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Saúde Mais Perto de VocêPrograma Nacional de Melhoria
do Acesso e Qualidade
Saúde Mais Perto de VocêPrograma Nacional de Melhoria
do Acesso e Qualidade
A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de
ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que
abrangem a promoção e a proteção da saúde, a
prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a
reabilitação e a manutenção da saúde com o objetivo
de desenvolver uma atenção integral que impacte na
situação de saúde e autonomia das pessoas e nos
determinantes e condicionantes de saúde das
coletividades
ATENÇÃO BÁSICA NA PNAB 2011
É desenvolvida por meio do exercício de práticas de
cuidado e gestão, democráticas e participativas, sob forma
de trabalho em equipe, dirigidas a populações de territórios
bem delimitados, pelas quais assume a responsabilidade
sanitária, considerando a dinamicidade existente no
território em que vivem essas populações.
ATENÇÃO BÁSICA NA PNAB 2011
Utiliza tecnologias de cuidado complexas e variadas que
devem auxiliar no manejo das demandas e necessidades
de saúde de maior freqüência e relevância em seu
território, observando critérios de risco, vulnerabilidade,
resiliência e o imperativo ético de que toda demanda,
necessidade de saúde ou sofrimento deve ser acolhido.
ATENÇÃO BÁSICA
ATENÇÃO BÁSICA
Desafios que Condicionam o Desenvolvimento Desafios que Condicionam o Desenvolvimento da da
Atenção BásicaAtenção Básica
DESAFIOS QUE CONDICIONAM O DESENVOLVIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA
• Financiamento Insuficiente e Infraestrutura das UBS inadequadas
• Baixíssima informatização e uso das informações disponíveis
• Necessidade de ampliar o acesso, reduzindo tempos de espera e garantindo atenção,
em especial, para grupos mais vulneráveis
• Necessidade de melhorar a qualidade dos serviços
• Desafio de avançar na Mudança do Modelo de Atenção e de Gestão
• Inadequadas condições e relações de trabalho, mercado de trabalho predatório, deficit
de provimento de profissionais e contexto de baixo investimento nos trabalhadores
• Necessidade de contar com profissionais especialistas para atuação na Atenção Básica
ATENÇÃO BÁSICA
CONTEXTOCONTEXTO
de Valorização dade Valorização da
Atenção BásicaAtenção Básica
LINHAS GERAIS DA NOVA POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO BÁSICA
• Mais e Melhor Financiamento da AB • MAIS de 66% de aumento comparando 2013 com 2010 e
mudança da lógica de repasse de recursos• Programa de Requalificação das UBS
o MAIS de 3,5 bilhões investidos em Construções, Reformas, Ampliações, Informatização das UBS, Conectividade e eSUS
• Ampliação do Acesso e Melhoria da Qualidade da AB• Valorização, Formação, Provimento e Fixação dos Trabalhadores • Fortalecimento da Gestão, do Controle Social e da Participação
da Comunidade – Nova PNAB, PMAQ, Política de EP, Mais Médicos etc.
PMAQ COMO PARTE DE MOVIMENTOSESTRUTURANTES DO SUS
• Fortalecimento da Atenção Básicao Decreto 7508 e Nova Política Nacional de AB: “Porta de Entrada” e
“Ordenadora do Acesso Universal e Igualitário” aos serviços da rede (Decreto 7508 e Redes de Atenção)
o Redesenho e Aumento Inédito do Financiamento da Atenção Básica
• Mudança do Modelo de Gestão (Decreto 7508)o Planejamento, Contratualização e Pactuação de Metas e Resultadoso Avaliação e Valorização do êxito no alcance desses resultados
9
FOCO NOS DESAFIOS QUE CONDICIONAM O DESENVOLVIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA
• 1- Financiamento Insuficiente
– Mais em Melhor Financiamento
– Aumento recorde do financiamento (MAIS de 66% de
2010 a 2013)
– Mudança da lógica do Financiamento: Componentes de
Equidade, Qualidade, Infraestrutura e modernização e
Indução da Estratégia de Saúde da Família
.
