projeto polÍtico pedagÓgico colÉgio estadual egÍdio ... · machado benetti - ensino de 1º grau...
Post on 28-Jan-2020
4 Views
Preview:
TRANSCRIPT
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOCOLÉGIO ESTADUAL EGÍDIO BALLAROTTI – ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO
ANO 2013
Astorga, 13 de junho de 2013
Í N D I C E
APRESENTAÇÃO......................................................................................................04 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO .................................................................................. 05 ASPECTOS HISTÓRICOS/ MEMÓRIA DAUNIDADE UNIDADE ESCOLAR .......... 06CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE................................................................ 07INFRA ESTRUTURA FÍSICA/ RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS................... 08 MATERRIAIS DIDÁTICOS.....................................................................................…08ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR..............................................................09
Equipe Pedagógica.......................................................................................09 Equipe .Docentes..........................................................................................11 Papel da Direção..........................................................................................15 Papel do Pedagogo......................................................................................16Papel do Professor......................................................................................17Papel da Secretária .....................................................................................17Biblioteca .....................................................................................................18Merenda Escolar..........................................................................................18Compete às Merendeiras e Serventes ….....................................................19
DIAGNÓSTICO DO ESTABELECIMENTO ..............................................................20 Finalidade da Escola ....................................................................................20Funcionamento.............................................................................................21
PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO....................................... .......... …23CONCEPÇÕES DE: …..............................................................................................23
Conhecimento .......................................................................................... ...23Educação ................................................................................................ ....24Homem .................................................................................................... ....26Mundo ..........................................................................................................27Sociedade ....................................................................................................27 Cultura .........................................................................................................28TECNOLOGIA..............................................................................................29
CONCEPÇÃO FILOSÓFICA E PEDAGÓGICA .................................................... ....29PRINCÍPIOS DIDÁTICOS-EDAGÓGICOS …............................................................33
Princípios da Gestão Democrática …...........................................................33Currículo.......................................................................................................39Ensino Aprendizagem ..................................................................................39Cidadania .....................................................................................................40Regime Escolar ...........................................................................................40Processo de Classificação ..........................................................................40Processo Reclassificatório............................................................................41Promoção .....................................................................................................41Formação Continuada ............................................ …................................42Organização da Hora/Atividade no Horário Escolar ….................................42Atendimento às Necessidades Educacionais Especiais .............................43Projeto Etnicorracial......................................................................................44
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DO COLÉGIO...................................................................................................................46
Organização do Trabalho Pedagógico ….....................................................47A Gestão Escolar deve ser Pautada ...........................................................47
ORGANIZAÇÃO CURRÍCULAR ...............................................................................49PARTE DIVESIFICADA DA MATRIZ CURRÍCULAR …............................................49
Língua Estrangeira Moderna.......................................................................49Estudos Sobre o Paraná................................................................ ...............49Estudos sobre a Agenda 21 Escolar, Inclusão, Cultura Afro-brasileira e
Africana......................................................................................................................50Educação Fiscal...........................................................................................50Projetos Integrados ao Projeto Político Pedagógico …................................51Concepção de avaliação …..........................................................................51Formas de Registros Avaliativos …..............................................................53Periodicidade de Registro de Avaliação …...................................................53Intervenção Pedagógica …...........................................................................53Proposta de Recuperação de Estudos ….....................................................53
INSTÂNCIAS COLEGIADAS …..........…..................................................................54Conselho Escolar ….....................................................................................54Associação de Pais, Mestres e Funcionários …...........................................54Grêmio Estudantil.........................................................................................54Conselho de Classe......................................................................................55
ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ..55Periodicidade ...............................................................................................55
RECURSOS DISPONÍVEIS.......................................................................................56Físicos...........................................................................................................56
PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO......................58APRESENTAÇÃO......................................................................................................59PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE ARTE................................... 60PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE BIOLOGIA.......................… 80 PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE CIÊNCIAS........................... 86PROPOSTA CURRICULAR PARA .A DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA........ 102PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE ENSINO ELIGIOSO...........115PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE FILOSOFIA ...................... 122 PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE FÍSICA...............................129PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE GEOGRAFIA.....................141PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE HISTÓRIA..........................147PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA...159PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE MATEMÁTICA..............172PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE L.E.M. INGLÊS ….............179PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE QUÍMICA....................…....189PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA...................195PLANO DE AÇÃO DO COLÉGIO 2012 E 2013.......................................................200ANEXOS ..................................................................................................................206
DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
O presente projeto político pedagógico é elaborado dentro de uma
perspectiva de gestão democrática e encaminhamentos pedagógicos /
metodológicos bem definidos, a fim de estabelecer os rumos para o trabalho neste
colégio e nortear as ações para uma educação de qualidade.
Participam desta elaboração toda a comunidade escolar numa construção
coletiva, buscando respeitar as disposições legais, quanto à finalidade e objetivos
deste colégio, estabelecer parâmetros que aproximem ao máximo as suas ações à
realidade da comunidade onde ele está inserido, sem perder a qualidade e a
responsabilidade educacional estabelecida pelo sistema de ensino do estado do
Paraná.
Com competência técnica e compromisso político, procurando dar as
condições necessárias para todos aqueles que têm direito à escola, possam nela
ingressar e permanecer enquanto as modalidades de ensino ofertadas por este
colégio, suprindo a necessária formação escolar.
A formação do cidadão consciente de sua representação social, e com uma
capacidade de se estabelecer profissionalmente, defender seus diretos e respeitar
seus deveres, exige da escola uma concepção educacional compatível com a
realidade sócio capitalista que marca a sociedade neoliberal, mas também exige
deste estabelecimento o cultivo de valores que levem ao compromisso político, a
ética e a solidariedade no exercício da cidadania.
Assim os profissionais da educação a serviço deste colégio (professores,
equipe técnico- pedagógica e de direção, equipe administrativa e serviços gerais),
além de pais e alunos se comprometem a participar ativamente das ações
pretendidas por este instrumento, da avaliação destas e do acompanhamento e
reconstrução permanente, por entender-se que este não é um instrumento pronto e
acabado, mas que deve estar aberto a discussão e reconstrução quando sua
interpretação ou a própria realidade escolar exigirem novos direcionamentos.
4
1.0 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:
1.1 NOME DA INSTITUIÇÃO:
Colégio Estadual Egídio Ballarotti – Ensino Fundamental e Médio.
Código: 0045-0
INEP: 41019083
1.2 ENDEREÇO COMPLETO:
Avenida João Daniel Machado Benetti, S/N
Distrito de Santa Zélia – Astorga /Paraná.
Telefone:(44)3237-1155.
CEP: 86742.000 e-mail: atgegidioballarotti@seed.pr.gov.br
1.3. DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA:
Estadual Código 0210
1.4. NRE: Maringá Código: 019
1.5. ENTIDADE MANTENEDORA:
Governo do Estado do Paraná.
1.6 ATO DE AUTORIZAÇÃO DO COLÉGIO: Resolução nº 3.253/81 de 05/03/82
1.7 ATO DE RECONHECIMENTO DO COLÉGIO: Resolução nº 5.352/84 de
24/07/84
1.8 NÍVEL DE ENSINO/MODALIDADE: Ensino Fundamental de nove anos/Ensino
Médio
1.9 TURNO DE FUNCIONAMENTO: Matutino, Vespertino e noturno
5
2.0 MARCO SITUACIONAL
2.1 Aspectos Históricos/ Memória da Unidade Escolar:
O Colégio Estadual Egídio Ballarotti – Ensino Fundamental e Médio, foi
criado na fusão de duas escolas que já existiam no Distrito de Santa Zélia desde o
ano de 1956, constituído e inaugurado em 05/03/58 tendo como sede um prédio de
madeira, sito à Rua Barão do Rio Branco, S/N, com três salas de aula, uma
secretaria e uma cantina. Localizado a aproximadamente oito quilômetros da escola
mais próxima no município, atendia alunos nos dois períodos matutino e vespertino.
Em 16/06/61 pela Lei nº 167-C, foi apresentada e aprovada pela Câmara
Municipal de Astorga um projeto do vereador Sr. Lucrécio Gripp dando o nome ao
Grupo “Egídio Ballarotti”.
Na data de 18/10/63, inaugurou-se o prédio de alvenaria na Avenida Brasil,
S/N, atualmente Avenida João Daniel Machado Benetti, S/N. Nesta data, o prédio
contava com quatro salas de aula, uma secretaria e dois banheiros e funcionava nos
turnos matutino e vespertino.
O prefeito Egídio Prete, para regularizar a situação, criou o Grupo Escolar
Egídio Ballarotti através do Decreto de Instalações nº 002/80.
Com o crescimento da população houve a necessidade de criar o Ginásio
Rui Barbosa pelo Decreto nº 8954/68 de 14/02/68 em regime condicional pelo prazo
de dois anos, tendo como entidade mantenedora a Campanha Nacional de
Educadores Gratuitos. Porém em 20/03/70 pela Portaria nº 3.188 o Ginásio passa a
ser extensão do Colégio Estadual Serafim França com encerramento no ano de
1980.
Em 1981 o nome desta Unidade de ensino passa a ser Escola Egídio
Ballarotti – Ensino de 1º Grau.
Foi implantada a 5ª à 8ª séries do 1º Grau no período noturno em 1981 e
em 1993 a 5ª a 8ª séries passou a ser ofertada no período diurno.
A autorização de funcionamento foi dada pela Resolução nº 3.253/81 no
D.O.E. de 05/03/82, o curso e o estabelecimento foram reconhecidos pela
Resolução nº 5352 do D.O.E. de 24/07/84.
A partir de 1998, o ensino de 1ª à 4ª série e pré-escolar foi assumido pela
Prefeitura Municipal de Astorga com a criação da Escola Municipal João Daniel
6
Machado Benetti - Ensino de 1º Grau e com a Resolução nº 4.042/97 de 05/12/97
publicada no D.O.E. 5198 de 26/02/98, ficou autorizada à implantação simultânea do
Ensino Médio: Curso de Educação Geral a partir de 1998, mudando a nomenclatura
para Colégio Estadual Egídio Ballarotti – Ensino de 1º e 2º Graus. Com as
mudanças exigidas pela Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96, houve a adequação
de nomenclatura, chegando ao atual nome, Colégio Estadual Egídio Ballarotti –
Ensino Fundamental e Médio, pela Resolução n/ 3.120/98 do D.O.E. nº 5332 de
11/09/98. No ano de 2010 passou a ofertar o Ensino Médio por Blocos de disciplinas
semestrais, Resolução nº 5590/2008, Instrução nº 21/2008 e Instrução nº
004/2009.A partir do ano de 2015 o Colégio passa a oferecer o Ensino Médio,
Resolução nº 02/2012 e Instrução nº007/2012.
O diretor atual, professor Marino Martioli, está na função desde 1993, após
um período afastado para estudos. Participa da história deste colégio no cargo de
direção há vinte anos.
Desde o ano de 2008, este Colégio trabalha em dualidade com a Escola
Municipal João Daniel Machado Benetti- Educação infantil e Ensino Fundamental,
sendo que os prédios pertencem ao Governo do Estado do Paraná e os terrenos: 01
com 7.200m pertencem ao Governo do Estado do Paraná e outro com 1.783,56m
pertencem à Prefeitura Municipal de Astorga.
3.0 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE
A comunidade do Distrito de Santa Zélia, Município de Astorga é uma
comunidade de nível econômico razoável onde poucas famílias são consideradas
baixa renda, que vive do trabalho na agricultura, a maioria das pessoas é contratada
por períodos curtos como época de safra ou como diaristas. A parcela da
comunidade que apresenta melhores condições econômicas é composta por
agricultores e proprietários de confecções, segunda maior geradora de emprego no
Distrito. O maior nível de formação está entre as mulheres a maioria delas, que
chegou à faculdade, optou pela carreira do magistério. A maior empregadora é a
Usina de álcool de Santa Zélia e pertence à Cooperativa Nova Produtiva,
empregadora do município. O índice de evasão em anos anteriores foi muito alto
7
devido a inúmeros fatores, mas diminuiu consideravelmente a partir de trabalhos
realizados junto às famílias e a migração para o estado de São Paulo, Minas Gerais
e Santa Catarina já não ser tão intensa. Os pais de alunos em sua maioria não
participam da vida escolar dos filhos e só comparecem na escola quando
convocados, mesmo assim, a minoria. O Baixo nível de formação deles impossibilita
em muitas situações o acompanhamento e/ou auxílio aos filhos nas dificuldades de
aprendizagem.
Os alunos atualmente estão com melhores perspectivas e interesse na sua
formação escolar, pois além da conclusão do Ensino Médio , em média 50% dos que
concluem,ingressam ou demonstram interesse de ingressar numa faculdade. Os
profissionais do Colégio tem apresentado projetos que viabilizem a articulação da
família com a comunidade.
4.0 INFRAESTRUTURA FÍSICA, RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS
No ano de 2011, foi concluída a reforma e ampliação deste colégio ,
ficando com quadra coberta, 14 salas de aula,01 refeitório, cozinha deposito de
merenda e de material de limpeza, banheiros feminino e masculino , banheiro para
portador de necessidades especiais, secretaria, sala dos professores, biblioteca,
laboratório de ciências e de informática, sala de reuniões, sala de direção,
almoxarifado, sala de pedagoga, casa do permissionário, campo de futebol suíço,
sala ambiente, estacionamento, bicicletário e passarela coberta com acesso a todos
os ambientes e acessibilidade para os portadores de necessidades especiais.
5.0 MATERIAIS DIDÁTICOS
Os materiais didáticos estão disponibilizados tanto para professores quanto
para os alunos na sala da coordenação pedagógica e secretaria, para uso de
pesquisas, estudos, análises e retiradas dos mesmos.
Temos uma diversidade de livros de literatura, jogos paradidáticos, livros da
8
biblioteca do professor, televisão pendrive, aparelhos de DVDs, rádios, televisor,
retroprojetor e enciclopédias. Materiais de ciências e geografia: torso humano,
mapas. Química e Física:conjunto de movimento cinemática e dinâmica, conjunto
de termologia,leis de Hom, Conjunto de Óticas e ondas, Microscópio e
Estereoscópio.
6.0 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
O Colégio Estadual Egídio Ballarotti Ensino Fundamental e Médio Consta
atualmente com o quadro de funcionários composto por 37 profissionais, sendo
estes:
- 01 Diretor;
- 01 Secretária;
- 04 Funcionários que atuam nas áreas de administração escolar e operação de
multimeios escolares;
- 02 Professores pedagogos;
- 24 Professores do ensino fundamental e médio.
- 08 Funcionários que atuam nas áreas de manutenção de infraestrutura escolar
e preservação do meio ambiente, alimentação escolar e interação com o educando.
6.1 Equipe Administrativa e Pedagógica:
Nome: Marino Martioli
Função: Diretor
Formação: Licenciatura em Letras Anglo-portuguesas
Pós-graduação: Língua Portuguesa
Nome: Vera Lucia Rodrigues Depieri
Função: Pedagoga
Formação: Licenciatura em Pedagogia
9
Pós-graduação: Administração, supervisão e Orientação e Pós Graduação em
Psicopedagogia Institucional e Clínica.
Nome: Neusa Paitahs de Souza
Função: Pedagoga
Formação: Licenciatura em Pedagogia
Pós-graduação: Psicopedagogia Institucional/Gestão/ Educação do Campo.
Nome: Sonia Lucia Reste Ferrarini
Função: Secretária
Formação: Ensino Médio.
Pró Funcionário: Gestão Escolar.
Nome: Dionísio Jorge da Rocha
Função: Técnico Administrativo
Pró Funcionário: Multimeios Didáticos.
Cursando Pedagogia.
Nome: Luiz Henrique Espósito
Função: Técnico Administrativo.
Formação:
Nome: Rosiane Alves de Souza.
Função: Técnico Administrativo.
Pró Funcionário: Biblioteconomia.
Formação: Bacharel em Secretariado Executivo Trilingue.
Nome: Ana Paula Pereira Steves.
Função: Auxiliar de serviços gerais.
Formação: Pedagogia
Nome: Catarina Ferreira dos Santos
Função: Auxiliar de Serviços Gerais
10
Formação: Ensino Médio.
Pró Funcionário: Infraestrutura.
Nome: Cristiane Emerenciano Vendrames.
Função: Merendeira.
Formação: Ensino Médio.
Nome: Everaldo Piovan Redivo.
Função: Auxiliar de serviços gerais.
Formação:
Nome: Irani Franco da Rocha.
Função: Auxiliar de serviços gerais.
Formação: Ensino Médio.
Nome: Jucilaine Esquiro Martins.
Função: Auxiliar de serviços gerais.
Formação: Ensino Médio.
Nome: Maria Aparecida Gomes.
Função: Auxiliar de Serviços Gerais
Formação: Ensino Médio.
Nome: Rubia Cristina dos Santos.
Função: Auxiliar de Serviços Gerais.
Formação: Ensino Médio.
6.2. Equipe Docentes:
Nome: Aliciane Serigioli
Função: Professora de Matemática.
11
Formação: Licenciatura em Matemática, Ciências e Biologia.
Pós graduação: Didática e Metodologia de Ensino. PDE 2014.
Nome: Aline Regiane Serrano
Função: Professora de Inglês
Formação: Letras – Português, Inglês.
Pós-graduação: Educação Especial e Psicomotricidade.
Nome: Ana Paula Veronez
Função: Professora da Sala de Apoio Multidisciplinar I
Formação: Ciências / biologia.
Pós-graduação:Ensino de ciências, biologia – Educação especial – Atendimento às
necessidades especiais – Educação do campo.
Nome: Anézio Adriano
Função: Professor de química
Formação:ciências
Pós-graduação: Química
Nome: Aparecida Terezinha Caniato
Função: Professora
Formação: Licenciatura em Matemática
Pós-graduação: Metodologia no Ensino de Matemática/Gestão Escolar:
Administração, Supervisão e Orientação Educacional. PDE:2009.
Nome Edvaldo Lunhani.
Função: Professor de matemática.
Formação:Ciências com habilitação em Matemática.
Pós Graduação: Administração, Gestão e Orientação Educacional.
12
Nome: Elisângela Pereira
Função: Professora de Língua Portuguesa.
Formação: Licenciatura Português /Francês
Pós-graduação: Educação Infantil. PDE:2013.
Nome Fernanda Carolina Araújo.
Função: Professora de Educação Física.
Formação: Educação Física.
Pós Graduação: Educação Especial.
Nome: Franciele Cristina de Almeida.
Função: Professora de Matemática.
Formação: Matemática.
Nome: Giselle Adriana Marçal.
Função: Professora de Inglês.
Formação: Letras.
Nome: Hionete Zafalon Gazoni.
Função: Professora de Física e Matemática.
Formação: Matemática.
Pós-graduação: Educação em Matemática.
Nome:Jaqueline Tondato.
Função: Professora de História.
Formação: História.
Pós- graduação: Hist. e Sociedade/ Hist. Política e Mov. Sociais e Populacionais.
Nome: Katia Mayra Lopes Batista
Função: Professora de Filosofia.
Formação: Licenciatura em História.
Pós Graduação: Mestrado em História Social.
13
Nome: Marcelo Siqueira Marques
Função: Professor de Arte.
Formação: Licenciatura em Artes Plásticas e Bacharel em Computação Gráfica
Pós-graduação: Metodologia do Ensino de Artes
Nome: Márcia Cilene de Almeida
Função: Professora Educação Física.
Formação: Licenciatura em Educação Física
Pós-graduação: Didática e Metodologia do Ensino.
Nome: Márcia Cristina Esteves.
Função: Professora de Inglês.
Formação: Português e Inglês.
Pós Graduação: Língua Portuguesa, Literatura e Gestão Escolar. PDE: 2013.
Nome: Maria José Nunes do Amaral.
Função: Professora de Matemática/ Química.
Formação: Licenciatura em Física.
Nome: Marli de Marco
Função: Professora de História.
Formação: Licenciatura em História
Pós-graduação: História e Sociedade, Met. do Ensino, Ed. Especial. PDE:2013.
Nome Nadir Husek.
Função: Professora de Matemática.
Formação: Matemática.
Pós Graduação: Didática e Metodologia de Ensino. PDE:2009.
Nome: Orlinda Ferreira
Função: Professora
14
Formação: Licenciatura em Geografia
Pós-graduação: Organização do Espaço e Meio Ambiente.
Nome: Renata Gomes
Função: Professora de Português.
Formação: Letras.
Pós-graduação: Língua e Literatura.
Nome: Ruth Mansano Caetano.Função: Professora de Português.
Formação: Letras - Português/Inglês.
Pós-graduação: Educação Especial, Psicopedagogia Clinica e Institucional.
Nome: Sandro Aparecido da Cruz.
Função: Professor.
Formação: Licenciatura em Filosofia.
Pós-graduação:
Nome: Silvana Maria Santana Lopes.
Função: Professora de Ciências.
Formação: Ciências.
Pós-graduação: Didática e Metodologia de Ensino.
Nome: Sonia Peixoto Luna
Função: Professora
Formação: Licenciatura em Geografia
Pós-graduação: Gestão Escolar: Administração, Sup. e Orientação Educacional.
Nome: Viviane Aparecida Cavalin.
Função: Professora de História.
Formação: História.
Nome: Viviane Regina Caobianco.
15
Função: Professora de Ciências.
Formação: Ciências.
Pós Graduação: Matemática.
6.3 Papel da Direção:
Sendo a escola um espaço constituído por diversas dimensões; como:
pedagógica, política, social, administrativa e humana, é essencial que tudo seja de
caráter educativo onde os acontecimentos exerçam uma influência nas relações de
trabalho e na qualidade do mesmo. A escola tem que ter diversos seguimentos
descentralizados para que haja um trabalho em conjunto, visando uma
administração equilibrada. O gestor da escola é e deve ser antes de tudo um
educador. Enquanto tal possui uma função primordial de garantir o funcionamento
social, administrativo contribuindo para o êxito do seu trabalho pedagógico, das
relações com a comunidade, medindo sempre a sua atuação nessas questões.
A gestão deve proporcionar um trabalho coletivo dentro da escola, abrindo
espaço para todos os setores, onde todas as diferenças e necessidades sejam
atendidas para o bem comum.
Em sua gestão, deve ser um articulador dos diferentes segmentos
escolares em torno do Projeto Político da escola. Quanto maior for essa articulação,
melhor poderão ser desempenhadas as suas próprias tarefas, seja no aspecto
organizacional da escola, seja em relação à responsabilidade social daquela com
sua comunidade.
Portanto, o gestor- articulador deve exercer sempre uma liderança na
escola, mas uma liderança democrática que seja capaz de dividir o poder de decisão
e deliberação sobre os assuntos escolares com professores, funcionários da escola,
pais de alunos e comunidade escolar, criando e estimulando a participação de todos
nas instâncias próprias da escola. Saber atuar e dirigir com equilíbrio não é tarefa
fácil, mas é possível a todos.
16
6.4 Papel do Pedagogo:
A base do trabalho do pedagogo na escola é acompanhar o
desenvolvimento dos trabalhos realizados pela escola e professores, bem como
verificar a aprendizagem dos alunos.
Partindo deste princípio, compete aos professores pedagogos elaborar seu
plano de ação e plano de ação do Colégio.
A equipe pedagógica deve estar integrada a todos os setores da escola,
principalmente ao professor e aluno, atuando junto nos conteúdos e disciplinas,
possibilitando uma concepção transformadora na realidade dentro da proposta das
Diretrizes Curriculares Nacionais.
6.5 Papel do Professor:
O professor, como mediador entre o aluno e o conhecimento, deve ser um
profissional formador, reflexivo, consciente da importância do seu papel. Deve estar
comprometido com o processo educativo, integrado ao mundo de hoje e tomar,
como base de sua aprendizagem, o conhecimento que o aluno traz.
Responsável socialmente pela formação do cidadão e, principalmente, um
eterno aprendiz, o professor tem que “inovar e inovar-se” constantemente,
conhecendo teorias de aprendizagem, currículo de ensino, bem como métodos
didáticos, estratégias e recursos instrucionais para planejar seu curso e organizar as
experiências de ensino a serem desenvolvidas em sala de aula. Esses podem ser
chamados de saberes pedagógicos e incluem conhecimentos advindos de áreas
como a psicologia, a didática e o currículo.
Da mesma maneira que a experiência prática oferece critérios para a
recontextualização dos saberes docentes, de acordo com as especificidades do
contexto escolar, também os valores éticos do professor oferecem princípios que
orientam sua ação. Desse modo, os valores e princípios políticos e morais do
professor influenciam na tomada de decisões e nas formas como conduz sua prática
pedagógica.
17
6.6 Papel da Secretária:
A Secretaria é o setor que tem a seu cargo todo o a serviço de escrituração
escolar e correspondências do Estabelecimento. Os serviços da secretaria são
coordenados e supervisionados pela Direção, ficando a ela subordinados.
O cargo de Secretário é exercido por um profissional devidamente qualificado
para o exercício dessa função, indicado pelo Diretor do Estabelecimento, de acordo
com as normas da Secretaria de Estado da Educação.
O Secretário poderá ter tantos auxiliares quantos forem permitidos pela
Secretaria de Estado da Educação,em ato específico.
A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o
expediente da Secretaria conte com a presença de um responsável,
independentemente da duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento
deste Estabelecimento.
6.7 Bibliotecária:
- Registrar todo o material referente à biblioteca;
- Etiquetar sequencialmente todos os volumes;
- Controlar toda entrada e saída de material para a clientela;
- Selecionar materiais de pesquisa;
- Promover atividades comemorativas;
- Angariar material disponível para pesquisa;
- Conservar o material existente;
- Manter em ordem todo o material bibliográfico
- Proceder as inscrições dos usuários;
- Atender os usuários e orientá-los quanto ao manuseio
- Sugerir títulos de livros para aquisição, atendendo às solicitações dos
usuários
- Controlar empréstimo e aquisição de materiais
18
- Providenciar a recuperação e restauração de materiais danificados
- Tomar conhecimento dos assuntos de pesquisa.
- Busca de livros não entregues na data prevista.
6.8 Merenda Escolar:
A merenda escolar é proveniente do Estado, através da FUNDEPAR, órgão
executor responsável pelo programa e complementada com recursos da escola.
Este programa só se efetiva com a distribuição da merenda para os alunos no
âmbito escolar.
Os gêneros alimentícios enviados pela FUNDEPAR constam dos seguintes
produtos: arroz, açúcar mascavo, leite em pó integral, vitaminas, sopas de legumes,
biscoitos, óleo, chá, charque, sucrilhos, canjica, amido de milho, atum, cereais,
bebidas lácteas, bolo, enlatados como: milho verde,ervilha conserva, pescado em
conserva,carne bovina em cubos,carne de frango, carne suína, salsichas e extratos
de tomate.
Desta forma o programa é executado pelas merendeiras que procuram utilizá-
los da melhor maneira possível sendo acompanhado pela vigilância sanitária
municipal, desenvolvendo um cardápio balanceado a ser consumido
prazerosamente sem perdas.
6.8.1 Compete às Merendeiras e Serventes:
- Preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativamente e
qualitativamente;
- Informar a Direção deste Estabelecimento de Ensino, da necessidade de
reposição de estoque;
- Conservar o local de preparação da merenda em boas condições de
trabalho, procedendo à limpeza e a arrumação;
- Tratar com educação e delicadeza os alunos e demais componentes
19
envolvidos no âmbito escolar;
- Não interferir nas conversas, decisões ou assuntos que não abranger a sua
área de trabalho;
- Permanecer no local de trabalho cumprindo a sua carga horária;
- Participar dos eventos e demais atividades quando forem convocadas;
- Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares, solicitando o
material e produtos necessários sabendo dosá-los.
- Desenvolver seu trabalho com amor, carinho, zelo e dedicação;
- Colaborar no atendimento e orientação dos educandos no recinto escolar;
- Auxiliar quando solicitadas nos projetos pedagógicos;
– Participar de todas as atividades no que diz respeito a
ação pedagógica, cooperando também com a formação integral do aluno.
7.0 DIAGNÓSTICO DO ESTABELECIMENTO
7.1 Finalidade da Escola:
Para educar os alunos é necessário que se compreendam o mundo em
que vivem por meio do trabalho pedagógico, com o conhecimento de que vão aos
poucos se apropriando, pelos seus próprios interesses, desejos e os objetivos que
se pretendem atingir.
Assim os alunos vão se sentindo cada vez mais livres para transitar
socialmente porque entendem melhor a complexidade do mundo e cada vez mais
integrados e fortalecidos pela dimensão da cidadania que a prática do trabalho
organizado e colaborativo abre para todos.
A cada ano vivenciamos novas experiências e novos modos de viver a
prática pedagógica, porque trabalhamos com pessoas e conhecimentos em
constante ampliação, revisão e transformação.
Como sujeitos culturais, vínculos, sentimentos, literatura, teoria, moda,
filosofia, brincadeiras, assim construindo nossas histórias e culturas que nos
enraízam, nos envolvem e nos identificam como seres de uma sociedade.
A organização da escola é indispensável para promover o desenvolvimento
e a aprendizagem dos alunos, implica assim num compromisso dos membros da
20
equipe escolar para com os alunos.
Para essa prática transformadora é preciso um trabalho coletivo,
compartilhado pela equipe escolar. Assim, concebem-se ao Projeto Político
Pedagógico da escola valores do grupo, suas intenções, seus objetivos
compartilhados. Esse trabalho coletivo será o eixo condutor do trabalho da escola,
esculpindo-lhe feição própria.
Sendo assim o trabalho se pautará nas seguintes ações:
- A escola deverá assumir educar, ensinar e aprender;
- Participação do aluno na dinâmica dos conteúdos;
- Luta pela valorização dos professores e sua formação continuada; -
valorizar os diferentes saberes dos alunos;
- Institucionalizar: Associação de Pais e Mestres e Funcionários, Conselho
Escolar e Conselho de Classe;
- Definir a política global da escola por meio do Projeto Político Pedagógico
contando com a participação de todos os segmentos da escola;
- O projeto Político Pedagógico concebido, executado e avaliado na
perspectiva do coletivo poderá vir a construir-se na ferramenta por excelência para a
escola construir sua autonomia, a partir da ressignificação de suas práticas e de
todo o trabalho escolar.
A escola vem apresentando no decorrer de sua historia participação
crescente no índice de desenvolvimento da Educação Básica .
IDEB observado:
2005 2007
2009 2011 2013
- 3,6 4,7 4,9 4,7
Meta Projetada:
2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
- 3,6 3,9 4,2 4,5 4,8 5, 5,3
7.2 Funcionamento:
21
Por funcionar de forma compartilhada com a Escola Municipal João Daniel
machado Benetti, este Estabelecimento centraliza suas atividades nos períodos
vespertino e noturno, mantendo no período matutino os projetos Viva Escola,
CELEM-Espanhol, sala de apoio e sala de Recurso nas series finais do Ensino
Fundamental e Programa Atividade Complementar Periódica.
O período vespertino inicia suas atividades às treze horas e trinta minutos,
com intervalo das quinze horas e cinquenta e cinco minutos, às dezesseis horas e
dez minutos, com encerramento do período às dezessete horas e cinquenta
minutos. O período noturno com início às dezoito horas e cinquenta minutos com
intervalo das vinte e uma horas e cinco minutos, às vinte e uma horas e quinze
minutos com encerramento do período às vinte e três horas.
Este Estabelecimento oferta ensino fundamental de nove anos ( 6ºao 9º
ano), organizado em regime de série/ano, com duração de 4 anos perfazendo um
total de 3.200 horas. no período vespertino com cento e sessenta e nove alunos e o
Ensino Médio etapa final da Educação Básica com duração mínima de três anos
com carga horária de 3.000 horas, sendo 2.400 horas obrigatória acrescidas de 600
horas a serem implantadas de forma gradativa em contra turno. O Ensino Médio é
ofertado no período noturno com noventa e um alunos, totalizando duzentos e
sessenta e três alunos, distribuídos em onze turmas . O Colégio Estadual Egídio
Ballarotti, possui dualidade administrativa com a Escola municipal João Daniel
Machado Benetti que oferta educação infantil e ensino fundamental ( anos iniciais).
Temos uma comunidade com situação financeira boa, poucas famílias são
classificadas como baixa renda.
A prática pedagógica enfrenta alguns problemas, como: a mudança sazonal
de algumas famílias para outros estados do Brasil para colher tomate e café e o
retorno para encerrar o ano letivo neste colégio; o nível de escolaridade dos pais
que ainda é baixo; a ausência dos pais na reunião de pais devido ao Distrito ter
ficado sem local para fazer reuniões por um período de aproximadamente 5 anos; a
rotatividade de professores, que, em muitos casos, só completam padrão fixado em
outra escola; a falta do aluno nas aulas é amenizada pelo convite dos pais a
comparecer na escola ou recebendo a visita na casa pela escola e/ou pelo Conselho
Tutelar. A gestão escolar enfrenta problemas, como: organização da hora atividade,
22
pois temos poucos professores com padrão fixado na escola e, portanto, a hora
atividade por disciplina fica comprometida; a distância da sede geralmente o
professor para aproveitar o transporte do dia faz 4 horas aula e uma atividade. É
difícil ter professor vindo para o Distrito só para fazer atividade; a falta de
professores e funcionários- todos os anos inicia-se as aulas com o quadro
incompleto. Começamos todos os anos com falta de pedagogos, professores e
funcionários. Estes, às vezes, têm falta por todo o ano, como é o caso de 2010 com
os agentes educacionais I.
Podemos dizer que, positivamente, temos poucos profissionais faltosos e
todos participam do Programa de Formação Continuada oferecidos pelo Governo do
Estado e, ainda complementam com outros cursos .
O Colégio participa do PDE-Escola e programa de superação do Estado do
Paraná. Foram obtidos resultado positivos em 2009, ficando o IDEB em 4,7, saindo,
de 3,6 e os índices de aprovação foram de 100%, reprovação 0% e desistência de
3,7%. No ano de 2010 o Ensino Fundamental obteve taxa de aprovação de 97,2%,
taxa de reprovação 2,1% e abandono 0,7%, Ensino Médio com taxa de aprovação
de 86,6%, taxa de reprovação de 4,9% e abandono 4,5%. No ano de 2011 o IDB
teve o índice em 4,9 e a taxa de aprovação de 98,6 %, reprovação 1,4% abandono
de 0% para o Ensino Fundamental. O Ensino Médio com taxa de aprovação de
94,4%, reprovação 3,4 % e abandono 2,2% No ano de 2012, o Ensino fundamental
teve taxa de aprovação de 97,9%, reprovação de 1,4%, o Ensino Médio teve taxa de
aprovação de 91,2%, reprovação 5,5% e abandono 3,3% e IDB de 4,7 em 2013.
Todos têm um bom relacionamento no ambiente de trabalho, no sentido de
cooperar entre os funcionários e professores e estes com discentes.
O Colégio passou a ofertar no ano de 2012: Sala de Recursos, Sala de
Apoio Pedagógico, Ensino Extracurricular e Plurilinguistade Língua Estrangeira
Moderna, Laboratório de Física/Química/Biologia, Laboratório de Informática,
Biblioteca e Sala dos Professores, Quadra Esportiva,campo de Futebol Suíço que
deverão ser implementados para o atendimento dessas modalidades de ensino
ofertadas por este Colégio. Com a inauguração do colégio reformado,
proporcionando à comunidade escolar o direito de ter recursos físicos adequados ao
desempenho de suas funções e para o desenvolvimento de suas aptidões e até no
23
resgate da autoestima, após oito anos de tentativa de reforma e ampliação do
colégio. Com isto, temos todas as instalações adequadas e os recursos físicos tão
importantes para contribuir e concretizar melhor o processo de apropriação do
conhecimento.
8.0. PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO, CONCEPÇÕES DE:
8.1 Conhecimento:
O conhecimento é resultado de um complexo processo de construção,
modificação utilizada pelos alunos para assimilar e interpretar os conteúdos
escolares . para que o aluno realize a aquisição de conhecimento em determinado
momento é necessária a disponibilidade do mesmo para o envolvimento na
aprendizagem, bem como as relações que estabelecem entre o que já sabe e o que
está aprendendo.
Segundo Vigotski, o aprendizado impulsiona o desenvolvimento, sendo este
fundamental no processo de desenvolvimento das funções psicológicas, focalizadas
através da compreensão de desenvolvimento ao longo da história da espécie
humana e história individual do ser.
Para que ocorra a aprendizagem, quando o indivíduo interioriza formas de
funcionamento psicológicas apreendidas através da cultura, do meio ao qual está
inserido . A mediação e a intervenção do professor são essenciais para a construção
do conhecimento pelo aluno, embora para que a aprendizagem ocorra é
fundamental a atuação do próprio aluno na tarefa de construir significados sobre os
conteúdos, modificando, enriquecendo e construindo novos e mais potentes
instrumentos de ação e interpretação.
A aquisição do conhecimento por meio de uma abordagem histórico- crítica,
integra num único esquema explicativo, questões relativas ao desenvolvimento
individual, cultural e a construção do conhecimento que favoreça a participação
social.
Nesta abordagem, o professor tem o papel de interventor, desafiador,
mediador e deve provocar situações que levem o aluno a aprender. Cabe a ele
24
propiciar a construção do conhecimento pelo aluno, pois a aprendizagem se dá na
interação professor-aluno através da linguagem, que é o meio pelo qual os
conhecimentos são passados.
O aprendizado é um processo fundamental para a construção do ser
humano, e seu desenvolvimento baseia- se no aprendizado, devendo sempre
ocorrer a interferência direta ou indireta, de outros indivíduos e a reconstrução
pessoal das experiências e dos significados.
As aprendizagens que os alunos realizam na escola serão significativas na
medida em que eles consigam estabelecer relação entre os conteúdos escolares e
os conhecimentos previamente construídos, apropriando-se de novas experiências,
intenções e dos conhecimentos científicos. Assim o aluno construirá uma
representação de si mesmo como alguém capaz de aprender como atuar
socialmente.
A organização e o funcionamento da instituição escolar, a participação da
comunidade na elaboração e implementação dos projetos educativos e as relações
entre os membros da escola também são importantes para o desenvolvimento do
processo ensino e aprendizagem.
8.2 EDUCAÇÃO:
Toda ação educativa é orientada por determinados pressupostos,logo
nunca é neutra. Segundo Saviani: “ o trabalho educativo é o ato de produzir direta e
intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida
histórica e coletivamente pelo conjunto de homens” ( SAVIANI,1995. P. 17).
A escola é uma das instâncias de formação da cidadania, mas, o
desenvolvimento dos indivíduos e da sociedade depende cada vez mais da
qualidade e da igualdade de oportunidades educativas, através das possibilidades e
de uma participação crítica e criativa, desenvolvendo um processo de ensino e
aprendizagem de conhecimentos de habilidades, valores, atitudes,formas de pensar
e atuar na sociedade, para que todos os cidadãos sejam incluídos num universo
cultural comum, organizado para que todos possam compreender a realidade em
25
que vivem, defender e viver seus direitos, preservar e renovar o patrimônio comum.
Saviani afirma que:” a importância política da educação reside na sua
função de socialização do conhecimento. É, pois, realizando na especificidade que
lhe é própria que a educação cumpre sua função política “(SAVIANI, 1995, p. 92).
Logo toda prática política também contém inevitavelmente uma ação educativa, a
educação não transforma de modo direto e imediato, e sim de modo indireto e
mediato, isto é, agindo sobre os sujeitos da prática.
A cidadania plena do indivíduo só acontecerá através da aquisição do
conhecimento culturalmente produzido e sistematizado, preparado e selecionado por
todos os participantes da Unidade Escolar. O papel da direção, professores, equipe
pedagógica e administrativa se fundamentará na viabilização na construção do
conhecimento através de uma proposta da pedagogia Histórico-Crítica, que visa a
ação de agentes transformadores da sociedade, proporcionando uma proposta
direcionada a todas as classes sociais , onde se efetue a apropriação do
conhecimento sistematizado, tendo em vista entre aprendizagem e desenvolvimento,
segundo os pressupostos da psicologia Histórico Cultural, através de atividades de
pesquisa que envolvam a trans disciplinaridade , de forma dinâmica, criativa,
comprometida, contextualizada, investigativa e desafiadora , buscando formar o
homem unilateral ( político, técnico,filosófico)
8.3 HOMEM:
Esta proposta pedagógica se fundamenta na necessidade de analisar a
sociedade vigente e a concepção de homem para atuar nesta sociedade, buscando
estabelecer o papel da educação e da escola.
Segundo Saviani (1995), a organização do currículo escolar incide
obrigatoriamente na superação da técnica e na articulação desta com a teoria, numa
práxis, cujo ponto de partida é a prática. Essa prática deve ser dialetizada por uma
teoria consistente capaz de ultrapassar os limites de uma prática inicial e compor um
novo saber sobre essa mesma prática(VASQUEZ, 1997,152).
As transformações do mundo contemporâneo acarretada pela crescente
26
globalização que vem colocando frente a uma impressionante rapidez na geração e
difusão de novas tecnologias, associadas a novos métodos de organização dos
processos produtivos, transformando o trabalho linear, segmentado, padronizado e
repetitivo em formas mais integradas e flexíveis, desencadeando novas
expectativas, demanda para a apropriação e construção do conhecimento, para
além de uma visão fragmentada e descontextualizada.
Nessa perspectiva,uma nova abordagem de ensino, transdisciplinar e
contextualizada, emana uma prática educacional tendo por elemento central a
construção de práticas pedagógicas que facilitem a apreensão do conhecimento
científico-natural, histórico, filosófico e social pelos educandos sempre pensada a
partir da formação de um homem unilateral, capaz de compreender os problemas
sociais emergentes da sociedade atual (SAVIANI,1995).
As novas tecnologias e o conjunto de métodos e técnicas de organização e
gestão do processo produtivo vêm demarcado pela lógica da exclusão, sendo
necessária a promoção dos alunos e a inserção crítica e competente nesta cultura
tecnológica, permitindo lhes condições de acesso aos avanços e as novas
tendências que se apresentam,e,sobretudo para que possam ser atenuantes na
transformação da sociedade, na qual exercem sua cidadania.
Essa atual conjuntura demanda uma educação de qualidade visando o
desenvolvimento integral da criança e adolescente em seus variados aspectos: o
intelectual, o emocional , o cognitivo e ético, relacionados a atitudes e valores para
uma educação democrática, participativa, objetivando a formação ética do indivíduo
no contexto do seu convívio social .
8.4 MUNDO:
Mundo – uma visão totalizante da natureza, do homem e da história, pois
queremos um mundo em que as relações de conflitos entre capital e trabalho, entre
países desenvolvidos e subdesenvolvidos, entre raças e credos, sistemas políticos
de esquerda e de direita sejam substituídas pela cooperação econômica, tecnológica
ou científica,religiosa ou política, onde as minorias excluídas ou não sejam
27
respeitadas e a cultura de todos valorizada e onde a paz não seja ancorada nas
armas, mas nos direitos universais e, sobretudo, a valorização do “ser” em
detrimento do “ter”.
8.5 SOCIEDADE:
A sociedade, como resultado do trabalho da ação humana, assumiu
diferentes formas de organização no decorrer da história. O modo de produção
material condiciona a vida social, política e espiritual e as formas de relações
sociais estabelecidas se modificam e se distinguem temporalmente. Compreender a
perspectiva em que tais relações, se colocam é primeiramente entender o indivíduo
como inserido no contexto social de múltiplas determinações e que, a partir do
momento em que este interage com o meio, transformando-o pelo seu trabalho,
produzindo as condições que necessitam para viver em cada momento histórico.
Tudo aquilo que o homem constrói e pensa, ele muda no tempo, e a cada
nova situação, novos projetos, pensamentos, surgem reflexos imediatos na
sociedade adquirindo novos valores.
Vigotski afirma que as características tipicamente humanas não estão
presentes desde o nascimento do indivíduo, nem são mero resultado das pressões
do meio externo. Elas resultam da interação dialética do homem com o seu meio
sócio cultural.
Ao mesmo tempo em que o ser humano transforma o seu meio para atender
as suas necessidades básicas, transforma a si mesmo(REGO,1995 p. 44).
Neste contexto, a escola tem o papel político essencial, que é o de lutar pela
socialização do conhecimento culturalmente sistematizado, ou seja, garantindo o
acesso aos bens culturais(SAVIANI, 2003). Criando condições para que nesta
sociedade, de constante modificações do mundo capitalista, neoliberal, o educando
possa se compreender com autor e ator do seu momento histórico.
A escola existe, pois, para propiciar a aquisição de
instrumentos que possibilitem o acesso ao saber elaborado( ciência bem como o
próprio acesso aos rudimentos desse saber). A atividade da escola básica deve
28
organizar-se a partir dessa questão. Se chamarmos isso de currículo, poderemos
então afirmar que a partir do saber sistematizado que se estrutura o currículo da
escola elementar(SAVIANI,2005,p.15).
Superando, assim, o problema da divisão do saber manual(técnico) e do
saber intelectual(SAVIANI, 1995).
8.6 CULTURA:
A cultura ao ser definida se refere à literatura, cinema arte entre outras,
porém seu sentido é bem mais abrangente, pois pode ser considerada como tudo
que o homem através de sua racionalidade mais precisamente a inteligência,
consegue executar, dessa forma todos os povos e sociedades possuem sua cultura
por mais tradicional e arcaica que seja, pois todos os conhecimentos adquiridos são
passados das gerações passadas para as futuras.
Os elementos culturais são artes, ciências, costumes, sistemas, leis,
religião, crenças, esportes, mitos, valores morais e éticos, comportamentos,
preferências, invenções e todas as maneiras de ser (sentir, pensar e agir).
A cultura é uma das principais características humanas, pois somente o
homem tem a capacidade de desenvolver culturas, distinguindo-se dessa forma de
outros seres como os vegetais e animais.
8.7 TECNOLÓGIA:
Quando se pensa em tecnologia vem na mente a internet, o celular e outros
que fazem parte do momento, que mesmo antes de conhecer o ambiente escolar já
fazem parte da vida da criança. Esquece-se que o avanço tecnológico se iniciou a
milhares de anos coma as necessidades do homem. E que para cada momento
histórico surgiram novas tecnologias.
Para a educação, segundo Júnias Belmont “ pode se conceituar tecnologia
como o conjunto de procedimentos (técnicas) que visam 'facilitar' o processo de
ensino e aprendizagem com a utilização de meios (instrumentais, simbólicos ou
organizadores) e suas consequentes transformações culturais”.
29
Também nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica, sugere que “o trabalho
com mídias tecnológicas insere formas de ensinar e aprender, e valoriza o processo
de produção de conhecimento”.
A tecnologia do giz e da lousa é antiga, porém, indispensável até hoje no
espaço escolar. O desafio é adaptar à edução, a tecnologia moderna e aos meio
eletrônicos de comunicação.
Essas novas ferramentas tecnológicas devem ser usadas no contexto
educacional, estando a serviço de combater as desigualdades sociais, assegurando
o acesso de todos ao avanço do conhecimento produzido pelos homens e, desta
forma, combatendo a alienação que se encontra no interior das escolas públicas.
9.0 CONCEPÇÃO FILOSÓFICA E PEDAGÓGICA
Para compreender as questões relacionadas à apropriação do
conhecimento e ao papel desempenhado pela escola, bem como a compreensão do
que é o homem, pode-se dizer que, as relações humanas são abordadas de maneira
histórica e inter-relacionadas.
Para que a história humana possa ser produzida, como condição primeira, a
existência de seres humanos vivos, capazes de lutarem pela sobrevivência se faz
através das relações que mantêm com a natureza e com outros humanos por meio
da organização do trabalho. Ao relacionar-se com a natureza, o homem a transforma
ao mesmo tempo em que transformado por ela; Nessa perspectiva, o homem é um
ser social e histórico, que se faz através do trabalho. Desta forma, é no processo de
trabalho que se desenvolvem as relações sociais, intimamente ligadas à criação e
utilização de instrumentos.
Assim, o estudo do comportamento humano ganhou dimensão excepcional
com a proposição de uma nova metodologia, capaz de abordar o desenvolvimento
psicológico de maneira integrada ao desenvolvimento histórico geral da
humanidade. Desta forma, que a nova abordagem devia ter um caráter de unidade,
não porém, uma unidade que somente observasse os aspectos essenciais dos
elementos que a constituem, mas sim que fizesse a necessária inter-relação entre
30
tais elementos para conseguir entender de maneira totalizante o desenvolvimento
daquilo que convencionou-se chamar de Funções Psicológicas Superiores. Essa
perspectiva histórica e dialética coloca a espécie humana no patamar que lhe cabe
como sujeito ativo que, dentro de um processo dinâmico, modifica e é modificado,
não podendo, por isso, ser enquadrado em categorias passivas e prontas.
