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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ - UTFPR
PROJETO PEDAGÓGICO CURRICULAR PARA O CURSO DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL
DE NÍVEL MÉDIO PARA INSTRUMENTISTA DE SISTEMAS
Prof. Zely da Conceição Coordenador Geral Prof. Rubens Alexandre de Faria Coordenador de Curso Profª Neusa P. S.Manfredinho Assessoria Pedagógica
Curitiba 2007
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1- A Instituição A Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR - que tem por princípio a
formação de pessoas no âmbito da educação tecnológica, para os diversos setores da
economia, tem entre outros o objetivo de oferecer educação continuada aos profissionais
de diferentes níveis da educação profissional, visando o aperfeiçoamento, a
especialização e a atualização do trabalhador.
Qualificar e requalificar trabalhadores jovens e adultos é hoje um dos grandes
desafios, tanto para as instituições de ensino, que devem estar atentas no sentido de
proporcionar a educação continuada, por meio de currículos flexíveis e constantemente
atualizados, com as novas demandas de trabalho, bem como para o trabalhador que, em
função das constantes mudanças que ocorrem no setor produtivo, se depara com a
desatualização rápida dos conhecimentos adquiridos.
Dessa forma, a educação profissional, considerada como fator estratégico de
competitividade e desenvolvimento humano, requer competências profissionais que
proporcionem condições de laborabilidade1, de forma que o trabalhador possa se manter
em atividade produtiva e geradora de renda, em contextos socioeconômicos cambiantes e
instáveis.
Considerando este contexto e as políticas de desenvolvimento da PETROBRÀS e
da ABEMI (Associação Brasileira de Engenharia Industrial), a UTFPR assume juntamente
com o PROMINP, a estruturação e execução de cursos, de formação inicial e continuada
para trabalhadores, para as categorias profissionais de: Encarregado de Instrumentação,
Instrumentista Montador, Instrumentista Sistemas, Supervisor de
Condicionamento/Comissionamento, Supervisor de Instrumentação e Supervisor de
Mecânica, visando à preparação de mão-de-obra para prestação de serviços no setor de
petróleo e gás.
1A substituição do termo empregabilidade a favor de laborabilidade provavelmente se deve segundo Ramos (2001) à constatação da retração dos empregos e à defesa contundente que se tem feito sobre a importância de se formar indivíduos empreendedores, capazes de auto-empregarem e gerirem seus próprios empreendimentos.RAMOS, Marise Nogueira. A Pedagogia das Competências: autonomia ou adaptação? 2. Ed.São Paulo:Cortez,2002. .
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2. Os Cursos
2.1- Finalidades
Os cursos de formação inicial e continuada para trabalhadores devem proporcionar
acesso às conquistas científicas e tecnológicas, superando a simples preparação para a
execução de um determinado conjunto de tarefas, em um determinado posto de trabalho,
aliando conhecimento para o ato do saber fazer, com a valorização da cultura do trabalho
e com a mobilização dos valores axiológicos necessários, na busca do melhor
desempenho, ampliando as oportunidades de inclusão social.
2.2 Objetivos
- Qualificar e requalificar trabalhadores jovens e adultos, visando a sua inserção no
mundo do trabalho;
- Preparar mão de obra especializada, garantindo maior competitividade na participação
de processos seletivos;
- Promover a inclusão e permanência de trabalhadores no setor produtivo por meio de
preparação adequada e atualizada; - Formar trabalhadores para atender as diferentes atribuições de empresas que atuam no
setor de Petróleo e Gás.
2.3 Organização Curricular
O currículo dos cursos de formação inicial continuada para trabalhadores será
organizado considerando as competências/habilidades previstas, de acordo com as
atribuições referentes a cada função.
Para definir as competências serão realizadas análises, inclusive de prospecção das
principais atribuições requeridas pelas funções.
Para atender estes objetivos, é necessário que a seleção dos conteúdos, os recursos e
as experiências cotidianas de aprendizagem vivenciadas nas salas de aula, bem como as
formas de avaliação, promovam a construção dos conhecimentos e o desenvolvimento de
atitudes aliadas aos valores necessários para o exercício da cidadania. Para tanto, dever-
se-ão colocar em ação projetos curriculares, nos quais o participante atue ativamente,
estimulando-o a tomar decisões, a conviver com seus pares, a debater, devendo, no
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entanto, ter a ética como princípio limitador no exercício da cidadania e da democracia.