Ano PAB fixo PAB variávelEstruturação + Construção e
AmpliaçãoValor total
2010 R$ 3,65 Bi R$ 5,92 Bi R$ 147 Mi R$ 9,73 Bi
2013 R$ 5,22 Bi R$ 9,44 Bi R$ 1,46 Bi R$ 16,12 Bi
Variação 2010-2013 R$ 1,57 Bi 43% R$ 3,52 Bi 59% R$ 1,3 Bi 893% R$ 6,39 Bi 66%
FINANCIAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA
DESCRIÇÃO N° Mun. % Mun.Valor 2010
Valor 2012
Aumento
Grupo I 3.903 70,1 18 25 39%
Grupo II 1.116 20,1 18 23 28%
Grupo III 390 7,0 18 21 17%
Grupo IV 156 2,8 18 20 11%
AUMENTO EQUITATIVO DO PAB FIXO
Presidenta fez questão de anunciar amanhã o de 2013
AUMENTO EQUITATIVO DO PAB FIXO
Aumento do Financiamento por Equipe/População
– Município Grupo IV - PAB Fixo + PAB Variável por uma ESF (2) + ESB +
6ACS numa área de 3.450 pessoas + PMAQ (mín. e máx.)
– 2010: 17.595
– 2013: 23.110 a 31.910 (aumento de 31% a 81%) – Município Grupo I - PAB Fixo + PAB Variável por uma ESF (1) + ESB +
6ACS numa parea de 3.450 pessoas + PMAQ (min. e máx.)
– 2010: 21.835
– 2013: 30.252 a 39.052 aumento de (39% a 79%)
FOCO NOS DESAFIOS QUE CONDICIONAM O DESENVOLVIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA
• 2- Infraestrutura das UBS e condições de trabalho
inadequadas
– Programa de Requalificação das UBS com investimentos de MAIS
de 3,5 Bilhões em MAIS de 20 mil obras em UBS (Reformas,
Ampliações e Construções)
– Novo Padrão de UBS: a menor tem agora o dobro do tamanho e
do financiamento (300 metros quadrados)
Meta original era:construção de 3,4 mil UBSreforma de 9,6 mil UBSampliação de 11,1 mil UBSe 64 UBS fluviais em todo BrasilPresidenta anunciará nova meta amanhã 38.000 UBS
UBS Unidade Básica de Saúde
DESAFIOS QUE CONDICIONAM O DESENVOLVIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA
• 3- Baixíssima informatização e uso das informações disponíveis
• Novo Sistema de Informação da Atenção Básica (SIS AB) que unifica
todos os sistemas com entrada na AB e individualiza e georeferencia
o registro
• Estratégia eSUS-AB com Prontuário Eletrônico Público
• eSUS Concetividade – Banda Larga para 14 mil UBS até 2014
• Telessaúde Brasil Redes – com computadores, smartphones e 0800
(14 mil Equipes até 2014) – Ata de Registro de Preço publicada!
