andaime suspenso motorizado
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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL- SENAI
CENTRO DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA DE LUZERNA
CURSO TÉCNICO INDUSTRIALCOM HABILITAÇÃO EM MECÂNICA
ADRIANO GAIO
ROBSON DALLACOSTA
GUILHERME HEUSY
ANDAIME SUSPENSO MOTORIAZADO
Luzerna – SC
2012
ADRIANO GAIO
ROBSON DALLACOSTA
GUILHERME HEUSY
ANDAIME SUSPENSO MOTORIZADO
Trabalho de pesquisa e desenvolvimento,
apresentado à disciplina de projetos mecânicos, no
Curso Técnico Industrial com Habilitação em
Mecânica, do Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial- SENAI, Luzerna.
Orientador(a): Prof. Mauro Sérgio Heimfarth
Luzerna – SC
2012
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................03
1.1 DEFINIÇÃO DO PROBLEMA........................................................................04
1.2 JUSTIFICATIVA............................................................................................04
1.3 OBJETIVOS..................................................................................................05
1.3.1Objetivo Geral............................................................................................05
1.3.2 Objetivos Específicos..............................................................................05
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................05
2.1 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL..........................................................................05
2.1.1 Engenharia da Produção Mecânica .......................................................06
2.2 PRINCÍPIOS DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS............................07
2.2.1Orientações para o Mercado....................................................................07
2.2.2 Planejamentos e Especificações............................................................08
2.2.3Fatores Internos da Empresa...................................................................08
2.3IDEALIZAÇÃO E PROJEÇÃO: MÁQUINA DE BUCHAS...............................09
3.PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.........................................................10
3.1 PROJETO INFORMACIONAL.......................................................................10
3.2 PESQUISA DE PRODUTOS CONCORRENTES E PATENTES..................10
3.2.1Norma Disponível......................................................................................12
3.2.2 Patentes Disponíveis...............................................................................12
4.ANÁLISE DE REQUISITOS.............................................................................13
4.1 REQUISITOS DE CHUMBADORES.............................................................13
4.2 REQUISITOS DA MÁQUINA.........................................................................14
5. TABELA DE CUSTOS....................................................................................15
6. CÁLCULOS.....................................................................................................16
7. CONCLUSÃO.................................................................................................22
8. REFERÊNCIAS...............................................................................................23
ANEXOS
INTRODUÇÃO
Conhecida como um marco na história, a Revolução Industrial iniciou a
mudança de paradigma do desenvolvimento em todo o mundo. Hoje com a
modernidade e tecnologia avançada, alcançou-se altos patamares na
fabricação de máquinas, essas que promovem a sustentabilidade econômica
em um país extremamente capitalista.
Ao perceber a necessidade de expandir novos mercados e suprir a falta
de mão de obra, surgem máquinas altamente viáveis em um ponto de vista
financeiro e produtivo, o que certamente ocasionara a procura do mercado
consumidor cada dia mais exigente. Sendo assim, projetou-se uma máquina
que compreende todos os requisitos para desenvolver um trabalho eficiente,
contemplando todas as especificidades e qualificações determinadas para boa
produtividade.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
O grande processo de transformação socioeconômico iniciado na
metade do século XVIII consolidou o capitalismo como modo de produção. A
partir do avanço e revolução da indústria surgiram novas máquinas, novas
fontes de energia e relações de trabalho. De acordo com Schmidt (1999, p.18):
Desde o final do século XVIII, as máquinas a vapor e
a fabrica de tecidos já não eram mais a última
palavra em tecnologia. Agora os motores mais
modernos eram elétricos ou a combustão (gasolina
ou óleo diesel). Surgiram indústrias gigantescas de
aço, a extração de petróleo, máquinas, navios etc.
A competição capitalista estimulou o crescimento de algumas empresas
e eliminaram-se muitas outras. As empresas mais fracas foram compradas ou
simplesmente quebraram, ou seja, “as grandes ficaram ainda maiores”.
(SCHMIDT, 1999, p.18).
Desde então, a indústria trouxe grandes transformações e até hoje
contribui com o que há de mais moderno no mercado. Com o avanço dessas
tecnologias desenvolveram-se máquinas sustentáveis, possibilitando maior
produtividade e suprindo as necessidades das indústrias e consequentemente
do mercado consumidor.
2.1.1 Engenharia da Produção Mecânica
Dedicada à implementação, concepção e melhorias no sistema, a
engenharia industrial busca inovações associando-se as engenharias
tradicionais, os resultados obtidos através dos projetos tem por objetivo
beneficiar pessoas, equipamentos e o ambiente.
A idealização de um novo projeto requer cuidados, os quais envolvem
processo de pesquisa orçamentária e abrangência de mercado, pois se
entende que a máquina deve dispor de qualidade, eficiência, rentabilidade e
produtividade. Conforme Baxter (2000, p. 03):
A atividade de desenvolvimento de um novo produto
não é tarefa simples. Ela requer pesquisa,
planejamento cuidadoso, controle meticuloso e, mais
importante, o uso de métodos sistemáticos. Os
métodos sistemáticos de projeto exigem uma
abordagem interdisciplinar, abrangendo métodos de
marketing, engenharia de métodos e a aplicação de
conhecimentos sobre estética e estilo.
