seminário de teorias da aprendizagem

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Seminário de Teorias da Aprendizagem. Henri Wallon 1879 - 1962. Apresentado em 19/05/2005 por: Ivail Muniz Junior, João Ricardo Quintal & Sérgio F. Lima. Prof. Maurício Castanheira – 1º Período 2005. Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática – CEFET / RJ Maio de 2005. - PowerPoint PPT Presentation

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Seminário de Teorias da AprendizagemSeminário de Teorias da Aprendizagem

Henri Wallon Henri Wallon 1879 - 19621879 - 1962

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática – CEFET / RJMaio de 2005

Prof. Maurício Castanheira – 1º Período 2005

Apresentado em 19/05/2005 por:

Ivail Muniz Junior, João Ricardo Quintal & Sérgio F. Lima

Seminário de Teorias da AprendizagemSeminário de Teorias da Aprendizagem

BiografiaBiografia

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática – CEFET / RJMaio de 2005

• Nasceu na França em 1879

• Formou-se em filosofia com 23 anos de idade(1902) e medicina em (1908).

• Atuou como médico em 1914 no exército francês e em instituições psiquiátricas até 1931.

• De 1920 a 1937 faz conferências sobre psicologia da criança na Sorbonne.

• Em 1925 funda um laboratório(junto a uma escola na periferia de Paris) destinado à pesquisa e ao atendimento de crianças ditas “anormais”.

•   Em 1945 filia-se ao Partido Comunista.

• Em 1925 publica sua tese de doutorado “A Criança Turbulenta”

• Em 1948, cria a Revista Enfance.

•Em 1944 é convidado a participar de um projeto de reformulaçãodo sistema de ensino francês.

Seminário de Teorias da AprendizagemSeminário de Teorias da Aprendizagem

Wallon e a formação integral.Wallon e a formação integral.

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática – CEFET / RJMaio de 2005

• Centrada na criança, a obra de Henri Wallon enfoca o desenvolvimento em seus domínios afetivo, cognitivo e motor.

• Sua teoria pedagógica diz que o desenvolvimento intelectual envolve muito mais que o cérebro. Essas idéias abalaram convicções numa época em que memória e erudição eram o máximo em termos de construção do conhecimento.

• Wallon foi o primeiro a levar não só o corpo da criança, mas também suas emoções, para dentro da sala de aula.

• Baseou suas idéias em quatro elementos básicos (campos funcionais) que se comunicam o tempo todocomunicam o tempo todo: a afetividade, o movimento, a inteligêcia e a formação do eu como pessoa.

Seminário de Teorias da AprendizagemSeminário de Teorias da Aprendizagem

Wallon e a formação integral II.Wallon e a formação integral II.

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática – CEFET / RJMaio de 2005

• Sua teoria integra razão e emoção; sua vida, a reflexão à conduta. A atividade médica gerou conhecimento psicológico; o estudo do organismo humano convergiu para uma visão dialética do macrocosmo e, daí, retornou à práxis de uma luta política emocionalmente alimentada pela sensibilidade às asperezas da realidade social.

• Psiquiatria

• Psicologia

• Pedagogia

Seminário de Teorias da AprendizagemSeminário de Teorias da Aprendizagem

A complexa dinâmica do A complexa dinâmica do desenvolvimento infantildesenvolvimento infantil

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática – CEFET / RJMaio de 2005

• Henri Wallon reconstruiu o seu modelo de análise ao pensar no desenvolvimento humano, estudando-o a partir do desenvolvimento psíquico da criança.

•  Para Wallon a passagem dos estágios de desenvolvimento não se dá linearmente, por ampliação, mas por reformulação, instalando-se no momento da passagem de uma etapa a outra, crises que afetam a conduta da criança.

Seminário de Teorias da AprendizagemSeminário de Teorias da AprendizagemMaterialismo dialético.Materialismo dialético.

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática – CEFET / RJMaio de 2005

•. Dialética Hegeliana -> Movimento das idéias determinado pela oposição de elementos contrários (tese e antítese) que progridem em direção a uma idéia aperfeiçoada (síntese).

•. Marx adotou a dialética hegeliana e substituiu o devir das idéias, ou do espírito humano, pelo progresso material e econômico.

•. “Não é a consciência do homem que determina seu ser, mas o ser social que determina sua consciência”. (Karl Marx)

•. Pelo método dialético, sustentou que o capitalismo industrial (afirmação) engendra o proletariado (negação) e essa contradição é superada, no futuro, pela negação da negação, isto é, pela sociedade sem classes.

Seminário de Teorias da AprendizagemSeminário de Teorias da Aprendizagem

Psicogênese da Pessoa Completa.Psicogênese da Pessoa Completa.

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática – CEFET / RJMaio de 2005

• Wallon procura explicar os fundamentos da psicologia como ciência, seus aspectos epistemológicos, objetivos e metodológicos

• Wallon considera que não é possível selecionar um único aspecto do ser humano e vê o desenvolvimento nos vários campos funcionais nos quais se distribui a atividade infantil (afetivo, motor e cognitivo). 

