treinamento nas tÉcnicas de aplicaÇÃo e leitura … · diretorias: dra vera maria neder galesi -...
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DIRETORIAS:
Dra Vera Maria Neder Galesi - Divisão de Tuberculose/CVE/CIP/SES - SPDra Clélia Maria Sarmiento de Souza Aranda - Divisão de Imunização/CVE/CIP/SES - SP
AUTORES:
Cleide Lavieri Martins - Faculdade de Saúde Pública-SPRenata Ferreira Takahashi - Escola de Enfermagem - USPMaria Lucia Modenez - Divisão de Tuberculose/CVE/CIP/SES - SPEva Teresa Skazufka - Divisão de Tuberculose/CVE/CIP/SES - SPMagali Imaizumi - Divisão de Imunização/CVE/CIP/SES - SPMônica M. Moreno - Divisão de Imunização/CVE/CIP/SES - SPMaria Filomena Gouveia Vilella - VE/DIR XII - CAMPINAS/SES-SPJannete Nassar - CEPI/SMS - São Paulo - SPTereza Cristina Guimarães - CEPI/SMS - São Paulo - SPMaria Alice Satto - SMS - Campinas - SP
PROJETO GRÁFICO, CAPA E DIAGRAMAÇÃO:
Marcos Rosado - NIVE/CVE/CIP/SES - SP
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDECOORDENAÇÃO DOS INSTITUTOS DE PESQUISA
CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICAProf. “Alexandre Vranjac”
DIVISÃO DE TUBERCULOSE
GOVERNO DO ESTADO DE
SÃO PAULO
ÍNDICE
Parte 1 ............................................................................... pág. 7
1- Diretrizes e Processos de Capacitação ............................................. pág. 8
1.1- Capacitação para a Aplicação do Teste Tuberculínico .................. pág. 8
1.2- Capacitação para a Leitura do Teste Tuberculínico ...................... pág. 10
Parte 2 ............................................................................... pág.11
2- Procedimentos Técnicos paraAplicação e Leitura do Teste Tuberculínico .......................................... pág. 12
2.1- Aplicação do Teste Tuberculínico .................................................. pág. 12
2.2- Leitura do Teste Tuberculínico ....................................................... pág. 13
Parte 3 ............................................................................... pág.15
3- Orientação para a Operacionalizaçãodas Atividades Práticas de Treinamento Coletivo ............................... pág. 16
3.1- Recursos.......................................................................................... pág. 17
3.1.1- Coletividade .................................................................................. pág. 17
3.1.2- Recursos Humanos ..................................................................... pág. 17
3.1.3- PPD ............................................................................................... pág. 17
3.1.4- Impressos ..................................................................................... pág. 17
3.1.5- Outros ........................................................................................... pág. 17
3.2- Execução da Parte Prática .............................................................. pág. 18
3.2.1- Aplicação do Teste Tuberculínico................................................ pág. 18
3.2.2- Leitura do Teste Tuberculínico .................................................... pág. 18
3.2.3- Orientação para a clientela em relação aos resultados.............. pág. 18
Parte 4 ............................................................................... pág.21
4- Anexos................................................................................................ pág. 22
4.1- Anexo 1 (ficha de teste tuberculínico)............................................ pág. 22
4.2- Anexo 2 (informação sobre teste tuberculínico) ........................... pág. 23
4.3- Anexo 3 (mapa de leituras comparadas - teste tuberculínico) ...... pág. 24
4.4- Anexo 4 (gráfico de correlação) ...................................................... pág. 26
finalidade deste documento éesclarecer os profissionais de saúdesobre alguns aspectos relativos aotreinamento de pessoal na aplicação eleitura do Teste Tuberculínico,considerando a padronizaçãoestabelecida pela OrganizaçãoMundial de Saúde para a realizaçãodesses procedimentos (OMS, 1.963). Aelaboração deste Manual deAtualização decorre da necessidade deintensificar a capacitação de pessoalem tais procedimentos face às atuaisindicações de uso do TesteTuberculínico.
Este documento está estruturado emtrês partes:
