anÁlise de competitividade do setor das … · de defesa de interesses da indústria capixaba,...
TRANSCRIPT
ANÁLISE DE COMPETITIVIDADE DO SETOR DAS INDÚSTRIAS DO VESTUÁRIO DO ESTADO DO
ESPÍRITO SANTO
Maio/2016
Sistema FINDES
Presidente Marcos Guerra
Diretor Regional SENAI e Superintendente do SESI Luis Carlos de Souza Vieira
Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo – Ideies
Presidente Marcos Guerra
Diretor para Assuntos do Ideies- Egídio Malanquini Diretor-executivo
Antonio Fernando Doria Porto
Gerência Executiva de Economia Criativa Sesi/Senai/ES
Gerente Executivo Antonio Fernando Doria Porto
Unidade de Gestão do Conhecimento (UGC) Aline Elisa Cotta d’Avila
Equipe de produção
Aline Elisa Cotta d’Avila Andressa Kelly de Oliveira
Jane Alves Machado Nathan Diirr
Silvia Buzzone de Souza Varejão
APRESENTAÇÃO O Sesi/Senai/ES por meio de sua Gerência Executiva de Economia Criativa, e do Ideies (Instituto de Desenvolvimento Educacional e Industrial do Espírito Santo) é responsável pelo apoio à Federação das Indústrias do Espírito Santo - FINDES em questões estratégicas voltadas para as áreas de competitividade e de defesa de interesses da indústria capixaba, além das ações referentes aos assuntos legislativos, ao desenvolvimento regional do Espírito Santo e ao crescimento das micros, pequenas e médias empresas.
A entidade atua na estruturação de informações técnicas de interesse da indústria capixaba, com foco em inteligência competitiva, como este estudo, que tem o objetivo de atender contrapartida do Contrato de Competitividade firmado entre os Sindicatos das Indústrias do setor do Vestuário e o Governo do Estado do Espírito Santo, de enviar à SEDES anualmente a análise da competitividade dos setores industriais contemplados.
A Análise de Competitividade do Setor da Indústria do Vestuário do Estado do Espírito Santo 2016 tem como foco a formação de um panorama do setor que permita a avaliação e o monitoramento da sua capacidade de competir em âmbitos local, nacional e internacional, juntamente com uma agenda estratégica para o setor.
Para acompanhar sistematicamente os níveis de competitividade foi elencado um conjunto de indicadores econômicos capazes de refletir os níveis de desempenho e de concorrência dos setores estudados e que, por sua disponibilidade, podem ser acompanhados ao longo do tempo. Expostos em painel, estes indicadores serão, a partir de agora, monitorados anualmente facilitando a análise crítica da variação da capacidade concorrencial e de sustentabilidade da indústria. As variáveis que formam o “Painel de Indicadores de Monitoramento da Competitividade Setorial” referem-se à produção, consumo, mix de produtos, valor da transformação, crescimento do número de empresas e empregos e ao resultado da balança comercial.
Em complementação à análise do desempenho medido pelos indicadores selecionados, promoveram-se fóruns de discussão dos setores industriais por meio da realização de grupos focais com os empresários e representantes de entidades de promoção do desenvolvimento industrial no estado. Desta pesquisa qualitativa originou-se a “Agenda de Desenvolvimento Setorial e da Indústria do Vestuário no ES.” Os fatores de competitividade, internos às empresas, que orientaram a discussão e que serão abordados nesta análise foram: Infraestrutura Tecnológica, Física, Fiscal e Tributária, de Crédito, Participação na cadeia Global de valor (exportação, importação e internacionalização) e Infraestrutura Trabalhista e de formação. A proposta foi solicitar ao empresariado uma avaliação da conjuntura atual do setor e as perspectivas de desempenho em 2016.
