propor a fé – planificação pastoral · promover, em função do plano pastoral, a vida da...
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Design and Print:Imprimerie St-Canisius SA, Fribourg© 2007
Propor a fé –planificação pastoral
Diocese de Lausanne, Genève e Fribourg
1. Editorial 2
2. Palavra de Deus: a parábola do grão de mostarda 4
3. Propor a fé à sociedade actual da nossa diocese 5
4. A unidade pastoral, um conjunto de comunidades paroquiais 7
•Aunidadepastoral 7
•Aequipapastoral 9
•Oconselhopastoral 10
•Oconselhodegestão 11
5. As missões e as comunidades linguísticas 12
•Asriquezas 12
•Osdesafios 13
6. A pastoral categorial 14
7. A palavra pertence-vos 16
•Seráprecisomanterasmissõeslinguísticas? 16
•Osnossosagentespastorais,padreseleigos,vivememstress 17 evósconfiais-lhesmaisresponsabilidades?
•Aminhaparóquiavaidesaparecer? 19
•Porqueéquefazeistodasestasmudanças? 19
•A unidade pastoral é uma estrutura mais afastada das 20 realidadesdaspessoas?
8. Oraçãodiocesana 21
Mapas da diocese 22 – 32
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1. Editorial
Caros diocesanas e diocesanos. Caros amigos,“Avancemos para o largo, abramos as nossas velas ao
sopro do Espírito.!” Lembrais-vos destas palavras da Assem-bleia Diocesana (AD 2000)?Quanto caminho percorridojuntos, em Igreja, desde o impulso do fórum diocesano 2003(Fórum 03)quedeuorigemà‘PlanificaçãoPastoral’)até ao recente Fórum 06queconvidacadabaptizadoavivere a propor a fé.
Deixemos as nossas lamúrias face à perda de valores e de referências na nossa sociedade e não nos deixemos desencorajarpeladiminuiçãodaprática religiosaassimcomo das vocações! A civilização ocidental mudou, éum facto.Mas aMissão queCristo nos confia é sem-pre amesmadesdehádoismil anos.Nós, os cristãos,somososdepositáriosdeumaBoaNovaqueéPalavradeLiberdade,fontedeesperançaqueéaúnicaadarsentidoà existência humana!Um tal tesouro partilha-se e nãoabre os seus esplendores senão às mãos estendidas para os oferecer!
É por isso que, com o Espírito Santo, havemos deencontrar palavras novas e o tom adequado para alcançarestasociedadeemevoluçãoeentoar-lheesta“FelizNova”!Ograndeestaleiropastoralqueconstruímos,anossaPlani-ficação Pastoral,éarealizaçãodesteimperativomissionário:anunciar resolutamente e propor com alegria a nossa fé aos homensemulheresdestetempo.
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Assimpoisaplanificaçãopastoral,dadoqueestáaoserviçodoAnúncio de Jesus Cristo, não acabou: tal como a mensagem que ela proclama está em contínuo rejuvenescimento (aggior-namento!).Éporissoqueeupeçocontinuamenteparanãonosdeixarmosficarnasconsideraçõesdefronteirasedeestru-turas (evidentemente necessárias), mas que progridamos sem pararnarenovaçãodanossavidaeclesial,propondoumaféqueprimeiroviveremoscadavezmelhor.Otestemunhoquetemosdedarnãoé“vedecomoelesestãobemorganizados”,mas“vedecomoelesseamam”…“Oquemostraráatodososhomensquevóssoismeusdiscípuloséoamorquetereisuns aos outros” (Jo 13,35).
Oterrenopastoralnãoseesgotacomavidadasnossasparóquias: é muito mais vasto! Das Missões linguísticas, à “pastoral sectorial” (a saúde, a catequese, a diaconia…) pas-sando pela pastoral carismática ( os mosteiros, as congrega-ções,osgruposdeoração…)cadacoloraçãopastoraldáasuacontribuiçãoparaarealizaçãodoanúnciodoEvangelho.
