viveiros florestais
Post on 05-Feb-2016
129 Views
Preview:
DESCRIPTION
TRANSCRIPT
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA-UESB
CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL
PRODUÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE DE
MUDAS FLORESTAIS
VITÓRIA DA CONQUISTA-BA
NOVEMBRO DE 2009
2
INDICE
1. INTRODUÇÃO: 01
3. LOCALIZAÇÃO 04
4. CLASSIFICAÇÃO DOS VIVEIROS FLORESTAIS 04
4.1 Quanto a duração: 04
4.1.1 Viveiros permanentes: 04
1.1.2 Viveiros Temporários:. 04
5. CAPACIDADE E EXTENSÃO DO VIVEIRO 05
6. PREPARO DA ÁREA PARA A CONSTRUÇÃO DO VIVEIRO FLORESTAL
06
7. INSTALAÇÕES NECESSÁRIAS EM UM VIVEIRO FLORESTAL 07
8. CONFECÇÃO DOS CANTEIROS PARA PRODUÇÃO DE MUDAS EM RECIPIENTES.
07
9. PRODUÇÃO DE MUDAS VIA SEXUADA 10
9.1 Principais recipientes e sistemas de produção de mudas em uso no Brasil e em outros países.
10
9.1.1 Sacos plásticos 10
9.1.2 Tubetes 11
9.1.3 Blocos prensados 11
9.2 Recipientes e restrição radicial 13
9.3 Deformações radiciais e desempenho das mudas no campo 13
9.4 Substratos utilizados para a produção de mudas florestais 14
9.5 Fertilização Mineral 14
9.6 Semeadura 14
10. EMPACOTAMENTO DAS MUDAS VISANDO O TRANSPORTE PARA O CAMPO.
16
11. PARÂMETROS QUE DETERMINAM A QUALIDADE DE MUDAS FLORESTAIS.
16
11.2 Parâmetros morfológicos 17
11.2.1 Altura da parte aérea (H) 17
11.2.2 Diâmetro de colo 17
11.2.3 Relação H/D 17
11.2.4 Peso das mudas 17
11.3 Percentual de redução de peso de matéria fresca a peso de matéria seca
18
11.4 Parâmetros fisiológicos 18
11.4.1 Potencial de Regeneração de Raízes (PRR) 19
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 22
3
VIVEIROS FLORESTAIS E PRODUÇÃO DE MUDAS VIA SEXUADA
1. INTRODUÇÃO
A crescente expansão dessa área, aliada às exigências do mercado
consumidor, força conseqüentemente, a busca de novas alternativas tecnológicas
de mecanização da maioria das operações que envolve as atividades de
reflorestamento. Neste sentido, o objetivo é estabelecer florestas altamente
produtivas. A escolha criteriosa da espécie a ser utilizada, além de outros fatores, é
importante para o êxito de um programa de reflorestamento. Não obstante, quando
se pretende alcançar povoamentos mais produtivos, são as características das
mudas a serem produzidas que indicam a qualidade das árvores a serem
produzidas. Uma muda considerada de alto padrão de qualidade deve condizer de
forma eficaz às novas tecnologias adotadas, suportar as adversidades do meio,
apresentar altos percentuais de sobrevivência no campo, possibilitar a diminuição da
freqüência dos tratos culturais do povoamento recém implantado e produzir árvores
com volume e qualidades desejáveis. Nos últimos anos foi notória a evolução das
técnicas de produção de mudas de espécies florestais nativas e exóticas, resultando
assim, numa melhoria da qualidade das mudas produzidas.
A luz dessas evidências, o presente trabalho tem como objetivo concentrar o
máximo de informações sobre a produção de mudas de espécies florestais nativas e
exóticas sob a ótica do fortalecimento dos empreendimentos florestais comerciais,
recuperação de áreas degradadas e de recomposição de matas ciliares.
2. CONCEITO DE VIVEIROS FLORESTAIS
Os Viveiros florestais correspondem a uma área específica de terreno onde
são concentradas todas as atividades de produção, manutenção e seleção das
mudas, até o momento das mesmas serem levadas para o plantio definitivo no
campo e dessa forma, sobreviverem as condições adversas encontradas e
apresentarem um desempenho satisfatório.
4
3. LOCALIZAÇÃO
A escolha do local para a construção de um viveiro florestal é de fundamental
importância para que as metas possam ser atingidas.
3.1 Facilidade de acesso: As estradas devem estar em perfeitas condições de
conservação.
3.2 Suprimento de água: Este é o fator limitante da produção de mudas em um
viveiro florestal.
3.3 Distância da área de plantio: De preferência que seja construído próximo
ao local de plantio.
3.4 Área livre de ervas daninhas: Essencial que a área esteja limpa para que
não prejudique todas as atividades desenvolvidas no interior do viveiro.
3.5 Mão de obra: De preferência o viveiro deve estar bem servido de mão de
obra treinada.
3.6 Declividade da área: Sugere-se uma declividade de 2%.
3.7 iluminação Solar: Quando as mudas a serem produzidas são de Eucalipto
ou Pinus, não deve haver sombra.
3.8 Uso anterior da área: De preferência verificar o seu uso anterior para evitar
problemas.
3.9 Condições Ambientais: Não recomenda-se construir um viveiro florestal em
vales, baixadas ou localidades sujeitas a geadas ou algo semelhante.
