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“...player global de logística
integrada, serviços na área
farmacêutica e dos cuidados de
saúde...”
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MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Caros Parceiros,
Na FHC, trabalhamos todos os dias com os olhos postos no futuro. São as decisões do presente que nos
permitirão alcançar um futuro mais próspero e longínquo.
A estratégia consistente e rigorosa que tem sido adotada pela administração, tais como endividamento
reduzido, políticas restritivas no controlo de crédito e foco em políticas de parceria de médio prazo tem
permitido crescer sobretudo em novos mercados, ainda que alguns dos desses mercados tenham
mantenham restrições e condicionantes que impliquem ajustamentos muito significativos com reflexos
diretos nos níveis de consumo.
Estamos conscientes do caminho a percorrer e da necessidade de procurar cada vez mais mercados e
geografias alternativas e com potencial. Não podemos deixar de ambicionar uma expansão da empresa
para mercados e territórios fora da nossa zona de conforto que certamente nos induzirão a desafios, para
os quais teremos de estar preparados para superar.
Neste caminho para o crescimento sustentável, o conhecimento, a capacidade tecnológica, a
diversidade e qualidade são fundamentais para aportar à empresa o máximo valor e permitir absorver os
choques culturais internos e externos motivados, em muito, pelo processo de internacionalização da
empresa.
É nosso objetivo manter uma política de gestão e investimento ambiciosa que nos permita, no futuro,
reforçar o reconhecimento da organização pela sua qualidade, pelos seus valores, pela sua dimensão e
sobretudo como sendo um lugar onde os mais jovens tenham oportunidade de projetar um futuro mais
risonho.
Neste contexto, a reorganização da empresa do ponto de vista humano tem sido fundamental para a
sua adaptação a um mercado cada vez mais competitivo e exigente.
É fundamental a motivação de todos os colaboradores e a confiança dos parceiros, para que em
conjunto possamos trilhar o caminho do sucesso.
Contamos com todos vós, esperando poder continuar a partilhar histórias de sucesso.
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01 RELATÓRIO DE GESTÃO
As presentes demonstrações financeiras relativas aos períodos de 2017 e 2016, referidas neste Relatório de
Gestão, foram elaboradas de acordo com as Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (NCRF)
previstas pelo Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado pelo Dec. Lei nº 158/2009, de 13
de Julho, com as retificações da Declaração de Retificação nº 67-B/2009, de 11 de Setembro, e com as
alterações introduzidas pela Lei nº 20/2010, de 23 de Agosto, Lei 66-B/2012 de 31 de Dezembro e pela Lei
83-C/2013 de 31 de Dezembro e pelo Decreto-Lei 98/2015, de 2 de junho, que transpõe para o
ordenamento jurídico interno a diretiva n.º 2013/34/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de
junho de 2013, que altera a diretiva n.º 2006/43/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, e revoga as
diretivas n.º 78/660/CEE e 83/349/CEE do Conselho, procedendo à alteração do Decreto-Lei n.º 158/2009,
de 13 de julho.
02 DESTAQUES
2017 Marg. 2016 Marg. Var. %
Rendimentos operacionais 57 128 941 48 412 154 18,0%
Ganhos/Perdas imputados de subsidiárias e associadas 2 477 739 2 100 099 18,0%
EBITDA 6 926 736 12,12% 9 298 627 19,21% -25,5%
EBIT 6 525 242 11,42% 8 936 750 18,46% -27,0%
Resultados financeiros (37 917) -0,07% (37 583) -0,08% -0,9%
Resultado antes de impostos 6 487 325 11,36% 8 899 167 18,38% -27,1%
Resultado líquido do período 5 417 298 9,48% 7 172 773 14,82% -24,5%
Nº Colaboradores 35 33 2
valores em euros
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61 407 63 207
48 412
57 129
13 282
19 98513 884 10 070
2014 2015 2016 2017
Rendimentos operacionais
Resultado bruto
k€ k€
7 9236 948 7 199
4 449
3 440
2 676 2 100
2 478
11 363
9 625 9 299
6 927
2014 2015 2016 2017
EBITDA (exclui Ganhos imputados de
Subsidiárias)
Ganhos imputados de subsidiárias
8 495
7 398 7 173
5 417
2014 2015 2016 2017
Resultado líquido
k€
3 912
6 943
141 172457
5 079
-4 670
-1 658
2014 2015 2016 2017
Dívida financeira
Dívida líquida
57
12
9
2 4
78
2 5
63
6 9
27
6 5
25
6 4
87
5 4
17
47
05
5
5 5
78
66
8
1 6
58
40
1
58
2
1 0
70
Pro
v.
Op
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Re
sulta
do
s
fin
an
ce
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s
EB
T
Imp
ost
o
EA
TDecomposição dos resultados para o período de 2017
Rendimentos
Gastos
k€
k€
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03 ATIVIDADE DA EMPRESA
A FHC insere-se num sólido e prestigiado grupo farmacêutico de capitais privados portugueses, com a
sede em Mortágua, e desenvolve como atividades core a comercialização e a gestão logística de
produtos de âmbito farmacêutico em mercados externos, tendo atualmente relações comerciais com
mais de 20 países em todo o mundo, atuando como um player global de logística integrada, serviços na
área farmacêutica e dos cuidados de saúde e dispondo dos melhores e mais modernos meios
tecnológicos disponíveis, suportados num robusto sistema de informação validado, possibilitando uma
operação logística integrada altamente sofisticada e eficiente.
Um universo que conta com mais de 60 anos de experiência, com alto nível de qualificação e com as
sinergias decorrentes das áreas onde atua, fazem da FHC uma organização única no sector, com
presença global. O percurso de sucesso permite hoje oferecer a clientes e parceiros um largo espectro
de atuação no sector, assentes em valores, num grande dinamismo e rigor.
A FHC tem sabido crescer de forma sustentada e, enquanto pilar e principal força motriz do grupo, tem
conseguido dinamizar a cultura de comércio internacional e implementar uma estratégia focada na
internacionalização.
De forma a reforçar a presença nos mercados internacionais, cuja contribuição em 2016 ascendeu a 62%
do volume de negócios, nomeadamente os PALOP, e no âmbito da estratégia de internacionalização, a
FHC mantem mobilizados os esforços na conquista de novos mercados, destacando-se alguns países da
Europa Central e de Leste.
De destacar a aposta na área industrial, através da participada Laboratórios Basi, S.A. proporcionando
condições para a consolidação de um braço industrial sólido, investindo permanentemente no
desenvolvimento do seu portfólio, ao dispor atualmente de mais de 200 medicamentos registados em
mais de 50 áreas terapêuticas.
A persecução dos objetivos e a estratégia de reconhecimento nos mercados onde opera terão sempre
em consideração os valores fundamentais para o desenvolvimento da atividade.
BECAUSE WE CARE!
VALORES FUNDAMENTAIS
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ATIVIDADE
Produtos
Farmacêuticos
Equipamento
Médico Hospitalar
Dispositivos
Médicos
Material de
Diagnóstico
CAPACIDADE LOGÍSTICA INSTALADA
33m3 cadeia
de frio
7.500 racks
3 unidades
logísticas
1 Stock
location
Kardex automatic
dispensing
picking
5.500 m2 área de
armazenamento
OU
TPU
T
20
17
306 contentores
carregados
21M unidades
vendidas
445 toneladas
exportadas
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04 RESUMO HISTÓRICO
Abertura de uma segunda unidade
logística estruturada para a atividade
de distribuição nacional nos
mercados hospitalar, e farmácia,
assim como o armazenamento de
stock dinâmico. Equipada com dois
sistemas automáticos servidor de
picking inverso, super server KARDEX,
gerido por um Warehouse
Management System (WMS) Kardex
PP 5000 e picking dinâmico
Construção de instalações próprias
Aquisição da totalidade do capital
FHC pela atual estrutura acionista
Aquisição de participação financeira
nos Laboratórios BASI
Início de atividade de distribuição no
mercado nacional dos produtos dos
Laboratórios BASI
Prémio 2004 “Revista Exame” para
melhor PME do sector Farmacêutico
Fundação FHC
Ampliação das antigas instalações
para 1.500m3 em área coberta e
capacidade para armazenar 2.500
paletes
Reforço da participação financeira
nos Laboratórios BASI
Obtenção das primeiras Autorizações
de Introdução no Mercado de
Medicamentos
Início do processo de certificação
ISSO 9001:2000
Lançamento dos primeiros éticos FHC
Alteração da imagem corporativa.
Certificação sistemas de gestão da
qualidade ISSO 9001/2000 pela
empresa TÜV Rheinland Group
Aquisição de 97,99% do capital dos
Laboratórios Basi, S.A.
Conclusão da implementação do
sistema de climatização da unidade
de armazenamento
Aquisição de infraestrutura logística
(UL2), localizada no Parque Industrial
de Mortágua
Aquisição de armazém (UL3),
localizado no Parque Industrial de
Mortágua
Aquisição de participação financeira
(88,8%) na Private Atlantic SGPS, S.A.
Atribuição do Prémio PME Excelência,
pelo Instituto de Apoio às Pequenas e
Médias Empresas e à Inovação
(IAPMEI)
Construção de um (1) cais de carga
e um (1) cais de descarga, com zona
de conferência de mercadorias, no
armazém de exportação
Atribuição do Prémio PME Excelência,
pelo Instituto de Apoio às Pequenas e
Médias Empresas e à Inovação
(IAPMEI)
Transformação em sociedade
anónima
Aumento do capital social para
5.000.000 euros
Participação financeira non-core na
Purever - Negócios e Gestão, S.A.
1998
1999
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
Relatório e Contas | 2017 Página 13 de 71
Implementação de sistema drive-in
na Unidade Logística 1 (UL1), de
forma a potenciar a eficiência na
gestão de stocks internos
Licenciamento da Unidade Logística
UL3, para distribuição por grosso de
medicamentos de uso humano,
dispositivos médicos e produtos de
saúde
Alienação da participação
financeira na Purever - Negócios e
Gestão, S.A.
Expensão da zona de receção e
verificação de encomendas e
reestruturação parcial da zona
administrativa, na UL1
Implementação de um sistema
automático com alertas de
monitorização e medicação de
Temperatura/Humidade
Implementação da Ferramenta de
Análise/Gestão de Risco
Implementação do aplicativo
Reception Control que permite a
verificação automática da
mercadoria
Mapeamento do armazém UL1, UL3 e
câmara de frio (UL2)
Reestruturação da zona destinada
ao armazenamento de produtos
inflamáveis (UL1)
Otimização no processo de
embalamento
Implementação da ferramenta
Gestão de Tarefas Armazém
Medidas de otimização estrutural da
Unidade Logística 2
2012
2013
2014
2015
2016
2017
Desenvolvimento de projeto para
remodelação e ampliação das
unidades logísticas e sede da
empresa no parque industrial de
Mortágua
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05 PRESENÇA INTERNACIONAL
Albânia
Alemanha
Angola
Azerbaijão
Guiné-Bissau
Holanda
Inglaterra
Iraque
Portugal
S. Tomé e Príncipe
Suécia
Venezuela
Vietname
Cabo Verde
Costa do Marfim
Espanha
França
Líbano
Líbia
Lituânia
Macau
Mauritânia
Moçambique
Relatório e Contas | 2017 Página 15 de 71
06 ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO
INTERNACIONAL
No primeiro semestre de 2017, a atividade global acelerou face ao ano anterior, continuando ainda assim
a crescer a um ritmo moderado quando comparado com o observado antes da crise económica e
financeira. Nas economias avançadas a aceleração da atividade foi observável na área do euro, EUA e
Japão, enquanto o Reino Unido registou uma desaceleração. Relativamente às economias de mercado
emergentes, a China manteve um ritmo de crescimento robusto no primeiro semestre e o Brasil cresceu
depois de um período prolongado de recessão. As previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI)
apontam para uma continuação do atual ritmo de crescimento no segundo semestre do ano, prevendo
um crescimento global anual de 3,5% depois de 3,2% em 2016.
Projeções do Fundo Monetário Internacional para o PIB |Taxa de variação anual (%)
World Economic Outlook
2016 2017 2018
Economia Mundial 3,2% 3,5% 3,6%
Economias Avançadas 1,7% 2,0% 1,9%
EUA 1,6% 2,1% 2,1%
Japão 1,0% 1,3% 0,6%
Reino Unido 1,8% 1,7% 1,5%
Área do euro 1,8% 1,9% 1,7%
Economias de mercado emergentes e em desenvolvimento 4,3% 4,6% 4,8%
China 6,7% 6,7% 6,4%
Índia 7,1% 7,2% 7,7%
Rússia -0,2% 1,4% 1,4%
Brasil -3,6% 0,3% 1,3%
julho 2017
O comércio internacional acentuou o ritmo de crescimento na primeira metade de 2017, principalmente
devido à evolução das importações das economias de mercado emergentes.
Nos mercados cambiais registou-se uma apreciação do euro face à maior parte das divisas e uma
depreciação do dólar. O iene e a libra esterlina mantiveram-se relativamente estáveis em termos efetivos,
enquanto o renmimbi registou uma depreciação de 2,1%. Na sequência de uma melhoria das expetativas
para a atividade económica na área do euro, a apreciação do euro foi particularmente acentuada no
segundo trimestre do ano, período em que apreciou 7,7% face ao iene, 7% face ao dólar, 5,4% face ao
renmimbi e 3,2% face à libra esterlina.