1. Diretrizes e processo de capacitação.
2. Procedimentos técnicos paraaplicação e leitura do TesteTuberculínico.
3. Orientações para operacionalizaçãodas atividades práticas detreinamento em coletividade.
A
7
MANUAL DE ATUALIZAÇÃO — TREINAMENTO NAS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO E LEITURA DO TESTE TUBERCULÍNICO
Parte 1
DIRETRIZESE PROCESSO DE CAPACITAÇÃO
8
MANUAL DE ATUALIZAÇÃO — TREINAMENTO NAS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO E LEITURA DO TESTE TUBERCULÍNICO
Considerando-se que a aplicação e a leitura do Teste Tuberculínico constituem
dois procedimentos distintos, os treinamentos podem ter objetivos diferentes, como:
capacitar profissionais para a aplicação do Teste Tuberculínico ou capacitar
profissionais para a leitura do Teste Tuberculínico. No entanto, dada a
complementaridade entre os dois procedimentos, não é recomendável a realização
de treinamentos com o objetivo exclusivo de capacitar pessoas para a leitura do
Teste Tuberculínico. Todo treinamento deve contemplar um conteúdo teórico mínimo,
em que deverão ser abordados os seguintes temas: aspectos epidemiológicos e
clínicos da tuberculose, o Programa de Controle da Tuberculose, o Teste
Tuberculínico (conceito, produto, dose, via e local de aplicação, mecanismo de
ação em relação ao sistema imunológico, indicações, contra-indicações, cuidados
após a aplicação, características e conservação do produto, registro de dados, e
material necessário).
A bibliografia básica para treinamento compreende os manuais de normas para o
controle da tuberculose, da aids e textos sobre aplicação de injeção intradérmica.
1.1- Capacitação paraa aplicação do Teste Tuberculínico
O processo de capacitação para aplicação do Teste Tuberculínico visa,
principalmente, desenvolver a habilidade do profissional para aplicar
rigorosamente, por via intradérmica, 0,1 ml de PPD Rt 23 no terço médio do
antebraço esquerdo (OMS, 1963).
Inicialmente o instrutor deve verificar se o treinando tem alguma habilidade na
realização das aplicações intradérmicas para definir a estratégia de treinamento
prático. Este poderá se dar através da realização de injeções intradérmicas com
soro fisiológico em adultos, por exemplo entre os próprios treinandos. Um recurso
didático que também pode ser utilizado é o exercício de aplicação intradérmica
em braço postiço, como no treinamento da vacina BCG, descrito no quadro 1
(página 9).
Uma outra forma de realizar o treinamento consiste na aplicação do PPD diretamente
no cliente que pode ocorrer tanto na Unidade de Saúde, como numa coletividade.
1- DIRETRIZESE PROCESSO DE CAPACITAÇÃO
9
MANUAL DE ATUALIZAÇÃO — TREINAMENTO NAS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO E LEITURA DO TESTE TUBERCULÍNICO
No caso da Unidade de
Saúde, primeiramente o
treinando deverá obser-
var o instrutor em algu-
mas aplicações do tes-
te e em seguida, admi-
nistrar o PPD sob super-
visão direta até que de-
senvolva habilidade. O
número de aplicações
necessárias dependerá
da avaliação do
instrutor.
O objetivo dessas dife-
rentes estratégias é pro-
porcionar ao treinando a
oportunidade de experi-
mentar a realização da
técnica intradérmica,
manusear e se adaptar
ao material, identificar
as diferenças entre a
injeção intradérmica e a
subcutânea e discutir
suas dificuldades com o
instrutor.
Nota: Considerando a
existência de pessoas
com prática em
injeção intradérmica,
recomenda-se realizar
uma avaliação de sua
habilidade que poderá
resultar no fornecimen-
to de uma declaração
ou na indicação de
capacitação. * CAMPOS, Ana Maria Ferraz. Uma proposta de Treinamento para capacitar Pessoal da Sala deVacinação para Aplicação da Vacina BCG, 1.999 (mimeo).
Quadro 1
Uso de Braço Postiço para treinamentona técnica de aplicação da Vacina BCG*
Para a prática de aplicação simulamos um braço feito commateriais disponíveis no campo em Angola. Utilizamos sacoplástico, areia, fita gomada e um pedaço de uma meia fina (meia deseda). Com o saco plástico recortado na forma de um retângulo,enrolamos a areia até obtermos um cilindro com o diâmetroaproximado do braço de uma criança recém-nascida. Fecha-se estecilindro com a fita gomada, colocando-o dentro da meia. Deve-seesticar bem a meia a fim de que a mesma fique justa ao plástico,representando o tecido epidérmico.
Dá-se um nó na ponta da meia e corta-se o excesso de tecido. Umavez pronto o braço postiço, cada três treinandos recebem ummodelo.
Deve ser esclarecido que a meia representa o tecido epidérmico.Deve ficar claro, também, que os treinandos devem agir como seaquele cilindro fosse o braço de uma criança. O treinando devesegurar o braço postiço (cilindro) da mesma forma e posição emque se segura o braço da criança a ser vacinada com a BCG. Comos dedos médio, anular e mínimo por baixo do braço e os dedospolegar e indicador por cima, deve esticar a pele no local daaplicação (inserção do músculo deltóide). Posicionando a agulhaem angulo de 15 graus, deve-se introduzi-la entre a meia e oplástico. Toda vez que o plástico for perfurado deve-se considerare alertar o aluno de que aquela seria uma aplicação profunda.