Nesse sentido é que Vigotski aponta a necessidade de se retornar ao
passado, estudar a história humana em seu processo de constituição para se
entender como as funções elementares transformam-se em funções superiores e, a
partir disso, compreender como esta transformação ocorre nos indivíduos
particulares e sob que condições.
Nessa concepção, o sujeito-aluno é entendido como síntese de múltiplas
relações sócio-históricas, em constante construção e (trans) formação. É
compreendido na sua heterogeneidade e diversidade, as quais são entendidas não
como diferenças, mas como constitutivas ao próprio sujeito. Assim, a construção do
conhecimento é ao mesmo tempo, processo e produto (ir e vir), sendo que os
elementos constituintes desse processo são: a) a linguagem; b)a mediação; c) a
interação; d) a apropriação; e os conceitos espontâneos e científicos.
Da mesma forma que o homem utiliza de instrumentos para realizar as
tarefas materiais no mundo objetivo, utiliza-se, também, de signos para atuar em seu
espaço psicológico e no dos outros. Como os instrumentos e os signos são criações
humanas desenvolvidas com função de auxiliares e mediadoras.
Assim Vigotski na sua teoria histórico-cultural, pontua o pensamento e
linguagem, desenvolvimento e aprendizagem como saberes que se produzem e
acontecem através de um mediador, preparado para lidar com o ritmo e processos
dos sujeitos. Sendo que os princípios didáticos metodológicos tratam de questões
sobre a aprendizagem de conteúdos para desenvolver as capacidades que lhes
permitam produzir bens culturais, sociais e econômicos e deles usufruir para o
desenvolvimento intelectual.
Nesse sentido Gasparin Afirma que:
[...] O interesse do professor por aquilo que os alunos já sabem é uma
31
ocupação prévia sobre o tema que será desenvolvido, É um cuidado
preliminar que visa saber quais as” pré ocupações” que estão nas
mentes e nos sentimentos escolares. Isso possibilita ao professor
desenvolver um trabalho pedagógico mais adequado, a fim de que os
educandos, nas fases posteriores do processo, apropriem –se de um
conhecimento significativo para sua vidas(Gasparin,2003 p 16).
Dentro desta perspectiva cabe ao professor na sua prática educativa
desenvolver o processo ensino-aprendizagem, possibilitando aos alunos, chegarem
ao conhecimento científico, também para que vejam com olhar crítico os
conhecimentos que envolvam o indivíduo na sociedade atual, do controle de
pensamentos e ações que por muitas vezes, estão implícitos em normas e leis,
instituições políticas, sendo desvelada no decorrer do processo educativo, no
momento que por meio de um trabalho que valoriza o diálogo e a discussão, o
indivíduo é levado a questionar e buscar uma nova transformação social.
A escola tem como compromisso ético exercitar os questionamentos
reflexíveis dos alunos, e os mesmos têm compromisso de aperfeiçoar na busca de
conhecimento.
A gestão do processo formativo tem a concepção modificada e ampliada,
deixando de ser responsabilidade de um pequeno grupo, para ser tarefa
compartilhada coletivamente. A participação do conjunto dos colaboradores, entre
estes, o professor, é de fundamental importância na gestão educacional.
Nesta perspectiva pode-se considerar que o objeto da educação está
relacionado de um lado, “à identificação dos elementos que precisam ser
assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem humanos”
e; por outro lado” a descoberta das formas mais adequadas para atingir estes
objetivos” (SAVIANI,2005,p.15).
Escola é o lugar, ou melhor, uma instituição que tem como papel
fundamental a socialização do saber sistematizado. Afirma que a escola existe para
[...] propiciar a aquisição dos instrumentos que possibilitam o acesso ao
elaborado(ciência), e ainda, da cultura erudita e letrada. É preciso resgatar a noção
de clássico entendido aqui como ao que resistiu aos embates do tempo. Isso tendo
32
em vista que nas escolas, o clássico é, na verdade, a transmissão assimilação do
saber sistematizado. Por isso é que o currículo deve ser entendido como a “
organização do conjunto das atividades nucleares distribuídas no espaço e tempo
escolares”(SAVIANI,2005,p.18).
Ou seja, o currículo nada mais é do que, a escola funcionando e
desempenhando a função que lhe é própria. Na efetivação da prática do currículo é
importante para que a criança assimile de modo sequenciado e dosado no espaço
escolar e, ao longo do tempo determinado, o saber sistematizado. Isto consiste no
saber escolar.
A educação, portanto, é vista como um meio para alcançar a hegemonia,
que de acordo com SAVIANI (2005) significa a apropriação pela classe trabalhadora
dos conhecimentos acumulados pela classe dominante, mas que, no entanto, não
são inerentes a ela. Isso significa dizer que a conquista da hegemonia por parte da
classe proletária é a conquista de determinados elementos e conhecimentos que
também lhe são de direito, sendo eles: consciência política, social e econômica,
coerência da dignidade da moradia, vestuário, etc, de forma igualitária, de qualidade
e para todos:
Segundo Arco Verde (2003), todos os envolvidos no processo educacional
devem estar comprometidos com essa proposta e esse desafio, visto que é o
resultado da discussão de todos os profissionais da educação e indicam os rumos
que neste momento se apresentam.
Ressalta-se o vínculo afetivo que deve haver com as atividades
profissionais de todos os envolvidos no processo com coerência e ética no exercício
da cada atividade. Dessa maneira, principalmente o professor, não pode deixar-se
levar pelas emoções, mas precisa ter uma postura firme e controlada, agindo com
objetividade.
10.0 PRINCÍCIOS DIDÁTICOS - PEDAGÓGICOS
10.1 Princípios da Gestão Democrática:
33
Para que haja no ambiente escolar o enfrentamento das desigualdades
sociais e a promoção da autonomia, da criticidade e da emancipação dos educandos
é necessário viabilizar a articulação entre as propostas educacionais e a realidade
social de forma a atender a diversidade de alunos que frequentam a escola pública,
com vista a inclusão de todos no processo de ensino e aprendizagem. Caso
contrário, a escola estará contribuindo para ampliar no número de excluídos em
nossa sociedade (DC2 - E.F.,ano, p.26).
Quando pensamos na diversidade cultural em uma mesma sociedade,
precisamos levar em conta que boa parte dela é fruto da desigualdade social. Ela é
fruto de acesso aos meios materiais que a traz.
Precisamos saber como lidar com essa diversidade.
Não podemos em nome da igualdade, reforçar a desigualdade.
O aluno chega com uma cultura própria, mas ele precisa ter acesso aos
códigos dominantes, como os códigos de linguagem, os códigos de
comportamentos, os valores dominantes.
“O dominado não se liberta se ele não vier a dominar aquilo que os
dominantes dominam. Então dominar o que os dominantes dominam é condição de
libertação” (SAVIANI, ano 2005).
Porém o aluno poderá ter acesso à cultura dominante sem ter sua cultura de
origem negada. Esse é o nosso desafio – como lidar com as diferenças culturais de
nossos alunos e ao mesmo tempo possibilitar-lhes o acesso aos códigos
dominantes.
Boaventura ( 2006) tem uma fórmula perfeita, ele diz o seguinte: “Temos o
direito de diferença todas as vezes que a desigualdade a descaracteriza e temos
direito a igualdade toda vez que a diferença a inferioriza.
Não vamos conseguir ensinar a cultura dominante, se não encontrarmos um
vínculo com o que o aluno já sabe a cultura dele, até porque a gente produz
conhecimento a partir do que já se sabe. Precisamos criar condições de diálogo para
descobrir o que o nosso aluno já sabe.
Se não valorizarmos a cultura do aluno não vamos conseguir estabelecer
uma relação de diálogo, de interação e como vamos levá-los a apropriar a cultura
dominante?
34
Conhecimento se constrói com diálogo, com interação.
É necessário observar, deduzir, ver o que eles já sabem pela sua fala, sua
prática. Só fazemos a prática sustentada pela teoria que temos.
A única forma de saber o que as pessoas pensam e sabem é pelo o que
elas fazem. Temos que abrir espaço na escola para que os alunos construam coisas.
Só se aprende a fazer, fazendo, se pensar no que se está fazendo (FREIRE,
2007.)
É preciso estimular o pensar e o fazer coletivo.
Trabalhar com a cultura popular é enfatizar o fazer e o pensar sobre o fazer
(BARRETO, 2006.)
Os alunos precisam ser valorizados no fazer, mas principalmente no pensar.
Só vale memorizar como consequência da aprendizagem.
Como enfatizar ou estimular o pensar? Dando mais peso, valorizando mais
as perguntas que as respostas. Quando perguntamos levamos eles a pensar,
construir ideias, estabelecer relações.
Almejamos fazer um trabalho de desmistificação, conceituação e reflexão,
mostrando que nossa raça é uma mistura, incorporando as diferenças, combatendo
as desigualdades, levando nossos alunos a pensar criticamente nosso tempo,
trabalhando com teorias que deem contribuições para que a prática seja contra a
discriminação e a exclusão. Possibilitando assim o exercício da cidadania e
assegurando a apropriação do conhecimento para todos.
Compreendemos que o ponto de partida para todo processo de ensino e de
aprendizagem é a realidade dos educandos a partir desse diagnóstico, a escola, por
meio da relação que os professores estabelecem com o conhecimento e com seus
alunos, nas múltiplas situações de aprendizagem, criam condições para o educando
vencer obstáculos e ampliar a sua leitura de mundo. Com esse trabalho esperamos
que o aluno (re) descubra a paixão pelo conhecimento, pelo aprender, bem como
entendam que o conhecimento é uma produção humana que resulta do trabalho da
coletividade e é historicamente construído. Portanto, pode ser revisto enriquecido,
questionado, transformado pelas múltiplas relações e tensões políticas, econômicas
sociais e culturais.
A escola em todas as épocas,em todas as sociedades, independente de
35
qual seja a situação o sistema político, sempre teve a função bem definida de
transmitir as novas gerações, o conhecimento científico acumulado pelas gerações
antecedentes. Portanto a questão primordial da escola é a socialização desses
conhecimentos (ALVES e GARCIA, 2001).
Porém ao longo da história, se sabe que a escola distanciou-se de seu papel
e passou a exercer uma função assistencialista. Mas hoje a escola vive momentos
de mudanças e de ressignificação de sua função social, pedagógica e política.
Este deve ser também um momento oportuno para que os educadores
avaliem seu desempenho e faça os ajustes necessários, objetivando o cumprimento
da função da escola que é a construção do conhecimento, uma vez que “na relação
dos sujeitos com o conhecimento já produzido, este será transformado em
ferramenta de compreensão e inserção no mundo”, (SAMPAIO, 1998, P.147).
A educação das pessoas transformada em conhecimento, auxilia a
desvendar as desigualdades sociais, regionais e econômicas. O conhecimento
adquirido contribui para que possamos exigir nossos direitos no trabalho, na escola,
no supermercado, no ônibus, no posto de saúde, além de facilitar e aperfeiçoar a
nossa participação, nas decisões, no conselho da escola, na associação de
moradores do bairro e no orçamento participativo de nossos municípios. Podemos
intervir nos rumos da escola onde trabalhamos e onde nossos filhos estudam.
Compreender a educação e a história nos permite enxergar nossas raízes e
compreender porque a civilização, os povos se organizaram de determinada
maneira, o que foram e como se transformaram naquilo que são. E a educação
juntamente com a cultura, ilumina em nós a inteligência humana e permite sermos
criadores, inventores e construtores de objetos, símbolos, linguagens e valores.
Enfim o papel específico que a escola precisa exercer em relação ao saber é
o de incorporar as diferenças combatendo as desigualdades, assegurar no plano
social e cultural a posse do conhecimento, pois o que possibilita a superação da
particularidade é o conhecimento universal e, sobre tudo a compreensão da história.
Aos educadores incumbe a tarefa mais importante de conhecer as
esperanças, lutas, trajetórias e especificidades culturais que caracterizam os alunos
e levar em consideração os saberes e fazeres populares, bom senso presente no
senso comum a fim de estabelecer diálogo pedagógico mais inter culturais mais
36
reflexivos e menos excludentes.
Não pensamos na construção de uma escola e educação ideal, mas sim real
aquela necessária para o contexto histórico-social atual.
Entende-se como escola necessária àquela que tem por função preparar o
sujeito para o exercício da cidadania, para o enfrentamento do mundo
contemporâneo. Isso significa formar o homem capaz de conviver numa sociedade
em que se cruzam interveniências e influências mundiais da cultura, da política, da
economia, da ciência e da técnica. (RODRIGUES, 1992, p.56)
O autor ainda afirma que a escola, por si só, não forma o cidadão; a escola o
prepara, o instrumentaliza, dá condições para que ele possa se formar e se
construir. E, por isso temos de afirmar o que constitui o cerne da atividade educativa,
garantia para a construção da escola necessária hoje.
E que escola seria esta? Rodrigues (1992, p.60-64) define algumas
características que julga como fundamentais:
A escola necessária é uma escola democrática e que prepara os indivíduos
para a democracia.
Uma escola democrática é aquela que compreende e permite o conflito, e
que é capaz de administrá-lo. Nesse sentido não se desenvolve nela atos que
abafam ou eliminam as diferenças existentes.
Uma segunda característica de uma escola necessária para os tempos
atuais é que a escola é uma instituição de cultura que deve socializar o saber, a
ciência, a técnica e as artes produzidas socialmente, para que todos possam ter
acesso a esses bens culturais.
A instituição escolar tem, portanto, por função repassar, organizar o saber e
viabilizar a todos os membros de uma sociedade o acesso aos instrumentos de
produção cultural, científica, técnica e política da sociedade em que esses indivíduos
vivem.
Ressalta-se como terceira característica a exigência de contemporaneidade
histórica da escola. Quando aberta a realidade social de um determinado momento,
ela capacita aos seus educandos o desenvolvimento de sua compreensão e
entendimento da realidade vivida. A escola necessária deve permitir que o educando
seja capaz de entrar no mundo dessa realidade e entende-lo.
37
Os educandos precisam compreender o que é uma sociedade capitalista,
como ela se organiza e como se organizam as classes e os grupos sociais nessa
sociedade.
Com isto surge a quarta característica: que a escola esteja comprometida
politicamente e prepare o educando para o exercício da cidadania.
O exercício da cidadania compreende a totalidade dos direitos que o
individuo tem de desempenhar nas mais diversas funções no tecido social, do ponto
de vista individual e social.
Para essa escola necessária exigi se um educador necessário, o qual
deverá também, como a escola, apresentar algumas características fundamentais.
Em primeiro lugar, ele deve estar comprometido politicamente com a sua
tarefa de educar. Esse comprometimento exige que as pessoas tenham consciência
da responsabilidade, que lhes foi confiada.
Para o comprometimento político exige se que seja tecnicamente
competente. A competência técnica se renova da mesma forma que o compromisso
político. Sendo assim não se espera um professor pronto e acabado, mas em
constante aprendizado de suas funções.
Em terceiro lugar, se a escola se pretende democrática, o educador
necessário para ela deve assumir, democraticamente, a sua tarefa educativa. Como
consequência ele deve compreender a importância coletiva de seu trabalho.
Por fim, a escola necessária exige além de um educador com perfil diferente
para o trabalho escolar, também um currículo e uma organização administrativa
necessária.
Dissemos que é fundamental saber qual é a essencialidade do currículo. Na
preparação para a cidadania, há duas questões que se colocam como essenciais.
Primeiro, compreender o que se passa no mundo onde estamos vivendo. Segundo,
compreender as formas de agir e atuar neste mundo.
Entende-se que o fundamental na educação escolar é que ela seja capaz de
incorporar, em seu processo pedagógico, o desenvolvimento de ações de
conhecimento que leve o indivíduo a, primeiro conhecer o mundo; segundo,
conhecer-se como sujeito capaz de agir neste mundo e de transformá-lo. Nessa
concepção pode-se entender o processo educativo como abertura de janelas ao
38
educando para ver o mundo.
Este processo já não pode mais ser simplesmente medido. Avaliar torna-se
um procedimento de análise de como o conhecimento está se incorporando no
educando, e como modifica sua compreensão de mundo e eleva sua capacidade de
participar da realidade onde está vivendo.
Tal avaliação não pode acontecer de maneira individualizada, segmentada e
isolada. Não é importante saber o que ele aprendeu de matemática, mas como o
que ele aprendeu produziu nele mais competência para se inserir e intervir na
realidade vivida. A avaliação deve ser considerada pelos educadores, como uma
tarefa coletiva, de todos, e não uma obrigação formal, burocrática e isolada no
processo pedagógico.
Por isso a escola de hoje não pode limitar-se em passar informações sobre
as matérias, a transmitir conhecimento do livro didático. Ela é uma síntese entre a
cultura experienciada que acontece na cidade, nas ruas, na praça, nos pontos de
encontro, nos meios de comunicação, na família, no trabalho, etc., e a cultura formal
que é o domínio dos conhecimentos, das habilidades de pensamento. Nela os
alunos aprendem a atribuir significados às mensagens e informações recebidas de
fora, dos meios de comunicação, da vida cotidiana, das formas de educação
proporcionada pela cidade, pela comunidade.
Assim, a escola tornar-se-á um espaço de síntese entre a cultura formal e a
cultura experiência . Para tanto precisará articular sua capacidade de receber e
interpretar informação, com a de produzi-la, a partir do aluno como sujeito do seu
próprio conhecimento.
10.2 Currículo:
Currículo, são os princípios que fundamentam a concepção de educação ,
de homem, de mundo, de sociedade, bem como o ensino e aprendizagem. Sendo
de suma importância a organização disciplinar do currículo na perspectiva
interdisciplinar, para a superação da fragmentação do conhecimento, sendo que a
produção do conhecimento histórico, filosófico, artístico e científico foi organizada e
39
aprofundada a partir de suas áreas de referências.
10.3 Ensino Aprendizagem:
O que vem sendo debatido no trabalho pedagógico é a questão entre o que
se aprende, pois ensinar e aprender são processos que caminham juntos, ou seja,
são inseparáveis.
Além disso, os educadores devem ter em mente que ao ensinar devem
produzir em cada indivíduo a humanidade histórica, proporcionando ao mesmo
tempo a apropriação de culturas necessárias para sua formação como cidadão e
também sua humanização.
Durante o trabalho pedagógico os professores devem observar os alunos
que fazem parte da sala de aula, procurando saber a dificuldade de cada aluno e
qual a melhor maneira de permitir que a aprendizagem seja significativa para cada
um deles.
Nesse processo, o professor usa metodologias diferentes permitindo ao
aluno que construa seu próprio conhecimento, por meio de mediações,
proporcionando a ele que seja um aluno ativo, participativo e questionador. Com
isso o professor estará possibilitando uma aprendizagem significativa e o
crescimento do aluno.
10.4 Cidadania:
Implica fazer um projeto que tenha, sobretudo, uma dimensão política e
coletiva, na perspectiva de incentivar a participação da comunidade escolar nas
decisões, de forma a fundamentar a opção de aceitar ou não os projetos e
programas que a ela são encaminhados.
O PPP é um instrumento necessário para a ação e transformação na
escola, para tanto, deve promover a ação coletiva, possibilitando assim a formação
de pessoas críticas capazes de mobilizarem –se na sociedade de forma a garantir o
40
reconhecimento de sua cidadania.
10.5 Regime Escolar:
Este Colégio oferta o Ensino Médio ,etapa final da Educação Básica,
organizado em regime de seriação anual, com duração mínima, de três anos
totalizando 3.000 horas , e Ensino fundamental nas séries finais, organizado em
regime de série /ano, com quatro anos de duração perfazendo um total de 3.200
horas.
10.6 Processo de Classificação:
A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o
Estabelecimento de Ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudo
compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios
formais ou informais ,podendo ser realizada: por promoção para os alunos que
cursaram, com aproveitamento, a série ou a fase anterior a mesma escola; por
transferência, para os alunos procedentes de outras escolas do país ou do exterior;
considerando a classificação da escola de origem; independente da escolarização
anterior, da organização mediante avaliação para posicionar o aluno na série anual,
da respectiva série, no ciclo, na disciplina ou na etapa compatível ao seu ao seu
grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meio, formais ou informais.
10.7 Processo de Reclassificação:
Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na
aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com frequência na série/ano dar
conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma notifique o NRE para que
este proceda orientação e acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e
das normas que fundamentam o processo de reclassificação. Os alunos, quando
41
maior, ou seus responsáveis poderão solicitar aceleração de estudos através do
processo de reclassificação, facultando à escola aprová-lo ou não.
10.8 Promoção:
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, do Ensino Médio e do
CELEM que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e
média anual igual ou superior a 6,0(seis virgula zero) em cada disciplina, serão
considerados aprovados ao final do ano letivo. Para o cálculo da média final dos
alunos utilizadas as seguintes fórmulas:
Para os Anos Finais do Ensino Fundamental Ensino Médio e CELEM:
MA=1ºbim+2ºbim+3º bim+4ºbim
4
Os alunos dos ensinos dos anos finais do Ensino Fundamental(6º ao 9º ano)
e do Ensino Médio serão considerados retidos ao final do período letivo, quando
apresentarem:
- frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independente do
aproveitamento escolar;
- frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6.0
(seis virgula zero) em cada disciplina.
10.9 Formação Continuada:
A formação continuada será fornecida no âmbito da escola através de
reuniões pedagógicas, grupos de estudos, treinamento, troca de experiências em
hora atividade, debates e avaliação periódica da aprendizagem, da ação educativa e
do suporte técnico pedagógico e administrativo. Os profissionais de educação e 42
outros servidores deste colégio serão incentivados a participarem dos cursos
ofertados pela secretaria de estado da educação e outros órgãos de governo
conforme a relevância dos mesmos com a atividade profissional.
10.10 Organização da Hora/Atividade no Horário Escolar:
A hora atividade será organizada por disciplinas e terá o acompanhamento
da equipe pedagógica. Nos casos em que for possível reunir mais de um professor
da mesma disciplina, a organização será feita para que mais de um professor esteja
em hora atividade num mesmo momento, a fim de possibilitar a troca de experiência
e a discussão dos rendimentos e metodologias junto à equipe pedagógica. O tempo
de planejamento de aula do professor em hora atividade é respeitado e dado todo
o suporte possível para enriquecimento da aula.
10.11 Atendimento às Necessidades Educacionais Especiais:
Os pressupostos teóricos apresentados neste documento tem por objetivo
de expor as leis que protegem uma educação inclusiva para os alunos com
necessidades especiais, entende que o tempo “necessidade especiais” não se
destina apenas a criança com deficiência física ou mentais, mas com dificuldade de
aprendizagem e das consideradas superdotadas e com transtornos funcionais
específicos, onde a educação especial pode atuar de forma articulada com o ensino
comum. E procurar também fazer uma abordagem sobre o desenvolvimento da
prática docente na educação especial e as concepções que a orientam em sua
efetivação.
Com a implantação das políticas publicas de educação inclusiva no Brasil há
exigências de novas e profundas mudanças nas concepções e estruturas das
comunidades escolares levando a revisão e a ressignificação da modalidade de
educação especial, onde essa passa a ser desenvolvida através de projetos
pedagógicos inclusivos que contemplem as necessidades e potencialidades de cada
educando pois o contexto educacional deve estar sempre atualizado tanto em
termos de Infraestrutura, quanto em termos pedagógicos. A partir de ações como
43
estas que a escola desempenhará o seu papel de construtora do conhecimento,
visualizando assim, as finalidades da educação.
A discussão sobre o assunto “inclusão” vem correndo no Brasil há mais de
uma década, a preocupação maior esta em oferecer a criança com alguma
deficiência além do espaço físico em sala de aula, o respeito e compreensão com as
habilidades. Reconhecer como um indivíduo possui limitações não significa que não
seja participativo, e capaz de aprender, seria um ponto de partida para refletir como
trabalhar as diferenças de modo a satisfazer as necessidades básicas e sua
inclusão no meio social.
A educação inclusiva tomada como proposta de aplicação pratica ao campo
da educação, denomina a inclusão social proposta por um paradigma que implica na
construção de um processo bilateral nas quais as pessoas excluídas e as
sociedades buscam um conjunto efetivo e equiparação de oportunidades para todos.
Esse movimento está atrelado a uma construção de uma sociedade democrática
onde todos conquistam sua cidadanias na qual a diversidade e respeitada, ou seja,
as diferenças de cada um são reconhecidas e aceitas.
No Colégio Estadual Egídio Ballarotti a maior incidência de alunos com
necessidades educacionais especiais está nos casos de distúrbios da
aprendizagem. Havendo assim a necessidade do atendimento em sala de recursos,
nos casos em que o ensino regular não dá conta de suprir esta necessidade. O
colégio possui instalações para atender alunos com necessidades educacionais
especiais no ensino regular. Buscaremos desenvolver um trabalho com os alunos e
com a comunidade escolar a fim de prepará-la, através de treinamento com
profissionais qualificados para prestar atendimento eventual aos alunos com
necesidades especiais nas áreas (mental, física, visual, auditiva, condutas típicas e
superdotadas) a fim de estabelecer uma compreensão do atendimento especial a
esses alunos, possibilitando o respeito, interação e socialização no ambiente
escolar.
10.12 Projeto Étnicorracial:
44
O acolhimento aos alunos implica o respeito à sua cultura, corporeidade,
estética e presença no mundo. Nessa perspectiva, tanto no Ensino Fundamental,
quanto no Ensino Médio o ato de educar implica uma estreita relação entre as
crianças, adolescentes e os adultos. Esta relação precisa estar pautada em
tratamento igualitário, considerando a singularidade de cada sujeito em suas
dimensões culturais, familiares e sociais. Nesse sentido, a educação das relações
étnicorraciais deve ser um dos elementos estruturantes do conteúdo formativo do
currículo.
Deve ser ampliada e incorporada nos processos de formação dos
profissionais para os cuidados embasados em valores éticos, nos quais atitudes
racistas e preconceituosas não podem ser admitidas. (Orientações e Ações para a
Educação das Relações Étnicorraciais - Brasil; MEC).
Conforme o Art. 12 da LDB, os estabelecimentos de ensino terão a
incumbência, entre outras, de: elaborar e executar sua proposta pedagógica; zelar
pelo cumprimento do plano de trabalho de cada docente; articular-se com as famílias
e a comunidade, criando processos de integração da sociedade com a escola.
O DCNERE, Lei 10639/03_que estabelece obrigatoriamente o ensino sobre
História e Cultura Afro Brasileira, ministrados em âmbito de todo o currículo escolar,
em especial nas áreas de Educação Artística, e de História do Brasil_ e a Lei
11645/08_ que orienta quanto a mesma temática no que diz respeito a Educação
Indígena; não são somente instrumentos de combate a discriminação mas, buscam
a formação do cidadão que valorizem pluralidade e equidade na educação.
O Parecer do CNE 03/2004 e a Resolução 01/2004, orientam as instituições
educacionais quanto a suas atribuições e estabelecem que não se trata de mudar o
foco dos currículos de etnocêntricos de raiz europeia para uma raiz africana mas, de
ampliar o foco dos currículos escolares para a diversidade cultural, racial, social e
econômica brasileira.
Nesta perspectiva, as atividades tornam-se diárias no contexto escolar,
incluindo também as contribuições indígenas e asiáticas, além das africanas e
europeias (CNE/CP 01/2004). A contribuição histórico-cultural dos povos indígenas,
dos descendentes de asiáticos, às contribuições de raiz africana e europeia devem
ser abordadas conforme ART. 26A, acrescido à LEI nº 9.394/96, que impõe bem
45
mais do que a inclusão de novos conteúdos, mas exige que se repense um conjunto
de questões:
É preciso ter clareza que o Art. 26ª acrescido à lei 9.394/1996 provoca
bem mais do que a inclusão de novos conteúdos, exige que se repense
relações étnico-raciais, sociais , pedagógicas, procedimentos de ensino,
condições oferecidas para a aprendizagem, objetivos tácitos e explícitos
da educação oferecida pelas escolas (DCNER, 2004, p.17).
Nesse sentido, foi organizada uma equipe multidisciplinar na escola, em
cumprimento ao Art. 3º, para coordenar projetos e garantir que a Educação das
Relações Étnica racial e o estudo da História e Cultura Afro-brasileira, e História e
Cultura /africana e Indígena seja desenvolvida por meio de conteúdos,
competências, atitudes e valores, que serão estabelecidos por essa instituição de
ensino, e por seus professores, com o apoio e supervisão da equipe pedagógica,
atendendo as indicações, recomendações e diretrizes explicitadas no Parecer
CNE/CP 003/2004 e na Resolução CNE/CP nº 01/2004 e na Instrução nº 10/2010 –
SUED/SEED.
De forma prática, esse projeto pedagógico dará especial atenção em:
a) Assegurar a formação inicial e continuada aos professores e profissionais
desse nível de ensino para a incorporação dos conteúdos da cultura Afro – brasileira
e indígena e o desenvolvimento de uma educação para as relações étnicas raciais.
b) Implementar ações, inclusive dos próprios educandos, de pesquisa,
desenvolvimento e aquisição de material didático - pedagógicos que respeitem,
valorizem e promova a diversidade a fim de subsidiar práticas pedagógicas
adequadas à educação para as relações etnicorraciais.
c) Prover as bibliotecas e as salas de leitura de materiais didáticos e
paradidáticos sobre a temática Étincorracial adequados à faixa etária e à região
geográfica das crianças.
d) Incentivar e garantir a participação dos pais e responsáveis na construção
do projeto político pedagógico e na discussão sobre a temática étnicorracial.
e) Abordar a temática étnico racial como conteúdo multidisciplinar e
interdisciplinar durante todo o ano letivo, buscando construir projetos pedagógicos
46
que valorizem os saberes comunitários e a oralidade, como instrumentos
construtores de processos de aprendizagem.
f) Construir coletivamente alternativas pedagógicas com suporte de recursos
didáticos adequados e utilizar materiais paradidáticos sobre a temática.
g) Propiciar, nas equipes pedagógicas, o resgate e acesso a referências
históricas, culturais, geográficas, linguísticas e científicas nas temáticas da
diversidade.
h) Apoiar a organização de um trabalho pedagógico que contribua para a
formação e fortalecimento da autoestima dos jovens, dos (as) docentes e demais
profissionais da educação.
11.0 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DO
COLÉGIO
Organização do Trabalho Pedagógico
11.1 A gestão escolar deve estar Pautada:
* Processo democrático para construir um caminho real de melhoria da
qualidade de ensino.
* Construída numa “colaboração voluntária cidadão - cidadão fundadora de
uma verdadeira federação de esforços participativos”. (Gomes 1996, p. 102).
* Construída com base em um projeto coletivo gestado com a presença
efetiva de outros protagonistas: alunos, família, professores, funcionários e demais
forças sociais.
* Autonomia construída, social e politicamente, pela interação dos diferentes
protagonistas.
47
48
Cotidiano do TrabalhoCotidiano do Trabalho do Pedagogodo Pedagogo
Análise e escolha do
livro didático
Discutir e organizar ações para alunos
que encontram dificuldades de aprendizagem
Realizar diagnóstico da
comunidade
Conselho EscolarAPMF, Grêmio Estudantil
- Organizar turmas,
matrícula
Estudar, divulgar referencial
bibliográfico atualizado
Criar as condições para que se dê o ensino-
aprendizagem
Planejar com
professores
Atender pais
Atender alunos
Atender professores
Avaliação Institucional,
Conselho de Classe
12.0 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Nosso currículo está organizado em disciplinas da Base Nacional Comum, e
disciplinas da parte diversificada de forma a possibilitar a integração entre elas e
interdisciplinaridade na ação docente.
13.0 PARTE DIVERSIFICADA DA MATRIZ CURRICULAR
A parte diversificada da matriz curricular é composta de disciplina que venha
a suprir necessidade dos alunos de nossa comunidade em matéria não contemplada
na Base Nacional Comum, definida no momento da discussão da matriz curricular
pela equipe de profissionais da educação a serviço neste colégio, no interesse da
comunidade. Também compõe a parte diversificada a Língua Estrangeira Moderna
obrigatória conforme o disposto na Lei de Diretrizes e Bases.
13.1 Língua Estrangeira Moderna:
O Inglês é a língua estrangeira moderna escolhida por este colégio, em
respeito às necessidades percebidas devidos as relações criadas pela globalização
e por dispormos de professor para atuar nesta área. Porém em razão das relações
Brasil / Mercosul, o Ensino de espanhol foi implantado no início do ano de 2010
através do projeto CELEM.
13.2 Estudos sobre o Estado do Paraná:
Os estudos sobre o Estado do Paraná estão inseridos nas disciplinas de
História e Geografia. Buscamos ainda enriquecer o currículo através da elaboração
e desenvolvimento de projetos que contemplem as disciplinas e aprimore o
conhecimento tanto de alunos quanto de professores na prática educacional.
49
13.3 Estudos sobre a Agenda 21 Escolar, Inclusão , Cultura Afro-brasileira e
Africana:
Os estudos da Agenda 21 Escolar são feitos preferencialmente em projetos
específicos integrados a este projeto político pedagógico que atendam tais
necessidades, e implementados na ação de interdisciplinaridade. Os estudos sobre
Inclusão e Cultura Afro-brasileira e Africana são realizados dentro dos conteúdos da
disciplina de história.
Estamos desenvolvendo estudos nas disciplinas de História e Geografia no
Ensino Fundamental, acrescidas de Filosofia e Sociologia no ensino médio, a fim de
estudar o desenvolvimento histórico-cultural da região, a contribuição das diferentes
culturas que interagiram na construção da comunidade e interagem na escola, a fim
de promover o respeito e a valorização dos diferentes no processo de inclusão
social. A Semana cultural será um espaço para divulgação das riquezas culturais da
comunidade e da região. Será incentivada a participação da comunidade escolar em
seminários, palestras e movimentos organizados por outras instituições e segmentos
sociais.
13.4 Educação Fiscal:
O programa de Educação Fiscal para a cidadania é um movimento nacional
do poder público brasileiro, que pretende instituir em definitivo, o tema Educação
Fiscal como prática pedagógica implantada de forma permanente no sistema
educacional do país.
A partir do contato com a Educação Fiscal, a comunidade escolar passa a
compreender como o cidadão sustenta o poder público com o pagamento de
imposto e de como necessita fiscalizar a administração para que os recursos sejam
redistribuídos para a comunidade na forma de serviços e políticas públicas. O
programa pretende auxiliar na mudança de comportamento da sociedade,
contribuindo para que as pessoas assumam posição de cidadão critico, atuando com
regularidade na esfera social, política e econômica de seu município.
A escola por sua vez realizará um trabalho com o objetivo de desenvolver a
consciência crítica dos alunos para o exercício do controle social, conscientizando-50
os para a função socioeconômica dos tributos, como também o acompanhamento e
fiscalização da aplicação dos recursos públicos.
Leonardo Boff diz que a diferença entre a ética e a moral está em que a
moral é a casa enquanto a ética é a forma, a estrutura e constituição desta casa. O
ensinar esta calçado na ética, entremeando ao conteúdo o seu aspecto pessoal,
subjetivo e único. O importante não é só informar, mas se permitir ir além da
informação, ousando voos mais altos, que permitam transformação, discussão e
reconstrução do próprio conteúdo num exercício pessoal de democracia.
Também Paulo Freire representa bem o posicionamento da Receita Federal.
"Se é verdade que a educação não pode fazer sozinha a transformação social,
também é verdade que a transformação não se efetivará e não se consolidará sem a
educação".
13.5 Projetos Integrados ao Projeto Político Pedagógico:
Além da Agenda 21 Escolar e Inclusão e Cultura Afro-descendente e
Africana, outros projetos que integram este projeto político pedagógico são: Projeto
de Inclusão Social (Fica); Projeto de Paz e Segurança na Escola; Projeto de
Prevenção e Combate as Drogas e Doenças sexualmente transmissíveis; Projeto de
Valorização Profissional; Projeto Família na Escola; Projeto Leite da Criança; Projeto
Semana Cultural , Projeto de Avaliação Institucional, Sala de Apoio para 6º e 9º
anos,Programa atividade complementar em contraturno periódica, Aulas
Especializadas de Treinamento Esportivo e Sala de Recursos
13.6 Concepção de avaliação:
A avaliação deve ser entendida como um instrumento que contribui para o
desenvolvimento das capacidades dos alunos, ou seja, ela deve se converter em
uma ferramenta pedagógica, em um elemento que melhora a aprendizagem do
aluno e a qualidade do ensino. É nesta perspectiva que a equipe de educadores
deste colégio pensa e pratica a avaliação em caráter formativo e compartilha esta
ação com toda a comunidade escolar.
51
A avaliação formativa não tem como objetivo classificar ou selecionar.
Fundamenta-se nos processos de aprendizagem, em seus aspectos cognitivos,
afetivos e relacionais; fundamenta-se em aprendizagens significativas e funcionais
que se aplicam em diversos contextos e se atualizam o quanto for preciso para que
se continue a aprender.
Este enfoque tem um princípio fundamental: deve-se avaliar o que se ensina,
encadeando a avaliação no mesmo processo de ensino-aprendizagem. Somente
neste contexto é possível falar em avaliação inicial (avaliar para conhecer melhor o
aluno e ensinar melhor) e avaliação final (avaliar ao finalizar um determinado
processo didático).
Avalia-se então com a seguinte finalidade:
- Conhecer melhor o aluno: suas competências curriculares, seu estilo de
aprendizagem, seus interesses, suas técnicas de trabalho. A isso, poderíamos
chamar de avaliação inicial.
- Constatar o que está sendo aprendido: o professor vai recolhendo informações, de
forma contínua e com diversos procedimentos metodológicos e julgando o grau de
aprendizagem, ora em relação a todo grupo/classe, ora em relação a um
determinado aluno em particular.
- Adequar o processo de ensino aos alunos como grupo e àqueles que apresentam
dificuldades, tendo em vista os objetivos propostos.
- Julgar globalmente um processo de ensino-aprendizagem: ao término de uma
determinada unidade, por exemplo, se faz uma análise e reflexão sobre o sucesso
alcançado em função dos objetivos previstos e revê-los de acordo com os resultados
apresentados.
O processo de avaliação neste colégio segue essa ideia presente nos
dispositivos legais e no discurso de nossos professores / educadores, mas que
ainda esbarra em práticas desvinculadas de uma ideia de avaliação continua e
formativa, quando instrumentalizarmos o processo de avaliação com práticas de
mera classificação. Assim o corpo docente e equipe pedagógica deste colégio se
comprometem a policiar o momento da prova, trabalho, debates, seminários,
observação diária da participação e rendimento do aluno ou da turma para que tais
práticas realmente contribuam com o processo de formação do aluno, melhorando a
52
qualidade de ensino e dando suporte a ação do professor.
13.7 Formas de Registros Avaliativos:
O registro do resultado das avaliações é traduzido e expresso em notas em
escala de 0,0 a 10,0. Que expressa o grau de aproveitamento e desenvoltura do
aluno na disciplina avaliada durante um determinado período. A média para
aprovação é igual a 6,0, conforme Deliberação 007/99.
13.8 Periodicidade de registro da Avaliação:
O registro da avaliação é feito no final de cada bimestre, os pais e os
próprios alunos são informados dos rendimentos obtidos bimestralmente como
prática da escola, cada caso individualmente é informado sempre que se fizer
necessário ou houver o interesse expresso pelo aluno ou seus responsáveis.
13.9 Intervenções Pedagógicas:
O acompanhamento do rendimento do aluno tanto pela equipe pedagógica
quanto pelos professores deverá ser feito continuamente e quando for o caso dispor
de instrumentos de intervenção adequados às necessidades do aluno como:
- Sala de apoio
- Atendimento individualizado
- Monitoria
- Sala de Recursos
- Recuperação paralela
13.10 Proposta de Recuperação de Estudos:
A recuperação é feita de forma paralela, sempre que verificado objetivos
não alcançados no processo ensino-aprendizagem, seja no rendimento do aluno ou
53
da turma, com a retomada do conteúdo e mudança na metodologia de ensino
quando incidir em maioria dos alunos apresentando falha no aprendizado, ou
através de atendimento diferenciado e individualizado em dificuldades apresentadas
por poucos alunos na turma.
14.0 INSTÂNCIAS COLEGIADAS
14.1 Conselho Escolar:
Órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa e fiscal, com o objetivo
de estabelecer critérios relativos a ação, organização, funcionamento do Colégio e
relacionamento com a comunidade nos limites da legislação em vigor e compatíveis
com a diretriz política educacional traçadas pela Secretaria de Estado da Educação.
14.2 Associação de Pais, Mestres e Funcionários:
Órgão de representação dos pais, professores e funcionários do
estabelecimento, sem caráter político, religioso, racial e nem fins lucrativos, sem
remuneração dos seus dirigentes e conselheiros. Tem como objetivo dar suporte
social e financeiro ao estabelecimento de ensino através de recursos próprios ou de
recursos do Governo Municipal, Estadual ou Federal que foram disponibilizados a
sua gestão.
14.3 Grêmio estudantil
Órgão formado pelos alunos regularmente matriculados no colégio tem o
objetivo de representar o corpo discente, a fim de:
- Defender seus interesses individuais e coletivos,
- Incentivar a cultura literária, artística e desportiva dos seus membros,
- Promover a cooperação entre administradores, professores, funcionários e
alunos, no ambiente escolar, buscando aprimoramento de suas ações,
54
- Realizar intercâmbios e colaboração de caráter cultural, educacional,
político, desportivo e social, com entidades congêneres,
- Pugnar a adequação do ensino às reais necessidades da juventude do
povo, bem como pelo ensino público gratuito e de qualidade,
- Pugnar pela democracia, pela independência e respeito às liberdades
fundamentais do homem, sem distinção de raça, cor, sexo, nacionalidade,
convicção política ou religiosa,
- Lutar pela democracia permanente dentro e fora da escola, através do
direito de participação nos fóruns deliberativos adequados.
14.4 Conselho de Classe:
Órgão maior de decisão pedagógica coletiva, acompanhamento e avaliação
do processo ensino-aprendizagem, projetos e ações voltados à ação educativa e do
rendimento do aluno ou turma. O conselho de Classe será formado pelos
professores das turmas, pedagogo, diretor e um membro da secretária da escola.
Reunir-se-á ordinariamente quatro vezes no ano letivo, a cada três meses e em
ocasião do fechamento do semestre letivo, ou extraordinariamente sempre que se
fizer necessário.
15.0 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO
PEDAGÓGICO
15.1 Periodicidade:
O acompanhamento deste projeto será contínuo, assim como sua avaliação,
que incidirá na discussão continua com a comunidade escolar sobre seus
encaminhamentos, tendo a avaliação institucional o ponto principal de sua discussão
e tomada de decisão sobre pontos a serem re-elaborados de acordo com as
necessidades apresentadas pelo coletivo da escola no final de cada ano letivo
55
16.0 RECURSOS DISPONÍVEIS
16.1 Físicos:
- sete salas disponíveis para as aulas, atividades técnico-pedagógicas e
administrativas.
- quadra de esporte polivalente.
- quadra de areia
- pátio aberto
- Áreas de circulação
Referências:
BARRETO, V. Paulo Freire. Para educadores. São: Arte e Ciências,1998.
BOAVENTURA, Org. Conhecimento Prudente para uma Vida Decente. Porto
Edições. Afrontamento, 2006.
LUCKESI,Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem na Escola. Re elaborando
conceitos e recriando práticas. Salvador Malabares, 2005.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.
Diretrizes Curriculares de Matemática para a Educação Básica. Curitiba, 2006.
REIS, Júnias Belmont Alves. O conceito de tecnologia e Tecnologia Educacional.
Disponível em: http:// www. Alb.com.br/arquivo-
morto/edicoes_anteriores/anais17/.../COLE_932.pdf – Em cache. Html> Acesso em
07/03/2013.
REGO, T. C. Vigotski. Uma Perspectiva Histórico Cultural da Educação. Rio de
Janeiro. Vozes, 1995.
SAVIANI, Demerval. A Pedagogia Histórico Crítica: primeiras aproximações. 9ª
edição. Campinas. SP. Autores Associados, 2005.
56
--------------Escola e Democracia:Teorias da Educação, 32ª Ed. Campinas, Autores
Associados,2003.
VASQUEZ, Adolfo Sanches. Filosofia da Práxis. Tradução. Luiz Fernando Cardoso.
2ª Ed. Rio de Janeiro. Paz e Terra,1997.
57
PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
COLÉGIO ESTADUAL EGÍDIO BALLAROTTI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROPOSTA CURRICULAR
DO
ENSINO FUNDAMENTAL
E
MÉDIO
58
APRESENTAÇÃO
A presente proposta foi elaborada pelos professores de cada área do
conhecimento deste colégio, dentro de um processo de interação e contribuição
entre ás disciplinas, a fim de atender os objetivos do PPP e o disposto na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação, quanto à formação para o exercício da cidadania e
o sucesso no desempenho de atividade profissional.
A construção desta proposta se deu de forma democrática, tendo como base
as Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental e Médio do Estado do Paraná,
resultado do trabalho dos professores de cada disciplina a nível estadual e a
realidade que envolve esta comunidade escolar.
Entendemos que o educando ao passar pelo processo de ensino
aprendizagem, deve ao final do processo, apresentar uma capacidade de se
expressar e agir em relação ao mundo e a sua realidade diferente da que
apresentava no inicio do processo.
Dentro desta concepção buscaremos através de uma ação participativa, onde
aluno e professor, podem interagir ambos na condição de sujeito no processo de
ensino aprendizagem, com base no conteúdo científico e metodologia de ensino
voltada à percepção da realidade social, pensamento crítico, desenvolvimento
intelectual e da capacidade de interação entre o que se aprende na escola e a
prática social.
Para garantia da aprendizagem, estaremos sempre avaliando nosso trabalho
e o seu resultado no desenvolvimento do aluno, sua capacidade de leitura,
interpretação e compreensão do mundo globalizado e seus efeitos na vida das
pessoas, assim como do conteúdo ao qual tem acesso nas várias disciplinas, dentro
de uma perspectiva de que a avaliação deve ser utilizada como instrumento de
formação.
Os conteúdos serão apresentados através dos vários meios, recursos e
linguagens disponíveis, a fim de garantir melhores resultados na aprendizagem e um
maior envolvimento do aluno na sua interação com o objeto da aprendizagem.
59
PROPOSTA CURRICULAR DE DISCIPLINA DE ARTE-ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO.
1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A disciplina de Arte se constitui de quatro áreas que a estruturam : Artes
Visuais, Teatro,Música e Dança. Cada uma destas áreas possui conteúdos
estruturantes que se articulam entre si. Estes conteúdos apesar de terem a sua
especificidade, são interdependentes, nas aulas estaremos trabalhando esses
conteúdos de forma simultânea.
O enfoque no Ensino Médio das relações de arte e sociedade, com ênfase
na arte e ideologia, arte e seu conhecimento e arte e trabalho criador tem como
referencia o fato de serem as três principais concepções no campo das teorias
críticas de arte.
É importante explicitar como o homem transformou o mundo e a si próprio
através do trabalho, de modo a constituir a arte, a linguagem e a cultura.
A arte é um processo de humanização, por isso, é fundamental considerar
as determinações econômicas e sociais que interferem nas relações entre homens e
os objetos, para compreender a relatividade do valor estético e as diversas funções
que a arte tem cumprido historicamente e que se relacionam com o modo de
organização da sociedade. Para tanto é imprescindível destacar, também, a
consciência política e histórica da diversidade cultural brasileira.
É preciso valorizar devidamente a historia e a cultura Afro-brasileira e
Africana, pois esta não se restringe somente à população negra, ao contrário, dizem
respeito a todos os brasileiros, uma vez que devem educar-se enquanto cidadãos
atuantes no seio de uma sociedade multicultural e pluri étnica, para construção de
60
uma nação democrática.
2. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA O ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Organizou-se a partir dos Conteúdos Estruturantes a proposta curricular do
ensino médio para que se efetive o processo pedagógico no qual seja preservado o
direito do aluno a ter acesso ao conhecimento sistematizado em arte.
Desse modo, o professor deverá trabalhar Artes Visuais, Teatro, Música e
Dança, relacionando-os com saberes de outras áreas de arte, e que proporcione ao
aluno uma perspectiva de abrangência do conhecimento produzido historicamente.
6º ANO
CONTEÚDO
Leitura das qualidades plásticas e da realidade.
1- Análise do modo de relação dos homens com os objetos e a realidade.
Forma e espaço em relação a:
Posição: anterior, posterior, Interior, exterior
Proporção: relação das partes com o todo.
Movimento: - tensão.
Pontos de vista:
- Frontal
- De topo
- De perfil
2- Análise da arte na consolidação da sociedade brasileira:
Apreciação estética da composição:
- Compreensão da realidade na obra.
- Modos de compor61
- A semana da Arte Moderna de 1922.
- Movimentos modernistas.
- Cultura indígena e afro-brasileira.
