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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
CURSO DE BIBLIOTECONOMIA
PATRÍCIA SEVERIANO BARBOSA
PERIÓDICO CIENTÍFICO ELETRÔNICO: ANÁLISE DAS SUAS
ESPECIFICIDADES
NATAL – RN
2012
PATRÍCIA SEVERIANO BARBOSA
PERIÓDICO CIENTÍFICO ELETRÔNICO: ANÁLISE DAS SUAS
ESPECIFICIDADES
Monografia apresentada ao Curso de Biblioteconomia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Biblioteconomia. Orientadora: Profª. M.Sc. Jacqueline Aparecida de Souza
NATAL – RN
2012
Catalogação da publicação na fonte
B228a Barbosa, Patrícia Severiano. Periódico científico eletrônico: análise das suas especificidades /
Patrícia Severiano Barbosa. – Natal, 2012. 38 f.
Orientadora: Profª. M.Sc. Jacqueline Aparecida de Souza.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biblioteconomia) – Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2012.
1. Periódico Científico Eletrônico - Monografia. 2. Fontes de Informação – Monografia. 3. Tecnologias da Informação e Comunicação - Monografia. I. Souza, Jacqueline Aparecida. II. Título.
RN/UF/DEBIB CDU: 050
PATRÍCIA SEVERIANO BARBOSA
PERIÓDICO CIENTÍFICO ELETRÔNICO: ANÁLISE DAS SUAS
ESPECIFICIDADES
Monografia apresentada ao Curso de Biblioteconomia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Biblioteconomia.
MONOGRAFIA APROVADA EM 20/12/2012
BANCA EXAMINADORA
____________________________________________________
Profª. M.Sc. Jacqueline Aparecida de Souza (Orientadora)
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
____________________________________________________
Profª M.Sc. Ilaydiany Cristina Oliveira da Silva (Membro)
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
____________________________________________________
Profª. M.Sc. Renata Passos Filgueira de Carvalho (Membro)
Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Dedico a Deus
pelo Dom da vida e por ter me sustentando até
aqui
Ao meu filho Allan
Aos meus pais Edna e Newton
Aos meus irmãos Aline (in memoriam), Eduardo, Isabel e Joelma
Aos meus sobrinhos Isabelly e Matheus
Porque família é tudo.
AGRADECIMENTOS
A Deus, pela sua infinita misericórdia, por ter me carregado no colo quando
não tinha mais forças de caminhar sozinha.
Ao meu filho Allan Patrick, por compreender minha ausência, ao longo desses
quatro anos da graduação, para que este sonho pudesse ser realizado.
Aos meus pais, Edna Maria e Newton Cavalcante, pelo incessante incentivo
aos estudos, por me ensinarem o caminho pelo qual deveria seguir.
Aos meus irmãos, Aline (in memoriam), Eduardo, Isabel e Joelma, por me
apoiarem e acreditarem em mim sempre. Amo muito vocês!
Aos meus queridos sobrinhos Isabelly Barbosa e Matheus Phillip pelo carinho
dos dois depositados em mim.
A minha cunhadinha Pâmela Sammara, pelo seu carinho eterno comigo, por
acreditar em mim sempre, pelo incentivo e apoio em todos os momentos da minha
vida.
Aos meus amigos de curso, companheiros desta jornada, Marta Raquel e
Washington (Meliante), pela amizade, pelos diversos trabalhos juntos, por me
ouvirem e oferecem seus ombros para que pudesse chorar nos momentos mais
difíceis desta caminhada. Obrigada!
As amigas Bruna Laís, Carla Beatriz, Malkene Wytiza e Midinai Gomes por
me acolherem ao grupo, pela amizade, pelo riso, pelo apoio, por todas as emoções
que pude vivenciar ao lado de vocês. Obrigada!
A minha amiga recente, minha colega de trabalho, Ana Maria, pela amizade,
pelo apoio e incentivo não deixando que esmorecesse nesse finalzinho de curso.
Aninha és a prova viva que existem anjos na Terra!
Ao meu eterno Mestre, amigo e colega de trabalho, André Anderson Felipe,
pelos ensinamentos, pela paciência, pela compreensão, pelo carinho, pela amizade
e lealdade comigo. Meu doutorando preferido, muito sucesso para ti, Sempre!
A minha orientadora, Jacqueline Souza, pela paciência e por aceitar o desafio
de orientar-me. Obrigada!
As professoras Ilaydiany Cristina e Renata Passos por aceitarem o convite de
participar da banca examinadora.
Aos bibliotecários da Biblioteca da Escola de Música da Universidade Federal
do Rio Grande do Norte, Audinêz Barreto, Elizabeth Sashi e Everton Rodrigues, pelo
profissionalismo, pelo acolhimento, pela amizade. Levarei comigo sempre os
ensinamentos que aprendi com vocês. Quando crescer quero ser igual a vocês!
Meus sinceros agradecimentos!
Aos todos os docentes do Curso de Biblioteconomia da Universidade Federal
do Rio Grande do Norte, pela contribuição inenarrável para que este sonho tornasse
realidade. Obrigada!
Aos colegas de curso, em especial, a turma 2009.1, vocês são mais que
especiais em minha vida.
E a todos que contribuíram direta e indiretamente para que este sonho
torcesse realidade.
Muito obrigada!
Mulheres e homens, somos os únicos seres que, social e
historicamente, nos tornamos capazes de aprender. Por isso,
somos os únicos em quem aprender é uma aventura criadora,
algo, por isso mesmo, muito mais rico do que meramente
repetir a lição dada. Aprender para nós é construir, reconstruir,
constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco
e à aventura do espírito. (FREIRE, 1999, p. 77).
RESUMO
Apresenta uma abrangente análise as especificidades do periódico científico
eletrônico. Relata a importância da informação para a sociedade contemporânea,
elemento ativador de transformações, sociais, culturais e econômicas. Narra que o
advento da Internet e a evolução das Tecnologias da Informação e Comunicação
(TICs) aumentaram consideravelmente a busca pela informação, o novo paradigma
proporciona o rápido acesso a informação. Conceitua fontes de informação, que
estão classificadas em primárias, secundárias e terciárias, podendo ser fontes
formais ou informais. Discorre os conceitos de periódicos, como e quando surgiram.
Analisa suas funções, e algumas especificidades do periódico impresso. Aborda
conceitos relativos ao periódico científico eletrônico, enfatizando suas as vantagens
e desvantagens e possíveis soluções a algumas lacunas. Versa sobre qual é o papel
do bibliotecário face às tecnologias de informação e como deve ser sua postura face
ao formato eletrônico. Utilizou-se como metodologia uma revisão de literatura, por
meio de livros, periódicos, eventos pertinentes ao tema. Conclui-se que o periódico
científico eletrônico é uma importante fonte de informação para que seja realizada a
difusão dos resultados das pesquisas por parte da comunidade científica e que o
bibliotecário é responsável para tornar possível o acesso e uso das informações.
