relatÓrio de actividades 2012 plano de acÇÃo 2013 · quadro xx – horas de formação ......
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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 2012
PLANO DE ACÇÃO 2013
PLANO DE ACÇÃO 2012‐2015
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
Maio de 2013
Ficha técnica
Relatório de actividades 2012 – Plano de acção 2013
Direcção:
- Prof. Doutor J. Fernandes e Fernandes (Director da FMUL)
Execução técnica:
- Secretário Coordenador da FMUL
- Avaliação Interna e Garantia de Qualidade
- Biblioteca-CDI
- Coordenação dos Pólos Administrativos
- Departamento de Gestão Administrativa
- Gabinete de Apoio à Investigação Científica
- Gabinete de Apoio aos Órgãos de Governo
- Gabinete de Comunicação e Imagem
- Grupo de Trabalho – Plano de Melhorias (CAF)
- Instituto de Formação Avançada
Índice
Nota Introdutória 1
I. Enquadramento Estratégico do Programa de Mandato 3
II. Relatório de actividades do ano de 2012 4 II.I Ensino 4 II.II Ciência e inovação 19 II.III Recursos Humanos e Financeiros 24 II.IV. Execução do Contrato Programa 31 II.V. Modernização Administrativa 32 II.VI. Cooperação Institucional 36 II.VII. Eventos e divulgação institucional 38 II.VIII.Responsabilidade Social 41 II.IX. QUAR 2012 43
III. Plano de Acção para 2013 48 III.I Objectivos Estratégicos 48 III.II Objectivos Operacionais e Acções 52 III.III Outras Actividades 55 III.IV Recursos Humanos e Financeiros 59
IV. Considerações Finais 62
Anexos - QUAR 2013
Índice de Figuras e Quadros
Figuras
Figura I – Estratégia de actuação 4
Figura II – Acesso Geral e Concurso Especial para Licenciados 4
Figura III – Nº de Total de Alunos/Ano Inscritos na FMUL 6
Figura IV – Índice de variação do n.º de Estudantes e Orçamento de Estado (dotação corrigida
sem integração do saldo da gerência anterior e sem Contrato de Confiança/Fundo de
Solidariedade), tendo por referência valores de 2005 8
Figura V – Orçamento de Estado (dotação corrigida sem integração do saldo da gerência
anterior e sem Contrato de Confiança/ Fundo de Solidariedade) / Estudantes 8
Figura VI – Índice de variação das dotações financeiras: Orçamento de Estado e Receitas
Próprias, tendo por referência valores de 2005 (dotações corrigidas sem saldo da
gerência anterior e sem Contrato de Confiança/Fundo de Solidariedade) 9
Figura VII – Número Total de Diplomados em Medicina + Estudos Básicos de Medicina 10
Figura VIII – Evolução do número de alunos diplomados em mestrado e doutoramento 18
Figura IX – Evolução do número de projectos e de alunos por ano lectivo 20
Figura X – CAML ‐ Registo de publicações por ano (2008‐2012) 21
Figura XI – Tipologias de Documentos ‐ CAML 2012 22
Figura XII – Distribuição da execução das receitas próprias de 2012 por rubrica orçamental 28
Figura XIII – Distribuição da execução da despesa de 2012 por rubrica orçamental 29
Figura XIV – Enquadramento da acção da CPA 33
Figura XV – Distribuição da previsão das receitas próprias de 2013 por rubrica orçamental 60
Figura XVI – Distribuição da previsão da despesa de 2013 por rubrica orçamental 61
Quadros
Quadro I ‐ Nº Total de Alunos Inscritos por Ano Curricular 6
Quadro II ‐ Evolução do número de instituições de saúde envolvidas no
Estágio Clínico do 6.º ano 11
Quadro III ‐ Mobilidade académica 12
Quadro IV – Cursos de formação avançada do programa doutoral realizados em 2012 13
Quadro V ‐ Alunos Inscritos ‐ Doutoramento Não Escolarizado 14
Quadro VI ‐ Alunos Inscritos – Programas de Doutoramento 14
Quadro VII ‐ Total de alunos Inscritos em Doutoramento 15
Quadro VIII ‐ Formação pós‐graduada não conferente de grau 15
Quadro IX ‐ Mestrados n.º de alunos inscritos 15
Quadro X ‐ Diplomados por ramo/especialidade/curso 16
Quadro XI ‐ Nº de alunos diplomados por curso de mestrado por ano civil 17
Quadro XII – Relatório de citações CAML (2007‐2012) 21
Quadro XIII – Total de Publicações e Tipologias de Documentos CAML 2012 22
Quadro XIV – Área / Ramo do Conhecimento (Top 25) ‐ CAML 2012 23
Quadro XV – Língua de Publicação ‐ CAML 2012 23
Quadro XVI – Caracterização Colaboradores Docentes em 31.12.2012 24
Quadro XVII – Caracterização Colaboradores Investigadores em 31.12.2012 25
Quadro VIII – Movimentação de Colaboradores Não Docentes em 31.12.2012 26
Quadro XIX – Caracterização Colaboradores Não Docentes em 31.12.2012 26
Quadro XX – Horas de formação 27
Quadro XXI – Execução da receita por rubrica orçamental em 2011 e 2012 28
Quadro XXII – Execução da despesa por rubrica orçamental em 2011 e 2012 29
Quadro XXIII – Distribuição dos colaboradores por unidade 32
Quadro XXIV – Tempo médio de entrega dos resultados dos exames 34
Quadro XXV – Objectivos propostos pela CPA para o triénio 2013‐2015 e
respectivos resultados a alcançar 57
Quadro XXVI – Previsão de Receita 59
Quadro XXVII – Previsão de despesa por rubrica orçamental 60
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015
Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ 1 ]
Nota Introdutória
No âmbito do Plano de Acção para o triénio 2012 ‐ 2015 da Faculdade de Medicina da Universidade de
Lisboa explicitado no Programa de Candidatura à Direcção da Faculdade, procedeu‐se à preparação do
Relatório de Actividades 2012 e do Plano de Acção 2013, documentos a apresentar à Assembleia da
Faculdade.
A concretização da fusão da Universidade Clássica e Técnica é uma oportunidade para reforçar o papel
da FMUL na Academia, constituindo‐se como núcleo para o desenvolvimento duma grande área de
intervenção académica nas Ciências da Vida e da Saúde. É para a realização desse objectivo que a
articulação e sinergias no âmbito do Centro Académico de Medicina (CAML) são fundamentais e
constituirão uma grande mais‐valia para a nossa Instituição contribuindo para um novo paradigma de
desenvolvimento científico consubstanciado na Convergência das BioCiências e da Medicina com as
Ciências Físicas, a Engenharia e Tecnologia.
Vivemos um período de enorme constrangimento financeiro e indecisão que podem asfixiar as
instituições universitárias e limitar a sua autonomia e dinamismo.
Na Faculdade repercutem‐se linearmente as dificuldades conhecidas.
O nosso dever é contribuir para uma nova visão política e organizativa do sistema universitário
possibilitada pela criação da nova Universidade que liberte recursos e potencie as reformas necessárias
e, simultaneamente, assegurar mecanismos internos que minimizem as consequências negativas sobre a
nossa organização e o cumprimento da nossa missão académica.
Nessa dimensão a Faculdade acompanhará através dos mecanismos institucionais ao dispôr, como a
Comissão Mista e a Direcção do Centro Académico, a evolução e modernização indispensáveis no HSM‐
CHLN que permitam salvaguardar a qualidade do ensino pré e pós‐graduado da Medicina, a capacidade
de intervenção dos responsáveis académicos e a sua posição no contexto da organização hospitalar,
tendo como objectivos fundamentais a qualidade, eficácia e dimensão académica da Medicina Clínica e
dos serviços prestados à Comunidade. Partilharemos todos os esforços e iniciativas que se venham a
desenvolver para assegurar ao HSM‐CHLN os meios indispensáveis para o exercício da sua missão, não
apenas na região geográfica em que se integra, mas como unidade de referência nacional e internacional
com os financiamentos adequados à verdadeira natureza da sua missão.
No âmbito da Investigação Científica a Faculdade manterá todo o apoio financeiro e logístico possível à
acção do IMM que celebra o seu décimo aniversário neste ano. O sucesso da sua actividade é também
um asset e uma vitória da Faculdade e da estratégia definida e cumprida, desde o início. Reafirma‐se,
deste modo, a necessidade de planeamento progressivamente mais integrado para a gestão e
organização de actividades comuns e de interesse mútuo.
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015
Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 2
Existem outros Centros de Investigação da Faculdade que não integram o IMM, principalmente
associados à Medicina Clínica e que, não obstante as limitações conhecidas e já referidas, procuraremos
potenciar e desenvolver a sua acção, aproximando áreas de intervenção complementares e promovendo
apoio logístico e administrativo de acordo com as necessidades.
Em conformidade com este desideratum iniciámos um projecto de obtenção de informação actualizada
sobre a actividade dos Institutos, Centros de Investigação e Clínicas Universitárias, que possa constituir
um retrato fidedigno da actividade desenvolvida e constituir uma base realista para a rentabilização da
sua acção e para a definição de um programa estratégico de acção para o Futuro.
Apoiámos, também, a constituição do Centro de Investigação Clínica no âmbito do CAML, procurando
organizar com maior eficácia a extensa actividade desenvolvida em ensaios clínicos e na introdução de
inovação terapêutica.
Estas iniciativas pareceram‐nos indispensáveis para assegurar uma participação activa e melhor
articulação de toda a Faculdade e CAML no projecto de criação da Área ou Colégio de Ciências da Vida e
da Saúde na nova Universidade e, também, para uma gestão mais rigorosa de recursos e planeamento
de iniciativas transversais e pluri‐institucionais.
Na apresentação do Plano de Acção 2013 adoptou‐se um modelo suficientemente flexível de modo a
permitir os ajustamentos que se venham a revelar necessários perante adaptações inevitáveis às diversas
contingências com que somos confrontados. Constitui um documento estratégico de apoio ao Quadro
de Avaliação e Responsabilização – QUAR e ao processo de tomada de decisão e enuncia acções
indispensáveis para a concretização de iniciativas programadas e/ou em curso.
A execução técnica destes documentos, sob a minha orientação, esteve a cargo de um grupo de trabalho
dirigido pelo Secretário Coordenador da Faculdade, Dr. Luís Pereira.
O presente Relatório de Actividades 2012 e o Plano de Acção 2013 serão submetidos, nos termos do
previsto n.º 2 do artigo 21.º dos Estatutos da FMUL à apreciação e aprovação pela Assembleia da
Faculdade.
Lisboa, 28 de Maio de 2013
O Director
Prof. Doutor J. Fernandes e Fernandes
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015
Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 3
I. Enquadramento Estratégico do Programa de Mandato
O Programa de Mandato do Director (2012‐2015) traduziu o compromisso com o desenvolvimento da
Faculdade de Medicina, mantendo a divisa Uma Escola que honra o passado e constrói o futuro e o
programa que se apresenta à Assembleia da Faculdade integra‐se nessa visão estratégica que foi
sufragada pela re‐eleição ocorrida em 2012.
Os seus objectivos fundamentais são os seguintes: consolidação do Centro Académico de Medicina de
Lisboa pelo reforço da organização da Faculdade e melhorando a sua performance global, procura activa
de sinergias e melhor articulação com o IMM e o HSM‐CHLN, o reforço da rede afiliação institucional
englobando hospitais e centros de Saúde indispensáveis ao ensino médico de qualidade e com ratios
adequados de discente/docente, a implementação de medidas de aperfeiçoamento e ajustamento da
reforma curricular de modo a melhorar a sua eficácia, a consolidação duma oferta pedagógica
diversificada e aberta aos desafios intelectuais e científicos do Tempo presente e o fomento da
investigação como pilar duma educação médica de base científica e aberta à inovação e à sua
incorporação inteligente na praxis clínica.
Missão da FMUL
A Missão da Faculdade está consignada nos Estatutos aprovados e será proposta a sua manutenção no
ajustamento decorrente da aprovação dos Estatutos da nova Universidade de Lisboa: A formação de
médicos, o ensino e a investigação em Medicina e Ciências Biomédicas essenciais à promoção da saúde,
prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação da doença, a criação, transmissão e difusão de ciência,
tecnologia e cultura, no respeito pela liberdade intelectual e pela ética, reconhecimento do mérito e sentido
de serviço à comunidade.
Corresponde à visão estratégica que se reafirma para a FMUL: Desenvolver a Faculdade de Medicina e o
Centro Académico de Medicina como pilar da nova Universidade e, desse modo, consolidar posição
cimeira no panorama nacional e assegurar relevância no contexto internacional
Manter‐se‐á uma estratégia de actuação que promova integração funcional e eficácia às várias áreas de
intervenção consubstanciadas na figura 1, que foram objecto de actuação coordenada quer no
lançamento de novas iniciativas, quer no reforço de projectos em curso
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 4
Figura I – Estratégia de actuação
II – Relatório de actividades do ano de 2012
O Relatório do ano de 2012 tem como objectivo proporcionar avaliação objectiva e quantificável dos
níveis de eficácia e eficiência institucional alcançados na prossecução das iniciativas desenvolvidas,
contribuindo para fundamentação mais rigorosa das propostas de acção apresentadas para o ano de
2013.
II.I – Ensino
Formação inicial
O objectivo prioritário da FMUL é ensinar para a profissão médica, educar na Ciência e na Cultura,
promover conhecimento e inovação pela Investigação e formar homens e mulheres livres, capazes de
contribuírem de forma útil para o desenvolvimento do seu Pais.
No Mission Statement da FMUL estes objectivos estão claramente enunciados: Formar médicos com
sólida formação científica, capazes de auto‐aprendizagem e capacidade para lifelong learning, com
competências em comunicação com os doentes, inter‐pares e com a sociedade, habilitados a trabalhar em
equipas profissionais multidisciplinares, atentos aos desafios contemporâneos em Saúde e à Ética na
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015
Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 5
Medicina e Ciências da Vida, aptos para integração útil e criativa nos sistemas de saúde em vigor na
sociedade e capazes de uma escolha informada da sua carreira profissional.
A reforma do Ensino iniciada em 2007 – 08 procurou concretizar estes princípios, promovendo a
modernização da organização curricular com áreas integradas de ensino, facilitar a aquisição de
competências profissionais, da comunicação ao exercício clínico, da formação ética à dimensão social da
Medicina e à Saúde Pública, baseadas em sólida educação científica e traduzindo visão unitária e
integrada da educação pré‐graduada orientada para a Medicina Clínica. A integração das disciplinas
tradicionais em áreas curriculares, o fortalecimento da cooperação entre as ciências fundamentais e a
medicina clínica de modo a reforçar a dimensão científica do ensino clínico, a exposição precoce dos
alunos à realidade prática da clínica, o reforço da intervenção pedagógica em Medicina Geral e Familiar,
a redução das horas de contacto e o estímulo à maior iniciativa dos estudantes nas opções curriculares e
no desenvolvimento da investigação científica são objectivos que têm vindo a ser prosseguidos e
concretizados desde então.
O número de alunos que ingressaram no Mestrado Integrado em Medicina registou uma evolução
crescente entre 2005/2006 e 2008/2009, tendo‐se mantido com valores aproximados desde então até
2011/2012.
Figura II Acesso Geral e Concurso Especial para Licenciados
Fonte: Área Académica
A partir de 2007/2008 com a imposição ministerial de abertura de vagas no âmbito do Decreto‐Lei nº
393‐B/99, de 2 de Outubro e, mais tarde, com carácter obrigatório, através do Decreto‐Lei nº 40/2007, de
20 de Fevereiro, há um novo contingente de alunos de pré‐graduação, o qual corresponde até 15% do
mínimo de vagas do contingente geral a partir do ano lectivo 2011/2012.
Apesar do número de entradas de novos alunos ter vindo a estabilizar, o número total de alunos inscritos
regista uma tendência de aumento, desde 2005/2006.
374 370391 389 401
1633 34
47
300
394
36
0
100
200
300
400
500
2005-06 2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12
Tot al Ingresso Tot al Ingresso Licenciados
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 6
Figura III Nº de Total de Alunos/Ano Inscritos no MIM na FMUL
Fonte: Área Académica
Quadro I
Número Total de Alunos Inscritos por Ano Curricular
Ano Curricular
2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012
1º Ano 301 328 343 372 352 355 361
2º Ano 296 314 321 299 339 328 331
3º Ano 294 347 349 385 368 390 381
4º Ano 224 263 320 329 365 346 383
5º Ano 244 236 273 328 340 383 360
6º Ano 185 231 225 258 312 318 362
Fonte: Área Académica
Os quadros seguintes ilustram claramente a inadequação e insustentabilidade financeira da estratégia
que o Ministério anterior impôs para a admissão de alunos em Medicina e que não foi ainda objecto de
reavaliação.
