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Post on 19-Apr-2015
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Seminário sobre Empreendedorismo
Palestrante: Prof. Fernando Dolabela: criador do programa de ensino de empreendedorismo da Fundação Dom Cabral, consultor do CNI-IEL, CNPq e de dezenas de universidades.
Mesa Redonda: Mediadora: Prof. Ednalva Fernandes: Vice-Diretora do CDT/UnB; pesquisadora de empreendedorismo, inovação e criatividade como ferramenta de desenvolvimento sustentável
Debatedores:Prof. Ênio Pinto: Prof. da UNIDF: implantou a Escola de Empreendedorismo da UnB e o Empretec (Programa da Unido para Empreendedorismo) no Brasil
Empresário Bruno Goytisolo: self-made man, sócio-gerente da Véli RH; Vice-Presidente da ABRH-DF
• A economia do Brasil vai bem
• As empresas duram mais
• Programa PRIME - FINEP empresas inovadoras, 1 bi e 200 milhões em 3 anos, 5.000 empresas
Boas notícias
• Leis da MicroEmpresa, Empreendedor individual
• Ministério da Micro e Pequena Empresa
• Programa MDS-SEBRAE - Brasil Sem Miséria – Ampliar a formalização de micro-
empreendedores e disseminar o microcrédito entre beneficiários de programas sociais. 1,5 mil municípios
Boas notícias
Notícias nem tão boas
Inovação é baixa:
GEM: 42º (entre 43) no lançamento de produtos novos e uso de tecnologias disponíveis há menos de um ano no mercado.
Somente 3,3% dos empreendimentos inovam
Taxa de intra-empreendedorismo: 6% dos empregados
ANPEI:
0,6% das empresas são inovadoras
Países ParticipaçãoEmpresas (%)
Participação Emprego
ParticipaçãoVal. Adic. PIB
Itália 99,4 68,50 55,60
Espanha 99 63,20 50,60
Portugal 99,3 65,20 46,30
França 98,8 45,50 39,70
Reino Unido 98 39,40 34,00
Alemanha 97,2 41,10 33,50
Holanda 98,3 50,50 41,00
Grécia 99,5 75,30 55,60
Suécia 99 45,60 37,80
Brasil 99,1 52,20 20,00
Participação das MPE na Economia
Fonte: SBA Fact Sheet 2009 - European Commissiona Enterprise and IndustryMinistério do Trabalho e Emprego
Doing Business:
– Brasil está na posição 129, entre 183 países.
– O Brasil não estão entre os reformadores (só melhorou na abertura de empresas, no resto piorou)
Fortune Small Business:– Entre os 53 países, o Brasil está na posição 50. (É o pior
classificado na A.Latina
WEF – (Davos)– Índice de competitividade Global: Brasil é 56 ente 134 países
– Importância de TI-C como um catalizador do crescimento: Brasil é 59 de 134.
Brasil: Notícias nem tão boas
Brasil: Notícias nem tão boasInformalidade
Cultura empreendedoraSistema tributário inadequadoLegislação trabalhista desfavorávelOferta de crédito insuficienteBurocracia - Doing Business - Banco Mundial
• Abrir um negócio• Lidar com alvarás de construção• Empregar trabalhadores • Registro da propriedade• Obtenção de crédito• Proteção de investidores• Pagar impostos • Comércio entre fronteiras• Cumprir contratos• Fechar um negócio
Economia informal (Fonte: Mackinsey)
•85% das empresas não recolhe tributos•72% da construção civil comete atos ilegais•61% dos computadores em 2005 – ilegais•55% dos empregados não têm registro em carteira•35% dos softwares são piratas•2ª. TV de assinatura: gato.•Empresas:
de modo geral crescem mais lentamente têm menos acesso a crédito empregam menos trabalhadores empregados não recebem as proteções das leis
trabalhistas.