Palavras-chave: Fontes de Informação. Periódico Científico Eletrônico. Tecnologias
da Informação e Comunicação.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 – Sistema de comunicação ................................................................... 18
Figura 2 – Meio de edição do periódico eletrônico.............................................. 25
Figura 3 – Meio de difusão do periódico eletrônico.............................................. 26
Figura 4 – Meio de comunicação do periódico eletrônico.................................... 27
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO.................................................................................................. 10
2 FONTES DE INFORMAÇÃO........................................................................... 13
2.1 FONTES FORMAIS E INFORMAIS ............................................................. 17
3 PERÍÓDICO...................................................................................................... 20
3.1 PERIÓDICO CIENTÍFICO ............................................................................. 21
3.1.1 Funções dos periódicos científicos........................................................ 22
3.1.2 Desvantagens do periódico na versão impressa.................................. 22
3.2 PERIÓDICO CIENTÍFICO ELETRÔNICO..................................................... 23
3.2.1 Vantagens e desvantagens do periódico científico eletrônico.......... 25
4 O BIBLIOTECÁRIO FRENTE ÀS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO.......... 30
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 33
REFERÊNCIAS.................................................................................................... 35
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1 INTRODUÇÃO
A informação sempre exerceu um papel de fundamental importância sobre a
humanidade, uma vez que contribui para transformações significativas nos contextos
socioeconômicos e culturais. Dada a sua relevância o homem sempre procurou
meios de tratá-la, organizá-la, recuperá-la e disseminá-la. Assim, a informação
também é um elemento essencial no processo de comunicação, de troca de idéias.
No tocante, essa troca de ideias, limita-se à comunidade científica, uma vez
que é por meio das atividades integradas à produção do conhecimento, desde a
concepção de ideias para pesquisas até a aceitação dos resultados como
representante do conhecimento científico. Dessa maneira, a comunicação científica
é responsável por dar continuidade ao conhecimento científico, pois permite que a
comunidade científica mantenha-se informada sobre as novidades que surgem em
sua área, quais os estudos foram realizados e os seus resultados.
Pelo exposto, com o advento da Internet, e consequentemente, das
Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) houve grandes mudanças quanto
acesso e uso das informações. O formato eletrônico proporciona a difusão do
conhecimento de maneira mais rápida e eficaz que o formato impresso. E neste
cenário, encontra-se o bibliotecário frente às tecnologias de informação, visando
incutir suas técnicas, habilidades e competências no meio eletrônico, com a mesma
maestria com que são feitas no modelo impresso.
A tecnologia encontra-se cada vez mais presente na vida das pessoas e
dessa forma criam-se necessidades e ditam comportamentos, o que torna de suma
importância a atuação bibliotecário, uma vez que assume o papel de estimular
reflexões no usuário em relação ao uso das informações, alocadas em diversos
aparatos. Assim sendo, o bibliotecário deve antever-se as mudanças trazidas pelas
TICs, dos novos meios de disseminar a informação e adequar-se ao novo cenário,
para isso é preciso que desenvolva métodos que atenda as novas realidades.
Tendo em vista as variadas fontes de informação encontradas no meio
eletrônico e a crescente utilização desses meios de comunicação, o periódico
científico por ser considerado o principal veículo de difusão do conhecimento, foi o
tema escolhido para desenvolver esta pesquisa, norteadas pelas seguintes
questões: Quais as funções, as vantagens e desvantagens do periódico em formato
eletrônico? Quais as possíveis soluções aos problemas inerentes ao periódico
11
científico eletrônico? Qual é o papel do bibliotecário frente às TIC’s e a divulgação
científica?
A partir desses questionamentos definiu-se como objetivo geral analisar as
especificidades do periódico científico eletrônico como elemento essencial da
comunicação científica. Dessa forma, estabeleceram-se três objetivos específicos:
conceituar fontes de informação, suas características e tipologias;
expor as vantagens, desvantagens e peculiaridades do periódico científico
descrever o papel do bibliotecário face às tecnologias e mudanças de
recursos informacionais disponíveis internet.
Para a execução dessa pesquisa, adotou-se como metodologia uma extensa
revisão de literatura, em meio digital e impresso, consultando livros, periódicos anais
de eventos pertinentes ao tema.
Ao compreender que os periódicos científicos são de suma importância, um
instrumento essencial para fomentação de novas pesquisas, excelente fonte de
informação, mas que aborda algumas especificidades no tocante a produção,
disseminação, custo e acesso, considera-se um objeto de pesquisa pertinente.
Nesta perspectiva, o principal motivo que impulsionou a realização da
pesquisa foram às discussões realizadas em sala de aula nas disciplinas Fontes de
Informação I e Fontes de Informação II, ministradas pelas professoras Renata
Passos Filgueira de Carvalho e Monica Marques Carvalho, respectivamente.
Disciplinas as quais foram apresentadas as mais variadas fontes de informação que
o pesquisador pode ter acesso. Todavia, diante de tanta variedade de fontes, a
escolhida para este estudo foi o periódico científico eletrônico, por haver uma
identificação pessoal com a temática.
Portanto, a monografia encontra-se estruturada em cinco capítulos. O
primeiro capítulo apresenta a introdução, que descreve o tema abordado, a
problematização, o objetivo geral e os específicos, a justificativa, a metodologia e a
abordagem do que trata cada capítulo. O segundo capítulo aborda brevemente a
importância da informação para a sociedade contemporânea. Expõe alguns
conceitos de fontes de informação, apresentando as três tipologias: fontes primárias,
secundárias e terciárias. Descreve que as fontes podem ser formais e informais e,
por fim, apresenta sucintamente as principais fontes de informação eletrônica.
O terceiro capítulo aborda o conceito de periódico, como e quando surgiu o
primeiro fascículo, quais suas funções e as desvantagens do periódico científico
12
impresso. Apresenta conceitos, vantagens e desvantagens dos periódicos
eletrônicos. Esclarece possíveis soluções para os problemas relativos ao formato
eletrônico.
O quarto capítulo versa sobre o papel do bibliotecário frente às tecnologias de
informação, seus impactos e qual deve ser a sua postura face ao novo formato.
Por fim, o quinto capítulo apresenta as considerações finais, ressaltando que
a evolução das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) trouxe
significativas mudanças na busca, uso e acesso as informações, disponibilizando as
fontes de informação em um tempo muito rápido.