Em sucessivas ocasiões públicas tive a oportunidade de tomar posição sobre esta matéria denunciando a
falsidade de conceitos e ideias que fizeram caminho no espaço público da informação, nomeadamente a
apregoada carência de médicos e a necessidade de importação destes profissionais por incapacidade
formativa das Escolas Médicas nacionais. Este é um equívoco com um preço elevadíssimo para o País,
que motivou decisões críticas como a constante imposição de novos numerus clausus mediante artifícios
semaânticos para ultrapassar a oposição expressa por muitos de nós. As consequências desta política
desastrosa estão à vista de todos: incapacidade de assegurar formação pós‐graduada a todos os alunos
que completaram o Curso de Medicina, desvalorização da profissão através de excesso de oferta de
profissionais, má utilização de recursos financeiros que deveriam ter sido aplicados na modernização das
17191831
1971
21202178
2076
1544
0
500
1000
1500
2000
2500
2005-06 2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 7
escolas existentes e que eram suficientes para as necessidades do País como os factos o vieram a
comprovar, em vez de financiamento de experiências pedagógicas, porventura interessantes, mas
dissociadas da realidade e da efectiva capacidade financeira do sistema universitário. Ouvem‐se agora
clamores para a redução abrupta da admissão de novos alunos, alguns provindo de quem concordou
com a política anterior, manipulando eventuais receios da comunidade académica sobre a sua
empregabilidade futura, mas sem referência às decisões difíceis que se impõem e à necessidade de uma
política coerente e inteligente de Educação Médica e organização dos serviços de Saúde.
A minha posição foi sempre clara sobre este assunto. Considero indispensável a formulação duma nova
política para a Educação Médica, desde o acesso até à formação pós‐graduada, ao conhecimento tão
correcto quanto possível das necessidades futuras, ao encerramento de escolas excedentárias e sem
capacidade formativa adequada, o compromisso claro dos Ministérios da Educação e Saúde para uma
nova organização dos hospitais e centros de saúde para o ensino e formação em Medicina e, finalmente,
a uma nova estrutura do financiamento para o ensino médico.
Sem esta visão global receio que os clamores levantados sobre o excesso de alunos sirvam apenas para
vir a legitimar medidas de redução do orçamento das instiuições universitárias e a consequente dotação
do Orçamento do Estado.
A nossa realidade é muito clara e bem evidenciada nos quadros subsequentes que confirmam o
desinvestimento progressivo na Educação Médica.
O número de alunos que ingressaram no Mestrado Integrado em Medicina em 2012 (401), manteve a
tendência de aumento, verificada no período compreendido entre 2005 e 2012, durante o qual o número
de alunos de formação inicial aumentou 47,3% e o incremento no orçamento público foi de ‐6,6% (Figura
IV).
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
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Figura IV Índice de variação do n.º de Estudantes e Orçamento de Estado (dotação corrigida sem integração do saldo da gerência anterior e sem Contrato de Confiança/Fundo de Solidariedade), tendo por
referência valores de 2005 (%)
10,9 13,0 14,4 16,510,9
25,231,3
38,143,2
47,3
-6,6
5,5
22,2
43,5
-20
-10
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Orçamento de Estado N.º de Estudantes
Fonte: Área Financeira e Área Académica
A comparticipação pública por aluno registou, nesse período, variação negativa de ‐37% (de 7.117,31€ em
2005 para 4.516,26€ em 2012), tendo sido compensada pelo aumento das receitas próprias (Figuras VI e
VII).
Figura V Orçamento de Estado (dotação corrigida sem integração do saldo da gerência anterior e sem
Contrato de Confiança/ Fundo de Solidariedade) / Estudantes (€) (€)
6773,73
6305,416126,88
5783,44
4516,26
7117,31
6071,415896,32
4000
5000
6000
7000
8000
9000
10000
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Fonte: Área Financeira e Área Académica
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[ ] 9
Figura VI Índice de variação das dotações financeiras: Orçamento de Estado e Receitas Próprias, tendo por referência valores de 2005 (dotações corrigidas sem saldo da gerência anterior e sem Contrato de
Confiança/Fundo de Solidariedade) (%)
15,4
3,1
31,1
11,910,9 13,0 14,422,2
16,5
-6,6-6,3
7,82,0
5,5
-25
0
25
50
75
100
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
Receitas próprias Orçamento de Estado
Fonte: Área Financeira
O modelo integrador nas ciências fundamentais, minimizando a separação entre disciplinas e
aproximando ciclos básico e clínico, a exposição precoce dos alunos à medicina prática, familiar e
hospitalar, mediante estágios nos Centros de Saúde e nas instituições hospitalares afiliadas,
prosseguidos pela Reforma do Ensino iniciada em 2007, têm vindo a ser acompanhados através da
realização periódica e sistemática de processos de avaliação. Estes processos contam com o apoio dos
serviços específicos da Faculdade (Avaliação Interna e Garantia da Qualidade ‐ AIGQ) que procedem à
recolha e tratamento dos respectivos dados e foram conduzidos, em 2012, pelo Conselho Pedagógico
(Avaliação das aulas teóricas ), pelas Coordenações Pedagógicas de Ano com a participação activa da
Associação de Estudantes.
Reflectindo a permanente avaliação dos programas das várias áreas disciplinares, na sequência das
recomendações da avaliação externa e de um processo alargado de debate interno, com a participação
dos vários órgãos de decisão e com a intervenção activa dos Coordenadores de ano, das Comissões de
curso, dos docentes e discentes e após aprovação pelos órgãos da Faculdade e da Universidade,
concretizaram‐se alterações do plano curricular consideradas necessárias para melhorar a eficácia do
ensino.
Não obstante a redução do financiamento, a FMUL manteve níveis muito elevados de aproveitamento
educativo, com manutenção de reduzida taxa de insucesso escolar (na globalidade, valor inferior a 6%
por ano escolar), satisfação dos alunos face ao novo modelo de organização curricular, eficiência
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 10
comparável em relação ao anterior plano curricular medida pelas classificações obtidas pelos discentes,
aceitação generalizada e maior satisfação das equipes docentes.
A legislação impôs a atribuição duma titulação – Licenciatura em Estudos Básicos de Medicina – após os
alunos completarem os três primeiros anos, decisão com a qual manifestámos claramente a nossa
discordância, pela ausência de qualquer significado prático e pela oposição clara ao conceito de
formação unificada e interdependente que consubstanciou a reforma curricular adoptada pela
Faculdade.
A duplicação do número de diplomados assim obtidos serve apenas propósitos de índole estatística, sem
qualquer tradução prática efectiva.
Importa ainda realçar que, em média, a percentagem de alunos que termina o curso/MIM no tempo
previsto para a sua conclusão (6 anos), é de 92%.
Figura VII
Número Total de Diplomados em Medicina + Estudos Básicos de Medicina
NOTA: A partir do ano lectivo 2009/2010, para além do grau de Mestre, a FMUL passou a conferir o grau de Licenciado em Estudos Básicos de Medicina, aos alunos que concluem os três primeiros anos curriculares.
Fonte: Área Académica
A rede de afiliação institucional para o ensino clínico, incluindo hospitais e centros de saúde que
designámos por – Parceria para o Ensino – foi consolidada. Esta política iniciada no primeiro mandato
2005‐2007 procurou reforçar a qualidade e diversidade da oferta educativa durante o 3º ano – estágio
hospitalar na disciplina de Introdução à Clínica – e no ciclo clínico proporcionando maior diversidade de
experiências aos alunos na pré‐graduação, permitiu melhorar o ratio docente/discente o que seria
inatingível se o ensino ficasse confinado ao Hospital de Santa Maria e foi decisiva para o sucesso da
experiência prática do 6º ano profissionalizante.
231 224258
315322
182
309
369
0
100
200
300
400
500
600
700
2005-06 2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11
Diplomados Medicina Diplomados Est. Bás. Medicina
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 11
Quadro II Evolução do número de instituições de saúde envolvidas no Estágio Clínico do 6.º ano
Instituições 2005/2006 2006/2007 2007/2008 2008/2009 2009/2010 2010/2011 2011/2012
Hospitais / MAC 13 13 13 15 17 23 33
Centros de
Saúde 84 87 101 117 152 145 156
Totais 97 100 114 132 169 168 189
Fonte: Área Académica
Manteve‐se o modelo de contrato de Livre‐Docência para os médicos dessas instituições afiliadas
envolvidos no ensino e cuja remuneração foi indexada à duração da acção formativa.
No ano lectivo de 2011/2012 os custos relativos à expansão do ensino nos 1º e 2º anos, na área da
Medicina Geral e Familiar, foi de 127.412,96€ e no segundo semestre do 3º ano, o Estágio Hospitalar, de
8 semanas, foi de 144.825,96€, totalizando 272.238,92€.
A Mobilidade Académica continuou a registar elevada procura, com um total de 262 alunos, no ano
lectivo de 2011/12, em incoming e outgoing e por tipo de programa (QuadroIII).
Os alunos que se encontram a realizar mobilidade na Faculdade de Medicina Incoming Students
continuam a merecer particular atenção e foram recebidos numa sessão de acolhimento, com a
colaboração da Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina (AEFML). Graças ao
empenhamento do Gabinete de Cooperação Internacional (Responsável: Prof. João Forjaz de Lacerda)
prosseguiu‐se política de reforço dos contactos com Instituições de renome internacional para a
realização de estágios clínicos para os nossos alunos, nomeadamente em Inglaterra, com o Imperial
College London (ICL), o King’s College London (KCL) e a University College London (UCL).
É objectivo do Gabinete de Cooperação Internacional promover maior exigência académica aos
estudantes externos que procuram a Faculdade e assegurar a qualidade da acção formativa nas
instituições estrangeiras que recebem os nossos estudantes.
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ 12 ]
SMS SMP SMS SMP
Alemanha 7 1 8 13 4 1 18
Austria 5 5 4 4
Bélgica 2 2
Brasil 19 19 16 5 21
Cabo Verde 2 2
Eslováquia 2 2
Eslovénia 1 1
Espanha 2 9 11 22 22
EUA 1 1
França 12 8 3 23
Israel 1 1
Itália 29 10 1 40 24 24
Noruega 1 1
Polónia 11 3 14 3 3
Portugal 8 8 7 7
Reino Unido 1 5 6
Republica Checa 9 2 1 12 4 4
Roménia 2 2
Suécia 1 1
Quadro III ‐ Mobilidade académica
MOBILIDADE ACADÉMICA NA FMUL NO ANO LECTIVO 2011/2012
País
Outgoing
Totais
Incoming
Convénios e
Protocolos UL
Erasmus Free‐
moovers
Almeida
Garrett
Convénios e
Protocolos UL
Erasmus Free‐
moovers
TotaisPrograma de Mobilidade Programa de Mobilidade
Almeida
Garrett
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 13
Formação Avançada
Prosseguiu‐se a estratégia de renovação do ensino pós‐graduado, conferente ou não de Grau Académico.
O apoio ao Programa de Doutoramento do Centro Académico de Medicina de Lisboa (CAML) que agrega
Hospital (HSM‐CHLN), Instituto de Medicina Molecular (IMM) e FMUL foi reforçado. Este Programa Doutoral,
gerido por uma Direcção e Comissão Científica específica, utiliza os recursos existentes nas três instituições e
aproveita as sinergias daí resultantes. Está centrado em projectos de investigação supervisionados, promove
a autonomia, espírito crítico e capacidade de trabalho em equipas multidisciplinares de excelência e inclui
uma componente de formação flexível e modular.
Os cursos de formação avançada que decorreram em 2012, mantendo o conceito inovador de escolarização,
segundo interesses e necessidades dos inscritos no programa doutoral e em estreita cooperação com os
tutores respectivos, estão enunciados no Quadro XXXX.
Quadro IV Cursos de formação avançada do programa doutoral realizados em 2012
Curso ECTS Candidatos: PhDCAML
Candidatos: Outros
Programas
Candidatos: Externos ao PhDCAML
Total Inscritos
Avaliação global (1‐5)
Bioestatística 2 21 3 21 3,5
Preparing for research: The Grant Environment ‐ em parc. com o PFMA
1 2 2 4,6
Get the best from your sequences 1 9 4 7 17 3,4
Histology and histopathology in biomedical translational research
1,5 18 5 2 22 4,6
Medical Genetics 1,5 7 5 8 18 4,5
Quantitative evaluation of protein‐ligand interactions
2 7 7 1 12 4,2
Launching your research career 1,5 20 4 7 16 4,7
Use of large data sets to study parasite biology
1 7 4 1 9 4,1
Programming for Scientists 1.ª ed. 1 4 8 0 12 2,2
Programming for Scientists ‐2.ª ed. 1 7 8 0 7 2,8
Applied Biostatistics 4 5 10 10 3 4
Ethics and Scientific Integrity 0,5 5 3 3 5 4
Scientific Career Development 101 0,25 13 2 5 12 4,7
Flow Cytometry 2 8 12 5 7 4,6
Fonte: Instituto de Formação Avançada – IFA
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 14
Realizou‐se o Encontro de Doutorandos que teve lugar nos dias 29 e 30 de Novembro de 2012 e que foi
organizado pela comissão de estudantes, cujo objectivo foi promover a interacção entre os doutorandos e
investigadores/professores do nosso campus, reunindo investigadores, clínicos e não‐clínicos, com interesses
nas diferentes áreas da Ciência Biomédica e da Medicina Clínica. O encontro contou com 122 inscrições, 33
comunicações e 38 apresentações em painel.
Em 2012, através do financiamento do “Programa de Mobilidade Académica para Estudantes de
Doutoramento” da Fundação Calouste Gulbenkian, foi possível colocar a concurso bolsas de mobilidade para
doutorandos do Programa. O “Award CAML/Gulbenkian for Travel: ACGT Fellowship” permitirá a três
doutorandos da FMUL/IMM/CHLN fazerem estágios de curta duração (3‐6 meses) em instituições
estrangeiras.
A mudança de curso de alunos provenientes dos doutoramentos não escolarizados da Faculdade para o
Programa de Doutoramento do Centro Académico de Medicina de Lisboa (CAML), a par dos Doutoramentos
em Neurociências, Doenças Metabólicas e Comportamento Alimentar e Voz, Linguagem e Comunicação,
este em colaboração com a Faculdade de Letras, conduziram a um incremento significativo do número de
doutorandos.
Quadro V ‐ Alunos Inscritos ‐ Doutoramento Não Escolarizado
Anos lectivos Ciências
Biomédicas Medicina
Ciências da
Saúde
Ciências e Tenologias da Saúde
Total
2006/2007 93 76 6 ‐ 175
2007/2008 89 80 15 ‐ 184
2008/2009 86 65 24 ‐ 175
2009/2010 103 23 41 167
2010/2011 27 28 32 87
2011/2012 22 34 26 82 Fonte RAIDES 11
Quadro VI ‐ Alunos Inscritos – Programas de Doutoramento
Anos lectivos Centro
Académico de Medicina
Neurociências
Doenças Metabólicas e
Comportamento Alimentar
Voz, Linguagem e Comunicação
Total
2008/2009 ‐ ‐ 13 ‐ 13
2009/2010 ‐ ‐ 20 23 43
2010/2011 83 6 24 29 142
2011/2012 100 9 23 21 153 Fonte RAIDES 11
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 15
Quadro VII ‐ Total de alunos Inscritos em Doutoramento
Anos lectivos Não
escolarizado Escolarizado Total
2006/2007 175 ‐ 175
2007/2008 184 ‐ 184
2008/2009 175 13 188
2009/2010 167 43 210
2010/2011 87 142 229
2011/2012 82 153 235
Fonte RAIDES 11
As inscrições nos programas de Formação Avançada reflectem as tendências que se verificam após a
aplicação do Processo de Bolonha ao Ensino Superior, nomeadamente nos cursos pós‐graduados conferentes
do grau de Mestre, em instituições cuja formação inicial recebeu a designação de mestrado integrado como
aconteceu na Faculdade de Medicina.
Verificou‐se um decréscimo no número de estudantes nos cursos de formação pós‐graduada não conferentes
de grau e nos mestrados (Quadros V e VI).
Quadro VIII ‐ Formação pós‐graduada não conferente de grau
Ano civil N.º de Cursos
Total de alunos inscritos em todas as edições de cursos
2006 19 710
2007 18 724
2008 33 742
2009 22 627
2010 25 435
2011 27 405
2012 26 295 Fonte: Instituto de Formação Avançada – IFA
Quadro IX ‐ Mestrados n.º de alunos inscritos
Anos lectivos/
N.º de novas
edições de Cursos
Total de alunos inscritos em todas as edições de cursos
2005/2006 7 642
2006/2007 8 718
2007/2008 9 753
2008/2009 10 662
2009/2010 8 697
2010/2011 8 434
2011/2012 7 331 Fonte RAIDES 11
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[ ] 16
O número de estudantes que obtiveram diploma final nas pós‐graduações (mestrados e doutoramentos),
tem vindo a aumentar nos doutoramentos e a diminuir nos mestrados.
