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w COLÉGIO ESTADUAL HELENA KOLODYENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Rua Euclides da Cunha,2299-Jardim Ouro VerdeFone 44-3274-5145 - Sarandi-Paraná
sww.helenakolody@seed.pr.gv.br
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
SARANDI – 2016
SUMÁRIOI – Identificação da Instituição de Ensino ....................................................................5
1.1 – Localização e dependência administrativa..........................................................5
1.2 – Aspectos históricos da Instituição.......................................................................6
1.3 – Caracterização do atendimento na Instituição e quantidade de estudantes....................................................................................................................7
1.3.1 – Matriz Curricular – Ensino Fundamental/Anos Finais......................................8
1.4 – Estrutura Física, Materiais e Espaços Pedagógicos...........................................9
1.4.1 – Espaço físico do estabelecimento....................................................................9
1.4.2 – Biblioteca........................................................................................................10
1.4.3 – Laboratório de Ciências, Biologia e Química.................................................10
1.4.4 – Laboratório de Informática..............................................................................11
1.4.5 – Sala de Recursos...........................................................................................13
1.5 – Recursos Humanos...........................................................................................14
1.5.1 – Direção...........................................................................................................14
1.5.2 – Professor Pedagogo.......................................................................................17
1.5.3 – Professor........................................................................................................20
1.5.4 – Agente Educacional II....................................................................................21
1.5.5 – Agente Educacional I.....................................................................................23
1.5.6 – Corpo Funcional do Colégio Estadual Helena Kolody...................................24
1.6 – Instâncias Colegiadas.......................................................................................29
1.7 – Perfil da Comunidade Escolar...........................................................................29
II – Diagnóstico do Estabelecimento..........................................................................40
2.1 – Gestão Escolar..................................................................................................41
2.1.1 – APMF..............................................................................................................46
2.1.2 – Conselho Escolar...........................................................................................47
2.1.3 – Professor Representante de Turma...............................................................48
2.1.4 – Alunos Representantes de Turma..................................................................49
2.1.5 – Grêmio Estudantil...........................................................................................50
2.2 – Ensino – Aprendizagem....................................................................................51
2.2.1 – Plano de Trabalho Docente............................................................................51
2.2.2 – Avaliação........................................................................................................51
2.2.2.1 – Recuperação de Estudos............................................................................55
2.2.3 – Processo de Promoção..................................................................................56
2.2.4 – Processo de Classificação.............................................................................57
2.2.5 – Processo de Reclassificação..........................................................................57
2.2.6 – Conselho de Classe.......................................................................................58
2.2.7 – Registro da Prática Pedagógica.....................................................................60
2.3 – Atendimento Educacional Especializado ao público - alvo da Educação
Especial .....................................................................................................................60
2.4 – Articulação entre as Etapas de Ensino..............................................................61
2.5 – Articulação entre Diretores, Pedagogos, Professores e demais Profissionais da
Educação....................................................................................................................62
2.5.1 – Direção...........................................................................................................63
2.5.2 – Professor Pedagogo.......................................................................................65
2.5.3 – Professor........................................................................................................68
2.5.4 – Agente Educacional II....................................................................................69
2.5.5 – Agente Educacional I.....................................................................................70
2.6 – Articulação da Instituição de Ensino com Pais e/ou Responsáveis.................72
2.7 – Formação Continuada dos Profissionais da Educação.....................................73
2.8 – Acompanhamento e realização da Hora Atividade...........................................74
2.9 – Organização do tempo e espaço pedagógico e critérios de organização das
turmas.........................................................................................................................74
2.9.1 – Rotinas e Espaços Escolares.........................................................................75
2.9.1.1 – Horários.......................................................................................................75
2.9.1.2 – Espaço Físico do Estabelecimento.............................................................76
2.9.1.3 – Biblioteca.....................................................................................................76
2.9.1.4 – Laboratório de Ciências, Biologia, Física, Matemática e Química..............77
2.9.1.5 – Laboratório de Informática...........................................................................77
2.10 – Índices de Aproveitamento Escolar (indicadores externos e internos),
abandono/evasão e relação idade/ano .....................................................................79
2.11 – Relação entre Profissionais da Educação e discentes...................................84
III – Fundamentos Teóricos (Marco Conceitual)........................................................85
3.1 – Algumas Reflexões............................................................................................85
3.1.1 – Diversidade dos Sujeitos Escolares...............................................................85
3.1.2 – Tecnologia e Educação..................................................................................86
3.1.3 – Currículo e Conhecimento..............................................................................89
3.1.4 – Cuidar e Educar..............................................................................................92
3.1.5 – Educação em Direitos Humanos....................................................................95
3.1.6 – Educação Ambiental.......................................................................................96
3.1.7 – Violências e o uso do Álcool e outras Drogas em âmbito escolar.................97
3.1.8 – Educação Especial.........................................................................................97
IV – Planejamento (Marco Operacional)..................................................................101
4.1 – Calendário Escolar..........................................................................................101
4.2 – Ações Didático Pedagógicas...........................................................................102
4.2.1 – Projetos e Atividades desenvolvidas............................................................102
4.2.2 – Sala de Recursos.........................................................................................154
4.2.3 – CELEM.........................................................................................................166
4.3 – Ações referentes à Flexibilização Curricular...................................................180
4.3.1 – Flexibilização Curricular na Educação Especial...........................................181
4.4 – Proposta Pedagógica Curricular......................................................................185
4.4.1 – Ensino Fundamental.....................................................................................185
4.4.2 Ensino Médio..................................................................................................291
V – Legislações Articuladas ao Currículo.................................................................374
VI – Avaliação Institucional......................................................................................376
VII – Acompanhamento e avaliação do PPP...........................................................378
Referências..............................................................................................................379
I - IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Este Projeto Político Pedagógico reflete as necessidades deste
Estabelecimento de Ensino, sendo uma proposta constante de reflexão e discussão
das práticas pedagógicas atendendo as exigências legais da Constituição Federal,
PPPda Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira – LDB, das Diretrizes do
Conselho Estadual de Educação do Paraná – CEE, das Diretrizes e Princípios da
Secretaria de Educação do Estado do Paraná – SEED, do Estatuto da Criança e do
Adolescente – ECA, das Leis: 10.639/2003 e Lei nº 11.645/2008 que trata da cultura
negra e indígena, do negro e o índio na formação da sociedade, resgatando suas
contribuições nas áreas: social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil.
Além disso, cumpre mais que uma finalidade burocrática, ao ser um
documento que se constitui na processualidade das práticas, indicando direções e
indicadores para averiguar o resultado das ações desenvolvidas pela escola. É,
portanto um documento que facilita e organiza as atividades, sendo mediador entre
as decisões, a condução das ações e a análise dos seus resultados e impactos. E
ainda, se constitui num retrato da memória histórica construída, num registro que
permite a escola rever a sua intencionalidade e sua história.
Neste contexto, o Colégio Estadual Helena Kolody – Ensino Fundamental e
Médio está consciente da relevância de sua atuação para construção de uma
sociedade mais igualitária, buscando democratizar o conhecimento e propiciar ao
educando, condições para que este se desenvolva integralmente, contribuindo para
o desenvolvimento da sociedade em que vive.
1.1- Localização e dependência administrativa
Instituição de Ensino: Colégio Estadual Helena Kolody – Ensino Fundamental e
Médio.
Endereço: Rua Euclides da Cunha, 2299 – Jardim Ouro Verde, CEP: 87114-140.
Município: Sarandi – PR
NRE: Maringá
Código do NRE: 19
Código do INEP: 41384717
Dependência Administrativa: Estadual
Localização: área urbana
Oferta de Ensino: Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio
Ato de Autorização da Instituição: Resolução Nº4017/2004 do Conselho Estadual
de Educação. Parecer 2432/2004.
Ato de Reconhecimento da instituição: Resolução 1332/2008
Parecer do NRE de aprovação do Regimento Escolar: Nº 1258 de 2011, Ato
Administrativo: nº 851/2011.
Entidade Mantenedora: Governo do Estado Paraná
Telefone/Fax: (44) 3274-5145
E-mail: swwhelenakolody@seed.pr.gov.br
1.2- Aspectos históricos da instituição
O Colégio Helena Kolody – Ensino Fundamental e Médio presta atendimento
educacional aos moradores dos bairros: Jardim Ouro Verde I, II e III, Residencial
Alphaville, Parque Pioneiros, Parque Alvamar, Jardim Ouro Preto, Novo Panorama,
Novo Independência, Conjunto Residencial José Richa, Jardim Universal, Jardim
Tropical, Jardim São José, Jardim Panorama, Jardim Independência, Jardim
Independência 3ª parte, Jardim Europa, Jardim Escala, Jardim do Parque, Jardim
Bom Pastor, Jardim Aurora, Conjunto Floresta, Residencial São José III e parte da
Zona Rural próxima a esta localidade, conforme levantamento realizado pelo último
questionário sócio econômico aplicado junto aos alunos regularmente matriculados
no Colégio.
Atualmente a instituição faz parte do conjunto de oito Estabelecimentos de
Ensino Estaduais, no Município de Sarandi - PR. É importante destacar que este
conjunto de Colégios já não comporta a demanda de alunos existentes na
comunidade assistida, tendo em vista que o crescimento populacional é constante,
sendo o segundo do Estado do Paraná.
O Colégio Estadual Helena Kolody – Ensino Fundamental e Médio recebeu a
autorização para funcionamento no ano de 2004, conforme resolução 017/2004,
emitida pela SEED/CEF em 07/12/2004 e publicada em 28/12/2004.
Em 2005 iniciou suas atividades pedagogias com dezenove turmas, sendo
dezoito turmas do ensino fundamental e uma turma do ensino médio. Somava-se um
total de seiscentos e noventa e três alunos matriculados entre os dois períodos de
funcionamento da instituição.
A escola não teve inauguração, a primeira Gestão do Colégio foi por
indicação do NRE/Maringá, que tendo recebido as chaves, teve ordem para por a
Escola em funcionamento. Assumindo a direção do estabelecimento, instituiu a
APMF e o Conselho Escolar, órgãos colegiados que passaram a contribuir com o
andamento das atividades no Estabelecimento.
Em 2008 a comunidade teve seu primeiro processo para eleição de diretor,
uma vez que a primeira direção foi por nomeação. Foi eleito na época como diretor
do Colégio, o professor Luciano Pereira dos Santos para a gestão 2009 a 2011,
2012 a 2015 e se encontra hoje na sua terceira gestão.
A partir de 2009 o Colégio passou por mudanças significativas, sendo
inserido no Programa PDE – ESCOLA, para melhoria dos índices do IDEB. Com a
mudança de Gestão do Colégio, houve ampliação da demanda e maior valorização
da função exercida pela Equipe Pedagógica, a fim de fornecer melhor
acompanhamento do trabalho do Docente, objetivando reduzir os altos índices de
evasão e reprovação em algumas séries e disciplinas, permitir a elaboração e
divulgação clara do sistema de avaliação do Colégio, bem como maior proteção ao
tempo de ensino aprendizagem.
Desde 2009, são realizadas eleições diretas para instituir o Grêmio
Estudantil, a APMF bem como a atualização do Conselho Escolar.
1.3 - Caracterização do Atendimento na instituição e quantidade de
estudantes
O estabelecimento de ensino oferece Ensino Fundamental Regular do 6º ao
9º ano e Ensino Médio Regular.
Matutino07:30 às 11:50
Vespertino13:00 às 17:20
Noturno19:00 às 22:50
Ensino Fundamental – Anos Finais
(8º e 9º ano)Ensino Médio Regular
(1º e 2º ano)
Ensino Fundamental – Anos Finais
2º Ciclo (6º ao 8º ano)
Ensino Médio (2° e 3° ano)
1.3.1 - Matriz Curricular – Ensino Fundamental – Anos Finais
Nº NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA SEMANAL/SERIAÇÕES
6º 7º 8º 9º
1 ARTE 2 2 2 2
2 CIÊNCIAS 3 3 3 3
3 ED. FÍSICA 3 3 3 3
4 ENS. RELIGIOSO 1 1 0 0
5 GEOGRAFIA 3 3 4 3
6 HISTÓRIA 3 3 3 4
7 L. PORTUGUESA 4 4 4 4
8 MATEMÁTICA 4 4 4 4
9 L.E.M. INGLÊS 2 2 2 2
1.3.2 Matriz Curricular – Ensino Médio
Nº NOME DA DISCIPLINA CARGA HORÁRIA SEMANAL/SERIAÇÕES
1º 2º 3º
1 ARTE 2 0 0
2 BIOLOGIA 2 2 2
3 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
4 FÍSICA 2 2 2
5 GEOGRAFIA 2 2 2
6 HISTÓRIA 2 2 2
7 LÍNGUA PORTUGUESA 3 4 3
8 MATEMÁTICA 4 3 4
9 QUÍMICA 2 2 2
10 L.E.M. INGLÊS 0 2 2
11 SOCIOLOGIA 2 2 2
12 FILOSOFIA 2 2 2
1.3.3 Quantitativo do Corpo Discente
CURSO SÉRIENº DE
TURMASTURNO DE
FUNCIONAMENTOMATRÍCULAS
ENSINO FUNDAMENTAL
6º ANO 5 VESPERTINO 149
ENSINO FUNDAMENTAL
7º ANO 4 VESPERTINO 125
ENSINO FUNDAMENTAL
8º ANO 2 MATUTINO 70
ENSINO FUNDAMENTAL
8º ANO 3 VESPERTINO 102
ENSINO FUNDAMENTAL
9º ANO 4 MATUTINO 139
ENSINO MÉDIO 1º ANO 4 MATUTINO 140
ENSINO MÉDIO 2º ANO 2 MATUTINO 68
ENSINO MÉDIO 2º ANO 2 NOTURNO 67
ENSINO MÉDIO 3º ANO 4 NOTURNO 101
CELEM ESPANHOL
1º ANO 2 NOTURNO 39
CELEM ESPANHOL
2º ANO 2 NOTURNO 17
TREIN. DESPORTIVO
(VOLEI) A 1 NOTURNO 12
TREIN. DESPORTIVO
(VOLEI) B 1 NOTURNO 32
SALA DE RECURSO
* 1 MATUTINO 17
TOTAL 1076 ALUNOS
1.4 - Estrutura física, materiais e espaços pedagógicos
1.4.1 - Espaço Físico do Estabelecimento
BLOCOS SALAS E ADMINISTRAÇÃO
SALAS DE
AULA
SALAS AMBIENTES E
LABORATÓRIOSSANITÁRIOS OUTROS
1
*Direção *Secretaria*Sala dos Professores
*
* Laboratório de informática*Laboratório de Química, Física, Biologia, Ciências e *Matemática *Biblioteca
14
*Sala de reuniões*Sala de Recurso Multifuncional*Almoxarifado*Cozinha*Refeitório*Cantina
2Coordenação Pedagógica
12 * 10 CELEM
* * * * *01 Quadra de Esportes
1.4.2 – Biblioteca
A Biblioteca constitui-se em espaço um pedagógico, cujo acervo está à
disposição de toda comunidade escolar.
Este espaço possui regulamento próprio que foi elaborado sob a orientação
da Equipe Pedagógica, com aprovação da Direção e do Conselho Escolar.
A Biblioteca tem a finalidade de contribuir para o desenvolvimento de estudos
e pesquisas, através de leitura e consultas em livros, revistas, periódicos, além de
outros materiais bibliográficos.
A biblioteca escolar precisa ser vista como um novo espaço na escola, como
uma oportunidade de fortalecimento do ensino, dando-lhe um sentido onde o
professor não segue caminhos predeterminados e receitas prontas, mas se coloca
no sentido de oportunizar ao aluno a busca de novas informações e conceitos. Do
convívio com a leitura, com o livro, com novas ideias é que surge o leitor crítico,
criativo, independente. É a biblioteca que pode contribuir para ampliar e desenvolver
o potencial do aluno.
1.4.3 - Laboratório de Ciências, Biologia e Química
O laboratório constitui-se em espaço pedagógico cujo material estará à
disposição dos professores de Ciências, Física, Matemática, Química e Biologia e
respectivos alunos.
O laboratório está sob a responsabilidade do Professor Laboratorista e
supervisionado pela Equipe Pedagógica.
Compete ao Professor que faz uso do laboratório de Química, Física e
Biologia:
• Requisitar o uso do laboratório à Equipe Pedagógica, preferentemente,
com antecedência mínima de 48 horas, bem como os materiais que serão utilizados
de acordo com as possibilidades do Estabelecimento;
• Deixar os materiais e os laboratórios limpos e no lugar de origem;
• Comunicar aos agentes educacionais II a quebra de objetos, falta de
reagentes e o não funcionamento de equipamentos;
• Fazer uso do laboratório somente se os alunos estiverem
acompanhados do professor;
• Responsabilizar-se quanto ao uso dos materiais que possam causar
acidentes, devendo comunicar imediatamente à Direção quando houver ocorrência;
• Doar os equipamentos confeccionados no Estabelecimento, os quais
farão parte do patrimônio do laboratório;
• Esclarecer aos alunos das normas de segurança para o uso do
laboratório.