13
2 FONTES DE INFORMAÇÃO
A sociedade contemporânea é caracterizada pela importância que a
informação assumiu e interferiu na humanidade, no modo como as pessoas se
organizam, se relacionam, se comunicam, sendo assim, um elemento ativador de
transformações sociais, culturais e econômicas. É por meio do acesso a informação
que o indivíduo torna-se consciente quanto aos seus direitos e deveres, formando
assim suas próprias opiniões em relação ao meio em que vive. Segundo Barreto
(20041) “A informação sintoniza o mundo. Como onda ou partícula, participa na
evolução e da revolução do homem em direção à sua história”. Neste sentido, é
possível afirmar que a informação é o veículo de transformação da consciência do
homem, pois é através dela que o ser humano é capaz de situar-se e perceber qual
é o seu espaço e de seus semelhantes no mundo.
Nesta perspectiva, a informação é o elemento essencial para que aconteça o
processo de comunicação, ou seja, a troca de ideias.
Face ao exposto, mas no contexto científico, Targino (2000) afirma que esta
troca de ideias restringe-se a comunidade científica e apresenta o conceito de
Garvey e Griffith (1979):
a comunicação que incorpora as atividades associadas à produção, disseminação e uso da informação, desde o momento em que o cientista concebe uma ideia para pesquisar até que a informação acerca dos resultados é aceita como constituinte do estoque universal de conhecimentos. A comunicação científica é indispensável à atividade científica, pois permite somar os esforços individuais dos membros das comunidades científicas (GARVEY; GRIFFITH, 1979 apud TARGINO, 2000, p.10).
Além disso, Targino (2000) também apresenta as funções da comunicação na
ciência, Menzel apud Kaplan, Storer (1968), dispostas a seguir:
a) fornecer respostas a perguntas específicas; b) concorrer para a atualização profissional do cientista no campo específico de sua atuação; c) estimular a descoberta e a compreensão de novos campos de interesse; d) divulgar as tendências de áreas emergentes, fornecendo aos cientistas idéia da relevância de seu trabalho;
1 Documento não paginado
14
e) testar a confiabilidade de novos conhecimentos, diante da possibilidade de testemunhos e verificações; f) redirecionar ou ampliar o rol de interesse dos cientistas; g) fornecer feedback para aperfeiçoamento da produção do pesquisador.
Pelo exposto, evidencia-se a dinâmica do processo comunicativo no contexto
científico e suas funções. Central a este processo, encontram-se dois produtos: os
eventos científicos (congressos, encontros, colóquios, seminários) e os periódicos
científicos, enfatizados por Miranda e Pereira (1996) como principal veículo de
divulgação científica.
Devido à explosão da informação nas últimas décadas, o advento da internet
e a evolução das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) aumentaram-se
consideravelmente a busca pela informação. Nesse sentido, é necessário que o
usuário saiba como buscar as informações de maneira rápida e segura, através dos
diversos formatos disponíveis para seu uso e acesso, de acordo com sua
necessidade informacional.
O fluxo da informação científica de maneira geral é apresentado através de
algum modelo (livro, periódico, anais, etc.), no qual se dá a comunicação científica.
Contudo, o pesquisador busca diferentes tipos de materiais para realização e
composição de suas pesquisas. Seguem, no entanto, alguns conceitos de fontes de
informação:
Cunha (2001) descreve que o conceito de fonte de informação como muito
amplo, pois pode abranger manuscritos e publicações impressas, além de objetos,
como amostras minerais, obras de arte ou peças museológicas. Assim sendo, fontes
de informação são instrumentos de pesquisas que se encontram em diversos meios,
fontes e formatos, elementos que servem de amparado para estudiosos e
pesquisadores, que valem-se de diversos suportes para compor suas pesquisas e
satisfaça suas necessidades informacionais.
Corroborando com a ideia de que as fontes de informação são todas aquelas
que auxiliam os usuários na busca pela informação adequada para suas pesquisas
Villaseñor Rodrigues (1998, p. 30 apud TEDESCO, 2011, p. 21), aponta fontes de
informação como:
[...] todos aqueles instrumentos e recursos que servem para satisfazer as necessidades informativas de qualquer pessoa, tenham ou não sido criados com esta finalidade e sejam utilizados
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diretamente [pela pessoa] ou por um profissional da informação como intermediário.
Desta maneira, fontes de informação é todo e qualquer tipo de instrumento ou
recurso utilizado pelos usuários a fim de satisfazer suas necessidades informacionais,
embora estes instrumentos não tenham sido criados para tal fim.
Confirmando o que foi citado acima, Periotto (2010, p.66) conceitua fontes de
informação:
As fontes de informação são as formas de registro, armazenagem, disseminação e disponibilização da informação e do conhecimento nos ambientes organizacionais. Elas abrangem manuscritos, documentos, dados ou registros, publicações impressas e eletrônicas, pessoas, organizações, além de objetos, como amostras minerais, obras de arte, que forneçam informações que possam ser acessadas para responder a certas necessidades, desejos ou demandas. Sendo assim, as fontes de informação são definidas como qualquer recurso que responda a uma demanda de informação, produto ou serviço de informação, uma pessoa ou grupo de pessoas, uma organização, etc.
Sendo assim, fontes de informação são todos os instrumentos, recursos,
formas de armazenagem, acesso, disponibilização e disseminação da informação e
do conhecimento, tendo como objetivo atender as necessidades informacionais do
usuário.
Conforme foi visto, fontes de informação apresentam-se através de diversos
meios de publicação. De acordo com Grogan (1970 apud CUNHA, 2001, p. xi) as
fontes de informação são divididas em três categorias: fontes primárias, secundárias
e terciárias:
a) documentos primários: contêm, principalmente, novas informações ou novas interpretações de idéias e/ou fatos acontecidos; alguns podem ter o aspecto de registro de observações (como por exemplo, os relatórios de expedições científicas) ou podem ser descritos (como a literatura comercial);
b) documentos secundários: contêm informações sobre documentos primários e são arranjados segundo um plano definitivo; são, na verdade, os organizadores dos documentos primários e guiam o leitor para eles;
c) documentos terciários: têm como função principal ajudar o leitor na pesquisa de fontes primárias e secundárias, sendo que, na maioria, não trazem nenhum conhecimento ou assunto como um todo, isto é, são sinalizadores de localização ou indicadores sobre
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os documentos primários ou secundários, além de informação factual;
Nesse sentido, as fontes primárias são todos os documentos pelo qual o
pesquisador consegue retirar as informações que precisa da própria fonte. São,
portanto documentos que contêm informações originais sobre um determinado
assunto. Exemplos de documentos primários são: relatórios científicos, artigos, teses
e dissertações, periódicos, normas técnicas, etc.