• Vemos então que para ele não é possível dissociar o biológico do social no homem. Esta é uma das características básicas da sua Teoria do Desenvolvimento!

• Psicogênese da Pessoa em vez de psicogênese da inteligência!

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Campos funcionais.Campos funcionais.

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Ao buscar enfocar o ser humano por uma perspectiva global, a psicogenética walloniana identifica a existência de alguns

domínios que agrupam a diversidade das funções psíquicas, chamados de campos funcionais.

• A pessoa.(O “eu-outro”)

• As emoções.

• O movimento.

• A inteligência.

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As emoções I.As emoções I.

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática – CEFET / RJMaio de 2005

Manifestação de natureza paradoxal, a emoção encontra-se, para Wallon, na origem da consciência, operando a passagem do

mundo orgânico para o social, do plano fisiológico para o psíquico.

• As emoções influenciam na concepção social da pessoa, na concepção que tem de si mesma. Como a aprendizagem, para Wallon, influencia e é influenciada por fatores externos, conclui-se que as emoções permeiam a aprendizagem.

• Estendendo essa interação para a adolescência, entendemos que o aluno tende a aprender quando gosta do professor, e tende a gostar do professor quando aprende.

•As emoções são reações organizadas e que se exercem sob o comando do sistema nervoso central.

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As emoções II.As emoções II.

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática – CEFET / RJMaio de 2005

• Para Wallon a passagem dos estágios de desenvolvimento não se dá linearmente, por ampliação, mas por reformulação, instalando-se no momento da passagem de uma etapa a outra, crises que afetam a conduta da criança. As emoções interferem no que o aluno aprende e numa interação contínua. Ao mesmo tempo que permite ou inibe aprendizagem, é o veículo pelo qual se exprime o conhecimento construído. Influencia na concepção e na expressão do conhecimento adquirido.

• “A emoção causa impacto no outro e tende a se propogar no meio social.” Izabel Galvão.

• As emoções provocam coesão do grupo social.

• A razão nasce da emoção e vive da sua morte.

Seminário de Teorias da AprendizagemSeminário de Teorias da AprendizagemA construção da pessoa IA construção da pessoa I

Conflitos eu-outro.Conflitos eu-outro.

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática – CEFET / RJMaio de 2005

A construção do eu na teoria de Wallon depende essencialmente do outro. Seja para ser referência, seja para ser negado. Principalmente a partir do instante em que a criança começa a viver a chamada crise de oposição, em que a negação do outro funciona como uma espécie de

instrumento de descoberta de si própria.

• O eu corporal

• O eu psíquico

Seminário de Teorias da AprendizagemSeminário de Teorias da AprendizagemA construção da pessoa II A construção da pessoa II

Conflitos eu-outro.Conflitos eu-outro.

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática – CEFET / RJMaio de 2005

• Na vida adulta, os indivíduos se vêem às voltas com a definição de fronteiras entre o eu e o outro. Na paixão, o enamorado não distingue entre o seu desejo e o do parceiro, é quase a total a mistura do eu ao outro.

• “O outro é um parceiro perpétuo do eu na vida psíquica”. Wallon.

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A motricidade I.A motricidade I.

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática – CEFET / RJMaio de 2005

Segundo a teoria de Wallon a gênese da inteligência, e construtivamente o ato mental se originam do ato motor.

• O Ato mental se desenvolve a partir do ato motor.

•Para Wallon, a imitação (principalmente da Criança) é uma forma que revela, de maneira incontestável, as origens motoras do ato mental.

• Pela expressividade o indivíduo humano atua sobre o outro, e é isto que lhe permite sobreviver, durante seu prolongado período de dependência.

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A motricidade II.A motricidade II.

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática – CEFET / RJMaio de 2005

• Além do seu papel na relação com o mundo físico o movimento tem um papel fundamental na afetividade e também na cognição.

•O indivíduo expressa pensamento por meio motor;

•O indivíduo (principalmente a criança) aprende interagindo com o meio e com os objeto e o movimento influencia nessas relações;

•A gestualidade comunica conhecimento e cultura. O movimento interage com as emoções no processo de construção do conhecimento. “J.I.S”

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A inteligência I.A inteligência I.

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática – CEFET / RJMaio de 2005

Para Wallon, o conhecimento é construído pela interação no indivíduo com o meio social, influenciado pelo ato motor, pela

emoção, numa relação continuamente dialética, onde a linguagem é instrumento e suporte indispensável pra o progresso do

pensamento.

• A linguagem exprime o pensamento, ao mesmo tempo que age como estruturadora do mesmo.

• A linguagem exprime o pensamento, ao mesmo tempo que age como estruturadora do mesmo.

