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Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador
TOMO II
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
423
Prefeitura Municipal de Salvador
Secretaria Municipal de Mobilidade de Salvador – SEMOB
Contrato SEMOB Nº 01/2017 (de 28/março/2017)
Contratada: Consórcio TTC-Oficina
Objeto: Elaboração do PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
RT14: Plano de Mobilidade de Salvador
Assunto: Consolidação do Plano de Mobilidade de Salvador.
Documento: Relatório Técnico RT14
Volume: TOMO II
Revisão: 4
Emissão: 26/03/2018
Arquivo: (PlanMob Salvador) RT14 26/03/18
Foto da Capa: Manu Dias - SECOM
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Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
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SUMÁRIO TOMO I
1 APRESENTAÇÃO .............................................................................................................. 8
2 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 9
3 RESUMO EXECUTIVO ..................................................................................................... 11
3.1 As Fases do PlanMob Salvador ................................................................................ 11
3.2 Base de Referência para o Planejamento da Mobilidade Urbana ............................. 12
3.3 Diretrizes do Planejamento da Mobilidade ................................................................ 13
3.4 Diagnóstico e Prognóstico ........................................................................................ 15
3.5 Programas de Ações ................................................................................................ 20
3.6 Investimentos ............................................................................................................ 28
3.7 Conclusões e Recomendações................................................................................. 29
3.8 Próximos Passos ...................................................................................................... 31
4 CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES ............................................................................... 32
5 CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO ............................................................................... 37
5.1 Cenário Urbano Atual ............................................................................................... 37
5.2 Características da Mobilidade em Salvador .............................................................. 75
5.3 Diagnóstico da Mobilidade ........................................................................................ 85
6 PROGNÓSTICO E DEMANDAS FUTURAS ................................................................... 339
6.1 Anos de Referência ................................................................................................ 339
6.2 Projeção PlanMob................................................................................................... 339
6.3 Classificação da População por Faixa de Renda .................................................... 340
6.4 Condicionantes do Desenvolvimento ...................................................................... 340
6.5 Quantificação do Crescimento ................................................................................ 357
6.6 Projeção das Variáveis Socioeconômicas ............................................................... 367
6.7 Quantificação do Crescimento da RMS .................................................................. 383
6.8 Simulação do Prognóstico e Resultados (Rede Atual) ............................................ 392
6.9 Resultados das Simulações do Transporte Coletivo (TC) ....................................... 394
6.10 Resultados das Simulações do Sistema Viário ....................................................... 408
6.11 Prognóstico para o Transporte Ativo ....................................................................... 420
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SUMÁRIO TOMO II
7 POLÍTICA DE MOBILIDADE URBANA DE SALVADOR ............................................... 426
7.1 Diretrizes do Transporte Ativo ................................................................................. 426
8 PROPOSTAS PARA O SISTEMA DE MOBILIDADE DE SALVADOR ........................... 439
8.1 Transporte Ativo ...................................................................................................... 439
8.2 Transporte Coletivo (TC) ......................................................................................... 496
8.3 Sistema Viário e Trânsito ........................................................................................ 615
9 PROGRAMAS DE AÇÃO ............................................................................................... 666
9.1 Transporte Ativo ...................................................................................................... 666
9.2 Transporte Coletivo ................................................................................................. 675
9.3 Sistema Viário e Trânsito ........................................................................................ 683
9.4 Adequação da Legislação Urbana - Recomendações ............................................. 727
10 VIABILIDADE SOCIOECONÔMICA DO PLANMOB SALVADOR ................................. 737
10.1 Previsão de Investimentos ...................................................................................... 737
10.2 Avaliação Socioeconômica ..................................................................................... 740
11 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES ............................................................................ 761
11.1 Transporte Ativo ...................................................................................................... 761
11.2 Transporte Coletivo ................................................................................................. 762
11.3 Sistema Viário e Trânsito ........................................................................................ 763
11.4 Considerações Sobre Novas Tecnologias ............................................................... 765
11.5 Avenida Atlântica .................................................................................................... 766
11.6 Planejamento do Centro Histórico de Salvador ....................................................... 767
11.7 Subsistemas de Mobilidade e Infraestrutura ............................................................ 768
11.8 Planos de Mobilidade de Bairro ............................................................................... 769
11.9 Considerações Finais .............................................................................................. 770
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7 POLÍTICA DE MOBILIDADE URBANA DE SALVADOR
Para a consolidação de uma Política de Mobilidade Urbana para a Cidade de Salvador foram
realizados, no âmbito das atividades de desenvolvimento do PlanMob Salvador, eventos de
Escutas Setoriais (26 eventos), Workshops (2 eventos), Audiências Públicas (2 eventos),
Oficinas Participativas com as comunidades nas sedes das Prefeituras Bairro (10 eventos), 1
Reunião no Conselho Municipal de Transporte Público, Seminários no Instituto de Arquitetos do
Brasil (IAB) e Universidade Federal da Bahia (UFBA), além da possibilidade de participação da
sociedade com sugestões via internet.
As diretrizes definidas a partir desses eventos foram consolidadas à luz das diretrizes da Política
Nacional de Mobilidade Urbana.
Para cada um dos setores de intervenção a serem considerados no PlanMob Salvador
(transporte ativo, transporte coletivo e transporte individual) é apresentada, a seguir a correlação
com as Diretrizes Consolidadas do PlanMob Salvador.
Cabe notar que as células marcadas nas tabelas poderão implicar propostas de intervenções na
forma de planos, projetos, obras, medidas operacionais, medidas de âmbito institucional,
programas de comunicação, além de medidas de caráter meramente gerencial a serem
promovidas no âmbito do marco institucional vigente pelos órgãos de gestão aplicáveis.
7.1 Diretrizes do Transporte Ativo
7.1.1 Pedestres (DTAP)
A seguir são apresentadas as diretrizes consolidadas com os respectivos códigos (Diretrizes
para o Transporte Ativo, Pedestres – DTAP) e a tabela com a indicação das correlações entre o
setor de intervenção e as respectivas diretrizes consolidadas.
DTAP 01: Considerar o transporte ativo (não motorizado) como prioritário na definição das
políticas públicas;
DTAP 02: Considerar os requisitos de projetos necessários para a adequada inserção urbana,
com a segurança de pedestres e ciclistas, incluindo-os nos futuros empreendimentos;
DTAP 03: Garantir a microacessibilidade – transporte vertical, travessias, iluminação direcionada
e equipamentos de apoio;
DTAP 04: Buscar soluções para as articulações locais entre cumeadas e entre vales, viabilizando
o transporte ativo;
DTAP 05: Promover a acessibilidade universal na cidade com conforto, autonomia e segurança,
principalmente às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, e com Iluminação
direcionada;
DTAP 06: Buscar entendimentos da PMS com entidades representativas de pessoas com
deficiência, para adequar a acessibilidade em locais onde não seja viável a aplicação
da NBR 9050;
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DTAP 07: Programa de sinalização e semaforização específica para pedestres em travessias
viárias, atendendo às necessidades das pessoas com deficiência ou mobilidade
reduzida;
DTAP 08: Qualificar a microacessibilidade à Rede de Transporte Coletivo, com o tratamento das
calçadas priorizando o entorno dos acessos ao transporte coletivo;
DTAP 09: Implementar programa de requalificação de calçadas que articule responsabilidade da
administração pública com o proprietário do lote;
DTAP 10: Considerar o componente de arborização no processo de proposição de adequação
das calçadas, levando em consideração que existem espécies adequadas para
arborização das calçadas
Tabela 125 - Setores de intervenção das propostas de ações e correlações com as
diretrizes do PlanMob Salvador para transporte ativo - pedestres (DTAP)
Diretrizes
Consolidadas do
PlanMob Salvador
Setores de intervenção das propostas de ações para pedestres
Legislação urbana
Referenciais de
projeto e
intervenções
Programa de
segurança para o
pedestre
Outras
DTAP 01
DTAP 02
DTAP 03
DTAP 04
DTAP 05
DTAP 06
DTAP 07
DTAP 08
DTAP 09
DTAP 10
As células marcadas na tabela poderão implicar propostas de intervenções na forma de planos, projetos, obras,
medidas operacionais, medidas de âmbito institucional, programas de comunicação, além de medidas de caráter
gerencial a serem promovidas no âmbito do marco institucional vigente.
Fonte: Elaboração PlanMob Salvador (2017).
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428
7.1.2 Ciclistas (DTAC)
A seguir são apresentadas as diretrizes consolidadas com os respectivos códigos (Diretrizes de
Transporte Ativo – Ciclistas - DTAC) e a tabela com a indicação das correlações entre o setor de
intervenção e as respectivas diretrizes consolidadas.
DTAC 01: Considerar o transporte ativo (não motorizado) como prioritário na definição das
políticas públicas;
DTAC 02: Considerar os requisitos de projetos necessários para a adequada inserção urbana,
com a segurança de pedestres e ciclistas, incluindo-os nos futuros empreendimentos;
DTAC 03: Garantir a microacessibilidade – transporte vertical, adequação de rampas (com
declividade acima de 8,33%), travessias, equipamentos de apoio (incluindo
dispositivos de pedal assistido) e implantação de bicicletas compartilhadas;
DTAC 04: Buscar soluções para as articulações locais entre cumeadas e entre vales;
DTAC 05: Promover a acessibilidade universal no sistema cicloviário, com conforto, autonomia e
segurança, principalmente às pessoas idosas ou com mobilidade reduzida;
DTAC 06: Promover a intermodalidade do modo cicloviário com viabilização do transporte da
bicicleta em outros modais;
DTAC 07: Promover a integração de maneira efetiva e segura da Rede de Transporte Ativo aos
Sistemas de Transporte Coletivo, Sistema Viário e aos Espaços Públicos;
DTAC 08: Ampliar as estações de distribuição e estimular o uso da bicicleta compartilhada;
DTAC 09: Implantar infraestrutura cicloviária em avenidas de vale e dar condições para
compartilhamento nas demais vias (medidas de redução de velocidade, campanhas
educativas, etc.);
DTAC 10: Garantir as condições da capilaridade cicloviária, dando continuidade as rotas
cicláveis, de forma segura e adequada.
DTAC 11: Implantar bicicletários e paraciclos junto aos locais de acesso ao transporte coletivo;
DTAC 12: Otimizar a operação, em bicicletários existentes, e divulgar informações sobre seu
funcionamento, de forma a estimular o uso e aumentar a autonomia dos ciclistas;
DTAC 13: Sistematizar pesquisas e levantamentos sobre demandas e fluxos de bicicleta na
cidade;
DTAC 14: Criar uma representação municipal específica para o transporte ativo, que centralize
informações, direcione e compatibilize ações municipais de diversos órgãos, incluindo
a participação da sociedade civil;
DTAC 15: Ampliar formas de diálogo com a sociedade civil organizada, garantindo a
representação da mobilidade ativa nas estâncias governamentais.
DTAC 16: Disseminar o uso da bicicleta e das novas tecnologias a ela associadas
DTAC 17: Promover o estabelecimento de normatividade específica para o uso de bicicleta
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Tabela 126 - Setores de intervenção das propostas de ações e correlações com as
diretrizes do PlanMob Salvador para transporte ativo - ciclistas (DTAC)
Diretrizes
Consolidadas
do PlanMob
Salvador
Setores de intervenção das propostas de ações para ciclistas
Legislação
urbana
Referenciais
de projetos e
intervenções
Programa de
infraestrutura
para a
circulação de
bicicletas
Programa de
infraestrutura
para o
estacioname
nto de
bicicletas
Programa de
incentivo do
uso de
bicicletas na
cidade
Outras
DTAC 01
DTAC 02
DTAC 03
DTAC 04
DTAC 05
DTAC 06
DTAC 07
DTAC 08
DTAC 09
DTAC 10
DTAC 11
DTAC 12
DTAC 13
DTAC 14
DTAC 15
DTAC 16
DTAC 17
As células marcadas na tabela poderão implicar propostas de intervenções na forma de planos, projetos, obras,
medidas operacionais, medidas de âmbito institucional, programas de comunicação, além de medidas de caráter
gerencial a serem promovidas no âmbito do marco institucional vigente.
Fonte: Elaboração PlanMob Salvador (2017).
7.1.3 Transporte Coletivo
A seguir são apresentadas as diretrizes consolidadas com os respectivos códigos (Diretrizes de
Transporte Coletivo - DTC) e a tabela com a indicação das correlações entre o setor de
intervenção e as respectivas diretrizes consolidadas.
Diretrizes do Transporte Coletivo (DTC)
DTC 01: Estabelecer uma Rede Integrada, englobando todos os modais, desenhada à luz da
necessidade de deslocamento da população, sob gestão compartilhada com
participação da sociedade civil, que consolide a prioridade do Transporte Público
Coletivo sobre o Transporte Individual motorizado;
DTC 02: Implantar um nível de segregação adequado ao fluxo de pessoas (faixas exclusivas,
corredores, BRS, BRT) no espaço viário, de forma a priorizar a circulação dos veículos
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vinculados ao transporte público coletivo e proporcionar maior fluidez, regularidade no
cumprimento das viagens, economia do tempo do deslocamento e redução do risco
de acidentes.
DTC 03: Qualificar a micro acessibilidade à Rede de Transporte Coletivo, com o tratamento dos
passeios priorizando o entorno dos acessos ao transporte coletivo;
DTC 04: Implantar uma política de renovação da frota que considere o uso de veículos com
capacidade adequada à demanda, provendo qualidade e segurança;
DTC 05: Na Rede Estrutural de transporte coletivo utilizar veículos de maior capacidade e
conforto.
DTC 06: Implantar uma política que induza o uso de energia limpa, não fóssil, nos veículos da
Rede Estrutural de transporte coletivo;
DTC 07: Expandir a rede de transporte de média e alta capacidade, consolidando a
policentralidade urbana;
DTC 08: Fortalecer centralidades através da remodelação e/ou implantação de Terminais de
Transbordo;
DTC09: Promover a melhoria da qualidade da prestação dos serviços de transporte coletivo
contemplando atributos como: micro acessibilidade, tempos de espera, padrão de
ocupação do veículo, material rodante, segurança nos acessos, etc.;
DTC 10: Incorporar o STEC na distribuição da oferta resultante da Rede Integrada;
DTC 11: Garantir uma política tarifária que proporcione tarifa módica e equilíbrio econômico
financeiro que promova a produtividade, incluindo novas fontes de captação de
recursos externos ao sistema;
DTC 12: Estabelecer programas de combate às evasões e ao transporte clandestino, como
forma de contribuir para a modicidade tarifária;
DTC 13: Controlar as gratuidades;
DTC 14: Adequar a integração com o Metrô às necessidades da Rede Integrada de Transportes
quanto a: regra sobre linhas a serem integradas; tarifa integrada ao usuário; partição
tarifária entre os operadores; Coordenação operacional entre os modais.
DTC 15: Implantar uma política de integração com a Rede Metropolitana de Transporte
Coletivo, considerando: regra sobre linhas a serem integradas; tarifa integrada ao
usuário; partição de tarifa entre os operadores; coordenação operacional entre os
modais.
DTC 16: Estabelecer políticas que induzam de forma crescente o uso de Transporte Coletivo;
DTC 17: Garantir acessibilidade da Pessoa com Deficiência ao transporte coletivo;
DTC 18: Oferecer sistema de informação aos usuários de Transporte Coletivo;
DTC 19: Contemplar o transporte hidroviário na reestruturação do transporte coletivo;
DTC 20: Estabelecer políticas microrregionais de acessibilidades e mobilidade (Planos de
Bairros);
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Tabela 127 - Setores de intervenção das propostas de ações e correlações com as
diretrizes do PlanMob Salvador para transporte coletivo (DTC)
Diretrizes
Consolidadas
do PlanMob
Salvador
Setores de intervenção das propostas de ações para transporte coletivo
Programa
de rede de
serviços
Programa
de
tecnologias
veiculares
Programa
de frota de
ônibus
Programa
de
infraestrutu
ra
Programa
de
infraestrutu
ra em
pontos de
parada
Programa
de
informação
ao usuário
Outros
DTC 01
DTC 02
DTC 03
DTC 04
DTC 05
DTC 06
DTC 07
DTC 08
DTC 09
DTC 10
DTC 11
DTC 12
DTC 13
DTC 14
DTC 15
DTC 16
DTC 17
DTC 18
DTC 19
DTC 20
As células marcadas na tabela poderão implicar propostas de intervenções na forma de planos, projetos, obras,
medidas operacionais, medidas de âmbito institucional, programas de comunicação, além de medidas de caráter
gerencial a serem promovidas no âmbito do marco institucional vigente.
Fonte: Elaboração PlanMob Salvador (2017).
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7.1.4 Transporte Individual - Circulação Veicular
A seguir são apresentadas as diretrizes consolidadas com os respectivos códigos (Diretrizes de
Transporte Individual – Circulação Veicular - DTIC) e a tabela com a indicação das correlações
entre o setor de intervenção e as respectivas diretrizes consolidadas.
Diretrizes para o Transporte Individual - Conectividade (DTIC):
DTIC 01: Garantir a continuidade viária das vias estruturadoras de Salvador;
DTIC 02: Criar novas ligações para possibilitar a articulação viária entre as principais avenidas,
principalmente nas áreas mais carentes;
DTIC 03: Propor soluções para compatibilizar o número de faixas de tráfego e a funcionalidade
do trânsito;
DTIC 04: Sanar as carências das ligações: Vale <> Cumeada, Vale <> Vale e Cumeada <>
Cumeada;
DTIC 05: Ampliar a conectividade intrabairros e entre bairros vizinhos e deles com as principais
avenidas;
Diretrizes para o Transporte Individual - Acessibilidade (DTIA)
DTIA 01: No Centro Tradicional de Salvador, fomentar uma circulação seletiva no entorno do
Centro Histórico e estimular a circulação veicular através da região do Comércio;
DTIA 02: Organizar a circulação do tráfego de passagem pela centralidade do Iguatemi;
DTIA 03: Criar um sistema viário complementar para absorver os deslocamentos vinculados às
centralidades metropolitanas previstas pelo PDDU/2016 para o entorno da BR-324 e
da Av. Luís Viana (Paralela);
DTIA 04: Organizar a circulação do trânsito nas centralidades municipais.
Diretrizes para o Transporte Individual - Circulação e Trânsito (DTIT)
DTIT 01: Garantir fluidez do trânsito, seja com medidas de restrição do uso do modo individual
ou com medidas de ampliação da capacidade viária;
DTIT 02: Definir sub redes viárias para priorizar o uso do transporte coletivo e de ciclistas;
DTIT 03: Estabelecer uma política de estacionamento para Salvador;
DTIT 04: Incorporar as intervenções de complementação viária previstas no PDDU/2016 e
outras identificadas neste PlanMob Salvador;
DTIT 05: Desenvolver e implantar os projetos de adequação viária nas centralidades de bairro;
DTIT 06: Ampliar e organizar uma política de operação de carga/descarga, inclusive
abrangendo as centralidades de bairro;
DTIT 07: Fixar rotas e horários para circulação da carga rodoviária, vinculadas aos centros
logísticos, terminais aeroportuários e portuários;
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DTIT 08: Estabelecer regramentos legais para mitigar os impactos decorrentes da implantação
de Polos Geradores de Viagens, seja quanto às questões de fluidez do trânsito no
entorno e da microacessibilidade aos mesmos.
Diretrizes para o Transporte Individual - Sinalização e fiscalização de tráfego (DTIF)
DTIF 01: Acelerar o processo de modernização do sistema de controle semafórico, observando
o tempo para o pedestre, priorizando pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida;
DTIF 02: Reforçar as estratégias de manutenção semafórica;
DTIF 03: Conceber, detalhar e implantar um amplo sistema de requalificação da orientação de
tráfego;
DTIF 04: Ampliar a atuação da fiscalização eletrônica do trânsito.
DTIF 05: Requalificar Programa de Orientação de Tráfego.
Diretrizes para o Transporte Individual - Outros (DTIO)
DTIO 01: Criar mecanismos que captem recursos das externalidades negativas da mobilidade,
como forma de financiamento da mobilidade urbana.
Tabela 128 - Setores de intervenção das propostas de ações e correlações com as
diretrizes do PlanMob Salvador para transporte individual – circulação veicular (DTIC)
Diretrizes
Consolidadas
do PlanMob
Salvador
Setores de intervenção das propostas de ações para circulação veicular
Legislação
urbana
Referenciais
de projeto e
intervenções
Programa de
infraestrutura
Programa
de
circulação
Programa
de
operação
Programa
de
circulação
de cargas
Outras
DTIC 01
DTIC 02
DTIC 03
DTIC 04
DTIC 05
DTIA 01
DTIA 02
DTIA 03
DTIA 04
DTIT 01
DTIT 02
DTIT 03
DTIT 04
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Diretrizes
Consolidadas
do PlanMob
Salvador
Setores de intervenção das propostas de ações para circulação veicular
Legislação
urbana
Referenciais
de projeto e
intervenções
Programa de
infraestrutura
Programa
de
circulação
Programa
de
operação
Programa
de
circulação
de cargas
Outras
DTIT 05
DTIT 06
DTIT 07
DTIT 08
DTIF 01
DTIF 02
DTIF 03
DTIF 04
DTIF 05
DTIO 01
As células marcadas na tabela poderão implicar propostas de intervenções na forma de planos, projetos, obras,
medidas operacionais, medidas de âmbito institucional, programas de comunicação, além de medidas de caráter
gerencial a serem promovidas no âmbito do marco institucional vigente.
Fonte: Elaboração PlanMob Salvador (2017).
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7.1.5 Transporte Individual - Segurança Viária
A seguir são apresentadas as diretrizes consolidadas com os respectivos códigos (Diretrizes de
Transporte Individual – Circulação Veicular - DTIC) e a tabela com a indicação das correlações
entre o setor de intervenção e as respectivas diretrizes consolidadas.
Diretrizes para o Transporte Individual - Segurança (DTIS)
DTIS 01: Fixar estratégias de ação para garantir as prioridades de uso do espaço viário;
DTIS 02: Criar políticas de regulamentação da velocidade veicular urbana, adotando um plano
efetivo de redução das velocidades com base nas diretrizes da OMS;
DTIS 03: Modernizar o cadastro de registro dos acidentes de trânsito;
DTIS 04: Estabelecer rotinas de análise dos locais com alta acidentalidade.
DTIS 05: Implantar uma política permanente de educação e sensibilização para o trânsito;
Tabela 129 - Setores de intervenção das propostas de ações e correlações com as
diretrizes do PlanMob Salvador para transporte individual – segurança viária (DTIS)
Diretrizes
Consolidadas do
PlanMob Salvador
Setores de intervenção das propostas de ações do PlanMob Salvador para segurança
Viária
Legislação
urbana
Referenciais de
projeto e
intervenções
Programa de
tratamento de
pontos críticos
Campanhas
públicas Outras
DTIS 01
DTIS 02
DTIS 03
DTIS 04
DTIS 05
As células marcadas na tabela poderão implicar propostas de intervenções na forma de planos, projetos, obras,
medidas operacionais, medidas de âmbito institucional, programas de comunicação, além de medidas de caráter
gerencial a serem promovidas no âmbito do marco institucional vigente.
Fonte: Elaboração PlanMob Salvador (2017).
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7.1.6 Síntese das Intervenções do PlanMob Salvador e Formulação de uma
Política de Mobilidade
Transporte Ativo
Em termos gerais, e com base nas diretrizes consolidadas indicadas anteriormente, no que
concerne ao transporte ativo as intervenções que compõem as propostas para o PlanMob
Salvador dão prioridade à melhoria das condições de mobilidade e ampliação da infraestrutura
associada, com ênfase na acessibilidade aos sistemas de transporte coletivo tanto para
pedestres como para ciclistas. Nesse contexto é proposto um programa para requalificação de
calçadas em corredores com altas frequências de atendimento dos sistemas de transportes
coletivos, assim como a implantação de dispositivos de transporte vertical (escadarias, escadas
rolantes, planos inclinados e elevadores) para reduzir dificuldades da microacessibilidade
vertical, nesse caso também com ênfase à acessibilidade ao sistema de transporte coletivo.
Complementarmente são propostos sistemas teleféricos para melhorar a acessibilidade entre
cumeadas e contribuir para a melhoria da microacessibilidade vertical (cumeada – vale). Em
síntese a política de mobilidade ativa para pedestres dá prioridade à oferta de
microacessibilidade para conexão com o transporte coletivo. Não estão excluídas dessa política,
as ações voltadas à melhoria da infraestrutura para a acessibilidade universal e à segurança do
pedestre. No âmbito do transporte cicloviário são apresentadas propostas de adequações da
rede existente, ampliação da rede, implantação de dispositivos de apoio como paraciclos e
bicicletários além de programas de compartilhamento de bicicletas.
Transporte Coletivo
Para o setor de transporte coletivo o plano propõe ampliação da rede de ônibus e da rede sobre
trilhos (VLT e Metrô) configurando uma rede estrutural multimodal integrada, complementada por
uma rede alimentadora ampliando as alternativas de deslocamentos transversais e oferecendo
modalidades de transporte por ônibus de melhor desempenho (BRT e BRS) integrando-os aos
sistemas existentes e consolidados (Metrô e VLT) que também foram objeto de propostas de
ampliação no âmbito do PlanMob Salvador. A estrutura básica do sistema de transporte coletivo
estabelece uma grade bem definida de eixos estruturais longitudinais e transversais.
Os eixos longitudinais são formados pela Av. Suburbana, BR-324, a futura “via do Miolo”, a futura
“Linha Viva”, a Av. Luis Viana e a Av. Octávio Mangabeira. Os eixos transversais são formados
pelos eixos viários da Av. 29 de Março, Av. Gal Costa, Av. Luiz Eduardo Magalhães, Av. Antônio
Carlos Magalhães, e o eixo LAPA-LIP. São propostos 23 terminais de integração intra e inter
modal (ônibus-ônibus, ônibus-metrô e ônibus – VLT) que passam a cumprir função relevante no
sistema de transporte coletivo cujas viagens passarão a realizar maior número de transferências
em função da nova configuração do sistema integrado. Em síntese o sistema estrutural é formado
por seis eixos longitudinais (eixos radiais) sendo quatro existentes e dois propostos para serem
implantados (eixos do “Miolo” e da Linha Viva) e quatro eixos transversais. A Figura a seguir
ilustra a configuração desses eixos estruturais.
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Figura 288– Eixos Estruturais do Sistema de Transporte de Salvador
Fonte: Elaboração PlanMob Salvador (2017).
Suburbana BR-324
Miolo
Linha Viva
Paralela
Orla
29 de MarçoGal
CostaL.E.M.
A.C.M.
Lapa-LIP
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Transporte Individual
Para o componente de transporte individual (sistema viário e trânsito), a política adotada visa
atender as diretrizes consolidadas do PlanMob Salvador, os critérios técnicos como o Nível de
Serviço e Integração Espacial, além dos indicadores de Tempo de Viagem e Custo Generalizado
(ver RT06 – Diagnostico da Mobilidade e RT11 – Resultados e Avaliação de Cenários).
Para este componente são propostas ampliações e intervenções pontuais que visam solucionar
gargalos de trânsito e problemas de conectividade de rede. A médio e longo prazos foram
analisadas as soluções viárias propostas no PDDU/2016. Um novo eixo estrutural longitudinal foi
sugerido para ser implantado a longo prazo (“Eixo Viário Estrutural do Miolo”).
Complementarmente foi analisada a estratégia de gestão da demanda de forma a restringir o
uso de modos individuais e promover a transferência para os modos coletivos em consonância
com as diretrizes emanadas da Política Nacional de Mobilidade Urbana. Cabe destacar que
também para o setor de transporte individual, a estrutura básica da rede indicada na Figura 1
cumpre papel de rede estrutural da cidade de Salvador.
Conforme já mencionado, as tabelas de correlação entre diretrizes e tipologias de ações implicam
ampla diversidade de tipologias de ações muitas delas no âmbito de gestão do setor de
mobilidade requerendo esforços do quadro institucional vigente sem necessidade de alterações
normativas ou institucionais e que, dessa forma, não estão detalhadas no conjunto de
intervenções propostas pelo PlanMob Salvador.
No capítulo a seguir são apresentadas as propostas definidas no âmbito do PlanMob Salvador.
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8 PROPOSTAS PARA O SISTEMA DE MOBILIDADE DE SALVADOR
Conforme já comentado neste relatório, foram definidos três anos-horizontes para a Projeção do
PlanMob Salvador: os anos de 2025 e 2049 (definidos em contrato) e um ano intermediário
(2032) julgado tecnicamente consistente com a época de máxima ocupação urbana da cidade
de Salvador.
Neste capítulo, serão apresentados os faseamentos das intervenções propostas de acordo com
os anos horizontes do PlanMob Salvador (2025, 2032 e 2049).
Este faseamento têm como objetivo priorizar as propostas, sistematizar as intervenções e
viabilizar o investimento, de forma a aumentar a oferta de infraestrutura de forma gradual e de
acordo com o crescimento da demanda.
O faseamento será apresentado por modalidade de transporte:
(i) Ativo – Pedestres e Bicicleta;
(ii) Coletivo e;
(iii) Sistema Viário.
Além disso, no caso do Transporte Coletivo e do Sistema Viário também estão apresentados os
resultados das simulações dos cenários: 2025, 2032 e 2049, além de indicadores da mobilidade
de Salvador em 2017 para permitir a visualização das melhorias obtidas ao longo da implantação
das intervenções propostas.
8.1 Transporte Ativo
As propostas referentes ao transporte ativo englobam a mobilidade para pedestres e ciclistas e
incorpora também as ações para melhoria da microacessibilidade vertical.
