skoob parte 2

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Escola de Ciência da Informação Curso de Biblioteconomia Disciplina: Arquitetura de Informação e Acessibilidade Digital Prof.: Adriana Bogliolo Sirihal Duarte / Cláudio Dinis Alvez / Janicy Aparecida P. Rocha 7º Período / Tarde Alunas: Daiane Campos Procópio Fabíola Maria Siqueira Rocha Gizelle Caires Silva Data: 10/01/2013

Skoob

Skoob é uma rede social colaborativa brasileira dedicada à leitores;

Permite ao usuário criar sua estante virtual, listando o que está lendo, o que já leu, o que pretende ler, livros favoritos, entre outros.

Através do Skoob os usuários podem fazer trocas de livros e participar de promoções para receber cortesias de editoras.

Os usuários participam ativamente e voluntariamente na construção do conteúdo da rede social.

Avaliação da rede social

AVALIAÇÃO POR INSPEÇÃO Método adotado: heurísticas, destacada no estudo da disciplina. Páginas escolhidas: de acordo com a parte analisada e pela indicação das heurísticas. Cada integrante do grupo fez sua avaliação da rede social e depois nos reunimos para chegar a um consenso.

Arquitetura de informação

Método adotado: Heurísticas de Louis Rosenfeld para Arquitetura da Informação, indicado durante o estudo da disciplina.

Páginas avaliadas: página principal, interface de busca, resultados da busca e navegação, indicadas de acordo com a avaliação do autor. Segundo Louis Rosenfeld, são as áreas mais prováveis que o usuário interaja.

Arquitetura de informação

PÁGINA PRINCIPAL

1. Suporta múltiplas maneiras de alcançar o conteúdo?

2. Destaca as melhores maneiras para alcançar o conteúdo?

3. Orienta o usuário sobre o assunto do site e sobre qual é o conteúdo disponível?

4. Atende aos usuários que já visitaram o site e sabe o que estão procurando?

Arquitetura de informação

PÁGINA PRINCIPAL

1. Suporta múltiplas maneiras de alcançar o conteúdo?

Sim, o acesso ao conteúdo do site pode ser feito através das categorias, pela busca, por tags e navegação pelo site. Parte do conteúdo tem acesso rápido pela página principal.

Arquitetura de informação

PÁGINA PRINCIPAL

2. Destaca as melhores maneiras para alcançar o conteúdo?

Apenas o conteúdo com acesso rápido pela página principal. Não há orientações sobre como ou a melhor maneira de navegar no site.

Arquitetura de informação

PÁGINA PRINCIPAL

3. Orienta o usuário sobre o assunto do site e sobre qual é o conteúdo disponível?

Não, possui apenas breve explicação na categoria “Quem somos”. Não fornece outras informações sobre o site e os serviços que o mesmo oferece.

Arquitetura de informação

PÁGINA PRINCIPAL

4. Atende aos usuários que já visitaram o site e sabe o que estão procurando?

Sim, além de ser simples navegar no site, ao se cadastrar no Skoob você é adicionado em um grupo de ajuda, a fim de esclarecer dúvidas se necessário.

Arquitetura de informação

INTERFACE DE BUSCA

1. É fácil encontrá-la e está posicionada consistentemente?

2. É fácil de usá-la?

3. Permite que o usuário refaça ou refine sua busca?

4. Os construtores de query (corretor ortográfico, pesquisa de radicais, busca por conceito e em tesauros) são usados eficazmente?

Arquitetura de informação

INTERFACE DE BUSCA

1. É fácil encontrá-la e está posicionada consistentemente?

Sim, o campo de busca fica sempre posicionado no canto superior direito da página.

Arquitetura de informação

INTERFACE DE BUSCA

2. É fácil de usá-la?

Sim, há duas opções de busca: no campo de busca posicionado no canto superior da página e nas páginas das categorias. É possível fazer apenas buscas simples.

Arquitetura de informação

INTERFACE DE BUSCA

3. Permite que o usuário refaça ou refine sua busca?

Não, há apenas a opção de busca simples.

Arquitetura de informação

INTERFACE DE BUSCA

4. Os construtores de query (corretor ortográfico, pesquisa de radicais, busca por conceito e em tesauros) são usados eficazmente?

Não, ao fazer uma busca com um termo que não é encontrado, o mesmo sugere que o usuário refaça a busca.

Pesquisa feita com o termo digitado incorretamente,“imbelezamento”, não obteve resultado. O mesmo ocorre com o termo “embelezar”.

Pesquisa feita com o termo digitado corretamente, “embelezamento”, obteve resultado.

