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ANÁLISE DA ESTABILIZAÇÃO QUÍMICA DE SOLOS FORMADOS NO VALE DO RIO PARDO PARA APLICAÇÃO EM ESTRADAS
VIVER APRENDER TRANSFORMAR
GEOTECNIAMARIANA DA SILVA CARRETTA
PEC II - Segundo Painel Temático de Pesquisa da Engenharia Civil da UNIJUÍ1º de outubro de 2015
VIVER APRENDER TRANSFORMAR
INTRODUÇÃO
Estabilização química de solos do Vale do Rio PardoCoordenador Projeto de Pesquisa: Prof. Dr. João Rodrigo Guerreiro MattosAutores: Cintia Martins, Débora Grasel, Fernanda Schwingel, Guilherme Ebani e Mariana Carretta
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JUSTIFICATIVA
Técnica muito difundida no Brasil;
Alternativa economicamente viável redução de custos com transporte; utilização de solos da região
Resultado pavimento durável bom desempenho
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Verificar da viabilidade de uso de cimento para estabilização de um solo formado na cidade de Vera Cruz – RS, no Vale do Rio Pardo.
OBJETIVO PRINCIPAL
• Caracterização física e mecânica dos solos;• Verificação do ganho de resistência a compressão e tração
por compressão diametral do solo estabilizado;• Análise da viabilidade do emprego da mistura solo-aditivo
como base e sub-base dos pavimentos.
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Caracterização física e mecânica
METODOLOGIA
Massa específica real dos grãosAnálise granulométrica Peneiramento SedimentaçãoLimites de Atterberg Limite de Liquidez (LL) Limite de Plasticidade (LP)
Classificação do Solo SUCS AASHTO
Ensaio de compactação
Ensaio de ISC
Curva granulométrica
IP
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Dos corpos de provaMETODOLOGIA
Definição das dosagens Mistura aditivo/solo Solo-cimento
99 e 101% gdAdequação aos parâmetros 50 mm ± 0,5 x 100 mm ± 1 (RCS)
50 mm ± 0,5 x 90 mm ± 0,9 (RTCD)Armazenamento dos cp’s durante os tempos de cura:
7 dias14 dias28 dias
Ensaios Compressão SimplesTração por compressão diametral
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RESULTADOSCaracterização física
0.00 0.01 0.10 1.00 10.00 100.000
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Diâmetro dos Grãos (mm)
Porc
enta
gem
que
pas
sa
Areia (0,06 mm < f ≤ 2 mm): 1%;
Silte (0,002 mm < f ≤ 0,06 mm): 59%;
Argila (f ≤ 0,002 mm): 40%
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RESULTADOSCaracterização física
Massa específica dos grãos do solo 2,65 g/cm³
PLASTICIDADE
Limite de Liquidez (LL) 42,27%
Limite de Plasticidade (LP) 28,75%
Índice de Plasticidade (IP) 13,52%
CLASSIFICAÇÃO SUCS CL – Argila de baixa plasticidade
CLASSIFICAÇÃO AASHTO A-7-6 – Solos argilosos
Caracterização mecânicaCompactação Expansão ISC
gd= 1,52 g/cm³ 0,19 % 6,55 %
Wót = 22%
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RESULTADOS - MOLDAGENS
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RESULTADOS - ENSAIOS
Compressão simples Tração por compressão diametral
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RESULTADOS
5 10 15 20 25 300
200
400
600
800
1000
1200
0Linear (0)3Linear (3)5Linear (5)7Linear (7)9Linear (9)
Tempo de cura (dias)
RC
S (k
Pa)
Compressão simples
Cp solo puro mantém resistência ao longo do tempo de cura;
Ganhos de resistência de até 150%;
5 x mais resistência.
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RESULTADOS
Tração por compressão diametral
Solo puro: resistência constante; 60% de ganho em relação aos
tempos de cura; Cp’s 7% - resultados satisfatórios,
dobrando a resistência aos 28 dias.
5 10 15 20 25 300
50
100
150
200
250
0
Tempo de cura (dias)
RT
CD
(kPa
)
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
A estabilização química do solo com uso de cimento fornece maior resistência para ambos os aspectos ensaiados (tração e compressão);
É possível empregar o solo estabilizado com cimento em camadas de base e sub-base, bem como em camadas de terraplenagem;
Para ambos os aditivos, o desempenho mais eficiente é com o teor de 7% acrescentado.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS Pesquisas futuras:
- avaliação da sucção matricial presente no interior dos corpos de prova;
- verificação da capacidade de suporte (ISC) e expansão do solo com acréscimo de aditivo.
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Obrigada!
AGRADECIMENTOS
Prof. M. Sc. Leandro Olivio Nervis