Estabrochuraquerexplicare ilustraro terrenopas-toraldestadiocesedeLausanne,GenèveeFribourg(semesquecerNeuchâtel!).Carosleitoraseleitores,convido-vosadescobrirestadioceseatravésdaPlanificaçãoPastoral,dasinterrogações e dos testemunhos dos diversos actores daPastoral.Descobrireis igualmentemapas que detalham ageografiapastoraldanossadiocese.
QueoEspíritosopresobreanossaIgrejadiocesana!
+Bernard Genoud, bispo da diocese de Lausanne,Genève e Fribourg
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Bernadette Lopez05.2006
2. Palavra de Deus: A parábola do grão de mostarda (Mt 13,31–32)
Jesuspropôsàmultidãoumaoutraparábola:“OReinodosCéus pode comparar-se com um grão de mostarda que um homemsemeounoseucampo.Éamaispequenadassementes,mas, quando ela se desenvolveu, ultrapassou todas as outras plantashortícolasetornou-seumaárvore,detalmaneiraqueasavesdocéufazemosninhosnosseusramos”.
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3. Propor a fé à sociedade actual da nossa diocese
ASituaçãoactualdanossasociedade“obriga-nosatomaramedidadanovidadedaféedaexperiênciacristã.Nãopode-mosmaiscontentar-nossomentecomumaherançapormaisricaqueelaseja.TemosdeacolherodomdeDeusemcondi-çõesnovaseencontraraomesmotempoogestoinicialdaevangelização:odaproposiçãosimplesedecididadoEvan-gelhodeCristo”(Conferência episcopal francesa “Propor a fé ànossasociedadeactual”Cerf.Paris1966).
Mas que é isso de propor a fé?Proporressaltadeumaatitudenovadaevangelização:passardaherançaàproposi-ção,datransmissãoàproposição.Trata-sedeiraoencontroda vida e do que é vivido pelas pessoas e de as convidar para umacaminhadanafé.
Esta atitude supõe uma expe-riênciavitaldeoração,decomunhãocom Cristo e leva-nos a propor uma arte de viver, uma sabedoria pessoal e comunitária: “amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mc 12,31). Para o Cristão a arte de viver não pode ser senão comunitária. Então, que tipo de comunidade oferecemos àqueles aquempropomosafé?
Antesde fazerum juízo sobrea sua sociedade, a Igreja e os cristãos
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sãoconvidadosaamá-laparticipandonasuaconstruçãoeaolhá-lacomumolhardefé,umapalavradeesperança:“éamais pequena de todas as sementes, mas quando se desen-volveultrapassaasoutrasplantasdahortaetorna-senumaárvore,detalformaqueasavesdocéufazemosninhosnosseusramos”(Mt13,32).Nãoseráesteopontodepartidadaproposiçãodafé?
“Propor” não significa simplesmente “acolher ooutro”. Propor é “tomar a iniciativa” de ir ter com o outro, é estar convencido de que tenho alguma coisa para lheoferecer,umaBoaNovaaanunciar-lhe,considerandoqueeletambém,porsuavez,meconverteamim.Orespeitopela liberdade de cada um é absolutamente essencial para umapastoraldeproposiçãodafé.NãoexisteEvangeliza-çãosemdiálogo.
Apastoraldaproposiçãodaférealiza-senasesferasdoscrentes, dos que solicitam os sacramentos e dos indiferentes. Proporaféconduz-nosassimatodosnadirecçãodeumapastoral de fecundação que deve suscitar a vida no amor.Propor a fé é já um gerar a fé.
Finalmente,proporafénanossadiocesefaz-mepensarnaquiloquesedizdeJesus:“Masqueméestehomemdequemeuouçotantofalar?Eeleprocuravairvê-lo”(Lc9,9),parachegaraoconvitedeJesus:“Idepois!Fazeidiscípulosemtodasasnações(…)eEuestareiconvosco,todososdias,atéaofimdomundo”(Mt28,19–20).
Mgr Rémy Berchier, vigário geral,responsável pela planificação pastoral.