SEGMENTOS MERCADO DO VESTUÁRIO EM VALOR 2014 (US$ Millions)
$270
$360
$1.388 Confecção
Calçados
Roupas Esportivas
Total US$2.000 Milhões
69%
18%
13%
Fonte: Euromonitor/Abit Elaborado por: Ideies/Findes
PARTICIPAÇÃO DOS SEGMENTOS POR ÁREA GEOGRÁFICA (2014)
$56
$97 $56
$25
$15 $21
Roupas Esportivas (US$260 Billions)
Ásia-Pacífico
América do Norte
Oeste Europeu
America Latina
Leste Europeu
Outros
21%
21%
36%
9%
6% 8%
$478
$289
$346
$104
$79 $92
Confecção (US$1.388 Billions)
Ásia-Pacífico
América do Norte
Oeste Europeu
America Latina
Leste Europeu
Outros
34%
21%
6% 7%
21%
7%
$107
$76 $74
$48
$32
$23
Calçados (US$360 Billions)
Ásia-Pacífico
América do Norte
Oeste Europeu
America Latina
Leste Europeu
Outros
30%
21%
9% 6%
21%
13%
Fonte: Euromonitor/Abit Elaborado por: Ideies/Findes
PRODUÇÃO MUNDIAL DO VESTUÁRIO 2012
Têxteis Vestuário Países 1000 t % Países 1000 t % China/Hong Kong 43.152 54,0% China/Hong Kong 23.696 49,7% India 6.299 7,9% India 3.391 7,1% Estados Unidos 5.000 6,3% Paquistão 1.745 3,7% Paquistão 3.230 4,0% Brasil 1.215 2,5% Brasil 2.143 2,7% Turquia 1.200 2,5% Indonésia 1.945 2,4% Coreia do Sul 1.021 2,1% Taiwan 1.861 2,3% México 1.003 2,1% Turquia 1.527 1,9% Itália 803 1,7% Coreia do Sul 1.445 1,8% Malásia 746 1,6% Bangladesh 1.014 1,3% Polônia 728 1,5% Vietnã 835 1,0% Bangladesh 689 1,4% México 771 1,0% Taiwan 654 1,4% Tailândia 749 0,9% Romênia 553 1,2% Japão 579 0,7% Indonésia 517 1,1% Itália 570 0,7% Vietnã 451 0,9% Subtotal 71.120 89,1% Subtotal 38.412 80,6% Outros 8.729 10,9% Outros 9.240 19,4% Total 79.849 100,0% Total 47.652 100,0%
Fonte: IEMI
MERCADO GLOBAL DE CALÇADOS EM 2014 - MILHÕES DE PARES
PRODUÇÃO CONSUMO IMPORTAÇÃO EXPORTAÇÃO
China 11.353 China 2.796 EUA 2.333 China 8.667
Índia 2.579 Índia 2.479 Japão 636 Vietnã 569
Brasil 877 EUA 2.315 Alemanha 570 Indonésia 354
Vietnã 854 Brasil 784 UK 559 Bélgica 228
Indonésia 715 Japão 693 França 509 11º Brasil 129
Outros 3.740 Outros 8.715 Outros 5.379 Outros 2.375
Total 20.118 Total 17.782 Total 9.986 Total 12.322
Fonte: ABICALÇADOS
Consumidores com maior poder de compra, representam 16% da população e 40% do consumo de moda.
A maior demanda, porém, é da classe média, que responde por mais de 56% dos gastos com o produto (ou R$ 102 bilhões ano).
O Sul e o Sudeste concentram quase 66% da demanda potencial, mas as maiores oportunidades de crescimento estão nas demais regiões do país.
PERFIL DO CONSUMO DE VESTUÁRIO NO BRASIL
Por ano, consumimos 6,6 bilhões de peças de vestuário, movimentando mais de R$ 180 bilhões em 2015 (valor líquido, sem impostos).
Fonte: IEMI Elaborado por: Ideies/Findes
INDÚSTRIA –VESTUÁRIO
82,7 88,5 88,9
95 100,3
104,6
6,4 6,3 6,1 6,2 6,1 5,8
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Valor da produção (em R$ bilhões) Produção (em bilhões de peças)
+ 4,8% aa
-2,1% aa
Fonte: IEMI Elaborado por: Ideies/Findes
CENÁRIO BRASILEIRO DA INDÚSTRIA DE VESTUÁRIO
O setor de vestuário em números:
Exportações representam 0,4% do valor da produção atual e a participação dos importados, passou de 6% das peças consumidas no país, em 2010, para 13,0% em 2015.
Capacidade Produtiva
Produção nacional estimada em *5,8 bilhões de peças em 2015 (-5,6%)
Produção estimada
Vendas da indústria somaram R$ 104,6 bilhões no ano (incluindo roupas, meias e acessórios têxteis), crescendo 4,3% em valores nominais
Comercialização
Fonte: IEMI Elaborado por: Ideies/Findes *estimativa
Consumo Interno
A oferta interna chegou a R$ 112,1 bilhões em 2015 (valores líquidos de fábrica), com um total de 6,6 bilhões de peças para o consumo interno
CENÁRIO BRASILEIRO SETOR DO VESTUÁRIO
O setor de vestuário em números:
O setor emprega cerca de 1,35 milhão de brasileiros, sendo que 50% são funcionários do segmento de confecção.
Empregos do Setor
O Brasil possui a maior cadeia produtiva integrada do Ocidente. Aqui produzimos desde as fibras até as confecções.
Cadeia Produtiva
O setor reúne mais de 83 mil empresas, das quais mais de 98% são confecções de micro e pequeno porte.