0,0%
2,0%
4,0%
6,0%
2016 2017 2018
Produto Interno Bruto
Economia Mundial
Economias Avançadas
Economias de mercado emergentes
e em desenvolvimento
-6%
-3%
0%
3%
6%
9%
2016 2017 2018
PIB - Economias
emergentes e em
desenvolvimento
China Índia
Rússia Brasil
0%
1%
2%
3%
2016 2017 2018
PIB - Economias
Avançadas
EUA Japão
Reino Unido Área do euro
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No que diz respeito ao enquadramento internacional, a atividade mundial irá acelerar no período de
2017-2018, seguindo-se uma ligeira desaceleração em 2019 e 2020. O comércio mundial manterá um
crescimento robusto ao longo do período de projeção embora com um abrandamento a partir de 2018.
Após a melhoria significativa observada em 2017, a procura externa dirigida à economia portuguesa
apresentará uma ligeira aceleração em 2018 (para 4,9%, após 4,8% em 2017) apresentando
posteriormente um perfil descendente. Face às hipóteses assumidas pelo Banco de Portugal nos exercícios
de projeção anteriores, tanto a atividade mundial como a procura externa foram revistas em alta em
2017 e 2018.
Em termos médios anuais, o preço do petróleo (em dólares e em euros) apresentará um crescimento
superior a 20% em 2017 face ao ano anterior, interrompendo a tendência descendente observada no
período 2013-2016. Posteriormente, o preço do petróleo em dólares aumentará de forma moderada,
situando-se em média em 59 dólares entre 2018 e 2020. Comparando com os exercícios de previsão
anteriores, os preços do petróleo são revistos em alta quer quando expressos em dólares quer quando
expressos em euros, embora neste caso numa magnitude inferior dada a revisão em alta da cotação do
euro.
Enquadramento internacional e respetivas projeções (2016-2020)
Projeções Banco de Portugal
2016 2017 2018 2019 2020
Enquadramento internacional
PIB Mundial tva 3,0% 3,5% 3,7% 3,6% 3,5%
Comércio Mundial tva 1,5% 5,0% 4,7% 4,3% 3,8%
Procura Externa tva 2,0% 4,8% 4,9% 4,0% 3,6%
Preço do Petróleo em dólares vma 44,0 54,3 61,6 58,9 57,3
Preço do Petróleo em euros vma 39,8 48,2 52,5 50,2 48,9
Notas: tv a - taxa de v ariação anual (%); v ma - v alor médio anual
dezembro 2017
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
2016 2017 2018 2019 2020
Preço do petróleo (2016-2020)
Preço do Petróleo em dólares
Preço do Petróleo em euros
0%
2%
4%
6%
2016 2017 2018 2019 2020
Enquadramento Internacional (2016-
2020)
PIB Mundial Comércio Mundial
Procura Externa
Fontes: Banco de Portugal, BCE, Bloomberg, Thomson Reuters, dezembro 2017.
Relatório e Contas | 2017 Página 17 de 71
EM PORTUGAL
No terceiro trimestre de 2017, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), a atividade
económica cresceu 2,5% face ao período homólogo (2,9% no primeiro semestre) e 0,5% face ao trimestre
anterior. Esta evolução traduz um abrandamento da atividade, em termos homólogos, após um perfil
marcadamente ascendente entre o terceiro trimestre de 2016 e o segundo trimestre de 2017.
O consumo privado acelerou no terceiro trimestre de 2017, em particular na componente de bens
duradouros (por exemplo, aquisição de automóveis). Em contrapartida, a taxa de poupança das famílias
mantém-se globalmente estável.
No terceiro trimestre de 2017, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) registou um abrandamento,
mantendo, no entanto, um ritmo de crescimento forte. Este efeito foi generalizado aos principais tipos de
investimento.
As exportações desaceleraram no terceiro trimestre de 2017, tanto na componente de bens como nos
serviços, após o elevado dinamismo observado no primeiro semestre, mantendo, no entanto, um
crescimento significativo. A desaceleração de bens foi relativamente generalizada, sendo o maior
contributo para essa evolução proveniente dos bens de consumo e dos combustíveis. Em contrapartida,
os veículos automóveis de passageiros apresentaram no terceiro trimestre um crescimento forte. As
exportações de turismo desaceleraram no terceiro trimestre face ao primeiro semestre, mantendo, ainda
assim, um elevado dinamismo.
As importações em volume também terão desacelerado ligeiramente em termos homólogos no terceiro
trimestre face ao primeiro semestre do ano, embora acelerando face ao trimestre anterior. Esta evolução
refletiu um menor ritmo de crescimento nos bens e nos serviços não associados a turismo, tendo as
importações de turismo crescido a uma taxa semelhante à da primeira metade do ano. No que se refere
às importações de bens, estima-se que a componente energética tenha desacelerado
significativamente, enquanto os restantes bens aceleraram.
A informação relativa ao mercado de trabalho divulgada para o terceiro trimestre de 2017 proveniente
das estimativas mensais do emprego e desemprego aponta para a continuação de uma evolução
favorável, após a melhoria observada no primeiro semestre do ano. A taxa de desemprego reduziu-se
para 8,5% no terceiro trimestre de 2017, após 9,6% no primeiro semestre. Este efeito está associado ao
crescimento rápido do emprego em comparação com os anos mais recentes. A população ativa
recuperou, com um crescimento homólogo acumulado de 0,7% nos 3 primeiros trimestres do ano, o que
contrasta com as taxas de variação anuais negativas observadas entre 2011 e 2016.
43
24
6
43
31
9 43
73
0
44
07
3 44
47
4
44
62
2
44
82
6
1,2
%
1,0
%
1,8
%
2,2
%
2,8
% 3,0
%
2,5
%
0,0%
0,5%
1,0%
1,5%
2,0%
2,5%
3,0%
3,5%
1ºT
/20
16
2ºT
/20
16
3ºT
/20
16
4ºT
/20
16
1ºT
/20
17
2ºT
/20
17
3ºT
/20
17
42 000
42 500
43 000
43 500
44 000
44 500
45 000
Produto Interno Bruto
(Trimestral) (2016-2017)
Volume (M€)
Taxa Variação Homóloga (%)
2,3%
1,2%
2,0%
2,9%
2,4%1,9%
2,5%
5,0%5,5%
6,0% 5,8%5,2% 5,2% 5,2%
1ºT
/20
16
2ºT
/20
16
3ºT
/20
16
4ºT
/20
16
1ºT
/20
17
2ºT
/20
17
3ºT
/20
17
Consumo Privado e Taxa
de Poupança (2016-2017)
Consumo Privado (Tx. Var.
Hom.)
Taxa de Poupança (% Rend.
Disp.)
-0,8% -0,6%
1,7%
6,1%
10,0%
11,1%
10,0%
1ºT
/20
16
2ºT
/20
16
3ºT
/20
16
4ºT
/20
16
1ºT
/20
17
2ºT
/20
17
3ºT
/20
17
FBCF (Taxa de Variação
Homóloga) (2016-2017)
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No conjunto dos três primeiros trimestres de 2017, o excedente da balança corrente e de capital em
percentagem do PIB reduziu-se ligeiramente face ao ano de 2016, refletindo a redução do excedente da
balança de bens e serviços. A redução do saldo da balança de bens e serviços decorreu de um aumento
do défice da balança de bens que não foi totalmente compensado pela evolução favorável da balança
de serviços.
A economia portuguesa mantém ao longo de 2016 e 2017 uma capacidade de financiamento positiva,
à semelhança do registado desde 2012. Facilmente se percebe que a capacidade de financiamento foi
garantida pela poupança das sociedades financeiras e dos particulares, sendo esta suficiente para
satisfazer as necessidades de financiamento das sociedades não financeiras e das administrações
públicas.
A evolução da atividade económica em Portugal traduziu-se, no conjunto dos três primeiros trimestres de
2017, num diferencial positivo de crescimento face à área do euro.
De acordo com as projeções apresentadas pelo Banco de Portugal, o processo de expansão da
economia portuguesa deverá manter-se nos próximos anos. Após um aumento de 2,6% em 2017, a
atividade económica continuará a apresentar um perfil de crescimento ao longo do horizonte de
projeção, embora a um ritmo progressivamente menor (2,3%, 1,9% e 1,7%, respetivamente em 2018, 2019
e 2020).
Relativamente à evolução da procura global, a componente mais dinâmica ao longo do horizonte de
projeção deverá ser a FBCF.
As exportações também irão manter um crescimento robusto no horizonte de projeção, explicado pela
evolução da procura externa e pela estimativa de manutenção de ganhos de quota de mercado.
O consumo privado irá manter um crescimento relativamente estável e inferior ao do PIB ao longo do
horizonte de projeção.
Prevê-se uma evolução do rendimento disponível real influenciada por um crescimento moderado dos
salários reais e pela continuação da recuperação do mercado de trabalho, embora a um ritmo
progressivamente menor. Em resultado desta evolução, e com um crescimento muito limitado da
população ativa, a taxa de desemprego irá manter uma trajetória de redução.
3,6
%
1,7
%
4,9
% 6,0
%
9,7
%
7,9
%
6,6
%
4,2
%
1,3
%
3,7
%
7,3
%
9,1
%
7,1
% 8,1
%
1ºT
/20
16
2ºT
/20
16
3ºT
/20
16
4ºT
/20
16
1ºT
/20
17
2ºT
/20
17
3ºT
/20
17
Exportações e
Importações (Taxa de
Variação Homóloga)
(2016-2017)
Exportações
Importações
4 5
13
4 6
03
4 6
62
4 6
44
4 6
58
4 7
60
4 8
03
12,4%
10,8%
10,5%
10,5%
10,1%
8,8% 8,5%
0,0 %
2,0 %
4,0 %
6,0 %
8,0 %
10, 0%
12, 0%
14, 0%
1ºT
/20
16
2ºT
/20
16
3ºT
/20
16
4ºT
/20
16
1ºT
/20
17
2ºT
/20
17
3ºT
/20
17
4 00 0
4 20 0
4 40 0
4 60 0
4 80 0
5 00 0
Emprego e Taxa de
Desemprego (2016-2017)
Emprego (milhares)
Taxa Desemprego (%)
0,4%
-1,2%5,4%
2,1%
0,1%
-1,5%
5,2%
-4,6%-4,5%-4,7%-5,0%-5,2%-5,7%-5,9%
4,9%5,8%
7,3% 7,2%
4,9%
6,4%
8,1%
1ºT
/20
16
2ºT
/20
16
3ºT
/20
16
4ºT
/20
16
1ºT
/20
17
2ºT
/20
17
3ºT
/20
17
Balança Corrente e de
Capital (Valor Líquido em
% do PIB) (2016-2017)
Balança Corrente e de Capital
Bens
Serviços
Relatório e Contas | 2017 Página 19 de 71
A inflação irá aumentar significativamente em 2017, para 1,6%, num contexto de recuperação do deflator
das importações e de ligeira aceleração dos custos unitários do trabalho. No restante horizonte de
projeção, a inflação irá manter-se relativamente estável, com uma variação progressivamente menor do
preço dos bens energéticos a ser compensada por uma aceleração moderada do Índice Harmonizado
de Preços no Consumidor (IHPC) excluindo bens energéticos.
O excedente da balança corrente e de capital em percentagem do PIB deverá manter-se relativamente
estável em 2017 e aumentar moderadamente no período 2018-2020. Esta evolução engloba uma ligeira
redução do saldo da balança de bens e serviços em percentagem do PIB, com uma recomposição
desfavorável à balança de bens, compensada parcialmente pela balança de serviços, onde se destaca
a evolução do turismo.
A economia portuguesa irá manter uma situação de capacidade de financiamento em percentagem
do PIB ao longo do horizonte de projeção. Após uma ligeira redução do saldo da balança corrente e de
capital em percentagem do PIB em 2017 (1,5%) a capacidade de financiamento deverá aumentar em
2018, mantendo-se até 2020 em cerca de 2,2% do PIB. Com isto, em 2018-2020 são esperadas hipóteses
favoráveis relativas à evolução dos juros da dívida pública e, em 2018, ao perfil de recebimentos de fundos
estruturais da União Europeia.