2.3.1 Princípios estruturadores do curriculo
Os princípios que regem a educação profissional técnica e o ensino médio são
também orientadores da educação inicial e continuada de trabalhadores, ou seja, os
valores estéticos, políticos e éticos.
O primeiro diz respeito à estética da sensibilidade, que propõe a busca de
paradigmas axiológicos para o fazer, permeando todas as situações práticas nos
ambientes de aprendizagem. Incorporar este princípio significa o respeito pelo outro, que
contribui para a expansão da sensibilidade imprescindível ao desenvolvimento pleno da
cidadania. Na medida em que a estética da sensibilidade for efetivamente inspiradora das
práticas da educação profissional, esta deverá se manifestar em uma conduta mais crítica
por parte dos alunos.
A política da Igualdade impõe a constituição de valores de mérito, competência e
qualidade de resultados para balizar a competição no mercado de trabalho. Este princípio
requer o desenvolvimento do senso crítico permanente em relação aos vários fatores que
permeiam os segmentos sociais, no que se refere ao acesso e permanência no trabalho,
na sua retribuição financeira e social e no desenvolvimento profissional.
A Política de Igualdade deverá, ainda, incentivar situações de aprendizagem, nas
quais o protagonismo do aluno e o trabalho de grupo sejam estratégias para a
contextualização dos conhecimentos necessários ao atendimento do setor produtivo, mas
principalmente o mundo do trabalho
Finalmente, a ética da Identidade, que nada mais é do que trabalhar as
condutas/atitudes dos alunos, para que incorporem a idéia do valor da competência, do
mérito, da capacidade de fazer bem feito. Para agir é preciso acreditar no julgamento da
pertinência, posicionar-se diante da situação, saber decidir em situações imprevistas com
base na experiência e no conhecimento.
2.3.2 Princípios Pedagógicos
A interdisciplinaridade e a contextualização serão elementos estruturadores da prática
docente no desenvolvimento do currículo dos cursos. A prática interdisciplinar permitirá ao
aluno a compreensão de que todo conhecimento mantém o diálogo permanente com os
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outros conhecimentos, que pode ser de questionamento, negação, complementação e
ampliação.
Para que seja facilitada a aprendizagem, é importante que as diferentes áreas de
conhecimento sejam solidárias entre si, permitindo a constituição de diferentes
capacidades, buscando a complementaridade entre as diferentes áreas do conhecimento,
a fim de facilitar aos alunos um desenvolvimento intelectual, social e afetivo.
Em relação à contextualização, é importante perceber que transpor didaticamente
implica fazer a relação da teoria com a prática, ou a experiência do aluno, a fim de dar
significado ao que está sendo estudado. Esta relação irá permitir a concretização dos
conteúdos abordados. A aplicação de conhecimentos constituídos nos cursos às
situações da vida cotidiana e da experiência espontânea permitirá o seu entendimento.
Do ponto de vista pedagógico, isto significa estruturar um conjunto de situações de
aprendizagens significativas, que nascem inicialmente do currículo prescrito, realizam-se
por meio do currículo real, e configuram com o conjunto das demais experiências
vivenciadas pelo aluno, sua história individual de formação.
2.3.3 Metodologia de Ensino
Os currículos dos cursos serão desenvolvidos utilizando metodologias e técnicas
de ensino que permitam o desenvolvimento de competências e das habilidades
planejadas para as diferentes funções.
No entanto, a participação do educando no processo ensino-aprendizagem é
fundamental e a adoção de métodos/técnicas diferenciados que estimulem a criatividade,
o senso crítico, a capacidade para resolver problemas, bem como saber trabalhar em
equipe, deverão ser constantemente utilizados pelo docente. Dessa forma, a seleção dos
métodos e técnicas deverá proporcionar o desenvolvimento das habilidades, visando a(s)
competência(s) previstas para função que o trabalhador irá desempenhar.
O laboratório deve ser utilizado constantemente, ora para demonstrar, ora para
permitir ao aluno a realização da tarefa, ou seja, a demonstração prática.