1.4.4 - Laboratório de Informática
O Colégio conta com uma sala equipada com 37 (trinta e sete) computadores,
01 (uma) impressora e internet através de Fibra Óptica.
A introdução da informática na escola é um bom momento de repensar a
educação e de fazer uma reflexão sobre a qualidade de ensino, bem como a
respeito do tipo de educação que a escola está proporcionando. A informática na
educação é uma das alternativas que pode contribuir no aprimoramento da
qualidade de ensino, mas a introdução do computador na sala de aula não significa
automaticamente a melhoria do ensino.
Nossa escola adota a abordagem pedagógica oriunda da teoria Histórico
Crítica, onde o educador torna-se mediador e constante provocador da
aprendizagem dos alunos, pois o aluno interage ora com a máquina, ora com o
professor. Cabe ao professor promover a aprendizagem do aluno para que este
possa construir o conhecimento dentro de um ambiente que o desafie e o motive
para a exploração, a reflexão, a depuração de ideias e a descoberta.
Antes de propor um plano, o professor deve conhecer as potencialidades dos
seus alunos e suas experiências anteriores. Para tornar possível tal transformação,
é preciso que o professor vivencie situações em que possa analisar a sua prática e a
de outros professores; estabeleça relações entre essas práticas e as teorias de
desenvolvimento subjacentes; participe de reflexões coletivas sobre elas; discuta
suas perspectivas com os colegas e busque novas orientações.
Vários aspectos referentes à atuação do professor no processo de interação
com os alunos em ambiente de aprendizagem informatizado são objeto de análise,
dos quais destacamos os seguintes:
• Não impor aos alunos sequências de exercícios ou tarefas;
• Propor o desenvolvimento de projetos cooperativos, utilizando temas
emergentes no contexto;
• Introduzir desafios para serem implementados pelos alunos e analisar com o
grupo as diferentes estratégias de solução adotadas;
• Quando o aluno estiver em conflito, intervir em seu processo, aproximando-se
do conhecimento demonstrado à partir de indagações sobre a sua proposta
de trabalho; refletir com ele sobre suas hipóteses, auxiliá-los no
estabelecimento de relações entre o ocorrido e o pretendido, isto é, fazer uma
adequação das intervenções ao estilo do aluno e à situação contextual;
• Deixar disponível material bibliográfico sobre os recursos da ferramenta
informática em uso e, quando necessário, fornecer informações sobre
aspectos convencionais do software ou sobre outras informações ou
conceitos requeridos pela atividade em desenvolvimento (permitir que os
alunos explorem livremente o software em uso desperta o interesse deles em
conhecer seus recursos e empregá-los no desenvolvimento de projetos);
• Criar um ambiente de cordialidade e de aprendizagem mútua a partir das
relações de parceria e de cooperação com os alunos e entre alunos.
Esses aspectos implicam:
• Procurar construir um quadro teórico coerente, que oriente sua conduta de
professor mediador;
• Dominar as técnicas de programação e os recursos do software em uso,
fornecendo subsídios aos alunos;
• Procurar dominar os conteúdos do campo de exploração trabalhado no
computador pelos alunos e, quando necessário, aprofundar os estudos sobre
eles, de forma a orientar a aprendizagem dos conteúdos e das respectivas
estruturas envolvidos nas pesquisas;
• Diante de um novo problema, assumir atitude de pesquisador e levantar
hipóteses, realizar experimentações, reflexões, depurações e buscar a
validade de suas experiências.
Para assumir um novo papel em sua atuação, o professor deve se preparar
num processo de formação, cuja concepção é focalizada de acordo com a
concepção do papel atribuído ao professor no processo educacional. Esse processo
de implantação de informática aplicada à educação exige inclusive, que os
professores invistam em seu próprio desenvolvimento para que a sua prática
pedagógica possa se beneficiar dessa nova ferramenta.
É necessário o envolvimento e a colaboração de toda a comunidade para
implantar um trabalho em conformidade com seus objetivos e expectativas. E essa
união é fundamental.
1.4.5 - Sala de Recursos
O Serviço de Apoio Especializado – SALA DE RECURSOS – do Colégio
Estadual Helena Kolody – Ensino Fundamental e Médio atende a INSTRUÇÃO Nº
015/2008 – SUED/SEED, considerando os preceitos legais que regem a Educação
especial: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, as Diretrizes
Nacionais para a Educação especial na Educação Básica – Parecer nº 17/01 – CNE,
e a Resolução nº 02/01 – CNE;
A Sala de Recursos oferece um serviço especializado de natureza
pedagógica e tem a finalidade de apoiar e complementar o atendimento educacional
realizado nas classes comuns do Ensino Fundamental.
São assistidos alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental,
egressos da Educação Especial (1º ao 5º anos), bem como aqueles que venham a
apresentar, no decorrer do processo ensino-aprendizagem, atraso acadêmico
significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência intelectual e que
necessitem desse apoio especializado complementar.
O apoio pedagógico oferecido deve contemplar metodologias e estratégias
diferenciadas, distinguindo-se do reforço escolar e observando as áreas do
desenvolvimento (cognitivo, motora, sócio-afetivo-emocional), além dos conteúdos
de Língua Portuguesa e Matemática da série em que o aluno se encontra.
O ingresso do aluno na Sala de Recursos dar-se-á através de uma avaliação
psicopedagógica, a qual deverá ser realizada no contexto do Ensino Regular,
enfocando conteúdos das Disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática das séries
iniciais, além das áreas de desenvolvimento acima citadas.
A cada 20 (vinte) horas semanais a demanda deverá ser de 20 (vinte) alunos,
no máximo, os quais são atendidos através de cronograma, duas vezes por semana,
não ultrapassando duas horas diárias.
Os alunos são atendidos individualmente ou em grupo de até 10 (dez) alunos,
sendo esses grupos organizados preferencialmente por faixa etária e/ou conforme
as necessidades pedagógicas semelhantes dos mesmos.
Cada aluno da Sala de Recursos possui uma pasta individual onde consta o
Relatório de Avaliação Pedagógica no contexto e o Relatório Semestral de
Acompanhamento, os quais ficam sob a responsabilidade da secretaria da Escola.
A elaboração desses Relatórios está a cargo do Professor da Sala de
Recursos, da equipe técnico-pedagógica da escola e sempre que possível e
necessário, conta com o apoio dos professores da classe comum.
Para atuar na Sala de Recursos o professor deve possuir habilitação
específica na área e a escola deve contar com equipe técnico-pedagógica habilitada,
especializada e/ou em formação profissional continuada em cursos que contemplem
conteúdos referentes à área de Educação Especial.
O programa funciona em espaço físico adequado e dispõe de materiais
pedagógicos específicos, levando em conta as peculiaridades dos alunos.
O trabalho a ser desenvolvido deve partir dos interesses, necessidades e
dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo subsídios
pedagógicos contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos da classe comum.
Quando o aluno não necessitar mais do Serviço de Apoio Especializado- Sala
de Recursos - deverá ser feito o seu desligamento por meio de relatório pedagógico
elaborado pelo professor da Sala de Recursos, equipe técnico-pedagógica e
professores da classe comum, sempre que possível e necessário, ficando arquivado
na pasta individual do aluno.
1.5 - Recursos humanos
1.5.1 - Direção
É responsável pela organização geral do Estabelecimento e pelo
planejamento, execução e avaliação de todos os serviços escolares.
Segundo o Professor Moacir Gadotti, “se é verdade que a Educação não
pode fazer sozinha a transformação social, também é verdade que a transformação
não se efetivará e não se consolidará sem a educação”.
Não podemos pensar que a gestão democrática da escola possa resolver
todos os problemas de ensino ou da educação. Sua implementação é, uma
exigência da própria sociedade, que a vê como um dos possíveis caminhos para a
democratização do poder na escola e na sociedade.
A atual prática gestionária nas escolas exige dos diretores uma dedicação
plena, às questões administrativas, ficando em segundo plano sua atuação quanto a
responsabilidade em relação às questões pedagógicas e educativas, que se
reportam a sociedade como um todo e especificamente à comunidade escolar. No
entanto, esta situação deve ser enfrentada e revertida, visto que o pedagógico deve
prevalecer nas ações de todos os membros da comunidade escolar.
A afirmação frequente de que “é difícil administrar sozinho a escola” denuncia
o isolamento do dirigente escolar enquanto responsável único e último pela
instituição administrativa. A administração autocrática, isto é, a que centraliza todas
as decisões e poder nas mãos do diretor, gera uma sobrecarga de trabalho e,
estabelece relações conflituosas no âmbito escolar o que se reflete no fracasso dos
alunos.
Uma reflexão sobre a gestão democrática da escola, a partir da compreensão
por parte da comunidade escolar relacionada à escolha e à atuação do dirigente
escolar, pode contribuir para a superação de conflitos com vistas a melhoria do
trabalho, das relações estabelecidas e da qualidade de ensino.
Nos dias atuais, tem havido grande preocupação em relação aos processos
de escolha de diretores escolares nos Municípios e Estados brasileiros (inclusive no
nosso Estado), o que vem estimulando questionamentos sobre o papel do diretor na
construção de uma gestão na escola pública. Para fins desta análise, quatro
categorias de escolha de diretores escolares são estabelecidas, quais sejam:
nomeação, concurso, eleição e esquema misto.
Para atingirmos os fins aos quais nos propomos, faz-se necessário uma breve
análise sobre a função do diretor enquanto articulador na gestão democrática na
instituição escolar.
O diretor de escola é e deve ser, antes de tudo, um educador. Enquanto tal
possui uma função primordialmente pedagógica e social, que exige o
desenvolvimento de competência técnica, política e pedagógica. Em sua gestão,
deve ser um articulador dos diferentes segmentos escolares em torno do projeto
político pedagógico da escola. Quanto maior for essa articulação, melhor poderão
ser desempenhadas às suas próprias tarefas, seja no aspecto organizacional da
escola, seja em relação a responsabilidade social daquela com sua comunidade.
Portanto, o diretor - articulador deve exercer sempre uma liderança na escola,
capaz de dividir o poder de decisão e de deliberação com professores, funcionários
da escola, pais de alunos, alunos e comunidade escolar. Isso não significa abrir mão
de responsabilidades ou das funções inerentes a seu cargo, entre as quais podemos
citar a função educativa, a função de mobilizador da equipe docente, a função de
liderança eficaz, a função de gestão administrativa. Poderá sim melhorar a qualidade
de seu próprio trabalho, uma vez que estará praticando a cidadania viva na escola.
Compete ao Diretor:
• Convocar elementos da Comunidade Escolar para elaboração do Plano
Anual e do Regulamento interno do estabelecimento de ensino, submetendo-os a
apreciação e aprovação do Conselho Escolar;
• Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a
voto, somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembleias;
• Elaborar os planos de aplicação financeira. A respectiva prestação de
conta e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;
• Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar as diretrizes
específicas de administração do estabelecimento, em consonância com as normas e
orientações gerais emanadas da SEED;
• Elaborar e encaminhar ao Núcleo Regional de Ensino / SEED ouvido o
Conselho Escolar, propostas de modificação no presente Regimento Escolar;
• Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregadas de estudar e
propor alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica,
administrativa e situações emergenciais;
• Propor ao Núcleo Regional de Ensino / SEED, ouvido a APMF e/ ou o
Conselho Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados pela escola,
extinguindo ou abrindo curso, ampliando ou reduzindo o número de turnos e turmas
e a composição das classes;
• Propor ao Núcleo Regional de Educação / SEED, ouvido a APMF e/ou
o Conselho Escolar a implantação de experiências pedagógicas ou de inovações de
gestão administrativa;
• Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas do
Núcleo Regional de Educação / SEED;
• Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas
pelo Núcleo Regional de Educação/SEED;
• Analisar e aprovar o Regulamento da Biblioteca Escolar.
• Manter o fluxo de informações entre estabelecimento e o órgão do
Núcleo Regional de Educação / SEED;
• Supervisionar a exploração da Cantina Comercial, onde estas tiverem
autorização de funcionamento, respeitada a Lei Vigente;
• Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao
Conselho Escolar e ao Núcleo Regional de Educação / SEED, as irregularidades
verificadas no âmbito da escola e ampliar medidas pertinentes.
• Administrar o patrimônio escolar e submeter, qualquer projeto, à
aprovação do Núcleo Regional de Educação; se o Conselho Escolar julgar
necessário.
1.5.2 Professor Pedagogo
A equipe pedagógica tem como função principal coordenar e orientar as
ações dos diversos segmentos da comunidade escolar, visando otimizar ao máximo
as condições de trabalho na escola, para que uma educação de qualidade de fato se
efetive.
Compete ao Professor Pedagogo:
Compete à equipe pedagógica:
• coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto
Político Pedagógico e do Plano de Ação da Escola;
• coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Curricular
da escola, a partir das políticas educacionais da SEED/PR e das Diretrizes
Curriculares Nacionais do CNE;
• promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para
reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para a
elaboração de propostas de intervenção na realidade da escola;
• participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho
pedagógico escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da
educação escolar;
• participar da elaboração do projeto de formação continuada de todos
os profissionais da escola, tendo como finalidade a realização e o aprimoramento do
trabalho pedagógico escolar; analisar os projetos de natureza pedagógica a serem
implantados na escola;
• coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do projeto
político-pedagógico e da proposta curricular da escola, intervindo na elaboração do
calendário letivo, na formação de turmas, na definição e distribuição do horário
semanal das aulas e disciplinas, do “recreio”, da hora-atividade e de outras
atividades que interfiram diretamente na realização do trabalho pedagógico;
• coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e
disciplinas a partir de critérios legais, pedagógico-didáticos e da proposta
pedagógica da escola;
• responsabilizar-se pelo trabalho pedagógico-didático desenvolvido na
escola pelo coletivo dos profissionais que nela atuam;
• implantar mecanismos de acompanhamento e avaliação do trabalho
pedagógico escolar pela comunidade interna e externa;
• apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que
promovam o desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar,
conforme o Projeto Político Pedagógico, a proposta curricular e o plano de ação da
escola e as políticas educacionais da SEED;
• coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e
seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir
da proposta curricular e do projeto político-pedagógico da escola;
• participar da organização pedagógica da biblioteca da escola, assim
como do processo de aquisição de livros e periódicos;
• orientar o processo de elaboração dos planejamentos de ensino junto
ao coletivo de professores da escola;
• subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de
professores da escola, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência,
debates e oficinas pedagógicas;
• elaborar o projeto de formação continuada do coletivo de professores
e promover ações para sua efetivação;
• organizar a hora-atividade do coletivo de professores da escola, de
maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de reflexão-ação sobre o processo
pedagógico desenvolvido em sala de aula;
• atuar, junto ao coletivo de professores, na elaboração de projetos de
recuperação de estudos a partir das necessidades de aprendizagem identificadas
em sala de aula, de modo a garantir as condições básicas para que o processo de
socialização do conhecimento científico e de construção do saber realmente se
efetive;
• organizar a realização dos conselhos de classe, de forma a garantir um
processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido pela
escola e em sala de aula, além de coordenar a elaboração de propostas de
intervenção decorrentes desse processo;
• informar ao coletivo da comunidade escolar os dados do
aproveitamento escolar; participar junto com os professores do ensino regular e da
educação especial da elaboração das avaliações no contexto escolar para ingresso
nos programas de serviços e apoios da educação especial, promover o processo de
reflexão-ação sobre os mesmos para garantir a aprendizagem de todos os alunos;
• coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do
Regimento Escolar da escola, garantindo a participação democrática de toda a
comunidade escolar;
• orientar a comunidade escolar a interferir na construção de um
processo pedagógico numa perspectiva transformadora;
• desenvolver projetos que promovam a interação escola-comunidade,
de forma a ampliar os espaços de participação, de democratização das relações, de
acesso ao saber e de melhoria das condições de vida da população;
• participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e
metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação
do trabalho pedagógico escolar;
• propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e sua
participação nos diversos momentos e órgãos colegiados da escola;
• promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de
todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do
compromisso ético-político com todos as categorias e classes sociais;
• observar os preceitos constitucionais, a legislação educacional em
vigor e o Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamentos da prática
educativa.
1.5.3 Professor
O professor da escola deve ser o profissional que desenvolve uma prática
escolar caracterizada por uma mediação intencional e sistemática, que possibilita ao
aluno o domínio do saber elaborado, a fim de que este se torne capaz de participar
do processo de transformação da sociedade, a partir da vivência democrática na
escola. Ele é peça fundamental na ação educativa.
Numa perspectiva de educação emancipadora, que busca a transformação
da realidade, o conhecimento passa a ser fruto de uma construção coletiva, e,
assim, o professor é mais do que mero “ensinante”, o processo de ensino-
aprendizagem adquire movimento de troca e de crescimento mútuo.