11,1%
8,9%
7,8%
6,7%6,1%
2016 2017(p) 2018(p) 2019(p) 2020(P)
Taxa de Dezemprego (2016-2020) |
Taxa de variação anual (%)
1,5
% 2,6
%
2,3
%
1,9
%
1,7
%
2,1% 2,2% 2,1%1,8% 1,7%
1,6%
8,3%
6,1%
5,9%5,4%
4,1%
7,7%
6,5%
5,0%
4,1%
0%
1%
2%
3%
4%
5%
6%
7%
8%
9%
20
16
20
17(p
)
20
18(p
)
20
19(p
)
20
20(P
)
Evolução do PIB e componentes da
procura global
(2016-2020) | Taxa de variação anual
(%)
PIB (%)
Consumo Privado
FBCF
Exportações
3,4
%
3,0
%
2,9
%
1,8
%
2,0
%
2,4
%
1,8
%
2,1
%
2,4
%
1,9
%
1,4
%
1,4
%
-3,8
%
-3,6
%
-3,7
%
-2,0
%
-1,6
%
-1,4
%
-5%
-3%
-1%
1%
3%
5%
7%
1ºT
/20
16
2ºT
/20
16
3ºT
/20
16
4ºT
/20
16
1ºT
/20
17
2ºT
/20
17
Capacidade de Financiamento (% PIB)
(2016-2017)
Total Economia
Administração Pública
Particulares
Sociedades Não Financeiras
Sociedades Financeiras
1,7%1,5%
2,3% 2,2% 2,2%
2,2%1,8%
1,6% 1,6% 1,5%
2016 2017(p) 2018(p) 2019(p) 2020(P)
Balança Corrente e de Capital (Valor
Líquido em % do PIB) (2016-2020)
Balança Corrente e de Capital
Balança de Bens e Serviços
Relatório e Contas | 2017 Página 20 de 71
07 INDICADORES ECONÓMICOS
Principais Indicadores 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018P 2019E
PIB, ∆ % anual
EUA 2.2% 1.7% 2.6% 2.9% 1.5% 2.3% 2.7% 2.5%
Zona Euro -0.8% -0.2% 1.3% 2.0% 1.8% 2.4% 2.2% 2.0%
Alemanha 0.7% 0.6% 1.9% 1.5% 1.9% 2.5% 2.3% 2.0%
Portugal -3.2% -1.1% 0.9% 1.6% 1.4% 2.6% 2.1% 1.9%
Inflação, ∆% anual
EUA 2.1% 1.5% 1.6% 0.1% 1.3% 2.1% 2.4% 2.6%
Zona Euro 2.5% 1.3% 0.4% 0.0% 0.2% 1.5% 1.4% 1.7%
Alemanha 2.1% 1.6% 0.8% 0.1% 0.4% 1.6% 1.5% 2.0%
Portugal 2.8% 0.4% -0.2% 0.5% 0.6% 1.6% 2.0% 2.1%
Taxa de Desemprego, ∆ % anual
EUA 8.1% 7.4% 6.2% 5.3% 4.9% 4.4% 4.1% 4.2%
Zona Euro 11.4% 12.0% 11.6% 10.9% 10.0% 9.2% 8.7% 8.3%
Alemanha 5.4% 5.2% 5.0% 4.6% 4.2% 3.8% 3.7% 3.7%
Portugal 15.7% 16.2% 13.9% 12.4% 11.1% 9.7% 9.0% 8.5%
Taxas de Juro, final do ano (%)
Taxas de Juro
- Fed (Fed Funds) 0.25% 0.25% 0.25% 0.50% 0.75% 1.50% 2.50% 3.50%
- BCE 0.75% 0.25% 0.05% 0.05% 0.00% 0.00% 0.25% 0.50%
- BoE 0.50% 0.50% 0.50% 0.50% 0.25% 0.50% 1.00% 1.25%
Taxas de Câmbio, final do ano
EUR/USD 1.32 1.38 1.2 1.09 1.05 1.2 1.15 1.12
Fonte: Banco de Portugal, FMI, Bloomberg, OCDE
Relatório e Contas | 2017 Página 21 de 71
08 ENQUADRAMENTO SETOR FARMACÊUTICO
Em análise ao mercado farmacêutico ambulatório, a
APIFARMA afirma que o valor do mercado (PVA)
aumentou cerca de 4,2 milhões de euros no 3º semestre
de 2017 relativamente ao trimestre homólogo. Quanto a
este indicador, regista-se um ligeiro crescimento desde
2014, atingindo os 1900 milhões de euros em 2016.
Ainda segundo a APIFARMA o volume de vendas não
tem sofrido grandes oscilações nos últimos anos, e tem
vindo a crescer ligeiramente desde 2014. Em 2016 este
indicador alcançou os 256 milhões de embalagens. No
3º trimestre de 2017, registou-se um aumento de 1,2
milhões em relação ao trimestre anterior.
O preço médio unitário acompanha o crescimento do
valor do mercado, e constata-se que tem vindo a
registar um ligeiro crescimento desde 2013, passando de
7,11€ nesse ano para 7,43€ no ano de 2016 (um aumento
de 0,32€). No 3º trimestre de 2017, embora se verifique
uma redução de 0,08€ em relação ao 2º Trimestre, na
média dos três primeiros trimestres de 2017 o preço
médio unitário aumentou relativamente a 2016.
De acordo com a APIFARMA, no YTD 2017 (a outubro) a
quota de mercado generificado no mercado
ambulatório comparticipado é de 85,2% do volume de
vendas (em unidades). Importa referir que a quota de
mercado generificado abrange os medicamentos
formalmente classificados como “genéricos”, e ainda as
“cópias” e “originais” cuja patente já expirou. Esta
metodologia considera assim os medicamentos cujo
comportamento de mercado é similar ao do
medicamento genérico, independentemente da sua
designação, e não apenas recorrendo à definição
restritiva que emana do Estatuto do Medicamento.
Segundo o INFARMED, a quota de mercado de
genéricos, em unidades, no mercado do SNS
ambulatório, no YTD 2017 (a setembro) é de 47,3%, uma
vez que não têm em conta as componentes descritas
supra.
No Serviço Nacional de Saúde (SNS), a dívida a
fornecedores externos continua a registar um ritmo de
crescimento acelerado. Em novembro de 2017 é
registada uma dívida total de 2.170,6M€, ou seja, mais
46,7M€ em relação ao período homólogo. Nesse mesmo
mês, os pagamentos em atraso (dívida vencida)
ascendiam a 1.583,1M€, mais 82,4M€ em relação ao mês
de outubro. Dentro do período em análise, constata-se
que as maiores oscilações ocorreram na viragem do ano
de 2016 para 2017. Em termos homólogos, entre
novembro de 2017 e novembro de 2016, verifica-se um
aumento da dívida total de 400,9M€ (cerca de 23%) e
um aumento dos pagamentos em atraso de 411,3M€
(cerca de 35%).
2 4
07
2 0
74
1 8
96
1 8
04
1 7
96
1 8
69
1 9
00
48
9
47
2
47
6
20
10
20
11
20
12
20
13
20
14
20
15
20
16
1ºT
20
17
2ºT
20
17
3ºT
20
17
Valor de Mercado (PVA) -
Milhões de €
26
0
25
1
25
7
25
4
25
1
25
4
25
6
66
62
63
20
10
20
11
20
12
20
13
20
14
20
15
20
16
1ºT
20
17
2ºT
20
17
3ºT
20
17
Volume de Vendas - Milhões de
embalagens
9,3
8,3
7,47,1 7,1
7,4 7,4 7,47,6 7,5
20
10
20
11
20
12
20
13
20
14
20
15
20
16
1ºT
20
17
2ºT
20
17
3ºT
20
17
Preço Médio Unitário (€)
1 770 1 8482 029
2 171
1 172 1 2141 358
1 583
no
v/1
6
de
z/16
jan
/17
fev
/17
ma
r/17
ab
r/17
ma
i/1
7
jun
/17
jul/
17
ag
o/1
7
set/
17
ou
t/1
7
no
v/1
7
Evolução Mensal - Valor em
Milhões de €
Dívida Total (Forn. Externos)
Dívida Vencida (Forn. Externos)
Relatório e Contas | 2017 Página 22 de 71
As exportações de matérias-primas e de produtos
farmacêuticos em Portugal, de acordo com a
APIFARMA, tiveram um aumento substancial desde 2009,
passando de 503 milhões de euros para 1.124 milhões de
euros no ano de 2016, e é previsto que no final de 2017
este indicador alcance os 1.192 milhões de euros. As
exportações têm vindo a crescer de forma homóloga de
ano para ano, atingindo a maior variação no ano de
2016. Ainda assim, comparativamente às importações, o
valor das exportações continua bastante inferior,
embora nos últimos anos essa diferença tenha vindo a
diminuir. Ou seja, calculando o rácio das exportações
pelas importações, percebe-se que o valor das
exportações está quase a atingir metade do valor das
importações (2016 e 2017), quando no ano de 2009 o
valor das exportações correspondia apenas a 22% das
importações.
Os principais destinos de exportação no primeiro
semestre de 2017 são os 28 estados-membros da União
Europeia e os EUA, correspondendo a cerca de 80% das
exportações.
De acordo com a Apifarma foram submetidos 70 ensaios
clínicos no primeiro semestre de 2017 e 142 ao longo do
ano de 2016. Ainda é possível verificar que desde 2014 o
número de ensaios clínicos tem vindo a aumentar. No
primeiro semestre de 2017 verifica-se que o principal
promotor de ensaios clínicos continua a ser a Indústria
Farmacêutica, tal como já se verificava no período
homólogo. No semestre referido, foram submetidos
apenas 3 ensaios clínicos pelo meio académico.
Fonte: INE, ACSS, SNS, ANF, OCDE, Infarmed, Apifarma
50
3
51
2
61
7
70
5
73
4
87
7
92
0
1 1
24
76
8
-2 2
40
-2 2
75
-2 2
36
-2 2
33
-2 0
71
-2 1
77
-2 3
60
-2 4
34
-1 6
27
-2500
-1000
500
20
09
20
10
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11
20
12
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13
20
14
20
15
20
16
Ja
n. a
Ag
o. 2
017
Exportações e Importações de
matérias primas e produtos
farmacêuticos - M€
Importações
Exportações
Balança Comercial
2%
21%
14%
4%
19%
5%
22%
1,6%-1,7% -0,1%
-7,3%
5,1% 8,4% 3,1%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
Exportações e Importações de
matérias primas e produtos
farmacêuticos - Variação
homóloga (%)
Exportações Importações
22% 23%28%
32%35%
40% 39%
46% 47%
20
09
20
10
20
11
20
12
20
13
20
14
20
15
20
16
Ja
n. a
Ag
o. 2
017
Rácio Exp / Imp (%)
116107
88
118 114127
137 142
70
20
09
20
10
20
11
20
12
20
13
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14
20
15
20
16
1º
S 2
017
Nº Ensaios Clínicos Submetidos
Relatório e Contas | 2017 Página 23 de 71
09 ANÁLISE ECONÓMICA
2017 2016 Var. %
Rendimentos operacionais 57 128 941 48 412 154 18,0%
Ganhos/perdas imputados de subsidiárias e associadas 2 477 739 2 100 099 18,0%
Resultado Bruto 10 069 560 13 883 703 -27,5%
6 926 736 9 298 627 -25,5%
margem EBITDA 12,12% 19,21% -7,08 pp
Gastos/reversões de depreciação e de amortização 401 494 361 877 10,9%
6 525 242 8 936 750 -27,0%
margem EBIT 11,42% 18,46% -7,04 pp
Resultados financeiros (37 917) (37 583) -0,9%
Resultados antes de impostos 6 487 325 8 899 167 -27,1%
Resultado líquido do período 5 417 298 7 172 773 -24,5%
valores em euros
EBITDA
EBIT
9.1 RENDIMENTOS OPERACIONAIS
Em 2017, os rendimentos operacionais registaram um crescimento de 18% para os 57.128.941 euros
relativamente aos 48.412.154 euros registados em 2016.
Sem prejuízo dos recentes sinais positivos nas economias onde tradicionalmente a empresa opera, a
verdade é que as dificuldades subsistiram, com maior ou menor intensidade, tendo a empresa mantido
em vigor políticas significativamente restritivas, nomeadamente na concessão de crédito aos clientes,
garantindo desta forma o controlo efetivo nas vendas e assegurar uma gestão eficiente do risco de
crédito e de liquidez.
Não obstante, a empresa manteve-se focada e alinhada com os objetivos estabelecidos, beneficiando
de uma posição financeira sólida, para simultaneamente desenvolver e promover políticas comerciais
competitivas e diferenciadoras, e alavancar significativamente o crescimento do volume de negócios.
Assim, em 2017 importa relevar o desempenho das exportações que prosseguem como motor de
crescimento e de dinamismo da empresa e que ascenderam a 38.510.605 euros, registando um
crescimento de 28.3% comparativamente a 2016. As exportações representam, em 2017, 67.4% do volume
de negócios, registando um ajustamento positivo de 5.4p.p., comparativamente a 2016.
Em 2017, as 5 geografias mais relevantes, Angola, Mauritânia, Cabo Verde, Lituânia e Líbia, representam
89% das exportações totais, aumentado 6.53p.p. comparativamente a 2016.
O mercado nacional mantém uma posição preponderante na atividade da empresa ascendendo a
18.613.638 euros, tendo registado um crescimento de 1.13% comparativamente a 2016. Apesar do
crescimento, a contribuição para o volume de negócios da empresa reduziu 5.44p.p., representando este
mercado, em 2017, 32.6% das vendas totais.
Relativamente à contribuição das áreas de negócio para o volume de negócios de 2017, e em linha com
períodos anteriores, destacam-se as áreas de Medicamentos, Dispositivos Médicos e Cosmética,
representando 81.4%, 10.9% e 3.1% respetivamente. Em termos agregados, as áreas de negócio referidas
representam 95.3% do volume de negócios.
Relatório e Contas | 2017 Página 24 de 71
VOLUME DE NEGÓCIOS POR ÁREA DE ATIVIDADE
2016 vs 2017
INTENSIDADE EXPORTADORA PARA O PERÍODO DE 2017
CONCENTRAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES POR PAÍS DURANTE O PERÍODO DE 2017
82%
6%
3%
9%
81%
11%
3%5% Medicamentos
Dispositivos
Médicos
Cosmética
Outros
39
64
1
3 1
54
1 3
50
4 2
66
46
48
7
6 2
34
1 7
43
2 6
61
Me
dic
am
en
tos
Dis
po
sitivo
s
Mé
dic
os
Co
smé
tic
a
Ou
tro
s
2016 2017k€
38%
62%
33%
67%
Nacional
Exportação
2017
2016
2017
2016
18
40
6
18
61
4
30
00
6
38
51
1
2016 2017
Nacional Exportaçãok€
89%
8%
3%
Top 5
Top 6-10
Outros 24
84
7 30
96
8
23
49
5
34
40
2
3 2
97
5 2
71
2016 2 017
TOP 5 (2016) TOP 5 (2017) Outros
39M€
TOP 5 | 2017 [89%] % s/ vendas vs 2016
Angola 72,8% =
Mauritânia 5,8% ▲
Cabo Verde 4,8% q
Lituânia 3,0% ▲
Líbia 2,9% ▲
k€
Relatório e Contas | 2017 Página 25 de 71
9.2 RESULTADOS
Os resultados brutos registaram um decréscimo de 27.5% para 10.069.560 euros relativamente aos
13.883.703 euros registados no ano de 2016.
