ando, tadao - la luz

Upload: daniela-ciciu

Post on 14-Jul-2015

261 views

Category:

Documents


3 download

TRANSCRIPT

  • 5/13/2018 Ando, Tadao - La Luz

    1/70

    LaLuzE n c o l 1 t r a m o s l a b e l l e : a 1 1 0 e l l l a s c o s a ss i n o e l l l o s c o n t o m o s d e l a s s o m o r o s .

    e n / a lu ; y e n / a o b s c u r i d a d q u e u n a c o s o c r e a c o n t r a o t r a .J , Tanizaki . II/ Praise 4Slvadows

  • 5/13/2018 Ando, Tadao - La Luz

    2/70

    P ocos lugares de l p lane ta p re-s e n t a n u n a o ro g r u ff a Y u n o s d i-m as tan variados com o los de la p e n i n s u -1 < 1I b e r i c a , A ~ ;L c u a n d u h a b l a r n o s d e l al u z y d e 1 0 '\ c s p a c i o s d e l u z , n o s o t r o s l o sc s p u n o l e s . p od e m o s e s t a r r e f i r i e n d o n o s a1 < 1b r i l l u n t e lu z d e l Mediterr t ineo: 0 a Inl u z p l a t e a d a q u e s e e x i i e n d e p o r l a s mar-g e n e s bajas de l Guadalqu iv i r y poriaz o n a n o r t e d e I n p en i n s u l a : 0 a I n l u z d e\o ~ c a m p o s d e C as t i l l a q u e c r e a u n a p a l e -la in fin ita d e ce re s y dorados , A pcsar dee siu ricu v arie da d d e to ne s lumfn icos quee n cu ntr arn o s e n 1 : . 1 : p e n f n ~ l I l a , . I ' 1 luz no h as i d o e l c l e m e n t e f u n d a m e n t a l e n l aesuucturacion d e l c s p ac i o e n l a u r q u i t e c -lura p op u l u r d e n u e s t r o pu is , C o n s i d e -r a c i o n e s d e t i p o c l im a t i c o c o m o l a t e rn-p e r a t u r a , I" h u m e d a d 0 l a s e q u e d a d . a S Ic o m o e l r e l i e v e d e l J u g a l ' h a n j u g a d o u upapel m as decis ive que lu luz a la horade def n il' lo s esp ac io s inre rio res de IiIa r q u i t e c i u r a p o p u l a r d e I u s dist i ruasr e g io ne s t i e l a p en i n su l a Iberica. A l g om u v d i s t i n t o h a s u c e d i d o e n l a a r q u i t e c -l u ra t r a d i c io n a l j a p o n e sa , y e n p a rt i c u la ren la ob ra d e T ad a o Ando . d o n d e l a l u z ,o p a r a s e r mas p r e c i s e . l a r e l a c i o n l u z -som bra ha sido y es e l c lem ente sobre eJq u e < ; 1 : h a I u n da m e n ta d o l a a r q u i t e c t u r a .

    C o n s i d e r a c i o n e s d e i i p o r e l i g r o s o , q uet ienen S L i origen en aspectos del r nundon a t u r a l . h a n d a d o e l p r e d o m in i o a l a l u z -so rnb ru sobre cua lqu ie r o tro requcri-r n ien to a r qu i te c ton ico .

    U n a v i s t a d e p a j a r o d e l a r c h i p i e l a g ojapones m uestra un aru asijo d e cadenasm ontafiosas que ocupan casi lu total idaddel terrene de las is lus , Este uccideruegeografico y e l c li rn a fundamentu l rnenteh timedo han hechn que las is las s e a n unlugar troudoso y de d i f fc i I ucceso enm ucho s lugares. L os cxpacios co ste rose s u i n d o r n in a d o s pa r u n a I u z pi o r n i z a ,originada pOl' e l a lt o p o rc e nt aj e d e h u m e -d a d d e l a z o n a , q u e 1 o .ea p a g u c u a n d om ir a r n o s h a c i a e l h o r i z o n t e e r e a n d oa m b i e n t e s c a n d i s t i n t o g r a d o d e l u m in o -s idad: en la zona in terio r donde se hand esa rro lla do e no rm es m asa s lo res ta les . laIUL q u e d o m in a e s , 0 bien l a l u z t a rn iz ad ap u r l a s h o j a s y l a s r a m a s d e l o s a r b o l e s , 0la luz que em erge de la profundidud delb o sq u e . E I s in to is rn o , s is tem a p rim i tiv ed e c r e e n c i a s r e l i g i o s a s d e J a p 6 n . s e i n s -pJl'D e n e s t a s c on dicion es n atura le s pa rac od if ic ar su d oc tr in e y forjar u na d e t e r -m i n a d a imagen d e l a l u z e n e l p u e b l ojapones . J ugo con dos paramet res : e Is e n t i d o d e p r o f u n d i d a d i n a l c a n z a b l e q u e

  • 5/13/2018 Ando, Tadao - La Luz

    3/70

    su rg la tanto del bosque com o de losespacios ab iertos y la o bs cu rid adam bierual que se daba en zonas densa -m e n te a rb o la da ..

    E1 sin to fs m o f ue muy b ie n r ec ib id opa r to do s lo s g ru po s s oc ia le s y , en pocot iernpo, cond ic ionr i ca j rodos lo s a cto sde Ja v ida cotidiana del japones. e inclu-so las form as de barer de la arqu iiecru ra.En la casa trad icional japonesa, Iijandonos un icam ente en el tratam iento de lalu z, h ay U D hecho que llam a la atencionde c ua lq uie r o bse rv ad or o cc id en ta l: els i s tema constructi v o japones es a base dep i lares y v i g a . 1 0 cual s e traduce a r q u i -tecronicarnente en la ausencia de muros ,En su lugar xe ban colocado unos pane-le s co rred izo s de pape! l l amados shoj i .E s to s p a ne le s pueden er f ac ilm e n te d es -rnontados y Iuncionan com o pantallasque controlan el flujo de luz del ex terio ral interior. A si, el esqueleto de la casaesta f orrn ad o p ar un con junto de pilaresque recuerdan los arboles del bosque; elte ja do r ep re se m a las copas de los arbo-les. C uando pcnetram os en la casa japo-nesu, al igual que ocurre en e l b os qu e.los tim bitos v an cam biando su lum inosi-dad. dorn inando la penum bra eo lo sespacios m a s in ter io res. E n este si te rn aco nstructiv o predo minan lo s grandeshuecos y se p ro d uc e u n a i nt er pe ne tr ac io nde Ins espacios ex terior e in terior. noquedandn clara la separacion entreambo . .

    Los cam bial! de luz que se perciben a1 0 largo del dia y el tratam iento de In luzen la casa trad icional japonesa fueron ySOD lo s puntas de panida en Ia obraa rqu itectcn ica de A ndo , aunque no laiin ic a f ue nte de in . p iracion. A pesar de

    L1 0 utilizar 1 0 , paneles de papel, A ndo sefijo en la m agia de la lUI Iiltrandose at raves de lo s shoji. En su Juga] ' emplca elhorrnigon y el crisial con tal prec is ionque es capaz de reproducir en SL I arqui-te ctu ra e so s a m bito s rnagicos de la cusat ra di ci on a l j ap o ne sa ,

    A los 19 afios A ndo descubri6 la obrade Le C orbusier y en In decada de losse sen ta v ia jo pa r E u ro pa y Es t ado ,Un ido s. E n el a n a 1 9 05 v i s i l t l e !Pan teon. en R om a, y expreso s u em oc i6 nante tal rnarav illa can estas sencillaspalabras:

    V i fa {I.I: que entroba. 'EI en o rm c esp acio in terio r del

    P anteon esta protegido p or tin a cupulaesfer ica de 43 metros d e d iam e tr o y per-m anece aislado del m undo exterio r.excepto por una abertura circu lar quecorona la parte superio r de In b6veda. E sprobable. y es 1 0 q ue p arec e d esp re nd er-se de sus palabra " que A ndo experirnen-lase en este reci nto 10 q ue e 1 mas tardellam ara " e spacio sag rado" , e s dec ir , e lespacio arquitectonico al que se Ie incor-poran lo s e le m en to s n atu ra le s r amo laluz, el v i e n t o , el agua, etc.Esta fo rm ulatan sencilla es la que A ndo u tiliza en 'I Uarquitectura: mediante un a fu en te de IULin corpo ra el m acrocosrno , Ia naturalcza,a l m i cr oc osm o s, el e s pa c io a rq u it ec tc n i-co . rec reando todo el m undo natu ral ene l m i n us cu le espacio de una habitacion,

    D e L e C orb usier h a d ich o:Si Ru ie l ldo S I I S pasos busco s iemprea lga n ue vo 0 lo qu e flljrell/arllle COIlva le n t la . z

    1 6

  • 5/13/2018 Ando, Tadao - La Luz

    4/70

    QUillh . fue en sus prim eros I l ineosc on l a a rq uh e cr ur a. 0 quizas en su prim erv ia je a F ra ncia el l lo s a no s se sc ntu c ua n-do ~e enfrenio con la ohm cons t ru ida deLe C orbusier, En cualqu ier caso pede-m u- afirrnar, sin error < I cqu.vocarnos.que ha) U O : - , obras en cl cuuilogo de LcC orbusier que debieron, por cl I r u r a r n i e n -1 .0 de In luz, irnpactar p ro fu nd arn e nte e nla estetica de A ndo. N o . e s i amo s r e f i -nem lo a NO ire Dam e Du H aul. enRonchump , y a l m onas ie rio d e L aTou rr er te . e n Eveux - su r -lA rbr e sl c.

    N o Iue el juego de am biente-, rojos.uzules. am arillo , ) v erd nsos ca n los queLe C orbusier va de fin iendo 1 0 : - . espaciosin terio res de estes do~ ed il ic io s . . s ino 1 0 - . ,ernhudos 0 franja de Juz. 0 cannon dul umiere r e r m i n o u t i l i z a d o p o r L eC o r h u s i e r , 1 0 q u e - c a u t i v o c l a lm a d eAndo . EIl :h l l ITO de IU 7 p ue tl e s er u iil iz a-till e n a r q u u e c t u r a p a r a a l i e r a r l a conf i -guracion del espacio. Le Corbusier rueconsciente de la~ posih ilidadcs uel cho-IT O de luz y I n u tiliz 6 en s us e sp ac io sintcriorev . E~la~ dus obrus de LeCorbus i e r N an dorninadas po r es te e le-m e n t e y Stb p u lu b r a s c o n r i r r n a n e s t uh i p 6 t e . . . s:

    L a (lI'ljltilel'llIl'(I e s e ! j l / e g o perfecto.car recto y l/wgll(/i'co de I 'olr imene.\re nm cilia do5 IJ O r / 0 111: . 'Las personas que v isitan estus dox

    obras de Le C orbusier quedan irnpactu-das por el t r u t a m i c r u o de la luz. Una Ililq ue p en e t r a no p o r ven tana i 0 pucnas,sino por h uecos y a be rt ur as l on g ii ud in a-l c s y t r a n s v e r s a l e s q u e p a r e c e n d i l u i r Iam usa de horm ig6n al penetrar en el espa-

    cio, Este heche es c.1que se va a l'i lt ra r e nlu o bra d e A nd o.

    H a y u na d it e re n c ia fundamental en e luso de In IUL e nt re LC 'C o r bu si er y Ando ,E I prirnero u tih zu la lu z y e l co lo rs i g u i e n d u c l e x p i r i t u d e l a arquiiecturaO c c i d e n t a l . q u e ernpiezu a tornar l u c r z uen cl gotico con la transfcrrrtacion delm um . cuando este 0 parte del m ism o sc~uslitlly6 por una v idrieru, y alcanza S L Irru i x irno e~ plendor a fi nales del sig 1 0p u s u d o CO i l I ( ) ~ v i d r i o s d e N a n c y . L eCcrbus icr torna el m um de ho r rn i gon yram o los aruiguos artesanos realiza untrabajo de ernplornadn aJ m ejor esiilu deT i l funy. Este trauunicm u del mu ro como"i F u r s e u na vidriera p u e d e percibirsc enel m uro sur de la c a p i l l a de NOIre DameD u H au l.

    E J cam ino s e g u i d o p o r A n d o e s dl~-l i m o . estc se o l v i d a d el c olo r y s e c en traen la ILIZ. 0 m cjor d ich o. en la IUL S en lusom bru. S u obra no es u n a c o rn p o s ic io nc o l o r i s t a s i n o q u e e s u n t r a h a j o rnonocro-m atico. Esie posicionum iento no es arh i-t r a r i o s i n o q u e t i e n e u n I u n d a m en to l i l o -xofico: una gran pane tie la s man i I es ta -c io ncs a rtis t ic a s del pueblo japones selundam eutan en la dualidad yi l l -yang.que en \!sle caso se exprl'sa en In relacionI u z- o b s c u r i d a d . A n t e c e de n r e s u r u s t i c o sd e e s l e u n i v erso m on nc ro ma tic o c rea dopor A ndo se encuentru en Sen no Rikyu()51 2-9 1) fund ad or d e la ce rem ouia de lIe y constructor de la p r i r n e r a rasa de t e oL a casa de I e co ns tru id a p or R i k y u era une s p a c i o e n c e r r a d o p o r c u a t r o m u r n s L I earcilla, d e textura l e rrosa y rec ub ie rto s d epapel gris en su parte m a s b aj a, r ci na nd oen S L I in te rio r u na u tm os fe ra g risa cc a y desern iobscur idad , E sre a mb ito crea en el

    1 7

  • 5/13/2018 Ando, Tadao - La Luz

    5/70

    p u r u c i p a n t e d e l a cerernonia d e l I e u ns e r n im i e ru o m u l ti v a le n te s i m i l a r a l q u e s ce x p e r i m en t a e n I n c o m e r n p l a c i o n d e l a so h m s c l a s i c a s d e l a r t e j a p o n e s . E J urqui -t e c to ju p o n e s K is h o K u r o k u w a h a i n t e r -p retado parte de su obra en terminos de lc olo r g ris , 0 como e l 1 0 h a llarnad o el g risR ik y u , y h a d ic h o:

    I co lor g r i s creu 1 I I 1 C 1 e su u iia s en sa -cilill de , 'I1I,IPl 'II.1'i611. com o cu u u tk. e lwi . \ ' C ' pOII{' en las ca lles de K iotu . E Igris e lu n inu la [is icu lid tu ) de /0,\lIIutcria/cs d el e dU id o . il .u s i r a b a jo s d e A n d n e v u l n e n I n

    l l n e a d e l g r i s R i k y u . y a q u e u t i l i z a f u n -d a m e n t a l m e n t e el h o rm ig on . u n m a te r i a lde este color que adquiere distiruas rona-I i d a d e s y p i e r d e s u p e s a d e z t o n l o s c a m -b i o s d e 1 1 1 z , E J e s p fr i r u d e R i k y u I n m a n i -fiesta A ndo cuando insiste a los ed ito resen la publicacion fotografica de 'U obrae n b la nc o y negro.

