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Análise do movimento assistencial dos cuidados de saúde primários e consultas e urgências hospitalares
Documento de trabalho
Núcleo de Estudos e Planeamento/Área Funcional de Estatística e
Departamento de Planeamento e Contratualização
Lisboa, abril de 2013
Análise do movimento assistencial dos cuidados de saúde primários e
consultas e urgências hospitalares
Núcleo de Estudos e Planeamento/Área Funcional de Estatística e
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Índice
Glossário: .................................................................................................................................. 3
Introdução ................................................................................................................................ 7
Cuidados de Saúde Primários .................................................................................................... 9
1. Consultas médicas ......................................................................................................... 9
2. Utilizadores ................................................................................................................. 14
3. Domicílios ................................................................................................................... 16
4. Doença Aguda ............................................................................................................. 17
5. Utentes inscritos ......................................................................................................... 20
6. Recursos médicos ........................................................................................................ 26
7. Taxas moderadoras e isenções .................................................................................... 29
8. Indicadores demográficos e socioeconómicos da Região LVT ....................................... 33
Cuidados de Saúde Secundários .............................................................................................. 44
1. Movimento das consultas hospitalares ........................................................................ 44
2. Movimento das urgências hospitalares ........................................................................ 47
3. Subsistema Público da ADSE ........................................................................................ 53
Síntese .................................................................................................................................... 55
Nos cuidados primários: ...................................................................................................... 55
Nos Indicadores demográficos e socioeconómicos: ............................................................. 56
Nos cuidados secundários: .................................................................................................. 58
Anexos .................................................................................................................................... 60
Cuidados de Saúde Primários .............................................................................................. 60
Cuidados secundários.......................................................................................................... 71
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Glossário1:
Atendimento Complementar – Atendimento no Centro de Saúde fora das consultas regulares.
Atendimento em urgência – Ato de assistência prestado num estabelecimento de saúde, em
centros de saúde ou hospitais, em instalações próprias, a um indivíduo com alteração súbita
do seu estado de saúde.
Consulta – uma consulta é um encontro em que o médico, de uma forma profissional,
responde aos medos, ideias, expectativas ou problemas de saúde de um doente. É um
processo dinâmico de interação com o objetivo de estabelecer uma agenda comum, baseada
numa relação personalizada e de confiança mútua, para ir ao encontro das necessidades do
doente. Normalmente, realiza-se no consultório médico.
Consulta aberta – Período de consulta com marcação presencial ou telefónica só no próprio
dia.
Consulta aberta da USF - Período de consulta com marcação presencial ou telefónica só no
próprio dia, para garantir a intersubstituição. Poderá não existir como período autónomo se a
USF assumir a intersubstituição nos períodos personalizados de consulta individual.
Consulta complementar - consulta médica prestada num gabinete de consulta regular do
centro de saúde, por outro médico que não o médico de família do utente, na ausência deste
ou quando o utente não tem médico de família atribuído. Conceitos equivalentes: consulta de
recurso, consulta de reforço e atendimento complementar.
Consulta de adultos - consulta médica não diferenciada, prestada nos Centros de Saúde, a
indivíduos de 19 ou mais anos de idade (excetuam-se as consultas de Saúde Materna,
Planeamento Familiar e Saúde Pública).
Consulta de especialidade – Consulta médica, em Centros de Saúde e Hospitais, prestada no
âmbito de uma especialidade de base hospitalar, que deve decorrer de referência ou
encaminhamento por médico de outra especialidade.
Consulta de medicina geral e familiar – Consulta médica, em Centros de Saúde, no âmbito da
especialidade que, de forma continuada, se ocupa dos problemas de saúde não diferenciados
dos indivíduos e das famílias.
1 Missão para os CSP, maio 2006.
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Consulta de planeamento familiar - Consulta médica, em Centros de Saúde, realizada no
âmbito da Medicina Geral e Familiar ou de outra especialidade, em que haja resposta por
parte do médico a uma solicitação sobre conceção, preconceção, infertilidades ou fertilidade.
Consulta de saúde infantil e juvenil – consulta médica não diferenciada, em Centros de Saúde,
prestada a menores de 19 anos de idade (excetuam-se as consultas de Saúde Materna,
Planeamento Familiar e Saúde Pública.
Consulta de saúde materna – consulta médica prestada, em Centros de Saúde, a uma mulher
grávida ou no período pós-parto, em consequência de uma gravidez.
Consulta de seguimento – uma consulta em que o médico acompanha um episódio anterior de
um doente.
Consulta não presencial – atos médicos efetuados sem presença do doente (renovação
medicação, declarações ou que cada USF consensualizar).
Consulta no domicílio – consulta prestada ao utente no domicílio, em lares ou em instituições
afins.
Consulta programada – período de consulta com marcação prévia presencial ou telefónica.
Eventualmente marcada no próprio dia se com vaga.
Consulta seguinte no ano – consulta médica efetuada no ano civil, no centro de saúde, por
especialidade/tipo, à exceção da primeira.
Consulta sem a presença do utente – ato de assistência médica sem a presença do utente,
podendo resultar num aconselhamento, prescrição, ou encaminhamento para outro serviço.
Esta consulta pode estar associada a várias formas de comunicação utilizada, designadamente:
através de terceira pessoa, por correio tradicional, por telefone, por correio eletrónico, ou
outro.
Consulta subsequente – Consulta médica, em Hospitais, que deriva da primeira, para
verificação da evolução do estado de saúde do doente, administração terapêutica ou
preventiva.
Contacto direto – um encontro face a face com um doente.
Contacto indireto – Comunicação com um doente sem ser por contacto direto. Nos cuidados
primários, é geralmente feita por telefone ou através de terceiros, por carta.
Cuidados de saúde primários – “Cuidados de saúde essenciais postos ao dispor de indivíduos e
famílias da comunidade através de meios que lhes são aceitáveis, contando com a sua
participação integral e a um custo que a comunidade e o país podem suportar. Fazem parte
integrante do sistema de cuidados de saúde do país, de que são o núcleo, e do
desenvolvimento económico-social global da comunidade”. (OMS, Alma Ata, 1978)
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Cuidados secundários – Um dos dois níveis de cuidados diferenciados (secundários e
terciários). Geralmente reporta-se aos cuidados prestados por um especialista altamente
qualificado.
Motivo de consulta – A descrição pré-definida da(s) razão(ões) pela(s) qual(ais) uma pessoa se
dirige ao serviço de cuidados de saúde, e que representa as razões da procura de cuidados por
essa pessoa.
Primeira consulta – consulta médica, em hospitais, em que o utente é examinado pela primeira
vez numa especialidade e referente a um episódio de doença.
Primeira consulta no ano – Consulta médica em que o utente é examinado pela primeira vez
no ano civil, no centro de saúde, por especialidade/tipo. Nota: permite-nos obter o número de
utilizadores (indivíduos) de consultas dos centros de saúde, durante o ano civil, no centro de
saúde.
Programa de saúde – Conjunto de atividades dirigidas a determinados grupos vulneráveis ou
de risco, seguindo orientações técnicas oficiais, inserindo-se num processo assistencial pré-
definido, seja ele de prevenção, terapêutica ou de reabilitação.
Serviço de Atendimento Permanente ou prolongado (SAP) – Serviço dos centros de saúde
destinado ao atendimento, aos utentes em situação de urgência e ao seu encaminhamento
para os cuidados de saúde secundários, quando necessário.
Nota 1: Funciona em horário pré-estabelecido, durante 24 horas ou em período inferior.
Nota 2: Consoante o seu período de funcionamento são utilizadas as seguintes designações:
SASU – Serviço de Atendimento de Situações Urgentes;
CAP – Centro de Atendimento Permanente;
CATUS – Centro de Atendimento e Tratamento Urgentes;
SADU – Serviço de Atendimento de Doentes Urgentes;
AP – Atendimento Permanente;
SAP/SU – Serviço de Atendimento Permanente/Serviço de Urgência
Nota 3: Progressivamente, este serviço será extinto ou transformado em Unidades Básicas de
Urgência (DL 157/99).
Serviço de Urgência – Unidade orgânica de um Hospital para tratamento de situações de
emergência médica, pediátrica ou obstétrica, a doentes vindos do exterior, a qualquer hora do
dia ou da noite.
Utente – Uma pessoa que recebe ou estabelece um contrato para receber cuidados ou
conselhos médicos de um prestador de cuidados de saúde, junto de quem pode (ou não) estar
previamente inscrita.
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Utente inscrito – um utente que está inscrito numa unidade de cuidados de saúde, mas que
não está necessariamente a receber cuidados de saúde.
Utilização – Relaciona população utilizadora de uma determinada atividade com a população
inscrita nessa atividade.
Utilizador – Utente que frequenta a USF/CS, pelo menos uma vez por ano.
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Introdução
A presente análise constitui uma primeira abordagem e estudo sobre as razões da aparente
diminuição de atividade de cuidados de saúde na Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo.
Atendendo à conjuntura de grave crise económica e social que o país atravessa, ao sentimento
propalado de que o alargamento da tabela de taxas moderadoras a atos anteriormente não
abrangidos por esta tabela, assim como a atualização do seu valor, poderão estar a interferir
na procura e acessibilidade dos utentes aos cuidados prestados pelas Unidades de Saúde do
SNS, pretende-se na presente análise, a partir da evolução e resultado no último triénio, 2010-
2012, do movimento assistencial dos cuidados de saúde primários e dos atendimentos de
urgência nos hospitais do SNS da Região de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, encontrar
tendências dos movimentos e efeitos detetados que confirmem ou infirmem as impressões
percecionadas, assim como encontrar temas, áreas da análise a aprofundar e melhorar no
futuro.
De referir que a observação e determinação de efeitos que afetam o acesso dos doentes a
cuidados de saúde exige uma observação continuada por parte dos serviços de saúde,
nomeadamente através do acompanhamento de indivíduos/famílias, a implementação de
questionários aos utentes, etc. A regularidade de aplicação do Inquérito Nacional de Saúde
seria também um instrumento fundamental para o conhecimento da evolução da situação
económico-social e de doença, ou perceção dela, nas populações. Neste âmbito, seria
igualmente importante avaliar o impacte do preço dos transportes, a nível individual e das
famílias, na decisão de procura de cuidados de saúde, primários ou diferenciados.
A análise debruçou-se essencialmente sobre a evolução das consultas dos médicos de família,
programas de saúde, consultas programadas e não programadas, os contactos diretos e
indiretos dos utentes, motivo da procura e destino após atendimento, procura de atos,
utilizadores e domicílios, assim como sobre as questões da doença aguda nos CSP.
Apresenta-se ainda a análise da evolução do número de inscritos, atendendo à implementação
do “código 9” nalguns ACES da RSLVT e a análise da situação do pagamento de taxas
moderadoras e das isenções.
Calculou-se também as horas médicas efetivas de cada ACES, de modo a identificar o rácio de
consultas (total e de MGF)/hora médico, por ACES e média da Região.
Complementa-se esta análise com a análise dos principais indicadores demográficos e
socioeconómicos na RLVT, observando se há correlação entre as variáveis socioeconómicas e a
utilização/procura de cuidados de saúde primários.
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Na área dos cuidados hospitalares analisa-se o comportamento e evolução das consultas
externas e dos atendimentos urgentes nos hospitais do SNS da RSLVT.
As fontes de informação utilizadas são o Sistema de Informação das ARS (SIARS), o Sistema de
Informação para a Contratualização e Acompanhamento (SICA) e dados fornecidos pelo
Subsistema Público de Saúde da ADSE.
Para os dados de caracterização populacional foi consultado o Instituto Nacional de Estatística,
março e abril (INE).
Nos dados de Recursos Humanos utilizaram-se ficheiros do Sistema de Informação dos
Recursos Humanos e Vencimentos (SI-RHV), com o Mapa de efetivos - 2011 e 2012 e, no caso
das horas das prestações de serviço, ficheiros da Unidade de Administração Geral (UAG) com
as horas globais contratadas, 2011 e 2012.
Junta-se também em anexo ao Relatório os quadros analisados que apresentam maior
discriminação.
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Cuidados de Saúde Primários
1. Consultas médicas
Da análise do movimento assistencial de 2012, relativo aos cuidados de saúde primários (CSP),
constata-se uma diminuição (-4,9%) das Consultas de Medicina Geral e Familiar e uma
diminuição (-6,7%) do Total de Consultas realizadas nos ACES da Região de Saúde de Lisboa e
Vale do Tejo, comparativamente com o período homólogo.
As primeiras consultas no ano em Medicina Geral e Familiar registaram um aumento de 1,9% face a igual
período de 2011, mas verifica-se um decréscimo das consultas seguintes de -7,4%, o que pode apontar
para uma maior resolutividade do ato médico, mas também evidenciar uma menor frequência/utilização
dos cuidados de saúde subsequentes após o primeiro contacto médico.
2010 Peso% 2011 Peso% 2012 Peso% ∆ 2010/2011 ∆ 2012/2011
Médico 413.324 17,0% 424.896 17,2% 440.119 17,5% 2,8% 3,6%
Utente 1.451.018 59,7% 1.476.490 59,9% 1.544.180 61,5% 1,8% 4,6%
Enfermeiro 53.319 2,2% 62.330 2,5% 64.660 2,6% 16,9% 3,7%
Out/NE 511.092 21,0% 499.762 20,3% 462.088 18,4% -2,2% -7,5%
Total 2.428.753 100,0% 2.463.478 100,0% 2.511.047 100,0% 1,4% 1,9%
Médico 1.369.811 20,7% 1.379.966 20,5% 1.335.842 21,4% 0,7% -3,2%
Utente 3.619.121 54,8% 3.717.359 55,1% 3.458.289 55,4% 2,7% -7,0%
Enfermeiro 87.877 1,3% 105.426 1,6% 108.402 1,7% 20,0% 2,8%
Out/NE 1.530.655 23,2% 1.541.895 22,9% 1.341.574 21,5% 0,7% -13,0%
Total 6.607.464 100,0% 6.744.646 100,0% 6.244.107 100,0% 2,1% -7,4%
Médico 3.984 39,9% 5.273 46,0% 5.876 50,2% 32,4% 11,4%
Utente 1.748 17,5% 2.342 20,4% 1.984 17,0% 34,0% -15,3%
Enfermeiro 4.021 40,3% 3.588 31,3% 3.620 31,0% -10,8% 0,9%
Out/NE 231 2,3% 269 2,3% 216 1,8% 16,5% -19,7%
Total 9.984 100,0% 11.472 100,0% 11.696 100,0% 14,9% 2,0%
9.046.201 9.219.596 8.766.850 1,9% -4,9%
N/E - não especi ficado
Nº de consultas de Medicina Geral e Familiar (MGF)*
Seguintes
N/E
Total
1ª Ano
Tipo Consulta Iniciativa Consulta
* - Inclui saúde de adultos, saúde infantil/juvenil, saúde materna, planeamento familiar e domicílios
O aumento verificado nas primeiras consultas traduziu-se em 61,5 % por iniciativa do utente,
17,5% por iniciativa médica, 2,6 % por iniciativa do enfermeiro e 18,4% por iniciativa de outros
/não especificados, o que indica a manutenção da procura dos CSP por parte dos utentes.
Foram nas consultas de planeamento familiar (primeiras do ano) e de saúde materna
(seguintes), onde o aumento de consultas por iniciativa do médico, mais se fez notar.
Importa não esquecer que existe uma maior disponibilidade e preocupação por parte dos
profissionais de saúde para o acompanhamento pró-ativo dos seus utentes, ao que não será
certamente alheio a constituição progressiva de Unidades de Saúde Familiar (USF) e o
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processo de contratualização, quer externo quer interno, com impacte certamente na
diminuição de procura de consultas de doença aguda.
As maiores subidas em 2012 relativamente ao período homólogo verificaram-se nas consultas
de planeamento familiar (8,6%) e nas consultas domiciliárias médicas (11,4%), demonstrando
neste último caso, ganhos de proximidade ao utente.
Nº de Consultas médicas
Programa de Saúde 2010 2011 2012 ∆ 2012/2011
Saúde Adultos 7.597.422 7.707.361 7.222.392 -6,3%
Saúde Infantil/Juvenil 897.070 929.799 929.245 -0,1%
Saúde Materna 200.715 193.564 191.469 -1,1%
Planeamento Familiar 309.926 340.480 369.829 8,6%
Domicílios 41.068 48.392 53.915 11,4%
Total MGF 9.046.201 9.219.596 8.766.850 -4,9%
Atendimento Complementar 1.046.888 883.752 663.118 -25,0%
Especialidades 71.555 58.012 48.402 -16,6%
Total Geral 10.164.644 10.161.360 9.478.370 -6,7%
O programa de saúde Infantil/Juvenil manteve-se estável, registando apenas um decréscimo
de 0,1% face a 2011.
A quebra de produção verificada nas consultas de especialidades (-16,6%) pode ser explicada
pela tendência de desaparecimento deste tipo de consultas nos Cuidados de Saúde Primários e
sua transferência para os Hospitais, caso do Centro Oftalmológico de Lisboa (COL) e do Centro
Dermatológico de Lisboa, ambos do CS Alameda, integrados no Instituto Oftalmológico Dr.
Gama Pinto (IOGP) e H. Egas Moniz (CHLO), respetivamente, em março 2012.
De salientar que, em 2012, deixou de haver nos cuidados de saúde primários as especialidades
médicas de psiquiatria e urologia.
Relativamente à distribuição de consultas por idades, no total de consultas médicas, manteve-
se a proporção em todas as faixas etárias. À semelhança de anos anteriores (2010/2011),
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registou-se um maior peso relativo na população de idade mais avançada (>=65 anos), o que
traduz uma continuidade na utilização de cuidados de saúde primários por parte deste grupo
etário.
Se considerarmos os programas de saúde, verifica-se um maior peso relativo no grupo etário:
30-44 anos - Planeamento Familiar e Saúde Materna
>= 65 anos - Saúde de Adultos
<=14 anos e >= 65 anos - Especialidades
>= 14 anos nas consultas de Atendimento Complementar
De notar, por outro lado, o aumento significativo no número de referenciações para os
cuidados secundários (50,8%), verificado no âmbito dos cuidados de saúde primários. Esta
situação sugere uma adequada atuação dos cuidados de saúde primários, virados para a
prevenção e de diagnóstico precoce, referenciando mais e mais cedo para os cuidados de
saúde diferenciados. Na análise dos dados hospitalares, observa-se uma subida no número de
consultas externas.
1ª Ano Seguintes N/E Total 1ª Ano Seguintes N/E Total 1ª Ano Seguintes N/E Total
Atendimento Complem. 19 44 4.217 4.280 46 115 5.795 5.956 56 113 6.320 6.489
Especia l idade 2 331 333 21 31 131 183 75 55 58 188
Planeamento Fami l iar 1.438 893 143 2.474 2.493 1.636 286 4.415 3.842 2.491 451 6.784
Saúde Adultos 12.544 43.704 2.963 59.211 20.465 78.440 5.921 104.826 36.574 113.819 7.344 157.737
Saúde Infanti l 4.646 5.475 510 10.631 7.652 10.038 895 18.585 13.364 14.167 1.217 28.748
Saúde Materna 1.173 3.495 461 5.129 1.670 5.552 785 8.007 3.002 9.957 1.218 14.177
Total 19.822 53.611 8.625 82.058 32.347 95.812 13.813 141.972 56.913 140.602 16.608 214.123
Programa de SaúdeNº de Referenciações 2010 Nº de Referenciações 2011 Nº de Referenciações 2012
Considerando o número de pedidos de primeira consulta de especialidade hospitalar no SNS –
registados no Sistema de Informação da Consulta a Tempo e Horas (CTH), verifica-se um
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aumento de pedidos emitidos de consulta de especialidade na ordem dos 30,3%
comparativamente com o período homólogo, motivado certamente por uma maior
referenciação e registo/utilização do SI-CTH.