4. CLASSIFICAÇÃO DOS VIVEIROS FLORESTAIS
4.1 Quanto a duração:
4.1.1 Viveiros permanentes: Correspondem aquele que são construídos para
permanecer longos períodos produzindo mudas florestais.
4.1.2 Viveiros Temporários: Correspondem aqueles que são construídos
apenas para o atendimento a um projeto florestal e após a conclusão, são
desativados.
5
4.2 Proteção do Sistema Radicial:
4.2.1 Viveiros em Raiz Nua: Corresponde a produção das mudas sem qualquer
detritos de substrato aderidos às raízes. Portanto, são plantadas no campo sem
o substrato o qual permanece no viveiro.
4.2.2 Viveiros em Recipientes: Corresponde as mudas produzidas em
recipientes. Portanto, são plantadas no campo com o sistema radicial protegido
pelo substrato.
Canteiros para produção de mudas em raiz nua
Mudas produzidas em canteiros suspensos e em sacolas plásticas e
5. CAPACIDADE E EXTENSÃO DO VIVEIRO
A área de um viveiro florestal varia de acordo a uma série fatores entre os
quais pode-se destacar: Do volume de mudas a ser produzidas; Éspécie e
Espaçamento; Áreas Produtivas e não Produtivas; e Área de caminhos e
edificações.
6
Conjunto de partes de uma planta de um viveiro florestal
6. PREPARO DA ÁREA PARA A CONSTRUÇÃO DO VIVEIRO FLORESTAL
Terreno escolhido para a construção de um viveiro florestal
Em caso do terreno escolhido não apresentar de acordo as recomendações
técnicas de topografia, se faz necessário a terraplenagem visando deixá-lo em
condições ideais.
7
Operação de terraplenagem para a confecção dos canteiros
7. INSTALAÇÕES NECESSÁRIAS EM UM VIVEIRO FLORESTAL
Correspondem a todas as construções necessárias visando facilitar a
administração e o manejo dos viveiros, tais como, Casa do Viveirista, Escritório,
Sanitários/Banheiros, Galpão Fechado, almoxarifado, Cobertura, Quebra-ventos
etc.
Construção das edificações no viveiro florestal
7.1 Quebra-vento:
Corresponde a cortinas que tem por finalidade a proteção das mudas contra a
ação prejudicial dos ventos.
8. CONFECÇÃO DOS CANTEIROS PARA PRODUÇÃO DE MUDAS EM RECIPIENTES O encanteiramento é de fundamental importância que os canteiros sejam
preparados obedecendo rigorosamente as orientações técnicas para que possa
lograr êxito no seu empreendimento. Após a operação de terraplenagem, se faz
8
necessário a formação da base visando dar suporte os recipientes e
consequentemente o encanteiramento.
Preparo da área para a confecção dos canteiros em viveiro de produção de mudas de eucalipto
8.1 Dimensões dos canteiros:
Normalmente recomenda-se, para produção de mudas em sacolas plásticas,
canteiros com o máximo de 1,20 m e largura em torno de 1,0 metros. Já o
comprimento deve apresentar no máximo 30 metros. Quando se usa tubetes,
normalmente os canteiros são constituídos de bandejas que podem estar no solo
ou suspensa a aproximadamente 0,80 cm sustentada por fios de arame e cujo
comprimento não deve passar de 30 metros.
8.2 Encanteiramento das embalagens:
Quando a produção de mudas se faz em sacolas plásticas, estas devem ser
bem encanteiradas, seguindo os padrões quanto as suas dimensões. Ainda devem
ser protegidas de terra lateralmente.
Preparo da área para a confecção dos canteiros em viveiro de produção de mudas de espécies florestais nativas
9
63 cm43,5 cm
16,5
cm
Bandejas de polipropileno para produção de mudas em tubetes Encanteiramento de bandejas para produção de mudas de eucalipto
Enchimento e semeadura nos tubetes para produção de mudas de eucalipto
8.3 Caminhos, Ruas e Estradas:
Normalmente deixa-se entre as ruas um espaço denominado de caminho de
0,60 cm de largura visando facilitar a movimentação de pessoal.
Disposição dos canteiros para produção de mudas de eucalipto
10
9. PRODUÇÃO DE MUDAS VIA SEXUADA
9.1 Principais recipientes e sistemas de produção de mudas em uso no Brasil e em outros países.
No Brasil, o sistema de produção de mudas nas últimas três décadas,
envolveu diversas pesquisas com vários recipientes testados e usados, sempre
visando a produção de mudas de melhor qualidade. O torrão paulista constituiu o
recipiente de maior uso para espécies de Eucalyptus spp. e com grande contribuição
para o setor florestal. Faz-se referências ainda, aos recipientes investigados por
vários pesquisadores, como laminados de madeira, tubos de papelão, moldes de
isopor, taquara, e tantos outros similares ou com suas próprias particularidades.
Hoje ainda são usados alguns desses recipientes, considerados de baixo custo
tais como, lâminas de madeira, taquara, e de papelão. Na escolha do recipiente
deve-se priorizar os critérios para a sua escolha, tais como, a) distribuição das
raízes; b) dimensões dos recipientes; c) reaproveitamento dos recipientes; d)
custos; e) manuseio; e) disponibilidade; f) toxidez; e g) possibilidade de plantio com
as mudas. Quanto ao uso de recipientes, atualmente no Brasil são dois os tipos mais
usados, sacos plásticos (polietileno) e tubos de plástico rígido (tubetes).
