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TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP SÃO PAULO, 20 DE JULHO DE 2007
Resultados trimestrais 2007
Janeiro – Junho
Resultados janeiro – junho 2007 TELESP 1
TELECOMUNICAÇÕES DE SÃO PAULO S/A - TELESP
São Paulo, 20 de Julho de 2007
Resultados trimestrais 2007
Janeiro – Junho
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2
DESTAQUES DOS RESULTADOS 2
DESTAQUES DAS RECEITAS 5
DESTAQUES DOS GASTOS OPERACIONAIS 8
OUTROS DESTAQUES 10
EVENTOS SOCIETÁRIOS 11
DIVIDENDOS E JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO 13
NOTAS ADICIONAIS 14
RESUMO HISTÓRICO 16
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 18
BALANÇOS PATRIMONIAIS 19
DADOS OPERACIONAIS 20
TARIFAS 21
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS 22
Resultados janeiro – junho 2007 TELESP 2
APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As informações contábeis trimestrais encerradas em 30 de junho de 2007 e 2006 foram elaboradas
conforme as práticas adotadas no Brasil e adaptadas à Deliberação CVM nº 488/05 para ambos os
exercícios. Em virtude da reestruturação societária entre a Telefônica Data Brasil Holding S.A. (TDBH) e
a Telesp, efetivada em 28 de julho de 2006, os resultados consolidados da Sociedade para o período
findo em 30 de junho de 2007 contemplam os resultados das atividades cindidas e da parcela
remanescente da controlada Telefônica Empresas S.A., devendo-se levar em consideração esse evento
quando for feita a comparação com os resultados do mesmo período do ano anterior, dado que as
informações comparativas de 30 de junho de 2006 apresentadas neste documento não contemplam a
aplicação retroativa desta operação.
DESTAQUES DOS RESULTADOS
ADSL é oferecido com a marca “Speedy” e atingiu 1.811.432 clientes em junho de 2007, apresentando
um incremento de 7,2% em relação ao 1T07. Em relação a junho de 2006, o crescimento foi de 434 mil
acessos ou 31,5%, em linha com o ritmo de crescimento dos últimos trimestres. Os investimentos em
banda larga através da linha telefônica são prioritários desde seu lançamento em 2001 e reforçam o
compromisso da Telesp com seus clientes em ampliar a oferta e qualidade de seus produtos e serviços,
permitindo um atendimento cada vez melhor e tornando-a cada vez mais competitiva.
1.0841.207 1.300 1.378
1.4801.607
1.689 1.811
976
0
250
500
750
1.000
1.250
1.500
1.750
2.000
2T05 3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07
(Milhares)EVOLUÇÃO DOS CLIENTES ADSL
Janeiro - Junho
Dados consolidados não auditados (Milhões de reais) 2007 2006 % Var
Receita operacional líquida 1/ 7.374,0 7.225,2 2,1
EBITDA 2/ 3.160,3 3.327,9 (5,0) Margem EBITDA (%) 42,9% 46,1% (3,2) p.p. Resultado operacional 1.441,0 1.503,6 (4,2) Resultado antes dos impostos e participações 1.555,1 1.510,4 3,0 Resultado líquido 1.195,8 1.281,1 (6,7)
Ações em circulação (milhões) 506,2 492,0 2,9 LPA 2,36 2,60 (9,3)
Linhas instaladas comutadas (000) 14.478,3 14.363,4 0,8 Linhas em serviço (000) 12.037,0 12.342,4 (2,5) Densidade telefônica (por 100 habit.) 29,5% 30,7% (1,2) p.p.
Linhas em serviço/empregado 3/ 1.803 1.862 (3,2) Digitalização da rede (%) 100,0 100,0 0,0
2/ Resultado antes da depreciação/amortização e receitas (despesas) financeiras - EBITDA.
3/ Para o cálculo deste índice, LIS considera linhas fixas em serviço mais linhas ADSL.
1/ A Receita Operacional Bruta do acum. até jun07 foi de R$10.662,2 milhões e a do acum. até jun06 foi de R$10.205,7 milhões. As deduções, que incluem ICMS, PIS, COFINS, ISS, IPI e descontos concedidos foram de R$3.288,2 milhões no acum. até jun07 e de R$2.980,5 milhões no acum. até jun06.
Resultados janeiro – junho 2007 TELESP 3
Planos alternativos de telefonia fixa – Os planos alternativos de telefonia fixa rentabilizam a
capacidade instalada da Telesp, fidelizam o cliente e atendem cada vez melhor os diferentes
segmentos do mercado com opções mais adequadas para acesso ao telefone fixo. Isto reflete o
compromisso da Telesp com a universalização dos serviços de telecomunicações no Estado de São
Paulo, superior às exigências regulatórias e com a democratização do acesso à comunicação e
informação. Os planos alternativos já representam mais de 40% do total de linhas em serviço.
Merece destaque o sucesso dos Planos de Minutos, que proporcionam descontos progressivos em
relação ao volume de minutos contratados. Existem versões para chamadas fixo-fixo, fixo-móvel e para
chamadas de longa distância intra-estadual.
A receita operacional líquida do 1S07 foi de R$7.374,0 milhões que, comparada aos R$7.225,2 milhões
apresentados no 1S06, apresentou um aumento de R$148,8 milhões ou 2,1%. Esta variação foi
justificada principalmente pelo crescimento das receitas de comunicação de dados por pacote devido à
consolidação da Telefônica Empresas S.A., ao crescimento do serviço Speedy, ao aumento das receitas
de LDN, além do crescimento do número de planos alternativos no período. Este efeito foi parcialmente
contrabalançado pela queda na receita de uso de rede devido às novas regras de interconexão vigentes
a partir de 1º de janeiro de 2007, onde a TU-RL passou a ser limitada a 40% do valor da tarifa de público
do minuto local, pela queda na receita de serviço local de 7,2%, além da menor receita inter-redes
devido ao aumento das ações anti-fraude. Quando comparamos o 2T07 com o 2T06 observamos um
aumento de R$60,0 milhões ou 1,7% justificado pelos mesmos motivos citados acima.
A Margem EBITDA no 1S07 foi de 42,9%, apresentando uma redução de 3,2 p.p. em relação ao mesmo
período do ano anterior. Contribuiu para esta redução o aumento nos gastos com pessoal, provisões e
serviços de terceiros, além das quedas nas receitas de uso de rede, serviço local e inter-redes,
contrabalançado parcialmente pelo crescimento das receitas de comunicações de dados por pacote
devido à incorporação da Telefônica Empresas S.A. além do crescimento do serviço Speedy. Quando
comparamos o 2T07 com o 2T06 observa-se uma redução de 4,1 p.p. devido aos mesmos motivos
citados acima.
1.7902.130 2.174 2.435
2.8063.246
3.520
4.285
5.126
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
2T05 3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07
(Milhares de linhas)EVOLUÇÃO DAS LINHAS EM SERVIÇO COM PLANOS ALTERNATIVOS DE TELEFONIA FIXA
Resultados janeiro – junho 2007 TELESP 4
O Capex consolidado no acumulado até junho de 2007 foi de R$813,6 milhões. Este número está em
linha com as necessidades da empresa e confirma o compromisso do Grupo Telefônica no Brasil com
vistas ao longo prazo, tanto na manutenção e socialização dos serviços tradicionais como de
crescimento nos novos serviços e o maior e melhor atendimento aos seus clientes.
O endividamento líquido da empresa em 30 de junho de 2007 era de R$2.187,0 milhões, 0,6% menor
que em 30 de junho de 2006. Em 31 de março de 2007 o endividamento líquido da empresa era de
R$1.894,0 milhões. O perfil de endividamento da Telesp é otimizado em função das alternativas e
condições de financiamentos disponíveis no mercado financeiro e da situação econômico-financeira da
empresa a cada momento.
A concentração do endividamento no curto prazo desde o 3T06 se deve ao fato de que as debêntures
têm previsão de repactuação em 01 de setembro de 2007.