Segundo Grogan (1992 apud MUELLER, 2000, p. 31) as fontes primárias, por
sua natureza são:
Dispersas e desorganizadas do ponto de vista da produção, divulgação e controle. Registram informações que estão sendo lançadas, no momento de sua publicação, no corpo de conhecimento científico e tecnológico. As fontes primárias são, por essas razões, difíceis de serem identificadas e localizadas.
Desse modo, as fontes primárias são comumente aquelas que contêm novas
informações e interpretações de conceitos e pode ter interferência direta do autor da
pesquisa.
No que concerne sobre as fontes secundárias Mueller (2000, p. 31) diz:
As fontes secundárias apresentam a informação filtrada e organizada de acordo com um arranjo definido, dependendo de sua finalidade. São representadas, por exemplo, pelas enciclopédias, dicionários, manuais, tabelas, revisões de literatura, tratados, certas monografias e livros-texto, anuários e outras.
O conceito de fontes primárias e secundárias é questionado por alguns
autores, uma vez que não é possível apontar com devida clareza suas diferenças. É
preciso fazer uma análise na fonte para poder caracterizá-la corretamente, o que
não é uma tarefa fácil devido ao avanço tecnológico e o número cada vez maior de
publicações.
Em relação às fontes terciárias Mueller (2000, p. 31) aponta que “são
aquelas que têm a função de guiar o usuário para as fontes primárias e secundárias.
São bibliografias, os serviços de indexação e resumos, os catálogos coletivos, os
guias de literatura, os diretórios e outras”. Ou seja, elas têm como sua principal
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função nortear, guiar os usuários quanto à localização das fontes primárias e
secundárias, com o intuito de promover o acesso à informação.
Nestas perspectivas, é possível afirmar que os tipos de fontes de informação
citadas são meios de suma importância para que ocorra a comunicação científica.
Face ao exposto, na literatura, a busca pela informação é feita através das
fontes formais e informais, que serão devidamente explanados na próxima seção.
2.1 FONTES FORMAIS E INFORMAIS
É sabido que os usuários obtêm as informações que precisam através de
diversos meios, ou seja, de diversas fontes. Essas fontes podem ser segundo Cunha
(2001), fontes formais e informais, sendo as fontes informais decorrentes de
contatos pessoais, cartas, comunicações orais e mensagens eletrônicas, que
precederam historicamente as fontes formais.
Assim, na literatura, encontram-se conceitos e características de fontes
formais e informais. Destacando-os como veículos pelos quais os pesquisadores e
estudiosos de diferentes áreas utilizam para divulgar suas pesquisas. Mueller (2000,
p. 21) diz que:
A ampla exposição dos resultados de pesquisa ao julgamento da comunidade científica e sua aprovação por ela propicia confiança nesses resultados. Por essa razão, todo trabalho intelectual de estudiosos e pesquisadores dependem de um intricado sistema de comunicação, que compreende canais formais e informais, os quais cientistas utilizam tanto para comunicar os resultados quanto para se informarem dos resultados alcançados por outros pesquisadores.
Face ao exposto, é através dos diversos meios de comunicação existentes
que os pesquisadores valem-se para se comunicarem com seus pares, com a
finalidade de expor os resultados de suas pesquisas. E as fontes formais e informais
são bem relevantes neste sentido, pois servem para mostrar a confiabilidade das
ideias dos estudiosos.
Souto (2004, p. 19) elucida as fontes formais e informais em um sistema de
comunicação, apresentado a seguir na figura 1:
18
Figura 1 – Sistema de Comunicação
Fonte: (SOUTO, 2004).
A figura 1 reforça o fato de o pesquisador ser produtor e consumidor da
informação.
Meadows (1999, p.116) caracteriza as fontes formais e informais como:
As comunicações informais são, por definição, efêmeras e isso em geral é verdadeiro no caso da informação pela fala. (Há exceções, por exemplo, quando a fala é gravada em fita ou disco). As comunicações formais, como livros e periódicos, têm uma existência duradoura e dependem basicamente da visão.
Neste sentido, evidencia-se que, em alguns casos, há certa relatividade para
definir fontes de informação em formal ou informal, uma vez que o critério utilizado é
o canal, o meio de comunicação.
Mueller (2000, p. 22) corrobora a ideia de Meadows (1999, p.116) que o
sistema de comunicação está dividido em fontes formais e informais:
A comunicação informal utiliza os chamados canais informais e inclui normalmente comunicações de caráter mais pessoal ou que se referem à pesquisa ainda não concluída, como comunicação de pesquisa em andamento, certos trabalhos de congressos e outras com características semelhantes. A comunicação formal se utiliza de canais formais, como são geralmente chamadas as publicações com divulgação mais ampla, como periódicos e livros.
Portanto, são exemplos de fontes informais os: contatos telefônicos,
seminários, folders, e-mails, conversas face a face, reuniões, congressos, simpósios,
entre outras. Diante das características destas fontes, nem sempre as informações
de podem ser recuperadas, uma vez que as informações não são devidamente
armazenadas. Já as fontes formais as informações são facilmente recuperadas, pois
PESQUISADOR PESQUISADOR CANAIS FORMAIS
Livros
Revista
s
Teses,
Patente
s
Telefonemas
Eventos,
Visitas,
Relatórios,
etc.
CANAIS INFORMAIS
19
são armazenadas permitindo dessa maneira seu acesso amplo. São exemplos de
canais formais os livros, periódicos, patentes, teses, entre outras. Dentro desta
perspectiva, os pesquisadores utilizam diversas fontes de informação para dar
credibilidade as suas pesquisas.
Outros canais e fontes extremamente importantes para fomentação da
pesquisa são as fontes de informação eletrônicas. Este novo cenário tem mudado a
forma de acesso e busca pela informação pelos pesquisadores nos últimos anos,
uma vez que o avanço tecnológico permite que o usuário tenha de maneira mais
rápida acesso à informação desejada.
No que concerne sobre fontes de informação eletrônica, Crespo; Rodrigues;
Miranda (2006) lista alguns exemplos: periódicos científicos eletrônicos, as bases de
dados, as bibliotecas digitais, as bibliotecas digitais de teses e dissertações, os e-
books, as ferramentas de busca na internet e as publicações de acesso livre.
Contudo, será explanado no próximo capítulo apenas os periódicos científicos
eletrônico, uma fonte formal, tema da presente pesquisa.
20
3 PERIÓDICO
Pelo que foi apresentando anteriormente, os periódicos são fontes de
informação formal, considerados um importante canal para a comunicação científica,
pois surgiu da necessidade de membros de uma determinada área do conhecimento
de transmitir, publicar, divulgar suas pesquisas.
Conforme Silva (2009, p. 64) periódico é definido como:
[...] são publicações editadas em partes, números ou fascículos,
sempre sob o mesmo título, numa sequência contínua a intervalos regulares pré- fixados, por tempo indeterminado, com a colaboração de diversos autores, sob a direção de uma ou mais pessoas, mas sob a responsabilidade de uma ou mais entidade.
