tintas imobiliÁrias e sistemas de pintura · 2014. 9. 23. · as tintas de base aquosa utilizam...
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TINTAS IMOBILIÁRIAS
E
SISTEMAS DE PINTURA
2014
Funções• Decoração• Proteção da base (durabilidade dos substratos)
– Impedir corrosão de metais– Reduzir absorção de água em materiais porosos– Retardar degradação das superfícies
• Funções especiais– Garantir higiene, retardar chama– Reduzir reflexão da radiação infravermelho– Propiciar superfícies com propriedades
autolimpantes e anti-estáticas– Identificar/sinalizar
Tintas e vernizes
uma composição química formada por uma dispersão de pigmentos numa solução ou emulsão de um ou mais polímeros, que, ao ser aplicada na forma de uma película fina sobre uma superfície, se transforma num revestimento sólido a ela aderente com função decorativa e função de proteção do substrato, além de garantir a higiene entre outras propriedades da superfície (pintura)
Conceitos
Componentes básicos das tintas
• Veículo – resina ou polímero responsáveis pela
formação do filme (não volátil); – solvente (veículo volátil);
• Pigmentos responsáveis pelo controle da cor, brilho, poder de cobertura e na resistência e permeabilidade da película
• Aditivos atuam como espessantes, agentes coalescentes, agentes dispersantes;
Componentes básicos das tintas
Componentes básicos das tintas
água
solvente* volátil
* solvente orgânico
Resina
Denomina a tinta:
Epoxídica (ou epóxi)PoliuretânicaAcrílicaAlquídicaPVAc (poli acetato de vinila)
Resina + Pigmento = TINTA
Resina Diluída = VERNIZ
As mais comuns no mercado de tintas imobiliárias:
• Tintas de base aquosa (látex vinílicos e acrílicos):
• Tintas de base solvente (tintas a óleo e resinas alquídicas)
Palestra Técnica
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Universidade de São PauloResinas
Resina é a parte não volátil da tinta, que serve para aglomerar as partículas de pigmentos. Ela possui papel de destaque, pois é responsável pela formação da película protetora, na qual se converte a tinta depois de seca.
Embora as propriedades da tinta sejam adquiridas pela sinergia de seus constituintes, propriedades como pegajosidade, secagem, brilho, resistência à tração, elasticidade, permeabilidade, dureza, resistência abrasão, resistência a espécies químicas, resistência ao intemperismo (ex. radiação ultravioleta), aderência, são governadas basicamente pelas resinas.
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Tintas mais comuns no mercado nacional de tintas imobiliárias atualmente
Tintas de base solvente: compostas por resinas alquídicas, comumente denominadas no mercado de esmaltes sintéticos, resultantes da condensação de óleos (médios ou longos), ácidos graxos de oliésteres modificados ou ácidos graxos, poliol(s) com poliácidos.
As tintas acrílicas podem ser puras ou compostas:
• vinil – acrílico (poli(acetato de vinila) PVAc + acrílico)• acrílica pura• estireno - acrílico
Tintas de base aquosa: são os látex vinílicos(compostos por homopolímeros e copolímeros de acetato de vinila) e acrílicos (compostos por copolímeros de ésteres acrílicos e metacrílicos);
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PigmentosMaterial sólido finamente dividido, insolúvel no meio. Utilizado para conferir cor, opacidade ou poder de cobertura, certas características de consistência, entre outros efeitos como por exemplo de proteção dos metais ferrosos contra a corrosão).
Podem ser orgânicos ou inorgânicos. Tem dimensões na faixa de, aproximadamente, 0,1µm e 5µm. Podem ser ativos (conferem cor) ou inertes (cargas).
A principal característica dos pigmentos é a de capacidade de dar poder de cobertura à tinta, ou seja, encobrir o substrato no qual a tinta é aplicada. Essa característica está associada às propriedades dessas partículas de absorver ou refletir a luz.
Nas tintas látex de cor clara os pigmentos brancos mais utilizados são: dióxido de titânio (com alto poder de cobertura devido ao seu elevado índice de refração); óxido de zinco. As cargas mais comuns são: carbonatos (de cálcio, de cálcio e magnésio), silicatos de magnésio (talco), caulim.