Porte das Empresas
O setor representa cerca de 5,7% do valor total da produção da indústria de transformação.
% Produção da Indústria
Fonte: IEMI/ABIT/RAIS Elaborado por: Ideies/Findes
PRODUÇÃO INTERNA DO SETOR DO VESTUÁRIO - 2014
9,2 bilhões peças do vestuário produzidas 1,5 toneladas de algodão
300 mil toneladas de fibras químicas
Fonte: Euromonitor/Abit
121 Bilhões de
reais em faturamento
83.000 Empresas
1,4 Milhão
empregos diretos
18,5 Bilhões de Reais em salários*
4º Lugar no Ranking Mundial
3,6 Bilhão de
dólares em exportações
2,5 Bilhões de Reais em
Investimentos
7,0 Bilhões de dólares em
importações
Fonte: IEMI, Sitema ALICEWEB e IBGE Nota: estimativa
-3,4 Bilhões de dólares é o
saldo da balança
PERFIL DO SETOR DO VESTUÁRIO (2015)
VARIAÇÃO PRODUÇÃO FÍSICA DA INDÚSTRIA
-31,1
-26,7
-17,8
-17,3
-15,7
-15,4
-15,1
-12
-12
-10,7
-10,2
-10,2
-9,9
-9,3
-9
-8,8
-8,4
-8,3
-6,5
-5,8
-5,1
-4,7
-4,6
-4,3
-3,3
-2,2
-0,6
0
Informática, Eletrônicos e Ópticos
Veículos Automotores
Edição, Impressão e Reprodução
Máquinas e Equipamentos
Têxteis
Móveis
Máquinas, Aparelhos e Mat. Elétricos
Produtos de metal
Outros equipamentos de transporte
Borracha e Material Plástico
Indústrias de Transformação
Metalurgia
Vestuário
Farmoquímicos e Farmacêuticos
Indústria geral
Minerais não-Metálicos
Manutenção, Reparação e Instalação
Couros E artefatos
Bebidas
Produtos Diversos
Derivados do Petróleo e Biocombustíveis
Fumo
Produtos Químicos
Madeira
Limpeza e Perfumaria
Alimentos
Indústrias extrativas
Celulose e papel
Variação do acumulado em 12 meses até fevereiro/16 frente aos 12 meses anteriores
Fonte: IBGE - Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física
MERCADO INTERNO: PRODUÇÃO NO BRASIL
Fonte: IBGE - Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física
Evolução na comparação com igual período anterior (%) 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Têxteis 4,3% -0,2% -4,7% 0,2% -6,6% -14,6%
Vestuário 7,5% -3,7% -8,7% -0,5% -3,0% -10,9%
Calçados 6,7% -10,5% -3,6% 4,3% -4,2% -7,5%
Fonte: Abit
NÚMERO DE EMPRESAS SETOR DE VESTUÁRIO - BR
Fonte: Fonte: Rais /MTE Elaboração: Ideies/Findes
-1%
10.531
10.949
11.065
11.219
11.307
13.864
14.165
14.038
13.714
13.403
54.889
57.894
58.456
59.101
58.521
79.284
83.008
83.559
84.034
83.231
2010
2011
2012
2013
2014
Total Vestuário Confecção Calçados Têxteis
NÚMERO DE EMPREGOS SETOR DE VESTUÁRIO - BR
Fonte: Fonte: Rais /MTE Elaboração: Ideies/Findes
-3%
312.690
302.262
298.619
302.869
296.028
706.125
704.033
695.172
696.085
683.752
419.973
408.761
401.849
395.461
372.499
1.438.788
1.415.056
1.395.640
1.394.415
1.352.279
2010
2011
2012
2013
2014
Total Vestuário Confecção Calçados Têxteis
PORTE DAS EMPRESAS DO SETOR DE VESTUÁRIO - BR
Fonte: Fonte: Rais /MTE Elaboração: Ideies/Findes
Porte N° de empregados
Micro com até 19 empregados
Pequena de 20 a 99 empregados
Média 100 a 499
Grande mais de 500 empregados
Classificação do porte por número de empregados
Fonte:IBGE
DISTRIBUIÇÃO DAS UNIDADES PRODUTIVAS POR REGIÃO (%)
52,7% 51,1% 50,8% 49,8% 49,4%
25,7% 27,1% 27,0% 27,1% 27,7%
14,4% 14,7% 14,7% 15,1% 15,0%
6,3% 6,4% 6,6% 6,6% 7,1% 0,9% 0,8% 0,9% 0,9% 0,9%