A margem bruta ascendeu a 17.6%, comparativamente aos 28.7% em 2016, registando um ajustamento
negativo de 11p.p.
Os resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos (EBITDA) registaram um
decréscimo de 25.5% para 6.926.736 euros registando um ajustamento negativo na margem de 7p.p.
relativamente ao ano de 2016. Excluindo o efeito da aplicação do MEP, o EBITDA teria registado um
decréscimo de 38.2% para 4.448.997 euros.
De forma a suportar e responder ao crescimento da atividade registado em 2017 foi necessário promover
ajustamentos na estrutura operacional, pelo que é importante realçar o esforço na adequação da
mesma, materializado no crescimento dos gastos suportados com fornecimentos e serviços externos que
em 2017 ascenderam a 5.577.851 euros, um crescimento de 26.6% comparativamente a 2016. Entre outros,
destaca-se o esforço realizado no desenvolvimento e promoção de políticas comerciais competitivas e
diferenciadoras, capazes de dinamizar e captar novos mercados com muito potencial de crescimento.
2017 % s/ FSE's 2016 % s/ FSE's Var. %
Trabalhos especializados 2 742 444 49,2% 2 098 487 47,5% 30,7%
Transportes de mercadorias 1 676 957 30,1% 1 386 275 31,4% 21,0%
4 419 401 79,2% 3 484 762 78,9% 26,8%
Total FSE's 5 577 851 100,0% 4 415 756 100,0% 26,3%
valores em euros
A empresa mantém implementados, no que respeita ao risco e controlo de crédito, rigorosos processos
de gestão, de controlo e aprovação de crédito, dispondo de um departamento responsável pela
monitorização e pelas cobranças. Importa relevar que, no âmbito desta política, a empresa avalia e
define para todos os clientes os limites de crédito adequados, sem prejuízo de dispor complementarmente
instrumentos de seguro de crédito que permitem reforçar o nível de cobertura de crédito dos clientes.
Os resultados antes de gastos de financiamento e impostos (EBIT) registaram um decréscimo de 27% para
6.525.242 euros, apresentando um ajustamento negativo na margem de 7p.p. relativamente ao ano de
2016, incorporando o aumento registado nos gastos de depreciações (10.9%). Excluindo o efeito da
aplicação do MEP, o EBIT teria registado um decréscimo de 40.8% para 4.047.503 euros.
Os gastos com depreciações ascenderam a 401.494 euros, registando um crescimento de 10.9%,
comparativamente ao ano de 2016.
Em 2017, as participações financeiras detidas pela FHC estão reconhecidas de acordo com o Método de
Equivalência Patrimonial (MEP), conforme determinado pela norma NCRF 13 – Interesses em
Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em Associadas. O impacto no resultado do período com a
aplicação do MEP ascendeu a 2.477.739 euros.
2017 2016 Var. %
Juros e rendimentos similares suportados (37 917) (37 583) -0,9%
Juros e rendimentos similares obtidos - - -
(37 917) (37 583) -0,9%
valores em euros
Em 2017, os resultados financeiros registaram um movimento negativo imaterial de 334 euros para 37.917
euros negativos, comparativamente ao ano 2016, que havia registado 37.583 euros negativos.
Relatório e Contas | 2017 Página 26 de 71
9.3 INVESTIMENTO
O investimento total realizado no ano 2017 ascendeu a 273.046 euros, registando um crescimento de
66.8%, comparativamente aos 163.690 euros, em 2016.
Em 2017, o investimento em ativos fixos tangíveis ascendeu a 272.567 euros comparativamente a 157.157
euros registado em 2016, o que equivale a um crescimento de 73.4%. O investimento resultou
maioritariamente da aquisição de equipamento básico, equipamento de transporte, equipamentos
administrativos e da adjudicação de trabalhos relacionados com o projeto de remodelação e ampliação
das unidades logísticas e sede da empresa, cujo inicio dos trabalhos irá ocorrer no período de 2018.
2017 2016
Ativos fixos tangíveis 272 567 157 157 73,4%
Ativos intangíveis 479 6 532 -92,7%
273 046 163 690 66,8%
valores em euros Var. %
Em 2017, o investimento em ativos intangíveis ascendeu a 479 euros comparativamente a 6.532 euros
registado em 2016, o que equivale a um decréscimo de 92.7%. O investimento realizado está relacionado
com a aquisição de licenças adicionais referente ao software de gestão da empresa.
9.4 PARTICIPADAS
Laboratórios Basi,
S.A.
Private Atlantic
SGPS, S.A.
2017 2017
Volume de negócios 24 595 283 -
EBITDA 4 033 362 (1 413)
EBIT 2 750 411 (1 413)
Resultado líquido 2 760 174 (1 413)
Cash-flow 4 043 124 (1 413)
Ativo líquido 43 918 363 1 382 833
Passivo 21 059 903 1 091 690
Capital próprio 20 209 212 291 143
Percentagem de detenção 98,16% 100,00%
Natureza da relação Subsidiária Subsidiária
Método de valorização MEP MEP
Sede (País) Portugal Portugal
Principais indicadores económico-financeiros das
participadas
9.5 RECURSOS HUMANOS
Em 2017, o número de colaboradores aumentou (+2), terminando o ano com 35 colaboradores, tendo o
valor de remunerações e encargos suportados (segurança social, seguros) neste período ascendido a
667.744 euros, o que se traduziu num crescimento de 6.8%, comparativamente ao ano 2016.
Os índices de desempenho e contribuição por colaborador registaram um ajustamento negativo,
traduzidos pelo decréscimo de 54.7% do rácio VAB/Colaborador, comparativamente a 2016.
Relatório e Contas | 2017 Página 27 de 71
2017 2016
Número de trabalhadores no final do período 35 33
Número médio de trabalhadores ao longo do período 34 32
Idade média dos trabalhadores 38 39
Antiguidade média dos trabalhadores (anos) 8,6 8,0
Horas de formação totais 528 110
Média de horas de formação por trabalhador 15,4 3,4
Gastos com o pessoal 667 744 625 062
Gastos médios por trabalhador 19 451 19 280
VAB por trabalhador 130 923 288 850
Taxa geral de absentismo 4,82 0,82
valores em euros
k€
IDADE HABILITAÇÕES
HABILITAÇÕES 2017 GÉNERO 2017
GASTOS COM PESSOAL N.º COLABORADORES
1
6
1
1
1
1
1
5
4
3
6
4
1
18-24
25-29
30-34
35-39
40-44
45-49
50-54
55-59
60-65
Masculino
Feminino
2
1
5
2
1
1
3
15
4
1
Nível I
Nível II
Nível III
Nível IV
Nível V
Nível VI
Nível VII
Nível VIII
MasculinoFeminino
8
27
Superior
Outra
24
11
Masculino
Feminino
717 691625
668
255 229 289131
2014 2015 2016 2017
Custo c/ Pessoal
VAB/ Colaborador
11 12 11 11
22 22 22 24
33 34 33 35
2014 2015 2016 2017
Feminino Masculino
Total
Relatório e Contas | 2017 Página 28 de 71
9.6 SITUAÇÃO FINANCEIRA
2017 peso % 2016 peso % Var. %
Ativos Fixos 3 864 010 5,0% 3 505 513 4,7% 10,2%
Outros ativos não correntes 28 953 069 37,2% 21 709 246 29,0% 33,4%
Inventários 11 679 283 15,0% 9 944 801 13,3% 17,4%
Devedores correntes 31 531 573 40,5% 34 762 525 46,5% -9,3%
Disponibilidades e equivalentes 1 830 210 2,4% 4 811 685 6,4% -62,0%
Ativo Total 77 858 144 100,0% 74 733 769 100,0% 4,2%
Capital Próprio 62 694 523 80,5% 57 388 149 76,8% 9,2%
Outros passivos não correntes 19 657 0,0% 19 657 0,0% 0,0%
Div ida não correntes 112 602 0,1% 127 194 0,2% -11,5%
Outros passivos correntes 14 972 223 19,2% 17 184 518 23,0% -12,9%
Div ida correntes 59 139 0,1% 14 251 0,0% 315,0%
Passivo Total 15 163 621 19,5% 17 345 620 23,2% -12,6%
valores em euros
O ativo total a 31 de dezembro de 2017 ascendeu a 77.858.144 euros, face a 74.733.149 euros em
dezembro de 2016. Em 2017, o ativo total registou um crescimento de 4%, justificado sobretudo pelo
aumento do montante a receber de clientes que, em 2017, ascendeu a 29.798.521 euros (+10%), pelo
aumento do montante de existências que, em 2017, ascendeu a 11.679.283 euros (+17%), pelo aumento
dos ativos fixos que, em 2017, ascendeu a 3.864.010 euros (+10%) e, por outro lado, pela redução do
montante em disponibilidades que, em 2017, ascendeu a 1.830.210 euros (-62%).
O ativo não corrente a 31 de dezembro de 2017 ascendeu a 32.817.078 euros, face a 25.214.759 euros em
dezembro de 2016.
As participações financeiras detidas pela FHC, foram reconhecidas de acordo com o Método de
Equivalência Patrimonial (MEP), conforme determinado pela norma NCRF 13 – Interesses em
Empreendimentos Conjuntos e Investimentos em Associadas.
Os capitais próprios aumentaram de 57.388.149 euros para 62.694.523 euros em 31 de dezembro de 2017.
O movimento registado nos capitais próprios é justificado pelo resultado líquido do período que ascendeu
a 5.417.298 euros, bem como pelo movimento registado nos capitais próprios da participada Laboratórios
Basi, no montante de 110.925 euros.
O rácio entre Capitais Próprios e Ativo (autonomia financeira) situou-se, no fim de 2017, nos 80.5%, face
aos 76.8% em 2016. O desempenho operacional do período, permitiu reforçar os capitais próprios em 9.2%
e contribuir para o incremento da capacidade de solver as obrigações com recurso aos capitais próprios.
Não obstante, este indicador deve ser interpretado considerando a aplicação do MEP, designadamente
os impactos no resultado do período e no capital próprio, nos termos referidos anteriormente.
O passivo total a 31 de dezembro de 2017 ascendeu a 15.163.621 euros, face a 17.345.620 euros em
dezembro de 2016. Em 2017, o passivo registou um decréscimo de 12.6%, justificado sobretudo pela
redução do montante a pagar a fornecedores que, em 2017, ascendeu a 10.898.886 euros (-31%).
Em 2017, o fundo de maneio ascendeu a 30.009.704 euros registando um decréscimo de 7.1%
comparativamente aos 32.320.241 euros, registados em 2016.
Em 2017, as necessidades em fundo de maneio ascenderam a 28.238.632 euros registando um
ajustamento negativo de 2.6% comparativamente aos 27.522.807 euros registados em 2016 e o
consequente investimento em fundo de maneio que ascendeu a 715.825 euros.
O prazo médio de recebimentos (PMR) calculado em 190 dias, face aos 204 dias calculado em 2016. O
prazo médio de pagamentos (PMP) calculado em 72 dias, face aos 144 dias calculado em 2016. O prazo
médio de Stocks (PMS) calculado em 91 dias, face aos 105 dias calculado em 2016.
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2017 2016 Var. %
Ativos não correntes 32 817 078 25 214 759 30,2%
Passivos não correntes 132 259 146 851 -9,9%
Capitais próprios 62 694 523 57 388 149 9,2%
Fundo de maneio 30 009 704 32 320 241 -7,1%
Necessidades cíclicas - Restantes ativos correntes 43 210 856 44 707 326 -3,3%
Recursos cíclicos - Restantes passivos correntes 14 972 223 17 184 518 -12,9%
Necessidades de fundo de maneio 28 238 632 27 522 807 2,6%
Caixa e equivalentes de caixa 1 830 210 4 811 685 -62,0%
Dív ida financeira corrente 59 139 14 251 315,0%
Tesouraria líquida 1 771 071 4 797 434 -63,1%
valores em euros
Os inventários são um ativo relevante na atividade da empresa que em 2017 representaram 15% do ativo
total, comparativamente aos 13.3% registados em 2016. A sua relevância não se esgota somente na
dimensão operacional, nomeadamente pela capacidade que a empresa dispõe para alavancar a
atividade possibilitando responder às necessidades dos clientes nos mercados onde atua, mas sobretudo,
pela dimensão financeira, pois o impacto dos inventários é um fator critico na gestão dos recursos
disponíveis, situação para a qual a empresa tem conseguido manter um sólido compromisso e equilíbrio
entre as necessidades operacionais e a utilização eficiente dos recursos financeiros disponíveis.
Importa sempre relevar que o risco associado à realização das existências (rédito) é mitigado pelo
imperativo legal emanado pelo despacho 1/88 de 12 de Maio, que obriga as empresas detentoras de
medicamentos a proceder à retirada do mercado de todos os produtos caso ocorram situações previstas
naquele decreto, nomeadamente a sua caducidade.
De destacar o valor acrescentado e as sinergias que resultam da parceria entre a empresa e a
participada Basi, materializada numa plataforma logística e comercial para distribuição nacional e
acessos aos mercados de exportação e na otimização da gestão de stocks de produto acabado.
.