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4. A unidade pastoral, um conjunto de comunidades paroquiais
A unidade pastoral (UP)
Outrora, cadaparóquia,mesmoamaispequena, tinhaoseu pároco residente. Com o decorrer dos anos, os padres tornaram-se progressivamente responsáveis por várias
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paróquias. Para serem ajudados nas suas funções crescen-tes foram-se rodeando de assistentes pastorais, leigos/leigas. Depois,ainda,novasparóquiasselheforamjuntando.
Estaestruturademonstroueatingiuhojeosseuslimi-tes. Certos agentes pastorais, padres e leigos, gastam-se; por outro lado, as paróquias da periferia sentem-se desamparadas easuavitalidadesufoca-se.ConscientedestasdificuldadesonossobispofezumareorganizaçãoterritorialdoconjuntodadioceseafimdecontinuaramissãodeanunciarJesusCristoànossasociedadedehoje.
Acriaçãodasunidades pastorais na nossa diocese quer corresponderaessedesafio.Aunidade pastoral é um conjunto deparóquiasvizinhasreunidasparaformaroquadromaisapropriado para a realização do trabalho pastoral de umaregião.
Porém, a unidade pastoral não existe senão através davidadascomunidadesparoquiaisquea formam.Opapel desta nova estrutura consiste em evitar que um conjunto de paróquias se torne uma super paróquia ou uma estrutura centralizada que abafaria as pequenascomunidades.
Cada comunidade de cristãos da unidade pastoral é chamadaaconstruiraIgreja,estandocadaumaempen-hada em tomar parte no edifício comum. Assim umaparóquia não vive mais unicamente para si própria, mas émembrodeumafamíliaalargadaquesechamaunidade pastoral.
A unidade pastoral é, daqui em diante, a nova célula pastoralterritorialondeserealizaanossaIgrejadiocesana.
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J.C. Gadmer
A equipa pastoral (EP)
Não chega erigir uma unidade pastoral para que Cristo esteja presente no meio da comunidade, é preciso que a Palavra seja anunciada, que os sacramentos sejam celebra-dos, que os pobres sejam servidos e que as comunidades sejam reunidas.
Pararealizarestamissãoeteraresponsabilidadedela,obispoconfiaeste serviçoaumaequipa,chamadaequipa pastoral.
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A equipa pastoral é um grupo de pessoas (padres, diáco-nos, agentes pastorais leigos e voluntários leigos) nomea-daspelonossobispoparatrabalharemnoestabelecimentodoReinodeDeusnuma unidade pastoral. A equipa tem a preocupaçãopastoraldoconjuntodaunidade pastoral.Osmembros da equipa pastoral não são somente ajudas para aliviar a carga do pároco. Todos os membros da equipa encontram-se regularmente e dividem entre si as responsa-bilidades segundo o ministério e os carismas de cada um. A equipa pastoralestáaoserviçodo conjunto das comunidades da unidade pastoral.
A equipa pastoral éconduzidaporumpadrechamadopárocomoderador.Osmembrosdaequipa,padresdiáconosouleigos,sãochamadosaterresponsabilidadesprópriastaiscomo a responsabilidade de uma paróquia, um agrupamento, umgrupo,umconselho,umdicastério.
Ainstalaçãodeumanovaestruturanãogarante,sóporsi,avitalidadedasnossascomunidades.Seaequipa pastoral temapreocupaçãodeanunciarJesusCristo,odinamismodaunidade pastoral depende, antes de tudo e em primeiro lugar, dacapacidadedecadaumaresponderaochamamentodoEspíritoSanto.
O conselho pastoral da unidade pastoral (CUP)
Em cada unidade pastoral,umconselhorepresentaasdiversasrealidadespastoraisdoconjuntodoterritório.Esseconselho,chamadoconselho pastoral da unidade pastoral, é um órgão de
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análise,dereflexãoedepreparaçãodasdecisõescomaequipa pastoral. As grandes decisões pastorais que digam respeito à unidade pastoral são nele debatidas.O conselho vela porpromover,emfunçãodoplanopastoral,avidadaunidade pastoral,aproposiçãodaféeaevangelização.