Neste sentido, qualquer publicação que possua as características descritas
acima pode ser definida como um periódico.
Segundo a norma brasileira 6021/2003 da Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) define periódico como:
Um dos tipos de publicações seriadas, que se apresenta sob a forma de revista, boletim, anuário etc., editada em fascículos com designação numérica e/ou cronológica, em intervalos pré-fixados (periodicidade), por tempo indeterminado, com a colaboração, em geral, de diversas pessoas, tratando de assuntos diversos, dentro de uma política editorial definida, e que é objeto de Número Internacional Normalizado (ISSN).
Diante do exposto, reforça-se o fato dos periódicos serem publicações
editadas em fascículos, números, volumes que possuem determinados intervalos,
podendo ser qualificada numérica e/ou cronológica, e conta com a colaboração de
diversos autores e de várias pessoas que participam das diversas etapas que o
compõem.
Os periódicos possuem características que conforme Cunha (2001, p. 17),
são:
a) periodicidade: intervalo de tempo entre a publicação de dois fascículos sucessivos, ou a freqüência prefixada para o aparecimento dos fascículos; b) publicação em partes sucessivas: obedecem geralmente a uma sistematização, isto é, subdividem-se por ano, volume ou tomo, número, fascículo ou caderno;
21
c) continuidade de publicação indefinida; d) variedade de assuntos e autores: podem ser gerais (que tratam de muitos assuntos) e especializados (que tratam de um assunto geral ou um ramo específico de determinado assunto). Podem trazer artigos variados sobre diversos assuntos ou sobre aspectos diversos de um mesmo assunto, em geral, de variados autores.
Dessa maneira, os periódicos, independente do formato, precisam atender
alguns critérios para que possibilite a sua existência. São considerados, portanto,
uma das principais fontes de informação, pois possibilitam de uma maneira mais
rápida, a divulgação dos resultados das pesquisas por parte da comunidade
científica. A seguir será apresentado como surgiu o primeiro periódico científico,
quais as suas funções, características e as desvantagens dos periódicos impressos.
3.1 PERIÓDICO CIENTÍFICO
Até a chegada dos periódicos científicos a comunicação da ciência dava-se
por cartas, tratados e livros pelos cientistas e filósofos. Este cenário começou a
modificar com o advento da ciência, surgindo dessa forma à necessidade de um
instrumento que permitisse o acesso mais rápido aos resultados das pesquisas.
Segundo Mueller (2000, p. 74) o primeiro periódico que se tem notícia
apareceu no século XVII na Europa, em uma época marcada por mudanças em toda
sociedade, inclusive no campo científico. O primeiro periódico foi fundado pelo
parisiense Denis de Salo, intitulado de Journal de Sçavans, publicado em janeiro de
1665, em Paris. A autora relata que, após o sucesso do Journal de Sçavans em
menos de três meses surgiu o segundo periódico, desta vez na Inglaterra, fundado
por filósofos ingleses ligados ao Royal Society, intitulado Philosophical Transactions.
A diferença entre eles é que o primeiro divulgava matérias não apenas da área
científica, tendo em vista que em suas publicações continham artigos que citavam
decisões das cortes civis e religiosas, censuras das universidades, entre outras.
Enquanto o segundo tinha como propósito divulgar exclusivamente registros de
experiências científicas, não incluindo outras matérias.
Contudo, além da divulgação e dos resultados e experiências das pesquisas,
para que as mesmas fossem legitimadas entre seus pares, os periódicos científicos
acumularam outras funções, descritas na seção abaixo.
22
3.1.1 Funções dos periódicos científicos
De acordo com Muller (2000, p. 75) além de divulgação, os periódicos
científicos teriam segundo o Royal Society mais quatro funções:
comunicação formal dos resultados da pesquisa original para a comunidade
científica e demais interessados;
preservação do conhecimento registrado;
estabelecimento da propriedade intelectual;
manutenção do padrão de qualidade na ciência.
Nesta perspectiva, independente do formato dos periódicos científicos, eles
têm como função a disseminação, preservação do conhecimento, assim como, para
estimular a comunicação científica de uma área específica e de áreas distintas,
contribuindo dessa maneira para que favoreça o desenvolvimento e o avanço das
pesquisas e, consequentemente, da ciência.
Vale salientar, que outra função bastante importante é a de avaliar a
medotologia adotada para o desenvolvimento da pesquisa, com a finalidade de
garantir à qualidade dos trabalhos que serão publicados, confirmando desse modo a
relevância para determinada área do conhecimento. Na próxima seção serão
explanadas as desvantagens dos periódicos na versão impressa.
3.1.2 Desvantagens do periódico na versão impressa
Existem alguns problemas em relação ao formato tradicional do periódico
científico, principalmente com o avanço tecnológico. Mueller (2000, p. 76) relata os
principais problemas destacados pelos pesquisadores:
demora na publicação do artigo que, às vezes, chega a ser de um ano após o
recebimento do original pelo editor;
custos altos de aquisição e manutenção de coleções atualizadas;
rigidez do formato impresso em papel, quando se compara com a versatilidade dos
formatos eletrônicos;
23
dificuldade, para o pesquisador, em saber o que de seu interesse está sendo
publicado, pois são muitos os periódicos e pouco eficientes os instrumentos de
identificação e busca;
dificuldade, para o pesquisador, em ter acesso a artigos que lhe interessam , pois
mesmo sabendo que o novo artigo de seu interesse foi publicado, nem sempre sua
biblioteca assina o periódico que o publicou ou consegue obter uma cópia desse
artigo com a rapidez eficiente.
Desse modo, tais aspectos contribuíram para que fossem pensadas soluções,
de maneira tal, um dos principais meios de veiculação da informação, pudessem
cumprir suas funções. Os empecilhos atravessados pelo formato impresso indicaram
a dificuldade que os pesquisadores tinham em publicar suas pesquisas, assim como
também ter acesso a outras pesquisas que servisse de fomentação.
Neste contexto, orientados pelos avanços tecnológicos, sobretudo no âmbito
da web, conforme Lemos (2005) em meados da década de 90 surgiu o periódico
eletrônico na tentativa de minimizar os problemas relativos ao modelo impresso. A
seguir, será abordado o periódico científico eletrônico e as modificações que trouxe
para a comunicação científica.
3.2 PERIÓDICO CIENTÍFICO ELETRÔNICO
A partir do século XVII com o surgimento do primeiro periódico, o
conhecimento começou a ser divulgado de uma maneira mais rápida, tornando-se
desde então um dos principais instrumentos de veiculação e disseminação da
ciência. O volume das publicações aumentou consideravelmente após o surgimento
desse formato de comunicação científica. Entretanto, os problemas inerentes ao
formato impresso impendiam que o acesso a informação acontecesse de maneira
mais eficiente e eficaz.