• Através de conflitos do indivíduo com o conhecimento, com o meio e com o outro, a criança vai elaborando o pensamento, que oscila entre os limites biológicos e os limites da história humana.

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A inteligência II.A inteligência II.

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática – CEFET / RJMaio de 2005

• “A autonomia possível ao sujeito, oscila, assim, entre os limites colocados pela biologia e aqueles construídos pela história humana, fonte de conteúdos da mente. Ele sempre será um sujeito datado, preso às determinações de dua estrutura biológica e de sua conjuntura histórica”. Heloysa Dantas.

•Em relação a sua cultura particular, ele pode até certo ponto transcendê-la. Afinal, em Wallon, a relação do sujeito com outros sujeitos, e por conseguinte suas produções culturais, é dialética, cheia de conflitos, uma relação contraditória, de tensão intra e interpessoal. Isto confere ao indivíduo um tom dinâmico que é profundamente libertador. (Adaptado de Heloysa Dantas).

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EstágiosEstágios do Desenvolvimento Humanodo Desenvolvimento Humano

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática – CEFET / RJMaio de 2005

• Impulsivo-emocional - Que ocorre no primeiro ano de vida. A predominância da afetividade orienta as primeiras reações do bebê às pessoas, as quais intermediam sua relação com o mundo físico;

• Sensório-motor e projetivo - Vai até os três anos. A aquisição da marcha e da prensão, dão à criança maior autonomia na manipulação de objetos e na exploração dos espaços. Também, nesse estágio, ocorre o desenvolvimento da função simbólica e da linguagem.

• O termo projetivo refere-se ao fato da ação do pensamento precisar dos gestos para se exteriorizar. O ato mental "projeta-se" em atos motores. Como diz Dantas (1992), para Wallon, o ato mental se desenvolve a partir do ato motor;

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EstágiosEstágios do Desenvolvimento Humanodo Desenvolvimento Humano

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática – CEFET / RJMaio de 2005

• Personalismo - Ocorre dos três aos seis anos. Nesse estágio desenvolve-se a construção da consciência de si mediante as interações sociais, reorientando o interesse das crianças pelas pessoas;

• Categorial - Os progressos intelectuais dirigem o interesse da criança para as coisas, para o conhecimento e conquista do mundo exterior;

• Predominância funcional - Ocorre nova definição dos contornos da personalidade, desestruturados devido às modificações corporais resultantes da ação hormonal. Questões pessoais, morais e existenciais são trazidas à tona.

Seminário de Teorias da AprendizagemSeminário de Teorias da Aprendizagem Aplicando Wallon na Escola Aplicando Wallon na Escola

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática – CEFET / RJMaio de 2005

• Tendo acesso a material teórico que aborda de forma integrada, temas como expressividade, emoção, gestualidade, movimento, representação mental, pensamento discursivo, o professor estará provavelmente melhor preparado para atender a criança em suas diversas necessidades, assim como impulsionar o seu desenvolvimento e favorecer sua aprendizagem.

• Afinal, a Escola não deve dissociar a formação da inteligência da formação da personalidade, pois a inteligência tem ´status´ de parte no todo constituído pela pessoa e seu desenvolvimento está ligado ao das outras esferas constitutivas deste todo.

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Aplicando Wallon na Escola Aplicando Wallon na Escola

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• Esta concepção valoriza o papel do professor. Como elemento diferenciado, é o responsável pela unidade do grupo, podendo receber as manifestações das crises infantis com o distanciamento necessário para não

as comprimir nem se submeter a elas. (...)

• O professor é valorizado também do ponto de vista do conteúdo. Não se deve colocar como exclusivo detentor do saber e único responsável pela sua transmissão, mas tampouco abdicar deste papel, submetendo-se indiscriminadamente à espontaneidade infantil.

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Aplicando Wallon na Escola Aplicando Wallon na Escola

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• Wallon porpõe que a Escola reflita acerca de suas dimensões sócio-políticas e aproprie-se de seu papel no movimento de transformações da sociedade.

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Bibliografia Bibliografia

Mestrado Profissional em Ensino de Ciências e Matemática – CEFET / RJMaio de 2005

• http://www.centrorefeducacional.com.br/wallon.htm acesso em 05/05/2005

• http://www.crmariocovas.sp.gov.br/dea_a.php?t=009 acesso em 05/05/2005

• La Taille, Yves de, et all – Piaget, Vygotsky, Wallo: teorias psicogenéticas em discussão – São Paulo. Summus, 1992

• Dantas, Heloísa. – A infância da Razão. Uma introdução à psicologia da inteligência de Henri Wallon - São Paulo. Manole Dois, 1990.

• Galvão, Izabel – Henri Wallon: uma concepção dialética do desenvolvimento infantil – Petrópolis, RJ. Vozes, 1995.

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Comentários e PerguntasComentários e Perguntas

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• Apresentação disponível em:

• http://sergioflima.pro.br/wiki/wallon.pps

FIM

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