O conselho de gestão
A vida de uma unidade pastoral arrasta o pôr em comum de certas tarefasadministrativasecertosencargosfinanceiros.Umconselhodegestãopodegeriracaixacomumdauni-dade pastoral.Esseconselhodetermina,emfunçãodoplanopastoral as possibilidades de dar resposta às necessidades pastorais.Compete-lheproporumorçamentoeelaboraracontabilidade.
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5. As missões e as comunidades linguísticas
Entreoscercade700000católicosquecontaadiocese,maisde200000vêmdaimigração.Verificandoquecercade30%dos católicos da diocese vêm culturalmente do exterior, é preciso considerar que a pastoral dos migrantes não constitui umramodeopçãomasumramoincontornávelnacondutaereflexão da pastoral diocesana. Com efeito, a Igreja está cada vezmaisconscientedequeamobilidadehumananãoéumfenómeno transitório: o anúncio missionário não consiste unicamente em anunciar o Evangelho em outras regiões,mas de forma igual, a propor a fé, aqui na nossa diocese, aos homensemulheresvindosdasmigrações.
As riquezas
Noquediz respeito àproposiçãoda fé,o fenómenodamobilidadehumanaconvidatodosecadaumadescobrire viver sem cessar a experiência do Êxodo. Como Abraão, como o povo de Israel no deserto, como os discípulos no seguimentodeJesus,comoPauloacaminhodeRoma,cadacrenteéchamadoamanter-se“emmarcha”emdirecçãoàcidadedefinitivaeperfeitaquenosserádadaporDeus.Noseio da diocese, as comunidades linguísticas são sinais desta dimensãouniversal:cadahomempermaneceestrangeiroeperegrino. Com as suas sensibilidades próprias, as missões linguísticascontribuempararealizarumaIgreja“comun-
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J.C. Gadmer
hãodecomunidades”(AD2000,101/2)umaIgrejacommúltiplos rostos onde se pode viver juntos. A comunidade diocesanaexprimeassimariquezadoPentecostes,ondeas pessoas se espantavam por ouvirem os Apóstolos falar todas as línguas.
Os desafios
Muitasvezesnopassado,asmissõeslinguísticaseapastoralterritorialtrabalharamdemaneiraparalela.Apartirdeagorasãochamadasa“viverjuntas”atodososníveis.Primeiramente,nointeriordecadaUP,éprimordialconsolidaroscontactosexistentes e favorecer outros encontros entre as comunidades, pormeiodevoluntárioseagentespastorais.Nestafaseépre-cisoreconhecerqueasmaneirasdeacompanharascomunida-des linguísticas continuam diferentes.
Ospadreseosassistentespastoraisqueprovêmdefamílias imigradas na Suíça são um recurso pastoral avalorizar.
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6. A pastoral categorial
Existe ao serviço do Evangelho um grande número demissões específicas, em geral pouco conhecidas, porquemuitasvezespoucovisíveis.Sãoexercidasjuntodemeiosparticularesoude“categorias”depessoas,razãopelaqualnóschamamosaestapastoralapastoral “categorial”.
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Assimnanossadiocese,cercade300pessoasespecializadas(padreseleigos)enviadospeloBispo,ocupam-sedaformaçãodosadultos,dacatequese,dapastoraldasaúde,dapresençaeajudaaosrefugiadoseaospobres(pastoraldasruas,presençajuntodostoxicodependentes,etc.),acompanhamosjovensou dão vida a capelanias (prisões, colégios, liceus, universi-dades,instituiçõesespecializadas,escolasprofissionaisetc.).E esta listanão é, certamente, exaustiva, tal a riqueza e onúmero destes compromissos na Igreja.
Comosseuscarismas,formaçõesecompetênciaspró-prias, estes serviços, capelanias e agrupamentos asseguramumaestreitaligaçãocomasunidades pastorais.Feitaaconec-tividade destes organismos com as unidades pastorais pode a Igrejarealizarasuamissãoatravésdeumapresençaedeumtestemunhonocoraçãodomundo.Umacolaboraçãoregu-larentreosagentespastoraisemfunçãonaunidade pastoral enestesserviçoséindispensável.