9.1.1 Sacolas plásticas:
Ainda são bastantes utilizados para a produção de mudas de várias espécies
florestais. Estes devem ser providos de alguns furos na sua parte inferior visando o
escoamento do excesso de umidade. O material que o constitui caracteriza-se pela
difícil decomposição, motivo pelo qual necessita-se de ser retirados antes de se
efetuar o plantio. Apesar do largo uso, algumas desvantagens são apontadas por
vários pesquisadores: a) economicamente, constitui da impossibilidade de
mecanização das atividades de produção das mudas; b) plantio manual, havendo a
necessidade de retirada, pelo menos parcialmente, dos respectivos recipientes antes
do plantio; c) tecnicamente, pode favorecer a ocorrência de deformações radiciais,
prejudicando o desempenho das plantas no campo; d) quando o plantio das mudas
for efetuado antes das mesmas completarem o período de rotação da espécie no
viveiro e ainda, em condições de pouca pluviosidade, haverá comprometimento da
sobrevivência e desenvolvimento inicial no campo.
11
9.1.2 Tubetes:
Os tubos de plásticos rígidos, também denominados de tubetes, vem a
alguns anos substituindo, gradativamente os sacos plásticos. Trata-se de um
modelo cônico, contendo quatro ou mais frisos internos longitudinais e eqüidistantes,
os quais orienta o desenvolvimento das raízes laterais para a parte inferior, mais
precisamente em direção ao orifício localizado no fundo do recipiente, cuja função é
o escoamento do excesso de umidade e também, possibilitar a saída das raízes as
quais, vem a ser podadas pelo ar. Ainda existem os tubetes de seção quadrada,
cujas arestas internas oriundas do encontro das paredes, também direcionam as
raízes para baixo e evita o seu crescimento em forma espiral. Alguns pesquisadores
citam algumas vantagens do método: a) Diminui a necessidade de mão de obra em
50%, tanto no viveiro como no plantio, devido a mecanização e a facilidade
operacional do processo; b) Diminui a necessidade de equipamentos; c) Melhores
condições de trabalho, dada a sua ergonomia. Outros pesquisadores apontam
algumas desvantagens desse método, como exemplo, os efeitos prejudiciais das
chuvas para as mudas, pois o impacto das gotas sobre o substrato, quando este é
vermiculita, causa em conseqüência, o desenraizamento da parte superior das
mudas, por outro lado a ação das chuvas ou intensa irrigação, provoca a lixiviação
dos nutrientes, diminuindo a eficiência da fertilização. Os pequenos volumes de
substrato nestes recipientes, necessitam de constantes adubações em cobertura,
visando compensar o processo de lixiviação dos elementos nutritivos e o desperdício
da adubação líquida que se perdem por entre os espaços vazios existentes entre os
tubetes, além de freqüentes regas para compensar a água que se perde no
processo de percolação, principalmente quando se trabalha com espécies do gênero
Pinus.
9.1.3 Blocos prensados:
Trata-se de um novo sistema de produção de mudas, muito usado nos países
escandinavos, principalmente na Finlândia onde foi desenvolvido. Baseia-se no uso
de blocos prensados de turfa seca, apresentando 2 cm de espessura, altamente
higroscópicos, expandindo para 7 cm, quando submetidos às regas normais,
podendo no entanto, ser modificada na indústria, conforme às necessidades de
outras espécies. Cada bloco contém 96 orifícios de poucos milímetros de
profundidade, nos quais são colocadas as sementes, possibilitando assim a
12
produção de 96 mudas, espaçadas de 5 cm. No ato da fabricação são devidamente
fertilizados. Os blocos prensados são postos em caixas de material plástico rígido
com dimensões de 60 x 40 cm (ou conforme as exigências da espécie), com alturas
iguais à espessura do material após sua expansão e providos lateralmente de
frestas, sendo os fundos telados, visando promover a poda natural das raízes
pivotantes. Estes blocos prensados, tão logo as mudas alcancem o desenvolvimento
ideal para o plantio, são serrados em sentidos transversal e longitudinal, por meio
de uma máquina específica, composta por duas partes em forma de L, providas de
serras circulares paralelas, que passam pelas frestas das caixas nas duas
direções, podando-se assim, as raízes laterais e individualizando as mudas em
torrões. Cada torrão comporta uma muda e desprende-se do bloco, puxando a
própria muda no sentido vertical. A produtividade de poda desta máquina, segundo
estes autores, é de 1.500 a 2.000 caixas por turno de oito horas, usando três
operadores, apresentando cerca de 1% de danos nas mudas resultantes desta
operação, quando bem conduzidas.
Modelos de tubetes para produção de mudas de eucalipto
Modelo de bloco prensado para produção de mudas de eucalipto
13
Mudas produzidas em bloco prensado
9.2 Recipientes e restrição radicial:
Além dos inúmeros benefícios proporcionados pelos recipientes e
mencionados neste trabalho, alguns tipos podem causar danos às raízes
provocando má formação do sistema radicial gerando sérios problemas às mudas
após o plantio. Investigações sugerem uma seqüência de observações fisiológicas
que explicaria a senescência das mudas, constatando por exemplo que o estresse
hídrico foi induzido pela restrição radicial, culminando com a redução da abertura
dos estômatos, sendo estas modificações correlacionadas com o declínio do vigor
das mudas e, finalmente com a senescência e neste sentido há a senescência foliar
que iniciou-se com o déficit hídrico. A restrição radicial pode alterar a resistência à
desidratação, causada por um conjunto de fatores, com prejuízo para sua condição
hídrica.