Relatório e Contas | 2017 Página 30 de 71
2017 2016 Var. %
Dívida não corrente 112 602 127 194 -11,5%
Caixa Leasing e Factoring Leasing Imobiliário 112 602 127 194 -11,5%
Dívida corrente 59 139 14 251 315,0%
Caixa Leasing e Factoring Leasing Imobiliário 14 579 14 251 2,3%
Outros Descoberto Bancário 33 178 - -
Outros Cartões de Crédito 11 382 - -
Dívida total 171 741 141 445 21,4%
(-) Disponibilidades e equivalentes 1 830 210 4 811 685 -62,0%
Dívida Total Líquida (1 658 469) (4 670 240) -64,5%
valores em euros
A dívida financeira total da FHC ascendeu 171.741 euros, registando um crescimento imaterial de 30.296
euros (21.4%), comparativamente a 2016
A dívida líquida (dívida financeira - disponibilidades e equivalentes) ascendeu a 1.658.469 euros negativos
em 31 de dezembro de 2017, registando um ajustamento de 3.011.771 euros face a 31 de dezembro de
2016.
2017 2016 Var. %
Dívida Líquida (1 658 469) (4 670 240) -64,5%
EBITDA 6 926 736 9 298 627 -25,5%
Dívida Líquida / EBITDA -0,24 x -0,50 x 0,26 x
Dívida Liquida: dív ida financeira (incl. leasing) + suprimentos - disponibilidades
valores em euros
O rácio da Dívida Líquida pelo valor EBITDA apresenta em 2017 o valor de -0,24x, face ao valor de -0,50x
em 2016. O rácio calculado enquadra-se abaixo do limite máximo convencionado (< 4x), para efeito de
análise de risco.
9.7 INDICADORES DESEMPENHO
2017 2016 Var.
Económicos
EBITDA 6 926 736 9 298 627 -25,5%
EBIT 6 525 242 8 936 750 -27,0%
EBITDA % 11,6% 18,4% -6,8 pp
EBIT % 10,9% 17,7% -6,7 pp
VAB 4 582 308 9 532 047 -51,9%
Rentabilidade
Rentabilidade dos Capitais Próprios 8,6% 12,5% -3,9 pp
Rentabilidade do Ativo 7,0% 9,6% -2,6 pp
Rentabilidade Operacional das Vendas 11,4% 18,5% -7,0 pp
Relatório e Contas | 2017 Página 31 de 71
2017 2016 Var.
Estrutura
Autonomia Financeira 80,5% 76,8% 3,7 pp
Solvabilidade 4,13 3,31 0,83
Debt to Equity 0,00 0,00 0,0
Leverage 0,3% 0,2% 0,0 pp
EBITDA to Interest 182,68 247,42 -64,73
Regra Equilíbrio Financeiro Mínimo (REFM) 1,91 2,28 -0,37
Liquidez
Liquidez Geral 3,0 2,9 0,1
Liquidez Reduzida 2,2 2,3 -0,1
Liquidez Imediata 0,1 0,3 -0,2
Atividade (dias)
PMP 72 144 -72
PMR 190 204 -14
PMS 91 105 -15
10 PRINCIPAIS RISCOS E INCERTEZAS
RISCO CAMBIAL
O risco taxa de câmbio representa a possibilidade de registar perdas ou ganhos em resultado de
variações de taxas de câmbio entre diferentes divisas.
A exposição ao risco de taxa de câmbio da empresa resulta da existência de operações de importação
e exportação, de e para mercados em que a moeda local é diferente do Euro. Com objetivo de reduzir
as flutuações cambiais e sempre que possível, a empresa faz repercutir essas variações nos preços de
venda.
RISCO DE TAXA DE JURO
O risco de taxa de juro representa a possibilidade de existirem flutuações no montante dos encargos
financeiros futuros em empréstimos contraídos devido à evolução do nível de taxas de juro de mercado.
A empresa, no decurso da sua atividade, quando necessário, recorre a financiamentos externos estando
exposta ao risco de taxa de juro dado que grande parte da dívida financeira da empresa é indexada a
taxas de juro de mercado.
RISCO DE LIQUIDEZ
O risco de liquidez representa a capacidade da empresa fazer face às suas responsabilidades financeiras
tendo em conta os recursos financeiros disponíveis.
A empresa procura garantir que a estrutura e o nível de financiamento seja adequado à natureza das
suas obrigações. Os empréstimos de médio e longo prazo são contratados geralmente por prazos de 3 a
5 anos.
RISCO DE CRÉDITO
O risco de crédito refere-se ao risco da contraparte não cumprir com as suas obrigações contratuais,
resultando em perdas para a empresa.
Relatório e Contas | 2017 Página 32 de 71
A exposição da empresa ao risco de crédito está relacionada com as contas a receber decorrentes da
sua atividade operacional, pelo que, desta forma, a empresa tem implementado processos de gestão,
de controlo e aprovação de crédito, dispondo de um departamento responsável pela monitorização e
pelas cobranças. Importa relevar que, no âmbito desta política, a empresa avalia e define para todos os
clientes os limites de crédito adequados, sem prejuízo de dispor complementarmente instrumentos de
seguro de crédito que permitem reforçar o nível de cobertura de crédito dos clientes.
11 OUTRAS INFORMAÇÕES
Dando cumprimento ao Decreto-Lei 534/80, de 7 de novembro e Decreto n.º 411/91, de 17 de outubro, o
Conselho de Administração da FHC - Farmacêutica, S.A. informa que não tem dívidas em mora perante
o Estado ou quaisquer outras entidades públicas, incluindo a Segurança Social, respetivamente.
12 PERSPETIVAS
Considerando a forma global como encaramos este projeto e que os desafios continuam a ser para nós
um verdadeiro estímulo, estamos convictos que continuaremos a manter a tendência de crescimento
ainda que com alguma moderação.
Estamos, no entanto, convencidos de que a sustentabilidade financeira, administrativa, logística,
informática, nos permitirá ultrapassar os obstáculos mais difíceis e manter a empresa nos níveis de
desempenho recorrentes.
É natural que os riscos de crédito e as restrições a nível de fluxo de divisas em alguns mercados se
mantenham no próximo ano, ainda que, com a expectativa fundada de podermos assistir a ajustamentos
manifestamente positivos.
A rentabilidade pode ter tendência para diminuir pela via dos custos financeiros. Tentaremos contrariar
as tendências melhorando, motivando e fazendo!
13 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
O Conselho de Administração propõe à Assembleia Geral que o resultado líquido apurado nas
demonstrações financeiras no montante de 5.417.298,30 euros, registado no ano de 2017, seja transferido
para:
Resultados Transitados: 5.417.298,30 euros
14 AGRADECIMENTOS
O Conselho de Administração gostaria de agradecer ao Contabilista Certificado e ao Revisor Oficial de
Contas pelo apoio e colaboração prestado no ano de 2017. O Conselho de Administração gostaria ainda
de expressar a sua gratidão aos seus fornecedores, instituições financeiras e outros parceiros de negócios
da empresa, pelo seu envolvimento contínuo e confiança demonstrada. Finalmente, o Conselho de
Administração gostaria de expressar o seu agradecimento e admiração a todos os colaboradores, pelo
tempo e pela dedicação que demonstraram ao longo do ano.
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Mortágua, 18 de maio de 2018
O Conselho de Administração,
Joaquim António de Matos Chaves Luis Pedro Gonçalves Simões
(Presidente) (Vice - Presidente)
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Relatório e Contas | 2017 Página 35 de 71
01 PARTICIPAÇÕES DETIDAS POR MEMBROS DE ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO
De acordo com o disposto nos artigos 447º do Código das Sociedades Comerciais são os seguintes os
números de títulos emitidos pela FHC – Farmacêutica, S.A., detidos no período de 1 de janeiro de 2017 a
31 de dezembro de 2017, por titulares de órgãos sociais:
Totais
Número de títulos 5 000 000 5 000 000
Valor nominal unitário 1,00 € 1,00 €
Valor nominal total 5 000 000 € 5 000 000 €
Percentagem do capital social 100% 100%
Capital social 5 000 000 €
Participações dos membros do órgão de gestão
valores expressos em euros
Ações
Membros do
órgão de gestão
Ações detidas no
final do período
02 ÓRGÃOS SOCIAIS
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Joaquim António de Matos Chaves – Presidente do Concelho Administração
Luís Pedro Gonçalves Simões – Vice-Presidente do Conselho de Administração
ASSEMBLEIA GERAL
Presidente
Rui Manuel Rodrigues Simões
Secretário
António Manuel de Matos Rodrigues
FISCAL ÚNICO
António Nuno Mendes Marques de Oliveira, OROC n.º 906
SUPLENTE (S) DO FISCAL ÚNICO
Carla Manuela Serra Geraldes, ROC n.º 1127
03 ESTRUTURA ACIONISTA
50%50%
Luis Pedro Gonçalves Simões
Joaquim António de Matos Chaves
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Relatório e Contas | 2017 Página 37 de 71
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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO
DE 2017 E 2016
2017 2016
Vendas e serv iços prestados 25 57 124 243 48 411 881
Subsídios à exploração 26 4 698 273
Ganhos/Perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 27 2 477 739 2 100 099
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas 28 (47 054 683) (34 528 178)
Fornecimentos e serv iços externos 29 (5 577 851) (4 415 756)
Gastos com pessoal 30 (667 744) (625 062)
Imparidades de dív idas a receber (perdas/reversões) 14 (284 077) 95 557
Aumentos/Reduções de justo valor 11 - (1)
Outros rendimentos 31 2 562 673 1 412 846
Outros gastos 32 (1 658 261) (3 153 033)
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 6 926 736 9 298 627
Gastos/reversões de depreciação e de amortização 33 (401 494) (361 877)
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) 6 525 242 8 936 750
Juros e gastos similares suportados 34 (37 917) (37 583)
Resultado antes de impostos 6 487 325 8 899 167
Imposto sobre rendimento do período 35 (1 070 027) (1 726 394)
Resultado liquido do período 5 417 298 7 172 773
Resultado por ação básico 1,08 1,43
Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras
valores expressos em euros NotasPeríodos
O Contabilista Certificado O Conselho de Administração
Relatório e Contas | 2017 Página 39 de 71
DEMONSTRAÇÃO DA POSIÇÃO FINANCEIRA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016
31/12/2017 31/12/2016
ATIVO
Ativo não corrente
Ativos fixos tangíveis 6 3 390 279 3 026 937
Propriedades de investimento 7 168 322 172 063
Ativos intangíveis 8 1 106 2 212
Ativos biológicos 9 304 302 304 302
Participações financeiras - Método da equivalência patrimonial 10 22 467 640 20 100 826
Outros ativos financeiros 11 1 494 571 1 480 964
Créditos a receber 16 4 872 092 -
Ativos por impostos diferidos 12 118 766 127 456
32 817 078 25 214 759
Ativo corrente
Inventários 13 11 679 283 9 944 801
Clientes 14 29 798 521 27 122 445
Estado e outros entes públicos 15 1 054 301 1 835 430
Outros créditos a receber 16 634 715 5 725 022
Diferimentos 17 44 037 79 628
Caixa e depósitos bancários 4 1 830 210 4 811 685
45 041 066 49 519 010
Total do ATIVO 77 858 144 74 733 769
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
Capital subscrito 18 5 000 000 5 000 000
Reservas legais 19 1 000 000 1 000 000
Resultados transitados 20 38 610 839 33 538 165
Ajustamentos/ Outras variações no capital próprio 21 12 666 385 10 677 211
Resultado líquido do período 5 417 298 7 172 773
Total do Capital Próprio 62 694 523 57 388 149
PASSIVO
Passivo não corrente
Financiamentos obtidos 22 112 602 127 194
Passivos por impostos diferidos 12 19 657 19 657
132 259 146 851
Passivo corrente
Fornecedores 23 10 898 886 15 852 394
Estado e outros entes públicos 15 19 447 276 490
Financiamentos obtidos 22 59 139 14 251
Outras div idas a pagar 24 4 052 955 1 050 001
Diferimentos 17 935 5 633
15 031 362 17 198 769
Total do Passivo 15 163 621 17 345 620
Total do Capital Próprio e do Passivo 77 858 144 74 733 769
Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras
valores expressos em euros NotasDatas
O Contabilista Certificado O Conselho de Administração
Relatório e Contas | 2017 Página 40 de 71
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017
E 2016
2017 2016
Fluxos de caixa das atividades operacionais - método direto
Recebimentos de clientes 14 e 25 56 795 448 47 345 362
Pagamentos a fornecedores 23, 28 e 29 (61 156 979) (38 184 617)
Pagamentos ao pessoal 24 e 30 (365 234) (360 727)
Caixa gerada pelas operações (4 726 765) 8 800 018
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 15 (1 722 840) (1 397 607)
Outros recebimentos/pagamentos 16 e 24 3 707 049 (2 162 689)
Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) (2 742 556) 5 239 723
Fluxos de caixa das atividades de investimento
Pagamentos respeitantes a:
Ativos fixos tangíveis 6 e 24 (110 000) (372 532)
Ativos intangíveis 8 e 24 - (7 075)
Investimentos financeiros 10 e 11 (27 414) (60 870)
Recebimentos provenientes de:
Investimentos financeiros 10 e 11 20 503 11 561
Juros e rendimentos similares 31 17 984 5 811
Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) (98 926) (423 105)
Fluxos de caixa das atividades de financiamento
Recebimentos provenientes de:
Financiamentos obtidos 22 125 -
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos 22 (83 641) (1 639 383)
Juros e gastos similares 34 (34 698) (40 273)
Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio - (190 000)
Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) (118 214) (1 869 655)
Variação de caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3) (2 959 697) 2 946 962
Efeito das diferenças de câmbio (21 778) 440
Caixa e seus equivalentes no início do período 4 811 685 1 864 282
Caixa e seus equivalentes no fim do período 1 830 210 4 811 685
Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras
valores expressos em euros NotasPeríodos
O Contabilista Certificado O Conselho de Administração
Relatório e Contas | 2017 Página 41 de 71
DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 31 DE
DEZEMBRO DE 2017 E 2016
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
O Contabilista Certificado O Conselho de Administração
NotasCapital
realizado
Prestações
suplementares
e outros
instrumentos de
capital próprio
Reservas
legais
Resultados
transitados
Ajustamentos
/ Outras
variações no
capital
próprio
Resultado
líquido do
período
Total do
Capital
Próprio
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2016 1 5 000 000 190 000 1 000 000 36 155 853 (1 127 014) 7 397 900 48 616 739
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Ajustamentos por impostos diferidos 21 - - - 414 910 1 826 146 - 2 241 056
Outras alterações reconhecidas no capital
próprio20 e 21 - - - (2 332 597) 9 978 078 (7 397 900) 247 581
2 - - - (1 917 687) 11 804 225 (7 397 900) 2 488 637
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 3 7 172 773 7 172 773
RESULTADO INTEGRAL 4=2+3 (225 127) 9 661 410
OPERAÇÕES COM DETENTORES DE CAPITAL NO
PERÍODO
Distribuições - - - (700 000) - - (700 000)
Outras operações - (190 000) - - - - (190 000)
5 - (190 000) - (700 000) - - (890 000)
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2016 6=1+2+3+5 5 000 000 - 1 000 000 33 538 165 10 677 211 7 172 773 57 388 149
Capital Próprio atribuído aos detentores do capital da empresa-mãe
NotasCapital
realizado
Prestações
suplementares
e outros
instrumentos de
capital próprio
Reservas
legais
Resultados
transitados
Ajustamentos
/ Outras
variações no
capital
próprio
Resultado
líquido do
período
Total do
Capital
Próprio
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2017 6 5 000 000 - 1 000 000 33 538 165 10 677 211 7 172 773 57 388 149
ALTERAÇÕES NO PERÍODO
Outras alterações reconhecidas no capital
próprio20 e 21 - - - 5 072 674 1 989 175 (7 172 773) (110 925)
7 - - - 5 072 674 1 989 175 (7 172 773) (110 925)
RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 8 5 417 298 5 417 298
RESULTADO INTEGRAL 9=7+8 (1 755 475) 5 306 374
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2017 10=6+7+8 5 000 000 - 1 000 000 38 610 839 12 666 385 5 417 298 62 694 523
Capital Próprio atribuído aos detentores do capital da empresa-mãe
Para ser lido com o anexo às demonstrações financeiras
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Relatório e Contas | 2017 Página 43 de 71
01 NOTA INTRODUTÓRIA
A FHC – Farmacêutica, SA., com sede no Parque Industrial Manuel Lourenço Ferreira, lote 2, 3450 – 232
Mortágua, com o NIPC 504061500, tem como objeto social a importação e exportação, distribuição por
grosso de medicamentos e produtos médicos e farmacêuticos.