Este quadro modificou após o surgimento das tecnologias eletrônicas de
informação, alterando o modo de divulgação da informação. Nesse sentido,
Meadows (2001) apud Gruszynski e Golin (20072) afirmam que:
2 Documento online não paginado.
24
A adoção crescente de tecnologias eletrônicas tem interferido nos processos formais de comunicação da ciência, reorganizando procedimentos arraigados em séculos de cultura do papel. A passagem do impresso, com seus fascículos lineares e fechados de informação, para o fluxo contínuo do suporte on-line desencadeia novas estratégias de busca pela visibilidade e prestígio em um campo especializado e competitivo.
A evolução da tecnologia da informação proporciona avanços na produção
científica de um país e o periódico eletrônico é uma importante fonte de informação,
pois propõe aumentar a disseminação da informação, melhorar sua recuperação e
dar maior visibilidade e prestígio aos seus autores e editores.
Ornelas e Arroyo (2006 apud Gruszynski e Golin (20073)) definem periódico
científico eletrônico como:
uma publicação arbitrada, criada, produzida e editada em hipertexto com versão única digital difundida pela Internet, com características estritamente científicas. Adota-se aqui o entendimento de periódico científico eletrônico como aquele em formato digital disponível on-line, que adota padrões de cientificidade, é de responsabilidade de instituições afins (universidades, sociedades e órgãos de pesquisa, entre outros), independentemente se possui uma versão.
Nesse contexto, reforça-se o fato dos periódicos científicos eletrônicos serem
um modelo de publicação de mais rápido acesso e versátil que o modelo impresso.
É possível que o usuário tenha acesso a documentos citados no texto, links e/ou por
elos de hipertextos, assim como incluir sons, imagens e movimentos aos periódicos.
O formato eletrônico transpõe barreiras geográficas de acesso e permite a
recuperação da informação de diversas formas.
De acordo com Mueller (2000) a expressão “periódicos eletrônicos” são
publicações as quais se tem acesso mediante o uso de equipamentos eletrônicos. O
formato pode ser classificado em pelo menos duas categorias de divulgação: online
e em CD-ROM. Isso demonstra que a diferença entre as categorias é que os
periódicos online encontram-se disponíveis na internet, enquanto os CD-ROMs
podem ser comprados ou assinados para uso em computadores.
A seguir, encontram-se descritas as vantagens e desvantagens dos
periódicos científicos eletrônicos.
3 Documento online não paginado.
25
3.2.1 Vantagens e desvantagens dos periódicos científicos eletrônicos
Embora os periódicos eletrônicos apresentem mais vantagens em relação ao
modelo impresso, ainda existem algumas resistências em relação ao formato online,
devido à falta de avaliações prévias dos artigos publicados, plágio e direito autoral,
usuários com dificuldades para ler em formato digital, sendo um empecilho para
aceitação do periódico eletrônico.
Conforme Romero (2003 apud BOMFÁ, [20--?]) as vantagens e desvantagens
do periódico eletrônico divide as redes de comunicação em três funções básicas:
meio de edição, difusão e de comunicação, cujas funções são ilustradas nas figuras
(2, 3 e 4).
Figura 2: Meio de edição do periódico eletrônico.
Fonte: (BOMFÁ, 2009).
A figura 2 aponta como funciona o meio de edição do periódico eletrônico
científico. É possível observar que o formato eletrônico permite através da edição
que o autor tenha maior controle sobre o processo editorial. Aponta como
vantagens: o acompanhamento das fases de revisão do artigo, custos reduzidos e
possibilidade de estabelecer alterações nos documentos publicados; e como
desvantagens: a falta de conhecimento e recursos tecnológicos, por parte do usuário
e o excesso de informação, dificultando o filtro de informações pertinentes ao
consulente para suas pesquisas.
26
A figura 3 tem como objetivo demonstrar como é realizado o meio de difusão
do periódico científico eletrônico.
Figura 3: Meio de difusão do periódico eletrônico
Fonte: (BOMFÁ, 2009).
Observou-se que o meio de difusão de periódico eletrônico tem como
vantagens: a facilidade em atingir uma quantidade elevada de usuários, pois o
formato da revista online possibilita acesso à informação a qualquer momento, a
qualquer hora e lugar. As desvantagens apontadas mostram para que se tenha
acesso ao periódico requer que existam equipamentos e recursos específicos, para
uso e acesso às informações; que sejam pensados mecanismos que garantam a
conservação das informações neste formato a longo prazo.
27
A figura 4 mostra como é o meio de comunicação do periódico eletrônico.
Figura 4: Meio de comunicação do periódico eletrônico.
Fonte: (BOMFÁ, 2009).
O meio de comunicação do periódico científico possibilita o contato entre
leitores, autores e avaliadores de forma simultânea, através de e-mails, boletins e
fóruns, o que facilita o intercâmbio de ideias. Dessa forma, permite que sejam
localizados pesquisadores de áreas afins. Deixa claro que para que exista o acesso
ao periódico é necessário que se possua recursos e instrumentos específicos.
Nesta conjuntura, diversas são as vantagens do periódico científico no
formato eletrônico em relação ao impresso. O formato online permite que as
informações cheguem de maneira mais ágil e possibilita uma interação maior entre
consulentes e autores. Existe, portanto, a resistência por parte de alguns usuários
devido ao formato, porque nem todos possuem recursos ou têm acesso a
equipamentos eletrônicos, o que inviabiliza o acesso a informação. Mas diante de
alguns empecilhos o periódico eletrônico ainda assim é um importante veículo de
transmissão da informação.
Briquet de Lemos, bibliotecário, editor e livreiro, em uma palestra proferida no
X Encontro de Editores Científicos, 2005, intitulada Periódicos eletrônicos:
problemas ou solução?, aponta que mesmo antes do advento da internet foram
buscadas alternativas inerentes ao periódico impresso, como por exemplo:
microfichas, revistas em disquetes e publicações em CD-ROM, com a finalidade de
suprir as necessidades de informação do pesquisador, sem muito sucesso. Mas foi
28
com o surgimento dos periódicos eletrônicos que anunciava-se a solução para os
problemas da comunicação científica. Esperava-se que o novo meio de difusão da
informação libertasse dos sistemas perversos impostos pelas editoras de periódicos
científicos.
