the crisis periods are the best ones to resume studies
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A1 Tiragem: 22956
País: Portugal
Period.: Ocasional
Âmbito: Economia, Negócios e.
Pág: XX
Cores: Cor
Área: 26,63 x 35,09 cm²
Corte: 1 de 1ID: 40944046 26-03-2012 | Projectos Especiais
Os períodos de crise são o momentocerto para voltar a estudarUma viagem à China é um dos pontos fortes da edição deste ano do “The Lisbon MBA”.
que fazer num momentode crise? Devemos sermais prudentes com onosso dinheiro ou investirno nosso futuro? Emtempos de contenção fi-nanceira, será esta a altu-
ra certa para apostar num MBA? “Se pensar-mos no que estamos a renunciar ao estar forado mercado de trabalho durante este ano, fa-cilmente chegaremos à conclusão que esta érealmente a melhor altura para o fazer”, de-fende o advogado Tiago Calhau, aluno da edi-ção do programa The Lisbon MBA Internatio-nal 2012.O The Lisbon MBA, organizado em parceriaentre a Nova School of Business & Economicse a Católica Lisbon School of Business & Eco-nomics, conta com dois programas. Com umcusto de 21 mil euros e cerca de 60 vagas porano, o The Lisbon MBA Part Time é um pro-grama de dois anos em horário pós-laboralque conta com uma viagem internacional deestudo com duração de uma semana que será,em 2012, à China. Já o The Lisbon MBA Inter-national, que custa 33 mil euros e acolhe cer-ca de 34 alunos por ano, é um programa deum ano em regime full-time que está organi-zado em vários blocos. De Janeiro a Maio, osalunos frequentam disciplinas comuns e defrequência obrigatória, nas áreas de marke-ting, estratégia, finanças, contabilidade eoperações. O segundo bloco é o período deimersão no MIT que decorre durante todo omês de Junho. O terceiro bloco consiste numestágio profissional, um International Lab naChina ou no Brasil em conjunto com os alunosde Fudan MBA e do Insper ou a oportunidadede desenvolver as suas ideias de negócio naStart Up Lisboa no âmbito do Entrepreneur-ship Hub.“Dada a situação de estagnação (ou mesmo derecessão) da economia e logo do mercado detrabalho, o custo de oportunidade é hoje pro-vavelmente menor do que nunca”, defendeTiago Calhau. “Uma vez concluído o MBA, es-taremos em condições manifestamente me-lhores do que antes para enfrentar as adversi-dades (se estas se mantiverem) ou para colheros frutos do desenvolvimento (se e quando adesejada retoma da economia for uma reali-dade)”.Mais do que tentar calcular qual o momentocerto para investir neste tipo de formação, éimportante começar a ver a educação contí-nua com uma necessidade constante para umprofissional actualizado e que se quer mantercompetitivo no mercado de trabalho. “Nuncaexiste uma altura certa para investir na for-mação e no desenvolvimento pessoal de cadaum porque isso é uma necessidade constantepara um futuro de sucesso”, afirma Belén deVicente, directora do The Lisbon MBA. “Ascircunstâncias económicas e políticas nãodevem ditar a decisão de investimento na
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carreira. As grandes empresas continuam ainvestir em pesquisa e desenvolvimento du-rante períodos de crescimento lento para ga-rantir um alto nível de competitividade e ino-vação relativamente aos concorrentes”,acrescenta.A inovação também está presente no própriomodo como estes cursos são leccionados. Es-pecificamente, tem-se verificado uma cadavez mais forte tendência na inclusão de com-
ponentes online nos programas de MBA,aponta Belén de Vicente. “O formato denomi-nado ‘blended’, que integra componentespresenciais com componentes online, emfunção do tipo de matérias a leccionar, está aaumentar significativamente. Esta tendênciaresulta da necessidade de uma maior flexibili-dade devido aos requisitos de mobilidade dosalunos no âmbito dos seus desafios profissio-nais”. ■ P.S.
Belén Vicente dirige o The Lisbon MBA
desenhado em parceria com o MIT.
“Não me parece que ademocratização dos MBAtenha tornado este tipode formação menosvaliosa para as empresas.Apenas a concorrênciaentre MBA é hoje maisacesa, pelo que o MBA emsi mesmo não constituigarantia de sucesso”,afirma Tiago Calhau,advogado licenciado emDireito pela UniversidadeNova de Lisboa. Assim,entendo que o MBA hojecontinua a ser um óptimocartão de visita esinónimo de um elevadonível de qualificação, masas demais competênciaspessoais e profissionaisde cada um, bem comoa respectiva experiência,continuam adesempenhar um papelfundamental. Cabe assim,a cada aluno de MBA,encontrar a melhorcombinação de factorese construir a sua própriaoportunidade.
Tiago Calhau
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