8.1.1 Pedestres (mobilidade a pé)
O componente Transporte Ativo foi objeto de destaque no processo participativo realizado no
âmbito do PlanMob Salvador. Em todos os eventos foram apresentadas sugestões referentes ao
transporte ativo, tanto para pedestres como para ciclistas. Estão incluídos neste componente do
PlanMob Salvador, também as intervenções em sistemas e dispositivos de transporte
facilitadores de microacessibilidade vertical (escadarias, escadas rolantes, planos inclinados,
elevadores) além de sistemas teleféricos para acessibilidade entre cumeadas.
Conforme indicado no RT06 – Relatório de Diagnóstico da Mobilidade em Salvador, os dados da
Pesquisa OD de 2012 indicaram o predomínio de deslocamentos a pé em Salvador sobre as
demais modalidades de transporte com 1,75 milhões de viagens a pé que correspondem a 38%
do total de viagens diárias (dados de 2012). Considere-se também que 35,9% das viagens diárias
em Salvador são realizadas pelo modo coletivo requerendo caminhadas dos usuários para
acesso às estações, pontos de parada e terminais.
A projeção linear do número de viagens a pé, calculada com base no crescimento da população
previsto no cenário apresentado no Relatório RT05, indica 2,10 milhões de viagens diárias no
ano 2032.
Devem ser considerados também, os deslocamentos a pé associados ao transporte coletivo. As
intervenções previstas no setor de transporte coletivo deverão implicar aumento substancial da
participação de viagens com transferências entre linhas de ônibus e entre modos de transporte
coletivo (todos os sistemas de ônibus urbanos e metropolitanos, o metrô e o VLT) resultando em
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aumento de deslocamentos a pé tanto para acesso ao sistema como para a realização dessas
transferências entre modos. Atualmente, cerca de 23% das viagens de transporte coletivo
realizam transferências (integrações). A configuração da rede única racionalizada e integrada
deverá implicar o aumento desse percentual para aproximadamente 70%.
O diagnóstico da mobilidade a pé envolveu uma análise amostral da qualificação das calçadas,
uma análise expedita dos aspectos de declividade da malha viária e consequentemente, das
calçadas, e uma análise das carências de dispositivos de transporte vertical em função da
ocupação lindeira e das características físicas (declividade e diferenças de cotas para o
deslocamento).
A seguir são apresentadas as sínteses das análises de qualificação de calçadas e análise do
padrão de declividades da malha viária urbana.
Síntese do Diagnóstico da Qualificação das Calçadas:
No diagnóstico do setor de mobilidade a pé (relatório RT06) concluiu-se, a partir da análise de
uma amostra, que no entorno dos pontos de ônibus, aproximadamente 58% das calçadas
requerem algum tipo de adequação e que cerca de 22% das calçadas são inexistentes. As figuras
a seguir apresentam a síntese dos resultados do levantamento realizado.
Figura 289 – Qualificação das Calçadas por Número de Quadras
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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Figura 290 – Distribuição das calçadas segundo a qualificação
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
Síntese do Diagnóstico do Relevo Urbano de Salvador:
Um aspecto relevante identificado no diagnóstico da mobilidade de Salvador se refere à
topografia do território da cidade, onde predominam cumeadas e altas declividades no sistema
viário.
O município de Salvador apresenta predominância de relevo com declividade entre 20 a 45%,
caracterizado como fortemente ondulado, e concentra maiores declividades na região do “Miolo”,
com presença de relevo montanhoso e escarpado (45 a 75% e maior que 75%).
A topografia acidentada ocorre com maior relevância nas regiões onde se concentram os estratos
sociais de menor renda. O diagnóstico indicou que nas macro regiões da Orla Atlântica e Área
Urbana Consolidada (AUC) há maior participação dos estratos socioeconômicos de maior renda
e rede viária (calçadas) com menores declividades. Por outro lado nas macro regiões “Miolo” e
Subúrbio há maior participação dos estratos socioeconômicos de menor renda e rede viária
(calçadas) com maiores declividades.
Infere-se, a partir desse diagnóstico, que as dificuldades impostas ao transporte a pé decorrentes
da topografia incidem preponderantemente sobre os usuários de transporte coletivo moradores
das macro regiões do Miolo e do Subúrbio.
Conforme ilustrado na Figura 291, em torno de 63% da rede viária da cidade têm declividade
acima de 8,33% (valor de referência estabelecido pela Norma NBR 9050/2015). A Figura indica
também, que as áreas de maior ocorrência de altas declividades no sistema viário de Salvador.
Assim, oferecer microacessibilidade vertical proporcionando acesso ao transporte coletivo é uma
ação que atende à diretriz para contribuir na redução das desigualdades sócio espaciais
existentes na cidade de Salvador.
20%
58%
22%
Qualificação das Calçadas
Calçadas adequadas
Calçadas que demandam alguma adequação
Calçadas Inexistentes
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Figura 291 – Declividade de Salvador
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
Estrutura e Objetivos das Propostas para Intervenção no componente de Mobilidade
a Pé
As propostas associadas à mobilidade a pé são apresentadas a seguir, codificadas por medidas
TAP (Transporte Ativo Pedestres) e divididas segundo os seguintes itens:
TAP 01: Medidas associadas à Gestão Pública do Setor de Mobilidade a Pé
TAP 02: Programa de sinalização e semaforização específica para pedestres
TAP 03: Programa de Requalificação de Calçadas em Eixos Viários de Acesso ao
Transporte Coletivo
TAP 04: Programa de Melhoria da Microacessibilidade Vertical e entre Cumeadas
As medidas associadas à gestão pública do setor de mobilidade a pé (TAP01) já contam com
arcabouço jurídico e institucional, com ênfase na matriz de responsabilidade da SEMOB, de
maneira que não configura, no âmbito do PlanMob, um Programa e sim, um conjunto de
recomendações associadas às diretrizes propostas nos eventos do processo de participação
pública.
As medidas que compõem o Programa de Sinalização e Semaforização Específica para
Pedestres (TAP02) são incorporadas em vários programas do componente de transporte
individual (Sistema Viário e Trânsito). Entre eles podem ser destacados o Programa de Obras
Viárias (PROVIA), o Programa de Orientação de Tráfego (POT); o Programa de Fiscalização e
Controle; o Programa de Educação no Trânsito. Em virtude dessas incorporações não são
detalhadas medidas referentes a esse programa neste item.
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O Programa de Requalificação de Calçadas em Eixos Viários de Acesso ao Transporte Coletivo
(TAP 03) visa atender à diretriz DATP 08 (qualificar a micro acessibilidade à rede de transporte
coletivo com o tratamento dos passeios priorizando o entorno dos acessos ao transporte
coletivo). Nele são definidos corredores de transporte coletivo que apresentam alta frequência
de atendimento de serviços de ônibus e que assim, configuram o objeto do Programa.
O Programa incorpora uma fase preliminar de planejamento na qual serão especificados os
levantamentos de dados e as necessidades de cada trecho dos corredores e transporte coletivo
selecionando-os quanto à tipologia de intervenção necessária para a referida requalificação. São
estimadas as extensões totais desses corredores em cada uma das quatro macro regiões da
cidade (Subúrbio, Miolo, AUC e Orla) e é feita uma primeira inferência sobre os custos do
processo de requalificação. A divisão dos trechos selecionados segundo macro regiões permite
aos gestores públicos tomar decisões sobre prioridades nesse empreendimento em função das
desigualdades sócio espaciais existentes na cidade já que o transporte ativo é fortemente
associado a essa característica da cidade.
O Programa de Melhoria da Microacessibilidade Vertical e entre Cumeadas (TAP 04) também
está associado à microacessibilidade ao sistema de transporte coletivo. Visa atender as diretrizes
DTAP 03 (garantir a micro acessibilidade – transporte vertical, travessias, iluminação direcionada
e equipamentos de apoio), e DTAP 04 (buscar soluções para as articulações locais entre
cumeadas e entre vales, viabilizando o transporte ativo). Neste Programa são propostos
dispositivos para facilitar a microacessibilidade vertical em locais com ocupação urbana e
existência de fortes impedâncias para o acesso ao transporte coletivo por conta da topografia
urbana (declividades e diferenças de cotas relevantes). O Programa é composto pelos seguintes
sub programas:
o Sub Programa de Requalificação de Escadarias
o Sub Programa de Implantação de Novas Escadarias
o Sub Programa de Implantação Escadas Rolantes
o Sub Programa de Implantação de Planos Inclinados
o Sub Programa de Implantação de Elevadores
o Sub Programa de Implantação de Teleféricos
Tal como no caso do Programa de Requalificação de Calçadas (TAP03), este Programa (TAP
04) incorpora uma fase preliminar de planejamento na qual serão especificados os
aprimoramentos necessários nos levantamentos de dados para complementar a base de
informações e as necessidades de cada local selecionado enquadrando-os quanto à tipologia de
intervenção necessária e para o referido cronograma.
Medidas Associadas à Gestão Pública do Setor de Mobilidade a Pé (TAP 01)
Cabe aos órgãos gestores do setor de mobilidade urbana empreender, dentro do escopo de
reestruturação funcional, promover ações que consolidem as atividades dos órgãos no
atendimento das diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU). Entre as
diretrizes da PNMU destaca-se as de priorização do transporte ativo sobre o transporte
motorizado. Assim caberá à SEMOB e demais organismos associados à gestão da mobilidade
urbana em Salvador, promover o atendimento das diretrizes DTAP 01, DTAP 02, DTAP 05, DTAP
06 e DTAP 09.
A diretriz DTAP 01, que considera o transporte ativo (não motorizado) como prioritário, configura
recomendação de política pública a ser promovida pelos órgãos gestores da mobilidade urbana,
com destaque para a SEMOB. O Regimento da SEMOB estabelece que entre as suas finalidades
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e competências, estão o planejamento, coordenação, execução e controle da política municipal
dos transportes públicos, a engenharia de tráfego e a regulação e controle dos serviços
municipais de transportes públicos de passageiros, contemplando o planejamento do
ordenamento do uso das vias públicas por veículos e por pedestres.
Neste mesmo contexto pode ser inserida a diretriz DTAP 02 (considerar os requisitos de projetos
necessários para a adequada inserção urbana, com a segurança de pedestres e ciclistas,
incluindo-os nos futuros empreendimentos).
A diretriz DTAP 05 (promover a acessibilidade universal na cidade com conforto, autonomia e
segurança, principalmente às pessoas com mobilidade reduzida, e com Iluminação direcionada),
é associada ao marco normativo vigente com destaque para a Norma NBR 9050/2012
(Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos).
A diretriz DTAP 06 (buscar entendimentos da PMS com entidades representativas de pessoas
com deficiência, para adequar a acessibilidade em locais onde não seja viável a aplicação da
NBR 9050) é decorrente da constatação de que parte relevante das calçadas de Salvador não
apresentam condições geométricas que permitam o atendimento da Norma NBR 9050 sem
empreender investimentos vultosos. Além disso, a geometria de vias locais e de suas respectivas
calçadas (muitas com configuração geométrica estreita, sinuosa e declivosa) impõem esforços
relevantes para a adequação das calçadas aos requisitos técnicos da norma. Assim, sugere-se
um programa de adequação dos critérios de promoção da acessibilidade das calçadas de
Salvador a partir de um processo participativo amplo com as partes interessadas. O resultado
desse processo deverá gerar um programa de adequação de calçadas para acessibilidade
universal, cujo conteúdo mínimo contemple os seguintes itens:
Justificativa
Objetivos
Antecedentes
Metas
Indicadores
Aspectos metodológicos
Especificações técnicas
Aspectos Legais e Normativos
Programas associados
Matriz de responsabilidades
Cronograma indicativo
Custos paramétricos e orçamentos indicativos
A diretriz DTAP 09 (Implementar programa de requalificação de calçadas que articule
responsabilidade da administração pública com o proprietário do lote) é de âmbito legal e implica
alteração no marco legal/normativo vigente, em especial o Código de Obras (LEI Nº 3.903/88
que institui normas relativas à execução de obras do Município do Salvador) e LEI 5.503/99. As
medidas para a aplicação da Lei N° 8.140/2011 que dispõe sobre a padronização dos passeios
públicos do Município de Salvador, não resultou em melhorias uniformes nos locais onde foi
aplicada gerando descontinuidades decorrentes da diversidade de formas de construção e
readequação das calçadas em parte da rede de Salvador. Em síntese, a diretriz DATP 09 implica
transferir a responsabilidade pela execução das obras de readequação de calçadas, do
proprietário do lote para o poder público municipal, sem que este necessariamente incorra na
responsabilidade pelos custos decorrentes. A recomendação do PlanMob decorrente dessa
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diretriz DATP 09 é a de reformular o marco legal/ normativo (ver lei 5.503/99) buscando obter
economia de escala no processo de readequação de calçadas assim como homogeneidade,
continuidade e conformidade técnica da readequação.
Em síntese, as diretrizes DTAP 01, DTAP 02, DTAP 05, DTAP 06 e DTAP 09 deverão ser
atendidas dentro do escopo das responsabilidades institucionais dos órgãos gestores do setor
de mobilidade urbana.
Programa de Sinalização e Semaforização Específica para Pedestres (TAP 02)
O Programa em pauta visa atender à diretriz DATP 07 (Programa de sinalização e semaforização
específica para pedestres em travessias viárias, atendendo às necessidades das pessoas com
deficiência ou mobilidade reduzida).
O Programa de Sinalização e Semaforização Específica para Pedestres é incorporado a vários
programas do componente de transporte individual (Sistema Viário e Trânsito). Entre eles podem
ser destacados o Programa de Obras Viárias (PROVIA), o Programa de Orientação de Tráfego
(POT); o Programa de Fiscalização e Controle; o Programa de Educação no Trânsito.
A descrição da concepção desse programa é apresentada no conjunto de intervenções
propostas para o Transporte Individual já que este contempla medidas de sinalização e
segurança viária.
Programa de Requalificação de Calçadas em Eixos Viários de Acesso ao Transporte
Coletivo (TAP03)
O Programa em pauta visa atender à diretriz DATP 08 (qualificar a micro acessibilidade à rede
de transporte coletivo com o tratamento dos passeios priorizando o entorno dos acessos ao
transporte coletivo).
Conforme determinado pelas diretrizes consolidadas do PlanMob Salvador, a melhoria da
qualificação de calçadas deverá ser direcionada para aquelas localizadas no entorno dos
acessos ao sistema de transporte coletivo (pontos de ônibus e terminais de ônibus).
Assim, o programa envolve ações de melhorias na infraestrutura urbana através de obras de
requalificação de calçadas no entorno dos acessos ao sistema de transporte coletivo por ônibus.
As calçadas e os dispositivos de microacessibilidade às estações do metrô (passarelas) já foram
implantados e estão sendo aprimorados pelo metrô com previsão de instalação de escadas
rolantes.
Estratégia do Programa de Requalificação de Calçadas
A definição de uma estratégia específica para a requalificação de calçadas tem como
condicionante de complexidade a ampla abrangência espacial dos problemas associados à
qualificação das calçadas de Salvador.
No âmbito das análises realizadas para o PlanMob Salvador, os aspectos de demanda da
mobilidade a pé não são objeto de modelagem matemática e tampouco representam indicadores
de prioridade para as intervenções em melhoria das calçadas.
De fato, outros indicadores devem ser considerados na elaboração do Programa de
Requalificação de Calçadas dando-se ênfase para a questão da desigualdade sócio espacial da
cidade e, nesse caso, será preciso aprofundar o entendimento sobre as especificidades dos
bairros mais pobres em pelo menos dois contextos fundamentais:
(i) o contexto de vida no bairro; e
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(ii) o contexto de vida na cidade. O entendimento da relação destes dois contextos com
a mobilidade dos moradores dos bairros mais pobres de Salvador poderá contribuir
para definir as necessidades específicas de mobilidade a pé.
Outro aspecto que confere complexidade ao tema é o fato de que o ato de caminhar na cidade
não implica unicamente um deslocamento com propósitos de transporte, deixando de ser uma
mera questão de mobilidade urbana. Caminhar é também, um aspecto fundamental da cidade
envolvendo a sociabilidade, a contemplação, a saúde, a convivência e a consumação do uso do
espaço urbano para os propósitos básicos da urbanidade (o encontro, a socialização, a
interlocução, as oportunidades de negócios, entre outras).
Em função da ampla abrangência espacial e quantitativa dos problemas a serem enfrentados
para prover a cidade de boas condições para a mobilidade a pé, considera-se conveniente, no
âmbito do PlanMob, estabelecer uma estratégia que possa definir uma prioridade e a partir dela,
especificar o conjunto de intervenções, que embora teoricamente ainda limitadas, possa ser
integrado a um programa de médio e longo prazos.
Em função disso, para esse programa adotou-se como estratégia a requalificação das calçadas
localizadas nos corredores viários que apresentam, atualmente, frequência de atendimento de
serviços de transporte coletivo superior a 40 ônibus/hora/sentido. Essa frequência de passagem
de 40 ônibus/hora/sentido foi selecionada para o programa, em função da grande abrangência
espacial resultante (ver mapa da Figura 5), e da importância de prover boas condições de
mobilidade a pé para acesso ao sistema de transporte coletivo conforme diretrizes consolidadas
do PlanMob Salvador.
Outro aspecto fundamental a ser considerado é associado à base de informações sobre a
qualificação das calçadas da cidade. As informações existentes e levantadas no escopo do
PlanMob Salvador são amostrais e não permitem ainda, alocar à rede de calçadas indicada na
estratégia acima, as tipologias de intervenções para a adequada qualificação. Tampouco
permitem um orçamento preciso.
Em função disso, a proposta ora apresentada, define dois aspectos: (i) o universo de calçadas
sobre o qual será aplicado um Programa de Qualificação de Calçadas; e (ii) a estrutura básica
desse programa que inclui os levantamentos de dados necessários para a identificação das
tipologias de intervenções mais convenientes e suas localizações.
O mapa da Figura 5 ilustra as vias/corredores da rede de transporte coletivo prevista para a Rede
de Máxima Oferta do PlanMob Salvador, incluindo as obras consolidadas previstas para o
horizonte 2032 e nas quais a frequência de passagem de ônibus é igual ou superior a 40
ônibus/hora/sentido. Nesse conjunto de vias o PlanMob Salvador sugere concentrar ações do
Programa de Melhoria da Qualificação de Calçadas em eixos viários de acesso ao transporte
coletivo.
O conjunto de vias indicadas no mapa da Figura 5, com frequência de passagem de ônibus igual
ou superior a 40 ônibus/hora/sentido, inclui as novas vias transversais da Av. Gal Costa e Av. 29
de Março onde serão implantados sistemas BRT, assim como as demais vias da rede prevista
na Rede de Máxima Oferta nas quais serão implantadas soluções de BRT (Bus Rapid Transit) e
BRS (Bus Rapid System) que contemplam diferentes configurações de segregação dos ônibus
com o tráfego geral, conforme será apresentado no capítulo de intervenções no sistema de
transporte coletivo.
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Adota-se a premissa de que nos locais onde serão implantados esses sistemas de transporte
coletivo de melhor desempenho e com prioridades ou segregação em relação ao tráfego geral,
os respectivos projetos deverão contemplar a requalificação e/ou construção de novos passeios.
Dessa maneira, esses trechos serão excluídos do presente programa de requalificação de
calçadas.
O mapa da Figura 5 ilustra os trechos viários em que a frequência de passagem de ônibus atinge
40 ou mais ônibus/hora/sentido no período de pico da manhã (HPM). Nesse mapa estão incluídas
as vias em que serão realizadas intervenções por conta dos programas de transporte coletivo
(implantação de BRT, BRS e Terminais).
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Figura 292 – Vias com frequência de passagem de ônibus igual ou superior a 40 ônibus/hora/sentido
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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Indicativos para Estabelecimento de Cronograma de Implantação do Programa
Para proporcionar apoio à elaboração do programa de requalificação de calçadas foi feita uma
segmentação do conjunto de eixos viários indicados na Figura 6 segundo três grupos de faixa
de frequência de atendimento dos serviços de transporte coletivo conforme estimativa de
dimensionamento da Rede de Máxima Oferta para o ano 2032 na HPM, a saber:
Entre 40 e 60 ônibus/hora/sentido;
Entre 60 e 80 ônibus/hora/sentido; e
Maior ou igual a 80 ônibus/hora/sentido.
O mapa da Figura 6 apresenta as vias selecionadas segundo esses três grupos. Cabe destacar
que esse mapa exclui os seguintes trechos viários:
Os trechos de BRT das avenidas 29 de Março e Gal Costa e do BRT Lapa – LIP para os quais o projeto de implantação já contempla a adequação de calçadas.
Os trechos da avenida Paralela nos quais foram implantadas passarelas de acesso ao metrô.
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Figura 293 –Trechos Viários Objetos de Requalificação de Calçadas segundo Grupos de Frequência de Passagem de ônibus (HPM - 2032)
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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Estimativas de Extensões Segundo Macrorregiões da Cidade
A estimativa das extensões de cada grupo acima permite elaborar um cronograma de metas a
ser incluído no programa. A Tabela 6 a seguir apresenta as extensões de cada grupo segundo
as quatro macrorregiões da cidade.
Tabela 130 - Extensão dos trechos viários em km segundo a frequência de passagem de
serviços de ônibus – Rede de Máxima Oferta ano 2032.
Frequência HPM
(ônibus/hora/sentido)
Extensão do Trecho Viário em km por Macro Região
AUC Miolo Orla
Atlântica Subúrbio
Total
(km)
Entre 40 e 60 30 76 31 20 157
Entre 60 e 80 20 18 3 7 48
Maior que 80 26 20 27 30 103
Extensão total dos trechos
viários (km) 76 114 61 57 308
Estimativa da extensão de
calçadas (km) 152 228 123 114 617
Infere-se por simplicidade que as extensões de calçadas a serem requalificadas correspondem ao dobro das extensões das vias
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
As principais vias contempladas pelo programa proposto são apresentadas na lista a seguir.
Av. Adhemar de Barros
Av. Afrânio Peixoto (Av. Suburbana)
Av. Aliomar Baleeiro
Av. Amaralina
Av. Anita Garibaldi
Av. Barros Reis
Av. Cardeal Avelar Brandão Vilela
Av. Centenário
Av. da França
Av. Dorival Caymmi
Av. Edgard Santos
Av. General Graça Lessa
Av. General San Martin
Av. Heitor Dias
Av. Jequitaia
Av. Joana Angélica
Av. José Joaquim Seabra
Av. Lafayete Coutinho
Av. Luís Eduardo Magalhães
Av. Manoel Dias da Silva
Av. Mário Leal Ferreira
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Av. Nestor Duarte
Av. Oceânica
Av. Orlando Gomes
Av. Otávio Mangabeira (Av. da Orla)
Av. Porto Mastros
Av. Presidente Castello Branco
Av. Professor Pinto de Aguiar
Av. Reitor Miguel Calmon
Av. São Marcos
Av. Sete de Setembro
Av. Tancredo Neves
Av. Ulysses Guimarães
Av. Vale do Tororó
Av. Vasco da Gama
Estr. Campinas
Estr. da Base Naval de Aratu
Estr. das Barreiras
Estr. do Coqueiro Grande
Estr. do Sítio Novo
Estr. Salvador Feira
R. Mello
R. Carimbamba
R. Carlos Gomes
R. Cônego Pereira
R. dos Rodoviários
R. Engenheiro Austricliano
R. Engenheiro Oscar Pontes
R. Fernando Menezes de Góes
R. General Severino Filho
R. José Augusto Tourinho Dantas
R. Juscelino Kubitschek
R. Luiz Maria
R. Marquês de Monte Santo
R. Oswaldo Cruz
R. Professor Souza Brito
R. Silveira Martins
R. Thomaz Gonzaga
Rod. BA-099
Rod. BA-526
Via Coletora Três
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453
A distribuição das calçadas por região e os respectivos quantitativos de extensões e estimativa
de custo preliminar, somados à distribuição espacial da população segundo estratos de renda
permitirão definir um cronograma de prioridades ao longo do horizonte de planejamento do
PlanMob.
De acordo com as análises realizadas anteriormente na fase de diagnóstico sugere-se dar
prioridade aos eixos viários localizados nas macrorregiões do “Miolo” e do Subúrbio, onde estão
alocadas as populações dos menores estratos de renda e onde ocorrem as maiores declividades
do sistema viário da cidade.
Componentes do Programa de Requalificação de Calçadas
Uma vez identificados os quantitativos por região e, dentro de cada uma delas, indicadas as
prioridades segundo as frequências de passagens de serviços de ônibus, poder-se-á definir
critérios para priorizar os trechos viários cujas calçadas serão objeto do programa de
requalificação.
Previamente, é necessário planejar as atividades do programa. Neste item é apresentada uma
sugestão de conteúdo do Programa de Requalificação de Calçadas. O objetivo do Programa é
definir a sequência de atividades, responsabilidades, recursos necessários, cronograma de
implantação, requisitos para a conformidade legal do Programa, e identificação dos programas
associados.
O conteúdo do Programa deve contemplar os seguintes componentes:
Definição dos objetivos
Justificativas do Programa
Marco legal e normativo aplicável
Diagnóstico e prognóstico
Matriz de responsabilidades
Cronograma indicativo
Procedimentos metodológicos
o Levantamento da base de informações
o Definição da tipologia de trechos homogêneos
o Agrupamento de trechos homogêneos
o Especificações de requalificação para cada tipologia de trechos homogêneos
o Outras a serem definidas no desenvolvimento do Programa
Recursos humanos e materiais
Outros Programas associados
Quanto à definição de objetivos e justificativas do programa, deverão ser consideradas as
diretrizes e recomendações do PlanMob Salvador.
Quanto ao marco legal e normativo aplicável, deverão ser selecionados todos os diplomas
aplicáveis à questão da requalificação das calçadas de forma a permitir identificar quais as
situações em que a responsabilidade pelos investimentos são do setor público e as que são dos
proprietários dos lotes lindeiros. Neste contexto, será imperativo definir um modelo no qual as
soluções técnicas e de obras fiquem sob responsabilidade do poder público, mesmo nos casos
em que as responsabilidades associadas ao pagamento das obras sejam de responsabilidade
dos proprietários dos lotes. Nesse caso, será necessário estabelecer um mecanismo de
ressarcimento ao poder público, pelo proprietário.
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454
O diagnóstico consiste no levantamento e fichamento das qualificações das calçadas dos eixos
viários selecionados. O resultado desse levantamento deverá fornecer uma base de dados que
permita a segmentação e quantificação dos padrões de calçadas existentes nos eixos viários
selecionados. Recomenda-se, com base nas sugestões apresentadas nas audiências públicas,
que sejam contempladas, nesse diagnóstico, as calçadas do entorno de hospitais e de escolas
de Salvador.
Quanto à matriz de responsabilidades, o programa deverá especificar as instituições,
departamentos e pessoal designado para as responsabilidade associadas às atividades do
programa. A matriz de responsabilidades deverá contemplar pelo menos os seguintes itens:
Gerenciamento geral
Processo de levantamentos de dados
Processos de elaboração dos instrumentos de licitação
Processos de verificação e acompanhamento da conformidade legal do Programa
Processos de supervisão e fiscalização de obras
Processos de obtenção e de administração de recursos
Processos de comunicação social
Especificação de um modelo de gestão
Especificação de um modelo de operação e manutenção
O cronograma indicativo consiste na previsão do avanço do programa em termos macro, dentro
do horizonte de planejamento do PlanMob Salvador (2049).
Quanto aos procedimentos metodológicos, o Programa deverá especificar pelo menos os
seguintes itens:
Base de dados - Levantamentos de campo e mapas temáticos de qualificação de
calçadas
Segmentação das calçadas segundo níveis de necessidades de requalificação
Especificações para requalificação segundo cada segmentação
Elaboração de Projetos de requalificação de calçadas segundo cada segmentação
Orçamentação detalhada
Cronograma de implantação
Especificação e programação dos instrumentos de licitação de obras
Especificação e programação do processo de comunicação
Especificação do processo de gerenciamento e supervisão das obras
Quanto aos recursos humanos e materiais para a execução do Programa, cabe notar que
somente poderá ser estimado a partir da elaboração do projeto de qualificação de calçadas com
os quantitativos de cada segmento de qualificação determinado pelo projeto. No que concerne
aos recursos humanos, presume-se que seja necessário tão somente aqueles que estão na
matriz de responsabilidades.
Quanto aos demais programas estabelecidos tanto pelo PlanMob Salvador, quanto por outros
instrumentos de planejamento da Prefeitura de Salvador, caberá identificar as sinergias entre
eles e o Programa de Qualificação de Calçadas. Cabe notar a importância dos programas de
ciclovias, de implantação de dispositivos de transporte vertical e programas de comunicação
social vigentes na Prefeitura de Salvador.
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455
Orçamento Indicativo e Cronograma de Investimentos:
Conforme indicado anteriormente as tipologias de intervenções em cada trecho da rede de
calçadas a ser readequada somente será definida a partir da primeira etapa do programa na qual
estão as atividades de planejamento e levantamento de dados. Adota-se então um custo
parametrizado de R$ 300,00 por metro calçada.
O cronograma de investimento proposto dá prioridade para as calçadas localizadas nas Regiões
do “Miolo” e Subúrbio, por serem as regiões com os estratos de renda mais baixos. O período
de investimento nessas Regiões vai de 2018 a 2025 com custos da ordem de R$ 12,8 milhões
por ano. A partir de 2026 e até 2032 os investimentos remanescentes serão alocados para as
macro regiões de AUC e Orla. Com custos da ordem de R$11,74 milhões por ano.