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Universidade de São PauloTINTA COM ALTO PODER DE COBERTURATINTA COM ALTO PODER DE COBERTURA TINTA COM BAIXO PODER DE COBERTURATINTA COM BAIXO PODER DE COBERTURA
Dióxido de Titânio Talco
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Universidade de São PauloSolventes
Os solventes são líquidos voláteis utilizados nas diversas fases de fabricação das tintas e possibilitam que o produto se apresente na forma liquida e sempre com o mesmo padrão de viscosidade. Eles são empregados para conferir a tinta as condições ideais de pintura, visando facilitar sua aplicação e o alastramento.
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Universidade de São PauloSolventesAs tintas de base aquosa, denominadas genericamente de produtos látex, são baseadas em dispersões aquosas poliméricas (emulsões) tais como: vinílicas (atualmente menos utilizadas), vinil acrílicas, acrílicas, estireno-acrílicas
As tintas de base aquosa utilizam como fase volátil água adicionada de uma pequena quantidade de líquidos orgânicos compatíveis, sendo, aproximadamente, 98% de água e 2% de compostos orgânicos (valores médios).
Nas tintas a óleo e esmaltes sintéticos, a fase liquida é um solvente orgânico (na maioria das vezes aguarrás).
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Os aditivos são compostos utilizados em pequenas quantidades, com teores inferiores a 5% , na formulação das tintas. Usualmente são divididos por função:
• Aditivos de ação cinética: secantes, catalisadores e antipeles;
• Aditivos de reologia: espessantes, niveladores e antiescorrimento;
• Aditivos de preservação: biocidas, estabilizantes de ultravioleta;
• Aditivos de processo: tensoativos, emulsionantes, dispersantes.
Aditivos
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Formulação básica de tinta para exterior extraída de SILVA (2005)
Solvente
Aditivos
Pigmentos
Aditivos
Resina
Cargas
Pintura – composição
• Na indústria de tinta o PVC (pigmentvolume concentration) é usado para definir o aspecto final da pintura, se o acabamento é brilhante, semi-brilho ou fosco.
• As tintas foscas possuem um PVCelevado enquanto que uma tinta semi-brilho possui um PVC baixo.
Pintura – propriedades• A concentração volumétrica de pigmentos (PVC
– pigment volume concentration) das tintasinfluenciam na permeabilidade da película àágua, ao vapor de água, à névoa salina e aoCO2
Vp = volume de pigmentoVv = volume de veículo sólido
Pintura – composição
Um elevado teor de pigmento (PVC) significa proporcionalmente um baixo teor de resina;. Como a resina é responsável pela permeabilidade da tinta, quanto maior o teor de pigmento mais porosa é a película; e quanto menor o teor de pigmento menos porosa é a película e mais eficiente à proteção. No entanto, quando o teor de pigmento e carga são baixos a espessura do filme seco fica fina o que leva a necessidade de aplicação de maior número de demãos de tinta encarecendo a execução da pintura.
Aspecto do acabamento da pintura em função do PVC da tinta
Informação extraída de LOH (2007)
A NBR 15079:2011
EconômicaStandard
foscaPremium
fosca
ClassificaçãoRequesito Unid
m2/L 6,00
55,00 85,00 90,00%
4,00
100
Ciclos
Ciclos
*** ***
40
5,00
***
Poder de cobertura de tinta seca
Poder de cobertura de tinta úmida
Resistência a abrasão úmida sem pasta
abrasiva
Resistência a abrasão úmida com pasta
abrasiva
100
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Universidade de São Paulo Classificação das TintasTinta Econômica
Tinta que corresponde ao menor nível de desempenho de uma tinta látex, independente do tipo de acabamento proporcionado, e deve atender no mínimo as especificação indicadas na norma NBR 15079:2011, quando usada como pintura de acabamento de edificações não industrias.
Tinta Standard e Premium
Tinta indicada para ambiente interior e/ou exterior, e que deve atender no mínimo as especificações da NBR 15079:2011 quando usada como pintura de acabamento de edificações não industrias.