As demonstrações financeiras anexas são apresentadas em Euros e foram aprovadas pelo Conselho de
Administração, na reunião de 18 de maio de 2018. As mesmas estão ainda sujeitas a aprovação pela
Assembleia Geral de Acionistas, nos termos da legislação comercial em vigor em Portugal.
O Conselho de Administração entende que estas demonstrações financeiras refletem de forma
verdadeira e apropriada as operações da Empresa, bem como a sua posição e desempenho financeiro
e fluxos de caixa.
02 REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
2.1 Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras
A FHC - Farmacêutica, SA., apresenta as suas demonstrações financeiras elaboradas de acordo com o
Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado pelo Dec. Lei nº 158/2009, de 13 de julho, com
as retificações da Declaração de Retificação nº 67-B/2009, de 11 de setembro, e com as alterações
introduzidas pela Lei nº 20/2010, de 23 de agosto, Lei 66-B/2012 de 31 de dezembro e pela Lei 83-C/2013
de 31 de dezembro e pelo Decreto-Lei 98/2015, de 2 de junho, que transpõe para o ordenamento jurídico
interno a diretiva n.º 2013/34/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26 de junho de 2013, que
altera a diretiva n.º 2006/43/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, e revoga as diretivas n.º
78/660/CEE e 83/349/CEE do Conselho, procedendo à alteração do Decreto-Lei n.º 158/2009, de 13 de
julho.
O SNC é regulado pelos seguintes instrumentos legais:
▪ Portaria n.º 218/2015, de 23 de julho (Código de Contas) – Revoga Portaria 1011/2009, de 9 de
setembro;
▪ Portaria n.º 220/2015, de 24 de julho (Modelos de Demonstrações Financeiras) – Revoga Portaria
986/2009, de 7 de setembro;
▪ Aviso n.º 8254/2015, de 29 de julho (Estrutura Conceptual) – Revoga aviso 15652/2009, de 7 de
setembro;
▪ Aviso n.º 8255/2015, de 29 de julho (Norma Contabilística para Microentidades)
▪ Aviso n.º 8256/2015, de 29 de julho (Normas Contabilísticas e de Relato Financeiro) – Revoga Aviso
15655/2009, de 7 de setembro;
▪ Aviso n.º 8257/2015, de 29 de julho (Norma contabilística e de relato financeiros para pequenas
entidades) – Revoga Aviso 15654/2009, de 7 de setembro;
▪ Aviso n.º 8258/2015, de 29 de julho (Normas Interpretativas) – Revoga Aviso 15653/2009, de 7 de
setembro
▪ Aviso n.º 8259/2015, de 29 de julho (Norma Contabilística e de Relato Financeiro para Entidades do
Setor não Lucrativo)
2.2 Pressuposto da continuidade
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações,
a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com o normativo contabilístico
vigente em Portugal – Sistema de Normalização Contabilística (SNC).
Relatório e Contas | 2017 Página 44 de 71
2.3 Regime do acréscimo
A Empresa regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o regime do acréscimo, pelo qual os
rendimentos e ganhos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento
em que são recebidos ou pagos. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os
correspondentes rendimentos e gastos são registados nas rubricas de “Devedores e credores por
acréscimos e diferimentos”.
2.4 Classificação dos ativos e passivos não correntes
Os ativos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano a contar da data da demonstração da
posição financeira são classificados, respetivamente, como ativos e passivos não correntes.
Adicionalmente, pela sua natureza, os ‘Impostos diferidos’ e as ‘Provisões’ são classificados como ativos e
passivos não correntes.
2.5 Passivos contingentes
Os passivos contingentes não são reconhecidos no balanço, sendo os mesmos divulgados no anexo, a
não ser que a possibilidade de uma saída de fundos afetando benefícios económicos futuros seja remota.
2.6 Passivos financeiros
Os passivos financeiros são classificados de acordo com a substância contratual independentemente da
forma legal que assumam.
2.7 Eventos subsequentes
Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que
existiam nessa data não refletidos nas demonstrações financeiras.
Caso existam eventos materialmente relevantes após a data do balanço, são divulgados no anexo às
demonstrações financeiras.
2.8 Derrogação das disposições do SNC
No presente período não foram derrogadas quaisquer disposições do SNC.
03 PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As principais políticas de contabilidade aplicadas na elaboração das demonstrações financeiras são as
que abaixo se descrevem. Estas políticas foram consistentemente aplicadas a todos os períodos
apresentados, salvo indicação em contrário.
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3.1 Ativos fixos tangíveis
Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e
das perdas por imparidade acumuladas.
As depreciações são calculadas de acordo com o método das quotas constantes anuais, utilizando-se
para o efeito as taxas máximas de depreciação constantes no decreto regulamentar nº 2/90 de 12 de
janeiro, para os bens adquiridos até 31 de dezembro de 2009, e o decreto regulamentar nº25/2009, de 14
de setembro, para os bens adquiridos a partir de 01 de janeiro de 2010.
As despesas com reparação e manutenção destes ativos são consideradas como gasto no período em
que ocorrem.
3.2 Propriedades de Investimento
A sociedade classifica como propriedades de investimento os imóveis detidos com o objetivo de
valorização do capital e/ou obtenção de rendas.
Uma propriedade de investimento é mensurada inicialmente pelo seu custo de aquisição ou produção,
incluindo os custos de transação que lhe sejam diretamente atribuíveis. Após o reconhecimento inicial as
propriedades de investimento são mensuradas ao custo deduzido das amortizações e perdas por
imparidade acumuladas (em alternativa podemos usar o justo valor sujeito a um teste de imparidade).
Os custos subsequentes com as propriedades de investimentos só são adicionados ao custo do ativo se
for provável que deles resultarão benefícios económicos futuros acrescidos face aos considerados no
reconhecimento inicial.
3.3 Ativos intangíveis
Os ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das
perdas por imparidade acumuladas. Estes ativos só são reconhecidos se for provável que deles advenham
benefícios económicos futuros para a Empresa, sejam controláveis pela Empresa e se possa medir
razoavelmente o seu valor.
As amortizações são calculadas, após o início de utilização, pelo método das quotas constantes em
conformidade com o período de vida útil estimado.
3.4 Participações financeiras em subsidiárias e associadas
As participações financeiras que não estejam classificados como ativos não correntes detidos para venda
ou incluídos num grupo para alienação que esteja classificado como ativos não correntes detidos para
venda, são registadas pelo método da equivalência patrimonial.
3.5 Ativos biológicos
Os ativos biológicos da entidade correspondem às florestas detidas para produção de madeira e são
mensurados ao custo histórico.
Relatório e Contas | 2017 Página 46 de 71
3.6 Imposto sobre o rendimento
O gasto relativo a imposto sobre o rendimento do período resulta da soma do imposto corrente e diferido.
O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis da Entidade de
acordo com as regras fiscais em vigor; o imposto diferido resulta das diferenças temporárias entre o
montante dos ativos e passivos para efeitos de relato contabilístico (quantia escriturada) e os respetivos
montantes para efeitos de tributação (base fiscal), de prejuízos fiscais dedutíveis e créditos fiscais não
utilizados, mas suscetíveis de utilização futura, assim como de diferenças temporárias decorrentes dos
ajustamentos de transição de referencial contabilístico POC para referencial SNC.
Os impostos diferidos ativos e passivos são calculados utilizando as taxas de tributação em vigor ou
anunciadas para vigorar à data expectável da reversão das diferenças temporárias.
Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos apenas quando existem expectativas razoáveis de
obtenção de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam
diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da
sua reversão.
No final de cada período é efetuado um recalculo desses impostos diferidos, sendo os mesmos reduzidos
sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte
das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (dez anos para a Segurança Social, até 2000,
inclusive, e cinco anos a partir de 2001), exceto quando tenham havido prejuízos fiscais, ou estejam em
curso inspeções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os
prazos são alargados ou suspensos. Assim, as declarações fiscais da Empresa dos anos de 2014 a 2017
ainda poderão estar sujeitas a revisão.
3.7 Inventários
As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo encontram-se valorizadas ao custo de
aquisição. O custo de aquisição inclui as despesas incorridas até ao armazenamento, utilizando-se o custo
médio ponderado como método de custeio.
3.8 Clientes e outros valores a receber
As dívidas de Clientes e outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal dado que não vencem juros
e o efeito do desconto é considerado imaterial.
3.9 Caixa e equivalentes de caixa
Os montantes incluídos na rubrica de caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em caixa,
depósitos bancários e outros instrumentos financeiros que possam ser imediatamente mobilizáveis com
risco insignificante de alteração de valor. Os excedentes de tesouraria são aplicados em depósitos a prazo
com maturidades até um ano. Os descobertos bancários são incluídos na rubrica “Financiamentos
obtidos”, expresso no “passivo corrente”.
Relatório e Contas | 2017 Página 47 de 71
3.10 Provisões
A Empresa analisa de forma periódica eventuais obrigações que resultam de eventos passados e que
devam ser objeto de reconhecimento ou divulgação. A subjetividade inerente à determinação da
probabilidade e montante de recursos internos necessários para o pagamento das obrigações poderá
conduzir a ajustamentos significativos, quer por variação dos pressupostos utilizados, quer pelo futuro
reconhecimento de provisões anteriormente divulgadas como passivos contingentes.
3.11 Fornecedores e outras contas a pagar
As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal dado que não
vencem juros e o efeito do desconto é considerado imaterial.
3.12 Transações em moeda estrangeira
As transações em moeda estrangeira são convertidas à taxa de câmbio em vigor na data da transação.
Os ativos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros à taxa de
câmbio em vigor na data do balanço. As diferenças cambiais resultantes desta conversão são
reconhecidas nos resultados.
Os ativos e passivos não monetários registados ao custo histórico, expressos em moeda estrangeira, são
convertidos à taxa de câmbio da data da transação.
Ativos e passivos não monetários expressos em moeda estrangeira registados ao justo valor são
convertidos à taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado.
3.13 Financiamentos bancários
Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido, líquido de comissões com a
emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros apurados de acordo com a taxa de juro efetiva são
registados na demonstração dos resultados de acordo com o regime do acréscimo.
Os empréstimos são classificados como passivos correntes, a não ser que a Empresa tenha o direito
incondicional para diferir a liquidação do passivo por mais de 12 meses após a data de relato.
3.14 Locações
Os contratos de locação são classificados como locações financeiras se, através deles, forem transferidos
substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à propriedade do ativo e como locações
operacionais se, através deles, não forem transferidos substancialmente todos os riscos e vantagens
inerentes à posse do ativo.
A classificação das locações em financeiras ou operacionais depende da substância da transação e não
da forma do contrato.
Os ativos fixos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as
correspondentes responsabilidades, são contabilizados reconhecendo os ativos fixos tangíveis e as
depreciações acumuladas correspondentes e as dívidas pendentes de liquidação de acordo com o
plano financeiro contratual. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as depreciações dos
Relatório e Contas | 2017 Página 48 de 71
ativos fixos tangíveis são reconhecidos como gastos na Demonstração dos resultados do período a que
respeitam.
Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gastos na
Demonstração dos resultados numa base linear durante o período do contrato de locação.
3.15 Rendimentos e gastos
Os rendimentos e gastos são registados no período a que se referem independentemente do seu
pagamento ou recebimento, de acordo com o princípio de contabilidade em regime de acréscimo.
O rédito compreende os montantes faturados na venda de produtos ou prestações de serviços líquidos
de impostos sobre o valor acrescentado, abatimentos e descontos.
3.16 Subsídios
Os subsídios do governo são reconhecidos ao seu justo valor, quando existe uma garantia suficiente de
que o subsídio venha a ser recebido e de que a Empresa cumpre com todas as condições para o receber.
Os subsídios ao investimento não reembolsáveis para financiamento de ativos tangíveis e intangíveis são
registados no Capital próprio e reconhecidos na Demonstração dos resultados, proporcionalmente às
depreciações/amortizações respetivas dos ativos subsidiados.
Os subsídios à exploração destinam-se à cobertura de gastos, incorridos e registados e são reconhecidos
em resultados à medida que os gastos são incorridos, independentemente do momento de recebimento
do subsídio.
04 FLUXOS DE CAIXA
Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:
31-12-2017 31-12-2016
Caixa 13 718 33 713
Depósitos à ordem 816 492 2 377 971
Depósitos à prazo 1 000 000 2 400 000
1 830 210 4 811 685 Observações complementares
- Os depósitos à ordem correspondem a depósitos bancários imediatamente mobilizáveis.
05 ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS/ESTIMATIVAS E CORREÇÕES DE ERROS FUNDAMENTAIS
Durante o período findo em 31 de dezembro de 2017 não foram efetuadas alterações de políticas
contabilísticas, nem foram detetados erros materialmente relevantes.
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06 ATIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Os ativos fixos tangíveis da empresa encontram-se registados de acordo com as políticas contabilísticas
descritas no ponto 3. do presente relatório.
O movimento ocorrido nos ativos fixos tangíveis e respetivas depreciações, nos períodos de 2017 e de 2016
foi o seguinte:
Saldo em
01-Jan-16
Aquisições
/ Dotações
Abates
/Alienações
Saldo em
31-Dez-16
Custo:
Terrenos e recursos naturais 795 910 - - 795 910
Edifícios e outras construções 3 329 239 - - 3 329 239
Equipamento básico 452 630 2 272 - 454 902
Equipamento de transporte 389 616 104 396 (47 000) 447 012
Equipamento administrativo 301 088 23 245 (733) 323 600
Outros ativos fixos tangíveis 171 496 27 245 - 198 741
5 439 979 157 157 (47 733) 5 549 404
Depreciações acumuladas
Edifícios e outras construções 1 306 642 176 532 - 1 483 174
Equipamento básico 298 210 34 435 - 332 644
Equipamento de transporte 219 664 105 200 (35 250) 289 614
Equipamento administrativo 247 114 29 656 (733) 276 036
Outros ativos fixos tangíveis 133 678 7 320 - 140 999
2 205 308 353 142 (35 983) 2 522 467
31 de Dezembro de 2016
Saldo em
01-Jan-17
Aquisições
/ Dotações
Abates
/Alienações
Saldo em
31-Dez-17
Custo:
Terrenos e recursos naturais 795 910 - - 795 910
Edifícios e outras construções 3 329 239 36 568 - 3 365 807
Equipamento básico 454 902 96 558 (19 511) 531 949
Equipamento de transporte 447 012 30 186 (41 608) 435 590
Equipamento administrativo 323 600 109 255 (2 964) 429 891
Outros ativos fixos tangíveis 198 741 - (878) 197 863
Investimentos em curso - 505 000 - 505 000
5 549 404 777 567 (64 962) 6 262 009
Depreciações acumuladas
Edifícios e outras construções 1 483 174 169 693 - 1 652 867
Equipamento básico 332 644 45 364 (13 002) 365 006
Equipamento de transporte 289 614 108 897 (30 061) 368 450
Equipamento administrativo 276 036 65 956 (2 964) 339 028
Outros ativos fixos tangíveis 140 999 6 258 (878) 146 379
2 522 467 396 169 (46 906) 2 871 730
31 de Dezembro de 2017
Relatório e Contas | 2017 Página 50 de 71
07 PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO
Durante o período findo em 31 de dezembro de 2017 e 2016 o movimento ocorrido nas propriedades de
investimento, foi o seguinte:
Saldo em
01-Jan-16 Aquisições
Saldo em
31-Dez-16
Custo:
Propriedade investimento - Edifícios 187 025 - 187 025
187 025 - 187 025
Depreciações acumuladas
Propriedade investimento - Edifícios 11 221 3 740 14 962
11 221 3 740 14 962
31 de Dezembro de 2016
Saldo em
01-Jan-17 Aquisições
Saldo em
31-Dez-17
Propriedade investimento - Edifícios 187 025 - 187 025
187 025 - 187 025
Depreciações acumuladas
Propriedade investimento - Edifícios 14 962 3 740 18 702
14 962 3 740 18 702
31 de Dezembro de 2017
08 ATIVOS INTANGÍVEIS
Durante os períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, o movimento ocorrido nos ativos
intangíveis, foi o seguinte:
Saldo em
01-Jan-16
Aquisições
/ Dotações
Saldo em
31-Dez-16
Custo
Projetos de desenvolv imento 21 898 - 21 898
Software 101 048 6 532 107 581
Propriedade industrial 1 170 170 - 1 170 170
Outras ativos intangíveis 11 500 - 11 500
1 304 616 6 532 1 311 149
Depreciações Acumuladas
Projetos de desenvolv imento 21 898 - 21 898
Software 100 375 4 994 105 368
Propriedade industrial 1 170 170 - 1 170 170
Outras ativos intangíveis 11 500 - 11 500
1 303 943 4 994 1 308 937
31 de Dezembro de 2016
Relatório e Contas | 2017 Página 51 de 71
Saldo em
01-Jan-17
Aquisições
/ Dotações
Saldo em
31-Dez-17
Custo
Projetos de desenvolv imento 21 898 - 21 898
Software 107 581 479 108 060
Propriedade industrial 1 170 170 - 1 170 170
Outras ativos intangíveis 11 500 - 11 500
1 311 149 479 1 311 628
Depreciações Acumuladas
Projetos de desenvolv imento 21 898 - 21 898
Software 105 368 1 585 106 954
Propriedade industrial 1 170 170 - 1 170 170
Outras ativos intangíveis 11 500 - 11 500
1 308 937 1 585 1 310 522
31 de Dezembro de 2017
09 ATIVOS BIOLÓGICOS
Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 a rubrica “Ativos biológicos” apresentava a seguinte composição:
31-12-2017 31-12-2016
Ativos biológicos de produção
Plantação Florestal 304 302 304 302
304 302 304 302
Os ativos biológicos são referentes a plantações de eucaliptos e encontram-se valorizadas pelo método
do custo.
10 PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS
Demonstração das participações financeiras valorizadas pelo método da equivalência patrimonial:
% Valores % Valores
Método da Equivalência Patrimonial
Empresas Subsidiárias
Laboratórios Basi, S.A. 98,16% 22 176 498 98,16% 19 808 270
Private Atlantic -SGPS, S.A. 100,00% 291 143 100,00% 292 556
31-12-2017 31-12-2016
Identificação das partes relacionadas e caracterização das participações financeiras pelo método da
equivalência patrimonial:
Relatório e Contas | 2017 Página 52 de 71
É uma empresa mãe? (Sim/Não) Sim
Se sim consolida contas? (Sim/Não) Não
É uma empresa controladora final? (Sim/Não) Sim
NIF 506632296
Denominação Laboratórios Basi, SA
Sede (País) PT
Natureza da relação Subsidiária
Consolidação de contas grupo? Não
Método de consolidação Não aplicável
Capital Próprio 22 858 461
Resultado líquido 2 760 174
Capital social detido (valor) 1 302 518
Capital social detido (%) 98,16%
Direitos de voto (%) 98,16%
Data de inicio da participação 10/09/2004
NIF 506994805
Denominação Private Atlantic - SGPS, SA
Sede (País) PT
Natureza da relação Subsidiária
Consolidação de contas grupo? Não
Método de consolidação Não aplicável
Capital Próprio 291 143
Resultado líquido (1 413)
Capital social detido (valor) 500 000
Capital social detido (%) 100,00%
Direitos de voto (%) 100,00%
Data de inicio da participação 30/07/2010
As quantias escrituradas e os movimentos ocorridos no período relativos aos investimentos em subsidiárias
e associadas pelo método de equivalência patrimonial é o seguinte:
Inv. em
Subsidiárias Total
Valor bruto inicial 20 100 826 20 100 826
Valor líquido inicial 20 100 826 20 100 826
Alterações nos capitais próprios da investida 2 647 836 2 647 836
Outros ajustamentos (281 021) (281 021)
Valor líquido final 22 467 640 22 467 640
Relatório e Contas | 2017 Página 53 de 71
11 OUTROS INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Durante os períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, o movimento ocorrido nos outros
investimentos financeiros, foi o seguinte:
% Valores % Valores
Outros Investimentos Financeiros
Empresas Subsidiárias
Private Atlantic SGPS, SA - Empréstimos - 1 091 675 - 1 058 445
Empresas Associadas
Medifarma, Lda - Participação 25,00% 4 259 25,00% 4 259
Medifarma, Lda - Empréstimos - 396 621 - 396 621
Outras Empresas
Sociedades de garantia mútua - 1 000 - 21 040
Fundo de Compensação do Trabalho - 1 016 - 599
31-12-2017 31-12-2016
O fundo de compensação do trabalho não registou em 2017 qualquer gasto ou rendimento, tendo em
2016 registado uma perda por redução de justo valor no montante de 1,26€
12 ATIVOS E PASSIVOS POR IMPOSTOS DIFERIDOS
O movimento ocorrido nos ativos e passivos por impostos diferidos, nos períodos findos em 31 de dezembro
de 2017 e de 2016, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram foi como segue:
Saldo em
01-Jan-16
Capitais
próprios
Resultado
líquido
Capitais
próprios
Saldo em
31-Dez-16
Ativos por impostos diferidos
Outros 134 157 - (6 701) - 127 456
134 157 - (6 701) - 127 456
Passivos por impostos diferidos
Outros 2 238 557 19 657 (206) (2 238 351) 19 657
2 238 557 19 657 (206) (2 238 351) 19 657
Constituição Reversão
31 de Dezembro de 2016
Saldo em
01-Jan-17
Resultado
líquido
Saldo em
31-Dez-17
Ativos por impostos diferidos
Outros 127 456 (8 690) 118 766
127 456 (8 690) 118 766
Passivos por impostos diferidos
Outros 19 657 - 19 657
19 657 - 19 657
31 de Dezembro de 2017
Reversão
Relatório e Contas | 2017 Página 54 de 71
Divulgação de diferenças temporárias, conforme quadro seguinte:
2017 2016Constituição
/Reversão
Diferenças temporárias que originaram ativos por impostos diferidos no período
Perdas por imparidade de clientes - 39 500 (39 500)
Soma A - 39 500 (39 500)
Diferenças temporárias que originaram passivos por impostos diferidos no período
Subsídio ao Investimento 89 349 89 349 -
Soma B 89 349 89 349 -
Ativos por impostos diferidos (Soma A x taxa(s)) - 8 690 (8 690)
Passivos por impostos diferidos (Soma B x taxa(s)) 19 657 19 657 -
13 INVENTÁRIOS
Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 a rubrica “Inventários” apresentava a seguinte composição:
31-12-2017 31-12-2016
Mercadorias 11 592 972 9 922 657
Matérias primas subsidiárias e de consumo 47 598 22 144
Adiantamentos por conta de compras 38 713 -
11 679 283 9 944 801
Perdas por imparidades de inventários - -
11 679 283 9 944 801
14 CLIENTES
Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 a rubrica “Clientes” tinha a seguinte composição:
Corrente Corrente
Clientes
Clientes conta corrente 29 798 521 27 122 445
Clientes de cobrança duvidosa 1 715 181 1 431 104
31 513 702 28 553 549
Perdas por imparidade acumuladas 1 715 181 1 431 104
29 798 521 27 122 445
31-12-2017 31-12-2016
Relatório e Contas | 2017 Página 55 de 71
Clientes
gerais
Grupo /
relacionados
Clientes
gerais
Grupo /
relacionados
Clientes
Clientes conta corrente 20 912 829 8 885 692 22 294 812 4 827 633
Clientes de cobrança duvidosa 1 715 181 - 1 431 104 -
22 628 010 8 885 692 23 725 916 4 827 633
31-12-2017 31-12-2016
Durante os períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, os movimentos ocorridos na rubrica
“Perdas por imparidade acumuladas de clientes”, foram os seguintes:
Perdas por imparidades 31-12-2017 31-12-2016
Saldo a 1 de Janeiro 1 431 104 1 526 661
Aumento 296 152 313 524
Reversão (12 075) (409 082)
1 715 181 1 431 104
15 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 a rubrica “Estado e outros entes públicos” no ativo e no passivo,
apresentava os seguintes saldos:
31-12-2017 31-12-2016
Ativo
Imposto sobre o rend. das pessoas coletivas (IRC) 418 739 -
Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) 635 562 1 835 430
1 054 301 1 835 430
Passivo
Imposto sobre o rend. das pessoas coletivas (IRC) 1 375 242 765
Imposto sobre o rend. das pessoas singulares (IRS) 5 751 16 000
Segurança Social 12 246 17 676
Outros impostos e taxas 75 49
19 447 276 490
16 OUTROS CRÉDITOS A RECEBER
Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, a rubrica “Outros créditos a receber” tinha a seguinte composição:
Não
corrente Corrente Corrente
Saldos devedores de fornecedores - 144 457 43 449
Outros devedores por acréscimo de proveitos - 50 398 93 982
Outros devedores 4 872 092 439 860 5 587 591
4 872 092 634 715 5 725 022
Perdas por imparidade acumuladas - - -
4 872 092 634 715 5 725 022
31-12-2017 31-12-2016
Relatório e Contas | 2017 Página 56 de 71
17 DIFERIMENTOS
Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 os saldos da rubrica “Diferimentos” do ativo e passivo foram como
segue:
31-12-2017 31-12-2016
Diferimentos (Ativo)
Seguros pagos antecipadamente 26 560 62 489
Outros gastos a reconhecer 17 476 17 139
44 037 79 628
Diferimentos (Passivo)
Outros rendimentos a reconhecer 935 5 633
935 5 633
18 CAPITAL SUBSCRITO
Em 31 de dezembro de 2017 o capital social da Empresa encontra-se totalmente subscrito e realizado no
valor de 5.000.000,00 €.