DÍVIDA LÍQUIDA FINANCEIRA(R$ Milhões)
Junho/07 Março/07 Junho/06
Dívida de Curto Prazo (1.876,2) (1.890,8) (120,1) Dívida de Longo Prazo (151,3) (166,4) (2.066,8) Dívida Total (2.027,5) (2.057,3) (2.186,9) Ganho / Perda nas Operações de Derivativos (327,1) (315,1) (277,8) Divida (pós-operações de derivativos) (2.354,6) (2.372,3) (2.464,7) Caixa 167,6 478,4 265,0 Dívida Líquida (2.187,0) (1.894,0) (2.199,7)
EVOLUÇÃO DA DÍVIDA
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
2T05 3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07
(R$ Milhões)Dívida CP Dívida LP Dívida Líquida
EVOLUÇÃO DO INVESTIMENTO
0
200
400
600
800
2T05 3T05 4T05 1T06 2T06 3T06 4T06 1T07 2T07
R$ milhões
Negócios Tradicionais / Manutenção Novos Serviços/Banda Larga
Resultados janeiro – junho 2007 TELESP 5
DESTAQUES DAS RECEITAS A receita operacional bruta acumulada no 1S07 atingiu R$10.662,2 milhões, apresentando um
crescimento de R$456,4 milhões ou 4,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Quando
comparamos o 2T07 com o 2T06, observamos um acréscimo de R$226,5 milhões ou 4,4%.
As variações são justificadas pelos itens a seguir:
Assinatura: atingiu R$2.874,1 milhões no 1S07, apresentando um acréscimo de R$43,3 milhões ou
1,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. No comparativo 2T07 x 2T06, observamos um
aumento de R$6,8 milhões ou 0,5%. Estes efeitos são justificados principalmente pelo sucesso na
comercialização dos planos alternativos de telefonia fixa, contrabalançados parcialmente pela
diminuição da planta média em serviço.
Habilitação: atingiu R$55,8 milhões no 1S07, apresentando um decréscimo de R$0,6 milhão ou 1,1%
quando comparado com o mesmo período do ano anterior, devido principalmente a maiores esforços
anti-fraude ocorridos no 1T07, com foco em ofertas com menor potencial de fraude futura. No
comparativo 2T07 x 2T06 houve um aumento de R$0,7 milhão ou 2,4% devido ao maior número de
altas apresentadas no trimestre.
EVOLUÇÃO DOS ITENS DE RECEITA OPERACIONAL BRUTA DE 1S06 PARA 1S07(R$ Milhões)
0
500
1,000
1,500
2,000
2,500
3,000
Assinatura Habilitação Serviço local LDN -Interurbano
Inter-redes LDI Uso da Rede Telefoniapública
Transmissãode Dados
Cessão deMeios
Outros
1H06 1H07
*P i i l t b d
1.5%
-1.1%
-7.2%4.6%
-5.9%
2.7%
-24.7% 14.9%
80.4%
-21.0%6.6%
EVOLUÇÃO DOS ITENS DE RECEITA OPERACIONAL BRUTA DE 2T06 PARA 2T07(R$ Milhões)
0
300
600
900
1,200
1,500
Assinatura Habilitação Serviço local LDN -Interurbano
Inter-redes LDI Uso da Rede Telefoniapública
Transmissãode Dados
Cessão deMeios
Outros
2T06 2T07
0.5%
2.4%
-15.0%9.7%
-4.8%
1.5%-24.8% 17.8%
79.8%
-18.3%12.2%
Resultados janeiro – junho 2007 TELESP 6
Serviço local: atingiu R$1.477,2 milhões no 1S07, apresentando um decréscimo de R$114,6 milhões ou
7,2% quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Quando comparamos o 2T07 x 2T06,
observamos um decréscimo de R$117,2 milhões ou 15,0%. Estes efeitos são justificados pela menor
planta média em serviço, pela introdução em janeiro de 2007 de mensagem obrigatória em caixa
postal, avisando ao usuário sobre a cobrança da chamada e pela migração de internet discada para
banda larga.
LDN: atingiu R$1.598,3 milhões no 1S07, apresentando um acréscimo de R$70,1 milhões ou 4,6%
quando comparado com o mesmo período do ano anterior. Quando comparamos 2T07 x 2T06,
observamos um crescimento de R$71,9 milhões ou 9,7%. As variações são justificadas pelos seguintes
fatores:
Longa distância intra-estadual: atingiu R$1.095,9 milhões no 1S07, apresentando um aumento de
R$57,1 milhões ou 5,5% quando comparado com o mesmo período do ano anterior, devido a
menores descontos nas tarifas e ao maior tráfego SMP, em função principalmente do aumento de
participação do “15” graças a esforços comerciais de fidelização. Este efeito foi parcialmente
contrabalançado pela redução de tráfego de origem fixa. Quando comparamos 2T07 x 2T06,
observamos um aumento de R$37,3 milhões ou 7,4% devido aos mesmos motivos citados acima.
Longa distância interestadual: atingiu R$502,4 milhões no 1S07, apresentando um acréscimo de
R$13,0 milhões ou 2,7% quando comparado com 1S06, devido a menores descontos nas tarifas e
ao maior tráfego SMP, em função principalmente do aumento de participação do “15”. Este efeito
foi parcialmente contrabalançado pela redução de tráfego de origem fixa e por ações anti-fraude.
Quando comparamos 2T07 x 2T06, observamos um aumento de R$34,6 milhões ou 14,5%, devido
aos mesmos motivos citados acima.
Receita inter-redes: atingiu R$2.072,5 milhões no 1S07, apresentando uma redução de R$130,7
milhões, ou 5,9% quando comparado com o mesmo período do ano anterior devido a uma maior
atuação em ações anti-fraude, contrabalançado parcialmente pelo reajuste tarifário ocorrido em
março/06 (VC2 e VC3) de 7,99%. Quando comparamos 2T07 x 2T06, observamos uma redução de
R$53,6 milhões ou 4,8% justificado por uma maior atuação em ações anti-fraude neste trimestre e por
descontos concedidos a grandes clientes.
LDI: atingiu R$84,2 milhões no 1S07, apresentando um aumento de R$2,2 milhões ou 2,7% quando
comparado com mesmo período do ano anterior, refletindo aumento do tráfego SMP e reajuste de
tarifas a partir de julho/06. Quando comparamos 2T07 x 2T06, observamos um aumento de R$0,6
milhão ou 1,5% devido aos mesmos motivos citados acima.
Receita de uso da rede: atingiu R$204,8 milhões no 1S07 e quando comparado com o mesmo período
do ano anterior, apresentou uma redução de R$67,2 milhões ou 24,7%. Quando comparamos 2T07 x
2T06, observamos uma redução de R$33,5 milhões ou 24,8%. Estes efeitos foram causados
principalmente pelas novas regras de interconexão vigentes a partir de 1o de janeiro de 2007, onde os
valores máximos das tarifas de uso de rede local (TU-RL) foram limitados a 40% do valor da tarifa de
público do minuto local, o que significa uma queda de 20,0% em relação à tarifa praticada até
dez/2006.
Telefonia pública: atingiu R$298,4 milhões no 1S07, apresentando um acréscimo de R$38,8 milhões ou
14,9% quando comparado com o mesmo período do ano anterior, devido ao aumento na venda de
cartões telefônicos e à renegociação das margens oferecidas aos distribuidores, contrabalançados
parcialmente pelo realinhamento tarifário negativo ocorrido em Julho/06. Quando comparamos 2T07
Resultados janeiro – junho 2007 TELESP 7
x 2T06, observamos um acréscimo de R$24,5 milhões ou 17,8%, devido aos mesmos motivos citados
acima.
Transmissão de dados: atingiu R$1.414,6 milhões no 1S07, registrando um crescimento de R$630,7
milhões ou 80,4% quando comparado com o mesmo período do ano anterior, devido à consolidação
dos serviços prestados pela subsidiária Telefônica Empresas S.A. e ao crescimento dos serviços Speedy.
Quando comparamos o 2T07 x 2T06, observamos um crescimento de R$321,4 milhões ou 79,8% devido
aos mesmos motivos citados acima.
Cessão de Meios: atingiu R$157,9 milhões no 1S07, apresentando uma redução de R$41,9 milhões ou
21,0% quando comparado com mesmo período do ano anterior. Quando comparamos 2T07 x 2T06,
observamos uma redução de R$18,4 milhões ou 18,3%. Ambos efeitos foram causados principalmente
pelo fato de grande parte deste serviço ser prestado anteriormente à Telefônica Empresas S/A, além da
renegociação de contratos de EILD (Aluguel de Exploração de Linha Dedicada).