3- Elementos Visuais:
- Ponto e pontilhismo (no contexto do impressionismo).
- Linha ( arte abstrata )
- Plano ( formas geométricas no período cubista ).
- Luz ( claro, escuro, sombra ).
- Arte com Polígonos nas obras de arquitetura e decoração, etc.
- Arte com triângulos, nas pinturas esculturas...
- Arte com quadriláteros, círculo e circunferência.
- Estudo da cor:
- Cor e natureza
- Cor forma e movimento
- Cores primárias
- Pintores primitivos
- Cor e contraste: Escala cromática, monocromática
- Primária e secundária.
- Textura ( própria e produzida ).
- Positiva e negativa
- Composição: Bidimensional ( duas dimensões):
- Desenho
- Pintura
- Vitral
- Gravura
- Mosaico
- Composição Tridimensional ( três dimensões ):
- Dobradura
- Maquete
- Modelagem
- Escultura
62
4- Teatro – Organização da ação dramática a partir da história:
Textos da dramaturgia brasileira e universal.
- Formação do folclore brasileiro ligado à própria origem do nosso povo
- Temas do Folclore Nacional
- Lendas brasileiras e paranaenses
- Pintura indígena
- Personagem: características ( vocais, corporais e faciais )
- Ação dramática: ( dramatização, mímica e coreografia )
- História em quadrinhos:
- Enredo, personagem, balões, onomatopeias, recursos gráficos.
5- Música e dança – Audição de diferentes padrões sonoros a partir da
relação da história do homem com a história da música e dança.
Gêneros Musicais
Elementos da cultura africana, indígena nas suas manifestações brasileiras.
(capoeira, samba de roda, danças de natureza religiosa, máscara e escultura ) .
- Contemporânea
- Folclórica
- Popular
- Regional
- Elementos sonoros; ( altura, duração, ritmo, intensidade, timbre)
- Instrumentos musicais
- Movimentos corporais, dança, canto
- Audição de diferentes tipos de sons
- Coreografias improvisadas
7º ANO
CONTEÚDOS
Leitura das qualidades plásticas dos objetos e da realidade.
63
1- Análise do modo de relação dos homens com os objetos e a realidade.
Forma e espaço em relação a:
Posição: anterior, posterior, Interior, exterior
Proporção:
- Relação das partes com o todo.
Movimento: - tensão, pontos de vista, frontal, de topo, de perfil.
2- Análise da arte nas sociedades primitivas: apreciação estética da
composição;
- Compreensão da realidade expressa na obra. Modos de compor:
- Arte rupestre;
- Arte egípcia;
- Arte grega;
- Arte romana;
- Cultura africana e indígena.
3- Elementos visuais:
Como meio expressivo
- Ponto ( densidade e localização )
- O ponto na natureza
- Ponto gráfico
- Ponto ( densidade e localização );
- Linha ( direção, posição )
- Plano ( limites, dimensões )
- Luz ( claro e escuro )
- Cor e arte
- Primeiras cores utilizadas
- Evolução
- Cor ( escalas cromáticas )
- Monocromia
- Policromia
- Cores quentes, frias
- Cores primárias e secundárias
64
- Textura ( própria e produzidas )
- Composição bidimensional ( desenho, pintura );
- Mosaico ( Arte Bizantina );
- Vitral ( recorte e colagem );
- Arte com polígonos, triângulos, quadriláteros, círculo e circunferência nas
obras arquitetônicas, decoração, etc.
- Gravuras;
- História em quadrinhos;
- Composição tridimensional: ( maquete, modelagem e escultura );
- Releitura (semana 22 e movimento modernista: Tarsila do Amaral, Lasar
Segal, Portinari, Di Cavalcante).
4- Organização da ação dramática.
- Ação dramática;
- Temas do Folclore ( lendas, músicas e mitos );
- Dramatização;
- Poesias;
- Mímica;
5- Leitura das qualidades sonoras da realidade.
- Sons culturais – natural
- Audição de obras musicais;
- Música africana;
- Canto gregoriano;
- Música latino-americano;
- Japonesa;
- Árabe;
- Clássica;
- Romântica;
- Folclóricas e populares;
- Coreografias improvisadas;
- Danças folclóricas, popular e contemporânea.
65
- Paródias, nas artes plásticas
- Paródias na poesia
8º ANO
CONTEÚDO
1. Análise da arte na sociedade feudal à arte na sociedade de transição do
feudalismo para o capitalismo.
Modos de compor:
Arte cristã primitiva;
- Bizantina;
- Românica;
- Gótica;
- Renascentista;
- Elementos presentes na cultura africana, afro-brasileira e indígena.
2. Elementos visuais:
- Ponto ( densidade e localização );
- Linha ( direção ,extensão, posição );
- Arte linear
Evolução das cores
- Luz ( claro e escuro );
- Cor ( tonalidade );
- Harmonia das cores: complementares, policromia, monocromia, análogas;
- Cor Círculo cromático ( primária, secundária e terciária )
- Disco de Newton;
- Textura;
- Composição:
Bidimensional
- Colagem e pintura;
- Paisagens;
66
- Retratos;
- Natureza morta;
- Desenho;
- Pintura;
- Propaganda;
Tridimensional
- Escultura;
- Maquete;
Formas geométricas – Arte com triângulo, quadrilátero, circunferência,
círculo – destaque na decoração azulejaria e arquitetura.
3. Teatro – elementos
- Ação dramática
- Temas do folclore;
- Lendas;
- Repentes;
- Poesias;
- Textos literários;
- Músicas;
- Personagens;
- Espaço cênico;
- Elementos sonoros;
- Dramatização;
- Improvisação;
- Mímica;
4. Música e dança – Produções sonoras - Elementos formadores do som:
- Altura
- Timbre
- Intensidade
- Duração
67
- Sons naturais e artificiais
- Instrumentos musicais ( corda, sopro, etc.)
Qualidade sonora
- Melodia
- Harmonia
- Gêneros musicais – contemporânea, popular, folclórica, regional, etc.
9º ANO
CONTEÚDOS
1) Leitura das qualidades plásticas dos objetos e da realidade.
Qualidades plásticas da forma e do espaço em relação a posição:
- Simetria, assimetria, pontos de vista;
Análise da arte na sociedade capitalista:
Apreciação estética da composição:
Compreensão da realidade expressa na obra;
Modos de compor:
- Arte neoclássica, romântica;
- Movimentos modernistas;
- Releitura de uma obra de arte
- Contribuição artística da cultura africana, afro-brasileira e indígena na
formação da música brasileira, na dança e nas artes plásticas.
2) Elementos visuais: ponto (representação)
- Linha (criação de planos e volumes);
- Plano (criação de volumes);
- Luz (clara e escura e sombra);
- Cor (escalas, valores);
- Textura (condensação, rarefação);
Composição – Bidimensional:
- Desenho – figurativo e abstrato;
- Pintura;
68
- Paisagens;
- Propaganda;
- Publicidade;
- Logotipo;
- História em quadrinhos;
Composição tridimensional:
- Escultura;
- Dobradura;
- Maquete.
3) Teatro – a relação dos homens com a realidade na ação dramática:
- Temas de folclore;
- Textos literários;
- Poesias;
- Músicas;
Personagens:
- Expressão verbal e facial;
Espaço cênico:
- Elementos sonoros e visuais;
Modos de representar:
- Teatro;
- Improvisação;
- Dramatização;
4) Dança e música: Leitura das qualidades sonoras da realidade
- Músicas e danças folclóricas e populares;
- Obras musicais atuais e de culturas diferentes, (eruditas, populares);
- Mensagem e significado.
Elementos sonoros
69
- Altura;
- Timbre;
- Densidade;
- Intensidade;
- Duração.
Qualidades sonoras – Gênero musical
– Instrumentos musicais
1º ANO
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
• Elementos formais:
• Composição ;
• Movimentos e períodos.
1º- ANO
• O que é Arte e sua importância
• Historia da arte:
- Arte Egípcia;
- Arte Grega;
70
- Arte Bizantina.
• Arte Contemporânea:
- Abstracionismo;
- Figurativo.
• Arte Paranaense:
• Influência Africana na música e dança: marco de cada década, na música até
os dias atuais.
• Teatro Pobre (Estudo dos personagens, ação dramática e do espaço cênico.
2º- ANO
• Conceitos sobre arte.
• Renascimento.
• Desenho de interpretação partindo de dobras em papel
• Expressionismo (conceito, leitura de imagens e artistas do período).
• Arte Popular (Pop Arte)
• Arte Africana
• Teatro Popular (drama ou comédia).
• Música Popular(gênero, interpretação e ilustração). • Dança : leitura de imagens de artistas que utilizaram o tema.
71
• Teatro : Utilização dos conteúdos sobre hemisfério direito e esquerdo do
cérebro com representação teatral.
3º ANO
• Arte de vanguarda;
• Arte contemporânea;
• Indústria cultural;
• Arte popular;
• Música popular brasileira;
• Dança contemporânea (gênero de dança);
• História do cinema;
• Teatro pobre (história e característica).
METODOLOGIA DA DISCIPLINA
Propõe-se através dos conteúdos específicos da disciplina uma
metodologia crítica e histórica em um espaço de discussão de temáticas
fundamentais para o desenvolvimento da cidadania. Um trabalho coletivo articulado
aos conhecimentos universais manifestando respeito às diferentes culturas
(indígena, afro brasileira e do campo).
Entre as possibilidades de trabalho é possível recorrer ao uso de recursos
tecnológicos como (TV Paulo Freire, Portal da Educação, câmera digital, filmadora).
É um espaço no qual se reflete e discute a realidade, sendo a prática social
72
o ponto de partida para as problematizações, situando o objeto de estudo na
realidade em que foi criado, composta por fatores sociais, econômicos, políticos e
culturais.
No Ensino Fundamental o tratamento dos conteúdos deverá considerar: as
produções, manifestações artísticas presentes na comunidade, na região e nas
várias dimensões da cultura. As peculiaridades culturais de cada aluno e escola
como ponto de partida para a ampliação dos saberes; as situações de aprendizagem
que permitam ao aluno compreender os processos de criação e execução nas
linguagens artísticas.
Pesquisar características, gêneros, estilos técnicas, correntes artísticas,
partindo do conhecimento prévio do aluno, fazendo-o estabelecer relações com as
produções, manifestações que ocorrem em sua realidade e em realidades distantes
possibilitando a construção do conhecimento em arte e ampliando sua visão de
mundo.
Leitura sobre os signos presente na leitura de massa para discutir uma
leitura de mundo que aponte outros pontos de vista provocando a criação de outros
códigos e signos e não apenas mera reprodução.
Exploração das linguagens artísticas considerando as várias manifestações
presentes na comunidade e na região.
O trabalho em sala de aula deve-se pautar pela relação que o ser humano
tem com a arte: produzir arte, desenvolver um trabalho artístico, sentir e perceber as
obras artísticas. Deve-se contemplar três momentos da organização pedagógica:
- O sentir e perceber.
- O Trabalho artístico.
- O conhecimento em arte.
Ampliar as possibilidades de análises das linguagens artísticas: nas artes
visuais – explorando as visualidades em formato bidimensional, tridimensional e
virtual. em dança – sendo o principal elemento o movimento a partir do seu
desenvolvimento na linguagem musical priorizar a escuta consciente dos sons bem
como a identificação das suas propriedades e elementos formadores. A linguagem
teatral – explora possibilidade de improvisação, composição no trabalho com
personagens, cenário.
73
- Propiciar aos alunos leituras sobre os signos presentes na cultura de
massa para se discutir. Leitura de mundo que aponta outros pontos de vista
provocando a criação de outros códigos e signos e não simples reprodução.
- Oferecer situações que visem o entendimento da diversidade cultural.
- Observar em obras de arte a expressividade das linhas, cores, formas
contidas nessas obras.
- Reconhecer que a linha pode dar ideia de dinamicidade, estabilidade,
flexibilidade, rigidez, vitalidade, ordem, desordem, realismo, religiosidade,
irrealidade, tristeza, alegria, angústia, doçura, solidão, sensação, etc.
- Utilizar a cor e analisar o que essa cor diz sobre seu estado de espírito e a
do autor, impressões ou sentimentos que refletem.
- Divisão da Pré-história, características, rabiscos, desenhos das inscrições
encontradas nas paredes das cavernas, tumbas.
- Pesquisar afresco e mosaico.
- Utilizar sulfite e representar com vários tons: Lápis de cor, giz de cera, tinta,
e comparar a composição com outra de um artista escolhido.
- Apreciar um auto retrato, observar os detalhes como rugas, linhas da barba
ondulada, leveza, etc; e fazer esboços variados.
- Pesquisar cuidados com piercings e tatuagens, expor em vídeos, etc.
- Recortar em revista e selecionar figuras para fazer colagens surrealistas,
dar um título.
- Questionar letras de músicas em diferentes linguagens.
- Elaborar e Selecionar, recortar, elaborar composição que retrate a
realidade brasileira comparando-as com obras de artistas.
- Passeios pelas redondezas observando, fotografando, escrevendo,
desenhando, fazendo legendas e expondo em murais diferentes realidades.
- Selecionar um tema um beijo, uma briga, um encontro, criar um título e representar história em quadrinhos ou dramatizar apresentando diversos recursos gráficos.
- fazer estudo sobre embalagens e montar esculturas dando um título.
- Assistir trechos de filmes de diferentes épocas, fazer montagens e trazer
para apresentar os resultados em seminários, debates.
- Pesquisar texto teatral e escolher uma cena ensaiar e apresentar aos
74
colegas.
- Selecionar imagens de revistas, propaganda, obras de arte, e fazer
composições original e modificada, observando o efeito de cada um.
- Selecionar obras de arte como Mona Lisa, etc, e inspirar outras obras em
versões diferentes.
- Dramatizar resumos de comédias, tragédias de variadas formas, máscara,
pantomina, teatro, etc.
- Criar uma composição musical explorando sonoridades do dia-a-dia.
- Pesquisar diferentes compositores e formas musicais apresentar para a
turma, trazendo imagens e exemplos.
- Jogo de imaginação a partir de músicas escolhidas demonstrar atividades
esportivas sem uso de bola ou equipamento, somente com o seu corpo.
Trazer objetos e a partir deles criar sons, ritmos, e apresentar para a turma,
apresentar dramatizando a cena aos colegas.
- Criar instrumentos musicais
- Pesquisar e expor os estilos de danças que você mais aprecia.
- Criar coreografia e transmiti-la aos colegas.
- Escolher uma música de sua preferência e criar uma coreografia.
- Observe obras de Tarsila do Amaral, destaque os elementos que lembre
uma paisagem tropical ou alguma cena brasileira, escreva um manifesto declarando
seus direitos, desejos, críticas e ideais para o País em que vivemos (obra - operárias
de Tarsila do Amaral).
- Apresente o levantamento das características das obras feitas pelo grupo
sobre a semana da Arte Moderna.
- Observar obras de artistas Paranaenses: Alfredo Andersen, Guido Viaro,
Zaco Paraná (escultor), Poty e os murais fazer reproduções e apresentá-las.
- Pesquisar e discutir sobre diferentes sons encontrados em uma floresta.
- Gravar diversos tipos de sons e trazer para sala de aula.
- Criar uma música, acrescentar sons e movimentos corporais.
- Pense em uma música: lenta, pagode, rap, etc.
- Cante e dance um trecho dessa música para a turma.
- Pesquisar sobre uma dança de salão de sua preferência: valsa, salsa,
75
bolero.
- Criar uma letra para apresentar uma dança promovida pela indústria
cultural.
- Ritmos e estilos livres: temas problemas sociais.
AVALIAÇÃO
Sendo o acesso sistematizado aos conhecimentos em arte feito por meio
das diferentes linguagens artísticas deve se propiciar aos alunos o acesso no
conhecimento presente nos bens culturais por meio de um conjunto de saberes que
lhe permitam utilizar desses conhecimentos para compreensão das realidades e
amplia-los ao seu modo de ver.
Levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre os
conhecimentos em arte e a sua realidade tanto no processo como na produção
individual e coletiva.
O professor deve ter conhecimento da linguagem artística em questão
fazendo uma relação entre o criador e o que foi criado.
Valorizar o espontaneísmo, porém estar centrado no conhecimento.
Ser processual sem estabelecer parâmetros comparativos entre alunos.
Considerar o desenvolvimento estético levando em conta a sistematização
dos conhecimentos.
A avaliação deve ser um ato dinâmico que qualifica e oferece subsídio para
se diagnosticar todo um processo, respeitando os saberes e a cultura do educando
como ponto de partida, realizando as avaliações a partir das suas experiências e das
transformações que marcaram o seu trajeto educativo, visando a promoção moral e
intelectual dos alunos.
O professor deve ser investigador esclarecendo e organizando experiências
significativas de aprendizagem. Estar atento ao pensamento estético do aluno para
provocar questões e esclarecer ideias sem improvisações, enriquecendo assim a
interpretação e a compreensão, dando significado cumprindo sua função de
transformar e não apenas informar.
A avaliação deve ser transparente tanto para o educador quanto para o
educando, onde todos participam, discutem regras e critérios que devem acontecer
76
durante o processo da experiência e não apenas no final da atividade.
Na concepção de que arte não se ensina, se expressa, na espontaneidade,
liberação de emoções, deve levar em consideração os aspectos afetivos, avaliando
não só a expressão do trabalho do aluno e sim sua leitura sobre a realidade humana
– social, seu posicionamento em relação com a produção artística individual ou em
grupo, respeitando a liberdade de criação, analisando as diferentes produções
artísticas relacionadas às suas respectivas linguagens.
A avaliação deve assumir um caráter dinâmico contínuo e cooperativo que
acompanha toda a prática pedagógica e requer a participação de todos envolvidos
no processo educacional.
Sendo os conteúdos apenas ponto de referência não devemos avaliar a
expressão ou o trabalho do aluno, mas avaliar no seu trabalho o domínio que este
vai adquirindo nos modos de organização dos elementos formais e na composição
artística, levando em consideração que há momentos de organizar, de expressar as
qualidades estéticas dos objetos dos sons e realidade possibilitando expressar sua
realidade humano - social, reconhecer diferentes sistemas de representações
artísticas, fazer leitura de produção ultrapassar a cópia imitação, ser capaz de
construir a partir da sensibilidade estética, da imaginação e do conhecimento técnico
o trabalho artístico.
Permitir a valorização do conhecimento científico, filosófico e artístico, bem
como a dimensão histórica das disciplinas de maneira contextualizada numa
linguagem que aproxime esses saberes da sua realidade visando a construção do
conhecimento por meio do diálogo e da pesquisa.
As propostas podem ser socializadas em sala com oportunidades do aluno
apresentar, refletir e discutir sua produção e a dos colegas, sem perder de vista a
dimensão sensível contida na aprendizagem dos conteúdos de artes, permitir ao
aluno se posicionar em relação aos trabalhos artísticos estudados e produzidos.
REFERÊNCIAS
VALLE, Raquel Martins. Arte brasileira – Nº 1 Editora, FTD.
CARLA, Paula. Arte. História X Produção – Nº 1 Editora, FTD.
77
AZEVEDO, Heloiza de Aquino. Coleção Aprendizagem Com Arte.
PAULA, Brondi Carla. Arte Ocidental – Arte, História X Produção.
MARTINS, Raquel. Valle. Calabra – Nº 2 ED FTD
IVONE LUZIA VIEIRA – JOSÉ ADOLFO DE MOURA – JAN DECKERS. Educação
Artística – 5ª a 8ª série I e III.
FLEITAS, Ornaldo. Comunicação pela Arte – Educação Artística, 5ª Série – Ed.
FTD.
PROENÇA, Graça. História da Arte –Ed. Ática
________________. Mini manual de Pesquisa – ARTE
JUNIOR, João Francisco Duarte. Fundamentos Estéticos da Educação – Papiros
Ed. 7ª Edição
VASCONCELLOS, Thelma. Educação Artística – Reviver Nossa Arte
NOGUEIRA, Leonardo. VOL. I, II, III E IV.
NATÁLIA XAVIER E ALBANO AGUINER. Educação Artística Viver com Arte I, II,
III, E IV – ED ÁTICA.
MEDEIROS, Celme Farias. Arte e Alegria – ed. Brasil s/a VOL. II E III.
________________. O MULTIVERSOS DAS ARTES (ARTE VISUAL) NOBEL –
SISTEMA DE ENSINO.
ISIS, MouraTavares, SCHLICHTA, Alcione Borba Duarte. Educação Corpo e Arte.
IESDE (INTELIGÊNCIA EDUCACIONAL E SISTEMAS DE ENSINO).
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.
BRASIL. Leis, Decretos, etc. Lei 5692/71 : lei de Diretrizes e bases da Educação
Nacional, LDB. Brasília, 19781.
CHAUI, Marilena. Convite a Filosofia. São Paulo: Ática 2003.
FORQUIN, Jean-Cloude. Escola e Cultura; as bases epistemológicas do
conhecimento escolar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1993.
GOMBRICH, E H. Arte e ilusão. São Paulo: M. Fontes, 1986.
HARVEY, David. Condição pós-moderna. São Paulo: Loyola. 1989.
KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino Médio: construindo uma proposta para os
que vivem do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000.
OSTROWER, Fayga. Criatividade e Processos de Criação. Petrópolis: Vozes,
1987.
78
_________________.Universos da Arte. Rio de Janeiro: Campus, 1983.
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Departamento de Ensino de
Primeiro Grau. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba:
SEED/DEPG. 1992.
VYGOTSKY, Lev Semenovitch. Psicologia da Arte. São Paulo: M. Fontes, 1999.
FISCHER, Ernest. A necessidade da arte. Rio de Janeiro, Zahar, 1979.
PROENÇA, Graça. História da Arte – Editora Ática – São Paulo 1996.
TOLSTÓI, Leon. O que é arte? Ediouro - São Paulo, 2002. GARCEZ, Lucélia, - - - -
OLIVEIRA, Jô. Explicando a arte Brasileira. Ediouro. - Rio de Janeiro, 2003.
OMBRICH, E. H. A história da Arte. 16ª ed. Editora LT.
79
PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE BIOLOGIA - ENSINO
MÉDIO .
1) Apresentação Geral da Disciplina:
As Diretrizes Curriculares apresentam quatro modelos interpretativos do
fenômeno VIDA, como base estrutural para o currículo de Biologia no Ensino Médio.
Cada um deles deu origem a um Conteúdo Estruturante que permite conceituar
VIDA em diferentes momentos da história da humanidade e desta forma, auxiliar no
entendimento do homem no momento histórico atual, sendo este, parte da Ciência
como construção humana.
É objeto de estudo de Biologia o fenômeno VIDA em toda sua diversidade de
manifestações
Esse fenômeno se caracteriza por um conjunto de processos organizados e
integrados, quer no nível de uma célula, de um indivíduo, ou, ainda, de organismos
no seu meio. Um sistema vivo é sempre fruto da interação entre seus elementos
constituintes e da interação entre esse mesmo sistema e os demais componentes de
seu meio. As diferentes formas de vida estão sujeitas a transformações que ocorrem
no tempo e no espaço, sendo, ao mesmo tempo, transformadas e transformadoras
do ambiente.
A disciplina de Biologia é capaz de relacionar diversos conhecimentos
específicos com outras áreas de conhecimento e deve priorizar o desenvolvimento
de conceitos cientificamente produzidos e propiciar reflexão constante sobre as
mudanças de tais conceitos em decorrência de questões emergentes, sempre
permeados por discussões éticas.
Nesse sentido, é importante que o estudante saiba:
• Relacionar degradação ambiental com agravos à saúde humana, entendida
esta última como bem-estar físico, social e psicológico e não apenas como
ausência de doença;
• compreender a vida, do ponto de vista biológico, como fenômeno que se
manifesta de formas diversas, mas sempre como sistema organizado e
integrado, que interage com o meio físico-químico por meio de um ciclo de 80
matéria e de um fluxo de energia;
• compreender a diversificação das espécies como resultado evolutivo, que
inclui dimensões temporais e espaciais;
• compreender que o Universo é composto por elementos que agem
interativamente, o que configura a natureza como algo dinâmico e o corpo
como um todo;
• dar significado a conceitos científicos básicos em Biologia, como energia,
matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio dinâmico,
hereditariedade e vida;
• Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a
partir de elementos da Biologia, colocando em prática conceitos,
procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar.
2) Conteúdos Estruturantes
Os conteúdos estruturantes são: 1- Organização dos Seres Vivos; 2-
Mecanismos Biológicos; 3- Biodiversidade;4-Manipulação Genética.
3) Conteúdos por Série/Ano:
1º Ano
- Organização dos Seres Vivos;
- Mecanismos Biológicos;
- Biodiversidade;
- Manipulação genética.
Conteúdos Básicos Conteúdos específicos
* Classificação
dos seres vivos:
- A evolução molecular e o surgimento da vida.
- Característica dos seres vivos: organização celular ,
desenvolvimento, crescimento e evolução.
81
critérios
taxonômicos e
filogenéticos.
- Regras de classificação da taxonômica.
- Classificação Botânica e Zoológica.
- Princípios da classificação Filogenética.
- Organismos celulares: os vírus.
* Mecanismo
celular e e
bioquímicos
- Química da célula;
- Estrutura celular: membrana, citoplasma e núcleo;
- Tipos celulares e sua morfologia.
- Divisão celular;
- Metabolismo celular.
*Sistemas
Biológicos:anat
omia,
morfologia e
fisiologia.
- A diferenciação celular e a caracterização dos tecidos;
- Classificação dos tecidos
2º ANO
* Organização doas seres vivos;
* Mecanismos Biológicos;
* Biodiversidade;
* Manipulação genética.
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
* Classificação dos
seres vivos: critérios
taxonômicos e
- Biodiversidade e classificação dos seres vivos.
82
filogenéticos
* Sistemas Biológicos
anatomia, morfologia
e fisiologia e
mecanismos de
desenvolvimento
embriológico.
- Reino monera : características e organização
morfológica das arqueobactérias e eubactérias.
- Reino Protista: características e organização
morfológica de organismos unicelulares e pluricelulares.
- Reino Fungi: características e organização
anatomofisiológica dos fungos e líquens;
- Reino animal: características e organização
anatomofisiológica dos grupos de invertebrados e verte
brados.
- Fisiologia: processos metabólicos dos seres humanos;
- Embriologia animal;
- Reino vegetal: características e organização
antropomorfológico dos grupos e vegetais.
3° ANO
* Organização dos seres vivos.
* Mecanismo Biológicos.
* Biodiversidade.
* Manipulação Genética.
Conteúdo Básico Conteúdos específicos
- Transmissão das características
hereditárias.
- Os trabalhos de Mendel: 1ª e 2ª lei;
- Conceitos fundamentais da genética;
- Lei de Morgans ou linkage;
83
- Polialelia;
- Herança ligada ao sexo;
- Interação genética e herança
qualitativa,Poligenia.
- Anomalias na espécie humana.
- Organismos geneticamente
modificados.
- Biotecnologias;
- Teorias evolutivas. - Princípios da evolução da vida;
- Os impactos das ideias filosóficas e
sociológicas para as teorias evolutivas;
- Herança dos caracteres adquiridos;
- Teoria da seleção natural (Darwin
Wallace);
- Teoria sintética da evolução;
- As causas genéticas da
evolução,mutações gênicas e
cromossômicas,recombinação e deriva
genética;
- Formação de novas espécies;
- Genética populacional;
- A origem da espécie humana;
4) Metodologia da Disciplina:
O ensino dos conteúdos específicos de Biologia aponta para as seguintes
estratégias metodológicas de ensino: prática social, problematização,
instrumentalização, catarse e o retorno à prática social.
Saviani (1997) e Gasparin (2002) apontam que o ensino dos conteúdos, nesse caso
conteúdos específicos de Biologia, necessita apoiar-se num processo pedagógico
em que:
• A prática social se caracterize como ponto de partida cujo objetivo é
84
perceber e denotar, dar significação às concepções alternativas do aluno a
partir de uma visão sincrética, desorganizada, de senso comum a respeito
do conteúdo a ser trabalhado;
• A problematização implique o momento para detectar e apontar as
questões a serem resolvidas na prática social e, por consequência,
estabelecer que conhecimentos são necessários para a resolução destas
questões e as exigências sociais de aplicação desse conhecimento;
• A instrumentalização consista em apresentar os conteúdos
sistematizados para que os alunos assimilem e os transformem em
instrumento de construção pessoal e profissional. Os alunos devem se
apropriar das ferramentas culturais necessárias à luta social para superar
a condição de exploração em que vivem;
• A catarse seja a fase de aproximação entre o conhecimento
adquirido pelo aluno e o problema em questão. A partir da apropriação dos
instrumentos culturais, transformados em elementos ativos de
transformação social, o aluno passa a entender e elaborar novas
estruturas de conhecimento, ou seja, passa da ação para a
conscientização;
• O retorno à prática social se caracterize pela apropriação do saber
concreto e pensado para atuar e transformar as relações de produção que
impedem a construção de uma sociedade mais igualitária. A visão
sincrética apresentada pelo aluno no início do processo passa de um
estágio de menor compreensão do conhecimento científico a uma fase de
maior clareza e compreensão, explicitada numa visão sintética. O
processo educacional põe-se a serviço da referida transformação das
relações de produção.
Recursos como a aula dialogada, a leitura, a escrita, a experimentação, estudo do
meio, jogos didáticos, as analogias, entre tantos outros, devem ser utilizados no
sentido de possibilitarem a participação dos alunos, favorecendo a expressão de
seus pensamentos, suas percepções, significativas, interpretações, uma vez que
aprender envolve a produção/criação de novos significados, tendo em vista que esse
processo acarreta o encontro e o confronto das diferentes idéias que circulam em
85
sala de aula.
5) Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:
A avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações pedagógicas
pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo. Professores e alunos
tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de superar os obstáculos.
Assim, as avaliações poderão ser individuais ou em equipes, com consulta ou
sem consulta, apresentações de trabalhos orais e/ou escritos, atividades cotidianas
na sala de aula, entre outras.
6) Referências:
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação/DEM. Diretrizes Curriculares de
Biologia para o Ensino Médio. Curitiba: SEED, 2006.
PROPOSTA CURRICULAR PARA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS – ENSINO
FUNDAMENTAL.
1) Apresentação geral da disciplina:
A ciência é uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente
construída, que influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas,
culturais, éticas e políticas.
Para “dar conta” de tantas influências, hoje o ensino de ciências em sala de
aula do Ensino Fundamental, a disciplina de Ciências é estudada através dos
conteúdos chamados “Estruturantes” que são entendidos como saberes
fundamentais, capazes de organizar teoricamente os campos de estudo da
86
disciplina, essenciais para a compreensão de seu objeto de estudo e de suas áreas
afins foram definidos tendo em vista as relações existentes entre os campos de
estudo e sua relevância no processo de escolaridade atual, são listados como
diretrizes: Astronomia, Matéria, Sistema Biológico, Energia e Biodiversidade.
A disciplina de Ciências tem como objetivo de estudo o conhecimento
científico que resulta da investigação da natureza. Do ponto de vista científico,
entende-se por” Natureza” o conjunto de elementos integradores que constitui o
Universo em toda sua complexidade.
Ao ser humano cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na
natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais como tempo,
espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.
A trajetória do Ensino de Ciências sempre foi determinada por momento
histórico, político e social. Momentos estes que influenciam os modelos curriculares
de cada época e causaram fortes mudanças nas concepções das ciências. Uma vez
que os conhecimentos são produzidos pela humanidade no decorrer de sua história
a disciplina se constitui num conjunto de conhecimentos científicos necessários para
compreender e explicar os fenômenos da natureza e sua interferência no meio. Para
que isso aconteça são estabelecidas relações entre os diferentes conhecimentos
relações entre os diferentes conhecimentos e o cotidiano dos alunos, ou seja, sua
prática social.
2) Conteúdos Estruturantes
• Astronomia
A Astronomia tem um papel importante no Ensino Fundamental, pois é uma
das ciências de referencia para os conhecimentos sobre a dinâmica dos corpos
celestes. Numa abordagem histórica traz discussões sobre os modelos geocêntrico
e heliocêntrico, bem como sobre os métodos e instrumentos científicos, conceitos e
modelos explicativos que envolveram tais discussões. Além disso, os fenômenos
celestes são de grande interesse dos estudantes porque por meio deles buscam-se
explicações alternativas para conhecimentos regulares da realidade, como o
movimento aparente do sol, as fases da Lua, as estações do ano, as viagens
87
espaciais, entre outros.
• Matéria
No conteúdo estruturante Matéria propõem-se a abordagem de conteúdos
específicos que privilegiem o estudo da constituição dos corpos, entendidos
tradicionalmente como objetos materiais quaisquer que se apresentam à nossa
percepção (RUSS, 1994). Sob o ponto de vista cientifico, permite o entendimento
não somente sobre as coisas perceptíveis como também sobre sua constituição,
indo alem daquilo que num primeiro momento vemos, sentimos ou tocamos.
• Sistemas Biológicos.
O conteúdo estruturante Sistema Biológicos aborda a constituição dos
sistemas do organismo, bem como sua características especificas de
funcionamento, desde os componentes celulares e suas respectivas funções até o
funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos,
como por exemplo, a locomoção, a digestão e a respiração.
Parte-se do entendimento do organismo como um sistema integrado e
amplia-se a discussão para uma visão evolutiva, permitindo a comparação entre os
seres vivos, a fim de compreender o funcionamento de cada sistema e das relações
que formam o conjunto de sistemas que integram o organismo vivo.
• Energia.
Este Conteúdo Estruturante propõem o trabalho que possibilita a discussão
do conceito de energia, relativamente novo a se considerar a historia da ciência
desde a Antiguidade. Discute-se tal conceito a partir de um modelo explicativo
fundamentado nas ideias do calórico, que representava as mudanças de
temperatura entre objetos ou sistemas. Ao propor o calor em substituição à teoria do
calórico, a pesquisa cientifica concebeu uma das leis mais importantes da ciência: a
lei da conservação da energia.
88
Nestas diretrizes destaca-se que a ciência não define energia. Assim, tem-
se o proposito de provocar a busca de novos conhecimentos na tentativa de
compreender o conceito energia no que se refere às suas várias manifestações,
como por exemplo, energia mecânica, energia térmica, energia elétrica, energia
luminosa, energia nuclear, bem como os mais variados tipos de conversão de uma
forma em outra
• Biodiversidade
O conceito de biodiversidade, nos dias atuais, deve ser entendimento
para alem da mera diversidade de seres vivos. Reduzir o conceito de biodiversidade
ao numero de espécies seria o mesmo que considerar a classificação dos seres
vivos limitada ao entendimento de que eles são organizados fora do ambiente em
que vivem.
Pensar o conceito biodiversidade na contemporaneidade implica
ampliar o entendimento de que essa diversidade de espécies, considerada em
diferentes níveis de complexidade, habita em diferentes ambientes, mantém suas
inter-relações de dependência e esta inserida em um contexto evolutivo (WILSON,
1997).
Esse conteúdo estruturante visa, por meio dos conteúdos específicos de
Ciências, a compreensão do conceito de biodiversidade e demais conceitos inter-
relacionados. Espera-se que o estudante entenda o sistema complexo de
conhecimentos científicos que interagem num processo integrado e dinâmico
envolvendo a diversidade de espécie com o ambiente ao qual se adaptaram,
viveram e ainda vivem; e os processos evolutivos pelos quais tais espécies tem
sofrido transformações.
2) Encaminhamento Metodológico
Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados na disciplina de Ciências, o
professor devera organizar o trabalho docente tendo como referencias: o tempo
89
disponível para o trabalho pedagógico (horas/aula semanais); o Projeto Politico
Pedagógico da escola; os interesses da realidade local e regional onde a escola está
inserida; a análise critica dos livros didáticos e paradidáticos da área de Ciências; e
informações atualizadas sobre os avanços da produção cientifica.
Na organização do plano de trabalho docente espera-se que o professor de
Ciências reflita a respeito das abordagens e relações a serem estabelecidas entre os
conteúdos estruturantes, básicos e específicos. Reflita, também a respeito das
expectativas de aprendizagem, das estratégias e recursos a serem utilizados e dos
critérios e instrumentos de avaliação.
Para isso é necessário que os conteúdos específicos de Ciências sejam
entendidos em sua complexidade de relações conceituais, não dissociados em
áreas de conhecimento físico, químico e biológico, mas visando uma abordagem
integradora.
Tais conteúdos podem ser entendidos a partir da mediação didática
estabelecida pelo professor de Ciências, que pode fazer uso de estrategias que
procurem estabelecer relações interdisciplinares e contextuais, envolvendo desta
forma, conceitos de outras disciplinas e questões tecnológicas, sociais, culturais,
éticas e politicas.
O professor de Ciências, responsável pela mediação entre o conhecimento
cientifico escolar, representado por conceitos e modelos e as concepções
alternativas dos estudantes, deve lançar mão dos conhecimentos metodológicos que
utilizem recursos diversos, planejados com antecedência, para assegurar a
interatividade no processo ensino-aprendizagem e a construção de conceitos de
forma significativa pelos estudantes.
Os conteúdos específicos as disciplinas deveram considerar as relações
entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos, a pratica social, o mundo
(ciências), o mundo construído pelo ser humano (tecnologia) e seu cotidiano
(sociedade).
Para o desenvolvimento das atividades poderão ser utilizados os mais
variados recursos pedagógicos: Pedrive, DVD’s, CDs, CD_ROM’s educativos e
softwares livres, dentre outros. Ainda poderão ser utilizadas: a observação, o
tratamento de campo, os jogos de simulação e desempenho de papéis; visitas ás
90
industrias, fazendas, museus: projetos individuais ou em grupo: redação de cartas
para autoridades; palestrantes convidados; fóruns, debates, seminários e
conversação dirigida. Outras atividades como musica, o desenho, a poesia, os livros
de leitura, os jogos didáticos,as dramatizações, a historia em quadrinhos, os painéis,
os murais, as exposições e feiras entre outras que tornam o trabalho coletivo
estimulantes deverão ser utilizados para divulgação com o intuito de promover a
socialização dos saberes, a inteiração entre os estudantes e destes com a produção
cientifico tecnológica.
3) Avaliação
O processo de avaliação é primordial no ensino aprendizagem dos conteúdos,
com finalidade de rever fragilidades e lacunas, pontos que necessitam de reparo e
modificações, ou seja, a avaliação deve estar centrada tanto no julgamento dos
resultados apresentados pelos alunos quanto na análise do processo de
aprendizagem.
A avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações
pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo.
Professores e alunos tornaram-se observadores dos avanços e dificuldade a fim de
superar os obstáculos.
Assim as avaliações poderão ser:
- individuais ou em equipes;
- com consulta ou sem consulta;
- Apresentações de trabalhos orais ou escritos;
- Atividades cotidianas na sala de aula;
- entre outras.
Os valores distribuídos a cada avaliação e de 0,0 à 10,0 pontos.
A recuperação de conteúdo é constante, pois os conceitos básicos são
utilizados durante todo o ano letivo. A recuperação de nota é através das atividades
cotidianas na sala de aula junto com a média das avaliações formais.
Portanto, a escola deverá assegurar ao aluno, uma boa formação, tornando-
o capaz de realizar a transposição dos conteúdos formais na interpretação do
91
cotidiano e na valorização dos conhecimentos não formais gerados na comunidade,
ao professor, os meios necessários para proporcionar ao aluno uma formação
contínua, de qualidade, que lhe garantam, atualização permanente para enfrentar os
avanços da sociedade.
4) Referências:
ALVARENGA, Jenner Procópio de. Ciências naturais no dia-a-dia; Curitiba. Editora
Positivo, 2005.
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS DE 6º AO 9º ANO – ENSINO FUNDAMENTAL
(Ciências)
GEWANDSZNAJDER, Fernando. Ciências. São Paulo: Ática, 2002.
PARANÁ, Secretária de estado da Educação. Diretrizes Curriculares Para o
Ensino Fundamental, versão preliminar. SEED, julho, 2008.
6º ANO – Ensino Fundamental (Ciências)
Conteúdo estruturante:
• Astronomia;• Matéria;• Sistemas Biológicos;• Energia;• Biodiversidade.
Conteúdos Básicos:
• Universo; • Sistema solar;• Movimentos terrestres;• Movimentos celestes;• Astros;• Constituição da matéria;• Níveis de organização celular;• Formas de energia;• Conversão de energia;• Transmissão de energia;
92
• Organização dos seres vivos;• Ecossistema;• Evolução dos seres vivos.
Abordagem teórico metodológica:
Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.
A abordagem desses conteúdos específicos devem contribuir para a formação de conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza). Levando em consideração que, para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação didática.
Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas ( relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração de diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.
Todos esses elementos podem auxiliam na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao fazerem uso problematizações, interdisciplinariedade, pesquisas, leituras científicas, atividades em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrumentais, atividades lúdicas, entre outros.
Avaliação:
O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:
• O atendimento das ocorrências astronômicas como fenômeno da natureza.• O conhecimento das características básicas de diferenciação entre estrelas,
planetas, planetas anões, satélites naturais, cometas, asteroides, meteoros e meteoritos.
• O conhecimento da história da ciência, a respeito das teorias geocêntricas e heliocêntricas.
• A compreensão dos movimentos de rotação e translação dos planetas constituintes do sistema solar.
• O entendimento da constituição e propriedades da matéria, suas 93
transformações, como fenômenos da natureza.• A compreensão da constituição do planeta Terra, no que se refere à atmosfera
e crosta, solos, rochas, minerais, manto e núcleo.• O conhecimento dos fundamentos teóricos da composição da água presente
no planeta Terra.• O entendimento da constituição dos sistemas orgânicos e filosóficos como um
todo integrado.• O reconhecimento das características gerais dos seres vivos.• A reflexão sobre a origem e a discussão a respeito da teoria celular como
modelo explicativo da constituição dos organismos.• O conhecimento dos níveis de organização celular.• A interpretação do conceito de energia por meio da análise das suas mais
diversas formas de manifestação.• O conhecimento a respeito da conversão de uma forma de energia em outra.• A interpretação do conceito de transmissão de energia.• O conhecimento das particularidades relativas à energia mecânica, térmica,
luminosa, nuclear, no que diz respeito a possíveis fontes e processos de irradiação, convecção e condução.
• O entendimento dessas formas de energia relacionadas aos ciclos de matéria na natureza.
• O reconhecimento da diversidade das espécies e sua classificação.• A distinção entre ecossistema, comunidade e população.• O conhecimento a respeito da extinção de espécies.• O entendimento a respeito da formação dos fosseis e sua relação co a
produção contemporânea da energia não renovável.• A compreensão da ocorrência de fenômenos meteorológicos e catástrofes
naturais e sua relação com os seres vivos.
7º ano – Ensino Fundamental (Ciências)
Conteúdo estruturante:
• Astronomia;• Matéria;• Sistemas Biológicos;• Energia;• Biodiversidade.
Conteúdos Básicos:
• Astros;• Movimentos terrestres;• Movimentos celestes;• Constituição da matéria;
94
• Morfologia dos seres vivos;• Formas de energia;• Origem da vida;• Organização dos seres vivos;• Sistemática.
Abordagem teórico metodológica:
Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.
A abordagem desses conteúdos específicos devem contribuir para a formação de conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza). Levando em consideração que, para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação didática.
Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas ( relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração de diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.
Todos esses elementos podem auxiliam na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao fazerem uso problematizações, interdisciplinariedade, pesquisas, leituras científicas, atividades em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrumentais, atividades lúdicas, entre outros.
Avaliação:
O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:
• A compreensão dos movimentos celestes a partir do referencial do planeta Terra.
• A comparação dos movimentos aparentes do céu, noites e dias, eclipses do Sol e da Lua, com base no referencial Terra.
95
• O conhecimento dos padrões de movimento terrestre, as estações do ano e os movimentos celestes no tocante à observação de regiões do céu e constelações.
• O entendimento da composição físico-químico do Sol e a respeito da produção da energia solar.
• A compreensão da constituição da atmosfera terrestre primitiva, dos componentes essenciais ao surgimento da vida.
• O conhecimento dos fundamentos da estrutura química da célula.• O conhecimento dos mecanismos de constituição da célula e as diferenças
entre os tipos celulares.• A compreensão dos fenômenos da fotossíntese e dos processos de
conversão de energia celular.• As relações entre os órgãos e sistemas animais e vegetais a partir do
entendimento dos mecanismos celulares.• O entendimento de energia luminosa.• O entendimento da relação entre a energia luminosa solar e sua importância
para os seres vivos.• A identificação dos fundamentos da luz, as cores e a radiação ultravioleta e
infravermelha.• O entendimento do conceito de calor energia térmica e suas relações com os
sistremas endotérmicos e ectotérmicos.• O entendimento do conceito de biodiversidade e sua amplitude de relações
com os seres vivos, o ecossistema e os processos evolutivos.• O conhecimento a respeito da classificação dos seres vivos de categorias
taxonômicas, cadeia alimentar, seres autótrofos e heterótrofos.• O conhecimento a respeito das eras geológicas e das teorias da origem da
vida, geração espontânea e biogênese.
8º ano – Ensino Fundamental (Ciências)
Conteúdo estruturante:• Astronomia;• Matéria;• Sistemas Biológicos;• Energia;• Biodiversidade.
Conteúdos Básicos:
• Origem e evolução do Universo;• Constituição da matéria;• Célula;• Morfologia e fisiologia dos seres vivos;
96
• Formas de energia;• Evolução dos seres vivos.
Abordagem teórico metodológica:
Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.
A abordagem desses conteúdos específicos devem contribuir para a formação de conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza). Levando em consideração que, para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação didática.
Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas ( relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração de diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.
Todos esses elementos podem auxiliam na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao fazerem uso problematizações, interdisciplinariedade, pesquisas, leituras científicas, atividades em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrumentais, atividades lúdicas, entre outros.
Avaliação:
O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:
• A reflexão sobre os modelos científicos que abordam a origem e a evolução do universo.
• As relações entre as teorias e sua evolução histórica.• A diferenciação das teorias que consideram um universo inflacionário e
teorias que consideram o universo cíclico.• O conhecimento dos fundamentos da classificação cosmológica (galáxias,
aglomerados, nebulosas, buracos negros, lei de Huble, idade do Universo, escala do Universo).
• O conhecimento sobre o conceito de matéria e sua constituição, com base 97
nos modelos atômicos.• O conceito de átomo, íons, elementos químicos, substâncias, ligações
químicas, reações químicas.• O conhecimento das leis da conservação da massa.• O conhecimento dos compostos orgânicos e relações destes com a
constituição dos organismos vivos.• Os mecanismos celulares e sua estrutura, de modo a estabelecer um
entendimento de como esses mecanismos se relacionam no trato das funções celulares.
• O conhecimento da estrutura e funcionamento dos tecidos.• O entendimento dos conceitos que fundamentam os sistemas digestório,
cardiovascular, respiratório, excretor e urinário.• Os fundamentos da energia química e suas fontes, modos de transmissão e
armazenamento.• A relação dos fundamentos da energia química com a célula (ATP e ADP).• O entendimento dos fundamentos da energia mecânica e suas fontes, miodos
de transmissão e armazenamento.• O entendimento dos fundamentos da energia nuclear e suas fontes, modos
de transmissão e armazenamento.• O entendimento das teorias evolutivas.
9º ano – Ensino Fundamental (Ciências)
Conteúdo estruturante:
• Astronomia;• Matéria;• Sistemas Biológicos;• Energia;• Biodiversidade.
Conteúdos Básicos:
• Astros;• Gravitação universal;• Propriedade da matéria;• Morfologia e fisiologia dos seres vivos;• Mecanismos de herança genética;• Formas de energia;• Conservação de energia;• Interações ecológicas.
98
Abordagem teórico metodológica:
Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.
A abordagem desses conteúdos específicos devem contribuir para a formação de conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza). Levando em consideração que, para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação didática.
Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas ( relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração de diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.
Todos esses elementos podem auxiliam na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao fazerem uso problematizações, interdisciplinariedade, pesquisas, leituras científicas, atividades em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrumentais, atividades lúdicas, entre outros.
Avaliação:
O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:
• O entendimento das Leis de Kepler para as órbitas dos planetas.• O entendimento das Leis de Newton no tocante a gravitação universal.• A interpretação de fenômenos terrestres relacionados à gravidade, como as
marés.• A compreensão das propriedades da matéria, massa, volume, densidade,
compressibilidade, elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade, maleabilidade, ductibilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor.
• A compreensão dos fundamentos teóricos que descrevem os sistemas nervosos, sensorial, reprodutor e endócrino.
• O entendimento dos mecanismos de herança genética, os cromossomos, genes, os processos de mitose e meiose.