9.3 Deformações radiciais e desempenho das mudas no campo:
As deformações radiciais constituem em alterações de forma ou direção,
sofridas por uma raiz em decorrência de um plantio realizado de forma inadequada,
ou ainda, sua constrição no interior de um determinado recipiente, diferentemente
da forma típica de crescimento do sistema radicial oriundo de mudas produzidas em
grandes volumes de substrato ou meio de crescimento facilmente transponível. A
ocorrência das deformações radiciais, oriundas de técnica de viveiro ou mesmo de
14
plantio, é considerada comum em povoamentos no mundo, sua rigidez depende da
espécie, sítio e morfologia da raiz no ato de plantio.
9.4 Substratos utilizados para a produção de mudas florestais:
Substrato corresponde ao meio em que as raízes proliferam-se para fornecer
suporte estrutural à parte aérea das mudas e também as necessárias quantidades
de água, oxigênio e nutrientes. São vários os substratos destinados a produção de
mudas florestais, podendo destacar: Vermiculita, composto orgânico,esterco bovino,
moinha de carvão, terra de subsolo, serragem, bagaço de cana, acículas de Pinus,
húmus de minhoca e resíduos sólidos.
9.5 Fertilização Mineral:
Os substratos deve ser adubados com fertilizantes que contenham os
elementos necessários ao desenvolvimento das mudas, tais como, os
macronutrientes representados pelo nitrogênio, fósforo, potássio, cálcio, magnésio e
enxofre e pelos micronutrientes, ferro, zinco, cobre molibdênio, boro, maganês e
cloro. A aplicação de fertilizantes deve estar de acordo com as necessidades das
espécies.
9.6 Semeadura:
A semeadura pode ser efetuada direto nos recipientes ou em sementeiras
para posterior repicagem. Na primeira situação e sob o aspecto técnico, o sistema
radicial apresenta um melhor desenvolvimento quando comparado a segunda
situação. Ressalta-se que alguns aspectos devem levados em consideração neste
item, tais como: a) qualidade das sementes; b) quebra de dormência de sementes;
c) época de semeadura; d) quantidade de sementes; e) profundidade de semeadura;
f) cobertura do leito de semeadura; e g) sombreamento.
9.6.1 Características das sementes:
As sementes podem ser classificadas em: a) sementes com dimensões
pequenas; b) sementes com dimensões médias; e c) sementes com dimensões
grandes. Para cada grupo deve-se conhecer a forma de semeadura.
15
Método de semeadura de sementes de eucalipto
Semeadura de sementes de eucalipto
Canteiros com mudas de eucalipto
16
9.6.2 Manutenção dos canteiros após a semeadura:
Após a operação de cobertura dos canteiros, algumas operações de
manutenção devem ser efetuadas incluindo-se o regime de regas, o raleamento,
mondas ou capinas manuais, movimentação ou dança das mudas, rustificação ou
aclimatação, o controle de pragas e doenças e o controle de ervas daninhas.
Irrigação das mudas nos canteiros após a a semeadura
10. EMPACOTAMENTO DAS MUDAS VISANDO O TRANSPORTE PARA O CAMPO
As mudas, após a sua seleção no viveiro são empacotas em embalagens
denominadas de “Rocambole” e transportadas para o campo, onde será
definitivamente plantadas.
Confecção dos “Rocamboles” e transporte das mudas para o campo
17
11. PARÂMETROS QUE DETERMINAM A QUALIDADE DE MUDAS FLORESTAIS A qualidade de um povoamento florestal está relacionada diretamente com a
qualidade da muda a ser produzida e usada na sua implantação. Os critérios para a
classificação das mudas considerada de bom padrão de qualidade, baseiam-se
fundamentalmente, em duas razões de fundamental importância, ou seja, a)
aumento do percentual de sobrevivência das mudas, após o plantio e b) redução na
freqüência dos tratos culturais de manutenção do povoamento florestal. O uso de
mudas de alto padrão de qualidade, possibilita o aumento da sobrevivência e reduz
o replantio, operação considerada onerosa, tornando-se necessária apenas quando
a sobrevivência não alcança índices aceitáveis, e também, para assegurar maior
produção de madeira por unidade de área.
11.1 Classificação dos parâmetros morfofisiológicos indicadores da qualidade de mudas.
Os parâmetros estudados pelos pesquisadores para conceituar a qualidade
de mudas, são de duas naturezas, os parâmetros morfológicos, que se baseiam
nas características fenotípicas e os parâmetros fisiológicos, os quais tem como
base, os aspectos internos das mudas.
11.2 Parâmetros morfológicos:
11.2.1 Altura da parte aérea (H):
Este parâmetro foi por muito tempo o único critério utilizado para avaliar a
qualidade das mudas. Muitos viveiristas, para fins comerciais, utilizam adubação
nitrogenada em quantidade excessiva, no intuito de proporcionar às mudas, um
crescimento maior em altura, todavia, essa medida causa em conseqüência o
enfraquecimento do estado fisiológico das plantas, comprometendo dessa forma, a
sobrevivência após o plantio.