Outros: atingiu R$424,4 milhões no 1S07, apresentando um aumento de R$26,4 milhões ou 6,6%
quando comparado com o mesmo período do ano anterior, justificado principalmente pelo
crescimento da base de clientes que possuem serviços de valor adicionado (SVAs), por venda de
equipamentos e gerenciamento de rede externa. Quando comparamos 2T07 x 2T06, observamos um
aumento de R$23,5 milhões ou 12,2%, justificados pelos mesmos motivos citados acima.
Resultados janeiro – junho 2007 TELESP 8
DESTAQUES DOS GASTOS OPERACIONAIS Os gastos operacionais no 1S07 foram de R$4.213,7 milhões e quando comparados ao mesmo período
do ano anterior, aumentaram R$316,4 milhões, ou 8,1%. Quando comparamos 2T07 x 2T06, houve um
aumento de R$181,1 milhões ou 9,5%. As variações são explicadas pelos itens a seguir:
Gastos com pessoal atingiram R$436,0 milhões no 1S07, um acréscimo de R$84,8 milhões ou 24,1%
quando comparados com o mesmo período do ano anterior, devido principalmente ao reajuste salarial
de setembro/06, ao aumento do quadro pela incorporação da Telefônica Empresas S.A. e aos Planos de
Desligamento Incentivados (PDI) realizados em fevereiro/07 e junho/07, parcialmente compensados
pela redução do quadro a partir de fevereiro/07. Quando comparamos 2T07 x 2T06, observamos um
aumento de R$58,4 milhões ou 39,5%, justificado pelo reajuste salarial de setembro/06, pelo aumento
do quadro pela incorporação da Telefônica Empresas S.A. e pelo Plano de Desligamento Incentivado
(PDI) realizado em junho/07.
Gastos com administração, atingiram R$3.425,3 milhões no 1S07, apresentando um crescimento de
R$140,9 milhões ou 4,3% quando comparados ao mesmo período do ano anterior. Quando
comparamos 2T07 com 2T06, observamos um acréscimo de R$60,3 milhões ou 3,7%.
Dentre os principais motivos, são destaques:
Materiais atingiram R$75,4 milhões no 1S07, apresentando um aumento de R$8,7 milhões ou
13,0% quando comparado com o mesmo período do ano anterior, motivado pelo aumento no custo
das mercadorias vendidas depois da incorporação da Telefônica Empresas, aumento no custo com
cartão de telefonia pública, contrabalançados parcialmente pela redução de material de
manutenção da planta produtiva. Quando comparamos 2T07 x 2T06, observamos um aumento de
R$4,9 milhões ou 14,2% motivados pelos mesmos motivos citados acima.
Serviços prestados por terceiros, atingiram R$1.393,4 milhões no 1S07, apresentando um aumento
de R$87,7 milhões ou 6,7% quando comparado com o mesmo período do ano anterior, devido
principalmente ao aumento dos gastos com serviços de atendimento ao cliente, dos gastos com
cobilling e dos gastos com comissão de vendas, contrabalançado parcialmente pela queda nos
gastos com manutenção da planta produtiva. Quando comparamos 2T07 x 2T06, observamos um
acréscimo de R$37,9 milhões ou 5,8%, devido aos mesmos motivos citados acima.
Gastos com interconexão, atingiram R$1.777,3 milhões no 1S07 e quando comparado com o
mesmo período de 2006 apresentaram uma redução de R$14,6 milhões ou 0,8% principalmente
em função das novas regras de interconexão vigentes a partir de 1o de janeiro de 2007, onde houve
uma redução de 20% nos valores máximos das tarifas de uso de rede local (TU-RL) em relação aos
praticados até dez/06, contrabalançado parcialmente pelo crescimento do tráfego de origem
móvel com utilização do “15” (código de seleção de prestadora) e do reajuste de 4,5% na VUM em
28 de março de 2006 (VC2 e VC3). Quando comparamos 2T07 x 2T06, observamos uma redução de
R$15,6 milhões ou 1,8%, motivado pelos mesmos motivos citados acima.
Outros atingiram R$179,2 milhões no 1S07, apresentando um aumento de R$59,2 milhões ou
49,3% quando comparado com o mesmo período do ano anterior, devido ao aluguel de infra-
estrutura para tráfego com terminação em última milha, aluguel de rede para transmissão de
dados e aluguel de prédios administrativos. Quando comparamos 2T07 x 2T06, observamos um
aumento de R$33,0 milhões ou 56,5%, devido aos mesmos motivos citados acima.
Resultados janeiro – junho 2007 TELESP 9
Tributos atingiram R$202,4 milhões no 1S07, mantendo-se praticamente estável em relação ao mesmo
período do ano anterior. Quando comparamos o 2T07 x 2T06, observamos um decréscimo de R$11,3
milhões ou 11,0%, devido principalmente a uma alteração na base de cálculo na taxa de renovação do
Contrato de Concessão, cujo pagamento à ANATEL ocorreu em 30 de abril de 2007, além de menores
despesas com FUST / FUNTTEL e COFINS sobre despesas financeiras.
Provisões atingiram R$335,4 milhões no 1S07, apresentando um aumento de R$118,3 milhões quando
comparados ao mesmo período do ano anterior. Quando comparamos o 2T07 x 2T06, observamos um
aumento de R$82,6 milhões. Este efeito foi causado principalmente por uma revisão na política
comercial e por uma cobrança mais austera buscando minimizar níveis futuros de fraude e
inadimplência.
Ganho (Perda) com Investimentos, no 1S07 apresentou um resultado negativo de R$4,3 milhões, e no
mesmo período de 2006 não apresentou um resultado significativo. Quando comparamos o 2T07 com
o 2T06, observamos uma variação negativa de R$5,5 milhões. Estas variações são justificadas pelo
efeito de variação cambial na equivalência patrimonial da subsidiária Aliança Atlântica.
Outras receitas (despesas) operacionais no 1S07 apresentaram uma variação líquida positiva de R$189,9
milhões ou 20,0% em relação ao mesmo período de 2006. Quando comparamos o 2T07 x 2T06,
observamos uma variação líquida positiva de R$14,4 milhões ou 14,5%. Tal comportamento deve-se
principalmente ao reconhecimento de crédito tributário devido à redução de alíquota aplicada sobre
pagamento de multas de clientes inadimplentes.
Resultados janeiro – junho 2007 TELESP 10
OUTROS DESTAQUES
Depreciação no 1S07 apresentou um aumento de R$15,1 milhões ou 1,1% quando comparado ao
mesmo período de 2006, motivada principalmente pelo acervo de imobilizado e diferido incorporado
da Telefônica Empresas S.A. em julho/06. Quando comparamos 2T07 x 2T06, observamos um aumento
de R$9,8 milhões ou 1,5%, devido aos mesmos motivos citados acima.
Receitas (despesas) financeiras operacionais: o resultado financeiro melhorou em R$120,2 milhões ou
23,9% quando comparamos 1S07 x 1S06 justificado principalmente pela queda na taxa de CDI, pelo
menor endividamento líquido médio e pela redução na deliberação de juros sobre capital próprio no
período. No comparativo 2T07 x 2T06, o resultado financeiro líquido melhorou em R$118,3 milhões ou
28,4%, devido aos mesmos motivos citados acima.
Receitas (despesas) não operacionais no 1S07 apresentaram resultado positivo de R$114,1 milhões,
gerando um aumento de R$107,3 milhões em relação ao mesmo período do ano anterior, devido à
venda de imobilizado, principalmente venda de terreno no 1T07, além das baixas de créditos
provenientes de arrecadação não identificada e não reclamada. Quando comparamos o 2T07 x 2T06
observamos um aumento de R$11,9 milhões, devido principalmente às baixas de créditos provenientes
de arrecadação não identificada e não reclamada.
Empréstimos e financiamentos: Em 30 de junho de 2007, a Sociedade tinha R$513,1 milhões em
empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira (R$540,7 milhões em 31 de março de 2007), dos
quais R$317,3 milhões captados a taxas de juros fixas (R$324,2 milhões em 31 de março de 2007) e
R$195,8 milhões captados a taxas de juros variáveis (Libor) (R$216,5 milhões em 31 de março de 2007).