A utilização do método expositivo-dialogado é indispensável em todos os
momentos de construção do conhecimento, pois independente da técnica de ensino
utilizada pelo professor, a organização do contexto para iniciar uma aula deve ser sempre
do professor, bem como a conclusão desta, pois a capacidade de raciocinar, analisar,
refletir, sintetizar e avaliar devem ser constantemente estimuladas pelo professor.
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2.4 Avaliação
2.4.1 Do discente
A prática avaliativa está sempre ligada a uma concepção de educação, de pessoa
e de sociedade. Avaliar é uma necessidade do processo ensino-aprendizagem, devendo
promover o acompanhamento sistemático, em uma perspectiva mediadora, e com isto
promover a concepção de que se avalia para aperfeiçoar, atingir os objetivos previstos e
finalmente para promover as pessoas por meio de estratégias de aprendizagem que
atendam as diferenças.
Nesta perspectiva predominam os testes, que têm como finalidades: a
interpretação do desempenho individual, as questões relacionadas às habilidades pré-
preestabelecidas, o caráter de acompanhamento do processo e a relevância dos
conteúdos selecionados.
Uma situação deve acompanhar o processo avaliativo: a revisão constante para
todos os alunos, independentemente dos resultados obtidos nas avaliações parciais, dos
conteúdos considerados essenciais para o desenvolvimento da função, visando a
consolidação dos conhecimentos.
Neste contexto as medidas avaliativas constituir-se-ão em um dos fundamentos à
prática avaliativa mediadora, porque a finalidade desta medida é justamente acompanhar
a aprendizagem do aluno (concepção formativa) a partir das tarefas, menores sucessivas
e gradativas em todos os momentos do processo educativo.
A freqüência e o rendimento serão analisados constantemente, sendo a freqüência
mínima exigida de acordo com os critérios de entrada de cada aluno, ou seja, alunos
bolsistas e não bolsistas.
Para facilitar o acompanhamento em nível de rendimento, será determinada a nota
8,0 (oito), para promoção, devendo esta ser resultante de uma média aritmética de todas
as medidas utilizadas na avaliação de cada disciplina.
Dessa forma, para receber o certificado de conclusão do curso o aluno deverá
obter a freqüência de 80% da carga horária total do curso e o rendimento igual ou
superior a 8,0.
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2.4.2 Do curso
Para garantir o bom desempenho dos alunos durante o curso, o docente deverá
providenciar uma avaliação de reação dos alunos durante a realização do curso,
coletando periodicamente suas impressões sobre tudo o que planejado, isto é: o currículo
do curso, a prática pedagógica, os materiais utilizados, os recursos de apoio e a infra-
estrutura utilizada.
Para que este trabalho atinja o objetivo desejado, isto é, a melhoria do que foi
avaliado, faz-se necessária uma análise dos resultados e a promoção da devolutiva para
os alunos.
Ao final do curso os alunos terão a oportunidade de fazer uma nova avaliação, por
meio de fichas previamente elaboradas pela coordenação.
2.4.3 Do Docente
O docente deverá promover, junto aos alunos, a avaliação da sua prática
pedagógica, durante o desenvolvimento da sua disciplina, possibilitando a correção, em
tempo, das possíveis dificuldades que possam interferir negativamente no processo
ensino-aprendizagem.
2.5 Materiais de apoio à aprendizagem
Os docentes deverão ter à sua disposição diferentes suportes como: quadro, flip-
chart, televisão, DVD, computadores, livros e apostilas, explorando diferentes gêneros
textuais, visando facilitar o processo de aprendizagem.
Os laboratórios e oficinas desempenham papel muito importante nestes cursos,
pois irão possibilitar a concretização da teoria. Os alunos terão uma apostila previamente
elaborada com conteúdos auto-instrucionais de maneira que facilite a compreensão e o
aprofundamento dos assuntos abordados em sala de aula.
A biblioteca também será essencial aos alunos, estimulando-os a conhecer
diferentes abordagens sobre o mesmo assunto, e aos professores que, no planejamento
de suas aulas, necessitará destas diferentes abordagens para promover a mediação entre
o aluno e o conteúdo que está sendo ensinado.