Nessa percepção, como Paulo Freire tão bem desvelou, o processo de
ensino-aprendizagem é uma seta de mão dupla: de um lado, o professor ensina e
aprende e, de outro, o estudante aprende e ensina, num processo dialético, isto é,
permeado de contradições e de mediações. Num processo educativo dialético, todos
aprendem e todos ensinam, numa construção coletiva do conhecimento.
Compete ao Professor:
• Ter conhecimento científico, considerando: cultura geral atualizada;
domínio do conteúdo a ser ministrado e sua relação com a vida prática;
• Ter domínio dos métodos de ensino, procedimentos, técnicos e recursos
auxiliares;
• Saber o “que”, o “porquê” e o “como” ensinar;
• Comunicar-se de forma clara, objetiva e adequada;
• Ter uma linha de conduta que expresse confiança, coerência, segurança,
prudência, respeito;
• Possuir maturidade afetiva, considerando: domínio de si mesmo,
honestidade e autenticidade; imparcialidade e firmeza nas decisões; entusiasmo e
otimismo; paciência e obrigação, aceitação dos seus limites e do próximo;
• Ter senso de responsabilidade: assiduidade, pontualidade, organização,
disciplina, cumprimento de normas;
• Participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico e da Proposta
Pedagógica Curricular de sua disciplina;
• Elaborar o Plano de Trabalho Docente de sua disciplina de acordo com as
Diretrizes Curriculares Estaduais de sua disciplina.
O corpo docente é composto por sessenta e dois profissionais sendo estes
concursados e contratados por processo de seleção simplificada, graduados em
nível superior sendo, em sua maioria, capacitados em cursos de especialização na
área de atuação, com alguns professores mestres em educação.
1.5.4 Agente Educacional II
É composto de pessoas concursadas, devidamente competentes para as
funções que lhes foram atribuídas.
A secretaria é o setor que possui ao seu encargo todo o serviço de
escrituração escolar e correspondência do estabelecimento.
Os serviços de secretaria são coordenados e supervisionados pela Direção,
ficando a ela subordinada.
Secretário
O cargo de secretário é exercido por um profissional devidamente qualificado
para o exercício dessa função, indicado pelo Diretor do Estabelecimento, de acordo
com as normas da Secretaria de Estado da Educação.
O secretário terá tantos auxiliares, quantos permitidos pela secretaria de
Estado da Educação, em ato específico.
Compete ao Secretário:
• Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores
hierárquicos;
• Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos de secretaria aos seus
auxiliares;
• Redigir a correspondência que lhe for confiada;
• Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes,
ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos;
• Rever todo o expediente a ser submetido a despacho pelo Diretor;
• Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades
superiores;
• Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam
ser assinados;PPP
• Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de
assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época a verificação do
histórico da clientela escolar.
• Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à
matrícula, transferência, adaptação e conclusão do curso;
A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o
expediente da secretaria não fique sem a presença de um responsável,
independentemente da duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento
do estabelecimento.
1.5.5 - Agente Educacional I
Os serviços gerais têm a seu encargo o serviço de manutenção, preservação,
segurança e merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo coordenado e
supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinados.
Compõem os Serviços Gerais: servente, merendeira, vigia, inspetor de alunos
e outros previstos em ato específico da Secretaria de Estado da Educação.
• Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,
providenciando o material e produtos necessários;
• Fazer respeitar o horário de entrada e saída do trabalho;
• Efetuar tarefas correlatas à sua função.
• Preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativa e
qualitativamente;
• Informar ao Diretor do Estabelecimento de Ensino da necessidade de
reposição do estoque;
• Conservar o local de preparação da merenda em boas condições,
procedendo à limpeza e arrumação;
• Efetuar tarefas correlatas à sua função;
• Vestir-se adequadamente conforme normas estipuladas pela Direção e
Conselho Nacional de Saúde.
• Zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando os
alunos sobre as normas disciplinares para manter a ordem e evitar acidentes no
estabelecimento de ensino;
• Percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os
alunos, para detectar irregularidades de orientação e auxílio;
• Encaminhar ao setor competente do Estabelecimento de Ensino, os
alunos que apresentem problemas, para receberem a devida orientação ou
atendimento;
• Auxiliar a Direção do Estabelecimento de Ensino no controle de horários,
acionando o sinal, para determinar o início e término das aulas;
• Observar a entrada e saída dos alunos, permanecendo nas imediações
dos portões, para prevenir acidentes e irregularidades.
• Relatar acerca de serviços eventuais que devam ser observados
constantemente e informados à Direção e / ou departamento competente:
• Arrumar a área verde do estabelecimento;
• Checar bebedouros;
• Manutenção do bicicletários (estacionamento para bicicletas);
• Providenciar dedetização, desratização, limpeza de caixa d’água, limpeza
geral da escola;
• Fazer manutenção das carteiras, fechaduras, maçanetas, portão, fogão,
equipamentos eletrônicos, extintores de incêndio, iluminação e fazer manutenção da
quadra de esportes;
Este Projeto Político Pedagógico, como instrumento de planejamento coletivo,
resgata a unidade do trabalho escolar e garante que não haja uma divisão entre os
que planejam e os que executam. Elaborado, executado e avaliado de forma
conjunta, tem nova lógica. Nesse processo, todos os segmentos planejam,
garantindo a visão do todo, e todos executam.
De posse do conhecimento de todo o trabalho escolar, os diversos
profissionais e segmentos envolvidos (gestores, técnicos administrativos e de apoio,
docentes, discentes, pais e comunidade local) cumprem seus papéis específicos,
sem torná-los estanques e fragmentados. Todos se tornam partícipes da prática
educativa, e, portanto, educadores.
1.5.6 - Corpo Funcional do Colégio Estadual Helena Kolody
O corpo funcional do Colégio Estadual Helena Kolody é constituído por 29
(vinte e nove) profissionais bem como o corpo docente por 62 (sessenta e dois)
servidores, os quais seguem o vínculo funcional nas tabelas abaixo.
Equipe diretiva, pedagógica e funcionários
1.AGNALDO GOMES 40 AGENTE EDUCACIONAL II
2.ALISSON TERCEIRO CAMACHO 40 AGENTE EDUCACIONAL II
3.ANA ROSA RUDY 40 AGENTE EDUCACIONAL I
4. APARECIDA CORREIA DA SILVA DE OLIVEIRA
40 AGENTE EDUCACIONAL I
5.CECILIA LANGOSKI DE LIMA 40 AGENTE EDUCACIONAL I
6.CLEUZA DA SILVA 40 AGENTE EDUCACIONAL II
7. CRISTIANE MARIA SUZI SERINO GIMENES
20 EQUIPE PEDAGOGICA
8. EDINEIA MARIA PETRINI DE BARROS BATISTA (A)
40 PROFESSOR - PDE
9.ERONILDA MARIA DE JESUS 40 AGENTE EDUCACIONAL I
10. EVANIA BARBOSA DE OLIVEIRA (A)
40 AGENTE EDUCACIONAL I
11. FABIANA CARLA MACHINI DA SILVA
40 EQUIPE PEDAGOGICA
12. IONE APARECIDA FASSUCI LARINI
40 SECRETARIO/ESCOLA
13.JESUS DE CASTRO ANDRADE 40 AGENTE EDUCACIONAL I
14. JOSE RICARDO DONATTI CORREA
40 DIRETOR
15.JULIANA MARQUES DA COSTA 40 AGENTE EDUCACIONAL II
16.LEONICE DOS SANTOS (A) 20 PROFESSOR - PDE
17.LILIAN MAIA BORGES 20 EQUIPE PEDAGOGICA
18.LUCIANA PEREIRA GREGORIO 40 AGENTE EDUCACIONAL I
19. LUCIANO PEREIRA DOS SANTOS (A)
40 PROFESSOR - PDE
20.MARCELA DE SOUZA SILVA 40 EQUIPE PEDAGOGICA
21.MARCILIO BRITTO LINS 40 AGENTE EDUCACIONAL II
22. MARCO ANTONIO MACHADO PEREIRA
40 EQUIPE PEDAGOGICA
23. MARIA CILENE DA SILVA BEZERRA
40 AGENTE EDUCACIONAL I
24.MARIA JOSE DE ABREU RENATO 40 AGENTE EDUCACIONAL I
25.MARIANA HENRIQUE DE SA 40 AGENTE EDUCACIONAL I
26. MARINALVA SANTOS BUCHEWITZ
40 AGENTE EDUCACIONAL I
27. OZANETE ETELVINO DE OLIVEIRA
25PROF APOIO ED ESP T
GLOBAL DESENVOLVIMENTO
28. QUELI FRANCIBEL KOSTY 40 AGENTE EDUCACIONAL I
29.ROSANA MARIA MACEDO DE
QUEIROZ40 AGENTE EDUCACIONAL I
30. SHEILA FELIX SATIN DOS ANJOS 40 AGENTE EDUCACIONAL I
31.SILVIA BATISTA DE JESUS
ALVES40 AGENTE EDUCACIONAL I
32. TEREZINHA DE SOUZA RIBEIRO 20 DIRETORA AUXILIAR
Corpo docente
1. ADAUTO DA SILVA (A) 10LICENCIATURA
PLENA
2. ADOLFO FERREIRA BORGES 4LICENCIATURA
PLENA
3. ADRIANA ARAUJO ZARBINATTI 15LICENCIATURA
PLENA
4. ADRIANO MARZINEK 4LICENCIATURA
PLENA
5. ALINE MEDEIROS DA ROSA 2LICENCIATURA
PLENA
6. ALINE VANESSA ROSA DO PRADO 12LICENCIATURA
PLENA
7. CASSIA VERONICA FERREIRA LOPES 9LICENCIATURA
PLENA
8.CLAUDIA ROBERTA FRUCHELLA MARINO
14LICENCIATURA
PLENA
9. CLAUDIO DE SOUZA (A) 26LICENCIATURA
PLENA
10. CRISTIANE PEREIRA INOKUMA 8LICENCIATURA
PLENA
11. ELAINE ANGELA BOGO PAVANI 15LICENCIATURA
PLENA
12. ELAINE PAULINO 29LICENCIATURA
PLENA
13. ELISEU DA SILVA SERAFIM 2LICENCIATURA
PLENA
14. EURICO AMANCIO DE MELLO JUNIOR 8LICENCIATURA
PLENA
15. FABIANA MARQUES LUIZ 16LICENCIATURA
PLENA
16.FABIANA MISLENE DE CARVALHO CANDIDO
8LICENCIATURA
PLENA
17.FERNANDA APARECIDA GUIROTO DOS SANTOS CA
6LICENCIATURA
PLENA
18. GISELE APARECIDA FIDELIS 14LICENCIATURA
PLENA
19. ILZA FERREIRA DE JESUS 15LICENCIATURA
PLENA
20. JACQUES DE ASSIS VIEIRA 24LICENCIATURA
PLENA
21.JANAINA APARECIDA DA SILVA POLETTO
15LICENCIATURA
PLENA
22. JEFFERSON MONTEIRO 28LICENCIATURA
PLENA
23. JOAO CARLOS LARINI 28LICENCIATURA
PLENA
24. JOAO MORENO SANTANA 2LICENCIATURA
PLENA
25. JOSE ANTONIO THOMAZ JUNIOR 7LICENCIATURA
PLENA
26. KATIA MARIA VIEIRA PEREIRA 15LICENCIATURA
PLENA
27. KATIA REGINA MENON MIRANDA 22LICENCIATURA
PLENA
28. KELEM ANGELICA DALOCA DE SOUZA 15LICENCIATURA
PLENA
29. LILIAN MAIA BORGES 15LICENCIATURA
PLENA
30. LUANA APARECIDA FERREIRA 19LICENCIATURA
PLENA
31. MARCIA CRISTINA AGUITONI LUCREDI 12LICENCIATURA
PLENA
32. MARCOS ANDREY COSTA 8LICENCIATURA
PLENA
33. MARCOS GALVAN LEITE 28LICENCIATURA
PLENA
34. MARIA ANGELICA TORMENA 15LICENCIATURA
PLENA
35. MARIA ANTONIA ELOY DOS SANTOS 11LICENCIATURA
PLENA
36. MARIA GRASIELA SCRAMIN SANTEZI 22LICENCIATURA
PLENA
37. MARILDA CAMPOS ROSA 3LICENCIATURA
PLENA
38. MURILO POLLO MARTINS 12LICENCIATURA
PLENA
39.NATACHA CAROLINE FERREIRA DE MELLO
20LICENCIATURA
PLENA
40. NEIDE GIACON BARBADO (A) 15LICENCIATURA
PLENA
41. NEIDE MORENO MUNHOZ 3LICENCIATURA
PLENA
42. PATRICIA GONCALVES BARBOSA 14 NÃO LICENCIADO
43. RAFAEL ALVES MENEZES 5LICENCIATURA
PLENA
44. RAUL RICHTER 15LICENCIATURA
PLENA
45. RENATA MINETTO 4LICENCIATURA
PLENA
46. ROBERSON MIRANDA DE SOUZA 27LICENCIATURA
PLENA
47. ROBSON DE OLIVEIRA LEMES 13LICENCIATURA
PLENA
48. RODESLEI CLEVERSON FORMIGONI 15LICENCIATURA
PLENA
49. RODOLFO LESKEVICIUS PALONE 14LICENCIATURA
PLENA
50. ROSARIA APARECIDA SEKUA 26 LICENCIATURA
PLENA
51.SANDRA REGINA GONCALVES FERREIRA
12LICENCIATURA
PLENA
52.SANDRA ROMERO DE SOUZA GONCALVES
15LICENCIATURA
PLENA
53. SELMA ALVES SANTANA 12LICENCIATURA
PLENA
54.SELMA DE FATIMA FERREIRA BATISTA BERTOLI
6LICENCIATURA
PLENA
55. SIMONI APARECIDA FELIX GUDOSKI 8LICENCIATURA
PLENA
56. SIRLENE JORDAO 24LICENCIATURA
PLENA
57.TEREZINHA APARECIDA BATTAGLINI STRANIERI
14LICENCIATURA
PLENA
58. TEREZINHA DE SOUZA RIBEIRO 13LICENCIATURA
PLENA
59. VANESSA DELGADO FENERICH 14LICENCIATURA
PLENA
60. VERA LUCIA TEIXEIRA GUEDES 8LICENCIATURA
PLENA
61. bWESLLEY CABRAL DE OLIVEIRA 15
LICENCIATURA PLENA
62. WILSON GUERRA 24LICENCIATURA
PLENA
1.6 - Instâncias Colegiadas
Desde 2009, são realizadas eleições diretas anuais para instituir o Grêmio
Estudantil e a APMF, assim como a atualização do Conselho Escolar.
1.7 - Perfil da comunidade escolar
A comunidade atendida pelo Colégio Estadual Helena Kolody é composta
por membros de diferentes classes sociais, prevalecendo a classe trabalhadora.
Estas famílias sobrevivem das atividades que o município oferece, contudo a maioria
se desloca aos grandes centros industriais e comerciais da cidade vizinha de
Maringá.
Devido ao fato de o Colégio atender uma extensa região, muitos dos alunos
matriculados fazem uso do transporte escolar para chegarem ao Colégio.
De acordo com pesquisa realizada (por amostragem), a comunidade
apresenta o seguinte perfil socioeconômico:
Conjunto FlorestaJardim Aurora
Jardim Bom PastorJardim do Parque
Jardim EscalaJardim Europa
Jardim IndependênciaJardim Independência 3ª parte
Jardim PanoramaJardim São JoséJardim Tropical
Jardim UniversalJosé Richa
Novo IndependênciaNovo Panorama
Ouro Preto Ouro Verde
Ouro Verde IIOuro Verde III
Parque AlvamarParque Pioneiros
Residencial AlphavilleResidencial São José III
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Gráfico 1 – Bairros onde residem os alunos atendidos pelo Colégio.
Observando-se os dados tabulados no Gráfico 1, podemos constatar que o
Colégio Estadual Helena Kolody atende principalmente os alunos oriundos do
Jardim Ouro Verde (I, II e III), Jardim Independência, Jardim Independência 3ª parte,
Novo Independência, Jardim Universal e Jardim Bom Pastor. No entanto,
considerando-se o grande contingente populacional do município de Sarandi e o
reduzido número de escolas estaduais disponíveis para o atendimento á
comunidade, a Escola atende outros bairros que também pertencem às suas
adjacências, como Residencial Alphaville, Jardim Escala, Ouro Preto, Parque
Pìoneiros, dentre outros.
Em relação à composição das famílias dos alunos, verifica-se que a maioria
dos alunos reside com os pais. Mas há casos em que o aluno reside somente com
um dos responsáveis ou então a autoridade de pai e mãe é delegada a um outro
parente mais próximo, como os avós e tios, por questões diversas. Esse dado é
importante para a construção do perfil sócio-econômico e cutural da comunidade
atendida pelo Colégio, uma vez que no decorrer do ano letivo, se faz importante a
participação das famílias e o acompanhamento do rendimento escolar dos alunos
pelas mesmas.