Deste modo, Baxter (2000, p. 25), o desenvolvimento de máquinas é
uma atividade importante e arriscada, envolve critérios técnicos que visam
condições adequadas para o planejamento e execução do projeto. Portanto, o
projeto mais excitante e desafiador é aquele que exige inovação de fato, a
criação de algo radicalmente novo, nada parecido com tudo que se encontra no
mercado.
2.2 PRINCÍPIOS DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS
Os princípios que norteiam o desenvolvimento de produtos fixa-se
através de etapas, que propiciam sua adequação conforme a visão do
consumidor. É nessa perspectiva que Baxter (2000, p. 21) nos traz que,
O desenvolvimento de produto deve ser orientado
para o consumidor. O designer de produtos bem
sucedido é aquele que consegue pensar com a
mente do consumidor: É muito difícil introduzir novos
produtos, principalmente aqueles com maior grau de
inovação. Os consumidores apresentam tendência
conservadora e só estão dispostos a mudar de
habito se tiver uma boa razão para isso.
Desta maneira, o sucesso e o fracasso de novos produtos andam lado a
lado, pois são inúmeros os fatores que contribuem para o sucesso ou para o
fracasso, dentre eles destacam-se os fatores internos à empresa, planejamento
e especificações prévias e a forte orientação para o mercado.
As chances de sucesso dos novos produtos equivalem ao
desenvolvimento de benefícios significativos para os consumidores, excelência
e cooperação técnica e de marketing, além de um produto definido com
precisão contendo as especificações necessárias para o andamento do projeto.
2.2.1 Orientação para o Mercado
A forte diferenciação dos produtos em relação aos seus concorrentes é
um dos fatores mais importantes, onde se apresenta ao mercado
características valorizadas pelo consumidor. Segundo Baxter (2000, p. 08), a
visão que os consumidores têm do produto é que se ele for mais caro supõe-se
que é de alta qualidade, fazendo com que seu mercado expanda-se
provocando seu consumo não só pelo valor pago, mas sim, pela aparência e
estética do produto.
Entre as orientações para melhor desempenho do mercado destacam-se
que o produto deve ser direcionado as necessidades do consumidor e que o
produto deve ser oferecido de forma rápida não abrindo as portas para o
mercado da concorrência. Deste modo, o desenvolvimento de um projeto
requer total planejamento, para que o sucesso seja alcançado, oferecendo
confiabilidade e um patamar elevado de aceitação do consumidor.
2.2.2 Planejamento e Especificação
Os produtos que são submetidos a vários tipos de testes e especificados
de acordo com tamanho, potência e outros aspectos tem mais chances de
sucesso, por isso, faz-se necessário disponibilidade de materiais,
componentes, processos produtivos e mão de obra qualificada.
Sendo assim,
A objetividade esta a cima de tudo. Quando lhe for
transmitida a decisão de que a sua empresa
implementara alguma nova tecnologia e de que será
você o líder dessa empreitada, haverá necessidade
de um compreensão clara e completa da finalidade
do projeto. Projetos ambíguos são perca de tempo,
de talento e de dinheiro. Antes do inicio do projeto,
você precisara saber quais resultados exatamente
sinalizam a sua conclusão. Um projeto só tem inicio
quando você sabe o que exatamente ele produzirá.
(PHILLIPS, 2003, p. 02)
2.2.3 Fatores internos à empresa
Quando se registra um grande nível de cooperação entre o pessoal
técnico e de marketing dentro da empresa as chances de sucesso do produto
são maiores que as outras sem harmonia. De acordo com Baxter (2000, p.09),
“as sessões criativas nem sempre precisam ocorrer em torno de uma mesa. As
pessoas podem continuar normalmente em seus locais de trabalho e ir
anotando suas idéias.”
No desenvolvimento do produto a incerteza é alta na fase inicial, pois
não se tem uma ideia clara do que se resultara, como será feito, quanto custara
e qual será a aceitação dos consumidores. Por isso, a cautela é ingrediente
indispensável no inicio do projeto, onde ao longo do tempo o investimento pode
aumentar conforme o andamento e sucesso do produto.
2.3 IDEALIZAÇÃO E PROJEÇÃO: MÁQUINA DE BUCHAS
Conceituado como um projeto de grande porte, o planejamento e
estruturação para fabricação de máquinas exigem cuidados, faz se necessário
a verificação da existência do produto ou similares, para que este satisfaça a
demanda pré-determinada, além de uma pesquisa detalhada da existência do
mesmo no mercado.
Ao retratar-se sobre o assunto, Baxter (2000, p.133) afirma que,
Um os maiores patrimônios de uma empresa
estabelecida é o conhecimento do seu mercado, que
é muito importante para estabelecer a especificação
da oportunidade. Esse tipo de conhecimento é
dominado pelas pessoas que tem um contato maior
com os consumidores, como os vendedores e
aqueles que prestam serviços de assistência
técnica.
Desse modo, conhecer a real necessidade para desenvolver um produto
viável comercialmente é de extrema importância, favorecendo assim a
implantação de um novo projeto que atenda essa linha comercial. A partir
dessa realidade compreende-se que a implantação dessa máquina, a qual tem
suas funções voltadas para fixação de materiais em concreto e alvenaria, vem
facilitar a produção de buchas expansivas com dimensões variadas.