Para cobrir o risco cambial e de taxas de juros das dívidas em moeda estrangeira, a Sociedade
contratou operações de “hedge” de modo a atrelar essas dívidas à moeda local, com taxas de juros
flutuantes indexadas ao CDI, fazendo com que o endividamento da Sociedade seja afetado por
oscilações nesta taxa. Em 30 de junho de 2007, 100,0% do endividamento em moeda estrangeira
(99,92% em 31 de março de 2007) era coberto por posições ativas de operações de “hedge” cambial
(“swap” para CDI), que geraram um resultado negativo líquido consolidado de R$102,7 milhões, tendo
sido registrado um passivo em 30 de junho de 2007 de R$327,1 milhões para reconhecer a posição
líquida de derivativos naquela data. Por serem operações de cobertura cambial, parte do resultado
negativo líquido consolidado de R$102,7 milhões com derivativos é compensado pela receita de
variação cambial das dívidas, no valor de R$68,2 milhões. Compõe também a posição de empréstimos e
financiamentos o valor de debêntures emitidas em 2004, com remuneração baseada na variação do
CDI, de R$1.513,3 milhões (R$1.515,5 milhões em 31 de março de 2007).
Para reduzir a exposição à taxa de juros variável local (CDI) a Sociedade investe o excesso de
disponibilidade (aplicações financeiras) de R$149,5 milhões (R$457,3 milhões em 31 de março de
2007), principalmente em instrumentos de curto prazo, baseados na variação do CDI. A sociedade
também possui operações de “swap” – CDI x pré para cobrir parcialmente as flutuações nas taxas de
juros internas. Em 30 de junho de 2007, essas operações, com principal contratado de R$1,1 bilhão
(R$578,0 milhões em 31 de março de 2007) geraram um resultado positivo líquido consolidado de
R$0,9 milhão, sendo que esse ganho temporário foi registrado na demonstração de resultado.
Resultados janeiro – junho 2007 TELESP 11
EVENTOS SOCIETÁRIOS
Debêntures - Em 03 de setembro de 2004, a Telesp anunciou um Programa de Distribuição de Valores
Mobiliários e a efetivação, no âmbito do Programa, da Primeira Emissão de Debêntures da Companhia.
A Oferta consistiu na emissão de 150 mil debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie
quirografária, com valor nominal unitário de R$ 10 mil totalizando o montante de R$ 1,5 bilhão, em
série única, com vencimento final em 01 de setembro de 2010. As debêntures rendem juros com
pagamentos trimestrais, correspondentes a 103,5% da acumulação das taxas médias diárias dos DI -
Depósitos Interfinanceiros de um dia, extragrupo (Taxas DI), calculadas e divulgadas pela Câmara de
Custódia e Liquidação – CETIP.
As debêntures estão sujeitas a repactuação, prevista para 01 de setembro de 2007, data do término do
primeiro período de vigência da Remuneração. Por conservadorismo, a Sociedade considera esta data
nos cronogramas de vencimentos. As deliberações do Conselho de Administração sobre as condições
da repactuação serão comunicadas pela Sociedade por intermédio de publicação em jornais até 18 dias
úteis antes do encerramento de cada período de vigência da Remuneração.
Reestruturações Societárias em 2006 a) Incorporação da Atrium Telecomunicações pela A.Telecom - Em 1º de março de 2006, a então
controlada Santo Genovese Participações Ltda., após incorporar sua controlada Atrium
Telecomunicações Ltda., foi incorporada pela A. Telecom S.A., sendo extinta em virtude dessa operação.
Dessa forma, a A.Telecom passou a realizar também as atividades antes executadas pela Atrium. O
objetivo dessa operação é potencializar sinergias com a unificação das atividades em uma única
empresa, racionalizar a gestão, simplificar a estrutura administrativa e societária e, ao mesmo tempo,
oferecer aos clientes serviços mais amplos e integrados.
b) Incorporação da Telefônica Data Brasil Holding e cisão parcial da Telefônica Empresas S.A. - Em 09
de março de 2006, a Telesp e a Telefônica Data Brasil Holding S.A. (TDBH), ambas sob controle do
Grupo Telefónica, anunciaram uma proposta de reestruturação das atividades de Serviço de
Comunicação Multimídia (“SCM”) da Telefônica Empresas S.A. e da Telesp. A operação contemplava as
seguintes etapas:
COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Posição em 30 de junho de 2007
Telesp Ordinárias Preferenciais Total
Grupo Controlador 144.462.997 300.749.850 445.212.847 85,57% 89,13% 87,95%
Minoritários 24.146.295 36.482.339 60.628.634 14,30% 10,81% 11,98%
Tesouraria 210.578 185.213 395.791 0,12% 0,05% 0,08%
Número total de ações 168.819.870 337.417.402 506.237.272
Capital subscrito/integralizado - R$ mil (31/03/07): 6.575.198 Valor patrimonial por ação (R$): 21,69 Capital subscrito/integralizado - R$ mil (30/06/07): 6.575.198
Resultados janeiro – junho 2007 TELESP 12
(i) a incorporação da TDBH pela Telesp, recebendo os acionistas da TDBH ações da Telesp de
acordo com a relação de troca anunciada. Com esta operação, a Telefônica Empresas S.A.
passaria a ser subsidiária integral da Telesp. A Telesp sucederia a TDBH em todos os seus
direitos e obrigações; e
(ii) cisão parcial da Telefônica Empresas, com transferência para a Telesp dos ativos e atividades
relacionados ao SCM nas regiões em que tal serviço já era prestado pela Telesp.
Em 28 de abril de 2006 foram realizadas as Assembléias Gerais Extraordinárias das Sociedades que
aprovaram a proposta de reestruturação societária. Contudo, em razão de liminar obtida em medida
cautelar proposta por acionistas minoritários da TDB, a realização da Assembléia Geral da TDBH foi
autorizada pelo Poder Judiciário, porém seus efeitos ficaram temporariamente suspensos. Em 25 de
julho de 2006 a referida liminar foi cassada, sendo que os efeitos da reestruturação societária
produziram-se a partir da publicação da ação judicial em 28 de julho de 2006.
Lei para enterramento de cabos aéreos - Em 27 de outubro de 2006 foi publicado no Diário Oficial do
Município de São Paulo o Decreto nº 47.817 regulamentando a Lei nº 14.023/05 que prevê a
obrigatoriedade de enterramento de todo o cabeamento aéreo existente na Cidade de São Paulo,
atribuindo exigências às concessionárias de serviços públicos que atuam na cidade para cumprimento
dessa Lei. A Sociedade está analisando os efeitos da referida regulamentação para avaliar seus
impactos.
Acordo celebrado com a Abril Comunicações S.A. - Conforme divulgado em Fato Relevante publicado em
29 de outubro de 2006 a Sociedade e o Grupo Abril firmaram o Instrumento Particular de Acordo de
Convergência, Compra e Venda de negócios, ativos, ações e outras avenças (“Contrato”), visando a
convergência de oferta dos serviços de telefonia, banda larga e TV por assinatura (“triple play”), para
ampliar o atendimento das crescentes demandas do universo de usuários desses serviços.
Nos termos do Contrato firmado, a Sociedade e a Abril uniram seus esforços mediante a formalização
de diversas relações contratuais de caráter comercial e operacional. Será objeto de aquisição pela
Sociedade, as ações representativas de 100% do capital de uma sociedade que, na data de fechamento
prevista no Contrato deterá (i) diretamente, 100% das ações representativas de uma sociedade
prestadora de serviços de MMDS e de banda larga dentro e fora do Estado de São Paulo; (ii)
indiretamente, 100% das ações preferenciais, bem como parte das ações ordinárias no limite da
legislação e regulamentação vigentes, de uma sociedade prestadora de serviços de televisão a Cabo
fora do Estado de São Paulo e (iii) indiretamente, 100% das ações preferenciais, bem como parte das
ações ordinárias no limite da legislação e regulamentação vigentes, do capital social de uma sociedade
prestadora de serviços de televisão a Cabo no Estado de São Paulo.
A efetivação da referida aquisição de participações societárias com a conseqüente transferência de
ações, especialmente a aquisição do controle da sociedade detentora da licença de MMDS, estão
condicionadas à aprovação prévia da Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL, bem como ao
cumprimento das demais condições suspensivas estabelecidas no Contrato. O CADE também está
avaliando a transação sob o ponto de vista concorrencial. A Sociedade convocará assembléia geral
extraordinária para a ratificação da assinatura do Contrato, nos termos do disposto no §1º do artigo
256 da Lei nº 6.404/76, após a efetivação da mesma nos termos acima.
Em atendimento às disposições contratuais, em 30 de junho de 2007, a Sociedade já havia efetuado
adiantamentos para o Grupo Abril no valor de R$283,6 milhões (R$ 263,1 milhões em 31 de março de
2007), tendo recebido como garantia os ativos que compõem a rede da TVA e outros ativos e direitos
recebíveis.