Tabela 131 - Custo de Investimento para requalificação de calçadas (milhões de R$)
Orçamento Indicativo
Custo de Investimento para requalificação de calçadas
(milhões de R$)
AUC Miolo Orla Atlântica Subúrbio Total
(km)
Entre 40 e 60 18 45,7 18,6 12 94,4
Entre 60 e 80 12 10,8 1,8 4,2 28,8
Maior que 80 15,6 12 16,2 18 61,9
Custo total 45,7 68,5 36,7 34,3 185,1
Tabela 132 – Cronograma de Investimentos em requalificação de Calçadas (milhões de R$)
Ano AUC Miolo Orla
Atlântica Subúrbio Total
1 2018 8,56 4,288 12,85
2 2019 8,56 4,288 12,85
3 2020 8,56 4,288 12,85
4 2021 8,56 4,288 12,85
5 2022 8,56 4,288 12,85
6 2023 8,56 4,288 12,85
7 2024 8,56 4,288 12,85
8 2025 8,56 4,288 12,85
9 2026 6,53 5,24 11,76
10 2027 6,53 5,24 11,76
11 2028 6,53 5,24 11,76
12 2029 6,53 5,24 11,76
13 2030 6,53 5,24 11,76
14 2031 6,53 5,24 11,76
15 2032 6,53 5,24 11,76
Total (milhões de R$) 45,70 68,50 36,70 34,30 185,81
Ao custo inferido anteriormente dos investimentos em requalificação de calçadas caberá
adicionar inicialmente o custo de desenvolvimento do projeto, estimado preliminarmente em R$
300 mil.
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456
8.1.2 Programa de Melhoria da Microacessibilidade Vertical e entre Cumeadas
Esse programa visa atender as diretrizes DTAP 03 (garantir a microacessibilidade – transporte
vertical, travessias, iluminação direcionada e equipamentos de apoio), e DTAP 04 (buscar
soluções para as articulações locais entre cumeadas e entre vales, viabilizando o transporte
ativo).
A estratégia adotada para a seleção de locais visando a instalação de dispositivos de
acessibilidade vertical foi baseada nas propostas apresentadas pelo PDDU-2016 e no estudo da
Fundação Mário Leal Ferreira (Projeto Centro Antigo Sustentável – Uma Perspectiva
Contemporânea) e também em levantamentos de campo realizados nos eixos das vias
transversais, Av. 29 de Março, Av. Gal Costa, no eixo do projeto do VLT na Av. Suburbana, e
nas Linhas 1 e 2 do Metrô de Salvador, ou seja, nos principais componentes que fazem parte da
rede estrutural de transporte coletivo.
O objetivo dos levantamentos foi identificar as necessidades de melhoria de microacessibilidade
nos eixos viários onde se concentra a oferta de transporte coletivo estrutural.
A premissa considerada é a de que a melhoria da acessibilidade vertical aos eixos viários onde
ocorre a oferta de linhas de transporte coletivo, principalmente as vias do sistema estrutural,
permitirá aos usuários dos sistemas de transporte coletivo, moradores das regiões localizadas
em cumeadas, uma redução relevante dos tempos de viagem. Cabe destacar que as propostas
apresentadas não são exaustivas e sim prioritárias.
A metodologia adotada para a seleção preliminar dos locais onde o programa propõe a instalação
de dispositivos de transporte vertical (elevadores, plano inclinado, escadas rolantes, escadarias,
teleférico entre outros) teve como base a identificação, em campo, dos locais de ocupação em
cumeadas no entorno dos eixos da rede estrutural de transporte coletivo, determinando
localização, inclinação e extensão dos acessos verticais necessários. Somaram-se à essas
seleções, aqueles locais sugeridos pelo PDDU-2016 gerando assim o universo de propostas do
PlanMob Salvador.
Em síntese, o critério adotado para sugerir a instalação de dispositivos de microacessibilidade
vertical foi a constatação da sobreposição dos seguintes aspectos:
Presença de ocupação populacional em cumeadas ou locais de altas declividades;
Alta declividade com dificuldade para deslocamento a pé;
Alta diferença de cota com dificuldade para deslocamento a pé; e
Proximidade de oferta de sistema de transporte coletivo com ênfase nos eixos estruturais.
A combinação desses quatro aspectos enseja a conveniência de instalação de dispositivos para
facilitar a microacessibilidade ao transporte coletivo.
Conforme ilustrado na Figura 4, em torno de 63% da rede viária da cidade têm declividade acima
de 8,33% (valor de referência estabelecido pela Norma NBR 9050:2015). A Figura indica
também, que as áreas de maior ocorrência de altas declividades no sistema viário de Salvador
são, em termos gerais, aquelas onde habitam as populações de menores estratos de renda.
Assim, oferecer microacessibilidade vertical proporcionando acesso ao transporte coletivo é uma
ação que atende à diretriz para contribuir na redução das desigualdades sócio espaciais
existentes na cidade de Salvador.
Seis tipologias de soluções para a acessibilidade vertical foram contempladas:
Requalificação de escadarias
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457
Construção de novas escadarias
Escadas rolantes
Planos inclinados
Elevadores
Teleféricos
A seleção dos locais para a implantação dos dispositivos foi baseada na rede estrutural de
transporte coletivo. Os critérios que nortearam a definição da tipologia de solução em cada local
selecionado foi baseado em três condicionantes:
(i) diferença de cota;
(ii) declividade média; e
(iii) densidade ocupacional.
Sub Programa de Requalificação de Escadarias:
São propostas ações de requalificação de 69 escadarias existentes nos eixos estruturais de
Transporte Coletivo Urbano. A Tabela 9 a seguir apresenta a lista de localizações das escadarias
a serem requalificadas. Cabe observar que as extensões indicam estimativas preliminares do
total de escadarias, rampas e caminhos associados.
É imperativo destacar que as escadarias ora sugeridas não conformam o universo de
necessidades da cidade de Salvador. São prioridades definidas no âmbito do PlanMob Salvador
com base nas diretrizes setoriais definidas e têm como diretriz chave melhorar a
microacessibilidade à rede de transporte coletivo.
À semelhança do que foi sugerido anteriormente no Programa de Requalificação de Calçadas,
caberá, na fase de implantação, especificar o Sub Programa de Requalificação de Escadarias
com pelo menos os seguintes itens:
Gerenciamento geral;
Processo de levantamentos de dados;
Especificação dos processos metodológicos:
o Definição de tipologias de adequação das escadarias;
o Segmentação das escadarias segundo tipologias de adequação necessária;
o Inserção dos componentes de drenagem;
o Adequação ao transporte cicloviário;
Especificação de um modelo de gestão;
Especificação de um modelo de operação e manutenção;
Processos de elaboração dos instrumentos de licitação;
Processos de verificação e acompanhamento da conformidade legal do Sub Programa;
Processos de supervisão e fiscalização de obras;
Processos de obtenção e de administração de recursos;
Processos de comunicação social;
Matrizes de responsabilidades.
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458
Tabela 133 – Localização e extensão das escadarias a serem requalificadas
Código Localização Bairro Extensão
(m)
1 R. Maria José Gonçalves Pau da Lima 60
2 Av. Gal Costa Pau da Lima 60
3 Av. Gal Costa Pau da Lima 70
4 V. Nossa Senhora Auxiliadora Pau da Lima 100
5 R. Doutor Delfino Sena Pau da Lima 80
6 4ª Travessa Hilda Celeste Sussuarana 90
7 4ª Travessa Alexandre Ferreira Pau da Lima 70
8 Via Pituaçu São Marcos 60
9 R. Agda Ferreira São Marcos 90
10 R. Rio Ave São Marcos 80
11 Av. Gal Costa São Marcos 60
12 R. Moisés Mendes Sussuarana 50
13 Av. Gal Costa Sussuarana 840
14 R. José Andrade Sussuarana 150
15 Av. Gal Costa Sussuarana 60
16 R. Vinte e Cinco - Quadra Dez Castello Branco 70
17 R. Vinte e Nove - Quadra Onze Castello Branco 70
18 R. Dermeval Silva Pereira Castello Branco 70
19 Travessa João Alberto Jardim Nova Esperança 80
20 Av. Direta da Mangabeira Jardim Nova Esperança 40
21 Av. 29 de Março Nova Brasília 480
22 Travessa São Benedito Nova Brasília 100
23 Av. 29 de Março Nova Brasília 400
24 R. São José Lobato 210
25 R. Almeida Brandão Itacaranha 350
26 R. São José Itapuã 30
27 R. Almeida Brandão Itacaranha 40
28 R. Araribóia Itacaranha 220
29 R. Alto de Coutos Coutos 360
30 Av. São Luiz Paripe 50
31 Av. São Luiz Paripe 140
32 Ladeira do Pepino Engenho Velho De Brotas 410
33 R. dos Rodoviários Cabula 400
34 Acesso Norte Santa Teresa 210
35 Viela Santo Antônio Engomadeira 60
36 Av. Primeiro de Abril Engomadeira 160
37 V. Mata Escura Engomadeira 140
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Código Localização Bairro Extensão
(m)
38 Travessa São Vicente Engomadeira 260
39 Acesso Fazenda Grande do Retiro 90
40 Terminal Rodoviário de Salvador Pernambués 230
41 R. Clarival do Prado Valladares Caminho das Árvores 50
42 R. da Paz Pernambués 80
43 R. Quinze de Maio Pernambués 80
44 Vila Pernambués Pernambués 80
45 R. da Banda Pernambués 70
46 R. da Banda Pernambués 70
47 R. São Domingos Pernambués 140
48 R. dos Canibais Pernambués 80
49 Travessa Santo Antônio Pernambués 140
50 R. Padre Casimiro Quiroga Paralela 30
51 R. Universal São Marcos 40
52 R. Senhor do Bonfim de São Marcos São Marcos 50
53 R. Nossa Senhora das Graças São Marcos 50
54 R. Nossa Senhora do Carmo São Marcos 40
55 R. da Luz São Marcos 40
56 Av. Luiz Viana Filho Mussurunga II 760
57 2ª Travessa Jesus de Nazaré Escada 40
58 9ª Travessa Alta Bela Vista Bairro da Paz 70
59 7ª Travessa Bela Vista Bairro da Paz 70
60 5ª Travessa do Sossego Bairro da Paz 90
61 3ª Travessa do Sossego Bairro da Paz 110
62 8ª Travessa do Sossego Bairro da Paz 80
63 R. Santa Luz Bairro da Paz 110
64 4ª Travessa Waldir Pires Bairro da Paz 90
65 5ª Travessa Alto Bela Vista Bairro da Paz 100
66 4ª Travessa Alto Bela Vista Bairro da Paz 90
67 3ª Av Alto Bela Vista Bairro da Paz 110
68 2ª Travessa Alto Bela Vista Bairro da Paz 130
69 R. Yolanda Pires Bairro da Paz 10
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
A Figura 7 a seguir apresenta o mapa de localização das escadarias propostas para serem
requalificadas.
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460
Figura 294 – Localização das propostas de requalificação de escadarias (69 escadarias)
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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461
Sub Programa de Implantação de Novas Escadarias
Foram selecionadas 18 localizações para a instalação de novas escadarias nas proximidades do
eixo do VLT e das Linhas 1 e 2 do Metrô. Dessa forma, as intervenções propostas focam
prioritariamente na acessibilidade aos sistemas de transporte coletivo de alta capacidade. Dessa
forma, embora prioritárias dentro do contexto do PlanMob Salvador, não configuram o universo
de necessidades de novas escadarias na cidade de Salvador.
À semelhança do que foi sugerido anteriormente caberá, na fase de implantação, especificar o
Sub Programa de Implantação de Novas Escadarias com, pelo menos os seguintes itens:
Gerenciamento geral
Processo de levantamentos de dados
Especificação dos processos metodológicos
o Definição de tipologias de novas escadarias
o Segmentação das escadarias segundo as tipologias
o Inserção dos componentes de drenagem
o Adequação ao transporte cicloviário
Especificação de um modelo de gestão
Especificação de um modelo de operação e manutenção
Processos de elaboração dos instrumentos de licitação
Processos de verificação e acompanhamento da conformidade legal do Sub
Programa
Processos de supervisão e fiscalização de obras
Processos de obtenção e de administração de recursos
Processos de comunicação social
Matrizes de responsabilidades
A Tabela 10 a seguir apresenta a localização e a extensão estimada preliminarmente das
escadarias a serem implantadas. Cabe reiterar que as extensões indicadas envolvem o conjunto
integrado de escadas, rampas e passarelas.
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462
Tabela 134 - Localização e extensão das escadarias a serem implantadas
Código Localização para
Implantação de Escadarias Bairro Extensão (m)
1 R. Vila Alex Coutos 70
2 R. Tirana Coutos 100
3 Av. Afrânio Peixoto Coutos 110
4 Av. Afrânio Peixoto Coutos 50
5 R. do Paraíso Barroquinha 100
6 R. Frederico Costa Engenho Velho de Brotas 40
7 Travessa Guaraná Cosme de Farias 60
8 Av. San Martin Cosme de Farias 150
9 Travessa San Martin Cosme de Farias 30
10 Av. Margarida Cosme de Farias 120
11 R. João Vintém Cosme de Farias 70
12 R. Baixão Santa Teresa 80
13 Acesso Santa Teresa 30
14 Acesso Norte Pernambués 120
15 R. do Tubo Pernambués 40
16 Caminho Vinte e Oito Nova Brasília 30
17 Caminho Trinta Mussurunga II 50
18 Caminho Trinta e Oito Mussurunga II 50
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
A Figura 8 a seguir apresenta o mapa de localização das escadarias sugeridas no âmbito do
PlanMob Salvador.
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463
Figura 295 - Localização das propostas de implantação de novas escadarias (18 escadarias)
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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464
Sub Programa de Implantação de Escadas Rolantes
Em casos em que a diferença de cotas a ser vencida para promover a microacessibilidade
vertical é alta porém com declividade que permite tecnicamente a instalação de escadas rolantes
optou-se pela proposição desse equipamento. Nesse caso as propostas estão localizadas nos
eixos das Linhas 1 e 2 do Metrô, do VLT e nas novas vias transversais das avenidas 29 de Março
e Gal Costa, ou seja, no entorno dos sistemas ferroviários e de BRT da cidade (sistemas da rede
estrutural de transporte coletivo).
Cabe destacar que no caso das escadas rolantes, por envolver implantação e operação de
equipamento eletromecânico, as exigências de suporte operacional e de manutenção, assim
como os custos, são relevantemente superiores do que nos casos das escadarias. Pode-se inferir
que estes equipamentos requerem processos de terceirização de serviços de operação e
manutenção ou então de adequação das atividades operacionais, de supervisão e de
manutenção da SEMOB.
À semelhança do que foi sugerido anteriormente, caberá na fase de implantação especificar o
Sub Programa de Implantação de Escadas Rolantes com pelo menos os seguintes itens:
Gerenciamento geral
Processo de levantamentos de dados
Especificação dos processos metodológicos
o Definição de tipologias de escadas rolantes
o Segmentação das escadarias segundo as tipologias
o Inserção dos componentes de drenagem
o Inserção dos componentes de instalações eletromecânicas
o Adequação ao transporte cicloviário
Seleção de um modelo de gestão operacional
Seleção de um modelo de contratação
Processos de elaboração dos instrumentos de licitação
Processos de verificação e acompanhamento da conformidade legal do Sub
Programa
Processos de supervisão e fiscalização de obras
Processos de obtenção e de administração de recursos
Processos de comunicação social
Matrizes de responsabilidades
Das 44 propostas de escadas rolantes apresentadas, 22 estão sendo ou serão implantadas e
operadas pela concessionária do metrô de Salvador. A Tabela 11 a seguir apresenta a lista de
localização das escadas rolantes propostas.
Cabe observar que as extensões indicam o total de escadarias, rampas e caminhos associados.
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465
Tabela 135 - Localização e extensão das escadas rolantes propostas
Código Localização para Implantação de
Escada Rolante Bairro
Extensão
(m)
1 R. José Silveira Sussuarana 130
2 Av. Gal Costa Sussuarana 290
3 Av. Gal Costa Sussuarana 50
4 Av. Oceano Pacífico São Marcos 260
5 Via Regional Castello Branco 70
6 R. Nove - Quadra Sete Castello Branco 70
7 R. Doze - Quadra Sete Castello Branco 80
8 R. Celika Nogueira Águas Claras 120
9 R. Vinte e Quatro - Quadra Dez Castello Branco 70
10 Via Regional Cajazeiras 20
11 Via Um Cajazeiras 140
12 R. Suely Silva Jardim Nova Esperança 90
13 R. São Benedito Nova Brasília 50
14 Caminho Quarenta e Cinco Conjunto Jaguaripe II Nova Brasília 170
15 Caminho Dezessete Conjunto Jaguaripe II Nova Brasília 190
16 Av. 29 de Março Nova Brasília 80
17 Av. 29 de Março Nova Brasília 200
18 Av. Afrânio Peixoto Boa Vista do Lobato 190
19 R. Almeida Brandão Itapuã 90
20 Travessa Itacaranha Itacaranha 60
21 R. Monte Sinai Itacaranha 30
22 Av. Mário Leal Ferreira Cosme de Farias 40
23 Av. Mário Leal Ferreira Brotas 40
24 Av. Antônio Carlos Magalhães Pernambués 40
25 Av. Antônio Carlos Magalhães Caminho das Árvores 70
26 Av. Antônio Carlos Magalhães Parque Bela Vista 60
27 Av. Tancredo Neves Caminho das Árvores 30
28 Acesso ao Terminal Rodoviário Pernambués 40
29 Av. Tancredo Neves Pernambués 40
30 Av. Tancredo Neves Caminho das Árvores 40
31 Av. Luiz Viana Filho Saboeiro 50
32 Av. Luiz Viana Filho Paralela 30
33 Av. Luiz Viana Filho Pituaçu 40
34 3ª Av. Centro Administrativo da Bahia Sussuarana 40
35 Av. Luiz Viana Filho Sussuarana 70
36 Av. Luiz Viana Filho Pituaçu 60
37 Av. Luíz Viana Filho (Pista Lateral) Trobogy 40
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Código Localização para Implantação de
Escada Rolante Bairro
Extensão
(m)
38 Av. Luíz Viana Filho Pista Lateral Patamares 30
39 Acesso Patamares 30
40 Av. Luiz Viana Filho Trobogy 50
41 Av. Luiz Viana Filho Nova Brasília 40
42 Av. Luiz Viana Filho Bairro da Paz 40
43 Av. Luiz Viana Filho Mussurunga I 60
44 Av. Luiz Viana Filho Itapuã 60
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
A Figura 9 a seguir apresenta o mapa de localização das escadas rolantes a serem implantadas.
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Figura 296 - Localização das propostas de implantação de escadas rolantes (44 escadas sendo 22 do Metrô de Salvador)
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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468
Sub Programa de Implantação de Planos Inclinados
A solução de microacessibilidade vertical com equipamentos “planos inclinados” foi selecionada
sempre que havia a combinação de declividade favorável e extensão ou diferenças de cotas
relevantes nas quais a dificuldade para utilizar escadas ou rampas foi considerada alta.
De forma análoga ao caso das escadas rolantes, esses equipamentos envolvem implantação e
operação de equipamento eletromecânico com exigências de suporte operacional e de
manutenção, assim como maiores custos (de implantação e de operação). Pode-se inferir que
estes equipamentos requerem processos de terceirização de serviços de operação e
manutenção ou então de adequação das atividades operacionais, de supervisão e de
manutenção da SEMOB. Dessa maneira infere-se que o Sub Programa de Implantação de
Planos Inclinados seja semelhante, em termos de escopo, ao Sub Programa de Implantação de
Escadas Rolantes
Foram definidos 20 locais para implantação de Planos Inclinados. As propostas estão localizadas
nos eixos das Linhas 1 e 2 do Metrô, do VLT e nas novas vias transversais das avenidas 29 de
Março e Gal Costa, ou seja, no entorno dos sistemas ferroviários e de BRT da cidade.
Tabela 136 – Localização dos planos inclinados propostos
Código Localização Bairro Extensão (m)
1 R. Luís Murat Dois de Julho 150
2 Estr. da Pedreira Bom Futuro Mata Escura 210
3 Rod. BR-324 Fazenda Grande do Retiro 510
4 R. Professor José Abade de Oliveira Fazenda Grande do Retiro 380
5 Caminho Vinte e Cinco Mussurunga II 210
6 Travessa Nélson Mandela Bairro da Paz 160
7 R. Thomaz Gonzaga Pernambués 100
8 R. Tubo Pernambués 70
9 R. Araçatuba Cosme de Farias 200
10 R. Botafogo Campinas de Brotas 50
11 R. Vinte e Um de Agosto Santa Cruz 40
12 R. Fonte Bola Engenho Velho de Brotas 70
13 Av. Luís Eduardo Magalhães Cabula 75
14 Av. Martiniano Bonfim IAPI 80
15 R. Alto do Arraial Engomadeira 140
16 R. Armando Torres Fazenda Grande do Retiro 190
17 Av. Nossa Senhora das Candeias Capelinha 80
18 Estr. da Liberdade Liberdade 120
19 Travessa Democrata Dois de Julho 95
20 Ladeira da Preguiça Dois de Julho 105
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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Figura 297 - Localização dos planos inclinados propostos
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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Proposta de implantação de novos Elevadores:
A solução de microacessibilidade vertical com elevadores foi selecionada sempre que ocorre
uma combinação de alta declividade e alta diferença de cota a ser vencida.
De forma análoga ao caso das escadas rolantes e planos inclinados os elevadores envolvem
processos de implantação e operação de equipamento eletromecânico com exigências de
suporte operacional e de manutenção. Requerem processos de terceirização de serviços de
operação e manutenção ou então de adequação das atividades operacionais, de supervisão
e de manutenção da SEMOB.
Dessa maneira, infere-se que o Sub Programa de Implantação de Elevadores seja
semelhante, em termos de escopo, ao Sub Programa de Implantação de Escadas Rolantes e
de Planos Inclinados.
Foram definidos seis (06) locais para implantação de elevadores sendo um no eixo do VLT,
dois no eixo da Av. 29 de Março e três no eixo da Av. Gal Costa. A Tabela a seguir indica a
localização aproximada das instalações propostas.
Tabela 137 – Localização dos elevadores propostos
Código Localização Bairro
1 Acesso à Rua Oceano Pacífico São Marcos
2 Acesso à Rua Humberto Porto São Marcos
3 Acesso à Rua Bosque Imperial São Marcos
4 Acesso à Rua Um Castello Branco
5 Acesso à Rua Escada Nova Brasília
6 Acesso à Travessa Guanambi Capelinha
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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471
Figura 298 – Localização dos elevadores propostos
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
472
Sub Programa de implantação de Teleféricos:
A proposta de solução baseada em teleférico tem o objetivo de atender as diretrizes associadas
à criação de facilidades para a acessibilidade entre cumeadas. O teleférico é uma solução de
mobilidade para proporcionar conectividade entre cumeadas e para microacessibilidade vertical.
Anteriormente era utilizado preponderantemente para propósitos de turismos recentemente
passou a configurar uma solução de transporte de passageiros.
As implantações de soluções de mobilidade baseadas em teleféricos são recentes. No Brasil,
um exemplo recente é o do sistema implantado no Morro do Alemão no Rio de Janeiro.
Implantado em 2011, tem 3,5 km de extensão e seis paradas. Cada cabine pode transportar 6
passageiros, com uma velocidade operacional de 13 km/h. A demanda média é de 10 mil
passageiros por dia.
Outro exemplo que gerou grandes benefícios sociais é o de Medellín na Colômbia que conta com
três linhas, 10,7 km de extensão e 309 gôndolas é integrado ao Metrô de Medellín. Esse sistema
possui uma capacidade de transporte de 1.500 passageiros por hora a uma velocidade de 18
km/h. Internacionalmente conhecido como CPT (Cable Propelled Transit), trata-se de um sistema
suspenso, que transporta cabines fechadas (gôndolas), com capacidade de 6 a 15 passageiros,
sustentadas por cabos. Não possui motorização embarcada, sendo a tração realizada por cabos
de aço movimentados por aparelhos nas estações. Durante o percurso não há paradas. Ao se
aproximar da estação, a velocidade das gôndolas é reduzida para permitir o embarque e
desembarque seguro, mesmo para passageiros com dificuldades de locomoção. As portas se
abrem automaticamente nas estações.
O sistema é adequado para o transporte de passageiros em áreas com densidade ocupacional
e topografia acentuada. Tem baixa capacidade de transporte (da ordem de 3.000 passageiros/
hora/ sentido) e sua implantação requer pouca desapropriação.
A proposta ora apresentada para Salvador compreende 13 teleféricos com um total de 22,5 km
de extensão. Cabe destacar que a solução por teleféricos por envolver conexão entre cumeadas
e altos valores de investimentos deverá ser consolidada a partir dos Planos de Bairros1 que
deverão ser desenvolvidos pelo município de Salvador. Estima-se que a implantação dos
teleféricos em Salvador seja um Sub Programa de longo prazo. A Tabela a seguir apresenta a
localização e as extensões estimadas preliminarmente dos teleféricos propostos.
1 De acordo com o Art. 352 em seu parágrafo único e também Art. 5º/Inciso III do PDDU/2016
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473
Tabela 138 – Localização dos teleféricos propostos
Código Localização Bairro Extensão (m)
1 Metrô Bonocô Brotas 1.620
2 Metrô Retiro Iapi 1.020
3 Metrô Detran/Iguatemi Pernambués 3.120
4 BRT Gal Costa Sussuarana 2.850
5 BRT 29 de Março Castello Branco 1.800
6 VLT Estação Lobato Boa Vista de São Caetano 1.400
7 VLT Estação União Alto do Cabrito 1.490
8 VLT Estação São Braz/Plataforma Plataforma 2.050
9 VLT Estação Itacaranha Escada 1.000
10 VLT Estação Escada/Praia Grande Praia Grande 2.360
11 VLT Estação Coutos Fazenda Coutos 1.890
12 Região Central Centro 920
13 Largo do Cais do Ouro Comércio 950
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
A Figura 12 a seguir ilustra a localização dos teleféricos propostos.
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
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474
Figura 299 – Localização dos teleféricos propostos
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
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475
8.1.3 Orçamento Indicativo e Cronograma de Investimentos
Neste item são apresentados os quadros de orçamentos preliminares indicativos dos
investimentos em equipamento de transporte vertical e seus respectivos cronogramas indicativos
segundo os períodos Fase 1 - 2018-2025; Fase 2 - 2025-2032 e Fase 3 - 2032-2049.