Componente Informatização
e-SUS AB (Atenção Básica)
Componente Informatização
e-SUS AB (Atenção Básica)
CENÁRIO ATUAL (CENSO DAS UBS / 2012)CENÁRIO ATUAL (CENSO DAS UBS / 2012)
52,9% das UBS têm algum computador
36,7% das UBS têm ao menos um computador conectado à internet
18% das equipes têm computadores em mais da metade dos consultórios e utilizam Prontuário Eletrônico
Componente Informatização
e-SUS AB (Atenção Básica)
Componente Informatização
e-SUS AB (Atenção Básica)GanhosGanhos
Componente Informatização
e-SUS AB (Atenção Básica)
Componente Informatização
e-SUS AB (Atenção Básica)GanhosGanhos
e-SUS AB / Funcionalidadese-SUS AB / Funcionalidades
e-SUS AB / Cadastro do Indivíduoe-SUS AB / Cadastro do Indivíduo
e-SUS AB / Agendae-SUS AB / Agenda
e-SUS AB / Situação do Paciente (folha de rosto)e-SUS AB / Situação do Paciente (folha de rosto)
Plataforma para Telessaúde
Tela de login
www.tsaude.servicos.ws
•Uso em computadores e em dispositivos portáteis;•Registro das informações e geração de relatórios de produção;•Oferta de tutorias para utilização da plataforma:
Plataforma para Telessaúde
Plataforma para solicitação de teleconsultorias
Tela inicial profissional solicitante (Operação Simplificada)
Plataforma para Telessaúde
Formulários de solicitação, telerregulação e teleconsultoria
Plataforma para Telessaúde
Relatórios
Plataforma para Telessaúde
Dificuldade de Provimento de Profissionais
Mais Médicos
Médicos por mil habitantes
A meta de 2,7 médicos por mil habitantes, usada como
referência, é a proporção encontrada no Reino Unido que, depois do Brasil, tem o
maior sistema de saúde público de caráter universal
Para atingir 2,7 médicos, seriam necessários hoje mais
168.424 médicos
22 estados abaixo da média nacional
Brasil: 1,8 médicos por mil habitantes
Realidade dos municípios do interior e periferia
Mais de 1900 municípios tem menos de 1 médico para 3 mil habitantes na atenção básica
700 municípios apresentam altos índices de insegurança por escassez de médicos: sendo que a maioria não tem sequer 1 médico residindo no município
Fonte: Rede Observatório de Recursos Humanos
O Brasil gerou 54 mil postos de trabalho a mais do que o número de formados
Esse número se refere ao acumulado de 10 anos de postos de trabalho que se abriram, 146.867, e o número de médicos que se formaram, 93.156.
Carência de médicos no Brasil
AnoTotal de
admissõesTotal de
desligamentosSaldo admissões e desligamentos
Admissões por 1º
Emprego
Vínculos ativos em
31/12
Egressos de medicina
2003 39.461 30.496 8.965 10.650 203.787 8.498
2004 43.969 34.987 8.982 12.050 210.733 9.113
2005 55.944 39.757 16.187 15.345 226.021 9.339
2006 59.019 45.290 13.729 15.943 235.191 10.004
2007 61.639 49.057 12.582 15.286 254.056 10.381
2008 67.749 57.389 10.360 17.865 261.558 10.133
2009 74.454 59.818 14.636 21.645 277.440 10.825
2010 75.070 59.360 15.710 19.361 280.426 11.881
2011 71.625 63.134 8.491 18.722 282.127 12.982
Acumulado 548.930 439.288 109.642 146.867 - 93.156
Em 2011 foram criados quase 19 mil empregos, porém apenas 13 mil médicos se formaram.
Retrato do mercado de trabalho médico no Brasil
Vagas de ingresso na graduação para cada 10.000 hab
Inglaterra: 1,6
EUA: 1,5
Austrália: 1,4
Canadá: 0,8
Brasil: 0,8
Atuação dos médicos estrangeiros no mundo
Inglaterra: 37% dos médicos se graduaram no exterior
EUA: 25% dos médicos se graduaram no exterior
Canadá: 22%
Austrália: 17%
Brasil: apenas 1,79% dos profissionais se formou no exterior
Medidas estruturantes
1122
3344
Abertura de 2.415 vagas em cursos de medicina até 2014
Abertura de novas vagas de residência, em especialidades nos estados que mais
precisam 4 mil bolsas até 2014
Provab: 3.800 médicos atuam com recursos federais nas periferias das grandes cidades
e no interior.