Resultados janeiro – junho 2007 TELESP 13
DIVIDENDOS E JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO JSCP - Em 18 de dezembro de 2006, o Conselho de Administração da Sociedade aprovou, “ad
referendum” da Assembléia Geral de Acionistas, o crédito de juros sobre capital próprio referente ao
exercício social de 2006, no montante de R$120 milhões com retenção de imposto de renda na fonte, à
alíquota de 15%, resultando em juros líquidos de R$102 milhões, aos acionistas inscritos nos registros
da Sociedade ao final do dia 28 de dezembro de 2006. A partir de 29 de dezembro de 2006 inclusive as
ações passaram a ser consideradas “ex-juros sobre capital próprio”. O pagamento iniciou-se em 28 de
maio de 2007, conforme demonstrativo abaixo:
Dividendos - Em 29 de março de 2007, a Assembléia Geral Ordinária da Companhia aprovou o crédito de
dividendos com base nos lucros acumulados existentes no balanço anual da Companhia de 31/12/2006,
no montante de R$705,6 milhões, aos acionistas da sociedade com posição acionária ao final do dia 29
de março de 2007. A partir de 30 de março de 2007, inclusive, as ações passaram a ser consideradas “ex-
dividendos”. O pagamento iniciou-se em 28 de maio de 2007, conforme demonstrativo abaixo:
JSCP - Em 18 de abril de 2007, a Reunião do Conselho de Administração da Sociedade realizada em 18 de
abril de 2007 aprovou, “ad referendum” da Assembléia Geral de Acionistas, o crédito de juros sobre
capital próprio, atribuídos aos detentores de ações ordinárias e preferenciais da sociedade com posição
acionária ao final do dia 30 de abril de 2007, no montante de R$221 milhões com retenção de imposto
de renda na fonte, à alíquota de 15%, resultando em juros líquidos de R$187,85 milhões aos acionistas
inscritos nos registros da Sociedade ao final do dia 30 de abril de 2007. Após esta data as ações serão
consideradas “ex-juros sobre capital próprio”. O pagamento iniciou-se em 28 de maio de 2007,
conforme demonstrativo abaixo:
J UR OS S OBR E C AP ITAL P R ÓP R IO - E XE R C ÍC IO S OC IAL DE 2006(Valor por ação - R $)
P essoas J urídicas Imunes ou Isentas
Imposto de R enda na F onte (15%)
P essoas J urídicas e F ísicas
Ações Ordinárias 0,222401 0,033360 0,189041 Ações Preferenciais (*) 0,244641 0,036696 0,207945 (*) 10% maior que o atribuído a cada ação ordinária, conforme art. 7º do Estatuto Social da Sociedade.
DIVIDENDOS INTERMEDIÁRIOS - EXERCÍCIO SOCIAL DE 2007(Valor por ação - R$)
Ordinárias Preferenciais (*)
Valor por ação - R$ 1,307779 1,438557 (*) 10% maior que o atribuído a cada ação ordinária, conforme art. 7º do Estatuto Social da Sociedade.
JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO - EXERCÍCIO SOCIAL DE 2007(Valor por ação - R$)
Pessoas Jurídicas Imunes ou Isentas
Imposto de Renda na Fonte (15%)
Pessoas Jurídicas e Físicas
Ações Ordinárias 0,409589 0,061438 0,348151 Ações Preferenciais (*) 0,450548 0,067582 0,382966 (*) 10% maior que o atribuído a cada ação ordinária, conforme art. 7º do Estatuto Social da Sociedade.
Resultados janeiro – junho 2007 TELESP 14
NOTAS ADICIONAIS Deliberação CVM 371 – contabilização de planos de benefícios pós-aposentadoria. A Sociedade
registrou os passivos atuariais conforme previsto na Deliberação CVM nº 371, de 13 de dezembro de
2000. A avaliação atuarial dos planos foi efetuada em dezembro de 2006 e 2005, com base no cadastro
dos participantes de setembro de 2006 e novembro de 2005, respectivamente, tendo sido adotado o
método do crédito unitário projetado e reconhecidos imediatamente os ganhos e perdas atuariais de
cada exercício. Os ativos dos planos estavam posicionados em 30 de novembro de 2006 e 2005,
respectivamente, sendo que para os planos multipatrocinados (PAMA e PBS-A), o rateio dos ativos dos
planos foi feito com base no passivo atuarial da empresa em relação ao passivo atuarial total do plano.
O valor total da obrigação reconhecida em 30 de junho de 2007 foi de R$78,7 milhões.
Incremento das Tarifas Fixo-Móvel – Em 28 de março de 2006, por meio do Ato 57.109, a Agência
Nacional de Telecomunicações – ANATEL homologou o reajuste de 7,99% para as tarifas das chamadas
de longa distância entre telefones fixos e telefones móveis (VC2 e VC3) em toda a área de concessão da
TELESP, setores 31, 32 e 34 da Região III. Na mesma data, a Anatel aprovou o reajuste da tarifa de
interconexão fixo-móvel (VUM), relativas à VC2 e VC3 em 4,5%. Os reajustes entraram em vigor a partir
do dia 31 de março de 2006.
Incremento das Tarifas Fixo-Fixo - Em 10 de julho de 2006 e 14 de julho de 2006, por meio dos Atos
59.517 e 59.665, a Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL homologou os percentuais para o
reajuste tarifário do Serviço Telefônico Fixo Comutado – STFC, conforme critérios estabelecidos nos
Contratos de Concessão Local e Longa Distância Nacional, com vigência a partir de 14 de julho de 2006
para Local e a partir de 20 de Julho de 2006, para Longa Distância Nacional. Os incrementos médios das
cestas de tarifas foram os seguintes: Local: -0,38%; Longa Distância: -2,73%.
Novas regras de interconexão: de acordo com a renovação do Contrato de Concessão, as novas regras
de interconexão vigentes a partir de 1º de janeiro de 2007 limitam a tarifa de TU-RL a 40% do valor do
minuto
Migração Pulso/Minuto: em 31 de março de 2007 a Telesp iniciou o processo de migração do sistema
de cobrança de pulso para minuto, de acordo com a renovação do Contrato de Concessão que deverá
ser completado em 31 de julho de 2007. Além do plano básico, existe o PASOO (plano alternativo de
serviços de oferta obrigatória). Seguem as principais diferenças entre estes planos:
Plano Básico PASOOAssinatura Residencial R$38,80 R$38,80
Franquia Residencial 200 minutos 400 minutos
Franquia Não Residencial 150 minutos 360 minutos
Horário Normal
Completamento de chamada (dentro da franquia) Não há 4 minutos
Tarifa de completamento de chamada (uso excedente) Não há R$0,14995
Valor do minuto local R$0,09767 R$0,03747
Tempo mínimo de tarifação 30 segundos Não há
Tempo de tarifação 6 segundos 6 segundos
Chamadas cobradas > 3 segundos todas
Horário Reduzido
Completamento de chamada (dentro da franquia) 2 minutos 4 minutos
Tarifa de completamento de chamada (uso excedente) R$0,19534 R$0,14995
Resultados janeiro – junho 2007 TELESP 15
Incremento das Tarifas Fixo-Fixo - Em 17 de julho de 2007, por meio dos Atos 66.028 e 66.031, a
Agência Nacional de Telecomunicações – ANATEL homologou os percentuais para o reajuste tarifário
do Serviço Telefônico Fixo Comutado – STFC, conforme critérios estabelecidos nos Contratos de
Concessão Local e Longa Distância Nacional, com vigência a partir de 20 de julho de 2007. Os
incrementos das tarifas foram os mesmos para Local e LDN, ou seja, 2,21%.
Incremento das Tarifas Fixo-Móvel – Em 17 de julho de 2007, por meio do Ato 66.029, a Agência
Nacional de Telecomunicações – ANATEL homologou o reajuste de 3,29% para as tarifas das chamadas
entre telefones fixos e telefones móveis (VC1, VC2 e VC3) em toda a área de concessão da TELESP,
setores 31, 32 e 34 da Região III. Na mesma data, a Anatel aprovou o reajuste da tarifa de interconexão
fixo-móvel (VUM), relativas à VC1, VC2 e VC3 em 2,25%. Os reajustes entraram em vigor a partir do dia
20 de julho de 2007.