Para verificar se a agulha está corretamente posicionada embaixoda meia, pede-se ao treinando que levante a agulha; quando amesma está inserida no plástico não é possível fazê-lo. É possível,também, ouvir quando a agulha perfura o plástico, mas o maisimportante é desenvolver a habilidade no treinando de controlar oangulo, a profundidade e a porção de agulha a ser introduzida(somente o bisel).
Os treinandos devem praticar até que demostrem segurança edestreza, e consigam inserir a agulha somente embaixo da meia. Atécnica deve ser repetida até que o supervisor considere o treinandoseguro e apto para aplicação. É indispensável que o supervisorverifique pessoalmente a técnica de cada aluno, levando emconsideração a posição da mão ao segurar o “ braço”, a posiçãodos dedos que esticam a “pele”, a forma de segurar e introduzir aagulha e a profundidade atingida pela agulha.
Qualquer falha em um destes pontos, por parte do treinando, deveser apontada e orientada a forma de correção. Após a orientação otreinando deve continuar praticando até superar suas falhas evoltar a ser avaliado pelo supervisor.
1 0
MANUAL DE ATUALIZAÇÃO — TREINAMENTO NAS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO E LEITURA DO TESTE TUBERCULÍNICO
1.2- Capacitação paraa leitura do Teste Tuberculínico
Em relação à capacitação na técnica de leitura do Teste Tuberculínico continuam válidasas recomendações anteriores para este procedimento, descritas no Manual deProcedimentos do Teste Tuberculínico, que compreendem a realização de 200 leiturasabertas e 50 leituras duplas cegas (SÃO PAULO, 1992). A prática da leitura do TesteTuberculínico poderá ser realizada na própria Unidade de Saúde, de forma gradativa, atéque o número total recomendado de leituras abertas e duplas cegas seja atingido ou emcoletividades conforme está descrito na Parte 3 deste Manual. Além das leituras abertaspodem ser realizadas simultaneamente leituras independentes. O treinando que obtiver90 a 100% de acerto nas leituras duplas cegas estará apto a ser leitor de referência eaquele que atingir de 80 a 89% estará aferido para realizar a leitura do Teste Tuberculínico,mas não poderá ser considerado leitor de referência (ver glossário).
Recomenda-se realizar reaferição periódica na técnica de leitura para evitar o
distanciamento do padrão de leitura.
O treinamento, para leitura do Teste Tuberculínico deverá ocorrer sob a supervisão técnicade um profissional aferido na técnica, que fornecerá ao treinando uma declaraçãoespecificando sua aptidão, como no modelo de declaração apresentado a seguir.
GlossárioLeitura aberta - leitura do testetuberculínico realizada em conjuntopelo treinando e leitor de referência,comparando e discutindo a técnica e osvalores observados. Seu objetivo éiniciar a prática da técnica de leitura eobter uma aproximação cada vez maiorentre o treinando e o leitor de referência.Leitura independente - leitura do TesteTuberculínico realizada apenas pelotreinando, que recorrerá ao leitor dereferência quando julgar necessário. Esta
modalidade deverá ser realizada apósuma série de leituras abertas (cerca de100), pretendendo-se assimproporcionar maior autonomia aotreinando.Leitura dupla cega - leitura do TesteTuberculínico realizada pelo leitor dereferência e pelo treinando sem que umconheça o resultado da leitura do outro. Éutilizada para avaliar o treinando natécnica de leitura durante o processo deaferição.
Leitura com acerto - leitura do TesteTuberculínico cuja medida é coincidenteou difere por 1 ou 2 mm para mais oupara menos, daquela verificada pelo leitorde referência.Leitor de Referência - indivíduo queobteve de 90 a 100% de acerto naleitura dupla cega do TesteTuberculínico. Capacitado para aferiçãode outros indivíduos nessa técnica.Aferido para leitura do Teste. Leitorpadrão.
Declaro que _________________________________________________ RG ____________________________ participou do Treinamento
_________________________________________________________________________________________________________
no período de _________ a _________ com carga horária de __________ horas, estando habilitado a* _____________________________________
segundo técnica recomendada pelo Ministério da Saúde.