ACES de origem do pedido Pedidos Emitidos*
∆ 2012/2011 Referenciação (%)
2011 2012 2011 2012
ALGUEIRÃO - R. MOURO 7.571 10.768 42,2% 12,2% 17,0%
ALMADA 17.343 20.547 18,5% 15,0% 17,7%
AMADORA 13.856 20.405 47,3% 13,6% 20,2%
ARCO RIBEIRINHO 19.358 23.954 23,7% 15,1% 18,4%
CACÉM - QUELUZ 9.726 16.872 73,5% 9,2% 15,9%
CASCAIS 23.996 24.017 0,1% 21,7% 21,2%
LEZÍRIA II 11.689 17.467 49,4% 15,5% 23,7%
LISBOA CENTRAL 16.833 21.197 25,9% 16,2% 21,2%
LISBOA NORTE 24.675 26.934 9,2% 19,0% 19,9%
LISBOA ORIENTAL 21.741 24.947 14,7% 20,7% 23,5%
LOURES 24.879 32.415 30,3% 20,3% 25,7%
ODIVELAS 17.586 21.780 23,8% 22,3% 26,7%
OEIRAS 17.485 21.445 22,6% 16,9% 20,3%
OESTE NORTE 11.032 21.112 91,4% 8,5% 16,1%
OESTE SUL 16.840 26.452 57,1% 14,7% 22,9%
RIBATEJO 14.764 20.982 42,1% 15,0% 21,4%
SEIXAL - SESIMBRA 16.321 21.444 31,4% 12,8% 16,3%
SERRA D'AIRE 15.655 18.303 16,9% 19,9% 22,9%
SETÚBAL - PALMELA 13.655 22.355 63,7% 13,1% 21,3%
SINTRA-MAFRA 10.839 15.128 39,6% 12,5% 17,7%
VILA FRANCA DE XIRA 14.617 16.498 12,9% 18,8% 21,0%
ZÊZERE 13.340 15.843 18,8% 16,7% 19,7%
Total 353.801 460.865 30,3% 15,8% 20,4%
* Fonte: ADW-CTH
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O aumento do número total de consultas médicas programadas (1,0%), associado à diminuição
dos atendimentos verificados nos serviços de urgência - quer nos hospitais quer nos CS –
podem refletir um acompanhamento mais adequado e programado do doente.
Consultas Médicas 2010 2011 2012 ∆ 2012/2011
Não Programada 5.773.185 5.565.380 4.836.373 -13,1%
Programada 4.391.459 4.595.980 4.641.997 1,0%
Total Geral 10.164.644 10.161.360 9.478.370 -6,7%
Porém, considerando as consultas médicas presenciais verifica-se um decréscimo de 11,2%
face a igual período de 2011, ocorrendo um efeito de substituição /transferência por consultas
médicas não presenciais (16,5%), evitando visitas desnecessárias aos serviços de saúde.
Há contudo a considerar que a aplicação em 2012 de uma taxa moderadora de menor valor às
consultas não presenciais do utente, face às consultas médicas com presença do utente, levou
a um acréscimo e maior atenção ao registo, pelo simples efeito da aplicação de uma taxa
moderadora de menor valor.
Tipo Contacto Nº Consultas Médicas
2010 2011 2012 2012/2011
Direto 8.654.076 8.451.446 7.503.746 -11,2%
Indireto 1.510.568 1.592.988 1.855.196 16,5%
Não especificado 116.926 119.428 2,1%
Total Geral 10.164.644 10.161.360 9.478.370 -6,7%
Directo Indirecto N/E Directo Indirecto N/E Directo Indirecto N/E
Não Programada 1.350.064 267.481 20.973 1.129.898 308.548 21.767 -16,3% 15,4% 3,8%
Programada 1.274.095 30.379 411 1.351.973 72.745 669 6,1% 139,5% 62,8%
Não Programada 2.679.218 1.153.345 93.649 2.064.257 1.219.234 92.018 -23,0% 5,7% -1,7%
Programada 3.136.600 141.778 1.893 2.945.926 254.665 4.974 -6,1% 79,6% 162,8%
Não Programada 646 4 649 2 0,5% -50,0%
Programada 10.823 1 11.043 2 2,0% 100,0%
8.451.446 1.592.988 116.926 7.503.746 1.855.196 119.428 -11,2% 16,5% 2,1%Total
N/E
Tipo
Consultas
Δ 2012/2011
1ª Ano
Seguintes
Nº Consultas
(MC)
2011 2012
É nas consultas não programadas de contacto direto que se observa o maior decréscimo de
atividade, com 23,0% nas seguintes e 16,3% nas primeiras do ano. Por sua vez, verifica-se um
acréscimo significativo nos contatos indiretos, programados e não programados.
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De referir ainda que se verifica um crescimento de 9,1% no receituário renovável associado a
doenças crónicas face ao período homólogo, sendo seguramente um dos fatores que
contribuem para o acréscimo de contactos indiretos. Acresce ainda o facto de, desde julho de
2011, poderem ser emitidas receitas electrónicas renováveis que podem conter até 3 vias,
passando o prazo de validade da receita a ser de 6 meses contados desde a data de prescrição
(artigo 7.º, n.º 5 da Portaria n.º 198/2011 de 18 de maio, DR, 1.ª Série, n.º 96, de 18 de maio
de 2011), evitando ao doente crónico a repetição de contactos e deslocações desnecessárias
ao Centro de Saúde.
Receituário Renovável Var(%)
2010 2011 2012 2011/2010 2012/2011 2012/2010
3.368.766 3.521.227 3.841.498 4,5% 9,1% 14,0%
O aumento da esperança média de vida, o envelhecimento da população, os comportamentos
individuais, o aumento de fatores de risco, como a obesidade e o tabaco, têm contribuído para
o aumento da incidência de doenças crónicas.
Embora se verifique um decréscimo global das consultas, mantém-se o peso relativo de
consultas efetuadas a utentes crónicos, com medicação especial, com doenças profissionais e a
pensionistas Ind. Lanifícios – F.E. Seg. Social.
2010 Peso% 2011 Peso% 2012 Peso% ∆ 2010/2011 ∆ 2011/2012
Sem registo de Doença 8.622.277 84,8% 8.463.225 83,3% 7.900.897 83,4% -1,8% -6,6%
Com registo de Doença 1.542.367 15,2% 1.698.135 16,7% 1.577.473 16,6% 10,1% -7,1%
Doentes Crónicos com Guia 1.178.590 76,4% 1.219.174 71,8% 1.122.465 71,2% 3,4% -7,9%
Doentes Crónicos com Medicação Especial 354.140 23,0% 465.490 27,4% 437.174 27,7% 31,4% -6,1%
Doentes Profissionais 6.340 0,4% 7.448 0,4% 9.350 0,6% 17,5% 25,5%
Objectores de Consciência e Familiares 9 0,0% 6 0,0% 16 0,0% -33,3% 166,7%
Pensionistas Ind. Lanificios - F.E.Seg.Social 3.288 0,2% 6.017 0,4% 8.468 0,5% 83,0% 40,7%
Total Geral 10.164.644 100,0% 10.161.360 100,0% 9.478.370 100,0% 0,0% -6,7%
Doença CrónicaNº de Consultas
2. Utilizadores
Considerando o conceito de utente utilizador dos CSP, utente com pelo menos um contacto no
ano com os CSP, o comportamento da atividade é mais positivo, verificando-se na globalidade
um acréscimo de 0,8%, com redução dos contactos dos utentes esporádicos e sem médico de
família. Nestes casos, pode, a diminuição de população imigrante na RSLVT, explicar parte
deste decréscimo de utilizadores.
Utilizadores
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Médico Família 2010 2011 2012 ∆ 2012/2011
Esporádico 74.797 69.768 69.377 -0,6%
Sem Médico Família 391.991 384.948 328.689 -14,6%
Sem MédFam p/ opção 1.294 1.764 2.181 23,6%
Médico Família 1.873.187 1.872.446 1.946.612 4,0%
Total Geral 2.341.269 2.328.926 2.346.859 0,8%
Apesar da moderação do número de consultas médicas per capita (2,5 em 2011 versus 2,4 em
2012), verificou-se um aumento na procura de cuidados de saúde primários, dado que se
verifica um incremento de aproximadamente 1% no total de utilizadores2 (discriminados por
médico de família), face ao período homólogo de 2011. De notar, que dos 22 ACES, apenas 5
registaram um decréscimo: Lisboa Central (-3,6%), Lezíria (-2,0%), Sintra-Mafra (-1,3%),
Amadora (-0,7%) e Ribatejo (-0,6%).
(censos
2001)
(censos
2011)2011 2012 2011 2012
ARSLVT 3.475.925 3.659.868 2,5 2,4 2,8 2,6
Total consultas médicas
p/habitante
N.º consultas MGF
p/habitante População Residente
2Utente com pelo menos um contacto médico no ano, no âmbito dos CSP.
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Uma vez que se trata de utilizadores distintos, o número obtido depende do atributo imputado (ACES,
sexo, GE, médico de família).
Utilizadores 2010 2011 2012 ∆ 2012/2011
ALGUEIRÃO - R. MOURO 59.910 62.226 63.477 2,0%
ALMADA 114.966 115.824 116.202 0,3%
AMADORA 101.093 101.530 100.779 -0,7%
ARCO RIBEIRINHO 128.837 128.081 130.212 1,7%
CACÉM - QUELUZ 102.349 105.956 105.959 0,0%
CASCAIS 106.815 110.627 113.321 2,4%
LEZÍRIA II 75.743 75.344 73.829 -2,0%
LISBOA CENTRAL 110.198 103.619 99.899 -3,6%
LISBOA NORTE 127.122 130.049 135.011 3,8%
LISBOA ORIENTAL 105.788 105.262 105.994 0,7%
LOURES 115.623 122.260 126.334 3,3%
ODIVELAS 76.494 78.875 81.519 3,4%
OEIRAS 103.453 103.442 105.762 2,2%
OESTE NORTE 128.743 129.835 131.467 1,3%
OESTE SUL 114.342 114.680 115.618 0,8%
RIBATEJO 98.373 98.636 98.029 -0,6%
SEIXAL - SESIMBRA 123.875 127.500 131.306 3,0%
SERRA D'AIRE 78.844 78.625 79.998 1,7%
SETÚBAL - PALMELA 105.460 104.399 105.001 0,6%
SINTRA-MAFRA 81.999 86.610 85.441 -1,3%
VILA FRANCA DE XIRA 74.838 77.888 78.413 0,7%
ZÊZERE 73.766 80.093 80.412 0,4%
Total 2.208.631 2.241.361 2.263.983 1,0%
3. Domicílios
Nos cuidados de saúde primários, a enfermagem integra o processo de promoção da saúde e
prevenção da doença, destacando-se as atividades de educação para a saúde, manutenção,
restabelecimento, coordenação, gestão e avaliação dos cuidados prestados aos indivíduos,
famílias e grupos que constituem uma dada comunidade.
A visita domiciliária poderá ser promovida como oportunidade de avaliar o contexto onde as
pessoas vivem e interagem, de modo a detetar precocemente sinais de crise ou de maior
vulnerabilidade.
Constata-se em 2012, um aumento de 2,7 e 26,5 pontos percentuais da taxa de consultas
médicas e de enfermagem, respetivamente, no domicílio por 1.000 inscritos face a 2011.
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Domicílios 2010 2011 2012 ∆ 2011/2010 ∆ 2012/2011
Txvisitas dom. enf/1000 insc.* 9,9 11,7 14,4 1,9 p.p. 2,7p.p.
Txvisitas dom. médicas/1000 insc. 46,4 69,7 96,2 23,3 p.p. 26,5p.p.
* - Indicadores contratualização
O crescimento verificado nas consultas domiciliárias (não só de enfermagem, como médicas)
aponta para uma adequação das estruturas dos CSP e ajustamento das respostas às
necessidades das populações servidas.
4. Doença Aguda
Relativamente às situações de doença aguda ou percecionadas como urgentes pelo utente,
verificou-se uma redução de 25,8% face a 2011.
CONSULTAS - DOENÇA AGUDA
2010 2011 2012 ∆ 2011/2010 ∆ 2012/2011
Feminino 632.287 534.587 394.574 -15,5% -26,2%
Masculino 416.955 349.625 261.683 -16,1% -25,2%
Total Geral 1.049.242 884.212 656.257 -15,7% -25,8%
Este decréscimo deveu-se em grande parte a várias reestruturações dos serviços por parte de
alguns agrupamentos de centros de saúde (extinção de locais e redução do horário inerentes a
este tipo de atendimento) e foi extensível a todos os locais prestadores de consultas urgentes.
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Analisando os motivos de urgência o motivo principal, como é natural, foi a doença (97,5%),
embora com um peso relativamente menor, quando comparado com o período homólogo.
Para os restantes casos (tendo em conta que os dados se encontram subdivididos em
Doença/Não Doença) manteve-se, de um modo geral, a proporção de casos relativos de
acidente doméstico, escolar, agressão e violência doméstica e diminuiu a proporção de casos
relacionados com acidentes de trabalho, de viação e escolar. Houve apenas um aumento
relativo de episódios relacionados com outros acidentes.
2010 Peso% 2011 Peso% 2012 Peso% ∆ 2011/2010 ∆ 2012/2011
Doença 1.021.542 97,4% 864.553 97,8% 640.139 97,5% -15,4% -26,0%
Outra Causa 13.110 1,2% 6.378 0,7% 5.063 0,8% -51,4% -20,6%
Outras resultantes de
acidente 14.590 1,4% 13.281 1,5% 11.055 1,7% -9,0% -16,8%
Acidente de trabalho 2.833 19,4% 2.341 17,6% 1.712 15,5% -17,4% -26,9%
Acidente de viação 470 3,2% 421 3,2% 252 2,3% -10,4% -40,1%
Acidente doméstico 3.147 21,6% 3.191 24,0% 2.544 23,0% 1,4% -20,3%
Acidente escolar 2.281 15,6% 2.117 15,9% 1.550 14,0% -7,2% -26,8%
Agressão 896 6,1% 703 5,3% 554 5,0% -21,5% -21,2%
Violência Doméstica 59 0,4% 38 0,3% 38 0,3% -35,6% 0,0%
Outro Acidente 4.904 33,6% 4.470 33,7% 4.405 39,8% -8,8% -1,5%
1.049.242 100% 884.212 100% 656.257 100% -15,7% -25,8%
CONSULTAS - DOENÇA AGUDA
Motivo Urgência
Total
Examinando o destino após a consulta de doença aguda a maioria, 76,8%, tem como
encaminhamento o domicílio. Nos restantes episódios (23,2%), a maioria dos casos (80,2%) são
encaminhados para o Centro de Saúde/médico de família (ambulatório) ou são referenciados
para os cuidados hospitalares (16,6%).
2010 Peso% 2011 Peso% 2012 Peso% ∆ 2011/2010 ∆ 2012/2011
Domícilio 819.492 78,1% 694.536 78,5% 503.998 76,8% -15,2% -27,4%
Outros 229.750 21,9% 189.676 21,5% 152.259 23,2% -17,4% -19,7%
Ambulatório 178.659 77,8% 150.112 79,1% 122.103 80,2% -16,0% -18,7%
Cuidados Hospita lares 44.408 19,3% 33.139 17,5% 25.272 16,6% -25,4% -23,7%
Des istência 5.355 2,3% 4.804 2,5% 3.120 2,0% -10,3% -35,1%
Em Tratamento 979 0,4% 1.291 0,7% 1.536 1,0% 31,9% 19,0%
Falecido 143 0,1% 131 0,1% 56 0,0% -8,4% -57,3%
Internamento 206 0,1% 199 0,1% 172 0,1% -3,4% -13,6%
1.049.242 100% 884.212 100% 656.257 100% -15,7% -25,8%
Destino Urgência
CONSULTAS - DOENÇA AGUDA
Total
Relativamente aos locais onde são realizadas consultas urgentes, a maioria dos casos são
registados no atendimento complementar (61,3%). O número de consultas em serviço de
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atendimento permanente (SAP), apesar de ser o segundo local com maior proporção de
episódios urgentes (22,7%), diminuiu cerca de 27,9% face a 2011.
O serviço de atendimento da gripe (SAG), cuja criação teve como objetivo a maximização da
capacidade de resposta a doentes com sintomatologia gripal (durante a fase 6 de pandemia
instalada) e minimização do risco de contágio ao nível das unidades de saúde, apenas esteve
“ativo” até ao primeiro trimestre de 2010.
Local Consulta 2010 Peso% 2011 Peso% 2012 Peso% ∆ 2011/2010 ∆ 2012/2011
RECURSO 64 0,0% 1 0,0% 0,0% -98,4% -100,0%
SAP 237.112 22,6% 206.342 23,3% 148.772 22,7% -13,0% -27,9%
SA-SEM 30.665 2,9% 17.640 2,0% 10.170 1,5% -42,5% -42,3%
SA-FSEM 15.639 1,5% 13.766 1,6% 10.850 1,7% -12,0% -21,2%
CATUS-FSEM 57.951 5,5% 47.442 5,4% 34.109 5,2% -18,1% -28,1%
CATUS-SEM 65.609 6,3% 59.160 6,7% 50.527 7,7% -9,8% -14,6%
AT.COMPLEM 504.335 48,1% 419.403 47,4% 308.923 47,1% -16,8% -26,3%
AT.COMP-FS 136.811 13,0% 120.458 13,6% 92.906 14,2% -12,0% -22,9%
SAG 1.056 0,1% 0,0% 0,0% -100,0%
Total 1.049.242 100% 884.212 100% 656.257 100% -15,7% -25,8%
CONSULTAS - DOENÇA AGUDA
É importante referir, como nota metodológica, que se verifica a necessidade de clarificação e
normalização dos conceitos e referências aos locais de consulta de doença aguda
(atendimento complementar, de recurso, atendimento permanente, etc.), tipificando o âmbito
dos cuidados prestados, horários de funcionamento, e, em consequência, parametrização dos
sistemas de informação, de modo a que haja uma clarificação destes serviços para os
utentes/utilizadores, aplicação normalizada das taxas moderadoras, e que a leitura e
interpretação dos registos de doença aguda nos CSP se faça com clareza e segurança.
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5. Utentes inscritos
Relativamente aos utentes inscritos nos centros de saúde, os dados extraídos em 2012, apenas
contemplam os utentes ativos, ou seja, inscritos e frequentadores no período em análise
(mobilidades 1=”Inscrição Primária” e 2=”Transferidos de”; exclui o código 9=”Utente não
frequentador”).
Utentes Inscritos 2010 2011 2012 ∆ 2011/2010 ∆ 2012/2011
Médico Família 3.102.079 3.045.248 2.953.819 -1,8% -3,0%
Sem MédFam p/ opção 27.405 23.203 10.979 -15,3% -52,7%
Sem Médico Família 1.026.486 1.067.218 777.469 4,0% -27,1%
Total 4.155.970 4.135.669 3.742.267 -0,5% -9,5%
Esta nova codificação originou uma aproximação do total de utentes inscritos nos centros de
saúde ao total de residentes3 (3.659.868), tendo permitido também o ajustamento das listas
de utentes e atribuição de médico, a utentes sem médico de família, bem como provocou um
aumento na taxa de utilização global de consultas médicas.
Taxa Utilização Global 2010 2011 2012 ∆
2011/2010 ∆
2012/2011
ARSLVT 53,8% 53,7% 59,9% -0,1 p.p 6,3 p.p
A variação de -9,5% de utentes inscritos em 2012 face ao período homólogo deve contudo ser
lida com atenção, dado que os universos não são totalmente comparáveis.
De notar, no entanto, de 2011 para 2012, o decréscimo no peso relativo de utentes crónicos
com guia de diabético e o aumento de doentes crónicos com medicação especial.