Resultados janeiro – junho 2007 TELESP 16
RESUMO HISTÓRICO Telecomunicações de São Paulo S.A. - TELESP desde 30 de novembro de 1999 (devido à reestruturação
societária) é a nova denominação da Telesp Participações S.A., uma corporação organizada sob as leis
da República Federativa do Brasil, formada a partir da cisão da Telecomunicações Brasileiras S.A., em 22
de maio de 1998. A TELESP é a principal provedora de serviços públicos de telecomunicações de linha
fixa no estado de São Paulo. Em 29 de julho de 1998, o governo brasileiro privatizou a Sociedade,
vendendo as ações de controle da TELESP PARTICIPAÇÕES.
A Telecomunicações de São Paulo S.A. - TELESP adquiriu, em dezembro de 1999, participação acionária
nas Centrais Telefônicas de Ribeirão Preto S.A. - CETERP. As operações celulares foram alienadas.
Em 30 de junho de 2000, foi concluída a oferta pública de troca das ações em circulação da Sociedade
por BDR's (Brazilian Depositary Receipts) representativos das ações da Telefónica, S.A.
Em 03 de agosto de 2000, foi constituída a subsidiária integral Telefônica Empresas S.A., tendo como
objeto social a prestação dos serviços de rede comutada por pacote. Em 24 de novembro de 2000, a
Sociedade integralizou aumento de capital na sua subsidiária integral em moeda corrente e através da
conferência de bens dos ativos relacionados ao serviço de rede comutada por pacote, incluindo a
transferência da autorização do direito desse serviço.
Em 30 de janeiro de 2001, foi constituída a Telefônica Data Brasil Holding S.A., resultante de cisão
parcial de acervo líquido da Sociedade. Esse acervo era representado pelo investimento na subsidiária
integral Telefônica Empresas S.A. e valores a receber. O objetivo da constituição da Telefônica Data
Brasil Holding S.A. foi a segregação das atividades operacionais relacionadas ao serviço de rede
comutada por pacotes, devido à reestruturação administrativa e operacional que ocorreu no ano 2000.
Os negócios, serviços e tarifas da TELESP são regulamentados pela ANATEL (Agência Nacional de
Telecomunicações) desde 16 de junho de 1997, de acordo com decretos, decisões, planos e medidas
regulatórias.
A TELESP foi a primeira empresa a entregar a documentação correspondente às metas da ANATEL, que
já concedeu a licença que permite operar tráfego telefônico de longa distância nacional e internacional
no Brasil. A licença autoriza também a TELESP a oferecer serviços de telefonia local fora de sua área de
concessão (São Paulo) e atuar, assim, em todo o país.
Os serviços de Longa Distância Internacional começaram a ser ofertados em 07 de maio de 2002
enquanto que neste período a prestação dos serviços de Longa Distância Nacional esteve impedida por
força de liminar. Pelas mesmas razões, os serviços de Longa Distância Nacional começaram a ser
ofertados de forma regular em 29 de julho de 2002.
O Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações - Anatel, em sua 240a reunião, realizada
em 29 de janeiro de 2003, concedeu à Telecomunicações de São Paulo, S.A. - Telesp autorização para
explorar o Serviço de Comunicação Multimídia (SCM) em todo território nacional, com intuito de
oferecer serviços de voz e dados através de pontos de presença, compostos de redes e circuitos de
telecomunicações.
Em 06 de julho de 2003, as operadoras de telefonia móvel passaram a implantar o Código de Seleção
de Prestadora (CSP) com o qual o cliente passa a escolher a prestadora de longa distância nacional (VP2
Resultados janeiro – junho 2007 TELESP 17
e VP3) e internacional, segundo regras do Serviço Móvel Pessoal - SMP. A Sociedade passou a
reconhecer as receitas destes serviços, em contrapartida, passou a remunerar as operadoras de
telefonia móvel pelo uso de suas redes.
Em 04 de setembro de 2004, foram implementadas as regras estipuladas na Resolução nº 373, de 03 de
junho de 2004 da Agência Nacional de Telecomunicações - ANATEL, que tratou da reconfiguração das
áreas locais para a prestação do Serviço Telefônico Fixo Comutado - STFC. Como conseqüência, todas as
chamadas anteriormente tarifadas como de longa distância nacional com degrau DC - Áreas
Conurbadas - passaram a ser tarifadas como chamadas locais. Em São Paulo, essa alteração envolveu
53 municípios, sendo 39 deles na Grande São Paulo.
Em 04 de dezembro de 2004, foi implementada a fase II das regras estipuladas na Resolução nº 373, de
03 de junho de 2004, da Anatel. Essa alteração envolveu 25 municípios, distribuídos em 9 grupos
distintos, nos quais os municípios elencados em cada grupo passaram a ser tarifados como chamada
local no relacionamento entre si. Anteriormente, essas chamadas eram tarifadas como longa distância
nacional, degraus 1 e 2.
Em 24 de dezembro de 2004, a Sociedade adquiriu controle da Santo Genovese Participações Ltda.,
controladora da Atrium Telecomunicações Ltda. (“Atrium”), sociedade voltada ao gerenciamento da
prestação de serviços de telecomunicações. A operação permitiu ampliar a oferta ao mercado nacional
de serviços de maior valor agregado, através do gerenciamento da prestação de serviços de
telecomunicações.
Em 31 de dezembro de 2005 expirou o contrato de concessão do STFC. Este contrato de concessão foi
prorrogado, em 22 de dezembro de 2005, por um período de 20 anos, podendo ser alterado em 31 de
dezembro de 2010, 31 de dezembro de 2015 e 31 de dezembro de 2020. Esta condição permite à Anatel
estabelecer novos condicionamentos e novas metas para universalização e para qualidade, tendo em
vista as condições vigentes à época.
A cada 2 anos, durante 20 anos do novo período do Contrato de Concessão, as empresas de regime
público deverão pagar uma taxa de renovação equivalente a 2% da receita do STFC, do ano anterior ao
pagamento, líquida de impostos e contribuições sociais incidentes. Desde 2006 a Sociedade vem
provisionando a taxa de renovação da concessão pelo regime de competência. Considerando que a
taxa se refere a dois exercícios, a Sociedade reconhecerá como custo dos serviços prestados 1% da
receita líquida anual de cada exercício. O primeiro pagamento desta taxa bianual ocorreu em 30 de
abril de 2007, com base nas receitas líquidas do STFC de 2006. O próximo pagamento está previsto
para 30 de abril de 2009 com base nas receitas líquidas do STFC de 2008.
Em 28 de julho de 2006 foi finalizado o processo de reestruturação societária envolvendo as atividades
de Serviço de Comunicação Multimídia (“SCM”), através da incorporação da TDBH pela Telesp e cisão
parcial da Telefônica Empresas, com transferência para a Telesp dos ativos e atividades de SCM nas
regiões em que tal serviço já é prestado pela Telesp.
Em 14 de março de 2007 a ANATEL concedeu autorização para a A. Telecom S.A. prestar o serviço de TV
por assinatura via satélite (Direct to Home – DTH). O DTH é um tipo especial de serviço de TV por
assinatura que utiliza satélites para a distribuição direta de sinais de televisão e áudio para os
assinantes. O início da operação comercial poderá ocorrer no segundo semestre de 2007.