11.2.2 Diâmetro de colo:
Muitas pesquisas até agora desenvolvidas por vários pesquisadores, têm
comprovado existir forte correlação entre o diâmetro de colo e a percentagem de
sobrevivência das mudas no campo após o plantio
18
11.2.3 Relação H/D:
Conhecida como relação H/D, corresponde o equilíbrio de desenvolvimento
das mudas no viveiro, uma vez que conjuga dois parâmetros em apenas um só
índice, resultando num valor absoluto sem exprimir qualquer tipo de unidade.
11.2.4 Peso das mudas:
Ao se reportar sobre o peso das mudas, como parâmetro de qualidade, deve-
se considerar: a) determinação do peso da parte aérea; b) determinação do peso
das raízes; c) determinação do peso total e d) determinação da percentagem de
raízes. A forma de determinar o peso de matéria seca é feita em estufa a 105ºC,
cujo material (parte aérea e/ou radicial), embalado em sacos de papel, permanece
neste ambiente até alcançar um peso constante, o qual normalmente ocorre antes
de um período de 24 horas, exceto para as raízes as quais, por apresentarem menor
volume, atinge peso seco mais rapidamente.
11.3 Percentual de redução de peso de matéria fresca a peso de matéria seca.
11.3.1 Relações entre as partes aérea e radicial:
O estabelecimento de relações entre a redução de peso verde a peso seco,
diferenciadamente para, a parte aérea e raízes, constitui um importante parâmetro
de avaliação da qualidade de mudas, todavia, é de conhecimento, outras relações
entre pesos e dimensões que não separam estas partes, podendo ser consideradas
além dos pesos, também os comprimentos das mudas (CARNEIRO, 1985).
11.4 Parâmetros fisiológicos:
Muitos autores concluíram com evidência, que as qualidades fisiológicas de
mudas, podem ser mais importante que os efeitos de ordem morfológicas. As
medições desses parâmetros não são simples, tornando-se as vezes até
complicadas, motivo pelo qual a partir dessas dificuldades, os viveiristas apesar de
assimilar bem a extensão da qualidade morfológica, todavia, ainda persistem na
omissão do estudo da fisiologia de mudas, embora tenha consciência da grande
importância que este assunto apresenta. Esse autor ressalta ainda, que somente
nos últimos anos é que foi iniciado de forma mais objetiva o estudo nesta área.
19
A qualidade fisiológica e a capacidade de sobrevivência e crescimento no
campo, não são necessariamente idênticas, citando como exemplo, duas mudas
apresentando a mesma capacidade fisiológica, a muda de maiores dimensões
poderá ser mais resistente a geadas ou apresentar maior poder de competição com
a vegetação. Por outro lado a classificação morfológica pode não coincidir com a
qualidade fisiológica de mudas, a coincidência pode explicar alta sobrevivência no
campo após o plantio, de mudas consideradas de alta qualidade morfológica, como
também baixa sobrevivência de mudas submetidas a uma mal classificação através
desses parâmetros. Por outro lado, a ausência dessa coincidência pode demonstrar
casos de baixa sobrevivência de mudas mau classificadas através desses
parâmetros morfológicos.
Dentre os parâmetros fisiológicos usados no estudo do sistema radicial com
o objetivo de avaliar a qualidade fisiológica das mudas, está o potencial de
regeneração de raízes (P.R.R.).
11.4.1 Potencial de regeneração de raízes (P.R.R.):
O potencial de regeneração de raízes (P.R.R.), também denominado de
“potencial de crescimento de raízes” (P.C.R.) por alguns pesquisadores, é tido como
a mais completa visão, até o momento, da avaliação de qualidade de mudas.
Expressa a capacidade da muda em iniciar o processo de formação e multiplicação
de novas raízes quando em ambiente favorável ao desenvolvimento do sistema
radicial. As vantagens do uso do P.R.R. sobre estudos de desempenho no campo,
inclui mais rapidez de aquisição de dados, redução dos custos com os testes e
precisão nas medições da qualidade fisiológica, independente da qualidade do sítio
e ano de plantio. A técnica para o estudo do P.R.R. consiste na poda das raízes a
um comprimento padronizado, após a remoção cuidadosa das mudas dos canteiros.
A seguir, faz-se o corte de todas as extremidades brancas visando a simplificação
da identificação das novas raízes regeneradas. Posteriormente, as mudas são
colocadas em recipientes com areia ou outro material em que as mesmas possam
desenvolver-se livremente. Segundo este autor, o P.R.R. é determinado, após
algumas semanas, por qualquer um dos seguintes procedimentos: Número total de
extremidades e Comprimento total de novas raízes.
20
11.4.1.1 Recipientes utilizados para o estudo do desenvolvimento do sistema radicial visando a avaliação (P.R.R.).
Os recipientes utilizados para estes estudos são designados de rizômetros.