Fotos comparativas do poder de cobertura de Tinta úmida
NBR 14943
Premium X Standard
Econômico X Premium
Econômico X Standard
Impacto ambiental das tintas• tintas à base de solvente orgânico emitem na
atmosfera compostos orgânicos voláteis (Volatile Organic Compounds - VOCs)
exemplos: hidrocarbonetos aromáticos e alifáticos,hidrocarbonetos contendo halogênio, cetonas, ésteres, álcoois
• qualquer tipo de substância orgânica que possui ponto de ebulição inicial menor ou igual a 250ºC à pressão padrão de 101,3 kPa;
• afetam a qualidade do ar interno dos edifícios• contribuem na formação do ozônio
troposférico (smog fotoquímico), que tem efeitos prejudiciais à saúde;
Proposta da União Européia, para teor máximo de VOC, para tintas e vernizes da linha imobiliária
Comparativo dos teores de VOC atuais com os regulamentados pela União Européia
A redução de VOC tem sido um dos mais importantes aspectos nas formulações dos revestimentos orgânicos,
com implicações técnicas e impacto nos custos
** exemplo comparativo/informações do fabricante
Índices de VOC
Brasil Sherwin Willians
2007 2010 Hoje Hoje
75 30 35-50 15
150 100 45-85 57
75 40 45-75 15
Interior Brilhante
Exterior
Imobiliária
União Européia
Látex
Interior Fosco
**
LEI No 11.762, DE 1o DE AGOSTO DE 2008A Lei nº 11.762, que estabelece que tintas imobiliárias não poderão conter chumbo em concentração igual ou superior a 0,06%, em peso, expresso como chumbo metálico, determinado em base seca ou conteúdo total não-volátil. O projeto de lei apresentado baseou-se em estudos em relação ao uso de pigmento de chumbo nas tintas imobiliárias.
Conforme a Resolução 307 de 5 de julho de 2002 do CONAMA –Conselho Nacional do Meio Ambiente, que classifica os resíduos da construção civil, as latas de tinta e de solventes são considerados resíduos da construção perigosos (Classe D) e devem receber tratamento específico, antes de sua destinação final
Resolução 307 de 5 de julho de 2002 do CONAMA
Tintas: exigências de aplicação
Poder de cobertura/rendimento;Espalhamento;Nivelamento;Tempo de secagem;Estabilidade durante o armazenamentoNão ser um agente de risco à saúde do
trabalhador.
Tempo de secagem em horas:• secagem ao toque • secagem final
Número de demãosIntervalo de aplicação entre as demãos em horas
Diluição:Tipo de produto para diluição (ex. aguarrás)Percentual de diluição em volume, conforme a ferramenta de aplicação
Ferramenta para aplicação (ex. pincel, rolo, pistola)
Rendimento mínimo por demão (m2/L)
Tintas: indicações para aplicação
Exemplo: indicações aplicação de tinta a óleo standardComposição: resinas alquídicas, óleos secativos, pigmentos ativos
e inertes, aditivos solventes alifáticos e pequena fração de solventes aromáticos
http://www.universotintas.com.br/produto/tinta-oleo-standard-2Acesso em 15/09/14
Pintura: exigências de desempenhoExigências relativas ao uso:• Acomodar deformações do substrato;• Aderência ao substrato;• Resistência a impactos;• Resistência a abrasão (desgaste
superficial);• Permeabilidade ao vapor de água e outros
gases como CO2;• Cor e brilho;• Durabilidade a espécies químicas, a
microorganismos, ao intemperismo, à radiação ultravioleta (UV)
• O Programa Setorial da Qualidade – ABRAFATI tem como objetivo maior é classificar os produtos disponíveis no mercado quanto sua qualidade, visando o benefício do mercado consumidor, além de assegurar a lealdade na concorrência.
• O Programa é importante para determinar uma qualidade mínima para o setor.
• O Programa é gradual e visa que todo fabricante de tintas possa produzir em conformidade.