• A compreensão dos sistemas conversores de energia, as fontes de energia e 99
sua relação com a Lei de conservação de energia.• As relações entre sistemas conservativos.• O entendimento dos conceitos de movimento, deslocamento, velocidade,
aceleração, trabalho e potencia.• O entendimento do conceito de energia elétrica e sua relação com o
magnetismo.• O entendimento dos fundamentos teóricos que descrevem os ciclos
biogeoquímicos, bem como, as relações interespecíficas e intraespecíficas.
ENSINO FUNDAMENTAL – (CIÊNCIAS)ABORDAGEM TEÓRICO - METODOLÓGICA
Conteúdo estruturante:
• Astronomia;• Matéria;• Sistemas Biológicos;• Energia;• Biodiversidade.
Conteúdos Básicos:
• Universo;• Sistema Solar;• Movimentos terrestres;• Movimentos celestes;• Astros;• Constituição da matéria;• Níveis de organização celular;• Formas de energia;• Conversão de em energia;• Transmissão de energia;• Organização dos seres vivos;• Ecossistema;• Evolução dos seres vivos.
Abordagem teórico metodológica:
Os conteúdos específicos da disciplina de Ciências, selecionados a partir de critérios que levam em consideração o desenvolvimento cognitivo do estudante, o número de aulas semanais, as características regionais, entre outros, devem ser abordados
100
considerando aspectos essenciais no ensino de Ciências; a história da ciência, a divulgação científica e as atividades experimentais.
A abordagem desses conteúdos específicos devem contribuir para a formação de conceitos científicos escolares no processo ensino-aprendizagem da disciplina de Ciências e de seu objeto de estudo (o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza). Levando em consideração que, para tal formação conceitual, há necessidade de se valorizar as concepções alternativas dos estudantes em sua zona cognitiva real e as relações substantivas que se pretende com a mediação didática.
Para tanto, as relações entre conceitos vinculados aos conteúdos estruturantes (relações conceituais), relações entre os conceitos pertencentes a outras disciplinas (relações interdisciplinares), e relações entre esses conceitos científicos e as questões sociais, tecnológicas, políticas, culturais e éticas ( relações de contexto) se fundamentam e se constituem em importantes abordagens que direcionam o ensino de Ciências para a integração de diversos contextos que permeiam os conceitos científicos escolares.
Todos esses elementos podem auxiliam na prática pedagógica dos professores de Ciências, ao fazerem uso problematizações, interdisciplinariedade, pesquisas, leituras científicas, atividades em grupo, observações, atividades experimentais, recursos instrumentais, atividades lúdicas, entre outros.
Avaliação:
O professor de Ciências precisa estabelecer critérios e selecionar instrumentos a fim de investigar a aprendizagem significativa sobre:
• O atendimento das ocorrências astronômicas como fenômenos da natureza.• O reconhecimento das características básicas de diferenciação entre estrelas,
planetas, planetas anões, satélites naturais, cometas, asteroides, meteoros e meteoritos.
• O conhecimento da história da ciência, a respeito das teorias geocêntricas e heliocêntricas.
• A compreensão dos movimentos de rotação e translação do sistema solar.• O entendimento da constituição e propriedades da matéria, suas
transformações, como fenômeno da natureza.• A compreensão da constituição do planeta Terra, no que se refere à atmosfera
e crosta, solos, rochas, minerais, manto e núcleo.• O conhecimento dos fundamentos teóricos da composição da água presente
no planeta Terra.• O entendimento da constituição dos sistemas orgânicos e filosóficos como um
todo integrado.• O reconhecimento das características gerais dos seres vivos.• A reflexão sobre a origem e a discussão a respeito da teoria celular como
101
modelo explicativo da constituição dos organismos.• O conhecimento dos níveis de organização celular.• A interpretação do conceito de energia por meio da análise das suas mais
diversas formas de manifestação.• O conhecimento a respeito da conversão de uma forma de energia em outra.• A interpretação do conceito de transmissão de energia.• O reconhecimento das particularidades relativas à energia mecânica, térmica,
luminosa, nuclear, no que diz respeito a possíveis fontes de processos de irradiação, conversão e condução.
• O entendimento dessas formas de energia relacionadas aos ciclos de matéria na natureza.
• O reconhecimento da diversidade das espécies e sua classificação.• A distinção entre ecossistema, comunidade e população.• O conhecimento a respeito da extinção de espécies.• O entendimento a respeito da formação dos fosseis e sua relação com a
produção contemporânea da energia não renovável.• A compreensão da ocorrência de fenômenos meteorológicos e catástrofes
naturais e sua relação com os seres vivos.
PROPOSTA CURRICULAR PARA EDUCAÇÃO FÍSICA-ENSINO FUNDAMENTAL
E MÉDIO
Apresentação da Disciplina
Situar historicamente a Educação Física é fazer uma busca de seus
objetivos propósitos diante da própria história construída pelo nosso país.
As primeiras sistematizações que o conhecimento sobre as primeiras
práticas corporais recebe em solo nacional ocorrem a partir de teorias oriundas da
Europa. Sob a égide de conhecimentos médicos e da instrução física militar, a então
denominada ginástica surgiu, principalmente, a partir de uma preocupação com o
desenvolvimento da saúde e a formação moral dos cidadãos brasileiros.
Esse modelo de prática cultural pautava-se em prescrições de exercícios ao
aprimoramento de capacidades e habilidades físicas como a força, a destreza, a
agilidade, além de visar a formação do caráter, da autodisciplina, de hábitos
higiênicos, do respeito a hierarquia e do sentimento patriótico.
No inicio do século XX, especificamente a partir de 1.929, a disciplina de
102
Educação Física tornou-se obrigatório nas instituições de ensino, para crianças a
partir de 6 anos idade e para ambos os sexos, por meio de um ante-projeto
publicado pelo então Ministro da Guerra, General Nestor Sezefredo Passos.
Esse período foi marcado pelo esforço de construção de uma unidade
nacional, o que contribuiu sobremaneira para intensificar o forte componente militar
nos métodos de ensino da Educação Física nas escolas brasileiras.
No final da década de 1.930, o esporte começou a se popularizar e, não por
acaso, passou a ser um dos principais conteúdos trabalhados nas aulas de
Educação Física, com o intuito de promover políticas nacionalistas, houve um
incentivo as práticas desportivas, como a criação de grandes centros desportivos, a
importação de especialistas que predominavam as técnicas de algumas
modalidades esportivas e a criação do Conselho Nacional dos Esportes, em 1.941.
No final da década de 1.930 e início da década de 1.940, ocorreu o que o
Conselho denominava como um processo de “desmilitarização”da Educação Física
brasileira, isto é, a predominância da instrução física militar começou a ser
sobreposta por outras formas de conhecimento sobre o corpo e com o fim da II
Guerra Mundial, teve início um intenso processo de difusão do esporte na sociedade
e, consequentemente, nas escolas brasileiras. O esporte:
“Afirma-se paulatinamente em todos os países sob a influência da cultura
europeia, como o elemento hegemônico da cultura de movimento. No Brasil as
condições para o desenvolvimento do esporte, quais sejam, o desenvolvimento
industrial com a consequente urbanização da população e dos meios de
comunicação de massa, estavam agora, mais do que antes, presentes. Outro
aspecto importante é a progressiva esportivização de outros elementos da cultura de
movimento, sejam elas vindas do exterior como Judô ou Karatê, ou genuinamente
brasileiras como a capoeira. (Bracht, 1992,p.22).”
No contexto das reformas educacionais sob a atuação do ministro Gustavo
Capanema, a Lei Orgânica do Ensino secundário, promulgada em 9 de abril de
1.942, demarcou esse cenário ao permitir a entrada das políticas esportivas na
escola, dividindo um espaço até então predominantemente configurado pela
instrução militar.
Com tais reformas, a Educação Física tornou-se uma prática educativa
103
obrigatória, desta vez com carga horária estipulada de três sessões semanais para
os meninos e duas para as meninas, tanto no ensino secundário quanto no
industrial, e com duração de 30 e 45 minutos por sessão (Cantarino Filho, 1.982).
Já no inicio da década de 90, um movimento significativo para o Estado do
Paraná foi a elaboração de um Currículo Básico, onde a Educação Física esta
embasada na pedagogia histórico – crítica da Educação. Tendência esta,
denominada por alguns teóricos, como Educação Física progressista, revolucionária
e crítica, com os fundamentos teóricos pautados no materialismo histórico-dialético
voltados tanto para o ensino fundamental como também para o ensino médio.
Todos esses avanços teóricos da Educação Física sofreram um retrocesso
na década de 90 quando após discussão e aprovação da Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional (LDB), apresentou-se a proposta dos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN’s) para a disciplina de Educação Física.
Nesse sentido propõe-se a discussão a respeito da disciplina de Educação
Física, levando-se em conta que o trabalho é categoria fundamental da relação ser
humano/natureza e ser humano/ser humano, pois dá sentido a existência humana e
a materialidade corporal que constitui “um acervo de atividades comunicativas com
significados e sentidos lúdicos, estéticos, artísticos, místicos, antagonistas”.
(Escobar, 1.995, p.93). Dessa forma, a materialidade corporal se constitui num longo
caminho, de milhares de anos, no qual o ser humano construiu suas formas de
relação com a natureza, dentre elas as práticas corporais.
Compreender a Educação Física sob um contexto mais amplo significa
entender que ela é composta por interações que se estabelecem nas relações
sociais, políticas, econômicas e culturais dos povos.
É partindo dessa posição que estas Diretrizes apontam a Cultura Corporal
como objetivo de estudo e ensino da Educação Física, evidenciando a relação
estreita entre a formação histórica do ser humano por meio do trabalho e as práticas
corporais decorrentes. A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a
reflexão sobre o acervo de formas e representações do mundo que o ser humano
tem produzido, exteriorizadas pela expressão corporal em jogos e brincadeiras,
danças, lutas, ginásticas e esportes. Essas expressões podem ser identificadas
como formas de representação simbólica de realidades vividas pelo homem.
104
Objetivos Gerais
Nos duzentos dias letivos, espera-se desenvolver atividades práticas e
teóricas dentro dos Conteúdos Estruturantes. Os Conteúdos Estruturantes propostos
para a Educação Básica são os seguintes:
• Esporte;
• Jogos e brincadeiras;
• Ginástica;
• Lutas;
• Dança.
O esporte deve garantir aos alunos o direto acesso e de reflexão sobre as
práticas esportivas, além de adaptá-la a realidade escolar, devem ser ações
cotidianas na rede pública de ensino.
• Os jogos e brincadeiras são pensados de maneira complementar, mesmo cada
um apresentando suas especificidades.
• A ginástica deve dar condições ao aluno de reconhecer as possibilidades de
seu corpo. Espera-se que os alunos tenham subsídios para questionar os padrões
estéticos, a busca exacerbada pelo culto do corpo e aos exercícios físicos, bem
como o modismo que atualmente se faz presentes nas diversas práticas corporais,
inclusive na ginástica.
• As lutas, devem valorizar conhecimentos que permitam identificar valores
culturais, conforme o tempo e o lugar onde foram ou são praticadas.
Propiciar além do trabalho corporal, a aquisição de valores e princípios
essências para a formação do ser humano, como por exemplo: cooperação,
solidariedade, o auto-controle emocional, o entendimento da filosofia que geralmente
acompanha sua prática e, acima de tudo, o respeito pelo outro, pois sem ele a
atividade não se realizará.
• A dança deve ser tratada de maneira especial, considerando-a conteúdo
responsável por apresentar as possibilidades de superação dos limites e das
diferenças corporais.
Reconhecer que a dança se constitui numa rica experiência corporal, a qual
possibilita compreender o contexto em que estamos inseridos.
105
Reconhecer que a dança se constitui como elemento significativo da disciplina
de Educação Física no espaço escolar, pois contribui para desenvolver a
criatividade, a sensibilidade, a expressão corporal, a cooperação, entre outros
aspectos.
Sistema de Avaliação
A avaliação deve ser vinculada ao Projeto Político Pedagógico da escola, de
acordo com os objetivos e a metodologia adotada pelo corpo docente. Com efeito,
os critérios para avaliação devem ser estabelecidos, considerando o
comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico: Se os alunos
entregam as atividades propostas pelo professor, se houve assimilação dos
conteúdos propostos, por meio da recriação de jogos e regras, se o aluno consegue
resolver, de maneira criativa, situações e problemas sem desconsiderar a opinião do
outro, respeitando o posicionamento do grupo e propondo soluções para as
divergências, se o aluno se mostra envolvido nas atividades, seja através da
participação nas atividades práticas ou realizando relatórios.
Os instrumentos de avaliação se darão através de: dinâmicas em grupos,
seminários, debates, pesquisas em grupos e outros.
Metodologia da disciplina
Considerando o objetivo do ensino e de estudo da Educação Física tratado
nestas diretrizes, isto é, a Cultura Corporal, por meio dos Conteúdos Estruturantes
propostos – esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras -, a Educação
Física tem a função de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de
reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e
refletir criticamente sobre as práticas corporais.
O professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade de
organizar e sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que
possibilita a comunicação e o diálogo com diferentes culturas.
106
O planejamento deve contemplar inúmeras possibilidades de aprendizagem,
tanto o nível cognitivo como o nível de experiências práticas, e deve estar voltado ao
conhecimento de modo geral de modo a dinamizar as aulas e sobretudo motivar e
facilitar a aprendizagem dos alunos. Jogos, utilização de materiais audiovisuais,
pesquisas, painéis, trabalhos em grupo, confecção de materiais, aulas expositivas,
seminários, mostra de trabalhos, gincanas e torneios serão referências para o
desenvolvimento dos conteúdos.
Em especial trabalhando as culturas Afro descendente e Indígena, através
de jogos e danças.
Trabalhos, avaliações com registros e a participação das aulas práticas
serão referencias para diagnosticar se a aprendizagem alcançou seus objetivos e se
o aluno está apto a avançar nos conteúdos.
Habilidades
Estima-se que o aluno seja capaz de adquirir o domínio de seu corpo,
adquirir a importância da disciplina, responsabilidade, coragem e solidariedade,
distinguir e identificar as características dos movimentos básicos dentro do ritmo,
coordenação motora, espaço, tempo, individualmente e coletivamente.
Estima-se também que os conhecimentos adquiridos não sejam utilizados
apenas dentro da escola. Que estes sirvam de apoio para sua vida prática, dentro e
fora da escola fazendo a compreensão entre a cultura corporal e o corpo, a cultura
corporal e a ludicidade, a cultura corporal e saúde e o mundo do trabalho, a cultura
corporal e a desportivização, a cultura corporal e a técnica e tática, a cultura corporal
e o lazer, a diversidade e a mídia.
Conteúdos Estruturantes
Ensino Fundamental – 6º e 7º Ano
ESPORTES COLETIVOS E INDIVIDUAIS
107
CONTEÚDOS BÁSICOS
ATLETISMO
• Histórico;
• Apresentação das provas de pista e de campo;
• Vivência prática das provas de lançamento de dardo, arremesso de peso e
corridas rasas.
FUTSAL
• Histórico;
• Fundamentos da modalidade;
• Adaptações com bola;
• Pequenos e grandes jogos;
• Sistemas técnicos e táticos;
• Regras e penalidades.
HANDEBOL
• Histórico;
• Fundamentos da modalidade;
• Adaptações com bola;
• Pequenos e grandes jogos;
• Sistemas técnicos e táticos;
• Regras e penalidades.
VOLEIBOL
Histórico;
• Fundamentos da modalidade;
• Adaptações com bola;
• Pequenos e grandes jogos;
• Sistemas técnicos e táticos;
• Regras e penalidades.
108
BASQUETEBOL
Histórico;
• Fundamentos da modalidade;
• Adaptações com bola;
• Regras e penalidades.
JOGOS E BRINCADEIRAS
CONTEÚDOS ESPECÍFICOS
Xadrez
• Histórico;
• Tabuleiro;
• Movimentação das peças;
• Movimentos especiais;
• Aberturas, meio do jogo, finalizações (mate);
• Sistema de notação;
• O uso do relógio;
• Principais modalidades.
Dama, Trilha e Dominó
• Histórico;
• Tabuleiro;
• Peças;
• Movimentos estratégicos;
• Aberturas, meio do jogo, finalizações;
Jogos e brincadeiras populares – jogos folclóricos, afrodescendente e indígena
• Histórico;
• Principais regras;
• Manipulação de objetos;
• Adaptações.
109
DANÇA
CONTEÚDOS BÁSICOS
Danças folclóricas, populares e educação no campo.
• Histórico;
• Importância social;
• Principais movimentos e características,
• Vestimentas;
• Ritmos empregados.
Hip Hop
• Histórico;
• Importância social – movimentos de resistência social;
• Principais movimentos e características,
• Vestimentas;
• Ritmos empregados;
• Culturas associadas ao Hip Hop – DJ – Grafitismo – Rep – Break.
LUTAS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Caratê
• Histórico;
• Fundamentação teórica;
• Principais movimentos – Katá;
• Regras e penalidades.
GINÁSTICA
CONTEÚDO BÁSICO
- Ginástica Rítmica
110
- Ginástica Circense
- Ginástica Geral
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Ensino Fundamental – 8º e 9ºANO
ESPORTES COLETIVOS E INDIVIDUAIS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Atletismo
• Histórico;
• Apresentação das provas de pista e de campo;
• Vivência prática das provas de lançamento de dardo, arremesso de peso e
corridas rasas.
Futsal
• Fundamentos da modalidade;
• Sistemas técnicos e táticos;
• Regras e penalidades;
• Adaptações;
• Futsal e saúde.
Handebol
• Fundamentos da modalidade;
• Pequenos e grandes jogos;
• Sistemas técnicos e táticos;
• Regras e penalidades
• Adaptações;
• Aspectos positivos e negativos do jogo.
111
Voleibol
• Fundamentos da modalidade;
• Pequenos e grandes jogos;
• Sistemas técnicos e táticos;
• Regras e penalidades
• Adaptações;
• A influência da mídia no esporte.
Basquetebol
• Fundamentos da modalidade;
• Adaptações com bola;
• Regras e penalidades
• Jogo adaptado.
JOGOS E BRINCADEIRAS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Xadrez
• Histórico;
• Tabuleiro;
• Movimentação das peças;
• Movimentos especiais;
• Aberturas, meio do jogo, finalizações (mate);
• Sistema de notação;
• O uso do relógio;
• Principais modalidades.
Dama, Trilha e Dominó
• Histórico;
• Tabuleiro;
• Peças;
• Movimentos estratégicos;
112
• Aberturas, meio do jogo, finalizações.
Jogos e brincadeiras populares – jogos folclóricos, afrodescendente e indígena;
• Histórico;
• Principais regras;
• Manipulação de objetos;
• Adaptações.
DANÇA
CONTEÚDOS BÁSICOS
Danças folclóricas, dança de salão e Educação no Campo.
• Histórico;
• Importância social;
• Principais movimentos e características,
• Vestimentas;
• Ritmos empregados.
Hip Hop
• Histórico;
• Importância social – movimentos de resistência social;
• Principais movimentos e características,
• Vestimentas;
• Ritmos empregados;
• Culturas associadas ao Hip Hop – DJ – Grafitismo – Rep – Break.
LUTAS
CONTEÚDOS BÁSICOS
Caratê e Judô
• Histórico;
• Fundamentação teórica;
113
• Principais movimentos;
• Regras e penalidades.
GINÁSTICA
CONTEÚDO BÁSICO
- Ginástica Rítmica
- Ginástica Circense
- Ginástica Geral
CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO
1º ANO
• Esportes, jogos, ginástica, lutas e danças. (conteúdos estruturantes)
• Elementos articulares: a desportização, a mídia, a saúde, o corpo, a tática
e a técnica, o lazer, a recreação.
2º ANO
• Esportes, jogos, ginástica, lutas e danças. (conteúdos estruturantes)
• Elementos articulares: a desportização, a mídia, a saúde, a qualidade de
vida, o corpo, primeiros socorros, a tática e a técnica, o lazer, a recreação.
3º ANO
• Esportes, jogos, ginástica, lutas e danças. (conteúdos estruturantes)
• Elementos articulares: o estilo de vida, a organização de eventos,
avaliação física (cálculos de zona alvo de treinamento), desportização, a mídia, a
saúde, a qualidade de vida, o corpo, primeiros socorros, a tática e a técnica, o lazer,
a recreação.
REFERÊNCIAS:
Bregolato, Rosely. Coleção de livros (danças, esporte, ginástica, lutas, jogos e
brincadeiras).
Nogueira, Cláudio José G. Educação Física em Sala de Aula.
114
SEED. Diretrizes Curriculares do Paraná.
PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO RELIGIOSO – ENSINO MÉDIO E
ENSINO FUNDAMENTAL
Apresentação Geral da Disciplina
O Ensino Religioso, na Escola Pública do Estado do Paraná é de
matrícula facultativa, embora de oferta obrigatória.
A partir de 10/02/2006 foi aprovada a Deliberação nº 01/06 que visa instituir
novas normas para o Ensino Religioso no Sistema Estadual de Ensino do Paraná.
O Ensino Religioso permitirá que os educandos possam refletir e entender
como os grupos sociais de constituem culturalmente e como se relacionam com o
Sagrado.
É certo que não se pode negar que a relação de convivência entre grupos
diferentes é marcada pelo preconceito, sendo esse um dos grandes desafios da
escola, que pretende ser um espaço da discussão do Sagrado por meio do currículo
de Ensino Religioso. Segundo Costella, “uma das tarefas da escola é fornecer
instrumentos de leitura da realidade e criar as condições para melhorar a
convivência entre as pessoas pelo conhecimento, isto é, construir os pressupostos
para o diálogo”, (2004,p.101), neste sentido a disciplina de Ensino Religioso tem
muito a contribuir.
Portanto, o Ensino Religioso visa a propiciar aos educandos a oportunidade
de identificação, de entendimento, de conhecimento, de aprendizagem em relação
às diferentes manifestações religiosas presentes na sociedade, de tal forma que
tenham a amplitude da própria cultura em que se insere. Essa compreensão deve
favorecer o respeito à diversidade cultural religiosa, em suas relações éticas e
sociais diante da sociedade, fomentado medidas de repúdio a toda e qualquer forma
de preconceito e discriminação e o reconhecimento de que, todos nós, somos
portadores de singularidade.
Para Costella, o Ensino Religioso “(...) não pode prescindir da sua vocação
115
de realidade institucional aberta ao universo da cultura, ao integral acontecimento de
pensamento e da ação do homem: a experiência religiosa faz parte desse
acontecimento, com os fatos e sinais que a expressam. O fato religioso, como todos
os fatos humanos, pertence ao universo da cultura e, portanto, tem uma relevância
cultural, tem uma relevância em sede cognitiva” (2004, p.104).
Assim, O Ensino Religioso permitirá que os educandos possam refletir e
entender como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam
com o Sagrado. E, ainda, compreender suas trajetórias, suas manifestações no
espaço escolar, estabelecendo relações entre culturas, espaços e diferenças, para
que no entendimento destes elementos o educando possa elaborar o seu saber,
passando a entender a diversidade de nossa cultura, marcada pela religiosidade.
Concluindo, diante da necessidade de trabalhar com nossos alunos as
diferentes manifestações religiosas, a disciplina baseia-se nos seguintes conteúdos
estruturantes:
*Paisagem Religiosa, Universo Simbólico Religioso( DCE 2008).
Tais conteúdos estruturantes não têm ainda tradição curricular, de modo que
estas Diretrizes extrapolam os conteúdos historicamente tratados na disciplina.
Os conteúdos estruturantes de Ensino Religioso não devem ser entendidos
isoladamente; antes, são referências que se relacionam intensamente para a
compreensão do objeto de estudo em questão e se apresentam como orientadores
para a definição dos conteúdos escolares.
A relação do sagrado com os conteúdos estruturantes pode ser apresentada
conforme o seguinte esquema:
PAISAGEM RELIGIOSA
TEXTO SAGRADO UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO
116
SAGRADO
PAISAGEM RELIGIOSA
Por paisagem religiosa, define-se a combinação de elementos culturais e
naturais que remetem as experiências do sagrado, que por força dessas
experiências anteriores remetem a uma gama de representações sobre o
transcendente e o imanente.
Os lugares consideram sagrados são simbolicamente onde o sagrado se
manifesta. Para o homem religioso, a natureza não é exclusivamente natural;
sempre está carregada de um valor sagrado.
A ideia da existência de lugares sagrados e de um mundo sem imperfeições
conduz o homem a suportar suas dificuldades diárias. O homem consagra
determinados lugares porque necessita viver e conviver no mundo sagrado.
Para as religiões, os lugares não estabelecem somente uma relação
concreta, física, entre os povos e o sagrado; neles, há também uma relação
preestabelecida entre ações e práticas. Nessa simbologia, não podem ser ignorados
o imaginário e os estereótipos de cada civilização, impregnados de seus valores,
identidade etc.
A paisagem religiosa é fruto do espaço social e cultural construído
historicamente, em vivências dos inúmeros grupos humanos. Portanto, a paisagem
sagrada é uma imagem socialmente construída, de maneira que é preciso
compreendê-la corretamente para entender tal aspecto do estudo do sagrado.
SÍMBOLO
A complexa realidade que configura o universo simbólico tem como chave
de leitura as diferentes manifestações do sagrado no coletivo, cujas significações se
sustentam em determinados símbolos religiosos.
Os símbolos são linguagens que expressam sentidos, comunicam e
exercem papel relevante para a vida imaginativa e para a constituição das diferentes
religiões no mundo. Nesse contexto, o símbolo é definido como qualquer coisa que
veicule uma concepção; pode ser uma palavra, um som, um gesto, um ritual, um
sonho, uma obra de arte, uma notação matemática, entre tantos outros.
De modo geral, a cultura se sustenta por meio de símbolos, que são criações
117
humanas cuja função é comunicar ideias. Os símbolos são parte essencial da vida
humana; todo sujeito se constitui e se constrói por meio de inúmeras linguagens
simbólicas. Ao abranger a linguagem do sagrado, os símbolos são a base da
comunicação e constituem o veículo que aproxima o mundo vivido, cotidianamente,
do mundo misterioso dos deuses, deusas, encantados, enfim, da linguagem de
seres supra sensíveis que habitam o território do inefável. O símbolo é um elemento
importante porque para o estudo do sagrado também o é.
O TEXTO SAGRADO
Os textos sagrados expressam ideias e são meios de dar viabilidade à
disseminação e à preservação dos ensinamentos de diferentes tradições e
manifestações religiosas, o que ocorre de diversas maneiras, como: dança sagrada,
pinturas sacras, textos orais e escritos, entre outras.
Ao articular os textos sagrados aos ritos festas religiosas, situações de
nascimento e morte, as diferentes tradições e manifestações religiosas buscam criar
mecanismos de unidade e de identidade do grupo de seguidores, de modo a
assegurar que os ensinamentos sejam consolidados e transmitidos às novas
gerações e novos adeptos. Tais ensinamentos podem ser retomados em momentos
coletivos e individuais para responder a impasses do cotidiano e para orientar a
conduta de seus seguidores.
Algumas tradições e manifestações religiosas são transmitidas apenas
oralmente ou revividas em diferentes rituais. Por sua vez, os textos sagrados
registram fatos relevantes da tradição e manifestações religiosas, quais sejam: as
orações, a doutrina, a história, que constituem sedimento no substrato social de
seus seguidores e lhes orientam as práticas. O que caracteriza um texto como
sagrado é o reconhecimento pelo grupo de que ele transmite uma mensagem
originada do ente sagrado ou, ainda, que favorece uma aproximação entre os
adeptos e o sagrado.
A compreensão, interpretação e significação do texto podem ser
modificadas conforme a passagem do tempo ou, ainda, para corresponder às
demandas do tempo presente. Pode, também, sofrer alterações causadas pelas
diversas interpretações secundárias, deferentes do texto original.
118
Como conteúdo estruturante, o texto sagrado é uma referência importante
para o Ensino Religioso, pois permite identificar como a tradição e a manifestação
atribuem às práticas religiosas o caráter sagrado e em que medida orientam ou
estão presentes nos ritos, nas festas, na organização das religiões, nas explicações
da morte e da vida.
6º ANO
Conteúdos estruturantes Conteúdos básicos
Paisagem religiosa
Universo Simbólico Religioso
Texto Sagrado
Organizações Religiosas
Lugares Sagrados
Textos Sagrados Orais e escritos
Símbolos Religiosos
7º ANO
Conteúdos Estruturantes Conteúdos BásicosPaisagem Religiosa
Universo Simbólico Religioso
Texto Sagrado
Temporalidade Sagrada
Festas Religiosas
Ritos
Vida e MorteI UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSOOs significados simbólicos dos gestos, sons, formas cores e textos:
Nos Ritos Nos Mitos No cotidiano
Exemplos: Arquitetura Religiosa, Mantras, Parâmetros, Objetos, Etc.
119
II RITOSSão práticas celebrativas das tradições/manifestações religiosas, formadas por um conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como a recapitulação de um acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e à preservação da identidade de diferentes tradições/manifestações religiosas e também podem remeter a possibilidade futuras a partir de transformações presentes.
Ritos de passagem Mortuários Propiciatórios Outros
Exemplos: Dança (Xire) – Candomblé, Kiki (kaingang – ritual fúnebre), Via sacra, Festejo indígena de colheita, Etc.
III FESTAS RELIGIOSASSão os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos diversos: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes.
Peregrinações, festas familiares, festas nos templos, datas comemorativas.
Exemplos: Festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramada (Islâmica), Kuarup (indígena), Festa de Iemanjá (Afro-brasileira), Pessach (Judaísmo), Etc.
IV VIDA E MORTEAs respostas elaboradas para vida além da morte nas diversas tradições/manifestações religiosas e sua relação com o sagrado.
O sentido da vida nas tradições/manifestações religiosas Re encarnação Ressurreição – ação de voltar à vida Além Morte Ancestralidade – vida dos antepassados – espíritos dos antepassados se
tornam presentes Outras interpretações.
Metodologia da Disciplina:
Tendo como ponto de partida o histórico da disciplina e as novas demandas
para o Ensino Religioso, consideramos necessário uma prática pedagógica que
fomente o respeito às diversas manifestações religiosas, ampliando e valorizando o
universo cultural dos alunos.
Dessa forma, os conteúdos serão abordados numa perspectiva
120
interdisciplinar, partindo-se dos temas pouco conhecidos para os mais comuns, para
que assim o educando possa ampliar seu conhecimento com relação as diferentes
manifestações culturais e surjam sentimentos de tolerância, compreensão e respeito
com os diferentes grupos sociais, étnicos e religiosos no qual estão inseridos
socialmente.
Sendo assim, a prática pedagógica será pautada em diferentes materiais
(filmes, fotografias, artigos, pinturas...) como temas geradores dos conteúdos
estruturantes, permitindo sempre um espaço de reflexão e debate.
Para efetivar o processo pedagógico na disciplina, é importante destacar,o
conhecimento das bases teóricas que compõem o universo das diferentes culturas.
pois para efetivar o processo de ensino-aprendizagem é necessário trabalhar cada
expressão do Sagrado laica mente e não religiosamente.
Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:
O processo de avaliação busca identificar em que medida os conteúdos
passam a ser referencial para a compreensão das manifestações do sagrado pelos
alunos.
Poderão ser feitos registro diário sobre cada aluna quando da realização de
alguma atividade escrita ou da participação em outras atividades propostas até
mesmo para ser apresentado aos pais em reuniões de turmas.
Referências:
PARANÁ/SEED/DEF: Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para Ensino
Fundamental, 2008.
121
PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE FILOSOFIA – ENSINO
MÉDIO
Apresentação geral da disciplina:
A presença da Filosofia no currículo do Ensino Médio justifica-se pelo seu
valor, historicamente consagrado, de formação. Cumpre, entretanto, esclarecer qual
é a formação a que se refere quando pensada como uma disciplina educativa, ou
seja, qual a sua contribuição específica para a efetivação dos objetivos gerais da
educação de nível médio.
Considera-se, sem dificuldade, que a Filosofia é requisito indispensável para
a elaboração de referencias que permitam a articulação entre os conhecimentos, a
cultura, as linguagens e a experiência dos alunos.
Entretanto como um corpo de saber já à disposição para ser transmitido. A
proliferação de teorias e discursos, a diversidade e dispersão da atividade filosófica
atual, exigem que se fale em filosofias e não em Filosofia. Assim, a primeira tarefa
do professor de Filosofia é a de definir-se por uma determinada concepção de
Filosofia que seja adequada para cumprir os objetivos educacionais da disciplina.
Situar a Filosofia enquanto disciplina escolar no horizonte dos problemas
contemporâneos – científicos, tecnológicos, étnico político, artístico ou os
decorrentes das transformações das linguagens e das modalidades e sistemas de
comunicação, implica uma tomada de posição para que a sua contribuição seja
significa, quanto aos conteúdos e processos cognitivos.
Se a filosofia é difícil estabelecerem-se conteúdos programáticos e mesmo
métodos gerais, deve-se. Contudo, garantir as condições mínimas da especificidade
do trabalho filosófico. Isto requer do professor a determinação da orientação
filosófica que seja estratégia para levar os alunos a apropriarem-se dos conteúdos
curriculares, modos discursivos e procedimentos indispensáveis para abordarem
problemas de natureza diversa. Portanto, a opção por um determinado conteúdo
programático – seja ele diretamente situado ou não no conjunto dos temas e
problemas da História da Filosofia é simultânea à definição dos procedimentos que
facultam a familiaridade dos alunos com conceitos, linguagens, técnicas de leitura e 122
processos argumentativos, possibilitando-lhes o desenvolvimento do pensamento
reflexivo.
Um trabalho especifico da Filosofia no Ensino Médio resulta da conjugação
de um repertório de conhecimentos, que funcionam como um sistema de referências
para discussões, julgamentos, justificações e valorações, e de procedimentos
básicos de análise, leitura e produção de textos.
Tomando posse desse repertório de conhecimentos e constituindo uma
retórica, isto é, desenvolvendo um sistema discursivo, o aluno pode passar da
variedade dos fatos, acontecimentos, opiniões e ideias para o estado reflexivo do
pensamento, para a atitude de discernimento que produz configurações de
pensamento. É importante que ele compreenda como funcionam tais configurações,
como elas supõem sempre uma lei interna, uma ordem constitutiva.
Esta é uma via produtiva para se entender com mais precisão o que
genericamente é designado como o objetivo do ensino de Filosofia no Ensino Médio:
desenvolvimento do pensamento crítico através da vinculação entre os
conhecimentos filosóficos, a cultura e as vivências. Uma educação para a
inteligibilidade supõe a constituição de um conjunto de referências, que pela
articulação sistemática de conteúdos programáticos, linguagem e processos
específicos de pensamento, permita aos alunos descobrir encadeamentos,
estruturas nos discursos de proveniência diversa, inclusive nos produzidos por eles
mesmos. Evita-se, assim, que as aulas sejam preenchidas por discursos vazios,
sem reflexão, ou então que se tornem lugares apenas para discussões e “criticas”
vagas, indeterminadas. Educar para a inteligibilidade significa reafirmar que a critica
não vem antes das condições que a tornam possível. Portanto, se o
desenvolvimento do pensamento crítico não provém de genéricas discussões de
temas e problemas, não provém também de uma coleção de conceitos, doutrinas,
que supõe o domínio e a posse dos procedimentos reflexivos e não de conteúdos
programáticos.
Qualquer que seja o assunto tratado, não se pode esquecer que a leitura
filosófica retém o essencial da atividade filosófica. Uma leitura não é filosófica
apenas porque os textos são filosóficos; pode-se ler textos filosóficos sem filosofar e 123
ler filosoficamente textos jornalísticos, artísticos, políticos, etc. Esta leitura não se
caracteriza pela simples aplicação de metodologias de leitura e análise de texto,
mas pela atenção aos pressupostos e subentendidos do texto, pela reconstrução de
um imaginário oculto que ultrapassa a literalidade. A apreensão daquilo que o texto
enuncia exige que se compreenda como se produzem os enunciados, os processos
de enunciação.
A Filosofia, como disciplina de Ensino, é um conjunto particular de
conhecimentos com características próprias no que se refere a formação. Não é,
entretanto, como diz o sentido latino da palavra disciplina, a instrução que o aluno
recebe do mestre, nem guarda mais o sentido pedagógico de “ginástica intelectual”,
de disciplinamento da inteligência. Exercita, é certo, capacidades intelectuais,
requerendo algumas habilidades;mas é, antes de tudo, uma disciplina cultural, pois a
formação que propicia diz respeito à significação dos processos culturais e
históricos. Na aula, na leitura de textos e nos exercícios operatórios de construção
de conceitos e técnicas argumentativas; nas discussões e elaboração de textos, é
preciso levar em conta a significação dos temas e assuntos em relação às situações
de aprendizagem. Tais práticas visam o desenvolvimento de habilidades para
construir e avaliar proposições, construir unidades de significação, produzir
conjuntos sistematizados de conhecimentos que funcionem como produção teórica,
isto é, como articulação entre concepções da realidade e experiência vivencial.
JUSTIFICATIVA
A Filosofia é um modo de pensar, é uma postura diante do mundo. A filosofia
não é um conjunto de conhecimentos prontos, um sistema acabado, fechado em si
mesmo. Ela é, antes de tudo, uma prática de vida que procura pensar os
acontecimentos além de sua pura aparência. Assim, ela pode se voltar para
qualquer objeto. Pode pensar a ciência, seus valores, seus métodos, seus mitos;
pode pensar a religião; pode pensar a arte; pode pensar o próprio homem em sua
vida cotidiana. Diz-se que a Filosofia incomoda certos indivíduos e instituições
porque questiona o modo de ser das pessoas, das culturas, do mundo. Isto é,
questiona a prática política, científica, técnica, ética, econômica, cultural e artística.124
Desse modo, compreender a importância do ensino da Filosofia no Ensino
Médio é entendê-la como um conhecimento que contribui para a formação do aluno.
Cabe a ela indagar a realidade, refletir sobre as questões que são fundamentais
para os homens, em cada época.
A reflexão filosófica não é, pois, qualquer reflexão, mas rigorosa, sistemática
e deve sempre pensar o problema em relação à totalidade, para alcançar a
radicalidade do problema, isto é, ir à sua raiz. Esta é a preocupação do Colégio ao
instituir a disciplina de Filosofia no Ensino Médio; a busca pelo ensino da reflexão
filosófica, instrumentalizando os alunos para estarem aptos a compreender e atuar
em sua realidade.
OBJETIVOS GERAIS:
• Contribuir para a compreensão dos elementos que interferem no processo
social através da busca do esclarecimento dos universos que tecem a
existência humana: trabalho, relações sociais e cultura simbólica
• Formar o hábito da reflexão sobre a própria experiência possibilitando a
formação de juízos de valor que subsidiem a conduta do sujeito dentro da
escola e fora dela.
• Estimular a atitude de respeito mútuo e o senso de liberdade e
responsabilidade na sociedade em que vive considerando a escola como
parte da vida do aluno.
• Desenvolver procedimentos próprios do pensamento crítico: apreensão de
conceitos, argumentação e problematização.
Objetivos Específicos:
• Oportunizar momentos que facilitem. o pensar e o pensar sobre o pensar;
• Trabalhar com textos que incluam termos e conceitos cotidianos que facilitem
a interação no contexto social;
• Debater questões contemporâneas que facilitem a compreensão da realidade
a partir dos problemas filosóficos destacados;
• Realizar atividades que levem o aluno a perceber a multiplicidade de pontos
de vista e articulações possíveis entre os mesmos;
125
• Ler textos filosóficos de modo significativo;
• Ler, de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e registros;
• Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo, de forma a
reconstruir os conceitos aprendidos;
• Debater, tomando uma posição, defendendo-a argumentativamente e
mudando de posição em face de argumentos mais consistentes.
• Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos
discursivos das diversas áreas do conhecimento, e em outras produções
culturais através da produção de conceitos.
• Articular teorias filosóficas e o tratamento de temas e problemas científicos,
tecnológicos éticos e políticos, sócio-culturais com as vivências pessoais.
• Contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano de sua origem
específica quanto em outros planos: o pessoal, o entorno sócio-político,
histórico e cultural; a sociedade científico-tecnológica.
Conteúdos de Filosofia:
Os conteúdos apresentados nesse planejamento seguem as orientações da
DCE de Filosofia, o qual organizou-se também o livro didático público de Filosofia, a
partir de conteúdos denominados conteúdos estruturantes, ou seja, conteúdos que
se constituíram historicamente e são basilares para o ensino de filosofia. Mito e
filosofia, teoria do conhecimento, ética, filosofia política, filosofia da ciência e
estética. A partir dos conteúdos estruturantes, adaptamos os conteúdos específicos
e complementares que irão ser trabalhados com os alunos no decorrer do ano letivo.
Conteúdo Estruturante Conteúdo básico1° Série
Mito e Filosofia 1. Saber mítico;2. Saber filosófico;3. Relação Mito e Filosofia;4. Atualidade do Mito;5. O que é filosofia;
Teoria do Conhecimento 1. Possibilidade do conhecimento;2. As formas de conhecimento;3. O problema da verdade;4. A questão do método;5. Conhecimento e lógica;
126
2ª SérieÉtica 1. Ética e moral;
2. Pluralidade ética;3. Ética e violência;4. Razão, desejo e vontade;5. Liberdade: autonomia do sujeito e a
necessidade das normas;
Filosofia política
3ª Série
1. Relação entre comunidade e poder;2. Liberdade e igualdade política;3. Política e ideologia;4. Esfera pública e privada;5. Cidadania formal e/ou participativa;
Filosofia da ciência 1. Concepções da ciência;2. A questão do método cientifico;3. Contribuições e limites da ciência;4. Ciência e ideologia;5. Ciência e ética;
Estética 1. Natureza da arte;2. Filosofia e arte;3. Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, etc.;4. Estética e sociedade;
Encaminhamento Metodológico:
Tendo em vista os objetivos propostos na Diretriz Curricular de Filosofia, as
aulas serão no sentido de levar o aluno a questionar sua realidade, analisar,
comparar, decidir, planejar e expor ideias, bem como ouvir e respeitar as de outrem
configurando um sujeito crítico e criativo. Igualmente, as atividades nas aulas
ocorrerão conforme o tema a ser tratado exigir: a sensibilização propriamente dita
(através de um problema, questionamentos dos próprios alunos, uso de textos e/ou
filmes, etc.), aulas expositivas (com abertura ao debate), estudo e reflexão de textos
de caráter filosófico - ou que possam dar margem à reflexão de cunho filosófico.
Redação e apresentação de trabalhos, em que os alunos demonstrarão ou não a
apreensão dos temas e problemas investigados através da criação de conceitos.
Dessa forma, cremos estar caminhando em direção ao desenvolvimento de valores
importantes para a formação do estudante do ensino médio: solidariedade,
127
responsabilidade e compromisso pessoal.
Avaliação:
A proposta de trabalho para os alunos e a avaliação ocorrerá no sentido de
contribuir tanto para o professor, possibilitando avaliar a própria prática, como para o
desenvolvimento do aluno; permitindo-lhe perceber seu próprio crescimento e sua
contribuição para a coletividade. Será, portanto, de caráter diagnóstico e som ativo
(em caráter de zero a dez), conforme o desempenho individual e/ou coletivo. Serão
adotados como instrumentos, além da auto-avaliação:
• Textos produzidos pelos alunos;
• Participação em sala de aula;
• Atividades e exercícios realizados em classe ou extra classe;
• Atividades de pesquisa através do laboratório de informática (Paraná
Digital);
• Testes escritos;
• Apresentação dos temas (oral ou escrita) em estudo;
• Registro das aulas, conforme a necessidade;
Referências:
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de filosofia. 4a ed. São Paulo: Martins Fontes,
2000.
____ .,. História da Filosofia. Lisboa: Editorial Presença, 1970.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1995.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: Historia e Grandes Temas. São Paulo:
Saraiva, 2005.
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO, Diretriz Curricular de Filosofia.
Departamento do Ensino Moderno. Paraná, Curitiba: junho, 2006.
________Livro Didático Público de Filosofia. DEM. Paraná: 2006.
128
PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE FÍSICA
ENSINO MÉDIO
Apresentação Geral da Disciplina
A História da Ciência tem origem da Antiguidade, com os filósofos gregos, quando
desenvolveram os primeiros estudos de astronomia e dos movimentos. Aristóteles
construiu um modelo de mundo observando naturalmente o que se passava no
cotidiano, elaborando uma teoria que explicava os movimentos. O pensamento
aristotélico o modelo cosmológico de Ptolomeu predominavam durante um longo
tempo, desde o século III a.C até o final do século XVI.
Durante o Renascimento, começa a ser inaugurado um novo tempo para a ciência.
O modelo cosmológico de Copérnico e os estudos desenvolvidos por Galileu a
respeito dos movimentos, iniciam a revolução científica que foi complementada por
Newton, no século movimentos, no século XVII. O filósofo Francis Bacon e outros
pensadores, instituem o método científico retirando a autoridade da Igreja. Inicia-se
um novo período, denominado Moderno.
No final do século XIX e inicio do Século XX, a Física Clássica de Newton começa a
ser questionada. Desenvolve-se a Mecânica Quântica, Einstein publica a Teoria da
Relatividade e estabelece-se um novo paradigma cosmológico, a Teoria do Big
Bang. Inicia-se, então a, Física Moderna e Contemporânea.
A Física é hoje uma ciência que permite elaborar modelos de evolução cósmica,
investiga o mundo submicroscópico e das partículas que compõem a matéria, ao
mesmo tempo em que desenvolve fontes de energia e cria novos materiais, produtos
e tecnologias.
Conteúdos Estruturantes
Os conteúdos estruturantes indicam os campos de estudo da Física, possibilitando
129
abordar o objeto de estudo da disciplina no Ensino Médio: o Universo, sua evolução,
suas evoluções, suas transformações que nele se apresentam, de modo a assegurar
ao estudante uma efetiva cultura científica.
Os conteúdos propostos nas Diretrizes Curriculares são: Movimento, Termodinâmica
e Electromagnetismo. Esses conteúdos são estruturantes porque indicam os
desdobramentos em conteúdos específicos, permitindo trabalhar o objeto de estudo
de Física de forma mais abrangente. A seleção de Ensino Médio deve estar voltado
à formação de sujeitos, cuja cultura agregue a visão da natureza, das produções e
das relações humanas.
Conteúdos Específicos
1ª Série
I. INTRODUÇÃO GERAL
I.1 O que é Ciência. O que é física
I.2 Ciência e tecnologia no mundo atual
I.3 Ciência e sociedade
I.4 Por que estudar Física
I.5 Sistemas de Unidades. A importância das medidas
I.6 Notação científica
II. MECÂNICA: CINEMÁTICA
II.1 Introdução ao Estudo dos Movimentos - Conceitos Fundamentais
II.2 Velocidade Escalar Média
II.3 Movimento Retilíneo Uniforme
II.4 Aceleração Escalar Média
II.5 Movimento Uniformemente Variado
II.6 Lançamento Vertical no Vácuo
130
III. MECÂNICA: DINÂMICA
Forças em Dinâmica
III.1 Força e Movimento - Adição de Vetores
III.2 Os Princípios da Dinâmica (Leis de Newton)
III.3 Aplicações das Leis de Newton
III.4 Força do Atrito
III.5 Movimento Circular Uniforme
III.6 Força Centrípeta (Forças em Trajetórias Curvilíneas)
Os princípios de conservação
III.7 Trabalho e Potência
III.8 Energia Cinética e Potencial
III.9 Princípio da Conservação da Energia Mecânica
III.10 Impulso e Qualidade de Movimento
III.11 Princípio da Conservação da Qualidade de Movimento
FÍSICA MODERNA E CONTEMPORÂNEA
1. Princípio da Relatividade de Albert Einstein
2ª Série
I. TERMOLOGIA
1.1 - Termometira- Dilatação Térmica
• Escalas Termométricas.