Desconto na dívida do FIES para os profissionais que trabalham onde o SUS precisa
Carreira de estados e municípios com financiamento tripartite
Médica de Família
55
DESAFIOS QUE CONDICIONAM O DESENVOLVIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA
• 5- Necessidade de ampliar o Acesso, Melhorar a Qualidade e avançar na
Mudança do Modelo de Atenção e de Gestão
• A principal estratégia para avançar nesses pontos é o PMAQ
• Ele reúne em um só processo:
– contratualização, autoavaliação, ampliação de poder de negociação, indução
de Padrões, monitoramento, avaliação, certificação e novo modelo de
reconhecimento e financiamento
• Pauta: Infraestrutura, condições de trabalho, acesso, processo de trabalho,
rede, valorização, formação e direitos dos trabalhadores, avaliação do
usuário e participação da comunidade
DESAFIOS QUE CONDICIONAM O DESENVOLVIMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA
• 5- Necessidade de ampliar o Acesso, Melhorar a
Qualidade e avançar na Mudança do Modelo de
Atenção e de Gestão
• Ampla mobilização de Gestores e Equipes em todo Brasil
colocando a Atenção Básica no centro da agenda
• Constituiu Banco de Dados amplo e inédito que abre nova
página na AB no sentido da tomada de decisão baseada
em informações
PMAQ COMO PARTE DE UM NOVO PROCESSO DE AVALIAÇÃO IMPLANTADO PELO MS
• Programa Nacional de Avaliação para a Qualificação do SUSo subsidiar a tomada de decisãoo garantir a transparência dos processos de gestão do SUSo dar visibilidade aos resultados alcançados, além de fortalecer o controle social
e o foco do sistema de saúde nos usuários
o Exigem a integração das informações, sistemas de informação e lógicas de monitoramento e avaliação de todas áreas
o Importante presença da satisfação do usuário como informação estratégica e central para se discutir qualidade dos serviços
42
Município e Equipes de Atenção Básica
aderem e contratualiza
compromissos estratégicos e
indicadores
Momento de organizar a oferta de:
- Autoavaliação- Monitoramento- Apoio Institucional- Educação Permanente
Visita dos “Avaliadores da
Qualidade” (Universidades) para
aplicação do instrumento de
avaliação/certificação:-Gestão-Infra UBS-Equipe-Usuários
Contratualização Desenvolvimento Avaliação Externa
- Ao Aderir receberá 20% do Componente de Qualidade do PAB Variável
- Informar sistema de gestão do DAB - PMAQPeríodo de 1 ano para
nova certificaçãoCertificação
FASE 2 FASE 3FASE 1
Saúde Mais Perto de Você: Acesso e QualidadePrograma Nacional de Melhoria do Acesso e Qualidade
• “Tentativa de constituir movimentos de implicação e dispositivos de gestão colegiada que possam gerir a mudança”
• Aposta-se em “espaços de negociação e implicação dos atores envolvidos, buscando claramente mobilizá-los através da possibilidade de terem seus interesses, necessidades e desejos contemplados”
• “O objetivo explícito é que isso se consolide como modus operandi, como cultura de negociação e gestão comprometida com a mudança”
• Pinto, Souza e Florêncio 2012
PMAQ disparador de encontros e movimentos
• O PMAQ busca interferir “no que será negociado nesse espaço ao propor conteúdos e repertórios a essa negociação” e “faz isso ao apontar a direção do movimento de qualificação através de indicadores a serem alcançados e padrões de acesso e qualidade a serem implantados”*
• Definição Tripartite e que deverá estar sempre em mutação à luz da realidade• Qualidade: Construção social, produzida com base nas referências dos
sujeitos envolvidos, que varia de acordo com o contexto histórico, político, econômico, tecnológico e cultural e com os conhecimentos acumulados sobre o tema
– Afirmação de diretrizes de uma caminhada para o reconhecimento dos avanços produzidos e para a superação dos problemas priorizados*
– A qualidade não é apreendida como topo e sim como fluxo e movimento dos atores implicados*
45
PMAQ e o “rumo da caminhada”
*Pinto, Souza e Florêncio 2012
• Induz a gestão colegiada da mudança no sentido da implantação dos padrões propostos pelo Programa
• Fomenta espaços de negociação e responsabilização dos atores envolvidos, buscando mobilizá-los através da possibilidade de ter seus interesses, necessidades e desejos contemplados”
• O objetivo é que isso se consolide como modus operandi, como cultura de negociação e gestão comprometida com a mudança e a qualidade
• A qualidade é apreendida como movimento permanente, como ciclos incrementais e não como estágio
46
O PMAQ E A PRODUÇÃO E GESTÃO DA MUDANÇA
ATENÇÃO BÁSICA
RESULTADOSRESULTADOS
ATENÇÃO BÁSICA
RESULTADOSRESULTADOS
FINANCIAMENTOFINANCIAMENTO
.