www.abrafati.com.br ABRAFATI – Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas
Roteiro para a verificação da conformidade do produto pelo Programa Brasileiro e Produtividade da Habitação (PBQPh)
Entrar a página do PBQP-H (www.cidades.gov.br/pbqp-h)Selecionar sobre o link Materiais Avaliados ou SiMaCNa tabela “Programas Setoriais da Qualidade - PSQ”, clicar sobre o produto desejado (Ex. TINTAS)Aparecerá uma síntese do programa, com todos os documentos para consulta: Relatório Setorial, Como participar; Texto Completo PSQ; Fundamentos PSQ; Lista de Fabricantes.Selecionar na lista de fabricantes para consulta das empresas em conformidade e as não conformes
Sistema de pintura• Fundos: preparo da base
– Fundo preparador de paredes: melhora a coesão de substratos frágeis
– Washprimer: ponte de aderência entre substrato e tinta de acabamento
– Selador: uniformização da absorção do substrato • Massa
– Nivelamento e correção de irregularidades, tornam a superfície mais lisa e homogênea; massa PVA para interiores e acrílica para exteriores; massa a óleo para madeira
• Tinta de acabamento– decoração e proteção
Tipos de superfície
Procedimento para pinturaABNT 13245 :2011
Superfície CuidadosGesso corrido ou blocos de cimento
Lixar e eliminar o póFundo preparador de paredes
Gesso acartonado Lixar e eliminar o póSelador para alvenaria
Emboço, recobo, concreto Aguardar cura (mín. 30 dias) Lixar e eliminar o póSelador para alvenaria
Reboco fraco, caiação e partes soltas
Lixar, eliminar o pó e as partes soltasFundo preparador de paredes
Superfícies pintadas Aplicar o acabamentoSubstratos porosos cerâmicos, vitrificados, fibrocimento
Lavar com solução de água quente e detergente neutro e enxaguar. Aguardar secagem
Procedimento para pintura - ABNT 13245:2011
Superfície CuidadosSuperfícies em bom estado Seguir recomendações de preparo da
superfícieSuperfícies com imperfeições Lixar e eliminar o pó
Aplicar massa niveladoraPartes mofadas Lavar com solução água sanitária
(partes iguais)Aguardar 6 horas, enxaguar e aguardar secagem
Superfícies com brilho Lixar, eliminar o pó limpando com pano umedecido. Aguardar secagem
Superfícies com gordura e graxa
Lavar com solução de água e detergente neutro e enxaguar. Aguardar secagem
Superfícies com umidade Identificar a origem e tratar de maneira adequada
Condições da superfície
lixa
desempenadeira
revolver
Pincel e trincha
rolo
bandeja
Ferramentas para pintura
1. Pincéis e trinchas: utilizados na aplicação de esmaltes, impregnantes, vernizes, tintas latex e complementos para pintar cantos, recortes e pequenas áreas
2. Rolos de lâ de carneiro e lã sintética: utilizados para aplicação de tintas látex
3. Rolos de lã sintética de cerdas baixas: possuem pêlos mais curtos para aplicação de produto epóxi e tintas látex
4. Rolos de espuma da poliéster: rolos desenvolvidos para a aplicação de esmaltes, vernizes e complementos
5. Rolos de espuma rígida: utilizados na aplicação de acabamentos texturizados;
Procedimento para pinturaABNT 13245:2011
Ferramentas para pintura
6. Espátulas de aço: utilizadas para aplicação de massas niveladoras, texturas ou na remoção de tinta seca;
7. Desempenadeiras de aço: utilizadas para aplicação de massasniveladoras ou texturas
8. Desempenadeira de plástico rígido: utilizada para aplicação detexturas
9. Lixas: utilizadas para uniformizar a superfície e criar aderênciapara a tinta
10. Escovas de aço: utilizadas para eliminar partes soltas ou maladeridas à superfície a ser pintada
11. Pistola ou revolver de pintura: utilizados para aplicação deesmaltes e vernizes
Procedimento para pinturaABNT 13245:2011
Tintas de base água (látex) Tintas inorgânicasArgamassa, concreto gesso Base cimentícia: argamassa decorativa
(cimento, cal, aditivos, agregados minerais)
Dispersão de polímeros ou copolímeros em água
Base cal: caiação (suspensão de cal em água, com ou sem adições)
São semi-porosas (semi-permeáveis)
Aplicação sobre superfícies minerais rústicas e porosas, recém executadas pois resistem à alcalinidade dos revestimentos à base de cimento e cal
Baixo teor do VOC (± 2%) Isento de VOCNão inflamável Permite a aplicação de silicones (silanos
e siloxanos)Secagem rápida
Tintas de base solventeSistemas alquídicosEsmalte sintético
Bi-componenteEpoxi, poliuretano
Vernizes que podem ou não conter pigmentos
Resina alquídicaobtida de óleos secativos modificados ou semi-secativos
Maior resistência a agentes químicos
Resina alquídica, poliuretânica (com ou sem filtro solar)
Menor porosidade Baixa porosidade Geralmente baixa porosidade
Elevado VOC Elevado VOC Elevado VOCSecagem lenta Dificuldade de
aplicação (bi-componente)
Poliuretânica tem maior resistência a agentes químicos
InflamávelSuperfícies metálicas, madeira, alvenarias
O filtro solar aumenta a resistência do produto à radiação UV
Fundo selador
Revestimento: chapisco, emboço e reboco
Parede
Massa e acabamento
Sistema de aplicação em Paredes e Muros -Exterior
Para alvenaria revestida com argamassa: Natureza orgânica: Tinta acrílica de alta resistência, flexível
(tinta premium), com proteção solar e à maresia (tinta para uso litorâneo). Acabamentos acetinado e semibrilho.