Gráfico 2 – Composição familiar
Um outro aspecto importante a ser considerado em relação às famílias é que
o casamento civil e religioso continua sendo o vínculo estável de união entre os
cônjuges, conforme apontado no gráfico 3, embora os vínculos por união estável,
pais solteiros, separados, divorciados ou viúvos já se destacam de forma
significativa.
PaisSomente com a mãe
Somente com o paiAvós
Outros parentes
0
50
100
150
200
250
300
350
Gráfico 3 – Estado civil dos pais
No geral, a residência das famílias é própria e já quitada, onde residem de
três a cinco pessoas, sendo que, para virem ao Colégio, a maioria dos alunos o
fazem á pé, outros se utilizam de bicicletas e ainda há os que vem de carro, moto ou
transporte escolar.
Solteiros Casados Separados/Divorciados Viúvos União Estável
0
50
100
150
200
250
300
Gráfico 4 - Residência da família
Associado à situação de residência das famílias, temos abaixo as condições
econômicas gerais da comunidade, reunidas por médias salariais, considerando-se
o salário mínimo nacional, que atualmente corresponde ao valor de oitocentos e
oitenta reais.
Própria Alugada Cedida
0
50
100
150
200
250
300
350
Menos de umUm Salário
Dois SaláriosTrês Salários
Quatro SaláriosCinco ou mais Salários
0
20
40
60
80
100
120
140
Gráfico 5 – Situação econômica das famílias.
Por meio do Gráfico 5, é possível perceber que a maioria das famílias
atendidas pelo Colégio apresenta uma média salarial bastante variável, sendo que a
maioria delas custeia suas despesas com dois ou três salários mensais. Em geral,
essas famílias têm acesso às informações por meio da internet, TV ou rádio e fazem
uso dos aparatos tecnológicos disponíveis em suas atividades cotidianas.
Em relação à fonte de captação dos recursos familiares, as profissões dos
pais e das mães foram classificadas e tabuladas conforme os gráficos 6 e 7,
apresentados a seguir, considerando-se para isso os setores da economia brasileira:
PRIMÁRIO (Agricultura, pecuária e extrativismo), SECUNDÁRIO (Indústria) e
TERCIÁRIO (comércio e prestação de serviços). Analisando-os é possível identificar
que as atividades de trabalho da comunidade atendida pelo Colégio estão em sua
maioria associadas ao setor terciário, onde imperam os trabalhos relacionados ao
comércio e à prestação de serviços. Acerca da profissão das mães, vale ressaltar
que muitas delas se declararam como “do lar” no questionário sócio-econômico e
cultural, especialmente nas famílias onde a composição familiar foi identificada como
sendo pai, mãe e filhos.
Gráfico 6 – Profissão da Mãe
Primário Secundário Terciário Inativo Desempregado Do lar
0
50
100
150
200
250
300
Gráfico 7 – Profissão dos Pais
Sobre a escolaridade dos pais e das mães, o questionário apontou como
resultados os dados tabulados nos Gráficos 8 e 9, onde é possível perceber, por
meio da comparação dos dados, que as mulheres, em geral, apresentam uma
escolaridade maior que a dos homens, sobretudo se observarmos os dados
relacionados à formação em nível superior e à conclusão do Ensino Médio. Talvez
uma das causas dessa defasagem na formação dos homens esteja vinculada às
responsabilidades da subsistência das famílias, tradicionalmente imperante na
história de constituição da nossa sociedade.
Primário Secundário Terciário Inativo Desempregado
0
50
100
150
200
250
300
350
Gráfico 8 – Escolaridade da Mãe
Gráfico 9 – Escolaridade dos Pais
Ensino Fundamental incompleto
Ensino Fundamental completo
Ensino Médio incompleto
Enino Médio completo
Graduação
Pós-Graduação
Mestrado/Doutorado
0 20 40 60 80 100 120 140 160
Ensino Fundamental incompleto
Ensino Fundamental completo
Ensino Médio incompleto
Enino Médio completo
Graduação
Pós-Graduação
Mestrado/Doutorado
0 20 40 60 80 100 120 140 160
Por fim, as famílias que responderam ao questionário sócio-econômico e
cultural apontaram que, em sua maioria, não possuem plano de assistência à saúde
familiar e que não estão cadastradas em Programas de Assistência às famílias do
Governo Federal, tais como o Bolsa Família e o Programa Leite das crianças,
conforme podemos observar nos Gráficos 10, 11 e 12.
Gráfico 10 – Plano de Saúde
Não Sim
0
50
100
150
200
250
300
Sim Não
0
50
100
150
200
250
Bolsa Família
Católica Evangélica
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
Gráfico 11 – Bolsa Família
Gráfico 12 – Programa Leite das Crianças
Por fim, considerando-se os dados coletados a respeito dos aspectos
culturais da comunidade escolar, há que se destacar que maioria das famílias
atendidas pelo Colégio se declararam praticantes de religiões cristãs, conforme
apresentado no Gráfico 13.
Sim Não
0
50
100
150
200
250
300
350
Leite das Crianças
Esportes Igreja Cinema Restaurantes Viagens Eventos Escolares
0
50
100
150
200
250
300
Gráfico 13 – Religiões praticadas pelas famílias
Esse aspecto da religião é muito importante para a composição do perfil
sócio-econômico e cultural da comunidade escolar, sobretudo se considerarmos o
Gráfico 14, em que a comunidade aponta as atividades de lazer e entretenimento
praticadas em conjunto pelos membros das famílias, onde destaca-se a frequência
às igrejas, ao lado de eventos sociais e escolares.
Gráfico 14 – Atividades de lazer e entretenimento
Por fim, o questionário sócio-econômico e cultural aponta que as famílias
atribuem nota máxima à importância da educação na formação integral dos filhos,
numa escala que variava de zero a dez, sendo zero o grau mínimo e o dez o grau
máximo de importância. À partir desses pressupostos, as famílias também
realizaram uma avaliação institucional do Colégio onde seus filhos estudam, onde a
maioria apontou que o ensino ofertado pela instituição é ótimo/bom, considerando-se
para isso a qualidade de ensino, o trabalho efetivo com os conteúdos curriculares e
o acompanhamento pedagógico realizado junto aos alunos e suas respectivas
famílias durante o ano letivo, dados esses representados nos Gráficos 15 e 16.
Gráfico 15 – Grau de importância que a família atribui à educação escolar.
Gráfico 15 – Grau de importância que a família atribui à educação escolar.
Gráfico 16 – Qualidade de ensino ofertada pelo Colégio Estadual Helena Kolody
Zero Um Dois Três Quatro Cinco Seis Sete Oito Nove Dez
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Bom Ótimo Regular Ruim
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II - DIAGNÓSTICO DO ESTABELECIMENTO
A partir de 2009 o Colégio passa por mudanças significativas, sendo inserido
no Programa PDE – ESCOLA, para melhoria dos índices do IDEB. Com a mudança
de Gestão do Colégio, houve ampliação da demanda e maior valorização da função
exercida pela Equipe Pedagógica a fim de fornecer melhor acompanhamento do
trabalho do Docente, objetivando reduzir os altos índices de evasão, reprovação em
alguns anos e disciplinas, permitir a elaboração e divulgação clara do sistema de
avaliação do Colégio, bem como maior proteção ao tempo de ensino aprendizagem.
Desde 2009, são realizadas eleições diretas anuais para instituir o Grêmio
Estudantil e a APMF, assim como a atualização do Conselho Escolar.
Atualmente o Colégio Estadual Helena Kolody, comporta trinta turmas de
Ensino Regular e três programas sendo, Serviço de Apoio Especializado – Sala de
Recursos do 6º ao 9º ano e Atividade Curricular Complementar na modalidade de
voleibol masculino. Conta também com uma atividade Complementar o CELEM –
Espanhol e projetos integrados ao Projeto Político Pedagógico do estabelecimento.
A busca por uma melhor compreensão da realidade da escola tendo como
pressuposto a necessidade de promover transformações para o avanço da
qualidade de ensino e da gestão educacional, torna-se necessário para a elaboração
deste documento. Além das exigências legais que norteiam esta Proposta
Educacional em toda a esfera nacional, faz-se necessário destacar a importância da
análise da realidade em que a Escola está inserida, é este o seu primeiro
compromisso.
A partir dessa análise, tornou-se possível estabelecer parâmetros para
reflexões que conduzem à ação pedagógica e administrativa, voltada diretamente à
comunidade da qual faz parte.
Partindo do pressuposto de que a escola é um espaço determinado histórica
e socialmente, isto requer dos educadores uma primeira atitude: a consideração da
realidade e da situação que temos, e o confronto do que temos com o que queremos
construir, apontando como ideal uma Escola em que se desenvolva um trabalho
coletivo e participativo.
Tendo em vista a realidade que temos, buscamos as possibilidades para a
realização de nossos ideais, determinando o que queremos conseguir,
estabelecendo caminhos e etapas para o trabalho, designando tarefas, utilizando
recursos que dispomos, planejando e encaminhando o esforço na busca de uma
direção competente de nossas escolas, considerando como requisitos para uma
atuação desejável, o trabalho com o conhecimento científico e com a diversidade
cultural.
Entendemos que se faz necessário ligar ações e promover relações no
sentido de construir uma escola participativa, com concepção de educação centrada
na formação humana, na mediação do saber historicamente produzido e na
construção da cidadania.
Como eixo articulador da escola, o Projeto Político-Pedagógico, se
materializa num produto, que é um texto. Contudo, não deixa de constituir-se como
um processo que orientará todas ações internas e externas da escola. Este produto
permite dar publicidade à identidade assumida pela escola. Além disso, cumpre
mais que uma finalidade burocrática, ao ser um documento que se constitui na
processualidade das práticas, indicando direções e indicadores para averiguar o
resultado das ações desenvolvidas pela escola. É, portanto um documento que
facilita e organiza as atividades, sendo mediador entre as decisões, a condução das
ações e a análise dos seus resultados e impactos. E ainda, se constitui num retrato
da memória histórica construída, num registro que permite a escola rever a sua
intencionalidade e sua história.
Este Projeto Político Pedagógico portanto, reflete as necessidades deste
Estabelecimento de Ensino, sendo uma proposta constante de reflexão e discussão
das práticas pedagógicas atendendo as exigências legais
2.1 - Gestão Escolar
Após a década de 90 com a globalização da economia e a política neoliberal
sendo implantada por diversos países a partição do cidadão passou a ter um papel
importante na implantação do novo modelo denominado Gestão.
A gestão pública passou a contar com participação ativa dos mais diferentes
segmentos da sociedade organizada através dos conselhos, órgãos formados para
garantir a transparências dos gastos e serviços prestados a população, além de
proporcionar ao representante, membro de cada conselho, a oportunidade de sugerir
e participar das decisões tomadas pela governança, a chamada descentralização do
poder.
Seguindo a mesma política, a educação implanta o modelo de gestão
descentralizada, garantindo a participação ativa de todos os envolvidos na
comunidade escolar. São membros deste mecanismo: pais, alunos, funcionários,
professores e diretores personagens importantes que vivenciam a rotina escolar e
que com toda propriedade podem deliberar ações que venham atender as
necessidades do Colégio.
A gestão democrática implica na efetivação de novos processos de
organização e gestão baseados em uma dinâmica que favoreça os processos
coletivos e participativos de decisão. Nesse sentido, a participação constitui uma das
bandeiras fundamentais a ser implementadas pelos diferentes atores que constroem
o cotidiano escolar. Os processos de participação constituem processos de
aprendizagem e de mudanças culturais a serem construídos cotidianamente. É um
processo complexo que envolve vários cenários e múltiplas possibilidades de
organização.
Algumas características da gestão escolar democrática são: o
compartilhamento de decisões e informações, a preocupação com a qualidade da
educação e com a relação custo-benefício, a transparência (capacidade de deixar
claro para a comunidade como são usados os recursos da escola, inclusive os
financeiros).
Compartilhar decisões significa envolver pais, alunos, professores,
funcionários e outras pessoas da comunidade na administração escolar. Quando as
decisões são tomadas pelos principais interessados na qualidade da escola, a
chance de que se tornem positivos é bem maior.
O conselho escolar, como mecanismos de participação da comunidade na
escola, já está presente em muitas escolas do país. A função dos conselhos é
orientar, opinar e decidir sobre tudo o que tem a ver com a qualidade da escola
(como participar da construção do Projeto Político-Pedagógico e dos planejamentos
anuais, avaliar os resultados da administração e ajudar na busca de meios para
solucionar os problemas administrativos e pedagógicos, decidir sobre os
investimentos prioritários).
Mas não são somente nos conselhos que a comunidade participa da escola.
Reuniões pedagógicas, festas, exposições e apresentações dos alunos são
momentos em que familiares, representantes de serviços públicos da região e
associações locais devem e podem estar presentes.
Como a democracia também se aprende na escola, a participação deve se
estender a todos os alunos. Como cidadãos, eles têm direito de opinar sobre o que é
melhor para seus pares e se organizarem em colegiados próprios, como os grêmios.
Discutir propostas e implementar ações conjuntas por meio de parcerias
proporciona grandes resultados para melhorar a qualidade da escola no país.
Numa gestão democrática é preciso lidar com conflitos e opiniões diferentes.
O conflito faz parte da vida. Mas precisamos sempre dialogar com os que pensam
diferente de nós e, juntos, chegar ao consenso da melhor decisão. Para que isso
ocorra, o Colégio Estadual Helena Kolody procura efetivar a participação dos diversos
segmentos que compõem o cenário educativo, constituindo processos de aprendizagem e
mudanças culturais a serem construídos cotidianamente, compartilhando as ações e as
tomadas de decisões por meio de trabalhos coletivos, repensando e replanejando a cultura
escolar e processos que normalmente se apresentam e se consolidam de maneira
autoritária.
Além disso, a escola precisa viabilizar aspectos fundamentais como:
1. Acesso, permanência e inclusão: Com base no princípio que a educação é um
direito de todos, entendemos que cabe às escolas oferecer condições de
aprendizado que não discriminem ou que legitimem as diferenças. A educação
envolve o trabalho direto com os direitos humanos. Por isso, todos os indivíduos
devem ter garantido o acesso, o ingresso, o regresso e a permanência escolar, com
possibilidades de sucesso em todo fluxo de escolarização estabelecido pelo sistema
nacional de educação. Ou seja, entendemos que a escola deve priorizar a inclusão
de todos nos processos de ensino e aprendizagem.
A inclusão faz parte das mais recentes e polêmicas discussões no âmbito
educacional. Justamente por representar um processo em curso, repercute algumas
angústias e incertezas para o setor educacional. Ao mesmo tempo, a esperança e a
vontade de lutar, têm movido muitos educadores e profissionais ligados à educação,
pela busca de práticas mais coerentes e eficazes no atendimento integral a esses
indivíduos. Por isso, faz-se necessário refletir acerca da forma superficial como a
inclusão muitas vezes tem se efetivado, tanto no âmbito da educação, quanto da
sociedade em geral.
Muitas vezes a inclusão é entendida unicamente como a garantia do acesso
de portadores de deficiência nas mais diversas situações e lugares. Na escola não
seria diferente; pois a inclusão tem se caracterizado meramente, pela inserção
desses indivíduos nas salas do ensino regular. No entanto, isso não caracteriza de
fato uma inclusão, e, sim, mera integração. Isto porque, a inclusão pressupõe
respeito à diversidade com adaptação bilateral, ou seja, é preciso que haja a
adaptação tanto por parte da sociedade, quanto por parte do indivíduo. Quando não
há esta adaptação bilateral, ocorre simplesmente uma integração dos indivíduos,
pois se permite a convivência do indivíduo na sociedade, mas não há adaptações
realmente significativas por parte da sociedade que o favoreçam. Entendida dessa
forma, a integração, na verdade, mascara um processo de exclusão legitimado pela
própria sociedade.
A proposta do ensino inclusivo representa um processo muito mais
complexo e abrangente, que discute uma verdadeira mudança na concepção do que
seja o respeito e o atendimento às diferenças; na sociedade como um todo, e,
consequentemente, na educação. Assim, uma prática educacional inclusiva, muito
mais que procedimentos técnicos e estruturais, requer uma mudança de paradigma,
ou seja, uma mudança nas concepções acerca do que seja e de como deve ser
trabalhada a diversidade em nossas escolas.
Uma educação inclusiva “enxerga” a todos como sujeitos com características
peculiares, que implicam em necessidades educacionais especiais que devem ser
atendidas para a efetivação de uma educação de qualidade para todos; mesmo que
para isso haja necessidade de se utilizar maneiras diferentes para garantir o acesso
aos conhecimentos.
Infelizmente essa ainda não é a prática que podemos observar em nossas
escolas, pois ao limitar-se à integração dos indivíduos com deficiência (pois nem
mesmo o atendimento aos deficientes tem caracterizado uma inclusão), a escola
desconsidera toda a diversidade de “necessidades especiais” presente em cada um
dos indivíduos que por ela passam.