    M u c h o s d e l o s a r n b i t o s d e 1 < 1o b r aarqu itecton ica de A ndo. donde la luz :.ed ifurnin a a 1 0 largo de un m um de 1 1 0 r -m ig 6n . e v o c a n e r n o c i o n e s muy p a r e c i d a sa la ~ que se prod ucen cuando se c o n t e r n -ria 1a pi n r L I r a p ai s a j i s t a z e n . L a m ay o rpane de estas p i n t u r u s v o n t rabujos e ntin ta c hi n a y con un con ten ido que rayaen 1 0 ah sm u.:to . conde el liquido se des-par ra rnu concen tr andosc 0 d i l u y e n d o s ee n d i s t i n t o s l u g a r e s d e l p ap el , s u g i r i e n d oe n e l ohservudor m o nt a f i a s , r f o s . arbo-les ... a li i d o nd e s olo h ay LIlla b e l l a p a l e taJe grises, A s] es el m um de horm igon deA nd o : u n a s u p e r f i c i e d e c l a r o s c u r o s q u es e t ra n s fo r rn a c o n t i n u a r n e n t e e v o c a n d nim age nc s d iversas en e I 0b s e r v ad o r,

    R e f ! r i e n d o s e a I r n o u o c r o 1110 A n d o h ucornen tado :

    E I LIlli! -etsu II/OI/O(/"{IIIIO crea 1//1 IllIi-ve rsn mu l ti co lor :As]. Ando busca que su ambi to gris

    D O se a L I n g r is s imp l e . s i f il l u n g ri : . amar i -l l o . L tn g r i s a z u l . u n g r i ~ v e r d e . u n g r i ~r ojiz o, e tc , ES IO es, el gn:- com o In dcfi-n i6 R ik y u . no c o m o u n a c o r n b i n a c i o n l i dblanco ~ el neg ro s ino com o una m ezcluL ie r o j o . a z u l. a m a ri l l o , v e r d e y b l a n c o .

    P a r a e l j a p o n e s e l concepio d e b e l l e zacstu un id o a 1 0 i rnperrnancnte, tn u]o .c o n c e p t o h u d i s t a q u e a f i r r n a q u e t u d a slas casas v todos los se res esu in en conv-tame ca rn bio y 1 1 ujo. ES lC senti m ie rn o d ei r n p e r m a n e n c i a eq;j e x p r e s a d o e n c l"T s u r ez u reg u ru", coleccion de pensu-m ien tos excritos pa r K enkoo H oosh i( 1 2 H 3 - 1 3 2 4 ):

    , : C , - ee is q u e I I I / J e l / c ;: n d e tu iuuura le -:: a 1 1 0 c otis is te n td s q 1 l1 .' e ll 10 . \ l luresa bie rto s \' ell 1 0 l im a htll lu tn e? N o e ,\mentis [I(I(Jlico pensur ell III1 11 1 10 (Je ll/III pnr III 1 / 1 I 1 ' i a . iNo SO l i"en / til/am p oeta s lo s qu e /10 osper i-n ientu n (ilia inipresuin dl' encantnante / 0 v ista d e ccre tos dq / I I I / " 1 I l 1 1 l . \ _ l hPara H oosh i la belleza esul u n i d a al

    ca rnb io . S i la s COS [ l ! - no cam biasen per-derian S L I utru cti v o para con rno verno s.La nu i p recioso de la naturalezu cs elc a m bi a . y e s t a i d e a d e c a m b i o concerncon la v ida diaria del japones. Luego 10log ico ha sido in co rporar estes senti-mie ruo y sensuc ione a lo s e sp ac io ...a r q u i tectonicos.

  • 5/13/2018 Ando, Tadao - La Luz

    6/70

    P ara A ndo el COIK : e p lO de mu j o seconcretiza en la luz , C uando b lU I variae n i r n c n s i d a d a 1 0 l a rg o L I e I d i u 'j c o n l o sc a m b i o s e s . a c i o n a l e s 1 < 1a p a r i c n c i a d e l o sl Jb .ie lO~~e a l te rn , V iv i rnos i n r n e r s o s en unmu rn lo tie lUI 'j d e o bjc to s, y eS IO ~ e r e a nso rnbras que pueden ind icar e! paso delr i e m p o , A 1 0 l a r g o d e l d i a k L " l u c e x y la ss om b ra - ) .e m a nilie ,'\lltn ) sc desvanccenen lo~ espacios arqu itectonicos de A ndo .c reundo en e I observador U 1 1 < 1 concienciade un t i e r n p n -ubje tivo que conuasta cone l nempo o b j e t i v n d e l r e l o j . L a l u z y l as o rn b ru imp rc g n an n u e st r o s s e n t i d o s .p uu i c n d o s u f r i r l u i lusion d e q u e e l e s p a -rill e ~ f ll , b p r o fu n do y t e n e r I a sensaciond e LJL l t ' c l t i e m p o s c u l a r g a , A n d o p i e n v aque la culruru m oderna japonesa esuiperd iendo esc sen tido de la pro fund idadespacia] '! II I riqueza de la obscuridad.Asf , A n d l l cemen ta :

    (11111110 crerenios /70 SOl7 'ln ,1 co n \'-dell/ex de III ahscu tu l ad . oll 'idamu,1{ u s r ev cr br ra ci an es .I ' 1 0 . \ su tile :m o de lo s r re tu lo s pO l ' / ( 1 1 1 1 ; . r la SOI / I -b ra . C u atu l e,\'/II su retle . co da co scst /1I/{/rJrl l /e/1/! ' I I I t ' ilu m iu ud a: ." e lI II ~i el {J \ ' 1 0 [anna S(' tunitau {I re lacio-ill'S sim ples. E I vem cdio a estu ,\'illlll-rhill e,\/ci 1 ' / 1 resuuuur fa riqueza delI '. I/ il lc io . -

    N ing Cm u rq uircc to ja pon e h a r r a t a d od lema de l a l u z e n l a u r q u i t e c t u r a c o m oIn h u hech o Ando . Con un lengua jem o d e r n o y u n a s t o rm a s t o t a lm e n t e o c c i -deniales no s rev cla en sos e sp ac io s a rq ui -te cto n ic os In ri qu ez a f l l o s r i f i c a de mu jo .Esta esreiica de la luz y de la sombra quedesarm lla A nd o sc encu en tra en alg un os

    a r t i s t a s d e l m u n d o O c c i d e n t a l . E I im p r e -s i o n i s m o t r a t a e l iema d e f o rm a g e n e r a lpe ro fue M one t ( ! { 40~ J 92 0) co n . , L I : - . tru-baJo~ de "series" qu ien desarro llo in tcn -c i o n a d a r n e n t e e l l e m a d e l c a m b i o (1 1 0im p erm a ne nte . S erfa in ju sto Y d cs uc crta -do ufirm ar que A ndo ~e h1 1 insp irad o enM o ne l p ara r e a l i z e r su " l r a h < l . l l l : - O sobre lnlu z. L o pro ba ble L") q u e Ando 'j MU l l e t-es tc ult imo in sp ira do p or e l a rte ja po ne sde l q u e fu e L In p ro fu nd o c on oc ed or '! 1 1 1 1exquisi to c o l e c c i o n i x t a - c orn pu na n u nuc on ce pc io n d e l rn un d o rn uy p are cid a: u nac o n c e p c i o n e n l a q u e e l h e c h o de l carnoioe s f un dam en ta l. y en am bos l'USfl, sce x p r e s a p o r m ed i a d e 1 < 1l u z . A sf . p e d e -rnos a f i r m n r que 1 0 que es la "< erie" e nM o n e t e s e l m u r o d e lu z e n A nd o .

    L a i n s p i r a c i o d e Mone l p a m la < e r i ed e p in tu ra s de lu C a te d r a l d e R oue n fu er e l a t a d u p o r e l a r n x t a < I I pcr iodisruF ra nco is T hieb au h- isso n:

    Pan ' 1 1 1 1 d io e ll Vernon, vi fa s ilu e tud e f a ig /e s io 1(1 / 1 extroiia q u e P ( l/ 1 . \( '1 . ' 1 1 d lhu ja r!u , E ra e! p rinc ip ia de lverano \ el/iem po era / 1 1 1 { lOCO [res-('(I. D e rep etu e 1 0 [riu nieb la de lau ia ii an a f il e h{Jf'J'(Id{1 [ lUI ' 1m b rit to n-te s rayos de .\(11,e l a mbieu tr sc ca l-de(I.. lograudo {III(' fa b ru mn u dh erida / 1 1 dspera supc/ f ide d e l e J (' {i ci o y tt lenvoltura \'(//J()/'(/!,(/ alrededn: de lupiedra (J I I , I I I Iwhfll \ ' I Ic/11I dorad Sfd iso lv ie se n ic nu nu eu te . .\/0 obser-ra e/fill [u o el p un to de parlida paral I l i sene de I II ( '( // (1 1 1 '0 1 . M e dije queno seria /II /a IIIlIlo idea es tudiat c!m ism o tetu u 1 ' 1 / d iieren tes horn s de ldill . r r('t'oger los (~reCl().\de lu lu; {life'fIIod(f7l'l1ll de [otma tangible fa O Pll-

  • 5/13/2018 Ando, Tadao - La Luz

    7/70

    r i e l / c i a y {O ,I c O /O I ' ( ' \ d e e d ( f iC 'io d e/ 1 1 1 ( / hom a /a s igu ie l l / ' , 'A n d o h u l l e v a d o a l a a r q u i t e c t u r a e s t e

    pensamiento y ~u g ra n d e z a r a d ic a en queh a ~ahIJ(lr o m p e r c o n l a c s t a t i c i d a d q u esupone eJ licnzo . A cad u h ora d el d ia ycudu Jill d el a fio A nd o nu s p r e s e r u a en~ L I ~ rn uro -l ie nz os u na n a t u r a l e z a v iva vc o n t i n u u n e r u e c a m h i a n t e . U n b u e n e j e r n -pi (1 de ( ' s10 1 0 er .contrumos en la C asaKosh ino , 0 en II I ab ertu ru trian gu lar d e suc -tu d io e n O y od o,

    E s e n el i n m en s o m um d e l ~ a J 6 n d e l uC u - . a K o s h m o d n n d e m e j o r p o d e m o xpc rc ib ir lu id ea de l rnuro co m o lie nz oA q l 1 1 . 1 : 1 l U 1 q u e i l u m i n a e l m u m p e n e i r apo r un a ab ertura p racticad a en la cub iertadel salon. d e s m u t e n a l i z u n d o la p esa duc s u u c t u ru d e h o rm i g on . POI' e st a s a b c rt u -ra s sc c sc ap a y se desm orona lu i r idimcn-s io n al id u d d e l e sp a ci o.

    Este uu tam icm o cornbinado de mumy l u z - x o r n b r a e :- . u n le ma r e i t e r a t i v e en I no b r u d e A nd o y I ( ) p la sm a m a g is tr a lm e n -[C en varies p roy ecto s de ~u L i l uma etapu,En cl M useo de L iteraturu . c o n s t r u i d n e nI a p d n c e r c a d e l C as t i l l o H ir n e j i , p u c d eap rcciarse este d esarrollo d el esp acio C IlIn ~ala de cxposiciones del m useo, peroL'!\ en la CU~l1 lto d cnd e s t' log ra L inm ayor im pacto . En cl cuano u e estar dee x t a v i v i c n d a l a s r n e d i d a s esp ac io - i em-purale- sc escapan por la estrcch a frunjude luz practicada en la pane superio r delm u m c u r v u d o , im p u l s u d a s p a r 1 < 1co lum-n a r il in d r i ca y 1 < 1s o r n b r u c u r v a d a q u e s eg e n e r a en el m um .