Natureza inorgânica: Tinta à base de cal ou tinta silicática. (Vide guia das argamassas nas construções da ABPC – Associação Brasileira de
Produtores de Cal)
Para alvenaria de tijolos aparentes ou de pedras: Verniz sintético ou resina acrílica incolores.
Opcionais Tintas antipichação, que acompanham um removedor.
Observação: Acabamentos semibrilho e brilhante tornam o filme mais resistente e lavável. No entanto, quanto mais brilhante a tinta, mais difícil retocá-la. Fonte: Revista Arquitetura & Construção
– Especial Pinturas – Junho/2004
Fundo selador
Parede
Massa e Acabamento
Sistema de aplicação em Paredes - Interior
Para alvenaria revestida com argamassa: Natureza orgânica: tintas acrílicas, vinílicas e vinil-acrílica.
Acabamentos: fosco, acetinado, semi-brilhoNatureza inorgânica: Tinta à base de cal
Observação: o acabamento fosco é melhor se a superfície tiver pequenas imperfeições. Se o substrato for poroso não aceita muita lavagem nem é recomendável em corredores e áreas sujeitas a atrito.
Fonte: Revista Arquitetura & Construção – Especial Pinturas – Junho/2004
Revestimento: chapisco, emboço e reboco
Gesso
Fundo preparador
Acabamento
Sistema de Aplicação em Gesso liso e placas de gesso acartonado
Tintas acrílicas.
Sistema de Aplicação em Madeiras Madeira
Massa
Fundo selador
Acabamento
Para fachadas, portões e Deck: Esmalte ou verniz
Acabamento brilhante. .
Para portas, janelas e lambrisesmalte, verniz
Observação:Vernizes evitam rachaduras e trincas na madeira, protegem de envelhecimento precoce, desbotamento e deterioração, pois repelem a água e combatem a formação de fungos. Fonte: Revista Arquitetura & Construção
– Especial Pinturas – Junho/2004
Sistema de Aplicação em Metais
Metal
Fundo selador
Acabamento
(1º e 2º Demão)
Para portas, janelas e portõesesmalte sintético, tinta epóxi, tinta poliuretânica
Acabamentos brilhante e acetinado.
Para pintura as superfícies metálicas devem estar sem pó, sem pontos de oxidação ou corrosão e sem partes soltas
Sistema de Aplicação em Telhas
Telha
Fundo selador
Acabamento
Para telhado: Tintas acrílicas de uso específico, que formam um filme brilhante
de alta rigidez e aderência, impedindo a formação de limo e o escurecimento.
Outras opções: Esmaltes sintéticos para cerâmica e resina acrílica.
Fonte: Revista Arquitetura & Construção – Especial Pinturas – Junho/2004
PARA PROTEGER SUPERFÍCIES NO EXTERIOR
Tubos e Calhas de PVC (poli(cloreto de vinila)Esmalte sintético, resistente à umidade e ao sol.
Lajes (Marquises, terraços e coberturas de concreto)Tinta acrílica resistente às intempéries, com elasticidade para acompanhar os
movimentos de dilatação e retração sob qualquer mudança de temperatura. Tintas à base de poliuretano
Fonte: Revista Arquitetura & Construção – Especial Pinturas – Junho/2004
PARA PROTEGER DE SUPERFÍCIES NO INTERIOR
Tetos Tintas acrílicas específicas para teto (com melhor cobertura e mínimo
respingamento).