Brasil: Notícias nem tão boas
. Macro:
• Tamanho do Estado• Carga tributária elevada: 36% do PIB
• Capacidade de investimento:– China investe 41% do PIB– Brasil investe 17% do PIB
• Estado: 2% do PIB (A receita líquida é de 6,5% do PIB, é gasta com funcionalismo, previdência, assistencialismo, ou seja, gera mais gastos e não gera crescimento sustentável.
• Sociedade civil: 15%
Brasil: Notícias nem tão boas
O que pensam organismos internacionais
• Educação empreendedora para crianças e adolescentes
• Educação empreendedora para jovens
• Educação continuada para empreendedores.
World Entrepreneurship Forum
.
Educação Empreendedora:
elemento chave para o
desenvolvimento social sustentável
e recuperação econômica
DAVOS: GEI - Global Education Initiative - 2008
O que é mudança cultural?
. Tentativa de ruptura entre:
• trabalho e prazer,• aprendizado e significado, (o produto, não o ser)
•emoção e trabalho
(ruptura mais drástica, porque a emoção é que dispara o racional)
Conseqüências: • inserção parcial• falta de orientação e baixo potencial de auto-
realização
Industrialismo
Industrialismo
Temasausentesna educação voltada para a competência para o emprego
Auto-conhecimentoEmoçãoSonhoInconformismo, transgressãoInternalidadeMúltiplos interfaces e complexidade socialEntender o que se passa depois da porta da rua
OportunidadeCriatividadeInovação
O que fazer?O grande esforço na sociedade
•Tirar o empreendedorismo da margem e Tirar o empreendedorismo da margem e colocá-lo no centro.colocá-lo no centro.
.
O que fazer?O grande esforço na sociedade
• Incluir o empreendedorismo nas Incluir o empreendedorismo nas plataformas de governo.plataformas de governo.
.
O que fazer?O grande esforço na sociedade
-Criar a Fala anual da (o) Presidente da Criar a Fala anual da (o) Presidente da República sobre empreendedorismo:República sobre empreendedorismo:
Resultados obtidos no anoResultados obtidos no anoO que será feito no ano seguinte.O que será feito no ano seguinte.
O que fazer?O grande esforço na sociedade
Alterar marcos regulatórios para acolher a Alterar marcos regulatórios para acolher a nano, a micro e a pequena empresanano, a micro e a pequena empresa
O que fazer?(Enquanto isso...)
Pilares
• Empreendedorismo como instrumento de geração de riqueza e justiça social
• Sociedade civil deve ser protagonista
• Qualquer política: rede e não hierarquia
MotivaçãoA oportunidade vence a necessidade
2,1 x 1
Por que inovar ?
O que fazer?
Foco:
– Empreendedorismo de alto impacto – tecnologia, conhecimento.
– Empreendedorismo BoP – • (empreendedorismo de cadeias produtivas
relação ganha-ganha)
• Empreendedorismo sustentável em substituição ao assistencialismo
.
O peso da pobreza no mundo requer mudanças profundas no processo de solução de problemas
BoP 0.0 BoP 1.0 BoP 2.0
• BoP como consumidor/produtor • Comércio justo• Relações mediadas por ONGs
• BoP como parceiro no negócio• Qualidade do produto,
logística• Relações pessoais diretas
facilitatadas por ONGs
Assistencialismo
« Dar aos pobres» Vender aos pobres Parceiros no negócios
Inspired by :The Base of the Pyramid Protocol 2008:Toward Next Generation BoP StrategyErik Simanis and Stuart HartCornell University
Fonte: WEF, França
O que fazer?
Estratégias• Educação empreendedora:
– Mudança cultural (sem ela ferramentas são supérfluas)– Universidades devem formar empreendedores e não
empresas.– Deve começar a partir de 4 anos até a graduação.– Jovens em situação de risco, mulheres, minorias,
handcapped (deficientes)
• Rede (e não centralismo): – Redes empreendedoras: empreendedores são mentores de
empreendedores. – Empreendedores geram e distribuem conhecimento. – Valor compartilhado (M.Porter): O econômico depende do
social
O que fazer?
Estratégias
Cidades
Ministério doDesenvolvimento, Indústria
E Comércio Exterior
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