    E s tu v i s i o n d e l espacio que A ndoa p li c a u na y o t r a ve z a s u ~ e d i f i c i o t i e n es u o ri g en , c o m o y a h e r n o s i n d i c a d u , e n l a

    h a b i t a c i o n d e I I I c e r e r n on ia d e l L C . l a c u alcs un m icrocosm os v a c i o e l l i m i u u l o .Cuando Andu cem enta este tipo de espa-r io ln h uc e e n 1 0 '1- ig uic mc icrminos:

    El e snaci ts /1(1(1' ell el1lm il(' en e ! lIlli'la s UlSlI.'. m u trriu le: se d esv an ere n.Una 1'l!I',\'(!I/(/ sen /ado ell silenrio yalena en 1 0 huhiwcirl l l de / 1 / {'('I'e'l/IO-II ia del r ( : t i e 1/ ( : e I ~C /I t i // I i ClIfI I deC.\'J11'rillll'1I10/'. e l l 1 0 ln terucc iond e 1 ( / 1 1 1- ; . ' d e f a 1 : 1 1 1 1 1 1 1 1 ' 0 1 ( /, \ d iu ie n -' 1 7 m 1 ' 1 s i l l lituites.'Los cornenlurios de estc tipo < on muy

    f r e c u e n t c s e n A n d o , E n u n u e m re v i s t a ,r e a liL a d a p o r T n ~ h i o Okumura, A ndocornema:

    E I signUicado d l' u n e sp al 'i( l ! m e d ec tu u bi ar c o ntm la n do siuiplemens / 1ca utidu d de lu '; L o rinu o: b ro tttu d e1 {I L I I II'rn u /'In (I d e C ,\'/1 (Icio 1'(111niucha y p a ct ! l ie : E ll a m bo s ca sa s III[ornn: T U I pmrl : 'dl ' d e! p nm e r / ) / U I I I I , , , ,O kuku O kakura, artista tie l pcriodo

    M e ij i . c s c r i h io e n hEI L ih r o d e l T e . " ;[ { s ig l1 ({ ic (/ c / 1 J d e I I I a r q u i t e c t u r a 1 1 0t' I lti e ll 1 '/ sueto. {I/ .I f J l l r e d e \ (! 1 '11( '1 '110,sino en e! tuund ('(m li'nido ene l i nte rio r. E I/ e! l/J iSIIIO sentida.siento que e! p rincip II! cent TO de inte-r e s e s t u e ll c ! C I /W e iO . " 1 1 1 1 1 1 ( ' /e l l 1Ii,Itu ur os , su ela s 0 1,('//0.1 {JIll' 1 0 (,O/l/i-gUl'Un,i

    L a luz h u id o i n i r o d u c i d a po r A n d ne ll s us c sp ac io s pa r u na s e ri e d e a b e r t u ru sque hacen que la cubierta y la s p are de s

    2 4

  • 5/13/2018 Ando, Tadao - La Luz

    8/70

    func ionen com o U Da membrana unifor-m e. que puede ser facllm ente truspasadapara que el in terior aparezca im pregnadode natura ieza , L as v e n r a n a s son frag -memo s uanspareutes de 1 ;1m em brana queperm itcn cl paso de la luz y la uproxirna-cion de ia naturaleza. G eneralm cnte laventana no busca encuadrar una vista-pucS lO que la perspectiva no se basa enun punic de fuga com o en Occiden ie .sino que esta se estructura a base de pla-nar 1 0 q ue h usca es prod uc ir un os deter-m inados cfectos lum fnicos que ere-en unritm u q ue Mc a ra ct er a l e sp a ci o.

    L a i l u m i n ac io n n a tu ra l en la arquitcc-tura de A ndo se realiza inrroduciendo laIll7 de diversas manera s , L as fo rr na s l11a~Irecuerues de in troducir la lu z na ru ral enel cspacio puedeu ag ruparse en cuatroca tegor ias : d ir ec ta , re lle ja da , d if um in ad ay penum bra. En una m ism a arquirecturapucdcn preseruarsc iodas las Iorrnasanteriores. peru casi siernpre son una 0U O : - , la~ form as que dorninan un deterrni-n a do d is ei io .Luz na tu r al d ir e ct a

    En la obra de A ndo la lu z n atu ra ldirecta se in troduce m ediante grandeshuecos 0 pequefios cortes que e realizansohre I i . l s up er fic ie d e l a m e m b ra na de 1 < 1arquitectura. C uando la arquitectura esde grail en vergadura com o, por ejem -p lu.e n los edific ios d e ap ar tament os 0 eng r ande s almacenes. h i conforrnacionv olum etrica en form a d e U es la tecnicaernpleada par A ndo para im roducir la luzn a t u r a l d i r e c t a a t o d o s lo s a r n b i t o s d e ledific io . P ero para las estructuras peque-n a s, v iv ie n da s y ta lleres, la form a base es

    eJ paralelepipedo. a veces con algunm uro cu rv e, CO i l aberturas en las Iacha-das o cub ic rta sin m a ~ reglas que lasimpucstas a los dm h ilos irueriorcs deledificio.

    E l centro co rn ercial ila mad o E sca le rao S tep es In estrnctura m ,h , r e p r e s e n r u t i vucon un diseno en form a de U. Una escale-ra airav iesa longitudinahucate el volu-m en del edificio por su parte central, E~Lem e ca nis m e p erm i te t a n t o I n f orm a e sc a-l o n a d a de la s p l a n t a s del edilicin com oqu e lu luz del sol penetre uusta la plaruahaja . EI rn ism o diseno sc ha seguido enlu~ edific ios de apartarnenros R okko 1 yR okko ll. E n estes edific io : la IU L en tra airaves de grandes ve IIIan a les. Una v aria-c ion d e l d .i se ii o en U 1 0 encontrnmos en InC usa Koshinn, M usco de los N inos.Bansho y Ma ts uta ni. E n e sta s c str uc tu ra sla fo rm a U se ha div id ido en dos parte ,crean do d os v oh im en es ind ep end ientesp ero lig ad o, pOT LID cor redor . escu le rn 0patio . E n las [achadas de i o do s eSlOS edi-f ic io s e x is te n g ra n de s a b er tu ra s ncrisiala-das ljue buscan una relacion directa delin te rio r c on e l exterior.

    O tra form a de im roducir luz natura]d irecta a uuves de grandes ventanules escon la incorporucion al edifie io de unp at io c en t ra l. ejernplo , lfpiL"m, son Iusconstrucciones: A zum a, Matsumoto,Ishihara. Tezukayarna. Hor iuch i , Fuku,F estival, N atsukaw a, etc. En algunosca s e s el patio no ocupa la parte centraldel edific io S iJ1 0que se encuentraen unlateral 0 en el fonda del m isrno, com opo r ejem plo en los edific io s: K udo .Akabane. HUla. N akay am a. O gura. e tc .

    La esrruciura c an pa tio m a ~ represen-tariva de la obra de A ndo es la C a a

    25

  • 5/13/2018 Ando, Tadao - La Luz

    9/70

    A z u m a 0 S u r n iy o s h i . E s t a v iv i e n d a u t i l i -z u u n p a t i o i n t e r i o r c o m o u n i c o r e c e p t o rd e J u t ) a i r e , apar te d e I n c l a r a b o y a q u ei l u rn in a u n a habi tacion d e l a planta a l t a yla ahertura sobre In cubiertu que lanza unchorro de luz sabre Itt e ntrada, dandole acs ta lIll carac ter de tran .ic ion . La 11I7capiada po r la parte superior Ic larabo yay aberturu i bace que se rornpa e l t razadosim eu ico que posec 1 < 1 cs tructura altransm iiir lin curacter particu lar a cadaL I n D d e lo~ e s p a c i o s de [ a c as a , El c a r a c -t er s ag ra d o d e la C asa A zum a v i e n e mar -c ad o po r e l fu erte ais lamiento d el m un doexter ior y p or e l p atio c en tral que g e n e r au n a f u e r z a c e n t r i p e t a q u e a t r a p a l a l u zn a tu ra l. l u i n tr o d u ce en los cuatro a r n b i -IO ~ del edificio e im pide su salida ale x t e r i o r . De esta form a A ndo crea ~SPa -cios de silencio m edia tizados par la luzque ponen al inqu ilin e en conracio cal l elm undo natura l, en don de e pueden oil'.c o m e r u a A nd o , l a s v o c e s d e I n naturalezay r ec o rr er s in g lu d ur as c o sm i c as , De estaforma t a n s en c il l a . c omo es una Iuentede luz n a t u r a l directs. A n d o sacraliza e lespacio , 0 p ara ser m a s exactos , e l i n d i -v i d u o en e s t e med i a s a c r a l i z a e J espaeio.

    E l d ise iio de la Ca s a Azurna presentsI u e r t e s s eme j anza s s i r n b o l i c a s con elespacio c e r e m o n i a l de la ca a de I e . C anl a m em brana exterior In C asa A z u r n a sea isla del m uudo hullicioso de la ciudad;y l a s m cm branas de cris tal separan la ~h a b i t a c i o n e s d e l m u n d o n a tu r a l . L a Iu zes e l unico elerneruo de con tac to entre eli n t e r i o r y e l ex terio r. E ste es e l p rocesod e a i s l a m ie m o q u e s e s i g u e e n c u a lq u i e rcasa d e le o

    L a o tra fo rm a d e i n t r o d u c i r lu z n a tu -r a l d i r e c t a e n l a v i v i e n d a c s c a n l a u t i l i -

    z a c i o n d e I r a n j a s d e l u z 0 a h e rtu ra s r ea li -z a d u s e n l o s m u r o s y e n I n c u b i e r t a d e le d i f i c i o . U na l i e l a s I r a n j a s l i e l u z m ,bIa sc in an te s s e e nc ue m ra e n u na v iv ie nd apoco conocida . el E dific io K ojim a. EIr a y o d e l u z i r r u r n p e c o n v i o l e n c i a e n e le sp ac io en la tiz an do lo s p lan es v ertic ale sy horizontales de la habitacion, Lo in te-resante es percib i r el desplazurnientorapido y fugaz de ese ra yo q ue bra d o del u z , a S I c o m o l o s c a m b i o s e n s u s d im en -s iones y l a l um inos idad i n t e r i o r d el e sp a-c i a . T am bien es r n u y im po rtante e l con-trasie e n t r e la penum bra que prod uce Inbaja reflectiv idad de los m ateriales usa-dos y lu lum ino-idad del rayo de luz, 1 0que h ace que este u ltim o sea uu elernen-t o p a ru c ip e y definidor d el c ar ac te r e sp a-c iu l p e r c i b i do .

    E I mi smo efec io pero s u a v i z a d o I ne nc on trarn os e n la Casa K osh in o, a horano es una franja de luz s ino de sornbra laq u e d e f i n e e J e p a c i o , E I m um d e l c u a r t od e e s t a r e s u n can t o p o e t i c o -l u rn fn ic o a lciclo eterno de los fenom enos de l a n at u-raleza: U I 1 < l f r a n j u de so rub ra oblicuasurge d e u n a g r a n r n a n c h a o b s c u r a q u ei n v a d e e l rn uro , en unos pecos minutes1 < .1b s c u r i d a d s e h a c o n v e r t i d n e n i u z y l aI r a n j a d e s o m b ra o b l i c u a re aliz a lin re co -rrido a 1 0 la rgo del m um que desaparecep oc o d esp ues d e aIca nzar su esp le nd or.

    ES10 ambuos d e f i n e n e l canic iersa grad o en la arq uite ctu ra d e A n d o : 1 0sagrado com o algo que no puede xera trapado . s ino com o algo que 1 l 0 0 a en elam biente. Los japoncses tiencn lin VOCt i -blo para designar es te tipo de sensacion .uk i yo , que s i g n i f i c a rnundo e f i m e r o 0llo ta ru e.E sta p ala bra Iu e uti lizada por L inm o v im ie r u o p i c t o r i c o , e l ukiyo-e . q u es u r g i d e n J a p c n a p r i n c i p i o s d e l s i g l o

    2 8

  • 5/13/2018 Ando, Tadao - La Luz

    10/70

    XIX , cuyo sigaificado literal es "[mage-ne . ..del m und ) I lotante" . Los espacios deA n do y las pin turas del ukiyo-e ofrecenirnagenes del m undo Ilo tante. e!-. decir.crean en el espectador sensaciones arnbi-g i.ia~ que se d ebaten en tre 1 0 real y 1 0imaginario , 1 0 eflmero y 1 0 eterno 0 entre1 0 triste y 1 0 alegre.

    Uno de los pintores del ukiyo-e co nrm is prestig io hoy dla e H irosh ige1 1 79 7-1 85 8) , E ste artista rea lize un g ra-bade qu e I le va po r titu lo "S h one". e lcual rnuestra una concepcion especial sino igual sf m uy parecida a la que A ndoquiere plasm ur. con sus juegos de sam -b r a s . e n e J r u u r o d eJ salo n d e I n C a s aKosh ino , La linea oblicua del cam ino,lo s p ers on aje s. lo : b am b iie s. lo s te ja do s.I n l lu v ia y en especia l la s s ombr a s expre-'ian el movirniento y el cam bia ell lan a tu ra le z a s in destruir e l equil ibr ia y 1 < 1armenia de Ja cornpos i c i cn . E se flujotemporal q u e s e p e r c i b e e n 1 < 1o b r a d eHiroshige . 0 bien esa im agen del lugare n d is tin to s m e m en to s u e l d iu que lograplasm ar el p in lor en el cuadrado cuandod i b u ju l a s r a m u s de los barnbues. sussornbras y la s sombras d e e sta s, e s J o q uehusca A ndo en el m uro de la C asuKoshino cuando la sornhra de la v iga seue spluz a a 1 0 largo de el. A kiyam aTeruzaku cem enta Ia obra de H irosh igee n lo s s ig uie m es lerminos:

    I { j e c / ( } d e l b o s q u e d e h a m l J l I CU\'Usi lueta se recona en e / [ondo es unode lo s exitos de esta obra. E I arte deH im sliig resid e ju sta tnem e en lusensibi lidad cOI1 la cu al exp resa la svariac io nes d el tiem p o o las esta cio-nes,"

    i,P era no son precisarnente las varia-c iones de luz y el flu ir del t i e r n p o la scausas de l cxiio de Ia obra de A ndo?