Observação: Para ambientes molhados, as tintas acrílicas para tetos resistem mais à umidade do que as comuns. Sua composição leva uma quantidade maior de fungicidas e algicidas, que evitam o crescimento de mofo – mas não acabam com fungos preexistentes.
Paredes de banheiro, cozinhas e lavanderias (revestidas com placas cerâmicas)
Esmalte epóxi ou tinta à base de poliuretano.
Fonte: Revista Arquitetura & Construção – Especial Pinturas – Junho/2004
Bibliografia
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 15079: tintas para construção civil – Especificação dos requisitos mínimos de desempenho de tintas para edificações não industriais – Tinta látex econômica nas cores claras. ABNT, 2011.
______. NBR11702: tintas para construção civil: tintas para edificações não industriais – classificação. ABNT, 2010. Errata: 2011.
______. NBR 13245: tintas para construção civil — Execução de pinturas em edificações não industriais — Preparação de superfície. ABNT, 2011.
______. NBR 16211: tintas para construção civil: vierniz brilhante à base de solvente para uso interior - requisitos de desempenho de tintas paraedificações não industriais. ABNT, 2013.
______. NBR 15494: tintas para construção civil - Tinta brilhante à base de solvente com secagem oxidativa - requisitos de desempenho de tintas para edificações não industriais. ABNT, 2010.
Bibliografia
______.NBR 14940: tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação da
resistência à abrasão úmida. ABNT, 2010.
______. NBR 14942: tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais -Determinação do poder
de cobertura de tinta seca. ANBT, 2012.
______. NBR 14943: tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação do poder
de cobertura de tinta úmida.ABNT, 2003.
______. NBR 15078: tintas para construção civil - Método para avaliação de desempenho de tintas para edificações não industriais - Determinação da
resistência à abrasão úmida sem pasta abrasiva. ABNT, 2004, versão corrigida 2005.
Palestra Técnica
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Universidade de São Paulo
Bibliografia
COMPANHIA DE TECNOLOGIA DE SANEAMENTO AMBIENTAL. Guia técnico ambiental tintas e vernizes - série P+L. São Paulo: CETESB, FIESP, 2006. Acesso em 01/nov/2010. Disponível em: http://www.abrafati.com.br/bnews3/images/multimidia/Documentos/sbd.pdf.
FAZENDA, J. M. R. Tintas imobiliárias de qualidade: o livro de rótulos da Abrafati. São Paulo: Editora Blucher, 1a edição, 2008.
FAZENDA, J. M. R. Tintas e vernizes: ciência e tecnologia. São Paulo : Abrafati, 2°edição, 1995.
GNECCO, C. MARIANO, R.; FERNANDES, F. Tratamento de superfície e pintura. Rio de Janeiro: IBS/CBCA, 2003. 94 p. ISBN 85-89829-01-4.(Série Manual de Construção em Aço).
GUIMARÃES, J. E. P. et al. Guia das argamassas nas construções. São Paulo: Associação Brasileira dos Produtores de Cal. 8a edição, 2004
Palestra Técnica
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo
Universidade de São Paulo
Bibliografia
. LOH, Kai. Impacto ambiental das tintas imobiliárias. Relatório Técnico. Acesso em 10/ago/2014. Disponível em: http://www.pcc.usp.br/files/text/publications/2007_10_31_FINEP_KAI.pdf
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE – MMA. Resolução n° 307, de 05 de julho de 2002 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA. Diário Oficial da União, 17/jul/2002.
SILVA, J. M. Caracterização de tintas látex para construção civil: diagnósticodo mercado do Estado de São Paulo. Dissertação (Mestrado). Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 2005, 200 p.
TECNOOGIA E QUALIDADE DE SISTEMAS EM ENGENHARIA. ProgramaSetorial da Qualidade de Tintas Imobiliárias: texto de referência. Julho 2010.. Acesso em 01/nov/2010. Disponível emhttp://www4.cidades.gov.br/pbqp-h/projetos_simac_psqs2.php?id_psq=65.
UEMOTO, K. L.; IKEMATSU, P.; AGOPYAN, V. Impacto ambiental das tintas imobiliárias. In: Coletânea Habitare - vol. 7 - Construção e Meio Ambiente. Editores Miguel A. Sattler; Fernando O. Ruttkay Pereira. 2006. Porto Alegre: ANTAC. 2006.
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