Em sinergia com as unidades pastorais (pastoral territo-rial), a pastoral categorial semeia numerosos grãos de fé, de esperançaedecaridade.Nãoestáaí,justamente,adinâmicaaquenosconvidaaproposiçãodafé?
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J.C. Gadmer
7. A palavra pertence-vos
Será ainda preciso manter as missões linguísticas?
As missões linguísticas são necessárias para aqueles que acabam de se estabelecer entre nós. Esses têm necessidade de se encontrar na sua cultura, viver a sua fé na própria línguaenassuastradições.
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Paraosqueestãoaquiestabelecidosdesdehámaistempo,asmissõeslinguísticaspodemaindamanterasuarazãodeser:continuaraviveratradiçãodefédoseupaísdeorigem,serumlugardeencontro.Sãoummeiodeproporaféhoje.
Contudo,éprecisoquesereflictanaintegraçãorecí-procadosSuíçosedosmigrantes.Porexemplo,daquiemdiante osVietnamitas emprestam uma cor e um fervorparticulares às nossas paróquias.
Como podem então encontrar-se as diferentes comu-nidades? Como podem caminhar juntas? Como podemformarumaIgreja?
Os nossos agentes pastorais, padres e leigos, vivem no “stress” e vocês ainda lhes confiam mais responsabilidades?
Vivemos numa sociedade que exige de cada um de nóseficácia,rapidezerendimento.
NaIgrejavivemostambémestarealidade.O“stress”empastoral,podeserdevidoaumafaltadeconfiançaedepar-tilhadasresponsabilidades.Odisporeactivardasunidades pastorais trazumacréscimode trabalhonos seuscomeços,mas é uma ocasião a agarrar pois obriga-nos a reflectir sobre outrasmaneirasdepensaraevangelizaçãoeacompartilharo encargo da pastoral.
Assim, é toda uma mentalidade que é preciso mudar. Os baptizados são convidados a assumir mais respon-sabilidades na sua vida paroquial, a ousar ter iniciativas e empreender trabalhos diferentes na sua comunidade.
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J.C. Gadmer
Para construir a Igreja, os cristãos têm necessidade de se manter confiantesedeporostalentosaoserviçodacomunidade. As equipes pastorais deverão alimentar esta confiançaeapoiá-la.
É uma tarefa belíssima que pede paciência e com-preensão e, sobretudo,uma convicção comum:oEspíritotrabalhaemcadaumdenós,precede-nos,acompanha-nose trabalhaconnosco.Én´Elequeacomunidadecristãvaibeberasuaalegriaeasualuz.
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A minha paróquia vai desaparecer?
A paróquia é um espaço de enraizamento, de encontros,de partilha fraternal, de proximidade. Encontram-se aí osvizinhos e os amigos. Juntos sentimo-nos comprometidosnamesmaaventuradeanunciaraBoaNovadeJesusCristoao mundo. As paróquias continuarão pois a viver, mas de umamaneira diferente, no seio da nova organização dasunidades pastorais.Serãoelasumdoslugaresondeserealizaa vida da Igreja, um lugar de proximidade (comunidades de oração,festasparoquiais,etc.).Masnãoserãomaisolugarde coordenaçãoda pastoral. Por exemplo, a catequese e apreparaçãoparaa confirmaçãoorganizar-se-ãoaoníveldaunidade pastoral.
Porque fazem todas estas mudanças?
Asmudançastêmcomofinalidadedarrespostaàsnecessida-desdapastoraldehoje,umaevangelizaçãopelaproposiçãodafé aberta a todos. Trata-se, com efeito, de constituir unidades pastoraisestáveis,reunindoumacomunidadecristãsuficiente-mentenumerosaparasersinaldasalvaçãooferecidaemJesusCristoatodososhomens.Époisnecessárioterematençãoosmovimentosdepopulaçãoeospólosdevidahumana,poisa Igreja, que é um dom de Deus, constrói-se no mundo e a partir do mundo. Além do mais, o número dos agentes pas-torais,padreseleigos,necessitadeinventarcaminhosnovosemcolaboraçãoepartilhadastarefasedasresponsabilidades.