Os periódicos eletrônicos tinham como vantagens a redução de preços e
economia de espaço nas bibliotecas. Lemos (2005) elenca que para os usuários
existem fatores mais importantes do que a economia de espaço, tais como: a
acessibilidade, divulgação ilimitada, rapidez de publicação, qualidade garantida
pelos pares, extensão ilimitada, buscas fáceis, interatividade, uso de diferentes
métodos de indexação, utilização de multimídias, entre outros.
Fato é, que os periódicos que apareceram com a proposta de suprir as
necessidades e lacunas inerentes ao formato impresso. Todavia, os preços
exorbitantes dos periódicos impressos repetiram-se com os eletrônicos, uma vez que
o mercado editorial percebeu a oportunidade de lucrar com o novo formato. As
editoras oferecem assinaturas através de pacotes, ou seja, embora o comprador
tenha interesse em comprar apenas um dos títulos é obrigando a adquirir títulos que
não são de seu interesse.
Outro problema apontado por Lemos (2005) quanto ao formato eletrônico é
que após o cancelamento da assinatura implica a perda do direito de acesso, ou
seja, não conserva-se a coleção após a revogação da assinatura.
Em contrapartida, Lemos (2005) afirma que existem diversas iniciativas de
criar periódicos eletrônicos de acesso livre, assim como repositórios ou agregadores
que possibilitem o uso gratuito das informações. O projeto Scielo, é um exemplo de
um agregador não comercial mantido com recursos públicos, no qual se tem acesso
a diversos periódicos brasileiros, de diferentes disciplinas e devem atender a
critérios de qualidade editorial.
Face ao exposto, o periódico científico surgiu na tentativa de disseminar a
informação por parte da comunidade científica de maneira mais rápida e ágil. No
entanto, não foi o que aconteceu, à demora nas publicações, os altos custos de
aquisição e manutenção de coleções atualizadas, a rigidez do formato impresso,
dificultavam a plena divulgação da informação. Ao surgirem os periódicos
eletrônicos, pensou-se que havia encontradas soluções para os problemas
intrínsecos ao formato impresso. Diversas eram as vantagens trazidas pelo formato
eletrônico, considerado mais versátil e que possibilita o acesso imediato à
29
informação. Contudo, as editoras viram que poderiam lucrar tanto quanto lucravam
com o formato em papel, o que dificultou difusão dos resultados das pesquisas tão
esperada pelos estudiosos que apostavam no formato eletrônico.
Dessa maneira, buscou-se alternativas que sanassem os problemas acima
citados, portanto deu-se início ao movimento de acesso aberto, um meio de
estabelecer o fluxo direto da informação, viabilizando significativos avanços
científicos.
Assim sendo, embora os problemas, dificuldades e barreiras referentes ao
periódico científico desde a sua criação, fato é, que o periódico é uma importante
fonte de informação para comunidade científica, ou seja, um importante instrumento
utilizado pela comunidade científica a fim de divulgar os resultados de suas
pesquisas.
Porquanto, com a quantidade de informação que são veiculadas e
disseminadas através das tecnologias disponíveis em rede, é necessário um
profissional que filtre, trate, analise, organize e torne possível a recuperação da
informação. O próximo capítulo será explanado qual deve ser a postura do
bibliotecário face as TICs.
30
4 O BIBLIOTECÁRIO FRENTE ÀS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO
Junto ao advento da Internet, encontram-se as Tecnologias de Informação e
Comunicação (TIC), as quais acarretaram mudanças socioculturais nas instituições,
nas atividades pessoais, em diversas áreas do conhecimento, exigindo que os
profissionais se ajustem às novas maneiras de tratar, usar, disponibilizar, comunicar
e recuperar a informação.
Este novo cenário, especialmente no âmbito da comunicação, exige que o
bibliotecário, profissional capacitado a atuar no armazenamento, tratamento e
disseminação da informação, esteja atualizando-se constantemente para que possa
acompanhar as mudanças vigentes e realizar bem suas atribuições. Para isso, é
necessário rever suas habilidades, de modo que possam ser utilizadas tanto no meio
tradicional, caracterizado pelo material impresso e encontro pessoal face a face,
quanto em meio digital, com materiais eletrônicos e relacionamentos via web. Dentro
deste contexto, Santos (2000, p. 107) afirma que:
O desenvolvimento das tecnologias da informação, “eliminando” as paredes das bibliotecas e disponibilizando informações abrigadas em sistemas distantes, de modo quase instantâneo, foi o grande argumento utilizado para exigir do profissional, além de um corpo de conhecimentos especializados na área do tratamento da documentação, outros conhecimentos e habilidades para a gerência de informações em suportes e locais diversificados.
Nesta configuração, é preciso que o bibliotecário possua conhecimentos
técnicos que possam ser utilizados em qualquer tipo de suporte, incutindo em suas
habilidades o uso das tecnologias. É necessário que o profissional saiba lidar com
os aparatos trazidos pela tecnologia a fim de organizar, processar, recuperar e
disseminar as informações nelas contidas.
No que se refere às atividades técnicas atribuídas ao bibliotecário como:
catalogação, indexação e recuperação passaram por modificações perante as TICs.
Oliveira e Silveira (2010) relatam que a catalogação antes restrita às fichas de
manuais, conta atualmente com vários softwares de automação, o que possibilita o
compartilhamento de registros entre unidades de informação. Os autores narram
que este método de compartilhamento agiliza a catalogação, possibilitando
dedicação do bibliotecário no desenvolvimento de outras atividades.
31
Nesta conjuntura, o profissional que vem sentido o impacto das TICs é o
bibliotecário do setor de referência. Um grande desafio para este profissional, pois
conforme Oliveira e Silveira (2010) até pouco tempo o bibliotecário de referência
ficava atrás de um balcão aguardando os usuários para que fossem respondidos
seus questionamentos e supridas suas necessidades informacionais. Porquanto com
o advento da internet trouxe mudanças neste quadro, visto que a nova ferramenta
ofereceu mais autonomia para o usuário procurar sozinho a informação que
necessita.
Embora a internet possibilite mais autonomia aos usuários pela busca da
informação que necessita, é fato que nem todas as informações disponibilizadas na
rede são úteis, confiáveis e/ou seguras.
Dessa forma, torna-se evidente a importância da adequação do bibliotecário
de referência e seu intermédio de busca frente às TICs. Oliveira e Silveira (2010,
p.7) descrevem que:
[...] as mudanças nas atividades de catalogação, indexação, recuperação da informação e no serviço de referência são visíveis, principalmente em decorrência do advento da internet e das novas TICs como um todo; entretanto, não se deve diminuir a importância do bibliotecário, o qual, trabalhando em ambientes digitais, agrega valor à informação, em sua organização, seleção e refinamento para seus usuários, atuando como um filtro onde existe o caos.