Utentes por Doença Crónica 2010 Peso% 2011 Peso% 2012 Peso% ∆ 2010/2011 ∆ 2011/2012
Sem registo de Doença 3.896.717 93,8% 3.860.422 93,3% 3.474.015 92,8% -0,9% -10,0%
Com registo de Doença 259.253 6,2% 275.247 6,7% 268.252 7,2% 6,2% -2,5%
Doentes Crónicos c/ Guia 183.007 70,6% 186.996 67,9% 178.791 66,7% 2,2% -4,4%
Doentes Crónicos c/ Medicação Especial 74.822 28,9% 85.904 31,2% 86.773 32,3% 14,8% 1,0%
Doentes Profissionais 918 0,4% 1.211 0,4% 1.429 0,5% 31,9% 18,0%
Objectores de Consciência e Familiares 10 0,0% 8 0,0% 11 0,0% -20,0% 37,5%
Pensionistas Ind. Lanificios - F.E.Seg.Social 496 0,2% 1.128 0,4% 1.248 0,5% 127,4% 10,6%
Total Geral 4.155.970 100,0% 4.135.669 100,0% 3.742.267 100,0% -0,5% -9,5%
3 INE, Censos 2011
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Utentes Inscritos 2010 2011 2012 ∆ 2011/2010 ∆ 2012/2011
Feminino 2.159.496 2.152.039 1.985.850 -0,3% -7,7%
Masculino 1.996.474 1.983.630 1.756.417 -0,6% -11,5%
Total 4.155.970 4.135.669 3.742.267 -0,5% -9,5%
A distribuição dos utentes inscritos por género verifica-se uma diminuição de 227.331 utentes
do género masculino face ao período homólogo, diminuindo também a proporção de utentes
masculinos no total dos utentes inscritos, 46,9%.
Tendo em conta a implementação do código 9, fomos avaliar o possível impacto na produção,
nomeadamente nas primeiras consultas do ano.
A 31/12/2012, foram contabilizados 9 ACES: LISBOA ORIENTAL, AMADORA, OESTE NORTE, LISBOA
NORTE, LISBOA CENTRAL, OEIRAS, OESTE SUL, CACÉM-QUELUZ e CASCAIS e 1 centro de saúde (Vila
Franca de Xira) nos quais o código 9 foi implementado. Não houve alterações desde 31-08-
2012. O processo de implementação/atualização do código 9 foi entretanto suspenso,
aguardando-se o processo em curso de inquirição aos utentes não frequentadores se
pretendem manter-se ativos nos CSP.
Uma vez que a implementação do código 9 só foi aplicada em 2012, a comparação de
informação com o período homólogo requer atenção, dado não ser equivalente.
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O calendário de aplicação foi o seguinte:
Fevereiro Lisboa Oriental
Abril Amadora
Maio
Oeste Norte
Lisboa Norte
Lisboa Central
Junho
Oeiras
Oeste Sul
Cacém Queluz
Cascais Nota: Os efeitos do código 9 são verificados no mês seguinte à sua implementação.
De modo a perceber qual o impacte da aplicação do código 9, fomos analisar o número de
inscritos, mensalmente, em 2011 e 2012, sendo que neste último ano, os inscritos são
interpretados na seguinte vertente: Inscritos frequentadores + Inscritos não frequentadores.
Mais se informa que os inscritos no mês são à data do último dia do mês.
Mês
2011 2012 Var(%)
Inscritos (Cód 1,2)
Inscritos Frequentadores
(Cód 1,2)
Inscritos Não Frequentadores
(Cód.9)
Total Inscritos (Cód.1,2,9)
Total Insc. 2012 / Inscr. 2011
Janeiro 4.120.409 4.075.705 58.207 4.133.912 0,33%
Fevereiro 4.114.859 4.074.499 58.037 4.132.536 0,43%
Março 4.108.317 4.037.707 88.989 4.126.696 0,45%
Abril 4.112.506 4.009.849 106.396 4.116.245 0,09%
Maio 4.112.931 3.988.431 123.130 4.111.561 -0,03%
Junho 4.116.714 3.689.229 415.858 4.105.087 -0,28%
Julho 4.121.288 3.676.849 454.324 4.131.173 0,24%
Agosto 4.127.913 3.677.875 457.126 4.135.001 0,17%
Setembro 4.126.574 3.691.208 443.062 4.134.270 0,19%
Outubro 4.132.832 3.710.259 430.390 4.140.649 0,19%
Novembro 4.132.182 3.725.098 418.188 4.143.286 0,27%
Dezembro 4.136.056 3.742.433 395.230 4.137.663 0,04%
Da análise do quadro anterior, verifica-se no final do ano um aumento em cerca de 1.607
(0,04%) inscritos comparativamente com o período homólogo de 2011 e um aumento de 3.751
(0,1%) inscritos face ao valor registado a 31 de Janeiro de 2012.
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Se tivermos em conta a seguinte função F
( ,para o ano de 2012, ao valor do
mês de Janeiro retiramos o de Fevereiro, ao mês de Fevereiro retiramos o de Março, e assim
sucessivamente, para todas as variáveis desta dimensão de inscritos (frequentadores, não
frequentadores e total de inscritos).
Deste exercício resulta o gráfico seguinte:
A representação gráfica permite avaliar os efeitos da implementação ou desagregação do
conceito de inscritos, e acompanhar outros efeitos como, por exemplo, a entrada de novos
inscritos nas unidades de saúde.
A representação das variáveis, inscritos frequentadores e não frequentadores reflete os efeitos
diretos da transição dos inscritos entre frequentador e não frequentador.
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A variável total de inscritos além de diretamente relacionada, uma vez que provém da soma de
frequentadores e não frequentadores, permite também acompanhar a entrada de novos
inscritos frequentadores.
Como já referido, esta análise é complementada com a avaliação do comportamento das 1ªs
consultas do ano. A tabela que se segue apresenta as primeiras consultas (MC), de Janeiro de
2011 a Dezembro de 2012.
Mês 1.ªs Consultas (MC) Var(%)
2011 2012 2012/2011
Janeiro 668.615 659.331 -1,3%
Fevereiro 380.667 388.240 1,9%
Março 298.831 296.335 -0,8%
Abril 180.810 194.915 7,8%
Maio 185.273 199.619 7,7% Junho 131.239 145.419 10,8%
Julho 118.400 124.014 4,7%
Agosto 108.898 108.246 -0,6%
Setembro 111.009 102.927 -7,2%
Outubro 104.515 111.453 6,6%
Novembro 99.640 99.235 -0,4%
Dezembro 75.581 81.313 7,5% Total 2.463.478 2.511.047 1,9%
Comparativamente ao período homólogo verifica-se, globalmente, um incremento na ordem
dos 2% nas 1ªs consultas do ano, particularmente nos meses de abril a junho. No entanto, esta
subida, ainda que sugestiva, não aparenta estar associada aos 6 ACES onde se verificam (entre
abril e junho) os efeitos do código 9.
De facto, para estes ACES (com código 9 implementado), verifica-se um decréscimo nas 1ªs
consultas face aos meses anteriores à sua implementação e um decréscimo comparativamente
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ao ano de 2011. Observa-se ainda, um comportamento análogo ao geral das 1ªs consultas no
ano de 2012, com a qual se verifica uma correlação estatística na ordem dos 99%.
As primeiras consultas do ano em 2012 conservam um comportamento tendencialmente
semelhante ao do ano de 2011.
De forma a aproximar a uma mesma escala de medida, os valores para as primeiras consultas e
para os inscritos não frequentadores (2011 e 2012) estes valores foram “logaritmizados”. Em
termos simples, o logaritmo natural é uma função que é o expoente de uma potência de “e”, e
aparece frequentemente nos processos naturais (o que explica o nome "logaritmo natural").
Esta função torna possível o estudo de fenómenos que evoluem de maneira exponencial.
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Da análise do gráfico, verifica-se que com o aumento dos inscritos não frequentadores, isto é,
a transferência de inscritos com código 1 e 2 para código 9, as consultas mantêm a sua
tendência de decréscimo, não existindo qualquer alteração atípica.
Em conclusão, face à análise efetuada, não se pode inferir sobre a relação entre a
implementação do código 9 e o aumento nas primeiras consultas do ano.
6. Recursos médicos
Tendo em conta que os recursos médicos são uma variável fundamental a ter em conta no
âmbito dos cuidados de saúde, fomos apurar as horas médicas efectivas em cada ACES no ano
de 2012. Para o ano de 2011, assumimos que os médicos de 2011 tinham uma carga horária
idêntica à de 2012. Considerou-se para o efeito as horas afetas à atividade do grupo
profissional pessoal médico (MCG, MGF, Méd. Hospit. Pessoal Méd. Assistentes) e as horas
anuais contratadas das prestações de serviço, também para 2011 e 2012.
ACES
Total horas /ano
Pessoal Médico +
Prest. Serviço (2011)
Total horas /ano
Pessoal Médico +
Prest. Serviço (2012)
∆ % 2012/2011Diferença
2012-2011
ACES ALGUEIRÃO E RIO MOURO 87.448 88.650 1,4% 1.202
ACES ALMADA 168.645 157.860 -6,4% -10.785
ACES AMADORA 154.161 159.030 3,2% 4.869
ACES ARCO RIBEIRINHO 179.098 179.325 0,1% 227
ACES CACÉM E QUELUZ 167.847 158.873 -5,3% -8.974
ACES CASCAIS 184.801 182.543 -1,2% -2.258
ACES LEZIRIA II 92.152 85.140 -7,6% -7.012
ACES LISBOA CENTRAL 249.930 184.545 -26,2% -65.385
ACES LISBOA NORTE 235.017 219.780 -6,5% -15.237
ACES LISBOA ORIENTAL 177.205 169.920 -4,1% -7.285
ACES LOURES 197.135 186.345 -5,5% -10.790
ACES ODIVELAS 124.756 121.478 -2,6% -3.278
ACES OEIRAS 165.960 158.085 -4,7% -7.875
ACES OESTE NORTE 166.950 165.690 -0,8% -1.260
ACES OESTE SUL 175.382 162.765 -7,2% -12.617
ACES RIBATEJO 132.209 134.730 1,9% 2.521
ACES SEIXAL E SESIMBRA 193.011 182.070 -5,7% -10.941
ACES SERRA D' AIRE 114.546 111.375 -2,8% -3.171
ACES SETÚBAL E PALMELA 156.213 150.120 -3,9% -6.093
ACES SINTRA - MAFRA 135.653 128.025 -5,6% -7.628
ACES VILA FRANCA XIRA 112.084 116.595 4,0% 4.511
ACES ZÊZERE 112.941 104.040 -7,9% -8.901
Total Geral 3.483.142 3.306.983 -0,1 -176.159
Da análise dos valores apurados infere-se que os Aces da Lezíria, do Zêzere, Almada, Seixal-
Sesimbra, Oeste Sul apresentam a maior diminuição de horas médicas, 2012/2011.
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O ACES Lisboa Central é o ACES com maior desvio, no entanto, recorda-se que no ACES Lisboa
Central ocorreu a saída das especialidades de oftalmologia e dermatologia e dos médicos
associados a esta atividade, pelo que o desvio se encontra influenciado por este fator.
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000Total horas /ano Pessoal Médico + Prest. Serviço
Total horas /ano Pessoal Médico + Prest. Serviço (2011) Total horas /ano Pessoal Médico + Prest. Serviço (2012)
Da relação horas médicas com o total de consultas e o total de consultas de MGF, observamos
que a média da ARS em 2011 é de 2,9 e 2,6 e em 2012 de 2,9 e 2,7, respetivamente.
Os ACES que apresentam o rácio mais elevado correspondem a ACES de fora da área da Cidade
de Lisboa, onde as populações têm menos oferta de cuidados de saúde privados e são mais
utilizadores dos cuidados de saúde primários, entre os quais se destaca, Lezíria II, Oeste Norte,
Zêzere, Ribatejo, Seixal-Sesimbra, Setúbal-Palmela, Almada, Sintra-Mafra, Serra D’Aire.
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
Nº consultas (total) hora/médico
Rácio Total (2011) Rácio Total (2012) Rácio ARSLVT
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0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
Nº consultas (MGF) hora/médico
Rácio MGF (2011) Rácio MGF (2012) Rácio ARSLVT (2012)
ACES Rácio Total
(2011) Rácio MGF
(2011) Rácio Total
(2012) Rácio MGF
(2012)
ACES ALGUEIRÃO E RIO MOURO 3,3 2,9 2,9 2,6
ACES ALMADA 3,6 3,0 3,5 3,0
ACES AMADORA 2,6 2,5 2,3 2,2
ACES ARCO RIBEIRINHO 3,3 2,9 3,1 2,8
ACES CACÉM E QUELUZ 2,6 2,3 2,6 2,3
ACES CASCAIS 2,4 2,3 2,4 2,4
ACES LEZIRIA II 4,3 3,7 4,1 3,7
ACES LISBOA CENTRAL 1,7 1,5 2,0 1,9
ACES LISBOA NORTE 2,3 2,0 2,3 2,1
ACES LISBOA ORIENTAL 2,4 2,3 2,3 2,3
ACES LOURES 2,7 2,5 2,7 2,6
ACES ODIVELAS 2,4 2,2 2,4 2,3
ACES OEIRAS 2,4 2,4 2,4 2,4
ACES OESTE NORTE 3,8 3,7 3,7 3,6
ACES OESTE SUL 2,9 2,6 2,9 2,6
ACES RIBATEJO 3,9 3,5 3,5 3,2
ACES SEIXAL E SESIMBRA 3,5 3,1 3,4 3,1
ACES SERRA D' AIRES 3,5 3,0 3,3 2,9
ACES SETÚBAL E PALMELA 3,5 2,9 3,4 2,9
ACES SINTRA - MAFRA 3,3 2,8 3,2 2,7
ACES VILA FRANCA XIRA 2,7 2,7 2,5 2,5
ACES ZÊZERE 3,3 3,2 3,5 3,4
Total Geral 2,9 2,6 2,9 2,7
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Verificando-se um decréscimo de consultas em todos os ACES, constata-se no entanto, que os
ACES com menor número de horas médicas nem sempre apresentam os maiores decréscimos
de atividade.
ACES
Total horas /ano
Pessoal Médico +
Prest. Serviço (2011)
Total horas /ano
Pessoal Médico +
Prest. Serviço (2012)
∆ % 2012/2011Dif. 2012-
2011
∆ % Cons. MGF
2012/2011
∆ % Total
Cons.
2012/2011
Rácio
cons.MGF/h
médico 2012
Rácio Total
(2012)
ACES ALGUEIRÃO E RIO MOURO 87.448 88.650 1,4% 1.202 -9,0% -9,7% 2,6 2,9
ACES ALMADA 168.645 157.860 -6,4% -10.785 -8,0% -9,3% 3,0 3,5
ACES AMADORA 154.161 159.030 3,2% 4.869 -8,4% -7,8% 2,2 2,3
ACES ARCO RIBEIRINHO 179.098 179.325 0,1% 227 -3,1% -5,1% 2,8 3,1
ACES CACÉM E QUELUZ 167.847 158.873 -5,3% -8.974 -5,4% -6,9% 2,3 2,6
ACES CASCAIS 184.801 182.543 -1,2% -2.258 0,9% 0,7% 2,4 2,4
ACES LEZIRIA II 92.152 85.140 -7,6% -7.012 -7,0% -10,4% 3,7 4,1
ACES LISBOA CENTRAL 249.930 184.545 -26,2% -65.385 -9,2% -12,8% 1,9 2,0
ACES LISBOA NORTE 235.017 219.780 -6,5% -15.237 -1,0% -4,2% 2,1 2,3
ACES LISBOA ORIENTAL 177.205 169.920 -4,1% -7.285 -6,5% -6,7% 2,3 2,3
ACES LOURES 197.135 186.345 -5,5% -10.790 -2,2% -4,1% 2,6 2,7
ACES ODIVELAS 124.756 121.478 -2,6% -3.278 -0,5% -1,8% 2,3 2,4
ACES OEIRAS 165.960 158.085 -4,7% -7.875 -5,7% -6,0% 2,4 2,4
ACES OESTE NORTE 166.950 165.690 -0,8% -1.260 -2,3% -3,7% 3,6 3,7
ACES OESTE SUL 175.382 162.765 -7,2% -12.617 -5,9% -6,5% 2,6 2,9
ACES RIBATEJO 132.209 134.730 1,9% 2.521 -7,2% -8,1% 3,2 3,5
ACES SEIXAL E SESIMBRA 193.011 182.070 -5,7% -10.941 -5,9% -9,6% 3,1 3,4
ACES SERRA D' AIRE 114.546 111.375 -2,8% -3.171 -4,2% -8,2% 2,9 3,3
ACES SETÚBAL E PALMELA 156.213 150.120 -3,9% -6.093 -4,3% -7,5% 2,9 3,4
ACES SINTRA - MAFRA 135.653 128.025 -5,6% -7.628 -7,5% -9,6% 2,7 3,2
ACES VILA FRANCA XIRA 112.084 116.595 4,0% 4.511 -5,6% -5,6% 2,5 2,5
ACES ZÊZERE 112.941 104.040 -7,9% -8.901 -2,7% -4,9% 3,4 3,5
Total ARSLVT 3.483.142 3.306.983 -0,1 -176.159 -4,9% -6,7% 2,7 2,9
Considerando o Total de Consultas dos Cuidados de Saúde Primários e Secundários e a
população residente na RSLVT (Censos 2011) fomos apurar o número de consultas per capita:
ARSLVT 2011 2012
Consultas HH 3.963.520 3.963.520
Consultas CSP 10.161.360 9.478.370
Total Consultas 14.124.880 13.441.890
Res identes (Censos 2011) 3.659.868
N.º consultas/per capita 3,9 3,7
7. Taxas moderadoras e isenções
O Dec.-Lei n.º 113/2011, de 29 de novembro, que entrou em vigor no dia 1 de janeiro de 2012,
com nova redação introduzida pelo Decreto-Lei n.º 128/2012, de 21 de junho, veio regular o
acesso às prestações do Serviço Nacional de Saúde (SNS) por parte dos utentes, no que
respeita ao regime de taxas moderadoras e à aplicação de regimes especiais de benefícios.
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Conhecer o impacto das taxas moderadoras de 2012 face a 2011 é essencial para melhor
compreender o papel que têm no sistema de saúde na procura de cuidados de saúde. Note-se
que o acréscimo do valor das taxas moderadoras e o alargamento da sua aplicação a outros
atos médicos e não médicos, combinados com o empobrecimento da população, desemprego
e de outras situações de natureza social, sugerem uma menor acessibilidade aos cuidados de
saúde. Existe também referência a que há desvio de utilizadores do SNS para cuidados de
saúde privados do Sistema de Saúde, nomeadamente na área das grandes cidades do país.
Importa referir que a alteração do novo regime de taxas moderadoras dificulta a
comparabilidade da informação com a dos anos anteriores, dado que, por exemplo, havia
apenas uma taxa moderadora aplicada à consulta médica dos cuidados de saúde primários
(2,20€), atualmente existe uma taxa de 5,00€ para a consulta médica (com a presença do
utente) e uma taxa de 3,00€ para a consulta médica sem a presença do utente. Por sua vez, as
consultas de enfermagem e a de outros profissionais de saúde passaram a ter um valor de taxa
moderadora, assim como os atos da tabela de serviços e técnicas gerais (penso, injeções por
via subcutânea, extração de pontos, …).
Um ano após a entrada em vigor do novo regime de taxas moderadoras a abordagem nesta
matéria pode resumir-se da seguinte forma: (i) aplicação de taxas moderadoras a todo o tipo
de serviços, incluindo domicílios, atos de enfermagem, nos cuidados primários e secundários,
com exceção para o internamento e cirurgia de ambulatório, (ii) acumulação da aplicação de
taxas moderadoras até um limite dentro do mesmo episódio, ex.: o episódio de urgência
hospitalar não pode ultrapassar os 50€, (iii) critérios de isenção de acordo com o rendimento e
patologia.
Segundo dados do Ministério da Saúde as isenções de taxa moderadora abrangem cerca de
57% da população portuguesa. No caso da ARSLVT, a análise do número de utilizadores com
isenção e sem isenção, apresenta um acréscimo em 2012 de 3,5 p.p. de utilizadores isentos,
apresentando em 2012 um peso de 54,1% contra 45,9% de não isentos.
Há que ter presente que com o novo regime passou a existir um novo conceito de “dispensa de
taxa moderadora” uma vez que, os utentes com isenção por motivo de doença, só estão
dispensados de pagamento de taxa moderadora nos cuidados diretamente associados à sua
condição de doença, nos demais cuidados pagam taxa moderadora, pelo que contam também
para o universo dos “sem isenção”.