2010 2011 2012 2013 2014
Norte
Centro-Oeste
Nordeste
Sul
Sudeste
Fonte: IEMI/RAIS
10 MAIORES ESTADOS CONSUMIDORES DE VESTUÁRIO 2014 (em % do valor consumido)
Fonte: IEMI
21,8%
1,9%
3,1%
3,3%
3,9%
4,1%
4,6%
7,0%
7,3%
8,5%
9,3%
27,1%
Outros
14. Espírito Santo
10. Pará
9. Distrito Federal
8. Pernanbuco
7. Bahia
6. Santa Catarina
5. Rio Grande do Sul
4. Paraná
3. Minas Gerais
2. Rio de Janeiro
1. São Paulo
PRODUÇÃO FÍSICA INDUSTRIAL
10,2
0,4
-2,3
2,1
-3,1
-8,3
10
0,3
-2,4
2,8
-4,2
-9,9
4,3
-16
-4,7
0,2
-6,6
-14,6
7,5
-3,7
-8,7
-0,5
-3
-10,9
6,7
-10,5
-3,6
4,3
-4,2
-7,5
2010 2011 2012 2013 2014 2015
Variação percentual acumulada no ano (Base: igual período do ano anterior) (Percentual) Ind. geral
Ind. transformação
Têxteis
Confecção
Calçados
Fonte: IBGE - Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física
8,4
4,3
2,2
-4,3
3,5 3,4
-1,1
-8,6
2012 2013 2014 2015
Variação no volume vendas no comércio varejista do Brasil (acumulado em 12 meses em %)
Comércio varejista Tecidos, vestuário e calçados
VENDAS NO COMÉRCIO VAREJISTA
Fonte: IBGE - Pesquisa Mensal de Comércio
BALANÇA COMERCIAL - CONFECÇÕES
EXPORTAÇÕES
PRINCIPAIS ORIGENS *TRÊS PRIMEIROS ESTADOS DO RANKING (EM MILHÕES)
SP SÃO PAULO
SC SANTA CATARINA
RJ RIO DE JANEIRO
2014: US$105,64 2015: US$101,77 VARIAÇÃO: -3,66%
2014: US$68,85 2015: US$73,73 VARIAÇÃO: 7,09%
2014: US$17,78 2015: US$18,63 VARIAÇÃO: 4,73%
2014: 2015: US$0,26BILHÕES US$0,25BILHÕES
VARIAÇÃO: - 5,66% TOTAL
IMPORTAÇÕES
PRINCIPAIS DESTINOS *TRÊS PRIMEIROS PAÍSES DO RANKING (EM MILHÕES)
CHINA BANGLADESH ÍNDIA
2014: US$2.228 2015: US$2.021 VARIAÇÃO: -9,29%
2014: US$188,41 2015: US$195,08 VARIAÇÃO: -16,08
2014: US$185,23 2015: US$155,4 VARIAÇÃO: - 16,08%
2014: 2015: US$3,5BILHÕES US$3,1BILHÕES
VARIAÇÃO: - 10,34% TOTAL
SALDO: 2014: -US$3,25BILHÕES 2015: -US$2,90BILHÕES VARIAÇÃO: -10,73%
Fonte: Aliceweb 2.0
Elaboração: Ideies
BALANÇA COMERCIAL - TÊXTIL
EXPORTAÇÕES
PRINCIPAIS ORIGENS *TRÊS PRIMEIROS ESTADOS DO RANKING (EM MILHÕES)
MT MATO GROSSO
BA BAHIA
SP SÃO PAULO
2014: US$763,91 2015: US$769,11 VARIAÇÃO: 0,68%
2014: US$553,71 2015: US$490,36 VARIAÇÃO: - 11,4%
2014: US$337,78 2015: US$290,50 VARIAÇÃO: - 14%
2014: 2015: US$2,3BILHÕES US$2,2BILHÕES
VARIAÇÃO: - 6,04% TOTAL
IMPORTAÇÕES
PRINCIPAIS DESTINOS *TRÊS PRIMEIROS PAÍSES DO RANKING (EM MILHÕES)
CHINA INDONÉSIA ÍNDIA
2014: US$2.094 2015: US$1.618 VARIAÇÃO: -22,73%
2014: US$305,0 2015: US$265,7 VARIAÇÃO: -12,91
2014: US$368,8 2015: US$236,7 VARIAÇÃO: - 35,8%
2014: 2015: US$4,3BILHÕES US$3,2BILHÕES
VARIAÇÃO: - 24,53% TOTAL
SALDO: 2014: -US$1,97BILHÕES 2015: -US$1,06BILHÕES VARIAÇÃO: -46,38%
Fonte: Aliceweb 2.0
Elaboração: Ideies
BALANÇA COMERCIAL - CALÇADOS
EXPORTAÇÕES
PRINCIPAIS ORIGENS *TRÊS PRIMEIROS ESTADOS DO RANKING (EM MILHÕES)
RS RIO GRANDE DO SUL
CE CEARÁ
SP SÃO PAULO
2014: US$516,38 2015: US$478,12 VARIAÇÃO: - 7,4%
2014: US$319,92 2015: US$283,54 VARIAÇÃO: - 11,4%
2014: US$151,02 2015: US$283,54 VARIAÇÃO: - 15,9%
2014: 2015: US$1,2BILHÕES US$1,1BILHÕES
VARIAÇÃO: - 10% TOTAL
IMPORTAÇÕES
PRINCIPAIS ORIGENS *TRÊS PRIMEIROS PAÍSES DO RANKING (EM MILHÕES)
VIETNÃ INDONÉSIA CHINA
2014: US$335,66 2015: US$264,72 VARIAÇÃO: -21,13%