Inúmeros fatores podem dar origem aos problemas de aprendizagem que
levam os alunos a fracassarem na escola, dentre eles alguns de natureza orgânica,
cognitiva, emocional, social ou pedagógica. O fato é que a escola por vezes não
sabe muito bem como agir diante desses casos. Muitas vezes isso ocorre, por
desconhecimento desses fatores e por uma inabilidade por parte dos profissionais
da escola para lidar com as individualidades, visto que ainda é muito “conteudista”.
Outras vezes entra em cena aspectos relacionados à formação dos profissionais
(seja inicial ou continuada), que pode se apresentar de maneira inadequada, sem
suporte teórico para uma prática diferente desta que vivenciamos nas escolas.
Nesse sentido, a escola deve, além de se fundamentar teoricamente, buscar
viabilizar na prática instrumentos e mecanismos que possibilitem a explicitação das
possíveis causas da exclusão e sua análise aprofundada. Tal avaliação não deve
restringir-se apenas à Equipe Pedagógica, mas abranger toda a comunidade
escolar, isso porque não deve ter como finalidade o diagnóstico, e sim a viabilização
de estratégias de superação das dificuldades observadas em todos os segmentos
escolares, afinal o objetivo principal da escola é o trato com as questões
pedagógicas, com vistas ao pleno desenvolvimento e aprendizagem do educando.
Para que isso ocorra, o Colégio Estadual Helena Kolody desenvolver ações
pedagógicas e educativas, tais como:
• Conhecer os verdadeiros motivos pelos quais as crianças deixam de
frequentar a escola;
• Criar um ambiente acolhedor, onde os alunos sintam que são bem recebidos
e que a sua presença seja valorizada;
• Atendimento aos alunos com dificuldade de aprendizagem na Sala de
Recursos;
• Desenvolver projetos em parceria com instituições que trabalhem com alunos
com necessidades especiais com o objetivo de desmistificar os preconceitos
que impedem que ocorra a inclusão.
• Desestimular, entre os alunos, quaisquer atitudes de preconceito ou
discriminação, promovendo a cooperação e a solidariedade;
• Tornar a escola relevante na vida dos alunos, principalmente daqueles em
situação de risco;
• Acompanhar diariamente a presença/ausência dos alunos em situação de
risco (de abandono), procurando elucidar os motivos das faltas e o que pode
ser feito para reverter a situação;
• Tomar providências concretas, junto aos órgãos competentes (como o
Conselho Tutelar), sempre que um aluno deixar de comparecer à escola.
2. Qualidade do processo ensino-aprendizagem: A Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (LDB), em sintonia com as demandas educacionais
contemporâneas e com as orientações da UNESCO para políticas educacionais,
definiu um projeto educacional que promove uma mudança de paradigma: muda a
ênfase do ensino para a aprendizagem. A LDB desloca o eixo da liberdade de
ensino para o direito de aprender.
Desta mudança de paradigma resulta que o conteúdo ensinado não deve ser
visto como um fim em si mesmo, mas um meio para formar cidadãos que: saibam
fazer e agir, saibam ser, conviver e interferir em seu entorno social.
Os conteúdos e as metodologias para ensiná-los devem ser estabelecidos
pensando-se no desenvolvimento de quem aprende e não com base no gosto ou
conforto de quem ensina.
Para que a escola cumpra seu papel com qualidade levaremos em
consideração dois aspectos: a maneira como os conteúdos são trabalhados e a
relevância e utilização desses conteúdos para a vida do aluno.
Nesse sentido, e observando as orientações da Proposta Curricular do
Estado do Paraná, nossa Proposta Curricular representa um processo de construção
e reconstrução coletiva, com um objetivo muito claro a ser atingido: a qualidade do
ensino-aprendizagem.
2.1.1 - APMF
A associação de pais, mestres e funcionários é um órgão de representação
dos pais, professores e funcionários do estabelecimento de ensino. A APMF
corresponde a uma instância colegiada, de natureza jurídica e de direito privado,
auxiliar do estabelecimento de ensino e não tem caráter político-partidário, religioso,
racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e
conselheiros. A APMF rege-se por estatuto próprio. Esse órgão é de extrema
importância para as ações da escola, tendo como objetivos:
• discutir e decidir sobre as ações para a assistência ao educando, o
aprimoramento do ensino e para a integração da família, da comunidade e da
escola.
• prestar assistência ao educando assegurando-lhe melhor condições de
eficiência escolar.
• integrar a comunidade no contexto escolar, discutindo a política
educacional, visando sempre à realidade dessa mesma comunidade.
• proporcionar condições ao educando, criticar, participar de todo o processo
escolar, estimulando sua organização livre em grêmios estudantis.
• representar os reais interesses da comunidade e dos pais de alunos junto à
escola contribuindo, dessa forma para a melhoria do ensino e da melhor adequação
dos planos curriculares.
• promover o entrosamento entre pais, alunos, professores, funcionários e
membros da comunidade através de atividades sócio-educativo-cultural-desportivas.
• Contribuir para a melhoria e conservação do aparelhamento e do
estabelecimento escolar, sempre dentro de critérios de prioridade, sendo as
condições dos educandos fator de máxima prioridade.
São inúmeras as atividades que poderão ser desenvolvidas pela APMF,
objetivando a colaboração com a Gestão Escolar, promovendo desta forma, uma
escola de qualidade onde todos aqueles que dela fazem parte direta ou
indiretamente, sintam-se co-responsáveis pelos resultados obtidos. Porém, todas as
iniciativas deverão estar em consonância com o Projeto Político Pedagógico
elaborado coletivamente.
2.1.2 – Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado representativo da comunidade
escolar, de natureza deliberativa, consultiva e fiscalizadora sobre a organização e
realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar, conforme
as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição
Federativa do Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, o Estatuto da Criança
e do Adolescente, o Projeto Político Pedagógico da escola e o Regimento Escolar.
O Conselho Escolar é concebido enquanto um instrumento de Gestão
colegiada, que abrange toda a comunidade escolar numa perspectiva de
democratização da escola pública, constituindo-se como órgão máximo de direção
do Estabelecimento de Ensino.
Sua função deliberativa refere-se à tomada de decisões relativas às diretrizes
e linhas gerais das ações às questões pedagógicas e financeiras quanto ao
direcionamento das políticas públicas desenvolvidas no âmbito escolar, exercendo a
função consultiva, avaliativa e fiscalizadora.
A função consultiva do Conselho Escolar refere-se à emissão de pareceres
para diminuir dúvidas e tomar decisões quanto às questões pedagógicas,
administrativas e financeiras, no âmbito de sua competência.
Sua função avaliativa refere-se ao acompanhamento sistemático das ações
educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de
problemas e alternativas para a melhoria de seu desempenho, garantindo o
cumprimento das normas da escola e a qualidade social da instituição escolar.
E por fim, a função fiscalizadora a qual se refere ao acompanhamento e
fiscalização da gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar,
garantindo a legitimidade de suas ações.
Os membros do Conselho Escolar não são remunerados e não recebem
benefícios pela participação no colegiado, por se tratar de órgão sem fins lucrativos.
Poderão participar do Conselho Escolar, todos os segmentos da comunidade
escolar, representantes dos movimentos sociais organizados e comprometidos com
a escola pública.
2.1.3 - Professor Representante de Turma
Levando em conta a realidade do dia-a-dia do professor e do aluno nas
aulas e, principalmente, o compromisso do Colégio em tratar o aluno não apenas
como aprendiz, mas também como pessoa, o principal papel do professor
representante de turma consiste em proporcionar, desenvolver e preservar uma
dimensão humanística no processo ensino-aprendizagem.
O professor representante de turma, que é designado pela Equipe
Pedagógica e Diretiva, deve estar preocupado em atender as necessidades básicas
dos alunos abaixo relacionadas e fazer com que todos deste Estabelecimento assim
o compreendam:
• de sentir-se pertencente a um grupo;
• de sentir-se participativo e produtivo;
• de sentir-se independente e autossuficiente;
• de poder expressar suas ideias;
• de constituir o Grêmio Estudantil e fazer parte dele se assim optar;
São Atribuições do Professor Representante de Turma:
• Divulgar o Regimento da Escola, enfatizando os seguintes aspectos;
a) Organização geral da escola (quem é quem, onde e quando);
b) Enfatizar as normas escolares disciplinares;
c) Tornar claro os direitos e deveres dos alunos.
• Observar os alunos e proceder à distribuição dos lugares, por meio do
mapeamento de sala, remanejando-os quando necessário;
• Traçar o perfil da turma mediante observação direta, contato com os
demais professores e Equipe Pedagógica;
• Fornecer os dados da turma aos diferentes setores da Escola, sempre
que solicitado;
• Expor, discutir, buscar soluções para os problemas da sua turma junto
à Equipe Pedagógica, propondo alternativas de soluções;
• Representar os professores da turma sempre que necessário;
• Colaborar na organização e execução dos eventos promovidos pela
Escola, orientando, incentivando e acompanhando, quando necessário, sua turma;
• Solicitar a presença dos pais na Escola quando o aluno estiver com
dificuldades, bem como atendê-los, quando for solicitado, trabalhando junto com a
Equipe Pedagógica;
• Promover a escolha de dois alunos representantes de classe;
• Manter diálogo constante com os alunos representantes de turma;
• Orientar a turma quanto à organização do horário e às demais
condições de estudo, incentivando os alunos a adquirirem hábitos de estudo
eficientes;
• Orientar especificamente alunos com dificuldades, sejam elas de
relacionamento, comportamento e/ou aprendizagem;
• Manter integração permanente com a Equipe Pedagógica, para que
haja um fluxo atualizado de informações.
2.1.4 - Alunos Representantes de Turma
Com o objetivo de melhorar o relacionamento entre alunos da turma e
facilitar o relacionamento desta com os Professores, Direção, Equipe Pedagógica e
Agentes Educacionais I e II, serão eleitos alunos representantes de Classe. Esta
eleição será realizada juntamente com o Professor Conselheiro da turma por meio
de voto secreto ou por aclamação.
São atribuições do aluno representante de turma:
• Ser elemento de ligação da turma com o professor representante de
turma e os demais serviços da escola;
• Informar a sua turma sobre assuntos tratados nas reuniões com
Direção e Equipe Pedagógica;
• Participar de reuniões quando solicitado;
• Proporcionar à turma um ambiente agradável de amizade e união;
• Acompanhar os colegas, juntamente com o professor representante da
turma e Equipe Pedagógica em dificuldades, tais como: dificuldade de
aprendizagem, disciplina, faltas consecutivas e casos de enfermidade;
• Auxiliar alunos novos com dificuldades de adaptação a turma e
Colégio;
• Comparecer ao Conselho de Classe participativo que ocorre de
maneira trimestral, com o relatório prévio do rendimento dos alunos.
2.1.5 – Grêmio Estudantil
O grêmio estudantil é uma organização de estudantes sem fins lucrativos e
que representa o interesse dos estudantes na escola, organizando e participando
ativamente de eventos cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais, com
vistas ao desenvolvimento e a prática da cidadania.
O Grêmio Estudantil contribui para o desenvolvimento de ações onde se
destaca o protagonismo juvenil e representa uma possibilidade para que a
democratização da escola pública aconteça também mediante a participação dos
alunos na gestão. Por esse fato, o Colégio Estadual Helena Kolody incentiva a
formação do Grêmio Estudantil de dois em dois anos, a fim de que os alunos
possam compreender a importância da participação e da representação dos
estudantes nas atividades pedagógicas planejadas e desenvolvidas junto à
comunidade escolar.
Além de se constituir em uma instância colegiada, o Colégio entende que o
Grêmio Estudantil representa uma oportunidade para que os alunos participantes
possam experimentar vivências sociais, políticas e culturais, em que se faz
necessário o exercício do respeito às diferentes opiniões, debates construtivos em
busca de novos caminhos de atuação no interior da instituição escolar, exercício da
cidadania, autonomia, socialização, além é claro da formação, do desenvolvimento e
do enriquecimento educacional.
2.2 - Ensino – Aprendizagem
2.2.1 - Plano de Trabalho Docente
O Plano de Trabalho Docente representa um planejamento do ensino
ministrado pelos professores das diversas disciplinas do currículo escolar, durante o
ano letivo. O Plano contempla conteúdos (estruturantes e específicos), objetivos da
disciplina, metodologia adotada pelo professor para tornar o conhecimento acessível
aos alunos, os critérios de avaliação e as referências utilizadas como suporte para a
elaboração do Plano. O professor é responsável por elaborar um Plano de Trabalho
Docente para cada uma das turmas para as quais leciona, resguardando assim as
especificidades e diferentes níveis de conhecimento apresentado pelos alunos.
No início de cada ano letivo a equipe Diretiva e Pedagógica realiza
orientações sobre como realizar o PTD, quais os modelos formatados utilizados pelo
colégio como matrizes, determina prazos de entrega para o 1°, 2° e 3° trimestres,
bem como o PTD anual. O seu desenvolvimento durante o ano letivo será
acompanhado pela Equipe Pedagógica, por meio de reuniões para tratar dessa
temática junto aos professores, registros das atividades docentes nos livros registro
de classe e nos momentos de acompanhamento e orientação dos alunos.
Além disso, a Equipe Pedagógica, juntamente com os professores das
disciplinas, procura alinhar os PTDs com as Propostas Pedagógicas Curriculares,
para que o conteúdo a ser aplicado tenha uma sequência e não haja prejuízo ao
aprendizado do aluno.
Para efeitos de arquivamento e acompanhamento da execução dos Planos
de Trabalho Docentes, a Equipe possui um arquivo digital e documentado de todos
os PTDs entregues durante o ano letivo, para acesso sempre que se fizer
necessário.
2.2.2 - Avaliação
A avaliação no contexto escolar deve centrar-se na forma como o aluno
aprende, sem descuidar da qualidade do saber a ser adquirido. A aprendizagem se
dá numa construção pessoal do sujeito que aprende, influenciada tanto pelas
características pessoais quanto pelo contexto social. Com tal abrangência, a
avaliação deve ser contínua, formativa, na perspectiva do desenvolvimento integral
do aluno, com objetivo de detectar e prevenir os problemas identificados,
estabelecendo um diagnóstico correto para cada aluno e identificando as possíveis
causas de seus fracassos ou dificuldades, visando uma maior qualificação da
aprendizagem, promovendo a participação efetiva do professor nesse processo.
A avaliação deve configurar-se como uma prática de investigação do
processo educacional e como meio de transformação da realidade escolar partindo
da observação, da análise, de reflexão crítica sobre a realidade/contexto. Esse
processo exige o envolvimento, o comprometimento e a responsabilidade de todos
no processo de avaliação, onde sejam estabelecidas as necessidades, prioridades e
as propostas de ação para os processos de ensino e da aprendizagem, na
construção de uma educação transformadora, cidadã e responsável socialmente. De
acordo com Cipriano Luckesi:
...a prática da avaliação nas pedagogias preocupadas com a transformação deverá estar atenta aos modos de superação do autoritarismo e ao estabelecimento da autonomia do educando, pois o novo modelo social exige a participação democrática de todos. (LUCKESI, 2002, p. 32).
A avaliação democrática é aquela que não exclui o educando, mas o inclui
no círculo da aprendizagem. É o diagnóstico que permite a decisão de direcionar ou
redirecionar o processo de ensino e aprendizagem. Para que a avaliação
diagnóstica seja possível, é preciso compreendê-la e realizá-la, comprometida com
uma concepção pedagógica. Sendo essa preocupada com a perspectiva de que o
educando deverá apropriar-se criticamente do conhecimento.
Considerando o cenário educacional brasileiro, não é difícil nos depararmos
com práticas escolares em que a avaliação seja utilizada como instrumento de poder
onde o modelo de sociedade capitalista de produção se legitime com ações
pedagogias excludentes. A pedagogia do exame é ainda reinante e a avaliação é
tomada como sinônimo de controle, um momento de aplicação de provas, onde os
alunos são classificados por meio de números, letras e pareceres que em nada
exprime sua real condição de aprendizagem. Nesse caso, a avaliação serve apenas
para classificá-lo, que é o passo prévio para a seleção e exclusão.
Pensar em mudanças na prática da avaliação é partir para novos rumos,
inovar o ensino- aprendizagem, pensar na forma que ensinamos, a quem ensinamos
e porque ensinamos para chegar no como avaliar, quem avaliar e para que avaliar.
Nesta perspectiva, a avaliação servirá para verificar a apropriação do
conhecimento por parte do aluno. O ensino, a aprendizagem e a avaliação não são
momentos separados, acontecem de forma contínua, em interação permanente. Os
objetivos devem ser bem claros e os conteúdos selecionados pelo seu grau de
importância para a vida do aluno. A avaliação deve ser parte integrante do processo
de aprendizagem, deve ser incorporada às atividades normais da sala de aula,
envolvendo os alunos no processo chamado de autoavaliação.