• Superficial e Volumétrica
1.2 - Calorimetria
• O calor como forma de energia
• Capacidade Térmica
131
• Calor Específico
• Princípio da Igualdade das Trocas de Calor
• Mudanças de Fase
• Curvas de Aquecimento e de Resfriamento
• Propagação do Calor
1.3 - Termodinâmica
• Trabalho e Energia Interna
• Primeiro Princípio da Termodinâmica
• Transformação Cíclica
• Segundo Princípio da Termodinâmica
• Ciclo Carnot
II. HIDROSTÁTICA
2.1 - Pressão
• Fluido - Conceito de Pressão
• Densidade
• Pressão de uma coluna de líquido - Pressão atmosférica
• Lei de Stevin
• Vasos comunicantes
• Princípio de Pascal
• Prensa Hidráulica
2.2 - Empuxo
• Teorema de Arquimedes
• Equilíbrio de corpos submersos e flutuantes
III. FÍSICA MODERNA E CONTEMPORÂNEA
132
• Princípio de Relatividade de Albert Eisntein
• A Teoria do Big Bang
3ª Série
I. ÓPTICA GEOMÉTRICA
1.1 - Os Princípios da Óptica Geométrica
• Conceitos Fundamentais - Luz
• Aplicações dos Princípios da Óptica Geométrica
• Projeção de Sombras
• Câmara Escura
1.2 - Reflexão da Luz
• Leis da Reflexão
• Espelhos Planos
• Espelhos Esféricos
1.3 - Refração da Luz
• Fenômenos devidos à Refração
• Índice de refração
• Leis da Refração - Aplicações
• Dispersão de Luz
• Lentes Esféricas. Imagens em Lentes
• A Luz e o Olho Humano
1.4 - Instrumentos Ópticos
• A lupa, o microscópio, a máquina fotográfica, a luneta, o telescópio, o retro projetor,
133
o projetor de slides
II. ONDULÁTÓRIA
2.1 - Ondas
• Conceitos Fundamentais
• Ondas
• Fenômenos Ondulatórios
2.2 - Acústica
• Ondas Sonoras
• Fenômenos Sonoros
• Efeito Douppler - Ressonância
III. ELETRICIDADE
3.1 - Eletrostática
• Forças Elétricas - Lei de Coulomb
• Campo elétrico
• Trabalho e Potencial Elétrico
• Condutores em Equilíbrio Eletrostático
• Capacitores
3.2 - Eletrodinâmica
• Modelo de Corrente Elétrica
• Resistência Elétrica, Tensão Elétrica, Potência Elétrica
• Associação de Resistores
• Geradores
134
• Circuitos Elétricos
• Geradores
• Receptores
3.3- Magnetismo
• Fenômenos Magnéticos
• Campo Magnético de um Ímã
3.4 - Eletromagnetismo
• Campo Magnético de uma Corrente Elétrica
• Indução Eletromagnética
• O Galvanômetro. Instrumentos de Medida
• O Motor Elétrico
• O Transformador
IV. FÍSICA MODERNA E CONTEMPORÂNEA
Apresentação dos tópicos:
• Princípio da Relatividade de Albert Einstein
• A Teoria do Big Bang
Metodologia da Disciplina
Entendemos que a História da Ciência representa um papel fundamental
para a compreensão conceitual da Ciência moderna, ao fornecer informações a
respeito do status dos conceitos e teorias científicas desenvolvidos em vários
momentos da história. História da Ciência é repleta de fatos controversos a respeito
de teorias e postulados. O debate sobre a evolução do pensamento científico, sobre
os acertos e também os erros e fracassos, sobre as polêmicas envolvendo filósofos
135
e cientistas, sobre as revoluções científicas que substituíram antigos paradigmas, é
fundamental para a formação do estudante crítico e aberto a discussão.
Conhecendo as dificuldades encontradas pelos homens da Ciência para
elaborar a teoria do movimento dos corpos, podemos compreender as dificuldades
que ainda hoje encontramos no ensino-aprendizagem deste tema. Nesse sentido,
consideramos essencial destacar os aspectos mais importantes dos estudos
realizados acerca dos movimentos, desde os trabalhos desenvolvidos por
Aristóteles, na Antiguidade, passando pela Física Medieval até o Renascimento, com
Galileu e, finalmente, Newton, no século XVII.
Ao discutir a evolução histórica da teoria dos movimentos dos corpos, o
professor, além da matemática, pode articular a Física com várias áreas do
conhecimento como a História, a Filosofia, a Literatura e a Arte.
As concepções alternativas dos estudantes não podem ser ignoradas pelo
professor. O educador deve ter consciência de sua presença como condição para o
progresso do saber, com a vista à ultrapassagem do senso comum para a
construção do conhecimento científico. Nesse sentido, explorar elementos na
História da Ciência é um instrumento necessário, pois o professor, fazendo um
paralelismo de situações/ exemplos conhecidos pré-científicos-históricos com as
características das concepções dos estudantes, pode gerar insatisfação e provocar
uma ruptura com visões anteriores, na direção de mudanças conceituais.
A experimentação deve ser utilizada pelo professor como recurso para
veicular conceitos, comprovar relações determinar constantes, propor problemas
experimentais. Exploram-se, neste caso, as potencialidades didáticas do
experimentando, tanto no sentido heurístico quanto no metodológico. Além dessa
característica, a experimentação deve ser utilizada como instrumento para os alunos
refletirem e reverem suas concepções, na maneira a atingirem um nível de
aprendizado que lhes permitam efetuar uma re estruturação dos modelos
explicativos dos fenômenos abordados.
136
A utilização de recursos pedagógicos como vídeos, CD-ROMs, DVDs, textos
e revistas de divulgação científica, obras na área científica e técnica que tenham
relação a sociedade, constituem excelente fonte de apoio ao trabalho pedagógico
coletivo do professor e alunos. O professor moderno não pode mais utilizar o livro
didático como o principal aliado no trabalho pedagógico em sala de aula.
Priorizar o aspecto qualitativo em detrimento do quantitativo, é fundamental
no processo de ensino-aprendizagem no Ensino Médio. Desse modo, a Física é
apresentada como uma Ciência bela e interessante para o estudante. Um ensino
calcado na transmissão de informações através de aulas quase sempre expositivas,
voltando primordialmente para a preparação ou materiais assemelhados e pela
ênfase excessiva na resolução de exercícios puramente memorísticos e algébricos,
não tem mais lugar na escola moderna.
Abordar a Física do cotidiano, trazendo para a sala de aula discussões
envolvendo situações que tratam da realidade do aluno, é de suma importância para
o desenvolvimento do conhecimento científico. Partindo da vivência do estudante,o
professor pode abrir o debate a respeito dos temas estudados, proporcionando um
ensino de Física com novas dimensões. O intuito é promover um conhecimento
contextualizado e integrado à vida do estudante.
Leitura de textos e pesquisas abordando os problemas ambientais da
atualidade e que tenham envolvido com a Física, como o aquecimento global ou o
uso de energia nuclear, são discussões que devem ser incluídas no
desenvolvimento dos conteúdos durante o ano letivo.
Além da Matemática, o professor pode articular a Física como várias áreas
do conhecimento como a História, a Filosofia, a Literatura e a Arte, ao discutir a
evolução histórica da teoria dos movimentos dos corpos.
É evidente a necessidade da escola integrar-se ao mundo atual e de
preparar o aluno para conviver em uma sociedade em que os conhecimentos
137
científicos e capacidade de utilizar diferentes tecnologias são fundamentais. O
professor de Física não pode mais adiar discussões a respeito da Física Moderna e
Contemporânea, no sentido de prover os alunos de condições para desenvolver uma
visão crítica e atualizada de mundo.
Avaliação
A avaliação levará em conta o progresso do estudante, considerando os aspectos
conceituais e culturais da Física, a evolução história dos conhecimentos físicos e a
não-neutralidade da Ciência.
A avaliação levará em consideração a capacidade do estudante em:
• Observar os fenômenos e processos naturais com espírito crítico.
• Compreender as leis e teorias científicas
• Entender a relação Bibliotecnologia, o valor da Ciência e da técnica na solução de
problemas do seu meio.
• Analisar um texto científico.
• Elaborar relatórios de experimentos e eventos envolvendo aq Física.
• Reconhecer a presença de elementos da Física em obras literárias, peças de
teatro ou obrar de arte.
• Compreender as aplicações tecnológicas de Física Moderna e Contemporânea
• Construir a consciência de sua responsabilidade social e ética, de modo que seja
capaz de avaliar a veracidade de informações ou emitir opiniões de juízos de valor
em relação sua situação em que os aspectos físicos são relevantes.
O objetivo da avaliação é o de auxiliar o aluno em sua aprendizagem, visando
sempre o seu crescimento. Nesse sentido, pretende-se aplicar avaliações
diversificadas, tanto individuas quanto em equipe.
Avaliações Individuais
138
Serão realizados avaliações individuais subjetivas contendo questões
abordando a História da Física, aplicações das leis e conceito físicos, relações da
Físico com o cotidiano.
Avaliações em Grupo
Serão realizadas avaliações em equipe, com aplicações de:
• Questões conceituais de análise e interpretação sobre a História da Ciência e
sobre aplicações da Física no cotidiano.
• Testes de múltipla escolha a respeito das leis e conceitos da Física, História da
Ciência e aplicações da Física no cotidiano.
• Relatórios a respeito das experiências realizadas em laboratório.
• Questões a respeito das aulas experimentais realizadas no laboratório.
• Questões de interpretação e análise a respeito das aulas de vídeo e DVDs.
• Trabalhos com consulta bibliográfica realizados em sala de aula.
• Trabalhos para demonstrações experimentos físicos, abordando temas
relacionados ao conteúdo ministrado.
• Trabalhos para demonstrações de experimentos físicos, abordando temas
relacionados ao conteúdo ministrado.
• Pesquisas abordando temas que tenham relação com conteúdos trabalhos,
utilizado recursos como material bibliográfico, internet, CD-ROMS, revistas de
divulgação científica, obras didáticas, obras científicas, com apresentação em forma
de seminários
• Pesquisas envolvendo o meio ambiente (aquecimento global, utilização de
dispositivos e artefatos nucleares, utilização responsável de materiais tecnológicos
de ponta, etc.) com apresentação em forma de seminários.
Avaliações paralelas serão aplicadas sempre que o professor julgar necessário.
REFERÊNCIAS:
139
ARAÚJO, M.S. T. de: ABIB, M.L.V.S Atividades experimentais no ensaio de física:
diferentes enfoques, diferentes finalidades. Revista Brasileira de Ensino de
Física, v. 25, no 2, p. 167-194, 2003.
CACHAPUZ, A. F.(Org). Formação de professores de ciências: perspectivas de
ensino. 1. ed. Porto: Centro de Estudos de Educação em Ciência (CEEC), 2000.
COHEN, I. B. O nascimento de uma nova física. Lisboa Gradiva, 1988
DANHONI NEVES, M. C A história da ciência no ensino de física. In: Revista
Ciência e Educação, 1998, 5(1), p. 73-81
DANHONI NEVES, M. C : SAVI, A. A (Org) De experimentos, paradigmas e
diversidade no ensino de física: construindo alternativas. 1. ed. Maringá: Ed.
Massoni, 2005.
HAMBURGER, E. W. O princípio da inércia. In: Apostila de física. São Paulo:
IFUSP, cap. 6, 1989.
KOYRÉ, A. Estudos de história do pensamento científico. Rio de Janeiro: Ed.
Forense-Universitária, 1982
MEGID NETO, J: PACHECO, D. Pesquisas sobre o ensino de física no nível
médio no Brasil: concepção e tratamento de problemas em teses e
dissertações. In: NARDI, R. (Org). Pesquisas em ensino de física. 2. ed. rev. São
Paulo: Escrituras, 2001.
NARDI, R. (Org). Pesquisas em ensino de física. 2. ed. rev. São Paulo: Escrituras,
Ed. 2001.
PRETTO, N. de L. A ciência nos livros didáticos. 2. ed. Campinas: Editora da
Unicamp; Salvador: Editora da Universidade Federal da Bahia, 1995.
PROJECTO FÍSICA. . Conceitos de movimento. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkian, 1978.
TEODORO, S.R; NARDI, R. A história da ciência e as concepções alternativas
de estudantes como subsídios para o planejamento de um curso sobre atração
gravitacional. In: NARDI, R.(Org) Educação em ciências: da pesquisa à prática
docente. São Paulo: Escrituras, 2001
WUO, W. A física e os livros: uma análise do saber nos livros didáticos
adotados para o ensino médio. São Paulo: ed. da PUC, 2000.
140
ZIMAN, J. A força do conhecimento. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia, 1981.
ZYBERSTAJN, A. A evolução das concepções sobre força e movimento
Departamento de Física da Universidade Federal de Santa Catarina, [19--]
PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE GEOGRAFIA – ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO.
Apresentação Geral da Disciplina.
As últimas décadas foram marcadas por intensos debates no pensamento
filosófico e científico em decorrência de transformações, também intensas, no
mundo e na organização das sociedades. As diversas áreas científicas,
especialmente as ciências humanas, tem efetuado reflexões e análises para
compreender os processos de mudanças e seus desdobramentos.
A Geografia, como ciência social, está diretamente implicada nessas
transformações, defronta-se, assim, com a tarefa de entender o espaço geográfico
num contexto bastante complexo. O avanço das técnicas, a maior e mais acelerada
circulação de mercadorias, homens e ideias distanciam os homens do tempo da
natureza e provocam um certo encolhimento do espaço de relação entre eles. Na
sociedade humana, baseada em princípios de circulação e racionalidade, há um
domínio de tempo e do espaço, mecanizados e padronizados, que se tornaram fonte
de poder material e social numa sociedade que se constitui à base do industrialismo
e do capitalismo. O controle do tempo e do espaço liga-se estreitamente ao
processo produtivo e a vida social. O tempo ligado a disciplina e regularidade no
trabalho como também ao giro do capital na produção. O espaço ligado à criação de
um mercado mundial é a redução de barreiras para a expansão do sistema
produtivo. No contexto dessas transformações gerais da sociedade e sua dinâmica
espacial, insere-se o ensino da Geografia.
Conteúdos Estruturantes para o Ensino Fundamental e Médio
141
Conteúdo Estruturante : Dimensão econômica do espaço geográfico; Dimensão
política do espaço geográfico; Dimensão cultural e demográfico do espaço
geográfico; Dimensão socioambiental do espaço geográfico.
6º ANO
Conteúdos Básicos
• Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
• Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
• A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do
espaço geográfico.
• As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatístico da população.
• A mobilidade populacional e as manifestações sócio espaciais da diversidade
cultural.
• As diversidades regionalidade do espaço geográfico.
7º ANO
Conteúdos Básicos
• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território
brasileiro.
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
• As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
• As manifestações sócio espaciais da diversidade cultura
• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
142
• Movimentos migratórios e suas motivações.
• O espaço rural e a modernização da agricultura.
• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços
urbanos e urbanização.
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do
espaço geográfico.
• A circulação de mão- de- obra,Das mercadorias e das informações.
8º ANO
Conteúdos Básicos
• As diversas regionalizações do espaço geográfico.
• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos
territórios do continente americano.
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do
Estado.
• O comércio em suas implicações sócios espaciais.
• A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das
informações.
• A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do
espaço geográfico.
• As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
• O espaço rural e a modernização da agricultura da agricultura.
• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
• Os movimentos migratórios e suas motivações.
• As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.
• Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
9º ANO
143
Conteúdos Básicos
• As diversas regionalizações do espaço geográfico.
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
• A revolução técnico-científico-informacional e os novos arranjos no espaço da
produção.
• O comércio mundial e as implicações sócios espaciais.
• A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
• As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.
• Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
• Obs.: A geografia do estado de Paraná será trabalhada no segundo semestre
em forma de projeto.
ENSINO MÉDIO
Conteúdos Básicos:
• A formação e transformação das paisagens;
• A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção;
• A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do
espaço geográfico;
• A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais;
• A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no espaço da
produção;
• O espaço rural e a modernização da agricultura;
• O espaço em rede: produção, transporte e comunicação e comunicação na
atual configuração territorial;
144
• A circulação de mão de obra, do capital das mercadorias e das informações;
• Formação e mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios;
• As relações entre o campo e a capacidade na sociedade capitalista;
• A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização recente;
• A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população;
• Os movimentos migratórios e suas motivações;
• As manifestações sócio espaciais da diversidade da diversidade cultural;
• O comércio e as implicações sócio espaciais;
• As diversas regionalizações do espaço geográfico;
• As implicações sócio espaciais do processo da mundialização;
• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado.
Metodologia da Disciplina
Para compreensão da relação sociedade - natureza a metodologia envolve
procedimentos de problematização, observação, registro, descrição, documentação,
representação e pesquisa de fenômenos naturais, sociais e culturais que compõem
a paisagem e o espaço geográfico, na busca e formulação de hipótese e explicações
das relações, permanências e transformações que aí se encontram em interação.
Para tal, utiliza-se o trabalho com mapas, visitas a estabelecimentos
industriais e agropecuários, notícias de jornais e revistas, televisão e internet
objetivando que o educando faça abstrações e generalizações em níveis sempre
mais amplos e complexos.
A leitura da paisagem pode ocorrer de forma direta (pela observação da
paisagem de um lugar que os alunos visitaram) ou de forma indireta (por meio de
fotografias, da literatura, de vídeos, de relatos).
Podem ser utilizados a televisão, o videocassete e o computador que possui
uma variedade de programas com finalidades pedagógicas no ensino de geografia.
145
Como forma de facilitar a apreensão do conhecimento também serão feitas
exposições orais do professor, com o uso de mapas, leituras orientadas de textos,
com dinâmicas de grupo e debates, questões dirigidas a partir dos textos
trabalhados, pesquisas bibliográficas e seminários.
Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina
A avaliação deverá ser contínua, diagnóstica e cumulativa, utilizando de
técnicas e instrumentos diversificados.
A avaliação deverá levar em consideração a capacidade individual do aluno,
seu desempenho e participação nas atividades realizadas, fazendo e preponderar a
qualidade sobre a quantidade dos conteúdos trabalhados.
Assim, 60% da média bimestral corresponderá a prova escrita com questões
objetivas e subjetivas e 40% da mesma serão utilizados os seguintes recursos:
arguição oral, produção e interpretação de textos, análise de mapas e gráficos,
debates em grupo, pesquisas e trabalhos orientados, exposição de seminários,
relatórios entre outros instrumentos.
Referências:
ALMEIDA, R. Passini, E. – O Espaço Geográfico, ensino e representação. São
Paulo: Contexto, 1991
ALMEIDA, R. D. de. Do Desenho ao Mapa. São Paulo: Contexto, 2003.
ANDRADE, Manuel C. de. Uma Geografia para o século XXI. Campinas: Papirus,
1994.
ANDRADE, M.C. de. Geografia Ciência da Sociedade. São Paulo. Atlas, 1987.
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação
Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental –
5ª a 8ª. Brasília, MEC/SEF, 1998.
BRASIL, Lei n 9394 de 20/12/1996. Diretrizes e Bases da Educação
146
CARLOS, A.F.A. (Org). A Geografia na Sala de Aula. São Paulo. Contexto, 1999.
CHRISTOFOLETTI, A. (Org.) Perspectivas da Geografia. São Paulo. Difel, 1982.
CORREA, R.L. Região e Organização Espacial. São Paulo. Ática, 1986.
GONÇALVES, C.W.P. Os (des) Caminhos do Meio Ambiente. São Paulo.
Contexto, 1999.
LACOSTE, Y. A Geografia – Isso serve, em Primeiro lugar para fazer a Guerra.
Campinas. Papirus, 1988.
MENDONÇA, F. – KOZEL. S. (Orgs.). Elementos de Epistemologia da Geografia
Contemporânea. Curitiba: Ed. Da UFPR, 2002.
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino e (org.) . Para onde vai o Ensino de Geografia?
São Paulo, Contexto, 1989.
PARANÁ/SEED/DEF: Diretrizes Curriculares de Geografia – ENSINO
FUNDAMENTAL-2008.
SANTOS, Milton. Por uma Geografia Nova: da Crítica da Geografia para uma
Geografia Crítica. São Paulo, Hucitec,1990.
HAYAT, Regina C. Avaliação do Processo Ensino-aprendizagem. São Paulo,
Ática,1988.
VESENTINE, José W. e outros. Geografia e ensino: textos críticos. Campinas,
Papirus, 1989.
PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE HISTÓRIA – ENSINO MÉDIO
E ENSINO FUNDAMENTAL.
Apresentação da disciplina
A disciplina de História tem como objeto de estudos os processos históricos
relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como os
sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações.
Já as relações humanas produzidas por estas ações podem ser definidas como
147
estruturas sócio - históricas, ou seja, são a forma de agir, de pensar ou de raciocinar,
de representar, de imaginar, de instituir, portanto de se relacionar social, cultural e
politicamente.
As relações condicionam os limites e as possibilidades das ações dos
sujeitos de modo a demarcar como estes podem transformar constantemente as
estruturas sócio - históricas.
Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos permitem espaços para suas
escolhas e projetos de futuro. Deve-se considerar também como objeto de estudos,
as relações dos seres humanos com os fenômenos naturais, tais como as condições
geográficas, físicas e biológicas de uma determinada época e local, os quais
também se conformam a partir das ações humanas.
A investigação histórica pode detectar causalidades externas voltadas para
descobertas de relações humanas e causalidades internas que buscam
compreender/interpretar os sentidos que os sujeitos atribuem às suas ações.
A produção do conhecimento histórico realizada pelo historiador possui um
método específico, baseado na explicação e interpretação de fatos do passado. A
problematização, construída a partir de documentos e da experiência do historiador
produz uma narrativa histórica que tem como desafio contemplar a diversidade das
experiências culturais e políticas dos sujeitos e suas relações. Nessa perspectiva,
um fenômeno, um processo, um acontecimento, uma relação ou um sujeito, podem
ser analisados a partir do conhecimento histórico construído.
A consciência histórica é uma condição da existência do pensamento
humano, pois sob esta perspectiva os sujeitos se constituem a partir de suas
relações sociais, em qualquer período e local do processo histórico, ou seja a
consciência histórica é inerente à condição humana em toda a sua diversidade.
Conteúdos Estruturantes
Os conteúdos estruturantes relações de trabalho, relações de poder e
relações culturais organizam a investigação do conhecimento histórico e dão
sequência às dimensões política, econômico-social e cultural, trabalhadas no Ensino
Médio.
148
Apresentação Geral da Disciplina
O Ensino de História era tradicional. A prática do professor era aula
expositiva e cabia ao aluno a memorização. As origens dessa prática remetem ao
período imperial onde a História como disciplina escolar passou a ser obrigatória.
Os programas escolares eram elaborados sob a influência do positivismo,
orientada pela linearidade dos fatos, pelo uso de documentos oficiais e valorização
dos heróis.
Durante a República e o período militar manteve-se o positivismo, porém em
1942 no governo de Getúlio Vargas a história se ocupava em reforçar o caráter
moral e cívico.
Com a Lei nº 5692/71 as disciplinas de História e Geografia foram
condensadas como área de Estudos Sociais, dividindo a carga horária com
Educação Moral e Cívica.
O Ensino tinha como prioridade ajustar o aluno ao cumprimento dos seus
deveres patrióticos, conduzidos por heróis em busca de um ideal de progresso.
Nos anos 80 essa corrente foi bastante criticada e nos anos 90 começaram
suas discussões e debates em torno das reformas democráticas na área
educacional repercutindo em novas propostas do Ensino de História.
Os documentos curriculares não superaram a história linear e cronológica
como haviam propostos e nos PCNs, a História foi apresentada de forma
pragmática, com a função de resolver problemas imediatos e próximos aos alunos.
Houve uma proposta da valorização do ensino humanístico, mas a preocupação
maior era preparar o indivíduo para o mercado de trabalho. Assim a área de ciências
humanas perde o espaço no currículo.
Em 2003 essa realidade começou a ser superada com a elaboração das
Diretrizes Curriculares para o ensino de História, onde novas temáticas se tornaram
obrigatórias como História e Cultura Afro-brasileira e Africana e os conteúdos de
História do Paraná.
Conteúdos Estruturantes
149
Conteúdos estruturantes se apresenta em três dimensões: Política,
Econômico-social e Cultural.
• Dimensão Política = Inserir o sujeito comum na História a partir do estudo de
espaço e de relações sociais, pautadas pela relação de poder.
Dimensão Econômico-social = Essa dimensão propõe a articulação entre as demais
dimensões (Cultural e Política), incluindo novas fontes de pesquisas (oral), visa dar
voz aos excluídos, possibilita o resgate do passado dos sujeitos comuns.
• Dimensão Cultural = É a que permite conhecer os conjuntos de significados
que os homens conferiram a sua realidade pra explicar o mundo, perpassa
desde a construção dos símbolos até a apropriação destes pelos homens e
mulheres das mais diferentes sociedades ao longo do tempo.
A disciplina de História no Ensino Fundamental tem como conteúdos estruturantes
três dimensões:
• Política;
• Econômico-social;
• Cultural.
A disciplina de História passa a tratar o conhecimento histórico como
resultado do processo de investigação e sistematização de análises sobre o
passado, de modo a valorizar diferentes sujeitos e suas relações, superando assim a
visão unilateral dos fatos históricos.
Objetivo Geral
Proporcionar aos alunos, ao longo da Educação Básica a formação da
Consciência Histórica, permitindo que eles elaborem conceitos que os permitam
pensarem historicamente, superando a ideia de história como algo dado, como
verdade absoluta.
Conteúdos de História - Ensino Fundamental
6º ANO
150
Conteúdos Estruturantes
• Relações de Trabalho
• Relações de Poder
• Relações Culturais
Conteúdos Básicos
• A experiência humana no tempo;
• Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo;
• As culturas locais e a cultura comum.
Conteúdos Específicos
História, Cultura e Tempo
• História e fontes históricas
• Cultura e Tempo
Pré-história também é História
• Sobre a origem do ser humano
• Os primeiros povoadores da terra
• A Pré-história brasileira
Civilizações da África e do Oriente
• Mesopotâmia
• Egito
• A Núbia e o Reino de Kush
• Hebreus, fenícios e persas
• China
Civilizações do Ocidente: Grécia Antiga
• O mundo grego e a democracia
• A Cultura Grega
Civilizações do Ocidente: Roma Antiga
151
• Roma Antiga
• O Império Romano
• A crise de Roma e o Império Bizantino
7º ANO
Conteúdos Estruturantes
• Relações de Trabalho
• Relações de Poder
• Relações Culturais
Conteúdos Básicos
• As relações de propriedade
• A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade
• As relações entre o campo e a cidade
• Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade
Conteúdos Específicos
A Europa Medieval
• Os Francos
• O Feudalismo
Árabes, Africanos e Chineses
• Os árabes e o islamismo
• A África negra antes dos europeus: o Império Mali e o reino do Congo
• China Medieval
Mudanças na Europa
• Mudanças no feudalismo
• Fortalecimento do poder dos reis
• Renascimento e humanismo
• Reformas e contrarreforma
152
• As grandes navegações
América e Europa: encontros e desencontros
• Astecas, Maias e Incas
• Povos indígenas no Brasil
• Colonização espanhola da América
• Colonização portuguesa: administração
• Economia e sociedade colonial
8º ANO
Conteúdos Estruturantes
• Relações de Trabalho
• Relações de Poder
• Relações Culturais
Conteúdos Básicos
• História das relações da humanidade com o trabalho
• O trabalho e a vida em sociedade
• O trabalho e as contradições da modernidade
• Os trabalhadores e a conquista de direito
Conteúdos Específicos
Povos, Movimentos e Território na América Portuguesa
• Africanos no Brasil: dominação e resistência
• A marcha da colonização na América portuguesa
• A sociedade mineradora
Revoluções na Europa e na América
• A Revolução Inglesa
• A Revolução Industrial
• Iluminismo
• A formação dos Estados Unidos
153
• A Revolução Francesa
• A Era Napoleônica
Independências na América
• Independências: Haiti e América
• A emancipação política do Brasil
• O reinado de D. Pedro I: uma cidadania limitada
• Regências: a unidade ameaçada
Brasil e estados Unidos no século XIX
• O reinado e D. Pedro II: modernização e imigração
• Abolição e República
• Os Estados Unidos no século XIX
9º ANO
Conteúdos Estruturantes
• Relações de Trabalho
• Relações de Poder
• Relações Culturais
Conteúdos Básicos
• A constituição das instituições sociais
• A formação do Estado
• Sujeitos, Guerras e Revoluções
Conteúdos Específicos:
A Era dos Impérios
• Industrialização e Imperialismo
• A Primeira Guerra Mundial
• A Revolução Russa
República: Dominação e Resistência
154
• República Velha: dominação
• República Velha: resistência
Capitalismo, Totalitarismo e Guerra
• A Grande Depressão, o fascismo e o nazismo
• A Segunda Guerra Mundial
• O primeiro governo Vargas
O Mundo Dividido
• A Guerra Fria
• Independências: África e Ásia
• O socialismo real: China, Vietnã e América Latina
• Guerra e paz no Oriente Médio
Populismo e Ditadura no Brasil
• Dutra e Getúlio: redemocratização limitada
• De Juscelino a Jango: crescimento econômico e populismo
• Regime Militar: de Castelo Branco a Médici
• A distensão do Regime militar: Geisel a Sarney
A Nova Ordem Mundial
• O fim da URSS e a democratização do Leste Europeu
• A Nova Ordem Internacional
• Brasil contemporâneo: de Collor a Lula
Conteúdos Estruturantes: Relações de trabalho, de poder e relações culturais
Série do Ensino Médio
Conteúdos Básicos Conteúdos Específicos
155
Cultura e Religiosidade
As diferentes manifestações religiosas e culturais e como estas interferem na organização política, social e econômica dos diferentes povos.*O que faz a humanidade entrar em atrito e guerrear.*Como as armas modificam as guerras no decorrer do tempo (priorizando as guerras antigas, clássicas e medievais).*Como os governos teocráticos eliminavam as revoltas sociais.*Semelhanças e diferenças entre as guerras europeias, africanas, asiáticas e americanas.
2ª série
Conteúdos Básicos
Trabalho Escravo, Servil Assalariado e o Trabalho Livre
Conteúdos Específicos
O que fez os homens escravizarem o outro.*Escravidão antiga.*Escravidão moderna.*O que motivou a passagem de um tipo de escravidão para a outra.*As relações de trabalho entre os nativos americanos e africanos.*Motivos que fizeram a escravidão e servidão serem quase que extintas no século XVIII.*Mudanças trabalhistas com a Revolução Industrial.*Escravidão no Brasil novas perspectivas metodológicas.*Mais valia e alienação males do mundo contemporâneo.*Movimentos trabalhistas.
3ª série Conteúdos básicos
Conteúdos específicos
Urbanização e Industrialização
*Como a Revolução Industrial modificou as relações econômicas, sociais, políticas e culturais.*As implicações econômicas e políticas dos países que se industrializaram tardiamente e quais os fatores históricos que retardaram o processo de
156
urbanização.*Revolução Russa e uma nova organização econômica, política e social:comunismo/socialismo.*O domínio imperialista e nas consequências.*As guerras no mundo contemporâneo.*O processo de industrialização no Brasil
O Estado e as relações do poder
*Estado Socialista, Fascista e Nazista.*O estado Muçulmano e o terrorismo.*Populismo na América.*Ditaduras Militares.
Movimentos sociais, políticos e culturais; as guerras e revoluções.
*Quais os motivos que levaram os homens a lutarem pelos seus direitos no mundo e no Brasil.*Os movimentos grevistas no Brasil.*Os movimentos dos Sem Terra sua gênese e atuação na atualidade.*Movimento de independência africanos e europeus no século XIX..*Movimento Negro no Brasil e sua luta pela abolição e direitos .
Metodologia da Disciplina:
A metodologia tem como base a utilização dos conteúdos estruturantes. Para
abordar esses conteúdos estruturantes torna-se necessário que se proponha
recortes, espaços, temporais e conceituais. Estes recortes se constituem nos
conteúdos específicos. Os conteúdos estruturantes de história devem ser abordados
através de temas, na compreensão de que não é possível representar o passado em
toda sua complexidade.
Deve se focalizar o acontecimento, processos ou sujeitos que se quer
representar do ponto de vista historiográfico. Delimitar o tema histórico em um
período demarcando referências temporais fixas e estabelecer uma separação entre
seu início e seu final. As imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos,
fotografias, pinturas, gravuras, museus, filmes,músicas, etc..são documentos que
podem ser transformados em materiais didáticos de grande valia na constituição do
conhecimento histórico.
A proposta da seleção de temas é também pautada em relações
157
interdisciplinares considerando que é na história que ocorre a articulação dos
conceitos e metodologias entre as diversas áreas do conhecimento.
Assim, narrativas, imagens, sons de outras disciplinas relacionadas
devem ser tratadas como documentos a ser abordados historiograficamente.
Critérios de Avaliação Específicos da Disciplina:
Considerando-se a avaliação como formal, processual, continuada e
diagnóstica e com fundamental os seguintes aspectos , a apropriação de conceitos
históricos , o aprendizado dos conteúdos estruturantes e dos conteúdos específicos,
propõem-se as seguintes atividades:
• Leitura, interpretação e análise de textos historiográficos, mapas e
documentos históricos.
• Produção de narrativas históricas resultantes de análise de vídeos,
entrevistas.
• Pesquisas Bibliográficas
• Apresentação de seminários
• Criação de bancos de imagens em DVD e VHS a, a partir de filmes didáticos
e comerciais
• Composição de sínteses e relatórios.
• Avaliação objetiva individual
Referências:
BOULOS, Júnior, Alfredo. História – Sociedade & Cidadania. São Paulo: FTD,
2009.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares de História Para o Ensino Médio- Versão Preliminar.
Curitiba- SEED. 2008
PARANÁ. Diretrizes curriculares da educação básica para a rede pública de
158
ensino – História. Curitiba: SEED, 2009.
MOTA, Myriam Becho. História: das cavernas ao terceiro milênio. São Paulo:
Moderna, 2005.
SCHIMIDT, Mário. História Crítica. São Paulo. Nova Geração,2005.
PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DA LÍNGUA PORTUGUESA –ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO
Apresentação geral da disciplina
O ensino de língua portuguesa privilegia a concepção de língua e seus
pressupostos teóricos, buscando ressaltar a concepção de texto verbal e não-verbal
numa perspectiva discursiva, sendo o foco central do ensino.
Quanto ao tratamento do texto literário, este deve conceber a obra, tanto no
Ensino Fundamental como Médio, procurando expor a perspectiva da historiografia
literária somente no Ensino Médio. O método recepcional na leitura de textos e
obras literárias deve ser aplicado em todos os anos escolares desde a 5ª série do
ensino fundamental até o 3ª série do ensino médio, pois pensar o ensino da Língua
e de Literatura implica pensar também nas contradições, nas diferenças e nos
paradoxos do quadro complexo da contemporaneidade. Sendo assim, a linguagem é
vista como ação entre sujeitos histórica e socialmente situados que se constituem
uns aos outros em suas relações dialógicas. Nela o homem se reconhece humano,
interage e troca experiências, compreende a realidade em que está inserido e o seu
papel como participante da sociedade.
Objetivo Geral:
O objetivo geral do Ensino de Língua Portuguesa é o de formar alunos
159
proficientes no uso da língua na oralidade, na leitura e na escrita, saberes
linguísticos necessários para a sua participação social efetiva, garantindo-lhes o
exercício da cidadania, direito inalienável de todos.
Objetivos Específicos:
Os objetivos específicos do Ensino de Língua Portuguesa visam:
a) Formar alunos que saibam utilizar adequadamente a linguagem oral e os seus
recursos, em situação de comunicação diversa, considerando a variação lingüística,
o grau de formalidade, o contexto, o interlocutor e a intenção para alcançar
diferentes finalidades.
b) Desenvolver nos alunos a capacidade de interpretar e compreender textos
(verbais/não-verbais) e utilizar as diferentes estratégias na leitura para formar
alunos-leitores fluentes e competentes que constroem significados a partir dos
elementos discursivos, considerando os objetivos desses, o conhecimento sobre o
assunto, sobre o autor, a sua bagagem linguística (gênero textual/discursivo, suporte
textual), sua história de vida/história de leitor (dimensões social, cultural, econômica)
e que compreenda também o subentendido que atravessa dimensão do simbólico,
do implícito.
c) Formar alunos escritores/produtores competentes de textos coesos, coerentes, de
gêneros diversos, aqueles de circulação social, compreendendo as condições de
produção (de quem, quem, por quê, o quê, como, onde, quando).
d) Compreender a natureza da língua como código/sistema de escrita (alfabético e
aspectos notacionais) e o funcionamento da linguagem (aspectos discursivos).
e) Aprimorar a capacidade de compreender e praticar reflexões sobre os usos das
convenções da língua formal (gramática, léxico, morfologia, sintaxe) e sua
organização para ampliar as possibilidades de seu uso.
f) Valer-se dos textos literários para formar alunos que superem ininterruptamente os
seus horizontes de expectativas (atitude receptiva emancipatória):
- atualizar o sentido desses;
- dialogar com outros textos (intertextualidade/inter discursividade);
160
- compreender o contexto histórico, social ideológico, linguístico, literário da
sua produção;
- romper com os caminhos não percorridos pelo aluno;
- ampliar os níveis estéticos (reconhecendo os recursos estilísticos)
g) Desenvolver a capacidade dos alunos de reconhecerem os usos da língua como
forma de veicular, questionar e construir valores, comprometidos com a promoção
de uma sociedade brasileira multicultural e pluri étnica, respeitando as diferenças e
melhorando a qualidade de suas relações pessoais e rejeitando atitudes
preconceituosas e discriminatórias de toda sorte;
h) Fortalecer o rompimento de imagens negativas contra negros e os povos
indígenas e desencadear o processo de afirmação de identidade, de historicidade
negada/distorcida, destacando a história e cultura afro-brasileira local e nacional.
Metodologia da Disciplina:
Ressaltamos que a validade didática – ganhos de aprendizagem – é o
critério para a tomada de decisões do professor. E que todos os textos devem ser
compreendidos e trabalhados como práticas discursivas de uso social/real da língua.
Portanto, o ensino de Língua Materna (LM) por meio do texto implica em:
a) Assumir a dimensão vygotskyana em progressão e em espiral, a partir do real
(ZDR) para a Zona de Desenvolvimento Potencial, com exercício de re escrita de
textos;
b) Considerar as condições de produção do texto: os interlocutores de quem para
quem /lugar social que ocupam na ordem do discurso; finalidade e intenção (por
quê); o quê (tema/assunto/consistência argumentativa), como (gênero textual),
quando (contextualização, situacionalidade), onde (suporte textual).
c) Trabalhar os textos literários pelo método recepcional (Estética da Recepção),
sempre em busca da ruptura e ampliação dos horizontes de expectativa do leitor;
d) Compreender os textos – como gêneros ou formas históricas relativamente
estáveis de comunicação -, pois se organizam em função das intenções
comunicativas, como parte das condições de produção dos discursos, resultados
161
dos usos sociais; possuem conteúdos temáticos, forma composicional (estrutura)
específica e estilos.
e) Desenvolver e explorar a análise linguística (aspectos gramaticais, morfológicos,
sintáticos, léxicos e semânticos) em todas as oportunidades em que ela for
necessária (na oralidade, na leitura/recepção do texto e na escrita) lembrando que
ela sustenta a materialidade linguística e que o ensino da gramática normativa,
exigência da memorização dos conceitos e nomenclatura não podem ser exclusivas.
Práticas de textos orais: escuta e fala
Nas práticas de textos orais: escuta e fala, temos como objetivo geral,
desenvolver gradativamente no aluno a capacidade de atender às diversas
demandas sociais comunicativas orais (escuta e fala), no sentido de adequação às
condições de produção: nível de formalidade, assunto, objetivo e interlocutores.
Como objetivos específicos, oferecer condições para que o aluno se
familiarize e domine os diferentes gêneros textuais; amplie o universo lexical;
organize e estruture sintaticamente enunciados orais adequados ao grau de
complexidade exigido e às diferentes situações inter locutivas; expresse-se com
autenticidade sobre os temas debatidos; opere com pressuposições e
subentendidos; exponha com clareza, coesão e coerência seus pontos de vista;
distinga as formas particulares da oralidade e da escrita, identifique as marcas
discursivas ou os recursos/operadores argumentativos para o reconhecimento de
intenções, valores, preconceitos veiculados nos discursos.
Conteúdos/séries 5ª 6ª 7ª 8ª 1ª 2ª 3ª - Relatos (experiências pessoais, histórias familiares, brincadeiras, acontecimentos, eventos, textos lidos (literários ou informativos), programas de TV, entrevistas, etc.);
X x x x X x X
- Debates (assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas, filmes, programas, etc.);
X x x x X x X
- Criação (histórias, quadrinhas, piadas, charadas, X x162
adivinhações, etc.)a) No que se refere às atividades da fala:- clareza na exposição de ideias: - sequência na exposição de ideias; - objetividade na exposição de ideias;- consistência argumentativa na exploração de ideias.- adequação vocabular
XXX
X
XXX
X
XXX
X
XXXXX
XXXXX
XXXXX
XXXXX
b) No que se refere à fala do outro:- reconhecimento das intenções e objetivos;- observação da fala do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias, da clareza e consistência argumentativa.
X X X X
X
X
X
X
X
X
X
C) No que se refere ao domínio da norma padrão:- concordância verbal e nominal- conjugação verbal- emprego de pronomes, advérbios, conjunções
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
XXX
Prática de leitura de textos verbais e não-verbais, ficcionais e não-ficcionais
Na prática de leitura de textos: verbais e não-verbais, ficcionais e não-
ficcionais, temos como objetivo geral, desenvolver a leitura pelo método recepcional
de forma que se amplie os horizontes de expectativas do aluno como leitor que
domina a língua enquanto código/sistema e o sentido de letramento – ler e
compreender os subentendidos – que o capacita ao exercício de sua cidadania
como sujeito unilateral.
Como objetivo específico, ler com fluência e dominar progressivamente os
aspectos estruturais da língua (código, gramática, léxico, sintaxe, etc.) e
compreender o contexto histórico, social ideológico, linguístico, literário da produção
dos diferentes gêneros textuais e discursivos (letramento); compreender os efeitos
de sentidos oferecidos pela linguagem metafórica; desenvolver a autonomia do
aluno quanto ao uso de dicionário; ampliar o grau de conhecimento e os níveis
estéticos (reconhecendo os recursos estilísticos) dos gêneros literários; interferir
criadoramente no texto, dialogando com ele e mobilizando o seu imaginário para
legitimar a interação obra-leitor; identificar as marcas discursivas ou os operadores
argumentativos para o reconhecimento de intenções, valores preconceitos de toda
espécie veiculados nos discursos; conhecer as características das obras, autores da
163
Literatura Brasileira: das origens à Contemporaneidade, os condicionamentos
históricos e sociais, princípios estéticos e ideológicos e suas realizações nos autores
mais representativos das diferentes fases.
Conteúdos/séries 5ª 6ª 7ª 8ª 1ª 2ª 3ª
a) No que se refere à interpretação:
- identificação das ideias básicas apresentadas no texto;- reconhecimento das especificidades dos textos narrativo ou informativo);- identificação do processo e o contexto de produção;- confrontação das ideias contidas no texto e argumentar com elas;- atribuição de significados que extrapolem o texto lido;- leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema em linguagens diferentes; o mesmo tema tratado em épocas diferentes; o mesmo tema sob perspectivas diferentes.
b) No que se refere à analise de textos lidos:
- observação e análise do nível argumentativo;- observação do texto na perspectiva da unidade temática e estrutural (paragrafação e recursos coesivos).
c) No que se refere à leitura:
- leitura com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de pontuação
X
X
XXXX
X
XX
X
X
X
X
XXXX
X
XX
X
X
X
X
XXXX
X
XX
X
X
X
X
XXXX
X
XX
X
X
X
X
XXXX
X
XX
X
X
X
X
XXXX
X
XX
X
X
X
X
XXXX
X
XX
X
X
Prática de produção de texto escrito: verbais e não-verbais; ficcionais e não-
ficcionais:
Na prática de produção de texto escrito: verbais e não-verbais; ficcionais e
não-ficcionais, o objetivo geral é desenvolver a escrita dominando a língua enquanto
sistema e o sentido de letramento, no aspecto discursivo que o capacita ao exercício
de sua cidadania como sujeito unilateral.
164
Como objetivos específicos, ler com fluência e dominar progressivamente
os aspectos estruturais da língua (código/relação fonema < > grafema, gramática,
léxico, morfologia, sintaxe, etc.) e sua organização; compreender as condições em
que o texto é produzido: os interlocutores, os objetivos, o assunto, os gêneros e
suportes textuais e o contexto de sua produção; desenvolver a autonomia do aluno
quanto ao uso de dicionário; compreender e dominar da produção dos diferentes
gêneros textuais e discursivos; aprimorar o pensamento crítico e a sensibilidade
estética dos alunos.
Conteúdos
CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOSDiscurso como prática social Gêneros discursivos
Conteúdos/séries 5ª 6ª 7ª 8ª 1ª 2ª 3ªa) No que se refere à produção de textos:- produção de textos ficcionais (narrativos);- produção de textos informativos;- produção de textos dissertativos.b) No que se refere ao conteúdo:- clareza;- argumentação.c) No que se refere à estrutura:- processos de coordenação e subordinação na construção das orações;- uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc.);- a organização de parágrafos;- pontuação.d) No que se refere à expressão:- adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e nominal, conjugação verbal)e) No que se refere à organização gráfica dos textos:- ortografia;- acentuação;- recursos gráfico-visuais (margem, título, etc.)
XX
X
XXX
X
XXX
XX
X
XXX
X
XXX
XX
XX
X
XXX
X
XXX
XX
XX
X
XXX
X
XXX
XX
XX
X
XXX
X
XXX
XX
XX
X
XXX
X
XXX
XX
XX
X
XXX
X
XXX
165
Gêneros Textuais
1. Gênero do Narrar: (domínios sociais de comunicação – capacidades de
linguagens dominantes / Cultura literária ficcional): narrativa de ação, contendo
todos os elementos da narrativa, com a presença obrigatória da criação da intriga /
conflito no domínio do verossímil.
Conteúdos / séries 5ª 6ª
7ª 8ª 1ª 2ª
3ª
Conto de fada X XConto maravilhoso X X XLenda X X XFábula X X X X X XAdivinha X XNarrativa de aventura X X X X XSketch / histórias engraçadas (piadas ) X X XBiografia romanceada X X X XNovela fantástica X X X XConto de tradição popular X X X X X X XCrônica literária X X X XPeças teatrais X X X X XHistória em quadrinho / charge X X X X X X XRomance X X X X XRomance histórico X X X XNovela fantástica X X X X
2. Gênero do relatar (memorização das ações humanas): representação de
discurso de experiências vividas, situadas no tempo (sem o conflito)
Conteúdos / séries 5ª 6ª
7ª 8ª 1ª 2ª
3ª
Relatos de experiência vivida x x x x X x xRelato de viagem x x x x X x xDiário pessoal x x x xTestemunho x x x x X x xAnedota ou caso x x x xAutobiografia x x x xNotícia x x X x xReportagem x x X x xCrônica social x x
166
Crônica esportiva x xHistórico x xRelato histórico x x xEnsaio ou perfil biográfico xBiografia x x x x X x x
3. Gênero do argumentar (domínios sociais de comunicação): Discussão de
problemas sociais controversos – sustentação, refutação e negociação de tomadas
de posição
Conteúdos / séries 5ª 6ª 7
ª8ª 1ª 2ª 3ª
Textos e opinião X X X X X X XDiálogo argumentativo X X X XCarta de leitor X XCarta de reclamação X XCarta de solicitação X XDebate regrado X X X XAssembleia XCarta formal X X X XOfício XRequerimento XResenha crítica (obras literárias / filmes) X X X X XArtigos de opinião ou assinados X X X XEditorial X X X XEnsaio XCharge X X X X X X X
4. Gênero do expor (transmissão e construção de saberes): apresentação textual
de diferentes formas de saberes.
Conteúdos / séries 5ª 6ª 7ª 8ª
1ª 2ª 3ª
Verbete de dicionário X X XTexto expositivo (em livro didático) X X X X X X XExposição oral X X X X X X XSeminário X X X XPalestra X XComunicação oral X X X X X X X
167
Entrevista de especialista X X X X X X XResumo de textos expositivos e explicativos X X X X XResenha X X X X XRelatório científico XRelatório oral de experiência X X X X X X XProgramação de TV, cinema X X X X
5. Gênero do escrever (instruções e prescrições): descrever ações – regulação
mútua de comportamento.
Análise linguística ao longo das séries, atendendo adequada e progressivamente os
níveis de complexificação / sistematização dos gêneros.
Conteúdos / séries 5ª 6ª 7ª 8ª 1ª 2ª 3ªOrigem da Língua Portuguesa X xComunicação, língua, fala, signo linguístico. X xElementos da comunicação xFunções da linguagem x xFiguras de linguagem x x X XFonologia X xVariação linguística x x x x xOrtografia X x x x x X XPontuação X x x x x X XAcentuação gráfica X x xCrase x xEstrutura das palavras x xFormação de palavras x xMorfologia – classes de palavras (dez classes gramaticais)
X x x X
Estudo da Sintaxe x x x XSujeito e predicado X x x x XTipos de verbo no predicado: verbo de ligação, verbo significativo X x x x XTermos relacionados ao verbo: objeto direto, objeto indireto, agente da passiva, adjunto adverbial x x x X
168
Conteúdos / séries 5ª 6ª 7ª 8ª 1ª 2ª 3ªReceita X X XBula X X X
Regulamento X X X XRegras de jogo X X XInstruções de uso / montagem (brinquedo e outros) X X X X
Termos relacionados a nomes: adjunto adnominal, predicativo do sujeito, predicativo do objeto, complemento nominal, aposto, vocativo; x x x XEstudo do predicado x x XFrase, oração, período x x x x X XVerbos auxiliares x XAnálise sintática x x XEstudo do período composto: coordenação e subordinação
x X
Orações Subordinadas – classificação x XOrações Coordenadas – classificação x XConcordância nominal e concordância verbal x XRegência Verbal x X
Análise Literária ao longo das séries, atendendo adequada e
progressivamente os níveis de complexificação/sistematização dos gêneros.