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Lisboa, abril de 2013 31
Utilizadores 2010 Peso% 2011 Peso% 2012 Peso% ∆ 2011/2010 ∆ 2012/2010 ∆ 2012/2011
Sem isenção 1.295.343 49,1% 1.320.891 49,4% 1.500.545 45,9% 2,0% 15,8% 13,6%
Com isenção 1.343.404 50,9% 1.350.690 50,6% 1.766.742 54,1% 0,5% 31,5% 30,8%
Total 2.638.747 100% 2.671.581 100% 3.267.287 100% 1,2% 23,8% 22,3%
Motivos de isenção:
Abono Complementar 2.845 0,2% 2.633 0,2% 1.249 0,1% -7,5% -56,1% -52,6%
Bombeiros/Mi l i tares 7.219 0,5% 7.526 0,6% 7.435 0,4% 4,3% 3,0% -1,2%
Crianças até 12 anos 356.274 26,5% 357.395 26,5% 342.343 19,4% 0,3% -3,9% -4,2%
Dadores 51.023 3,8% 51.048 3,8% 46.691 2,6% 0,0% -8,5% -8,5%
Declaração médica 406.643 30,3% 433.033 32,1% 259.867 14,7% 6,5% -36,1% -40,0%
Dependentes e Beneficiários 36.344 2,7% 40.174 3,0% 19.868 1,1% 10,5% -45,3% -50,5%
Dsempregados 73.006 5,4% 58.370 4,3% 29.997 1,7% -20,0% -58,9% -48,6%
Grau de incapacidade 1.140 0,1% 1.352 0,1% 50.690 2,9% 18,6% 4346,5% 3649,3%
Grávidas 0 0,0% 61 0,0% 34.646 2,0% 56696,7%
Situação económica 406.916 30,3% 397.040 29,4% 967.523 54,8% -2,4% 137,8% 143,7%
Situação socia l 1.994 0,1% 2.058 0,2% 1.156 0,1% 3,2% -42,0% -43,8%
Diabetes* 0 0,0% 0 0,0% 5.277 0,3% 100,0%
Total 1.343.404 100% 1.350.690 100% 1.766.742 100% 0,5% 24,0% 23,5%
* - Atribuição provisória a utentes diabéticos (consulta esporádica ou 1.ªinscrição na unidade de saúde)
Numa análise mais atenta aos motivos de isenção verifica-se que os motivos de isenção por
situação económica apresentam o maior crescimento, com uma variação de 143,7% de 2012
face ao período homólogo, verificando-se também um crescimento nas isenções por grau de
incapacidade.
Ressalta igualmente a redução de utilizadores de Crianças até aos 12 anos, -4,2% em 2012 e -
3,9% em 2011, face ao período homólogo, facto que deve merecer atenção e
acompanhamento no âmbito dos CSP.
Na análise dos efeitos da aplicação da nova tabela de taxas moderadoras importa ter em
conta, que o que distingue o valor da taxa moderadora é a tipologia do serviço, ou seja, o valor
da taxa depende do tipo de atendimento prestado o que pode levar a que o utente avalie de
outra forma (mais ponderada e possivelmente mais correta) sobre qual o serviço a que deve
recorrer. Por exemplo, o valor da taxa moderadora de uma consulta urgente, nos CSP, superior
ao de uma consulta médica programada, pode desencorajar o utente de recorrer a estas
consultas. A ausência de normalização em relação aos conceitos ou critérios subjacentes à
criação dos Serviços de Atendimento Complementar pode levar a situações de tratamento
desigual na aplicação de taxa moderadora a cuidados prestados de idêntica natureza clínica.
Há também que ter em conta o aumento do número de isenções concedidas (sobretudo por
motivos de baixo rendimento), que pode ter contribuído para a redução de utilização de
urgências por possível redução do acesso. Lembra-se que o processo de aplicação do novo
regime de taxas moderadoras foi complexo, com falta de clareza na sua aplicação e
uniformização de critérios aplicáveis, pelo que gerador de confusão e insegurança, nos
hospitais e nos centros de saúde, com maior reflexo e impacte no primeiro quadrimestre de
2012.
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Lisboa, abril de 2013 32
Seria interessante, neste âmbito, analisar o impacto do preço dos transportes na decisão de
procura dos cuidados de saúde.
Motivo Isenção Taxa Moderadora 2012
Consulta Doença Aguda
Proporção %
Não tem Isenção 296.592 45,2%
Tem isenção 359.665 54,8%
Total 656.257 100,0%
Tem isenção
Crianças Até 12 Anos de Idade Inclusive 144.483 40,2%
Utentes em situação de insuficiência económica (IE) 122.551 34,1%
Utentes c/ comprovativo de submissão do requerimento de IE 11.796 3,3%
Outros motivos de isenção 80.835 22,5%
De notar que 54,8% dos utentes que recorreram às urgências tinham isenção, dos quais 40,2 %
são crianças e 37,4% utentes com insuficiência económica ou com comprovativo de submissão
do requerimento inerente a essa situação.
Quanto ao pagamento de taxas moderadoras verifica-se um decréscimo do total de taxas
moderadoras de -3,7% faturadas face ao ano 2011 e uma diminuição de 8,3% de taxas
moderadoras pagas.
Taxas Moderadoras 2010 2011 2012 2011/2010 2012/2011 2012/2010
Em Dívida (Nº) 5.675.961 5.404.216 5.369.360 -4,8% -0,6% -5,4%
Pagas (Nº) 3.588.885 3.606.548 3.306.030 0,5% -8,3% -7,9%
Total 9.264.846 9.010.764 8.675.390 -2,7% -3,7% -6,4%
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8. Indicadores demográficos e socioeconómicos da Região LVT
Na procura de outros fatores que ajudem a esclarecer as alterações em curso e os efeitos
identificados, apresenta-se de seguida alguns indicadores e índices de base populacional que
complementam a análise dos resultados estatísticos apresentados.
A evolução da população residente na RLVT foi globalmente positiva. Na última década, o
número de pessoas residentes aumentou 5,3%, o que significa um crescimento quase três
vezes superior à média nacional.
Os agrupamentos de centros de saúde que mais cresceram em termos populacionais relativos
foram os ACES Sintra-Mafra (24,2%) e Cascais (21,0%), em oposição, verificou-se um
decréscimo de população residente nos ACES Lisboa Central (-6,3%) e Zêzere (6,2%).
A Região de Lisboa e Vale do Tejo, de acordo com os Censos 2011, apresenta um quadro de
envelhecimento demográfico bastante acentuado, com uma população idosa (pessoas com 65
e mais anos) de 19,0% a sobrepor-se a uma população jovem (pessoas com 14 e menos anos)
de 15,3%, resultante, entre outros fatores, da descida dos níveis de fecundidade e do
acréscimo da esperança de vida à nascença, bem como do aumento do índice de longevidade
(número de indivíduos com 75 ou mais anos no total da população idosa), que aumentou de
40 para 47 indivíduos entre 2001 e 2011.
Notória é, também, a presença maioritária de mulheres (58,3%) no grupo etário dos 65 e mais
anos, em relação à dos homens do mesmo grupo (41,7%), sinal da “feminização” do
envelhecimento, que se observa na sociedade portuguesa há várias décadas.
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Os índices de juventude e de envelhecimento são dois indicadores utilizados como medida de
envelhecimento demográfico. O índice de Juventude/Envelhecimento compara diretamente a
população jovem/idosa com a população idosa/jovem.
Para se caracterizar a estrutura etária de uma população utilizam-se normalmente os
seguintes grupos etários, designados de grupos funcionais, que dividem a população em:
Jovens – dos 0 aos 14 anos;
Adulta – dos 15 aos 64 anos;
Idosa – a partir dos 65 anos.
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Segundo os Censos de 2011, dos 22 agrupamentos que constituem a região de LVT, os ACES
Lisboa Central e Zêzere apresentam os valores mais elevados de Índice de Envelhecimento:
212 e 211 idosos, respetivamente por cada 100 jovens, caracterizando um significativo
envelhecimento da população.
Contrariando esta tendência, a população jovem dos concelhos de Sintra (ACES Algueirão-Rio
de Mouro e ACES Cacém-Queluz), sobrepõe-se à população idosa, apresentando os valores
mais elevados do Índice de Juventude, com 139 e 135 jovens, respetivamente por cada 100
idosos.
As populações muito jovens/idosas, constituem populações dependentes, na medida em que
não contribuem (ou apenas o fazem residualmente) para a produção de riqueza. Nesse
sentido, estes Índices de Dependência, relacionam a população mais jovem/idosa com a
população que se insere no grupo funcional potencialmente ativo (15 aos 64 anos).
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Como seria de esperar, tendo em conta os resultados obtidos anteriormente, os ACES da
Zêzere e Lisboa Central são os que apresentam maiores índices de dependência de idosos: 44 e
42 idosos, respetivamente, por cada 100 pessoas potencialmente ativas. O ACES Algueirão-Rio
Mouro foi o que registou o menor valor (17).
O Índice de Dependência de Jovens é superior nos ACES dos concelhos de Sintra e Mafra –
Algueirão-Rio Mouro e Sintra-Mafra: 27 e 26 jovens, respetivamente, por cada 100 pessoas
potencialmente ativas.
O índice de dependência total revela o peso do conjunto dos jovens e dos idosos na população
potencialmente ativa. Este Índice aumentou de 24 em 2001 para 29 em 2012.
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Os ACES Vila Franca de Xira, Algueirão-Rio Mouro e Cacém-Queluz, são os Agrupamentos que
apresentam índices de dependência total mais favoráveis: 44 pessoas em idade não ativa, por
cada 100 em idade ativa, em oposição, os ACES Zêzere e Lisboa Central são os que detêm os
valores mais elevados: 65 e 62, respetivamente.
O índice de Longevidade compara o peso dos idosos menos jovens (> 75 anos) com o peso dos
idosos mais jovens (> 65 anos). É mais um dos indicadores utilizados como medida de
envelhecimento demográfico.
A região de LVT apresenta 47 idosos acima dos 75 anos por cada 100 idosos acima dos 65 anos.
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Os ACES de Odivelas e Cacém-Queluz apresentam os valores mais baixos deste índice
demográfico: 40 idosos acima dos 75 anos por cada 100 pessoas acima dos 65 anos.
Em contrapartida, os ACES de Lisboa Central e do Zêzere são os que apresentam, maiores
valores de Índice de Longevidade: 56 e 54 pessoas acima dos 75 anos, respetivamente, por
cada 100 pessoas acima dos 65 anos, o que conjuntamente com a análise efetuada
anteriormente, caracteriza estes agrupamentos como das zonas mais envelhecidas da região
de LVT.
O Índice de Tendência (População com 0-4 anos/População com 5-9 anos) x 100 é um
indicador de tendência da dinâmica demográfica de uma população.
Na Região de Lisboa e Vale do Tejo, por cada 100 crianças com idades compreendidas entre os
5-9 anos, existem 96,8 no grupo etário dos 0-4 anos.
Apenas 6 agrupamentos de centros de saúde (Odivelas:107.2, Lisboa Central:104.0, Amadora:
103.0, Arco Ribeirinho:101.2, Lisboa Norte: 100.9 e Vila Franca de Xira: 100.7), apresentaram
valores superiores a 100.
Relativamente aos restantes ACES (uma vez que apresentam valores inferiores a 100), está em
curso um processo de declínio da natalidade e de envelhecimento. Nasceram menos crianças
do que na geração anterior. O ACES do Zêzere é o que apresenta o valor mais baixo (85.1).
O Índice de renovação da população em idade ativa, mede a relação entre a população que
potencialmente está a entrar (20-29 anos) e a que está a sair do mercado de trabalho (55-64
anos).
Na RLVT, o índice de renovação da população ativa era, segundo os censos de 2011, de
aproximadamente 92, o que significa que, potencialmente, por cada 100 pessoas que saem do
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mercado de trabalho, entram apenas 92. Este indicador agravou-se significativamente na
última década, dado que em 2001, o número de pessoas a entrar no mercado de trabalho era
significativamente superior ao número de pessoas que saía (112). Apenas 4 ACES registaram
valores superiores a 100:
ACES com maior capacidade de renovação da população em idade ativa (Índice> 100)
Algueirão - Rio Mouro (118)
Cacém-Queluz (108)
Vila Franca de Xira (102)
Sintra-Mafra (100)
Em oposição, Zêzere (76), Oeiras (79), Lezíria (81) e Oeste Norte (84) são os ACES que
apresentam menor capacidade de substituição da população em idade ativa.
Vários estudos mostram que os fatores que mais influenciam a saúde, das pessoas e das
populações, se situam nos domínios social, económico e ambiental, e que estes têm impacto
na carga global de doença.
De acordo com os resultados dos censos de 2011, 42,8% da população residente na Região de
Lisboa e Vale do Tejo encontrava-se empregada, 21,8% eram pensionistas ou reformados, e
5,0% eram desempregados à procura de emprego. Nessa data, os indivíduos sem atividade
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Lisboa, abril de 2013 40
económica4 representavam 35,7% da população residente da RLVT. Os ACES com maior
percentagem de indivíduos neste grupo são o Zêzere (46,2%), Lisboa Central (40,7%) e Lisboa
Oriental (40,2%). Em oposição, os ACES Algueirão-Rio Mouro (27,7%), Vila Franca de Xira
(28,8%) e Cacém-Queluz (30,0%), são os que apresentam valores mais baixos de inativos.
Como seria de esperar, tendo em conta todos os indicadores analisados, são exatamente estes
agrupamentos de centros de saúde que detêm maior/menor percentagem de residentes
pensionistas ou reformados.
No que diz respeito ao nível de escolaridade5, 3,6% dos residentes da RLVT, não sabem ler
nem escrever, 17,1% completaram 3ºA ciclo do ensino básico, 15,5% completaram o ensino
secundário e 14,8% completaram o ensino superior.
4 Individuo com atividade económica - Individuo, com idade mínima de 15 anos, que se encontrava, na
semana de referência, numa das seguintes situações: a exercer uma profissão; desempregado em
sentido restrito;
5 Nível de escolaridade - refere-se a cada um dos três níveis sequenciais que constituem o sistema de
ensino: ensino básico, ensino secundário e ensino superior. Corresponde ao grau de ensino mais
elevado atingido, completo ou incompleto.
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Lisboa, abril de 2013 41
É sobretudo nas regiões fora do meio urbano onde o nível de analfabetismo é superior, e onde
a proporção de população com ensino superior é menor (ACES Lezíria, Zêzere, Oeste Norte e
Sul, Ribatejo e Serra D’Aire. Dois dos três ACES do concelho de Sintra (Algueirão-Rio Mouro e
Cacém-Queluz), são os que apresentam maiores proporções de indivíduos que completaram
quer o 3º ano do ensino básico, quer o ensino secundário.
De seguida, procedeu-se à análise da correlação linear entre algumas das variáveis envolvidas
no estudo (consultas discriminadas por diferentes tipos de atributo e indicadores
demográficos e socioeconómicos), avaliada através do coeficiente de correlação de Pearson.
Serão apenas apresentados os resultados considerados mais pertinentes para esta análise.
Analisando o total de consultas efetuadas na RLVT em 2012, verifica-se a existência de
correlações significativas (p<0,05), embora moderadas (0,40≤r≤0,69) e superiores face a 2011,
com os níveis de escolaridade, “não sabe ler nem escrever”, “3ª ciclo do ensino básico
completo” e “ensino secundário completo”, este último, registando um valor
consideravelmente mais baixo que os anteriores.
Não sabe ler nem
escrever 3º Ciclo EB (completo
Ensino Secundário (Completo)
Consultas 2012 r=0,507* r=0,604** r=0,454* * p<0,05
** p<0,01
Para o grau de escolaridade mais elevado (“curso superior completo”), não se verifica a
existência de associação linear com o total de consultas (p=0,446), situação verificada nos 2
anos anteriores, sugerindo e de acordo com alguns estudos empíricos, que pessoas de nível
educacional mais elevado tendem a ter comportamentos mais saudáveis e a tomar melhores
decisões em relação aos cuidados com a sua saúde, maior rendimento e acesso a outros
prestadores de saúde.
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Lisboa, abril de 2013 42
Se considerarmos os indicadores socioeconómicos, verifica-se à semelhança do grau de
escolaridade, a existência de correlações significativas, moderadas e superiores
comparativamente a 2011, entre o total de consultas e os residentes “Desempregados à
procura de emprego (primeiro / novo)”, “Empregados” e “Reformados”, registando este
último grupo um valor mais elevado. Como seria de esperar, a correlação entre as consultas e
os residentes “Sem atividade económica” é alta.
Desempregado –
1º emprego Desempregado –
novo emprego Empregado
Pensionistas / Reformados
S/ Atividade Económica
Consultas 2012 r=0,511* r=0,575** r=0,574** r=0,681** r=0,750** * p<0,05 ** p<0,01
Avaliando a variável “Contactos Indiretos”, verifica-se a existência de correlação linear
significativa, entre os residentes iletrados (moderada), pensionistas ou reformados (baixa) e
residentes sem atividade económica.
Não sabe ler nem
escrever Pensionistas / Reformados
S/ Atividade Económica
Contactos Indiretos r=0,591** r=0,365* r=0,380* * p<0,1 ** p<0,05
Ao analisarmos os utilizadores isentos por “insuficiência económica” (IE), verificou-se a
existência de correlações significativas entre esses utentes e diferentes variáveis em estudo. A
correlação entre os utilizadores isentos por IE e os residentes iletrados é forte.
O quadro a seguir representado mostra os resultados obtidos:
Isento por IE
≥65 Anos 0,548**
Contactos Direto 0,725**
Contactos Indiretos 0,716**
Pensionistas / Reformados 0,603**
S/ Atividade Económica 0,576**
Não sabe ler nem escrever 0,894*
Índice Dependência Idosos 0,416
Índice Dependência Total 0,435*
Índice Juventude 0,508* * p<0,05 ** p<0,01
Considerou-se igualmente, pertinente averiguar de uma forma global, as correlações
existentes entre os utilizadores isentos / não isentos de taxas moderadoras com as variáveis
explanadas, sem ter em conta, na primeira situação, do motivo de isenção
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Isento Não Isento
Consultas 0,926** 0,853**
Contactos Diretos 0,926** 0,904***
Contactos Indiretos 0,714** 0,458**
Consultas Programadas 0,663** 0,827**
Consultas Não programadas 0,790* 0,577**
Não sabe ler nem escrever 0,713** Não significativo
Ensino Superior Completo Não significativo 0,556**
≤14 anos 0,497* 0,783**
15-24 anos 0,564** 0,839**
25-64 anos 0,593** 0,879**
≥ 65 anos 0,687** 0,707**
Reformado ou Pensionista 0,763** 0,761
Sem Atividade Económica 0,787** 0,860** * p<0,05
** p<0,01
De referir que os resultados a que chegamos nesta análise, vão ao encontro do que é
mencionado em vários estudos efetuados sobre estas matérias. Os determinantes sociais
influenciam as atitudes perante os serviços de saúde, os quais podem condicionar a utilização
dos cuidados de saúde. Pessoas e famílias em boa situação económica e que têm um bom nível
educacional, possuem, à partida, menor risco de adquirirem e/ou desenvolver determinadas
doenças, devido ao maior conhecimento e acesso aos meios através dos quais as doenças
podem ser tratadas.
Contudo, não se pode deixar de referir, que um valor do coeficiente de correlação alto,
embora estatisticamente significativo, não implica necessariamente uma relação de causa e
efeito, mas, simplesmente, indica a tendência que aquelas variáveis apresentam quanto à sua
variação conjunta.
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Cuidados de Saúde Secundários
1. Movimento das consultas hospitalares
O número de consultas externas registou um aumento de 2011 para 2012 de 1,3% na RLVT. O
maior aumento registou-se nas 1ªs consultas (4,1%) e verificando-se um crescimento menos
acentuado nas consultas subsequentes (0,2%).