A intenção do Colégio Helena Kolody é promover uma avaliação pautada e
orientada com regras comuns ao Ensino Fundamental e Médio, previstas na LDB
9394/96, Art. 24, Inciso V e Deliberação nº 007/99, sendo entendida como um dos
aspectos de ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da
aprendizagem e de seu próprio trabalho com a finalidade de acompanhar e
aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus
resultados e atribuir-lhes valor. Ela deve dar condições para que seja possível ao
professor tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das situações de
aprendizagem. Levantar dados que permitam ao estabelecimento de ensino
promover a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e métodos de
ensino.
Consta no Regimento Escolar do Colégio Helena Kolody que a avaliação é
um processo integral, sistemático, gradual, contínuo e processual que se inicia no
estudo de uma situação e se estende através de todo o processo educativo.
Dispondo dessas informações, é possível adotar procedimentos para correções e
melhorias no processo, planejando e redimensionando o trabalho pedagógico.
A avaliação deve permitir o diagnóstico de seus resultados e a consequente
reformulação dos conteúdos e do encaminhamento metodológico empregado, sendo
contínua, progressiva e cumulativa.
Dentro do processo ensino e aprendizagem a avaliação deve ter como
funções: auxiliar o educando na compreensão de si mesmo, propiciando-lhe os
meios de detectar as próprias capacidades e limitações; fazer preponderar os
aspectos qualitativos de aprendizagem, dando-se maior importância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e à elaboração pessoal. A avaliação deve ser
diagnóstica, com o propósito de determinar a presença ou ausência de pré-
requisitos, assim como identificar possíveis causas de dificuldades na
aprendizagem, tendo em vista o avanço e o crescimento do educando e não a sua
estagnação disciplinadora, o que exige do educador uma postura pedagógica clara e
definida e formativa, pois deve ser realizada no processo, oportunizando a avaliação
do educando como um ser único, individual, respeitando suas potencialidades e
características pessoais, fornecendo elementos decisivos para prosseguimento dos
conteúdos ou para a retomada de estudos dos mesmos, evitando-se a comparação
dos alunos entre si.
É função do professor elaborar, aplicar, corrigir e atribuir notas aos
testes, trabalhos e demais instrumentos de avaliação referentes aos conteúdos
básicos propostos nos projetos de ensino e nos planos de trabalho docentes.
O Sistema de Avaliação Trimestral será composto pela somatória de 1 (uma)
avaliação com o valor da nota 6,0 (seis vírgula zero), aferida através de instrumento
prova, sendo que esta não deverá ser de consulta a nenhum material em que esteja
especificado o conteúdo abordado na mesma, mais notas de 2 (dois) trabalhos com
o valor da nota 2,0 (dois vírgula zero) cada um, resultante de no mínimo 2 (duas)
atividades avaliativas diversificadas, tais como, seminários, portifólios,
apresentações orais, individuais ou em grupo, vídeos, pesquisa de campo, pesquisa
bibliográfica, totalizando no final 10,0 (dez virgula zero). Vale ressaltar que os
trabalhos deverão ocorrer no interior do ambiente escolar, com a mediação do
professor em sala de aula, que deverá utilizar-se de todos os espaços e materiais
didático-pedagógicos disponíveis no estabelecimento de ensino.
Levando em consideração que no segundo trimestre existe uma interrupção
pelo período de recesso escolar de julho, a avaliação dar-se-á em duas etapas,
totalizando 40% antes do período do recesso escolar e 60% após o recesso.
Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados em documentos
próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida
escolar.
§ 1º – A avaliação nos anos Finais do Ensino Fundamental e no Ensino
Médio, será TRIMESTRAL, prevalecendo a qualidade dos conteúdos trabalhados e,
para cálculo da média anual será usada a seguinte fórmula:
M.A. = 1º TRIM + 2º TRIM + 3º TRIM
32.2.2.1 - Recuperação de estudos
Um dos objetivos primordiais de toda e qualquer instituição de ensino é
colaborar com o aluno no sentido de respeitá-lo quanto aos seus limites e
potencialidades, no que se refere aos conceitos básicos das várias áreas do
conhecimento, aspectos específicos.
O Colégio Estadual Helena Kolody prevê o trabalho de recuperação paralela,
por meio da adaptação curricular para os casos mais simples, onde haverá revisão
do conteúdo explorado pelos professores durante as aulas no trimestre, com
refacção das avaliações e proposição de outras atividades pedagógicas, a fim de
que os alunos possam ter oportunidade de dirimir suas dúvidas, anseios e
questionamentos. Feito esse processo, será oferecida nova oportunidade de
avaliação formal da aprendizagem, composta por um único instrumento no valor de
10,0 (dez vírgula zero) pontos, contemplando 100% dos conteúdos trabalhados no
trimestre, ou seja, os dois trabalhos e a prova realizada numa primeira oportunidade
de avaliação. Nesse caso, a nota da recuperação será substitutiva à nota no obtida
no trimestre, caso essa seja maior que a primeira.
A oportunidade da avaliação de recuperação será ofertada a todos os alunos
que a desejarem, independente da média alcançada quando da realização dos
primeiros instrumentos de avaliação, sendo obrigatória aos alunos que não
alcançarem a média de 6,0 (seis vírgula zero) no trimestre.
Para os casos mais significativos, além da adaptação curricular, o
atendimento complementar em contra turno (Sala de Recursos); com o objetivo de
zelar pela aprendizagem dos alunos e prover meios para que o educando adquira o
conhecimento.
É de suma importância ressaltar que para os alunos de baixo rendimento
escolar serão proporcionados Estudos de Recuperação Paralela, ao longo da série
do ano letivo. Os Estudos de Recuperação Paralela serão planejados, constituindo-
se num conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às
dificuldades dos alunos.
Uma das propostas do Sistema de Avaliação deste Estabelecimento de
Ensino refere-se ao plano de Recuperação Paralela, que é o resultado imediato a
partir do momento em que há envolvimento da comunidade escolar
(aluno/professor/pais). Tudo deve ser avaliado e repensado num processo dinâmico,
que é modificado na interação professor aluno, entre alunos/conteúdo e
alunos/metodologia.
Vale ressaltar que para todo e qualquer instrumento de avaliação utilizado
pelo corpo docente que for aferido nota ao aluno, será atribuído o direito de
recuperação.
A avaliação não pode limitar-se apenas na etapa final de uma determinada
prática. Ela deve estar sempre presente, indicando o caminho a seguir. Quando se
constata que o aluno não aprendeu o que foi ensinado, o professor em conjunto com
a equipe pedagógica deve rever os programas, retificá-los, repensar a metodologia,
descobrir a falha no processo, buscar outros caminhos, lançar novas indagações e,
partir para novas práticas em busca de melhores resultados. Mudar a avaliação não
é tarefa simples e fácil, porém é imprescindível.
2.2.3 - Processo de Promoção
A promoção deverá ser o resultado do aproveitamento escolar do aluno
expresso conforme critério e forma determinada pelo estabelecimento em seu
Regime Escolar.
A avaliação final deverá considerar, para efeito de promoção, todos os
resultados obtidos durante o período letivo, incluído a recuperação de estudos.
Encerrado o processo de avaliação, o estabelecimento registrará, no
histórico escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.
E ainda, de acordo com a LDB, artigo 12 – item V, os estabelecimentos de
ensino, respeitado as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a
incumbência de prover meios para a recuperação dos alunos de menor rendimento;
também o artigo 13 –item IV, estabelece estratégias de recuperação para os alunos
de menor rendimento.
O controle de frequência fica a cargo da escola, conforme o disposto no seu
regime e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a frequência mínima
de 75% (setenta e cinco por cento) do total de horas letivas para aprovação em
todas as disciplinas.
2.2.4 - Processo de Classificação
Classificação é o procedimento que o Estabelecimento adota, segundo crité-
rios próprios para posicionar o aluno na série, fase, período, ciclo ou etapa compatí-
vel com a idade, experiência e desempenho, adquiridos por meios formais ou infor-
mais.
A classificação poderá ser realizada:
• Por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento a série na pró-
pria escola;
• Por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou
do exterior, considerando a classificação na escola de origem;
• Independência de escolarização anterior, mediante a avaliação feita pela es-
cola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e per-
mita sua inscrição na série adequada.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige
as seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos, das
escolas e dos profissionais:
a) Proceder avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
b) Comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado
para obter deste o respectivo consentimento;
c) Organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola
para efetivar o processo;
d) Arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
e) Registrar o resultado no histórico escolar do aluno.
2.2.5 - Processo de Reclassificação
Reclassificação é rever e alterar a classificação de um aluno em
determinada série ou etapa escolar de forma a promover a aceleração de estudos.
Quem avalia a competência e reclassifica é a escola. Não é um processo
automático, a escola decide através do conselho de classe qual é a série adequada
ao desenvolvimento do aluno.
A reclassificação poderá ocorrer mediante:
• Requerimento do próprio aluno ou de seu responsável, dirigido ao
diretor da escola;
• Proposta apresentada pelo (s) professor (es) do aluno;
• A reclassificação para o aluno da própria escola deverá ocorrer, no
máximo, até o final do primeiro bimestre letivo e, para o aluno recebido por trans-
ferência ou oriundo de outro país, com ou sem documentação comprobatória de
estudos anteriores, em qualquer época do período letivo.
A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se trata de
transferências entre estabelecimentos situados no país e no exterior, tendo como
base as normas curriculares atuais.
2.2.6 - Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe,
tendo por objetivo avaliar o processo ensino-aprendizagem, a relação professor-
aluno bem como os procedimentos adequados a cada caso.
Haverá tantos Conselhos de Classe quantas forem as turmas deste
Estabelecimento de Ensino.
O Conselho de Classe tem por finalidade:
a) estudar e interpretar os dados da aprendizagem, na sua relação com o
trabalho do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto no
Projeto Pedagógico;
b) acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem
como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor;
c) analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da
turma, com a organização dos conteúdos e com o encaminhamento metodológico;
d) utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros
indicados pelos conteúdos necessários de ensino, evitando a comparação dos
alunos entre si.
O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pelos professores
pedagogos e por todos os Professores que atuam na turma.
A Presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor que, em sua
falta ou impedimento, será substituído por um professor pedagogo.
O Conselho de Classe reunir-se-á, ordinariamente, em cada trimestre, em
datas previstas no Calendário Escolar e extraordinariamente sempre que um fato
relevante assim o exigir.
A convocação para as reuniões será feita por meio de ata própria, com
antecedência de 48 (quarenta e oito) horas, sendo obrigatório o comparecimento de
todos os membros convocados, ficando os faltosos passíveis de desconto nos
vencimentos.
São atribuições do Conselho de Classe:
• Emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino-a-
prendizagem, respondendo a consultas feitas pelo Diretor e pela Equipe Pe-
dagógica;
• Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, enca-
minhamento metodológico e processo de avaliação que afetem o rendimento
escolar;
• Propor medidas para a melhoria do aproveitamento escolar, inte-
gração e relacionamento dos alunos na classe;
• Colaborar com a Equipe Pedagógica na elaboração e
execução dos planos de adaptação de alunos transferidos, quando se fizer
necessário;
• Verificar o aluno que apresentar frequência igual ou superior a
75%(setenta e cinco por cento) e verificar o rendimento 6,0 (seis vírgula zero)
do aluno diagnosticando seu progresso escolar levando em consideração o
domínio dos conteúdos.
As reuniões do Conselho de Classe serão lavradas em Ata, por secretário
“ad hoc”, em ficha própria para registro, divulgação ou comunicação aos
interessados.
O Conselho de Classe Participativo ocorre no Colégio Helena Kolody com a
participação dos alunos representantes de turma, que devem ser o elo da sua turma
com a Direção do estabelecimento, com o Grêmio Estudantil e os demais setores da
escola.
2.2.7 - Registro da Prática Pedagógica
Cada professor possui seu LRC é esse instrumento que garante ao docente
a comprovação de todo o trabalho realizado no dia a dia escolar. É no LRC que o
professor comprova a sequência dos conteúdos aplicados de acordo com o seu
PTD, registra a frequência dos alunos e que ainda foi concedido a todos o direito de
realizar trabalhos, provas a recuperação dos conteúdos e das avaliações.
Ainda a Equipe Diretiva e Pedagógica desenvolveu um instrumento
chamado “Livro de Acompanhamento Pedagógico” que acompanha de forma
sistemática o dia a dia do aluno em sala de aula, sabendo quando e como tomar agir
diante das situações adversas que ocorrem cotidianamente.
Por fim, e não menos importante, o Registro da prática pedagógica é
realizado por meio de Atas oficiais da instituição de ensino, mediante a realização
dos Conselhos de Classe, conforme previsto em calendário escolar.
2.3 - Atendimento Educacional Especializado ao público-alvo da Educação
Especial
De acordo com a Política Nacional de Educação Especial (BRASIL 2008), as
escolas públicas estaduais devem ofertar o serviço de Atendimento Educacional
Especializado – AEE, com o propósito de garantir práticas pedagógicas direcionadas
ao atendimento de alunos com necessidades especiais diagnosticados.
Sendo assim, o Colégio Helena Kolody oferece AEE por meio da sala de
recursos destinada ao atendimento das séries finais do Ensino Fundamental, com o
objetivo de complementar o Atendimento Educacional no ensino regular. O
atendimento na sala de recursos é desenvolvido em contraturno, por meio de
pequenos grupos ou de forma individualizada, mediante um cronograma de aula pré-
definido. A Proposta Pedagógica Curricular procura atender as dificuldades
educacionais apresentadas pelos alunos em sala de aula, envolvendo as disciplinas
de Língua Portuguesa e Matemática.
A turma é composta por, no máximo, 20 (vinte) alunos e o ingresso é
garantido aos alunos que atenderem às seguintes exigências:
• ser egresso de Escola Especial ou de Classe Especial, com avaliação
no contexto escolar, realizada por equipe multiprofissional;
• ser de classe comum, com atraso acadêmico significativo decorrente
da deficiência mental/intelectual, com avaliação no contexto escolar, realizada por
equipe multiprofissional;
• ser da classe comum, com transtornos funcionais específicos
(distúrbios de aprendizagem – dislexia, disortografia, disgrafia, transtorno de atenção
e hiperatividade) com avaliação no contexto escolar, realizada por equipe
multiprofissional.
No mais, além da sala de recurso, o Colégio Helena Kolody poderá ofertar
outros serviços de AEE, mediante as necessidades apresentadas pelos alunos,
sendo estes serviços: sala de apoio a aprendizagem, professor de apoio educacional
especializado (PAEE), professor de apoio à comunicação alternativa (PAC), tradutor
e interprete de LIBRAS (TILS), guia e interprete, e professor itinerante.
2.4- Articulação entre as etapas de ensino
Considerando a LDB nº 9394/96, o Ensino Fundamental é dividido entre
duas etapas com organizações distintas. Porém, tratando-se de uma única
modalidade de ensino, a escola precisa oferecer especial atenção aos estudantes,
tendo em vista a continuidade do processo educativo no que se refere à aquisição
do conhecimento científico historicamente sistematizado pelos homens ao longo da
civilização humana.
Além desse fato, quando da conclusão do Ensino Fundamental, o aluno está
apto ao ingresso no Ensino Médio que, na maioria das vezes, acontece na mesma
unidade escolar. No entanto, nessa situação, tratamos de duas modalidades de
ensino com especificidades pedagógicas distintas, onde também se faz necessário a
organização escolar para desenvolver ações de acolhimento pessoal e intelectual,
que influenciam no sucesso ou insucesso do estudante frente aos novos obstáculos
e desafios educacionais.
Preocupados com essa dinâmica, o Colégio Estadual Helena Kolody
desenvolve ações pedagógicas voltadas a articulação das etapas e modalidades de
ensino, dentre as quais destacam-se: apresentação da estrutura física e pedagógica
do colégio, palestras acerca da organização curricular e pedagógica da escola,
esclarecimentos e orientações educacionais a respeito do sistema de avaliação
adotada no colégio, acompanhamento dos alunos durante o ano letivo, destacando-
se o rendimento escolar; envolvimento das famílias no processo de
acompanhamento da vida escolar dos filhos, dentre outros temas importantes e que
decisivamente concorrem para a adaptação do aluno ano novo ambiente escolar e
enfrentamento às possíveis dificuldades pedagógicas.
2.5 - Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais
profissionais da educação
Sabemos que a organização do trabalho pedagógico passa pela integração
entre os envolvidos na dinâmica escolar na perspectiva de que tudo na escola é
educativo e possui funções e objetivos comuns.
‘ Sendo assim, é fundamental estabelecer formas de diálogo com os vários
setores que compõem a equipe escolar, bem como canais de integração em que
possam ser estabelecidos e fortalecidos os aspectos comuns a função social e
educativa do ambiente escolar, que corroboram para estabelecer um clima de
trabalho propicio e satisfatório ao atendimento da comunidade escolar, prevalecendo
a democracia, o respeito à diversidade, manutenção do patrimônio escolar, combate
às violências e às discriminações, bem como a clareza de direitos e deveres.