    F ra nja s q ue da n LI D m arc ad o p aso de ltiernpo las renernos en el exterior delEdif ic io Jun. donde unas v igas rectas seproyectan sobre un rnuro curve. En laC apilJa R okko el m uro del a ltar y elm uro de entrada son un bueuejernplo decom o las franjas de luz van camb i ando elcaracter de los rnuros y d el e sp ac io , ycom o e l volum en de la c ap illa s e e sc ap upar las abenuras realizadas en el h orm i-gon. En la C apilla de la LlIZ, un p a ra le le -pfpedo donde la ! l IZ es la unica protago-nista, el m uro que se encuentra d etra s delaltar esta h oradado p ar do s fran jas de luzque e cruzan form ando una cruz. EI bri-U o de la IL L Z de la cruz atrae I a atenc ionde los fieles que siguen irrem ediable-m ente su m ov im iento y cam bios: estacruz de luz C~ el objeto de culto que paraun japones m as que un sfrubolo re ligiosees una expresion de 1 0 sagrado. A ndocementa :

    L a I l l : ' : solo s e c o n v i e r t e e n a t g om atu villo so cu an do tien e CO/lIO l andola ttu is p rofunda obscuridad. Losc a m b i o s d e iLIlli i n a c i e l l ! u 1 0 I I I r g o d e ldia r e f l e ja n , u n a I ' e .: :mas . t o reluciond el h om b re C ( l 1 T I n n atu ra le tn . c on sti-t u ymdose 1 ' 1 / la m axim a a hs: rarci/IIIde is/a , a l tieinpo que desempe i i auuna f i t / l c i o n puri f icadora CO i l respec-10 a l a a r qu i te c tu r a. "

    Luz n atu ra l r et1 eja daLa caracter is t ica principal de 1 4 1 lu z

    na tu ral refle jada es e! usa ind irec io que

    2 9

  • 5/13/2018 Ando, Tadao - La Luz

    11/70

    se hace de los rayox lurn inosos aJ perci-b irse < ;610 los rayos reflejados sabre unasuperficie del espacio.E l hall principaldel T ernplo del A gua es un am bito dondela luz re llejada cobra un protagonism oespecial. U na pared curvada torrada canpane les de C O lor rojo conduce al hallprincipal de l t er np lo , donde u na s c olum -n as ro jas y varias ce lo Ias del mi smoc o lo r l ra c ci o na n el espacio , na pequer iaabertura sobre el ponierue perm ite laentrada al h ::1 11d el resp lan do r d el a ta rde-cer. Todo el espacio se inunda can unabril lante lu z ro jiza , cre an do u na atrnosfe-ra subl ime y tensa q ue pu ede irn pu ls ar a lad epto d e 1 3 secra shingo -s ec ta b ud is iap rop ie taria de l tem ple- a la i luminacion ,u In vivencia del espacio sagrado.

    O iro e je m plo 1 0 tenem os en e l TeairoK aruza . u na c on siru cc icn d esm on tab le ytem poral. euya planta era un dodecagonode 40 m etro s de anch o y 27 de altura.coro nado par dos te jados a distin to nivelde I O L l 1 J ra ja en su in te rio r; D u ra nt e eld la c l in te rio r Sf' inundaba de una luzro jiza o rig inada par e 'l re fle jo del so l enla lona de la cubier ta . Este ambi to inte-rior represenra el h igan , termino b u d i s t ayue sim boliza el r nundo despues de Inmuerte .Lu z n at ur al d i f um i n a d a

    Estc tipo de ilum inacion ha sido ULI-lizada en la casa iradicional japonesa.E sta s v i v ie nd as carecen de rnu ros . en SL ldefecto una m em brana de papel trans lu-c id o e nv ue lv e 1 1 a m b i t o inter ior de lacasa, Los rnu ros de papel 0 shoji sirvende elem ento difusor de In luz. A ndo h amodificado la naturaleza d e la m em bra na

    p ro tectora de la v iv iend a, perc ha censer -v a clo la s c ar ac te n sr ic as l u r n i n i c a s de laca sa rradicion al, C om o ya h ern ox in dic a-do en la in troduccion A ndo no u iiliz a lo srnateriales de la arquitectura clas ica,h ace usa del h orrnigon y del eli nal bus-cando los m ism os efectos de luz que pro-duce e! papel, E l cris tal com o difusor delu lu z e~ usad o pa r A nd o .o h ien en lo sm uro de paves -b loque: de vidrio t rans-hicido-, 0 bien m ediante pantallas tiev id rio c sm e ril ad o ,

    L a utilizacion de parnallas de v idrioopaco G ene com o finalidad separar lav iv ienda del rnundo exterior, perc no ais-larla de la naturaleza U na de Ja~ re siden -cias mas lam osas donde se ha utilizadola parualla de v id rio o paco . en e ste c asoel v idrio es paves . es la C asa Ish ihara 0Casa de B lo ques de Vid ri ) . L a esuu cturaes un paralelepipedo con una m em branacontinua de horm ig6n que envuelvc a lac a s a y l a a i s l a d e l r n u n d o urbano. U npatio central perm ite llev ar 1

  • 5/13/2018 Ando, Tadao - La Luz

    12/70

    1I

    ~i Prohab lemen te Ando se insp ire en laM a l so n du V e r r e de P ierre C hateau ,c o ns t r u id a e n Paris e n 1 9 3 2 , p ar a reaiizare l d iseno de la C asa lsn ih a ra. A rnbusestructu ras rech azan e) con tex te urbaneen e) que e ub ican . L a M aison du Verre'e a is la de l rnundo urbano can una p a n -lalla e x t e r i o r de p a v e ~ . L a C as a I s h i h a r ar ea liz a e ste p ro ce so en do s p aso s: p rim e-ro con u n a e n v o l r u ra e terio r de horm i-g 6 0 y seg un do llev an do a l interior l apan talla ex terio r de la M aison du Verre .En d iseno una casa es la inversion de laoua. pero A ndo estab lece un a diferenciacon la casa de C hareau : l a Casa l s h i h a r ano se aisla de la naturaleza rnienuus quela M aison du Verre sf 1 0 haee .

    A u n q u e la C asa H oriuch i n o s e a fs lade la ciudad tiene algunas sem ejanzasca n l a M a i s o n d u V e r r e . E n a m b a s c a s a sd ifere rn es cla se s d e lu z alte rn an a 1 0 largodel i l i a , e n fa t i z a n d o u n aspecto u o tro de1 < 1 v i v i e n d a , L a e n t r a d a a I a C a s uH oriuch i se realiza ascend iendo in ic ia l-m en t e a UD p a t i o i n t e r i o r . q u e e s e l e l e -mente basico de la com posicion . el cua ls e e n ri qu ec e CO D e l m u r o t i e paves q u ep re se n t a 1 < 1 ,c ar a c t e rf s t i c as y a r n e n c i o n a -d a s e n lD c as a a n t e ri o r . La a r t i c u l a c i o nque produce el m uro de paves e nt re e xt e-rior y e l i n te r io r . y l ai nf lu en ci a r ec ip ro caq u e s e o r i g i n a I e c o n v i e r t e e n e l e r n e n t oc ara cte riz ad or d e! p ro ye cto , A n do e xp lic aa s ! 1 < 1 I u n c i o n i u m ln ic a d e l r n u r o raves:

    UI lum inosidud de esta supetficie depaves varia continuum ente ron e lc ic lo d iu m o . Orim tada a ! este . la {II:'matina l 1 0 traspasa e ilum ino 1'1p atio ; p oriu tu rd e.la lu; d e p o n ie tn eh ar e o tin ta ntu r on la c a ll e. D u r a n te

    e ! crep t i sculo . / 0 l ltn nln acio n d e tutul! S f rej1eja ('II I I I .l'lIpelj'irie ester-1 1 1 1 , 1 ' , \ ' 1 1 '/1 la nu che. I tl de la cascu e s ab re fa ca lle . s ug irie ndo 01 i ran-seii nt e a l. f! f" I de /1 1 vida qlll' dentro sed ese nvu elv e. 1 m u m d e p aw 's e ,\ u n ap antano qu e vincu la 10 aI'LllIift'CI/IW('(1/1 ill ciudad. I'A finales de los ano~ ochen ta Ando

    u tiliz a e l paves d e fo rm a grandielocuentee n el E dif ic io R aik a, E I e lern en to eleg id oes U[ 1 en orm e c ilin dro v ac fo , re cu biertocon b loques de paves. de siete p isos dealtura y con una ram pa que sube por suc ar a i nt er io r, E I o b je ti v o de este enorm ec i lin dro d e crisral tra sh lc id o , q ue e nv ue l-ve u n e sp ac io vacio, e s c re ar u n a m b it ode luz que e. t i m u l e a las personas que 1 0u t i l i z a n .

    O t ro m a te ri al u t i l i z a d o pa r A n d o p a r ad ifu m in ar la l u z es e l v id ri o esmer i lado .E sre m ate ria l confiere a los espacios uncaracter m a~ poetico y m as sagrado queel paves, aisla v isualm em e del m undoex terio r pero arnp lilica el resto de lossen tid os a In vez que estirn ula 1 6 imag i -nacion. Real iza I n m i sm a f l l n c i 6 n que lospaneles de pape l tie la casa trad icional.c re an do a m bie nte s etereos '! continua-m e nt e c am h iam es .

    En num erosos ed ificios aparece e lv i d r i o esrnerilado p e r o e ~ e n I n C a p i l l adel Manit' R okko donde rev ela su carac -t er p o et ic o y sa grad o. E l acc eso a Iii c ap i-l l a s e realiza r e c o rr i e n d o u n a c o lu m n a tao tubo de v id rio esrnerilado . de 2 '7m etros de ancho por 40 de largo . ao iertoen s u! '. d o s e x tr em a l '. En e st e r ec or ri do ,n u e s t r a v i s t a c a p t a u n I r a g m e r u o d e l p il l -sa je que se encuen tra a l final d e ! p a si ll o,

  • 5/13/2018 Ando, Tadao - La Luz

    13/70

    enm arcado por la es iructura de l e le r nen toa rq uite cto nic o. P e ro pronto se pierde e linteres por es ta imagen f ija d e la n atu ra-leza y la v ista se concentra en las fo rrnascalidoscopicas que se proyectan en elv idrio esrnerilado . E n el interior de lacolumnata un o puede sentir e l c ie lo , lalu z de l so ! y e l v erd or d el p ais aje a l r a V eSd el v idrio es rnerilad o.L as so rnb ras cam -b ia n, s e e nt re m ez cl an y d esaparecen canla m as ligera brisa de aire. En este tnbode luz uno no carnina sino que es arratra-do h acia de larue , h a [a alcanzar unp eq u ef io p as ill o obscuro que con ec ta lacolum nate con la capilla . En este lugar larelaei6 n luz-som bra alcanza su max imatension : la luz y el coJ or so n absorb id osle nta m en te p or l a ob s cu r id ad . y vicever -sa , E D la C asa de T e en O yo do enco rura-m as un usa de la iuz naturaJ m uy pareci-do al de la colurnnata de ia C apillaRokko, Una d ec or ac io n y u no s m a te ria -les sencillos h acen que la atenci6 n sed irija hacia las pan tallas de crista! esm e-ri la do q ue filtra n la Iu z natural.

    E I usn del v id rio esm erilado perm itecapta r e I m und o no a traves de lo s e nte squ e 1 0 integran sino por m ed io de sussom bras. E I diseno de estes espacios noreve la el gusto del japones par penet raren l a r e al id a d no cap tando el "ser" de lasco as 0 fen6m enos sino percibiendo el" n o - s e r " , entendido este no com o la nadasino com o ei com plerneruo del prim ero.L a realidad para el japones no puedecap tarse de form a directa. Un buen ejem -p ia de penetracion en 1 3 realid ad a trav esd el n o-s er ]0 encon trarnos en el disenode l viejo Shain del P alacio de K atsu ra.E1 Shain esta com puesto de tre partes.una de elias es el t suk imi-dai 0 platafor-m a para m irar la luna. Esta platafo rm a es

    lin p equ efio esp acio que sale d el p abello ny llega basta el borde de un estanquc,E ste era el lugar p referido por el p rincipeT osh ih ito para con ternplar la luna. pero1 0 que real mente contem plaba no era laluna. sino el reflejo de la luna en e J aguad el e st an q ue ,

    N o es tam os diciendo. ni ta rnpocoin inuando , que A ndo se h a ya i ns pir ad oen este h echo para disefiar sus espacio .Ln que si afirm am os es que la cu lturajaponesa h a desarro llado una sensibili-dad e pecial p ara a drn ira r la b elle za delm undo en las om bras y en i os r ef le jo sque producen los oojetos.Penumbra

    Espac ios de t ransi te y rec imos cere-rn on ia le s so n lo s a m biio s de la arqui iec-ru ra de A ndo en los que podem os encon-trar espacios de penum bra. Una granparte de lo s c orre do re s. h ue co d e e sc ale -ra y espacio s conecto res de (ado tipo sepresen ian , por reg ia general. com o am bi-lOS poco ilum inados, E I corredor de laC asa Kosh ino, la cscalera de uno de losm odules de la C ast! H oriuch i. la escalerainterio r de la C apilla del A gua. el pasilloc o n e c t o r de J a C apilla R okko.etc. sonlugares donde, intencionadarnen te. rei n ala obscuridad. P ero e en In arnp liacionde la C asa Soseikan donde la penum bracobra pro tagon ismo .