2014: US$115,67 2015: US$117,69 VARIAÇÃO: 1,75%
2014: US$83,33 2015: US$82,28 VARIAÇÃO: - 15,32%
2014: 2015: US$0,63BILHÕES US$0,53BILHÕES
VARIAÇÃO: - 15,32% TOTAL
SALDO: 2014: US$601,63MILHÕES 2015: US$575,77MILHÕES VARIAÇÃO: -4,3%
Fonte: Aliceweb 2.0
Elaboração: Ideies
3.693.244 3.839.650 3.560.148
8.128.273 8.474.925
6.954.692
-4.435.028 -4.635.275
-3.394.544
2013 2014 2015
Exportação
Importação
Saldo
BALANÇA COMERCIAL – VESTUÁRIO BR (FOB US$)
441.506 414.227
627.245
529.179
1,30
0,95
1,46
1,18
2010 2011 2012 2013
Total de receitas líquidas - Confecções - ES
Total de receitas líquidas de vendas (Mil Reais)
(Part. em Receitas Líq. %)
RECEITAS LÍQUIDAS NO ES (em %)
Fonte: IBGE - Pesquisa Industrial Anual - Empresa
Elaboração: Ideies
RECEITAS LÍQUIDAS NO ES (em %)
Fonte: IBGE - Pesquisa Industrial Anual - Empresa
Elaboração: Ideies
223.284
177.757
216.459
165.221
0,66
0,41
0,50
0,37
2010 2011 2012 2013
Total de receitas líquidas - Têxteis - ES Total de receitas líquidas de vendas (Mil Reais)
(Part. em Receitas Líq. %)
RECEITAS LÍQUIDAS NO ES (em %)
Fonte: IBGE - Pesquisa Industrial Anual - Empresa
Elaboração: Ideies
82.500
107.477
121.040 122.719
0,24 0,25 0,28 0,27
2010 2011 2012 2013
Total de receitas líquidas - Calçados - ES Total de receitas líquidas de vendas (Mil Reais)
(Part. em Receitas Líq. %)
VALOR DA TRANSFORMAÇÃO INDUSTRIAL - ES
47.417 50.408
85.557
62.816
0,23 0,20
0,31
0,22
2010 2011 2012 2013
Valor da Transformação Industrial - Têxteis - ES Valor da transformação industrial (Mil Reais)
(Part. em Receitas Líq. %)
VALOR DA TRANSFORMAÇÃO INDUSTRIAL - ES
233.505 245.795
305.331 320.139
1,15
0,97
1,11 1,12
2010 2011 2012 2013
Valor da Transformação Industrial - Confecções - ES Valor da transformação industrial (Mil Reais)
(Part. em Receitas Líq. %)
VALOR DA TRANSFORMAÇÃO INDUSTRIAL - ES
46.773
61.308
71.608
78.908
0,23 0,24 0,26 0,28
2010 2011 2012 2013
Valor da Transformação Industrial - Calçados - ES Valor da transformação industrial (Mil Reais)
(Part. em Receitas Líq. %)
BALANÇA COMERCIAL – SETOR DO VESTUÁRIO POR SEGMENTO
482 1.720 1.268 596 895
263.067 311.109
284.223
230.314
170.882
-262.585 -309.389
-282.955
-229.718
-169.987
2011 2012 2013 2014 2015
Balança Comercial - ES (US$ mil FOB) Setor de Confecção
Exportação Importação Saldo
Fonte: Aliceweb 2.0
Elaboração: Ideies
1.252 8.630 1.452 50 46
535.698 477.939
417.327 444.080
304.195
-534.446
-469.310 -415.875
-444.030
-304.149
2011 2012 2013 2014 2015
Balança Comercial - ES (US$ mil FOB) Setor de Têxtil
Exportação Importação Saldo
BALANÇA COMERCIAL – SETOR DO VESTUÁRIO POR SEGMENTO
Fonte: Aliceweb 2.0
Elaboração: Ideies
2.823 3.390 3.454 4.698
4.358
12.312
20.082
15.697 13.905
10.875
-9.489
-16.692
-12.243
-9.208
-6.517
2011 2012 2013 2014 2015
Balança Comercial - ES (US$ mil FOB) Setor de Calçados
Exportação Importação Saldo
BALANÇA COMERCIAL – SETOR DO VESTUÁRIO POR SEGMENTO
Fonte: Aliceweb 2.0
Elaboração: Ideies
BALANÇA COMERCIAL – SETOR DO VESTUÁRIO POR SEGMENTO
Fonte: Aliceweb 2.0
Elaboração: Ideies
4.557 13.740 6.173 5.344 5.299
811.078 809.131 717.246 688.299
485.952
-806.520 -795.391 -711.072 -682.955
-480.653