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3 Perfil docente
Os docentes, para atuar nos cursos, deverão ter preferencialmente escolaridade de
nível superior ou formação técnica de nível médio na área de atuação.
Todos os docentes deverão, antes de iniciar os cursos, estarem ambientados em
relação às propostas dos cursos e ao planejamento de ensino, ou seja, deverão conhecer
os seus objetivos, a estrutura curricular, a forma de avaliação, as técnicas de ensino
propostas e os recursos que serão utilizados.
A atuação docente será acompanhada pelo coordenador do curso, por meio de
reuniões e de avaliação de reação dos alunos durante a realização do curso.
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Curso de Instrumentista de Sistemas
1- Competências
1.1- Competência Geral
Realizar serviços de instalação, manutenção, calibração e ajuste em equipamentos
de instrumentação, considerando aspectos de QSMS.
1.2- Competência de Gestão
Trabalhar em equipe; ter uma conduta ética; executar trabalhos com padrões de
qualidade e segurança; ser crítico; ter iniciativa; otimizar o tempo; aplicar a qualidade no
tratamento de meio-ambiente.
2- Perfil do Profissional
Ao final do curso o participante saberá executar calibrações e ajustes em
equipamentos de instrumentação; selecionar e utilizar adequadamente ferramentas ou
equipamentos usados em instrumentação; identificar e instalar materiais; ler e interpretar
diagramas elétricos, funcionais de processo e de instrumentação.
2.1- Condições de trabalho
Em laboratório; em campo; em ambiente aberto; eventualmente em alturas;
eventualmente em ambiente com periculosidade.
2.2- Posição no processo produtivo
Trabalho sob supervisão; trabalho em equipe.
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2.3- Meios (equipamentos, máquinas, ferramentas, instrumentos e materiais que
serão utilizados)
EQUIPAMENTOS:
- Calibradores: calibrador pneumático, calibrador eletrônico, manômetros, colunas de
líquido, bombas de peso morto (balanças de peso morto), termômetros, pirômetros,
banhos térmicos e outros instrumentos que se façam necessários para calibracão de
instrumentação industrial.
Obs. Na falta de calibradores, devido ao alto custo, podem ser utilizados instrumentos
padrões para medição de massa, pressão, temperatura
- Instrumentos para medidas de grandezas elétricas, tais como: multímetro, fonte de
alimentação, osciloscópio, megôhmetro e/ou geradores de sinais.
- Instrumentos eletro-pneumáticos, válvulas de controle, transmissores de sinais
pneumáticos e eletrônicos, instrumentos de indicação e registro, atuadores e conversores
de sinais.
- EPI's: capacete, óculos, protetor auricular, luvas, etc.
FERRAMENTAS:
- Chaves de fenda, chaves de boca fixa e ajustável, chaves sextavadas, chaves de grifo,
arco de serra, chave inglesa, chave philips, alicates (corte, universal, bico e pressão),
morsa, ferro de solda e outras ferramentas que se façam necessárias para abrir,
desmontar, montar peças e/ou equipamentos referentes à instrumentação industrial
MATERIAIS:
- Solda, parafusos, porcas, arruelas, vedantes, cabos elétricos, isolantes, colas,
desengripantes, solventes e demais materiais utilizados em manutenção e calibração de
instrumentação industrial.
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2.4- Evolução na qualificação
Instrumentista Montador - Encarregado da Instrumentação – Instrumentista de Sistemas –
Supervisor de Instrumentação
3- Duração do curso
240 horas.
4- Forma de acesso/ requisitos para entrada
REQUISITO BÁSICO / EXPERIÊNCIA / ESPECIALIDADE: Nível Médio completo com
experiência profissional mínima de 1 ano na função de instrumentista, ou Técnico de nível
médio completo em área correlata sem experiência. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS:
não exigidos. SEGMENTO: Construção e Montagem.
5- Número de alunos por turma
20 alunos
6- Currículo
6.1- Estratégias adotadas para sua elaboração
Para elaborar o currículo deste curso, foram convidados docentes que têm
experiência na área para compor uma equipe de trabalho para analisar as principais
atividades que deverão ser desenvolvidas pelos profissionais de instrumentação industrial.