Tabela 139 - Cronograma indicativo de Investimentos em equipamentos de microacessibilidade vertical - REQUALIFICAÇÃO DE CALÇADAS - Período 2018 – 2025
Extensão (metros)
Localização Bairro Custo
(R$ milhões)
60 R. Maria José Gonçalves Pau da Lima 0,137
60 Av. Gal Costa Pau da Lima 0,137
70 Av. Gal Costa Pau da Lima 0,160
100 Viela Nossa Senhora Auxiliadora Pau da Lima 0,229
80 R. Doutor Delfino Sena Pau da Lima 0,183
90 4ª Travessa Hilda Celeste Sussuarana 0,206
70 4ª Travessa Alexandre Ferreira Pau da Lima 0,160
60 Via Pituaçu São Marcos 0,137
90 R. Agda Ferreira São Marcos 0,206
80 R. Rio Ave São Marcos 0,183
60 Av. Gal Costa São Marcos 0,137
50 R. Moisés Mendes Sussuarana 0,115
840 Av. Gal Costa Sussuarana 1,924
150 R. José Andrade Sussuarana 0,344
60 Av. Luiz Viana Filho Sussuarana 0,137
70 R. Vinte e Cinco - Quadra Dez Castello Branco 0,160
70 R. Vinte e Nove - Quadra Onze Castello Branco 0,160
70 R. Dermeval Silva Pereira Castello Branco 0,160
80 Travessa João Alberto Jardim Nova Esperança 0,183
40 Av. Direta da Mangabeira Jardim Nova Esperança 0,092
480 Av. 29 de Março Nova Brasília 1,099
100 Travessa São Benedito Nova Brasília 0,229
400 Av. 29 de Março Nova Brasília 0,916
210 R. São José Lobato 0,481
350 R. Almeida Brandão Plataforma 0,802
30 R São José Itapuã 0,069
40 R. Almeida Brandão Itacaranha 0,092
220 R. Araribóia Itacaranha 0,504
360 R. Alto de Coutos Coutos 0,825
50 Av São Luiz Paripe 0,115
140 Av São Luiz Paripe 0,321
410 Ladeira do Pepino Engenho Velho de Brotas 0,939
400 R. dos Rodoviários Cabula 0,916
210 Acesso Norte Santa Teresa 0,481
60 Viela Santo Antônio Engomadeira 0,137
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476
Extensão (metros)
Localização Bairro Custo
(R$ milhões)
160 Av. Primeiro de Abril Engomadeira 0,366
140 Viela Mata Escura Engomadeira 0,321
260 Travessa São Vicente Engomadeira 0,595
90 Acesso Fazenda Grande do Retiro 0,206
230 Terminal Rodoviário de Salvador Pernambués 0,527
50 R. Clarival do Prado Valladares Caminho das Árvores 0,115
80 R. da Paz Pernambués 0,183
80 R. Quinze de Maio Pernambués 0,183
80 Vila Pernambués Pernambués 0,183
70 R. da Banda Pernambués 0,160
70 R. da Banda Pernambués 0,160
140 R. São Domingos Pernambués 0,321
80 R. dos Canibais Pernambués 0,183
140 Travessa Santo Antônio Pernambués 0,321
30 R. Padre Casimiro Quiroga Paralela 0,069
40 R. Universal São Marcos 0,092
50 R. Senhor do Bonfim de São Marcos São Marcos 0,115
50 R. Nossa Senhora das Graças São Marcos 0,115
40 R Nossa Senhora do Carmo São Marcos 0,092
40 R. da Luz São Marcos 0,092
760 Av. Luiz Viana Filho Mussurunga II 1,741
40 2ª. Travessa Jesus de Nazaré Bairro da Paz 0,092
70 9ª. Travessa Alta Bela Vista Bairro da Paz 0,160
70 7ª. Travessa Bela Vista Bairro da Paz 0,160
90 5ª. Travessa do Sossego Bairro da Paz 0,206
110 3ª. Travessa do Sossego Bairro da Paz 0,252
80 8ª. Travessa do Sossego Bairro da Paz 0,183
110 R. Santa Luz Bairro da Paz 0,252
90 4ª. Travessa Waldir Pires Bairro da Paz 0,206
100 5ª. Travessa Alto Bela Vista Bairro da Paz 0,229
90 4ª. Travessa Alto Bela Vista Bairro da Paz 0,206
110 3ª. Travessa Alto Bela Vista Bairro da Paz 0,252
130 2ª. Travessa Alto Bela Vista Bairro da Paz 0,298
10 R. Yolanda Pires Bairro da Paz 0,023
TOTAL 21,735
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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477
Tabela 140 – Cronograma indicativo de Investimentos em equipamentos de microacessibilidade vertical - CALÇADAS NOVAS – Período 2018 - 2025
Extensão (metros)
Localização Bairro Custo
(R$ milhões)
70 R. Vila Alex Coutos 0,916
100 R. Tirana Coutos 1,308
110 Av. Afrânio Peixoto Coutos 1,439
50 Av. Afrânio Peixoto Coutos 0,654
100 R. do Paraíso Barroquinha 1,308
40 R. Frederico Costa Engenho Velho de Brotas 0,523
60 Travessa Guaraná Cosme de Farias 0,785
150 Av. San Martin Cosme de Farias 1,963
30 Travessa San Martin Cosme de Farias 0,393
120 Av. Margarida Cosme de Farias 1,570
70 R. João Vintém Cosme de Farias 0,916
80 R. Baixão Santa Teresa 1,047
30 Acesso Santa Teresa 0,393
120 Acesso Norte Pernambués 1,570
40 R. do Tubo Pernambués 0,523
30 Caminho Vinte e Oito Nova Brasília 0,393
50 Caminho Trinta Mussurunga II 0,654
50 Caminho Trinta e Oito Mussurunga II 0,654
TOTAL 17,01
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
Tabela 141 – Cronograma indicativo de Investimentos em equipamentos de microacessibilidade vertical - ESCADAS ROLANTES
Extensão (metros)
Localização Bairro Período Custo
(R$ milhões)
130 R. José Silveira Sussuarana 2018 - 2025 3,774
290 Av. Gal Costa Sussuarana 2018 - 2025 8,418
50 Av. Gal Costa Sussuarana 2018 - 2025 1,451
260 Av. Oceano Pacífico São Marcos 2018 - 2025 7,547
70 Via Regional Castello Branco 2018 - 2025 2,032
70 R. Nove-Quadra Sete Castello Branco 2018 - 2025 2,032
80 R. Doze-Quadra Sete Castello Branco 2018 - 2025 2,322
120 R. Celika Nogueira Águas Claras 2018 - 2025 3,483
70 R. Vinte E Quatro-Quadra Dez Castello Branco 2018 - 2025 2,032
20 Via Regional Cajazeiras 2018 - 2025 0,581
140 Via E Um Cajazeiras 2018 - 2025 4,064
90 R. Suely Silva Jardim Nova Esperança
2025 - 2032 2,613
50 R. S. Benedito Nova Brasília 2025 - 2032 1,451
170 Cam. Quarenta e Cinco Cjto. Jaguaripe II
Nova Brasília 2025 - 2032 4,935
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478
Extensão (metros)
Localização Bairro Período Custo
(R$ milhões)
190 Cam. Dezessete Conjunto Jaguaripe II
Nova Brasília 2025 - 2032 5,515
80 Av. 29 de Março Nova Brasília 2025 - 2032 2,322
200 Av. 29 de Março Nova Brasília 2025 - 2032 5,806
190 Av. Afrânio Peixoto Boa Vista do Lobato 2025 - 2032 5,515
90 R. Almeida Brandão Itapuã 2025 - 2032 2,613
60 Tv. Itacaranha Itacaranha 2025 - 2032 1,742
30 R. Monte Sinai Itacaranha 2025 - 2032 0,871
40 Av. Mário Leal Ferreira Cosme De Farias 2025 - 2032 1,161
40 Av. Mário Leal Ferreira Brotas 2032 - 2049 1,161
40 Av. Antônio Carlos Magalhães Pernambués 2032 - 2049 1,161
70 Av. Antônio Carlos Magalhães Caminho Das Árvores
2032 - 2049 2,032
60 Av. Antônio Carlos Magalhães Parque Bela Vista 2032 - 2049 1,742
30 Av. Tancredo Neves Caminho Das Árvores
2032 - 2049 0,871
40 Acesso ao Terminal Rodoviário Pernambués 2032 - 2049 1,161
40 Av. Tancredo Neves Pernambués 2032 - 2049 1,161
40 Av. Tancredo Neves Caminho Das Árvores
2032 - 2049 1,161
50 Av. Luiz Viana Filho Saboeiro 2032 - 2049 1,451
30 Av. Luiz Viana Filho Paralela 2032 - 2049 0,871
40 Av. Luiz Viana Filho Pituaçu 2032 - 2049 1,161
40 3ª Av. Centro Administrativo da Bahia
Sussuarana 2032 - 2049 1,161
70 Av. Luiz Viana Filho Sussuarana 2032 - 2049 2,032
60 Av. Luiz Viana Filho Pituaçu 2032 - 2049 1,742
40 Av. Luíz Viana Filho Pista Lateral Trobogy 2032 - 2049 1,161
30 Av. Luíz Viana Filho Pista Lateral Patamares 2032 - 2049 0,871
30 Acesso Patamares 2032 - 2049 0,871
50 Av. Luiz Viana Filho Trobogy 2032 - 2049 1,451
40 Av. Luiz Viana Filho Nova Brasília 2032 - 2049 1,161
40 Av. Luiz Viana Filho Bairro da Paz 2032 - 2049 1,161
60 Av. Luiz Viana Filho Mussurunga I 2032 - 2049 1,742
60 Av. Luiz Viana Filho Itapuã 2032 - 2049 1,742
TOTAL 101,31
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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479
Tabela 142 – Cronograma indicativo de Investimentos em equipamentos de microacessibilidade vertical - PLANOS INCLINADOS
Extensão (metros)
Localização Bairro Período Custo
(R$ milhões)
150 R. Luís Murat Dois de Julho 2018 - 2025 4,157
210 Estr. da Pedreira Bom Futuro Mata Escura 2018 - 2025 5,819
510 Rod. BR-324 Fazenda Grande do Retiro
2018 - 2025 14,132
380 R. Professor José Abade de Oliveira Fazenda Grande do Retiro
2018 - 2025 10,530
210 Caminho Vinte e Cinco Mussurunga II 2018 - 2025 5,819
160 Travessa Nélson Mandela Bairro da Paz 2025 - 2032 4,434
100 R. Thomaz Gonzaga Pernambués 2025 - 2032 2,771
70 R. Tubo Pernambués 2025 - 2032 1,940
200 R. Araçatuba Cosme de Farias 2025 - 2032 5,542
50 R. Botafogo Campinas de Brotas 2025 - 2032 1,386
40 R. Vinte e Um de Agosto Santa Cruz 2032 - 2049 1,108
70 R. Fonte Bola Engenho Velho de Brotas
2032 - 2049 1,940
75 Av. Luís Eduardo Magalhães Cabula 2032 - 2049 2,078
80 Av. Martiniano Bonfim IAPI 2032 - 2049 2,217
140 R. Alto do Arraial Engomadeira 2032 - 2049 3,879
190 R. Armando Torres Fazenda Grande do Retiro
2032 - 2049 5,265
80 Av. Nossa Senhora das Candeias Capelinha 2032 - 2049 2,217
120 Estr. da Liberdade Liberdade 2032 - 2049 3,325
95 Travessa Democrata Dois de Julho 2032 - 2049 2,632
105 Ladeira da Preguiça Dois de Julho 2032 - 2049 2,910
TOTAL 84,10
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
Tabela 143 - Cronograma indicativo de Investimentos em equipamentos de microacessibilidade vertical - ELEVADORES
Extensão (metros)
Localização Bairro Período Custo
(R$ milhões)
60 Acesso à Rua Oceano Pacífico São Marcos 2018 - 2025 5,243
60 Acesso à Rua Humberto Porto São Marcos 2018 - 2025 5,243
70 Acesso à Rua Bosque Imperial São Marcos 2025 - 2032 6,117
60 Acesso à Rua Um Castello Branco 2025 - 2032 5,243
110 Acesso à Rua Escada Nova Brasília 2032 - 2049 9,613
100 Acesso à Travessa Guanambi Capelinha 2032 - 2049 8,739
TOTAL 40,20
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
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480
Tabela 144 - Cronograma indicativo de Investimentos em equipamentos de microacessibilidade vertical - TELEFÉRICOS
Extensão (metros)
Localização Bairro Período Custo
(R$ milhões)
1.620 Metrô Bonocô Brotas 2018 - 2025 101,48
2.850 BRT Gal Costa Sussuarana 2018 - 2025 178,54
1.400 VLT Lobato Boa Vista de São Caetano 2018 - 2025 87,70
1.490 VLT União Alto do Cabrito 2018 - 2025 93,34
1.020 Metrô Retiro Iapi 2025 - 2032 63,90
1.800 BRT 29 de Março Castello Branco 2025 - 2032 112,77
2.050 VLT São Braz/Plataforma Plataforma 2025 - 2032 128,43
1.000 VLT Itacaranha Escada 2025 - 2032 62,64
920 Região Central Centro 2025 - 2032 57,64
950 Largo do Cais do Ouro Comércio 2025 - 2032 59,52
3.120 Metrô Detran/Iguatemi Pernambués 2032 - 2049 195,46
2.360 VLT Escada/Praia Grande Praia Grande 2032 - 2049 147,84
1.890 VLT Coutos Fazenda Coutos 2032 - 2049 118,40
TOTAL 1.407,67
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
Tabela 145 - Resumo do cronograma de Investimentos em Cronograma indicativo de Investimentos em equipamentos de microacessibilidade vertical
Período R$ Milhões
2018 - 2025 559,56
2025 - 2032 544,65
2032 - 2049 567,80
Total 1.672,01
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
481
8.1.4 Sistema Cicloviário
A infraestrutura cicloviária existente é composta por cerca de 152 km, das quais 72 km são de
infraestrutura para transporte (ciclovias e ciclofaixas), 18 km são localizadas em praças e
parques de lazer e 62 km são ciclorrotas. Além disso, outros 27 km estão em construção, lindeiros
às novas vias transversais do “Miolo”.
Essa infraestrutura cicloviária existente é, em geral, descontínua, pouco abrangente e
insuficiente para garantir a segurança dos ciclistas. Entende-se, portanto, que há necessidade
de implantação massiva de uma REDE DE INFRAESTRUTURA CICLOVIÁRIA nos principais
eixos viários, além de rotas e ações complementares no interior dos bairros (capilarização da
rede), de forma a identificar os percursos mais adequados aos ciclistas e a viabilizar o
compartilhamento das vias por diferentes modais e/ou a própria intermodalidade.
Outro fator a ser observado no município é a conformação urbana - com um relevo acidentado e
entrecortado; um sistema viário irregular e descontínuo; e grandes distâncias entre origem e
destino - dificultando e desestimulando o uso da bicicleta “porta-a-porta”. Desta forma, a
intermodalidade surge como uma forma de possibilitar o uso da bicicleta em parte do percurso,
como meio de transporte complementar ao transporte coletivo.
O município de Salvador vem implementando diversas ações nesse sentido - por exemplo, a
implantação do sistema de bicicletas compartilhadas, previsão de bicicletários nas estações de
metrô e permissão do transporte de bicicletas nos ascensores e embarcações. Estas medidas
devem ser mantidas e ampliadas, viabilizando mais conexões e integrações da bicicleta com
outras formas de transporte no meio urbano.
Desta forma, as propostas formuladas pelo PlanMob Salvador para o transporte cicloviário
incluem sete conjuntos de ações:
a) Configuração da rede cicloviária estrutural;
b) Requalificação da infraestrutura cicloviária existente;
c) Implantação de infraestrutura cicloviária junto às obras viárias novas;
d) Implantação de bicicletários;
e) Aprimoramento do sistema de compartilhamento de bicicleta;
f) Consolidação do sistema cicloviário proposto;
g) Caracterização das etapas de implementação.
a) Configuração de rede cicloviária estrutural
Objetivos: Esta proposta tem como objetivo proporcionar segurança aos
deslocamentos por bicicleta, de forma a possibilitar a intermodalidade e atrair novos
usuários ao modal. Para viabilizar tais deslocamentos no município, é necessário
investir na segurança e no conforto dos ciclistas, por meio da implantação de
infraestruturas cicloviárias contínuas que configurem efetivamente uma rede
cicloviária consistente, complementando a infraestrutura da rede existente.
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
482
Características: Uma REDE CICLOVIÁRIA CONSISTENTE é uma combinação de
infraestruturas cicloviárias (ciclovias, ciclofaixas ou ciclorrotas) projetadas com a
função de proteger os ciclistas nas vias e indicar os locais pelos quais o ciclista deve
se deslocar.
Para tanto, os trechos da infraestrutura cicloviária devem ser completamente
conectados entre si, de forma a garantir a segurança em toda a sua extensão, serem
acessíveis, permitindo o acesso a partir de vias adjacentes, considerando o fluxo mais
intuitivo.
Além disso, a infraestrutura deve estar locada onde o ciclista precisa diretamente
precisa da mesma relacionada com seus destinos e com a atratividade do uso do solo
lindeiro. Já na escala de REDE, deve garantir a coerência, para que ciclistas e
motoristas assimilem a REDE CICLOVIÁRIA e acostumem-se com comportamentos
reciprocamente harmônicos no trânsito.
Assim, a infraestrutura cicloviária a ser implantada deve atender, no mínimo, aos
seguintes requisitos:
o Acessibilidade ao local da infraestrutura;
o Iluminação adequada;
o Sinalização viária nos cruzamentos e nas eventuais interrupções;
o Conforto do ciclista;
o Não suprimir espaços destinados à circulação dos pedestres.
Investimentos: Estas propostas contemplam intervenções cicloviárias em vias já
existentes; por isso não precisam de grandes obras de infraestrutura, mas podem
necessitar de alterações no sistema viário. Desta forma, as fichas codificadas, que
detalham a intervenção, contêm também a indicação das alterações viárias
necessárias.
Os custos unitários parametrizados por metro são definidos de acordo com a
tipologia cicloviária, considerando os seguintes aspectos:
o As ciclorrotas constituem-se de sinalização horizontal e vertical sobre
pavimento existente e não necessitam de alterações geométricas, mas é
necessário garantir que as velocidades viárias não excedam 40 km/h. O valor
por metro linear considera apenas a sinalização especial, por sentido de tráfego.
o As ciclofaixas constituem-se, basicamente, de sinalização horizontal e vertical
sobre pavimento existente, além de elementos físicos de sinalização viária
(tachas e tachões). Alguns trechos podem necessitar de requalificação da capa
asfáltica. A implantação desta tipologia necessita de alterações no sistema viário
(redução da largura da faixa de rolamento, com a proibição do estacionamento
ao longo ou supressão de faixa de tráfego). O valor por metro desta tipologia
considera uma média de valores entre os possíveis graus de intervenção, por
sentido de tráfego.
o As ciclovias sobre as pistas veiculares que contemplam sinalização horizontal
e vertical, e elementos físicos de segregação, que podem ser prismas de
concreto, guia extrusada ou construção de canteiro pavimentado. A implantação
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483
dessa tipologia necessita de alterações no sistema viário (redução da largura
das pistas de rolamento, proibição de estacionamento ao longo ou supressão de
faixa de tráfego). O valor por metro linear desta tipologia considera uma média
de valores entre os possíveis graus de intervenção, por sentido de tráfego.
o As ciclovias em canteiros laterais/centrais consideram alterações geométricas
para implantação do pavimento cicloviário. Além disso, contemplam sinalização
horizontal e vertical. O custo do metro linear desta tipologia considera uma média
de valores entre os possíveis graus de intervenção, por trecho de infraestrutura.
Estas obras podem ser relacionadas a projetos que abranjam qualificação
paisagística das áreas livres; porém, estes custos não foram considerados no
valor unitário de referência.
o As ciclovias em calçadas podem necessitar de alterações geométricas para
adequação ou ampliação do pavimento cicloviário. Estas intervenções podem
resultar, também, em alterações no sistema viário (redução da largura da pista
de rolamento). O custo do metro linear desta tipologia considera uma média de
valores entre os possíveis graus de intervenção, por trecho de infraestrutura.
Nessas intervenções deve-se minimizar ao máximo a retirada de espaços de
pedestres, garantindo a largura mínima remanescente de 1,20 metro de faixa
livre nos passeios. Se possível, pode-se aproveitar a obra para ampliar os
espaços de pedestres.
b) Requalificação da infraestrutura cicloviária existente
Objetivos: De imediato é necessário adequar a infraestrutura existente, a fim de
minimizar seus problemas de descontinuidade e de garantir maior segurança em
determinados pontos.
Verifica-se que a infraestrutura cicloviária existente em Salvador, por ser dispersa e
fragmentada, ainda não configura uma rede cicloviária - embora promova a
segregação modal e a segurança em determinados trechos - pois coloca os ciclistas
em alto risco, por conta de descontinuidades, de interrupções abruptas da
sinalização, de cruzamentos não sinalizados e de ciclovias em locais inadequados
aos ciclistas.
Portanto, propõe-se inicialmente, a adequação e a manutenção contínua dos trechos
cicloviários existentes, durante a implantação do PlanMob Salvador.
Características e Investimentos: Estas propostas referem-se à requalificação da
infraestrutura cicloviária existente, de acordo com a situação atual verificada por
vistorias “in loco”, visando à segurança dos ciclistas. Os tipos de alterações sugeridas
são:
o Aumentar a proteção: alteração normalmente sugerida para os casos de
ciclofaixas em vias com velocidade regulamentada acima de 40 km/h e com fluxo
viário relativamente baixo. As proteções são feitas por meio da implantação de
elementos físicos de sinalização viária, tais como tachas e tachões.
o Segregar: alteração normalmente indicada em casos de ciclofaixas em vias com
velocidade regulamentada acima de 50 km/h e com fluxo viário relativamente
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484
alto. A segregação deve ser feita por meio da construção de canteiro
pavimentado, de guia extrusada ou com a implantação de prismas de concreto
pouco espaçados.
o Conectar e indicar: alteração indicada para os casos em que a infraestrutura
cicloviária termina abruptamente. Nestes casos, deve-se implantar sinalização
massiva, de forma que garanta o deslocamento seguro do ciclista até a próxima
infraestrutura cicloviária, ou até local onde possa desmontar da bicicleta e definir
o melhor caminho.
o Alargar: alteração indicada para os casos em que a infraestrutura cicloviária
possui largura insuficiente aos fluxos. Nos casos de ciclovias segregadas, o
alargamento necessita de demolição de alguns elementos e construção de
outros, além de readequação da sinalização ao longo de todo o trecho; portanto,
tem o valor semelhante ao de uma nova infraestrutura.
o Melhorar acessos: alteração indicada, em geral, para ciclovias no canteiro
central, para as quais há poucos acessos. A melhoria de acessos considera a
implantação de sinalização, cruzamentos e rampas.
c) Implantação de infraestrutura cicloviária junto às obras viárias novas
Objetivos: Esta proposta tem como objetivo proporcionar segurança aos
deslocamentos por bicicleta, de forma a possibilitar a intermodalidade e atrair novos
usuários ao modal.
A infraestrutura cicloviária não deve se restringir aos trechos viários agora existentes.
Novas obras viárias de grande porte, que venham a ser implementadas, devem
prever também a implantação de novas ciclovias articuladas à Rede Cicloviária
Estrutural (RCE).
Características
A infraestrutura cicloviária a ser implantada deve atender, no mínimo, aos seguintes
requisitos:
o Acessibilidade ao local da infraestrutura;
o Iluminação adequada;
o Sinalização viária nos cruzamentos e nas eventuais interrupções;
o Conforto do usuário;
o Não suprimir espaços destinados à circulação dos pedestres.
o Segurança viária;
o Diretividade da rede;
o Coerência da rede;
o Conectividade da rede.
Investimentos: Estas propostas referem-se às novas vias que deverão contemplar
uma infraestrutura cicloviária na sua implantação. A definição exata das tipologias
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485
deverá considerar os demais aspectos da nova organização viária. Para esta
quantificação, foi considerada a tipologia ideal, que consiste em ciclovias
unidirecionais segregadas por canteiros; mas estas deverão ser revistas caso a caso,
de acordo com a largura viária disponível.
Em todos os casos, para a definição da tipologia mais adequada, devem ser
considerados os mesmos aspectos já abordados.
Para esta quantificação de custos, foram considerados os valores de implantação
sobre via já existente. Porém, ressalta-se que estas ciclovias devem ser previstas
nos projetos viários e implantadas no mesmo momento; portanto, seus custos
deverão estar considerados no valor da obra viária como um todo.
d) Implantação de bicicletários
Objetivos: Esta proposta consiste na implantação de bicicletários em estações
vinculadas ao Transporte Coletivo, de forma a possibilitar a integração da bicicleta
a esses modais.
Características: Os bicicletários propostos foram subdivididos em três portes, de
acordo com o contexto e o número de vagas disponibilizadas:
o Bicicletários de grande porte (ou Polos Cicloviários) – consiste em local para
guarda de bicicletas, com mais de mil vagas conjugadas com outras facilidades
para os ciclistas, proporcionando não só a integração com o Transporte Coletivo,
mas também o incentivo a este modal do Transporte Ativo, a propagação das
informações sobre a infraestrutura cicloviária existente e a coleta de sugestões.
O Polo Cicloviário tem dois grandes objetivos: fornecer local seguro para a
guarda de bicicleta e proporcionar um bom acolhimento aos usuários da bike,
por meio de um local dedicado e no qual os ciclistas são o foco de atendimento.
Deve atender às seguintes características:
1.000 vagas de bicicleta ou mais;
Uso pago mensalmente ou diariamente pelo usuário (com valor simbólico),
mediante cadastro prévio;
Permanência de até 48 horas;
Monitorado por câmeras de segurança;
Acesso controlado, por meio de funcionários próprios;
Disponibilidade de bomba de ar e ferramentas básicas de manutenção da
bicicleta;
Disponibilidade de vestiários, sanitários, bebedouros;
Disponibilidade de ferramentas básicas de manutenção da bicicleta;
Disponibilidade de lojas de equipamentos para bicicleta e de serviços
especializados (bicicletaria);
Disponibilidade de centro de informações sobre a infraestrutura cicloviária
no município e coleta de dados sobre acidentes, qualidade das ciclovias e
sugestões;
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486
Sinalizar adequadamente a localização do bicicletário, a partir da estação
de TC;
Sinalizar o acesso à rede cicloviária, a partir do Polo Cicloviário.
o Bicicletários de médio porte - devem ser de porte semelhante aos que vem
sendo implantados em Salvador (junto às estações metroviárias), com cerca de
sessenta vagas, e devem ser localizados em locais de fácil acesso e
identificação pelos ciclistas. A operação também deve ser feita de forma a não
demandar muito tempo e muitos deslocamentos dos funcionários e dos ciclistas.
Deve atender às seguintes características:
De 30 a 100 vagas de bicicletas;
Uso gratuito, mediante cadastro inicial, e de uso do público em geral (não
restrito aos usuários do transporte coletivo);
Monitorado por câmeras de segurança;
Acesso controlado por funcionários da estação de TC e que tenham
disponibilidade de acessar o local rapidamente;
Próximo do acesso à estação de TC;
Preferencialmente próximo a sanitários de uso público;
Implantar bebedouro, bomba de ar e ferramentas básicas de manutenção
da bicicleta;
Sinalizar adequadamente a localização do bicicletário, a partir da estação
de TC;
Sinalizar o acesso à rede cicloviária, a partir do Bicicletário;
Possibilidade de patrocínio e/ou operação por empresa privada (a exemplo
do bicicletário da Ribeira e Farol da Barra).
o Bicicletários de pequeno porte - conjunto de paraciclos locados junto às
estações de BRT e BRS, com cerca de seis vagas, em locais bem iluminados e
que possibilitem o monitoramento pelo próprio sistema de segurança da estação.
Deve atender às seguintes características:
6 vagas de bicicleta cada;
Acesso gratuito;
Em local iluminado e com fluxo de pessoas (preferencialmente dentro das
estações);
Monitorado por câmeras de segurança;
Sinalizar adequadamente a localização do bicicletário, a partir da estação
de TC;
Sinalizar o acesso à rede cicloviária, a partir do paraciclo.
Investimentos: Como exposto neste item, os bicicletários foram subdivididos em três
tipos, de acordo com seu porte e da relação com as demais infraestruturas de
transporte.
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487
O custo previsto para implantação considera a construção da infraestrutura cicloviária
de acesso e a implantação das edificações e equipamentos específicos. Não foi
considerada aquisição de terreno ou a manutenção do espaço.
e) Aprimoramento do sistema de compartilhamento de bicicleta
Implantação da duração do período de compartilhamento
Esta proposta consiste na consolidação do sistema de bicicletas compartilhadas como um
importante componente da mobilidade urbana de Salvador, por meio da promoção da integração
entre transporte coletivo e bicicleta compartilhada, ampliando significativamente a duração do
período de empréstimo atualmente sendo utilizado.
O município de Salvador já conta com sistemas de empréstimo de bicicletas e um deles – o Bike
Salvador – promove a bicicleta como meio de transporte cotidiano. Este sistema de
compartilhamento, por permitir o empréstimo gratuito durante uma hora, e por suas estações
estarem concentradas em locais de destino das viagens, em geral possibilita atender apenas
parte do deslocamento do usuário de Transporte Coletivo. Além disso, o relevo acidentado do
município, principalmente nos pontos de origem das viagens (bairros populares), dificulta o
“deslocamento porta-a-porta” do ciclista.
Desta forma, propõe-se a criação de um modelo complementar de compartilhamento de
bicicletas, localizado junto aos terminais de integração com o TC nos bairros ou próximos a
dispositivos verticais (ascensores), possibilitando assim que os usuários façam a última parte do
trajeto de volta por bicicleta (terminal > casa), pernoite com a bicicleta e faça a primeira parte do
trajeto de ida (casa > terminal) no dia seguinte, devolvendo a bicicleta numa das estações dessa
bike.
Destaca-se que os dois modelos de empréstimo de bicicleta são complementares (o existente e
esta novidade), pois cada um atende a uma parte do percurso, sendo importante a consolidação
de ambos. Deve atender as seguintes características:
50 bicicletas em cada estação;
Empréstimo mediante cadastro no sistema;
Cadastro gratuito e mediante apresentação de CPF; Empréstimo gratuito por até
quatorze horas, incluindo pernoite, e ampliado no fim de semana e em feriados;
Em caso de impossibilidade de tornar o sistema gratuito para todos, garantir a
gratuidade pela integração tarifária via Salvador Card;
Liberação da bicicleta por aplicativo, celular ou Salvador Card;
Comunicação visual que distinga este sistema do sistema convencional de bicicletas
compartilhadas;
Implantação em locais servidos pelo transporte coletivo (estações e terminais) e já
contendo uma boa infraestrutura cicloviária;
Implantação próxima a bairros de grande densidade populacional.
O sistema pode ser patrocinado por empresa(s) privada(s), em troca de anúncios e customização
das bicicletas e estações. Desta forma, seus custos não foram considerados no plano de
investimentos.
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488
f) Ampliação da oferta do sistema de compartilhamento de bicicletas existente
Objetivos: Assim como no caso anterior, esta proposta consiste na consolidação do
sistema de bicicletas compartilhadas como parte da mobilidade urbana no município,
por meio da promoção da intermodalidade e integração com o transporte coletivo,
ampliando a oferta de estações de empréstimo e a abrangência do sistema.
O município conta com sistemas de empréstimo de bicicletas, e um deles – o Bike
Salvador – promove a bicicleta como meio de transporte cotidiano. Este sistema conta
com trinta e oito estações e é bem aceito no município, portanto deve ser mantido.
Entretanto, propõe-se a ampliação do número de estações, principalmente
próximos aos locais de destino das viagens, proporcionando conexões com o
transporte coletivo e o adensamento de estações em determinados bairros. Principais
características:
o 12 vagas em cada estação;
o Cadastro gratuito (ou de valor simbólico) e mediante identificação por CPF;
o Empréstimo gratuito por até uma hora;
o Liberação da bicicleta por aplicativo, celular, ou Salvador Card.
O sistema pode ser patrocinado por empresa(s) privada(s), em troca de anúncios e
customização das bicicletas e estações. Desta forma, seus custos não foram
considerados no plano de investimentos.
8.1.5 Consolidação do Sistema Cicloviário Proposto
Os elementos descritos nos tópicos anteriores configuram o sistema cicloviário completo
proposto neste PlanMob Salvador, sendo composto por:
179 km de Infraestrutura Cicloviária Existente (40 km foram requalificados)
297 km de novas Infraestruturas Cicloviárias
o 244,8 km de ciclovias segregadas;
o 48,3 km de ciclofaixas;
o 3,8 km de ciclorrotas.
37 Equipamentos de Apoio ao Ciclista
o 2 Bicicletários de Grande Porte (Polos Cicloviários);
o 15 Bicicletários de Médio Porte (2 já existentes);
o 37 Bicicletários de Pequeno Porte.
57 Estações de Bicicletas Compartilhadas
o 47 de curta duração (38 já existentes);
o 10 de longa duração.