Ano PMAQ
2012 R$ 700 mi2013 R$ 1.500 mi
Variação 2011-2013 R$ 800 mi 114%
FINANCIAMENTO DA ATENÇÃO BÁSICA
ATENÇÃO BÁSICA
RESULTADOSRESULTADOS
ADESÃO DOS MUNICÍPIOSADESÃO DOS MUNICÍPIOS
.
ADESÃO DOS MUNICÍPIOS
• Voluntária, a Adesão teve os
seguintes números:
o 2011/2012:
3.972 Municípios (71,4%) e
17.482 Equipes de AB
o 2013:
5.213 Municípios (93,6%)
e 30 mil EAB, 20 mil ESB,
1798 NASF e 857 CEO
ATENÇÃO BÁSICA
RESULTADOSRESULTADOS
MOBILIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DAS EQUIPESMOBILIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO DAS EQUIPES
Política Nacional de Atenção BásicaPortaria n. 2488, de 21 de outubro de 2011.
AMAQ – INSTRUMENTO DE AUTOAVALIAÇÃO PARA MELHORIA DO ACESSO E QUALIDADE
Desenvolvimento - Autoavaliação
o A Autoavaliação é o Ponto de partida da fase de desenvolvimento
o Identificação das dimensões positivas e problemáticas do trabalho, produzindo sentidos e significados potencialmente facilitadores/mobilizadores de iniciativas de mudança e aprimoramento
o Dispositivo que provoque o coletivo a interrogar o instituído, a colocar em análise seu processo, relações e condições de trabalho
o Induz a ampliação da capacidade de co-gestão, de maneira a produzir espaços de negociação e planejamento para a superação dos problemas identificados e o alcance dos objetivos desejados e pactuados
54
Política Nacional de Atenção BásicaPortaria n. 2488, de 21 de outubro de 2011.
AMAQ – INSTRUMENTO DE AUTOAVALIAÇÃO PARA MELHORIA DO ACESSO E QUALIDADE
13.906 (79,5%) Equipes realizaram o Processo de Autoavaliação e registram seus resultados no Sistema de Informação
Mudanças observadas após a implantação do PMAQ
Maior mobilização e trabalho em conjunto da equipes do PMAQpara melhoria do processo de trabalho e implantação dos padrões
ATENÇÃO BÁSICA
RESULTADOSRESULTADOS
AVALIAÇÃO DOS INDICADORESAVALIAÇÃO DOS INDICADORES
DESENVOLVIMENTO - MONITORAMENTO
o Fortalecimento da capacidade de monitoramento e avaliação das ações, por gestores e profissionais das equipes, com o objetivo de:o Permitir a identificação de desafios, o reconhecimento dos
resultados alcançados, a efetividade ou necessidade de aperfeiçoamento das estratégias de intervenção
o Instituir cultura avaliativa e a decisão com base nas informações disponíveis
o Dar transparência à Gestão e fortalecer a participação do usuárioo Caráter formativo, pedagógico e reorientador das práticas
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INDICADORES DO PROGRAMA
Área Uso Total
Desempenho Monitoramento
1. Saúde da Mulher 6 1 7
2. Saúde da Criança 6 3 9
3. Controle de Diabetes Mellitus e Hipertensão Arterial Sistêmica 4 2
6
4. Saúde Bucal 0 7 7
5. Produção Geral 4 8 12
6. Tuberculose e Hanseníase 0 2 2
7. Saúde Mental 0 4 4
Total 24 23 47
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Quadro síntese do conjunto de indicadores selecionados
RESULTADOS NACIONAIS DE DESEMPENHO NOS INDICADORES MONITORADOS (DADOS ANUAIS)
SAÚDE DA MULHER
Proporção de gestantes cadastradas (sobre as estimadas) 54,5% Maior ou igual a 58,3
Número médio de atendimentos de pré-natal por gestante cadastrada 11,9 Entre 7,9 e 14,0
Proporção de gestantes que iniciaram o pré-natal no 1º trimestre 83,7% Maior ou igual a 80,0
Proporção de gestantes com o pré-natal em dia 92,8% Maior ou igual a 92,9
Proporção de gestantes com vacina em dia 94,5% Maior ou igual a 95,0
MédiaPadrão esperado para o
primeiro cicloNacional
RESULTADOS NACIONAIS DE DESEMPENHO NOS INDICADORES MONITORADOS (DADOS ANUAIS)
CONTROLE DE HIPERTENSÃO E DIABETES
Proporção de diabéticos cadastrados com 15 anos ou mais 73,9% Maior ou igual a 65,0