Em seguida foram convidados especialistas na área, sendo realizadas reuniões,
objetivando analisar e avaliar as principais atividades desenvolvidas por estes
profissionais, bem como os conhecimentos e atitudes que esta função requer e as
principais dificuldades encontradas no momento da execução dos trabalhos.
Foram também realizadas consultas junto à ABEMI em relação as competências,
habilidades e aos conteúdos selecionados.
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6.2- Forma de organização
O currículo do curso foi organizado considerando a competência esperada do
profissional nesta área e as habilidades que serão necessárias para o seu bom
desempenho.
O agrupamento dos conhecimentos, reduzindo a fragmentação, foi um dos critérios
adotados na sua organização, visando facilitar o processo de contextualização na
construção dos conhecimentos.
6.3- Composição curricular
• Áreas Classificadas;
• Fundamentos de Controle;
• Informática Industrial;
• Instrumentação Básica;
• Sistemas de Automação;
• Segurança Meio Ambiente e Saúde.
6.4 – Ementários
Os ementários seguem de acordo com a Tabela 1:
Tabela 1 – Ementário do curso de Instrumentista de Sistemas Disciplinas Ementários
Áreas Classificadas
1 - Classificação de áreas e proteção contra explosão; 2 - Métodos de proteção; 3 - Segurança intrínseca; 4 - Certificação da Segurança Intrínseca; 5 - Aplicações Típicas.
Fundamentos de Controle
1 – Definições em Controle Automático O processo - Definições de controle automático de processo; - Variáveis do processo; - Propriedades do processo; - Tipos de distúrbio do processo; - Curvas de reação do processo; 2 - Atrasos no sistema de controle - Controle manual - Elementos do controle automático; - Atrasos de tempo no sistema de controle.
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3 - Ações de controle em malha aberta - Controle automático descontínuo; - Controle automático contínuo em malha aberta. 4 - Ações de controle em malha fechada - Controle automático contínuo em malha fechada; - Critérios de qualidade de controle; - Métodos de Sintonia de um controlador.
Informática Industrial
1 - Redes de Comunicação - Princípio de Comunicação de Dados; - Tipos de sinais; - Meio físico de transmissão; - Transmissão de dados; - Tipos de redes de computadores; - Topologia física e lógica; - Equipamentos de interligação de redes; - Métodos de acesso ao meio; - Modelo de referência OSI; - Protocolos; - Redes Industriais; - HART; - PROFIBUS; - Foundation Fieldbus; - Tecnologia ethernet; - TCP/IP. 2 - Sistemas Supervisórios - Definições; - Elementos de um Sistema de Supervisão; - Exemplos de Sinóticos; - Tipos de Telas.
Instrumentação Básica
1 - Normalização e Metrologia; 2 - Escalas, normas internacionais e unidades de medidas; 3 - Nomenclatura e Simbologia, conforme ISA S 5.1 - Símbolos e nomenclatura utilizados em diagrama de processo e instrumentação. 4 - Classificação dos instrumentos em relação à função 5 - Medição de Variáveis de Processo - Princípios de funcionamento; - Efeitos físicos de temperatura, pressão, vazão;
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- Especificação, aplicação, identificação, instalação, calibração, ensaios e diagnósticos de falhas e limitações de: medidores de pressão, medidores de nível, medidores de vazão, medidores de temperatura e diversos tipos de elementos sensores; 6 - Elementos finais de controle - Tipos de válvula de controle; - Componentes principais de uma válvula de controle; - Características de vazão; coeficiente de vazão e posicionadores.