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489
Figura 300 - Sistema Cicloviário proposto para Salvador
Fonte: Elaboração PlanMob Salvador (2017).
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490
8.1.6 Caracterização das Etapas de Implementação
a) Fase 1 - Consolidação da rede cicloviária existente e implantação de
elementos de integração
Para compor a Fase 1 (2025) do PlanMob Salvador, no aspecto da criação de uma Rede
Cicloviária foi priorizada a implantação da Rede Cicloviária Estrutural (RCE) e dos principais
elementos de integração.
Desta forma, são previstos:
40 km de trames cicloviários existentes requalificados;
156 km de nova infraestrutura cicloviária;
7 estações de empréstimo de bicicleta de longa duração;
35 novas estações de empréstimo de bicicleta compartilhada (curta duração);
2 polos cicloviários;
3 bicicletários de médio porte, em terminais e estações de transporte coletivo; e
10 bicicletários de pequeno porte, a serem implantados junto às estações de BRT.
Destaca-se que os custos da implantação das estações de bicicletas compartilhadas, de curta e
de longa duração, não foram contabilizados, pois consistirão em patrocínios privados.
Desta forma, os elementos quantificados para esta Fase 1 consistem em grande parte dos
investimentos previstos para a bicicleta, e compreendem a maior parcela da Rede Cicloviária
Estrutural planejada (cerca de 67% do total de infraestrutura cicloviária e de 88% dos
bicicletários). O resumo dos investimentos pode ser observada nas Tabela 146 e Tabela 147.
Tabela 146 - Investimentos em Infraestrutura Cicloviária: Faseamento 2025
Tipo da Intervenção Extensão CUSTO ESTIMADO
(km) (milhões R$ - nov/2017)
Requalificação de ciclovias 40 10,06
Implantação de ciclovias em vias existentes 143 48,69
Implantação de ciclovias em novas vias 25 8,69
Total (F1=2025) 209 67,44
Fonte: Elaboração PlanMob Salvador (2017).
Tabela 147 - Investimentos em Bicicletários: Faseamento 2025
Tipo da Intervenção Quantidade CUSTO ESTIMADO
(un) (milhões R$ - nov/2017)
Bicicletário de grande porte (Polos) 2 3,00
Bicicletário de médio porte 10 1,00
Bicicletário de pequeno porte 3 0,10
Total (F1=2025) 15 4,10
Fonte: Elaboração PlanMob Salvador (2017).
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491
Figura 301 - Faseamento 2025: Consolidação da Rede Cicloviária e Equipamentos de Integração
Fonte: Elaboração PlanMob Salvador (2017).
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492
b) Fase 2 - Ampliação da RCE e dos elementos de integração
Para o ano de 2032, com a rede cicloviária (RCE) já consolidada, os investimentos consistem,
principalmente, no adensamento dos elementos de integração. A implantação de novos tramos
cicloviários será feita em função da construção das novas obras viárias planejadas para o
período.
Desta forma, são previstos:
12 km de novas vias com infraestrutura cicloviária;
3 estações de empréstimo de bicicleta de longa duração;
12 estações de empréstimo de bicicleta compartilhada (curta duração);
5 bicicletários de médio porte, em terminais e estações de transporte coletivo; e
17 bicicletários de pequeno porte, a serem implantados junto às estações de BRT.
Destaca-se novamente, que os custos da implantação de bicicletas compartilhadas de curta
duração e bicicletas compartilhadas de longa duração não foram contabilizados, pois consistirão
em patrocínios privados.
Desta forma, os elementos quantificados para esta fase consistem em pequena parcela dos
investimentos previstos para a bicicleta, compreendendo 20% do total. O resumo dos
investimentos pode ser observada nas Tabela 148 e Tabela 149.
Tabela 148 - Investimentos em Infraestrutura Cicloviária: Faseamento 2032
Fonte: Elaboração PlanMob Salvador (2017).
Tabela 149 - Investimentos em Bicicletários: Faseamento 2032
Fonte: Elaboração PlanMob Salvador (2017).
Extensão CUSTO ESTIMADO
(km) (mi lhões R$ - nov/2017)
Requalificação de ciclovias 0 0,00
Implantação de ciclovias em vias existentes 0 0,00
Implantação de ciclovias em novas vias 25 8,89
Total 25 8,89
Tipo da Intervenção
Quantidade CUSTO ESTIMADO
(un) (mi lhões R$ - nov/2017)
Bicicletário de grande porte (Polos) 0 0,00
Bicicletário de médio porte 5 0,50
Bicicletário de pequeno porte 17 0,05
Total 22 0,55
Tipo da Intervenção
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Figura 302 - Faseamento 2032: Ampliação da Rede Cicloviária Estrutural (RCE)
Fonte: Elaboração PlanMob Salvador (2017).
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494
c) Fase 3 - Ampliação da RCE
Para o ano de 2049, com a rede cicloviária (RCE) já consolidada, os investimentos consistem na
implantação de infraestrutura cicloviária junto às novas vias, consistindo-se em cerca de 91 km
em novas vias, e também na implantação de 12 km de ciclofaixas.
O resumo dos investimentos pode ser observado na Tabela 150. Porém, destaca-se que a
implantação das ciclovias deve ser prevista junto às obras viárias agregadas e seus custos
diluídos no total da obra.
Tabela 150 - Investimentos em Infraestrutura Cicloviária: Faseamento 2049
Fonte: Elaboração PlanMob Salvador (2017).
Extensão CUSTO ESTIMADO
(km) (mi lhões R$ - nov/2017)
Implantação de ciclovias em vias existentes 0,0 0,0
Requalificação de ciclovias 12,0 2,5
Implantação de ciclovias em novas vias 91,0 32,1
Total 103 34,6
Tipo da Intervenção
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Figura 303 - Faseamento 2049: Ampliação da RCE
Fonte: Elaboração PlanMob Salvador (2017).
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8.2 Transporte Coletivo (TC)
As intervenções propostas para o componente de Transporte Coletivo estabelecem a
configuração de uma rede estrutural com eixos longitudinais/radiais, e eixos transversais
formando uma grade estrutural composta por sistemas modais integrados (VLT, metrô, ônibus
BRT, ônibus BRS, e a rede básica de alimentação) além de equipamentos de transferências e
integrações inter e intra modais (terminais e estações).
8.2.1 Estrutura básica da rede de transporte coletivo
A estrutura básica da rede de transporte coletivo proposta para o PlanMob Salvador é definida a
partir do cenário chamado de “Rede de Máxima Oferta”, ou seja, aquele que incorpora todos os
componentes de ampliação do sistema viário incluindo as propostas da Av. Atlântica, Linha Viva,
e do complexo viário de continuidade de vias existentes denominado preliminarmente de “Eixo
Miolo” conforme será descrito detalhadamente no componente de transporte individual (sistema
viário).
Primeiramente procurou-se estabelecer o conceito de rede estrutural de transporte coletivo, que
é composta por sistemas de alto desempenho (Metrô L1 e L2, VLT, BRT e BRS). Esta rede
estrutural de hierarquia superior se soma, posteriormente, à rede de transporte municipal por
ônibus (que configura uma hierarquia menor do que a da rede estrutural), passando a compor o
sistema integrado de transporte coletivo de Salvador. Posteriormente e de forma complementar
será estabelecida a conexão dessa rede com a rede metropolitana.
A rede de transporte coletivo existente atualmente em Salvador tem eixos estruturantes
predominantemente radiais/longitudinais que utilizam os eixos viários da Av. Suburbana, o eixo
da BR-324, a avenida Paralela e o eixo da Orla Marítima.
Neste momento, são escassas as alternativas de conexão estrutural transversalmente à
Península existentes. Com a implantação dos eixos transversais das avenidas 29 de Março e
Gal Costa surgem novas alternativas transversais que permitem configurar uma estrutura de rede
em forma de “grid” (rede estrutural com eixos transversais e longitudinais/radiais), como pode
ser visto na Figura 304.
Em linhas gerais, a rede estrutural de Salvador passa a se organizar em eixos radiais (Sentido
Norte-Sul) e eixos transversais (Sentido Leste-Oeste).
A Figura 304 a seguir ilustra esquematicamente a rede estrutural indicando e nominando os
principais eixos radiais. Os eixos longitudinais/radiais existentes são os seguintes:
Avenida Suburbana (Av. Afrânio Peixoto);
BR-324;
Avenida Paralela (Av. Luiz Viana Filho); e
Orla Marítima – Avenida Octávio Mangabeira.
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497
Somando-se a estes quatro eixos radiais acrescentaram-se, no cenário máximo, dois novos eixos
viários propostos como apoio da rede estrutural do transporte coletivo:
“Linha Viva”; e
Eixo do “Miolo”.
Com relação aos eixos transversais, a rede estrutural está baseada em cinco eixos, sendo dois
eixos existentes e com alta utilização do transporte coletivo:
Corredor Lapa-LIP;
Av. Antônio Carlos Magalhães (ACM);
Av. Gal Costa;
Av. 29 de Março.
Av. Luis Eduardo Magalhães (LEM) que deverá compor um eixo de alta capacidade com
a proposta de extensão da Linha 2 entre a Baixa do Fiscal e as Estações Acesso Norte e
Retiro existentes.
Figura 304 – Concepção da Rede Estrutural de Transporte Coletivo do Município de Salvador
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
A partir da base conceitual mostrada acima foi estabelecida a rede estrutural de Transporte
Coletivo composta por sistemas de grande desempenho e de alta e média capacidade (Metrô,
VLT, BRT e BRS), conforme apresentado a seguir.
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498
As linhas de Metrô (Linhas 1 e 2) e a linha de VLT utilizam eixos estruturantes
radiais/longitudinais (Norte-Sul), enquanto que os sistemas BRT e BRS complementam a rede
integrada, na direção transversal (Leste-Oeste).
A seguir são sinteticamente descritas as propostas de oferta por modo de transporte (Metrô; VLT;
linhas municipais de Salvador, incluindo o BRT e BRS; linhas Intermunicipais; e sistema
hidroviário).
8.2.2 Expansão do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas (SMSL)
A proposta de expansão do sistema metroviário de Salvador contempla a implantação de três
prolongamentos/implantações novas. A Tabela 151 a seguir indica os três prolongamentos e os
respectivos períodos de implantação.
Tabela 151 - Expansão do Sistema Metroviário de Salvador e Lauro de Freitas (SMSL)
Metrô Extensão Proposta Extensão
adicionada (km)
Período
Linha 1 Entre a Estação Pirajá e a Estação Águas Claras 4,55 2018 - 2025
Linha 2 Entre a Estação Aeroporto e a Estação Lauro de Freitas 3,35 2025 - 2032
Linha 2 Entre a Estação Acesso Norte e a Estação Baixa do Fiscal 2,72 2025 - 2032
As Figura 305, Figura 306 e Figura 307 a seguir ilustram essas três extensões/implantações
propostas para a “Rede de Máxima Oferta”.
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499
Figura 305 – Extensão da Linha 1, entre Estações Pirajá e Águas Claras
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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500
Figura 306 – Extensão da Linha 2, entre Estações Metrô Aeroporto e Lauro de Freitas
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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501
Figura 307 – Extensão da Linha 2, entre Estações Acesso Norte e Baixa do Fiscal
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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502
As extensões e dados operacionais são apresentadas na Tabela 152 a seguir.
Tabela 152 – Dados operacionais das linhas metroviárias na nova configuração proposta
(2032)
Metrô Denominação Extensão (km) Intervalo HPM
(min) Velocidade (km/h)
Linha 1 Águas Claras-Lapa 15,60 3,00 35,00
Linha 2 Baixa do Fiscal-Lauro de Freitas 27,48 3,00 35,00
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
8.2.3 Proposta de Linhas de VLT
A proposta para o sistema VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) considera três serviços operando
sobre o mesmo leito ferroviário/linhas contemplando a previsão de uma extensão entre Comércio
até Lapa passando por Barroquinha conforme indicado a seguir.
No primeiro período (2018-2025) do faseamento da implantação do sistema VLT, segundo as
informações do Governo do Estado, já deverão estar operando os três serviços inicialmente
concebidos.
A Linha 1 VLT que atende o trecho entre São Luiz e Comércio;
A Linha 2 VLT que atende o trecho entre Periperi e Comércio;
A Linha 3 VLT que atende o trecho entre Plataforma e Comércio, sendo este último
operado como um reforço operacional na Hora Pico Manhã.
Previu-se, também, a ampliação desse leito ferroviário para estender o sistema VLT, a partir do
Comércio até a Estação Lapa (ponto de integração com a linha 1 do Metrô) e uma parada
intermediária junto ao Terminal Barroquinha, melhorando a distribuição dos usuários dos dois
sistemas sobre trilhos na Área Central.
Essa extensão será utilizada pela Linha 2 VLT, sendo prevista sua construção para o período
entre 2025 e 2032, dessa forma a Linha 2 VLT atenderá o trecho entre Periperi e Lapa.
A Figura 308 ilustra o eixo estrutural do VLT e a Tabela 29 a seguir apresenta as características
das três linhas.
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503
Figura 308 – Traçado do VLT entre a Estação São Luís e a Estação Comércio e extensão do trecho Comércio-Lapa
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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504
Tabela 153 – Principais dados operacionais das linhas de VLT
VLT Trecho Extensão
(km) Intervalo
HPM Velocidade média
(km/h)
Linha 1 VLT São Luiz-Comércio 18,00 20,00 25,10
Linha 2 VLT Periperi-Comércio 13,97 20,00 24,50
Linha 3a VLT Plataforma-Comércio (Ano 2025) 8,98 10,00 22,45
Linha 3b VLT Plataforma-Lapa (Ano 2032) 10,03 10,00 20,88
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
Obs: As velocidades médias consideram o trecho central, compartilhado com o trânsito geral, no trecho entre Calçada e Comércio
8.2.4 Proposta de Organização do Sistema Municipal de Ônibus de Salvador
O sistema de linhas de ônibus municipais de Salvador proposto para a Rede de Máxima Oferta
é composto por 185 linhas, dividido em quatro subsistemas, assim descritos:
Linhas Estruturais BRT (7 linhas)
Linhas Estruturais BRS (16 linhas);
Demais Linhas (162 linhas).
As linhas BRT e BRS configuram parte do sistema estrutural mencionado anteriormente. A
previsão de implantação do sistema é o período 2018 – 2025.
Propostas de Linhas BRT e BRS
São propostas sete linhas de BRT, incluindo duas linhas de reforço que circulam na Av. 29 de
Março e na Av. Gal Costa. Os trechos desse sistema estrutural (BRT e BRS) operam com alto
desempenho e se integram com a rede básica de linhas de ônibus municipais do município assim
como com os demais sistemas estruturais sobre trilhos. As linhas propostas são as seguintes:
BRT Lapa-LIP (via Av. Vasco da Gama e Av. Antônio Carlos Magalhães);
BRT Paripe-Corsário (via Av. 29 de Março);
BRT Lobato-Paripe-Pituaçu-Corsário-Calçada-Lobato (Bi-Circular, via Av. Gal Costa);
BRT Metrô Aeroporto-Praça da Sé (via Av. Otávio Mangabeira);
BRT Corsário-Retiro (via Av. Magalhães Neto e Av. Luis Eduardo Magalhães);
BRT Águas Claras-Bairro da Paz (reforço do BRT 29 de Março);
BRT Corsário-Pituaçu-Pirajá (reforço do BRT Gal Costa).
As Figuras a seguir ilustram os traçados básicos dessas linhas BRT estruturais que incorporam
em seus trajetos trechos em sistema BRT e trechos em sistema BRS conforme detalhado nas
Fichas de Projetos2.
2 Relatório Técnico RT12 do Planmob Salvador
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505
Figura 309 – Sistema Estrutural de Transporte Coletivo – Corredor de BRT e BRS
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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506
Figura 310 – Linha de BRT Lapa-LIP – Itinerário Básico
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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507
Figura 311 – Linha de BRT Paripe-Corsário – Itinerário Básico
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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508
Figura 312 – Linha de BRT Lobato-Paripe-Pituaçu-Corsário-Calçada-Lobato (Circular) – Itinerário Básico
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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509
Figura 313 – Linha de BRT/BRS Metrô Aeroporto-Praça da Sé – Itinerário Básico
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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510
Figura 314 – Linha de BRT/BRS Corsário-Retiro – Itinerário Básico
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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511
Figura 315 – Linha de BRT Águas Claras-Bairro da Paz (reforço do BRT 29 de Março) – Itinerário Básico
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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512
Figura 316 – Linha de BRT Corsário-Pituaçu-Pirajá (reforço do BRT Gal Costa) – Itinerário Básico
.
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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513
Tabela 154 – Principais dados operacionais das linhas de BRT propostas
Linha Descrição Gestor
Extensão por
sentido (km)
Tipo de Veículo
Capacidade por
Veículo
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de Ciclo ida e volta (min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento
BRT00 T. Iguatemi Rodoviária - T. Lapa Municipal Salvador STCO
9,87 Articulado BRT
169 49 42,9 70 15.085 6.888
BRT03 T. Paripe - T. Corsário Municipal Salvador STCO
23,60 Articulado BRT
169 78 35,3 155 13.766 5.896
BRT04 T. Lobato - T. Corsário - Pituba - Ribeira
Municipal Salvador STCO
43,66 Articulado BRT
169 137 37,5 294 33.614 6.306
BRT06 T. Metrô Aeroporto - Praça da Sé Municipal Salvador STCO
29,17 Articulado BRT
169 30 11,3 191 7.031 1.913
BRT07 T. Corsário - T. Retiro Municipal Salvador STCO
14,20 Articulado BRT
169 16 9,5 108 2.625 1.603
BRT51 Reforço T. Águas Claras - Est. Bairro da Paz
Municipal Salvador STCO
9,19 Articulado BRT
169 9 9,1 62 3.346 1.518
BRT52 Reforço BRT Corsário-Pituaçu-Pirajá
Municipal Salvador STCO
12,04 Articulado BRT
169 9 22,2 74 9.717 4.715
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
Nota: Os dados operacionais apresentados foram calculados de forma expedita, através do software de simulação EMME 4. Dessa forma, devem ser tratados como estimativas iniciais e objetos de estudos
específicos no momento de detalhamento do projeto e da operação das linhas.
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514
Propostas de Linhas Estruturais (BRS e Semi-Expressas)
As linhas estruturais propostas e que complementam a rede estrutural são formadas por linhas BRS e Linhas Semi-Expressas. São 16 linhas indicadas
na Tabela 31.
Tabela 155 – Principais dados operacionais das Linhas Estruturais propostas do município de Salvador
Linha Descrição Gestor
Extensão por sentido (km)
Tipo de Veículo Capacidade por veículo
Frota Operacional
Frequência HPM (ônibus/hora)
Tempo de Ciclo ida e volta (min)
Passageiros Transportados HPM
Máximo Carregamento
A1017 Praias do Flamengo - Est. Comércio Municipal Salvador STCO 40,60 Articulado BRS 169 46 13,6 269 7.719 2.276
A1034 T. Metrô Aeroporto - T. Acesso Norte Municipal Salvador STCO 25,73 Articulado BRS 169 12 5,7 150 3.610 958
A1053 T. Mussurunga - T. Lapa Municipal Salvador STCO 26,48 Articulado BRS 169 48 19,4 177 11.284 3.201
A1602 T. Paripe - T. Lapa Municipal Salvador STCO 23,15 Padron Salvador 80 47 20,0 166 5.165 1.578
A1606 T. Paripe - T. Barroquinha Municipal Salvador STCO 19,41 Padron Salvador 80 27 12,5 152 3.214 985
A1607 T. Paripe - Campo Grande/Barra Municipal Salvador STCO 23,22 Padron Salvador 80 52 21,4 174 5.052 1.673
A1612 T. Paripe - T. Rodoviária Municipal Salvador STCO 23,92 Padron Salvador 80 59 26,1 160 6.506 2.054
A1637 Mirante Periperi - T. Calçada Municipal Salvador STCO 13,02 Padron Salvador 80 26 18,2 94 2.331 1.433
A2023 Tancredo Neves - Pituba Municipal Salvador STCO 19,93 Padron Salvador 80 21 14,3 170 3.065 1.216
A2032 Sussuarana - Barra Municipal Salvador STCO 23,02 Padron Salvador 80 23 18,2 147 6.766 1.794
A2041 São Marcos - Campo Grande Municipal Salvador STCO 21,76 Padron Salvador 80 10 8,3 123 1.312 466
A2051 Nova Brasília - Campo Grande Municipal Salvador STCO 26,47 Padron Salvador 80 18 13,0 141 1.658 847
A2061 Cajazeiras - Campo Grande Municipal Salvador STCO 35,63 Padron Salvador 80 34 18,2 203 3.830 1.729
A2081 Ceasa - Campo Grande Municipal Salvador STCO 33,78 Padron Salvador 80 17 15,0 122 2.964 1.187
A3001 Castello Branco - Bom Juá Municipal Salvador STCO 9,69 Padron Salvador 80 6 11,5 58 1.129 700
A3002 T. São Marcos - Est. Bom Juá Municipal Salvador STCO 5,29 Padron Salvador 80 1 1,0 35 73 37
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
Nota: Os dados operacionais apresentados foram calculados de forma expedita, através do software de simulação EMME 4. Dessa forma, devem ser tratados como estimativas iniciais e objetos de estudos
específicos no momento de detalhamento do projeto e da operação das linhas.
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Figura 317 – Linhas Estruturais BRS
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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516
Propostas para as Demais Linhas Municipais e Terminais de Integração
As demais linhas municipais são apresentadas na sequência, com a divisão por terminal (152
linhas no total).
São propostos 23 terminais de integração para o município de Salvador, sendo que 10 são
terminais existentes, um terminal em construção e 12 terminais propostos, conforme Tabela 32,
Figura 31 e Figura 32.
Tabela 156 – Terminais existentes, em construção e propostos
Terminal Status/Ano de Implantação
PMS Metrô VLT
Acesso Norte Existente
Aeroporto Existente
Águas Claras 2025
Aquidabã Existente
Barroquinha Existente
Calçada 2032
Castello Branco 2025
Corsário 2025
Iguatemi 2032
Imbuí 2032
Itapuã 2025
Lapa Existente
Lobato 2032
Metrô Aeroporto Em construção
Mussurunga Existente
Paripe 2025
Pirajá Existente
Pituaçu Existente
Plataforma 2032
Praias do Flamengo 2032
Retiro Existente
Rodoviária Existente
São Marcos 2025
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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517
Figura 318– Localização dos Terminais de Transbordo existentes, em ampliação, em construção e propostos
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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518
Figura 319 – Rede de Linhas Municipais do Sistema STCO – cobertura espacial
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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519
Terminal Acesso Norte
No Terminal Acesso Norte chegam 14 linhas, com um fluxo estimado de 113 ônibus na hora pico manhã (HPM). As principais origens dos bairros com
destino direto a este Terminal de Transbordo são Pernambués e Engomadeira.
Tabela 157 – Principais dados operacionais das linhas propostas do Terminal Acesso Norte
Linha Descrição Gestor Extensão
por sentido (km)
Tipo de Veículo
Capacidade por veículo
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de Ciclo ida e volta (min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento
Passagem/ Ponto final
A0301 Alto do Peru - T. Acesso Norte Municipal Salvador STCO
6,13 Convencional Salvador
80 1 1,6 44 186 132 Final
A0412 Duque de Caxias - T. Acesso Norte Municipal Salvador STCO
7,43 Convencional Salvador
80 1 1,0 53 45 22 Final
A0524 Luis Anselmo - T. Acesso Norte Municipal Salvador STCO
6,13 Convencional Salvador
80 1 1,0 63 4 2 Final
A1034 T. Metrô Aeroporto - T. Acesso Norte
Municipal Salvador STCO
25,73 Articulado BRS
169 12 5,7 150 3.610 958 Final
A1103 Alto Cruzeiro - Pernambués Municipal Salvador STCO
6,89 Convencional Salvador
80 5 6,5 50 716 517 Passagem
A1108 Nossa Senhora do Resgate - T. Acesso Norte
Municipal Salvador STCO
2,93 Convencional Salvador
80 0 1,0 24 5 4 Final
A1109 Pernambués - T. Barroquinha Municipal Salvador STCO
8,99 Convencional Salvador
80 19 14,3 85 2.338 1.143 Passagem
A1113 Pernambués - T. Acesso Norte Municipal Salvador STCO
4,00 Convencional Salvador
80 10 15,8 38 1.566 1.252 Final
A1129 Cabula 6 - T. Acesso Norte Municipal Salvador STCO
7,29 Convencional Salvador
80 2 1,9 56 229 155 Final
A1136 Hospital Roberto Santos - T. Acesso Norte
Municipal Salvador STCO
4,94 Convencional Salvador
80 1 1,0 36 38 18 Final
A1227 Nova Sussuarana - T. Barroquinha Municipal Salvador STCO
13,66 Convencional Salvador
80 10 6,0 114 1.256 478 Passagem
A1238 Jardim Santo Inácio - T. Rodoviária Municipal Salvador STCO
11,69 Convencional Salvador
80 17 13,0 84 1.394 1.023 Passagem
A1340 T. Acesso Norte - Barra Municipal Salvador STCO
12,81 Convencional Salvador
80 9 6,8 89 945 543 Final
BRT04 T. Lobato - T. Corsário - Pituba - Ribeira
Municipal Salvador STCO
43,66 Articulado BRT
169 137 37,5 294 33.614 6.306 Passagem
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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520
Figura 320 – Terminal Acesso Norte – Bacia de Atendimento
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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521
Terminal Aeroporto
O Terminal Aeroporto deverá operar com uma frequência de 10 ônibus na hora pico manhã e uma linha para as Praias do Flamengo e outra com destino
à estação Metrô Aeroporto da Linha 2.
Tabela 158 – Principais dados operacionais das linhas propostas do Terminal Aeroporto
Linha Descrição Gestor Extensão
por sentido (km)
Tipo de Veículo Capacidade por veículo
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de Ciclo ida e volta (min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento
Passagem/ Ponto final
AC010 T. Aeroporto - T. Metrô Aeroporto
Municipal Salvador STCO
1,79 Convencional Salvador
80 3 5,9 31 633 472 Final
L0604 Jardim das Margaridas - Praias do Flamengo
Municipal Salvador 15,76 Convencional 74 9 4,2 147 595 309 Passagem
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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522
Figura 321 – Terminal Aeroporto – Bacia de Atendimento
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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523
Terminal Águas Claras
O Terminal Águas Claras é conectado à Estação Águas Claras da Linha 1 do Metrô. Ponto final das linhas metropolitanas provenientes dos municípios
localizados ao longo da BR-324, possui uma frequência de 137 ônibus hora e 25 linhas. As linhas municipais com destino a este terminal possuem como
principais origens os bairros de Cajazeiras e Valéria.
Tabela 159 – Principais dados operacionais das linhas do Terminal Águas Claras
Linha Descrição Gestor
Extensão por
sentido (km)
Tipo de Veículo
Capacidade por veículo
(pass.)
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de Ciclo
ida e volta (min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento
Passagem/ Ponto final
A1333 Fazenda Grande 1/2 - T. Águas Claras
Municipal Salvador STCO
12,93 Convencional Salvador
80 7 4,7 104 973 370 Final
A1393 Valéria/Rua Palmeiras - T. Águas Claras
Municipal Salvador STCO
6,05 Convencional Salvador
80 7 7,8 53 1.196 617 Final
A1394 Valéria R1 - T. Águas Claras
Municipal Salvador STCO
7,90 Convencional Salvador
80 2 2,7 49 321 218 Final
A1395 Valéria R2 - T. Águas Claras
Municipal Salvador STCO
7,55 Convencional Salvador
80 5 6,3 52 941 499 Final
A1405 Cajazeiras 8 - T. Águas Claras
Municipal Salvador STCO
6,41 Convencional Salvador
80 1 1,0 50 171 74 Final
A1412 Cajazeiras 11 - T. Águas Claras
Municipal Salvador STCO
12,29 Convencional Salvador
80 8 4,9 102 734 389 Final
A1414 Boca da Mata R2 - T. Águas Claras
Municipal Salvador STCO
16,99 Convencional Salvador
80 3 1,6 134 271 130 Final
A1415 Boca da Mata R3 - T. Águas Claras
Municipal Salvador STCO
9,87 Convencional Salvador
80 3 2,3 75 427 186 Final
A1417 Águas Claras - T. Águas Claras
Municipal Salvador STCO
3,33 Convencional Salvador
80 3 4,4 35 676 353 Final
A1423 Palestina - T. Águas Claras
Municipal Salvador STCO
9,29 Convencional Salvador
80 8 9,2 51 929 731 Final
A1470 Fazenda Grande 4/3/2 - T. Águas Claras
Municipal Salvador STCO
14,20 Convencional Salvador
80 3 1,8 118 295 141 Final
A1629 Hospital do Subúrbio - T. Águas Claras
Municipal Salvador STCO
6,42 Micro Salvador 30 6 6,5 59 362 195 Final
A1643 Fazenda Coutos - T. Águas Claras
Municipal Salvador STCO
6,52 Convencional Salvador
80 7 7,9 51 940 629 Final
A1666 Tubarão/Lagoa Paixão - T. Águas Claras
Municipal Salvador STCO
13,93 Convencional Salvador
80 6 3,5 115 765 282 Final
BRT03 T. Paripe - T. Corsário Municipal Salvador STCO
23,60 Articulado BRT 169 78 35,3 155 13.766 5.896 Passagem
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524
Linha Descrição Gestor
Extensão por
sentido (km)
Tipo de Veículo
Capacidade por veículo
(pass.)