Arquitetura de informação

RESULTADOS DA BUSCA

1. Os resultados relevantes estão no topo da lista?

2. Está claro quais foram os parâmetros usados na busca?

3. Está claro o que foi buscado?

4. Está claro quantos resultados foram encontrados?

5. As informações apresentadas para cada usuário são úteis?

6. Os resultados estão agrupados de uma forma útil?

Arquitetura de informação

RESULTADOS DA BUSCA

1. Os resultados relevantes estão no topo da lista?

Não.

1

2

3

4

Arquitetura de informação

RESULTADOS DA BUSCA

2. Está claro quais foram os parâmetros usados na busca?

Não, apenas foi mantido o termo da busca.

Arquitetura de informação

RESULTADOS DA BUSCA

3. Está claro o que foi buscado?

Não, apenas foi mantido o termo de busca.

Arquitetura de informação

RESULTADOS DA BUSCA

4. Está claro quantos resultados foram encontrados?

Sim.

Arquitetura de informação

RESULTADOS DA BUSCA

5. As informações apresentadas para cada usuário são úteis?

Sim, apresenta o título da obra, o autor e a capa da edição registrada, auxiliando o usuário na busca pelo livro correto.

Arquitetura de informação

RESULTADOS DA BUSCA

6. Os resultados estão agrupados de uma forma útil?

De acordo com o que foi analisado, os resultados não estão agrupados de forma útil.

Arquitetura de informação

NAVEGAÇÃO GLOBAL

1. É possível se mover através do site com poucos cliques?

2. A amplitude e a profundidade da estrutura estão balanceadas?

3. Os rótulos são claros e significativos?

Arquitetura de informação

NAVEGAÇÃO GLOBAL

1.É possível se mover através do site com poucos cliques?

Quanto ao conteúdo do site sim, mas para fazer o cadastro ou logar no site é necessário fazer vários cliques.

Arquitetura de informação

NAVEGAÇÃO GLOBAL

2. A amplitude e a profundidade da estrutura estão balanceadas?

Sim, as informações estão organizadas em categorias bem definidas.

Arquitetura de informação

NAVEGAÇÃO GLOBAL

3. Os rótulos são claros e significativos?

Sim.

Arquitetura de informação

NAVEGAÇÃO CONTEXTUAL

1. Está claro onde estou, tanto em termos de qual site estou como também em que lugar dentro do site estou?

2. Existem poucas opções que me conduzem para onde eu gostaria de ir em seguida?

3. As opções têm rótulos claros?

Arquitetura de informação

NAVEGAÇÃO CONTEXTUAL

1. Está claro onde estou, tanto em termos de qual site estou como também em que lugar dentro do site estou?

Sim, o link da página utiliza o mesmo termo da categoria, e não números.

Arquitetura de informação

NAVEGAÇÃO CONTEXTUAL

Há a indicação do caminho percorrido até a página atual.

Arquitetura de informação

NAVEGAÇÃO CONTEXTUAL

2. Existem poucas opções que me conduzem para onde eu gostaria de ir em seguida?

Não, existem diferentes opções.

Arquitetura de informação

NAVEGAÇÃO CONTEXTUAL

3. As opções têm rótulos claros?

Sim.

Usabilidade

Método adotado: Heurísticas de Nielsen, 10 princípios de usabilidade.

Páginas avaliadas: página principal, de cortesias, de grupos, de usuários, de busca, de livros, de configuração de dados pessoais – cadastro.

Os 10 princípios fundamentais de Nielsen

1. Visibilidade do status do sistema 2. Compatibilidade do sistema com o mundo real 3. Controle do usuário e liberdade 4. Consistência e padrões 5. Prevenção de erros 6. Reconhecimento em vez de memorização 7. Flexibilidade e eficiência de uso 8. Estética e design simples 9. Ajudar os usuários a reconhecer, diagnosticar e

recuperar-se de erros 10. Ajuda e documentação

1. Visibilidade do status do sistema Na página de

cortesia, o usuário pode acompanhar os números de participantes, quantas cortesias estão disponíveis e quanto tempo é válida a promoção das cortesias oferecida pelas editoras.

Outro exemplo sobre a visualização de status: página de busca por grupos.

2. Compatibilidade do sistema com o mundo real

O site utiliza uma linguagem simples, com ícones e categorias de fácil entendimento para quem navega. Exemplo: perfil de um dos usuários da rede social Skoob.

3. Controle do usuário e liberdade

O acesso às páginas do site opta pelo simples, assim o usuário têm controle sob suas ações ao navegar.

4. Consistência e padrões

Existe padrão nos títulos das páginas com as categorias que direcionam às páginas.