Modelo de Declaração
* aplicar o Teste Tuberculínico por via intradérmica
* aplicar o Teste Tuberculínico por via intradérmica e realizar sua leitura, tendo obtido na prova de leitura dupla-cega o acerto de _____%(anexar à declaração o gráfico de correlação Anexo 4)
* aplicar o Teste Tuberculínico por via intradérmica e ser leitor de referência, tendo obtido na prova de leitura dupla-cega o acerto de _____%(anexar à declaração o gráfico de correlação Anexo 4)
ENFERMEIRO RESPONSÁVEL CORENDATA
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MANUAL DE ATUALIZAÇÃO — TREINAMENTO NAS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO E LEITURA DO TESTE TUBERCULÍNICO
Parte 2
PROCEDIMENTOS TÉCNICOSPARA APLICAÇÃO E LEITURA DOTESTE TUBERCULÍNICO
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MANUAL DE ATUALIZAÇÃO — TREINAMENTO NAS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO E LEITURA DO TESTE TUBERCULÍNICO
2.1- Aplicação do Teste TuberculínicoMaterial necessário:
l seringas descartáveis tipo tuberculínica;
l agulhas descartáveis 13 x 4,5 ou similares;
l frasco com álcool;
l recipiente com algodão;
l caixa coletora para materiais perfuro-cortantes;
l frasco de PPD Rt 23 2UT.
Técnica de aplicação:
l lavar as mãos;
l retirar do isopor/geladeira o frasco de PPD;
l verificar a concentração (2 UT), o prazo de validade e o aspecto do produto;
l remover o lacre e fazer a limpeza da rolha de borracha com algodão e álcool;
l ajustar a agulha ao corpo da seringa, se for o caso;
l introduzir a agulha no frasco de PPD e aspirar o líquido;
l retirar o ar da seringa, ajustando a dose para 0,1 ml (não é necessário retirar a agulhado frasco para ajustar a dose);
l desconectar a agulha e a seringa do frasco (não é necessário trocar a agulha para aaplicação);
l selecionar no terço médio do antebraço esquerdo, um local com poucos pelos, semcicatrizes ou lesões distante de veias calibrosas. Caso não seja possível a utilização dolocal padronizado (aplicação de PPD há menos de 15 dias, queimaduras, gesso, etc.),realizar a aplicação no antebraço direito, registrando o fato;
l segurar o antebraço esquerdo do cliente entre os dedos médio e indicador, distendendoa pele com o polegar;
l introduzir o bisel voltado para cima de forma visível ao aplicador, observando que aseringa fique paralela à pele. Para maior firmeza, fixar o canhão da agulha com opolegar, evitando que o bisel saia da sua posição;
l injetar lentamente 0,1 ml de PPD, observando que a pele não esteja mais distendida;
l retirar o polegar do canhão e puxar lentamente a seringa com agulha e
l desprezar a seringa e a agulha na caixa coletora.
2- PROCEDIMENTOS TÉCNICOS PARAAPLICAÇÃO E LEITURA DO TESTETUBERCULÍNICO
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MANUAL DE ATUALIZAÇÃO — TREINAMENTO NAS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO E LEITURA DO TESTE TUBERCULÍNICO
Observações:
Ä No local da aplicação deverá surgir uma pápula esbranquiçada com poros visíveis. Nocaso de uma aplicação mais profunda, registre o fato.
Ä No caso de extravasamento importante de líquido durante a aplicação, repetir oprocedimento em local diferente, isto é, dois dedos acima ou abaixo da primeiraaplicação ou no outro antebraço e registrar o fato ocorrido na ficha.
Ä A aplicação deve ser precedida de orientação sobre a finalidade do teste, cuidadosapós a aplicação e retorno para a leitura.
Ä O PPD deve ser conservado em geladeira, à temperatura de +2º a +8º C (SÃOPAULO, 1998). Não deve ser congelado e nem exposto à luz solar direta. Osprocedimentos de conservação durante o transporte do PPD e o seuacondicionamento em isopor/geladeira devem ser iguais aos recomendados para osoutros imunobiológicos (BRASIL, 1.994).
A validade do PPD após abertura do frasco é condicionada ao conservante utilizado.
No caso do chinosol o prazo de utilização será de 24 horas e do formol até a data de
validade registrada no frasco, desde que respeitadas as normas de conservação.
2.2- Leitura do Teste Tuberculínico
Material necessário:
l frasco com álcool;
l recipiente com algodão;
l régua milimitrada, transparente com 10 cm de comprimento.
Técnica de leitura do teste:
l identificar o cliente, observando na ficha se os dados estão corretamente preenchidose se houve irregularidade na aplicação do teste;
l segurar a régua na posição adequada para a leitura (Figura 1);
l observar o aspecto da reação;
l palpar o local da aplicação do teste, com o dedo indicador para localizar a enduração(Figura 1a). Caso encontre dificuldade em perceber o local da aplicação, perguntar aocliente ou passar algodão com álcool na região para provocar uma irritação local, oque facilitará a visualização;
l caso haja enduração, delimitar a borda externa com o dedo indicador e fixar esselimite com a régua, evitando marcar a pele (Figura 1b);
l delimitar a borda interna com o dedo indicador (Figura 1c);
l retirar a régua do limite externo, marcando visualmente o local;
l posicionar a régua transversalmente ao eixo do braço e medir em milímetros o maiordiâmetro transverso da enduração (Figura 1d). Caso se observe eritema, edema oulinfagite, não considerá-los na mensuração, restringindo-se aos limites da enduração.