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Nóscontamoscomoconjuntodosfiéis,que,porvirtudedoseubaptismoedasuaconfirmação,sãochamadosatra-balharnamissãodaIgreja,cadaumsegundoasuavocaçãoeoscarismasquelhesãopróprios.
A unidade Pastoral é mais uma estrutura afastada das realidades das pessoas?
As estruturas, na Igreja, como nos serviços públicos, porexemplo, podem parecer muito afastadas das pessoas. Para quemusaumautocarroadirecçãodaempresaparecemuitoafastada da realidade. Porém, no dia em que for suprimida umalinhadeautocarro,estadecisãovaitocardirectamenteos utentes.
Passa-se o mesmo com a unidade pastoral. Pode ela parecer afastada, mas aí onde uma unidade pastoral funciona bem, os paroquianos apreciam os contributos desta estrutura e alegram-se com os seus efeitos na reali-dade.UmacelebraçãocomumefestivanumaIgrejabemcheia,umgrupodinâmicodejovens,umaequipa pastoral motivadaquevemtrazeradiversidadeeacomplementa-ridade das suas personalidades, farão a alegria de toda uma comunidade.
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8. A oração diocesana
Senhor.nós que formamos a Igreja diocesanatemos cada um e em conjunto, apenas um favor a pedir-Te,o único que prometeste nunca nos recusar:
o Teu Espírito,Espírito de amor e de unidade,Espírito de vida e de novidade,Espírito de criação e de fidelidade.Que ponha em nós a semente, antiga e sempre nova,
do teu Reino.
Frágil e contestada no alarido da actualidade,Quem sonha em acolhê-la?É uma semente pequenina.Quem lhe presta atenção?Mas que ela encontre nos nossos corações o espaçoonde se enraíze hoje,assim poderá tornar-se a grande árvore à sombra da qualtodos, estrangeiros e viajantes sobre a terra,poderemos redescobrir juntos:a alegria de crer,a força de amar,a esperança de viver.
Ámen
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UP Dent-de-Vaulion
UP Gros-de-Vaud
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UP La Venoge - L’Aubonne
UP Nyon - Terre Sainte
UP Grand-Vevey
UP Riviera - Pays-d’en-Haut
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MontreuxNyon
Poliez-Pittet
Rolle
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Villeneuve
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Château�d’Oex
StBarthélemy
Orbe
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Région Lausanne nord
1. Bon Pasteur, Prilly2. St-Joseph, Lausanne
3. St-André, Lausanne4. St-Esprit, Lausanne5. Notre-Dame du Valentin
6. Ste-Thérèse, Lausanne7. Sacré-Coeur, Lausanne
8. St-Rédempteur, Lausanne9. St-Maurice, Pully10. St-Martin, Lutry11. Notre-Dame, Cully
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UP St-Barnabé
UP St-Pierre�les�Roches
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DomdidierDompierre-Russy
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UP Intercantonales
UP Jura
UP Mont-Blanc
UP Nations�-�St-Jean
UP Boucles�du�Rhône
UP Meyrin�-�Mandement
UP Champagne
UP Plateau
1. Versoix2. Collex-Bossy3. Genthod-Bellevue4. Pregny�-�Chambésy
5. Ste-Trinité6. Notre-Dame
78. St-Nicolas-de-Flue9. St-Antoine�de�Padoue10. Ste-Jeanne�de�Chantal
11. St-Pie�X12. Ste-Marie�du�Peuple13. Epiphanie�(Le�Lignon)14. Vernier�-�Sts�Philippe�et�Jacques
15. Meyrin-Cité16. Meyrin-Village17. Satigny18. La�Plaine
19. Avusy20. Soral-Laconnex21. Aire-la-Ville22. Bernex23. Confignon