Quadro X ‐ Diplomados por ramo/especialidade/curso
2008 2009 2010 2011 2012
Ramo
Especialidade
Teses
Curso
Especialidade
Teses
Curso
Especialidade
Teses
Curso
Especialidade
Teses
Curso Especialidade
Teses
Curso
MEDICIN
A
Pediatria 1
Programa Não Escolariza
do
Pediatria 1 Doutoramen
to não Escolariza
do
Psiquiatria e Saúde Mental
1
Programa Não Escolariza
do
Pediatria 1
Programa Não Escolariza
do
Fisiologia 1
Programa Não Escolariza
do Cirurgia 1 Biomatem
ática 1 Genética 1 Dermatolo
gia e Venerologia
1 Imagiologia 1
Anatomia 1 Imunologia
1 Dermatologia e Venerologia
1 Fisiopatologia
1 Oftalmologia
1
Reumatologia
1 Nefrologia 2 Cardiologia
1 Neurologia
1 Reumatologia
1
Nefrologia 1 Neurologia
3 Fisiologia 1 Psiquiatria e Saúde Mental
1
Ginecologia e Obstetrícia
1 Medicina Interna
2 Medicina Geral e Familiar
1
CIÊNCIA
S BIO
MÉDICAS
Ciências Morfológicas
1
Programa Não Escolariza
do Bioquímic
a 1
Doutoramen
to não Escolariza
do
Neurociências
3
Programa Não Escolariza
do
Ciências Biopatológicas
3
Programa Não Escolariza
do
Ciências Biopatológicas
2
Programa Não Escolariza
do
Biologia Celular e Molecular
2 Anatomia Patológica
1 Ciências Biopatológicas
7 Biologia do Desenvolvimento
2 Ciências Morfológicas
1
Histologia 1 Neurociências Básicas
3 Ciências Morfológicas
5 Imunologia
2 Neurociências
2
Ciências Morfológicas
1 Medicina Legal e Ciências Forenses
1 Neurociências
5 Bioquímica Médica
1
Ciências Morfológicas
2
Ciências Funcionais
1
Imunologia
3
CAML
Ciências Biopatológicas
1 Imunologia 5
CAML
Ciências Funcionais
1
Ciências 1
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 17
Fonte RAIDES 11
Quadro XI ‐ Nº de alunos diplomados por curso de mestrado por ano civil
Cursos de mestrado 2008 2009 2010 2011 2012
Bioética 6 3 3 1 ‐
Ciências da Dor ‐ 2 7 2 ‐
Ciências do Sono 5 6 4 3 2
Comunicação em Saúde ‐ ‐ ‐ 2 ‐
Comportamentos Desviantes e Ciências Criminais
6 3 ‐ ‐ ‐
Comportamentos de Dependência e seus Tratamentos
1 1 1 ‐ ‐
Cuidados Paliativos 4 7 14 16 16
Dietética e Nutrição ‐ ‐ 1 2 ‐
Doenças Infecciosas Emergentes 6 6 6 5 4
Doenças Metabólicas e Comportamento ‐ ‐ ‐ 3 4
Biopatológicas
Biologia Celular e Molecular
1
Bioquímica Médica
2
Neurociências
1
CIÊNCIA
S D
A
SAÚDE
Microbiologia
1
Programa Não
Escolariza
do
Ciências Biopatológicas
4
Programa Não
Escolariza
do
Desenvolvimento Humano e Social
1
Programa Não
Escolariza
do
Neurociências
1
CIÊNCIA
S E TECNOLOGIA
S DA
SAÚDE
Nutrição 1
Programa Não
Escolariza
do
DesenvolvimentoHumano e Social
1
Programa Não Escolariza
do
Educação e Comunicação em Ciências da Saúde
1
Microbiologia
4
CAML
Medicina Legal e Ciências Forenses
1
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[ ] 18
Alimentar
Epidemiologia ‐ ‐ 5 ‐ 2
Imunologia Clínica ‐ 1 ‐ ‐ ‐
Medicina Legal e Ciências Forenses 4 4 4 8 3
Microbiologia Clínica 15 10 8 2 2
Neurociências 4 6 7 6 6
Neuroftamologia 3 3 ‐ ‐ ‐
Nutrição ‐ ‐ ‐ ‐ 2
Psicogerontologia 6 1 1 ‐ ‐
Saúde Escolar 4 6 1 ‐ ‐
Sexualidade Humana ‐ 9 3 ‐ 4
Vitimização da Criança e do Adolescente ‐ 1 1 1 ‐
Total 64 69 66 51 45
Figura VIII Evolução do número de alunos diplomados em mestrado e doutoramento
7567 64
69 66
5145
1521
11
21 2328 25
0
25
50
75
100
2005-06 2006-07 2007-08 2008-09 2009-10 2010-11 2011-12
Mestrado Doutoramento
Fonte: DIMAS e RAIDES
A Faculdade estabeleceu protocolos de cooperação com outras instituições como a Escola Superior das
Tecnologias da Saúde de Lisboa – ESTeSL – para dinamizar programas de Mestrado de índole
profissionalizante em Tecnologias de Diagnóstico e Intervenção Cardiovascular e em Nutrição Clínica,
correspondendo a uma necessidade objectiva e cuja experiência tem sido gratificante e bem sucedida.
A Direcção aproveitou uma sessão do Conselho Científico para promover uma reflexão sobre a evolução da
Formação Avançada na FMUL e análise comparativa com outras instituições de ensino superior. Foram
apresentados os dados objectivos da Formação Avançada na Faculdade, o seu enquadramento na oferta
disponibilizada na área de Lisboa e procedeu‐se a uma avaliação critica da estratégia desenvolvida.
Tornou‐se óbvia a necessidade de mobilizar os docentes da Faculdade para a organização de acções de
Formação Avançada que preencham efectivas necessidades de formação interdisciplinar e integrada em
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 19
temas de Saúde e Medicina Clínica, acentou‐se a importância de assegurar a qualidade e interesse das acções
formativas de modo a atrair maior número de alunos que procuram aperfeiçoamento científico e qualificação
profissional e, desse modo, aumentar a competitividade dos nossos programas.
Este objectivo constitui uma prioridade do nosso programa, configura uma necessidade para a afirmação da
FMUL como instituição moderna de ensino com impacto e relevância na sociedade, representa um
compromisso estratégico com a Universidade em aumentar o número de estudantes de Formação Avançada
e ter impacto positivo no incremento das receitas próprias da FMUL.
II.II – Ciência e Inovação
A FMUL manteve o apoio à investigação científica, incluindo na pré‐graduação, uma vez que se considerou
que a prática de investigação científica é indispensável à Educação Médica moderna e contribui para
promover curiosidade científica, raciocínio crítico e dedicação, qualidades inerentes à boa prática médica.
Neste contexto, destaca‐se o Programa de Educação pela Ciência (Programa GAPIC), iniciado em 1997 com
o objectivo de fomentar a investigação científica junto dos alunos da pré‐graduação, mediante programa
competitivo para o financiamento de projectos de investigação.Tem sido coordenado pelo Gabinete de
Apoio à Investigação Científica (GAPIC) e o apoio pela Direcção da Faculdade foi assumido sem hesitação.
Em 2012, na 15.ª edição do Programa, foram desenvolvidos 26 projectos de investigação, por 35 alunos, em
16 unidades de investigação, sob a orientação de 34 tutores, o que demonstra a continuidade do sucesso
desta iniciativa.
A necessidade de realização de trabalhos finais para a conclusão do Mestrado Integrado de Medicina
configura, também, uma oportunidade para estimular o interesse dos alunos pela actividade científica, tendo
alguns incorporado nesse trabalho acções e projectos desenvolvidos no âmbito do programa GAPIC.
É nosso objectivo implementar arquivo electrónico dos trabalhos finais que mereceram aprovação.
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015
Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 20
Figura IX
Evolução do número de projetos e de alunos por ano letivo
Fonte: GAPIC
Concretizou‐se a realização da primeira edição do Dia da Investigação na FMUL, organizado pelo GAPIC e
pela AEFML, que decorreu no dia 12 de Dezembro de 2012, no Anfiteatro David‐Ferreira, Edifício Egas Moniz,
e que contou com 131 participantes que avaliaram de forma muito positiva este evento..
A componente científica foi constituída pela apresentação dos 24 projetos desenvolvidos por alunos da FMUL
na sessão de posters do 15.º Workshop “Educação pela Ciência”. Realizaram‐se, adicionalmente, outras
atividades, de que se destaca a evocação do Fundador do GAPIC, Professor José David‐Ferreira, pela Prof.
Doutora Maria do Carmo‐Fonseca. Neste dia os alunos tiveram ainda a oportunidade de visitar várias
unidades de investigação do IMM e da Faculdade.
O IMM, reconhecido nacional e internacionalmente pela qualidade da investigação biomédica que
desenvolve, é uma aposta estratégica da Faculdade, enquanto pólo dinamizador do desenvolvimento e
modernização da investigação científica neste campus académico importante para dinamizar a dimensão
científica da actividade clínica e dos centros de investigação interdisciplinares.
A actividade científica dos docentes, investigadores e médicos que trabalham nas instituições que integram o
CAML (IMM/HSM/FMUL), reflecte‐se no número de publicações indexadas na Web of Science, Results of
Institute for Scientific Information (ISI web of knowledge) (Site: http://apps.isiknowledge.com/ ), sendo claro o
desenvolvimento significativo da produção científica nos últimos anos, nomeadamente desde o início de
actividade do IMM em 2004.
Na figura XI apresentam‐se os dados relativos ao registo de publicações no quinquénio 2008‐2012 que
denotam um aumento gradual nos primeiros anos com tendência a estabilizar em 2011 ‐12.
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015
Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 21
Figura X CAML ‐ Registo de publicações por ano (2008‐2012)
2012 516 22.792 %
2011 523 23.101 %
2010 471 20.804 %
2009 365 16.122 %
2008 389 17.182 %
Fonte: Biblioteca –CD ‐ Pesquisa efectuada na Web of Science (http://apps.webofknowledge.com) em 12 de Março de 2013
Chave de Pesquisa Address=(LISBON MED SCH OR FAC MED LISBOA OR UNIV LISBON FMUL OR FMUL OR HOSP SANTA MARIA OR CTR HOSP LISBOA NORTE OR SANTA MARIA UNIV HOSP OR SANTA MARIA HOSP OR HSM CHLN LISBON OR HSM OR IMM OR MOL MED INST OR INST MOL MED) AND Address=(Portugal) Analysis: Publication Years=(2008 ‐ 2012 Pesquisa efectuada na Web of Science (http://apps.webofknowledge.com) em 12 de Março de 2013
Os resultados apurados nos últimos cinco anos, colocam o CAML numa posição privilegiada, ocupando os
lugares cimeiros não só no contexto da Universidade de Lisboa, onde representa 37,2% do total da produção
científica registada no mesmo período (2.264/6.085), mas também relativamente a outras instituições
congéneres portuguesas.
No Quadro VII apresentam‐se os resultados relativos ao Citation Report (2008‐2012), a partir do qual se obtêm
valores relativos a: nº total de citações (13.158), nº total de citações sem auto‐citações (12.269), nº total de
artigos citados (11.578), nº total de artigos citados sem auto‐citações (11.141), média de citações por item
(5.81) e índice h (43). Relativamente ao índice h, o valor obtido (43), demonstra que pelo menos 43 das
publicações, foram citadas pelo menos 43 vezes, durante o período analisado.
Quadro XII
Relatório de citações CAML (2008‐2012) Total de publicações
Total de citações
Total de citações sem auto‐citações
Total de artigos citados
Total de artigos citados sem auto‐citações
Média de citações por item
Índice h
2.264
13.158
12.269
11.578
11.141
5.81
43
Fonte: Biblioteca –CD ‐ Pesquisa efectuada na Web of Science (http://apps.webofknowledge.com) em 12 de Março de 2013
A partir da chave de pesquisa anteriormente referenciada, foi possível efectuar uma análise quantitativa da
produção científica do CAML em 2012, apenas nas publicações indexadas na Web of Science, excluindo deste
modo uma grande parte dos trabalhos publicados em revistas portuguesas da área das ciências da saúde.
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015
Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 22
Destas, até à data do presente trabalho, apenas estão indexadas três: Acta Médica Portuguesa, Acta
Reumatologica Portuguesa e Revista Portuguesa de Pneumologia.
Como se verifica no Quadro VIII, foram encontrados 516 resultados, distribuídos por 6 diferentes tipologias
de documentos (Figura XII). Em termos de produção científica, revestem‐se de maior relevância os artigos, os
artigos de revisão e as letters, embora se apresentem os resultados referentes a todas as categorias.
Quadro XIII Total de Publicações e Tipologias de Documentos
CAML 2012
Total de Publicações 516
Article
Meeting Abstract
Review
Editorial Material
Letter
Proceedings Paper
257
180
43
23
12
1
Fonte: Biblioteca –CD ‐ Pesquisa efectuada na Web of Science (http://apps.webofknowledge.com) em 12 de Março de 2013
Figura XI Tipologias de Documentos ‐ CAML 2012
0,02,0
35,0
8,05,0
50,0
Article Meeting abstract Review Editorial material Letter Proceeding paper
Fonte: Biblioteca –CD ‐ Pesquisa efectuada na Web of Science (http://apps.webofknowledge.com) em 12 de Março de 2013
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 23
De acordo com as categorias (áreas/ramos do conhecimento), definidas pela Web of Science, obtém‐se um
ranking (Top 25), demonstrativo da investigação desenvolvida no CAML, nas diversas áreas, conforme consta
no Quadro IX.
Quadro XIV
Área / Ramo do Conhecimento (Top 25) ‐ CAML 2012
Web of Science Categories Total
Neurosciences Neurology Cardiovascular System Cardiology
Immunology Biochemistry Molecular Biology
Rheumatology Gastroenterology Hepatology
Oncology Science Technology Other Topics
Hematology Pharmacology Pharmacy
Psychiatry Allergy
General Internal Medicine Endocrinology Metabolism
Infections Diseases Biophysics
Cell Biology Microbiology
Genetics Heredity Chemistry
Research Experimental Medicine Urology Nephrology
Dermatology Surgery Virology
99 62 58 48 26 23 22 22 21 21 20 19 19 18 15 13 13 13 12 10 10 10 9 8 8
Fonte: Biblioteca –CD ‐ Pesquisa efectuada na Web of Science (http://apps.webofknowledge.com) em 12 de Março de 2013
No Quadro X, verifica‐se que a grande maioria dos trabalhos foram publicados em língua inglesa (94%),
sendo esta a língua “franca” da investigação científica e das publicações com maior factor de impacto.
Quadro XV Língua de Publicação ‐ CAML 2012
Língua de Publicação Total % 516
Inglês
Português
486
30
94%
6%
Fonte: Biblioteca –CD ‐ Pesquisa efectuada na Web of Science (http://apps.webofknowledge.com) em 12 de Março de 2013
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[ ] 24
II.III – Recursos Humanos e Financeiros
Em Setembro de 2010, o critério de referência para todas as Faculdades criado pelo Senado da UL em 2006, e
no qual se estabeleceu um limite para os docentes e não docentes, designado por equivalente a tempo
integral – ETI’s – foi atualizado. Passou então a considerar‐se que não deveria ultrapassar os 70% do quadro
padrão da Universidade de Lisboa, ao invés dos 85% de 2006.
No ano de 2012, a FMUL considerou um total de 2764 alunos (entre formação inicial e formação avançada)
para determinar o correspondente padrão de ETI’s, de acordo com o critério acima referido, estabelecido
pelo Despacho Interno R/87/2010 da UL.
Nestes termos, no final do ano de 2012, a FMUL registou um número de docentes equivalente a 229,4 ETI’s,
inferior aos 363,1 ETI’s que este critério de referência de 2010 estabeleceu, o que corresponde a menos 133,7
ETI’s. A FMUL passou assim a 63,17% dos docentes ETI’s que podia ter, situando‐se em patamar bem inferior
aos 70% do quadro padrão, não obstante o incremento significativo da sua acção pedagógica.
De notar ainda que, apesar de o total de efetivos ter aumentado de 505, em 31 de Dezembro de 2011 , para
524, em 31 de Dezembro de 2012, esse aumento não se traduziu na mesma proporção em termos de ETI’s
que, ao invés, passaram para 229,4 ETI’s, em comparação com os 230,2 ETI’s registados no ano anterior.