Embasados pelo avanço tecnologia e a necessidade do produto no
mercado, a projeção pré-estabelecida determinou-se com estudos de caso, os
quais se dedicaram ao estudo e observação, ao estabelecer oportunidades de
planejamento Baxter (2000, p.136) nos coloca que,
A previsão tecnológica procura antecipar as
tendências tecnológicas do futuro. Mesmo no caso
de tecnologias que evoluem rapidamente, essas
tendências podem ser projetadas e usadas para se
fixar metas de desenvolvimento e novos produtos ou
para antecipar as pressões dos concorrentes.
Com a busca frequente do mercado da construção civil pela
necessidade de um material estabelecido com critérios de qualidade, buscou-
se projetar uma máquina a qual tem por objetivo suprir a falta de variedades de
buchas expansivas especificadas por suas variedades e dimensões. Sendo
assim, um projeto nada mais é que a realização de um trabalho organizado,
obedecendo a todos os critérios e normas que envolvem a certificação da
qualidade e aceitação do produto no mercado.
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
PROJETO INFORMACIONAL
Nesta fase do desenvolvimento integrado de produtos são utilizadas
técnicas e ferramentas para estabelecer, analisar e priorizar as necessidades,
os requisitos dos futuros usuários do produto, estabelecendo o relacionamento
entre as mesmas e definindo quais requisitos de produto são esperados e
quais causam excitação no consumidor.
Os dados de entrada utilizados nesta etapa são buscados diretamente
com o cliente final, aquele que utilizará do produto, isso será feito através de
questionários, entrevistas, observações diretas, grupos focais e outras
técnicas. A principal preocupação da equipe de projeto deve ser em ouvir a voz
do cliente.
Uma vez aplicados os métodos de aquisição de dados, estes devem ser
filtrados de forma que as respostas possam ser tabuladas e tratadas.
O tratamento da correlação entre os requisitos do cliente e os requisitos
do produto é realizado através da matriz de desdobramento da função
qualidade, ou QFD. Além do relacionamento entre o que o usuário deseja e
como estes desejos podem ser atendidos, esta ferramenta leva em conta, a
relação entre a importância de cada item para o consumidor e equipe de
projetos, e quantos desses desejos já são atendidos por produtos existentes
sejam eles próprios ou concorrentes.
ESCOPO DO PROJETO
No contexto de desenvolvimento de produtos, o escopo expressa a
“extensão” ou “amplitude” do projeto (em termos do que se pretende realizar,
abarcar ou abranger), estabelece o seu “raio de ação” ou “cobertura”, definindo,
portanto, seus “limites”. O “escopo” é, em síntese, a alma do projeto, porque
expressa sua essência e identidade.
DEFINIÇÃO DO PROBLEMA
Dentro da economia brasileira, a construção civil tem alcançado
historicamente bons índices de crescimento.
Diante destes números, deseja-se adentrar neste mercado, fornecendo
produtos que possam melhorar a produtividade do setor.
Através de uma breve pesquisa de mercado pode-se observar que
existe uma ampla gama de produtos oferecidos ao setor. Mas boa parte destes
é rústica e apresentam qualidade duvidosa.
Diante da necessidade de atender à demanda do mercado, será
possível planejar e executar o projeto de uma máquina que forneça todos os
requisitos para certificação do material desenvolvido por ela?
JUSTIFICATIVATrata – se do projeto de um andaime (para cargas e pessoas)
desmontável, para obras de construção civil. Devera atender as normas NR12
(Segurança em Máquinas e Equipamentos) e NR18 (Segurança no Trabalho na
Indústria de Construção).
OBJETIVOS
OBJETIVO GERAL
Desenvolver o projeto de um andaime suspenso motorizado, para
manutenção externa de edifícios, prático e eficiente, no período de cinco
meses, o qual atenda todas as especificações, normas e leis existentes, dentro
de nossos recursos técnicos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Pesquisar bases de patentes quanto a fabricação da máquina;
Procurar produtos concorrentes;
Preencher matriz QFD;
Definir componentes a serem utilizados obedecendo os critérios
de qualidade;
RESULTADOS ESPERADOS COM A REALIZAÇÃO DO PROJETO
Os resultados esperados no desenvolvimento do andaime para
construção civil onde o mesmo vai facilitar a vida dos operários assim
agilizando a construção das obras, onde o mesmo estiver em operação. O
andaime terá um beneficio único que poderá ser operado com segurança e
onde terá o transporte misto tanto de cargas e de pessoas.
Com a realização deste projeto buscamos uma nova forma de andaimes
para construção civil, para que traga um novo conceito na área, levando em
consideração os beneficiados, que serão os trabalhadores de construção civil,
os locadores de andaimes, e principalmente os futuros proprietários, pois em
menor tempo terão seu imóvel.
ABRANGÊNCIA DO PROJETO
O andaime atuara na área de construção civil, facilitando os operários
das obras em seus serviços gerais e no próprio transporte de pessoal para
assim ter um rápido acesso as partes do edifício em construção.