    En la C asa Soseikan 10 p enum bra seencuen tra en e l espac io dedicado a 1 0cerem onia del te o EI escenario es Lil lacaja rectangu lar que ocupa m a ~ de Irest a t am i y e L a envuelto par rnuros de hor-rn igon. Uno de ellos presem a dos venta-nas de diferenre tam ano que se apoyanen el suelo .por donde en tra la luz a [rav es

    34

  • 5/13/2018 Ando, Tadao - La Luz

    14/70

    de cristales esm erilados, En el m uroopuesto se encuen ira Ia entrada por Inque penetra In luz exterio r que prev ia-men te S IC ha reflejado en el mum de hor-m igon del corredor de acceso, m gunade las aberruras in troduce luz directa enIa h ab itacion : la cla ridad se conceru ra enel su elo y Sf' p ierde en la rnedida en quese galla altu ra. reinando en e l te ch o unarnisteriosa obscuridad que contsrata conla claridad del suelo. T odo este juego delu z e su i ace niu ad o por dos elem en tosarqultcctcnicos qu e no tienen caracterestructural. Uno de elias es una repisaco locada en la parte superior de la venta-na m a s p eq ue fia : e l OLIO elem en to es unm uro ertical que se alza en tre las dosveruanas. d i s m i n u y e n d o el re du cid oe s p a c i o d e I n habitacion y controlando l aluz que cn tra par la v entana m ayor. Ester n u r o deja un hueco libre detras de el, deeste m odo cornprirne el espacio pero alm ism o tiernpo insim ia un espacio de pro-Iundidad inliniia.La penum bra com o elernen to de ilu-m in acicn d e u n e sp acio es un h ito im por-tam e en la estetica japonesa , A dernas deutilizarse para crear am bien tes iiene unac orne nid o filo so fico iru ere ante. En lapenum bra 1

  • 5/13/2018 Ando, Tadao - La Luz

    15/70

    Lo S agrad oy lo ProfanoE I d i d l o go c o n l o s d i o s e s d e b e s e r s ife l lc io . . .

    ...0 e n t o d o c o s o m u s i c a ' .J .G i ronc l la , L as R eg tu s d el A ~{ lr .

  • 5/13/2018 Ando, Tadao - La Luz

    16/70

    L husqueda de 1 0 sag rado . esdccir. e l encuentro con unespacio y u n tie rn po sagrados. ex unaconstam e en la h isto ria del hom bre . Loxag rado surgio de la n ece sid ad q ue I U V Oel hom bre p rim itiv e de rom per con lah om cgeneldad del espacio y e l tie m poque se desplcgaban ante l. P ara ung n .p o s oc ia l c ua lq uie ru 1 0 sagrado y 1 0p ro fa ne d ep en de n m a . d e Iii e vo lu cio nde 1 0 conciencia del grupo que uel desa-r ro llo t ec nic o y ciernffico logrado pO I'este. Q u e e s I n s ag ra do y q u e es 1 0 profa-no es alga que tiene que vcr con las ere-e n c i a s p ar t i c u l a t e s d e u n i n d i v i d u o 0 u ng rupo soc ia l. E l d esarro llo . pa r pane deL i n de ter rn i nado gn lpo social. de 1 0sagrado y 1 0 p ro f an 0 en una U o tr a d ir ec -c i o n V lI a c o n d i c i o n u r I n v i s i o n q u e de lespacio y el tiernpn udo pte eJ grupo.

    La que carac t er i za p or re gia g en era l,a las soci edades tra dic io na le s e !l la coo -cepc i on dual del m u nd o qu e e xh ibe n,D iv id en e J esp ac io y el tiem po en sagra-do y pro fane. P ara e! hom bre relig ioseL ie la s c u l t u r e s p r im it i v a s e l e s p a c i o n oe s h om o ge ne o, h a y unas zonas que sond l ferentes de las otras . M edian te un siste-m a d e r i t e s u n a d e t e r m in a d a c u l t u r asacra liza una zona del espacio , Ja cual

    pusa u dif'e renciarse de Iaextensionam orfa que In rodea. A I p r imer arnhuo seIe califica de espacio sagrado, que es ell u g a r d o n d e s e m a n i f i e s t a I n d i v i n i d a d :m ie n t r a s q u e . a l s e g u n d o , s i n n i n g u n ac ar ac te rts iic a s alv o "I de ser LIlla extcn-~ i6 n s in e st ru ctu ra y atributos. 1 0 deno-m ina espacio profane. A unque el espacioprofane y el e . ... acio sagrado tienencaracterfsticas di fer entes , sin em b arg os o n I en omeno ld g ic a ru e ru e i de n ri co s ,

    EI s i n r o f s m o y el budisrno xon dos de1 0 : - ' m c v i r n ie n to s r e li g iu so s ! 1 l a ~ i n t e r e -sante , e n e l japan a c tu a l . T an to u n s i s t e -m il com o el otro han m odel ado el espfritud el ja po nc s, p ero e xp res an 1 0 sagrado y 1 0profane de fo rm a rnu y d ife ren re . C ad au n a d e e st as c or ri en ie s d e p en sa m ie m urep resenta una fase distirna de 1 0 qu elean G ebser hu l l a m a d o e ta p a s de I a evo-l u c i e n de I n c o nc ie n cia humana, S e g u nG ebser el s irnolsm o "e rnueve entre laconciencia r n a g ic a y ia m ilieu , es decir. eJs in to ism o e s u n sis tem a relig io se g ob er-nado por un c on ju n to d e r itu ale s y d e i d a-des; en cam b ia. e l bud ismo Zen se hadesprendido de toda la parafernalia reli-g iosa y se encuern ra en la ultim a Iase de1 3 evolucion d e I a c on ci en ci a, qUE' Gebsc rh a d en om in ad o " co ncien cia u nita ria" ,

    3 7

  • 5/13/2018 Ando, Tadao - La Luz

    17/70

    E I s im o i s r n o t i e n e s u o r i g e n e n la sa n ti gu a s t ra d ic io n es relacionadas cal l lo sd io se s an ce stra le , No posee una doctr i -n a c o di fi ca d a ni c redo alguno . sus ritos e c en tr an e n la veneracion a lo s an te c e -s ore s im p er ia le : y a los espfritus ance -tra les . S u d io es llarnados kam i . se creeq u e v i e n e n a l a tierra e n u n m om en t aespecff ico. y lo s riruales s i n r o i s t a s i nvi-tan a los kam i a penetra r en lo s objetosde la natu raleza. De e te m odo un rio,una m ontana . un arbol, una roea. etc . econv ierten en alga sagrado , 0 usando elJenguaje de M ircea E liade, cuando unk o m i p ene tra en u n ob je io de 11natura l e-za es tam os en presencia de una h ierofa-n la , e s d ec ir:

    Se tra ta de fa n um ifesta cio n d e algacompie tametue d ifeien te , d e u na rea-l id a d qu e n o p e r te n e ce a n u es tromundo , ell objetos qu e form an p artein ie gra nte d e n ue stro m u nd o n atu ra l.p r o l e / / ! o. IC om o h erno s seiia lad o m as arr iba el

    e sp ac io s ag ra do y el p ro fan e son Ieno -m enolog icam erue iden tico , para salv areste escollo el sintofsra in t roduce en elespacio un objeto m aterial. que en suform a m as cncilla es una cuerda , H am a-da sh imen awa , que p erm it e d if er en cia rel terri Iorio sagrado del profano. P ar 10tanto u n a c u e r d a e n r o l l a d a a u n M ba ] , auna m ea 0 a u n o bje ro cu alq uiera d e l i r n i -tando un espacio ind ica una hierofonfae n el credo sin io fsta . E n S L I S comienzoel rita s i n r o t s t a f ue s en cillo y s imple, yuna cuerda rodeando una superficie deterrene fue la f o rma idonea p ara c re ar unespacio sagrado , C an el paso del tiernpo

    este m odo de operar 1 1 0 s6 10 se conserves ino que fue un recurso que se repitinpara un rn ism o rec in to , es decir. no ~61ose p arce lo e l e sp ac io ag rad o CO i l u nacuerda sino que varias cuerdas 0 val lasfo rmando a n i l l o s co nc en tric os c rea ro nuna sucesion de espacios envolventes , E Ite m p lo s in to is ta de ls e J ing u po see eua-t ro c e rr am i emo s concentr icos q ue o rig i-nan u n a gradaci6 n de 1 0 sagrado.

    Esta m anera de concebir e l espacioIlego a formar parte de la v ida cotid ianadel ja po nes . P or e je rn plo . en Japan unob jeto de reg alo se in t roduce en una cajay se envuelve de m anera Iu josa y del ica-da . Este paquete se introduce en unan ue va c aja y s e e n v ue lv e CO D tan to gUS LOY d e ta ll e com o en 1a prirnera caja . ES I< loperac i6n se p ue de re petir c u a t r o 0 cincoveces . De este m odo. e l obje to de regaleno e s la co sa que se guarda en In u l t i m acaja: el regale no es tanto un obje tom ate ria l com o e l h ech e de experimentaralgo a 1 0 la rgo del riernpo. R olandBar thes cuando h a b l a de los paquetes enS L l libra el " Imper io de lo s S igno s '(omenta :

    ... com o si la f i l l 1 c i u l l d el p a qu e te 1 10[uera p rOlcger en el espacio sinor em i tir e n e l tie m p o ...;Desde el punto d e v is ta a rq uite cto ni-

    c o 1 0 que r es u I ta in t e r e s a n te e s la COllS-t ruccion del e sp ac io : e l e sp ac io e s d efin i-d o m ed ian te en vo ltu ra s y perrnanecel igado a l a d im e n s i o n t i empo , E I PalacioKa rs ura e xp on er ue maximo de la arqui-tectum ja po ne sa . re co ge la c on tig ura ci6 nenvo lvenre del espacio s in to is ta, S u plan-L a es una y u x r a p o s i c i o n de es.erillas 0

    3 8

  • 5/13/2018 Ando, Tadao - La Luz

    18/70

    t a iam i . entre las que se in tercala. de vezen cuando ,uno rieles que perm itcncolocar pan eles v erticales qu e definen lash abitac ion es del palacio . L as h abitac io-nes pueden Iac ilrnem e rnod if icar su sdirnensiones y n o se e ncu en tra n u bica da sa 1 0 largo de un eje sino que unas estane n v o i v i e n d o a la s o t r a s , E i sernido into-Ista de 1 0 sagrado y 1 0 profane pract ice-m ente ha desaparecido en K atsura y sem anifiesta una concepcion relig iosa quetiene m ucho que v er con la casa de t e oAhora 1 0 sagrado no e S l a en funcion delk am i s i n o e n relacion a l a p r ofu nd i da d .E ! espacio se sacra liza en la m edida queperm anece oeulto 0 eS la m as alejado dela v i s t a d el o bs erv ad or . ES10 mismosucede, pero a una escala m as r educida ,en la casa t r a d i c i o n a l japonesa. E stav ision diferente del espacio pone dem an ifies to tin estado de conciencia queG e b s er d e no rn in a " c on c ie n ci a m ental" lacual esui rnarcada par el m on otefsm o ye lpensamienro fi losofico .

    En la a r q u i t e c t u r a de T adao A ndoencon trarnos algunos m odos de hacer de]s in to fsm o , E vid en tem e nte. la c on cep cio nde 1 0 sagrado que procesa A ndo no essim olsta . A ndo, com o otros rnuchosa rq u it ec to s j ap on es es ccruemporaneos,in tro du ce en su s o bra s co nce pto s s i n i o f s -ta s pero en la m ayo ria de los cases com ouna im agen del pasado. Una g ran m ayo-ria de los trabajos de arquitec tura deA ndo estan protegidos par un m uro enfo rm a de L que establecc dos regiones enel espacio : e l ambito d e l a a rq ui te cr ur a ye l e n to rn o n at u ra l 0 u r b a n e . N u n c a e s t em um acnia com o linea div isoria entre lossagrado y 1 0 p ro fa no . e s d ec ir, la ex iste n-cia de este m um no indica una h ierofa-

    nfa . Lo sagrado en A ndo ]]0 se ubica enu n l u ga r, sino e n 1 1e x p e r i e n c i a d e u nlugar. es decir, 10 sagrado no tiene quever con los dioses sino can uno m ism o,E s t a v is i o n represeutar ia l a u l t i m a f u s ed e la c o nc ie n ci a de Gebs e r ,

    En la Ca'< I Kidosaki se pu ed e o bs er-var UI1 d isefio que recuerda a! de las cajasde regale japonesas, E I m uro describeuna espira! que term ina en el ru icleo dela casa, La linea de 11ca l le y lo s tresm uro s e xterio res d e la fo rm a c uad ran gu -J ar e nv u el ve n a J m uro exterior curv adoque a su vez envuelve a J mu ro e xte ri orde la casa , el c ua l e nvue lv e al m um del a s h a b i r a c i o n e s . L a f un cio n d el m u r o noesui en proteger a la v iv ienda del m undoexterior, sino en ocultar los espaciosi n te ri o re s p a ra qu e e s t e s s e d e s c u b r a n e nel deam bular por la casa , 1 0 cual perm iti-n i descubrir 10 sagrado no en lo s lugaressino la experiencia de unidad entre eJespacio y e l t ie rn po .

    L a Ilegada del budisrno a Japan supu-so un cam bia radical en In concepcion de10 sagrado , C on el budism o e abando -nan las preguntas acerea de los dioses y, u n ar ur al ez a y c orn ie nz a u na in vestig a-cion que tiene com o objeto al i n d i v i d u o ,S e rom pen lo s laws con el s i rnot smocarnbiando la bu squeda de una periodicareno vaci6 n psicologica del indiv iduo por1 8 biisqueda de la renov acion espiritu alque propane el budism o. E I hudisruo yen particu lar e l budisrno Zen experim en -Ian 10 sagrado a trav es de la rneditacion.En el Zen la m editacion alcanza su cli-m ax e ll el satori un es ta do d e concienciaque se logra m ediante Ja i ruuic ion Estelagro es una verdad que escapa a 1 1 1 con-ceprualizacion v erbal. E I satori no pre-

    39

  • 5/13/2018 Ando, Tadao - La Luz

    19/70

    s e r u a u n a v i s i o n d e l mundo d u a l sinoholistica. E I gran logro del budism o Zene s q ue 1 0 sagrudo ya no es un h ech e tras -ccndental : 1 0 sagrudu en el Zen st' puedeexperim enter en los hecbos de I I I vidac u i i d i u n a . L a dua l i dad s e h a r o i o enfav or d e lu u nid ad :e l i n d i v i d u o cs u n at o t u l i d a d y e s u i u n i d o a c a d a COS ; I Y l cno -rn cn o d el u niv ers o.