Quadro XVI
Caracterização Colaboradores Docentes em 31.12.2012
Categoria Total efectivos
Regime de Carreira Ciclo de
Estudos
De Carreira Convidado Ciclo
Básico
Ciclo
Clínico
Catedrático 29 (24,8 ETI`s) 24 5 12 17
Associado 35 (27,3 ETI`s) 23 12 17 18
Auxiliar 107 (53,0 ETI`s) 31 76 59 48
Assistente 350 (123,4 ETI`s) 4 346 147 203
Monitor 3 (0,9 ETI`s) 0 3 3 0
524 (229.4 ETI`s) 82 442 238 286
Docente livre 119 20 99
Nota: 70% Ratio padrão = 363,1 ETI´s, a que corresponde uma diferença de menos 133,7 ETI´s
Fonte: Núcleo de Recursos Humanos
No caso dos Investigadores a FMUL passou de um total de 10 Investigadores pertencentes ao mapa de
Pessoal de Investigação, para 9, o que corresponde a uma redução de 10%.
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 25
Quadro XVII
Caracterização Colaboradores Investigadores em 31.12.2012
Categoria Total
efectivos
Regime de Horário Ciclo de ensino
Exclusividade Tempo integral Básico Clínico
Investigador Principal 3 2 1 1 2
Investigador Auxiliar 6 5 1 4 2
9 7 2 5 4
Fonte: Núcleo de Recursos Humanos
A par das actividades de ensino e de investigação a actividade assistencial representa um aspecto
fundamental da acção dos docentes da instituição, consequência da inserção da Faculdade num grande
hospital de referência onde ocorrem cerca de 37.000 internamentos/ano e mais de 450.000 consultas
externas com participação activa dos docentes da Faculdade tendo, alguns, funções de direcção dos serviços
clínicos no HSM ‐ CHLN.
Esta actuação, que é dificilmente quantificável, expressa a intervenção directa da Faculdade de Medicina
ao serviço da Comunidade e a ela deve acrescentar‐se a acção dos seus Docentes em Centros de Saúde e
outras instituições públicas de Saúde, Educação e Investigação.
Por sua vez, no caso dos colaboradores não docentes, os 70% da dotação/padrão ETI’s correspondem a 282,2
ETI’s. Contudo, no final de 2012, a FMUL registava 168 ETI’s, dos quais nove (9) não se encontravam em
exercício efetivo de funções na Instituição (comissões de serviço em entidade externa, licenças de longa
duração e mobilidade noutras instituições).
A FMUL voltou a registar, no decurso do ano de 2012, uma redução efetiva dos seus colaboradores não
docentes, ou seja, de 180 ETI’s, em Dezembro de 2011, passou para 168 ETI’s, no final de 2012. Tal redução
(de 12 ETI’s) deveu‐se à saída de 17 colaboradores (6 aposentações e 11 reafectações), em contraponto com
apenas 5 “admissões” (1 Regresso de Mobilidade e 4 CTFP Termo Resolutivo Certo), resultado, também, da
colaboração encetada com os Serviços Partilhados da Universidade de Lisboa (SPUL) em algumas áreas de
actividade.
Este número representa menos 114,2 ETI’s do que o previsto na dotação padrão de 2010 o que, apesar do
reflexo positivo na contenção de despesas, acabou por exigir um esforço adicional na prossecução da
reorganização de tarefas e actividades encetada nos últimos anos, a fim de minimizar o possível impacto
negativo na eficiência dos serviços.
A FMUL passou assim a 59,5% dos não docentes ETI’s que podia ter, pelo que fica também,
consideravelmente num patamar inferior ao permitido no quadro padrão definido para a UL.
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 26
Quadro XVIII Movimentação de Colaboradores Não Docentes em 31.12.2012
Total Efectivos ND 2011 180 Total Efectivos ND 2012 = Total
2011 ‐ Saídas 2012 + Entradas 2012 168
SAÍD
AS 2012 Aposentações 6
ENTRADAS 2012
Regresso de Mobilidade
1 Reafectações 11
Rescisões 0 CTFP ‐ Termo Certo 4
Caducidade 0
Total Saídas 2012 17 Total Entradas 2012 5
Fonte: Núcleo de Recursos Humanos
A distribuição e actividade dos colaboradores não docentes da Faculdade encontram‐se discriminadas no
Quadro XIX.
Quadro XIX Caracterização Colaboradores Não Docentes em 31.12.2012
Unidade Total
efectivos
Regime de
contrato Categoria
Indeter
minado
Termo
certo
Dirigent
e
T.
Superio
r
T.
Diagnóstic
o
Informáti. Ass.
Técnico
Ass.
Operaciona
l
1. Serviços de Gestão
Central
59
(35,1%)
1.1. Depto. Gestão Administrativa
1.1.1. Área de RH e
Financeiros 20 2 3 3 13 3
1.1.2. Área Académica 12 1 1 8 4
1.1.3. Área instalações
equip. tecnologias da
informação
12 1 2 3 2 4
1.2 Área de biblioteca e
informação 12 1 3 8
2. Assessorias
Institucionais
24
(14,3%)
2.1. Instituto de
Formação Avançada 8 4 4
2.2. G. Comunicação e
Imagem 3 2 1
2.3. G. Apoio à
Investigação Científica 1 1
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 27
2.4. G. Apoio aos
Órgãos de Governo 12 2 6 4
3. Serviços
Descentralizados
85
(50,6%)
3.1. Polos
Administrativos 8 1 1 4 2
3.2. Clínicas
Universitárias 12 1 2 2 7 2
3.3. Institutos 38 7 13 6 15 11
3.4. Laboratórios 7 1 4 1 1 2
3.5. Centros 11 2 2 6 1
168(*) 156 12 9 51 11 3 69 25
(*) – O número total de efectivos (168) inclui nove (9) colaboradores que não se encontram em exercício efectivo de funções na FMUL.
Nota: 70% Ratio padrão = 282,2 ETI´s, a que corresponde uma diferença de menos 114,2 ETI´s Fonte: Núcleo de Recursos Humanos
No ano de 2012 a FMUL prosseguiu o desenvolvimento da política de qualificação dos colaboradores não
docentes e não investigadores como forma de potenciar o melhor desempenho e aquisição de novas
competências
O plano de formação foi construído com base nas necessidades identificadas ao longo do ano, a nível
individual ou por grupo profissional, visando sempre uma melhoria do desempenho dos formandos, tendo
também contado com a cooperação do Núcleo de Formação dos Serviços Partilhados da Universidade de
Lisboa.
Em 2012, os colaboradores não docentes e não investigadores da FMUL usufruíram de 32 cursos ou acções de
formação, num total de 2407 horas de formação, das quais 174 horas em e‐learning (ver Quadro).
Do total de cursos frequentados, 3 constituíram acções específicas (financiadas pela FMUL para 42
colaboradores) e 1 foi efectuado no âmbito das Unidades de Formação de Curta Duração (UFCD), financiado
pelo POPH. As turmas foram constituídas na sua totalidade por colaboradores não docentes.
Quadro XX ‐Horas Formação 2012
Horas Formação Horas E‐learning Nº Participações
2407 174 101
Fonte: Núcleo de Recursos Humanos
A execução do Orçamento é apresentada nos Quadros XV, XVI e Figuras XIII, XIV e evidencia o rigor e a
necessária contenção que tem vindo a ser prosseguida nos últimos anos,indispensável nas circunstâncias
financeiras actuais, pois globalmente as receitas da Faculdade diminuíram cerca de 20% em relação a 2010,
ou seja, menos 9,10% de 2010 para 2011, passando de 18.286.044€ para 16.622.500€, e menos 12% de 2011
para 2012, passando para 14.627.158€.
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[ ] 28
Quadro XXI Execução da receita por rubrica orçamental em 2011 e 2012
Receita Execução 2011 Execução 2012 Variação %
Total Orçamento 16.622.500 € 14.627.158 € ‐1.995.342 € ‐12,00%
Saldo da gerência Anterior 555.473 € 841.149 € 285.676 € 51,43%
OE + FCT 12.260.897 € 9.836.411 € ‐2.424.486 € ‐19,77%
RP 3.806.130 € 3.949.599 € 143.469 € 3,77%
Propinas Formação Inicial 1.927.011 € 2.146.252 € 219.241 € 11,38%
Propinas de Mestrados e Doutoramentos 775.897 € 718.969 € ‐56.928 € ‐7,34%
Prestação de Serviços Laboratório 172.891 € 48.236 € ‐124.655 € ‐72,10%
Prest. Serv. Outros (Fotoc.,Emol.Certi.,Equiv, Taxas) 255.948 € 283.774 € 27.826 € 10,87%
Protoc. de Ensino (Força Aérea, Escola Naval e IST) 388.150 € 520.400 € 132.250 € 34,07%
Bancos 160.000 € 160.000 € 0 € 0,00%
Juros 1.730 € 829 € ‐901 € ‐52,08%
Outras Receitas 124.503 € 71.137 € ‐53.366 € ‐42,86%
Fonte: Área Financeira
Figura XII (%) Distribuição da execução das receitas próprias de 2012 por rubrica orçamental
54,34
18,2
1,227,18
13,184,55
0,02
1,8
Prop.Formação Inicial: 54,34%
Prop.Mest. e Doutoramentos: 18,20
Prest.de Serviço Laboratório: 1,22%
Prest. Serv. Outros: 7,18%
Protocolos de Ensino: 13,18%
Protocolos com Bancos: 4,55%
Juros: 0,02%
Outros: 1,80%
Fonte: Área Financeira
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[ ] 29
Quadro XXII Execução da despesa por rubrica orçamental em 2011 e 2012
Rubricas Execução
2011 Execução 2012 Variação %
Despesas Pessoal 12.804.590 10.412.753 ‐
2.391.838 ‐18,68%
Docentes e Investigadores 8.889.922 7.284.733 ‐1.605.189 ‐18,06%
Não Docentes 3.914.668 3.128.019 ‐786.649 ‐20,09%
Aquisição de Bens 423.231 314.417 ‐108.814 ‐25,71%
Material Educação e Cultura (Biblioteca) 143.629 66.926 ‐76.703 ‐53,40%
Gastos com Reagentes 105.356 83.660 ‐21.696 ‐20,59%
Gastos Economato ( Mat. Secretaria e Toners) 65.012 52.526 ‐12.486 ‐19,21%
Outros bens 109.234 111.305 2.071 1,90%
Aquisição de Serviços 2.175.260 2.349.202 173.942 8,00%
Encargos das instalações (água, electricidade e gás) 437.451 749.154 311.703 71,25%
Limpeza e Higiene 299.425 356.759 57.334 19,15%
Comunicações 45.329 31.872 ‐13.457 ‐29,69%
Formação 57.815 9.333 ‐48.483 ‐83,86%
Vigilância e Segurança 229.099 249.033 19.934 8,70%
Conservação de Bens/Assistência Técnica 224.563 304.954 80.391 35,80%
Outros Serviços 881.578 648.098 ‐233.480 ‐26,48%
Aquisições de bens de capital 141.514 135.727 ‐5.787 ‐4,09%
Informática (Hardware, Impressoras Fotocopiadoras) 20.411 46.154 25.743 126,12%
Despesas de Investimento (Obras, Equip. Básico) 121.103 89.574 ‐31.529 ‐26,04%
Juros e outros encargos 38.921 54.439 15.518 39,87%
Outros encargos financeiros 38.921 54.439 15.518 39,87%
Transferências Correntes 197.834 49.161 ‐148.673 ‐75,15%
Transferências Instituições s/fins lucrativos, Reitoria, Fac.Farmácia
197.834 49.161 ‐148.673 ‐75,15%
Total 15.781.350 13.315.699 ‐
2.465.651 ‐15,62%
Fonte: Área Financeira
Figura XIII (%) Distribuição da execução da despesa de 2012 por rubrica orçamental
78,2
2,36
17,64 1,020,41
0,37
Despesas com pessoal:78,20%
Aquisição de bens: 2,36%
Aquisição de serviços: 17,64%
Aquisições de bens de capital:1,02%Juros:0,41%
Transferências: 0,37%
Fonte: Área Financeira
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[ ] 30
Os valores da execução da receita referidos no Quadro XV traduzem o esforço de angariação de receitas
próprias que continuam a ter origem, na sua quase totalidade (85,72%) nas actividades de ensino, através das
propinas de formação inicial (54,34%), das propinas de cursos de especialização, mestrado e doutoramento
(18,20%), e dos protocolos de ensino (13,18), compensando assim a redução verificada na prestação de
serviços e a reduzida expressão das verbas provenientes da investigação, uma vez que o IMM tem autonomia
financeira de acordo com o estatuto de Laboratório Associado e a Faculdade não cobra overheads sobre essas
verbas recebidas pelo IMM para financiamento de projectos de investigação. Verifica‐se, também, um cada
vez maior peso das propinas de formação inicial no conjunto das receitas próprias, tendo passado de 50,63%,
em 2011, para os 54,34% de 2012.
Por sua vez, os valores da execução da despesa referidos no Quadro XVI reflectem a diminuição com os
encargos de pessoal em 18,68%, em virtude da redução remuneratória imposta pela Lei do Orçamento do
Estado para 2012 e pela redução do número de activos de pessoal não docente, nomeadamente a que
resultou da cooperação com os SPUL. Manteve‐se o esforço de contenção de despesas, nomeadamente na
aquisição de bens, com a diminuição do seu valor global, em 25,71% (‐108.814€), e na aquisição de bens de
capital, com a diminuição do seu valor global em 4,9% (‐5.787€), com particular relevância, nestes últimos, na
diminuição das despesas de investimento (‐26,04%), situação insustentável pelas consequências negativas
sobre o futuro da Faculdade. Já na aquisição de serviços registou‐se um aumento global de mais 8%, devido
ao acréscimo significativo dos encargos das instalações (água, electricidade e gás), de mais de 71,25%, em
parte devido ao aumento do IVA, mas também e, sobretudo, ao incremento dos respectivos consumos,
nomeadamente no Edifício Egas Moniz, com a entrada em funcionamento pleno do Biotério, apesar da
diminuição dos valores nas rubricas de comunicações (‐13.457€), de formação (‐48.483€), por ter cessado o
projecto financiado pelo POPH), e de outros serviços (‐233.480€).
A diminuição de financiamento do Orçamento de Estado, em relação ao valor atribuído em 2011, acabou por
se reflectir na relação da comparticipação do mesmo nas despesas gerais da Faculdade e nas despesas de
pessoal, traduzindo‐se na necessidade imperiosa de compensar essa redução pelo aumento das receitas
próprias e pela diminuição das despesas. Assim, as despesas da Faculdade foram suportadas em 71,19% pelo
Orçamento de Estado e em 28,81% pelas receitas próprias quando, em 2011, esses valores tinham sido,
respectivamente, de 76,56% e 23,44%, verificando‐se assim uma diferença de cerca de 5% entre os valores
anteriormente assumido pelo Orçamento de Estado e os que passaram a ser assegurados por receitas
próprias.
Já as despesas de pessoal que representam 78,20% do total das despesas (81,14% do total em 2011) foram
suportadas em 88,23% pelo Orçamento de Estado e em 11,77% pelas receitas próprias quando, em 2011 e
2010, essas percentagens tinham sido respectivamente de 90,05% e 9,05% e de 97% e 3%.
Por último, será de referir que a quase totalidade dos saldos transitados desde 2011, por força da aplicação
das sucessivas Leis de Execução Orçamental, encontram‐se cativos, sem poderem ser movimentados pela
Faculdade, tendo sido inscritos em rubricas orçamentais que permitam fazer face à situação da CGA, caso o
processo que continua a correr nos tribunais venha a ter um desfecho desfavorável à Faculdade.
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[ ] 31
II.IV – Execução do Contrato‐Programa
O Contrato‐Programa contempla construção do Edifício Câmara Pestana e a recuperação do Teatro
Anatómico.
a) Edifício Câmara Pestana
O contrato para a empreitada de construção do novo Edifício, celebrado entre a Universidade de Lisboa e a
empresa José Coutinho SA, a 26 de Julho de 2011, foi suspenso a dezembro de 2012 , em virtude da empresa
ter entrado em processo de insolvência.
A Universidade de Lisboa, enquanto dono da obra, encetou um processo de consulta e selecção de empresas,
procurando que as actividades sejam prosseguidas a partir da fase em que foram suspensa. A obra de
construção que se encontra parcialmente realizada será retomada logo que seja assinado novo contrato. Os
serviços administrativos têm acompanhado activamente todo este processo, o qual tem impacto
profundamente negativo nos planos e iniciativas propostas no Programa de Mandato para a direcção da
Faculdade.
b) Instituto de Anatomia‐Teatro Anatómico
O processo de recuperação do Teatro Anatómico decorreu no ano de 2012, com financiamento suportado em
cerca de 90% pelo PIDDAC da Universidade de Lisboa, sendo que a gestão técnica foi assegurada pela
Universidade de Lisboa, Área de Edificado em colaboração com o Núcleo de Instalações e Equipamentos da
FMUL.