Em consonância destas afirmativas, fica evidente a relevância que o
bibliotecário de referência mudou o seu perfil no processo de busca, acesso e
disseminação da informação. Este profissional deve manter-se sempre atualizado,
pois são diversos os apetrechos tecnológicos inseridos no mercado, quase que
diariamente, e o seu papel é filtrar as informações encontradas em grande volume
na rede.
As TICs possibilitaram a atuação do bibliotecário em diversos campos. Para
Oliveira e Silveira (2010, p. 10)
Além do trabalho em ambientes digitais, as novas tecnologias da informação e comunicação proporcionam ao bibliotecário atuar como consultor de informação, gerenciador de informação, analista de informação da web, indexador de conteúdos da web, avaliador de fontes de informação digitais, especialista em tecnologia de informação (TI), gerente de bases e bancos de dados, pesquisador,
32
facilitador e intermediário de buscas, treinador e educador de usuário final, construtor e publicador de websites, entre outras funções que surgem como novas oportunidades profissionais, para as quais o bibliotecário deve estar habilitado e qualificado para desempenhá-las com sucesso.
Partindo de todos esses pontos, é possível afirmar que, com as TICs, o
bibliotecário tem uma variedade de campos de atuação. Desta forma, é preciso que
ele esteja habilitado para exercer algumas funções oriundas deste novo cenário.
Exige-se dessa forma, que o bibliotecário busque sempre atualizar-se e adequar-se
aos novos métodos para tratar, organizar, recuperar e disseminar a informação, de
acordo com as exigências da sociedade contemporânea.
A evolução das TICs nas últimas décadas permitiu o aumento considerável da
informação científica. A criação dos periódicos eletrônicos viabilizou a circulação da
informação, uma vez que surgem constantemente novos títulos, o que possibilita o
acesso mais veloz da informação.
Mediante a esses fatos, o bibliotecário necessitar estar atento, procurar
atualizar-se, saber manusear e explorar os novos aparatos tecnológicos que surgem
quase que diariamente no mercado a seu favor e a favor da comunidade científica.
Especificamente no contexto da disseminação da informação, é necessário que
esteja familiarizado com as ferramentas disponíveis na web 2.0, cuja proposta é o
compartilhamento de informação de forma mais interativa e colaborativa junto aos
usuários. Os produtos advindos das TICs tornam-se obsoleto rapidamente, o que
exige que o aperfeiçoamento dos profissionais também deva ocorrer na mesma
velocidade.
Sendo assim, a seguir abordará o quinto e último capítulo, que são as
considerações finais referentes à pesquisa realizada.
33
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS No contexto atual, a informação é o principal elemento ativador de
transformações sociais, culturais e econômicas, influenciando de maneira
significativa no comportamento da sociedade contemporânea. A evolução das
Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) trouxe transformações na busca,
uso e acesso as informações, uma vez que diversos são os aparatos que surgem
quase que diariamente.
Os resultados das pesquisas por parte da comunidade científica são
apresentados, de maneira geral, por algum modelo (livros, revistas, teses,
dissertações, etc.) e os pesquisadores valem-se de diversas fontes para compor
suas pesquisas. Para que elas sejam reconhecidas pelos pares é preciso que o
pesquisador utilize fontes confiáveis, asseguradas pela metodologia empregada na
pesquisa e descrita nos produtos de divulgação.
Mediante a variedade de fontes de informação encontradas no meio
eletrônico e com a sua crescente utilização, o periódico científico eletrônico é
considerado o principal veículo de difusão do conhecimento. Nesse contexto, esta
pesquisa foi desenvolvida no intuito de analisar o periódico científico eletrônico,
tendo como ponto forte a apresentação de suas peculiaridades no que tange a
classificação das fontes, suas vantagens e desvantagens e suas problemáticas.
Observou-se que o periódico científico eletrônico é de suma importância para
que aconteça a divulgação do conhecimento, assim como viabilize a comunicação
entre os pares da comunidade científica. O formato eletrônico permite o acesso e
uso da informação de maneira mais rápida e ágil da informação.
Verificou-se que os periódicos científicos, sejam eles no formato impresso,
sejam no formato eletrônico, têm como função: divulgar os resultados das
pesquisas, preservar o conhecimento, estimular a comunicação científica de uma
área específica e de áreas distintas, de forma que contribua para o avanço da
ciência.
Quanto às características dos periódicos eletrônicos conferiu-se que este
formato tem como característica principal o fato de todos os mecanismos serem
utilizados por meios digitais, desde a editoração até sua distribuição. Outro ponto
importante é que permitem que o usuário tenha acesso aos documentos citados,
links, e podem incluir imagens, sons e movimentos aos periódicos.
34
Em relação às suas vantagens observou-se que também permite que os
autores participem de todas as etapas da editoração do periódico, podendo
acompanhar todas as fases de revisão do artigo, assim como possibilita o contato
entre leitores, autores e avaliadores de forma simultânea, ou seja, o formato
eletrônico é interativo, versátil, ágil, o que possibilita a comunicação mais eficaz da
informação, permitindo seu acesso, a qualquer momento, a qualquer hora e lugar.
Em contrapartida, a falta de conhecimento e até de resistência em utilizar os
recursos tecnológicos por parte alguns usuários, tornou-se uma barreira para que
acontecesse o pleno uso. Além disso, devido ao o excesso de informação
disponibilizada na rede, há preocupação em preservar as informações ao longo
prazo e ao plágio.
Também, constatou-se que, apesar de todas as vantagens do formato
eletrônico, as editoras viram a possibilidade de lucrar tanto quanto lucravam com o
formato impresso. Nessa conjuntura, para se ter acesso as informações contidas
nos periódico era preciso que as unidades de informações, principalmente
bibliotecas, assinassem os periódicos, obrigando-as a adquirir produtos as quais não
estavam interessadas apenas para que tivessem acesso a um título que realmente a
interessava. Outro problema inerente às assinaturas é que seu cancelamento,
implicava perder o direito ao acesso, não conservando o título para futuras
pesquisas.
Mediante estas considerações, constatou-se que foram buscadas alternativas
para que fossem sanadas as barreiras ao acesso a informação impostas pelas
assinaturas periódicos eletrônicos. Foi criado o movimento de acesso aberto à
informação científica, que permite ao usuário acesso aos periódicos eletrônicos,
repositórios e agregadores de acesso livre, mantidos com recursos públicos.
Sendo assim, averiguou-se que o periódico eletrônico como rica e
imprescindível fonte de informação para a comunidade científica, ao viabilizar a
circulação da informação, divulgação das pesquisas, em sua maioria, financiadas
por instituições públicas, merece ampla discussão e novas articulações quanto ao
custo e acesso. Neste cenário, encontra-se o bibliotecário, que é um dos principais
atores no processo de comunicação científica, da produção ao uso.
35
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