2011 2012 2013 2014 2015
Balança Comercial - ES (US$ mil FOB) Setor do Vestuário
Exportação Importação Saldo
INDICADORES INDUSTRIAIS DO ESPÍRITO SANTO
-5,75
7,74
4,40
-4,58
-6,95
0,84 3,00
11,54
-13,31
-1,62
12,61
9,47
2012 2013 2014 2015
Faturamento Total : Indústria de Confecções do ES Variação real acumulada no ano em relação ao ano
anterior (%)
Confecção Indústria de transformação Indústria Geral
-12,70
1,99
-2,57
-7,46
-0,59
0,82
-1,66
-4,85
2,43 1,91
0,00 -0,87
2012 2013 2014 2015
Horas Trabalhadas: Indústria de Confecções do ES Variação real acumulada no ano em relação ao ano
anterior (%)
Confecção Indústria de transformação Indústria Geral
Fonte: Ideies
0,67
1,32
-0,41
-2,63
0,75
-1,45
-0,59 -0,22
0,28
-3,32
-0,26 -0,49
2012 2013 2014 2015
Utilização da capacidade instalada: Ind. de Confecções do ES
Variação real acumulada no ano em relação ao ano anterior (%)
Confecção Indústria de transformação Indústria Geral
-13,35
1,47
-0,47
-5,44
-1,82
2,24 0,55
-2,55
1,11
3,49 1,64
-1,75
2012 2013 2014 2015
Pessoal empregado total: Ind. de Confecções do ES Variação real acumulada no ano em relação ao ano anterior
(%)
Confecção Indústria de transformação Indústria Geral
INDICADORES INDUSTRIAIS DO ESPÍRITO SANTO
Fonte: Ideies
-17,57
10,00
6,80
-4,43
8,07
0,66
3,71
-6,48
9,77 11,47
-1,39
-4,71
2012 2013 2014 2015
Massa salarial: Indústria de Confecções do ES Variação real acumulada no ano em relação ao ano
anterior (%)
Confecção Indústria de transformação Indústria Geral
-5,00
8,25 7,40
1,39
10,00
-1,49
3,17
-3,78
8,51 7,79
-3,00 -2,90
2012 2013 2014 2015
Rendimento médio: Indústria de Confecções do ES Variação real acumulada no ano em relação ao ano
anterior (%)
Confecção Indústria de transformação Indústria Geral
INDICADORES INDUSTRIAIS DO ESPÍRITO SANTO
Fonte: Ideies
ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA - ICC
Objetivo: Construção de um índice a partir de um conjunto de indicadores que evidenciem o estágio e a evolução, do desenvolvimento técnico e tecnológico, da gestão e da performance empresarial, para ser utilizado como instrumento/metodologia de avaliação da competitividade das indústrias capixabas.
Apresentação do Indicador: O ICC foi construído com base em 3 dimensões:
ICC - ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA
Inovação
Desempenho
Eficiência da Gestão
ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA - ICC
Métrica do cálculo para dimensão de Inovação¹:
Inovação
Gestão de Processos
Novos Produtos
Pesquisa e Desenvolvimento
Gestão da Tecnologia da Informação
Despesas com melhorias no design dos processos
Ativo Total
Despesas com P&D e design de novos produtos
Ativo Total
Despesas na Promoção de Novos Produtos
Ativo Total
Despesas com Tecnologia da Informação
Ativo Total
1 - As variáveis obtidas foram ponderadas pela soma das referidas despesas da amostra dentro de cada ano.
ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA - ICC
Métrica do cálculo para dimensão de Eficiência da Gestão²:
2 - As variáveis obtidas foram ponderadas pela soma das referidas despesas da amostra dentro de cada ano, com exceção do indicado de margem de contribuição.