A empreitada adjudicada à empresa DignaConstrói e o fornecimento do equipamento a cargo da empresa
Thalheimer, estão na fase de realização dos ensaios e testes técnicos.
Sala de Plastinação ‐ Complementarmente a este projeto de requalificação, a Faculdade assegurou a
remodelação e adaptação de um dos espaços do piso ‐1 do Instituto de Anatomia [ocupado até ao 1º
semestre de 2012 pelo Biotério do Instituto de Medicina Molecular, a titulo temporário], de modo a criar uma
área técnica específica para plastinação de peças anatómicas. A conclusão está prevista para o fim do 2º
semestre de 2013, com um custo estimado de 36.311,00€, acrescido de 2.900,00€ para projecto.
Piso 1 ‐ ainda em 2012, o Núcleo de Instalações e Equipamentos procedeu a um levantamento de trabalhos
necessários a uma intervenção base de requalificação do corredor e instalações sanitárias, cuja execução se
prevê que venha a acontecer no primeiro trimestre de 2013, com um investimento estimado em 20.000,00€.
Esta obra foi considerada fundamental para a manutenção do bom uso das instalações sanitárias com 50
anos de pleno funcionamento.
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[ ] 32
II.V – Modernização Administrativa
Auto‐Avaliação dos Serviços Técnico‐administrativos da FMUL com base no modelo CAF
(Common Assessment Framework)
Na sequência das iniciativas realizadas em 2011, sob a Direcção do Departamento de Gestão Administrativa,
relativas ao processo de Auto‐Avaliação dos Serviços Técnico Administrativos da FMUL, com base no
modelo CAF (Common Assessment Framework), com financiamento do Programa Operacional Potencial
Humano – POPH e a colaboração do Instituto Nacional de Administração – INA, nomeadamente para o
diagnóstico organizacional CAF, foi constituído, em 2012, um grupo de trabalho com o objectivo de
implementar acções de melhoria nos serviços da FMUL.
As áreas dos Processos, da Comunicação e do Bem‐Estar Organizacional foram consideradas como
prioritárias tendo sido constituídos grupos temáticos que desenvolveram os objectivos, as metodologias e as
estratégias de acção.
A divulgação das boas‐práticas organizacionais já implementadas e difundidas pela FMUL e as propostas de
trabalho dos grupos temáticos sobre cada um dos eixos de análise foram apresentadas num Workshop, a 18
de Outubro de 2012, em que participaram 70 colaboradores da estrutura técnico‐administrativa.
Os conhecimentos e experiência adquiridos durante a formação CAF e DECAF, nomeadamente em relação
ao mapeamento de processos, a comunicação e o bem‐estar têm vindo a permitir melhorar o serviço
prestado a alunos, docentes e não docentes.
Pólos Administrativos
A equipa de Coordenação dos Pólos Administrativos (CPA) continua a assumir‐se como dinamizadora da
modernização administrativa das unidades estruturais (Clínicas Universitárias, Institutos e Laboratórios) e
respectivos colaboradores administrativos, maioritariamente do sexo feminino (93,9%), na quase totalidade
acima dos 35 anos (48,6% tem entre os 35 e os 40 anos e 33% acima de 50 anos).
Face à diversidade das unidades e ao número de colaboradores envolvidos (Quadro XXIII), tem sido
prosseguida a promoção das boas práticas de gestão, por forma a estabelecer um padrão uniforme de
processos e de actuação das unidades estruturais e respectivos colaboradores administrativos, na sua relação
não só com alunos, docentes e não docentes, mas também com os serviços da FMUL, da UL , do CHLN‐HSM
e restantes instituições.
Quadro XXIII ‐ Distribuição dos colaboradores por Unidade
Unidades de Investigação/Ensino Nº de Unidades Nº de Colaboradores
Clinicas Universitárias 27 14
Institutos 11 18
Laboratórios 7 4
Total 45 36 Fonte: Coordenação dos Pólos Administrativos
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 33
Figura. XIV Enquadramento da Acção da CPA
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 34
Em 2012, destaque para as seguintes áreas de intervenção da CPA:
o avaliação de desempenho (SIADAP 3);
o comunicação e divulgação: i. alinhamento da comunicação electrónica institucional; ii.
actualização da agenda de contactos CPA – suporte que reúne todos os novos contactos
institucionais, internos e externos, essenciais a uma comunicação eficiente na FMUL; iii.
Informação a disponibilizar em cada unidade;
o gestão de processos: i. redefinição do procedimento académico/administrativo relativo ao
registo de assiduidade do 1º, 2º e 3º ano curriculares do MIM; ii. criação de áreas de trabalho
partilhadas para a manutenção do arquivo de documentação e melhor acompanhamento das
tarefas;
o acções de sensibilização/esclarecimento.
Processos Administrativos da Área Académica
Prosseguindo o trabalho de identificar na área académica funções administrativas que poderão ser
executadas em suporte informático com benefícios directos para os alunos, foi disponibilizada a inscrição em
exames de melhoria de nota on‐line, sendo o processo de pagamento do respectivo emolumento efecutado
através de referência multibanco que pode ser consultada na Secretaria Virtual. Esta nova funcionalidade
junta‐se às outras sete aplicações já existentes, destinadas ao apoio directo aos alunos, em áreas como
pedidos de creditação, gestão do Estágio Clínico do 6.º ano, acesso ao Curso de Medicina por Titulares de
Grau e inscrição em estágios.
Também em relação à escolha de locais de estágio do 6.º ano foram introduzidas alterações no processo de
candidatura a fim de procurar evitar deslocações e custos desnecessários aos alunos .Numa fase inicial,
apenas foi permitido que se candidatassem aos hospitais mais afastados de Lisboa os alunos que o
pretendessem. Tal situação reduziu de forma significativa o número de vagas a disponibilizar em concurso
geral, evitando que alunos que não tivessem condições económicas para suportar essa deslocação ficassem aí
colocados.
Processos Administrativos do Núcleo de Recursos Humanos
A Faculdade de Medicina foi Instituição pioneira na implementação da plataforma eletrónica de gestão de
recursos humanos – MyGiaf, na Universidade de Lisboa, tendo o ano de 2012 sido o de consolidação deste
“portal do colaborador” que permite aceder a um variado número funcionalidades, como a marcação de
férias on‐line e a possibilidade de alterar dados pessoais e profissionais, sem a necessidade de deslocação
física aos serviços de Recursos Humanos.
A experiência da equipa que acompanha a gestão de recursos humanos da nossa Escola contribuiu para a
introdução de inúmeras melhorias na aplicação, proporcionando resposta a um leque mais variado de
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 35
situações que inicialmente não estavam previstas e permitindo a sua aplicação a outras Unidades da UL, que
aderiram posteriormente a este projeto.
Correcção de Exames de Escolha Múltipla através de Leitura Óptica
O serviço de correcção de exames por leitura óptica (LOE), iniciado em Fevereiro de 2011, e gerido pela
equipa multidisciplinar de Avaliação Interna e Garantia de Qualidade (AIGQ) realizou 113 pedidos de
correcção de exame no ano lectivo de 2011‐2012. Estes pedidos abrangeram unidades curriculares do
Mestrado Integrado em Medicina, Mestrado Integrado em Engenharia Biomédica, Licenciatura em Ciências
da Saúde e Cursos de Mestrado da FMUL .O quadro XIX demonstra uma diminuição muito significativa no
tempo médio de entrega dos resultados dos exames nos dois anos lectivos referenciados.
Quadro XXIV ‐ Tempo médio de entrega dos resultados dos exames
Ano letivo 1.º semestre 2.º semestre
1.ª época 2.ª época 1.ª época 2.ª época
2010‐2011 27 horas 12 horas 3 horas 1,5 horas
2011‐2012 3,0 horas 1,0 hora 2,0 horas 1,0 hora
Fonte: AIGQ ‐ Avaliação Interna e Garantia de Qualidade
Esta melhoria de desempenho que se traduziu numa avaliação muito positiva por parte dos docentes,
permitiu uma mais rápida afixação das pautas, cumprindo com os prazos definidos no calendário escolar para
a divulgação dos resultados através de envio da grelha de resposta aos alunos, por correio electrónico.
No final de cada semestre os docentes responsáveis pelas disciplinas / áreas disciplinares receberam o
relatório de “Análise estatística das classificações”. O relatório compreende a análise estatística univariada,
de dados relativos às classificações obtidas nos exames corrigidos por leitura óptica, apresentado o
Histograma das classificações, a tabela de distribuição frequencial por classificação e tabelas de distribuição
frequencial por cada item de resposta do exame. Este último parâmetro permite ao docente verificar em
todas as questões a percentagem de respostas correctas e erradas assinaladas pelos alunos.
Avaliação Organizacional
A par dos processos de avaliação pedagógica solicitados pelos docentes, a equipa multidisciplinar de
Avaliação Interna e Garantia de Qualidade (AIGQ) manteve o apoio às diversas unidades da FMUL,
colaborando na Avaliação das acções de formação profissional 2011 (Coordenação do Departamento de
Gestão Administrativa ‐ Núcleo de Recursos Humanos), na Avaliação da Semana do acolhimento aos novos
alunos 2011/2012 – Setembro (Coordenado pela equipa organizadora) e na Avaliação do evento “Estudar
Medicina na FMUL ‐ Dia do candidato 2011” (Coordenado pela equipa organizadora).
Instituto de Formação Avançada (IFA)
Prosseguindo a identificação de funções administrativas passíveis de serem simplificadas com benefícios
directos para os alunos e tendo como princípio orientador as boas práticas de gestão, foi estabelecido, em
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015
Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 36
articulação com o Conselho Cientifico, os Conselhos de Mestrado e os alunos, um novo circuito de
comunicação e gestão administrativa dos processos de projectos e admissão a provas de mestrado.
O IFA consolidou, também em 2012, as funcionalidades da Secretaria Virtual (SIGES), realizando as
candidaturas e inscrições aos cursos de especialização, mestrados e doutoramentos exclusivamente por
meios electrónicos on‐line, disponibilizando, também, por essa via, a informação relativa a pagamentos de
propinas e emolumentos.
II.VI – Cooperação institucional
Universidade de Lisboa
o Qualidade e Avaliação do Ensino Superior ‐ CGQUL
A FMUL tem participado no Conselho de Garantia da Qualidade da Universidade de Lisboa e promovido e
divulgado junto dos alunos, docentes e não docentes as actividades que são por ele desenvolvidas, em linha
com as recomendações dos avaliadores da European University Association.
o Serviços Partilhados da Universidade de Lisboa ‐ SPUL
Na sequência da colaboração activa iniciada com os SPUL em 2011, tendo em vista procurar novas formas de
organização no seio da Universidade de Lisboa, maximizando recursos e criando novas sinergias, por forma a
aumentar os níveis de eficiência e eficácia, no contexto de dificuldade financeiras e de progressiva escassez
de recursos humanos, pela saída de pessoal sem possibilidade de contratação de novos elementos, foram
formalizadas, no decurso de 2012, reestruturações funcionais em quatro grandes áreas de serviços da
Faculdade de Medicina: área financeira, área de recursos humanos, área de manutenção e gestão de
contratos e área de serviços tecnológicos.
Este processo que envolveu 22 colaboradores da Faculdade de que resultaram, até Dezembro de 2012, 11
reafectações funcionais por tempo indeterminado nas mais variadas posições de execução funcional e níveis
de responsabilidade, obrigou ao repensar da organização dos nossos serviços, promovendo alterações, em
alguns casos profundas, quer das estruturas organizacionais, quer dos processos administrativos,
procurando‐se com menos meios e recursos continuar a manter o seu nível de qualidade, junto dos
utilizadores alunos / docentes e restantes colaboradores:
o Projecto Balcão único ‐ UL
Na sequência da candidatura apresentada ao SAMA pela Universidade de Lisboa (UL), através das suas
Faculdades, Reitoria e SPUL, em conjunto com a Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (ESEL), foi obtido
financiamento para o projecto de um Balcão Único para toda a Universidade e Escola de Enfermagem.
O objectivo será disponibilizar à população alvo (alunos, docentes e não docentes) um Balcão Único de
atendimento e comunicação multiserviço, multicanal e transversal a todas as unidades orgânicas da UL e
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015
Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 37
ESEL, que permita ao utente tratar de diversos assuntos no âmbito do seu relacionamento com as
instituições, em qualquer unidade orgânica e a partir de qualquer ponto geográfico.
Neste contexto, foram criados 14 grupos de trabalho em áreas que interagem ou podem interagir com o
conceito de Balcão Único, tendo a Faculdade de Medicina participado activamente nestes processos. No final
cada grupo de trabalho terá de produzir um documento com a definição dos processos que irão suportar os
serviços a disponibilizar no Balcão Único multiserviços e multicanal, para apreciação dos Directores das
Escolas.
Universidade Técnica de Lisboa / IST:
Além da continuidade da cooperação no Mestrado Integrado de Engenharia Biomédica foram cridos dois
novos programas conjuntos com o Instituto Superior Técnico em Tecnologias Biomédicas e em Microbiologia,
este último envolvendo também as Faculdades de Ciências e de Medicina Veterinária, ambos já aprovados
pela Agência de Acreditação.
Protocolos com Instituições Hospitalares ‐ estágio clínico do 6.º ano
Para a realização do estágio clínico do 6.º ano a FMUL conta com a colaboração de uma rede de Instituições
Hospitalares que tem sido fundamental para o reconhecido sucesso deste ano de formação, bem como
essencial para a manutenção de um nível de ensino de excelência que apenas a relação de um tutor para um
aluno permite alcançar.
No sentido de procurar alargar o leque de colaborações ou de formalizar as já existentes, foram estabelecidos
contactos para a assinatura de protocolos de cooperação para o estágio clínico do 6.º ano, com os seguintes
Hospitais: Centro Hospitalar Caldas da Rainha (Centro Hospitalar do Oeste Norte); Centro Hospitalar do
Barlavento Algarvio, EPE; Hospital Central do Funchal; Centro Hospitalar do Médio Ave; Centro Hospitalar do
Tâmega e Sousa, EPE; Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa; Hospital de Faro; Hospital Santa Luzia de
Viana do Castelo (Unidade Local de Saúde do Alto Minho, EPE); Centro Hospitalar Tondela‐Viseu, EPE;
Centro Hospitalar Torres Vedras; Centro Hospitalar do Médio Tejo, EPE; Centro Hospitalar do Baixo Vouga,
EPE; Hospital Pedro Hispano (Unidade Local de Saúde de Matosinhos, EPE) e Hospital Reynaldo dos Santos
(Vila Franca de Xira).
Protocolos entre o CAML e instituições hospitalares
No contexto da comemoração do Dia da Faculdade de Medicina de Lisboa, foram assinados no dia 11 de Maio
de 2012, dois protocolos: o Protocolo de Cooperação entre o CAML – Centro Académico de Medicina de
Lisboa e o IPOL – Instituto Português de Oncologia de Lisboa Francisco Gentil, e o Protocolo de Associação
entre o CAML – Centro Académico de Medicina de Lisboa e a HPP Saúde – Parcerias Cascais SA.
Colaboração com a Associação de Estudantes
Foi prosseguido o apoio às iniciativas da Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina de Lisboa,
interlocutor fundamental em todos os processos da nossa Escola.
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015
Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 38
Apoio à Associação dos Antigos Alunos da Faculdade de Medicina (AAAFML)
Foi prosseguido o apoio às iniciativas da Associação dos Antigos Alunos da Faculdade de Medicina, AAAFML,
através de apoio logísitico e administrativo às suas iniciativas.
II.VII – Eventos e divulgação institucional
Principais eventos
Do extenso elenco de eventos que tiveram lugar em 2012, salientam‐se os seguintes:
o Dia da Faculdade
O Dia da Faculdade de Medicina de Lisboa teve lugar a 11 de Maio de 2012. A comemoração iniciou‐se com a
inauguração do Auditório José Francisco David Ferreira, em homenagem a um dos professores mais
influentes na área da Biologia Celular e do Desenvolvimento em Portugal.
O conferencista convidado para esta Sessão foi o Professor Paolo Macchiarini, do Instituto Karolinska de
Estocolmo, que apresentou uma comunicação com o tema “Stem cells based bioartificial intrathoracic tissues
and organs”. Como expoente mundial da Medicina Regenerativa e Transplantação, a sua apresentação
mostrou o desenvovimento da ciência médica nesta área.