Face ao acréscimo de consultas, pode concluir-se que a atividade se apresenta estável e reflete
a orientação dos últimos anos de incentivo à melhoria da acessibilidade a cuidados
especializados ao utente e de referenciação para a consulta hospitalar pelos cuidados de saúde
primários.
Entre estas orientações encontra-se o pagamento discriminado da 1.ª consulta hospitalar face
ao valor da subsequente, de modo a incentivar a abertura do hospital à referenciação para
primeira consulta dos CSP.
Também, a implementação do SI-CTH, com fixação de tempos médios de resposta por
especialidade e a sua monitorização pelas Unidades Regionais e Unidade Central do CTH, têm
contribuído para o reforço da acessibilidade às consultas de especialidade.
Por sua vez, a contratualização hospitalar, através do Departamento de Planeamento e
Contratualização, tem colocado no centro das discussões e negociações do Contrato-Programa
com os Hospitais o tema da referenciação e do acesso às consultas dos hospitais,
nomeadamente nas especialidades com tempos de resposta mais elevados.
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Lisboa, abril de 2013 45
2010
Primeiras
Consultas
Consultas
Subsequentes Total Consultas Primeiras Consultas
Consultas
Subsequentes Total Consultas
Primeiras
Consultas
Consultas
Subsequentes Total Consultas
CHBM 40.434 129.313 169.747 38.892 127.380 166.272 38.561 125.918 164.479
CHLC 230.194 598.474 828.668 221.292 611.812 833.104 204.676 596.034 800.710
CHLO 93.653 355.766 449.419 91.525 361.274 452.799 102.115 361.367 463.482
CHSet 65.203 149.191 214.394 68.622 154.729 223.351 63.295 152.036 215.331
CHLN 200.228 552.543 752.771 206.150 542.262 748.412 186.557 522.622 709.179
CHMT 65.165 105.862 171.027 66.413 104.594 171.007 64.731 97.755 162.486
HDS 41.992 108.915 150.907 41.667 113.666 155.333 39.054 109.206 148.260
HFF 67.356 203.605 270.961 76.104 191.497 267.601 88.469 185.675 274.144
HGO 71.083 170.034 241.117 82.788 175.794 258.582 84.063 186.300 270.363
H Cascais , PPP 42.598 65.154 107.752 48.285 78.264 126.549 45.783 75.670 121.453
HBA, PPP 63.894 57.176 121.070
HVFX 25.848 36.942 62.790 31.452 37.747 69.199 40.517 50.753 91.270
CHO 55.489 116.002 171.491 54.533 113.200 167.733 46.538 97.056 143.594
IGPinto 21.364 24.397 45.761 23.741 28.970 52.711 28.447 25.130 53.577
IPOL 40.850 172.266 213.116 41.308 178.088 219.396 41.010 183.112 224.122
ARSLVT 1.061.457 2.788.464 3.849.921 1.092.772 2.819.277 3.912.049 1.137.710 2.825.810 3.963.520
Consultas Externas
2011 2012
Primeiras
Consultas
Consultas
Subsequentes Total Consultas
Primeiras
Consultas
Consultas
Subsequentes Total Consultas
Primeiras
Consultas
Consultas
Subsequentes Total Consultas
CHBM -3,8% -1,5% -2,0% -0,9% -1,1% -1,1% -4,6% -2,6% -3,1%
CHLC -3,9% 2,2% 0,5% -7,5% -2,6% -3,9% -11,1% -0,4% -3,4%
CHLO -2,3% 1,5% 0,8% 11,6% 0,0% 2,4% 9,0% 1,6% 3,1%
CHSet 5,2% 3,7% 4,2% -7,8% -1,7% -3,6% -2,9% 1,9% 0,4%
CHLN 3,0% -1,9% -0,6% -9,5% -3,6% -5,2% -6,8% -5,4% -5,8%
CHMT 1,9% -1,2% 0,0% -2,5% -6,5% -5,0% -0,7% -7,7% -5,0%
HDSant -0,8% 4,4% 2,9% -6,3% -3,9% -4,6% -7,0% 0,3% -1,8%
HFF 13,0% -5,9% -1,2% 16,2% -3,0% 2,4% 31,3% -8,8% 1,2%
HGO 16,5% 3,4% 7,2% 1,5% 6,0% 4,6% 18,3% 9,6% 12,1%
H Cascais , PPP 13,4% 20,1% 17,4% -5,2% -3,3% -4,0% 7,5% 16,1% 12,7%
HBA, PPP
HVFX 21,7% 2,2% 10,2% 28,8% 34,5% 31,9% 56,8% 37,4% 45,4%
CHO -1,7% -2,4% -2,2% -14,7% -14,3% -14,4% -16,1% -16,3% -16,3%
IGPinto 11,1% 18,7% 15,2% 19,8% -13,3% 1,6% 33,2% 3,0% 17,1%
IPOL 1,1% 3,4% 2,9% -0,7% 2,8% 2,2% 0,4% 6,3% 5,2%
ARSLVT 3,0% 1,1% 1,6% 4,1% 0,2% 1,3% 7,2% 1,3% 3,0%
Consultas Externas
Var(%)
2011/2010 2012/2011 2012/2010
Em linha com estes valores a percentagem de 1.as consultas tem mantido um ritmo de
crescimento, apresentando em 2012 um rácio de 28,7% face a 2011.
Se não considerarmos a produção do HBA, que, como iniciou atividade em 2012, terá
necessariamente uma percentagem maior de 1.ªs consultas em 2012 verificamos que a
percentagem de 1.ªs consultas se mantém estável, com valor igual ao de 2011, 27,9%.
Análise do movimento assistencial dos cuidados de saúde primários e
consultas e urgências hospitalares
Núcleo de Estudos e Planeamento/Área Funcional de Estatística e
Departamento de Contratualização
Lisboa, abril de 2013 46
2010 2011 2012
CHBM 23,8% 23,4% 23,4%
CHLC 27,8% 26,6% 25,6%
CHLO 20,8% 20,2% 22,0%
CHSet 30,4% 30,7% 29,4%
CHLN 26,6% 27,5% 26,3%
CHMT 38,1% 38,8% 39,8%
HDSant 27,8% 26,8% 26,3%
HFF 24,9% 28,4% 32,3%
HGO 29,5% 32,0% 31,1%
H Casca is , PPP 39,5% 38,2% 37,7%
HBA, PPP 52,8%
HVFX 41,2% 45,5% 44,4%
CHO 32,4% 32,5% 32,4%
IGPinto 46,7% 45,0% 53,1%
IPOL 19,2% 18,8% 18,3%
ARSLVT 27,6% 27,9% 28,7%
Consultas
Externas
% 1ªs Consultas
O rácio de 1.ªs consultas/subsequentes é em média de 2,5 consultas, oscilando ligeiramente
face a 2011 e 2010, afetado pela produção do HBA que tem um elevado número de primeiras
consultas em 2012. Se excluirmos esta produção, o rácio mantém-se igual aos anos anteriores
de 2,6 consultas. Salienta-se que o IPOL, naturalmente, apresenta o rácio mais elevado de
consultas subsequentes face a uma 1.ª consulta (4,5) e que o IO Gama Pinto inversamente
apresenta o menor rácio de consultas subsequentes (0,9).
2010 2011 2012
CHBM 3,2 3,3 3,3
CHLC 2,6 2,8 2,9
CHLO 3,8 3,9 3,5
CHSet 2,3 2,3 2,4
CHLN 2,8 2,6 2,8
CHMT 1,6 1,6 1,5
HDSant 2,6 2,7 2,8
HFF 3,0 2,5 2,1
HGO 2,4 2,1 2,2
H Cascais, PPP 1,5 1,6 1,7
HBA, PPP 0,9
HVFX 1,4 1,2 1,3
CHO 2,1 2,1 2,1
IGPinto 1,1 1,2 0,9
IPOL 4,2 4,3 4,5
ARSLVT 2,6 2,6 2,5
Consultas Externas Rácio Cons. Subseq./1.ªs Cons.
Análise do movimento assistencial dos cuidados de saúde primários e
consultas e urgências hospitalares
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2. Movimento das urgências hospitalares
No que respeita à atividade dos Serviços de Urgência na RLVT, verifica-se em 2012 uma
redução das urgências hospitalares (-10,0%), sendo este decréscimo mais significativo na
urgência geral (-14,9%), decréscimo em linha com a tendência verificada em 2010 e 2011. Esta
tendência tem uma excepção que se verifica nas urgências pediátricas, que apresentam em
2011 um ligeiro aumento de 0,4% e em 2012 um aumento de 3,8% face ao ano anterior.
Importa lembrar que na Região de Lisboa se verificou, no final de dezembro de 2011, o
encerramento do Serviço de Urgência do Hospital Curry Cabral, dada a integração desta
instituição no Centro Hospitalar de Lisboa Central e consequente concentração do serviço de
urgência no Hospital de S. José, com Serviço de Urgência Polivalente.
Em fevereiro de 2012 verificou-se também o encerramento do Serviço de Urgência Básica de
Loures dada a abertura do novo Hospital Beatriz Ângelo, que possui um Serviço de Urgência
Médico-Cirúrgica. Estes factos serão certamente relevantes no impacto da diminuição de
atendimentos de urgência, devido à redução de locais com “porta aberta”, assim como pela
concentração de serviços (oferta) a este tipo de cuidados (procura).
Recorda-se ainda que nos últimos anos, surgiram também novas unidades hospitalares
privadas na área da Grande Lisboa, tendo vindo a consolidar a sua posição e oferta,
certamente com impacto no movimento dos hospitais do SNS, ao nível da urgência, da
consulta de especialidade e da obstetrícia.
Análise do movimento assistencial dos cuidados de saúde primários e
consultas e urgências hospitalares
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Total Tipos
UrgênciaGeral Obstetrícia Pediatria
Total Tipos
UrgênciaGeral Obstetrícia Pediatria
Total Tipos
UrgênciaGeral Obstetrícia Pediatria
CHBM 181.951 128.787 11.310 41.854 171.069 119.715 11.033 40.321 149.256 100.094 10.549 38.613
CHLC 385.743 257.837 37.118 90.788 366.344 249.584 29.145 87.615 265.622 159.338 24.760 81.524
CHLO 184.922 130.962 17.448 36.512 182.354 129.207 16.987 36.160 162.299 110.668 15.530 36.101
CHSet 136.389 85.733 14.117 36.539 136.347 84.475 13.325 38.547 128.445 76.131 12.316 39.998
CHLN 344.293 276.798 18.274 49.221 348.760 284.133 17.489 47.138 236.729 179.202 15.077 42.450
CHMT 195.837 140.833 3.954 51.050 188.867 156.271 3.437 29.159 149.832 120.106 2.881 26.845
HDS 127.224 84.162 8.249 34.813 128.778 83.560 9.672 35.546 123.388 79.504 8.955 34.929
HFF 274.238 189.525 23.969 60.744 272.549 188.621 21.729 62.199 252.304 171.729 19.365 61.210
HGO 154.140 93.203 18.662 42.275 152.440 92.101 17.227 43.112 146.445 88.043 16.463 41.939
H Cascais , PPP 142.068 86.791 13.453 41.824 156.128 92.687 15.817 47.624 147.209 82.729 14.670 49.810
HBA, PPP 0 0 134.561 89.005 6.805 38.751
HVFX 112.971 72.846 4.738 35.387 109.289 71.501 4.317 33.471 104.173 67.154 4.304 32.715
CHO 256.189 181.841 17.295 57.053 251.901 176.988 16.609 58.304 216.873 147.358 14.000 55.515
ARSLVT 2.495.965 1.729.318 188.587 578.060 2.464.826 1.728.843 176.787 559.196 2.217.136 1.471.061 165.675 580.400
2011 2012Urgência - N.º
Atendimentos
2010
A redução da urgência obstétrica parece estar em linha com a redução do número de partos
que se vem verificando na RSLVT e com a diminuição da taxa bruta de natalidade verificada em
Portugal.
31.864
29.679
28.081
26.000
27.000
28.000
29.000
30.000
31.000
32.000
33.000
2010 2011 2012
Total de partos - ARSLVT
Total - ARSLVT
2009 2010 2011∆
2010/2009
∆
2011/2010
9,4 9,6 9,2 2,1% -4,2%
9,4 9,6 9,1 2,1% -5,2%
9,2 9,5 8,8 3,3% -7,4%
7,7 8 7,3 3,9% -8,8%
11,3 11,6 11 2,7% -5,2%
11,4 11,7 11,1 2,6% -5,1%
10,9 11,4 10,7 4,6% -6,1%
Quadro extraído em 17 de Abril de 2013
Taxa bruta de natalidade (‰) por Local de residência; AnualNUTS 2002 completa (lista
cumulativa - PT, NUTS I, II, III,
CC, FR)
Portugal
Continente
Oeste
M édio Tejo
Lisboa
Grande Lisboa
Península de Setúbal
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consultas e urgências hospitalares
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Lisboa, abril de 2013 49
A análise mensal do movimento das urgências nos últimos dois anos apresenta um movimento
de diminuição, com oscilações, dadas as características desta linha de atividade, sensível aos
aspectos de sazonalidade, quer do tempo quer das doenças a este associadas, por exemplo, o
efeito da gripe (Gripe A) em dez-2010 e jan-2011, mas também sensível aos movimentos das
populações, de recursos humanos e de (re)organização dos serviços/instituições, assim como à
conjuntura política e reformas estruturais apontadas pelo Governo.
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
Jan
-10
Fe
v-1
0
Ma
r-1
0
Ab
r-1
0
Ma
i-1
0
Jun
-10
Jul-
10
Ag
o-1
0
Se
t-1
0
Ou
t-1
0
No
v-1
0
De
z-1
0
Jan
-11
Fe
v-1
1
Ma
r-1
1
Ab
r-1
1
Ma
i-1
1
Jun
-11
Jul-
11
Ag
o-1
1
Se
t-1
1
Ou
t-1
1
No
v-1
1
De
z-1
1
Jan
-12
Fe
v-1
2
Ma
r-1
2
Ab
r-1
2
Ma
i-1
2
Jun
-12
Jul-
12
Ag
o-1
2
Se
t-1
2
Ou
t-1
2
No
v-1
2
De
z-1
2
Total Tipos Urgência
Geral
Obstetrícia
Pediatria
Serviços Urgência - Tipologia SU BásicaSU Médico-
Cirúrgica
SU
Polivalente
CH Barreiro/Montjo:
H Barreiro √
H Monti jo √
CH Lx.Centra l √
CH Lx.Ocidenta l √
CH Setúbal √
CH Lx.Norte:
H Sta . Maria √
Loures * √
CH Médio Tejo:
H Abrantes √
H Torres Novas √
H Tomar √
H Dis tri ta l Santarém √
H Fernando da Fonseca:
HFF-Amadora √
Sintra √
H Garcia de Orta √
H Casca is , PPP √
H Beatriz Ângelo, PPP √
H V. F. Xi ra √
CHOeste:
H Ca ldas da Ra inha √
H Alcobaça √
H Peniche √
H Torres Vedras √
ARSLVT 6 11 4
* até fev. 2012
Analisando por tipologia, Serviço de Urgência
Básico (SUB), Serviço de Urgência Médico-
Cirúrgica (SUMC) e Serviço de Urgência
Polivalente (SUP), constata-se que a redução de
atendimentos urgentes, em 2012 face a 2011,
foi mais significativa nos hospitais com SUB, na
ordem dos -45,2%, seguindo-se os Hospitais
com SUP com -5,7% e com menor redução o
SUMC com -2,7%.
Recorda-se que em fevereiro de 2012 surge
uma nova instituição hospitalar na rede de
hospitais da Região de Lisboa e Vale do Tejo, o
Hospital Beatriz Ângelo (HBA), com um Serviço
de Urgência Médico-Cirúrgica, e ocorreu o
encerramento da SUB de Loures, gerida pelo
CHLN, no dia 28 de fevereiro de 2012 após
abertura do SUMC do HBA. Também se
verificou a concentração do Serviço de Urgência
do Hospital Curry Cabral (SUMC) no Serviço de
Urgência do H. S. José (SUP).
Análise do movimento assistencial dos cuidados de saúde primários e
consultas e urgências hospitalares
Núcleo de Estudos e Planeamento/Área Funcional de Estatística e
Departamento de Contratualização
Lisboa, abril de 2013 50
-2,1% -1,2% -0,7%
-5,7%
-45,2%
-2,7%
-7,7%
-45,9%
-3,4%
-50,0%
-45,0%
-40,0%
-35,0%
-30,0%
-25,0%
-20,0%
-15,0%
-10,0%
-5,0%
0,0%
SU Polivalente SU Básica SU Médico-Cirúrgica
2011 / 2010 2012 / 2011 2012 / 2010
SU Polivalente SU Básica SU Médico-Cirúrgica SU Polivalente SU BásicaSU Médico-
Cirúrgica SU Polivalente SU Básica SU Médico-Cirúrgica
CHBM 40.109 141.842 33.604 137.465 27.126 122.130
CHLC 255.356 130.387 249.179 117.165 260.697 4.925
CHLO 184.922 182.354 162.299
CHSet 136.389 136.347 128.445
CHLN 260.981 83.312 253.652 95.108 220.229 16.500
CHMT 127.560 68.277 121.849 67.018 63.820 86.012
HDS 127.224 128.778 123.388
HFF 47.791 226.447 46.161 226.388 38.008 214.296
HGO 154.140 152.440 146.445
H Cascais , PPP 142.068 156.128 147.209
HBA, PPP 134.561
HVFX 112.971 109.289 104.173
CHO 72.587 183.602 70.051 181.850 55.466 161.407
ARSLVT 855.399 371.359 1.269.207 837.625 366.773 1.260.428 789.670 200.920 1.226.546
2010 20122011Urgência - Total
Atendimentos
Considerando a classificação da triagem de Manchester, que se aplica à Urgência Geral,
podemos que, apesar da redução global das urgências, existe uma concentração de
atendimentos nos Hospitais com Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica (SUMC).
Potenciais Não urgentes
Urgentes e Risco
Elevado Brancos/ Triagem
Manchester Potenciais Não urgentes
Urgentes e Risco
Elevado Brancos/ Triagem
Manchester Potenciais Não urgentes
Urgentes e Risco
Elevado Brancos/ Triagem
Manchester
CHBM 0 0 27.126 36.269 24.998 6.937 4.864 49.062 0 0
CHLC 0 0 0 0 0 0 4.925 60.561 81.955 10.932 3.813 103.436
CHLO 0 0 0 0 41.914 38.894 8.236 2.471 70.784
CHSet 0 0 37.058 24.728 7.784 7.194 51.681 0 0
CHLN 2.518 13.298 627 23 34 0 0 69.742 78.741 20.413 5.681 45.652
CHMT 31.654 39.066 11.347 3.945 30.072 25.406 6.290 2.052 0 0
HDS 0 0 50.432 48.248 12.202 5.353 7.269 0 0
HFF 10.397 24.788 2.536 135 152 67.691 96.688 36.887 12.051 979 0 0
HGO 0 0 0 0 42.448 30.626 14.681 2.363 56.327
CHO 12.430 10.159 3.220 1.590 28.066 48.734 52.779 14.405 5.862 39.628 0 0
HVFX 0 0 38.905 49.824 15.107 45 280 0 0
HBA, PPP 0 0 46.212 75.588 12.200 689 738 0 0
CHCascais , PPP 0 0 0 0 0 0 0 0 0
ARSLVT 56.999 87.311 17.730 5.693 55.378 355.373 398.259 111.812 38.110 154.562 214.665 230.216 54.262 14.328 276.199
Urgência - Total
Atendimentos
2012
Serviço Urgência Básica Serviço Urgência Médico-Cirúrgica Serviço Urgência Polivalente
Análise do movimento assistencial dos cuidados de saúde primários e
consultas e urgências hospitalares
Núcleo de Estudos e Planeamento/Área Funcional de Estatística e
Departamento de Contratualização
Lisboa, abril de 2013 51
Potenciais Não urgentes
Urgentes e Risco
Elevado Brancos/ Triagem
Manchester Potenciais Não urgentes
Urgentes e Risco
Elevado Brancos/ Triagem
Manchester Potenciais Não urgentes
Urgentes e Risco
Elevado Brancos/ Triagem
Manchester
CHBM 0 0 33.604 35.809 38.044 6.286 6.097 51.229 0 0
CHLC 0 0 0 0 0 0 32.549 52.866 86.725 10.960 6.275 176.969
CHLO 0 0 0 0 49.477 42.765 9.293 1.896 78.923
CHSet 0 0 40.780 27.212 8.566 7.917 51.872 0 0
CHLN 14.548 76.212 2.611 192 1.545 0 0 79.022 93.569 21.930 7.703 51.428
CHMT 41.148 40.621 7.842 3.083 30.146 50.864 9.612 5.551 0 0
HDS 0 0 54.368 49.193 11.191 6.349 7.800 0 0
HFF 12.759 29.432 3.096 650 220 66.263 98.011 36.565 11.164 14.389 0 0
HGO 0 0 0 0 44.026 30.383 14.327 2.451 61.253
CHO 13.674 15.271 3.177 1.927 36.002 54.680 62.409 16.197 7.300 41.264 0 0
HVFX 0 0 20.096 27.166 7.643 1.502 3.689 0 0
HBA, PPP 0 0 0 0 0 0 0 0 0
CHCascais , PPP 0 0 0 0 0 0 0 0 0
ARSLVT 82.129 161.536 16.726 5.852 71.371 302.142 352.899 96.060 45.880 202.792 225.391 253.442 56.510 18.325 368.573
Urgência - Total
Atendimentos
2011
Serviço Urgência Básica Serviço Urgência Médico-Cirúrgica Serviço Urgência Polivalente
Para facilitação da leitura dos níveis de triagem,
agregou-se os níveis mais críticos (vermelho e
laranja) designando-o como “risco elevado”, os
níveis menos críticos (verde e azul) designando-
o como “não urgente” e manteve-se o nível
amarelo, designando-o como “potenciais”
urgentes.