24. St-Martin�(Onex)25. St-Marc�(Onex�-�Petit-Lancy)26. Christ-Roi�(Petit-Lancy)
. St-Hippolyte�(Le�Grand-Saconnex)
UP Genève
UP Rives�de�l’Aire
UP Salève
UP Carouge�-�Plainpalais
UP Eaux-Vives�-�Champel
UP La�Seymaz
27. Perly-Certoux28. Plan-les-Ouates29. Grand-Lancy
30. Compesières31. Troinex32. Veyrie
33. Ste-Croix�(Carouge)34. Ste-Claire35. St-François36. Ste-Clotilde37. Sacré-Coeur
38. St-Joseph39. Ste-Thérèse
40. St-Paul41. Chêne�- Thônex
UP Arve�-�Lac42. Presinge-Puplinge43. Choulex-Vandoeuvres44. Vésenaz45. Meinier-Gy-Jussy46. Collonge-Bellerive47. Corsier-Anières48. Hermance
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Montet(Broye)
Lully
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Courtion
BelfauxGrolley
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Prez-vers-Noréaz
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Praroman
Bonnefontaine
Pont-la-Ville
Jaun
Hauteville
Corbières
Villarvolard
Cerniat
La�Roche
CharmeyCrésuz
Broc
Gruyères
Le�Pâquier
Bas-Intyamon
Grandvillard
Neirivue
LessocAlbeuve
Montbovon
Châtel-St-Denis
Remaufens
Attalens
Semsales
Le�Crêt-Progens
St-Martin
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Torny-PittetTorny-
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Romont
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UP Notre-Dame�de�la�Brillaz
UP Sainte�Trinité
UP Saint�Laurent
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UP Saints�Pierre�et�Paul
UP Sainte�Thérèse�-�Saint�Laurent
UP Notre-Dame
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UP Saint�Denis
UP Notre-Dame�de�Compassion
UP Notre-Dame�des�Marches
UP Notre-Dame�de�l’Evi
UP Sainte�Claire
UP Saint�Protais
UP Saint�Urbain(Zweisprachige�Seelsorgeeinheit)(UP bilingue)
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Gurmels
Cressier-sur-Morat
Wallenried
Barberêche
Murtensee
Matran
Botterens
Echarlens
Morlon
Echarlens
Villarsiviriaux
Montet
Lully
Lully
UP Fribourg
St-Pierre
Givisiez
Ste-Thérèse
St-Jean
Christ-Roi
St-Maurice
St-Nicolas/St-Paul
Villars-sur-Glâne
St-Nicolas/St-Paul
UP Saints�Pierre�et�Paul
UP Ste-Thérèse�-�St-Laurent
UP Notre-Dame
-���St-Pierre-���Villars-sur-Glâne
-���Givisiez-���Ste-Thérèse
-���Christ-Roi-���St-Jean-���St-Maurice-���St-Nicolas�/�St-Paul
Ville�de�Fribourg�et�environsVille de Fribourg et environs
SE Deutscher Teil
B E R N
SE Deutscher�Teil
F R E I B U R G
Plaffeien
Plasselb
Rechthalten-Brünisried
St.Silvester
GiffersTentlingen
St.�Ursen
St. Antoni
Heitenried
Düdingen
Alterswil
Bösingen
Schmitten
WünnewilFlamatt
Ueberstorf
Tafers
Murtensee
Murten
Gurmels
Cressier-sur-Morat
Barberêche
Wallenried
Freiburg
SE�Freiburg-Stadt�und�Umgebung
SE�Düdingen�-�Bösingen/Laupen
SE�Schmitten��UeberstorfWünnewil/Flamatt
SE�Sense�Mitte
SE�Courtepin/BarberêcheCressier-sur-Morat�-�GurmelsMurten/Kerzers�-�Wallenried(Zweisprachige�Seelsorgeeinheit)(UP bilingue/St-Urbain)
SE�Sense�Oberland
UP Neuchâtel
J U R A
F R I B O U R G
V A U D
B E R N E
Lac
de
Neuchâtel
Neuchâtel
Lac
deBienne
UP des�Montagnes�neuchâteloises
UP Neuchâtel�-�est
UP Neuchâtel�-�ville
UP Neuchâtel�-�ouest
- Notre-Dame�de�l’Assomption- St-Marc- St-Norbert- St-Nicolas
Fleurier
CouvetTravers
La�BérocheSt-Aubin
BoudryCortaillod
Colombier
PeseuxLe�CerneuxPéquignot
LesBrenets
La�Chaux-de-Fonds
Le�LocleVal-de-Ruz
LeLanderon
Cressier