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MANUAL DE ATUALIZAÇÃO — TREINAMENTO NAS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO E LEITURA DO TESTE TUBERCULÍNICO
Observação:
Nas reações intensas não-infectadas pode ser utilizada pomada à base de cortisona
e proteção com “band-aid”.
Registro de dados:
l anotar na ficha do cliente o valor em milímetros obtido na leitura;
l registrar a ocorrência de flictemas, edema, linfangite, necrose e outras reações;
l registrar a data de leitura e rubricar
Atenção:
Ä Especialmente em situações de treinamento é importante que o local da reação nãoseja marcado com unha, régua ou caneta, pois isso prejudicaria leituras subsequentesdo processo de aferição.
TÉCNICA DE LEITURA DO TESTE TUBERCULÍNICO
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MANUAL DE ATUALIZAÇÃO — TREINAMENTO NAS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO E LEITURA DO TESTE TUBERCULÍNICO
Parte 3
ORIENTAÇÕES PARA AOPERACIONALIZAÇÃO DASATIVIDADES PRÁTICAS DETREINAMENTO EMCOLETIVIDADE
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MANUAL DE ATUALIZAÇÃO — TREINAMENTO NAS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO E LEITURA DO TESTE TUBERCULÍNICO
3- ORIENTAÇÕES PARA AOPERACIONALIZAÇÃO DAS ATIVIDADESPRÁTICAS DE TREINAMENTO EMCOLETIVIDADEA coletividade deverá ser preferencialmente constituída de adultos. É importante que
a instituição busque garantir o comparecimento das pessoas, tanto no dia de aplicação
como no de leitura do Teste, para permitir o bom desenvolvimento do trabalho.
O preparo da instituição e da coletividade para a realização do Teste Tuberculínico
deverá seguir os seguintes passos:
1- Estabelecer contato com a direção da instituição, com o objetivo de explicar a
importância do trabalho a ser realizado, discorrendo sobre sua finalidade, resultados
e aplicações práticas; discutir a operacionalização da conduta após realização do
teste, e solicitar a designação de uma pessoa responsável para contato entre a equipe
de coordenação e a instituição.
2- Reunir-se com o responsável, com a finalidade de definir a estratégia de trabalho:
levantar o número de indivíduos que compõem a coletividade, considerar o horário de
permanência na instituição, a existência de horários especiais de trabalho, de pessoas
que saem para o trabalho externo ou que não podem ser deslocadas do local de
trabalho, de grupos que têm prioridade no horário, e de indivíduos que não poderão
comparecer à leitura por motivo de folga, etc.
l estabelecer data e horário para realização do Teste em função do número e dorendimento esperado dos treinandos; escolher um local de fácil acesso, de boailuminação, aeração e que facilite o fluxo de indivíduos; solicitar à instituição mesas,cadeiras e cestos de lixo; solicitar o preenchimento prévio da “Ficha para TesteTuberculínico”; estabelecer formas de orientação da coletividade sobre o trabalho aser realizado.
l definir o meio pelo qual a coletividade será informada sobre Tuberculose (sinais esintomas, tratamento e prevenção) e o Teste Tuberculínico (finalidade, técnica deaplicação, cuidados com a reação, significado do resultado).
3- Elaborar um relatório após a conclusão do trabalho junto à coletividade, contendo
no mínimo, as seguintes informações: serviço responsável pelo trabalho, período de
realização do Teste na coletividade, número de aplicações previstas e realizadas,
resultados do Teste - (número e porcentagem de não-reatores, reatores fracos e fortes,
de sintomáticos respiratórios encontrados) com descrição das providências adotadas.
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MANUAL DE ATUALIZAÇÃO — TREINAMENTO NAS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO E LEITURA DO TESTE TUBERCULÍNICO
3.1- Recursos
3.1.1- Coletividade
Para o processo de aferição é necessário que o treinando realize cerca de 250 leituras.
Para garantir esse número deve-se contar com uma coletividade de 450 pessoas;
considerando-se que ocorrem dois tipos de perdas: 20% (90) de faltosos à aplicação
e 30% (108) de leituras que acabam não sendo aproveitadas no processo de aferição
(faltosos e não reatores), restando assim 252 leituras.
3.1.2- Recursos Humanos
Para a previsão dos recursos humanos necessários e para a organização das
atividades práticas, deve ser considerado que um treinando aplica em média 40 testes
por hora, e uma equipe de leitura (um leitor de referência e dois treinandos) realiza
em média a leitura do Teste de 30 pessoas por hora.
Além do coordenador, os recursos necessários são:
l para o dia da aplicação do Teste, um supervisor para três treinandos;
l para o dia da leitura do Teste, um leitor de referência para dois treinandos eprofissionais para realizarem a investigação de sintomáticos respiratórios e orientaçãoapós leitura.