A Cerimónia encerrou com uma Homenagem à Memória do Professor Doutor João Pedro Miller Guerra, no
âmbito das comemorações do centenário do seu nascimento, que contou com a presença de dois convidados
especiais – o Doutor Mário Soares e o Doutor Francisco Pinto Balsemão.
o Abertura da Cátedra Calouste Gulbenkian
Instituída em Maio de 2011, através de um Protocolo de Colaboração entre a FMUL e a Fundação Calouste
Gulbenkian, com o apoio do Reitor da Universidade de Lisboa, a Cátedra Calouste Gulbenkian pretende
promover o conhecimento em domínios da humanização e dimensão social da Medicina, contemplando uma
perspetiva multidisciplinar e global e reforçando a interface com as ciências sociais e a cultura.
A sessão de abertura oficial da Cátedra Calouste Gulbenkian na área dos Cuidados Paliativos decorreu em 27
de Janeiro de 2012, na Aula Magna da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa.
Como Professor Titular e primeiro Gulbenkian Professor foi escolhido o Prof. Peter Lawlor, da Universidade de
Ontário, personalidade académica de referência internacional na área dos cuidados paliativos que, em
articulação com a equipa do Núcleo de Cuidados Paliativos/Centro de Bioética, tem vindo a dinamizar
programas de formação e iniciativas complementares de investigação científica com o Centro Académico e
unidades/instituições afiliadas e a proporcionar o acolhimento na Universidade de Ontário de investigadores
na área dos cuidados paliativos.
o Prémio Pulido Valente Ensino
O Prémio Professor Francisco Pulido Valente – Ensino, que visa distinguir anualmente o aluno do Curso de
Mestrado Integrado em Medicina melhor classificado na unidade curricular (u.c.) Módulo V.II – Medicina
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015
Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 39
Interna, teve lugar a 3 de Maio de 2012, tendo sido entregue, em sessão pública na Aula Magna da FMUL, ao
aluno César Saura Henriques da Silva que obteve a melhor média, com 19 valores.
O conferencista convidado foi o Prof. Doutor Correia de Campos, que proferiu uma Conferência com o título
“Evidência, conhecimento e inovação na prática clínica. O caso notável de Pulido Valente”.
o Simpósio “O Centro Académico em tempo de crise. Saúde, Educação e Ciência”
Decorreu no dia 30 de Maio de 2012 o Simpósio “O Centro Académico em tempo de crise. Saúde, Educação e
Ciência”, na Aula Magna da Faculdade de Medicina de Lisboa. A iniciativa partiu do Centro Hospitalar Lisboa
Norte, em colaboração com a Faculdade de Medicina e o Instituto de Medicina Molecular, tendo como
principal objectivo pensar em conjunto os reflexos da crise nas três grandes áreas que constituem o CAML. A
apresentação do Simpósio esteve a cargo da Professora Isabel do Carmo, e contou com as intervenções da
Prof.ª Doutora M. Carmo Fonseca, Directora Executiva do IMM, do Prof. Dr. J. Correia da Cunha, Presidente
do Conselho de Administração do CHLN‐EPE, e do Prof. Doutor J. Fernandes e Fernandes, Director da FMUL.
Seguiu‐se um período de debate, moderado pelo Dr. Adalberto Campos Fernandes, Presidente do Conselho
Directivo do CAML.
o Apresentação Pública do Futuro Centro de Simulação Médica e Robótica
A cerimónia pública de apresentação do futuro Centro de Simulação Médica e Robótica em Portugal, que
ficará instalado no Edifício Câmara Pestana da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, teve lugar
no dia 6 de Junho de 2012.
Este Centro resultará do estabelecimento de uma parceria entre a FMUL e uma empresa portuguesa, a EDC‐
MEDSIM, sedeada em Eindhoven, na Holanda, e cujo Chairman, Eng.º João Mena Matos, recebeu o Prémio
COTEC 2011 ‐ Prémio Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portuguesa.
Este projecto permitirá a formação de profissionais de saúde com recurso a alta tecnologia e em ambiente de
realidade virtual, focando o treino na equipa médica como um todo e dando particular atenção aos aspectos
relacionais e comportamentais.
A cerimónia contou com a presença do Presidente da República, Professor Cavaco Silva, com a presença do
Secretário de Estado Adjunto da Saúde, Dr. Fernando Leal da Costa, do Reitor da UL, Professor António
Sampaio da Nóvoa e do Professor Daniel Bessa da COTEC, entre outros.
NEWS@FMUL
Durante 2012, a NEWS@FMUL adoptou como tema central das suas edições a divulgação das Unidades
Estruturais da Faculdade. Dando ênfase a uma Unidade Universitária e à temática da área, com uma
Reportagem/Perfil do Director e a publicação de trabalhos sobre o tema, de docentes e de alunos mestrandos
e doutorandos, apresentou as unidades que a constituem.
Prosseguiu o compromisso de divulgar todas as Provas Académicas realizadas na Faculdade, bem como a
participação dos Docentes em júris de provas noutras instituições. Também foi desenvolvida uma estreita
relação com a Associação de Estudantes, divulgando as iniciativas por ela desenvolvidas. O IMM foi um
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 40
parceiro fundamental na comunicação de notícias na área da investigação, contribuindo com uma série de
artigos nas várias edições.
Iniciativas de divulgação dirigidas a Estudantes
o Futurália
Dando continuidade a um projecto iniciado em anos anteriores, a FMUL participou na Futurália que decorreu
de 14 a 17 de Março de 2012, na Feira Internacional de Lisboa (FIL), integrando o stand da Universidade de
Lisboa. Esta feira tem como objectivo primordial a apresentação de ofertas diversificadas ao nível da
Educação e Formação e é dirigido a todas as gerações: alunos (do 9º ao 12º Ano), Recém‐Licenciados e
Activos (que procuram novas valorizações académicas, profissionais e pessoais apostando na Formação ao
longo da vida), Pais, Encarregados de Educação e Profissionais da Educação e Formação.
Esta iniciativa que mobilizou uma vasta equipa de colaboradores de vários serviços da FMUL que prepararam
e organizaram o evento e os materiais de divulgação e que estiveram presentes no stand, contou também
com a colaboração da Associação de Estudantes que participaram e partilharam com os visitantes as suas
experiências enquanto alunos da nossa Escola.
o Dia do Candidato
A FMUL, pelo quinto ano consecutivo, abriu as suas portas a jovens estudantes do Ensino Secundário no Dia
do Candidato – Estudar Medicina na FMUL, um open day, realizado no dia 23 de Março de 2012 que contou,
mais uma vez, com a colaboração do IMM e do HSM e da AEFML.
Os 116 participantes assistiram a apresentações sobre: o Mestrado Integrado em Medicina e a investigação na
FMUL, as várias vertentes da Medicina: clínica, docência e investigação, bem como sobre a prática clínica
desenvolvida em África. Alunos da FMUL partilharam com os participantes as suas vivências na investigação e
no âmbito do Programa Erasmus, e foi‐lhes apresentada a Associação de Estudantes da FMUL. Para além de
obterem informações, os participantes tiveram ainda espaço para colocar questões e esclarecer as suas
dúvidas. A avaliação dos participantes, foi muito favorável, tendo sido considerados elevados níveis de
satisfação com os conteúdos programáticos, organização e logística. Quanto às razões para eventual escolha
do Mestrado Integrado em Medicina da FMUL, foram maioritariamente apontadas a qualidade do ensino
ministrado, o prestígio da instituição e o plano de estudos.
o Bem‐Vindos à FMUL 2012/2013
No período compreendido entre 11 e 14 de Setembro decorreram as matrículas / inscrições dos alunos do 1.º
ano, 1.ª vez. Na medida em que o procedimento de dividir os alunos pelos dias da semana, introduzido no ano
anterior, foi avaliado de uma forma muito positiva, este procedimento foi mantido aquando da realização da
inscrição on‐line.
Foi ainda mantida a entrega de um kit com várias informações necessárias para o início do ano académico,
bem como os quiosques de várias instituições e empresas, com material de divulgação e ofertas, assim como,
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 41
balcões provisórios de vários serviços da FMUL, concedendo ao aluno, a possibilidade imediata de realizar
vários procedimentos académicos, nomeadamente, o cartão de aluno, obter cacifo, tornar‐se membro da
AEFML, entre outros. Como aspecto inovador foi introduzida a realização de uma sessão sobre
funcionalidades da FMUL com a projecção de vídeos de divulgação.
II.VIII – Responsabilidade Social
Projecto Faculdade de Ajudar
Nascido da vontade de um grupo de colaboradores, este projecto tem mobilizado a Faculdade de Medicina
para Acções de Solidariedade e de Responsabilidade Social em várias vertentes.
O ano de 2012, com o apoio institucional e logístico da FMUL, foi o da consolidação deste Projecto, pela
variedade de actividades desenvolvidas e pelo número de colaboradores envolvidos:
i) participação nas duas campanhas anuais do Banco Alimentar Contra à Fome, assumindo a
responsabilidade por um ponto de recolha de bens alimentares;
ii) organização e promoção de uma campanha de recolha de bens, destinada a reverter para a “loja social” da
Associação Artyaplausos e que resultou numa tonelada de roupa e 5 caixas de brinquedos;
iii) participação na campanha “Papel por Alimentos”, transportando cerca de 6000 Kgs de papel convertidos à
razão de 100 euros por tonelada em produtos alimentares que entrarão na cadeia de distribuição solidária dos
Bancos Alimentares;
iv) organização e promoção do projecto “Proler” que permitiu recolher 204 manuais escolares que foram
encaminhados para outros utilizadores, tendo os exemplares não requisitados sido doados ao projeto Dê P´ra
Troca, da Junta de Freguesia de S. Francisco Xavier;
v) participação no rastreio “Cancro da Pele” organizado pela Clínica Universitária de Dermatologia que
observou 78 colaboradores da FMUL, IMM, Serviços Partilhados e Reitoria da UL;
vi) organização e promoção de uma campanha em prol dos animais, com a parceria da Associação
Entregatos, tendo sido recolhidos cerca de 90Kgs entre areia e comida para gatos;
vii) organização do “Dia Solidário”, que, em 2012, ano do Envelhecimento Activo, decorreu na Confraria S.
Vicente de Paulo, com uma manhã dedicada a trabalhos de limpeza de terrenos, armazéns e pinturas, e a
tarde dedicada aos idosos residentes, através de um lanche partilhado;
viii) organização do “Dia na Faculdade”, destinado às crianças, tendo‐se registado 50 inscrições; este evento
contou com as tradicionais activades de entretenimento, além do Circo da Matemática, insufláveis e
campeonato de Bayblades.
No âmbito das actividades desenvolvidas pelo Gabinete de Garantia da Qualidade da Universidade de Lisboa
e no contexto do 5.º Seminário do Ciclo de Jornadas “Conhecer para Intervir” ‐ "A Intervenção Social no
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 42
Ensino Superior: que consequências para o Currículo?" o Projecto Faculdade de Ajudar foi convidado a
participar tendo apresentado uma comunicação com o enunciar dos seus objectivos e com o elencar das
actividades desenvolvidas.
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 43
II.IX – QUAR 2012
Nos Quadros seguintes apresenta‐se a execução do QUAR no ano de 2012 e o seu grau de concretização,
procurando proporcionar avaliação objectiva e quantificável do seu cumprimento, no contexto do Plano de
Acção 2012 a 2015.
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 44
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa Ministério: Educação e Ciência
QUAR – Quadro de Avaliação e Responsabilização 2012 [Lei n.º 66-B/2007, 28 de Dezembro – Subsistema de avaliação do desempenho dos serviços da Administração Pública –
SIADAP 1] Missão
A formação de médicos, o ensino e a investigação da Medicina e das ciências essenciais à promoção da saúde, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação da doença, através da criação, transmissão e difusão de ciência, tecnologia e cultura, no respeito pela liberdade intelectual e pela ética, reconhecimento do mérito e sentido de serviço à comunidade
Visão
Assegurar à Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa (FMUL) lugar cimeiro como a instituição de referência do ensino médico nacional e da investigação biomédica e, pelo desenvolvimento do Centro Académico de Medicina de Lisboa (CAML), constituir-se como instituição académica relevante no contexto europeu
Objectivos estratégicos (OE)
OE1: Promover o Desenvolvimento da Ciência e da Investigação em Medicina OE2: Consolidar a Modernização do Ensino - Aprendizagem OE3: Incrementar a Qualidade dos Serviços e a Qualificação dos Recursos Humanos
Objectivos operacionais Valor 2011
Meta 2012 Superação Resultado
Classificação Desvios
SP AT NA Eficácia 30% [4,2%]
OBJ 1 Ponderação de 100%
REFORÇO DA POLÍTICA DE AFILIAÇÃO INSTITUCIONAL Indicador 1
Nº de Protocolos Inter-Instituições Formalizados (MIM)
5 + 4 > 4 5 X 25%
Forma cálculo N.º
Ponderação 30%
Indicador 2
Nº de Protocolos Inter-Instituições Formalizados (Pós-Graduação)
1 1 > 1 2 X 100%
Forma cálculo N.º
Ponderação 70%
Eficiência 30% [3,6%]
OBJ 2 Ponderação de 64%
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 45
OPTIMIZAÇÃO DE PROCESSOS Indicador 3 Processos
revistos 2 5 > 5 7 X
40% Forma cálculo N.º
Ponderação 25%
Objectivos operacionais Valor 2011
Meta 2012 Superação Resultado
Classificação Desvios
SP AT NA
Indicador 4 Processos mapeados 2 6 > 5 7 X
40% Forma cálculo N.º
Ponderação 50%
Indicador 5
Processos que visem a otimização de recursos
NSA 2 > 2 3 X
50% Forma cálculo N.º
Ponderação 25%
OBJ 3 Ponderação de 36%
REFORÇAR PARCERIAS CAML E SPUL
Indicador 6 Áreas de atuação 3 4 > 4 5 X
25% Forma cálculo N.º
Ponderação 50%
Indicador 7 Colaboradores envolvidos 8 15 > 15 20 X
33,3% Forma cálculo N.º
Ponderação 25%
Indicador 8 Protocolos estabelecidos 6 3 > 3 1 X
33,3% Forma cálculo N.º
Ponderação 25% Qualidade 40% [2,6%]
OBJ 4 Ponderação de 33%
ADOÇÃO DE METODOLOGIAS DE GESTÃO E AUDITORIA DE QUALIDADE
Indicador 9 Metodologias de Qualidade adoptadas
2 4 > 4 5 X
25% Forma cálculo N.º
Ponderação 50%
Indicador 10
Grau de satisfação com a Qualidade dos serviços prestados
NSA 70% > 70% 85% X 21,4%
Forma cálculo %
Ponderação 50%
OBJ 5 Ponderação de 33%
REFORÇAR A IMAGEM E NOTORIEDADE INSTITUCIONAL
Indicador 11 Áreas reestruturadas no portal
10% 20% > 20% 15% X
25% Forma cálculo %
Ponderação 35%
Indicador 12
Iniciativas de Marketing FMUL
2 3 > 3 3 X
0%
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Forma cálculo N.º
Ponderação 30%
Indicador 13
Novas Áreas de actuação/interação do Gabinete de Comunicação e Imagem
2 2 > 2 1 X 50%
Forma cálculo N.º
Ponderação 35%
Objectivos operacionais Valor 2011
Meta 2012 Superação Resultado
Classificação Desvios
SP AT NA OBJ 6 Ponderação de 34%
AUMENTAR A VISIBILIDADE DA CIÊNCIA E INVESTIGAÇÃO DA FMUL
Indicador 14 Encontros científicos 48 62 >62 71 X
14,5% Forma cálculo %
Ponderação 50%
Indicador 15
Nº de publicações em Revistas Indexadas
195
240
>240 240 X 0%
Forma cálculo N.º
Ponderação 25%
Indicador 16
Promoção da mobilidade científica
10 12 >12 22 X
83,3% Forma cálculo N.º
Ponderação 25% Fontes de verificação Ind 1 – Arquivo da Direção Ind 7 - Sistema de Controlo Interno Ind 13 – Sistema de controlo interno
Ind 2 – Arquivo da Direção Ind 8 – Sistema de Controlo Interno Ind 14 – IFA
Ind 3– Memorandos da Equipa de Trabalho
Ind 9 – Memorandos da Equipa de Trabalho Ind 15 – Biblioteca-CDI
Ind 4 – Memorandos da Equipa de Trabalho Ind 10 – Sistema de Controlo Interno Ind 16 – IFA
Ind 5 – Memorandos da Equipa de Trabalho Ind 11 - Sistema de Controlo Interno
Ind 6 - Sistema de Controlo Interno Ind 12 - Sistema de controlo interno Meios disponíveis
Recursos humanos Existentes
(31-12-2011) Planeados Executados Desvios
Docentes 517 517 524 + 1,4%
Investigadores 10 10 9 - 11%
Não-Docentes 176 176 168 - 4,7%
Total 703 703 701 + 0,3%
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Orçamento (M€) Estimado Executado Desvios
Funcionamento (Despesas com pessoal + Aquisição de bens e serviços) 15 463 000 € 13 315 699 € - 13,9% Avaliação final da FMUL
Bom Satisfatório Insuficiente
A FMUL apresenta um grau de realização de resultados muito elevado. Atingiu os objectivos mais relevantes, superando na globalidade nas três vertentes de eficácia, eficiência e qualidade
Glossário SP (Superou) AT (atingiu) NA (Não atingiu) NSA (Não se aplica) OBJ (Objectivo) IND (Indicador)
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[ ] 48
III – Plano de Acção para 2013
Em consonância com a acção desenvolvida em 2012 e descrita no Relatório enumeram‐se, de seguida, os
objectivos estratégicos que nos propomos concretizar durante 2013.