Sob o ponto de vista científico, são identificados três tipos: tubos, caixas e
aquários. Estes recipientes são dotados de paredes de vidro, sendo as caixas, com
largura oscilando geralmente de 10 a 15 cm de largura apresentando fundos e
paredes laterais de madeira, na qual encontra-se ranhuras para o encaixe dos
vidros. Quando usadas, as caixas devem ser inclinadas obedecendo a um ângulo de
25-30º, para um melhor exame do sistema radicial das mudas. Os tubos são
normalmente de plástico transparentes, havendo sempre a necessidade da
existência de furos nas suas partes inferiores para o escorrimento da água em
excesso, tanto nos tubos quanto nas caixas. Quanto aos aquários, ainda segundo
este autor, são confeccionados de vidro transparente, apresentando apenas a tampa
de compensado ou de isopor tendo como substrato, solução hidropônica para o
crescimento das raízes.
Avaliação do Potencial de Regeneração de Raízes em aquários
21
Raízes regeneradas em Aquários
Avaliação do Potencial de Regeneração de Raízes em caixas
Raízes regeneradas em Tubos
22
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. ABBOTT, J. E. Operational planting of container grown slash pine seedling on
problem sites. In: SOUTHERN CONTINERIZED FOREST TREE SEEDLINGS CONFERENCE. (1981: Savannah). Proceedings of the... New Orleans, 1982, p.115-116. (Gen. Tech. Rep. SO. USDA. For. Serv:, n.37)
2. AMIDON, et al. A field test of containerized seedlings under drought conditions In:
SOUTHERN CONTAINERIZED FOREST TREE SEEDLINGS CONFERENCE. (1981: Savannah). Proceedings of the... New Orleans, 1982, p. 139-144,). Gen.
Tech. Rep. SO. USDA. For. Serv., n.37 3. BACON, G. J. Seedling morphology as an indicator of planting stock quality in
conifers. In: IUFRO WORKSHOP ON TECNIQUES FOR EVALUATING PLANTING STOCK QUALITY. (1979: New Zealand). Proceedings... New Zealand, 1979.
4. BARNETT, J. P. Top pruning and needle clipping of container-grown southern
pine seedlings. Separata de: SOUTHERN NURSERY CONFERENCES. (1984: Alexandria). Proceedings of the... New Orleans: USDA. For. Serv., 1984. p.
39-45. 5. BÖHM, W. Methods of studying root systems. Berlin: Springer- Verlag, 1979.
188 p. 6. BORGES, R. C. G. et al. Correlações entre caracteres de crescimento em
Eucalyptus grandis S. Hill ex Maiden. Revista Árvore, Viçosa, v.4, n.2, p. 146-156, 1980.
7. BRISSETTE, J. C.; BALLANGER, L. Using root growth potential for comapring
the quality of loblolly pine seedlings from two nurseries in Arkansas. Separata de: NOTHEAST AREA NURSERY SUPERVISORS CONFERENCE (1985: Sheraton In:). Proceedings of the... New Orleans: USDA. For. Serv., 1985. n. p.
8. CAMPINHOS JUNIOR, E.; IKEMORI, Y. K. Nova técnica para produção de
mudas de essências florestais. IPEF., Piracicaba, n.23, v.47, p. 47-52, 1983. 9. CARNEIRO, J. G. de A. Produção e controle de qualidade de mudas florestais.
Curitiba: UFPR/ FUPEF, Campos: UENF, 1995. 451P. 10. CARNEIRO, J. G. de A. Determinação do padrão de qualidade de mudas de
Pinus taeda, L. para plantio definitivo. Curitiba, 1976. 70 f. Dissertação (Mestrado em Silvicultura). Curso de Engenharia Florestal. Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná.
11. CARNEIRO, J. G. de A. Variações na metodologia de produção de mudas
florestais afetam os parâmetros morfofisiológicos que indicam sua qualidade. Série Técnica. FUPEF., Curitiba, v.12, p.1-40, 1983.
23
13. CARNEIRO, J. G. de A. Efeito da densidade sobre o desenvolvimento de alguns parâmetros morfofisiológicos de mudas de Pinus taeda L. em viveiro e após o plantio. Curitiba, 1985. 106 f. (Concurso para professor
Titular). Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná. 14. CARNEIRO, J. G. de A. Influência de recipientes e de estações de
semeadura sobre o comportamento do sistema radicular e dos parâmetros, morfológicos de mudas de Pinus taeda e Pinus elliottii. Curitiba: 1987. 81f. Setor de Ciências Agrárias, Departamento de Silvicultura e Manejo, UFPR.
15. CARNEIRO, J. G. de A. Produção e controle de qualidade de mudas
florestais. Curitiba: UFPR/ FUPEF, Campos: UENF, 1995. 451p.
16. CARNEIRO, J. G. de A.; BRITO, M. A. R. Nova metodologia para produção
mecanizada de mudas de Pinus taeda L. em recipientes com raízes laterais podadas. Floresta, Curitiba, v. 22, n.1/2, p.63-77, 1992.
17. CARNEIRO, J. G. de A. ; PARVIAINEN, J. V. Comparison of production methods
for containerized pine (Pinus elliottii) seedlings in Southern Brazil. Metsantutkimuslaitoksen Tiedonantoja, Joensuu, Finlândia, n.302, p. 6-24,
1988. 18. CARNEIRO, J. G. de A.; RAMOS, A. Influência da altura aérea, diâmetro de colo
e idade de mudas de Pinus taeda sobre a sobrevivência e desenvolvimento após 15 meses e aos seis anos após o plantio. In: SEMINÁRIO DE SEMENTES E VIVEIROS FLORETAIS (1.:1981: Curitiba). Seminário de Sementes e Viveiros Florestais. Curitiba: FUPEF., p. 91-110, 1981.
