 m².

Não adotou-se índices diferenciados para o comércio, uma vez que este uso não deve ser

incentivado, prevendo a manutenção de residências permanentes, de forma a não se produzir

recorrente pressão por novos espaços residenciais. Baseado nesta premissa, verifica-se que a

área de 162,00m² também é satisfatória para o uso comercial.

Feira de Artesanato

Devemos esclarecer que a Lei de Ordenamento estabelece normas para as edificações de

caráter permanente. As atividades temporárias devem ser regulamentadas pela Prefeitura de

Conceição da Barra.

Comércios necessários:

Foram incorporados ao Anteprojeto de Lei, apresentados no Anexo III - listagem de

atividades e usos permitidas.

Necessidade de área para creche

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A atividade creche está incluída na listagem de usos permitidas. Porém a definição de uma

área para a construção de uma creche, é uma reivindicação que deve ser encaminhada à

Prefeitura.

Casas de Show

Esta atividade não foi incorporada ao Anteprojeto de Lei, não será mais permitida na Vila de

Itaúnas. As existentes ficam sujeitas a sofrer uma adequação física em seus estabelecimentos

para atender aos parâmetros acústicos permitidos.

Ver ART. 10 e 11 – Seção I – do Uso Tolerado

O que estipular em relação à camping ?

As áreas destinadas para camping deverão contemplar no mínimo serviços de infra- estrutura

com instalações de banheiros privativos por sexo e lavanderia. Dez porcento de sua área útil

deverá ser reservada para estacionamento de veículos.

Foi sugerido que na zona consolidada seja criada uma área comercial e residencial.

Na verdade esta sugestão indica a criação de 2 zonas diferenciadas. Uma comercial e outra

residencial, na própria ZOC.

Muito embora o comércio se desenvolve mais especificamente no entorno da Praça e na Beira

Rio, este zoneamento não se justifica ,uma vez que , quando se estabelece uma zona

comercial as variáveis são: o predomínio do uso, o maior controle sobre o tráfego de veículos,

carga e descarga de mercadorias, e mais precisamente o controle do impacto causado pela

concentração dessas atividades. Não é o caso da Vila, e entendemos que o comércio desejado,

de pequeno porte, poderá ser localizado em qualquer lote disseminado no interior da zona

residencial, desde que atenda aos parâmetros urbanísticos e não causem incômodo à

vizinhança.

Quanto as medidas relativas ao estacionamento;

Visando minimizar os conflitos existentes entre o nº de veículos que circulam na Vila de

Itaúnas , nos períodos de alta temporada, e a falta de vagas de estacionamento nos

estabelecimentos de hospedagem recomenda-se a adoção das seguintes medidas:

Implantar em terreno pertencente ao Parque de Itaúnas, que fica na entrada da Vila , área de

estacionamento para autos e ônibus;

Estabelecer normas de funcionamento para o estacionamento tais como: horário de

funcionamento, sistema de controle, mão de obra , projeto;

Adoção de sistema binário nas principais vias de acesso à Vila ( Av. Bento Daher e R.

Demerval Leite da Silva;

Estabelecer o ordenamento de circulação de veículos de carga na Vila, estipulando restrições

quanto a limite de carga e horário de circulação.

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Anexo II - Quadro de Usos Admitidos e Índices Urbanísticos

Zonas Usos Admitidos

Afastamentos Mínimos Tx. de ocup.

máxima

Coef.

Aprov.

Taxa

Perm.

Gabarito

Máx.

Altura

Máx.

Parcelamento

Frontal Lateral (*)2 Fundos

Testada

mín. Área mín.

ZOC

Res. Unifamiliar

Serviço local

Comércio local

Institucional local

Ativ. Int. ambiental

Afast.

Predo

m Face

quadra

(*)1

1,50m no

caso de

abertura

para ventil.

1,50m 30% (*)3 0,45 10% 2 pavimentos

P/1 pavto

=

7,80m

P/ 2 pavto

=

5,00m

12,00m 360,00m²

ZEU

Res. Unifamiliar

Serv. Local

Serv. Local. Especial

Comércio Local

Comércio Localiz.

Esp.

Institucional Local e

de

Localização Especial

Institucional local e

Loc.