Receita Operacional Líquida – Custos Totais
Receita Operacional Líquida
Eficiência da Gestão
Margem de Contribuição
Gestão da Qualidade
Capital Humano Despesas com Treinamento e Seleção
Ativo Total
Ativo Total
Receita Operacional Líquida
Despesas com Responsabilidade Socioambiental
Ativo Total
Responsabilidade Socioambiental
ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA - ICC
Métrica do cálculo para dimensão de Desempenho:
Lucratividade
Desempenho
Desempenho Operacional
ROA
ROE Lucro Líquido
Patrimônio Líquido
Lucro Líquido
Ativo Total
Lucro Líquido
Receita Operacional Líquida
ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA - ICC
Amostra: A amostra compreende 45 empresas do setor de Vestuário do Estado do
Espírito Santo que aderiram ao Contrato de Competitividade do setor. Os dados foram coletados no período compreendido entre março e abril de 2016. A estratégia de coleta de dados foi aplicação de questionário online às empresas da amostra para os anos de 2013 a 2015.
2 - As variáveis obtidas foram ponderadas pela soma das referidas despesas da amostra dentro de cada ano, com exceção do indicado de margem de contribuição.
ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA - ICC
O ICC procura captar o esforço competitivo do setor analisado por meio do desempenho nas dimensões de competitividade. O Setor do Vestuário registrou uma queda na capacidade competitiva das empresas de 20%, que passou de 0,165 em 2013 para 0,131.
0,165 0,157
0,131
2013 2014 2015
ICC Geral
ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA - ICC
A queda no ICC Geral foi influenciada pelo desempenho negativo de todos os subindicadores que o compõem, sendo que o ICC Inovação foi o que registrou o maior declínio, de 20% comparativamente a 2013.
0,078
0,163
0,254
0,054
0,139
0,279
0,052
0,136
0,205
ICC Inovação ICC Eficiência da Gestão ICC Desempenho
Dimensões ICC 2013 a 2015
2013 2014 2015
ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA - ICC
As empresas da amostra foram distribuídas, segundo 3 níveis de esforço , em baixa competitividade, média competitividade e alta competitividade. Em 2015, quase 70% das empresas encontravam-se na faixa de baixa competitividade, percentual superior ao dos anos anteriores. O nível de Alta Competitividade, que concentrou em 2013, 16% das empresas, não alcançou 5% em 2015.
60% 60%
69%
24%
33% 27%
16%
7% 4%
2013 2014 2015
Níveis de Esforço Competitivo - ICC
Baixa Competitividade (0,000 a 0,150) Média Competitividade (0,151 a 0,300) Alta Competitividade (acima de 0,300)
ÍNDICE DE CAPACIDADE COMPETITIVA - ICC
95,2
79,1
69,3 66,2
100,0
84,8 83,0
100,0
109,7
80,6
2013 2014 2015
Evolução do ICC Ano base
2013 = 100
ICC Geral ICC Inovação ICC Eficiência da Gestão ICC Desempenho
AGENDA ESTRATÉGICA
OBJETIVOS:
• Contribuir e atuar na formulação de políticas públicas, integrando setor privado e governo por meio de compromissos compartilhados.
• Estimular a cooperação dos elos da cadeia e construir uma rede de conhecimento, envolvendo empresas, academia e governo.
1. Vetor Estratégico
Para sobreviver na economia do conhecimento, os setores Têxtil, de Confecção e de Calçados dependerão da agilidade de sua indústria no sentido de produzir inovações, de desenvolver os processos mais avançados, flexíveis e eficientes no uso de recursos e de concentrar suas estruturas e operações de negócio na evolução constante das necessidades de seus consumidores.
2. Dimensões do Desenvolvimento
2.1 Infraestrutura Tecnológica
Agenda Prioritária
Criar programas de desenvolvimento tecnológico entre universidade/empresa para geração de produtos, processos, metodologias e inovações para o setor.
Reduzir os custos para trazer produtos inovadores ao mercado por meio de redução da burocracia associada a procedimentos para aprovação;
Ações:
1. Facilitar o acesso das empresas ao financiamento à INOVAÇÃO.
2. Abrir linhas de crédito específicas para investimento em inovação não tecnológica.
AGENDA ESTRATÉGICA
2.2 Infraestrutura Física e Energética:
Agenda Prioritária
Investir em obras de infraestrutura em rotas estratégicas para o setor.
Conceder benefícios objetivos às empresas que desenvolvam projetos de eficiência energética ou água.
Ações:
3. Monitorar e agilizar as principais obras de desobstrução do fluxo logístico relevantes para o setor circunscrito á Duplicação da Rodovia 101 Sul e Norte.