Conteúdos / séries 5ª 6ª 7ª 8ª 1ª 2ª 3ªNarrativa – Ficção e realidade, foco narrativo, personagem
X x x x x X X
Descrição em textos literários X x xEstudo dos gêneros literários: narrativo/épico, lírico, dramático
x x x
Denotação e conotação x x x X XProsa e verso – noção de versificação e metrificação x xIntrodução à literatura greco-romana, mitologia grega
x
Escolas literárias, momento histórico e autores x X XEstudo de obras brasileiras que discutam, abordem questões relacionadas à cultura afro-brasileira X x x x x X X
Avaliação:
A avaliação decorre da concepção de linguagem que sustenta a Proposta
Curricular de Língua Portuguesa. Não pode ser pensada e realizada sem uma
vinculação intrínseca com o modo como concebemos a linguagem e como definimos
os objetivos e a metodologia. O importante o professor não perder de vista função
diagnóstica da avaliação, ou seja, ela deve ser usada como subsídio para revisão do
processo ensino-aprendizagem, como instrumento de diagnóstico do próprio
trabalho.
169
Avaliação – Oralidade
- Participa de debates, expondo suas ideias com clareza, coerência, atendendo aos
objetivos do texto e aos do interlocutor;
- Há progressão na argumentação (consistência argumentativa);
- Observa a concordância de gênero e número;
- Utiliza adequadamente os modos e tempos verbais;
- Observa a concordância verbal, nos casos mais comuns;
- Está gradativamente fazendo reflexão sobre a função dos usos de variedades
linguísticas em diferentes situações de interlocução;
- É capaz de recontar o que leu ou ouviu;
- Tem sequencia na exposição das ideias;
- Tem adequação vocabular;
- Participa dos debates, de forma organizada;
- Percebe a diferença entre a oralidade e a escrita (marcas lingüísticas, gestos,
expressão facial, pontuação, entonação)...
Avaliação – Leitura
- Lê com fluência, entonação e ritmo, percebendo o valor fonético (relação fonema
/grafema) e valor expressivo do texto e sua relação com os sinais de pontuação;
- Localiza informações explícitas no texto;
- Percebe informações implícitas no texto;
- Reconhece o efeito de sentido do uso da linguagem figurada e/ou de sinais de
pontuação e outras notações;
- Reconhece a ideia central de um texto;
- Identifica a finalidade do texto, reconhecendo suas especificidades (narração,
poético, jornalístico, informativo, etc..);
- Reconhece os objetivos e intenções do autor do texto;
- Extrapola o texto em estudo, associando-o com outros textos lidos, discutidos, etc.;
- Reconhece as condições de produção do texto de forma mais simples: quando o
170
texto foi produzido, quem o produziu, para quem, para que, onde foi publicado);
- É capaz de dialogar com novos textos e/ou textos já lidos, posicionando-se
criticamente diante deles;
- Manipula o dicionário com autonomia para elucidar dúvidas ortográficas;
- Consulta o manual de gramática com autonomia nas reestruturações dos textos;
- Interpreta linguagem não exclusivamente verbal.
Avaliação - Escrita
- Re estrutura textos revisando os desvios do uso convencional da língua, dando
maior coerência, coesão e capacidade argumentativa na sua produção escrita;
- Escreve com clareza, coerência e argumentação consistente;
- Adequa à norma padrão;
- Há melhora na argumentação, isto é, procura dar sustentação argumentativa nos
textos que desenvolve, evitando o senso comum;
- Utiliza os sinais de pontuação;
- Utiliza os tempos verbais de forma adequada:
- Acentua as palavras devidamente;
- Reconhece maiúsculas e minúsculas, empregando-as na escrita;
- Faz concordância verbal e nominal;
- Sabe transformar discurso direto em discurso indireto e vice-versa;
- Elimina marcas da oralidade no texto;
- Utiliza adequadamente os elementos coesivos (pronomes, conjunções, etc..),
substituindo palavras no texto.
- Manipula o dicionário com autonomia para elucidar dúvidas ortográficas;
– Consulta o manual de gramática com autonomia nas reestruturações dos
textos.
Referência:
PARANÁ, SEED. Diretriz Curricular de Língua Portuguesa. Curitiba, Pr, 2008
BRASIL, Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros curriculares nacionais:
171
Língua Portuguesa. Brasília, 1998
PARANÁ, SEED. Currículo Básico para a escola pública do Paraná. Curitiba,
1997.
SCHNEUWLY, B; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas, SP:
Mercado Aberto, 2004.
PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE MATEMÁTICA – ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO.
Apresentação geral da disciplina:
De acordo com a história da matemática as primeiras noções sobre a mesma
se originaram de simples observações provenientes da necessidade e capacidade
humana de conhecer configurações de geometria, comparar formas, tamanhos e
quantidades.
Ficando denominada Matemática, após a unificação das disciplinas aritmética,
álgebra, geometria e trigonometria.
Defendiam o processo de repetição e decorar regras. Por meados de 1980 e
1990 um movimento paranaense defende a ideia de que matemática é mais que
manejar fórmulas necessitando interpretar, criar significado, construir seus próprios
instrumentos para resolver problemas desenvolvendo o raciocínio lógico, a
capacidade de conceber, projetar e transcender o imediatamente sensível (Currículo
Básico 1990).
A prática da docência dos profissionais que lecionam a matemática requer
continuidade e sendo assim, a eles interessa analisar criticamente os pressupostos
ou as ideias centrais que articulam a pesquisa, o currículo e a proposta pedagógica,
no sentido de potencializar meio para a superação de desafios.
A educação matemática é um campo de estudos que possibilita ao professor de
matemática balizar sua ação docente, fundamentada numa ação reflexiva, que
172
concebe a ciência matemática como atividade humana (CE. 2008, p.48) que se
encontra em construção, prevendo a formação de um estudante crítico, capaz de
agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é necessário que ele se
aproprie de conhecimentos, dentre eles o matemático.
É necessário que o processo ensino aprendizagem em matemática contribua
para que o estudante tenha condições de constatar regularidades matemáticas,
generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar
fenômenos ligados à matemática e a outras áreas do conhecimento. Assim, a partir
do conhecimento matemático, seja possíveis o estudante com autonomia criticar
questões sociais, políticas, econômicas e históricas.
Objetivo geral:
Promover situações que possibilitem: o gosto pelo conhecimento matemático; o
desenvolvimento da capacidade de organização do pensamento, do espírito
investigativo, criativo e crítico; a formação de conceitos, traduzindo-os em linguagem
e simbologia adequadas; a utilização do método científico e capacitação para
resolução de relações-públicas, escolar e extraescolar, tornando os educandos co
responsáveis por sua formação intelectual, social e moral.
Metodologia da Disciplina:
No que se refere a metodologia, procura-se saberes que identificam e
organizam a matemática, buscando direcionar o trabalho docente de forma que se
paute em abordagens do inter-relacionamento entre os conceitos de cada conteúdo.
Organizando um trabalho escolar que inspire e se expresse em conteúdos
pertinentes, de forma que seus significados sejam reforçados, fazendo com que se
construa seu conhecimento.
Nesse contexto pretende-se iniciar com números e sua história,
demonstrando os diferentes tipos de numeração ao longo dos tempos, até o atual
173
sistema de numeração (hidu-arábico).
Dando continuidade aos conteúdos estruturantes, em operações, objetiva
dar um breve histórico de suas origens e de acordo com a série adequada introduzir
essas operações.
Já em álgebra inicia-se contando um pouco sobre um grande matemático
conhecido com Diofante o pai da álgebra, e através de atividades que despertem
sua iniciação nesse novo conteúdo, aumentando seu conhecimento conforme a
série em que se encontram.
Em medidas sem abster-se, busca-se a origem das mesmas que é parte
integrante do conhecimento das diferentes medidas utilizadas ao longo dos tempos
até o atual sistema métrico e suas transformações conhecidas.
Em geometria mostra-se e demonstra-se uma tendência elencada em uma
necessidade do homem em expressar geometricamente suas construções e idéias
classificando-os, através de atividades de planificação com materiais concretos,
mídias tecnológicas e interligando ao conteúdo específico equações.
Com tratamento de informação inicia-se com levantamento e coleta de
dados, transferindo essas informações para construção de tabelas, após esse
embasamento teórico, inicia-se a construção dos diferentes tipos de gráficos,
através de atividades contextualizadas, fazendo conjecturas aos mais variados
conteúdos, dando significado aos mais diversos tipos de informações que fazem
parte de seu cotidiano sem esquecer de um recurso importantíssimo, recurso esse
que pode ser viabilizado por ferramentas tecnológicas para auxiliar e facilitar essas
construções.
Ao serem abordados esses conteúdos estruturantes, na prática docente,
deve-se levar em consideração o diálogo, as experiências dos alunos, saber o que
esses alunos pensam a respeito do conteúdo, propor interações, contextualizações,
trabalhos de campos, seminários, simpósios, enfim criar condições para que a
aprendizagem aconteça.
De acordo com Schoenfeld (1997) os professores podem se envolver em
práticas metodológicas que apontam para resolução de problemas, as quais tornam
as aulas de Matemática mais dinâmicas e não restringem o ensino de Matemática a
modelos clássicos de ensino, tais como: exposição oral e resolução de exercícios.
174
No ensino da matemática é preciso abordar os conteúdos de maneira que o
aluno busque alternativas que almejam a solução dos problemas onde aplique o
conhecimento previamente adquirido, e possa aplicá-lo em outras situações, outra
forma que nos aparece como ferramenta de trabalho é a modelagem matemática,
que pode ser usada em fenômenos diários, sejam eles físicos, biológicos e sociais,
que contribuem para análises críticas e compreensões diversas de mundo.
No contexto da Educação Matemática, os ambientes de aprendizagem
gerados por aplicativos informáticos, a internet, enfim os recursos tecnológicos
dinamizam os conteúdos curriculares e potencializam o processo de ensino e da
aprendizagem.
Enfim, a prática docente no ensino da matemática é levar ao aluno a
conhecer a matemática como campo de conhecimento que se encontra em
construção, fazendo com que ele pense, raciocine, questione, encontre
possibilidades, duvide e compreenda a importância da matemática na vida da
humanidade, só assim estaremos contribuindo com a construção da ciência
matemática.
Critérios de Avaliação da Disciplina:
A avaliação e a aprendizagem, devem ser vistos como integrantes de um
mesmo sistema. Ela deve ser uma orientação para o professor na condução de sua
prática docente como verificação de aprendizagem.
Buscando-se diversos métodos avaliativos (forma escrita, orais, e de
demonstração) incluindo o uso de materiais manipuláveis e o uso de mídias
tecnológicas (computadores, tv pendrive ou calculadora).
Pode-se aferir se a matemática está realmente desempenhando seu papel na
formação de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, na
agilização do raciocínio dedutivo e na resolução de problemas da vida do aluno.
Os valores atribuídos a cada avaliação é de 0,0 à 10,0 pontos. A recuperação
de nota é constante paralelo às avaliações formais, através da revisão de conteúdo
e prova.
175
Conteúdos por séries do Ensino Fundamental
SÉRIE/ ANOSÉRIE/ ANO CONTEÚDOSCONTEÚDOS ESTRUTURANTESESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSCONTEÚDOS BÁSICOS
6º ANO6º ANO
NÚMEROS E ÁLGEBRANÚMEROS E ÁLGEBRA
*Sistemas de numeração;*Sistemas de numeração;*Números Naturais;*Números Naturais;*Múltiplos e divisores;*Múltiplos e divisores;*Potenciação e radiciação;*Potenciação e radiciação;*Números fracionários;*Números fracionários;*Números decimais.*Números decimais.
GRANDEZAS E MEDIDASGRANDEZAS E MEDIDAS
*Medidas de comprimento*Medidas de comprimento*Medidas de massa;*Medidas de massa;*Medidas de área;*Medidas de área;*Medidas de volume;*Medidas de volume;*Medidas de tempo;*Medidas de tempo;*Medidas de ângulos;*Medidas de ângulos;*Sistema monetário.*Sistema monetário.
GEOMETRIASGEOMETRIAS*Geometria Plana;*Geometria Plana;*Geometria Espacial.*Geometria Espacial.
TRATAMENTO DATRATAMENTO DA INFORMAÇÃOINFORMAÇÃO
*Dados, tabelas e gráficos; *Dados, tabelas e gráficos; *Porcentagem.*Porcentagem.
7º ANO7º ANO
NÚMEROS E ÁLGEBRANÚMEROS E ÁLGEBRA
*Números Inteiros;*Números Inteiros;*Números Racionais;*Números Racionais;*Equação e Inequação do 1º*Equação e Inequação do 1º grau;grau;*Razão e proporção;*Razão e proporção;*Regra de três simples.*Regra de três simples.
GRANDEZAS E MEDIDASGRANDEZAS E MEDIDAS*Medidas de temperatura;*Medidas de temperatura;*Medidas de ângulos.*Medidas de ângulos.
GEOMETRIASGEOMETRIAS*Geometria Plana;*Geometria Plana;*Geometria Espacial; *Geometria Espacial; *Geometrias não-euclidianas.*Geometrias não-euclidianas.
TRATAMENTO DATRATAMENTO DA INFORMAÇÃOINFORMAÇÃO
*Pesquisa Estatística;*Pesquisa Estatística;*Média Aritmética;*Média Aritmética;*Moda e mediana;*Moda e mediana;*Juros simples.*Juros simples.
8º ANO8º ANO NÚMEROS E ÁLGEBRANÚMEROS E ÁLGEBRA *Números Racionais e*Números Racionais e Irracionais;Irracionais;*Sistemas de Equações do 1º*Sistemas de Equações do 1º grau;grau;*Potências;*Potências;*Monômios e Polinômios;*Monômios e Polinômios;*Produtos Notáveis.*Produtos Notáveis.
176
GRANDEZAS E MEDIDASGRANDEZAS E MEDIDAS
*Medidas de comprimento;*Medidas de comprimento;*Medidas de área;*Medidas de área;*Medidas de volume;*Medidas de volume;*Medidas de ângulos.*Medidas de ângulos.
GEOMETRIASGEOMETRIAS
*Geometria Plana;*Geometria Plana;*Geometria Espacial;*Geometria Espacial;*Geometria Analítica; *Geometria Analítica; *Geometrias não-euclidianas.*Geometrias não-euclidianas.
TRATAMENTO DATRATAMENTO DA INFORMAÇÃOINFORMAÇÃO
*Gráfico e Informação;*Gráfico e Informação;*População e amostra.*População e amostra.
SÉRIE/ ANOSÉRIE/ ANO CONTEÚDOSCONTEÚDOS ESTRUTURANTESESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSCONTEÚDOS BÁSICOS
9º ANO9º ANO
NÚMEROS E ÁLGEBRANÚMEROS E ÁLGEBRA
*Números Reais; *Números Reais; *Propriedades dos radicais;*Propriedades dos radicais;*Equação do 2º grau;*Equação do 2º grau;*Teorema de Pitágoras;*Teorema de Pitágoras;*Equações Irracionais;*Equações Irracionais;*Equações Biquadradas;*Equações Biquadradas;*Regra de Três Composta.*Regra de Três Composta.
GRANDEZAS E MEDIDASGRANDEZAS E MEDIDAS
*Relações Métricas no*Relações Métricas no Triângulo Retângulo;Triângulo Retângulo;*Trigonometria no Triângulo*Trigonometria no Triângulo Retângulo.Retângulo.
FUNÇÕESFUNÇÕES
*Noção intuitiva de Função*Noção intuitiva de Função Afim.Afim.*Noção intuitiva de Função*Noção intuitiva de Função Quadrática.Quadrática.
GEOMETRIASGEOMETRIAS
*Geometria Plana;*Geometria Plana;*Geometria Espacial;*Geometria Espacial;*Geometria Analítica;*Geometria Analítica;*Geometrias não-euclidianas.*Geometrias não-euclidianas.
TRATAMENTO DATRATAMENTO DA INFORMAÇÃOINFORMAÇÃO
*Noções de Análise*Noções de Análise Combinatória; Combinatória; *Noções de Probabilidade;*Noções de Probabilidade;*Estatística;*Estatística;*Juros Compostos.*Juros Compostos.
Conteúdos do Ensino Médio
CONTEÚDOSCONTEÚDOS ESTRUTURANTESESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOSCONTEÚDOS BÁSICOS
NÚMEROS E ÁLGEBRANÚMEROS E ÁLGEBRA *Números Reais;*Números Reais;*Números Complexos; *Números Complexos; *Sistemas lineares; *Sistemas lineares;
177
*Matrizes e Determinantes; *Matrizes e Determinantes; *Polinômios;*Polinômios;*Equações e Inequações Exponenciais,*Equações e Inequações Exponenciais,Logarítmicas e ModularesLogarítmicas e Modulares
GRANDEZAS E MEDIDASGRANDEZAS E MEDIDAS
*Medidas de Área;*Medidas de Área;*Medidas de Volume;*Medidas de Volume;*Medidas de Grandezas Vetoriais;*Medidas de Grandezas Vetoriais;*Medidas de Informática;*Medidas de Informática;*Medidas de Energia;*Medidas de Energia;*Trigonometria.*Trigonometria.
FUNÇÕESFUNÇÕES
*Função Afim;*Função Afim;*Função Quadrática;*Função Quadrática;*Função Polinomial;*Função Polinomial;*Função Exponencial;*Função Exponencial;*Função Logarítmica;*Função Logarítmica;*Função Trigonométrica;*Função Trigonométrica;*Função Modular;*Função Modular;*Progressão Aritmética;*Progressão Aritmética;*Progressão Geométrica.*Progressão Geométrica.
GEOMETRIASGEOMETRIAS
*Geometria Plana;*Geometria Plana;*Geometria Espacial;*Geometria Espacial;*Geometria Analítica;*Geometria Analítica;*Geometrias não-euclidianas.*Geometrias não-euclidianas.
TRATAMENTO DATRATAMENTO DA INFORMAÇÃOINFORMAÇÃO
*Análise Combinatória;*Análise Combinatória;*Binômio de Newton;*Binômio de Newton;*Estudo das Probabilidades; *Estudo das Probabilidades; *Estatística;*Estatística;*Matemática Financeira.*Matemática Financeira.
Referências:
ANDRINI, Álvaro / ZAMPIROTO, Maria José C. V. ANDRINI, Álvaro / ZAMPIROTO, Maria José C. V. Coleção Novo PraticandoColeção Novo Praticando
Matemática – Ensino FundamentalMatemática – Ensino Fundamental. São Paulo: Editora do Brasil, 2002.. São Paulo: Editora do Brasil, 2002.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares daDiretrizes Curriculares da
Educação Básica – MatemáticaEducação Básica – Matemática. Curitiba: SEED, 1998.. Curitiba: SEED, 1998.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares daDiretrizes Curriculares da
Educação Básica – MatemáticaEducação Básica – Matemática. Curitiba: SEED, 2008.. Curitiba: SEED, 2008.
DANTE, Luiz Roberto. DANTE, Luiz Roberto. Coleção Tudo é matemática – Ensino FundamentalColeção Tudo é matemática – Ensino Fundamental . -3. ed.. -3. ed.
- São Paulo: Ática, 2010.- São Paulo: Ática, 2010.
178
GIOVANNI, José Ruy. GIOVANNI, José Ruy. Coleção Matemática completa – Ensino Médio.Coleção Matemática completa – Ensino Médio. -2. ed. -2. ed.
renov. – São Paulo: FTD, 2005.renov. – São Paulo: FTD, 2005.
MatemáticaMatemática / vários autores. – Curitiba: SEED-PR. – p.216. / vários autores. – Curitiba: SEED-PR. – p.216.
PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE LÍNGUA ESTRANGEIRA
MODERNA – INGLÊS - ENSINOS FUNDAMENTAL E MÉDIO
Apresentação Geral da Disciplina:
A língua estrangeira moderna – Inglês, visa a língua como discurso.
Conhecer e ser capaz de usar uma língua estrangeira, permite aos sujeitos
perceberem-se como parte integrante da sociedade e como participantes ativos do
mundo em que vivem, construindo significados e ampliando as possibilidades de
entendimento ao seu alcance, para que interajam ativamente sendo capazes de
comunicar-se em diferentes formas discursivas materializadas em diferentes
situações.
A língua como objeto de estudo é uma construção histórica e cultural em
constante transformação, apresentando-se, portanto, como um espaço de
construção com princípios social e dinâmico, não se limitando a única visão
sistêmica e estrutural do código linguístico, pois é heterogêneo, ideológico e opaco.
Portanto, a partir dessas considerações, o “ discurso “ é proposto como
conteúdo estruturante, e se estabelecem como elementos integradores
indispensáveis, e que estarão presentes em qualquer situação de interação do aluno
com língua estrangeira os conhecimentos linguísticos, discursivos, culturais e
pragmáticos, propostos através de atividades de práticas de leitura, escrita e
oralidade.
O cenário do ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil e a estrutura do
currículo escolar sofrem constantes interferências da organização social no decorrer
da história. As formas de ensinar e o currículo são cotidianamente instigados a
atender às expectativas e demandas sociais contemporâneas e a garantir às novas
179
gerações e aprendizagem dos conhecimentos historicamente produzidos.
Assim, é na relação entre as abordagens de ensino, a estrutura do currículo
e a sociedade que residem as causas da ascensão e do declínio do prestígio das
línguas estrangeiras nas escolas. Para entendermos melhor toda esta trajetória da
Língua Estrangeira e o contexto em que nos encontramos atualmente, considera-se
essencial o conhecimento de cada abordagem e de sua abrangência no cenário
nacional.
O método da gramática e tradução (AGT) surgiu com o interesse pelas
culturas grega e latina na época do renascimento e continua sendo empregada até
hoje.
É sempre um processo dedutivo, partindo da regra para o exemplo.
Basicamente, esse método consiste no ensino da segunda língua pela
primeira. Toda informação necessária para construir uma frase, entender um texto ou
apreciar um autor, é dada através de explicação na língua materna do aluno. Os três
passos essenciais para aprendizagem da língua: a) memorização prévia de uma
lista de palavras; b) conhecimento das regras necessárias para juntar essas
palavras em frases; c) exercícios de tradução e versão.
O método direto (AD) é quase tão antigo quanto a AGT, surgiu como uma
reação a este e evidências de seu uso datam do início do século XVI..
O princípio fundamental do método direto é de que a língua-alvo se aprende
através da língua-alvo. Com isso, a língua materna nunca deve ser usada na sala de
aula. A transmissão do significado dá-se através de gestos, mímicas e gravuras, sem
jamais recorrer à tradução para a língua materna.
O aluno deve aprender a “pensar na língua-alvo”.
O método da leitura (AL) expandiu pelas escolas secundárias dos Estados
Unidos na década de 1930, tendo permanecido até o fim da II Guerra Mundial.
O objetivo desse método é desenvolver a habilidade da leitura. Para isso,
procura-se criar o máximo de condições que propiciem a leitura, tanto dentro como
fora da sala de aula. Como o desenvolvimento do vocabulário é considerado
importante, trata-se de expandi-lo o mais rápido possível.
A gramática restringe-se ao necessário para a compreensão da leitura,
enfatizando os aspectos morfológicos e construções sintáticas mais comuns.
180
Os exercícios mais usados para a aprendizagem da gramática são os de
transformação de frases. Ocasionalmente, exercícios de tradução para a língua
materna são utilizados.
O método áudio lingual (AAL) foi uma reação dos próprios americanos
contra a AL; surgiu durante a II Guerra Mundial quando o exército americano
precisava de falantes fluentes de várias línguas estrangeiras e não os encontrou, a
solução foi produzir esses falantes de maneira mais rápida possível.
Esse método baseia-se nas seguintes premissas: a) língua é fala, não
escrita; b) língua é um conjunto de hábitos; c) ensine a língua, não sobre a língua; d)
a língua é o que os falantes nativos dizem, não o que alguém acha que eles
deveriam dizer; e) as línguas são diferentes.
Pode-se dizer que é o método dos DRILLS, que consiste em apresentar um
modelo oral para o aluno, seja através de fitas gravadas ou pelo próprio professor,
seguido de intensa prática oral.
O método natural tenta explicar na sala de aula a teoria de Stephen
Krashen, conhecida como Modelo do Monitor ou Modelo de Input.
Esse método tem por objetivo desenvolver a aquisição (uso inconsciente das
regras gramaticais) da língua em vez da aprendizagem (uso consciente). Dessa
forma, a fala surgirá naturalmente, sem pressão do professor. A pronúncia não é
enfatizada e a gramática é ensinada indutivamente.
O método funcional ou abordagem comunicativa (AC) surgiu nos anos da
década de 70 e ganhando força total nos anos 80; procurou, com seu enfoque, não
ser extremista. A maior preocupação com o uso da língua como comunicação surgiu
a partir de pesquisas mais recentes nas áreas de psicolinguística, sociolinguística,
filosofia da linguagem e teoria da informação. O equilíbrio visado apoia-se no
conceito da competência comunicativa, que encara a realidade linguística como algo
formalmente possível, viável, adequado ao contexto e realmente factível (isto é, que
pode ser feito).
Defende a aprendizagem centrada no aluno, não só em termos de conteúdo,
mas também de técnicas usadas em sala de aula.
Nesse método não existe ordem de preferência na apresentação das
habilidades (ouvir, falar, ler, escrever e compreender) nem restrições maiores quanto
181
ao uso da língua materna. Em cursos gerais as habilidades são trabalhadas de
modo integrado, mas dependendo dos objetivos poderá haver concentração em uma
só.
Seja qual for o caminho metodológico escolhido pelo professor, é preciso
que o processo de ensino e aprendizagem da língua forneça ao aluno um propósito,
uma intenção comunicativa, uma necessidade de transmitir informação, de
estabelecer vínculos e conviver de maneira solidária e harmoniosa com os outros.
Pois, as inúmeras variáveis que afetam a situação de ensino podem ultrapassar a
metodologia usada, de modo que o que parece funcionar numa determinada
situação não funciona em outra e vice-versa. Além disso, muitas vezes, dá-se a
metodologia uma importância maior da que ela realmente possui, esquecendo-se de
tanto o professor quanto os estudantes, no processo da convivência, são capazes
de juntos construírem conhecimentos, podendo deixar de aprender como também
aprender, apesar do método escolhido. Assim, inspirada na concepção educacional
do professor Dante Augusto Galeffi, a solução é buscar sempre por uma metodologia
própria e apropriada. Própria por ser a síntese da produção desses sujeitos da
aprendizagem e da informação; e apropriada porque é adequada ao contexto e,
principalmente, porque os seus autores já apreenderam-na conscientemente.
Objetivos:
Os objetivos do ensino de Língua Estrangeira – Inglês, tendo como
referência os fundamentos teórico-metodológicos da disciplina, visam dar condições
ao aluno de:
• Ser capaz de usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;
• Vivenciar, na aula de língua estrangeira, formas de participação que lhe
possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;
• Compreender que os significados são sociais e historicamente construídos e,
portanto, passíveis de transformação na prática social;
• Ter maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;
• Reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural, bem como
seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país;
• Ter uma visão crítica sobre a língua, de forma a perceber que a construção de
182
significados é orientada por um contexto ideológico;
• Oportunizar ao aluno conhecimentos sobre novas e diversas culturas;
• Proporcionar a possibilidade de interagir com a variedade de textos
pertencentes a vários gêneros textuais tendo consciência sobre o que seja
língua e suas potencialidades na interação humana;
• Ter a leitura como maior objetivo para que o conhecimento de mundo permita
ao leitor elaborar o novo modo de ver a realidade;
• Auxiliar a própria aprendizagem materna ao comparar estruturas gramaticais,
explorar a estrutura e a formação das palavras, treinar técnicas de
interpretação de textos, etc;
• Comunicar-se em nível básico de acordo com a situação e propósito
relacionados à escola, vida social, trabalho e diversão.
Conteúdos Estruturantes: Discurso Como Prática Social.
1- Estruturas específicas dos textos pertencentes aos diferentes gêneros
discursivos:
Bilhete, carta, recado, cartão postal;
Mensagem eletrônica, mensagem de celular;
Folhetos/ folders, cartaz, outdoor;
Diagrama, história em quadrinhos;
Poema, diário, música;
Jogos, receita;
Texto em áudio.
Considerando: Os elementos verbais e não verbais que atuam na produção
de sentido do texto;
As linguagens específicas utilizadas na comunicação mediada por recursos
tecnológicos.
2 – As particularidades linguísticas observadas nas práticas discursivas
(oralidade, escrita e leitura).
3 – A análise da língua em uso, visando a construção dos conhecimentos
183
linguísticos (estruturas fonéticas, sintáticas e morfológicas)
DIVISÃO DE CONTEÚDOS LINGUÍSTICOS POR SÉRIE/ANO
6º ANO
Textos e vocabulários referentes a apresentações; cumprimentos;
procedência e nacionalidade; profissões; família; animais; guloseimas; materiais
escolares; cores e meios de transporte.
Verbo to be;
Pronomes pessoais;
Pronomes possessíveis;
Pronomes de tratamentos;
Pronomes demonstrativos;
Numerais cardinais;
Palavras interrogativas: what, who, where;
Verbo to like;
Verbo to have;
Uso do “ how much”
Artigo
7º ANO
Textos e vocabulários referentes a informações pessoais; esportes; horas e
atividades escolares; atividades de rotina e lazer; informações sobre o dia-a-dia das
pessoas; descrição do momento presente e lugares; vestuário e compras; cômodos
e mobília de uma casa.
Revisão do verbo to be, pronomes pessoais, possessivos e demonstrativos;
Numerais ordinais e cardinais;
Meses, estações do ano e dias da semana;
Verbo modal Can;
Plural dos substantivos
Palavras/expressões interrogativas;
184
Prepositions;
Presente simples;
Uso de elementos de coesão;
Presente contínuo;
Caso genitivo;
Verbo There to be;
Imperativo;
Uso do a/an/some/any;
Adjetivos.
8º ANO
Textos e vocabulários referentes a serviços e pontos turísticos; atividades de
rotina e lazer; descrição física de pessoas;
Problemas de saúde; viagem e acontecimentos;
Verbo There to be;
Preposições;
Expressão interrogativa “ how many”;
Palavras que indicam direção;Advérbios de frequência e locuções
adverbiais;
Ordem dos adjetivos;
Futuro com “ present continuouns” ;
Pronomes pessoais(sujeito e objeto);
Verbo to be – past simple;
Futuro com “be going to + infinitivo” .
9º ANO
Textos e vocabulários referentes a comidas e bebidas; ações e
acontecimentos passados; comparações entre pessoas e elementos; conhecimentos
gerais, culturais e curiosidade; conselhos; experiências pessoais;
Revisão do “presente simples” e artigos;
Verbos modais: can, could, may, will, would, should, shouldn’ t, must, mustn’
t, need, needn’ t.;
185
Revisão do “passado simples”;
Uso do “who, what, e how many” com função de sujeito e objeto;
Tag questions com “ did”;
Passado contínuo e tag questions;
Palavras interrogativas;
Adjetivos: grau comparativo e superlativo;
Uso do “shall”;
Presente perfeito;
Contraste entre presente perfeito e passado simples;
Pronomes reflexivos;
Advérbios.
1º ANO
Textos de variados gêneros, capazes de estimular a curiosidade e despertar
o pensamento crítico;
O convívio das línguas inglesa e portuguesa no Brasil;
Presente simples;
Tag questions;
Verbo “There to be” – presente e passado
Passado simples;
Adverbs;
Presente e passado contínuo;
Caso possessivo;
Pronomes possessivos e adjetivos possessivos;
Pronomes pessoais (sujeito e objeto);
Futuro simples;
Condicional simples;
Plural dos substantivos;
Some, Any, no e compostos;
Artigos definidos e indefinidos.
2º ANO
186
Textos de variados gêneros, capazes de estimular a curiosidade e despertar
o pensamento crítico;
Artigos definidos e indefinidos;
Datas (numerais ordinais e cardinais);
Presente e passado perfeito;
Pronomes indefinidos e reflexivos;
“Quantifers”;
Verbos modais;
Plural dos substantivos;
“False friends”;
Modo imperativo;
Verbos frasais;
Pronomes relativos;
Pronomes interrogativos;
Discursos direto e indireto;
Voz passiva.
3º ANO
Textos de variados gêneros, capazes de estimular a curiosidade e despertar
o pensamento crítico;
Adjetivos (opostos);
Grau dos adjetivos (comparativo e superlativo);
Question tags ( com os principais tempos verbais );
Sufixos e prefixos;
Preposições;
Advérbios de Modo;
Condicional perfeito;
“Conditional clauses”;
Voz ativa e passiva;
Sentenças condicionais.
Metodologia da Disciplina:
187
A disciplina favorece a utilização de textos abordando assuntos relevantes
presentes na mídia que são fundamentais para o desenvolvimento intercultural,
manifestados por um pensar e agir críticos, dando espaço de construção de
significados dependentes da situação de uso, dos propósitos dos interlocutores e
dos recursos linguísticos que dispõem.
Destaca-se, assim, a leitura, compreensão e comparação dos diversos tipos
de textos; discussões referentes aos temas abordados; produção textual; atividades
orais e “ listening”; uso de materiais didáticos: dicionários; vídeos, DVDs, fitas de
áudio, CD-Rooms, Internet e a cultura afro-brasileira será abordada em todas as
séries durante o ano letivo.
Avaliação:
A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e
contribuir para a construção dos saberes, sendo processual, formativa, contínua e
cumulativa para que os aspectos qualitativos prevaleçam sobre os aspectos
quantitativos objetivando subsidiar a construção da aprendizagem acerca das
dificuldades e avanços dos alunos de forma que os objetivos específicos da
disciplina sejam alcançados através da participação ativa nas atividades propostas,
oralidade, assiduidade, produção textual, tarefas, trabalhos individuais e em grupos,
avaliações escritas e músicas.
Referências:
______. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.
Diretrizes Curriculares Estaduais – Ensino Fundamental: língua
estrangeira. Curitiba:SEED/PR, 2008.
______. Colégio Estadual Guilherme de Almeida. Proposta Política Pedagógica –
Ensino Fundamental e Médio: língua estrangeira. Loanda: 2006.
AMOS, E.; PRESCHER, E.; PASQUALIM, E. Challenge. – São Paulo: Moderna,
2005.
188
AMOS, E.; PRESCHER, E.; PASQUALIM, E. Inglês – Graded English: volume
único. – São Paulo: Moderna, 2003.
______. O ensino de línguas estrangeiras no contexto nacional. Universidade
Católica de Pelotas.
www.leffa.pro.br - acesso em 26.07.2006. *
* Este site consta de diversos resumos de obras de Leffa, que também foram
utilizados para a construção desta proposta.
PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE QUÍMICA
ENSINO MÉDIO
Apresentação da Disciplina:
A Química é uma desenvolve no sentido de explicar e tornar melhor o
mundo em que vivemos. Ela está presente em todo o processo de desenvolvimento
das civilizações, a partir das primeiras necessidades humanas como a comunicação,
o domínio do fogo, conhecimento do processo de cozimento, bem como a
fermentação, o tingimento e a vitrificação, entre outros.
O desenvolvimento da química como ciência teve de acompanhar todas as
etapas de progresso da cultura humana, desde o domínio do fogo que representa
sem dúvida uma das mais antigas descobertas químicas, passando pelos
alquimistas que procuravam explicar de forma racional, como acontecem as
transformações da matéria, visto que esses ficaram famosos pela busca da pedra
filosofal e o elixir da longa vida, chegando a Revolução da Química onde essa
“magia”cedeu lugar ao científico.
O saber do homem ampliou e chegou à forma atual à medida que o
pensamento dos filósofos, o estudo e o conhecimento dos fatos da natureza foram
aperfeiçoados. Tornando possível a superação das visões sobrenaturais. Assim, as
explicações baseadas em numerosos agentes e forças sobre humanas deram lugar
ao raciocínio e a observação.
Queremos mostrar que a Química tem tudo a ver com a vida. Ela é uma
189
ciência que, se desenvolve no sentido de explicar e tornar melhor o mundo em que
vivemos. Por isso, acreditamos que o futuro da humanidade depende de como
utilizamos o conhecimento químico.
Para transformar a sociedade, é preciso que sejamos capazes de detectar
os seus problemas, entendê-los e debater as soluções viáveis. Sendo assim, a
Química estuda as transformações da matéria e estas acontecem através das
reações químicas mediante as quais, uma substância se transforma em outra, de
propriedades muito diferentes daquelas iniciais.
Nesta abordagem propõe-se o ensino de Química estruturado enquanto
ciência e como disciplina escolar sobre 3 enfoques: Matéria e sua natureza,
Biogeoquímica e Química sintética.
Acredita-se numa abordagem de ensino voltada à construção/reconstrução
de significados dos conceitos científicos que devem contribuir para a formação de
sujeitos que compreendam e questionem a ciência do seu tempo.
OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA:
Construção do conhecimento pelo aluno através de estímulos, atividades
dirigidos de modo a conduzi-lo a relacionar as suas concepções ao conceito
científico já estabelecido.
Preparar o educando para a democracia, elevar sua capacidade de
compreensão em relação aos determinantes políticos, econômicos e culturais que
regem o funcionamento da sociedade em determinado período histórico, para então
atuar no mundo do trabalho, com a consciência de seu papel de cidadão
participativo.
Condição para ampliar as oportunidades de acesso ao conhecimento e,
portanto, de participação social mais ampla do cidadão.
Buscar o significado do conhecimento escolar, por meio da contextualização
e da interdisciplinaridade com a finalidade de evitar a compartimentação do
conhecimento.
Resgatar a especificidade da disciplina de química, deixando de lado o
190
modo simplista e recuperar a importância de seu papel no currículo escolar.
Obter uma seleção de conteúdos que identifiquem a disciplina como campo
do conhecimento que se constituem historicamente, nas relações políticas,
econômicas, sociais e culturais das diferentes sociedades.
Formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e também
seja capaz de refletir criticamente sobre o período histórico atual.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Matéria e sua natureza,
bioquímica,Química sintética.
CONTEÚDOS BÁSICOS:
Matéria:
- Constituição da matéria;
- Estados de agregação;
- Natureza elétrica da matéria;
- modelos atômicos;
- Estudos dos metais;
- Tabela periódica.
Solução
- Substância simples e composta;
- Misturas;
- métodos de separação;
- solubilidade;
- concentração;
- Forças intermoleculares;
- Temperatura e pressão;
- Densidade;
- Dispersão e suspensão;
- Tabela periódica.
Velocidade das reações:
191
- Reações químicas ;
- Lei das reações químicas;
- Representações das reações químicas;
- Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas.( natureza
dos reagentes, contato entre os reagentes, teoria da colisão).
- Fatores que interferem na velocidade das reações(superfície de contato,
temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores);
- Lei da velocidade das reações químicas;
- Tabela periódica;
Equilíbrio químico:
- Reações químicas reversíveis;
- Concentração;
- Relações matemáticas e o equilíbrio químico(constante de equilíbrio);
- Deslocamento de equilíbrio(princípio de Le Chatelier):concentração,
pressão, temperatura e efeito dos catalizadores;
- Equilíbrio químico em meio aquoso(pH, constante de ionização,Ks);
- Tabela Periódica.
Ligação Química:
- Tabela periódica;
- Propriedade dos materiais;
- Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materiais;
- Solubilidade e as ligações químicas;
- Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias
moleculares;
- Ligação metálica(elétrons semi livres);
- Ligações sigma e PI;
- Ligações polares e apolares;
- Alotropia.
Reações químicas:
- Reações de Oxi-redução;
192
- Reações exotérmicas;
- Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas;
- Variação da entalpia;
- Calorias;
- Equações termoquímicas;
- Princípios da termodinâmica;
- Lei de Hess;
- Entropia e energia livre;
- Calorimetria;
- Tabela Periódica;
Radioatividade:
- Modelos atômicos (Rutherford);
- Elementos químicos (radioativos);
- Tabela periódica;
- Reações químicas;
- Velocidade das reações;
- Emissões radioativas;
- Leis da radioatividade;
- Cinética das reações químicas;
- Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear);
- Gases;
- Estados físicos da matéria;
- Tabela periódica;
- Propriedades dos gases (densidade/difusão e efusão, pressão x
temperatura, pressão x volume e temperatura x volume;
- Modelo de partículas para os materiais gasosos;
- Misturas gasosas;
-Diferença entre gás e vapor;
- Leis dos gases.
Funções químicas:
193
- Funções orgânicas;
- Funções inorgânicas;
- Tabela Periódica.
METODOLOGIA:
No processo de ensino-aprendizagem de química se faz necessário levar
em consideração o conhecimento prévio dos alunos, onde se incluem as
concepções alternativas de concepções espontâneas a partir das quais será
elaborada um tipo de conceito científico. Este processo deve ser planejado,
organizado e dirigido pelo professor, numa relação dialógica, onde a aprendizagem
dos conceitos químicos se realize no sentido da organização deste conhecimento
científico.
Utilizar diversas dinâmicas de trabalhos como: jogos, debates, seminários,
simpósios e diferentes tipos de textos de leitura para compreender os conceitos
químicos e relaciona-los a situações do cotidiano.
Realizar experimentos de forma investigar articulando teoria e prática,
permitindo uma discussão e reflexão para melhor interpretação dos fenômenos
químicos e a troca de informação entre os grupos.
AVALIAÇÃO:
Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos
científicos no estudo da matéria e suas transformações.
Entende-se então, que ela deva ser formativa e processual, levando-se em
conta todo o conhecimento prévio do aluno além de orientar a facilitar a
aprendizagem por meio de interações recíprocas, no dia a dia, no transcorrer da
própria aula e não apenas de modo pontual, portanto sujeita a alterações no seu
desenvolvimento.
Referências:
BRANCO, Samuel Murgel. Energia e meio ambiente. 2a ed. São Paulo: Moderna,
2004.
194
BRANCO, Samuel Murgel. Água: Origem, uso e preservação. 2a ed. São Paulo:
Moderna, 2003.
CANTO, Eduardo Leite do . Plásticos: bem supérfluo ou mal necessário?. 2a ed.
São Paulo: Moderna, 2004.
CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. 2a ed. São Paulo: Moderna, 2004.
HELENE, M Elisa Marcondes. A radioatividade e o lixo nuclear. São Paulo:
Scipione, 1996.
RODRIGUES, Francisco Luiz e CAVINATTO, Vilma Maria. Lixo: de onde vem?
Para onde vai?. 2a ed. São Paulo: Moderna, 2003.
VANIN, J.A. Alquimista e químicos: o passado, o presente e o futuro. São Paulo:
Moderna, 2002.
Revista: Discutindo ciência – ano 1 n° 4 . Escola Educacional.
PROPOSTA CURRICULAR PARA A DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA
ENSINO MÉDIO.
Apresentação Geral da Disciplina:
O contexto do surgimento da Sociologia como disciplina científica marcado
pelas consequências das revoluções : a Revolução Industrial e a revolução na
ciência que se afirma com o iluminismo.
A Sociologia delimitou-se como ciência, no rastro do pensamento positivista,
vinculada à ordem das ciências naturais. O caráter científico, tão buscado e
valorizado na época (século XX), estava ligado à lógica das ciências ditas
experimentais, ou seja, para ascender ao estatuto de ciência, deveria atender a
determinados pré-requisitos e seguir métodos científicos e seguir métodos
científicos, que pretendiam, também a neutralidade e o estabelecimento de regras. A
Sociologia desenvolveu um olhar crítico e questionador sobre a sociedade.
Seu objeto é o conhecimento e a explicação da sociedade através da
compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem em grupo,
195
das relações que se estabelecem no interior e entre esses diferentes grupos, bem
como a compreensão das consequências dessas relações para indivíduos e
coletividades. As teorias sociais nos dão base para essa compreensão, para essa
compreensão, para entendermos mais a sociedade em que vivemos. No conteúdo
das transformações gerais da sociedade e nas relações humanas, insere-se o
ensino da Sociologia.
Conteúdos Estruturantes:
Os conteúdos estruturantes de Sociologia são conhecimentos de grande
amplitude, conceitos e prática que identificam e organizam campos de estudos
considerados centrais e básicos para compreender os processos de construção
social. Tais conteúdos norteiam professores e alunos – sujeitos da educação escolar
e da prática social na seleção, organização e problematização dos conteúdos
específicos, a partir das necessidades locais e coletivas, sem perder a busca da
totalidade, em inter-relações e não na simples soma das partes.
O Ensino da Sociologia deve ser encaminhado de modo que a dialética dos
fenômenos sociais seja explicada e entendida para além do senso comum, para
uma síntese que favoreça a leitura das sociedades à luz do conhecimento científico.
Conteúdos estruturantes
Conteúdos Básicos
1ª SÉRIEConteúdos estruturantes
Conteúdos Básicos
-O surgimento da sociologia e as Teorias sociológicas.
-O processo de socialização e as instituições sociais.
-Trabalho,
O Surgimento da Sociologia;As teorias Sociológicas na compressão do presente.Sociólogos
-Instituições familiares;-Instituições escolares;-Instituições religiosas;-Instituições de reinserção.
-O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades.-Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais.
196
produção e classes sociais.
- Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições.- Globalização e Neoliberalismo.Trabalho no Brasil.- Relações de trabalho.
2ª SÉRIE O surgimento da sociologia e as Teorias sociológicas
Poder, política e ideologia
cidadania Direitos e movimentos sociais
- O surgimento da sociologia;- As teorias sociológicas na compreensão do presente;- Os sociólogos.
- Formação e Desenvolvimento do Estado moderno.- As teorias sociológicas clássicas e os diversos: conceitos de poder;- Conceitos de ideologia;- Conceitos de dominação e legitimidade.
- Conceitos de cidadania .- Direitos civis, político e sociais.- Direitos humanos.- Movimentos sociais no Brasil.- Questões ambientais e movimentos ambientalistas- Questões das ONG’s
3ª SÉRIECultura e indústria Cultural
-Os conceitos antropológicos de culturas e as escolas antropológicas.- Diversidade e diferença cultural.- Relativismo, etnocentrismo, alteridade.- Culturas indígenas.- Questões de gênero e a construção social do gênero.- Cultura afro-brasileira e a construção social da cor. -Identidade e movimentos sociais; -Dominação, hegemonia e contra movimentos- Indústria Cultural.- Meios de comunicação de massa.- Sociedade de consumo Indústria cultural no Brasil.- Antropologia Brasileira;- Roteiro para pesquisa de campo;- Identidade como projeto e/ ou processos, sociabilidades e globalização;- minorias, preconceito, hierarquias e desigualdades.
Objetivo Geral:
Compreender os processos de formação, transformação e funcionamento das
197
sociedades contemporâneas.
Interpretar as contradições, os conflitos, as ambivalências e continuidades que
configuram a vida cotidiana de cada um e da sociedade envolvente.
Metodologia da disciplina:
Os conteúdos da disciplina de sociologia deverão ser trabalhados
dinamicamente, com a participação do aluno e com coerência.
Buscaremos em nossa prática pedagógica, sempre que possível, privilegiar
as dimensões subjetivas do aluno, por intermédio da valorização de sua experiência
de vida e dos acontecimentos que possui sobre a realidade. Ao professor, cabe o
papel de sistematizar esses conhecimentos correlacionando-os aos conteúdos
estruturantes e dando lhes uma fundamentação científica, atuando como
mediador,desafiador e questionador, que leva o aluno a um trabalho cada vez mais
independente, sem que haja uma mera transmissão de “ verdades “ ou de
problemas solucionados.
Há que se problematizar situações no lugar do aluno, para que, ao estudar,
analisar a formação e consolidação da sociedade capitalista e o desenvolvimento do
pensamento social, as teorias sociológicas, o pensamento social brasileiro, os
processos de socialização. Fazê-lo interessar-se em perceber as dimensões sociais,
econômicas, políticas e culturais que moldam a sociedade; levá-los a compreender
como grupos sociais com interesses distintos exercem poder, divisões de classes
sociais, sobre a organização da sociedade, através do trabalho. Enfim, estimulá-lo a
desenvolver habilidades cognitivas e o procedimento de pesquisa para que, ao
decifrar o enigma da sociedade, da vivência do homem em grupos, decifre também
o enigma do mundo, transformando suas ideias e atitudes e se posicionando como
um cidadão responsável. E para que o aluno se detenha em temas sociais,
procurando compreender as características e os problemas da vida coletiva, das
relações sociais entre os seres humanos, em diversas culturas e na história.