Especial

Ativ. Int. ambiental

3,00m

1,50m no

caso de

abertura

para

ventilação

1,50m

20% para

lotes de

800,00m²

(*)4

0,25 10% 2 pavimentos

P/1 pavto

=

7,80m

P/2 pavto

=

5,00m

20,00m

800,00m

2

12,00m

360,00m2

p/

loteament

o

interesse

social

ZUE Todas as atividades

listadas na ZEU

OBEDECE OS ÍNDICES URBANÍSTICOS ESTABELECIDOS PARA A ZONA DE EXPANSÃO URBANA (

ZEU)

(*)1

prevalece o afastamento predominante na face de quadra do respectivo imóvel, ou adota-se o afastamento de 3,00metros.Nos lotes de esquina o

afastamento na testada de maior dimensão = 3,00metros. (*) 2

é facultada a soma dos afastamentos laterais em uma das divisas do lote, encostando a

edificação na outra divisa, desde que nesta exista parede cega de uma edificação. (*)3 o 2º pavimento deverá ter área construída igual a 50% da área total de

ocupação permitida para o lote. (*)4 o 2º pavimento deverá ter área construída igual a 25% da área total de ocupação, quando se tratar de lotes de 800,00m².

Nos lotes de 360,00m² prevalece os percentuais definidos para a Zona de Ocupação Consolidada (ZOC).

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RT 152/02

Agosto/04

Plano de Manejo do Parque Estadual de

Itaúnas - Encarte 04 – Meio Biótico

Rev. 01

ANEXO III - LISTAGEM DAS ATIVIDADES DE USO PERMITIDAS

Comércio de Âmbito Local :

Mercearias

Padarias

Quitandas

Açougues

Farmácias, drogarias e perfumarias

Papelarias, livrarias, jornais e revistas

Butiques, ateliês, galerias de arte

Bares, restaurantes, pizzarias

Sorveterias, lanchonetes, docerias

Joalheria, brinquedos e artigos fotográficos

Artigos de armarinho, bijuteria

Bicicletas, inclusive peças e acessórios

Floriculturas, plantas e vasos ornamentais

Discos , fitas e congêneres

Comércio de Localização Especial :

Comércio de produtos alimentícios

Artigos de uso pessoal (roupas, calçados)

Artigos de uso doméstico

Peixarias, mercados

Casas de ferragens e material construção

Serviço de Âmbito Local :

Albergue

Barbeiro

Salão de beleza

Alfaiate, costureira

Sapateiro, consultórios médicos e odontológicos

Academia de ginástica

Chaveiro

Relojoaria

Posto de telefonia, correios e telégrafos

Manufaturas e artesanato

Agência de passagens/ turismo , central de reservas

Escritórios de profissionais liberais

Outras atividades exercidas individualmente na própria residência.

Casa lotérica

Locadora de fita de vídeo cassete , vídeo games e similares

Conserto de eletrodoméstico

Imobiliária

Serviço de Localização Especial :

Laboratório

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RT 152/02

Agosto/04

Anexo 1 Plano de Manejo do Parque Estadual de

Itaúnas - Encarte 04 – Meio Biótico

Rev. 01

Consertos de eletrodoméstico

Casas lotéricas

Oficinas mecânicas e borracharias

Marcenaria, serralheria

Camping

Clínica veterinária

Unidade de Saúde

Institucional de Âmbito Local

Associações comerciais e de serviços

Associações comunitárias

Posto policial

Ensino seriado formal - Escolas infantis – creches

Ensino seriado informal – curso livre – curso de informática

Posto de saúde , entidades representativas ( PEI – SAPI )

Igrejas

Áreas de recreação e praças

Posto de atendimento bancário

Institucional de Localização Especial

Instalações esportivas- praças de esportes

Clubes recreativos

Bibliotecas

Ensino Seriado Formal - Escolas de 1º e 2º grau

Atividades de Interesse Ambiental

Viveiro de mudas

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Anexo 1 Plano de Manejo do Parque Estadual de

Itaúnas - Encarte 04 – Meio Biótico

Rev. 01

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RT 152/02

Agosto/04

Anexo 1 Plano de Manejo do Parque Estadual de

Itaúnas - Encarte 04 – Meio Biótico

Rev. 01

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