É recomendável que o coordenador do treinamento não atue como leitor de referência,
nem como supervisor.
3.1.3- PPD
Considerando o fator de perda do produto e a situação de treinamento, deve-se calcular
um rendimento de 50% do frasco de PPD.
3.1.4- Impressosl Ficha de Teste Tuberculínico (Anexo 1)*;
l Folheto de “Informações sobre o Teste Tuberculínico” (Anexo 2)*;
l Conjunto de cartões numerados de 0 a 52;
l Mapa de leituras comparadas do Teste Tuberculínico (Anexo 3)*;
l Gráfico de correlação (Anexo 4)*;
* disponíveis no Suprimento do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE).
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MANUAL DE ATUALIZAÇÃO — TREINAMENTO NAS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO E LEITURA DO TESTE TUBERCULÍNICO
3.1.5- Outrosl Material para aplicação e leitura (ver item 2.1 e 2.2);
l Transporte
l Sala de aula;
l Recursos didáticos: textos; projetor de slides; retroprojetor; quadro negro, etc.
3.2- Teste Tuberculínico
3.2.1- Aplicação do Teste Tuberculínico
Chegar ao local antes do horário marcado para aplicação, com o objetivo de
rever a estratégia de ação e preparar o local de trabalho:
l cada treinando deve iniciar o trabalho com um frasco fechado de PPD, para que sejapossível calcular o número de doses aplicadas com o mesmo;
l antes de cada aplicação, o treinando deve verificar se a ficha (anexo 1) apresentadapela pessoa está preenchida corretamente e efetuar eventuais correções;
l após a aplicação do teste, anotar na ficha as possíveis intercorrências: aplicaçãoprofunda, duas picadas, aplicação no antebraço direito (no caso de problemasdermatológicos, cicatrizes, etc.) e dose incompleta;
l as fichas devem ser identificadas com o nome do aplicador (para a avaliação daprodução do aplicador ou mesmo avaliação quanto à técnica de aplicação) e,
l antes ou após a aplicação do teste, entregar a cada pessoa o “folheto de informaçõessobre o Teste Tuberculínico” (Anexo 2).
Após a aplicação do Teste Tuberculínico:
l providenciar destino adequado do lixo (especialmente agulhas), conforme a técnicarecomendada);
l avaliar as atividades realizadas e rever a programação do dia seguinte;
l registrar o número de aplicações realizadas para fins de relatórios, utilizando as fichasdo Teste Tuberculínico.
3.2.2- Leitura
Chegar ao local antes do horário marcado para o início das leituras, com o
objetivo de rever a estratégia de ação e preparar o local de trabalho.
O leitor de referência é responsável por coordenar e orientar o trabalho dos treinandos
que estão sendo aferidos por ele.
Procedimento para a realização das leituras abertas:
l recomenda-se a realização de cerca de 200 leituras abertas, podendo este númerovariar de acordo com a habilidade e a experiência prévia de cada treinando;
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MANUAL DE ATUALIZAÇÃO — TREINAMENTO NAS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO E LEITURA DO TESTE TUBERCULÍNICO
l as primeiras dez (10) leituras, devem ser demonstradas aos treinandos pelo leitor dereferência, que deverá rever a técnica de leitura e da reação; nas leituras subsequentes, oleitor de referência lê, anota o resultado na ficha do Teste Tuberculínico e encaminha ocliente para o treinando nº 1, que após a leitura faz encaminhamento para o treinando nº2, o qual lê e encaminha o cliente com a ficha para: orientação sobre o teste; triagem desintomáticos respiratórios; registro das observações pertinentes e recolhimento da ficha.
Nesse processo, os treinandos, após a leitura, conferem os resultados obtidos, comaquele anotado na ficha pelo leitor de referência e, caso necessário, esclarecemimediatamente suas dúvidas com o mesmo.
Nesta fase de leituras, o leitor de referência poderá, a partir da avaliação dodesempenho do treinando, optar pela realização de uma série de leiturasindependentes, que teriam como vantagem, dar mais autonomia ao treinando.
Após a realização das leituras abertas e a avaliação dos treinandos pelo leitor de
referência, poderá ser iniciada a leitura dupla cega.