Sistemas de Automação
1 - Controlador Lógico Programável (CLP) - Histórico e aplicações - Arquitetura - Princípio de funcionamento 2 - Linguagem de Programação - Norma IEC61131/3 - Linguagem LADDER: tipos de dados e instruções 3 - Sistema de Alarme, Intertravamento e Proteção - Leitura, interpretação e desenvolvimento de alarme, intertravamento e proteção - Implementação de lógica de intertravamento utilizando relés e CLP - Funcionamento e programação de CLP utilizando LADDER 4 - Unidades Analógicas -Sinal analógico -Utilização do módulo analógico do CLP
Qualidade, Segurança Meio Ambiente e Saúde
Disponibilizada pela PETROBRÁS
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6.4- Matriz curricular A proposta de carga horária da matriz curricular, do curso de Instrumentista de Sistemas, segue de acordo com a Tabela 2:
Tabela 2- Matriz curricular de Instrumentista de Sistemas Disciplina Carga Horária Diária Carga Total h/a
Áreas Classificadas 04 32 Fundamentos de Controle 04 32 Informática Industrial 05 40 Instrumentação Básica 05 90 Sistemas de Automação 05 30 Qualidade, Segurança Meio Ambiente e Saúde
04 16
Carga Horária Total 240 h/a
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PLANOS DE ENSINO
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Plano de Ensino
Função: INSTRUMENTISTA DE SISTEMAS Principais atribuições: Utilizar EPI e seguir procedimento ou norma de segurança, conforme o trabalho; executar calibrações e ajustes em equipamentos de instrumentação; selecionar e utilizar adequadamente ferramentas ou equipamentos usados em instrumentação; identificar e instalar materiais, instrumentos e equipamentos utilizados em instrumentação; transportar instrumentos, equipamentos e/ou peças sobressalentes; identificar anormalidades em malhas típicas de instrumentação e controle de processos; ler e interpretar diagramas elétricos, funcionais de processo e de instrumentação. Disciplina: QSMS Competência(s): Realizar serviços de instalação, manutenção, calibração e ajuste em equipamentos de instrumentação, considerando aspectos de QSMS. Habilidades/atitudes Conhecimentos Nº de aulas
previstas Metodologia de Ensino Avaliação Recursos Didáticos
- Utilizar EPI e seguir os procedimentos ou normas de segurança.
- Noções de Segurança industrial;- Higiene do trabalho.
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- Expositivo/ Dialogado - Estudo em Grupo - Estudo de Caso
- Prova Oral - Prova Objetiva
- Apostila - Quadro negro -Transparências
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Plano de Ensino
Função: INSTRUMENTISTA DE SISTEMAS Principais atribuições: Utilizar EPI e seguir procedimento ou norma de segurança, conforme o trabalho; executar calibrações e ajustes em equipamentos de instrumentação; selecionar e utilizar adequadamente ferramentas ou equipamentos usados em instrumentação; identificar e instalar materiais, instrumentos e equipamentos utilizados em instrumentação; transportar instrumentos, equipamentos e/ou peças sobressalentes; identificar anormalidades em malhas típicas de instrumentação e controle de processos; ler e interpretar diagramas elétricos, funcionais de processo e de instrumentação. Disciplina: SISTEMAS DE AUTOMAÇÃO Competência(s): Realizar serviços de instalação, manutenção, calibração e ajuste em equipamentos de instrumentação, considerando aspectos de QSMS. Habilidades/atitudes Conhecimentos Nº de aulas
previstas Metodologia
de Ensino Avaliação Recursos
Didáticos - Identificar o Controlador Programável em um processo industrial - Conhecer o uso do Controlador Programável em um processo industrial - Interpretar instruções de alarme, intertravamento e proteção em linguagem de Controlador Programável
Controlador Lógico Programável (CLP) - Histórico e aplicações - Arquitetura - Princípio de funcionamento Linguagem de Programação - Norma IEC61131/3 - Linguagem LADDER: tipos de dados e instruções Sistema de Alarme, Intertravamento e Proteção - Leitura, interpretação e desenvolvimento de alarme, intertravamento e proteção. - Implementação de lógica de intertravamento utilizando relés e CLP - Funcionamento e programação de CLP utilizando LADDER Unidades Analógicas -Sinal analógico; -Utilização do módulo analógico do CLP.
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50% Teoria 50%
Prática
Expositivo/ Dialogado Técnicas de Laboratório Resolução de Problemas
-Prova objetiva - Prova utilizando computador
- Computador -Quadro Negro Transparências -Apostila
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Plano de Ensino Função: INSTRUMENTISTA DE SISTEMAS Principais atribuições: Utilizar EPI e seguir procedimento ou norma de segurança, conforme o trabalho; executar calibrações e ajustes em equipamentos de instrumentação; selecionar e utilizar adequadamente ferramentas ou equipamentos usados em instrumentação; identificar e instalar materiais, instrumentos e equipamentos utilizados em instrumentação; transportar instrumentos, equipamentos e/ou peças sobressalentes; identificar anormalidades em malhas típicas de instrumentação e controle de processos; ler e interpretar diagramas elétricos, funcionais de processo e de instrumentação. Disciplina: INSTRUMENTAÇÃO BÁSICA Competência(s): Realizar serviços de instalação, manutenção, calibração e ajuste em equipamentos de instrumentação, considerando aspectos de QSMS.