III.I. Objectivos Estratégicos
Os objectivos estratégicos são plurianuais, traduzem as grandes linhas de acção da Instituição de acordo com
a sua Missão e o Programa aprovado na eleição do seu Director e a sua concretização é conseguida mediante
a realização de objectivos operacionais anuais.
Neste sentido, proponho à consideração da Assembleia os seguintes objectivos a desenvolver durante o ano
em curso e cuja concretização e continuidade futura me parecem relevantes para o sucesso da Faculdade.
1 – Afirmar a Faculdade e o Centro Académico de Medicina na nova Universidade
2 ‐ Reforçar a Investigação como elemento diferenciador para um ensino moderno e o exercício
médico
3 – Consolidar a organização interna da Faculdade e a sua autonomia
4 – Estimular a Qualidade na prestação dos serviços administrativos.
5 – Reforço da cooperação com a Associação de Estudantes, dos antigos alunos da Faculdade e com
os estudantes de Formação Avançada (Mestrado e Doutoramento)
1 – Afirmar a Faculdade e o Centro Académico de Medicina (CAML) na nova Universidade
A implementação do CAML, ultrapassando objecções e dúvidas, constituiu um aspecto relevante que marcou
a actuação da Direcção da Faculdade no mandato anterior. Creio poder afirmar que se começou a construir
uma filosofia de cooperação inter‐institucional que só pode ser benéfica para as instituições signatárias do
CAML, materializada em iniciativas válidas e que representam uma valorização importante e poderão
começar a ser concretizados algumas novas etapas que irão contribuir para a consolidação do CAML, como
um novo paradigma de organização académica e da colaboração com a instituição hospitalar.
Também no contexto da nova Universidade a acção da Faculdade poderá ter uma outra abrangência se puder
consubstanciar iniciativas comuns com o IMM e o HSM‐CHLN.
Já em 2013 e após a nomeação do novo Conselho de Administração do Centro Hospitalar Lisboa Norte
procedeu‐se, em conformidade com a Portaria que instituiu o CAML, à passagem de testemunho da sua
Presidência que passou a ser ocupada pelo Presidente do CA do CHLN.
A Faculdade contribuirá com todo o entusiasmo e apoio às iniciativas que vierem a ser propostas e que
contribuirão para alargar a capacidade de intervenção nacional e internacional das instituições signatárias,
para o seu reforço organizativo e para novos projectos que contribuam para o seu financiamento autónomo.
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015
Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 49
Essa transição na Presidência do CAML foi realizada, foi apresentado um Relatório de Actividades e creio
poder reiterar toda a confiança no prosseguimento do percurso iniciado e no seu desenvolvimento sob o
mandato do actual Presidente.
Afirmei em várias ocasiões que o Hospital era o coração da Faculdade e que a boa saúde deste campus
académico de Medicina requer um HSM‐CHLN activo, empenhado na sua modernização, na procura de novos
modelos organizativos que favoreçam a qualidade e eficácia da prestação médica e no desenvolvimento de
novas áreas de intervenção diferenciadora no contexto hospitalar nacional e até internacional.
Considero objectivo prioritário cooperar com o CA do CHLN na definição estratégica de áreas de intervenção
clínica, na selecção meritocrática das respectivas lideranças, no alargamento da capacidade de intervenção
pública do Hospital, no fomento da investigação clínica e da incorporação da inovação científica e tecnológica
na praxis médica.
A intervenção da Faculdade far‐se‐á através dos mecanismos institucionais existentes – Comissão Mista e
Conselho Directivo do CAML – e também pelos contactos informais que espero se possam manter e reforçar
no presente e no futuro.
2 ‐ Reforçar a Investigação como elemento diferenciador para um ensino moderno e exercício médico
O desenvolvimento da investigação constituiu um objectivo permanente, como elemento qualificador do
ensino na Faculdade e como elemento de afirmação da vitalidade da Escola.
Para o efeito a FMUL apoiou a acção do IMM proporcionando os meios logísticos e financeiros,
nomeadamente os vencimentos de investigadores com participação na docência, as despesas de energia,
segurança, limpeza e manutenção das instalações. Procurou estimular‐se a vinculação à Faculdade através de
lugares de Professor de alguns investigadores seniores encorajando o seu envolvimento no ensino.
Quanto aos Centros de Investigação da Faculdade não incluídos no IMM espera‐se concluir o processo de
recolha de informação actualizada sobre a sua actividade e promover iniciativas de cooperação
interdisciplinar que contribuam para a dinamização da sua actividade.
Estas iniciativas contribuirão para um posicionamento activo da FMUL como núcleo agregador da
Área/Colégio das Ciências da Vida e da Saúde.
Manter‐se‐á o apoio ao Programa GAPIC dirigido à iniciação científica dos alunos e procuramos renovar a
Formação Avançada oferecida pela Faculdade pelo maior envolvimento de investigadores e docentes,
reforçando a qualidade da oferta educativa pelo reforço da sua componente científica como elemento
diferenciador.
Prosseguirão os ajustamentos necessários na reforma do ensino procurando rentabilizar a eficácia
pedagógica sem incremento dos seus custos operacionais.
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015
Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 50
3 – Consolidar a organização interna da Faculdade e a sua autonomia
Os constrangimentos financeiros actuais têm consequências fortemente negativas na organização da
Faculdade, mas tem sido possível manter o quadro docente sem redução e com ratios adequados em relação
ao número de alunos e assegurar o funcionamento administrativo normal.
No entanto, a sua manutenção pressupõe o procurement de financiamentos autónomos e independentes do
orçamento do Estado.
Neste sentido é fundamental actuar em duas áreas:
a‐ Desenvolvimento de projectos de investigação competitivos susceptíveis de financiamento
b‐ Desenvolvimento dos Programas de Formação Avançada atractivos e com impacto efectivo na
formação e qualificação dos alunos
A nova Universidade constitui uma oportunidade.
Nesse sentido, a Faculdade participou activamente no desenvolvimento de programas novos de Mestrado
em colaboração com o IST, nomeadamente em Tecnologias Biomédicas e integrou três consórcios
vencedores no concurso suscitado pela Fundação de Ciência e Tecnologia (FCT) em colaboração com o IMM,
outro na área da Bioquímica e o terceiro sobre Medicina Regenerativa com o IMM e grupo do IST.
A continuidade do Programa de Afiliação Institucional para o Ensino continuará a ser um objectivo
fundamental e que pretendemos alargar a outras instituições, públicas e privadas, mediante uma selecção
baseada na qualidade dos serviços e dos seus médicos.
4 – Estimular a Qualidade na prestação dos serviços administrativos
A modernização dos serviços administrativos da FMUL é uma realidade. Propomos continuar esse projecto no
contexto agora dos novos modelos de organização administrativa a implementar pela nova Reitoria da UL no
melhor espírito de cooperação.
Prosseguirá a política de qualificação dos serviços, continuando a modernização técnica e administrativa e a
qualificação dos recursos humanos, mediante plano iniciado com a CAF e que incide sobre 3 eixos
estratégicos: comunicação, processos e bem‐estar organizacional
5‐ Cooperação com os estudantes e a Associação
A manutenção do relacionamento excelente da Direcção da FMUL com a Associação de Estudantes
continuará a ser um objectivo fundamental, encorajando a participação activa dos alunos na vida académica,
nas iniciativas da Faculdade e na contiunuidade dos projectos de intervenção dos estudantes, com a
organização de colóquios, debates, conferências e o sarau cultural, expressão do dinamismo, cultura e
motivação dos nosssos alunos.
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015
Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 51
A prossecução destes objectivos contemplará a utilização de instrumento de gestão QUAR [Quadro de
Avaliação e Responsabilidade], enquanto modelo integrado do desempenho, que permitirá quantificar e
objectivar num ciclo de gestão anual, a partir de três grandes objectivos agregadores dos anteriormente
referidos. Serão os seguintes: 1 – Reforçar as áreas de Ciência e Inovação Biomédica e Clínica; 2 – Consolidar a
imagem institucional; 3 – Prosseguir a Qualidade dos Serviços, e a análise do seu cumprimento, o
desempenho dos programas e actividades corresponde a um exercício de transparência na Gestão de Serviços
Públicos.
O QUAR da Faculdade de Medicina de Lisboa faz parte integrante do presente documento.
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015
Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 52
III.II. Objectivos Operacionais e Acções
Os objectivos operacionais são materializados em iniciativas e actividades, directamente ligados à
responsabilidade da FMUL.
Os objectivos definidos para 2013, seguem a linha de orientação dos objectivos estratégicos, de natureza
mais genérica, e incidem sobre áreas fundamentais para o desenvolvimento do ensino e investigação,
suportados tecnicamente por práticas de gestão reconhecidas como as mais inovadoras e promotoras de
boas práticas.
III.II.I. Eficácia
Promover a Investigação Científica e a Formação Avançada
Implementar novas técnicas de comunicação e de gestão de informação que permitam uma maior visibilidade
da investigação científica e da formação avançada, com interligação aos principais parceiros do Centro
Académico de Medicina de Lisboa (CAML).
Medidas e Acções
Desenvolver e alojar um Website “PhD CAML”;
Implementar um sistema de gestão de informação direccionado para os alunos pós‐graduados;
Aumentar as áreas científicas participantes no “Encontro Anual de Doutoramento”, promovendo uma
divulgação direccionada para os ramos da Medicina e das Ciências e Tecnologias da Saúde;
Aumentar o número de participantes no Dia da Investigação, através de programa científico atrativo e
inovador em termos de formato organizativo e participativo.
Aumentar a Visibilidade da Ciência e da Investigação
O número de publicações em revistas indexadas constitui um excelente indicador para avaliar o impacto da
ciência que é praticada pelas instituições de ensino superior e laboratórios de investigação. A monitorização
constante, com recurso a métodos internacionais é fundamental.
Medidas e Acções
Monitorizar publicações e revistas indexadas;
Identificar regras de publicação usadas pelos recursos FMUL;
Elaborar relatório de resultados com inclusão de medidas que visem aumento de eficácia no uso de
tecnologias;
Definir política de normalização de formatos.
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 53
Procurement activo de oportunidades de concurso a projectos de investigação externos e
internacionais em colaboração com o CAML.
III.II.II. Eficiência
Reforçar a Comunicação Interna e a Divulgação Externa
Comunicar de forma transparente as políticas de actuação seguidas, permite uma maior proximidade
institucional, com uma participação activa, construtiva, e que visa a melhoria na resposta às situações
presentes e a construção de uma Escola de excelência. Todos os atores são envolvidos e responsabilizados. A
promoção da participação dos principais stakeholders nos processos internos e a promoção das actividades
em curso e em fase de concepção, mediante uma eficaz comunicação interna, a par da utilização de veículos
de divulgação externa direccionados para os diversos públicos alvo, reforçando a imagem diferenciada da
FMUL, como local privilegiado de produção de iniciativas com elevado valor para a sociedade, devem
constituir prioridade em matéria de decisão.
Medidas e Acções
Melhorar as acções internas de comunicação e divulgação de resultados;
Identificar novos canais de comunicação, envolvendo novos parceiros;
Mapear a informação a constar do portal institucional;
Conceber novas estratégias de comunicação, ajustadas aos diversos públicos‐alvo;
Reforçar a imagem diferenciada da FMUL perante a sociedade.
Prosseguir Política de Simplificação de Processos
Na sequência da aplicação da técnica de diagnóstico às instituições públicas com base no modelo CAF
(Common Assessment Framework), e como parte integrante do Plano de Melhorias que foi elaborado,
pretende‐se identificar processos de maior impacto junto dos nossos principais utilizadores (docentes, alunos
e não docentes), e apresentar soluções que visem o aumento da eficiência dos serviços técnicos e
administrativos.
Medidas e Acções
Prosseguir o mapeamento de processos por área técnica, com calendário de atuação e identificação
de atores;
Redesenhar processos e actividades;
Análise das áreas de maior encargo financeiro para a FMUL;
Desenvolver novos processos que visem a optimização de recursos.
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015
Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 54
III.II.III. Qualidade
Promover Novos Serviços e Acções junto dos Principais Stakeholders
A FMUL tem de continuar a ser uma instituição em permanente mudança, construtiva, com propostas
atrativas e inovadoras para os parceiros internos e externos, tirando partido da maior proximidade e
colaboração, tendo por base áreas de interesse comuns.
Medidas e Acções
Prestar novos serviços às Unidades Afiliadas, consolidando as relações de colaboração pedagógica e
científica;
Desenvolver iniciativas internas, com carácter transversal, que visem o bem‐estar institucional e
consolidem a nossa atuação no âmbito da responsabilidade social.
Promover Iniciativas de Accountability
O que fazemos, porque fazemos e como fazemos deve estar cada vez mais presente na gestão pública.
A constituição de grupos de trabalho de reflexão e análise técnica, a discussão pública das propostas de
decisão, a publicitação dos resultados de gestão, são exemplos de modelos promotores de accountability.
Medidas e Acções
Divulgar questionários de avaliação;
Publicitar a caracterização da população activa da FMUL;
Publicitar relatórios de gestão que constituam barómetros de actuação.
O QUAR é um instrumento de gestão com periodicidade anual, pelo que as medidas agora apresentadas têm
metas de concretização para esse período.
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 55
III.III. Outras Actividades
Acompanhamento e apreciação da acção científica, pedagógica e assistencial dos Institutos,
Laboratórios e Clínicas Universitárias da FMUL
Não obstante os mecanismos de auto‐avaliação que têm vindo a ser utilizados na Faculdade, em linha com os
procedimentos adoptados pela Universidade, entendeu‐se que seria vantajoso promover uma iniciativa para
apreciação da actividade dos seus Institutos, Laboratórios e Clínicas Universitárias no âmbito da actividade
científica, pedagógica e assistencial.
O objectivo deste exercício é obter informação actualizada que permita uma participação mais construtiva e
activa no processo de avaliação da Universidade e dos seus Docentes, assim como permitir racionalização e
optimização na utilização dos recursos existentes (espaços, orçamentos, pessoal docente, etc).
A concretização desta iniciativa permitirá obter um retrato actualizado da actividade da Faculdade, que nos
ajudará a posicionar com maior rigor e objectividade no Processo de Fusão da UL/UTL e perspectivar linhas de
actuação futura para a Faculdade.
Muitos dos Institutos da Faculdade integram em si grupos de investigação ligados ao IMM, onde a prática de
avaliação é periódica, pelo que para esses núcleos e, no sentido de evitar duplicação de trabalho, será
proposto que sejam utilizados os relatórios feitos para o IMM. Para as Clínicas Universitárias e no contexto de
participação activa na construção do Centro Académico de Medicina, será pedido que seja utilizada também a
informação contida nos relatórios de actividade elaborados para a Administração do HSM – CHLN.
A avaliação científica, pedagógica e assistencial dos Institutos, Laboratórios e Clínicas incidirá sobre:
1) O desempenho colectivo dos Institutos/Laboratórios/Clínicas;
2) O desempenho dos grupos ou unidades de investigação a si estreitamente ligados.
No final serão feitas recomendações ou apresentadas propostas aos Institutos, Laboratórios e Clínicas de
modo a optimizar o seu funcionamento e desempenho, nomeadamente, em relação à utilização de espaços,
financiamento, recursos humanos, etc.
Além da informação pedida através do formulário dirigidos aos Directores dos Institutos, Laboratórios e
Clínicas, serão utilizados dados já existentes na FMUL, como os mapas de serviço docente, por exemplo. Os
formulários serão tornados públicos no contexto da FMUL.