19. CARVALHO, C. M. de. Produção de mudas de espécies florestais de rápido
crescimento. In: NOVAES, A. B. et al. Reflorestamento no Brasil. Vitória da
Conquista-BA, UESB, 1992. p. 93-103. 20. CORRÊA, J. J. L.; FANTINI JUNIOR, M. Efeito de fertilizantes foliares no
crescimento de mudas de eucaliptos (E. grandis e E. dunnii). In: CONGRESSO FLORESTAL PANAMERICANO (1.:1993: Curitiba). Anais. São Paulo: Soc. Bras. Silvic., 1993. p.732.
21. ELAM, W. W.; HODGES, J. D.; MOORHEAD, D. J. Production of containerized
southern red oaks and their performance after outplanting. In: SOUTHERN CONTAINERIZED FOREST TREE SEEDLINGS CONFERENCE. (1981: Savannah). Proceedings of the... New Orleans, 1982, p. 115-116, (Gen. Tech. Rep. SO. USDA. For. Serv.. n.37)
22. FAGUNDES, N. B.; FIALHO, A. A. Produção de mudas de Eucalyptus via sementes no sistema tubete na COPENER. Série Técnica. IPEF. Piracicaba,
v.4, n.13, p. 25-29, 1987. 23. FERREIRA, M.; SANTOS, P. E. T. Melhoramento genético florestal dos
Eucalyptus no Brasil - Breve histórico e perspectivas. In: IUFRO -
24
CONFERENCE ON SILVICULTURE AND IMPROVEMENT OF EUCALYPTS (1997: Salvador). Proceedings of the... Salvador, IUFRO, 1997. P.14-34.
24. FERET, P. P.; FREYMAN, R. C.; KREH, R. E. Variation in root growth potential
of loblolly pine from seven nurseries. In: IUFRO - SYMPOSIUM ON NURSERY MANAGEMENT PRACTICES FOR THE SOUTHERN PINES (1985: Birmingham). Proceedings of the... Birmingham, Al.: IUFRO, 1985. p.317-328.
25. FERREIRA, M. G. O sistema radicular na avaliação da qualidade de muda.
Informativo SIF., Viçosa, n.3, p.1-2, 1985. 26. FIALHO, A. A. et al. Minimização do custo de enchimento dos sacos plásticos
para a produção de mudas. Boletim Técnico. SIF., Viçosa, n.5, p.9-13, 1980.
27. FREITAS, A. J. P.; KLEIN, J. E. M. Aspectos técnicos e econômicos da
mortalidade de mudas no campo. In: CONGRESO FLORESTAL PANAMERICANO (1.:1993: Curitiba); CONGRESSO FLORESTAL BRASILEIRO (7.: 1993: Curitiba). Anais. São Paulo: Soc. Bras. Silvic., 1993. p.736.
28. GOMES, J. M. et al. Efeitos de recipientes e substratos na produção de mudas
de Eucalyptus grandis W. Hill ex Maiden. Revista Árvore, Viçosa, v.1, n.2, p.167-172, 1977.
29. GOMES, J. M. et al. Influência do tamanho da embalagem plástica na produção
de mudas de ipê (Tabebuia serratifolia), da copaíba (Copaifera langsdorffii) e de angico vermelho (Piptadenia peregrina). Revista Árvore, Viçosa, v.14, n.1,
p.26-34, 1990. 30. GONZALEZ ROQUE, A. et al. Estudio sobre el comportamiento en vivero de
Pinus caribaea var. caribaea cultivado en envases de polietileno de 12 dimensiones diferentes. Revista Forestal Baracoa, Havana, v.18, n.1, p.39-51, 1988.
31. HAASE, D. L.; BATDORFF, J. H.; ROSE, R. Effect of root form on 10-year
survival na growth of planted douglas-fir trees. Tree Plantres’ Notes, Local n.2, v. 44, p. 53-57, 1993.
32. HAHN, P. F. A historical overview of the use of containerized seedlings for
operational reforestation - How did we get where we are today? In: SOUTHERN CONTAINERIZED FOREST TREE SEEDLINGS CONFERENCE (1981.: Savannah), Proceedings of the... New Orleans, 1982, p.7-12. (Gen. Tech. Rep. SO. USDA For. Serv., n.37).
33. HENRIQUES, E. P. et al. Produção de mudas na ACESITA ENERGÉTICA S.A.
Série Técnica IPEF, Piracicaba, v.4, n.13, p.13-17, 1987. 34. JESUS, R. M.; MENANDRO, M. S.; BATISTA, J. L. F. Eficiência da repicagem
na produção de mudas de louro (Cordia trichotoma Vell) e gonçalo-alves (Astronium fraxinifolium, Schott). IPEF, Piracicaba, n.37, p.69-72, 1987.
25
35. KRAMER, P. J.; ROSE, R. W. Physiological characteristics of loblolly pine
seedling in relation to field performance. In: INTERNATIONAL SYMPOSIUM ON NURSERY MANAGEMENT PRACTICES FOR THE SOUTHERN PINES (1985: Montgomery, AL.). Proceedings of the... Local: Editora, 1985. p.416-437.