A fim de que ocorra a articulação entre direções, equipe pedagógica,
professores e demais profissionais da educação, o Colégio Estadual Helena Kolody
propõe e realiza reuniões deliberativas com as Instâncias Colegiadas, com o
propósito de abordar os diferentes temas e assuntos pertinentes ao ambiente
escolar, oportunizando uma educação pública e de qualidade à comunidade escolar
atendida pelo respectivo Colégio.
Além disso, é comum a participação das direções em fóruns e reuniões
desenvolvidas por entidades que colaboram com o cumprimento da função social da
escola e atendimento às necessidades dos alunos, sendo estas instituições:
Conselho Tutelar, Conselho da Comunidade e Imprensa local. É válido ressaltar que
as informações e conhecimentos deliberados pelas direções junto a essas
Instituições colaboram para o efetivo desenvolvimento da Gestão Democrática em
âmbito escolar.
Por fim, é prática do Colégio Estadual Helena Kolody dar publicidade das
decisões tomadas no ambiente escolar junto às Instâncias Colegiadas para toda a
comunidade escolar, por meio da divulgação via site oficial do Colégio e das redes
sociais, além de murais e momentos informativos ocorridos no espaço escolar.
2.5.1 -Direção
A direção é responsável pela organização geral do Estabelecimento e pelo
planejamento, execução e avaliação de todos os serviços escolares.
Segundo o Professor Moacir Gadotti, “se é verdade que a Educação não
pode fazer sozinha a transformação social, também é verdade que a transformação
não se efetivará e não se consolidará sem a educação”.
Não podemos pensar que a gestão democrática da escola possa resolver
todos os problemas de ensino ou da educação. Sua implementação é, uma
exigência da própria sociedade, que a vê como um dos possíveis caminhos para a
democratização do poder na escola e na sociedade. A atual prática gestionária nas
escolas exige dos diretores uma dedicação plena, às questões administrativas,
ficando em segundo plano sua atuação quanto à responsabilidade em relação às
questões pedagógicas e educativas, que se reportam a sociedade como um todo e
especificamente à comunidade escolar. No entanto, esta situação deve ser
enfrentada e revertida, visto que o pedagógico deve prevalecer nas ações de todos
os membros da comunidade escolar.
A afirmação frequente de que “é difícil administrar sozinho a escola”
denuncia o isolamento do dirigente escolar enquanto responsável único e último pela
instituição administrativa. A administração autocrática, isto é, a que centraliza todas
as decisões e poder nas mãos do diretor, gera uma sobrecarga de trabalho e,
estabelece relações conflituosas no âmbito escolar o que se reflete no fracasso dos
alunos.
Uma reflexão sobre a gestão democrática da escola, a partir da
compreensão por parte da comunidade escolar relacionada à escolha e à atuação
do dirigente escolar, pode contribuir para a superação de conflitos com vistas a
melhoria do trabalho, das relações estabelecidas e da qualidade de ensino.
Nos dias atuais, há uma grande preocupação em relação aos processos de
escolha de diretores escolares nos Municípios e Estados brasileiros (inclusive nosso
Estado), o que vem estimulando questionamentos sobre o papel do diretor na
construção de uma gestão na escola pública. Para fins desta análise, quatro
categorias de escolha de diretores escolares são estabelecidas, quais sejam:
nomeação, concurso, eleição e esquema misto.
Para atingirmos os fins aos quais nos propomos, faz-se necessário uma
breve análise sobre a função do diretor enquanto articulador na gestão democrática
na instituição escolar.
O diretor de escola é e deve ser antes de tudo um educador. Enquanto tal,
possui uma função primordialmente pedagógica e social, que exige o
desenvolvimento de competência técnica, política e pedagógica. Em sua gestão,
deve ser um articulador dos diferentes segmentos escolares em torno do projeto
político pedagógico da escola. Quanto maior for essa articulação, melhor poderão
ser desempenhadas às suas próprias tarefas, seja no aspecto organizacional da
escola, seja em relação a responsabilidade social daquela com sua comunidade.
Portanto, o diretor - articulador deve exercer sempre uma liderança na
escola, capaz de dividir o poder de decisão e de deliberação com professores,
funcionários da escola, pais de alunos, alunos e comunidade escolar. Isso não
significa abrir mão de responsabilidades ou das funções inerentes a seu cargo, entre
as quais podemos citar a função educativa, a função de mobilizador da equipe
docente, a função de liderança eficaz, a função de gestão administrativa. Com isso,
poderá melhorar a qualidade de seu próprio trabalho, uma vez que estará praticando
a cidadania viva na escola.
Compete ao Diretor:
• Convocar elementos da Comunidade Escolar para elaboração do Plano
Anual e do Regulamento interno do estabelecimento de ensino, submetendo-os a
apreciação e aprovação do Conselho Escolar;
• Convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, tendo direito a
voto, somente nos casos de empate nas decisões ocorridas em assembleias;
• Elaborar os planos de aplicação financeira. A respectiva prestação de
conta e submeter à apreciação e aprovação do Conselho Escolar;
• Elaborar e submeter à aprovação do Conselho Escolar as diretrizes
específicas de administração do estabelecimento, em consonância com as normas
e orientações gerais emanadas da SEED;
• Elaborar e encaminhar ao Núcleo Regional de Ensino / SEED ouvido o
Conselho Escolar, propostas de modificações no presente Regimento Escolar;
• Instituir grupos de trabalho ou comissões encarregados de estudar e
propor alternativas de solução, para atender aos problemas de natureza pedagógica,
administrativa e situações emergenciais;
• Propor ao Núcleo Regional de Ensino / SEED, ouvido a APM e/ ou o
Conselho Municipal Escolar, alterações na oferta de serviços de ensino prestados
pela escola, extinguindo ou abrindo curso, ampliando ou reduzindo o número de
turnos e turmas e a composição das classes;
• Propor ao Núcleo Regional de Educação / SEED, ouvido a APM e/ou o
Conselho Municipal Escolar a implantação de experiências pedagógicas ou de
inovações de gestão administrativa;
• Coordenar a implementação das diretrizes pedagógicas emanadas do
Núcleo Regional de Educação / SEED;
• Aplicar normas, procedimentos e medidas administrativas baixadas
pelo Núcleo Regional de Educação/SEED;
• Analisar e aprovar o Regulamento da Biblioteca Escolar.
• manter o fluxo de informações entre estabelecimento e o órgão do
Núcleo Regional de Educação / SEED;
• Supervisionar a exploração da Cantina Comercial, onde estas tiverem
autorização de funcionamento, respeitada a Lei Vigente;
• Cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor, comunicando ao
Conselho Escolar e ao Núcleo Regional de Educação / SEED, as irregularidades
verificadas no âmbito da escola e ampliar medidas pertinentes.
• Administrar o patrimônio escolar e submeter, qualquer projeto, à
aprovação do Núcleo Regional de Educação; se o Conselho Escolar julgar
necessário.
2.5.2 - Professor Pedagogo:
A equipe pedagógica tem como função principal coordenar e orientar as
ações dos diversos segmentos da comunidade escolar, visando otimizar ao máximo
as condições de trabalho na escola, para que uma educação de qualidade de fato se
efetive.
Compete ao Professor Pedagogo:
• Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político
Pedagógico e do plano de ação da escola;
• coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta curricular da escola,
a partir das políticas educacionais da SEED/PR e das Diretrizes Curriculares
Nacionais do CNE;
• promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e
aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para a elaboração
de propostas de intervenção na realidade da escola;
• participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho pedagógico
escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação
escolar;
• participar da elaboração do projeto de formação continuada de todos os
profissionais da escola, tendo como finalidade a realização e o aprimoramento do
trabalho pedagógico escolar;
• analisar os projetos de natureza pedagógica a serem implantados na escola;
• coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do projeto político-
pedagógico e da proposta curricular da escola, intervindo na elaboração do
calendário letivo, na formação de turmas, na definição e distribuição do horário
semanal das aulas e disciplinas, do “recreio”, da hora-atividade e de outras
atividades que interfiram diretamente na realização do trabalho pedagógico;
• coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas a
partir de critérios legais, pedagógico-didáticos e da proposta pedagógica da
escola;
• responsabilizar-se pelo trabalho pedagógico-didático desenvolvido na escola pelo
coletivo dos profissionais que nela atuam;
• implantar mecanismos de acompanhamento e avaliação do trabalho pedagógico
escolar pela comunidade interna e externa;
• apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que promovam o
desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar, conforme o
projeto político-pedagógico, a proposta curricular e o plano de ação da escola e
as políticas educacionais da SEED;
• coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de
materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir da
proposta curricular e do projeto político-pedagógico da escola;
• participar da organização pedagógica da biblioteca da escola, assim como do
processo de aquisição de livros e periódicos;
• orientar o processo de elaboração dos planejamentos de ensino junto ao coletivo
de professores da escola;
• subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores da
escola, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e
oficinas pedagógicas;
• elaborar o projeto de formação continuada do coletivo de professores e promover
ações para sua efetivação;
• organizar a hora-atividade do coletivo de professores da escola, de maneira a
garantir que esse espaço-tempo seja de reflexão-ação sobre o processo
pedagógico desenvolvido em sala de aula;
• atuar, junto ao coletivo de professores, na elaboração de projetos de
recuperação de estudos a partir das necessidades de aprendizagem identificadas
em sala de aula, de modo a garantir as condições básicas para que o processo
de socialização do conhecimento científico e de construção do saber realmente
se efetive; organizar a realização dos conselhos de classe, de forma a garantir
um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido
pela escola e em sala de aula, além de coordenar a elaboração de propostas de
intervenção decorrentes desse processo;
• informar ao coletivo da comunidade escolar os dados do aproveitamento escolar;
participar junto com os professores do ensino regular e da educação especial da
elaboração das avaliações no contexto escolar para ingresso nos programas de
serviços e apoios da educação especial, promover o processo de reflexão-ação
sobre os mesmos para garantir a aprendizagem de todos os alunos;
• coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento
Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;
• orientar a comunidade escolar a interferir na construção de um processo
pedagógico numa perspectiva transformadora;
• desenvolver projetos que promovam a interação escola-comunidade, de forma a
ampliar os espaços de participação, de democratização das relações, de acesso
ao saber e de melhoria das condições de vida da população;
• participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e metodologicamente as
discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho
pedagógico escolar;
• propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e sua participação
nos diversos momentos e órgãos colegiados da escola;
• promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as
formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do
compromisso ético-político com todos as categorias e classes sociais;
• observar os preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e o
Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamentos da prática educativa.
2.5.3 - Professor
O professor da escola deve ser o profissional que desenvolve uma prática
escolar caracterizada por uma mediação intencional e sistemática, que possibilita ao
aluno o domínio do saber elaborado, a fim de que este se torne capaz de participar
do processo de transformação da sociedade, a partir da vivência democrática na
escola. Ele é peça fundamental na ação educativa.
Numa perspectiva de educação emancipadora, que busca a transformação
da realidade, o conhecimento passa a ser fruto de uma construção coletiva, e,
assim, o professor é mais do que mero “ensinante”, o processo de ensino-
aprendizagem adquire movimento de troca e de crescimento mútuo. Nessa
percepção, como Paulo Freire tão bem desvelou, o processo de ensino-
aprendizagem é uma seta de mão dupla: de um lado, o professor ensina e aprende
e, de outro, o estudante aprende e ensina, num processo dialético, isto é, permeado
de contradições e de mediações. Num processo educativo dialético, todos aprendem
e todos ensinam, numa construção coletiva do conhecimento.
Compete ao Professor:
• Ter conhecimento científico, considerando: cultura geral atualizada;
domínio do conteúdo a ser ministrado e sua relação com a vida prática;
• Ter domínio dos métodos de ensino, procedimentos, técnicos e recursos
auxiliares;
• Saber o “que”, o “porquê” e o “como” ensinar;
• Comunicar-se de forma clara, objetiva e adequada;
• Ter uma linha de conduta que expresse confiança, coerência, segurança,
prudência, respeito;
• Possuir maturidade afetiva, considerando: domínio de si mesmo,
honestidade e autenticidade; Imparcialidade e firmeza nas decisões; Entusiasmo e
otimismo; Paciência e obrigação, Aceitação dos seus limites e do próximo;
• Ter senso de responsabilidade: assiduidade, pontualidade, organização,
disciplina, cumprimento de normas;
• Participar da elaboração do Projeto Político Pedagógico e da Proposta
Pedagógica Curricular de sua disciplina;
• Elaborar o Plano de Trabalho Docente de sua disciplina de acordo com as
Diretrizes Curriculares Estaduais de sua disciplina.
2.5.4 - Agente Educacional II
É composto de pessoas concursadas, devidamente competentes para as
funções que lhes foram atribuídas, com tarefas no quadro acima citado.
A secretaria é o setor que possui ao seu encargo todo o serviço de
escrituração escolar e correspondência do estabelecimento.
Os serviços de secretaria são coordenados e supervisionados pela Direção,
ficando a ela subordinados.
Secretário:
O cargo de secretário é exercido por um profissional devidamente
qualificado para o exercício dessa função, indicado pelo Diretor do Estabelecimento,
de acordo com as normas da Secretaria de Estado da Educação.
O secretário terá tantos auxiliares, quantos permitidos pela secretaria de
Estado da Educação, em ato específico.
Compete ao Secretário:
• Cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores
hierárquicos;
• Distribuir as tarefas decorrentes dos encargos de secretaria aos seus
auxiliares;
• Redigir a correspondência que lhe for confiada;
• Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes,
ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos;
• Rever todo o expediente a ser submetido a despacho pelo Diretor;
• Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades
superiores;
• Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devam
ser assinados;
• Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de
assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época a verificação do
histórico da clientela escolar.
• Coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à
matrícula, transferência, adaptação e conclusão do curso;
A escala de trabalho dos funcionários será estabelecida de forma que o
expediente da secretaria não fique sem a presença de um responsável,
independentemente da duração do ano letivo, em todos os turnos de funcionamento
do estabelecimento.
Ao que se diz respeito ao trabalho burocrático é exercido de forma a
contento, pois temos como linha de frente uma pessoa competente, compromissada
com visão global dos assuntos pertinentes a secretaria. A interação entre ela e a
equipe contribui para um trabalho com êxito. Satisfazendo as necessidades da
escola e atendendo a comunidade escolar de forma eficaz.
2.5.5 - Agente Educacional I
Os serviços gerais têm a seu encargo o serviço de manutenção,
preservação, segurança e merenda escolar do estabelecimento de ensino, sendo
coordenado e supervisionado pela Direção, ficando a ela subordinado.
Compõem os Serviços Gerais: servente, merendeira, vigia, inspetor de
alunos e outros previstos em ato específico da Secretaria de Estado da Educação.
• Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares,
providenciando o material e produtos necessários;
• Fazer respeitar o horário de entrada e saída do trabalho;
• Efetuar tarefas correlatas à sua função.
• Preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativa e
qualitativamente;
• Informar ao Diretor do Estabelecimento de Ensino da necessidade de
reposição do estoque;
• Conservar o local de preparação da merenda em boas condições,
procedendo a limpeza e arrumação;
• Efetuar tarefas correlatas à sua função;
• Vestir-se adequadamente conforme normas estipuladas pela Direção e
Conselho Nacional de Saúde.
• Zelar pela segurança e disciplina individual e coletiva, orientando os
alunos sobre as normas disciplinares para meter a ordem e evitar acidentes, no
estabelecimento de ensino;
• Percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os
alunos para detectar irregularidades de orientação e auxílio;
• Encaminhar ao setor competente do Estabelecimento de Ensino, os
alunos que apresentem problemas, para receberem a devida orientação ou
atendimento;
• Auxiliar a Direção do Estabelecimento de Ensino no controle de horários,
acionando o sinal, para determinar o início e término das aulas;
• Observar a entrada e saída dos alunos, permanecendo nas imediações
dos portões, para prevenir acidentes e irregularidades.
• Serviços eventuais que devem ser observados constantemente e
informados à Direção e / ou departamento competente:
• Arrumar a área verde do estabelecimento;
• Checar bebedouros;
• Manutenção do bicicletário (estacionamento para bicicletas);
• Providenciar dedetização, desratização, limpeza de caixa d’água, limpeza
geral da escola;
• Fazer manutenção das carteiras, fechaduras, maçanetas, portão, fogão,
equipamentos eletrônicos, extintores de incêndio, iluminação e fazer manutenção da
quadra de esportes;
Este Projeto Político-pedagógico, como instrumento de planejamento
coletivo, resgata a unidade do trabalho escolar e garante que não haja uma divisão
entre os que planejam e os que executam. Elaborado, executado e avaliado de
forma conjunta, tem nova lógica. Nesse processo, todos os segmentos planejam,
garantindo a visão do todo, e todos executam, mesmo que apenas parte desse todo.
Com isso, de posse do conhecimento de todo o trabalho escolar, os diversos
profissionais e segmentos envolvidos (gestores, técnicos administrativos e de apoio,
docentes, discentes, pais e comunidade local) cumprem seus papéis específicos,
sem torná-los estanques e fragmentados. Todos tornam-se partícipes da prática
educativa, e, portanto, educadores.