Apoio às unidades e actividades de I&D
Face aos novos desafios esperados para o financiamento de unidades e actividades de I&D em Portugal a
partir de 2013, a Direcção da FMUL procurará alertar e ajudar os grupos de investigação a si ligados, directa ou
indirectamente, a lidarem com esta nova realidade. Será necessário incentivar uma estratégia de
consolidação de sinergias e aumento de massa crítica que emane da actividade intrínseca dos centros,
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015
Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 56
laboratórios ou grupos de investigação dentro do Universo FMUL. Em 2013 a Direcção da FMUL fará um
levantamento da actividade científica dispersa em diferentes unidades e incentivará ao diálogo e associações
entre grupos, de modo a que a FMUL se prepare melhor para a captação de financiamentos de investigação
científica e desenvolvimento, quer em investigação clínica, quer básica.
Projectos de Avaliação
Decorre processo de avaliação dos cinco anos de vigência da presente Reforma Curricular, através dos
Relatórios Anuais produzidos pelas Comissões de Curso e pelos resultados académicos.
A equipa multidisciplinar de Avaliação Interna e Garantia de Qualidade (AIGQ), mantendo os projectos de
avaliação de carácter permanente, iniciará novas parcerias no ano lectivo em 2013, de que se destacam:
‐ Avaliação das unidades curriculares do mestrado Integrado em Medicina do 1.º ao 5.º ano (Coordenação do
Conselho pedagógico);
‐ Avaliação do Tronco Comum IV.c – Introdução às doenças do envelhecimento (Coordenação Prof. Doutor
Gorjão Clara).
Apoio ao Incremento da Formação Avançada
O incremento indispensável nas acções de Formação Avançada requer a avaliação das pós‐graduações já
existentes e a redefinição de princípios orientadores da nossa actuação, a par de um maior empenhamento
dos Docentes da Faculdade na concretização de iniciativas de educação pós‐graduada que promovam a
aquisição de competências profissionais, com programas conferentes ou não de grau académico.
Procurar‐se‐á estimular a criação de novos cursos pós‐graduados de natureza profissionalizante e a
prossecução de novas edições dos já existentes.
Mobilidade Académica
No âmbito dos programas de mobilidade, a Cooperação Internacional, em conjunto com a Avaliação Interna e
Garantia de Qualidade e com o apoio dos alunos do Conselho Pedagógico, procederá à elaboração de uma
proposta de escala de conversão das classificações obtidas em mobilidade para aprovação pelos órgãos
respectivos e implementação a partir do ano lectivo 2012/2013.
A preparação do processo de candidatura para mobilidades no ano lectivo 2013/2014 incluirá a realização de
sessões de esclarecimento presenciais, destinadas a mobilidade estudos para 4.º e 5.º anos curriculares e para
mobilidade estágios para o estágio clínico do 6.º ano, procurando‐se esclarecer previamente todas as
questões que os alunos entendam colocar, proporcionando condições de maior sucesso do seu processo de
mobilidade.
Actividade da Coordenação dos Pólos Administrativos
O Plano de Actuação CPA para 2012 assenta no projecto/acção de auto‐avaliação elaborado no ano 2011. A
conclusão desta auto‐avaliação permitiu ter a percepção e a sensibilidade de quais as acções de melhoria a
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015
Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 57
implementar. Evidenciam‐se assim, seis acções de melhoria cuja implementação é planeada para o triénio
2013‐2015, Quadro XXV.
Quadro XXV ‐ Objectivos propostos pela CPA para o triénio 2013‐2015 e respectivos resultados a alcançar
Acções de Melhoria Objectivos Operacionais Resultados a alcançar
Reorganizar e gerir os
recursos humanos
afectos à CPA
Aplicação de três propostas de
reestruturação que compreendem três
níveis de intervenção, junto dos
colaboradores:
[i] a manutenção das funções e no posto
de trabalho;
[ii] a alteração no espaço físico;
[iii] a afectação de outras áreas
disciplinares.
[a] Melhorar as competências e expectativas
de cada colaborador;
[b] Assegurar o apoio administrativo a todas as
unidades curriculares; minimizar as
dificuldades observadas ao nível do
planeamento e capacidade de resposta dos
colaboradores técnico‐administrativos;
[c] Acompanhamento permanente e presencial
da equipa CPA junto dos colaboradores;
[d] Implementação de acções de
formação/sessões de esclarecimento sobre os
procedimentos a realizar.
Uniformizar práticas
de trabalho comuns
Implementação de instrumentos de
planeamento e avaliação das
actividades (ex: manuais de
procedimentos dos processos)
‐ Memória Institucional.
[a] Maior identificação da comunidade com os
processos;
[b] Estabelecer a prática de reajustamento
técnico dos processos e procedimentos;
[c] Dotar os secretariados técnicos de
melhores competências, capacitando‐os para a
execução de outras tarefas;
[d] Promover um serviço institucional de
excelência e a minimização do erro.
Estabelecer canais de
informação eficazes
como forma de
facilitar a
disponibilização e
troca imediata de
informação e
uniformização da
imagem da FMUL
[i] Actualização e normalização dos
conteúdos existentes na plataforma
Portal/Moodle da FMUL;
[ii] Alinhamento da comunicação e
divulgação de informação virtual:
‐ Padronização do correio electrónico
das Unidades CPA.
[a] Melhorar a imagem e visibilidade da FMUL,
oferecendo conteúdos estruturados e lógicos
no seu site;
[b] Uniformizar a estrutura (definição de
matriz) e a inserção dos conteúdos das
plataformas institucionais: Portal e Moodle;
[c] Criação de e‐mail institucional para todas as
unidades CPA.
Estabelecer novos
mecanismos que
permitam
racionalizar/optimizar
recursos e o reforço
da
complementaridade
de serviços
[i] Disponibilizar o serviço de scan
documental;
[ii] Implementar a inscrição dos alunos
nos exames online.
[a] Fomentar a prática de arquivo digital em
detrimento da cópia de documentos;
[b] Diminuir o consumo de papel e respectivas
impressões (tinteiros).
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 58
Monitorizar a
qualidade dos
processos
[i] Monitorizar o cumprimento dos
processos administrativos.
[a] Promover a prática da melhoria contínua;
[b] Incrementar a identidade institucional.
Reforço da identidade
Institucional
[i] Promover a doação e troca de manuais
escolares entre todos os colaboradores
FMUL – Projecto Livros em rede
(PROLER). Este projecto será realizado
em parceria com a Divisão da Biblioteca e
Informação, e conta com a colaboração e
envolvimento da FMUL através do
projecto Faculdade de Ajudar.
[ii] comemoração do Dia Internacional do
Secretariado.
[iii] 2ª edição do Núcleo Consultivo CPA –
grupo de trabalho constituído por
colaboradores não‐docentes;
[iv] implementar o Núcleo estudantil ‐
estabelecer reuniões bianuais com a
AEFML e Comissões de Curso do 1º ao 5º
ano
[a] Reforçar o envolvimento e colaboração da
comunidade académica – docentes, alunos e
colaboradores não‐docentes.
Fonte: CPA
Estas acções serão levadas à prática através da constituição de equipas de apoio que terão como objectivo a
promoção dos procedimentos administrativos junto dos restantes colaboradores, reforçando, ao mesmo
tempo, a identidade institucional. De acordo com os perfis de actividades e colaboradores propostos pela
CPA serão constituídas equipas responsáveis de projecto ‐ equipas “multidisciplinares” representantes dos
dois espaços físicos por onde se distribuem as actividades da Faculdade – Edifício HSM e Edifício Egas Moniz.
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015
Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 59
III.IV – Recursos Humanos e Financeiros
A Faculdade de Medicina recebeu um plafond orçamental para 2013, no valor de 9.902.876€, atribuído pelo
Conselho Geral, através da aplicação do Modelo de Financiamento e Gestão da UL, aprovado por esse órgão
em 2009. Apesar de se registarem mais 409.582€ do que no ano anterior, traduzindo assim um acréscimo de
4,31% do O.E., em relação a 2012, este valor destinar‐se‐á ao pagamento de despesas com pessoal, em
virtude das reposições salariais, nomeadamente do subsídio de Natal.
Contudo, neste momento, em virtude da necessidade de alterações das regras da Lei do O.E. de 2013, por
imposição do Tribunal Constitucional, ainda não é possível apurar qual o reforço que terá de se verificar nas
receitas para fazer face às alterações com as despesas de pessoal, nomeadamente à obrigatoriedade de
pagar os valores que foram repostos, e determinar, com exactidão, de que forma este acréscimo de encargos
se irá reflectir na gestão de 2013.
No entanto, no final do primeiro trimestre, a projecção linear dos vencimentos já pagos e da receita em
propinas, permite‐nos indicar que, a manterem‐se os restantes parâmetros da actual previsão, precisaremos
necessariamente de um reforço do nosso orçamento, por forma a não se comprometerem os saldos
transitados de 2010 a 2012 que foram consignados à constituição da provisão para a Caixa Geral de
Aposentações.
No decurso de 2013 procurar‐se‐á obter um desfecho para o litígio com a Caixa Geral de Aposentações, num
processo que se encontra para decisão do tribunal desde o início de 2010.
Quadro XXVI ‐ Previsão de Receita
Receita Previsão 2013
Total Orçamento 14.034.013
€
OE + FCT 10.084.416
€
RP 3.949.597 €
Propinas Formação Inicial 2.146.252 €
Propinas de Mestrados e Doutoramentos 718.969 €
Prestação de Serviços Laboratório 48.236 €
Prest. Serv. Outros (Fotoc.,Emol.Certi.,Equiv, Taxas)
283.774 €
Protoc. de Ensino (Força Aérea, Escola Naval e IST)
520.400 €
Bancos 160.000 €
Juros 829 €
Outras Receitas 71.137 €
Fonte: Área Financeira
Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa ‐ Plano de Acção 2012‐2015
Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 60
Figura XV (%) Distribuição da previsão das receitas próprias de 2013 por rubrica orçamental
Fonte: Área Financeira
Quadro XXVII ‐ Previsão de despesa por rubrica orçamental
Rubricas Previsão 2013
Despesas Pessoal 11.875.711
Docentes e Investigadores 8.308.215
Não Docentes 3.567.496
Aquisição de Bens 314.417
Material Educação e Cultura (Biblioteca) 66.926
Gastos com Reagentes 83.660
Gastos Economato ( Mat. Secretaria e Toners) 52.526
Outros bens 111.305
Aquisição de Serviços 2.349.203
Encargos das instalações (água, electricidade e gás) 749.154
Limpeza e Higiene 356.759
Comunicações 31.872
Formação 9.333
Vigilância e Segurança 249.033
Conservação de Bens/Assistência Técnica 304.954
Outros Serviços 648.098
Aquisições de bens de capital 135.728
Informática (Hardware, Impressoras Fotocopiadoras) 46.154
Despesas de Investimento (Obras, Equip. Básico) 89.574
Juros e outros encargos 54.439
Outros encargos financeiros 54.439
Transferências Correntes 49.161
Transferências Instituições s/fins lucrativos, Reitoria, Fac.Farmácia
49.161
Total 14.778.659
Fonte: Área Financeira
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 61
Gráfico XVI (%) Distribuição da previsão da despesa de 2013 por rubrica orçamental
Fonte: Área Financeira
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Relatório de Actividades 2012 e Plano de Acção 2013
[ ] 62
IV. Considerações Finais
O Relatório de Actividades 2012 e o Plano de Acção 2013 traduzem o esforço de implementação do modelo
organizacional da FMUL que procura consubstanciar os Objectivos Estratégicos consignados no Programa de
Mandato 2012‐2015, apresentado e aprovado pela Assembleia da Faculdade em Junho de 2012.
O Plano de Acção 2013, sendo um instrumento de trabalho, assume‐se como uma ferramenta flexível,
adaptável à realidade em evolução, pelo que procurará corresponder a esse dinamismo com os
reajustamentos que vierem a ser considerados necessários.
FMUL, 28 de Maio de 2013
José Fernandes e Fernandes
Director da Faculdade de Medicina
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Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa Ministério: Educação e Ciência
QUAR – Quadro de Avaliação e Responsabilização 2013 Missão
A formação de médicos, o ensino e a investigação da Medicina e das ciências essenciais à promoção da saúde, prevenção, diagnóstico, tratamento e reabilitação da doença, através da criação, transmissão e difusão de ciência, tecnologia e cultura, no respeito pela liberdade intelectual e pela ética, reconhecimento do mérito e sentido de serviço à comunidade.
Visão
Afirmar a Faculdade de Medicina e o Centro Académico de Medicina como um pilar da nova Universidade e, desse modo, consolidar posição cimeira no panorama nacional e assegurar relevância no contexto internacional.
Objectivos estratégicos (OE)
OE1: Reforçar as áreas de ciência e inovação biomédica e clínica OE2: Promover uma política de comunicação para reforço da imagem institucional da FMUL OE3: Prosseguir a qualificação dos recursos humanos e a modernização técnico-administrativa
Objectivos operacionais Valor 2012
Meta 2013 Superação Resultado
Classificação Desvios
SP AT NA Eficácia 30%
OBJ 1 Ponderação de 50%
PROMOVER A INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA E A FORMAÇÃO AVANÇADA
Indicador 1
Desenvolvi-mento do Website PhD CAML
Forma cálculo N.º NSA 31 DEZ 2013
Antes 31 DEZ 2013
Ponderação 40%
Indicador 2
Áreas científicas participantes no Encontro Anual Doutoramento
Forma cálculo N.º 4 6 >6
Ponderação 30%
Indicador 3
Participantes no Dia da Investigação
Forma cálculo N.º 131 140 >140
Ponderação 30%
OBJ 2 Ponderação de 50%
AUMENTAR A VISIBILIDADE DA CIÊNCIA E INVESTIGAÇÃO NA FMUL
Indicador 4
Nº de publicações em revistas indexadas
Forma cálculo N.º 240 245 >245
Ponderação 50%
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Objectivos operacionais Valor 2012
Meta 2013 Superação Resultado
Classificação Desvios
SP AT NA
Indicador 5
Desenvolvi-mento relatório utilização de tecnologias
Forma cálculo N.º NSA 31 DEZ 2013
Antes 31 DEZ 2013
Ponderação 50%
Eficiência 30%
OBJ 5 Ponderação de 50%
REFORÇAR A COMUNICAÇÃO INTERNA E A DIVULGAÇÃO EXTERNA
Indicador 6
Novas Iniciativas na área da comunicação
Forma cálculo N.º NSA 2 >2
Ponderação 50 %
Indicador 7
Mapeamento de informação no portal da FMUL
Forma cálculo N.º NSA 31 DEZ
2013 Antes 31 DEZ 2013
Ponderação 50%
OBJ 6 Ponderação de 50%
PROSSEGUIR A POLÍTICA DE SIMPLIFICAÇÃO DE PROCESSOS
Indicador 8 Processos mapeados
Forma cálculo N.º NSA 8 >8
Ponderação 70%
Indicador 9
Processos que visem a optimização de recursos
Forma cálculo N.º NSA 4 >4
Ponderação 30%
Qualidade 40%
OBJ 8 Ponderação de 50%
PROMOVER NOVOS SERVIÇOS JUNTO DOS PRINCIPAIS STAKEHOLDERS
Indicador 10 Novos Serviços internos
Forma cálculo N.º NSA 2 >2
Ponderação 50%
Indicador 11 Novos Serviços externos
Forma cálculo N.º NSA 2 >2
Ponderação 50%
OBJ 9 Ponderação de 50%
PROMOVER INICIATIVAS DE ACCOUNTABILITY
Indicador 12 Iniciativas realizadas
Forma cálculo N.º NSA 3 >3
Ponderação 50%
Indicador 13 Iniciativas divulgadas
Forma cálculo N.º NSA 3 >3
Ponderação 50%
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Fontes de verificação Ind 1 – Memorandos da Equipa de Trabalho Ind 6 - Sistema de Controlo Interno Ind 11 – Sistema de controlo interno
Ind 2 – Sistema de Controlo Interno Ind 7 – Memorandos da Equipa de Trabalho Ind 12 – Documentos produzidos
Ind 3 – Memorandos da Equipa de Trabalho Ind 8 – Relatórios da Equipa de Trabalho Ind 13 – Sistema de controlo interno
Ind 4 – Sistema de Controlo Interno Ind 9 – Relatórios da Equipa de Trabalho
Ind 5 – Relatório produzido Ind 10 - Sistema de controlo interno
Eficácia Eficiência Qualidade
Ponderação 30% Ponderação 30% Ponderação 40% Meios disponíveis
Recursos humanos Existentes
(31-12-2012) Planeados Executados Desvios
Docentes 524 524
Investigadores 9 9
Não-Docentes 168 160
Total 701 693
Orçamento (M€) Estimado Executado Desvios
Funcionamento (Despesas com pessoal + Aquisição de bens e serviços) 14.892.780€ Glossário SP (Superou) AT (atingiu) NA (Não atingiu) NSA (Não se aplica) OBJ (Objectivo) IND (Indicador)
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