Habilidades/atitudes
Conhecimentos
Nº de aulas previstas
Metodologia de Ensino
Avaliação
Recursos Didáticos
- Executar calibrações e ajustes em equipamentos de instrumentação; - Selecionar e utilizar adequadamente ferramentas, materiais ou equipamentos usados em instrumentação; - Ler e interpretar diagramas elétricos, funcionais de processo e de instrumentação.
- Normalização e Metrologia - Medição de Variáveis de Processo, nomenclatura e simbologia;
• Efeitos físicos de temperatura, pressão, vazão; escalas, normas internacionais e unidades de medidas;
• Medição de variáveis de processo – princípios de funcionamento, especificação, aplicação, identificação, instalação, calibração, ensaios e diagnósticos de falhas e limitações de: medidores de pressão, medidores de nível, medidores de vazão, medidores de temperatura e diversos tipos de elementos sensores;
• Nomenclatura e Simbologia, conforme ISA S 5.1: símbolos e nomenclatura utilizados em diagrama de processo e instrumentação; classificação dos instrumentos em relação à função.
- Elementos finais de controle:
• Tipos de válvula de controle; componentes principais de uma válvula de controle; características de vazão; coeficiente de vazão e posicionadores.
90
50% teoria50%Prática
Expositivo/ Dialogado Laboratório Estudo em Grupo
Prova discursiva Prova Objetiva Prova prática
Apostila Quadro negro Transparência Vídeo Ferramental Equipamentos Instrumentos
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Plano de Ensino
Função: INSTRUMENTISTA DE SISTEMAS Principais atribuições: Utilizar EPI e seguir procedimento ou norma de segurança, conforme o trabalho; executar calibrações e ajustes em equipamentos de instrumentação; selecionar e utilizar adequadamente ferramentas ou equipamentos usados em instrumentação; identificar e instalar materiais, instrumentos e equipamentos utilizados em instrumentação; transportar instrumentos, equipamentos e/ou peças sobressalentes; identificar anormalidades em malhas típicas de instrumentação e controle de processos; ler e interpretar diagramas elétricos, funcionais de processo e de instrumentação. Disciplina: INFORMÁTICA INDUSTRIAL Competência(s): Realizar serviços de instalação, manutenção, calibração e ajuste em equipamentos de instrumentação, considerando aspectos de SMS. Habilidades/atitudes Conhecimentos Nº de
aulas Metodologia
de Ensino previstas
Avaliação RecursosDidáticos
- Identificar e instalar materiais, instrumentos e equipamentos utilizados em instrumentação; - Diagnosticar e identificar anormalidades em malhas típicas de instrumentação e controle de processos - Ler e interpretar diagramas elétricos, funcionais, de processos e de instrumentação
- Sistema Supervisório Aplicação; Dados para especificação;
- Redes de Comunicação Princípio de comunicação de dados; Meios físicos de transmissão; Modulação; Topologia; Mecanismo de controle de acesso; Padrões de redes locais; Padronização por camadas; Equipamentos de conexão; Arquitetura TCP-IP; Protocolos de comunicação.
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Expositivo Dialogado Laboratório
Teste Escrito Desenvolvimento de trabalhos práticos utilizando microcomputador
Apostila Quadro negro Transparências Microcomputador
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Plano de Ensino
Função: INSTRUMENTISTA DE SISTEMAS Principais atribuições: Utilizar EPI e seguir procedimento ou norma de segurança, conforme o trabalho; executar calibrações e ajustes em equipamentos de instrumentação; selecionar e utilizar adequadamente ferramentas ou equipamentos usados em instrumentação; identificar e instalar materiais, instrumentos e equipamentos utilizados em instrumentação; transportar instrumentos, equipamentos e/ou peças sobressalentes; identificar anormalidades em malhas típicas de instrumentação e controle de processos; ler e interpretar diagramas elétricos, funcionais de processo e de instrumentação. Disciplina: FUNDAMENTOS DE CONTROLE Competência(s): Realizar serviços de instalação, manutenção, calibração e ajuste em equipamentos de instrumentação, considerando aspectos de QSMS.