    Los param etres po r lu~ que se carac-teri/d e l s im ofsm o p r i r n i t i v n , c l r es pe top nr la n atu raleza y In e stre ch u re la cio ncon lo~ espacios nat urales . no flit' ro no lv id ad ud os co n la llegada d e l b ud is m o ,esle 1 0 : - . h im propios y les confirio unadimensidn has ia e nto nc cs d es co no c.d a.E l budism o Ilevo a II I a rq uite ctu ru p op u-la r estes prin ci pio s s imo i s t a s a l irn pu lsa runa arquirectura no relig iosa que tuv o MIm a x i m a r e p r e s e r u a c i c n e ll l a c a s u d e Ie yen el jard in Zen. En estas arquitec turas1 1 0 re lig io su , c l re spe to po r In n a i u r a l e z a~e tradujo en u r m o r n a con el entornu, y1m espacios naturales se valoraron hastuta l p un to qu e fueron considerados com oun c lem ente m ils d e la urquitectura.

    E sta nuev a e t a p a de la a r q u i t e c i u r ajuponesa, y en particular la de A ndo,conserve m uchas de las Iorm as anterio-res pero el significado ha variudo porcomplete . POI' c jernplo . ~ e m urn ie ne n laidea de rccorrido pero ya no con I n f i n a-lidad de preparur el trans ite de 1 0 profanea 1 0 sa gra do : a ho ra el re cn rn do a pro xim a1 10 h aria u n esp acio sagrado s in o h ac ia e Iin te rior d e la person a q ue realiza e l reco -rrid o, L o sag rado se a lcan za II l raves deldesarro llo de In unidad con el entorno yno pOl' rned io d e rito s religio so s ap rend i-dos y repetido s de form a rnecan ica . S ern an tie ne la s en cille z y la sim plicidad no

    com o sim bolos del v ir uo fsmo x in o comoexigencius de la este t ica de k l ceremomude l le o I II cual i m p u l s e u n disefio b asa de n 1 < 1 u us t e r u s im p li c id ad y r e f ' i n a d apobreza .

    Los jardines de arena de los tem plesy la casa de [e h an sido fuentc de inspiru-c ion para A lida en el d iseiio de una parteirn po rta nte tie ~ u< .,obras , N o solarncnreA ndo se ha fijado en las form a- de haccrd e In a rq uire ctu ra dtbiClI ja po ne su s in oque ha incorporado a MI oh ra. m od i rica-do por su propia cxperiencia, cl conceptode los sugrado que exh ihe el hudisrnoZen. Por 1 0 ta nto . p od cm o s cu talog ur laa rq uite ctu ru tic A n d o WIllO una u rq u it ec -lura Z en . d un de ah ora Ilh koa no ~OI1e xp resio nes ling uiv tica: ... xino cspaciosque a la m unera de cs i a s paradojas dell e n gu uj e s o n c a p a c e s d e i n du ci r i l l i n d i v i-duo a una captacion de la reulidad def o r m a i n t u it i v a y n o C I )t 1 C e p L U U Izuble.

    C ada grupo social profesa un concep-1 0 de 1 0 sagrado que lit' englubu en lacs tructuru relig iosa del grupo. Am lo , adiferencia de la m ayorfa de Ins grupossocio-culrurale de O cciderne. pm ce unconcepto de 1 0 su grad o q ue ~e a teja de 1 0re l ig iose y la s d eid ud es. P a ra compren-del' en toda su d i m e n s i o n el sentidu de II Isa gra do pru fe su do pu r A nd o, co nv ie nee x p l i c a r c s t e concepto e n o t r u u otrasculturas, en especial en la G U I I U I ' L I occi-d ental q ue iiene ten den cia a iden tificur 1 0sagrad u co n 10 re li g ioso . De este m odo, atraves de las diferencias podrernos com -p re nd cr q ue es y que no es para Ando 1 0s ag r ad o .

    l.as estruc iu ru s re l i g i o s u s deO cc id en te b us ca n 1 0 vagrado a uaves dela rep eiic io n d e expres iones verba les y

    - t o

  • 5/13/2018 Ando, Tadao - La Luz

    20/70

    m ov im iem os que hall acabado tranfor-m andose en rituales, En In m edida que ele p iritu es el re su ltn do d e movimien tosrnecanicos 0 expres iones aprendidas, seponen lim ites a nuestra capacidad dee x p e r i r ne n ta r y c on di cio na n n ue stra per-sonalidad y h ace q ue DOS in talem os enla d im e n io n d e lo r elig io se y no en la de1 0 agrado. A I repeL ir una y otra ve z 1 0y a aprendido im pedim os la entrada en II Iconcicncia de nuevas experiencias. Lare pe tic io n d e o ra cio ne s, s on id os 0 for-m ulas m agicas no nos conduce a 1 0sag rado sino a lin es tado de e n c a n r a -m ie nto . N o aprendemo s ino que noadies t r amos , n o nos ab rirnos al m undosino que no encauzam os en una direc-c ion , E I aprendizaje nos perm ite descu-brir, e l udlestrarniento nos repiie una yotra vei 1 : 1 m isrna experiencia , En estesentidc 1 0 relig ioso es sinonim o desornetirn ieruo de la voluntad. cerrar elhor i zonte pa ra c rea r una sola linea deconducta : en cam hio , 1 0 s ag ra do s ig ni fi -ca abrir In conciencia h aria la m ultip lic i-dad. L o religiose , e perim entado :J tra-v es de 1 0 que g rabam os en nuestro cere-b ra n os pro porcio na seg urid ad: 1 0 sagra-do v iv ido de form a directa CO i l e l rn un donos abre el abanico tie nucstra conc ien -cia, y penetram os en lin m undo s iernprenuevo pew no desconocido . R cpetir unaexperiencia es negar se a u n n ue vo cam i-n o. B ru jo s, c ha m an es y s ac er do te s. s ab enq ue tod o r i t u a l re petid o con du ce a la eli-m inacion de In conciencia, i1 u n e stad ode encanram iento . L as docrrinas re lig io-S i l < ; hicieron de la m im esis de [as gestosrirualizados su este tica . la cual irnpid io eld esa rro llc d e u na e ste tic a lie 1 0 sagrado.

    E 1 p en sa m ie nto f ilo so fic o d e Ando semueve en esta linea de 1 0 sagrado aunquea In hom de ha ter a rq uite ctu ra no se o lv i-da del fen6meno re lig io se , E n A ndo 1 0sagrado ha surgido de su coniacto con elbudism o Zen y 1 0 religiose encuentra suF ue nte d e inspirat ion en el e pfritn tradi-c ional del Japdn, que tiene su max imoexponeme en el sintofsrno. En A ndo 1 0sagrado y 10 rel igio 0 s on c on ce pto sopuesto s , pcro no esu in en conflic to ypueden aparecer a La vel expresados enuna m ism a obra de arquitec tura. En luC a a S um iyo hi, una v iv ienda unifam i-L ia r y s ituad a en e l m lc leo urbane deO saka, A ndo ha d isenudo un amb i tosag rad o in mer 0 en un espacio u rbanegobernado por el ru ido y el bullicio de laciudad, En la C apillu del M onte R okko,u n a i g l e s i a c r i s t i a n a c o r n p u e s t a p o r In.~' 'volumenes y un espacio exterior defin i-do pur un patio-jard in , podem os encon-tra r z on as d on de pre dom in a 1 0 xagrudo yzonas d on de p re do m in a c J c sp ir itu r eli-g ioso, En la C apilla del A gua. una capi-1 1 : 1 cristianu , se pone d e r n a n i f i c s to e lc sp ac io p ro fa ne p ara a lc an za r e l p aro xis -rn o d e In ...agruuo. que en determinadosm em en to s e ugu lle a lo rel igiose. 1Temp lo d e l A g u a . u n a e s t r u c t u r a b u d i s t a .la ex perien cia d e 1 0 sag rad o es co ru i n uay direciam erue proporcional al espaciorecorrido , a lcanzando su punto tilg ido enel i n t e r i o r d el te m ple . OU'O, muchos e d i -ficios de la arquiiec tura de A ndo. x infunci6n religiosa , com o el M useo de lo~N iiros m uestra ciertos 5.rnbitos dondc 1 0relig ioso se haec puterue. com o porejcmplo , LH l espacio abierto dnnde selevanran 1 6 co lum nas. cada unu de 9m etro s de a ltu ra . E n es ta p la zo le ta q ue

    41

  • 5/13/2018 Ando, Tadao - La Luz

    21/70

    e~ui a m ed io c am in o en tre el taller y elm useu Ite desplicga 1 0 religiose recor-dando 1 e x a C L O S la a r q u i t e c t u r a y i anaturaleza 0 la nuturaleza incorporada alh e ch e a rq u ii ec to n ic o. La sagrado y 1 0pro fane tienen en A ndn un sign ificadol J 1 u y d i s t i n t n al estab lecido par M irceaE l i a d e e n s u lib ro "Lo S u g r a d o y 1 0P ro fa ne ". L a o po sic io n s ac ro -p ro fa no n ose traduce en Ando com o u n a oposicionentre II I real y 1 0 irre al.E l e sp ac io s ag ra -d o . e n A n d o , y a n o e s t r a n s c e n d en ta l y e Jt e m p l e y a D O e s u n a abenura b a c i a 1 0uho que asegura la com unicacion can elmundo ti e lo s d imes , n i l a r cp ro du cc io nte rre stre d e un m odele uanscendente. Lauu tu ra le za qu e un espacio sagrado deberepresentar, nos d ice A ndo, es la natu ra-lew heche arquitectura. E I concepro quetiene A ndo de II I sagrado 1 0 expresa en els ig u ie ru e le X L O :

    D uran te e! p roceso de dise tiar / 1 1 1num ero de c ap ill us , t uv e n a tu ra lm e n -te qlle p en sa r a cerca de l ei n a t u ra le s ;d el e sp a ci o s ug ra dn .r 10 que sigllijka

    p ara m i. En Occidente, 1/11 espac io.w grac/o es tru nscen den tu l. Sil le lllb lll;go creo qu e 1 1 / 1 e sp ac i S (/X ro -do debe re la c io no rse de 1l /~1I1/( /munera CO il /0 n atu ra le:a . In cu u! I/ Ot ie n c Ill/ do C I L l l ' I 'er ('(J/) el animisnio (Ipunte isnu: jCl[lfJ/les. (reo 'file m i p er-{"c[le ir in de I II n atu ra te: es d iieretu ede la na nu alezu enten didu /{I I COIl lOes. Pam 1 1 1 I, 1 0 nu t /.I ra l [ ' : ' 0 qu e 1 1 1 1esp aci sa gra do d eb e rep resen to r es1 0 tu nu rale:a hecha [lor e l hom bre ()nu i... b ien la no tu rale:u hecu a arqu i-lee/lira. Cteo que cu au do e l vcrdot;III { I I : : ' . el 1I8110 0 el 1';('1/10 05('ex tran:de /0 ne tura le : ta l com o f!S. deacuerdo 0 1 d ese o d el ho m bre, e tl 1I(1 , iap ro xitn a a / ( 1 sagrado.E sto es tod o 1 0 que h a y en lo s espa -

    c io s a rq uire cu in ic os d e A nd o: fe no m en osn a t u ra le s q u e Sf' h a n a b s t r a i d o d e l a n u t u -ra leza y se han h ech e urq uite ctu ra , e nes te p roc eso d e u bs trac io n q ue puedc serexpe r imen i ado p ar cualqu ier sujeto surg eJo sugr ado .