PESQUISA DE PRODUTOS CONCORRENTES E PATENTES
ANDAIME SUSPENSO MOTORIZADO - MECAN GRUPO ORGUEL
É constituído por uma plataforma, que possui guinchos instalados em
cada cabeceira que realizam a movimentação através de cabos de aço. Nas
extremidades da plataforma são instalados dispositivos trava-queda
automáticos, que atuam na situação de ruptura do cabo de aço de sustentação
ou quando ocorrer inclinação excessiva da plataforma. O painel de comando
possibilita o acionamento simultâneo ou individual, este último quando
necessária correção da inclinação da plataforma.
ANDAIME SUSPENSO/CONSTRUÇÃO CIVIL - VERTECH TECNOLOGIA E
SEGURANÇA
Todos os andaimes serão suspensos por cabos de aço com diâmetro
5/16″, cuja a carga mínima de ruptura é igual a 3867 kgf./cabo, Norma NBR
6327. Cada operário deverá estar ligado a um cabo de aço (com resistência
mínima é de 1370 kgf.) através de cinto de segurança, dotado de dispositivo de
trava-quedas. Este cabo deverá estar ancorado diretamente na estrutura do
prédio, de forma independente do vigamento do andaime.
NORMA DISPONÍVEL
Em nossa pesquisa realizada junto á ABNT, encontramos uma norma que
regulamenta o produto bucha de expansão, representada na tabela:
Código: ABNT NBR ISO 2408:2008
Data de Publicação:
14/01/2008
Válida a partir de:
14/02/2008
Título: Cabos de aço para uso geral - Requisitos mínimos
Título Idioma Sec.:
Steel wireropes for general purposes -
Minimunrequirements
Comitê: ABNT/CEE-113 Cabos de Aço e Acessórios
Nº de Páginas: 35
Status: Em Vigor
Organismo: ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
Objetivo: Esta norma especifica os requisitos mínimos para a
fabricação e ensaios de cabos de aço para uso geral,
incluindo operações com equipamentos de elevação de
carga, tais como guindastes e guinchos. Também são
abrangidos cabos de aço para laços e apresentadas
tabelas fornecendo as cargas de ruptura mínimas para os
diâmetros, categorias de resistência e construções mais
comuns de cabos de aço. Esta Norma se aplica a cabos de
aço de camada simples, resistente à rotação e com pernas
fechadas em paralelos feitos de arames sem acabamento
(polidos), galvanizados e revestidos com liga de zinco em
cabos de aço com diâmetros de até 60 mm, fornecidos a
granel.
Código: ABNT NBR 6494:1990
Data de Publicação:
30/08/1990
Título: Segurança nos Andaimes
Título Idioma Sec.:
Scaffoldssafety - procedure
Comitê: ABNT/CB-02 Construção Civil
Nº de Páginas: 5
Status: Em Vigor
Organismo: ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
Objetivo: Esta norma fixa as condições exigíveis de segurança dos
andaimes quanto à sua condição estrutural, bem como de
segurança das pessoas que neles trabalham e transitam.
Código: ABNT NBR 7195:1995
Data de Publicação:
30/06/1995
Válida a partir de:
31/07/1995
Título: Cores para segurança
Título Idioma Sec.:
Safety color - Procedure
Comitê: ABNT/CB-02 Construção Civil
Nº de Páginas: 3
Status: Em Vigor
Organismo: ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
Objetivo: Esta norma fixa as cores que devem ser usadas para
prevenção de acidentes, empregadas para identificar e
advertir contra riscos.
Código: ABNT NBR 7678:1983
Data de Publicação:
30/01/1983
Título: Segurança na execução de obras e serviços de construção
Comitê: ABNT/CB-02 Construção Civil
Nº de Páginas: 112
Status: Em Vigor
Organismo: ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
Objetivo: Esta Norma fixa as condições exigíveis de segurança e
higiene em obras e serviços de construção e os
procedimentos e medidas, de caráter individual e coletivo,
para manutenção dessas condições na execução de
tarefas específicas.
Patentes Disponíveis
As patentes disponíveis encontradas sobre andaimes foram pesquisadas
juntamente ao site do “INPI”. Elas estavam disponíveis no dia 12/03/2012 foram
encontradas um total de 3 patentes no site, e estão indicadas na tabela ,a
seguir:
Nº Processo Depósito Título
1 PI9603018-6 A 01/07/1996 Aperfeiçoamento em andaime suspenso
motorizado.
2 PI0505135-5 11/11/2005 Andaime suspenso com equipamento
extensível apto a permitir acesso a pontos
negativos e/ ou positivos de edificações em
geral.
3 PI0904283-0 30/10/2009 Dispositivo de travamento de andaime
móvel.
Sendo que para elaboração de nosso projeto as patentes que
apresentaram mais importância foram as de numero PI9603018-6 A e
PI0505135 -5, em anexo.
DEFINIÇÃO E DETALHAMENTO DO CICLO DE VIDA DO PRODUTO
IDENTIFICAÇÃO DOS REQUISITOS DOS CLIENTES DO PRODUTODefinir quais são as ferramentas que serão utilizadas para levantar as
necessidades dos clientes. Definir qual será a metodologia de aplicação da
ferramenta.