36. LARSEN, H. S.; BOYER, J. M. Root growth potential of loblolly pine (Pinus
taeda) seedlings from twenty southern nurseries. Circular. Alabama Agricultural Experiment Station, Auburn University, n.286, p.1-16, 1986.
37. LIMSTROM, G. A. Forest planting practice in the Central States. Agriculture
Handbook, Washington, D. C., n.247, p. 1-69, 1963. 38. MATTEI, V. L. Comparação entre semeadura direta e plantio de mudas
produzidas em tubetes, na implantação de povoamentos de Pinus taeda, L.
Curitiba, 1993. 149f. Tese (Doutorado em Engenharia Florestal) - Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná.
39. McNABB, K. L. The relationship of carbohydrate reserves to the quality of
bare-root Pinus elliottii var. elliottii (Engelm.) seedling produced in a northern Florida nursery. Florida, 1985. 145 p. Tese (Doutorado)-Florida
University. 40. MELLO, A. C. G. de. Efeito de recipientes e substratos no comportamento
silvicultural de plantas de Eucalyptus grandis Hill ex Maiden e de Eucalyptus urophylla S. T. Blake. Piracicaba, 1989, 80f. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais), Curso de Pós-Graduação em Engenharia Florestal. ESALQ. Universidade de São Paulo.
41. MEXAL, J.; BURTON, S. Root development of planted loblolly pine seedlings. In:
ROOT FORM OF PLANTED TREES SYMPOSIUM (1978: Victoria). Proceedings of the... Victoria: British Columbia, 1978. p. 85-90. (Joint Report, n.8).
42. NEVES, J. C. L.; GOMES, J. M.; NOVAIS, R. F. Fertilização mineral de mudas
de eucalipto. In: BARROS, N. F.; NOVAIS, R. F. Relação Solo-Eucalipto. Viçosa: Editora Folha de Viçosa, 1990. p. 99-126.
43. NOVAES, A. B. et al. Reflorestamento no Brasil. Vitória da Conquista - BA:
UESB, 1992, p.175. 44. NOVAES, A. B. De. Avaliação morfofisiológica da qualidade de mudas de Pinus
taeda L. produzidas em raiz nua e em diferentes tipos de recipientes. Tese (Doutorado em Engenharia Florestal) – Curitiba-PR, Universidade Federal do Paraná – UFPR, 118p.
45. PARVIAINEN, J. V. Initial development of root systems of various types of
nursery stock for scots pine. Folia Forestalia. Helsinki, v.268, p.2-21, 1976.
26
46. PARVIAINEN, J. V. Future trends for containerized tree seedlings production: a literature review. Silva Fennica, Helsinki, v.24, n.1, p.93-103, 1990.
47. REIS, G. G.; HALL, A. E. Resistência à desidratação de Eucalyptus
camaldulensis Dehn. com restrição ao sistema radicular. Revista Árvore, Viçosa, v.10, n.2, p.168-180, 1986.
48. REIS, G. G. et al. Crescimento de Eucalyptus camaldulensis, E. grandis e E.
cloeziana sob diferentes níveis de restrição radicular. Revista Árvore, Viçosa, v.13, n.1, p.1-18, 1989.
49. SCHMIDT-VOGT, H. Morpho-physiological quality of forest tree seedlings: the
present international status of research. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE MÉTODOS DE PRODUÇÃO E CONTROLE DE QUALIDADE DE SEMENTES E MUDAS FLORESTAIS (1984.:Curitiba). Métodos de produção e controle de qualidade de sementes e mudas florestais. Curitiba:
Universidade Federal do Paraná/FUPEF, 1984. p.366-378. 50. SCHMIDT-VOGT, H.; GÜRTH, P. Eigenschaften von forstpflanzen und
kultturerfolg - I. Mitteilung: Auspflanzungsversuche mit fichten-und kieferpflanzen verschiedener grössen und durchmesser. Allg Forst-u. Jagdztg., Frankfurt, v. 140, n.6 p.132-142, 1969.
51. SIMÕES, J. W. Problemática da produção de mudas em essências florestais.
Série técnica. IPEF, Piracicaba. v.4, n.14, p.1-29, 1987. 52. SOUTH, D. B. Rationale for growing southern pine seedlings at low seedbed
densities. New Forest, Dordrecht, v.7, p.63-92, 1993.
53. STONE, E. C. The root regenerating capacity of seedling transplants and the
availability of soil moisture. Ann. Arid Zone, Rajasthan, India, v.6, p.42-47, 1967. 54. STONE, E. C.; JENKINSON, J. L.; KRUEMAH, S. L. Root regenerating potential
of Douglas-fir seedling lifted at different times of the year. For. Sci., Bethesda, M.
D,. v.5, p. 228-297, 1962. 55. SUTTON, R. F. Form and development of conifer root systems. Technical
Communication. Commonwealth Agricultural Bureaux. Oxford, n.7, p.1-131,
1969. 56. SUTTON, R. F. Techniques for evaluating planting stock quality. For. Chron.,
Ontátio, v. 56, p.116-120, 1980. 57. TENNANT, D. A test of a modified line intersect method of estimating root length.
J. Ecol., Oxford, v.63, p.995-1001, 1975. 58. WALTERS, G. A.; GOO, D. Fied performance of container-grown Eucalyptus
saligna seedling not affected by packing/storage treatment. Tree Planters’ Notes, Washington, D. C., v.29, n.1, p. 30-31, 1978.
top related