    S on num crosos los textos en los queA ndo sefiala la incorporacion de los ele-m entes de la n a t u r a l e z a II la a r q u i t e c t u r a ,Por c i i a r UJJO de los numerosos comerua-rios a ta l respecro lee rnos en un articuloescrito par 1 :

    La I I I : " . r et viento. e n d ld in ir h'G . lo selem ento s n aturales, carecen de sig-nificado de I/O intraducirtos ell elin te rio r d e la ca so , s ' g r e g r i l l d o / u s deluiundo exterior Una piica de 1 1 l ~. r deaire f'1'm'a todo el m undo na tu ral.Las obras p M I 1 7 t creadas ~e hu nmodi f icado .y h al ! c ob ra d o s ig ni fic a-

    4 4

  • 5/13/2018 Ando, Tadao - La Luz

    22/70

    cilill gracias a los elem enm s de fanaturale: ( / 1 1 : : y airei que nia rcan e!! lOSO de } lielllpo y de ! {IS es tac ioncs. ya la s c on ex io nes COIl l as a cn v id a de sde 1 0 vida human e . JLa C asa A zum a es uno lie lo s p r i m e -

    ros irabajo s de A ndo donde se p o n e demanif ies to 1 0 sa grad o, E sra e d i f i c a c i o nv e u h i c 6 e n l i n s o l a r d e I r e s m e t r o s d eanch o pu r q u i n c e d e p ro f un d id a d , c I cualf u e r o d e a d o con u n a p a n ta l l a d e h o r m i-g.6 n s in h uecos excepto el q u e cor r espon-d e a l a p u e r t a d e a c c e s o a l a v i v i e n d a . S ui n t e r i o r r u e d i v i d i d o e n t r e s p a n e s i g u a -le s d ejan do la c en tra l a bierta . fu nc io na n-do com o patio y e le me ru o c on ec to r,D e s d e I n .o p ti c a occ iden ta l el disei io d e l ac a x a n o e ~ n a d a f u n c i o n a l . m a s b i e np ue d e r es ulta r i n c 6 m o d a y d e a gra d ab le ,E l paso d e un a h a b i t a c i o n a o t r a o b l i g a as a li r a ! p a t i o y s u fr i r l a s i n c l e r n en ci a s d e ltie rn p o: e n v e r a n o e! c a l o r y l o s r a y o s d e1 ,01 . en inv ie rno e l frfo y In n icve y enc u a lq u i e r e st a c i o n h i l l u v i u y c l v i c n t o ,P e r o l a i n t e n c i o n a l i d a d d e A nd o 11 0 e screar espacio s funcionales s ino la dei n tr o d u c i r l o s e le m e n to s naturale ' e ll l o sespacio d e In cusa , h acienda que el cam -b i o d e u n a h a b i t a c i t i n a o t r a n o s e a lint r a n s i t e i n e r t e s i n o u n m o v i m i e n t o l I e n od e v i d a . A I s a l i r a l p a t i o A n d o q u i e r eq u e. g ra c i a s L 1 l o s el ementos d e I a a r q u i -tec tura, s e s ieruan los cam bios de Ian a t u r a l e z a , E I d i s e n o d e 1 < 1c a s u b u s c aq u e e J i n q u i l i n e p u e d a a p r e c i a r I n v a r i a -c i o n d e l a i r u e n s i d ad de l a luz. a S I c o m os e n t i r l a l l u v i a p e r c i b i r u n a p o r c i o n d ecie lo . e tc . E n la m edida en que todo estoe s s e n t i d o e incorporado p o r e l i n d i v id u oa su v ida su rge 10 sagrado , y e l e sp ac io

    x e c o n v i e r t e e n u n a m b i t o s u g r a d o , e lc u a l p o s i b i l i t a l a i n t e g r u c i o n d e l i n d i v i -d uo en e l rnundo ex ierno y Ie permi i eh ab i t a r e n u n f r a g r n e n t o c o n t i n u ar n en t ecarnbiante d e l a t o ta l id ad , E s te a m b il o ,> eo po ne a l e sp acio ritu aliz ad o q u e lie v a alh o m b r e apropiarse d e l m u n d o externo yh a b i t a r e n l a toial idad.

    De !a~ d os p lantas de la C asa A zurnala 0 1< i in teresun te es la planu , baja ,T an to e l p atio co m o la !'. do s h ab ita cio nesde cs ta p lan ta esuin sc ladas con elm is m o m a t e r i a l : p l a q u e r a s r u g o s a s d ep i z a r r a o b s c u r a . A I igual q u e l i n m o n jezen ras trillea cada m anana su jard ln dea r e n a p a r a a c t o s e g u i d o ded ica r se a l ac o r u e r n p l a c i o n d e e s t e m ic r o c o s m o s q u ep uede d esv elarle la rea lid ad qu e su hy acem a s a l l a del r n u n d o de las aparien cias . e li n q u i l i n e d e l a C as a A z u m a l i r n p i a , o r d e -n a y r i e g a s u p a t i o q u e f u n c i o n a c o m o u nj a r d i n d e a r e n a . N o e s g r a v a b l a n c a 1 0q u e hay e n e l p a t i o d e l a C a s a A z u r n as i n o p la q ue t a s d e p iz a r r u , E s r a s p la q u e t a sn o sun co mpleiarnente lisas s in o q u e tie-n en p li e g u e s y p e q u e n a s o q u e d a d e s . d emodo q u e el agua de la lluv ia 0 tie lalim pieza del p a t i o no se dis tribuye parigual par la superf icie delas p l a q u e t a s ,P e q u e f i a s c a n t i d a d e s d e a g u a d i s t r i b u i -d a s d e f o r m a a l e a t o r i a q u e d a n a t r a p ad a se n e st as o q ue d ad e s. E I b rillo , e l c olo r ei n c l u s o l a t e x tu r e d e I n p i z a r r a c a m b i a ncont inuarneme p o r e l e f e c t o d e l a g u a ,T odo esie fendm eno se a c r e c i e n t a cuan-d o i nc id e d ir ec tam en te l a l u z s o l a r s a b r ee l s u e l o : re f le jos , i r i s a c i o n e s y d e s t e l l o sc r e a n u n m un d o d e v i v e n c i a s m uy pare-c i d o a l q u e s e p r o d u c e e n 105 j a r d i n e sz e n . E I in q u i l i n o d e 1 8 C a s a A zu m up u e d e v e r r e f l e j a d o e n s u p a t i o L o U O e J

    4 5

  • 5/13/2018 Ando, Tadao - La Luz

    23/70

    m und o na tu ra l. ln c luso po r In nech e 11 0e ~ u n e lem en to arnorfo y s in v id a. y a quelas lures interiorcs se reflejan en el suelodel patio creando un m undo rnagico dem unchas lum ina. a~. De esta m anera Ia nsen cilla su rg e 1 0 sagrado en m edic delb ullic io d e Ia c iu da d.

    La concepcion del patio com o un jar-d f n d e a r e n a z e n y l a i n t r o d u c c i o n d e l anaruraleza en ia edificacion son los obje-11 vos principales de A ndo en el d iscfio decs ta casa. y a qu e esio es 1 0 q ue p areceq ue re r e xp re sa r c ua nd o comenra:

    E I pat io de I I I Casu A:ulI I t I OCII{?tI lutetceru parte de fa .l'uf!l!lficie en p la n-ta y en la : e l ex terio r co n el in terim :E s 1 1 1 1 urd id p ara a pro pia rs e de un11 '0 : :0 d e n atu raiezu . p ero 1 1 0 de n atu -ra le z a a rt if ic ia l y so nie tida . s in o(,01711: d e e n jr en ta rs e ot ind ivu luo .C lam estd qu e in tnu luc ir la na tu ra le-ta aumcn tu el rigor d e 1(1"ida ... UHespucios habi tub les de hoy puedeuhriu da r m a yo r ( ,lJ l11o did ad y [unc ia-nalidad . p ero 1 11 1( 1 C { lSO donde seen ttem ete la na tu io le : es 1 1 1 0 . \ ' i u l e -cuada {I f hombre y a rm o niza m ejo rCOli la esen ria de /( 1 m ism a , Laim portanciu d e! patio reside ell que( ! S 1 11 1 espacio dunde los sen tidos p er-ciben el cam b io de la s esicciones. UIe xp re su n: d e / ( 1 n atn ra le :a v ar ia si n('('.\'(//:LlI III:. el viem o _ "la tlu vi /10se librau tam poco de l cam hio (15/(/-ciona l. p ueden set desapacib les ()du lces y ugradubles . A C l i v C l 1 7 e l e sp a-c ia . in fo rm an sob re la s estu c ianes Yal in ienu in 1 : 1 1 nuestro interior unasensibi i idad / 1 1 ( / S exquisi tu:

    La pizarra de I pati 0 de Ia casu A zu IT]aaparece en o tro s ed ific io s tie A ndn , 1mespacios mas ir ue re sa nte s x e e nc ue ntra nen !a~ C asas T ezukayam a. Ish ihara.Izinsu y K id os ak i. E ste m ate ria l t u m b i c nse utiliza en el suelo de In capilla delM onte R okko, pcro aqui sc han in trodu-cido otros elementos q ue h ab la n de lossagrado co n m ay or fuerza ,

    Ce r ca de la c iud ad de Kobe seencuentra la C apilla del M onte R okko,u na ig les ia ca to lic a u bic ad a en 1 0 alto dedicho m an te. E I monte R okko tiene unaaltura de 9 3'2 m etro s y desdc su cim a setie ne u na vista im p res io na ntc d e la b ah iade O saka. EI diseno de es u capi l lu qu etanto hu gus tado a los crfticos de arqui-tectura csta m uy lejos del e s p f r i r u occi-dental . M u y p ec os d is en os de la a rq ui-tec iura occidental haceu e n f a s i 1 \ en c lre co rrid o, la r n a y o n a de las veces este has i d o e l im in a d o . A qu i . e n I n c a p i l l a deAn d o I : : ! Ilegada ul recinro religiose sealarga en e I cspacio y en el tiern po dern an era in co rnp ren sible p am u n o ccid en -tal. A ntes de Ilegar al prim er volum en dela c ap illa -u na pergola a tubo de crista !trans lucido de unos 4D m etro. de longi-tud- Ando ohligu al v i s i i a n r e a d ea mb u-la r pOl' el espacio exterior de la m ism a.c o m o s i q u i s i e r a h a c e r l e s e n t i r I n p a l a -b ras d el p oeta B ash oo , inmortal izada ens u libro "S en da s d e O ku":

    Todo / 0 que veta m e iuvitabo u l via]e:ton p osekl esta ba pOI' Ios d ioses qu e/10 pod ia domiuar n il pen sumien to ,los esp ir ltu s de l camino m e ha cia nseha y I/O podia IU rn m i mente elln a d a '

    48

  • 5/13/2018 Ando, Tadao - La Luz

    24/70

    Lo s e .. "p ir itm . d el c am i no s o n l o s espi-r i u d e l o ~ q u e ! l e s i rve A n d o p a r a p l u s -m a r e n s u a rq u i t e rr u ra 1 0 s a g r a d o .El tubn de crista] translucido e:-. unt u n e l d e l u z u b i e r t o e n s u s e x t r e r n o s . E st ee s p a c i o . . , i n o e s u i i n s p i r a d n e n e l C U l T e -do r que conduce at sarnunrio ~inl l l i " ' "1F ux h i r n i I n a r i e n K io t o . ~ f lo recuerda.A u n q u e s e p a r n d o s e n e l t i e m p o p e r c a s iI J OO afiu~.um ba , e stru ctu ra - c om pa rte nl a m i s r n u c o n c e p c i o n d e l r nundo . E nF u s h i Ill] I n u r i l a y u x r a p o s i c i c n d e c i e n -IO ~ de torii ro jos uoligaban ,1 I visitan te acuntem plar cl m ism o oh jetu por m asl i e r n p o de l q u e d es ca ria . L o s cstudios uelp si c{ )io go ja po ne s H i ro sh i S a k u r u h a y a s h ih a n p u c s t o d e m an i f i e s t o q u e e s t e t i p o de,1 I u a c i 6 n . e n l a q u e p e r s i s t c l a 111000 t on f ae n l a p e r c e p t i o n , I n r e s p u e s t u d e l o b s e r -vader < .I ( ' : ; 1 1 . ' estlrrurln tra-p asa c l u m hraid e la c on cie nc ia y la persona em ra en unp ro ceso crea tiv e. lo c rea tiv o en Fush imiInari C~ sinonim o de i ruegrucion en cle n ro rn o n a tu ra l. y t ienc que vcr con Cen 6-m e n o s n a t u r a l e s I a n s imples c o m o Ia l u zde l . , 0 1 . e l v ie rn o (l c o n p e q u e i i o s f r a g -m en t r d e l a n a r u r a l e z a q u e se c u e l a nentre Ill.~ h uccos q ue dejan 10.. torii .

    E n el sistem a l i t : c rc cn ci as s in tu is ta s1 0 . . . co nc ep tus lie sag rad o y naturalezae su in I r u ir n am e n te r e la c i u n ad o s . y A l i d aIus incorpora a SlI traba]o crearulo unal e r n a Iormada p o r n at ur al ez a, s ug ra do ya r q u it e c t u r a t r u a lm e m e i n d i - o l u b l c . E n e lc a m i n o d e u cc eso a la C ap illa R ok ko s em anifies ta In sagrado en e! senr ido sinto-r . " l a . pero es en el in terior uel iubo dec r i : . t a l donde I " e x p er i e n c i a d e 1 0 sagradodcsborda las Iim itacione- del s i n r o i s m o .E n e stc rc co rrid o 1 < 1 v i s t a empiezu f i j{Ul-J u ... e n In u be rtu ra q ue s e e ncu ern ru a l

    [ i n a l d el p u si l l o , A H f a p a r e c e u na im a g enfija del espacio enm urcada par la estruc-l u r a d el elcrncnto a rq u i t e ci o n i c o . E I v i- i -t a m e p r o n t o t r a : - . p a " a e l u r n b r a l d e s uccnciencia y se sorprende u 'I m ism oe x p l o t u n d o n l n n i x im o " u ~ " ln l iuo \ f i < ; i -cos , EI c ri st a] o p ac o d el tu bu imp i J e II Iv ision del puisajc exterior, la exhuberan-I e n at u r a l c z a . p e r o l a p er d i d u e " v o rn p en -s a d a c o n u n a im ag e n c a h d o s c o p i c u q u ea p a r e c e e n l a p a m a l l u d e c r i s t u l . A I i g u a lque ell un ieairo d e s o m h r a s e l v i s i t u r u ese sierue atrapado por e l c o n ti n u o flujot i e m u n c h a s c l a r a . . . Y o h s c u r u x q u e s ed i b u j u n s o b r e e l c r i s t u l d e l w ho p o r I ; )a c c i o n d e 1 < 1IUl s o l a r , U n o n o p u e d e v e rc ! c i e l u p e r o ~ f i n i u i r s u p r e s e n c i a : n opuede ver l a h ie rb a pew " I cuptur ~uc o l o r i d o a t r a v e d e l a s u a v e I O n a l i u a uverdosa c o n l a q u e s e l i n e l a p a r t e i n f e -rior del tube: y no puede ver las Iuerzasl e l u r i L ' a : . . y cri smicas n e r o si s e r u i r I L lh risa del < lire que penetra por este tuboa b i c r t n . N o s e v e l u n a t u r a l e z a p e r u e lV i1 iw IJ le e m p ie z a a p e r c i h i r l u 1 . . ' ( ) n 1 0 i n r e -g r a d a e n I n a r q u i t e c t u r a Y r e d o c l i o e n e lm ism o , es ia n uev a d i m e n s i o n esla de II Is a g ru do . E I v is i t a m c e x p e r i m e n ta 1 0 q u eG ebser ha dcnorninado "conciencia uni-taria". L a que es sagrado nn e :- .e ! espac io(l e l l u g u r . s i n o l a e x p e r i e n c i a q u e s eiiene en ese Iugar, A ndo !lena su~ obrasd e s u i i l e z a s s im b o l i c a s q u e s i e m p r e n o sllev an a co nte m plar exactamenre 1 0 qu ec l quicre que observernos. En eSII~r n o m en t o s e n l o s q u e n u e s t r a v i s t a p e r -r n a n e c c f i j a e n a l g o q u e n o s i m pa c r a ,pusarnos a fo rm al' parte d cl espucrs a g r a d o . C u a n d o n u e v t r a a t e n c i o n e su id i s t r a f d a 0 p e n d ie n t e d e la s I orm a s a r q u i -