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de Ciclo
ida e volta (min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento
Passagem/ Ponto final
BRT51 Reforço T. Águas Claras - Est. Bairro da Paz
Municipal Salvador STCO
9,19 Articulado BRT 169 9 9,1 62 3.346 1.518 Final
X0048 São Sebastião do Passé - T. Águas Claras
Metropolitanas 52,25 Convencional Metropolitana
74 11 3,3 280 565 241 Final
X0803 Nova Dias D'Ávila - T. Águas Claras
Metropolitanas 47,36 Convencional Metropolitana
74 11 3,0 296 469 221 Final
X0805 Madre De Deus - T. Águas Claras
Metropolitanas 52,69 Convencional Metropolitana
74 9 2,0 370 266 144 Final
X0809 Candeias - T. Águas Claras
Metropolitanas 37,97 Convencional Metropolitana
74 20 6,0 258 883 441 Final
X0826 Góes Calmon - T. Águas Claras
Metropolitanas 21,63 Convencional Metropolitana
74 3 1,6 131 250 115 Final
X0861 Mata São João - T. Águas Claras
Metropolitanas 47,62 Convencional Metropolitana
74 3 1,0 211 81 56 Final
X0869 Simões Filho - T. Águas Claras
Metropolitanas 18,01 Convencional Metropolitana
74 16 8,7 127 1.212 635 Final
X0872 Mapele/I. São João - T. Águas Claras
Metropolitanas 17,39 Convencional Metropolitana
74 3 1,5 114 155 113 Final
X0875 Areia Branca - T. Águas Claras
Metropolitanas 20,98 Convencional Metropolitana
74 2 1,0 146 182 72 Final
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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525
Figura 322 – Terminal Águas Claras – Bacia de Atendimento
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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526
Terminal Aquidabã
O Terminal possui ponto final de apenas uma linha municipal, com frequência de 1,7 ônibus na hora pico manhã, proveniente do bairro de Santa Mônica.
Tabela 160 – Principais dados operacionais das linhas propostas do Terminal Aquidabã
Linha Descrição Gestor Extensão
(km) Tipo de Veículo
Capacidade por
veículo (pass.)
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de Ciclo (min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento
Passagem/Ponto final
A0424 Santa Mônica - Aquidabã
Municipal Salvador STCO
5,23 Micro Salvador 30 1 1,7 47 90 50 Final
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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Figura 323 – Terminal Aquidabã – Bacia de Atendimento
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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528
Terminal Barroquinha
No Terminal Barroquinha passam quatro linhas municipais, com uma frequência de 43 ônibus na hora pico manhã.
Tabela 161 – Principais dados operacionais das linhas propostas do Terminal Barroquinha
Linha Descrição Gestor Extensão (km)
Tipo de Veículo
Capacidade por veículo (pass.)
Frota Operacional
Frequência HPM (ônibus/hora)
Tempo de Ciclo (min)
Passageiros Transportados HPM
Máximo Carregamento
Passagem/ Ponto final
A1109 Pernambués - T. Barroquinha
Municipal Salvador STCO
8,99 Convencional Salvador
80 19 14,3 85 2.338 1.143 Final
A1227 Nova Sussuarana - T. Barroquinha
Municipal Salvador STCO
13,66 Convencional Salvador
80 10 6,0 114 1.256 478 Final
A1327 T. Pirajá - Baixa dos Sapateiros
Municipal Salvador STCO
10,72 Convencional Salvador
80 16 10,5 101 1.683 830 Passagem
A1606 T. Paripe - T. Barroquinha Municipal Salvador STCO
19,41 Padron Salvador
80 27 12,5 152 3.214 985 Final
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
529
Figura 324 – Terminal Barroquinha – Bacia de Atendimento
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
530
Terminal Calçada
No Terminal Calçada passam 16 linhas, sendo 13 Municipais e 1 BRT, somado a duas linhas metropolitanas criadas para atender a população de Vera
Cruz e Itaparica através da nova Ponte da Ilha de Itaparica. A frequência estimada deste terminal é de 190 ônibus na hora pico manhã, com linhas
municipais com origem nos bairros de origem Península e São Caetano.
Tabela 162 – Principais dados operacionais das linhas propostas do Terminal Calçada
Linha Descrição Gestor
Extensão por
sentido (km)
Tipo de Veículo
Capacidade por veículo
(pass.)
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de Ciclo
ida e volta (min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento
Passagem/ Ponto final
A0201 Ribeira/Bonfim - T. Calçada Municipal Salvador STCO
6,91 Convencional Salvador
80 14 14,3 58 1.281 1.121 Final
A0207 Massaranduba - T. Calçada Municipal Salvador STCO
8,59 Convencional Salvador
80 15 12,2 74 1.146 977 Final
A0219 Ribeira - Est. Baixa do Fiscal Municipal Salvador STCO
6,06 Convencional Salvador
80 15 18,8 48 2.637 1.467 Passagem
A0221 T. Calçada - Barbalho/Garcia Municipal Salvador STCO
15,22 Convencional Salvador
80 18 10,2 119 2.450 809 Final
A0227 Vila Rui Barbosa - T. Calçada Municipal Salvador STCO
4,52 Convencional Salvador
80 3 4,5 36 496 362 Final
A0302 Boa Vista do São Caetano - T. Calçada
Municipal Salvador STCO
6,17 Convencional Salvador
80 1 1,0 55 90 69 Final
A0312 Fazenda Grande Retiro - Engenho Velho Federação
Municipal Salvador STCO
16,13 Convencional Salvador
80 21 10,7 133 1.969 854 Passagem
A0321 Marechal Rondon - Campo Grande
Municipal Salvador STCO
14,63 Convencional Salvador
80 8 4,7 110 600 374 Passagem
A0419 Pau Miúdo - T. Calçada Municipal Salvador STCO
6,45 Convencional Salvador
80 2 2,0 51 334 157 Final
A1342 Bonfim/Ribeira - T. Pirajá Municipal Salvador STCO
11,08 Convencional Salvador
80 15 9,8 99 1.933 779 Passagem
A1602 T. Paripe - T. Lapa Municipal Salvador STCO
23,15 Padron Salvador
80 47 20,0 166 5.165 1.578 Passagem
A1607 T. Paripe - Campo Grande/Barra
Municipal Salvador STCO
23,22 Padron Salvador
80 52 21,4 174 5.052 1.673 Passagem
A1637 Mirante Periperi - T. Calçada Municipal Salvador STCO
13,02 Padron Salvador
80 26 18,2 94 2.331 1.433 Final
BRT04 T. Lobato - T. Corsário - Pituba - Ribeira
Municipal Salvador STCO
43,66 Articulado BRT
169 137 37,5 294 33.614 6.306 Passagem
X1000 Vera Cruz - Ponte - Calçada Metropolitanas 26,32 Convencional Metropolitana
74 9 2,4 309 318 176 Final
X1001 Itaparica - Ponte - Calçada Metropolitanas 45,60 Convencional Metropolitana
74 8 2,1 326 305 157 Final
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
531
Figura 325 – Terminal Calçada – Bacia de Atendimento
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
532
Terminal Castelo Branco
O Terminal Castello Branco, localizado no eixo da Avenida 29 de Março, recebe 14 linhas municipais de Salvador, sendo sete com ponto final neste
terminal. A frequência estimada durante a hora pico manhã é de 116 ônibus/hora. Boa parte das linhas deste terminal possuem origem no bairro de
Cajazeiras.
Tabela 163 – Principais dados operacionais das linhas do Terminal Castello Branco
Linha Descrição Gestor Extensão
por sentido (km)
Tipo de Veículo
Capacidade por veículo
(pass.)
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de Ciclo ida e volta (min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento
Passagem/ Ponto final
A1325 Cajazeiras 6/7 - T. Águas Claras
Municipal Salvador STCO
5,01 Convencional Salvador
80 2 3,7 39 456 293 Passagem
A1383 Castello Branco/Creche - T. Pirajá
Municipal Salvador STCO
7,30 Convencional Salvador
80 3 1,9 85 272 150 Final
A1405 Cajazeiras 8 - T. Águas Claras
Municipal Salvador STCO
6,41 Convencional Salvador
80 1 1,0 50 171 74 Passagem
A1410 Cajazeiras 11 - T. Pituaçu Municipal Salvador STCO
17,73 Convencional Salvador
80 21 11,1 124 1.566 879 Passagem
A1412 Cajazeiras 11 - T. Águas Claras
Municipal Salvador STCO
12,29 Convencional Salvador
80 8 4,9 102 734 389 Passagem
A1413 Boca da Mata R1 - T. Pituaçu Municipal Salvador STCO
15,13 Convencional Salvador
80 27 15,4 115 2.832 1.217 Passagem
A1415 Boca da Mata R3 - T. Águas Claras
Municipal Salvador STCO
9,87 Convencional Salvador
80 3 2,3 75 427 186 Passagem
A1416 Cajazeiras 11 - Vale dos Lagos
Municipal Salvador STCO
18,33 Convencional Salvador
80 7 3,3 155 693 261 Passagem
A3001 T. Castello Branco - Est. Bom Juá
Municipal Salvador STCO
9,69 Padron Salvador
80 9 8,8 63 1.129 700 Final
A3011 Vila Cajazeiras - T. Castello Branco
Municipal Salvador STCO
4,02 Convencional Salvador
80 4 6,7 35 767 537 Final
A3012 Cajazeiras 11 - T. Castello Branco
Municipal Salvador STCO
6,09 Convencional Salvador
80 11 12,0 53 1.193 956 Final
A3013 Castello Branco - T. Castello Branco
Municipal Salvador STCO
4,96 Convencional Salvador
80 1 1,0 45 10 10 Final
BRT03 T. Paripe - T. Corsário Municipal Salvador STCO
23,60 Articulado BRT 169 78 35,3 155 13.766 5.896 Passagem
BRT51 Reforço T. Águas Claras - Est. Bairro da Paz
Municipal Salvador STCO
9,19 Articulado BRT 169 9 9,1 62 3.346 1.518 Final
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
533
Figura 326 – Terminal Castello Branco – Bacia de Atendimento
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
534
Terminal Corsário
Terminal Corsário é um dos maiores terminais propostos do sistema. Com um fluxo de até 178 ônibus/hora, possui ponto final de três linhas de BRT,
duas linhas BRT de passagem, três linhas de BRS e três linhas convencionais.
Tabela 164 – Principais dados operacionais das linhas do Terminal Corsário
Linha Descrição Gestor Extensão
por sentido (km)
Tipo de Veículo
Capacidade por
Veículo (pass.)
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de Ciclo ida e volta (min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento
Passagem/ Ponto final
A0132 T. Corsário - T. Pituaçu Municipal Salvador STCO
10,47 Convencional Salvador
80 6 4,6 75 763 367 Final
A0903 Boca do Rio - T. Corsário Municipal Salvador STCO
4,24 Convencional Salvador
80 8 11,1 41 1.355 879 Final
A0931 Rio das Pedras - T. Corsário Municipal Salvador STCO
7,07 Convencional Salvador
80 1 1,4 46 205 114 Final
A1017 Praias do Flamengo - Est. Comércio
Municipal Salvador STCO
40,60 Articulado BRS 169 46 13,6 269 7.719 2.276 Passagem
A1034 T. Metrô Aeroporto - T. Acesso Norte
Municipal Salvador STCO
25,73 Articulado BRS 169 12 5,7 150 3.610 958 Passagem
A1053 T. Mussurunga - T. Lapa Municipal Salvador STCO
26,48 Articulado BRS 169 48 19,4 177 11.284 3.201 Passagem
BRT03 T. Paripe - T. Corsário Municipal Salvador STCO
23,60 Articulado BRT 169 78 35,3 155 13.766 5.896 Final
BRT04 T. Lobato - T. Corsário - Pituba - Ribeira
Municipal Salvador STCO
43,66 Articulado BRT 169 137 37,5 294 33.614 6.306 Final
BRT06 T. Metrô Aeroporto - Praça da Sé
Municipal Salvador STCO
29,17 Articulado BRT 169 30 11,3 191 7.031 1.913 Passagem
BRT07 T. Corsário - T. Retiro Municipal Salvador STCO
14,20 Articulado BRT 169 16 9,5 108 2.625 1.603 Final
BRT52 Reforço T. Pirajá - T. Pituaçu - T. Corsário
Municipal Salvador STCO
11,22 Articulado BRT 169 36 28,6 79 9.635 4.647 Final
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
535
Figura 327 – Linhas Municipais do Terminal Corsário
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
536
Terminal Iguatemi
Pelo Terminal Iguatemi, localizado ao lado da atual Rodoviária, passam seis linhas municipais de Salvador, sendo dois BRT (BRT Iguatemi-Lapa e BRT
Lobato-Pituba-Calçada). A frequência na hora pico manhã estimada é de 102 ônibus/hora. Atende bairros como Tancredo Neves e Mata Escura, dentre
outros.
Tabela 165 – Principais dados operacionais das linhas propostas do Terminal Iguatemi
Linha Descrição Gestor Extensão
(km) Tipo de Veículo
Capacidade por
Veículo (pass.)
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de Ciclo
(min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento
Passagem/ Ponto final
A0422 Pero Vaz - T. Rodoviária Municipal Salvador STCO
15,74 Convencional Salvador
80 14 9,2 95 1.689 732 Passagem
A0919 Vale dos Rios/Stiep - T. Rodoviária
Municipal Salvador STCO
13,17 Convencional Salvador
80 7 4,8 95 564 379 Passagem
A1034 T. Metrô Aeroporto - T. Acesso Norte
Municipal Salvador STCO
25,73 Articulado BRS 169 12 5,7 150 3.610 958 Passagem
A1106 São Gonçalo/Hospital Central - T. Rodoviária
Municipal Salvador STCO
8,18 Convencional Salvador
80 5 2,8 114 599 221 Passagem
BRT00 T. Iguatemi Rodoviária - T. Lapa
Municipal Salvador STCO
9,87 Articulado BRT 169 49 42,9 70 15.085 6.888 Final
BRT04 T. Lobato - T. Corsário - Pituba - Ribeira
Municipal Salvador STCO
43,66 Articulado BRT 169 137 37,5 294 33.614 6.306 Passagem
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
537
Figura 328 – Terminal Iguatemi – Bacia de Atendimento
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
538
Terminal Imbuí
No Terminal Imbuí passam 12 linhas municipais de Salvador com uma frequência estimada em 50 ônibus/hora na hora pico manhã. As linhas deste
terminal possuem origem em bairros como Narandiba e Boca do Rio.
Tabela 166 – Principais dados operacionais das linhas propostas do Terminal Imbuí
Linha Descrição Gestor Extensão
(km) Tipo de Veículo
Capacidade por
Veículo (pass.)
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de Ciclo
(min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento
Passagem/ Ponto final
A0518 São Marcos - T. Imbuí Municipal Salvador STCO
7,52 Convencional Salvador
80 3 3,4 54 269 267 Final
A0911 Vale dos Rios - T. Imbuí Municipal Salvador STCO
7,68 Convencional Salvador
80 18 15,0 75 2.808 1.189 Final
A1105 Narandiba/Doron - T. Imbuí Municipal Salvador STCO
3,44 Convencional Salvador
80 1 1,0 43 15 11 Final
A1106 São Gonçalo/Hospital Central - T. Rodoviária
Municipal Salvador STCO
8,18 Convencional Salvador
80 5 2,8 114 599 221 Passagem
A1125 Narandiba/Doron - Campo Grande
Municipal Salvador STCO
19,56 Convencional Salvador
80 16 7,1 162 1.611 562 Passagem
A1126 Narandiba/Doron - Pituba Municipal Salvador STCO
11,93 Convencional Salvador
80 2 1,2 85 179 96 Passagem
A1212 Alto da Boa Vista /Arvoredo - Narandiba
Municipal Salvador STCO
5,95 Convencional Salvador
80 12 6,9 111 887 549 Passagem
A1215 Engomadeira - T. Imbuí Municipal Salvador STCO
6,53 Convencional Salvador
80 1 1,1 56 101 88 Final
A1224 Arenoso - T. Imbuí Municipal Salvador STCO
6,71 Convencional Salvador
80 5 5,4 55 504 429 Final
A1230 Sussuarana - T. Imbuí Municipal Salvador STCO
6,91 Convencional Salvador
80 5 5,8 49 464 461 Final
A1236 Nova Sussuarana - T. Imbuí Municipal Salvador STCO
8,30 Convencional Salvador
80 1 1,2 62 101 96 Final
AC006 Circular C.A.B. Municipal Salvador STCO
7,08 Convencional Salvador
80 1 1,0 45 - - Passagem
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
539
Figura 329 – Terminal Imbuí – Bacia de Atendimento
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
540
Terminal Itapuã
No Terminal Itapuã passam um total de 27 linhas, com uma frequência agregada de 142 ônibus na hora pico manhã. Destas 27 linhas, a grande maioria
(20 linhas) são linhas metropolitanas cujos traçados sofrem um seccionamento neste terminal em relação ao traçado atual.
Tabela 167 – Principais dados operacionais das linhas propostas do Terminal Itapuã
Linha Descrição Gestor Extensão
por sentido (km)
Tipo de Veículo
Capacidade por Veículo
Frota Operacional (veículos)
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de Ciclo ida e volta (min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento (passageiros)
Passagem/ Ponto final
A1032 Praias do Flamengo - T. Mussurunga R2
Municipal Salvador STCO
15,84 Convencional Salvador
80 14 7,7 121 1.676 613 Passagem
A1034 T. Metrô Aeroporto - T. Acesso Norte
Municipal Salvador STCO
25,73 Articulado BRS 169 12 5,7 150 3.610 958 Passagem
A1049 Alto do Coqueirinho/Km17 - T. Mussurunga
Municipal Salvador STCO
7,15 Convencional Salvador
80 8 8,5 53 1.459 667 Passagem
BRT06 T. Metrô Aeroporto - Praça da Sé
Municipal Salvador STCO
29,17 Articulado BRT 169 30 11,3 191 7.031 1.913 Passagem
L0604 Jardim das Margaridas - Praias do Flamengo
Municipal Salvador 15,76 Convencional 74 9 4,2 147 595 309 Passagem
L0605 T. Mussurunga- Praias do Flamengo
Municipal Salvador 13,61 Convencional 74 25 17,1 94 1.969 1.266 Passagem
T0855 Vida Nova - T. Itapuã Metropolitanas 14,64 Convencional Metropolitana
74 3 1,2 163 174 86 Final
T0860 Portão - T. Itapuã Metropolitanas 15,93 Convencional Metropolitana
74 1 0,5 164 74 34 Final
T0879 Kartódromo - T. Itapuã Metropolitanas 18,95 Convencional Metropolitana
74 10 3,6 208 559 264 Final
T0882 Vida Nova - T. Itapuã Metropolitanas 9,79 Convencional Metropolitana
74 2 1,0 115 179 72 Final
T0884 Jauá - T. Itapuã Metropolitanas 28,21 Convencional Metropolitana
74 7 2,9 181 389 211 Final
T0889 Nova Dias D'Ávila - T. Itapuã Metropolitanas 58,02 Convencional Metropolitana
74 7 1,5 373 154 110 Final
U0889 Dias D'Ávila - T. Itapuã Metropolitanas 58,02 Convencional Metropolitana
74 22 5,0 373 512 365 Final
V0889 Mata de São João/Dias D'Ávila - T. Itapuã
Metropolitanas 63,25 Convencional Metropolitana
74 5 1,0 391 176 77 Final
X0819 Simões Filho - T. Itapuã Metropolitanas 26,50 Convencional Metropolitana
74 14 8,3 109 1.351 616 Final
X0820 Simões Filho - T. Itapuã Metropolitanas 26,50 Convencional Metropolitana
74 14 8,3 109 1.351 616 Final
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
541
Linha Descrição Gestor Extensão
por sentido (km)
Tipo de Veículo
Capacidade por Veículo
Frota Operacional (veículos)
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de Ciclo ida e volta (min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento (passageiros)
Passagem/ Ponto final
X0841 Vila Atlântica - T. Itapuã Metropolitanas 19,63 Convencional Metropolitana
74 13 5,1 187 841 373 Final
X0842 Vila Atlântica - T. Itapuã Metropolitanas 19,63 Convencional Metropolitana
74 3 1,2 187 192 85 Final
X0846 Lauro de Freitas - T. Itapuã Metropolitanas 13,74 Convencional Metropolitana
74 10 3,8 203 775 282 Final
X0848 Itinga - T. Itapuã Metropolitanas 7,90 Convencional Metropolitana
74 6 3,8 108 337 282 Final
X0850 Itinga - T. Itapuã Metropolitanas 8,51 Convencional Metropolitana
74 5 3,5 93 443 261 Final
X0860 Portão - T. Itapuã Metropolitanas 18,91 Convencional Metropolitana
74 16 6,7 175 1.414 495 Final
X0879 Lauro de Freitas - T. Itapuã Metropolitanas 15,22 Convencional Metropolitana
74 21 8,6 172 961 634 Final
X0880 Lauro de Freitas - T. Itapuã Metropolitanas 15,22 Convencional Metropolitana
74 21 8,6 172 961 634 Final
X0882 Itinga - T. Itapuã Metropolitanas 8,51 Convencional Metropolitana
74 4 2,8 93 355 209 Final
X0884 Vila Abrantes - T. Itapuã Metropolitanas 24,30 Convencional Metropolitana
74 18 6,5 208 1.102 477 Final
X0889 Nova Dias D’ Ávila - T. Itapuã Metropolitanas 58,02 Convencional Metropolitana
74 12 2,8 373 284 203 Final
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
542
Figura 330 – Terminal Itapuã – Bacia de Atendimento
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
543
Terminal Lapa
O Terminal Lapa é ponto final de dez linhas municipais de Salvador, incluindo um BRT (BRT Lapa-LIP). Com uma frequência total de 134 ônibus/hora
na hora pico manhã, é ponto final de importantes linhas que fazem a captação e distribuição de passageiros na região da Barra e Ondina.
Tabela 168 – Principais dados operacionais das linhas propostas do Terminal Lapa
Linha Descrição Gestor Extensão
(km) Tipo de Veículo
Capacidade por veículo
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de
Ciclo (min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento
Passagem/Ponto final
A0136 Chame-Chame - T. Lapa Municipal Salvador STCO
4,08 Convencional Salvador
80 7 11,5 37 1.068 919 Final
A0137 Barra Avenida - T. Lapa Municipal Salvador STCO
7,90 Convencional Salvador
80 16 15,0 63 1.529 1.192 Final
A0138 Garibaldi/Ondina - T. Lapa Municipal Salvador STCO
6,42 Convencional Salvador
80 4 5,1 47 724 408 Final
A0403 Caixa D'Água/Cidade Nova - T. Lapa Municipal Salvador STCO
8,59 Convencional Salvador
80 3 2,9 65 392 232 Final
A0417 Iapi - T. Lapa Municipal Salvador STCO
7,37 Convencional Salvador
80 4 4,0 64 617 319 Final
A0420 Pau Miúdo - T. Lapa Municipal Salvador STCO
7,77 Convencional Salvador
80 3 2,6 67 449 211 Final
A0805 Pituba - T. Lapa Municipal Salvador STCO
15,28 Convencional Salvador
80 19 10,7 117 1.942 845 Final
A1053 T. Mussurunga - T. Lapa Municipal Salvador STCO
26,48 Articulado BRS
169 48 19,4 177 11.284 3.201 Final
A1602 T. Paripe - T. Lapa Municipal Salvador STCO
23,15 Padron Salvador
80 47 20,0 166 5.165 1.578 Final
BRT00 T. Iguatemi Rodoviária - T. Lapa Municipal Salvador STCO
9,87 Articulado BRT
169 49 42,9 70 15.085 6.888 Final
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
544
Figura 331 – Terminal Lapa – Bacia de Atendimento
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
545
Terminal Lobato
Com sete linhas municipais de Salvador, sendo um BRT (BRT 04 – Lobato-Pituba-Calçada), este terminal tem uma frequência estimada em 137
ônibus/hora, sendo a maioria de linhas radiais que partem do Terminal Paripe com destino ao Centro Histórico e a região da Barra.
Tabela 169 – Principais dados operacionais das linhas propostas do Terminal Lobato
Linha Descrição Gestor
Extensão por
sentido (km)
Tipo de Veículo
Capacidade por veículo
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de Ciclo
ida e volta (min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento
Passagem/ Ponto final
A1602 T. Paripe - T. Lapa Municipal Salvador STCO
23,15 Padron Salvador 80 47 20,0 166 5.165 1.578 Passagem
A1606 T. Paripe - T. Barroquinha Municipal Salvador STCO
19,41 Padron Salvador 80 27 12,5 152 3.214 985 Passagem
A1607 T. Paripe - Campo Grande/Barra
Municipal Salvador STCO
23,22 Padron Salvador 80 52 21,4 174 5.052 1.673 Passagem
A1612 T. Paripe - T. Rodoviária Municipal Salvador STCO
23,92 Padron Salvador 80 59 26,1 160 6.506 2.054 Passagem
A1637 Mirante Periperi - T. Calçada Municipal Salvador STCO
13,02 Padron Salvador 80 26 18,2 94 2.331 1.433 Passagem
A1668 Alto do Cabrito/Boa Vista do Lobato - T. Lobato
Municipal Salvador STCO
4,50 Convencional Salvador
80 1 1,0 43 1 1 Final
BRT04 T. Lobato - T. Corsário - Pituba - Ribeira
Municipal Salvador STCO
43,66 Articulado BRT 169 137 37,5 294 33.614 6.306 Final
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
546
Figura 332 – Terminal Lobato – Bacia de Atendimento
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
547
Terminal Metrô Aeroporto
O Terminal Metrô Aeroporto é o maior em número de linhas (38 linhas), sendo que 32 delas são linhas metropolitanas de passagem com destino final
no Terminal Itapuã ou no Terminal Mussurunga. Entre as seis linhas restantes está incluída uma linha de BRT (BRT 06 – Metrô Aeroporto- Praça da
Sé), que percorre todo o BRS da Orla.
Tabela 170 – Principais dados operacionais das linhas propostas do Terminal Metrô Aeroporto
Linha Descrição Gestor
Extensão por
sentido (km)
Tipo de Veículo
Capacidade por veículo
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de Ciclo
ida e volta (min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento
Passagem/ Ponto final
A1007 Jardim das Margaridas - T. Metrô Aeroporto
Municipal Salvador STCO
4,90 Convencional Salvador
80 4 4,4 51 358 351 Final
A1025 Barro Duro - T. Mussurunga Municipal Salvador STCO
14,23 Convencional Salvador
80 8 6,3 86 1.168 495 Passagem
A1034 T. Metrô Aeroporto - T. Acesso Norte
Municipal Salvador STCO
25,73 Articulado BRS 169 12 5,7 150 3.610 958 Final
AC010 T. Aeroporto - T. Metrô Aeroporto
Municipal Salvador STCO
1,79 Convencional Salvador
80 3 5,9 31 633 472 Final
BRT06 T. Metrô Aeroporto - Praça da Sé
Municipal Salvador STCO
29,17 Articulado BRT 169 30 11,3 191 7.031 1.913 Final
L0604 Jardim das Margaridas - Praias do Flamengo
Municipal Salvador 15,76 Convencional 74 9 4,2 147 595 309 Passagem
T0819 Simões Filho - T. Mussurunga
Metropolitanas 23,27 Convencional Metropolitana
74 11 5,3 139 811 390 Final
T0854 Vida Nova - T. Mussurunga Metropolitanas 7,94 Convencional Metropolitana
74 2 1,0 119 175 72 Passagem
T0858 Kartódromo - T. Mussurunga Metropolitanas 17,10 Convencional Metropolitana
74 4 1,6 205 464 119 Passagem
T0879 Kartódromo - T. Itapuã Metropolitanas 18,95 Convencional Metropolitana
74 10 3,6 208 559 264 Passagem
T0882 Vida Nova - T. Itapuã Metropolitanas 9,79 Convencional Metropolitana
74 2 1,0 115 179 72 Passagem
T0883 Vida Nova - T. Mussurunga Metropolitanas 10,78 Convencional Metropolitana
74 2 1,4 98 244 106 Passagem
T0884 Jauá - T. Itapuã Metropolitanas 28,21 Convencional Metropolitana
74 7 2,9 181 389 211 Passagem
T0889 Nova Dias DÁvila - T. Itapuã Metropolitanas 58,02 Convencional Metropolitana
74 7 1,5 373 154 110 Passagem
U0138 Praia Forte - T. Mussurunga Metropolitanas 60,63 Convencional Metropolitana
74 10 3,1 268 706 230 Passagem
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
548
Linha Descrição Gestor
Extensão por
sentido (km)
Tipo de Veículo
Capacidade por veículo
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de Ciclo
ida e volta (min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento
Passagem/ Ponto final
U0889 Dias D'Ávila - T. Itapuã Metropolitanas 58,02 Convencional Metropolitana
74 22 5,0 373 512 365 Passagem
V0138 Imbassaí - T. Mussurunga Metropolitanas 71,57 Convencional Metropolitana
74 24 4,9 420 955 361 Passagem
V0889 Madre de São João/Dias D'Ávila - T. Itapuã
Metropolitanas 63,25 Convencional Metropolitana
74 5 1,0 391 176 77 Passagem
X0138 Praia Forte - T. Mussurunga Metropolitanas 87,65 Convencional Metropolitana
74 17 3,6 417 339 264 Passagem
X0807 Monte Gordo - T. Mussurunga
Metropolitanas 51,40 Convencional Metropolitana
74 4 1,2 232 151 92 Passagem
X0840 Vilas Atlântico - T. Mussurunga
Metropolitanas 17,30 Convencional Metropolitana
74 14 5,5 184 926 404 Passagem
X0841 Vilas Atlântico - T. Itapuã Metropolitanas 19,63 Convencional Metropolitana
74 13 5,1 187 841 373 Passagem
X0842 Vilas Atlântico - T. Itapuã Metropolitanas 19,63 Convencional Metropolitana
74 3 1,2 187 192 85 Passagem
X0849 Vila Abrantes - T. Mussurunga
Metropolitanas 33,77 Convencional Metropolitana
74 6 2,7 157 445 202 Passagem
X0850 Itinga - T. Itapuã Metropolitanas 8,51 Convencional Metropolitana
74 5 3,5 93 443 261 Passagem
X0852 Itinga - T. Mussurunga Metropolitanas 6,67 Convencional Metropolitana
74 11 8,0 92 1.014 584 Passagem
X0854 Portão - T. Mussurunga Metropolitanas 10,78 Convencional Metropolitana
74 2 1,0 117 95 38 Passagem
X0858 Kartódromo - T. Mussurunga Metropolitanas 15,54 Convencional Metropolitana
74 5 1,8 189 477 130 Passagem
X0862 Vida Nova – Boca da Mata Metropolitanas 19,37 Convencional Metropolitana
74 9 2,9 250 914 216 Passagem
X0879 Lauro de Freitas - T. Itapuã Metropolitanas 15,22 Convencional Metropolitana
74 21 8,6 172 961 634 Passagem
X0880 Lauro de Freitas - T. Itapuã Metropolitanas 15,22 Convencional Metropolitana
74 21 8,6 172 961 634 Passagem
X0881 Itinga - T. Mussurunga Metropolitanas 6,67 Convencional Metropolitana
74 4 2,6 92 338 195 Passagem
X0882 Itinga - T. Itapuã Metropolitanas 8,51 Convencional Metropolitana
74 4 2,8 93 355 209 Passagem
X0883 Portão - T. Mussurunga Metropolitanas 7,29 Convencional Metropolitana
74 9 4,9 128 676 361 Passagem
X0884 Vila Abrantes - T. Itapuã Metropolitanas 24,30 Convencional Metropolitana
74 18 6,5 208 1.102 477 Passagem
X0885 Vila Abrantes - T. Mussurunga
Metropolitanas 22,16 Convencional Metropolitana
74 18 6,5 206 1.118 473 Passagem
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
549
Linha Descrição Gestor
Extensão por
sentido (km)
Tipo de Veículo
Capacidade por veículo
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de Ciclo
ida e volta (min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento
Passagem/ Ponto final
X0889 Nova Dias DÁvila - T. Itapuã Metropolitanas 58,02 Convencional Metropolitana
74 12 2,8 373 284 203 Passagem
X0937 Buraquinho - T. Mussurunga Metropolitanas 12,99 Convencional Metropolitana
74 2 1,0 119 121 65 Passagem
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
550
Figura 333 – Terminal Metrô Aeroporto – Bacia de Atendimento
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
551
Terminal Mussurunga
O Terminal Mussurunga é um importante terminal intermodal pois une as linhas metropolitanas, linhas municipais de Salvador e a Linha 2 do Metrô.