As principais ferramentas que serão utilizadas nesta fase são:
Sessões de brainstorming;
Experiências pessoais e da empresa;
Pesquisa em material publicado
CLASSIFICAÇÃO DAS NECESSIDADES/REQUISITOS DOS CLIENTES
Após o agrupamento, análise e classificação, as necessidades,
inicialmente descritas segundo a linguagem dos clientes, podem ser reescritas
na forma do que chamamos de requisitos dos clientes. Estes requisitos podem
ser agrupados aos seguintes aspectos:
Aspecto Requisito Grau de Importância
Desempenho Funcinal
Ter Capacidade de Carga 5Ter Velocidade 5
Ser Potênte 5Ter Durabilidade 5
Fatores Humanos Ter Ergonômia 5Ser Simples Operar 3
PropriedadesSer Leve 5
Ser Desmontável 5Ter Fácil Transporte 3
Espaço Ter fácil Acesso 3Ter Boa Área de Circulação 3
ConfiabilidadeSer Resistênste 5
Ser Seguro 5Ter Garantia 5
Ciclo de VidaTer Várias Utilizações 4
Ter Simples Manutenção 5Ter Materias Reaproveitáveis 5
Recursos e ManufaturaTer Dimensões Normalizadas 3
Ter Peças Comerciais 4
ANÁLISE DE REQUISITOS
REQUISITOS DE USUÁRIO
Ter Capacidade de Carga;
Ter Velocidade;
Ser Potente;
Ter Durabilidade;
Ser Ergonômico;
Ser de Simples Operar;
Ser Leve;
Ser Desmontável;
Ter Fácil Transporte;
Ter Fácil Acesso;
Ter Boa Área de Circulação;
Ser Resistente;
Ser Seguro;
Ter Garantia;
Ter Simples Manutenção;
Ter Materiais Reaproveitáveis;
Ter Dimensões Normalizadas;
Ter Peças Comerciais;
Ser de Fácil Instalação.
REQUISITOS DE PRODUTO
Ter Garantia;
Ser Seguro;
Ter Durabilidade;
Ser Ergonômico;
Ter Dimensões Normalizadas;
Ter Baixo Custo;
Ser Resistente;
Ser Simples de Operar;
Ser Potente;
Ter Velocidade;
Ser Leve;
Ter Capacidade de Carga;
Ser Fácil de Transportar;
Ser Fácil de Instalar.
DEFINIÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO DE PROJETO DE PRODUTO (EPP)
Uma vez definidos os requisitos de cliente e os requisitos de produto,
estes devem ser correlacionados e classificados. Isto permite conhecer quais
são as qualidades que deve ser priorizadas durante o desenvolvimento do
projeto. Para correlacionar os requisitos de cliente e de produto utilizam-se a
matriz de desdobramento da função qualidade ou QFD.
DESDOBRAMENTO DA FUNÇÃO QUALIDADE
TER GARANTIASER SEGUROTER DURABILIDADESER ERGONÔMICOTER DIMENSÕES NORMALIZADASTER BAIXO CUSTOSER RESISTENTESER SIMPLES DE OPERARSER POTENTETER VELOCIDADESER FÁCIL DE TRANPORTARSER FÁCIL DE INSTALARTER CAPACIDADE DE CARGASER LEVE
RP x RP 26 16 8 5 5 -21 13 2 -2 -12 12 7 -5 2
TER
GARA
NTI
A
SER
SEGU
RO
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DURA
BILI
DADE
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MIC
O
TER
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ENSÕ
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ORM
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O
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STEN
TE
SER
SIM
PLES
DE
OPE
RAR
SER
POTE
NTE
TER
VELO
CIDA
DE
SER
FÁCI
L DE
TRAN
PORT
AR
SER
FÁCI
L DE
INST
ALAR
TER
CAPA
CIDA
DE D
E CA
RGA
SER
LEVE
ASPECTO REQUISITOS DOS USUÁRIOSTER CAPACIDADE DE CARGA 5 4 4,5 3 5 5 5 2 1 9 100TER VELOCIDADE 5 4 4,5 5 2 3 5 0 1 0 0SER POTÊNTE 5 4 4,5 5 3 3 5 0 1 0 0TER DURABILIDADE 5 5 5 5 5 5 5 0 1 0 0TER ERGONOMIA 5 3 4 5 4 3 5 0 1 0 0SER SIMPLES DE OPERAR 3 3 3 5 3 3 5 0 1 0 0SER LEVE 5 3 4 5 1 3 5 0 1 0 0SER DESMONTÁVEL 5 3 4 5 4 2 5 0 1 0 0TER FÁCIL TRANSPORTE 3 5 4 5 4 2 5 0 1 0 0TER FÁCIL ACESSO 3 3 3 5 4 4 5 0 1 0 0TER BOA ÁREA DE CIRCULAÇÃO 3 3 3 5 4 3 5 0 1 0 0SER RESISTENTE 5 5 5 5 4 3 5 0 1 0 0SER SEGURO 5 5 5 5 4 4 5 0 1 0 0TER GARANTIA 5 5 5 5 5 5 5 0 1 0 0TER VÁRIAS UTILIZAÇÕES 4 3 3,5 5 3 3 5 0 1 0 0TER SIMPLES MANUTENÇÃO 5 3 4 5 3 3 5 0 1 0 0TER MATERIAIS REAPROVEITÁVEIS 5 3 4 5 3 3 5 0 1 0 0TER DIMENSÕES NORMALIZADAS 3 4 3,5 5 3 3 5 0 1 0 0TER PEÇAS COMERCIAIS 4 3 3,5 5 3 3 5 0 1 0 0SER DE FÁCIL INSTALAÇÃO 5 1 3 5 3 3 5 0 1 0 0