Triagem Manchester
CritérioPrazo de
atendimentoSituação
Vermelho(Atendimento
imediato)
Risco eminente
de vida
Laranja(Pode levar até
30')Urgência
Amarelo(Pode levar até
1h)
Potencialmente
UrgentePotenciais
Verde (Pode levar até
2h)Não Ugente
Azul(Pode levar até
4h)
Ordem de
chegada
Urgentes e
Risco Elevado
Não Urgentes
-30,6%
17,6%
-4,8%
-45,9%
12,9%
-9,2%
6,0%
16,4%
-4,0%
-50,0%
-40,0%
-30,0%
-20,0%
-10,0%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
SUB SUMC SUP
Total Urgências - ∆ % 2012/2011
Potenciais Não Urgentes Urgentes e Risco Elevado
Assim, tendo em conta a variação do movimento das Urgências (Urgência Geral) de 2012 face
a 2011, podemos observar que a redução global das urgências se verifica do seguinte modo:
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(i) nos Serviços de Urgência Básica (SUB) nos episódios não urgentes (verdes, azuis),
45,9%, e nos potenciais urgentes (amarelos), 30,6%, verificando-se contudo um
acréscimo dos episódios urgentes/emergentes (vermelho e laranja) na ordem dos 6%,
indiciando que os utentes chegaram ao SUB mais tardiamente, ou que há uma
alteração do perfil do utente (o aumento de idade/envelhecimento da população
contribuiu para o crescimento de casos prioritários?);
(ii) nos Serviços de Urgência Médico-Cirúrgica (SUMC) verifica-se uma maior
concentração de atendimentos nestes Hospitais, apresentando uma variação positiva
face ao período homólogo de 12,9% nos atendimentos não urgentes (verdes e azuis),
de 17,6% nos atendimentos potenciais urgentes (amarelos) e de 16,4% nos
urgentes/emergentes, parecendo enunciar que há um desvio/transferência de
atividade do nível inferior para este nível de urgência, a que não será alheio o facto de
estas instituições corresponderem a unidades hospitalares de proximidade ao utente,
com uma resposta de serviços especializados adequada à maioria das urgências aí
referenciadas.
Releva aqui também o facto de existir uma nova unidade hospitalar (HBA) com SUMC e
o encerramento da SUB de Loures, com impacto direto na SUP do CHLN, na SUP do
CHLC, dado que o HCCabral atendia utentes da área de Loures, assim como no SUMC
do CHTVedras, dado que algumas freguesias da sua área de influência passaram a estar
abrangidas pelo HBA.
(iii) no que respeita aos Serviços de Urgência Polivalente ou de fim-de-linha, os dados
apresentam uma diminuição de atendimentos em todos os níveis de triagem, com -
9,2% nos episódios não urgentes, -4,8% nos amarelos e -4,0% nos episódios
classificados como emergentes e urgentes.
Para este efeito podem concorrer alterações do comportamento individual face à
situação de crise económica do país, que se traduz numa diminuição do número de
viaturas em circulação, ocorrência de menos acidentes, menos situações de
alcoolemia, etc.
Seria necessário, para aprofundar o conhecimento das razões e efeitos subjacentes à
diminuição das urgências, a monitorização do movimento das urgências por parte de
cada uma das instituições, inquirição cuidada dos motivos de urgência, caracterização
socioeconómica dos utentes atendidos, sua proveniência, tipo de transporte utilizado,
situação de isenção ou não, referenciação/articulação com outros níveis de cuidados,
etc., o que, com os dados disponíveis, não podemos apontar com outras conclusões e
análises.
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3. Subsistema Público da ADSE
Considerando a informação fornecida pelo subsistema público da ADSE do movimento de
consultas nos dois últimos anos, verifica-se que há um acréscimo, em 2012, de 10.631
consultas de atendimento urgente em Lisboa, correspondendo a um acréscimo de 17, 6%, e de
mais 59.919 consultas de especialidade, também em Lisboa, o que equivale a um acréscimo de
11,2%.
Atendimento Médico Permanente 2011 2012 ∆ % 2012/2011
Aveiro 4.529 4.937 9,0%
Braga 11.693 18.862 61,3%
Coimbra 0 313
Faro 10.805 11.761 8,8%
Lisboa 60.345 70.976 17,6%
Porto 34.647 41.238 19,0%
Santarém 358 349 -2,5%
Total 122.377 148.436 21,3%
Este é um efeito importante dado traduzir uma transferência da procura de cuidados das
Unidades de Saúde do SNS para outros prestadores privados com acordo com a ADSE, para o
que contribuirá certamente o facto do valor pago pela utilização destes cuidados no ato da
consulta, equivalente ao da taxa moderadora, ser de menor montante do que o pagamento de
taxas moderadoras em vigor no SNS.
Esclarece-se que a ADSE considera três grandes grupos de consultas: clínica geral, de
especialidade e de atendimento permanente. As consultas de clínica geral e de especialidade
têm um agendamento prévio e a consulta de atendimento permanente não pode ser
agendada e exige a permanência do beneficiário no ato da consulta. Esta consulta só está
atribuída a prestadores que têm atendimento público 24h/dia (Fonte: ADSE).
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Consultas especialidades 2011 2012 ∆ % 2012/2011
Aveiro 45.187 52.260 15,7%
Beja 2.059 2.194 6,6%
Braga 65.864 102.097 55,0%
Bragança 15.562 14.041 -9,8%
Castelo Branco 7.618 7.274 -4,5%
Coimbra 6.843 14.685 114,6%
Évora 191 14.184 7326,2%
Faro 35.888 36.271 1,1%
Guarda 3.393 3.323 -2,1%
Ilha da Madeira 2.991 7.609 154,4%
Leiria 31.953 35.892 12,3%
Lisboa 536.720 596.639 11,2%
Portalegre 3.517 4.329 23,1%
Porto 610.478 647.740 6,1%
Santarém 30.988 29.965 -3,3%
Setúbal 75.969 70.375 -7,4%
Viana do Castelo 35.900 38.444 7,1%
Vila Real 2.167 2.150 -0,8%
Viseu 11.600 11.565 -0,3%
Total 1.524.888 1.691.037 10,9%
No âmbito dos cuidados de saúde de primários verifica-se uma redução de consultas de clínica
geral na área da Região de Lisboa e Vale do Tejo.
Consulta Clínica Geral 2011 2012 ∆ % 2012/2011
Aveiro 4.012 4.510 12,4%
Braga 8.140 8.165 0,3%
Bragança 975 184 -81,1%
Castelo Branco 1.204 1.101 -8,6%
Coimbra 1.913 2.075 8,5%
Évora 30 2.320 7633,3%
Faro 8.401 10.967 30,5%
Guarda 1.865 1.746 -6,4%
Leiria 25.101 28.498 13,5%
Lisboa 65.407 63.443 -3,0%
Portalegre 2.212 2.155 -2,6%
Porto 88.628 90.722 2,4%
Santarém 2.242 1.675 -25,3%
Setúbal 13.731 13.049 -5,0%
Viana do Castelo 7.387 8.357 13,1%
Vila Real 3.352 3.613 7,8%
Total 234.600 242.580 3,4%
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Síntese
Em síntese, verifica-se:
Nos cuidados primários:
Consultas CSP
Total -6,70%
Medicina Geral e Familiar -4,90%
Planeamento Familiar +8,6%
Dom. Médicos +11,4%
Infantil e Juvenil -0,10%
Saúde Materna -1,10%
Especialidades -16,6%
Atendimento Complementar -25,5%
Doença aguda -25,8%
Contactos CSP
Directos -11,2%
Indirectos +16,5%
Renovação receituário +9,1%
Utentes Utilizadores +0,8%
Inscritos -9,5%
Horas Médicas -0,10%
Diminuição do total de consultas de -6,7% em 2012 face ao período homólogo e
decréscimo de consultas de Medicina Geral e Familiar (-4,9%), com maior impacto na
redução das consultas seguintes
Acréscimo de consultas relativamente ao período homólogo nas consultas de
planeamento familiar (8,6%) e nas consultas domiciliárias médicas (11,4%) e ligeiro
decréscimo das consultas de saúde infantil e juvenil (-0,1%) e de -1,1% na saúde
materna
Redução de atividade nas consultas de especialidades (-16,6%) por transferência para
os cuidados secundários e dos atendimentos complementares (-25,5%)
Aumento da referenciação programada para os cuidados secundários, com melhoria
da utilização do SI-CTH para referenciação para consulta de especialidade hospitalar
Acréscimo contactos indiretos em 16,5% e decréscimo dos contactos diretos em -
11,2%. É nas consultas não programadas de contacto direto que se observa o maior
decréscimo de atividade, com -23% nas seguintes e -16,3% nas 1.ªs do ano. Verifica-se
ainda o acréscimo dos contactos associados à renovação de receituário renovável
(9,1%)
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Aumento de utilizadores (utentes com pelo menos 1 contacto médico/ano nos CSP), na
ordem dos 0,8%
Diminuição de consultas doença aguda (-25,8%), representando um acréscimo de 10,1
p.p face ao decréscimo já ocorrido em 2011 (-15,7%)
Variação de -9,5% de utentes inscritos em 2012; aplicação na RLVT do “código 9” e
aproximação dos inscritos (3.742.267) ao total de residentes (3.659.868)
Avaliados os efeitos da aplicação do “código 9” não se infere sobre a relação entre a
sua implementação e o aumento das 1.ªs consultas do ano
Globalmente, a Região apresenta um ligeiro decréscimo de -0,1% horas médicas face a
2011. Contudo, há ACES que apresentam um desvio acentuado de horas médicas em
2012 face ao período homólogo. Os ACES com maior efeito correspondem a ACES fora
da Grande Área de Lisboa, com exceção do ACES Lisboa Central que também
apresenta desvio, motivado em parte pela saída das especialidades ocorrida em 2012
e com grande expressão neste ACES
Os ACES de fora da área da Grande Lisboa apresentam rácios consulta/horas médicas
mais elevados
Aumento dos utentes com isenção (30%), mas com acréscimo/transferência dos
utentes isentos por insuficiência económica (143,7%), com diminuição de faturação de
taxas moderadoras
Nos Indicadores demográficos e socioeconómicos:
Indicadores demográficos
Residentes +5,3%
% idosos 19%
% jovens 15,3%
I. Dep. Total 24…29
Residentes e Emprego
Empregados 42,8%
Pensionistas ou reformados 21,8%
Desempregados à procura emprego 5,0%
Sem atividade económica 35,7%
Residentes e Escolaridade
Não sabem ler nem escrever 3,6%
3º ciclo ensino básico 17,1%
Ensino secundário 15,5%
Ensino superior 14,8%
Evolução da população residente na RLVT globalmente positiva, com aumento de
5,3%. Os ACES que mais cresceram em termos populacionais relativos, foram os ACES
Sintra-Mafra (24,2%) e Cascais (21,0%), em oposição, verificou-se um decréscimo de
população residente nos ACES Lisboa Central (-6,3%) e Zêzere (6,2%)
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Quadro de envelhecimento demográfico bastante acentuado, com a população idosa
(pessoas com 65 e mais anos) de 19,0% a sobrepor-se a uma população jovem
(pessoas com 14 e menos anos) de 15,3%
O índice de dependência total aumentou de 24 em 2001 para 29 em 2011. Os ACES
Vila Franca de Xira, Algueirão-Rio Mouro e Cacém-Queluz, são os agrupamentos que
apresentam índices de dependência total mais favoráveis: 44 pessoas em idade não
ativa, por cada 100 em idade ativa. Os ACES Zêzere e Lisboa Central são os que detêm
os valores mais elevados: 65 e 62, respetivamente.
Segundo os Censos 2011, 42,8% da população residente na Região de Lisboa e Vale do
Tejo encontrava-se empregada, 21,8% eram pensionistas ou reformados, e 5,0% eram
desempregados à procura de emprego. Nessa data, os indivíduos sem atividade
económica representavam 35,7% da população residente da RLVT. Os ACES com maior
percentagem de indivíduos neste grupo são o Zêzere (46,2%), Lisboa Central (40,7%) e
Lisboa Oriental (40,2%). Os ACES Algueirão-Rio Mouro (27,7%), Vila Franca de Xira
(28,8%) e Cacém-Queluz (30,0%), são os que apresentam valores mais baixos de
inativos.
Quanto ao nível de escolaridade, 3,6% dos residentes da RLVT, não sabem ler nem
escrever, 17,1% completaram 3º ciclo do ensino básico, 15,5% completaram o ensino
secundário e 14,8% completaram o ensino superior. É sobretudo nas regiões fora do
meio urbano onde o nível de analfabetismo é superior, e onde a proporção de
população com ensino superior é menor (ACES Lezíria, Zêzere, Oeste Norte e Sul,
Ribatejo e Serra D’Aire.
Verificam-se correlações significativas entre o total de consultas realizadas e os níveis
de escolaridade, assim como se verifica correlação significativa entre o total de
consultas e os residentes “desempregados à procura de emprego”, “empregados” e
“reformados”
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Nos cuidados secundários:
Consultas Externa +1,3%
Urgência
Total -10,0%
Geral -14,9%
Obstétrica -6,3%
Pediátrica +3,8%
Serviços de urgência
SUB -45,2%
SUP -5,7%
SUMC -2,7%
Triagem Manchester
Emergentes +
Não emergentes -
ADSE Atendimento Permanente +
Especialidades +
Manutenção da atividade programada de consulta externa (1,3%) e decréscimo do
movimento do total de urgências (-10,0%), com -14,9% na Urgência Geral, -6,3% na
Urgência Obstétrica e acréscimo de 3,8% na Urgência Pediátrica
Tendo em conta a tipologia dos Serviços de Urgência (SUB; SUMC e SUP), verifica-se
uma diminuição de atendimentos nos Serviços de Urgência Básica (SUB) -45,2%, por
via da redução de locais prestadores, por ex. encerramento da SUB de Loures, redução
de atendimentos em -5,7% nos Serviços de Urgência Polivalente (SUP), e um
decréscimo de -2,7% nos atendimentos dos Serviços de Urgência Médico-Cirúrgica
(SUMC). Acréscimo de 1 nova instituição com SUMC no universo de instituições da
ARSLVT (HBA)
Analisando a classificação dos atendimentos urgentes segundo a triagem de
Manchester, observa-se o agravamento das situações emergentes (de maior
gravidade) nos SUMC e SUB, em detrimento dos “não urgentes”, o que pode indiciar
uma procura mais racional dos cuidados de urgência hospitalares e/ou pode apontar
para o facto de o utente protelar a ida ao médico e, portanto, serem situações mais
graves as que chegam ao hospital. Nos SUP há decréscimo de urgências face ao
período homólogo em todos os níveis de triagem de Manchester.
Será necessário monitorizar estes efeitos, ainda que os efeitos da crise na saúde das
pessoas se produzam a longo prazo, avaliar resultados do envelhecimento da
população na alteração de perfil do utente nos cuidados de saúde primários e
secundários
Existe um acréscimo de beneficiários da ADSE na RSLVT a utilizar as consultas de
atendimento permanente e de especialidade, expressando um aumento da procura
nos prestadores de saúde privados, o que não implica perda de cobertura dos Serviços
do SNS, mas uma menor utilização dos cuidados de saúde do SNS, nomeadamente dos
cuidados secundários. A opção pelo recurso a outras entidades prestadoras de serviços
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de saúde, fora do SNS, é um aspeto que merece o seu acompanhamento em análises
futuras.