Para auxiliar esse trabalho, o professor pode e deve fazer uso de outros
instrumentos ou técnicas pedagógicas como:
- Trabalho de campo(visitas às fabricas, agropecuária, agroindústria, áreas
198
urbanas...);
-Pesquisas bibliográficas;
- Trabalho com jornais, revistas e livros;
- Utilização de vídeos e músicas;
-Dramatização(poesia, teatro, debates, entrevistas);
-Feiras e exposições;
-Produção de textos;
-construção de glossário;
- trabalho com fotos;
Avaliação da disciplina:
Deverão ser desenvolvidas as duas formas de avaliação: formativa e a
somativa. Devem ser contínua, observando-se o desenvolvimento diário dos alunos,
não só em termos de assimilação de conteúdos como também quanto às posturas
sociais desenvolvidas a medida que estudamos conteúdos. É preciso que consista
numa reflexão contínua tanto das ações do professor, quanto do caminho trilhado
pelo aluno na construção do conhecimento, o que nos revela que, tão importante
quanto avaliar, é tomar decisões diante dos resultados obtidos. A recuperação de
estudos, deverá ocorrer em todos os momentos, durante todo o ano letivo, e tem por
finalidade recuperar os conteúdos não adquiridos pelo aluno, numa recuperação
paralela.
Os critérios de avaliação deverão se basear nas condições reais do aluno
quando do início do processo ensino aprendizagem, sem perder de vista sua
dimensão humana, seu desenvolvimento. Por isso, é importante que os alunos
tenham oportunidades de participar de diferentes oportunidades que possam
desenvolver tanto os procedimentos que não dominam quanto aqueles que
preferem.
O professor pode se valer de vários instrumentos de avaliação, para a
construção da autonomia do aluno como:
- registro de reflexões críticas em debates, sobre textos, filmes,
documentários ou reportagens midiáticas;
199
- relatórios de pesquisas de campo;
- produção de textos feitos a partir de pesquisas, de textos científicos, auto-
avaliação, apresentação oral e confecção de painéis.
Todas as atividades propostas como avaliação terão valor 10,0(dez).
Referências:
Diretrizes Curriculares da Educação Básica- Sociologia. Secretaria de Estado da
Educação do Paraná, 2008.
AZEVEDO, F. Princípios de Sociologia: pequena introdução ao estudo da
Sociologia geral. 11. ed. São Paulo: Duas Cidades, 1973.
CASTRO, A. M. D. e FERNANDES, E. Contexto histórico do aparecimento da
sociologia. In: Introdução ao pensamento sociológico. São Paulo: Centauro, 2001.
CHAUI, M. S. O que é ideologia. São Paulo: brasiliense, 1980.
COMTE, A. Sociologia. São Paulo: brasiliense, 1980.
DURKHEIM, É. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.
PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA
Concepções:
O presente contempla todos os aspectos relevantes que ora oprime
profissionais e alunos, para isso, estaremos em alerta para oferecer palestras
referentes a drogas, sexualidade, saúde, meio ambiente... envolvendo as entidades
disponíveis no nosso município como: Conselho Escolar, patrulha escolar, conselho
tutelar, posto de saúde, vigilância sanitária, APMF e outros que puderem estar
colaborando para a melhoria do ensino.
A família, ou seja, a comunidade escolar será parte integrante no processo
de ensino aprendizagem.
200
O plano docente será anual dividido por series, disciplinas, que
bimestralmente poderão serem revisados ou aprimorados em reuniões ou grupos de
estudos, os itens privilegiados no plano docente será constituído de: objetivo geral,
conteúdos estruturantes, conteúdos específicos por bimestre e avaliação.
Resgatar a escola como espaço publico fundado na reflexão coletiva,
processo político de participação de todos os segmentos da escola, preocupados
com a democratização do saber e a qualidade de ensino para todos.
É um processo político que inclui a ampla participação dos representantes
dos diferentes segmentos da escola, nas decisões e ações administrativas,
pedagógicas, desenvolvidas baseada em relações e cooperações, no trabalho
coletivo e no compartilhamento do poder, exercitando a pedagogia do diálogo do
respeito às diferenças garantindo a liberdade de expressão, a vivência de processos
de convivência democrática, efetivados no cotidiano em busca da construção de
projetos coletivos.
A harmonia entre escola, família e sociedade, onde cada um desempenha o
que lhe é devido e esperado. Quando é feito em conjunto, todos têm o direito de
opinar, partindo do geral para atingir o específico.
Objetivos:
- Garantir a participação de toda a comunidade escolar, objetivando sucesso
no processo ensino-aprendizagem;
- Permitir a participação de todos os envolvidos no processo educacional e
que esses tenham o direito de agir e interagir no mesmo, criando condições para
que ocorra a inclusão social e a socialização do saber com visão participadora do
mundo.
- Estabelecer espaço e tempo para a discussão da política pedagógica, na
escola, objetivando o amadurecimento e a interação dos profissionais, pais e alunos
com vista a desenvolver um projeto político pedagógico e um planejamento
participativo, determinado no calendário escolar ou definido pela comunidade
democraticamente, garantindo o acesso aos seus direitos, conhecimento e exercício
de seus direitos, fazendo de todo coparticipes e coautores no processo educacional;
- A consciência e a prática democrática precisa ser exercida dentro da escola, a
fim de que toda a sociedade possa saber colocar em prática sua cidadania de forma
201
consciente, interferindo na realidade em que vivemos, e assim transformá-la.
Dificuldades Ações a serem desenvolvidas Responsável Cronograma- Indisciplina Discussão e proposta com a
comunidade escolar para tratar
sobre a indisciplina
Direção, equipe
e professores
-
Bimestralmente
- Carga horária
insuficiente
- Colocar em prática os
objetivos gerais da escola, na
execução dos trabalhos
específicos avaliando e
refazendo a proposta
pedagógica;
Direção e
Equipe
Pedagógica
- Reunião
bimestral
permanente;
- Falta de
perspectiva em
relação ao
futuro e
valorização da
educação como
instrumento de
trabalho e
cidadania
- Democratização do acesso
de alunos e garantia de sua
permanência efetiva na escola;
Direção
Equipe
Professores
Reuniões
Bimestrais no
decorrer do ano
- Reunião com
a comunidade
escolar
- reunir todos
no mesmo dia
- Implantação e atuação
política das instâncias
colegiadas da escola (APMF,
Conselho Escolar, Grêmio
Estudantil, Conselho de
Classe).
Direção e
Equipe
Pedagógica
- Bimestral
- Falta de
compromisso
dos pais
- Palestras tratando da falta de
comprometimento dos pais.
- Direção e
equipe
pedagógica
Mensal
- Falta de
comprometimen
to
- Participação da comunidade
escolar nas atividades e
projetos desenvolvidos pela
escola;
- Todos Mensal
202
- Falta de
interesse dos
pais
- Reunião com os pais para
ciência do regulamento da
escola, metodologia de
trabalho dos professores e
forma de acompanhamento e
avaliação dos alunos;
- Direção
Equipe
Pedagógica
Bimestral
- Transtornos
em deixar a
sala e participar
de cursos e
seminários
- Acesso a cursos, seminário,
prestação de contas.
Direção e
Equipe
Pedagógica
- Diariamente
- Capacitação
antecipada para
exercer o cargo
- Eleição de Diretores, a
escolha é feita por eleição
direta dos segmentos
escolares
Todos - De acordo
com a
legislação
vigente- Falta de
recursos,
incentivo
financeiro
específico
para a
execução
desses projetos
- Apoio e estímulos à
organização dos alunos para
que atuem nas atividades
desenvolvidas pela escola
com: jogos, torneios, gincanas,
feiras, promoções culturais e
projetos extracurriculares;
Direção e
Equipe
Pedagógica
- Reuniões
bimestrais
- Competição
- Formação de liderança para
atuarem junto ao grêmio
estudantil e lideres de turma.
- Todos
março
e
abril- Alunos não
retornam à
escola
- Reunião com a comunidade
escolar para tratar sobre a
evasão e a exclusão social
- Direção,
equipe
pedagógica e
professores
- Mensalmente
- Falta de
informação
- Reunião com a comunidade
escolar para tratar de assuntos
sobre: Sexualidade, drogas,
etc.
- Direção,
equipe - Mensalmente
203
- Falta de
motivação
- Palestras, debates
relacionados a auto estima de
alunos e professores.
Direção equipe - Bimestral
- Fixação de 40
horas em uma
única escola
- Participação dos funcionários
em reuniões pedagógicas
Direção e
Equipe
Pedagógica
- De acordo
com calendário
- não conhecer
o verdadeiro
papel de ser
líder
- Escolha do aluno
representante de turma
Professores e
alunos
- Março
- Falta de
conhecimento
por parte dos
pais em relação
a escola
- Participação da comunidade
escolar nas atividades e
projetos desenvolvidos pela
escola
Direção e
Equipe
Pedagógica
- A cada
semestre
- Transparência - Elaborar um relatório sobre
as atividades desenvolvidas e
encaminha á comunidade
- Direção e
Conselho
Escolar
- Ao final de
cada ano letivo
- Horário
disponível no
calendário
escolar para
reunir a
comunidade
escolar
- Noções de todos os objetivos
traçados pelo Estabelecimento
- Direção - Reunião
bimestral
- Falta de
envolvimento e
disponibilidade
da comunidade
- Apresentação e Implantação
dos Projetos desenvolvidos por
todos os envolvidos com a
educação dos alunos
Direção - todo inicio de
bimestre
- Espaços de
participação
- Fortalecer o conselho escolar
- Organizar reuniões bimestrais
com os pais
- Conselho
escolar,
- Professores
- Direção.
- Equipe
Bimestralmente
204
pedagógica- Encaminhar
soluções para
os problemas
encontrados no
meio escolar
- Conselho de classe de
acordo com o regimento
escolar
- Direção e
- Equipe
pedagógica
Reuniões
bimestrais
- Devido às
normas
estabelecidas
dos órgãos
competentes
- Arrecadação de contribuição
comunitária e promoções
- Direção
- Equipe
pedagógica
pais,
professores
- no decorrer
do ano
- Trazer os pais
em um único
momento e
disponibilidade
no calendário
escolar para
esta atividade
- Reunião como os pais para
ciência do regulamento da
escola, metodologia do
trabalho dos professores e
formas de acompanhamento e
avaliação dos alunos.
- Direção
- Equipe
pedagógica
- Março
Projeto Político Pedagógico aprovado pelo Conselho Escolar – Colégio Estadual Egídio Ballarotti, Ata nº 02/2011, de 21 de março de 2011.
Santa Zélia, 21 de março de 2013.
_________________________ _______________________ Direção Pedagogas Marino Martioli Vera Lucia Rodrigues Depieri
Neusa Paitahs de Souza
205
ANEXOS:
1. PROJETOS:
• BRIGADA MILITAR NA ESCOLA.
• DIVERSIDADE NA ESCOLA.
• DIVERSIDADE SEXUAL E A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER.
• CONSCIÊNCIA NEGRA.
• A PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS NO MODELO DE EDUCAÇÃO
PARA A SAÚDE E DAS REDES SOCIAIS.
• PROJETO REDESENHO CURRICULAR
2. RELAÇÃO DE BENS MÓVEIS – AAB:
• ÓRGÃO: 0333
• ÓRGÃO: 0472
• ÓRGÃO: 0033
206
COLÉGIO ESTADUAL EGÍDIOBALLAROTTI,ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.AVENIDA JOÃO DANIEL MACHADO BENETTI, S/N DISTRITO DE SANTA ZÉLIA.
CEP. 86 742 000. TEL. (44) 3237 1155. MUNICÍPIO DE ASTORGA PR.
PROJETO
BRIGADA MILITAR NA ESCOLA
APRESENTAÇÃO:
Este Projeto será desenvolvido no Colégio Estadual Egídio Ballarotti Ensino
Fundamental e Médio, em todas as turmas desta instituição, tendo como temática
BRIGADA MILITAR NA ESCOLA.
As ações serão desenvolvidas no 1º e 2º semestre de 2013.
JUSTIFICATIVA:
Considerando que todo domicílio, assim como, as instituições e repartições
públicas estão sujeitos a sofrerem algum tipo de incêndio ou acidente.
Sendo a escola, instituição que trabalha com número razoável de crianças e adultos,
deve estar equipada de instrumentos de combate a incêndios como também,
preparar esses sujeitos em como agir em momentos catastróficos.
Faz parte dessa ação capacitar o corpo docente, discente e funcionários
para esta atividade.
OBJETIVO GERAL:
• Promover ações que levem a comunidade escolar a perceberem fatores que
podem provocar incêndios;
• Refletir sobre as causas e consequências de incêndios, bem como o 207
enfrentamento de situações emergenciais no interior da escola.
OBJETVOS ESPECÍFICOS:
• Discutir com a comunidade escolar as principais causas de incêndios e a
importância da prevenção;
• Elaborar uma proposta com regras de prevenção sobre cuidados para se
evitar situações de riscos, sejam eles, naturais ou acidentais;
• Articular palestras entre instituições;
• Compreender a importância do plano de abandono e ponto de encontro e
participar com os alunos e funcionários.
METODOLOGIA:
O trabalho será desenvolvido inicialmente através de diálogo e
questionamentos sobre o tema com os professores/funcionários. A seguir, serão
apresentados documentos de estudo sobre os objetivos da implantação deste
programa dentro das escolas.
Serão ofertadas palestras com representantes do corpo de bombeiro (defesa
civil), copel, escola de trânsito, polícia rodoviária e, agentes da saúde no decorrer do
ano letivo.
Para a elaboração deste trabalho serão feitas simulação sobre o plano de
abandono e ponto de encontro no início do primeiro semestre e no início do segundo
semestre, já definidas no calendário da escola.
Durante a semana pedagógica serão apresentados a todos os professores e
funcionários as formas de utilização do extintor de incêndios.
AVALIAÇÃO:
Serão avaliados através da participação nas atividades práticas.
208
PLANO DE AÇÃO
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Colégio Estadual Egídio Ballarotti
Município: Astorga
Clientela: Professores e alunos do Ensino Fundamental e Médio
Turno: Vespertino e Noturno
Período de execução: Quarto bimestre de 2013
Professores envolvidos: Elisangela Pereira; Aliciane Serigioli; Sandro Aparecido da
Cruz e Marcelo Siqueira Marques.
TÍTULO: Diversidade na escola
DISCIPLINAS: Língua Portuguesa, Ensino Religioso, Filosofia e Artes.
JUSTIFICATIVA:
No contexto histórico atual, na escola, assim como na sociedade se justifica
a presença de diversidade, por isso trabalharemos nesse projeto a importância de
cada uma, valorizando as raças, culturas, etnias e o modo de ser de cada indivíduo,
A aprendizagem não depende apenas da estrutura biológica, mas também do meio
da qualidade dos estímulos recebidos desde a infância, de acordo com Vygotsky
cada indivíduo têm sua história particular e única, formada por sua estrutura
biológica, social e cultural.
OBJETIVOS:
• Dialogar, informar, formar e mobilizar a comunidade escolar para que as
ações estabelecidas pela Equipe Multidisciplinar sejam efetivamente desenvolvidas;
• Desenvolver sentimentos de valorização e respeito;
• Praticar o aprendizado de formas diferentes mais concretas, através de
209
diversos recursos lúdicos;
• Estimular intervenções individuais e coletivas contra atitudes preconceituosas;
• Refletir e agir de forma a melhorar o comportamento com relação à
diversidade;
• Resgatar as tradições culturais conscientizando-os da importância dos
valores na comunidade;
• Agrupar valores que influenciaram a nossa cultura e deram base as tradições
presentes entre nós;
• Direcionar os valores como fonte geradora de paz, segurança, dignidade e
evolução social.
CONTEÚDOS:
EM ENSINO RELIGIOSO:
• Leitura do Caderno Pedagógico de Ensino Religioso sobre diversidade
religiosa;
• Debate sobre a diversidade religiosa;
• Conhecer os rituais de diferentes religiões
METODOLOGIA E ESTRATÉGIAS
Ler os textos do Caderno Pedagógico de Ensino Religioso que trata sobre
diversidades religiosa e promover discussão sobre esse tema. Também pesquisar na
internet os diferentes rituais religiosos e confeccionar cartazes com as informações
obtidas. Ainda expôr os cartazes para os demais alunos do colégio.
NA ÁREA DE LÍNGUA PORTUGUESA:
• Filme: Como uma estrela na terra
METODOLOGIA E ESTRATÉGIAS
Assistir ao filme: Como uma estrela na Terra, o qual tem como tema a
210
dislexia;
Levar o aluno a conhecer alguém com dislexia e se colocar no lugar dele;
Registrar os fatos principais do filme em uma discussão com os alunos;
Debate sobre como ajudar crianças dislexias.
EM FILOSOFIA:
• Filme “Mãos talentosas, Desafiando gigantes e A virada”.
METODOLOGIA E ESTRATÉGIAS
Explorar dos filmes os temas abordados dentro da proposta e serão
trabalhados com turmas divididas em equipes utilizando os seguintes recursos:
Dramatização; Cartazes; História de vida.
EM ARTES:
• Resgate das culturas através de objetos antigos.
Pesquisar objetos populares junto das famílias que retratem as culturas e
fotografá-los;
Confeccionar cartazes com as fotografias e expôr para toda comunidade
escolar.
CRONOGRAMA:
Esse Plano de Ação será desenvolvido durante o primeiro semestre de 2013,
conforme cada professor inserir no seu planejamento.
AVALIAÇÃO:
A avaliação consiste num trabalho progressivo e cooperativo entre a direção,
211
supervisão pedagógica e o corpo docente, integrados na diagnose dos problemas
que interferem no processo ensino-aprendizagem e no desenvolvimento do Plano de
Ação, para dar lhe solução adequada. Esta avaliação será contínua e progressiva se
dará através de:
• Análise do plano elaborado, para verificar se os objetivos foram alcançados;
• Observações diretas e indiretas no acompanhamento das anotações,
apresentações, enfim, durante a execução de todas as atividades desenvolvidas,
individualmente como em grupo. Desta forma, acredita-se que o educando terá sua
aprendizagem efetivada.
RECURSOS:
Laboratório de informática (pesquisa na internet) e digitação.
Filmes, murais, caderno de anotações, câmara digital, vídeos.
Livros didáticos, cartazes, revistas, música e jornais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Este Plano de Ação tem condições de contribuir significativamente no que se
refere à aceitação das diversidades. Apesar de acreditarmos nisso, os envolvidos
nesse trabalho e os demais que participam desse curso se comprometem a estarem
sempre atentos às necessidades de estar abordando junto dos educandos esse
tema.
212
PLANO DE AÇÃO
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Colégio Estadual Egídio Ballarotti Município: Astorga
Participantes: Professores e alunos do Ensino Fundamental e Médio
Turno: Vespertino e Noturno
Período de execução: Primeiro semestre de 2013.
Professores envolvidos: Heliane Cristina Martins Silva; Marcia Cilene de Almeida e
Viviane Regina Caobianco.
TÍTULO: Diversidade sexual e a violência contra a mulher.
DISCIPLINAS: Língua Portuguesa, Educação Física e Ciências Biológicas.
JUSTIFICATIVA:
Diante das diferenças sexuais e a violência contra a mulher, cada vez mais
presente, tanto na sociedade como nos espaços educacionais, torna necessário
desenvolver com toda comunidade escolar, ações que mobilizem a discussão de
questões que envolvam essas diferenças, buscando a interdisciplinaridade entre as
disciplinas de língua portuguesa , ciências biológicas e educação física, com a
finalidade de formar cidadãos críticos e atuantes , participantes de todo o processo,
complementando com a escrita da professora Dhara Cristiane de Souza e Vânia
Elisabeth Bacellar que é “...por meio da educação podem ser construídos valores,
compreensões e regras de comportamento em relação ao conceito de gênero e do
que venha a ser mulher ou homem numa sociedade”.
(http://diversidadeeducadf.blogspot.com.br/2012/03/nucleo-de-atendimento-
diversidade-de.html, acessado em 12/11/2012
OBJETIVOS:
• Dialogar, informar, formar e mobilizar a comunidade escolar para que as
213
ações estabelecidas pela Equipe Multidisciplinar sejam efetivamente desenvolvidas;
• Refletir o dilema de pessoas que de certa forma são vistas com diferenças;
• Conscientizar sobre as diferentes formas de violência e as suas
consequências como exclusão e a discriminação que ocorrem na vida das pessoas;
• Proporcionar aos alunos conhecimento aprofundado da Diversidade Sexual, a
fim de criar uma base sólida de respeito e compreensão às diferenças;
• Elaborar ações que estimulem a reflexão sobre a discriminação, o respeito as
diferenças no espaço escolar dentro e fora dele;
• Envolver professores e pais no trabalho de orientação sexual dos estudantes;
• Desenvolver nos alunos o respeito pelo corpo (próprio corpo e do outro);
• Refletir sobre diferenças de gênero e relacionamentos;
• Dar informações sobre gravidez, métodos anticoncepcionais e doenças
sexualmente transmissíveis (DSTs);
• Conscientizar sobre a importância de uma vida sexual responsável.
CONTEÚDOS:
NA ÁREA DE LÍNGUA PORTUGUESA:
Produção Textual e Interpretação
Vídeo: Filme: Billy Elliot
METODOLOGIA E ESTRATÉGIAS
Dialogar com os alunos acerca do GÊNERO E DA DIVERSIDADE SEXUAL,
a partir do filme Billy Elliot, fazer análises e discussões sobre os diálogos,
construção do personagem física/psicológica. Sua linguagem, sua estrutura, a
narrativa, preconceitos e conflitos sociais, todos em relação ao filme.
Fazer questionamentos a respeito das dúvidas em relação ao corpo.
Construir um texto coletivo com os alunos sobre o filme relacionando
experiências vividas por eles.
NA ÁREA DE EDUCAÇÃO FÍSICA:
214
Dança
Movimento
Vídeo: Filme: Billy Elliot
METODOLOGIA E ESTRATÉGIAS
Inicialmente, será trabalhada a temática DIVERSIDADE SEXUAL em sala de
aula com os alunos, mostrando aos mesmos a importância do respeito ao corpo e os
sentimentos com base para um relacionamento com o outro, através do diálogo
sobre os cuidados com o corpo. Questionamento sobre sexualidade, serão
apresentados aos alunos o filme Billy Elliot, “cultura corporal com a dança e as
lutas”.
Será analisado com os alunos o modelo de educação e a reflexão a respeito
do enfrentamento retratado pela vida de Billy, que reflete os ditames sociais
impostos aos corpos de forma contundente.
Propor aos alunos um ensaio de dança em que todos participem
“aerobicamente”.
NA ÁREA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS:
Será trabalhado nas turmas de 8º anos e participação de toda comunidade
escolar.
• Sistema reprodutor
• Puberdade
• Métodos contraceptivos
• Doenças sexualmente transmissíveis
• Diversidade sexual
METODOLOGIA E ESTRATÉGIAS
Iniciar com uma palestra feita com um médico sobre os conteúdos (sistema
215
reprodutor, puberdade, métodos contraceptivos, doenças sexualmente
transmissíveis, diversidade sexual) palestra essa que todos os funcionários da
escola e pais serão convidados para estar preparados para lidar com as
manifestações da sexualidade que aparecerão ao decorrer das aulas.
Após a palestra, o professor começa sua aula com imagens, poemas,
música e filmes sobre o assunto.
Puberdade
Coloque no quadro desenhos de corpos femininos e masculinos em
diferentes fases do crescimento. Pergunte aos alunos o que eles entendem por
puberdade. Explique as transformações físicas e emocionais e por que elas
acontecem. As questões podem ser feitas oralmente ou por escrito (se você não
quiser expor ninguém).
Maternidade e paternidade
Leia o poema Enjoadinho, de Vinicius de Moraes. Pergunte de que um bebê
precisa durante a gestação e após o nascimento e fale sobre as necessidades dos
pais. Escreva as respostas no quadro. Pergunte se é possível um adolescente ser
pai e mãe e prover tudo de que o bebê precisa. Do que o jovem terá de abrir mão
para cuidar de uma criança? Quais são as vantagens de adiar a gravidez? Ao fim da
aula, peça que os alunos escrevam sobre o que esperam do futuro.
Métodos anticoncepcionais
Leve para a sala de aula cartelas de pílulas, camisinhas masculina e
feminina, tabelinha etc. Faça circular pela classe e dê explicações sobre cada tipo.
216
Responda às dúvidas. Divida a turma em grupos e dê a cada um uma banana ou
cenoura e uma camisinha para demonstrar como ela deve ser colocada. Depois
peça que os jovens façam o mesmo. Lembre-os de que as camisinhas masculina e
feminina são o único método anticoncepcional que previne as DSTs.
Aborto
No Brasil, a interrupção intencional da gravidez é crime, exceto quando a
mãe foi estuprada ou corre risco de morte. Antes do debate, ofereça textos sobre o
tema e forme dois grupos para uma dramatização. O primeiro deve ter personagens
como uma grávida que quer ter o bebê, o namorado que prefere que ela aborte, o
médico que fará a operação, a mãe que é contra e a amiga que tem dúvidas. O
outro: a grávida que insiste em abortar, o namorado que é contra, o médico que a
aconselha a não fazer isso, a mãe que tem dúvidas e a amiga que insiste na
interrupção. Proponha que os jovens improvisem um diálogo usando argumentos
compatíveis com cada personagem.
Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
Ponha para tocar A Via Láctea, de Renato Russo, eIdeologia, de Cazuza.
Esses dois músicos morreram em decorrência da aids. Os alunos sabem o que a
sigla significa? Selecione versos ("Essa febre que não passa", "Meu prazer agora é
risco de vida" e outros) e discuta seu significado. Peça uma pesquisa sobre a
incidência da síndrome na população. A análise mostrará que não existem mais
grupos de risco, mas atitudes de risco. Converse sobre outros tipos de DSTs e como
se prevenir. Mostrar
imagens. O que é ser homem e ser mulher no filme Billy Elliot, de Stephen Daldry, o
personagem principal quer ser bailarino. O que os jovens fariam se um filho tivesse
esse desejo? Ou uma filha que sonha ser futebolista? O que é ser homem e ser
mulher? Dá para definir levando em consideração apenas o que a pessoa gosta de
fazer?
217
Homossexualidade e bissexualidade
Assista com os alunos ao filme O Segredo de Brockback Mountain, de Ang
Lee. Como o preconceito contra homossexuais é mostrado? Só existe amor entre
homens e mulheres? Ouça as opiniões e reflita com os alunos sobre diferentes
formas de amar. O respeito à opção sexual também deve ser abordado. Fazer um
trabalho do filme em dupla com vários questionamentos sobre diversidade sexual.
CRONOGRAMA:
Será desenvolvido durante o primeiro semestre de 2013 conforme o planejamento
dos professores envolvidos.
AVALIAÇÃO:
A avaliação consiste num trabalho progressivo e cooperativo entre a direção,
supervisão pedagógica e o corpo docente, integrados na diagnose dos problemas
que interferem no processo ensino-aprendizagem e no desenvolvimento do Plano de
Ação, para dar lhe solução adequada. Esta avaliação será contínua e progressiva se
dará através de:
• Análise do plano elaborado, para verificar se os objetivos foram alcançados;
• Observações diretas e indiretas no acompanhamento das anotações,
apresentações, enfim, durante a execução de todas as atividades desenvolvidas,
individualmente como em grupo.
RECURSOS:
Vídeo, quadro de giz, livro didático, palestras, filmes, imagens, músicas na TV
pendrive, palestra, poema.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
É preciso que todos os envolvidos tenham clareza de que sempre houve as
218
diferenças sexuais. O principal motivo da realização deste Plano de Ação é de
contribuir para que quem convive com essas diferenças, após esse trabalho tenha
condições de tornar a vida dessas pessoas que vivem esse conflito, menos
dificultosas. Os participantes desse curso estão comprometidos a estar sempre
atentos à necessidade de retomar este tema, sempre que necessário.
219
PLANO DE AÇÃO
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Colégio Estadual Egídio Ballarotti Ensino
Fundamental e Médio: Município Astorga
Participantes: Professores e alunos do Ensino Fundamental e Médio
Turno: Vespertino e Noturno
Período de execução: Novembro de 2013.
TÍTULO: Consciência negra.
DISCIPLINAS: Matemática, Sociologia, Ensino religioso, Geografia e Língua
Portuguesa.
JUSTIFICATIVA:
Temos consciência de que somente o conhecimento pode erradicar esse
mal chamado preconceito e promover a formação de uma sociedade mais justa e
igualitária, para tanto os conteúdos que abranjam a História e Cultura da África
devem ser estudados não por determinação da lei apenas, mas por ser necessário
rompermos com os preconceitos estabelecidos Europa/ desenvolvida versus África/
atrasada. A lei é uma maneira de extinguir da sociedade o preconceito construído
paulatinamente durante séculos sobre a sombra ideológica da “democracia racial”,
sendo assim, somente a educação promoverá a formação de sujeitos que possam
olhar o “outro” com entendimento, compreensão e admiração.
Somente a escola pode promover essa mudança ideológica, no entanto,
deve haver um trabalho conjunto entre as disciplinas para que se possa explorar e
mostrar o quanto o conhecimento produzido na África foi relevante para a formação
do pensamento ocidental e na acumulação da riqueza dos países europeus. Além de
compreender porque no continente onde surgiu a Humanidade e todas as bases
para o conhecimento que temos de Geometria, Medicina, Geografia, História
Química, Astrologia, Matemática e outras áreas de conhecimento pode ficar
relevante por tantos séculos.
OBJETIVOS:
220
• Dialogar, informar, formar e mobilizar a comunidade escolar para que as
ações estabelecidas pela Equipe Multidisciplinar sejam efetivamente desenvolvidas;
• Promover a compreensão da formação da população brasileira a partir da
contribuição dos povos negros;
• Reconhecer e valorizar a cultura africana e afro-descendente, como
formadora da nossa cultura;
• Romper com os estigmas ideológicos de que o continente africano é atrasado
cultural, política e economicamente;
• Promover o respeito pelas várias etnias;
• Conhecer a História dos povos que dominaram a África antes da chegada do
europeu;
• Descaracterizar o imaginário social brasileiro construído sobre a África e os
negros;
• Compreender como se deu a passagem do trabalho escravo para o livre no
Brasil e como esse processo colaborou para as desigualdades existentes no Brasil
entre negros e brancos na atualidade;
• Analisar as implicações sociais, econômicas, políticas e culturais do
Imperialismo europeu no continente africano;
• Discutir as relações raciais no ambiente escolar:
• Reconhecer a constante contribuição da marca africana na música, na
literatura, na linguística, na culinária, na criatividade na forma de viver, pensar,
dançar.
CONTEÚDOS:
NA ÁREA DE MATEMÁTICA:
• Pesquisa na internet sobre os dados do IBGE – 2000/2010. A distribuição
percentual da população residente, segundo a cor ou raça. E segundo cor,
raça e escolaridade;
• Análise dos gráficos pesquisados;
• Confecção de cartaz com os dados da pesquisa;
• Exposição dos cartazes para comunidade escolar.
221
METODOLOGIA:
Usar o laboratório de informática para fazer pesquisas sobre os dados do
IBGE, que trata da distribuição da população no Brasil, segundo a cor ou raça.
Também gráficos com dados sobre escolaridade. Fazendo análise dos gráficos e
promovendo discussão a respeito dos mesmos. Para essa ação, usar o projetor de
imagem, para visualização conjunta dos dados, para perceber se todos os alunos
conseguem analisá-los, sanando assim as possíveis dúvidas.
Selecionar em equipes alguns gráficos para confeccionar cartazes e expor
para toda comunidade escolar.
NA ÁREA DE SOCIOLOGIA: A questão do trabalho no Brasil
• As primeiras décadas depois da escravidão;
• A situação do trabalho nos últimos sessenta anos;
• O desemprego.
METODOLOGIA:
Por meio da leitura do texto da música “Navio Negreiro” de Caetano Veloso,
perguntar aos alunos, se eles conhecem a música. Recordar sobre a História do
Período de Colonização do Brasil, até o período da escravidão, após ouvir a música:
Dividir a turma em três grupos, cada grupo fica com um tema do texto. “A questão do
trabalho no Brasil” - do livro didático “Sociologia para o ensino médio” de Nelson
Dacio Tomazi.
Temas da atividade:
1. As primeiras décadas depois da escravidão.
2. A situação do trabalho nos últimos sessenta anos.
3. O desemprego.
Cada grupo escreverá tópicos do texto em cartolina e após apresentarão a sala o
222
que estudaram.
Com essas duas atividades os alunos com apoio do professor, já terão analisado
sobre:
Colonização do Brasil.
Período da escravidão.
As primeiras décadas depois da escravidão.
A situação do trabalho nos últimos sessenta anos.
O desemprego.
Para finalizar, assistirão ao filme “O Xadrez das cores”. E, para relatar,
causas e consequências do preconceito racial, na atualidade no Brasil, produzirão
um texto.
NA ÁREA DE ENSINO RELIGIOSO:
• Religiosidade
METODOLOGIA:
Trabalhar a religiosidade africana para que o educando possa conhecer os
deuses africanos e promover através do conhecimento o respeito e tolerância.
NA ÁREA DE GEOGRAFIA:
• Aspectos físicos geográficos, econômicos, políticos e culturais da África
METODOLOGIA:
Explorar através de pesquisa os aspectos físicos, geográficos, econômicos,
políticos e culturais da África e de seus povos.
Conhecer as cidades africanas através da internet para desmistificar a ideia de que
o continente africano é uma enorme selva ou deserto.
Ainda produzir cartazes com informações sobre tal continente e expor para os
demais alunos.
223
NA ÁREA DE LÍNGUA PORTUGUESA:
VÍDEO: “Vista minha pele”- Joel zito Araújo
• Produção textual
• Interpretação
NA ÁREA DE ARTE:
• PESQUISA
METODOLOGIA E ESTRATÉGIA:
Pesquisar instrumentos musicais relacionados ao tema desse plano de
ação, que são utilizados na musica brasileira. Realizar apresentação a toda comuni-
dade escolar.
METODOLOGIA E ESTRATÉGIA:
1º) Assistir o filme: Vista minha pele;
2º) Promover dialogo com os educandos acerca do tema abordado no filme
analisando como eles interpretaram. Trocar experiências, objetivando desenvolver o
senso crítico sobre o preconceito racial, bem como valores humanos para que eles
se fortaleçam como membros da sociedade;
3º) Produção de um texto individual;
4º) Analise dos textos produzidos por professores e equipe pedagógica para
selecionar três das melhores produções;
5º) Colocar no mural e no site do colégio os três melhores textos.
CRONOGRAMA:
Será desenvolvido durante o mês de novembro de 2013.
224
AVALIAÇÃO:
A avaliação consiste num trabalho progressivo e cooperativo entre a direção,
supervisão pedagógica e o corpo docente, integrados na diagnose dos problemas
que interferem no processo ensino-aprendizagem e no desenvolvimento do Plano de
Ação, para dar lhe solução adequada. Esta avaliação será contínua e progressiva se
dará através de:
• Análise do plano elaborado, para verificar se os objetivos foram alcançados;
• Observações diretas e indiretas no acompanhamento das anotações,
apresentações, enfim, durante a execução de todas as atividades desenvolvidas,
individualmente como em grupo.
RECURSOS:
Quadro de giz, giz, rádio, CD, xerox, caneta, caderno, livro didático, pesquisa na
internet, projetor de imagem, cartazes, atlas geográficos,
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Este trabalho se realizará com o objetivo de conscientizar os alunos sobre
os problemas surgidos, sempre que as diversidades não são vistas como
normalidades.
O principal motivo da realização deste Plano de Ação é de contribuir para
que o convívio das diferenças e etnias no espaço escolar e na comunidade, não seja
um problema e sim uma forma diferente de ser.
Que essa proposta contribua para tornar a vida das pessoas que de alguma
forma são diferentes, menos dificultosas. Os participantes desse curso estão
comprometidos a estar sempre atentos à necessidade de retomar este tema, sempre
que necessário.
225
Instituição Educacional: COLÉGIO ESTADUAL EGÍDIO BALLAROTTI – EFM
Av. João Daniel Machado Benetti – S/N – Santa Zélia – Astorga - Paraná
Curso de Prevenção do Uso de drogas para Educadores de Escolas Públicas/2012
Cursistas participantes: Dionísio Jorge da Rocha, Marli de Marco, Neusa Paitahs de
Souza, Orlinda Ferreira, Rosiane Alves de Souza, Sonia Lucia Reste Ferrarini, Vera
Lucia Rodrigues Depieri.
Tutora: Ingrid Cristian da Silva Bezerra de Menez.
A PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS NO MODELO DE EDUCAÇÃO
PARA A SAÚDE E DAS REDES SOCIAIS
ASTORGA-PARANÁ
2013
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................03
2. JUSTIFICATIVA ......................................................................................................05
3. REFERENCIAL TEÓRICO......................................................................................06
4. OBJETIVOS............................................................................................................09
4.1 Objetivo Geral.......................................................................................................09
4.2 Objetivos Específicos............................................................................................10
5. METODOLOGIA......................................................................................................10
6. RECURSOS UTILIZADOS......................................................................................12
6.1 Recursos Humanos...............................................................................................12
6.2 Recursos Materiais e Financeiros.........................................................................13
7. CRONOGRAMA......................................................................................................13
8. AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS.......................................................13
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................14
BIBLIOGRÁFIA...........................................................................................................15
230
1. INTRODUÇÃO
Na atualidade o uso de drogas se tornou um fenômeno sociocultural
complexo, pois a sociedade está à mercê tanto de drogas lícitas como as ilícitas,
que vem acometendo diversos setores sociais das mais variadas idades. Assim,
podemos dizer que, o uso das drogas é democrático, porque afetam tanto os
membros da classe A como da C, não tem distinção de raça, crença, sexo ou cor e a
cada dia os traficantes conseguem mais usuários, dessa forma podemos enfatizar
que, o uso das drogas se transformou numa epidemia e que é necessário uma
atuação enfática e precisa para prevenir que novos adolescentes não caiam nesse
abismo e que novos lares não sejam destruídos por este mal.
Sendo assim, foi promovido um curso nacional intitulado “ Curso de prevenção
ao uso de drogas para Educadores de Escolas Públicas” com o objetivo de capacitar
os profissionais da educação a abordar o assunto e elaborar projetos, que
promovam a prevenção ao uso de drogas. Dessa forma, o projeto que se segue é a
parte prática do curso e demonstra quais as ações que serão realizadas no Colégio
Estadual Egídio Ballarotti, a fim de, prevenir o uso de drogas na nossa comunidade.
São muitos os desafios que a equipe educacional enfrentará na concretização deste
projeto, mas temos a consciência de que devemos lutar pela valorização da vida
como um bem social, a fim de mostrar para os adolescentes, que além de repassar
o saber historicamente produzido a comunidade escolar do Colégio Egídio está a
serviço da construção de uma sociedade mais digna e fraterna.
O Colégio Estadual Egídio Ballarotti no ano de 2011 teve sua reforma e
ampliação concluída, ficando com quadra coberta, 14 salas de aula, 01 refeitório,
cozinha, depósito de merenda e de material de limpeza, banheiros feminino e
masculino, banheiro para portador de necessidades especiais, secretaria, sala dos
professores, biblioteca, laboratório de ciências e de informática, sala de reuniões,
sala de direção, almoxarifado, sala de pedagoga, casa do permissionário, campo de
futebol suíço, sala ambiente, estacionamento, bicicletário, passarela coberta com
acesso a todos os ambientes e acessibilidade para os portadores de necessidades
especiais. O Colégio Estadual Egídio Ballarotti Ensino Fundamental e Médio consta
atualmente com o quadro de funcionários composto por 37 profissionais. Para a
231
realização do projeto contaremos com o apoio não apenas dos profissionais do
Colégio, mas com a comunidade, pois sabemos que a escola sozinha não resolverá
o problema.
No Colégio, estão matriculados 228 alunos: sendo 88 alunos no Ensino Médio
e 140 no Ensino Fundamental; 27 alunos participam do programa de atividade
complementar curricular em contraturno, (futsal), 14 alunos frequentam a Sala de
Recursos Multifuncional e também contamos com duas salas de apoio. A faixa etária
varia de 10 a 17 anos. No ensino fundamental há 68 alunos do sexo feminino e 72
alunos do sexo masculino e no Ensino Médio 40 alunos do sexo feminino e 48
alunos do sexo masculino.
A situação quanto ao nível socioeconômico é considerada boa, poucas
famílias são classificadas como baixa renda e a minoria deste público têm um nível
de instrução acadêmica, e residem próximo a escola. Por se tratar de uma escola de
porte pequeno o contato com as famílias acontecem satisfatoriamente e sempre
quando são requisitadas as mesmas frequentam a escola e se dispõem a ajudar no
que for necessário.
O desempenho na aprendizagem de nossos alunos é bom, quanto ao
relacionamento professor/alunos/funcionários, há união, cooperação, respeito com
alguns casos de desrespeito entre alunos, mas sempre que isto acontece é feito
aconselhamento e chamamento dos pais ou responsáveis.
As atividades escolares de interesse de nosso alunado são: aulas de
educação física, arte, leitura e informática e as atividades sociais, culturais e
comunitárias preferidas por eles são: torneios, teatros e gincanas.
No Colégio, a temática sobre o uso de drogas tem sido foco de discussões no
cotidiano escolar entre professores, funcionários, pais de alunos, alunos e membros
dos órgãos colegiados. A discussão gira em torno do número considerável de
adolescentes viciados em algum tipo de droga seja ela lícita ou ilícita.
Os principais problemas causados pelo uso de drogas percebidos são: baixo
rendimento no ensino/aprendizagem, faltas consecutivas, evasão, agressividade
verbal, sonolência, falta de cuidados com o corpo, entre outros. O acesso às
informações sobre dependência é facilitado devido à escola estar inserida em uma
comunidade pequena onde todos se conhecem.
232
Após um trabalho investigativo feito pela escola, constatamos que as
principais causas que têm levado nossos adolescentes a utilizar algum tipo de droga
são: conflitos familiares, abandono pelos responsáveis, influencia de amigos, pais
alcoólatras ou viciados em outras drogas.
Na nossa comunidade, percebemos que as principais drogas utilizadas são o
álcool e o cigarro, seguidos de drogas mais pesadas como a maconha e o crack.
Sabemos que, muitos familiares de nossos alunos têm ligação com essas drogas,
principalmente com as mais populares (tabaco e álcool). Na escola poucos
funcionários fumam, sendo que, não existe envolvimento nem com o álcool, nem
com outras drogas. Portanto, a influência acerca das drogas vem de fora do espaço
escolar.
Temos conhecimento do envolvimento de alguns alunos com drogas ilícitas,
sendo que, constatamos que a maioria dos usuários são do tipo recreativo, ou seja,
aqueles que usam esse tipo de substancias químicas esporadicamente.
A escola tem trabalhado com temas como: gravidez na adolescência,
doenças sexualmente transmissíveis, tabaco, álcool através de palestras, filmes,
conteúdos disciplinares, contando com o apoio de equipes de saúde que
esporadicamente agendam palestras para tratar desses temas.
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nossos alunos também participam
do PROERD (Programa de Resistência às Drogas e a Violência), mas percebemos a
necessidade de promover mais programas com o intuito de atualizar o conhecimento
sobre o assunto, pois os alunos estão em outro momento histórico, pois com as
mudanças culturais, nesse mundo globalizado, o acesso rápido tanto na
comunicação, como nos transportes, a desestruturação familiar, a falta de
afetividade, a supervalorização do “ter” e não do “ser”, influenciam e muito no
caráter, nos valores morais, religiosos e éticos. Posto isto, conclui-se que o projeto
surgiu da necessidade de se falar abertamente sobre as drogas e de trocar e
adquirir informações sobre o assunto.
2. JUSTIFICATIVA
A temática droga deixou de ser apenas um problema policial e se tornou
233
social assim, os dirigentes tanto a nível estadual quanto federal passaram a
considerar esta problemática e suas consequências à sociedade. Infelizmente como
já foi mencionado este mal atinge todas as classes sociais e provoca dependência
física e emocional destruindo lares e transformando o usuário num marginalizado
socialmente, pois ao se tornar usuário de drogas ilícitas e lícitas para a sociedade
este deixa de produzir economicamente mas causa gastos com os acidentes que
provoca ou está envolvido e na manutenção das clínicas de reabilitação.
Dessa forma, seguindo a premissa de que é melhor agir antes que o malefício
se instaure o governo Federal através da Senad instaurou um curso para qualificar
os profissionais da educação para atuarem nas instituições, a fim de provocar uma
mudança cultural e conduzir as crianças e adolescentes a terem hábitos saudáveis
e, por conseguinte, optarem pela vida sem drogas. Como parte do curso foi
solicitado um projeto de intervenção pedagógica e por isto a equipe que participou
do curso se reuniu e estruturou o projeto que segue a fim de cumprir uma exigência
acadêmica de conclusão do curso e principalmente para por em prática o que
apreendido, para que possamos através da educação transformar a comunidade na
qual nosso colégio está inserido.
Temos consciência de que será um trabalho difícil, mas não impossível e
principalmente que necessitamos de ações urgentes para que o futuro de nossos
alunos não se tornem apenas sonhos tomados por este câncer social chamado
droga. Ações estas que deverão envolver toda a comunidade escolar e a família na
promoção de uma vida saudável.
3. REFERENCIAL TEÓRICO
Os conceitos que darão subsídios teóricos para os trabalhos que se seguirão:
“promoção da saúde” mencionado na Carta de Otawa, em 1996, no qual a defini
como:
Um processo que procura criar condições para que as pessoas aumentem sua capacidade de controlar os fatores determinantes da saúde, a fim de melhorá-la. Sendo os fatores sistematizados em três eixos: educação para a saúde; prevenção de doenças; proteção da saúde. (SENAD)
234
Dessa forma, o projeto não enfatizará a prevenção, pois prevenir parte-se da
ideia de uma ação antecipada e intervenções orientadas, a fim de, evitar o
surgimento ou progresso de determinada doença, sendo ações mais específicas,
que não transformam as condições de vida e de trabalho, diante dessa premissa
usaremos o conceito de promoção. Assim, objetivamos traçar metas para uma
promoção da saúde dos alunos desta escola, a fim de que, os mesmos não se
tornem viciados no futuro.
Outro conceito que será utilizado no projeto é a terminologia droga, que foi
instituído com a Lei 11.343 de 2006 no seu parágrafo único do artigo 1, e que
também é utilizado pela Organização Mundial de Saúde. Todavia, a referida lei não
traz no corpo normativo quais as substâncias são consideradas ilegal para o
ordenamento jurídico brasileiro. Para saber quais as substâncias proibidas devem-se
checar as listas elaboradas pelo Poder Executivo da União, a elaboração destas
listas é competência do Ministério da Saúde. Para a Organização Mundial de Saúde,
drogas são todas as substâncias químicas capazes de modificar o funcionamento do
organismo, provocar alterações fisiológicas ou de comportamento, seja uma
modificação medicinal ou clínica são denominadas drogas.
Outros conceitos que também serão utilizados e que faz necessário
esclarecer em face de sua especificidade são: traficante, experimentador, viciado,
dependência e toxicômano. Assim, utilizaremos a conceituação feita por Benfica
(2010), na qual as defini :
Traficante é o indivíduo, viciado ou não, que planta, importa, exporta e distribui a droga aos viciados e experimentadores.Experimentador é o indivíduo que dolosa ou culposamente procura a experiência, sabendo da antijuricidade do fato. Viciado é o indivíduo que apresenta um padrão de comportamento caracterizado pelo uso compulsivo e pela necessidade apressiva de drogas e de assegurar o seu suprimento. Este termo tende a ser substituído pelo conceito de “dependente”. Dependência, este termo passou a ser recomendado desde 1964, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), para substituir outro com maior conotação moral: o chamado vício. Toxicômano é o indivíduo que apresenta um invencível desejo ou necessidade de continuar a consumir a droga ou de procurá-la por todos os meios; apresenta uma tendência a aumentar a dose; e adquire dependência de ordem psíquica e física em face dos efeitos da droga. (BENFICA,2010,p.112)
Estes conceitos nos permitem distinguir os tipos de pessoas que encontramos
235
relacionadas ao uso e tráfico de drogas, e o tipo de dependência que o indivíduo
possui. Mas para conhecermos o objeto de estudo do curso e o causador de tantos
problemas sociais, temos que, abordar quais são as drogas e sua classificação.