Com uma frequência de 176 ônibus na hora pico manhã, recebe o ponto final de 25 linhas metropolitanas e 16 linhas municipais de origem nos bairros
de Fazenda Grande e Mussurunga, dentre outros.
Tabela 171 – Principais dados operacionais das linhas propostas do Terminal Mussurunga
Linha Descrição Gestor
Extensão por
sentido (km)
Tipo de Veículo
Capacidade por veículo
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de Ciclo
ida e volta (min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento
Passagem/ Ponto final
A1025 Barro Duro - T. Mussurunga Municipal Salvador STCO
14,23 Convencional Salvador
80 8 6,3 86 1.168 495 Final
A1026 Fazenda Grande/Boca da Mata - T. Mussurunga
Municipal Salvador STCO
15,95 Convencional Salvador
80 8 4,3 119 617 340 Final
A1031 Praias do Flamengo - T. Mussurunga R1
Municipal Salvador STCO
11,55 Convencional Salvador
80 10 7,1 93 1.020 558 Final
A1032 Praias do Flamengo - T. Mussurunga R2
Municipal Salvador STCO
15,84 Convencional Salvador
80 14 7,7 121 1.676 613 Final
A1041 Mussurunga 1 - T. Mussurunga
Municipal Salvador STCO
3,53 Micro Salvador 30 1 1,0 32 16 14 Final
A1042 Mussurunga 2 - T. Mussurunga
Municipal Salvador STCO
4,24 Convencional Salvador
80 13 12,2 66 1.891 965 Final
A1046 Parque São Cristóvão - T. Mussurunga
Municipal Salvador STCO
5,03 Micro Salvador 30 1 1,0 35 30 22 Final
A1048 Mussurunga 2/H/I - T. Mussurunga
Municipal Salvador STCO
3,07 Convencional Salvador
80 1 1,3 35 203 106 Final
A1049 Alto do Coqueirinho/Km17 - T. Mussurunga
Municipal Salvador STCO
7,15 Convencional Salvador
80 8 8,5 53 1.459 667 Final
A1053 T. Mussurunga - T. Lapa Municipal Salvador STCO
26,48 Articulado BRS 169 48 19,4 177 11.284 3.201 Final
A1054 Fazenda Grande 2/3/4 - T. Mussurunga
Municipal Salvador STCO
9,30 Convencional Salvador
80 2 1,2 87 145 92 Final
A1067 Bosque das Bromélias - T. Mussurunga
Municipal Salvador STCO
6,40 Convencional Salvador
80 1 1,0 58 40 17 Final
A1069 Boca da Mata/Cassange - T. Mussurunga
Municipal Salvador STCO
20,69 Micro Salvador 30 13 6,8 125 511 203 Final
A1328 T. Mussurunga - T. Pirajá Municipal Salvador STCO
16,91 Convencional Salvador
80 23 10,7 147 3.216 854 Final
A1472 Cajazeiras 11 - T. Mussurunga
Municipal Salvador STCO
24,16 Convencional Salvador
80 17 6,3 200 1.054 505 Final
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
552
Linha Descrição Gestor
Extensão por
sentido (km)
Tipo de Veículo
Capacidade por veículo
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de Ciclo
ida e volta (min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento
Passagem/ Ponto final
L0605 T. Mussurunga- Praias do Flamengo
Municipal Salvador 13,61 Convencional 74 25 17,1 94 1.969 1.266 Final
T0819 Simões Filho - T. Mussurunga Metropolitanas 23,27 Convencional Metropolitana
74 11 5,3 139 811 390 Final
T0840 Loteamento Miragem - T. Mussurunga
Metropolitanas 17,18 Convencional Metropolitana
74 0 0,1 170 9 4 Final
T0843 Arembepe - T. Mussurunga Metropolitanas 34,17 Convencional Metropolitana
74 0 0,1 163 12 5 Final
T0854 Vida Nova - T. Mussurunga Metropolitanas 7,94 Convencional Metropolitana
74 2 1,0 119 175 72 Final
T0858 Kartódromo – T. Mussurunga Metropolitanas 17,10 Convencional Metropolitana
74 4 1,6 205 464 119 Final
T0883 Vida Nova - T. Mussurunga Metropolitanas 10,78 Convencional Metropolitana
74 2 1,4 98 244 106 Final
T0885 Jauá - T. Mussurunga Metropolitanas 26,36 Convencional Metropolitana
74 0 0,1 182 14 8 Final
U0138 Praia Forte - T. Mussurunga Metropolitanas 60,63 Convencional Metropolitana
74 10 3,1 268 706 230 Final
V0138 Imbassaí - T. Mussurunga Metropolitanas 71,57 Convencional Metropolitana
74 24 4,9 420 955 361 Final
X0138 Praia Forte - T. Mussurunga Metropolitanas 87,65 Convencional Metropolitana
74 17 3,6 417 339 264 Final
X0807 Monte Gordo - T. Mussurunga Metropolitanas 51,40 Convencional Metropolitana
74 4 1,2 232 151 92 Final
X0808 Camaçari - T. Mussurunga Metropolitanas 29,72 Convencional Metropolitana
74 13 5,1 182 666 376 Final
X0840 Vilas Atlântico - T. Mussurunga
Metropolitanas 17,30 Convencional Metropolitana
74 14 5,5 184 926 404 Final
X0843 Areias - T. Mussurunga Metropolitanas 26,36 Convencional Metropolitana
74 0 0,1 182 14 8 Final
X0847 Barra do Pojuca/Monte Gordo - T. Mussurunga
Metropolitanas 56,80 Convencional Metropolitana
74 0 0,1 274 6 4 Final
X0849 Vila Abrantes - T. Mussurunga
Metropolitanas 33,77 Convencional Metropolitana
74 6 2,7 157 445 202 Final
X0852 Itinga - T. Mussurunga Metropolitanas 6,67 Convencional Metropolitana
74 11 8,0 92 1.014 584 Final
X0854 Portão - T. Mussurunga Metropolitanas 10,78 Convencional Metropolitana
74 2 1,0 117 95 38 Final
X0858 Kartódromo - T. Mussurunga Metropolitanas 15,54 Convencional Metropolitana
74 5 1,8 189 477 130 Final
X0862 Vida Nova - Boca da Mata Metropolitanas 19,37 Convencional Metropolitana
74 9 2,9 250 914 216 Passagem
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
553
Linha Descrição Gestor
Extensão por
sentido (km)
Tipo de Veículo
Capacidade por veículo
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de Ciclo
ida e volta (min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento
Passagem/ Ponto final
X0881 Itinga - T. Mussurunga Metropolitanas 6,67 Convencional Metropolitana
74 4 2,6 92 338 195 Final
X0883 Portão - T. Mussurunga Metropolitanas 7,29 Convencional Metropolitana
74 9 4,9 128 676 361 Final
X0885 Vila Abrantes - T. Mussurunga
Metropolitanas 22,16 Convencional Metropolitana
74 18 6,5 206 1.118 473 Final
X0887 Barra do Pojuca - T. Mussurunga
Metropolitanas 54,12 Convencional Metropolitana
74 0 0,1 234 9 4 Final
X0937 Buraquinho - T. Mussurunga Metropolitanas 12,99 Convencional Metropolitana
74 2 1,0 119 121 65 Final
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
554
Figura 334 – Terminal Mussurunga – Bacia de Atendimento
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
555
Terminal Paripe
O Terminal Paripe, localizado no bairro do mesmo nome, é interligado com a estação futura do VLT. Com 17 linhas, sendo 14 linhas municipais e 3
metropolitanas, possui ponto inicial do BRT 03 – Paripe-Corsário.
Tabela 172 – Principais dados operacionais das linhas propostas do Terminal Paripe
Linha Descrição Gestor Extensão
por sentido (km)
Tipo de Veículo
Capacidade por
veículo
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de Ciclo ida e volta (min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento
Passagem/ Ponto final
A1602 T. Paripe - T. Lapa Municipal Salvador STCO
23,15 Padron Salvador
80 47 20,0 166 5.165 1.578 Final
A1606 T. Paripe - T. Barroquinha Municipal Salvador STCO
19,41 Padron Salvador
80 27 12,5 152 3.214 985 Final
A1607 T. Paripe - Campo Grande/Barra Municipal Salvador STCO
23,22 Padron Salvador
80 52 21,4 174 5.052 1.673 Final
A1608 Paripe - T. Paripe Municipal Salvador STCO
1,90 Convencional Salvador
80 4 6,7 33 776 528 Final
A1612 T. Paripe - T. Rodoviária Municipal Salvador STCO
23,92 Padron Salvador
80 59 26,1 160 6.506 2.054 Final
A1618 Hospital do Subúrbio - Lagoa Paixão/Conjunto Militar
Municipal Salvador STCO
8,61 Convencional Salvador
80 1 1,0 69 33 19 Passagem
A1620 Hospital do Subúrbio/Mirante Periperi - Alto de Coutos
Municipal Salvador STCO
9,36 Convencional Salvador
80 1 1,0 84 51 25 Passagem
A1634 Alto de Coutos - T. Paripe Municipal Salvador STCO
4,65 Convencional Salvador
80 1 1,0 43 5 4 Final
A1658 Fazenda Coutos - T. Paripe Municipal Salvador STCO
2,62 Convencional Salvador
80 1 1,0 32 1 1 Final
A1662 Base Naval - T. Paripe Municipal Salvador STCO
7,86 Convencional Salvador
80 17 16,2 62 1.493 1.285 Final
A1666 Tubarão/Lagoa Paixão - T. Águas Claras
Municipal Salvador STCO
13,93 Convencional Salvador
80 6 3,5 115 765 282 Passagem
BRT03 T. Paripe - T. Corsário Municipal Salvador STCO
23,60 Articulado BRT
169 78 35,3 155 13.766 5.896 Final
L0112 T. Paripe - Alto do Cabrito/T. Pirajá
Municipal Salvador 15,11 Convencional 74 2 1,0 102 108 52 Final
L0114 Mirante Periperi - T. Paripe Municipal Salvador 5,52 Convencional 74 1 1,0 39 11 7 Final
T0815 Simões Filho - T. Paripe Metropolitanas 22,19 Convencional Metropolitana
74 2 1,1 108 165 84 Final
X0815 Simões Filho - T. Paripe Metropolitanas 22,19 Convencional Metropolitana
74 12 7,6 108 1.099 561 Final
X0822 Mapele/Ilha de São João - T. Paripe
Metropolitanas 4,66 Convencional Metropolitana
74 1 1,0 37 28 24 Final
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
556
Figura 335 – Terminal Paripe – Bacia de Atendimento
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
557
Terminal Pirajá
O Terminal Pirajá continuará a ser um dos mais importantes terminais desta parte do município de Salvador. Com uma frequência de 167 ônibus na
hora pico manhã, 22 linhas municipais, sendo dois BRT (BRT 04 – Lobato-Pituba-Calçada e BRT 52 – Reforço Pirajá-Pituaçu-Corsário) possuem ponto
final ou passam por este terminal.
Tabela 173 – Principais dados operacionais das linhas propostas do Terminal Pirajá
Linha Descrição Gestor Extensão
(km) Tipo de Veículo
Capacidade por veículo
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de Ciclo
(min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento
Passagem/ Ponto final
A0410 Sieiro - T. Pirajá Municipal Salvador STCO
6,13 Convencional Salvador
80 6 6,1 60 748 484 Final
A1245 Mata Escura/Jardim Santo Inácio - T. Pirajá
Municipal Salvador STCO
5,40 Convencional Salvador
80 1 1,0 55 55 36 Final
A1303 Castello Branco - T. Pirajá Municipal Salvador STCO
9,29 Convencional Salvador
80 8 5,1 97 909 404 Final
A1310 T. Pirajá - T. Pituaçu Municipal Salvador STCO
8,42 Convencional Salvador
80 20 12,8 101 2.721 1.018 Final
A1319 Pau da Lima - T. Pirajá Municipal Salvador STCO
5,07 Convencional Salvador
80 1 1,0 49 41 20 Final
A1321 São Marcos - T. Pirajá Municipal Salvador STCO
6,02 Convencional Salvador
80 1 1,0 56 51 25 Final
A1327 T. Pirajá - Baixa dos Sapateiros
Municipal Salvador STCO
10,72 Convencional Salvador
80 16 10,5 101 1.683 830 Final
A1328 T. Mussurunga - T. Pirajá Municipal Salvador STCO
16,91 Convencional Salvador
80 23 10,7 147 3.216 854 Final
A1338 Vila Canária - T. Pirajá Municipal Salvador STCO
5,14 Convencional Salvador
80 3 3,2 57 362 257 Final
A1342 Bonfim/Ribeira - T. Pirajá Municipal Salvador STCO
11,08 Convencional Salvador
80 15 9,8 99 1.933 779 Final
A1345 Castello Branco - T. Pirajá Municipal Salvador STCO
7,21 Convencional Salvador
80 2 2,0 68 315 161 Final
A1346 T. Pirajá - T. Pituaçu Municipal Salvador STCO
10,58 Convencional Salvador
80 9 7,2 79 1.651 574 Final
A1383 Castelo Branco/Creche - T. Pirajá
Municipal Salvador STCO
7,30 Convencional Salvador
80 3 1,9 85 272 150 Final
A1390 Dom Avelar - T. Pirajá Municipal Salvador STCO
5,27 Micro Salvador 30 4 4,1 53 218 121 Final
A1398 Calabetão - T. Pirajá Municipal Salvador STCO
2,16 Convencional Salvador
80 0 1,0 27 - - Final
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
558
Linha Descrição Gestor Extensão
(km) Tipo de Veículo
Capacidade por veículo
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de Ciclo
(min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento
Passagem/ Ponto final
A1399 Jardim Cajazeiras - T. Pirajá Municipal Salvador STCO
4,12 Convencional Salvador
80 2 1,6 57 179 127 Final
A1441 Narandiba - T. Pirajá Municipal Salvador STCO
10,44 Convencional Salvador
80 5 3,7 88 587 293 Final
A1540 Conjunto Pirajá 1 - T. Pirajá Municipal Salvador STCO
9,47 Convencional Salvador
80 24 15,8 99 2.038 1.253 Final
BRT04 T. Lobato - T. Corsário - Pituba - Ribeira
Municipal Salvador STCO
43,66 Articulado BRT 169 137 37,5 294 33.614 6.306 Passagem
BRT52 Reforço T. Pirajá - T. Pituaçu - T. Corsário
Municipal Salvador STCO
11,22 Articulado BRT 169 36 28,6 79 9.635 4.647 Final
L0112 T. Paripe - Alto do Cabrito/T. Pirajá
Municipal Salvador STEC
15,11 Convencional STEC
74 2 1,0 102 108 52 Final
L0413 Mirante Periperi - Boa Vista do Lobato/T. Pirajá
Municipal Salvador STEC
17,41 Convencional STEC
74 2 1,0 122 67 37 Final
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
559
Figura 336 – Linhas Municipais do Terminal Pirajá
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
560
Terminal Pituaçu
Neste terminal passam 17 linhas municipais de Salvador, sendo dois BRT (BRT 04 – Lobato-Pituba-Calçada e BRT 52 – Reforço Pirajá-Pituaçu-
Corsário). A maioria das linhas possui origem nos bairros da região do Miolo, como Pau da Lima e Nova Brasília. Prevê-se uma frequência de 189
ônibus nas horas de maior movimento.
Tabela 174 – Principais dados operacionais das linhas propostas do município de Salvador do Terminal Pituaçu
Linha Descrição Gestor Extensão
(km) Tipo de Veículo
Capacidade por
veículo
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de Ciclo
(min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento
Passagem/ Ponto final
A0132 T. Corsário - T. Pituaçu Municipal Salvador STCO
10,47 Convencional Salvador
80 6 4,6 75 763 367 Final
A0813 Vila 2 Julho/Trobogy - T. Pituaçu
Municipal Salvador STCO
11,86 Convencional Salvador
80 10 9,7 63 1.284 763 Final
A1305 Castello Branco - T. Pituaçu
Municipal Salvador STCO
12,13 Convencional Salvador
80 14 9,7 91 1.159 769 Final
A1306 Colina Azul - T. Pituaçu Municipal Salvador STCO
8,45 Convencional Salvador
80 1 1,0 67 29 16 Final
A1310 T. Pirajá - T. Pituaçu Municipal Salvador STCO
8,42 Convencional Salvador
80 20 12,8 101 2.721 1.018 Final
A1320 Pau da Lima - T. Pituaçu Municipal Salvador STCO
6,92 Convencional Salvador
80 1 1,0 46 39 19 Final
A1323 São Marcos - T. Pituaçu Municipal Salvador STCO
7,25 Convencional Salvador
80 1 1,0 52 27 15 Final
A1334 Sete de Abril - T. Pituaçu Municipal Salvador STCO
9,60 Convencional Salvador
80 8 6,9 68 760 547 Final
A1346 T. Pirajá - T. Pituaçu Municipal Salvador STCO
10,58 Convencional Salvador
80 9 7,2 79 1.651 574 Final
A1348 Canabrava/Nova Cidade - T. Pituaçu
Municipal Salvador STCO
6,77 Convencional Salvador
80 5 5,7 52 731 457 Final
A1356 Nova Brasília - T. Pituaçu Municipal Salvador STCO
16,07 Convencional Salvador
80 9 4,8 131 599 382 Final
A1391 Vila Mar - Trobogy Municipal Salvador STCO
8,33 Convencional Salvador
80 20 21,4 57 2.852 1.711 Passagem
A1392 Jardim Nova Esperança - T. Pituaçu
Municipal Salvador STCO
10,49 Convencional Salvador
80 14 10,9 84 1.382 861 Final
A1410 Cajazeiras 11 - T. Pituaçu Municipal Salvador STCO
17,73 Convencional Salvador
80 21 11,1 124 1.566 879 Final
A1413 Boca da Mata R1 - T. Pituaçu
Municipal Salvador STCO
15,13 Convencional Salvador
80 27 15,4 115 2.832 1.217 Final
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
561
Linha Descrição Gestor Extensão
(km) Tipo de Veículo
Capacidade por
veículo
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de Ciclo
(min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento
Passagem/ Ponto final
BRT04 T. Lobato - T. Corsário - Pituba - Ribeira
Municipal Salvador STCO
43,66 Articulado BRT 169 137 37,5 294 33.614 6.306 Passagem
BRT52 Reforço T. Pirajá - T. Pituaçu - T. Corsário
Municipal Salvador STCO
11,22 Articulado BRT 169 36 28,6 79 9.635 4.647 Passagem
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
562
Figura 337 – Terminal Pituaçu – Bacia de Atendimento
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
563
Terminal Plataforma
Este terminal é ponto final da linha Alto de Santa Tereza, com uma frequência de 1 ônibus por hora.
Tabela 175 – Principais dados operacionais das linhas propostas do município de Salvador do Terminal Plataforma
Linha Descrição Gestor Extensão
(km) Tipo de Veículo
Capacidade por veículo
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de
Ciclo (min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento
Passagem/ Ponto final
A1645 Alto Santa Terezinha/Alto Cruzeiro – Est. Plataforma
Municipal Salvador STCO 7,61 Convencional Salvador 80 1 1,0 61 ND (*) ND (*) Final
ND= Não disponível em função da necessidade de análises da demanda do teleférico concorrente
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
564
Figura 338 – Terminal Plataforma – Bacia de Atendimento
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
565
Terminal Praias do Flamengo
O Terminal Praias do Flamengo integra quatro linhas metropolitanas com destino aos terminais Mussurunga e Itapuã com uma linha BRS com destino
a região do Comércio e duas linhas com destino Terminal Mussurunga. No total estima-se uma frequência de 46 ônibus por hora.
Tabela 176 – Principais dados operacionais das linhas do Terminal Praias do Flamengo
Linha Descrição Gestor
Extensão por
sentido (km)
Tipo de Veículo
Capacidade por
veículo
Frota Operacio
nal
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de Ciclo
ida e volta (min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento
Passagem/ Ponto final
A1017 Praias do Flamengo - Est. Comércio
Municipal Salvador STCO
40,60 Articulado BRS
169 46 13,6 269 7.719 2.276 Final
A1031 Praias do Flamengo - T. Mussurunga R1
Municipal Salvador STCO
11,55 Convencional Salvador
80 10 7,1 93 1.020 558 Final
A1032 Praias do Flamengo - T. Mussurunga R2
Municipal Salvador STCO
15,84 Convencional Salvador
80 14 7,7 121 1.676 613 Final
T0858 Kartódromo - T. Mussurunga
Metropolitanas 17,10 Convencional Metropolitana
74 4 1,6 205 464 119 Passagem
T0879 Kartódromo - T. Itapuã Metropolitanas 18,95 Convencional Metropolitana
74 10 3,6 208 559 264 Passagem
X0858 Kartódromo - T. Mussurunga
Metropolitanas 15,54 Convencional Metropolitana
74 5 1,8 189 477 130 Passagem
Z9050 Urbana Lauro de Freitas
Municipal Lauro de Freitas
24,05 Convencional Metropolitana
74 14 3,7 303 714 275 Passagem
Z9060 Urbana Lauro de Freitas
Municipal Lauro de Freitas
16,63 Convencional Metropolitana
74 13 4,4 227 558 322 Passagem
Z9080 Urbana Lauro de Freitas
Municipal Lauro de Freitas
15,76 Convencional Metropolitana
74 7 3,0 180 567 219 Passagem
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
566
Figura 339 –Terminal Praia do Flamengo – Bacia de Atendimento
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
567
Terminal Retiro
O Terminal Retiro, localizado ao lado da estação do Metrô Linha 1, possui nove linhas municipais de Salvador com uma frequência de 37 ônibus nas
horas de maior movimento. Este terminal atende bairros como Tancredo Neves, São Caetano e Fazenda Grande Retiro.
Tabela 177 – Principais dados operacionais das linhas propostas do Terminal Retiro
Linha Descrição Gestor
Extensão por
sentido (km)
Tipo de Veículo
Capacidade por veículo
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de Ciclo
ida e volta (min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento
Passagem/ Ponto final
A0316 Fazenda Grande Retiro - T. Retiro
Municipal Salvador STCO
2,57 Convencional Salvador
80 1 1,0 39 82 58 Final
A0320 Bom Juá - T. Retiro Municipal Salvador STCO
3,92 Micro Salvador 30 4 4,0 66 346 119 Final
A0337 São Caetano - T. Retiro Municipal Salvador STCO
6,67 Convencional Salvador
80 2 2,3 62 299 187 Final
A1116 Saboeiro - T. Retiro Municipal Salvador STCO
5,76 Convencional Salvador
80 4 3,5 65 309 282 Final
A1206 Tancredo Neves - T. Retiro
Municipal Salvador STCO
6,71 Convencional Salvador
80 4 3,4 83 313 268 Final
A1232 Nova Sussuarana/Sussuarana - T. Retiro
Municipal Salvador STCO
9,19 Convencional Salvador
80 4 2,6 94 326 204 Final
A1243 Arenoso - T. Retiro Municipal Salvador STCO
8,60 Convencional Salvador
80 13 9,2 88 1.362 734 Final
BRT07 T. Corsário - T. Retiro Municipal Salvador STCO
14,20 Articulado BRT 169 16 9,5 108 2.625 1.603 Final
L0113 Arraial do Retiro - T. Retiro
Municipal Salvador STEC
4,50 Convencional STEC
74 1 1,0 42 1 1 Final
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
568
Figura 340 – Terminal Retiro – Bacia de Atendimento
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
569
Terminal São Marcos
São cinco linhas que formam este terminal, sendo dois BRT (BRT 04 – Lobato-Pituba-Calçada e BRT 52 – Reforço Pirajá-Pituaçu-Corsário). Este
terminal atende bairros como Vila Canária e Sete de Abril.
Tabela 178 – Principais dados operacionais das linhas propostas do Terminal São Marcos
Linha Descrição Gestor Extensão (km)
Tipo de Veículo Capacida
de por veículo
Frota Operacion
al
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de Ciclo
(min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carregamento
Passagem/ Ponto final
A3002 T. São Marcos - Est. Bom Juá
Municipal Salvador STCO
5,29 Padron Salvador 80 1 1,0 35 73 37 Final
A3014 Vila Canária - T. São Marcos
Municipal Salvador STCO
4,94 Convencional Salvador
80 2 2,9 47 287 234 Final
A3015 Sete de Abril - T. São Marcos
Municipal Salvador STCO
4,16 Convencional Salvador
80 2 3,3 38 354 264 Final
BRT04 T. Lobato - T. Corsário - Pituba - Ribeira
Municipal Salvador STCO
43,66 Articulado BRT 169 137 37,5 294 33.614 6.306 Passagem
BRT52 Reforço T. Pirajá - T. Pituaçu - T. Corsário
Municipal Salvador STCO
11,22 Articulado BRT 169 36 28,6 79 9.635 4.647 Passagem
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
570
Figura 341 – Terminal São Marcos – Bacia de Atendimento
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
571
Estrutura do Sistema Metropolitano
A rede de linhas metropolitanas proposta para a Rede de Máxima Oferta é composta por 102
linhas, divididas em dois grandes eixos de chegada e saída no município de Salvador (Eixo Oeste
e Eixo Leste):
Eixo Oeste:
Águas Claras: 12 linhas;
Calçada: 2 linhas;
Paripe: 5 linhas;
Eixo Leste:
Itapuã: 30 linhas;
Metrô Aeroporto: 46 linhas;
Mussurunga: 25 linhas;
Praias do Flamengo: 5 linhas.
* Algumas linhas passam em dois terminais
A figura a seguir mostra a localização das linhas.
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
572
Figura 342 – Linhas Metropolitanas
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
573
Tabela 179 – Principais dados operacionais das linhas propostas do sistema metropolitano
Terminal Linha Descrição Gestor
Extensão por
sentido (km)
Tipo de Veículo
Capacidade por
veículo
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de
Ciclo ida e volta (min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carreg.