  • 5/13/2018 Ando, Tadao - La Luz

    25/70

    tccton icas es cuan do habria q ue h ah larde espa ci o p ro fa ne,

    L a ex perien c ia d elo sag rad o a lcan zaxu paroxisrno ruanda el v is lt an te r ea li zaun giro a la derecha de YO g r ade s paralruroducirse en un corredor de h orm igonque desem hoca en la cupillu A la entra-da de esrc corrcdor hay una a be nu ru v er-t ical ent re c l tu ba de crista l y e l m uro dehorrnigon que perm ite . casi de lo rm a ins-ta n L a n ea. e n rn arc ar un a vi s ta d e I o ce an oa traves de los arhustos. E ste diseno h allevado a G unter Nitschke a com parar aAndo CO i l cl gran m aestro de la cererno-n ia d el ie S en Rikyu. U na h isro rie cuen iuque al final de su v ida Rikyu construyouna casa de te en 1 0 alto de una montanam ir a n d o h u c i u 1 " 1 m a r . n a v e z l i n a l i z a -da , R ik yu in vito a ~u~ am igos a tom ar elte . T ras un largo y laborioso ascenso ,pasando a truves de jardines cu idudosa-men te d ix ef ia d os . alcanzaron la c ir na ,E x ta ba n d es ilu sio na do s porque la v is tadel m ar s iernprc estaha b lo qu ead a . .A . m e"de en trur a la casa fueron inv iiados alavarse lu~ m anes y a enjuagarse labocu, A I agacha r s e , jus ta al nivel de lasu perficie del ag ua -a traves de una del-gaua a b e r t u r a en el seto- con ternplaronuna rnagnffica v ista del m ar.

    A ndo ha descrito cl t ransi tu pa r ester u b o e n l o s s i g u i e r u e t c r m i n o s :

    Uno puedo seu tir la p resencia delc ie lo . la I u; y e! ven lor d el en tom o 0tro ve s d e 101'011111//( / d e cristo } es me -rila do. E ste crista! s u a v i z a fa Ill: rielso l. La Ill: [il tr ad a lle na IIn(/I)/"/lIe-men te e ll (/ /: ~ (I y e strecho esp acio d elcIII ' I"eu/I/: La geine es llevada hacia

    delante p ts t fa su ave . r 1't/rOm.IU lu :d el tu ho .E n e l i n t e r i o r d e l a c ap illu . r es pe um -

    do el caractcr rcligio. 0 de este ambito yno renunciando a la expericncia de 1 0sagrado, A n du pre se u ta dos tocos deutencion. ln o de e l l o s es cl a ltar del tern-p lo c risiia no , situ ud o en la p a rt e d e la n te -ra del recinto. que hace participar al ere-yente del ri to y de h i e xp e r i e nc i a r e i i g i n -, \ < 1 : el o rro pum o de i r ] \ e r e ~ e ~ u n e no rrn eventanal que ocupa casi la totalidad delm uro lateral izquierd o, y a [ r aves de lc u a I s e p u e d e \ e r u n a s u a v e l a d e r a d eh ierba c ircund ad a pur un r nuro d e h om i-goo. La funcion del vcruan al cs d oble .par una parte introduce la luz naturalen fatizan do el co ntraste en tre la o bscu ri-dad y la c laridad. La segunda Iu nci ()11esu i en la linea de 1 0 s ag ra do . b u sc an d oque un fragm eruo de la naturalcza mani -fieste su caru ctcr profunda e infiniio.As ] . el ardid utilizado por Ando paraproducir t a l e fe cto e s el mum c ir cu nd an -te , 0 rnuro tSlIki j i com o se 1 0 conoce enIa arq u i t ee t LIra. ch is ica japonesa. Estcr nu ro s u cr al iz u 1 : ' 1 espacio aislando la lie-r r u de l e r u o r u u a r n o r f o , U n h u e n e j e r n p lode este m uro se encuem ra en el jard fn dearena del tem ple R yoan-ji, en Kioto .

    La experiencia de 1 (1sagrndo sorpren-de al v is itan te en el camino de acceso a Iinterio r d e la C apilla R okko, pero en laC apilla en cl A gua se iruuye desde elp r i n c i p i o y ( ' s lU en razon d ire ctu til cami -n o recorrid o, E n esta cap illa la ex perien -c ia c ulm in a en el interio r de la misma,con una v ista del espacio exterior querecuerda el disefio del santuario deItsukush irna. que tiene una parte de su

    5 2

  • 5/13/2018 Ando, Tadao - La Luz

    26/70

    c s u u c t u r a x u r n e r g i d a e n e l m a r . y d o n d el a v i s t a s e a b r e h a c f a e l m a r s e h a c o lo c a -d o u n e n o rm e tor i i r o j o c o m o r e c u r s op a r a r o m p e r I n u n i f o r m id a d d e l p a i s e j em arino . P or 1 0 ta nto , se o r i g i n a n dis t imosp i a n o s e n l a p e r c e p c i o n d e l a p r o f u n d i -dad espacial creando 1< 1l u s i o n de que unI r a g m en to d e m a r p c r t e n e c e a J r e c i n t ore lig iose . A ndo reproduce este esquem ae n s u C ap i l l a e n e l A g u a s u s t i t u y e n d o e ltorii po r una gran c r u z I i . ! cual f u n c i o n ac om o sim b olo c ris tia nn y siniofsta.

    L a C apilla en e1 A g u a e s u n t emp lec r i s t i a n o c o n s t r u i d o e l l l a c i u d a d d eT o r n u m u , e n l a i s l a d e H o k k a i d o . E Item ple c su i sh uado a las a fuera s de lac iudad . en e l c lam de un b o s q u e y a lb o r d e d e l i n e s l a n q u e a r t i f i c i a l , E J c a r n i -n o q u e v a d e s d e T o r n a m u a l a c a p i l i ad e s e m h o c a ju s t a a I I I e n t r a d a d e l ar n i s r n a , p ew u n inrnenso r n u r o e n f o rm ad e l r o d e " a l e d i f i c i o e im p i d e l a e n t r a d aal recin to . E s nece ...a rio reco rrer esternuro e n L p a r a acceder a 1 e s p a c io ajard i-nudn de la edific acion . S ituados en elu m br u l d e l j a r d f n , p a r a a c c ed er a J i n te r i o rde la cap illu es necesario desh acer e lcam in o reco rrid o. p ero ah ora p o r i a p ar t e .i n t e r i o r d e l m u r o e n L . C u a n d o s c p e n e -tra en el edific io se realiza u n r n o v im i en -[0 c ircu la r ascenden te que nos silua enu n a cal" d e c r i ' tal t r a n s p a r e n t e p a r am o m en tu s d es p ue s r e al i z ar el m o v i m i e n -to inv erse que no . lJev a a una esca lerac u r v a y o b s c u r a q u e desernboca en l ac a p i l l a .

    E s I C recorr ido s e estructura e n d is ti ll -l a ~ e t a p a s q u e m a r c a n e l t r a n s i t o de lru id o al s ilenc io , es decir, d e 1 0 pro fan o a1 0 sagrado. E ! c s p ac i o e x t e r i o r q u e q u e d am a s < l i l a d e l r n u r o q u e r o d e a a l a c a p i I l a

    eS l a r n a r c a d o CO i l ]a n o r a d e l r u i d o . E Ic a m in o e n CS IC e s p a c i o b o r d e a u n arroyoq u e d i s c u r r e p n r li n b o s q u e . t o d o e x t eeruorno n a t u r a l 0 e n t n r n o ti e r u i d o tieneu n c a r a c t e r p ro f a n e , E n e l e s p ac i o a j a r d i -nado e n v u e l t o po r el rnuro, la s I ac ha da sd e l edificio Y Lilla barrera d e arboles elp a n o r a m a h a cam b iado . E l arroy o c~ah ara un in rnenso lago a r t i f i c i a l . dondee l a g u a I l u y e d e m a n c r a c o u t i n u a ys u a v e : e ! b o s q u e h a s i d e reduc ido a u n as u a v e l a d e r a v e r d e : y e l m i l i a u rn b i e n t a lhu dism inuido de m ancra considcrabic .E n e l i n t e r i o r d e J a c n j a d e c r i s t a ] e l r u id ou l c a n z a c o i u s r n u y b a j a s y c ! \ e n e l i n t e -r i o r d e l t emp le d u n d e l a a u s e n c i a d er u i d o e s L O l i . ! J , E n e s t e ambito e ! . .. .l e n c i os e Y e p o t e n c i a d o p o r e l n n - d i s e f i o . p or i au t i l i z ac io n d e fnrrnas g e o m e t r i c a s v im -p l r : - . y p o r i a e l i r n i n a c i o n d e l a l t a r , q u e e slin v olurn en co n f o rm a d e p a r a le ic p f p e d oy d im e n s io n e . . . r ed u c i d a . ., q u e , , 6 1 0 a p a r e -ce en e l e spacio en el rnornento d el c er e-m o n i a l r e li g io s e .

    E n l a C a n i l l a e n e l A g u a . c o m o e n IL lrnayorfa de sus trabajos , A ndo no in tro -d u c e c o n c e p t o s n u e v a s s i n o q u e s m , d i s e -nos se i n sp ir a n e n Ill~m odes de h acer d e lli ne c la si co japones, E J n i: -, go cormin ym a s s i g n i f i c a t i v e d e l a s d i s t i n r a , a r t e sjaponesas es el .silencio , E n e l t e a t r o N oel s ilencio v iene exp rcsado par las m as-c a m ." q u e u t i l i z u n 1 m , u c to r e s e n l a r e p re -sen tacion que en m uch os casas no desve-I a n e m o c i o n e s . E n I n c e r e r n o n i a d e l t e I nr ep e ii ci on g e st ua l r e fl e ja u na i m a g e n delsi l en cio , L os esp acio s e ll b lanco de lapin tu ra ic terrum pen ia em oc ion creandou n o ) , m o m e n t o s d e s i l e n c i o q u e s o n v i t a -[ e s p a r a r e s a l t a r I n o e l l e z a d e l c u a d r o . L a[a lta d e d eco rac ion en la ca su u u d i c i o n a l

    53

  • 5/13/2018 Ando, Tadao - La Luz

    27/70

    exh ibe el silencio com o un fundam entoe sl el ic o d el e sp ac ic ,

    E I ilen cio de l pa i a je natu ra l que seextien de par e l esta nq ue y h acia las mOI1-raiia s d esd e el interior de la C ap illa en elA gua opera de Ja m ism a form a que lam a sca ra. el g esto 0 e l espac io en b lanco .En este am biente "e origina un estado detensid n que despier ta l a conc ien ci a espi-ritual del crey en te , q ue le perm ite rom perc on I ac ili da d In demarcac ion en tre inte-rior y exterior c reando un m undo dem utua penetracion que le lleva a experi-men t a r 1 0 sa gra do . E sto 1 0 expresa Andocuando dice:

    D escnu liendo par la esca lera curva ,de rep en te aparecen una cruz. y unla go a zu l. E th or iz om e divide e l c ie !ode I I I t ierra, / 0 sagra do d e 1 0 prof tmo.A sf c a ptu ra d o. 1 3 / p a is aj e c am b ia ,IIop oriencia de u n m om en ta a otro . E llese tn in slto , e! v isitan te p uede sentirIa p resencia de La natu rale xi y iasamidad.Aou] , busco crear U/ 1 l ugerdonde el hom bre y 1 0 na tu ru le :a . atroves de S I I m u tu a q fin id ad , e vo lu -cion en haria e/ reino de lo sagrado . \En una zona residencial de Ia ciudad

    de O saka se encuen tra Ja C apilla de It!Luz, Y a que eJ Jugar no p er rn it e u li li za re ! p a is aj e natural, A ndo ha d ise na do e sracapilla recurriendo unicam ente a la luz,E n e st a c on str uc cio n 1 0 sagrado y 1 0 re l i -g i os o se experirnentau en el m ism oam bito Y u i i l i z a n los m ism os elem en tos,aunque la experiencia de 1 0 sagrado enp arte es g ra du al y est:] relacionada can elrecorridu . EI heche religiose e potenciacan eJ m uro que se encuen tra detras del

    altar. el cual p resenta dos aberturas per-pendiculares por donde penetra la IUlfo rm ando una cruz. Lo sagrado va aso-ciado a los cam bios que se producencuando se pasa de la zona de luz (espacioex terior) a la de penum bra (atria) y deaqu i a la d e obscuridad (cap illa t.Losc amb io s experirnentados en la