Dessa forma, de acordo com Benfica (2010) as drogas podem ser classificadas
pelos mais variados critérios. Se o interesse está no grau de toxicidade. E segundo
Sandrini (2008), as drogas podem ser divididas em cinco grupos: narcóticas,
depressivas, estimulantes, alucinógenas e esteroides anabolizantes.
As drogas podem ser utilizadas para alterar sentimentos, pensamentos ou
sensações, como no caso das classes acima apresentadas, com exceção dos
esteroides anabolizantes. Muitas drogas são utilizadas para aliviar dores,
ansiedades ou depressões; alguns induzem ao sono e outras à atividades. Isso se
deve ao fato de atuarem no sistema nervoso central. De acordo com Benfica (2010)
as drogas podem ser classificadas em:
Entorpecentes: substâncias que causam torpor, obnubilação mental, alívio, de dor e até supressão da atividade física e mental. São os derivados do ópio, produtos sintéticos derivados da morfina, cocaína, maconha, etc;Psicotrópicos: substâncias que agem sobre o sistema nervoso central produzindo excitação, depressão ou aberrações das funções mentais. São divididas em: Psicolécticos: são aqueles que inibem a atividade mental, como barbitúricos, tranquilizantes maiores (Amplictil) e tranquilizantes menores (Librium). Psicoanaléticos: são os que estimulam a atividade mental, como anfetamina e benzedrina: Psicodisléticos: são substancias despersonalizantes e alucinogênicas: euforizantes (álcool, ópio, cocaína), alucinógenos (maconha, LSD). (BENFICA, 2010,p.120)
As drogas, são um problema, mas para solucioná-lo temos que conhecer
também quem são os seus usuários e a clientela que as escolas atendem, ou seja,
os adolescentes. A palavra adolecer vem do latim e significa “crescer, engrossar,
tornar-se maior, atingir a maioridade” (TIBA, 1985), o novo dicionário Aurélio da
língua portuguesa (HOLANDA FERREIRA, 1975), diz que adolescente é aquele que
“está no começo, que ainda não atingiu todo vigor”. Toscano (2002) define
adolescência como
Uma palavra com dupla origem etimológica e caracteriza muito bem as peculiaridades desta etapa da vida. Ela vem do latim ad (a, para) e olecer (crescer), significando a condição de processo de crescimento. Em resumo o individuo apto para crescer. A adolescência também deriva do adolescer, origem da palavra adoecer, temos assim, nesta dupla origem etimológica,
236
um elemento para pensar esta etapa da vida: aptidão para crescer (não apenas no sentido físico, mais também psíquico) e para adoecer (em termos de sofrimento emocional, com as transformações biológicas e mentais que operam nesta faixa da vida). (Toscano,2002,p.6)
Toscano (2001) mostra que, a adolescência é um período de profundas
transformações, que impõe ao jovem grandes exigências de adaptações, é uma fase
de imensas crises existenciais, onde o adolescente passa por uma etapa de
insegurança por sentir-se impelido de abandonar o ponto de partida em que
referenciais históricos são rompidos e um novo caminho traçado.
Neste período costuma ocorrer atrito entre a família e o adolescente, pois este
está num momento de formação de identidade e assim passa questionar o mundo
em que vive e principalmente os princípios morais da sua família. Na opinião de
Kalina (2002, p.47) estes conflitos de gerações ocorrem devido às mudanças de
paradigma na família, na qual, pai e filhos parecem não falar a mesma língua
dificultando o entendimento recíproco.
Os autores ainda afirmam que, o uso emerge como um protesto a sua
impotência de lidar com a realidade e com as forças, que se movimentam dentro de
si próprio, ao mesmo tempo. Por ser um período de transformações, o adolescente,
por vezes, se sente inferior incompreendido pela família ou pela sociedade. Isso faz
com que muitos desejem sumir do mundo, que se torna para eles cruel. Neste
sentido, a partir de uma experimentação, o jovem vê nas drogas algo prazeroso,
capaz de solucionar problemas, eliminar angústias, dando uma sensação de força,
potência e realização pessoal.
Saber ao certo os motivos que levam o indivíduo a entrar no mundo das
drogas é complicado, porque cada pessoa é única e tem sua História de vida e seus
motivos para se inserir no mundo toxi lógico e destrutivo, mas o que se tem certeza
é de que a sociedade moderna e as mudanças causadas por ele são o cerne do
problema, e que os índices de usuários vem aumentando de forma alarmante, mas
como já foi mencionado em alguns textos o amedrontamento e frases de efeito,
onde a droga aparece com algo ruim não convence mais os adolescentes, pois
muitas vezes os amigos que usam enfatizam que ser bom e que podem sair, largar o
vício quando desejarem, assim, a curiosidade levam-nos a experimentar pela
primeira vez e por conseguinte se tornarem viciados. Numa comunidade carente
237
como a qual esta situada a escola a drogas também se torna uma fonte de renda já
que alguns se tornam mulas e traficantes.
Dessa forma se desejamos enfrentar o problema é necessário o apoio de
outras entidades da comunidade, porque não é um trabalho isolado da instituição
escolar que promoverá mudanças, mas sim de todos.
4. OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL
- Promover um amplo trabalho de educação para prevenir e reduzir os problemas
decorrentes do uso e comercialização de álcool, fumo e entorpecentes em nossa
cidade e região.
4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Enriquecer o currículo escolar com atividades práticas e teóricas na exploração do
tema drogas;
- Estabelecer diversas parcerias com entidades e órgãos públicos para ampliar os
trabalhos e projetos desenvolvidos na Escola;
- Promover o interesse e participação da comunidade próxima nas ações e projetos
da Escola;
- Incentivar aos alunos a adoção de posturas e hábitos, que valorizem uma vida
saudável,
- Oferecer atividades voltadas para o desenvolvimento integral da criança e do
adolescente, estimulando o aprendizado e o desenvolvimento de atitudes sociais
positivas, tais como: disciplina, hierarquia, respeito ao próximo, ética, cooperação
mútua, amizade, cidadania, entre outras;
- Qualificar os jovens que se destacam na escola para serem multiplicadores da
saúde;
- Despertar nas crianças, pré-adolescentes e adolescentes o reconhecimento de
valores positivos associados à família, à vida espiritual, aos estudos escolares, ao
trabalho profissional, à saúde física e mental, ao respeito ao patrimônio público, às
238
pessoas de modo geral, e às leis e demais normas;
5. METODOLOGIA
Para a concretização deste projeto estruturou atividades diversas que
envolverão toda a comunidade escolar a fim de que os objetivos propostos possam
ser atingidos e assim haja a prevenção e promoção da saúde entre nosso alunado.
Como a escola conta com alunos do Ensino Fundamental e Médio o projeto
abrangerá os alunos tanto nas séries iniciais quanto nas finais e como a comunidade
é pequena consideramos que a perspectiva de êxito é muito boa para a
concretização dos objetivos propostos. Abaixo se encontra as atividades a serem
desenvolvidas neste ano letivo:
• Confecção de cartazes sobre o tema;
• abordar o Hip Hop e sua relevância social;
• Analisar e contextualizar o movimento de grafitagem que surgiu da prática
da pichação nos grandes centros;
• Pintar os muros da escola com desenhos dos alunos sobre o tema drogas
e vida saudável;
• Promover a formação de um jornal escolar para que as notícias possam
circular;
• Incentivar a formação de grupos de dança, teatrais e bandas
• Trabalhar diferentes textos sobre o tema;
• Promover debates, para que o aluno exponha sua ideia;
• Concursos de paródias e poesias sobre o tema;
• Campeonatos esportivos, teatrais, musicais e de dança entre salas e
escolas do município;
• Identificar e promover a capacitação dos líderes multiplicadores;
• Promover atividades diferenciadas a fim de que a família possa frequente
mais a escola;
• Qualificar os demais educadores do Colégio para trabalharem com tema;239
• Buscar parceria com o Departamento Municipal de Educação, Cultura e
Esporte para que se estruture campeonatos esportivos, de dança, teatrais
e musicais entre as escolas para que assim se adote um calendário para
estas atividades que possam ser referência e incentivo para os jovens se
dedicarem a atividades que lhe encaminhem a uma vida saudável e alegre
longe das drogas.
• Buscar parcerias com a comunidade industrial para patrocinar os eventos;
• Palestras com agentes da saúde para abordar os efeitos lesivos das
drogas lícitas e ilícitas e se possível com ex dependente para contarem
sua experiência;
• Palestras com a polícia e promotor para que o aluno saiba as
consequências legais;
• Incentivar a formação de um ambiente onde o aluno possa se sentir
seguro e compreendido;
• Integrar a temática ao PPP da escola, assim como as ações deverão ser
constadas nos planejamentos anuais dos professores.
6. RECURSOS UTILIZADOS
Nesse tópico estão incluídos todos os recursos humanos, materiais e
financeiros previstos para serem utilizados nas ações propostas. Destacamos que, o
quantitativo de tais recursos previstos pode sofrer pequenas variações ao longo da
execução das ações. Informamos ainda que, o item recursos humanos se refere
apenas às pessoas que estarão executando as ações propostas, dessa forma, não
há previsão para gastos adicionais com os recursos humanos (como por exemplo,
com a contratação de prestadores de serviço), pois a maioria dos profissionais que
estarão sendo envolvidos já são servidores públicos da Escola ou das entidades e
órgãos parceiros.
Assim, os gastos financeiros só serão aplicados na produção e aquisição de
recursos materiais, que estão detalhadamente descritos a seguir.
6.1 RECURSOS HUMANOS
240
- Equipe pedagógica da Escola;
- Equipe administrativa da Escola;
- Representantes da Secretaria Municipal de Educação;
- Representantes da Secretaria Municipal de Assistência Social;
- Profissionais das Secretarias Municipal e Estadual de Saúde;
- Representante de Órgãos Estaduais e Federais;
- Representantes da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros;
- Representantes do Conselho Tutelar e demais Conselhos Municipais;
- Representante da Associação Comercial e Industrial.
6.2 RECURSOS MATERIAIS E FINANCEIROS
- Material didático: papéis variados, lápis de cor, pincel, tinta guache, tinta plástica de
cores variadas, isopor, cartolina, TNT, cola branca, fita adesiva, tesoura, cola gliter,
sulfite, toner, spray de cores diversas;
- Aparelho de Data Show e computador portátil;
- Equipamento de som, com caixas e microfone;
- Impressora
- Troféus e medalhas para os ganhadores do concurso
- Tv pendrive.
Como a maioria dos recursos estão disponíveis na escola ou podem ser
adquiridos com verbas para a compra de materiais didáticos, haverá apenas
despesas com a compra dos troféus e medalhas, mas para isto buscaremos parceria
com os empresários locais.
7. CRONOGRAMA:
As ações terão início em Março e serão contínuas durante todo o ano letivo e
deverão ser repetidas a cada ano.
241
8. AVALIAÇÃO DAS AÇÕES DESENVOLVIDAS
A avaliação ocorrerá em todas as fases, desde seu início com os contatos e
sensibilização dos parceiros, até a execução propriamente dita. Os alunos serão
observados durante todo o projeto, através da observação do interesse,
participação, realização das atividades, orais, escritas e práticas. Os conteúdos
explorados também serão analisados pelos trabalhos e provas aplicadas em sala de
aula durante cada bimestre. Como instrumentos de avaliação serão utilizados
formulários e relatórios, bem como, a escolha, premiação e divulgação dos melhores
trabalhos através do boletim informativo do jornal da escola.
Para o êxito dessa empreitada será necessário o apoio de outros órgãos
públicos, pois este é um problema sócia,l e como tal deve ser tratado pela
comunidade como um todo.
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nestes longos meses destinamos algumas horas de nossa vida para nos
especializarmos num assunto que vem sendo abordado pelos meios de
comunicação com muita ênfase, preocupação de pais e sociedade e pela primeira
vez sendo base de projetos eleitorais de muitos candidatos nas últimas eleições
para prefeito, as drogas.
O curso proporcionou um novo olhar sobre o tema e mostrou alternativas
relevantes de abordagem do mesmo com os alunos, mostrando que o assunto deve
ser tratado com naturalidade para que se construa hábitos saudáveis a fim de que
os adolescentes percebam que existem outras maneiras de viverem a vida com a
mesma intensidade e prazer que consideram ser promovida pelas drogas. È um
momento histórico para a sociedade brasileira pois este problema que até a década
de 1990 era um particular de cada família se tornou coletivo e assim a sociedade foi
conclamada a pensar e executar ações que não vai erradicar o problema mas
amenizar e afastar milhares de jovens deste mal que aflige o século XXI.
BIBLIOGRAFIA:
BENFICA, Francisco Silveira. Medicina Legal. Porto Alegre: Livraria do Advogado 242
Editora, 2010.
BESSA, M. A. Adolescência e drogas. 2. Ed. São Paulo: Contexto. 2009.
BUCHER, Richard. Prevenção ao uso indevido de drogas. 2 ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1991.
BRASIL, Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.
GOIS, Mariana Maiza de Andrade & AMARAL, José Hamilton do. O uso de drogas lícitas e ilícitas e suas consequências sociais e econômicas. Disponível em: http://www.progep.ufpa.br/docsDSQV/ALCOOL_E_DROGAS.pdf acesso em 2 de dezembro de 2012
KALINA, E. Drogadição hoje: indivíduo, família e sociedade. Porto Alegre: 2002
LASCH, C. A Família: Santuário ou instituição sitiada? Rio de Janeiro: Paz e Terra: 1991.
SANDRIN, Carlos Fernandes. Drogas: imputabilidade e dependência. São Paulo: 2008
TOSCANO Jr. Um breve histórico sobre o uso de drogas. São Paulo: Atheneu. 2001
_______. Adolescência e drogas. São Paulo: Atheneu. 2002
VITALE, M. A. F. Família redes, laços e políticas públicas. 4ª Ed. São Paulo: Cortez; 2008.
243
Projeto de Redesenho Curricular
Aderimos ao Programa Ensino Médio Inovador (Proemi) porque atende às expectativas do colégio quanto ao que se pretende ensinar e trabalhar com os alunos, cuja filosofia e programas do curso condizem com os ensinamentos do Pacto pelo fortalecimento do Ensino Médio.
1 - Acompanhamento Pedagógico
AçãoContinuar melhorando o IDEB da escola, a taxa de aprovação e por consequência diminuir a taxa de reprovação e abandono no Ensino Médio.
Detalhamento da Ação
Área de Conhecimento / Componente curricular
Itens
O detalhamento desta ação seguirá o mesmo de 2014, por ser uma ação que continuará no ano de 2015.
Linguagens - Língua Portuguesa - Língua Estrangeira, Arte, Educação Física
Matemática - Matemática
Ciências da Natureza - Biologia - Física - Química
Ciências Humanas - Geografia - Filosofia - Sociologia - História- Copiadora(s), Computador(es) tipo desktop, Papel A4 (resma), Toner para impressora.
Copiadora(s), Computador(es) tipo desktop, Papel A4 (resma), Toner para impressora.
Continuarão sendo feitas chamadas diárias pela equipe pedagógica com atitudes mais rápidas com os alunos e pais para verificar a frequência dos alunos do Ensino Médio com o objetivo de evitar a desistência. Nas
Linguagens - Língua Portuguesa - Língua Estrangeira, Arte, Educação Física
Computador(es) tipo desktop.
244
reuniões pedagógicas e na hora atividade o pedagogo acompanhará o planejamento diário do professor, bem como todas as avaliações, fazendo interferências pontuais para que o aluno não fique com notas baixas e não seja reprovado nem desestimulado a prosseguir os estudos. O pedagogo fará todas as sugestões necessárias, como: mudança no planejamento, retomada de conteúdos, de avaliações ou nova avaliação diagnóstica, levando o professor a reflexões significativas referente a sua proposta de trabalho, ou, quando for preciso, levará ao conhecimento dos pais problemas oriundos da aprendizagem dos alunos do Ensino Médio.
Matemática - Matemática
Ciências da Natureza - Biologia - Física - Química
Ciências Humanas - Geografia - Filosofia - Sociologia - História- Computador(es) tipo desktop.
2 - Leitura e Letramento
Ação
Criação de estratégias que integrem as diversas disciplinas para melhorar a capacidade do aluno de ler e interpretar de modo que ele reconheça os diversos gêneros textuais, através de revistas, livros, jornais e do próprio livro didático.
Detalhamento da Ação
Área de Conhecimento / Componente curricular
Itens
O detalhamento desta ação seguirá o mesmo de 2014, por ser uma ação que continuará no ano de 2015.
Linguagens - Língua Portuguesa - Língua Estrangeira, Arte, Educação Física
Matemática - Matemática
Ciências da Natureza - Biologia - Física - Química
Ciências Humanas - Geografia
Papel A4 (resma), Toner para impressora, Transporte de docentes e/ou estudantes para realização de pesquisa de campo ou atividade educativa externa.
245
- Filosofia - Sociologia - História- Papel A4 (resma), Toner para impressora, Transporte de docentes e/ou estudantes para realização de pesquisa de campo ou atividade educativa externa.
Propiciar momentos de leituras interdisciplinares envolvendo professores e alunos. Desenvolver atividades de leitura, interpretação e produção textual que envolvam as diferentes disciplinas. Criação de um jornal mural para veicular todas as produções dos alunos, inclusive piadas, poesias, narrações, receitas, notícias e textos de todos os gêneros em geral selecionados para publicação. Criação de momentos de leitura para os pais dos alunos do ensino médio. Passeio para conhecer bibliotecas e Museus em Maringá e Londrina, transportando aproximadamente 100 alunos do ensino médio para cada cidade, tendo a contratação de 03 ônibus para Maringá no valor de R$620,00 cada e 02 ônibus para Londrina no valor de R$850,00 cada. Estas visitas serão aproveitadas para fazer pesquisa sobre as bibliotecas e museus, para fazer leituras e um trabalho sobre a importância das bibliotecas e museus na vida cultural e na aquisição de conhecimentos pelo cidadão.
Linguagens - Língua Portuguesa - Língua Estrangeira, Arte, Educação Física
Matemática - Matemática
Ciências da Natureza - Biologia - Física - Química
Ciências Humanas - Geografia - Filosofia - Sociologia - História- Transporte de docentes e/ou estudantes para realização de pesquisa de campo ou atividade educativa externa, Transporte de docentes e/ou estudantes para realização de pesquisa de campo ou atividade
Transporte de docentes e/ou estudantes para realização de pesquisa de campo ou atividade educativa externa, Transporte de docentes e/ou estudantes para realização de pesquisa de campo ou atividade educativa externa.
246
educativa externa.
3 - Iniciação Científica e Pesquisa
AçãoDesenvolver o método da pesquisa científica como forma da construção de elementos para interpretar e agir no mundo. Possibilitar ao aluno pesquisas para que haja participação na produção científica.
Detalhamento da Ação
Área de Conhecimento / Componente curricular
Itens
Possibilitar aulas práticas com o uso do laboratório e dos recursos midiáticos com a participação dos alunos cientistas. Realizar encontros para debater e socializar as produções científicas e midiáticas entre as várias turmas e professores. Promover palestras de cunho científico e/ou midiático, que acrescentem conhecimento e abram caminhos para os alunos e professores a fim de melhorar a produção científica. Divulgação do material produzido no jornal da escola.
Linguagens - Língua Portuguesa
Ciências da Natureza - Biologia - Física - Química-
Não Existe Item
4 - Produção e Fruição das Artes
Ação
Pesquisa das artes locais e regionais. Encenação das artes locais e regionais, selecionadas pelos professores de arte e educação física. Exposição dos trabalhos produzidos no colégio e publicação organizada pelo professor de português.
Detalhamento da Ação
Área de Conhecimento / Componente curricular
Itens
O detalhamento desta ação seguirá o mesmo de 2014, por ser uma ação que continuará no ano de 2015.
Linguagens - Língua Portuguesa - Língua Estrangeira, Arte, Educação Física
Ciências da Natureza
Barbante(s), Bola(s) de isopor, Caneta(s) para quadro branco,
247
- Biologia
Ciências Humanas - História- Barbante(s), Bola(s) de isopor, Caneta(s) para quadro branco, Cartolina(s), Folha(s) de isopor, Papel A4 (resma), Papel camurça, Papel celofane, Percevejo, Pincel(eis), Pistola(s) para cola quente, Refil(is) para cola quente, Régua(s), Tela(s) para pintura, Tesoura(s), Tinta(s).
Cartolina(s), Folha(s) de isopor, Papel A4 (resma), Papel camurça, Papel celofane, Percevejo, Pincel(eis), Pistola(s) para cola quente, Refil(is) para cola quente, Régua(s), Tela(s) para pintura, Tesoura(s), Tinta(s).
Pesquisa das artes locais e regionais (dança, música, teatro, cinema, pintura, desenho e expressão corporal) com a seleção de algumas para a encenação, criação e exposição. Envolvimento de todos os alunos do ensino médio e professores de arte e educação física, com objetivo de fazer exposições, apresentações com a participação de toda comunidade escolar. Promoção de torneios interclasses e com outras escolas do Município e de Municípios vizinhos, visando o intercâmbio de conhecimento, bem como a importância do esporte, recreação, lazer e boa alimentação para a qualidade de vida, evitando assim o sedentarismo. Para tanto, serão adquiridos 04 conjuntos de uniformes com 15 peças de meiões, 15 camisas e 15 shorts, prevendo a formação de quatro times, sendo cada conjunto completo confeccionados no próprio município no valor de R$860,00 cada um.
Linguagens - Língua Portuguesa - Língua Estrangeira, Arte, Educação Física
Ciências da Natureza - Biologia
Ciências Humanas - História
Uniforme(s) para time(s).
5 - Participação Estudantil
Ação
248
Participação efetiva dos alunos nos problemas enfrentados a partir do diagnóstico da escola para minimizar a evasão e a repetência.
Detalhamento da Ação
Área de Conhecimento / Componente curricular
Itens
O detalhamento desta ação seguirá o mesmo de 2014, por ser uma ação que continuará no ano de 2015.
Linguagens - Língua Portuguesa - Língua Estrangeira, Arte, Educação Física
Matemática - Matemática
Ciências da Natureza - Biologia - Física - Química
Ciências Humanas - Geografia - Filosofia - Sociologia - História
Não Existe Item
Convidar os alunos a conhecer os problemas que a escola apresenta, tais como: os índices de evasão e reprovação a fim de que os mesmos participem e dê em sugestões que os minimizem. Atribuir ao Grêmio Estudantil a tarefa de acompanhar diariamente os fatores que levam ao abandono e a reprovação e, juntamente com a equipe pedagógica, a busca de solução para tais problemas. Sabendo que os alunos têm dificuldade para entrar no mercado de trabalho, buscar em conjunto soluções para este desafio. Debater problemas ambientais, levando o aluno a ter consciência da corresponsabilidade na criação e solução dos mesmos, como processo fundamental de inserção na sociedade em que vive. Visita a locais modificados pelo homem, em que é mantida a sustentabilidade, por exemplo:
Linguagens - Língua Portuguesa - Língua Estrangeira, Arte, Educação Física
Matemática - Matemática
Ciências da Natureza - Biologia - Física - Química
Ciências Humanas - Geografia - Filosofia - Sociologia
Transporte de docentes e/ou estudantes para realização de pesquisa de campo ou atividade educativa externa.
249
Parque das Aves, Cataratas do Iguaçu e Usina Binacional de Itaipu. Utilizaremos 02 ônibus para transportar aproximadamente 100 alunos e professores para Foz do Iguaçu para que os mesmos conheçam o Parque Nacional do Iguaçu, bem como os pontos de preservação ambiental existentes na cidade de Foz de Iguaçu. Também serão feitos trabalhos, inclusive criação de mídias sobre o meio ambiente e espaços naturais modificados pelo homem, visando a sustentabilidade do Planeta Terra.
- História- Transporte de docentes e/ou estudantes para realização de pesquisa de campo ou atividade educativa externa.
250
Relação de Bens Móveis - AABÓrgão: 0333Unidade:021000450 - 50 EGIDIO BALLAROTTI, C E - E FUND
N. Patrimônio Descrição SubClasseEstado
Qtd.Município
Data Compra
100000064587 ARQUIVO DE ACO 4 GAVETAS
0600500 BOM 0000001 0210 23/04/2007
100000064588 ARQUIVO DE ACO 4 GAVETAS
0600500 REC 0000001 0210 23/04/2007
100000068419 FREEZER HORIZ.300LTS ELECTROLUX
1203500 BOM 0000001 0210 07/03/2008
100000073549 ARMARIO DE ACO 02 PORTAS
0600300 BOM 0000001 0210 09/10/2008
100000073550 ARMARIO DE ACO 02 PORTAS
0600300 BOM 0000001 0210 09/10/2008
100000073551 ARMARIO DE ACO 02 PORTAS
0600300 BOM 0000001 0210 09/10/2008
100000073552 ARMARIO DE ACO 02 PORTAS
0600300 BOM 0000001 0210 09/10/2008
100000073553 ARMARIO DE ACO 02 PORTAS
0600300 BOM 0000001 0210 09/10/2008
100000073554 ARMARIO DE ACO 02 PORTAS
0600300 BOM 0000001 0210 09/10/2008
100000073705 ESTANTE DE ACO C/07 PRATELEIRAS
0604400 BOM 0000001 0210 10/10/2008
100000073706 ESTANTE DE ACO C/07 PRATELEIRAS
0604400 BOM 0000001 0210 10/10/2008
100000073707 ESTANTE DE ACO C/07 PRATELEIRAS
0604400 BOM 0000001 0210 10/10/2008
100000075155 LIQUIDIFICADOR POLI 08 LITROS INDUSTRIAL
1204100 BOM 0000001 0210 13/10/2009
100000084683 AGITADOR MAGNETICO C/AQUECIMENTO
1300100 BOM 0000001 0210 05/03/2010
100000084949 BALANCA DIGITAL 0901800 BOM 0000001 0210 05/03/2010100000084950 BALANCA DIGITAL 0901800 BOM 0000001 0210 05/03/2010
100000085352 MANTA AQUECEDORA P/BALAO VOLUMETRICO
1319500 BOM 0000001 0210 05/03/2010
100000088465 MEDIDOR DE PH DIGITAL
1311700 BOM 0000001 0210 03/03/2010
100000101088 BEBEDOURO IND. CAP.150LTS. 127V
0900400 BOM 0000001 0210 22/04/2010
251
100000117013 MESA DE REUNIAO MED 2000X1000X740
0605000 BOM 0000001 0210 31/05/2010
100000119993 MESA DE TENIS 1600200 BOM 0000001 0210 10/06/2010
100000142509 CONJ MESA REFEITÓRIO
0605000 NOV 0000001 0210 12/11/2010
100000142510 CONJ MESA REFEITÓRIO
0605000 NOV 0000001 0210 12/11/2010
100000142511 CONJ MESA REFEITÓRIO
0605000 NOV 0000001 0210 12/11/2010
100000142512 CONJ MESA REFEITÓRIO
0605000 NOV 0000001 0210 12/11/2010
100000145384 MICROSCOPIO BIOLOGICO TRI
1312000 BOM 0000001 0210 19/11/2010
100000147461 MICROSCOPIO ESTEREOSCOPIO
1312000 BOM 0000001 0210 19/11/2010
100000149927 CAMERA CCD COLOR 1400200 BOM 0000001 0210 19/11/2010100000154422 MESA PROFESSOR 0605200 BOM 0000001 0210 19/11/2010100000154423 MESA PROFESSOR 0605200 BOM 0000001 0210 19/11/2010100000154424 MESA PROFESSOR 0605200 BOM 0000001 0210 19/11/2010100000154425 MESA PROFESSOR 0605200 BOM 0000001 0210 19/11/2010100000154426 MESA PROFESSOR 0605200 BOM 0000001 0210 19/11/2010100000154427 MESA PROFESSOR 0605200 BOM 0000001 0210 19/11/2010
100000197886 MESA PARA PROFESSOR
0605200 BOM 0000001 0210 02/01/2000
100000197887 MESA PARA PROFESSOR
0605200 BOM 0000001 0210 02/01/2000
100000197888 MESA PARA PROFESSOR
0605200 BOM 0000001 0210 02/01/2000
100000206623 ESTRADO VAZADO INTELPLAST
2007600 NOV 0000001 0210 13/02/2012
100000256744 MESA PARA PROFESSOR
0605200 BOM 0000001 0210 02/01/2000
100000256745 MESA PARA PROFESSOR
0605200 BOM 0000001 0210 02/01/2000
100000256746 MESA PARA PROFESSOR
0605200 BOM 0000001 0210 02/01/2000
100000256747 MESA PARA PROFESSOR
0605200 BOM 0000001 0210 02/01/2000
100000256748 MESA PARA PROFESSOR
0605200 BOM 0000001 0210 02/01/2000
100000256749 MESA PARA PROFESSOR
0605200 BOM 0000001 0210 02/01/2000
100000349440 CONJUNTO DE 0813100 BOM 0000001 0210 16/05/2002
252
MOVIMENTO CINEMATICA E DINAM
100000349441 CONJUNTO DE TERMOLOGIA
1305201 BOM 0000001 0210 05/06/2002
100000349442 LEIS DE HOM 1318800 BOM 0000001 0210 10/06/2002
100000349443 CONJUNTOS DE OTICAS E ONDAS
1318900 BOM 0000001 0210 11/06/2002
100000349444 MICROSCOPIO ESTEROSCOPIO
1312000 BOM 0000001 0210 16/08/2002
100000349445 TORSO HUMANO M85 CM
1319100 BOM 0000001 0210 10/10/2002
100000349446 IMPRESSORA JATO DE TINTA
1401400 REG 0000001 0210 24/06/1998
100000349447 MESA PARA MICRO 0605000 REG 0000001 0210 25/06/1998
100000349448 MESA PARA IMPRESSORA
0605000 REG 0000001 0210 25/06/1998
100000349449 CADEIRA GIRATORIA 0601700 REG 0000001 0210 25/06/1998100000349450 ESTANTE 0604400 BOM 0000001 0210 15/02/2006100000349451 ESTANTE 0604400 BOM 0000001 0210 15/02/2006100000349452 ESTANTE 0604400 BOM 0000001 0210 15/02/2006100000349453 AMPLIFICADOR 0800500 BOM 0000001 0210 18/04/2006
100000349454 CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM BRACO
0601700 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349455 CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM BRACO
0601700 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349456 CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM BRACO
0601700 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349457 CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM BRACO
0601700 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349458 CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM BRACO
0601700 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349459 CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM BRACO
0601700 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349460 CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM BRACO
0601700 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349461 CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM
0601700 BOM 0000001 0210 13/05/2007
253
BRACO
100000349462 CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM BRACO
0601700 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349463 CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM BRACO
0601700 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349464 CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM BRACO
0601700 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349465 CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM BRACO
0601700 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349466 CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM BRACO
0601700 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349467 CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM BRACO
0601700 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349468 CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM BRACO
0601700 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349469 CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM BRACO
0601700 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349470 CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM BRACO
0601700 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349471 CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM BRACO
0601700 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349472 CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM BRACO
0601700 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349473 CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM BRACO
0601700 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349474 CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM BRACO
0601700 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349475 CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM BRACO
0601700 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349476 CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM
0601700 BOM 0000001 0210 13/05/2007
254
BRACO
100000349477 CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM BRACO
0601700 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349478 MESA PARA MICRO/TERMINAL
0605000 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349479 MESA PARA MICRO/TERMINAL
0605000 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349480 MESA PARA MICRO/TERMINAL
0605000 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349481 MESA PARA MICRO/TERMINAL
0605000 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349482 MESA PARA MICRO/TERMINAL
0605000 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349483 MESA PARA MICRO/TERMINAL
0605000 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349484 MESA PARA MICRO/TERMINAL
0605000 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349485 MESA PARA MICRO/TERMINAL
0605000 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349486 MESA PARA MICRO/TERMINAL
0605000 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349487 MESA PARA MICRO/TERMINAL
0605000 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349488 MESA PARA MICRO/TERMINAL
0605000 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349489 MESA PARA MICRO/TERMINAL
0605000 BOM 0000001 0210 13/05/2007
100000349490 TV 29 POL.TELA PLANA ENTR. USB
0812000 BOM 0000001 0210 03/10/2007
100000349491 TV 29 POL.TELA PLANA ENTR. USB
0812000 BOM 0000001 0210 03/10/2007
100000349492 TV 29 POL.TELA PLANA ENTR. USB
0812000 BOM 0000001 0210 03/10/2007
100000349493 TV 29 POL.TELA PLANA ENTR. USB
0812000 BOM 0000001 0210 03/10/2007
100000349494 TV 29 POL.TELA PLANA ENTR. USB
0812000 BOM 0000001 0210 03/10/2007
100000349495 TV 29 POL.TELA PLANA ENTR. USB
0812000 BOM 0000001 0210 03/10/2007
100000349496 TV 29 POL.TELA PLANA ENTR. USB
0812000 BOM 0000001 0210 03/10/2007
100000349497 RACK PARA TV 29' 0606700 BOM 0000001 0210 03/04/2008100000349498 RACK PARA TV 29' 0606700 BOM 0000001 0210 03/04/2008
255
100000349499 RACK PARA TV 29' 0606700 BOM 0000001 0210 03/04/2008100000349500 RACK PARA TV 29' 0606700 BOM 0000001 0210 03/04/2008100000349501 RACK PARA TV 29' 0606700 BOM 0000001 0210 03/04/2008
100000349502 TV 29 POL.TELA PLANA ENTR. USB
0812000 REC 0000001 0210 03/10/2007
100000349503 RACK PARA TV 29' 0606700 BOM 0000001 0210 03/04/2008100000349504 RACK PARA TV 29' 0606700 BOM 0000001 0210 03/04/2008100000349505 RACK PARA TV 29' 0606700 BOM 0000001 0210 03/04/2008
100000349506 ESTADIOMETRO PORTATIL P/TRANSPORTE
1311700 BOM 0000001 0210 10/06/2009
100000349507 BALANCA PLATAFORMA DIGITAL S/COLUNA
0901800 BOM 0000001 0210 26/11/2009
100000349508 FOGAO 4BOCAS PRESSAO SEMI-INDUSTRIAL
1203200 BOM 0000001 0210 20/01/2010
100000349509 PROCESSADOR ALIMENTOS
1201900 BOM 0000001 0210 22/01/2010
100000349510 MESA REFEITORIO 08 LUGARES VERDE
0605000 BOM 0000001 0210 06/04/2010
100000349511 MESA REFEITORIO 08 LUGARES VERDE
0605000 BOM 0000001 0210 06/04/2010
100000349512 MESA REFEITORIO 08 LUGARES VERDE
0605000 BOM 0000001 0210 06/04/2010
100000349513 MESA REFEITORIO 08 LUGARES VERDE
0605000 BOM 0000001 0210 06/04/2010
100000349514 VENTILADOR VENTISOL PAREDE
0900700 BOM 0000001 0210 05/05/2010
100000349515 VENTILADOR VENTISOL PAREDE
0900700 BOM 0000001 0210 05/05/2010
100000349516 VENTILADOR VENTISOL PAREDE
0900700 BOM 0000001 0210 05/05/2010
100000349517 VENTILADOR VENTISOL PAREDE
0900700 BOM 0000001 0210 05/05/2010
100000349518 VENTILADOR VENTISOL PAREDE
0900700 BOM 0000001 0210 05/05/2010
100000349519 VENTILADOR VENTISOL PAREDE
0900700 BOM 0000001 0210 05/05/2010
100000349520 FREEZER HORIZONTAL 152 LITROS
1203500 REG 0000001 0210 04/12/1997
100000349521 LIQUIDIFICADOR SEMI-INDUSTRIAL
1204100 REG 0000001 0210 02/01/1997
100000349522 ARMARIO DE ACO 02 0600300 BOM 0000001 0210 02/01/1997
256
PORTAS
100000349523 ARMARIO DE ACO 02 PORTAS
0600300 BOM 0000001 0210 02/01/1997
100000349524 ARMARIO DE ACO 02 PORTAS
0600300 BOM 0000001 0210 02/01/1997
100000349525 ARQUIVO DE ACO 04 GAVETAS
0600500 BOM 0000001 0210 02/01/1997
100000349526 ARQUIVO DE ACO 04 GAVETAS
0600500 BOM 0000001 0210 02/01/1997
100000349527 ARQUIVO DE ACO 04 GAVETAS
0600500 BOM 0000001 0210 02/01/1997
100000349528 QUIMICA,FISICA E BIOLOGIA C/61
1310900 BOM 0000001 0210 14/04/2003
100000349529 MESA DE REUNIAO MOD. MR-FMI-1
0605000 BOM 0000001 0210 28/01/1999
100000349530 ARMARIO ACO 2 PORTAS
0600300 BOM 0000001 0210 28/01/1999
100000349531 MESA DE LEITURA E BIBLIOTECA
0605000 REG 0000001 0210 23/09/1998
100000349532 MESA DE LEITURA E BIBLIOTECA
0605000 REG 0000001 0210 23/09/1998
100000349533 MESA DE LEITURA E BIBLIOTECA
0605000 REG 0000001 0210 23/09/1998
100000349534 ARMARIO ACO 2 PORTAS-FUNDEF
0600300 BOM 0000001 0210 09/07/2004
100000349535 ARMARIO ACO 2 PORTAS-FUNDEF
0600300 BOM 0000001 0210 09/07/2004
100000349536 FREEZER 400 LITROS - PLC
1203500 BOM 0000001 0210 06/12/2006
100000349537 VIDEO CASSETE 5 CABECAS-FUNDEF
0812800 REC 0000001 0210 07/04/2005
100000349538 VENTILADOR DE PAREDE - FUNDEF
0900700 BOM 0000001 0210 23/08/2005
100000349539 VENTILADOR DE PAREDE - FUNDEF
0900700 BOM 0000001 0210 23/08/2005
100000349540 VENTILADOR DE PAREDE - FUNDEF
0900700 BOM 0000001 0210 23/08/2005
100000349541 VENTILADOR DE PAREDE - FUNDEF
0900700 BOM 0000001 0210 23/08/2005
100000349542 VENTILADOR DE PAREDE - FUNDEF
0900700 BOM 0000001 0210 23/08/2005
100000349543 VENTILADOR DE PAREDE - FUNDEF
0900700 BOM 0000001 0210 23/08/2005
100000349544 VENTILADOR DE 0900700 BOM 0000001 0210 23/08/2005257
PAREDE - FUNDEF
100000349545 VENTILADOR DE PAREDE - FUNDEF
0900700 BOM 0000001 0210 23/08/2005
100000349546 BATEDEIRA SEMI-IND.12LTS.FUNDE
1201000 BOM 0000001 0210 02/02/2006
100000556691 FORNO INDUSTRIAL VENANCIO FIR 90 2G
1203400 NOV 0000001 0210 20/02/2013
200000302682 CONJUNTO ESCOLAR 0608300 REG 0000001 0210 08/04/2011200000302683 CONJUNTO ESCOLAR 0608300 REG 0000001 0210 08/04/2011200000302684 CONJUNTO ESCOLAR 0608300 REG 0000001 0210 08/04/2011200000302685 CONJUNTO ESCOLAR 0608300 REG 0000001 0210 08/04/2011200000302686 CONJUNTO ESCOLAR 0608300 REG 0000001 0210 08/04/2011200000302687 CONJUNTO ESCOLAR 0608300 REG 0000001 0210 08/04/2011200000302688 CONJUNTO ESCOLAR 0608300 REG 0000001 0210 08/04/2011200000302689 CONJUNTO ESCOLAR 0608300 REG 0000001 0210 08/04/2011200000302690 CONJUNTO ESCOLAR 0608300 REG 0000001 0210 08/04/2011200000302691 CONJUNTO ESCOLAR 0608300 REG 0000001 0210 08/04/2011200000302692 CONJUNTO ESCOLAR 0608300 REG 0000001 0210 08/04/2011200000302693 CONJUNTO ESCOLAR 0608300 REG 0000001 0210 08/04/2011200000302694 CONJUNTO ESCOLAR 0608300 BOM 0000001 0210 08/04/2011200000302695 CONJUNTO ESCOLAR 0608300 REG 0000001 0210 08/04/2011200000302696 CONJUNTO ESCOLAR 0608300 REG 0000001 0210 08/04/2011
200000579134 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579135 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579136CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM
0000001 0210 22/01/2010
200000579137 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579138 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579139 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579140 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579141 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579142 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
258
200000579143 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579144 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579145 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579146 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579147 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579148 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579149 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579150 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579151 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579152 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579153 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579154 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579155 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579156 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579157 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579158 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579159 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579160 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579161 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579162 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579163 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579164 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
259
200000579165 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579166 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579167 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579168 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579169 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579170 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579171 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579172 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579173 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579174 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579175CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579176 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579177 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579178 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579179 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579180 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579181 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579182 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579183 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579184 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579185 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579186 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
260
200000579187 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579188 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579189 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579190 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579191 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579192 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579193 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579194 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579195 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579196 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579197 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579198 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579199 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579200 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579201 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579202 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579203 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579204 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579205 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579206 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579207 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579208 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
261
200000579209 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579210 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579211 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579212 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579213 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579214 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579215 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579216 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579217 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579218 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579219 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579220 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579221 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579222 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579223 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579224 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579225 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579226 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579227 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579228 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579229 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579230 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
262
200000579231 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579232 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579233 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579234 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579235 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579236 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579237 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579238 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579239 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579240 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579241 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579242 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579243 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579244 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579245 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579246 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579247 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579248 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579249 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579250 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579251 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579252 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
263
200000579253 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579254 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579255 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579256 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579257 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579258 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579259 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579260 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579261 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579262 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579263 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579264 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579265 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579266 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579267 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579268 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579269 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579270 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579271 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579272 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579273 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579274 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
264
200000579275 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579276 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579277 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579278 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579279 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579280 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579281 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579282 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/2010
200000579283 CONJ.ESCOLAR CART/CAD. FDE 4
0608300 BOM 0000001 0210 22/01/13
Órgão: 0472Unidade:021000450 - 50 EGIDIO BALLAROTTI, C E - E FUND
N. Patrimônio DescriçãoSubClasse
Estado
Qtd.Município
Data Compra
000000139396 EXTINTO CLASSE A, CARGA DE AGUA 10 LITRO
1002000 BOM 0000001 0210 04/08/2010
000000139397 EXTINTOR CLASSE B E C CARGA DE PO 06 KG
1002000 BOM 0000001 0210 04/08/2010
000000139398 EXTINTOR CLASSE B E C CARGA DE PO 06 KG
1002000 BOM 0000001 0210 04/08/2010
000000141457 EXTINTOR DE INCEND. DE AGUA 10 LITROS
1002000 BOM 0000001 0210 20/11/2012
000000141458 EXTINTOR DE INCEND. DE AGUA 10 LITROS
1002000 BOM 0000001 0210 20/11/2012
000000141459 EXTINTOR DE INCEND. DE AGUA 10 LITROS
1002000 BOM 0000001 0210 20/11/2012
000000141460 EXTINTOR DE INCEND. DE AGUA 10 LITROS
1002000 BOM 0000001 0210 20/11/2012
000000141461 EXTINTOR DE INCENDIO 1002000 BOM 0000001 0210 20/11/2012000000141462 EXTINTOR DE INCENDIO 1002000 BOM 0000001 0210 20/11/2012000000141463 EXTINTOR DE INCENDIO 1002000 BOM 0000001 0210 20/11/2012
000000141464 EXTINTOR CARGA PO 04KH
1002000 BOM 0000001 0210 20/11/2012
265
000000141465 EXTINTOR CARGA PO 04KH
1002000 BOM 0000001 0210 20/11/2012
000000141466 EXTINTOR CARGA PO 04KH
1002000 BOM 0000001 0210 20/11/2012
000002065937 IMPRESSORA LASER 1401400 BOM 0000001 0210 23/11/2006
000002088827 ESPREMEDOR CITRUS POWUER PA 300011
1205100 BOM 0000001 0210 25/04/2008
000002088828 MINISYSTEM FM185/BK 0801100 BOM 0000001 0210 25/04/2008
000002088829 RADIO GRAVADOR CD - RC 70MPX
0809700 BOM 0000001 0210 25/04/2008
000002090144 RADIO GRAVADOR 0809700 BOM 0000001 0210 27/04/2009000002110064 COMPUTADOR DEALER 1400600 BOM 0000001 0210 16/11/2010000002110065 DVD SEMP TOSHIBA 0801301 BOM 0000001 0210 16/11/2010
000002110996 COMPUTADOR S/ MONITOR
1400600 BOM 0000001 0210 23/03/2010
000002110997 LAVA JATO 1204000 BOM 0000001 0210 23/03/2010
000002157928 VENTILADOR 60CM POLIPROPILENO
0900700 NOV 0000001 0210 01/09/2011
000002157929 VENTILADOR 60CM POLIPROPILENO
0900700 NOV 0000001 0210 01/09/2011
000002157930 BANQUETA GRANDE TAMPO PLASTICO
0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157931 BANQUETA GRANDE TAMPO PLASTICO
0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157932 BANQUETA GRANDE TAMPO PLASTICO
0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157933 BANQUETA GRANDE TAMPO PLASTICO
0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157934 BANQUETA GRANDE TAMPO PLASTICO
0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157935 BANQUETA GRANDE TAMPO PLASTICO
0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157936 BANQUETA GRANDE TAMPO PLASTICO
0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157937 BANQUETA GRANDE TAMPO PLASTICO
0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157938 BANQUETA GRANDE TAMPO PLASTICO
0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157939 BANQUETA GRANDE TAMPO PLASTICO
0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157940 BANQUETA GRANDE TAMPO PLASTICO
0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157941 BANQUETA GRANDE 0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
266
TAMPO PLASTICO
000002157942 BANQUETA GRANDE TAMPO PLASTICO
0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157943 BANQUETA GRANDE TAMPO PLASTICO
0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157944 BANQUETA GRANDE TAMPO PLASTICO
0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157946 BANQUETA GRANDE TAMPO PLASTICO
0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157947 BANQUETA GRANDE TAMPO PLASTICO
0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157948 BANQUETA GRANDE TAMPO PLASTICO
0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157949 BANQUETA GRANDE TAMPO PLASTICO
0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157950 BANQUETA GRANDE TAMPO PLASTICO
0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157951 BANQUETA GRANDE TAMPO PLASTICO
0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157952 BANQUETA GRANDE TAMPO PLASTICO
0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157953 BANQUETA GRANDE TAMPO PLASTICO
0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157954 BANQUETA GRANDE TAMPO PLASTICO
0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157955 BANQUETA GRANDE TAMPO PLASTICO
0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157956 BANQUETA GRANDE TAMPO PLASTICO
0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157957 BANQUETA GRANDE TAMPO PLASTICO
0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157958 BANQUETA GRANDE TAMPO PLASTICO
0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157959 BANQUETA GRANDE TAMPO PLASTICO
0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157960 BANQUETA GRANDE TAMPO PLASTICO
0600800 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157962 LAVADORA MUELLER POP TANK BRANCO
1204000 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157963 DVD LENOXX C/ USB DV441
0801301 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157964 DVD LENOXX C/ USB DV441
0801301 NOV 0000001 0210 09/12/2011
000002157965 DVD LENOXX C/ USB 0801301 NOV 0000001 0210 09/12/2011267
DV441
000002157980 NOTEBOOK ACER TIMELINE 3GB/320GB
1402300 NOV 0000001 0210 08/09/2011
000002157981 PROJETOR MULTIMIDIA LD 2500 LUMENS
0809500 NOV 0000001 0210 08/09/2011
000002157982 VENTILADOR DE PAREDE 60CM BIVOLT PRETO 7
0900700 NOV 0000001 0210 07/12/2011
000002157983 VENTILADOR DE PAREDE 60CM BIVOLT PRETO 7
0900700 NOV 0000001 0210 07/12/2011
000002157984 VENTILADOR DE PAREDE 60CM BIVOLT PRETO 7
0900700 NOV 0000001 0210 07/12/2011
000002157985 VENTILADOR DE PAREDE 60CM BIVOLT PRETO 7
0900700 NOV 0000001 0210 07/12/2011
Órgão: 0033Unidade:021000450 - 50 EGIDIO BALLAROTTI, C E - E FUND
N. Patrimônio DescriçãoSubClasse
Estado Qtd.Município
Data Compra
000000061279 ANTENA PARAB`LICA GMI 8548 - 08.07.97
0800700 PES 0000001 0210 23/12/1997
000009018620 ENCICLOPEDIA 0701200 REG 0000003 0210 14/07/1998
000009018622 CADEIRA POLIPROPILENO (BRANCA)
0601700 REG 0000002 0210 14/07/1998
000009200131 CADEIRA (EMPILHAVEL) MONOBLOCO
0601700 BOM 0000020 0210 28/01/1999
100000299287 MESA DE LEITURA E BIBLIOTECA
0605000 PES 0000001 0210 23/09/1998
268
top related