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Anexos
Cuidados de Saúde Primários
Utentes Inscritos 2010 2011 2012 ∆ 2012/2011
ALGUEIRÃO - RIO DE MOURO 121.912 123.151 123.713 0,5% ALMADA 207.605 208.438 205.837 -1,2% AMADORA 206.781 206.922 160.668 -22,4% ARCO RIBEIRINHO 242.814 244.101 242.073 -0,8% CACÉM - QUELUZ 211.387 214.939 168.549 -21,6% CASCAIS 230.661 222.654 177.619 -20,2% LEZÍRIA II 116.919 116.571 115.774 -0,7% LISBOA CENTRAL 234.516 231.306 160.815 -30,5% LISBOA NORTE 269.626 270.273 212.829 -21,3% LISBOA ORIENTAL 211.990 213.747 161.964 -24,2% LOURES 222.131 224.253 225.494 0,6% ODIVELAS 168.140 169.863 168.415 -0,9% OEIRAS 212.050 178.134 161.988 -9,1% OESTE NORTE 196.120 195.034 174.604 -10,5% OESTE SUL 196.940 197.969 172.022 -13,1% RIBATEJO 148.270 148.627 147.921 -0,5% SEIXAL - SESIMBRA 220.108 221.246 221.457 0,1% SERRA D'AIRE 126.553 126.304 125.864 -0,3% SETÚBAL - PALMELA 206.701 206.575 204.951 -0,8% SINTRA-MAFRA 148.163 150.038 150.460 0,3% VILA FRANCA DE XIRA 142.094 143.715 139.231 -3,1% ZÊZERE 114.489 121.809 120.019 -1,5%
Total 4.155.970 4.135.669 3.742.267 -9,5%
Fonte: SIARS
Consultas médicas por Doença/Vigilância
Doença/Vigilância 2010 2011 2012 ∆ 2010/2011 ∆ 2011/2012
Doença 2.846.603 3.056.340 2.948.623 7,4% -3,5% Doença/Vigil 5.280.112 4.790.517 4.195.241 -9,3% -12,4% Vigilância 2.037.929 2.314.503 2.334.506 13,6% 0,9%
Total Geral 10.164.644 10.161.360 9.478.370 0,0% -6,7%
Fonte: SIARS
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Lisboa, abril de 2013 61
Consultas médicas por Local de Consulta / Tipo Contacto
Directo Indirecto Total Directo IndirectoNão
especificadoTotal Directo Indirecto
Não
especificadoTotal
CONSULTÓRIO 6.288.812 1.269.074 7.557.886 6.185.794 1.296.166 116.926 7.598.886 5.790.459 1.566.578 119.428 7.476.465
DOMICÍLIO 40.585 483 41.068 48.358 35 48.393 53.887 31 53.918
EMPRESA 1 1
ESCOLA 17 1 18 3 3 1 1
REFORÇO 1.277.774 241.010 1.518.784 1.333.539 296.786 1.630.325 996.281 288.587 1.284.868
SAP 1.046.888 1.046.888 883.752 883.752 663.118 663.118
Total Geral 8.654.076 1.510.568 10.164.644 8.451.446 1.592.988 116.926 10.161.360 7.503.746 1.855.196 119.428 9.478.370
2012Local Consulta
Nº Consultas (MC)
2010 2011
Fonte: SIARS
Consultas médicas por Tipo de Contacto
Directo Indirecto TOTAL Directo IndirectoNão
especificadoTOTAL Directo Indirecto
Não
especificadoTOTAL
ALGUEIRÃO - RIO DE MOURO 241.478 33.704 275.182 249.195 35.397 284.592 206.440 50.653 257.093
ALMADA 505.750 109.085 614.835 469.497 142.259 611.756 432.483 122.556 555.039
AMADORA 386.701 12.258 398.959 379.572 11.376 3.059 394.007 316.373 44.192 2.800 363.365
ARCO RIBEIRINHO 516.750 98.473 615.223 505.105 86.414 591.519 450.296 111.337 561.633
CACÉM - QUELUZ 397.670 39.220 436.890 388.716 50.663 439.379 344.651 64.334 408.985
CASCAIS 337.724 93.794 431.518 328.420 85.452 22.787 436.659 332.584 78.810 28.364 439.758
LEZÍRIA II 298.240 121.786 420.026 279.740 113.486 393.226 257.194 95.320 352.514
LISBOA CENTRAL 433.447 11.958 445.405 396.520 19.480 416.000 293.476 69.292 362.768
LISBOA NORTE 497.205 36.981 534.186 474.528 44.157 14.418 533.103 431.181 64.377 15.281 510.839
LISBOA ORIENTAL 384.642 48.954 433.596 373.277 48.382 421.659 320.154 73.447 393.601
LOURES 487.428 26.365 513.793 501.470 26.078 6.104 533.652 418.198 87.241 6.222 511.661
ODIVELAS 284.518 19.806 304.324 277.304 19.769 297.073 243.411 48.371 291.782
OEIRAS 351.005 58.673 409.678 338.689 54.491 6.429 399.609 304.179 65.425 5.880 375.484
OESTE NORTE 399.355 127.758 527.113 454.963 170.250 2.701 627.914 437.910 163.002 3.901 604.813
OESTE SUL 452.027 68.083 520.110 438.718 64.662 503.380 394.725 76.118 470.843
RIBATEJO 417.056 108.469 525.525 396.219 119.221 515.440 349.403 124.492 473.895
SEIXAL - SESIMBRA 524.242 152.029 676.271 509.613 137.594 30.654 677.861 471.171 113.128 28.669 612.968
SERRA D'AIRE 373.150 35.142 408.292 357.334 39.422 396.756 308.724 55.414 364.138
SETÚBAL - PALMELA 430.768 124.837 555.605 418.611 132.287 550.898 365.514 144.068 509.582
SINTRA-MAFRA 376.724 73.227 449.951 361.748 91.379 453.127 313.683 95.904 409.587
VILA FRANCA DE XIRA 264.882 52.121 317.003 234.295 44.928 26.705 305.928 232.282 33.436 23.174 288.892
ZÊZERE 293.314 57.845 351.159 317.912 55.841 4.069 377.822 279.714 74.279 5.137 359.130
Total Geral 8.654.076 1.510.568 10.164.644 8.451.446 1.592.988 116.926 10.161.360 7.503.746 1.855.196 119.428 9.478.370
Nº Consultas (MC)2010 2011
Fonte: SIARS
Análise do movimento assistencial dos cuidados de saúde primários e
consultas e urgências hospitalares
Núcleo de Estudos e Planeamento/Área Funcional de Estatística e
Departamento de Contratualização
Lisboa, abril de 2013 62
Consultas médicas Programadas / Não Programadas
Não
ProgramadaProgramada TOTAL
Não
ProgramadaProgramada TOTAL
Não
ProgramadaProgramada TOTAL
Não
ProgramadaProgramada TOTAL
ALGUEIRÃO - RIO DE MOURO 130.951 144.231 275.182 133.855 150.737 284.592 101.029 156.064 257.093 -24,5% 3,5% -9,7%
ALMADA 290.612 324.223 614.835 300.463 311.293 611.756 256.945 298.094 555.039 -14,5% -4,2% -9,3%
AMADORA 138.551 260.408 398.959 119.349 274.658 394.007 116.711 246.654 363.365 -2,2% -10,2% -7,8%
ARCO RIBEIRINHO 360.511 254.712 615.223 326.914 264.605 591.519 270.720 290.913 561.633 -17,2% 9,9% -5,1%
CACÉM - QUELUZ 292.256 144.634 436.890 272.851 166.528 439.379 248.344 160.641 408.985 -9,0% -3,5% -6,9%
CASCAIS 220.947 210.571 431.518 189.293 247.366 436.659 181.665 258.093 439.758 -4,0% 4,3% 0,7%
LEZÍRIA II 304.454 115.572 420.026 286.450 106.776 393.226 249.245 103.269 352.514 -13,0% -3,3% -10,4%
LISBOA CENTRAL 213.629 231.776 445.405 208.800 207.200 416.000 163.533 199.235 362.768 -21,7% -3,8% -12,8%
LISBOA NORTE 281.231 252.955 534.186 281.441 251.662 533.103 256.255 254.584 510.839 -8,9% 1,2% -4,2%
LISBOA ORIENTAL 209.170 224.426 433.596 203.965 217.694 421.659 177.010 216.591 393.601 -13,2% -0,5% -6,7%
LOURES 256.385 257.408 513.793 268.843 264.809 533.652 244.169 267.492 511.661 -9,2% 1,0% -4,1%
ODIVELAS 156.480 147.844 304.324 137.792 159.281 297.073 120.653 171.129 291.782 -12,4% 7,4% -1,8%
OEIRAS 200.938 208.740 409.678 181.418 218.191 399.609 163.076 212.408 375.484 -10,1% -2,7% -6,0%
OESTE NORTE 359.569 167.544 527.113 427.311 200.603 627.914 390.830 213.983 604.813 -8,5% 6,7% -3,7%
OESTE SUL 274.849 245.261 520.110 263.112 240.268 503.380 227.951 242.892 470.843 -13,4% 1,1% -6,5%
RIBATEJO 342.381 183.144 525.525 325.198 190.242 515.440 280.109 193.786 473.895 -13,9% 1,9% -8,1%
SEIXAL - SESIMBRA 458.919 217.352 676.271 420.113 257.748 677.861 330.805 282.163 612.968 -21,3% 9,5% -9,6%
SERRA D'AIRE 283.974 124.318 408.292 265.686 131.070 396.756 214.293 149.845 364.138 -19,3% 14,3% -8,2%
SETÚBAL - PALMELA 347.853 207.752 555.605 330.691 220.207 550.898 285.186 224.396 509.582 -13,8% 1,9% -7,5%
SINTRA-MAFRA 269.237 180.714 449.951 255.662 197.465 453.127 252.140 157.447 409.587 -1,4% -20,3% -9,6%
VILA FRANCA DE XIRA 145.918 171.085 317.003 118.926 187.002 305.928 94.360 194.532 288.892 -20,7% 4,0% -5,6%
ZÊZERE 234.370 116.789 351.159 247.247 130.575 377.822 211.344 147.786 359.130 -14,5% 13,2% -4,9%
Total Geral 5.773.185 4.391.459 10.164.644 5.565.380 4.595.980 10.161.360 4.836.373 4.641.997 9.478.370 -13,1% 1,0% -6,7%
∆ 2012/2011 (%)Nº Consultas (MC)
2010 2011 2012
Fonte: SIARS
Consultas médicas por Local de Consulta e Sexo
Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino
CONSULTÓRIO 2.804.376 4.753.510 2.845.056 4.753.830 2.824.930 4.651.535
REFORÇO 556.943 961.841 599.801 1.030.524 477.468 807.400
DOMICÍLIO 13.456 27.612 16.009 32.384 18.068 35.850
ESCOLA 10 8 1 2 1
EMPRESA 1
SAP 415.925 630.963 349.613 534.139 264.463 398.655
3.790.710 6.373.934 3.810.481 6.350.879 3.584.930 5.893.440
2010Local Consulta
2011 2012
10.164.644 10.161.360 9.478.370Total Geral
Fonte: SIARS
Análise do movimento assistencial dos cuidados de saúde primários e
consultas e urgências hospitalares
Núcleo de Estudos e Planeamento/Área Funcional de Estatística e
Departamento de Contratualização
Lisboa, abril de 2013 63
Consultas médicas por Grupo Etário e Programa de Saúde
2012Atendimento
Complem.Especialidade
Planeamento
FamiliarSaúde Adultos
Saúde
Infantil/Juvenil
Saúde
MaternaTotal Geral
<= 14 Anos 153.220 11.629 1.693 3.692 801.705 88 972.027
15 - 29 Anos 101.709 5.777 99.282 434.151 128.515 93.352 862.786
30 - 44 Anos 129.354 8.001 151.286 1.077.766 23 98.001 1.464.431
45 - 64 anos 150.134 10.851 105.753 2.453.996 8 422 2.721.164
> = 65 Anos 128.701 12.144 11.901 3.305.173 31 28 3.457.978
Desconhecido 1 1
Total Geral 663.118 48.402 369.915 7.274.779 930.282 191.891 9.478.387
2011Atendimento
Complem.Especialidade
Planeamento
FamiliarSaúde Adultos
Saúde
Infantil/Juvenil
Saúde
MaternaTotal Geral
<= 14 Anos 193.938 15.289 1.534 4.657 793.385 89 1.008.892
15 - 29 Anos 148.753 5.425 93.880 476.704 136.925 96.378 958.065
30 - 44 Anos 181.866 8.257 138.796 1.163.302 24 96.853 1.589.098
45 - 64 anos 199.429 12.684 96.040 2.602.958 47 423 2.911.581
>= 65 Anos 159.765 16.357 10.284 3.507.194 74 41 3.693.715
Desconhecido 1 6 2 9
Total Geral 883.752 58.012 340.534 7.754.821 930.457 193.784 10.161.360
2010Atendimento
Complem.Especialidade
Planeamento
FamiliarSaúde Adultos
Saúde
Infantil/Juvenil
Saúde
MaternaTotal Geral
<= 14 Anos 237.100 18.046 1.596 4.614 760.999 118 1.022.473
15 - 29 Anos 181.726 6.509 88.501 493.496 136.144 102.756 1.009.132
30 - 44 Anos 213.692 9.762 124.901 1.172.283 82 97.485 1.618.205
45 - 64 anos 229.494 16.562 84.552 2.559.820 197 440 2.891.065
>= 65 Anos 184.875 20.676 10.409 3.407.509 201 85 3.623.755
Desconhecido 1 1 11 1 14
Total Geral 1.046.888 71.555 309.960 7.637.733 897.624 200.884 10.164.644 Fonte: SIARS
Consultas médicas por Grupo Etário e Sexo
Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino
<= 14 Anos 524.908 497.565 517.231 491.661 500.415 471.609
15 - 29 Anos 294.395 714.737 279.269 678.796 252.573 610.210
30 - 44 Anos 483.554 1.134.651 473.520 1.115.578 440.481 1.023.949
45 - 64 anos 1.075.566 1.815.499 1.091.084 1.820.497 1.030.539 1.690.622
>= 65 Anos 1.412.280 2.211.475 1.449.375 2.244.340 1.360.922 2.097.049
Desconhecido 7 7 2 7 0 1
3.790.710 6.373.934 3.810.481 6.350.879 3.584.930 5.893.440
9.478.370
2010 2011 2012GE
Total Geral10.164.644 10.161.360
Fonte: SIARS
Análise do movimento assistencial dos cuidados de saúde primários e
consultas e urgências hospitalares
Núcleo de Estudos e Planeamento/Área Funcional de Estatística e
Departamento de Contratualização
Lisboa, abril de 2013 64
Consultas médicas por Programa de Saúde, Tipo de Consulta e Tipo de Contacto 2010
Programas de Saúde Directo Indirecto Total Directo Indirecto Total Directo Indirecto Total
At. Complementar 503.261 0 503.261 543.623 0 543.623 0 0 0 1.046.884
Especia l idade 35.850 1 35.851 35.699 5 35.704 0 0 0 71.555
Pl .Fami l iar 175.757 4.249 180.006 126.482 3.438 129.920 9.960 24 9.984 319.910
Saúde Adultos 1.562.815 275.689 1.838.504 4.589.606 1.169.312 5.758.918 0 0 0 7.597.422
Saúde Infanti l 354.706 18.157 372.863 490.526 33.681 524.207 4 0 4 897.074
Saúde Materna 31.148 242 31.390 154.055 5.287 159.342 0 0 0 190.732
Domicíl ios 5.958 32 5.990 34.626 451 35.077 0 0 0 41.067
Total Geral 2.669.495 298.370 2.967.865 5.974.617 1.212.174 7.186.791 9.964 24 9.988 10.164.644
Total S/AC 2.166.234 298.370 2.464.604 5.430.994 1.212.174 6.643.168 9.964 24 9.988 9.117.760
Total S/Esp e AC 2.130.384 298.369 2.428.753 5.395.295 1.212.169 6.607.464 9.964 24 9.988 9.046.205
2011
Programas de Saúde Directo Indirecto Total Directo Indirecto Total Directo Indirecto Total
At. Complementar 450.057 450.057 433.693 433.693 0 0 0 883.750
Especia l idade 29.865 2 29.867 28.140 4 28.144 0 0 0 58.011
Pl .Fami l iar 187.375 4.529 192.059 142.736 5.038 148.421 11.467 5 11.472 351.952
Saúde Adultos 1.557.540 277.334 1.853.464 4.512.776 1.252.538 5.853.897 0 0 0 7.707.361
Saúde Infanti l 361.996 15.772 380.371 510.370 32.976 549.428 2 0 2 929.801
Saúde Materna 30.064 219 30.319 147.011 4.536 151.777 0 0 0 182.096
Domicíl ios 7.262 4 7.266 41.092 31 41.123 0 0 0 48.389
Total Geral 2.624.159 297.860 2.943.403 5.815.818 1.295.123 7.206.483 11.469 5 11.474 10.161.360
Total S/AC 2.174.102 297.860 2.493.346 5.382.125 1.295.123 6.772.790 11.469 5 11.474 9.277.610
Total S/Esp e AC 2.144.237 297.858 2.463.479 5.353.985 1.295.119 6.744.646 11.469 5 11.474 9.219.599
2012
Programa de Saúde Directo Indirecto Total Directo Indirecto Total Directo Indirecto Total
At. Complementar 350.759 350.759 312.359 312.359 0 0 0 663.118
Especia l idade 23.791 3 23.794 24.593 12 24.605 0 0 0 48.399
Pl .Fami l iar 200.429 6.857 207.443 153.949 7.806 162.386 11.692 4 11.696 381.525
Saúde Adultos 1.503.318 357.120 1.879.946 3.829.229 1.422.804 5.342.446 0 0 0 7.222.392
Saúde Infanti l 364.724 17.117 384.592 500.098 38.788 544.653 0 0 0 929.245
Saúde Materna 29.865 191 30.076 145.056 4.463 149.700 0 0 0 179.776
Domicíl ios 8.985 5 8.990 44.899 26 44.925 0 0 0 53.915
Total Geral 2.481.871 381.293 2.885.600 5.010.183 1.473.899 6.581.074 11.692 4 11.696 9.478.370
Total S/AC 2.131.112 381.293 2.534.841 4.697.824 1.473.899 6.268.715 11.692 4 11.696 8.815.252
Total S/Esp e AC 2.107.321 381.290 2.511.047 4.673.231 1.473.887 6.244.110 11.692 4 11.696 8.766.853
1ª Ano Seguintes
1ª Ano Seguintes
1ª Ano Seguintes
Não Especificado
Não Especificado
Não Especificado
Total
Consultas
Total
Consultas
Total
Consultas
Fonte: SIARS
Análise do movimento assistencial dos cuidados de saúde primários e
consultas e urgências hospitalares
Núcleo de Estudos e Planeamento/Área Funcional de Estatística e
Departamento de Contratualização
Lisboa, abril de 2013 65
Consultas de Doença Aguda por Período Horário
Período Horário 2010 2011 2012
00h-08h 15.525 13.266 7.718
08h-12h 161.334 134.821 107.910
12h-16h 257.304 228.247 183.108
16h-20h 419.026 355.910 263.677
20h-24h 196.053 151.968 93.844
Total 1.049.242 884.212 656.257
Fonte: SIARS
Consultas médicas por Programa de Saúde e Doença Crónica 2010
Programa de Saúde Doente CrónicoDoentes
ProfissionaisObjectores Pensionistas Sem Doença Total
Atendimento Complem. 81.280 310 3 350 964.945 1.046.888
Especia l idade 5.793 32 4 65.726 71.555
Planeamento Fami l iar 13.621 65 12 296.262 309.960
Saúde Adultos 1.422.877 5.917 3 2.921 6.206.015 7.637.733
Saúde Infanti l 6.822 3 1 890.798 897.624
Saúde Materna 2.337 16 198.531 200.884
Total 1.532.730 6.340 9 3.288 8.622.277 10.164.644
2011
Programa de Saúde Doente CrónicoDoentes
ProfissionaisObjectores Pensionistas Sem Doença Total
Atendimento Complem. 77.660 326 494 805.272 883.752
Especia l idade 5.968 45 7 51.992 58.012
Planeamento Fami l iar 17.946 108 41 322.439 340.534
Saúde Adultos 1.572.078 6.920 6 5.472 6.170.345 7.754.821
Saúde Infanti l 7.587 3 922.867 930.457
Saúde Materna 3.425 49 190.310 193.784
Total 1.684.664 7.448 6 6.017 8.463.225 10.161.360
2012
Programa de Saúde Doente CrónicoDoentes
ProfissionaisObjectores Pensionistas Sem Doença Total
Atendimento Complem. 60.429 385 1 509 601.794 663.118
Especia l idade 5.340 81 2 25 42.954 48.402
Planeamento Fami l iar 20.786 245 1 46 348.837 369.915
Saúde Adultos 1.462.178 8.618 11 7.885 5.796.076 7.274.768
Saúde Infanti l 6.675 1 3 923.600 930.279
Saúde Materna 4.231 21 187.636 191.888
Total 1.559.639 9.350 16 8.468 7.900.897 9.478.370
Fonte: SIARS
Análise do movimento assistencial dos cuidados de saúde primários e
consultas e urgências hospitalares
Núcleo de Estudos e Planeamento/Área Funcional de Estatística e
Departamento de Contratualização
Lisboa, abril de 2013 66
Consultas médicas por Doença Crónica e Sexo
Masculino Feminino Masculino Feminino Masculino Feminino
Sem registo de Doença 3.117.571 5.504.706 3.084.440 5.378.785 2.913.288 4.987.609
Doentes Crónicos com Medicação Especial 117.391 236.749 146.757 318.733 138.030 299.144
Doentes Crónicos com Guia 551.429 627.161 573.679 645.495 527.059 595.406
Doentes Profissionais 3.436 2.904 4.020 3.428 4.431 4.919
Objectores de Consciência e Familiares 6 3 2 4 11 5
Pensionistas Ind. Lanificios - F.E.Seg.Social 877 2.411 1.583 4.434 2.111 6.357
3.790.710 6.373.934 3.810.481 6.350.879 3.584.930 5.893.440Total Geral
2010 2011 2012
10.164.644 10.161.360 9.478.370
Doença Crónica
Fonte: SIARS
Análise do movimento assistencial dos cuidados de saúde primários e
consultas e urgências hospitalares
Núcleo de Estudos e Planeamento/Área Funcional de Estatística e