Proporção de hipertensos cadastrados com 15 anos ou mais 76,3% Maior ou igual a 75,0
Média de atendimentos em diabéticos com 15 anos ou mais 4,9 Entre 3,0 e 7,2
Média de atendimentos em hipertensos com 15 anos ou mais 3,7 Entre 2,0 e 5,5
MédiaPadrão esperado para o
primeiro cicloNacional
ATENÇÃO BÁSICA
RESULTADOSRESULTADOS
APOIO DA GESTÃO ÀS EQUIPES NO PROCESSO APOIO DA GESTÃO ÀS EQUIPES NO PROCESSO DE MUDANÇADE MUDANÇA
DESENVOLVIMENTO – EDUCAÇÃO PERMANENTEo O PMAQ provoca que o “saber e fazer em EP seja encarnado na prática
concreta dos serviços de saúde”
o A “mudança do modelo de atenção impõe a necessidade de qualificação dos serviços de saúde e de seus profissionais e as mudanças no processo de trabalho em saúde passam a exigir de seus atores (trabalhadores, gestores e usuários) maior capacidade de intervenção e autonomia para que possam contribuir para o estabelecimento de práticas transformadoras”
o Propõe que a EP seja vista como uma importante “estratégia de gestão” com grande potencial provocador de mudanças na micropolítica do cotidiano dos serviços
63
DESENVOLVIMENTO – APOIO INSTITUCIONAL
o Função gerencial que busca a reformulação do modo tradicional de se fazer gestão em saúde
o Dispositivo de gestão com forte capacidade de disparar processos que propiciem o suporte ao movimento de mudança deflagrado por coletivos, buscando fortalecê-los, reconhecendo e potencializando seus esforços
64
DESENVOLVIMENTO – APOIO INSTITUCIONAL
oEstratégia que estimula a construção de espaços coletivos onde os grupos analisam, definem tarefas e elaboram projetos de intervenção produtores de autonomia e emancipação dos atores envolvidos e a qualificação do processo de trabalho
oPressupõe planejamento, avaliação constante, agendas de educação permanente para o desenvolvimento das dimensões gerenciais, pedagógicas e matriciais desempenhadas pelos apoiadores
65
.
• Variou de 80 a 90% a referência das equipes a apoio da
gestão para o PMAQ
• 78% Referiram ter uma pessoa específica de apoio e
referência na Secretaria Municipal de Saúde
• Avaliação positiva da equipe foi de 60 a 70%
• 85% das equipes afirmaram ter realizado planejamento no
último ano e ter recebido informação sobre os indicadores
pactuados (conseguiram comprovar 67% e 76%
respectivamente)
GESTÃO MUNICIPAL APOIANDO AS EQUIPES
ATENÇÃO BÁSICA
RESULTADOSRESULTADOS
A REALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO EXTERNA A REALIZAÇÃO DA AVALIAÇÃO EXTERNA
AVALIAÇÃO EXTERNA
o Levantamento de informações para análise das condições de acesso e de qualidade das Equipes de Atenção Básica e para reconhecimento e valorização dos esforços e resultados alcançados nos processos de qualificação da atenção básica
o Composição da certificação das equipes participantes do PMAQo Realização de momento autoavaliativo – 10%
o Monitoramento dos 24 indicadores de desempenho contratualizados – 20%
o Instrumento de Avaliação Externa de padrões de qualidade verificados in loco – 70%
68
AVALIADORES DA QUALIDADE
DIMENSÕES DA AVALIAÇÃO EXTERNA DO PMAQ
I – Gestão municipal para o desenvolvimento da Atenção BásicaII – Estrutura e condições de funcionamento da UBSIII – Valorização do trabalhadorIV – Acesso e qualidade da atenção e organização do processo de
trabalhoa) Gestão do processo de trabalho e acessob) Atenção à Saúde
V – Acesso, utilização, participação e satisfação do usuário
70
INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO EXTERNA DO SAÚDE MAIS PERTO DE VOCÊ – ACESSO E QUALIDADE
• O processo de Avaliação Externa do Saúde Mais Perto de Você – Acesso e Qualidade contou com a participação de 6 Grupos reunindo 45 instituições
• Foram cerca de 900 Avaliadores da Qualidade.