Total (sem telhado)
0
300
900 0
100 0
100 0
900
100 0 0
900 0
9 100Ordem (sem telhado) 8 4 1 8 5 8 5 8 1 5 8 8 1 8
Total (com telhado)
0
4800
7200 0
500 0
1300 0
1800
1200 0 0
4500 0
Ordem (com telhado) 8 2 1 8 7 8 5 8 4 6 8 8 3 8
UNIDADE DE MEDIDA
mês
Tem
po
m²
R$ KW m/m
in
KG KG
Nosso produto (se existir)
Mercan
4
2200
0
1.5 10
600
Kg
305
Vertech
.4
2000
0
1,5 12
750k
g
350
OBJETIVO (VALOR META) 12
3000 4
1700
0
1,5
1 2
800
280
Dificuldade técnica de realização
BENCHMARKING TÉCNICO DE PRODUTO
REQ
UIS
ITO
S DE
PRO
JETO
NEC
ESSI
DADE
S DO
S U
SUÁR
IOS
Clie
nte
Inte
rno
Gera
l
IMPORTÂNCIA
Desempenho funcional
Fatores humanos
Propriedades
Espaço
Confiabilidade
Ciclo de vida
Recursos e manufatura
PRIMEIRA MATRIZ DA QUALIDADE (QFD)
Balancim Suspenso Motorizado
Peso
rela
tivo
Argu
men
to d
e ve
ndas
Peso
abs
olut
o
Nos
so p
rodu
to
Conc
orre
nte
X
Conc
orre
nte
Y
BENCHMARKING DE MERCADO
Plan
o
Índi
ce d
e m
elho
ria
01 - Matriz QFD
ESPECIFICAÇÃO DO PROJETO DE PRODUTOUm dos principais objetivos do projeto informacional é obter a
especificação de projeto do produto. Estes dados contêm as grandezas
quantitativas e qualitativas que nortearão o restante do projeto.
O resultado obtido a partir da matriz QFD está estruturado na matriz de
especificação de projeto de produto, como segue:
Nº ESPECIFICAÇÃOUNIDADE DE
MEDIDAOBJETIVO
(VALOR META)SENSOR SAÍDAS INDESEJÁVEIS COMENTÁRIOS
1TER GARANTIA
mês 12à partir da data da compra
1SER SEGURO
0 0Planilhas de custo de fabricação
Quebras antes do periodo determinado
1 TER DURABILIDADE Tempo 3000 Tempo4 SER ERGONÔMICO 0 0
5TER DIMENSÕES NORMALIZADAS
m² 4 medidasNão atender o mercado
5TER BAIXO CUSTO
R$ 17000 mercadoCusto elevado aos concorrentes
5 SER RESISTENTE 0 0 testes Quebras indevidas8 SER SIMPLES DE OPERAR 0 0 testes Complicaçoes no comando
8SER POTENTE
KW 1,5testes de esforços
Não suportar o peso do andaime carregado
8TER VELOCIDADE
m/min 1 2 testesbaixa velocidade com o andaime carregado
8SER FÁCIL DE TRANPORTAR
0 0 testesProblemas com deslocamentos
8SER FÁCIL DE INSTALAR
0 0 testesproblemas com engates rapido
8TER CAPACIDADE DE CARGA
KG 800 testesNão suportar operarios e ferramentas
8 SER LEVE KG 280
02 - EPP
PROJETO CONCEITUALNesta fase do desenvolvimento integrado de produtos são utilizadas
técnicas e ferramentas para estabelecer quais são a estrutura funcional (global,
parciais e elementares) do produto. Ainda são analisadas quais são as formas
de atender a estas funções e desenvolvidos conceitos de produto que sejam
capazes de atender a necessidade que gerou a atividade de projeto. Por fim,
cabe aos projetistas selecionar qual conceito será mais eficaz para atender aos
requisitos estabelecidos na etapa anterior do processo.
Durante todas as etapas desta fase, são utilizadas ferramentas
interativas e sistemáticas que aperfeiçoam o desenvolvimento. Estas são
capazes de, se utilizadas de maneira adequada, gerar concepções inovadoras
de produtos.
Os dados de entrada utilizados nesta etapa são extraídos diretamente
da matriz de desdobramento da qualidade (elaborada na etapa anterior) e da
especificação de projeto de produto (resultante da matriz QFD). São
extremamente importantes para o desenvolvimento de produtos o
benchmarking técnico e o de mercado (quando do reprojeto de algum produto
existente).
Uma vez definida a estrutura funcional do produto, parte-se para a parte
criativa desta fase, gerando-se princípios de solução para cada uma das
funções que o produto deverá atender. O agrupamento destes princípios de
solução irá gerar o conceito do novo produto.