Procedimento para a realização da leitura dupla cega:
Recomenda-se a realização de 50 leituras duplas cegas para aferição, podendo-se
utilizar os cartões numerados ou o mapa de leituras comparadas (Anexo 4):
a) Com o uso de cartões numerados:
l confeccionar 3 jogos de cartões de cartolina, numerados de 1 a 52;
l o leitor de referência lê e anota o resultado na ficha do Teste Tuberculínico e em umdos cartões; entrega para a pessoa a ficha e os dois outros cartões, retendo aqueleonde anotou o resultado da sua leitura; encaminha a pessoa para o treinando nº 1;
l o treinando nº 1 lê, anota o resultado em um dos cartões que permanecerá em suamesa e encaminha a pessoa para o treinando nº 2, com a ficha e o 3º cartão;
l o treinando nº 2 lê, anota o resultado no 3º cartão que permanecerá em sua mesa eencaminha a pessoa, com a ficha, para orientação.
b) Com o uso do mapa de leituras:
l utilizar 3 mapas de leituras (Anexo 3) e um jogo de cartões de cartolina numerados de1 a 100, para auxiliar na correspondência de registro de leituras entre o leitor dereferência e os treinandos;
l o leitor de referência lê e anota o resultado na ficha do Teste Tuberculínico e no seu mapa;entrega à pessoa a ficha e o cartão com o número correspondente à casela preenchida nomapa, encaminhando-a para o treinando nº 1;
l o treinando nº 1 lê, anota o resultado no seu mapa na casela correspondente aonúmero do cartão e encaminha o cliente para o treinando nº 2 e;
l o treinando nº 2 retém o cartão numerado, repete o mesmo procedimento do treinandonº 1 e encaminha o cliente com a ficha para orientação.
2 0
MANUAL DE ATUALIZAÇÃO — TREINAMENTO NAS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO E LEITURA DO TESTE TUBERCULÍNICO
Após a leitura dos resultados do Teste Tuberculínico, a clientela deveráreceber orientação individual ou em grupo sobre o significado do resultadodo Teste, selecionando-se nessa ocasião os indivíduos sintomáticosrespiratórios.
Tanto a orientação dispensada à clientela, quanto às providências decorrentesdos resultados obtidos, seguirão as normas e procedimentos preconizadospelo Ministério da Saúde, no Programa de Controle da Tuberculose.
Essas providências (por exemplo: pesquisa de BK no escarro, RX), poderãoser assumidas pela própria instituição ou pela rede básica de serviços desaúde, de acordo com o estabelecido na fase preparatória das atividadespráticas.
3.2.3- Orientação para a clientelaem relação aos resultados
2 1
MANUAL DE ATUALIZAÇÃO — TREINAMENTO NAS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO E LEITURA DO TESTE TUBERCULÍNICO
Parte 4
ANEXOS
2 2
MANUAL DE ATUALIZAÇÃO — TREINAMENTO NAS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO E LEITURA DO TESTE TUBERCULÍNICO
4- ANEXOSAnexo 1 (ficha de teste tuberculínico)
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDEFICHA DE TESTE TUBERCULÍNICO
NOME
INSTITUIÇÃO
IDADE
SETOR (TURMA)PERÍODO
A N T E C E D E N T E V A C I N A L ( B C G - I D )
APLICAÇÃO
DATA: _____/_____/_____
L NÃO L SIM L CICATRIZ L C.V. _____/_____/_____ L DUVIDOSODATA
ASSINATURA
OBSERVAÇÃO
LEITURA
DATA: _____/_____/_____ ASSINATURA
OBSERVAÇÃO
OBSERVAÇÃO
FICHA DE TESTE TUBERCULÍNICO
Finalidade: identificar o indivíduo que se submeterá aoTeste Tuberculínico, registrar dados sobre antecedentes vacinais,
aplicação e leitura do teste, e fornecer dados para a elaboração dos relatórios.
INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO:
l Preencher os dados de identificação.l No campo referente a antecedente vacinal (BCG-ID) assinalar:
NÃO - se o indivíduo não possuir cicatriz da vacina BCD-ID, e nem comprovante;SIM - se o indivíduo possuir cicatriz vacinal ou comprovante de vacinação BCG-ID, registrando a forma(cicatriz ou caderneta de vacinação) como esta informação foui obtida;DUVIDOSO - se houver dúvida com relação à cicatriz e não for apresentada caderneta.
l No campo referente ao Teste Tuberculínico:APLICAÇÃO DATA - registrar a data da aplicação;ASSINATURA - registrar o nome/rúbrica do aplicador, e carimbo;OBSERVAÇÃO - registrar intercorrências como “ aplicação profunda”, “duas picadas”, “braço direito”;LEITURA DATA - registrar data da leitura;ASSINATURA - registrar o nome/rúbrica do leitor de referência, e carimbo;OBSERVAÇÕES - registrar reações tais como: “eritema”, “edema”, “flictena”, “necrose”, “linfagite”;
OBSERVAÇÕES: registrar dados como contato com tuberculose, antecedentes de tubercu-lose, sintomas respiratórios (incluindo aspectos que julgar necessários para posterior acom-panhamento).Nota: após a elaboração dos relatórios de treinamento, esta ficha poderá ser devolvida àspessoas que se submeterem ao teste tuberculínico.