5. Prevenção de erros Não foram

encontradas opções que ajudem o usuário a navegar em suas páginas evitando possíveis erros.

Exemplo: página de dados cadastrais.

6. Reconhecimento em vez de memorização

O site possui ícones sem informações textuais que dificulta o entendimento de suas funções. Para ter acesso ao texto é necessário passar o mouse sobre o ícone. Exemplo: solicitações de amizade, solicitações de troca, meu perfil, minha estante, sair.

7. Flexibilidade e eficiência de uso

O site não oferece quaisquer meio de utilizá-lo, apenas poucas informações na categoria “Quem somos”. O usuário precisa explorá-lo, navegando com cliques em seus ícones e categorias.

8. Estética e design simples O layout do site é

confortável e oferece simplicidade em seus recursos. Na página principal é apresentada a essência do que o site oferece, e são apontados alguns dos seus serviços. No entanto, o excesso de imagens e propagandas pode confundir o usuário.

Página principal

Imagens da página principal do Skoob.

9. Ajudar os usuários a reconhecer, diagnosticar e recuperar-se de erros

10. Ajuda e documentação

Não existe nenhum tutorial que ajude a utilizar o site.

Acessibilidade

Método adotado: Heurísticas de Eduardo Tanaka, 5 princípios de acessibilidade.

Páginas avaliadas: página principal e de busca por livros, pois são as páginas onde os usuários da rede social irão encontrar informações sobre as obras desejadas.

Os 5 princípios de acessibilidade de Tanaka

1. Suporte a diferentes tipos de entrada e saída 2. Conteúdo para todos os usuários 3. Independência de uso 4. Respeito às preferências do usuário 5. Eficiência em interação alternativa

1. Suporte a diferentes tipo de entrada e saída

A página principal e de livros possuem as opções de navegações por meio de mouse e pelo teclado de uma forma não eficiente, pois não percorre toda a página.

2. Conteúdo para todos os usuários

Na página principal, as categorias e os ícones possuem legenda, e as imagens das capas dos livros possuem uma legenda com o título da obra, autor e um resumo da mesma. Isso é um recurso importante para os usuários que utilizam leitores de tela para acessar a informação desejada.

A página de livros também possui legendas com o título da obra, autor e resumo, mas algumas imagens (capa do livro) não apresentam resumo. Essa falha dificulta o acesso a informações para usuários que precisam desse recurso, pois necessitam da legenda da imagem para o uso do leitor de tela.

3. Independência de uso

O skoob não possui a opção de aumentar o tamanho da fonte, mas é possível habilitar o teclado virtual, a lupa/lente de aumento e alternar para texto com alto contraste de cores. Permite ao usuário deslogar do site quando quiser.

4. Respeito às preferências do

usuário Este princípio não é aplicado nesta rede social, pois não existem as opções de configurações específicas para cores usadas na tela, o tamanho, o tipo de fonte dos textos e nem o tempo de resposta.

5. Eficiência em interação alternativa

Neste princípio, o site mostra-se eficiente para os utilizadores de leitores de telas, pois as categorias, ícones e maioria das imagens possuem legendas. Há a possibilidade de teclado virtual, uso de lupa/lente e a opção de inverter cores. No entanto, não existe outros recursos, como a opção de informações nas legendas em libras ou vídeos para auxiliar os deficientes auditivos,a fim de atender todos os tipos de usuários a terem acesso a rede social.

Conclusão A rede social Skoob, que recebe cerca de 76 mil visitantes por dia e 25 milhões de visualizações por mês, é um site de fácil navegação para usuários que não possuem limitações. É muito acessado, mas não provê acesso para usuários com diferentes tipos de deficiência. É possível a utilização de apenas alguns recursos, como o teclado virtual e a lupa/lente de aumento.

Referências

Apresentações da disciplina Arquitetura de Informação e Acessibilidade Digital.

NIELSEN, J. Usability Engineering. AP Professional, 1993.

ROSENFELD, Louis. Information Architecture Heuristics. Disponível em: <http://louisrosenfeld.com/home/bloug_archive/000286.html>. Acesso em: 02 jan. 2013. SKOOB. Disponível em: <http://www.skoob.com.br/>. Acesso em: 27 dez. 2012.

TANAKA,Eduardo Hideki. Método baseado em heurísticas para avaliação de acessibilidade em sistemas de informação.2010. 190 f. Tese (Doutorado em Ciência da Computação) - Instituto de Computação, UNICAMP,São Paulo, 2010.

WIKIPÉDIA. Skoob. 11 set. 2012. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Skoob >. Acesso em: 27 dez. 2012.

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