Departamento de Contratualização
Lisboa, abril de 2013 67
Consultas de Doença Aguda por Isenção Taxa Moderadora 2012
Cons. Doença Aguda
Não tem Isenção 296.592
Crianças Até 12 Anos de Idade Inclus ivé 144.483
Beneficiarios de Abono Complementar a Crianças e Jovens Deficientes 249
Beneficiários de Subs ídio Mensal Vi ta l ício 112
Pens ionis tas que Percebem Pensão Não Superior ao SMN 20.695
Pens ionis tas cujo rendimento do agregado fami l iar dividido por 2 é inferior ao SMN 798
Dependentes de Beneficiários do Código 0500 e 0501 708
Desempregados Inscri tos nos Centros de Emprego 2.838
Dependentes de Beneficiários do Cód. 0601 402
Desempregados com inscrição vá l ida no Centro de Emprego 1.256
Cônjuge e dependentes dos beneficiários do cód. 0603 184
Beneficiários de Prestação de Carácter Eventual por Si t. de Carência pagas por Serv. Of. 511
Dependentes de Beneficiários do Cód. 0701 218
Beneficiários do Rendimento Socia l de Insercao 590
Elementos que integram o agregado fami l iar dos beneficiarios do Cod. 0703 34
Utentes em s i tuação de insuficiência económica 122.551
Internados em Lares p/ Crianças e Jovens Privados de Meio Fami l iar Normal 238
Trabalhadores Conta Outrém q/ Percebam Rendimento Mensal Inferior ao SMN 1.566
Trabalhadores Conta Outrém cujo rendimento do agregado fami l iar dividido por 2 é inferior ao SMN 606
Dependentes de Beneficiários do Cód. 0900 e 0901 506
Pens ionis tas de Doença Prof. c/ Grau de Incapacidade Permanente Global Não Inferior a 50% 118
Utentes com grau de incapacidade igual ou superior a 60% - Outro Atestado Médico Incapac. Multiuso emitido Junta
Médica4.105
Utentes com grau de incapacidade igual ou superior a 60% - Atestado Médico Incapacidade Multiuso Despacho
n.º26432/20093.256
Dadores Benévolos de Sangue 8.925
Dadores Vivos de Orgaos 3
Dadores Vivos de Celulas (Medula Ossea/Progenitoras Hematopoeticas 41
Potencia is Dadores de Orgaos ou de Celulas 3
Dadores benévolos de sangue-Beneméritos 718
Dadores vivos de células ,tecidos e orgãos 77
Bombeiros Voluntários 1.827
Mil i tares/Ex-Mi l i tares das F.Armadas c/ incapacidade permanente devido a prestacao do S.M. 130
Doentes Transplantados de Orgaos 143
Grávidas e Parturientes 4.503
Declaração Médica Temporária 3.950
Declaração Médica Defini tiva 20.951
Atribuição provisória a utentes diabéticos (consulta esporádica ou 1.ª inscrição na unidade de saúde) 574
Utentes com comprovativo de submissão do requerimento de insuficiência económica 11.796
Total 656.257
Motivo Isencao Tx. Moderadora
Fonte: SIARS
Análise do movimento assistencial dos cuidados de saúde primários e
consultas e urgências hospitalares
Núcleo de Estudos e Planeamento/Área Funcional de Estatística e
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Lisboa, abril de 2013 68
Consultas por habitante e por ACES
2011 2012 2011 2012
LISBOA NORTE 209.671 211.055 2,2 2,2 2,5 2,4
LISBOA ORIENTAL 178.897 171.640 2,4 2,2 2,5 2,3
LISBOA CENTRAL 176.089 165.039 2,3 2,1 2,5 2,2
OEIRAS 162.128 172.120 2,3 2,2 2,3 2,2
ODIVELAS 133.847 144.549 1,9 1,9 2,1 2,0
LOURES 199.059 205.054 2,4 2,4 2,6 2,5
AMADORA 175.872 175.136 2,2 2,0 2,2 2,1
SINTRA-MAFRA 118.516 147.197 2,6 2,4 3,1 2,8
ALGUEIRÃO - RIO DE MOURO 108.579 113.561 2,2 2,0 2,5 2,3
CACÉM - QUELUZ 191.012 193.762 2,0 1,9 2,3 2,1
CASCAIS 170.683 206.479 2,1 2,1 2,1 2,1
VILA FRANCA DE XIRA 122.908 136.886 2,2 2,1 2,2 2,1
ALMADA 160.825 174.030 2,9 2,7 3,5 3,2
SEIXAL - SESIMBRA 187.838 207.769 2,9 2,7 3,3 3,0
ARCO RIBEIRINHO 198.639 213.584 2,4 2,4 2,8 2,6
SETÚBAL - PALMELA 167.287 184.016 2,4 2,3 3,0 2,8
OESTE NORTE 170.796 176.298 3,5 3,4 3,6 3,4
OESTE SUL 167.915 186.242 2,4 2,3 2,7 2,5
SERRA D'AIRE 115.898 116.723 2,9 2,8 3,4 3,1
ZÊZERE 118.634 111.276 3,2 3,1 3,4 3,2
RIBATEJO 134.609 135.133 3,5 3,2 3,8 3,5
LEZÍRIA II 106.223 112.320 3,0 2,8 3,5 3,1
Total Geral 3.475.925 3.659.868 2,5 2,4 2,8 2,6
Total do consultas médicas p/
habitantePopulação
Residente
(censos 2011)
População
Residente
(censos 2001)
ACES
Nº consultas MGF p/
habitante
Fonte: SIARS e CENSOS 2011
Análise do movimento assistencial dos cuidados de saúde primários e
consultas e urgências hospitalares
Núcleo de Estudos e Planeamento/Área Funcional de Estatística e
Departamento de Contratualização
Lisboa, abril de 2013 69
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Análise do movimento assistencial dos cuidados de saúde primários e
consultas e urgências hospitalares
Núcleo de Estudos e Planeamento/Área Funcional de Estatística e
Departamento de Contratualização
Lisboa, abril de 2013 70
Taxa bruta de natalidade
2009 2010 2011∆
2010/2009
∆
2011/2010
9,4 9,6 9,2 2,1% -4,2%
9,4 9,6 9,1 2,1% -5,2%
8,8 8,9 8,5 1,1% -4,5%
8 7,5 7,1 -6,3% -5,3%
9,7 9,4 9,3 -3,1% -1,1%
8,5 8,6 8,5 1,2% -1,2%
9,5 9,7 9,2 2,1% -5,2%
9,3 9,6 8,9 3,2% -7,3%
8,5 8,7 8,4 2,4% -3,4%
6,9 7,4 7 7,2% -5,4%
6 6 5,9 0,0% -1,7%
8,1 8,2 7,9 1,2% -3,7%
8,8 9,1 8,3 3,4% -8,8%
8 8,1 8,2 1,3% 1,2%
9,1 9 8,8 -1,1% -2,2%
6,9 7 6,6 1,4% -5,7%
7,8 7,8 7,8 0,0% 0,0%
5,3 5,5 5 3,8% -9,1%
6 5,9 5,9 -1,7% 0,0%
6,4 5,7 6,3 -10,9% 10,5%
7,4 7,1 7,3 -4,1% 2,8%
6,9 7,1 6,9 2,9% -2,8%
9,2 9,5 8,8 3,3% -7,4%
7,7 8 7,3 3,9% -8,8%
11,3 11,6 11 2,7% -5,2%
11,4 11,7 11,1 2,6% -5,1%
10,9 11,4 10,7 4,6% -6,1%
8,2 8,4 8,1 2,4% -3,6%
8 8,4 8,5 5,0% 1,2%
7,2 7,6 7,5 5,6% -1,3%
7,8 7,9 8,2 1,3% 3,8%
8,3 8,5 8 2,4% -5,9%
8,9 9 8,3 1,1% -7,8%
11,3 11 11,1 -2,7% 0,9%
8,9 9,5 9 6,7% -5,3%
Quadro extraído em 17 de Abril de 2013
Taxa bruta de natalidade (‰) por Local de residência; AnualNUTS 2002 completa (lista
cumulativa - PT, NUTS I, II, III,
CC, FR)
Portugal
Continente
Norte
Minho-Lima
Cávado
Ave
Grande Porto
Tâmega
Entre Douro e Vouga
Douro
Alto Trás-os-Montes
Centro
Baixo Vouga
Baixo Mondego
Pinhal Litoral
Pinhal Interior Norte
Dão-Lafões
Pinhal Interior Sul
Serra da Estrela
Beira Interior Norte
Beira Interior Sul
Cova da Beira
Oeste
M édio Tejo
Lisboa
Grande Lisboa
Península de Setúbal
Alentejo
Alentejo Litoral
Alto Alentejo
Alentejo Central
Baixo Alentejo
Lezíria do Tejo
Região Autónoma dos Açores
Região Autónoma da Madeira
Análise do movimento assistencial dos cuidados de saúde primários e
consultas e urgências hospitalares
Núcleo de Estudos e Planeamento/Área Funcional de Estatística e
Departamento de Contratualização
Lisboa, abril de 2013 71
Cuidados secundários
Consultas
Subsequentes
Primeiras
ConsultasTotal Consultas
Consultas
Subsequentes
Primeiras
Consultas
Total
Consultas
Consultas
Subsequentes
Primeiras
Consultas
Total
Consultas
CHBM 129.313 40.434 169.747 127.380 38.892 166.272 125.918 38.561 164.479
CHLC 598.474 230.194 828.668 611.812 221.292 833.104 596.034 204.676 800.710
CHLO 355.766 93.653 449.419 361.274 91.525 452.799 361.367 102.115 463.482
CHSet 149.191 65.203 214.394 154.729 68.622 223.351 152.036 63.295 215.331
CHLN 552.543 200.228 752.771 542.262 206.150 748.412 522.622 186.557 709.179
CHMT 105.862 65.165 171.027 104.594 66.413 171.007 97.755 64.731 162.486
HDS 108.915 41.992 150.907 113.666 41.667 155.333 109.206 39.054 148.260
HFF 203.605 67.356 270.961 191.497 76.104 267.601 185.675 88.469 274.144
HGO 170.034 71.083 241.117 175.794 82.788 258.582 186.300 84.063 270.363
H Cascais , PPP 65.154 42.598 107.752 78.264 48.285 126.549 75.670 45.783 121.453
HBA, PPP 57.176 63.894 121.070
HVFX 36.942 25.848 62.790 37.747 31.452 69.199 50.753 40.517 91.270
CHO 116.002 55.489 171.491 113.200 54.533 167.733 97.056 46.538 143.594
IGPinto 24.397 21.364 45.761 28.970 23.741 52.711 25.130 28.447 53.577
IPOL 172.266 40.850 213.116 178.088 41.308 219.396 183.112 41.010 224.122
ARSLVT 2.788.464 1.061.457 3.849.921 2.819.277 1.092.772 3.912.049 2.825.810 1.137.710 3.963.520
2010 2011 2012Consultas
Externas
Consultas
Subsequentes
Primeiras
Consultas
Total
Consultas
Consultas
Subsequentes
Primeiras
Consultas
Total
Consultas
Consultas
Subsequentes
Primeiras
Consultas
Total
Consultas
CHBM -1,5% -3,8% -2,0% -1,1% -0,9% -1,1% -2,6% -4,6% -3,1%
CHLC 2,2% -3,9% 0,5% -2,6% -7,5% -3,9% -0,4% -11,1% -3,4%
CHLO 1,5% -2,3% 0,8% 0,0% 11,6% 2,4% 1,6% 9,0% 3,1%
CHSet 3,7% 5,2% 4,2% -1,7% -7,8% -3,6% 1,9% -2,9% 0,4%
CHLN -1,9% 3,0% -0,6% -3,6% -9,5% -5,2% -5,4% -6,8% -5,8%
CHMT -1,2% 1,9% 0,0% -6,5% -2,5% -5,0% -7,7% -0,7% -5,0%
HDSant 4,4% -0,8% 2,9% -3,9% -6,3% -4,6% 0,3% -7,0% -1,8%
HFF -5,9% 13,0% -1,2% -3,0% 16,2% 2,4% -8,8% 31,3% 1,2%
HGO 3,4% 16,5% 7,2% 6,0% 1,5% 4,6% 9,6% 18,3% 12,1%
H Cascais , PPP 20,1% 13,4% 17,4% -3,3% -5,2% -4,0% 16,1% 7,5% 12,7%
HBA, PPP
HVFX 2,2% 21,7% 10,2% 34,5% 28,8% 31,9% 37,4% 56,8% 45,4%
CHO -2,4% -1,7% -2,2% -14,3% -14,7% -14,4% -16,3% -16,1% -16,3%
IGPinto 18,7% 11,1% 15,2% -13,3% 19,8% 1,6% 3,0% 33,2% 17,1%
IPOL 3,4% 1,1% 2,9% 2,8% -0,7% 2,2% 6,3% 0,4% 5,2%
ARSLVT 1,1% 3,0% 1,6% 0,2% 4,1% 1,3% 1,3% 7,2% 3,0%
2012/2010
Var(%)
2011/2010 2012/2011Consultas
Externas
Análise do movimento assistencial dos cuidados de saúde primários e
consultas e urgências hospitalares
Núcleo de Estudos e Planeamento/Área Funcional de Estatística e
Departamento de Contratualização
Lisboa, abril de 2013 72
2010 2011 2012
CHBM 23,8% 23,4% 23,4%
CHLC 27,8% 26,6% 25,6%
CHLO 20,8% 20,2% 22,0%
CHSet 30,4% 30,7% 29,4%
CHLN 26,6% 27,5% 26,3%
CHMT 38,1% 38,8% 39,8%
HDSant 27,8% 26,8% 26,3%
HFF 24,9% 28,4% 32,3%
HGO 29,5% 32,0% 31,1%
H Casca is , PPP 39,5% 38,2% 37,7%
HBA, PPP 52,8%
HVFX 41,2% 45,5% 44,4%
CHO 32,4% 32,5% 32,4%
IGPinto 46,7% 45,0% 53,1%
IPOL 19,2% 18,8% 18,3%
ARSLVT 27,6% 27,9% 28,7%
Rácio 1ªs/Total consultasConsultas
Externas
Total de partos 2010 2011 2012 ∆ % 2011/2010 ∆ % 2012/2011 Dif. 2011/2010 Dif. 2012/2011
Centro Hospitalar Barreiro/Montijo, EPE 1.873 1.809 1.745 -3,4% -3,5% -64 -64
Centro Hospitalar de Lisboa Central, EPE 7.326 6.401 4.636 -12,6% -27,6% -925 -1.765
Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental, EPE 2.902 2.621 2.517 -9,7% -4,0% -281 -104
Centro Hospitalar de Setúbal, EPE 1.960 1.802 1.751 -8,1% -2,8% -158 -51
Centro Hospitalar Lisboa Norte, EPE 2.659 2.702 2.342 1,6% -13,3% 43 -360
Centro Hospitalar Médio Tejo, EPE 1.046 985 908 -5,8% -7,8% -61 -77
Hospital Distrital de Santarém, EPE 1.506 1.363 1.314 -9,5% -3,6% -143 -49
Hospital Fernando da Fonseca, EPE 3.687 3.213 2.983 -12,9% -7,2% -474 -230
Hospital Garcia de Orta, EPE 3.189 2.852 2.757 -10,6% -3,3% -337 -95
Centro Hospitalar do Oeste 2.592 2.380 2.027 -8,2% -14,8% -212 -353
Centro Hospitalar de Cascais, PPP 1.956 2.429 2.468 24,2% 1,6% 473 39
Hospital de Vila Franca de Xira, PPP 1.168 1.122 1.057 -3,9% -5,8% -46 -65
Hospital de Loures, PPP 1.576 0 1.576
Total - ARSLVT 31.864 29.679 28.081 -6,9% -5,4% -2.185 -1.598
SICA 13-03-2012
F o nte:
Análise do movimento assistencial dos cuidados de saúde primários e
consultas e urgências hospitalares
Núcleo de Estudos e Planeamento/Área Funcional de Estatística e
Departamento de Contratualização
Lisboa, abril de 2013 73
Tota
l Tip
os
Urg
ênci
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CHB
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1.95
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9.71
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.033
40.3
2114
9.25
610
0.09
410
.549
38.6
13
CHLC
385.
743
257.
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1890
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344
249.
584
29.1
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265.
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159.
338
24.7
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.524
CHLO
184.
922
130.
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17.4
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182.
354
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207
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.160
162.
299
110.
668
15.5
3036
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CHSe
t13
6.38
985
.733
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1736
.539
136.
347
84.4
7513
.325
38.5
4712
8.44
576
.131
12.3
1639
.998
CHLN
344.
293
276.
798
18.2
7449
.221
348.
760
284.
133
17.4
8947
.138
236.
729
179.
202
15.0
7742
.450
CHM
T19
5.83
714
0.83
33.
954
51.0
5018
8.86
715
6.27
13.
437
29.1
5914
9.83
212
0.10
62.
881
26.8
45
HD
S12
7.22
484
.162
8.24
934
.813
128.
778
83.5
609.
672
35.5
4612
3.38
879
.504
8.95
534
.929
HFF
274.
238
189.
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549
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21.7
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252.
304
171.
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19.3
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HG
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4.14
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142.
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10
HB
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4.56
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6.80
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HV
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4.17
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CHO
256.
189
181.
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AR
SLV
T 2.
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826
1.72
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217.
136
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2011
2012
Urg
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2010
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3%-6
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-7,7
%
CHLC
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-21,
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-27,
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-31,
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CHLO
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CHLN
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HFF
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, PPP
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PPP
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2%-1
3,9%
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%
AR
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Urg
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2012
/201
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010
Var
(%)
Análise do movimento assistencial dos cuidados de saúde primários e
consultas e urgências hospitalares
Núcleo de Estudos e Planeamento/Área Funcional de Estatística e
Departamento de Contratualização
Lisboa, abril de 2013 74
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LC-1
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2h)Não Ugente
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4h)
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Risco Elevado
Não Urgentes
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consultas e urgências hospitalares
Núcleo de Estudos e Planeamento/Área Funcional de Estatística e
Departamento de Contratualização
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Atendimento Médico Permanente 2011 2012 ∆ % 2012/2011
Aveiro 4.529 4.937 9,0%
Braga 11.693 18.862 61,3%
Coimbra 0 313
Faro 10.805 11.761 8,8%
Lisboa 60.345 70.976 17,6%
Porto 34.647 41.238 19,0%
Santarém 358 349 -2,5%
Total 122.377 148.436 21,3%
Consulta Clínica Geral 2011 2012 ∆ % 2012/2011
Aveiro 4.012 4.510 12,4%
Braga 8.140 8.165 0,3%
Bragança 975 184 -81,1%
Castelo Branco 1.204 1.101 -8,6%
Coimbra 1.913 2.075 8,5%
Évora 30 2.320 7633,3%
Faro 8.401 10.967 30,5%
Guarda 1.865 1.746 -6,4%
Leiria 25.101 28.498 13,5%
Lisboa 65.407 63.443 -3,0%
Porta legre 2.212 2.155 -2,6%
Porto 88.628 90.722 2,4%
Santarém 2.242 1.675 -25,3%
Setúbal 13.731 13.049 -5,0%
Viana do Castelo 7.387 8.357 13,1%
Vi la Real 3.352 3.613 7,8%
Total 234.600 242.580 3,4%
Consultas especialidades 2011 2012 ∆ % 2012/2011
Aveiro 45.187 52.260 15,7%
Beja 2.059 2.194 6,6%
Braga 65.864 102.097 55,0%
Bragança 15.562 14.041 -9,8%
Castelo Branco 7.618 7.274 -4,5%
Coimbra 6.843 14.685 114,6%
Évora 191 14.184 7326,2%
Faro 35.888 36.271 1,1%
Guarda 3.393 3.323 -2,1%
Ilha da Madeira 2.991 7.609 154,4%
Leiria 31.953 35.892 12,3%
Lisboa 536.720 596.639 11,2%
Porta legre 3.517 4.329 23,1%
Porto 610.478 647.740 6,1%
Santarém 30.988 29.965 -3,3%
Setúbal 75.969 70.375 -7,4%
Viana do Castelo 35.900 38.444 7,1%
Vi la Real 2.167 2.150 -0,8%
Viseu 11.600 11.565 -0,3%
Total 1.524.888 1.691.037 10,9%
Total Geral 1.881.865 2.082.053 10,6%
Fonte: ADSE