Resultados janeiro – junho 2007 TELESP 18
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Períodos findos em 30 de junho de 2007 e 30 de junho de 2006 ConsolidadosDados não auditados (Milhões de reais)
Janeiro - Junho Abril- Junho
2007 2006 % var 2007 2006 % var
Receita Operacional Bruta 10.662,2 10.205,7 4,5 5.321,4 5.094,8 4,4 Assinatura 2.874,1 2.830,8 1,5 1.425,8 1.419,1 0,5 Habilitação 55,8 56,4 (1,1) 30,8 30,1 2,4 Serviço local 1.477,2 1.591,8 (7,2) 663,2 780,4 (15,0) LDN 1.598,3 1.528,2 4,6 811,7 739,8 9,7
Intra-área de concessão 1.095,9 1.038,9 5,5 539,0 501,6 7,4 Inter-área de concessão 502,4 489,4 2,7 272,7 238,2 14,5
Receita inter-redes (fixo x móvel) 2.072,5 2.203,2 (5,9) 1.063,2 1.116,8 (4,8) LDI 84,2 82,0 2,7 40,7 40,2 1,5 Uso da rede 204,8 272,0 (24,7) 101,7 135,3 (24,8) Telefonia pública 298,4 259,6 14,9 162,3 137,8 17,8 Transmissão de Dados 1.414,6 784,0 80,4 724,1 402,7 79,8 Cessão de Meios 158,0 199,8 (21,0) 82,3 100,7 (18,3) Outros 424,4 398,0 6,6 215,4 192,0 12,2
Deduções (3.288,2) (2.980,5) 10,3 (1.653,9) (1.487,4) 11,2
Receita operacional líquida 7.374,0 7.225,2 2,1 3.667,4 3.607,4 1,7
Gastos operacionais (4.213,7) (3.897,3) 8,1 (2.083,8) (1.902,7) 9,5 Gastos com pessoal (436,0) (351,2) 24,1 (206,3) (147,9) 39,5 Gastos com administração (3.425,3) (3.284,4) 4,3 (1.701,9) (1.641,6) 3,7
Materiais (75,4) (66,7) 13,0 (39,7) (34,7) 14,2 Serviços de terceiros (1.393,4) (1.305,7) 6,7 (696,0) (658,0) 5,8 Gastos com interconexão (1.777,3) (1.792,0) (0,8) (874,8) (890,4) (1,8) Outros (179,2) (120,0) 49,3 (91,5) (58,5) 56,5
Tributos (202,4) (202,8) (0,2) (91,8) (103,2) (11,0) Provisões (335,4) (217,1) 54,5 (194,9) (112,2) 73,6 Ganho (perda) com investimentos (4,4) (0,0) n.a. (2,8) 2,7 (203,8) Outras receitas (despesas) operacionais 189,9 158,3 20,0 113,9 99,5 14,5
Resultado antes da depreciação/amortizaçãoe receitas (despesas) financeiras - EBITDA 3.160,3 3.327,9 (5,0) 1.583,6 1.704,7 (7,1)
Depreciação e amortização do imob/diferido (1.335,8) (1.320,7) 1,1 (664,8) (655,0) 1,5 Receitas financeiras operacionais 200,1 352,5 (43,2) 79,6 155,3 (48,7) Despesas financeiras operacionais (362,5) (566,1) (36,0) (156,3) (281,2) (44,4) Despesas financeiras - JSCP (221,0) (290,0) (23,8) (221,0) (290,0) (23,8)
Resultado operacional 1.441,0 1.503,6 (4,2) 621,2 633,7 (2,0)
Receitas (despesas) não operacionais 114,1 6,8 n.a. 12,8 0,9 n.a.
Resultado antes da tributação 1.555,1 1.510,4 3,0 634,0 634,6 (0,1)
Imposto de renda (425,2) (381,6) 11,4 (184,6) (169,3) 9,0 Contribuição social (155,1) (137,7) 12,7 (67,4) (61,2) 10,2
974,8 991,1 (1,6) 382,0 404,1 (5,5)
Reversão de juros sobre capital próprio 221,0 290,0 (23,8) 221,0 290,0 (23,8)
Resultado líquido 1.195,8 1.281,1 (6,7) 603,0 694,1 (13,1)
Resultado antes da reversão de juros sobre capital próprio
Resultados janeiro – junho 2007 TELESP 19
BALANÇOS PATRIMONIAIS (Consolidados)Em 30 de junho de 2007 e 31 de março de 2007Dados não auditados (Milhões de reais)
A T I V O Junho/2007 Março/2007 % Var
Ativo Circulante 4.727,3 5.031,2 (6,0) Disponibilidades 167,6 478,4 (65,0) Caixa e bancos 18,2 21,0 (13,6) Aplicações com liquidez imediata 149,5 457,3 (67,3) Contas a receber de serviços 3.767,9 3.864,0 (2,5) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (635,1) (667,5) (4,9) Tributos diferidos e a recuperar 1.028,1 918,8 11,9 Empréstimos e aplicações financeiras 0,5 0,8 (42,6) Materiais de estoque e manutenção 83,6 86,9 (3,8) Adiantamentos e valores a recuperar 103,3 74,4 38,8 Créditos com empresas associadas 60,5 59,3 2,1 Outros ativos 150,9 216,2 (30,2)
Ativo não circulante 13.003,2 13.195,8 (1,5)
Realizável a longo prazo 1.388,9 1.366,9 1,6 Tributos diferidos e a recuperar 575,6 574,6 0,2 Empréstimos e aplicações financeiras 11,4 11,3 1,2 Depósitos judiciais 402,0 393,4 2,2 Créditos com empresas associadas 4,7 10,8 (56,3) Recursos Capitalizáveis 283,6 263,1 7,8 Outros ativos 111,5 113,7 (1,9)
Investimentos 231,5 237,1 (2,4) Ágio 90,8 93,8 (3,2) Outros Investimentos 140,7 143,3 (1,8)
Imobilizado Líquido 10.277,2 10.426,8 (1,4)
Intangível Líquido 834,8 877,5 (4,9)
Diferido 270,7 287,6 (5,9)
Total do ativo 17.730,4 18.227,1 (2,7)
P A S S I V O
Passivo Circulante 5.778,6 6.762,1 (14,5) Empréstimos e financiamentos 362,9 375,3 (3,3) Debêntures 1.513,3 1.515,5 (0,1) Fornecedores 1.411,8 1.392,4 1,4 Consignações a favor de terceiros 142,3 158,6 (10,3) Impostos, taxas e contribuições 967,8 1.011,8 (4,3) Dividendos e Juros sobre Capital Próprio 496,6 1.356,1 (63,4) Provisão, líquidas 96,4 93,3 3,4 Pessoal, encargos e benefícios sociais 225,4 157,1 43,5 Perdas temporárias em operações de derivativos 327,1 315,1 3,8 Obrigações com empresas associadas 27,3 25,0 9,2 Outras obrigações 207,6 361,9 (42,6)
Passivo não Circulante 973,8 967,6 0,6
Exigível a longo prazo 960,7 952,3 0,9 Empréstimos e financiamentos 151,3 166,4 (9,1) Impostos, taxas e contribuições 43,2 45,9 (6,0) Provisões, líquidas 632,4 611,9 3,3 Provisão para planos de benefícios pós aposentadoria 78,7 76,9 2,4 Obrigações com empresas associadas 4,9 2,6 83,6 Outras obrigações 50,3 48,6 3,5
Resultado de Exercícios Futuros 13,1 15,3 (14,3)
Patrimônio líquido 10.978,0 10.497,4 4,6 Capital social 6.575,2 6.575,2 0,0 Reservas de capital 2.670,2 2.669,8 0,0 Reservas de lucros 659,6 659,6 0,0 Lucros acumulados 1.073,1 592,8 81,0
Total do passivo 17.730,4 18.227,1 (2,7)
Resultados janeiro – junho 2007 TELESP 20
DADOS OPERACIONAIS (Consolidados)
Junho/07 Junho/06 % Var 2T07 1T07 % Var
Investimento (Econômico) R$ MM 813,6 568,0 43,2 462,4 351,3 31,6
Planta Linhas instaladas (comutadas) 14.478.254 14.363.419 0,8 14.478.254 14.439.391 0,3 Linhas instaladas - ganho 59.696 43.847 36,1 38.863 20.833 86,5 Linhas em serviço 12.036.987 12.342.394 (2,5) 12.036.987 12.039.430 (0,0)
Residencial 8.970.574 9.242.719 (2,9) 8.970.574 8.985.596 (0,2) Não residencial 1.732.398 1.708.567 1,4 1.732.398 1.735.240 (0,2)
Troncos 1/ 732.692 728.016 0,6 732.692 718.725 1,9 Linhas públicas 250.395 329.312 (24,0) 250.395 250.396 (0,0) Uso próprio e teste 350.928 333.780 5,1 350.928 349.473 0,4
Linhas em serviço - ganho (76.044) (4.621) n.d (76.044) (73.601) n.d. Linhas em serviço média (LSM) 12.047.027 12.355.887 (2,5) 12.047.027 12.061.867 (0,1) ADSL 1.811.432 1.377.526 31,5 1.811.432 1.689.325 7,2 Digitalização (%) 100,0 100,0 0,0 100,0 100,0 0,0
TráfegoLocal - Pulsos registrados (pul 000) 10.329.148 14.943.571 (30,9) 4.565.041 5.764.107 (20,8) Local - Pulsos excedentes (pul 000) 6.732.195 10.130.347 (33,5) 2.960.829 3.771.366 (21,5)
Local - Minutos registrados 2/ (min 000) 25.735.339 n.d. n.d. 12.929.680 12.805.659 1,0
Local - Minutos excedentes 2/ (min 000) 15.263.605 n.d. n.d. 7.496.454 7.767.151 (3,5)
Longa distância nacional 3/ (min 000) 6.115.368 6.629.079 (7,7) 3.010.806 3.104.562 (3,0) Longa distância internacional (min 000) 44.251 47.999 (7,8) 22.743 21.507 5,7 Tráfego mensal por LSM
Local (pul) 143 202 (29,1) 126 159 (20,7) Local (min) 356 n.d. n.d. 358 354 1,1 LDN (min) 85 89 (5,4) 83 86 (2,9) LDI (min) 0,6 0,6 (5,4) 0,6 0,6 5,9
Outros Empregados 7.679 7.367 4,2 7.679 8.054 (4,7)
Linhas em serviço por empregado 4/ 1.803 1.862 (3,2) 1.803 1.705 5,8 Receita Op. Líquida mensal por LSM (R$) 102,0 97,5 4,6 101,5 102,4 (0,9) Densidade telefônica (por 100 habit.) 29,5 5/ 30,7 (1,2) p.p. 29,5 5/ 29,6 (0,1) p.p.