Passagem/ Ponto final
Águas Claras
X0048 São Sebastião do Passé - T. Águas Claras Metropolitanas 52,25 Convencional Metropolitana
74 11 3,3 280 565 241 Final
Águas Claras
X0803 Nova Dias D'Ávila - T. Águas Claras Metropolitanas 47,36 Convencional Metropolitana
74 11 3,0 296 469 221 Final
Águas Claras
X0805 Madre De Deus - T. Águas Claras Metropolitanas 52,69 Convencional Metropolitana
74 9 2,0 370 266 144 Final
Águas Claras
X0809 Candeias - T. Águas Claras Metropolitanas 37,97 Convencional Metropolitana
74 20 6,0 258 883 441 Final
Águas Claras
X0826 Góes Calmon - T. Águas Claras Metropolitanas 21,63 Convencional Metropolitana
74 3 1,6 131 250 115 Final
Águas Claras
X0861 Mata São João - T. Águas Claras Metropolitanas 47,62 Convencional Metropolitana
74 3 1,0 211 81 56 Final
Águas Claras
X0869 Simões Filho - T. Águas Claras Metropolitanas 18,01 Convencional Metropolitana
74 16 8,7 127 1.212 635 Final
Águas Claras
X0872 Mapele/I. São João - T. Águas Claras Metropolitanas 17,39 Convencional Metropolitana
74 3 1,5 114 155 113 Final
Águas Claras
X0875 Areia Branca - T. Águas Claras Metropolitanas 20,98 Convencional Metropolitana
74 2 1,0 146 182 72 Final
Calçada X1000 Vera Cruz - Ponte - Calçada Metropolitanas 26,32 Convencional Metropolitana
74 9 2,4 309 318 176 Final
Calçada X1001 Itaparica - Ponte - Calçada Metropolitanas 45,60 Convencional Metropolitana
74 8 2,1 326 305 157 Final
Itapuã T0855 Vida Nova - T. Itapuã Metropolitanas 14,64 Convencional Metropolitana
74 3 1,2 163 174 86 Final
Itapuã T0860 Portão - T. Itapuã Metropolitanas 15,93 Convencional Metropolitana
74 1 0,5 164 74 34 Final
Itapuã T0879 Kartódromo - T. Itapuã Metropolitanas 18,95 Convencional Metropolitana
74 10 3,6 208 559 264 Final
Itapuã T0882 Vida Nova - T. Itapuã Metropolitanas 9,79 Convencional Metropolitana
74 2 1,0 115 179 72 Final
Itapuã T0884 Jauá - T. Itapuã Metropolitanas 28,21 Convencional Metropolitana
74 7 2,9 181 389 211 Final
Itapuã T0889 Nova Dias D'Ávila - T. Itapuã Metropolitanas 58,02 Convencional Metropolitana
74 7 1,5 373 154 110 Final
Itapuã U0889 Dias D'Ávila - T. Itapuã Metropolitanas 58,02 Convencional Metropolitana
74 22 5,0 373 512 365 Final
Itapuã V0889 Mata de São João/Dias D'Ávila - T. Itapuã Metropolitanas 63,25 Convencional Metropolitana
74 5 1,0 391 176 77 Final
Itapuã X0819 Simões Filho - T. Itapuã Metropolitanas 26,50 Convencional Metropolitana
74 14 8,3 109 1.351 616 Final
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
574
Terminal Linha Descrição Gestor
Extensão por
sentido (km)
Tipo de Veículo
Capacidade por
veículo
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de
Ciclo ida e volta (min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carreg.
Passagem/ Ponto final
Itapuã X0820 Simões Filho - T. Itapuã Metropolitanas 26,50 Convencional Metropolitana
74 14 8,3 109 1.351 616 Final
Itapuã X0841 Vila Atlântica - T. Itapuã Metropolitanas 19,63 Convencional Metropolitana
74 13 5,1 187 841 373 Final
Itapuã X0842 Vila Atlântica - T. Itapuã Metropolitanas 19,63 Convencional Metropolitana
74 3 1,2 187 192 85 Final
Itapuã X0846 Lauro de Freitas - T. Itapuã Metropolitanas 13,74 Convencional Metropolitana
74 10 3,8 203 775 282 Final
Itapuã X0848 Itinga - T. Itapuã Metropolitanas 7,90 Convencional Metropolitana
74 6 3,8 108 337 282 Final
Itapuã X0850 Itinga - T. Itapuã Metropolitanas 8,51 Convencional Metropolitana
74 5 3,5 93 443 261 Final
Itapuã X0860 Portão - T. Itapuã Metropolitanas 18,91 Convencional Metropolitana
74 16 6,7 175 1.414 495 Final
Itapuã X0879 Lauro de Freitas - T. Itapuã Metropolitanas 15,22 Convencional Metropolitana
74 21 8,6 172 961 634 Final
Itapuã X0880 Lauro de Freitas - T. Itapuã Metropolitanas 15,22 Convencional Metropolitana
74 21 8,6 172 961 634 Final
Itapuã X0882 Itinga - T. Itapuã Metropolitanas 8,51 Convencional Metropolitana
74 4 2,8 93 355 209 Final
Itapuã X0884 Vila Abrantes - T. Itapuã Metropolitanas 24,30 Convencional Metropolitana
74 18 6,5 208 1.102 477 Final
Itapuã X0889 Nova Dias D’ Ávila - T. Itapuã Metropolitanas 58,02 Convencional Metropolitana
74 12 2,8 373 284 203 Final
Metrô Aeroporto
T0819 Simões Filho - T. Mussurunga Metropolitanas 23,27 Convencional Metropolitana
74 11 5,3 139 811 390 Final
Metrô Aeroporto
T0854 Vida Nova - T. Mussurunga Metropolitanas 7,94 Convencional Metropolitana
74 2 1,0 119 175 72 Passagem
Metrô Aeroporto
T0858 Kartódromo - T. Mussurunga Metropolitanas 17,10 Convencional Metropolitana
74 4 1,6 205 464 119 Passagem
Metrô Aeroporto
T0879 Kartódromo - T. Itapuã Metropolitanas 18,95 Convencional Metropolitana
74 10 3,6 208 559 264 Passagem
Metrô Aeroporto
T0882 Vida Nova - T. Itapuã Metropolitanas 9,79 Convencional Metropolitana
74 2 1,0 115 179 72 Passagem
Metrô Aeroporto
T0883 Vida Nova - T. Mussurunga Metropolitanas 10,78 Convencional Metropolitana
74 2 1,4 98 244 106 Passagem
Metrô Aeroporto
T0884 Jauá - T. Itapuã Metropolitanas 28,21 Convencional Metropolitana
74 7 2,9 181 389 211 Passagem
Metrô Aeroporto
T0889 Nova Dias D’ Ávila - T. Itapuã Metropolitanas 58,02 Convencional Metropolitana
74 7 1,5 373 154 110 Passagem
Metrô Aeroporto
U0138 Praia Forte - T. Mussurunga Metropolitanas 60,63 Convencional Metropolitana
74 10 3,1 268 706 230 Passagem
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
575
Terminal Linha Descrição Gestor
Extensão por
sentido (km)
Tipo de Veículo
Capacidade por
veículo
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de
Ciclo ida e volta (min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carreg.
Passagem/ Ponto final
Metrô Aeroporto
U0889 Dias D'Ávila - T. Itapuã Metropolitanas 58,02 Convencional Metropolitana
74 22 5,0 373 512 365 Passagem
Metrô Aeroporto
V0138 Imbassaí - T. Mussurunga Metropolitanas 71,57 Convencional Metropolitana
74 24 4,9 420 955 361 Passagem
Metrô Aeroporto
V0889 Madre de São João/Dias D'Ávila - T. Itapuã Metropolitanas 63,25 Convencional Metropolitana
74 5 1,0 391 176 77 Passagem
Metrô Aeroporto
X0138 Praia Forte - T. Mussurunga Metropolitanas 87,65 Convencional Metropolitana
74 17 3,6 417 339 264 Passagem
Metrô Aeroporto
X0807 Monte Gordo - T. Mussurunga Metropolitanas 51,40 Convencional Metropolitana
74 4 1,2 232 151 92 Passagem
Metrô Aeroporto
X0840 Vilas Atlântico - T. Mussurunga Metropolitanas 17,30 Convencional Metropolitana
74 14 5,5 184 926 404 Passagem
Metrô Aeroporto
X0841 Vilas Atlântico - T. Itapuã Metropolitanas 19,63 Convencional Metropolitana
74 13 5,1 187 841 373 Passagem
Metrô Aeroporto
X0842 Vilas Atlântico - T. Itapuã Metropolitanas 19,63 Convencional Metropolitana
74 3 1,2 187 192 85 Passagem
Metrô Aeroporto
X0849 Vila Abrantes - T. Mussurunga Metropolitanas 33,77 Convencional Metropolitana
74 6 2,7 157 445 202 Passagem
Metrô Aeroporto
X0850 Itinga - T. Itapuã Metropolitanas 8,51 Convencional Metropolitana
74 5 3,5 93 443 261 Passagem
Metrô Aeroporto
X0852 Itinga - T. Mussurunga Metropolitanas 6,67 Convencional Metropolitana
74 11 8,0 92 1.014 584 Passagem
Metrô Aeroporto
X0854 Portão - T. Mussurunga Metropolitanas 10,78 Convencional Metropolitana
74 2 1,0 117 95 38 Passagem
Metrô Aeroporto
X0858 Kartódromo - T. Mussurunga Metropolitanas 15,54 Convencional Metropolitana
74 5 1,8 189 477 130 Passagem
Metrô Aeroporto
X0862 Vida Nova – Boca da Mata Metropolitanas 19,37 Convencional Metropolitana
74 9 2,9 250 914 216 Passagem
Metrô Aeroporto
X0879 Lauro de Freitas - T. Itapuã Metropolitanas 15,22 Convencional Metropolitana
74 21 8,6 172 961 634 Passagem
Metrô Aeroporto
X0880 Lauro de Freitas - T. Itapuã Metropolitanas 15,22 Convencional Metropolitana
74 21 8,6 172 961 634 Passagem
Metrô Aeroporto
X0881 Itinga - T. Mussurunga Metropolitanas 6,67 Convencional Metropolitana
74 4 2,6 92 338 195 Passagem
Metrô Aeroporto
X0882 Itinga - T. Itapuã Metropolitanas 8,51 Convencional Metropolitana
74 4 2,8 93 355 209 Passagem
Metrô Aeroporto
X0883 Portão - T. Mussurunga Metropolitanas 7,29 Convencional Metropolitana
74 9 4,9 128 676 361 Passagem
Metrô Aeroporto
X0884 Vila Abrantes - T. Itapuã Metropolitanas 24,30 Convencional Metropolitana
74 18 6,5 208 1.102 477 Passagem
Metrô Aeroporto
X0885 Vila Abrantes - T. Mussurunga Metropolitanas 22,16 Convencional Metropolitana
74 18 6,5 206 1.118 473 Passagem
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
576
Terminal Linha Descrição Gestor
Extensão por
sentido (km)
Tipo de Veículo
Capacidade por
veículo
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de
Ciclo ida e volta (min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carreg.
Passagem/ Ponto final
Metrô Aeroporto
X0889 Nova Dias DÁvila - T. Itapuã Metropolitanas 58,02 Convencional Metropolitana
74 12 2,8 373 284 203 Passagem
Metrô Aeroporto
X0937 Buraquinho - T. Mussurunga Metropolitanas 12,99 Convencional Metropolitana
74 2 1,0 119 121 65 Passagem
Mussurunga T0819 Simões Filho - T. Mussurunga Metropolitanas 23,27 Convencional Metropolitana
74 11 5,3 139 811 390 Final
Mussurunga T0854 Vida Nova - T. Mussurunga Metropolitanas 7,94 Convencional Metropolitana
74 2 1,0 119 175 72 Final
Mussurunga T0858 Kartódromo – T. Mussurunga Metropolitanas 17,10 Convencional Metropolitana
74 4 1,6 205 464 119 Final
Mussurunga T0883 Vida Nova - T. Mussurunga Metropolitanas 10,78 Convencional Metropolitana
74 2 1,4 98 244 106 Final
Mussurunga U0138 Praia Forte - T. Mussurunga Metropolitanas 60,63 Convencional Metropolitana
74 10 3,1 268 706 230 Final
Mussurunga V0138 Imbassaí - T. Mussurunga Metropolitanas 71,57 Convencional Metropolitana
74 24 4,9 420 955 361 Final
Mussurunga X0138 Praia Forte - T. Mussurunga Metropolitanas 87,65 Convencional Metropolitana
74 17 3,6 417 339 264 Final
Mussurunga X0807 Monte Gordo - T. Mussurunga Metropolitanas 51,40 Convencional Metropolitana
74 4 1,2 232 151 92 Final
Mussurunga X0808 Camaçari - T. Mussurunga Metropolitanas 29,72 Convencional Metropolitana
74 13 5,1 182 666 376 Final
Mussurunga X0840 Vilas Atlântico - T. Mussurunga Metropolitanas 17,30 Convencional Metropolitana
74 14 5,5 184 926 404 Final
Mussurunga X0849 Vila Abrantes - T. Mussurunga Metropolitanas 33,77 Convencional Metropolitana
74 6 2,7 157 445 202 Final
Mussurunga X0852 Itinga - T. Mussurunga Metropolitanas 6,67 Convencional Metropolitana
74 11 8,0 92 1.014 584 Final
Mussurunga X0854 Portão - T. Mussurunga Metropolitanas 10,78 Convencional Metropolitana
74 2 1,0 117 95 38 Final
Mussurunga X0858 Kartódromo - T. Mussurunga Metropolitanas 15,54 Convencional Metropolitana
74 5 1,8 189 477 130 Final
Mussurunga X0862 Vida Nova - Boca da Mata Metropolitanas 19,37 Convencional Metropolitana
74 9 2,9 250 914 216 Passagem
Mussurunga X0881 Itinga - T. Mussurunga Metropolitanas 6,67 Convencional Metropolitana
74 4 2,6 92 338 195 Final
Mussurunga X0883 Portão - T. Mussurunga Metropolitanas 7,29 Convencional Metropolitana
74 9 4,9 128 676 361 Final
Mussurunga X0885 Vila Abrantes - T. Mussurunga Metropolitanas 22,16 Convencional Metropolitana
74 18 6,5 206 1.118 473 Final
Mussurunga X0937 Buraquinho - T. Mussurunga Metropolitanas 12,99 Convencional Metropolitana
74 2 1,0 119 121 65 Final
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
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577
Terminal Linha Descrição Gestor
Extensão por
sentido (km)
Tipo de Veículo
Capacidade por
veículo
Frota Operacional
Frequência HPM
(ônibus/hora)
Tempo de
Ciclo ida e volta (min)
Passageiros Transportados
HPM
Máximo Carreg.
Passagem/ Ponto final
Paripe T0815 Simões Filho - T. Paripe Metropolitanas 22,19 Convencional Metropolitana
74 2 1,1 108 165 84 Final
Paripe X0815 Simões Filho - T. Paripe Metropolitanas 22,19 Convencional Metropolitana
74 12 7,6 108 1.099 561 Final
Paripe X0822 Mapele/Ilha de São João - T. Paripe Metropolitanas 4,66 Convencional Metropolitana
74 1 1,0 37 28 24 Final
Praias do Flamengo
T0858 Kartódromo - T. Mussurunga Metropolitanas 17,10 Convencional Metropolitana
74 4 1,6 205 464 119 Passagem
Praias do Flamengo
T0879 Kartódromo - T. Itapuã Metropolitanas 18,95 Convencional Metropolitana
74 10 3,6 208 559 264 Passagem
Praias do Flamengo
X0858 Kartódromo - T. Mussurunga Metropolitanas 15,54 Convencional Metropolitana
74 5 1,8 189 477 130 Passagem
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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578
Sistema Hidroviário (Lanchas/Ferry)
Foram considerados três serviços de lanchas e ferry, conforme a descrição a seguir:
Terminal de São Joaquim – Bom Despacho
Estação de Barcas de Salvador – Vera Cruz
Plataforma-Ribeira
São Tomé – Ilha da Maré
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579
Figura 343 – Linhas Lanchas/Ferry
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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580
8.2.5 Tratamentos viários
É proposto um total de 75 km de tratamento prioritário ao transporte coletivo, sendo 29 km de
BRT e 46 km de BRS. Todas as obras de tratamento viário são previstas para o período 2018-
2025 com exceção das obras de adaptação viária para o sistema BRS das linhas na Av. Afrânio
Peixoto, que ficaram previstas para o período 2025-2032.
Tratamentos Viários de Sistema BRT
O Bus Rapid Transit (BRT) é uma solução com infraestrutura segregada do fluxo de automóveis,
em sua maioria localizada na faixa esquerda das avenidas e com alto desempenho no
atendimento pelo Transporte Coletivo proposto.
As características correspondem a uma boa solução de BRT são descritas a seguir:
Via segregada do tráfego geral;
Prioridade total ao fluxo dos BRT, com controle rígido nas conversões dos veículos
particulares que cruzam o eixo do BRT;
Paradas noveladas com a plataforma, localizadas à esquerda da pista de rolamento da
avenida;
Pagamento de tarifa antecipadamente e fora do veículo;
Veículos de alta capacidade, articulados e biarticulados, com portas de embarque e
desembarque no lado esquerdo do veículo e no mesmo nível da plataforma;
Sistema de linhas troncais e alimentadoras em terminais de transbordo;
Possibilidade de implantação de linhas expressas e diretas, caso seja implantada com
faixa de ultrapassagem nas paradas ou em todo o traçado;
Existência de Centro de Controle de Operações e de comunicação dom o usuário.
Obs: a segregação do tráfego geral, requer em alguns casos a necessidade de se implantar
viadutos ou passagens inferiores específicas para os ônibus, o que eleva os investimentos, mas
pode lhes conferir velocidades bastante elevadas.
A Figura 58 a seguir mostra um exemplo de implantação de tratamento de BRT no eixo Lapa-
LIP, atualmente em implantação pela PMS e componente da Rede Mínima considerado neste
PlanMob Salvador.
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
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581
Figura 344 – Exemplo de tratamento viário, com a incorporação do Sistema de BRT
Fonte: Prefeitura Municipal de Salvador (Projeto Prado Valadares).
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582
Figura 345 – Vias com tratamento viário proposto para incorporar o BRT
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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583
Tabela 180 – Relação de vias com tratamento viário BRT
Avenida com Tratamento Viário BRT Extensão BRT (m)
Av. Antônio Carlos Magalhães 4.750
Av. Gal Costa/Av. Pinto de Aguiar 7.500
Av. Juracy Magalhães Júnior/R. Lucaia 3.400
Av. Vasco da Gama 3.650
Av. Vinte e Nove de Março/Futura BA-528 9.700
Total Geral 29.000
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
Tratamento Viário de Sistema BRS
O Bus Rapid Service (Serviço Rápido de Ônibus, sigla BRS em inglês) é uma solução de
Transporte Coletivo mais simples do que a solução BRT. É uma solução baseada no conceito
de faixa preferencial (priorização parcial para o transporte coletivo). A denominação BRS foi
criada no Rio de Janeiro onde foi implantado na Av. Getúlio Vargas.
Tal como nas demais soluções de faixas exclusivas é implantado em eixos viários que
caracterizam corredores de ônibus com demandas e frequências altas e onde as interferências
com os ônibus são intensas. O BRS é uma solução para separar a circulação de ônibus do
trânsito geral, composto por faixas exclusivas para ônibus no lado direito da pista de rolamento,
com paradas escalonadas (separadas, porém contíguas) para grupos de linhas específicos
podendo incluir sistemas de apoio como fiscalização eletrônica para reduzir as interferências do
trânsito geral.
Os principais componentes de corredores BRS são:
(i) a(s) faixa (s) exclusiva (s) para ônibus, com ou sem faixas de ultrapassagem nos
pontos de paradas;
(ii) o escalonamento de pontos de parada especificando o conjunto de linhas de cada
parada;
(iii) um sistema de fiscalização eletrônica para controle do uso indevido do corredor
exclusivo por veículos em geral, com monitoramento eletrônico em toda sua extensão;
(iv) medidas mitigadoras para redução das interferências do tráfego geral no corredor
(conversões à direita pelos autos).
O sistema BRS pode configurar uma solução operacional para um corredor específico
proporcionando aumento de velocidade comercial a partir da separação do tráfego geral com a
implantação de faixas preferenciais para ônibus com ou sem segregação física (tachões ou
canaletas). Tal como no caso do sistema BRT pode ser implantado associado a uma solução de
rede de transporte coletivo em uma área da cidade com linhas alimentadoras e troncais.
Os pontos de paradas escalonados determinam as posições onde cada linha de ônibus deve
fazer as paradas de embarque e desembarque visando reduzir extensões e tempos de filas de
ônibus nas paradas. A cobrança ou validação da tarifa continua sendo realizada dentro do veículo
e as paradas nas calçadas são desniveladas com o piso do ônibus. Assim, os tempos de
embarque/desembarque dos passageiros são maiores que no caso do BRT.
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
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584
A implantação de corredores BRS com faixas de ultrapassagem nos pontos de paradas
escalonados aumentam a capacidades do transporte coletivo naquele eixo viário específico não
requerendo necessariamente um processo de racionalização da rede de linhas como no caso do
sistema BRT. Todavia, não está excluída a possibilidade de promover alterações na rede criando
linhas alimentadoras e linhas troncais do corredor BRS.
A Figura 346 a seguir ilustra um exemplo de implantação de tratamento de BRS.
Figura 346 – Exemplo de tratamento de BRS na cidade do Rio de Janeiro
Fonte: Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.
Tabela 181 - Relação de vias com Tratamento BRS
Avenida com Tratamento BRS Extensão BRS
(m)
Av. Afrânio Peixoto 13.700
Rod. BA-099 1.100
R. Carimbamba 2.000
Av. Dorival Caymmi 8.100
Av. Orlando Gomes 2.300
Av. Otávio Mangabeira 16.700
Av. Prof. Pinto de Aguiar 2.100
Total Geral 46.000
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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585
Figura 347 – Vias com tratamento proposto de sistema BRS
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
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586
8.2.6 Conceituação dos Indicadores do Sistema de Transporte Coletivo
Neste item são apresentados os resultados das simulações para os cenários anteriormente
descritos, cujos dados foram extraídos do modelo de transportes. Em cada simulação são
indicados o cenário de oferta de transporte em análise e o cenário de demanda
(socioeconômico).
Os indicadores adotados são os seguintes:
Tempo Total de Espera (minutos):
Tempo de espera desde a chegada no ponto de parada de ônibus até o embarque do
passageiro no ônibus. Considera-se, em geral, a média ponderada da metade do intervalo
entre partida das linhas de transporte coletivo.
Distância de Viagem (km):
Distância total percorrida pelo usuário de transporte coletivo em uma viagem.
% de transferências:
Porcentagem de passageiros que realizam transferências entre dois ou mais modos de
transporte, por exemplo, transferências entre ônibus e o Metrô e vice-versa.
Tempo dentro do veículo (minutos):
Tempo total gasto pelo usuário do transporte coletivo, embarcado nos veículos.
Tempo a pé (minutos):
Tempo total de caminhada a pé em sua viagem pelo transporte coletivo, somando tempos
de acesso desde o seu local de origem até o transporte público (tempo de acesso),
somado ao tempo de caminhada nas transferências entre modos, tempos gastos nas
passarelas e o tempo gasto até o seu destino (tempo de egresso).
Tempo Total da viagem (minutos):
Somatória de tempos de espera, tempo dentro do veículo e tempo a pé.
Os resultados foram obtidos a partir da modelagem do sistema de transporte da área de estudo
(cidade de Salvador e Região Metropolitana de Salvador) utilizando o Modelo EMME4 com
calibração de parâmetros de modelagem ajustados para o ano base de 2017 conforme
especificado no Relatório Técnico RT 05.
As análises comparativas dos resultados se referem a quatro cenários, conforme descrição a
seguir:
Cenário Atual 2017 – refere-se ao cenário ano 2017, com a oferta de linhas de transporte
coletivo da data de maio de 2017;
Cenário Nada a Fazer – refere-se ao cenário de demanda de máxima solicitação do
sistema, com a mesma oferta de linhas de transporte coletivo da data de maio de 2017;
Rede de Máxima Oferta – refere-se ao cenário de demanda de máxima solicitação do
sistema, mas com a oferta de linhas de transporte coletivo proposta, conforme detalhado
no Relatório Técnico RT10;
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
587
Nos itens seguintes são apresentados os resultados das simulações de cada Cenário em
cada ano horizonte de planejamento do PlanMob Salvador. As simulações foram realizadas
a partir da aplicação do software EMME 4 (geração, distribuição, divisão modal e alocação
de viagens). Neste item, os resultados se referem exclusivamente aos sistemas de transporte
coletivo.
Cabe salientar que, os dados operacionais apresentados foram calculados de forma
expedita, através do software de simulação EMME 4. Dessa forma, devem ser tratados como
estimativas iniciais e objetos de estudos específicos no momento de detalhamento do projeto
e da operação das linhas.
8.2.7 Indicadores de Transporte Coletivo do “Cenário Nada a Fazer”
O “Cenário Nada a Fazer” corresponde àquele no qual não há investimentos no setor (na
infraestrutura, na operação, ou na gestão da mobilidade) e que, em síntese, corresponde ao
cenário de infraestrutura de mobilidade atual, de 2017.
As Tabelas a seguir apresentam os indicadores de Transporte Coletivo do Cenário Nada a Fazer
nos anos de planejamento do PlanMob Salvador (2025, 2032 e 2049).
Tabela 182 – Utilização dos subsistemas de Transporte Coletivo do Cenário Nada a Fazer no ano 2025
Modo Embarques
na Hora Pico Manhã
Passageiro x km
Passageiro x h
Vel. Média (km/h)
Embarques Diários
Municipal Salvador (*1) 223.140 1.714.454 128.541 13,34 2.268.500
Metropolitanas 56.259 816.298 59.566 13,70 399.400
Metrô (L1 + L2) 11.610 79.308 2.288 34,66 114.000
Trem de Subúrbio 560 1.627 164 9,92 6.400
Lanchas/Barcas 428 2.811 194 14,53 4.300
Elevador/Planos Inclinados 514 48 12 3,99 5.000
Ferry 513 7.030 282 24,96 5.200
Outros Modos (*2) 10.836 63.433 7.503 8,45 107.600
Total 303.860 2.685.008 198.549 13,52 2.910.400
*1 - Demanda agregada dos sistemas STCO +Seletivos
*2 - Demanda transportada por linhas da RMS, exceto Salvador
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
588
Tabela 183 - Utilização dos subsistemas de Transporte Coletivo do Cenário Nada a Fazer no ano 2032
Modo Embarques
na Hora Pico Manhã
Passageiro x km
Passageiro x h
Vel. Média (km/h)
Embarques Diários
Municipal Salvador (*1) 223.433 1.727.813 122.666 14,09 2.271.400
Metropolitanas 54.870 786.300 55.373 14,20 389.500
Metrô (L1+L2) 11.257 78.218 2.253 34,72 110.500
Trem de Subúrbio 566 1.522 153 9,93 6.500
Lanchas/Barcas 513 3.615 257 14,09 5.200
Elevador/Planos Inclinados 598 58 14 3,99 5.800
Ferry 695 9.532 382 24,96 7.100
Outros Modos (*2) 12.317 73.296 8.584 8,54 122.300
Total 304.249 2.680.353 189.683 14,13 2.918.300
*1 - Demanda agregada dos sistemas STCO +Seletivos
*2 - Demanda transportada por linhas da RMS, exceto Salvador
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
Tabela 184 - Utilização dos subsistemas de Transporte Coletivo do Cenário Nada a Fazer no ano 2049
Modo Embarques
na Hora Pico Manhã
Passageiro x km
Passageiro x h
Vel. Média (km/h)
Embarques Diários
Municipal Salvador (*1) 214.739 1.672.301 122.626 13,64 2.183.100
Metropolitanas 59.775 907.106 67.840 13,37 424.400
Metrô (L1+L2) 11.243 80.839 2.332 34,67 110.400
Trem de Subúrbio 574 1.527 154 9,93 6.600
Lanchas/Barcas 508 3.601 256 14,08 5.100
Elevador/Planos Inclinados 585 53 13 3,99 5.700
Ferry 637 8.741 350 24,96 6.500
Outros Modos (*2) 12.576 74.179 9.166 8,09 124.900
Total 300.637 2.748.347 202.736 13,56 2.866.700
*1 - Demanda agregada dos sistemas STCO +Seletivos
*2 - Demanda transportada por linhas da RMS, exceto Salvador
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
PlanMob Salvador - Plano de Mobilidade Urbana Sustentável
Relatório Técnico RT14: Plano de Mobilidade de Salvador – TOMO II
589
Tabela 185 – Indicadores de mobilidade no Transporte Coletivo - tempos distâncias e velocidades médias na situação base (2017) e no Cenário Nada a Fazer
Indicador de mobilidade no Transporte Coletivo na HPM
Atual 2017
Nada a Fazer 2025
Nada a Fazer 2032
Nada a Fazer 2049
Tempo Total Espera (min) 7,68 7,39 7,36 7,48
Distância (km) 11,97 12,01 12,34 12,54
% de transferências 22,6% 21,2% 22,7% 22,9%
Tempo dentro do veículo (min) 38,90 46,09 45,16 48,23
Tempo a pé (min) 18,69 21,67 21,01 21,58
Tempo total da viagem 65,27 75,15 73,53 77,29
Velocidade média (km/h) 16,51 13,52 14,13 13,56
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
Tabela 186 – Variações percentuais dos Indicadores de tempos distâncias e velocidades médias no Cenário Nada a Fazer em relação ao Cenário Base 2017
Variações (%) Nada a Fazer
2025 Nada a Fazer
2032 Nada a Fazer
2049
Tempo Total Espera (min) -3,7% -4,1% -2,6%
Distância (km) 0,3% 3,1% 4,7%
% de transferências -6,2% 0,4% 1,7%
Tempo dentro do veículo (min) 18,5% 16,1% 24,0%
Tempo a pé (min) 15,9% 12,4% 15,4%
Tempo total da viagem 15,1% 12,7% 18,4%
Velocidade média -18,1% -14,4% -17,9%
Fonte: Elaboração PlanMob (2017).
Carregamentos na Rede de Transporte Coletivo do Cenário Nada a Fazer
A figura a seguir ilustra os resultados dos carregamentos da demanda do transporte coletivo na
rede de transporte no município de Salvador na hora de maior demanda do sistema, hora de pico
da manhã (HPM), para o “Cenário Nada a Fazer”. Os carregamentos estão expressos em
passageiros transportados.
Na sequência são apresentadas as figuras que ilustram as transferências nos Terminais de
Integração.
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