Habilidades/atitudes Conhecimentos Nº deaulas
Metodologias de Ensino
previstas
Avaliação Recursos Didáticos
- Identificar anormalidades em malhas típicas de instrumentação e controle de processos
- Conceitos e consideração básica de controle automático - Ações de controle automático - Métodos de Sintonia de um Controlador
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Expositivo/ Dialogado Laboratório
Projetos e exercícios utilizando computador Prova Objetiva Prova prática
Apostila Quadro negro Transparências
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Plano de Ensino
Função: INSTRUMENTISTA DE SISTEMAS Principais atribuições: Utilizar EPI e seguir procedimento ou norma de segurança, conforme o trabalho; executar calibrações e ajustes em equipamentos de instrumentação; selecionar e utilizar adequadamente ferramentas ou equipamentos usados em instrumentação; identificar e instalar materiais, instrumentos e equipamentos utilizados em instrumentação; transportar instrumentos, equipamentos e/ou peças sobressalentes; identificar anormalidades em malhas típicas de instrumentação e controle de processos; ler e interpretar diagramas elétricos, funcionais de processo e de instrumentação. Disciplina: ÁREAS CLASSIFICADAS Competência(s): Realizar serviços de instalação, manutenção, calibração e ajuste em equipamentos de instrumentação, considerando aspectos de SMS.
Habilidades/atitudes Conhecimentos Nº deaulas
Metodologia de
Ensino previstas
Avaliação RecursosDidáticos
- Identificar e instalar materiais, instrumentos e equipamentos utilizados em instrumentação; - Diagnosticar e identificar anormalidades em malhas típicas de instrumentação e controle de processos; - Utilizar EPI e seguir procedimento ou norma de segurança.
Classificação de áreas e proteção contra explosão - Métodos de proteção - Segurança intrínseca - Certificação da Segurança Intrínseca - Aplicações Típicas
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Expositivo/ Dialogado Estudo em Grupo
Prova Discursiva Prova Objetiva
Apostila Quadro negro Transparências
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Bibliografia
1- Informática Industrial
BEGA, E. A., DELMÉE, G. J., COHN, P. E., BULGARELLI, R., KOCH, R., FINKEL, V. S.: Instrumentação Industrial; Editora
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Foundation Fieldbus – Technical Overview: www.fieldbus.org (Acesso em 20/11/2006)
HART – http://www.hartcomm.org/ (Acesso em 20/11/2006)
HART – http://www.thehartbook.com/technical.htm (Acesso em 14/11/2006)
LOPEZ, R. A.: Sistemas de Redes para Controle e Automação; Book Express; Rio de Janeiro; 2000.
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TANENBAUM, Andrew S.: Redes de Computadores; Campus; Rio de Janeiro; 1997.
2- Fundamentos de Controle
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BAZANELLA, Alexandre, Sanfelice e SILVA JR., GOMES, João Manoel: Sistemas de Controle - Princípios e Métodos de Projeto;
Porto Alegre-RS; Editora da UFRGS; 2005.
BEGA, Egidio A.: Instrumentação Industrial; Interciência; Rio de Janeiro; 2003.
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3- Instrumentação Básica
TEIXEIRA, Paulo F.: Apostila de Instrumentação Básica - SENAI-PR 2002
BEGA, Egidio A.: Instrumentação Industrial - Interciência - Rio de Janeiro - 2003
BEGA, Egidio A.: Instrumentação Aplicada a Controle de Caldeiras - Interciência - Rio de Janeiro - 2003
PETROBRAS - SENAI: Curso de Formação de Operadores - 2002
FIALHO, Arivelto Bustamante: Instrumentação Industrial; São Paulo; editora Érica;2002
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas: NBR 8190 - Simbologia de instrumentação; Rio de Janeiro;ABNT;1983
ALVES, José Luiz Loureiro:Instrumentação, controle e automação de processos; Rio de Janeiro; editora LTC; 2005.
4- Sistemas de Automação
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