1/ Inclui clientes RDSI.
2/ Inclui tráfego dos terminais que já foram convertidos de pulso para minuto e dos planos alternativos de minutos.
3/ Inclui tráfego intra-estadual e interestadual (fixo-fixo e fixo-móvel)
4/ Dados referentes ao final de cada período. Inclui clientes ADSL.
5/ População base para o cálculo: 40.824.644 (fonte IBGE - Jun/07)
Análise TrimestralAnálise Acumulada
Resultados janeiro – junho 2007 TELESP 21
TARIFAS - SERVIÇO DE TELEFONIA FIXA
TARIFAS DE SERVIÇO LOCAL(em reais - impostos inclusos)
Habilitação Pulso localNão residencial Tronco Ficha Local Crédito Básico PASOO
30/jun/03 89,8 49,6 49,6 0,093 0,093 0,117 12/set/03 69,7 46,9 46,9 0,095 0,095 0,120 2/jul/04 64,2 50,4 50,4 0,102 0,102 0,129 1/set/04 73,1 54,4 54,4 0,105 0,105 0,133 1/nov/04 82,1 58,3 58,3 0,108 0,108 0,137 3/jul/05 88,0 62,5 62,5 0,117 0,117 0,147 14/jul/06 106,81 65,12 65,12 0,116 0,116 0,14672 0,09557 0,03667 20/jul/07 109,16 66,55 66,55 0,1185 0,1185 0,14995 0,09767 0,03747
TARIFAS DE LONGA DISTÂNCIA NACIONAL(em reais - impostos inclusos, por minuto, horário normal, sem descontos)
D1 D2 D3 D4(até 50km) (50 a 100km) (100 a 300km) (acima 300km)
30/jun/03 0,124 0,272 0,397 12/set/03 0,127 0,278 0,382 2/jul/04 0,133 0,292 0,400 1/set/04 0,144 0,316 0,397 1/nov/04 0,155 0,340 0,394 3/jul/05 0,155 0,340 0,414 20/jul/06 0,143 0,310 0,414 20/jul/07 0,14563 0,32044 0,41412
TARIFAS DE INTERCONEXÃO(em reais - impostos inclusos, por minuto, sem descontos)
TU-RL TU-RIU VC-1 VC-2 VC-38/fev/03 0,5687-0,6360 1,265 1,439 30/jun/03 0,058 0,114 12/set/03 0,052 0,102 11/fev/04 0,6085-0,6805 1,354 1,540 2/jul/04 0,047 0,106 1/set/04 0,049 0,112 1/nov/04 0,052 0,118 12/jun/05 0,65714-0,73486 3/jul/05 0,045 0,121 1/jan/06 0,036 0,095 (*) 31/mar/06 1,462 1,663 14/jul/06 0,035 20/jul/06 0,028 0,10185(*) 20/jul/07 0,029 0,10185(*) 0,67875-0,75903 1,50990 1,71798 (*) média dos 4 horários
.
0,22417
35,6
0,230
0,248
0,198 0,203 0,213
30,4
38,80
31,1 33,5 34,5
38,1
Nota a) Com vigência em 20/07/07, as tarifas líquidas máximas do Plano Básico Local, conforme Ato Anatel nº 66.028 de 17/07/07, tiveram reajuste de 2,21% para os Setores 31, 32 e 34, incorporando o ganho de produtividade de 0,68%, conforme regras previstas no Contrato de Concessão.
Data Assinatura mensal
Data
Residencial
0,248
Telefone Público
Nota b) Com vigência em 20/07/07, as tarifas líquidas máximas do Plano Básico de Longa Distância Nacional, conforme Ato Anatel nº 66.031 de 17/07/07, tiveram reajuste médio de 2,21% para os Setores 31, 32, 34, incorporando o ganho de produtividade de 0,68%, conforme regras previstas no Contrato de Concessão.
Nota c) Com vigênia em 20/07/07, os valores das chamadas destinadas ao Serviço Móvel Pessoal -SMP, nas modalidades VC-1, VC-2 e VC-3, conforme Ato Anatel nº 66.029 de 17/07/07 tiveram reajuste de 3,29%. Esse serviço passa a ter a mesma data-base de reajuste dos planos básicos local e de longa distância nacional, ou seja, 01 de junho de 2007 para futuros reajustes.
37,98
Minuto Local
0,221
Fixo-FixoData Fixo-Móvel
Resultados janeiro – junho 2007 TELESP 22
EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS(em milhares de reais)
Moeda Taxa de juros Vencimento Curto prazo Longo prazo Total
Mediocrédito US$ 1,75% 2014 6.084,0 34.762,0 40.846,0
Empréstimos Diversos em Moeda Estrangeira Até 2009 355.686,0 116.542,0 472.228,0
Empréstimos em moeda local R$ 130% do CDI Em 2007 1.123,0 0,0 1.123,0
Debêntures R$ 103,5% da taxa CDI Até 2007 1.513.299,0 0,0 1.513.299,0
Total 1.876.192,0 151.304,0 2.027.496,0
COMPOSIÇÃO DOS EMPRÉSTIMOS DIVERSOS EM MOEDA ESTRANGEIRA(em milhares de reais)
Consolidado Moeda Taxas de Juros Principal Juros Saldo
Resolução 2770 US$ 4,80% 241.055,0 25.764,0 266.819,0
Resolução 2770 JPY 0,50% 9.622,0 - 9.622,0
Untied Loan - JBIC JPY Libor + 1,25% 194.237,0 1.550,0 195.787,0
Cronograma consolidado de vencimentos de longo prazo(em milhares de reais)
Ano Valores
2008 41.744,0
2009 83.488,0
2010 5.794,0
2011 5.794,0
A partir de 2012 14.484,0
Total 151.304,0
Junho 2007
Junho 2007
Junho 2007
AVISO LEGAL
O presente documento contém manifestações a respeito do futuro sobre intenções, expectativas ou previsões da Companhia ou de seu direcionamento à data de elaboração do mesmo, que se referem a diversos aspectos, e entre eles a base de clientes e a sua evolução, ao crescimento das distintas linhas de negócio e ao do negócio global, à participação de mercado, aos resultados da Companhia e aos demais diversos aspectos da atividade e situação da mesma. As previsões futuras neste documento podem ser identificadas em determinados casos, pela utilização de palavras como “expectativas”, “antecipação”, “propósito”, “crença”, e de uma linguagem similar ou sem negação, ou pela natureza futura das discussões sobre estratégia, planos ou intenções.
Tais intenções, expectativas ou previsões são afetadas, como tais, por riscos e incertezas que poderiam determinar o que venha a ocorrer na realidade, não se correspondam a elas e a Companhia não se obriga a revisá-las publicamente no caso de mudanças de estratégia ou de intenções ou acontecimentos não previstos que possam afetar às mesmas.
O exposto nesta declaração deve ser levado em conta por todas aquelas pessoas ou entidades que possam ter que decidir ou elaborar ou difundir opiniões relativas a valores emitidos pela Companhia e em particular, pelos analistas que utilizem este presente documento. Convida-se a todos para que consultem a documentação e a informação pública comunicada ou registrada pela Companhia ante as entidades de supervisão de mercados de valores mais relevantes e em particular, ante a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
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