análise de Água
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INSTITUTO SUPERIOR DE TEOLOGIA APLICADACURSO DE FARMÁCIA
Disciplina de BromatologiaProfessora Márcia Facundo Aragão
Ana Vitória SoaresEmílio Sousa Albuquerque
Francisca Iracilda Santos do NascimentoRosana da Saúde de Farias e Freitas
ANÁLISE DE ÁGUA
Sobral - 2015
INTRODUÇÃO
Um dos principais problemas que surgiram neste século é a crescente
contaminação da água, ou seja, este recurso vem sendo poluído de tal maneira que
já não se pode consumi-lo em seu estado natural. As pessoas utilizam a água não
apenas para beber, mas também para se desfazer de todo tipo de material e sujeira.
As águas contaminadas com numerosas substâncias recebem o nome de águas
residuais. Se as águas residuais forem para os rios e mares, as substâncias que
elas transportam irão se acumulando e aumentam a contaminação geral das águas.
Isto traz graves riscos para a sobrevivência dos organismos (BRASIL, 2006).
Existem vários elementos contaminadores da água. Alguns dos mais
importantes e graves são:
Os contaminadores orgânicos: são biodegradáveis e provêm da agricultura
(adubos, restos de seres vivos) e das atividades domésticas (papel, excrementos,
sabões). Se acumulados em excesso produzem a eutrofização das águas.
Os contaminadores biológicos: são todos aqueles microrganismos capazes
de provocar doenças, tais como a hepatite, o cólera e a gastroenterite. A água é
contaminada pelos excrementos dos doentes e o contágio ocorre quando essa
água é bebida.
O hidróxido de amônio, de fórmula química NH4OH é uma base solúvel e
fraca, só existe em solução aquosa quando faz-se o borbulhamento de amônia (NH3)
em água. Possui riscos nocivos quando ingerido, inalado e absorvido pela pele.
Extremamente irritante para mucosas, sistema respiratório superior, olhos e pele.
Com efeitos agudos na sua inalação pode causar dificuldades na vítima como
consequência: espasmos, inflamação edema de garganta, pneumonia química
e edema pulmonar. E efeitos crônicos na exposição repetida ao produto pode
causar tosse, respiração ruidosa e ofegante, laringite, dor de cabeça, náusea, vômito
e dor abdominal (MACÊDO, 2005).
Concentrações altas de cloretos podem restringir o uso da água em razão do
sabor que eles conferem e pelo efeito laxativo que eles podem provocar. A portaria
nº 518/2004 do Ministério da Saúde estabelece o teor de 250 mg/l como o valor
máximo permitido para água potável. Os métodos convencionais de tratamento de
água não removem cloretos. A sua remoção pode ser feita por desmineralização
(deionização) ou evaporação (BRASIL, 2006).
Numa época em que a água engarrafada está prontamente disponível, muitas
pessoas têm receio do que vem de sua torneira da cozinha. Dado que beber água
da torneira é muito menos dispendioso do que comprar água engarrafada
regularmente, vale a pena descobrir o que está vindo da torneira na pia da cozinha e
se é ou não é saudável beber. Contaminantes normalmente encontrados na água da
torneira incluem mercúrio, cobre, microorganismos, e vários tipos de desinfetantes,
fertilizantes e medicamentos.
Tendo por base tais princípios suas analises, com isto a pratica da aula teve
como objetivo analisar o teor de cloreto e a presença de amônia na agua.
MATÉRIAS E MÉTODO
a) Presença de Amônia.
Reagente Nessler (5 gotas) Becker Água (Amostra) a ser analisada Pipeta
Procedimento
Colocado a amostra no Becker e pipeta 5 gotas de Nessler. Observado a não
formação de precipitado.
b) Titulação com nitrato de prata.
Bureta de 50 ml; Becker de 250 ml; Frasco Erlenmeyer de 250 ml; Medidor de pH; Proveta de 100 ml; Solução Padrão de Nitrato de Prata 0,0141N; Solução Indicadora de Cromato de Potássio K2CrO4; Hidróxido de Sódio 1N; Ácido Sulfúrico 1N; cloreto de Sódio 0,0141 N.
Procedimento
Colocado 100 ml de amostra no Erlenmeyer; Ajustado o pH entre 7 e 10, se necessário, com NaOH
Adicionado 1 ml da solução indicadora de K2CrO4; Titulado com a Solução Padrão de Nitrato de Prata; 0,0141 N até a viragem para amarelo avermelhado; Realizado o calculo.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
No procedimento a) foi possível identificar a não formação do precipitado, que
indica a não presença de amônia na amostra.
No procedimento b) foi realizado o calculo:
Mg Cl-/L = N AgNO3 x V AgNO3 gastos x 35,450 / vol. Amostra
35,450 = massa molar do cloro
Mg Cl-/L = 0,0141N x 17ml x 35,450 / 100ml
Mg Cl-/L= 0,085 ml
Mg Cl-/L = 0,000085L
Com isto foi possível constar que os níveis de teor de cloreto na amostra a
aceitável para o consumo.
CONCLUSÃO
Na realização da pratica foi importante concluir sua importância, pois através
da mesma o acadêmico e futuro profissional farmacêutico irão adquirir tais
competências para realização da mesma. Com isto se torna relevante para a saúde
publica do que tal profissional esteja inserido e assim melhoria do coletivo, pois o
consumo de água é um bem fundamental para a vida dos seres humanos e caso o
indivíduo ingira água contamina pode trazer prejuízo à saúde.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boas Práticas no Abastecimento de Água: Procedimentos para minimização de riscos à Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.
BRASIL. Fundação Nacional de Saúde. Manual prático de análise de água. 2ª ed. rev. - Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2006.
MACÊDO, J. A. B. Métodos Laboratoriais de Análises Físico-Químicas e Microbiológicas 3º ed. Belo Horizonte, 2005.