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MANUAL DE ATUALIZAÇÃO — TREINAMENTO NAS TÉCNICAS DE APLICAÇÃO E LEITURA DO TESTE TUBERCULÍNICO
Anexo 2 (informações sobre o teste tuberculínico)
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDECOORDENAÇÃO DOS INSTITUTOS DE PESQUISA
CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA - Prof. Alexandre Vranjac
DIVISÃO DE TUBERCULOSE
INFORMAÇÕES SOBRE O TESTE TUBERCULÍNICO
Você acaba de fazer o teste tuberculínico (também conhecido como teste de Mantouxou PPD). Ele vai indicar se você já entrou ou não em contato com o bacilo de Koch,causador da tuberculose.
O local do teste poderá ficar inchado ou vermelho, isto não significa que você estádoente.
Não coce e não faça curativos no local da aplicação do teste.
Você deve voltar no dia marcado para a leitura do teste.
Leitura do teste dia _______________/_______________ de 20________
INFORMAÇÕES SOBRE O TESTE TUBERCULÍNICO
Finalidade: orientar sobre o significado do Teste Tuberculínico, cuidados após aaplicação e alertar sobre o dia da leitura.
Instruções de uso:
l preencher a data em que a leitura do Teste será realizada;
l fornecer esse impresso a cada indivíduo após a aplicação do Teste.
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Anexo 3 (mapa de leituras comparadas - teste tuberculínico)
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MAPA DE LEITURAS COMPARADAS - TESTE TUBERCULÍNICO
1
11
21
31
41
51
61
71
81
91
2
12
22
32
42
52
62
72
82
92
3
13
23
33
43
53
63
73
83
93
4
14
24
34
44
54
64
74
84
94
5
15
25
35
45
55
65
75
85
95
6
16
26
36
46
56
66
76
86
96
7
17
27
37
47
57
67
77
87
97
8
18
28
38
48
58
68
78
88
98
9
19
29
39
49
59
69
79
89
99
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
DIR
Leitor Data
_____/______/______
Leitor de Referência
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MAPA DE LEITURAS DO TESTE TUBERCULÍNICO
Finalidade: registrar as leituras realizadas para posterior comparação de resultados.
Pode ser utilizado tanto nas leituras abertas como nas duplas cegas.
Instruções para preenchimento:
l registrar os nomes dos leitores (treinando e leitor de referência) e a data;
l registrar os resultados das leituras nos campos numerados. Obsevar que os valoresregistrados em campos de igual número no mapa do leitor de referência e no mapa dotreinando devem corresponder ao mesmo indivíduo da coletividade (para facilitar, poderãoser utilizados os cartões numerados, conforme orientação no item 3.2.3).
OBSERVAÇÕES:
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Anexo 4 (gráfico de correlação)
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GRÁFICO DE CORRELAÇÃOTeste Tuberculínico - Leituras duplas cegas
X (leitor de referência)
Y (treinando)
_____________________________Leitor de referência
Coincidentes
Diferenças de 1 e 2 mm Leituras corretas
____________ %
Diferenças maiores de 3 mm Data
_____/_____/_____
Total
0
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
x
y
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GRÁFICO DE CORRELAÇÃO
Finalidade: comparar os resultados das leituras do leitor de referência com asdo treinando.
Instruções para preenchimento:
l preencher os dados de identificação;
l registrar cada resultado de leitura dupla cega, baseado no mapa de leituras doTeste Tuberculínico ou nos cartões, utilizando a linha horizontal - x - (do leitorde referência) e a coluna vertical - y - (do treinando), concomitantemente.
Exemplo: - leitor de referência: 6 mm
Treinando: 4 mm
Na linha horizontal localizar o campo correspondente ao número 6 e na verticalo campo correspondente ao número 4. No gráfico, registrar um ponto no espaço(quadradinho) onde esses dois valores coincidem e assim sucessivamente, atéregistrar todas as leituras duplas cegas.
l analisar as leituras registradas, considerando que no campo entre as linhas emnegrito estão todas as leituras coincidentes e as leituras com diferença de 1 ou 2mm para mais ou para menos. As leituras coincidentes são as registradas sobre otraço em negrito que divide o gráfico em dois. As leituras registradas fora docampo, em negrito, são consideradas incorretas (ou seja, diferença maior ou iguala 3 mm);
l somar e registrar os 3 tipos de leituras (coincidentes, as de diferença de 1 e ou 2mm, as de diferença maior de 3 mm);- calcular e registrar o percentual de leiturascom acerto em relação ao total de leituras realizadas;
l datar e assinar.
NOTA: Este gráfico poderá ser anexado à declaração de treinamento,concedida ao treinando habilitado, com o objetivo de indicar o grau de acertoatingido na aferição.
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