ana caroline fonseca abril de 2011 rio branco-ac
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Ana Caroline Fonseca
Abril de 2011Rio Branco-AC
Estima-se que 0,3% da população mundial seja acometida pelo DM1;
1921:descoberta da insulina Controle parcial da doença; Complicações secundárias não evitadas,porém
postergadas.
1966: 1º Tx de pâncreas em humanos:
Fístula pancreática como complicação enxertomia;
Demonstrado que o controle glicêmico sem insulina exógena era possível com o Tx de pâncreas.
O paciente com DM 1 pode se beneficiar de três tipos de transplantes:
Transplante simutâneo de rim/pâncreas (TSRP);
Transplante isolado de pâncreas (TIP);
Transplante pancreático após transplante renal (TPAR).
Brasil :Evolução Anual dos Transplantes de Pâncreas
Re
Transplante por região do Brasil (%) 1995-2004
Regiões Percentuais
Sudeste 92
Sul 8
Gênero do Receptor( 1995-2004)
Faixa Etária do Doador (1995-2004)
Faixa Etária do Receptor (1995-2004)
Transplante Simutâneo de Rim/Pâncreas (TSRP)
Segundo American Diabetes Association (ADA) e Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD):
Paciente com DM1 com DRT ou em fase pré-dialítica (clearance de creatinina <20 ml/min);
Transplante Pancreático após Transplante Renal (TSRP)
Segundo American Diabetes Association (ADA) e Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD):
Paciente com DM1 com transplante renal prévio,com função estável;
Mau controle glicêmico crônico.
Transplante Pancreático após Transplante Renal (TSRP) Vantagem:
Uso crônico da imunossupressão poderia diminuir o risco de rejeição;
Desvantagens: Realização de dois processos cirúrgicos; Repetição de altas doses iniciais de
imunossupressores; Creatinina:Não serve como marcador de rejeição.
Transplante isolado de pâncreas (TIP)
Até 1990:
Elevada taxa de insucesso;
Risco de complicações sobrepunha a melhora na qualidade de vida;
Não havia justificativa para sua indicação como profilaxia das complicações secundárias.
Transplante isolado de pâncreas (TIP)
Atualmente:Segundo American Diabetes Association (ADA) e Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD):
Nefropatia pré-urêmica (clearance de creatinina >60 ml/min);
Diabetes hiperlábil com complicações metabólicas agudas graves (cetoacidose de repetição, hipoglicemias graves).
Contra-indicações absolutas:
Idade >60 anos
Tabagistas
Fração de ejeção <30%
Coronariopatia não corrigível por revascularização
Doença arterial periférica extensa
Neoplasia maligna metastática ou incurável
Obesidade (IMC>30 kg/m²)
Doenças psiquiátricas ou retardo mental
Seleção e avaliação do receptor:
Equipe multidisciplinar
Efeitos de
medicações
Benefícios
RiscosTempo de
Hospitalização
Rejeição Aguda e Crônica
Exames Compleme
ntares
Seleção e avaliação do receptor:Avaliação para ingresso em lista de TX pancreático
História clínica e exame físico
Tipagem ABO e fator Rh
Determinação do peptídeo C
Tipagem HLA e reatividade do painel
Sorologias: Anti-HIV; HTLV 1 e 2; HbsAg; Anti-HBc; Anti-HBs; Anti-HCV; EBV; CMV; Doença de Chagas; Toxoplasmose; VDRL
Ecografia abdominal
Eco-doppler de aorta e vasos ilíacos
Avaliação cardiológica
Transplante Heterotópico;
Laparotomia mediana:Possibilita transplante duplo por incisão única:
Rim Fossa ilíaca esquerdaPâncreas Fossa ilíaca direita
Drenagem exócrina Drenagem vesical:
Consiste na ligação da borda do segmento duodenal do enxerto com a parede da bexiga do receptor;
Vantagem:Possibilidade de monitorar episódios de rejeição pelo nível de amilase urinária;
Desvatagens: Infecções urinárias, hematúria recorrente, formação de cálculos, fístula urinária, pancreatite, acidose metabólica e desitratação.
Secreção Pancreática drenando para a bexiga;
Declínio no nível de amilasúria: Monitorização de rejeição
Drenagem exócrina Drenagem entérica:
Consiste na ligação da borda do segmento duodenal do enxerto com a parede da alça intestinal do receptor;
Vantagem: Mais fisiológica; Menor ocorrência de ITU, episódios de desidratação e pancreatite por refluxo;
Desvatagens: Risco de fístula entérica com sangramento gastrointestinal e dificuldade no acesso para biópsia do pâncreas.
Secreção Pancreática drenando para o intestino(mais fisiológica) em sua parte distal;
Dificuldade na biópsia pancreática;
Drenagem Venosa Drenagem sistêmica:
Realizada pela ligação da veia porta do enxerto pancreático à veia ilíaca externa do receptor;
Desvantagem:Estado de hipeinsulinemia periférica (perda do efeito de primeira passagem hepática) Aceleração da doença aterosclerótica.
Retorno da insulina para a circulação sistêmica;
Hiperinsulinemia.
Drenagem Venosa Drenagem Venosa Portal:
Realizada pela ligação da veia porta do enxerto pancreático à veia mesentérica superior do receptor;
Drenagem da secreção exócrina se faz para o intestino;
Vantagem:Melhor condição imunológica??
Retorno da insulina para a circulação portal;
Normoinsulinemia.
Secreção pancreática drenando para porção inicial do intestino favorecendo a uma melhor absorção.
Brasil: Curva de Sobrevida dos Pacientes( TS Pâncreas/Rim)
1995-2004Causas de óbito dos pacientes:
1)Infecciosa (64%)2)Cardiovascular(15 %)3)Cirúrgica(12%)4)Neoplásica(1%)
1 ano 3 anos 5 anos
90,5% 87,9% 74,7%
Registro Internacional( UNOS)1995-2004
Brasil: Curva de Sobrevida do Enxerto( TS Pâncreas/Rim)
1995-2004Causas de perdas do Pâncreas:
1)Óbito do Paciente (49%)2)Trombose(20 %)3)Imunológica(8%)4)Fístula(4%)5)Infecção(3%)
1 ano 3 anos
5 anos
65,6% 79,1% 63,7%
Registro Internacional( UNOS)1995-2004
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