A partir do instante em que se tem a definição do conceito do produto,
inicia-se a etapa do projeto detalhado, onde são definidas as dimensões
(dimensionamento) dos componentes, bem como são elaborados os desenhos
e toda a documentação técnica do produto.
MODELAGEM FUNCIONAL DO PRODUTO
A modelagem funcional auxilia o time de projeto a descrever os produtos
em nível abstrato, possibilitando a obtenção da estrutura de produto sem
restringir o espaço de pesquisa a soluções específicas. Permite ainda que o
produto seja representado pelas suas funcionalidades, tanto internas quanto
externas.
A partir de uma análise da matriz de desdobramento da qualidade e da
especificação de projeto de produto, pode-se especificar qual a função total, ou
global, do produto. Trata-se a função principal que o produto deve realizar.
Tendo a função global definida, devem-se analisar quais são as entradas
e saídas do sistema técnico, em relação à energia, matéria e sinal. Esta análise
pode ser demonstrada através de um diagrama simplificado, como o indicado
abaixo:
TRANSPORTAR PESSOAS E CARGAS
Para o produto Balancim Suspenso Motorizado, a função global obtida
após a análise da matriz de desdobramento da qualidade e da EPP, pode ser
definida como:
Função Global
EnergiaPessoas
EquipamentosInformação
Transportar Pessoas e Cargas
EnergiaPessoas
EquipamentosInformação
04 - Função Global
Uma vez definida a função global, inicia-se o desdobramento desta em
uma estrutura com subfunções mais simples, as chamadas funções parciais. A
função parcial é uma função de menor complexidade, porém ainda apresenta
entradas e saídas múltiplas (em termos de energia, material e sinal).
As funções parciais podem ainda ser desdobradas sucessivamente até
chegar às funções elementares. Uma função elementar é a de menor nível de
complexidade possível, e normalmente apresenta somente uma entrada e/ou
saída no sistema.
Por fim, reúnem-se as funções formando um mapa que relaciona todas
as funções elementares. Este é chamado de desdobramento da estrutura
funcional do produto. A seguir é apresentado o desdobramento da estrutura
funcional para o produto Balancim Suspenso Motorizado:
Mapa Funcional
Energia
Pessoas
Material
Informação
Energia
Pessoas
Material
Informação
ADMITIR PESSOAS EMATERIAIS
MOVIMENTAR ESTABILIZAR MOVIMENTAR LIBERAR PESSOAS EMATERIAIS
ADMITIR PESSOAS EMATERIAIS
MOVIMENTAR ANDAIME ESTABILIZAR MOVIMENTAR PARASAÍDA
LIBERAR PESSOAS EMATERIAIS
OFERECER SEGURANÇA
INFORMAR ANDAR INFORMAR PARA QUEANDAR MOVIMENTAR
05 - Mapa Funcional
MÉTODO DA MATRIZ MORFOLÓGICA
Este método consiste em uma pesquisa sistemática de diferentes
combinações de elementos ou parâmetros, com o objetivo de encontrar uma
nova solução para o problema. Para o desenvolvimento de concepções
alternativas, o método da matriz morfológica consiste nos seguintes passos:
1. Identificar as funções ou operações e parâmetros do processo
(identificado através da modelagem funcional do produto);
2. Preencher a primeira coluna da matriz com as funções ou parâmetros do
problema;
3. Buscar princípios de solução alternativos para cada operação ou
parâmetro;
4. Buscar soluções ou concepções alternativas para o problema global
formulado (unindo-se os princípios de solução para cada função ou
parâmetro do problema);
5. Avaliar e selecionar concepções;
6. Estabelecer leiaute e descrever a concepção.
A estrutura básica de uma matriz do método morfológico pode ser
observada na figura 06. Trata-se da matriz para o desenvolvimento de
princípios de solução para um balancim suspenso motorizado.
Na primeira coluna são listadas as funções e parâmetros que a máquina
deve atender, sempre tendo em vista os resultados da matriz QFD e da EPP.
Nas demais colunas são listadas os diversos princípios de solução para cada
uma das funções ou parâmetros.
Não existe limite para a quantidade de princípios de solução para cada
função. Para a geração de uma maior quantidade de ideias, podem ser
utilizadas outras ferramentas em conjunto com o método da matriz morfológica.
São exemplos de ferramentas: brainstorming, brainwritting, método Delphi,
analogias direta, simbólica e pessoal, ou outras ferramentas intuitivas.
Movimentar para Saida
Informar para qual Andar Movimentar
Liberar Pessoas e Materiais
Admitir Pessoas e Materiais
Matriz Morfológica
Oferecer Segurança
Movimentar Andaime
Estabilizar
Informar Andar
06 - Matriz Morfológica
A partir da matriz criada, os princípios de solução são escolhidos de
forma a poder gerar conceitos diferentes que possam atender ao problema de
projeto. A figura 07 demonstra o agrupamento de princípios de solução para a
geração de concepções para um balancim suspenso motorizado.
Os conceitos são o agrupamento em colunas, dos princípios de solução
para cada função. Dentro de cada célula é demonstrado, de forma icônica, o
princípio de solução.