• 37.515 recenseadas• 17.119 Equipes de Atenção Básica Avaliadas• 65.934 Usuários entrevistados• Quase 800 milhões de reais repassados aos municípios
71
SOBRE A AVALIAÇÃO EXTERNA
Avaliação do Instrumento de Avaliação Externa: conteúdo e utilidade para orientar a melhoria do acesso e da qualidade
SOBRE A AVALIAÇÃO EXTERNA
Avaliação do processo de observação, verificação e entrevistas realizado pelas Universidades
ATENÇÃO BÁSICA
RESULTADOSRESULTADOS
DA AVALIAÇÃO EXTERNADA AVALIAÇÃO EXTERNA
.
• Pela primeira vez foi feito um Censo das UBS nos moldes
atuais• AMS IBGE e Estudos amostrais do PROESF
• Foram recenseadas e georreferenciadas mais de 38 mil UBS• Mais de 15% dessas UBS não estavam ativas ou não eram de
fato UBS
• Levantadas condições de Infraestrutura, Acessibilidade,
Equipamentos, Medicamentos, etc.
• Essencial para o Programa de Requalificação das UBS
1º CENSO DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
.
• Diagnóstico da Informatização da Atenção Básica do Brasil
• 17.719 UBS tem computador (52,9%)
• 12.309 UBS têm acesso à internet (36,7%)
• 4.527 UBS têm Telessaúde (13,5%)
• Dados Centrais para o eSUS Conectividade (Projeto de
Banda Larga) e para a Implantação do Telessaúde e eSUS
até maio de 2014
1º CENSO DAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE
.
• 80% das equipes disseram ter implantado acolhimento
(afirmam que todos tem sua demanda escutada e avaliada)
• Quase a totalidade destas referiu que essa prática ocorre
nos 5 dias da semana
• 75% disseram que fazem avaliação de risco e
vulnerabilidade, mas só 38% utilizam protocolos
• 75% afirmaram atender situações de urgência
• 65% mostraram reserva de vagas na agenda para
retaguarda do Acolhimento
ACESSO e ACOLHIMENTO DA DEMANDA ESPONTÂNEA
Melhoria do acesso: Redução no tempo de Espera
RESULTADOS DO PMAQ
Melhoria do acesso: Ampliação das pessoas atendidas
RESULTADOS DO PMAQ
Melhoria do acesso: facilidade do acesso e humanização do atendimento
RESULTADOS DO PMAQ
.
SAÚDE DA MULHER E DA CRIANÇA – REDE CEGONHA
• 56% das mulheres com problemas ginecológicos são atendidas no
mesmo dia
• 44% das mulheres consultam em outro dia e o tempo médio de espera
é de 13 dias
• 97% dos profissionais das UBS realizam o exame citopatológico e, em
média, as mulheres esperam 37 dias para receber o resultado
• 71% das mulheres foram consultadas pela equipe (profissionais da
UBS) na 1º semana após o parto
.
• 82% realizam todas as vacinas do calendário básico
• 60% realizam retirada de pontos
• 50% fazem aplicação de penicilina (benzetacil)
• 35% realizam lavagem de ouvido
• 34% fazem drenagem de abscesso
• 31% fazem sutura de ferimentos
• 25% fazem extração de unha
ESCOPO DE AÇÕES: PROCEDIMENTOS REALIZADOSNAS UBS
Ampliação do Escopo de Ações: Oferta serviços que não eram ofertados antes
RESULTADOS DO PMAQ
.