4. Reforçar na agenda de políticas públicas a construção do Aeroporto Regional Norte.
5. Priorizar projetos de Mobilidade Urbana em cidades adensadas (Grande Vitória, Cachoeiro de Itapemirim e Colatina) para reduzir tempo de deslocamento dos trabalhadores da indústria do vestuário.
2.3 Infraestrutura Fiscal e Tributária
Agenda Prioritária
Trazer mais segurança jurídica e defender em âmbito nacional a criação de um imposto único sobre consumo (IVA) partilhado pelos Estados (DF), União e Municípios, consolidando todos os impostos diretos incidentes sobre a venda.
Ações:
6. Definição da competência tributária (ISS ou ICMS), por meio de entendimentos com os governos municipais.
7. Construir programas de redução de custos do frete rodoviário.
8. Manter o Compete como principal instrumento de garantia de competitividade do setor.
AGENDA ESTRATÉGICA
2.4 Infraestrutura de Crédito
Agenda Prioritária
Políticas de incentivo aos investimentos produtivos;
Reorientação de fundos públicos para fundos que estimulem o retorno econômico de iniciativas criativas, arrojadas e transformadoras;
Uso mais intensivo de esquemas que estimulem e premiem a tomada de risco industrial nos campos inovadores, incluindo incentivos tarifários para empresas inovadoras;
Incentivar a contínua atualização da planta de têxtil e vestuário;
Atrair e disponibilizar capital para o fortalecimento de marcas e reestruturação produtiva, fomentando a geração de ativos escassos (scarce assets) de conhecimento ancorados em ativos intangíveis e inovações de base tecnológica (incentivar a cultura do risco);
Ampliação de recursos para inovação e desonerar atividades inovadoras;
Orientar recursos para financiamento da inovação não-tecnológica.
Ações:
9. Fundos, incentivos e benefícios direcionados para aquisição de maquinário nos moldes da região da Sudene.
10. Extensão da atuação da Sudene para todo o estado.
11. Linha de crédito especifica para aquisição de maquinário.
12. Articulação com as prefeituras para orientar a organização de cooperativas de confecções em municípios
AGENDA ESTRATÉGICA
2.5 Participação na cadeia Global de valor (exportação, importação e internacionalização)
Agenda Prioritária
Implementar rotas informacionais e físicas estratégicas para a integração nacional e internacional do setor com a cadeia global de valor T&C e com outros setores intensivos em tecnologia.
Desenvolver empresas para o comércio exterior.
Intensificar programas de apoio às exportações de marcas sustentáveis.
Ações:
13. Criar um sistema de informação sobre comércio internacional para o setor, divulgando mercados, empresas importadoras, regulamentações e acordos tarifários.
2.6 Infraestrutura Trabalhista e de formação:
Agenda Prioritária
Contribuir para a adequação das leis trabalhistas às exigências da globalização sem ferir as noções de trabalho justo.
Estimular a colaboração e facilitar as trocas entre a indústria e os provedores educacionais.
Aperfeiçoar e simplificar a legislação trabalhista.
Promover entendimento dos órgãos de regulação trabalhista sobre as características do setor (terceirização x industrialização por encomenda).
Propor mecanismos legais que impeçam desconsiderações de negociações coletivas na área trabalhista.
Ações:
14. Criação de um fórum permanente de interlocução do setor com o estado e os órgãos de regulação (Ministério do trabalho, ministério público).
15. Garantir que as políticas públicas aumentem a disponibilidade de mão de obra qualificada por meio de programas como o Pronatec, bolsas de estudo e educação profissional e mesmo facilitar a contratação de trabalhadores estrangeiros.
AGENDA ESTRATÉGICA
2.7 Infraestrutura legal, jurídica e regulatória
Legislação complexa e difusa (União, Estados, Distrito Federal e Municípios podem legislar). As empresas ficam todas vulneráveis à interpretação dos fiscais e da morosidade dos licenciamentos. Mais um óbice ao desenvolvimento dos negócios.
Agenda Prioritária
Tornar homogênea a atuação dos órgãos de fiscalização de forma que sejam evitadas as aplicações de multas às vezes por mera presunção de fraude.
Multa apenas após a reincidência. Isto é, apenas após a segunda constatação é que será permitida multa, diante da mesma irregularidade.
Obstar a criação de leis que sejam impossíveis de serem cumpridas pela realidade como, por exemplo, o estabelecimento de cotas dissonantes com a oferta de trabalhadores naquelas condições.
Especificação da regulação ambiental para cada tipo de indústria e flexibilização da legislação ambiental.
Ações:
16. Instituir fórum de interlocução permanente com os órgãos de regulação e licenciamento ambiental, para pactuação de entendimentos.
17. Mapear legislação divergente e inexequível para proposição de alteração ou adequação.