19 RESERVA LEGAL
A legislação comercial estabelece que pelo menos 5% do resultado líquido anual tem de ser destinado
ao reforço da reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do capital. Esta reserva não é
distribuível a não ser em caso de liquidação da Empresa, mas pode ser utilizada para absorver prejuízos
depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporadas no capital. À data de 31 de dezembro de 2017
o valor da reserva legal é de 1.000.000,00€, correspondendo a 20% do capital social.
20 RESULTADOS TRANSITADOS
O movimento ocorrido nos Resultados Transitados, nos períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e de
2016, foi como segue:
31-12-2017 31-12-2016
Saldo a 1 de Janeiro 33 538 165 36 155 853
Aplicação de resultados 5 072 674 4 721 523
Transferência p/ resultados não distribuíveis (resultados MEP) - (7 054 120)
Distribuição de resultados - (700 000)
Imputação subsídios ao investimento - 414 910
38 610 839 33 538 165
Relatório e Contas | 2017 Página 57 de 71
21 AJUSTAMENTOS/OUTRAS VARIAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
Ajustamentos em ativos financeiros:
31-12-2017 31-12-2016
Ajustamentos relacionados com o Método da Equivalência Patrimonial 12 596 693 10 607 519
12 596 693 10 607 519
Os movimentos ocorridos em ajustamentos em ativos financeiros são detalhados conforme segue:
Ajustamentos em
ativos financeiros
Saldo em 31-12-2016 10 607 519
Lucros não distribuíveis - MEP Basi 2 100 099
Variações nos Cap. Próprios da subsidiária Basi (110 925)
Saldo em 31-12-2017 12 596 693
Outras variações no capital próprio:
31-12-2017 31-12-2016
Subsídios ao investimento 89 349 89 349
Subsídios ao investimento - Imposto diferido (19 657) (19 657)
69 692 69 692
22 FINANCIAMENTOS OBTIDOS
Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 os saldos desta rubrica apresentavam-se como segue:
Não
corrente Corrente
Não
corrente Corrente
Locações financeiras 112 602 14 579 127 194 14 251
Cartões de Crédito - 11 382 - -
Outros empréstimos - 33 178 - -
112 602 59 139 127 194 14 251
31-12-2017 31-12-2016
Em 31 de dezembro de 2017, a Empresa utilizava os seguintes tipos de bens adquiridos em locação
financeira:
Bens adquiridos com recurso a locação financeira Custo de
aquisição
Depreciações
acumuladas
Valor líquido
contabilístico
Propriedades de investimento
(Fração Autónoma Letra J-Edifício Av. Boavista) 187 025 18 702 168 322
187 025 18 702 168 322
31 de Dezembro de 2017
Os bens adquiridos em locação financeira reportam-se a um imóvel, sito na Avenida da Boavista, no Porto,
designado pela fração autónoma, letra J, contabilizado como propriedade de investimento.
Relatório e Contas | 2017 Página 58 de 71
23 FORNECEDORES
Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 a rubrica “Fornecedores” tinha a seguinte composição:
31-12-2017 31-12-2016
Fornecedores conta corrente 10 898 886 15 852 395
10 898 886 15 852 395
Fornecedores
gerais
Grupo /
relacionados
Fornecedores
gerais
Grupo /
relacionados
Fornecedores
Fornecedores conta corrente 7 255 385 3 643 501 9 936 260 5 916 135
7 255 385 3 643 501 9 936 260 5 916 135
31-12-2017 31-12-2016
24 OUTRAS DÍVIDAS A PAGAR
Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 a rubrica “Outras dívidas a pagar” não corrente e corrente tinha
a seguinte composição:
Corrente Corrente
Saldos credores de clientes 2 443 452 371 972
Remunerações a pagar - 8 911
Fornecedores de investimentos 124 285 15 407
Estimativa de remunerações a pagar 105 958 78 508
Outros credores por acréscimos de gastos 874 924 21 052
Acionistas/sócios 504 000 504 000
Outras contas a pagar 336 50 150
4 052 955 1 050 001
31-12-2017 31-12-2016
25 VENDAS E SERVIÇOS PRESTADOS
A repartição do valor das vendas e prestações de serviços nos períodos de 2017 e de 2016 foram como
segue:
Mercado
Interno
Mercado
Comunitário
Mercado
Externo Total
Vendas de mercadorias 18 104 588 2 837 652 35 389 309 56 331 549
Prestação de serv iços 509 050 1 374 282 270 792 694
18 613 638 2 839 026 35 671 579 57 124 243
31-12-2017
Relatório e Contas | 2017 Página 59 de 71
Mercado
Interno
Mercado
Comunitário
Mercado
Externo Total
Vendas de mercadorias 14 088 881 2 403 045 27 418 372 43 910 298
Prestação de serv iços 4 317 368 5 612 178 602 4 501 583
18 406 249 2 408 657 27 596 975 48 411 881
31-12-2016
26 SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO
Nos períodos de 2017 e de 2016 a Empresa reconheceu rendimentos decorrentes dos seguintes subsídios:
31-12-2017 31-12-2016
IEFP 4 698 273
4 698 273
27 GANHOS/PERDAS IMPUTADOS DE SUBSIDIÁRIAS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS
Os ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos, nos períodos
findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, foram como segue:
31-12-2017 31-12-2016
Laboratórios Basi, S.A. 2 479 152 2 101 250
Private Atlantic -SGPS, S.A. (1 413) (1 151)
2 477 739 2 100 099
28 CUSTO DAS VENDAS
O custo das vendas nos períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, é detalhado como segue:
Matérias-primas,
subsidiárias e de
consumo
Mercadorias Total
Inventários iniciais 22 144 9 922 657 9 944 801
Compras 52 549 49 851 996 49 904 546
Regularizações - (1 115 382) (1 115 382)
Inventários Finais 47 598 11 631 685 11 679 283
C.M.V.M.C 27 096 47 027 587 47 054 683
31-12-2017
Matérias-primas,
subsidiárias e de
consumo
Mercadorias Total
Inventários iniciais 38 862 11 309 942 11 348 804
Compras 51 079 35 755 718 35 806 796
Regularizações - (2 682 622) (2 682 622)
Inventários Finais 22 144 9 922 657 9 944 801
C.M.V.M.C 67 796 34 460 381 34 528 178
31-12-2016
Relatório e Contas | 2017 Página 60 de 71
29 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
A repartição dos fornecimentos e serviços externos nos períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e de
2016, foi a seguinte:
31-12-2017 31-12-2016
Trabalhos especializados 2 742 444 2 098 487
Publicidade e propaganda 31 532 8 818
Vigilância e segurança 46 496 45 607
Honorários 98 752 84 967
Conservação e reparação 180 697 87 775
Serv iços Bancários 40 453 62 327
Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 24 209 13 044
Livros e documentação técnica 102 350
Material de escritório 11 955 11 065
Artigos para oferta 57 349 38 379
Eletricidade 51 171 55 753
Combustíveis 32 670 31 214
Água 4 745 2 741
Deslocações e estadas 152 062 80 208
Transportes de mercadorias 1 676 957 1 386 275
Rendas e alugueres 95 230 33 268
Comunicação 40 115 43 005
Seguros 188 681 194 535
Despesas Representação 86 641 122 175
Contencioso e notariado 2 720 9 195
Limpeza, higiene e conforto 5 935 5 419
Restantes Fornec. e Serv iços 6 935 1 149
5 577 851 4 415 756
30 GASTOS COM O PESSOAL
A repartição dos gastos com o pessoal nos períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 foi a
seguinte:
31-12-2017 31-12-2016
Remunerações do pessoal 491 303 460 967
Encargos sobre remunerações 117 013 110 574
Seguros 4 996 5 107
Outros gastos com pessoal 54 432 48 413
667 744 625 062
O número médio de empregados em 2017 foi de 34 e no período de 2016 de 32.
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31 OUTROS RENDIMENTOS
Os outros rendimentos e ganhos, nos períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, foram como
segue:
31-12-2017 31-12-2016
Rendimentos suplementares 103 644 71 562
Descontos de pronto pagamento obtidos 458 171 128 966
Ganhos em inventários 7 000 12 466
Rendimentos e ganhos nos restantes ativos financeiros 759 120 291 348
Rendimentos e ganhos em inv. não financeiros 18 510 22 792
Juros e rendimentos similares 10 233 13 760
Outros rendimentos e ganhos 1 205 995 871 952
2 562 673 1 412 846
32 OUTROS GASTOS
Os outros gastos e perdas, nos períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, foram como segue:
31-12-2017 31-12-2016
Impostos 28 833 14 297
Descontos de pronto pagamento concedidos 5 017 57 180
Dív idas incobráveis - 7 982
Perdas em inventários 1 045 015 2 434 156
Gastos e perdas em investimentos não financeiros 10 556 -
Juros e gastos similares 355 090 265 572
Outros gastos e perdas 213 751 373 846
1 658 261 3 153 033
33 GASTOS/REVERSÕES DE DEPRECIAÇÃO E DE AMORTIZAÇÃO
Os gastos / reversões de depreciação e de amortização, nos períodos de 2017 e de 2016, tinham a
seguinte composição:
Gastos Total Gastos Total
Propriedades de investimento 3 740 3 740 3 740 3 740
Ativos fixos tangíveis 396 169 396 169 353 142 353 142
Ativos intangíveis 1 585 1 585 4 994 4 994
401 494 401 494 361 877 361 877
31-12-2017 31-12-2016
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34 RESULTADOS FINANCEIROS
Os resultados financeiros, nos períodos de 2017 e de 2016, tinham a seguinte composição:
31-12-2017 31-12-2016
Juros e gastos similares suportados
Juros suportados 37 917 37 583
37 917 37 583
Resultados financeiros (37 917) (37 583)
35 IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
O imposto sobre o rendimento reconhecido nos períodos findos em 31 de dezembro de 2017 e 2016, são
detalhados com segue:
31-12-2017 31-12-2016
Imposto Corrente 1 061 337 1 719 899
Imposto Diferido 8 690 6 495
1 070 027 1 726 394
No período de 2017 a empresa utilizou os seguintes benefícios fiscais:
Foi aplicada uma majoração de 800,00 euros relativamente a donativos previstos no art.º 62 e 62-A do
EBF.
Foi aplicada uma majoração de 2.182,00 euros relativamente a quotizações empresariais previstas no art.º
44.º do CIRC.
No período de 2016 a empresa utilizou os seguintes benefícios fiscais:
A empresa beneficiou de uma majoração referente aos benefícios à criação de emprego previstos pelo
artigo 19.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais. A majoração aplicada foi de 3.625,11 euros.
Foi aplicada uma majoração de 5.176,00 euros relativamente a donativos previstos no art.º 62 e 62-A do
EBF.
Foi ainda aplicada uma majoração de 2.157,00 euros relativamente a quotizações empresariais previstas
no art.º 44.º do CIRC.
36 DIVULGAÇÃO DE PARTES RELACIONADAS
Transações 31-12-2017 31-12-2016
Vendas e serviços prestados 8 026 228 5 067 395
Compras de mercadorias e aquisição de serviços 20 173 759 18 418 948
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Saldos 31-12-2017 31-12-2016
Contas a receber 12 436 635 8 455 090
Contas a pagar 3 664 349 5 931 551
Empréstimos concedidos 1 091 675 1 058 445
37 EVENTOS SUBSEQUENTES
Não são conhecidos à data quaisquer eventos subsequentes, com impacto significativo nas
Demonstrações Financeiras de 31 de dezembro de 2017.
Após o encerramento do período, e até à elaboração do presente relatório, não se registaram outros
factos suscetíveis de modificar a situação relevada nas contas, para efeitos do disposto na alínea b) do
n.º 5 do Artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais.
38 INFORMAÇÕES EXIGIDAS POR DIPLOMAS LEGAIS
A Administração informa que a sociedade não apresenta dívidas à Segurança Social e à Administração
Fiscal em situação de mora.
Para efeitos da alínea d) do n.º 5 do Artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais, durante o período
de 2017, a Empresa não efetuou transações com quotas próprias, sendo nulo o n.º de quotas próprias
detidas em 31 de dezembro de 2017.
Não foram concedidas quaisquer autorizações nos termos do Artigo 397º do Código das Sociedades
Comerciais, pelo que nada há a declarar para efeitos do n.º 2, alínea e) do Artigo 66º do Código das
Sociedades Comerciais.
Honorários do Revisor Oficial de Contas, nos termos do art.º 66-A do Código das Sociedades Comerciais,
relativo à revisão legal das contas no valor anual de 14.000,00 euros.
O Contabilista Certificado O Conselho de Administração
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