DISPONIBILIDADE DE MEDICAMENTOS
• 90% dos usuários entrevistados afirmaram que conseguem os
medicamentos que precisam para hipertensão no SUS,
gratuitamente (na UBS ou no Saúde não tem preço), sendo que
69 % (do total) retiram a medicação em sua própria UBS
.
• Quanto à marcação da Consulta com Especialista:• em 60% a consulta é marcada na UBS e a data informada
posteriormente ao usuário
• em 35% o usuário sai com uma ficha e deve buscar e
agendar o atendimento no serviço ao qual foi referido
• em 30% a consulta é marcada pelo usuário na “central”
• em 24% das UBS o usuário sai com a consulta marcada
• Em 39% os usuários de maior risco encaminhados são
monitorados
REFERENCIA e GESTÃO DO CUIDADO
.
REFERENCIA e TEMPOS DE ESPERA
PROCEDIMENTO CITAÇÃO TEMPO DE ESPERA
Consulta em cardiologia 79% 52 diasConsulta em oftalmologia 78% 71 diasExames de ultrassonografia no pré-natal 77% 28 diasConsulta em ortopedia 76% 76 diasExame de mamografia para diagnóstico precoce de câncer de mama
70% 35 dias
Consulta em dermatologia 69% 66 dias
Mudanças observadas após a implantação do PMAQ
.
GESTÃO DO TRABALHO
• Com relação à remuneração variável conforme desempneho e
resultados
• Pesquisa anterior da Rede de Observatórios dava conta que
aproximadamente 300 municípios adotavam essa prática
• Levantamento do PMAQ mostrou que mais de 1.000 já adotam
a prática
• Pesquisa que será realizada identificará quantos passaram a
adotar e que relação isso teve com o PMAQ
.
SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS
• 79% dos usuários avaliaram o cuidado recebido pela equipe
como bom ou muito bom; 19% como regular e 1,5% como ruim
ou muito ruim
• 82% dos usuários disseram que não mudariam de UBS, se
tivessem oportunidade
• 86% dos usuários recomendariam a UBS a um amigo ou familiar
ATENÇÃO BÁSICA
RESULTADOSRESULTADOS
TRANSPARÊNCIA E DIVULGAÇÃO DOS TRANSPARÊNCIA E DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOSRESULTADOS
Saúde Mais Perto de Você: Acesso e Qualidade (PMAQ)PORTAL DO GESTOR
No mapa, o cidadão pode ver como o município participou do Programa
No site, há uma seleção de resultados nacionais dos padrões de qualidade, em especial, aqueles verificados nas entrevistas junto aos usuários dos serviços
O cidadão também pode ter informações e resultados da UBS mais próxima de sua casa
Mostra informações sobre quais serviços a UBS oferece ao cidadão...
E resultado agregado do desempenho daquela UBS nos padrões avaliados pelo Programa
Todos os itens, ao serem clicados, abrem caixas de texto que explicam os Padrões
Pode ser visto, inclusive, o resultado de uma Equipe de Atenção Básica, nesse caso, o de uma equipe de saúde da família
ATENÇÃO BÁSICA
RESULTADOS e PERSPECTIVASRESULTADOS e PERSPECTIVAS
PARA A GESTÃOE POLÍTICA DE ATENÇÃO PARA A GESTÃOE POLÍTICA DE ATENÇÃO BÁSICABÁSICA
.
GESTÃO E POLÍTICA DE ATENÇÃO BÁSICA
• Configura um antes e um depois na tomada de decisão com base
em informações• Telessaúde; eSUS; Requalifica UBS; NASF; e as mudanças promovidas
no próprio segundo ciclo do PMAQ como a hierarquização de padrões
etc
• Um momento novo de indução nacional tripatite sem prejuizo das
estratégias e prioridades singulares de cada território
• Um caminho sustentável de ampliação do financiamento mais
relacionado a efeitos e resultados
• Priorização e mobilização crescente da Atenção Básica evidenciada
por diversos fatores
Hêider A Pinto
Twitter: @heiderpinto
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