St-Blaise
F R A N C E
UP Neuchâtel
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de
Neuchâtel
Neuchâtel
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deBienne
UP des�Montagnes�neuchâteloises
UP Neuchâtel�-�est
UP Neuchâtel�-�ville
UP Neuchâtel�-�ouest
- Notre-Dame�de�l’Assomption- St-Marc- St-Norbert- St-Nicolas
Fleurier
CouvetTravers
La�BérocheSt-Aubin
BoudryCortaillod
Colombier
PeseuxLe�CerneuxPéquignot
LesBrenets
La�Chaux-de-Fonds
Le�LocleVal-de-Ruz
LeLanderon
Cressier
St-Blaise
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UP Neuchâtel
Missioni linguistiche (ML)italiane
Missioni�linguistiche�(ML)italiane
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J U R A
B E R N E
V A L A I S
VD FR
NE
GE
Fribourg
Genève
Lausanne
“Zona�Romanda”- Missione�di�Fribourg- Missione�di�Lausanne- Missione�di�Montreux- Missione�di�Morges- Missione�di�Nyon- Missione�di�Vevey- Missione�di Yverdon- Missione�di�Neuchâtel- Missione�di�La�Chaux-de-Fonds- Missione�di�Le�Locle
- Missione�di�Genève(Equipe�multiculturale)
La
c
L é m a n
Lac
deBienne
Lac
de
Neuchâtel
Murtensee
Neuchâtel
Le�Locle
La�Chaux-de-Fonds
Morges
Nyon
Vevey
Montreux
Yverdon
Misiones�lingüísticas�(ML)hispanohablantes
F R A N C E
F R A N C E
J U R A
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V A L A I S
Lac
deBienne
ML hispanohablantes�deFriburgo�y�parte�de�Vaud
ML hispanohablantes�de�Ginebra(Equipo�pluricultural)
ML hispanohablantes�de�Vaud
ML neuchâteloise
- Del�lado�de�Lausana- Del�lado�de�La�Côte- Del�lado�de�Riviera- Del�lado�de�Norte�de�Vaud
- Del�lado�de�Neuchâtel- Del�lado�de�La�Chaux-de-Fonds
La
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Neuchâtel
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Misiones�lingüísticas�(ML)hispanohablantes
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ML hispanohablantes�deFriburgo�y�parte�de�Vaud
ML hispanohablantes�de�Ginebra(Equipo�pluricultural)
ML hispanohablantes�de�Vaud
ML neuchâteloise
- Del�lado�de�Lausana- Del�lado�de�La�Côte- Del�lado�de�Riviera- Del�lado�de�Norte�de�Vaud
- Del�lado�de�Neuchâtel- Del�lado�de�La�Chaux-de-Fonds
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Neuchâtel
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Misiones lingüísticas (ML)hispanohablantes
Missões�Linguísticas�(ML)Lusófonas
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Neuchâtel
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Neuchâtel
Lausanne
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ML
ML(equipa�pluricultural)
ML
ML
Lusófona�de�Fribourg
Lusófona�de�Genève
Lusófona�do�Cantão�de�Vaud
Lusófona�de�Neuchâtel
- C. de�Lausanne- La�Côte- Riviera
des
C. deC. de
des
des
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Missões�Linguísticas�(ML)Lusófonas
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ML(equipa�pluricultural)
ML
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Lusófona�do�Cantão�de�Vaud
Lusófona�de�Neuchâtel
- C. de�Lausanne- La�Côte- Riviera
des
C. deC. de
des
des
La
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L é m a n
Missões Linguísticas (ML)Lusófonas
Design and Print:Imprimerie St-Canisius SA, Fribourg© 2007
Proposer la foi –planification pastorale
Diocèse de Lausanne, Genève et Fribourg
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