IDENTIFICAÇÃO DAS ALTERNATIVAS VIÁVEIS
Concluída a fase de geração de soluções alternativas, é provável que
haja várias concepções para o problema em desenvolvimento, se não do
produto como um todo, de partes ou determinadas funções para as quais se
encontraram ou foram criados princípios de solução alternativos.
Para o produto balancim suspenso motorizado, a aplicação do método
da matriz morfológica resultou no seguinte quadro:
1º 2º 3º
Liberar Pessoas e Materiais
Informar para qual Andar Movimentar
Movimentar para Saida
Informar Andar
Estabilizar
Movimentar Andaime
Oferecer Segurança
Matriz Morfológica
Admitir Pessoas e Materiais
4º
07 - Matriz Morfológica
PROCESSO DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE CONCEPÇÕES DO PRODUTO
Ao final do projeto conceitual essa atividade é desenvolvida, visando
identificar qual a melhor concepção dentre as alternativas desenvolvidas. A
seleção da concepção tem consideráveis consequências para os negócios da
empresa, a manufatura, o uso, a manutenção e a comercialização do produto.
Decisões errôneas podem tornar-se irreversíveis ou muito dispendiosas para
ser revertidas mais tarde se a solução escolhida já estiver em produção.
Na literatura são encontradas várias proposições de métodos de
seleção, desde as mais simples até as mais estruturadas ou sistematizadas.
Por ser simples e fácil de aplicar, além de evidenciar as melhores soluções, a
ferramenta mais recomendada é o “Método de Pugh”.
Solução 1 Solução 2 Solução 3 Solução 4Desempenho Funcional 0 -1 1 -1
Fatores Humanos 0 0 1 1
Propriedades 0 0 0 0
Espaço 0 0 0 0Confiabilidade 0 1 0 1
Ciclo de vida 0 -1 0 -1
Recursos e Manufatura 0 1 1 -1
Total 0 0 3 -1
Matriz de Pugh
08 - Matriz Pugh
PROJETO DETALHADOMEMORIAL DE CÁLCULO BALANCIM SUSPENSO MOTORIZADO
DIMENSIONAMENTO BASE ANDAIME
REAÇÃO NOS APOIOS
Área - 4,2m2
Peso - 7850N 7,85 KN
Dimensões - 3500 X 1200 X1200mm
Coeficiente de Segurança (K) - 4
∑ fv=0
ra−7,85+rb=0
ra+rb=7,85KN
∑Ma=0
7,85.1,75−rb .3,5=0
rb=¿3,513,737 ¿
rb=3,92KN
ra+rb=7,85KN
ra=7,85−3,92
ra=3,93 KN
0<X<1,75
Q=ra
Q=3,93 KN
M=ra .X
M=3,93.0
M=0KN
M=ra .X
M=3,93.1,75
M=6,87KN
1,75<X<3 ,5
Q=ra−P1
Q=3,92−7,85
Q=3,93 KN
M=ra .X−P1. (X−a )
M=3,93.1,75−7,85. (1,75−1,75 )
M=6,87 KN
M=ra .X−P1. (X−a )
M=3,93.3,5−7,85. (3,5−1,75 )
M=0KN
τ= τ eK
τ=3504
τ=87,5MPA
τ=Mmax .W
MODULO DE RESISTÊNCIA
W=6,87.103
87,5. 106
W=7,85.10−5m3 78,51 cm3
CABO DE AÇO E TAMBOR
Coeficiente de Segurança (K) - 8
TABELA DE CUSTOS
CálculosCONCLUSÃO
Devido a grande demanda do mercado, buscou-se através desse projeto
idealizar uma máquina, a qual possibilite a produção de buchas expansivas
UNIDADE MATERIAL VALOR ESTIMADO
(R$)
com dimensões variadas, possibilitando qualidade em seu desempenho e
promovendo maior abrangência.
Com a evolução tecnológica avançada, determinou-se através de um
projeto detalhado, com orçamentos, cálculos e projeções, a construção de uma
máquina viável financeiramente, com altos patamares de qualidade,
promovendo sustentabilidade econômica.
Ao perceber a necessidade de expandir novos mercados e suprir a falta
de mão de obra, surgem máquinas altamente viáveis. Sendo assim, projetou-se
uma máquina que compreende todos os requisitos para desenvolver um
trabalho eficiente com boa produtividade.
REFERÊNCIAS
FISCHER, Ulrich: et al. Manual de Tecnologia Metal Mecânica. 43ª ed. São
Paulo: Blucher. 2008, 412p.
PROVENSA, Francesco; Projetista de Máquinas PRO-TEC. 1ª ed. São Paulo:
F.Provensa. 1960, 459 p.
MELCONIAN, Sarkis; Elementos de Máquinas. 3ª ed. São Paulo: Érica. 2002,
358 p.
SKF; Mancais Bipartidos SNL 30 e SNL 31. SKF. 2006, 63 p.
SKF; Catálogo Geral. Itália: Stamparira Artistica Nazionale Corso Siracusa.
1990, 976 p.
MECAN. Disponível em www.mecan.com.br. Acesso em 26/06/2012
VERTECH. Disponível em www.vertech.com.br. Acesso em 26/06/2012
6. ANEXOS