2.6 Articulação da Instituição de Ensino com os Pais e/ou Responsáveis
A participação efetiva das famílias no acompanhamento dos alunos na
escola avançou, mas percebe-se que é necessário avançar mais, o que tem nos
feito refletir e buscar algumas alternativas práticas de incentivo e facilitação desta
participação, como reuniões em horários alternativos, reuniões formativas ao invés
de meramente informativas, contatos frequentes por telefone, dentre outras ações.
Nos últimos anos, muitas mudanças ocorreram nas formas de organização
familiar, e consequentemente, nas formas de relação entre a escola e as famílias.
Nesse sentido, é preciso superar o “jogo do empurra-empurra” na busca de
culpados, buscando formas de resgatar o respeito e a coerência entre a educação
doméstica e a educação escolar.
Portanto, a função social da escola deve ser interagir e orientar as famílias
para que percebam a importância do papel e não distorçam o sentido da educação
escolar. Os pais devem mudar sua postura diante da escola através de práticas
concretas, como por exemplo: Não ver a escola apenas como um “mal necessário”
para garantir a ascensão social, mas mostrar que através da escola o aluno poderá
não só ter a forma de sobrevivência no futuro, bem como colaborar na
transformação do mundo de forma consciente. Estar aberto a mudanças, apoiando a
escola, participando ativamente do ambiente escolar.
A escola por sua vez, deve buscar maneiras de viabilizar e incentivar a
participação cada vez maior, e, qualitativamente melhor, destas famílias, seja por
meio das reuniões administrativas, pedagógicas, ou convocações da Equipe
Pedagógica e Diretiva, seja por meio da participação ativa e oportuna dos
representantes dos pais nas instâncias colegiadas.
2.7 - Formação Continuada dos Profissionais da Educação
Todos os profissionais da escola são importantes para a realização dos
objetivos do Projeto Político Pedagógico. Os professores são responsáveis por
aquilo que os especialistas chamam de transposição didática, ou seja, concretizar os
princípios político-pedagógicos no processo ensino-aprendizagem.
Cada um dos demais profissionais têm um papel fundamental no processo
educativo, cujo resultado não depende apenas da sala de aula, mas também da
vivência e da observação de atitudes corretas e respeitosas no cotidiano da escola.
Tamanha responsabilidade exige boas condições de trabalho, preparo e equilíbrio.
Para tanto, é importante que se garanta formação continuada aos
profissionais e também outras condições, tais como estabilidade de corpo docente, o
que incide sobre a consolidação dos vínculos e dos processos de aprendizagem,
uma adequada relação entre o número de professores e o número de alunos,
salários condizentes com a importância do trabalho, dentre outrso.
Além da responsabilidade da mantenedora em oferecer tais condições,
também a escola deve preocupar-se em oferecer formação continuada a seus
funcionários.
A formação continuada dos professores e funcionários da educação visa o
desenvolvimento das potencialidades profissionais de cada um, a que não é alheio o
desenvolvimento de si próprio como pessoa. Se dará cada vez mais pelo exercício
de sua atividade, mas também pela reflexão sistematizadora que sobre ela
exercerem e pela coerência de discurso e ação que conseguirem demonstrar.
A formação continuada deverá proporcionar aos professores e funcionários,
o desenvolvimento de sua dimensão profissional na complexidade e na interpretação
dos componentes que as constituem.
A formação não será tratada como um acúmulo de cursos e técnicas, mas
sim como um processo reflexivo e crítico sobre a prática educativa. Portanto, investir
no desenvolvimento profissional dos professores e funcionários é também investir
em suas reais condições de trabalho.
Pretendemos organizar grupos de estudos, envolvendo todos os
profissionais da escola. Trazer profissionais de diferentes áreas para ministrar
palestras sobre temas pertinentes ao trabalho da escola, assim como, viabilizar,
internamente, condições para que os profissionais tenham oportunidade de
participar de cursos oferecidos pela mantenedora.
2.8 - Acompanhamento e Realização da Hora-Atividade
É guardado ao professor o direito de sua hora atividade. Por esse fato colégio
dispõe de uma sala adequada com recursos permanentes (mesas, cadeiras e
armários), livros didáticos e o acesso a internet sem fio.
Os professores, de uma forma geral, cumprem com os prazos de entrega de
seus Planos de Trabalho Docente, trimestralmente agendados e os profissionais que
lecionam em uma mesma disciplina, no início de cada ano letivo, revisam juntos
seus PPCs para garantir a sequência programática dos conteúdos.
2.9 - Organização do tempo e espaço pedagógico e critérios de organização
das turmas
Com o propósito de realizar as atividades pedagógicas planejadas por meio
do Plano de Ação Anual da Escola, dos Planos de Trabalho Docentes e dos Projetos
e Programas previstos neste documento, o Colégio Estadual Helena Kolody
desenvolve uma dinâmica diária que prima pela organização do tempo e das rotinas
escolares de forma que os espaços escolares disponíveis no Colégio possam ser
utilizados, como possibilidades para o enriquecimento curricular no trabalho
pedagógico com as disciplinas escolares.
Assim, toda a equipe escolar é orientada no início do ano letivo a contribuir
com a organização escolar, de maneira que a proteção do ensino e aprendizagem
seja garantida no interior da instituição escolar, aproveitando-se todo o tempo dos
alunos na escola com atividades pedagógicas e educativas, não deixando margem
para existência de tempo ocioso.
Nesse sentido, conforme o planejamento do professor, a escola disponibiliza
espaços diferenciados, como biblioteca, laboratórios de informática e
Ciências/Física/Química, pátios cobertos, sala de reuniões e demais recursos de
multimídia que contribuem para a dinamização das aulas visando uma
aprendizagem mais qualitativa e significativa junto aos educandos. Além disso,
dispõe de funcionários responsáveis pelos espaços educativos que, ao executarem
suas tarefas diárias, também colaboram com o trabalho do professor, organizando
os materiais solicitados pelo mesmo para trabalhar com as turmas.
Além desses elementos, a organização da escola pressupõe critérios que
implicam no planejamento e na distribuição das turmas nos três turnos de
funcionamento do Colégio. Para essa previsão, a escola adota como critério
principal os princípios da continuidade dos estudos e da permanência dos alunos na
unidade escolar, contemplando a sequência dos estudos nos cursos do Ensino
Fundamental e Médio e as proximidades das residências dos alunos para com a
Escola.
Para os alunos que ingressam no 6º ano do Ensino Fundamental, oriundos da
Rede Municipal de Ensino, a Secretaria de Educação do Estado do Paraná adota
como princípios para as matrículas e consequente organização das turmas em
turnos o georreferenciamento, considerando para isso a proximidade do local de
residência das famílias em relação ao Colégio Estadual mais próximo ou o Fluxo,
onde os alunos das escolas municipais são encaminhados para uma única unidade
de ensino da Rede Estadual. Em ambos os casos, a Secretaria de Estado
encaminha cartas-matrículas às famílias dos alunos, onde já consta o nome do
Colégio Estadual onde o aluno será matriculado para início dos estudos no 6º ano.
Por fim, ainda sobre a organização do tempo e espaços escolares, o Colégio
Estadual Helena Kolody oferece aos alunos matriculados aulas especializadas de
treinamento esportivo (AETE) na modalidade do Volei Masculino, categorias A e B,
contribuindo assim para que as alunos tenham acesso a oportunidades de
ampliação da jornada escolar.
2.9.1 – Rotinas e Espaços Escolares
2.9.1.1 - Horários
TURNO MATUTINO VESPERTINO NOTURNOENTRADA 07h30min 13h00min 19h00min
INTERVALO/RECREIO
10h00min
às
10h15min
15h30min
às
15h45min
21h10min
às
21h25minSAÍDA 11h50min 17h20min 22h50min2.9.1.2 - Espaço Físico do Estabelecimento
BLOCOS SALAS E ADMINISTRAÇÃO
SALAS DE AULA
SALAS AMBIENTES E
LABORATÓRIOSSANITÁRIOS OUTROS
1
Direção
Secretaria
Sala dos Professores
- Laboratório de informática
Laboratório de Química, Física, Biologia, Ciências e Matemática
Biblioteca
Sala de Recursos
14 Sala de reuniões
Sala de apoio pedagógico
Almoxarifado
Cozinha
Refeitório
Cantina
2 Coordenação Pedagógica
12 - 10 -
3 - - - - Quadra de Esportes
2.9.1.3 - Biblioteca
A Biblioteca constitui-se em espaço um pedagógico, cujo acervo está à
disposição de toda comunidade escolar.
Este espaço possui regulamento próprio que foi elaborado sob a orientação
da Equipe Pedagógica, com aprovação da Direção e do Conselho Escolar.
A Biblioteca tem a finalidade de contribuir para o desenvolvimento de estudos
e pesquisas, através de leitura e consultas em livros, revistas, periódicos, além de
outros materiais bibliográficos.
A biblioteca escolar precisa ser vista como um novo espaço na escola, como
uma oportunidade de fortalecimento do ensino, dando-lhe um sentido onde o
professor não segue caminhos predeterminados e receitas prontas, mas vai e leva o
seu aluno em busca de novas informações. Do convívio com a leitura, com o livro,
com novas ideias é que surge o leitor crítico, criativo, independente. É a biblioteca
que pode contribuir para ampliar e desenvolver o potencial do aluno.
2.9.1.4 - Laboratório de Ciências, Biologia, Física, Matemática e Química
O laboratório constitui-se em espaço pedagógico cujo material estará à
disposição dos professores de Ciências, Física, Matemática, Química e Biologia e
respectivos alunos.
O laboratório está sob a responsabilidade do Professor Laboratorista e
supervisionado pela Equipe Pedagógica.
Compete ao Professor que faz uso do laboratório de Química, Física e
Biologia:
• Requisitar o uso do laboratório à Equipe Pedagógica, preferentemente,
com antecedência mínima de 48 horas, bem como os materiais que serão utilizados
de acordo com as possibilidades do Estabelecimento;
• Deixar os materiais e os laboratórios limpos e no lugar de origem;
• Comunicar aos agentes educacionais II a quebra de objetos, falta de
reagentes e o não funcionamento de equipamentos;
• Fazer uso do laboratório somente se os alunos estiverem
acompanhados do professor;
• Responsabilizar-se quanto ao uso dos materiais que possam causar
acidentes, devendo comunicar imediatamente à Direção quando houver ocorrência;
• Doar os equipamentos confeccionados no Estabelecimento, os quais
farão parte do patrimônio do laboratório;
Esclarecer aos alunos das normas de segurança para o uso do laboratório.
2.9.1.5 - Laboratório de Informática
O Colégio conta com uma sala equipada com 37 (trinta e sete) computadores,
01 (uma) impressora e internet através de Fibra Óptica.
A introdução da informática na escola é um bom momento de repensar a
educação de fazer uma reflexão sobre a qualidade de ensino, sobre o tipo de
educação que a escola esta proporcionando. A informática na educação é uma das
alternativas que pode contribuir no aprimoramento da qualidade de ensino, mas a
introdução do computador na sala de aula não significa automaticamente a melhoria
do ensino.
Nossa escola adotará a abordagem histórico-crítica, onde o educador torna-
se o mediador e um constante provocador da aprendizagem dos alunos, pois o
aluno interage ora com a máquina, ora com o professor. Cabe ao professor
promover a aprendizagem do aluno para que este possa construir o conhecimento
dentro de um ambiente que o desafie e o motive para a exploração, a reflexão, a
depuração de ideias e a descoberta.
Antes de propor um plano, o professor deve conhecer as potencialidades dos
seus alunos e suas experiências anteriores. Para tornar possível tal transformação,
é preciso que o professor vivencie situações em que possa analisar a sua prática e a
de outros professores; estabeleça relações entre essas práticas e as teorias de
desenvolvimento subjacentes; participe de reflexões coletivas sobre elas; discuta
suas perspectivas com os colegas e busque novas orientações.
Vários aspectos referentes à atuação do professor no processo de interação
com os alunos em ambiente de aprendizagem informatizado são objeto de análise,
dos quais destacamos os seguintes:
• Não impor aos alunos sequências de exercícios ou tarefas;
• Propor o desenvolvimento de projetos cooperativos, utilizando temas
inerentes no contexto;
• Dar ao aluno liberdade para propor os problemas que quer implementar, para
que ele atue na direção de seu interesse;
• Introduzir desafios para serem implementados pelos alunos e analisar com o
grupo as diferentes estratégias de solução adotadas;
• Quando o aluno estiver em conflito, intervir em seu processo, aproximando-se
do conhecimento demonstrado a partir de indagações sobre a sua proposta
de trabalho; refletir com ele sobre suas hipóteses, auxiliá-los no
estabelecimento de relações entre o ocorrido e o pretendido, isto é, fazer uma
adequação das intervenções ao estilo do aluno e à situação contextual;
• Deixar disponível material bibliográfico sobre os recursos da ferramenta
informática em uso e, quando necessário, fornecer informações sobre
aspectos convencionais do software ou sobre outras informações ou
conceitos requeridos pela atividade em desenvolvimento (permitir que os
alunos explorem livremente o software em uso desperta o interesse deles em
conhecer seus recursos e empregá-los no desenvolvimento de projetos);
• Criar um ambiente de cordialidade e de aprendizagem mútua a partir das
relações de parceria e de cooperação com os alunos e entre alunos.
Esses aspectos implicam:
• Procurar construir um quadro teórico coerente, que oriente sua conduta de
professor mediador;
• Dominar as técnicas de programação e os recursos do software em uso, de
forma a fornecer subsídios aos alunos;
• Procurar dominar os conteúdos do campo de exploração trabalhado no
computador pelos alunos e, quando necessário, aprofundar os estudos sobre
eles, de forma a orientar a aprendizagem dos conteúdos e das respectivas
estruturas envolvidos nas pesquisas;
• Diante de um novo problema, assumir atitude de pesquisador e levantar
hipóteses, realizar experimentações, reflexões, depurações e buscar a
validade de suas experiências.
Para assumir um novo papel em sua atuação, o professor deve se preparar
num processo de formação, cuja concepção é focalizada de acordo com a
concepção do papel atribuído ao professor no processo educacional. Esse processo
de implantação de informática aplicada à educação exige inclusive que os
professores invistam em seu próprio desenvolvimento para que a sua prática
pedagógica possa se beneficiar dessa nova ferramenta.
É necessário o envolvimento e a colaboração de toda a comunidade para
implantar um trabalho em conformidade com seus objetivos e expectativas. E essa
união é fundamental.
2.10 Índices de Aproveitamento Escolar (indicadores externos e internos),
abandono/evasão e relação idade/ano
Considerando-se os indicadores externos e internos a respeito dos índices de
aproveitamento escolar, abandono/evasão e relação idade/ano, é possível realizar
uma análise qualitativa acerca dos dados estatísticos alcançados pela escola nos
últimos dois anos.
Em relação ao Ensino Fundamental, a taxa de aprovação dos alunos cresceu
de 94,6%, no ano de 2013, para 95,3%, no ano de 2014, como resultado imediato do
investimento didático pedagógico realizado junto aos diversos setores da
comunidade escolar a fim de que, compreendendo seu papel frente ao trabalho com
vistas à formação integral do educando, possam realizar ações comprometidas com
os processos de ensino e de aprendizagem que se desenvolvem no interior da
unidade escolar. Ainda como produto dessas ações, é possível observar o
decréscimo da taxa de reprovação para 4,7% em 2014, com 0% de abandono
escolar. Essas taxas reafirmam que as ações pedagógicas da escola estão surtindo
resultados positivos, contribuindo de fato para o processo de apropriação do
conhecimento, que acontece mediante o trabalho pedagógico realizado pelas
diferentes disciplinas que compõem o currículo escolar.
Em relação ao Ensino Médio, a análise dos indicadores internos de avaliação
aponta também para o sucesso escolar dos educandos, pois a taxa de aprovação,
que em 2013 girava em torno dos 87,5%, atingiu os 91,8% no ano de 2014, o que
representa avanços significativos do conhecimento para a formação dos educandos,
que nesta etapa de ensino já almejam o mercado de trabalho e a formação superior.
Completando a análise dos indicadores internos, somam-se à aprovação, as taxas
de reprovação que caiu de 8,3% em 2013, para 7,3% em 2014, bem como a taxa de
abandono, que apresentou um decréscimo de 4,2% em 2013 para 0,9% em 2014.
Sob essa perspectiva, a análise dos dados reafirma que as ações pedagógicas
planejadas e desenvolvidas no Colégio durante os respectivos anos letivos
reverteram-se em benefícios aos educandos, à qualidade de ensino e ao
compromisso do Colégio no que se refere ao cumprimento de seu papel educativo
frente à comunidade escolar.
Quanto aos indicadores de avaliação externa, um primeiro dado a ser
considerado refere-se ao Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná, o
SAEP, que consiste em um programa criado pela Secretaria do Estado do Paraná
para realizar um diagnóstico mais aprofundado acerca da qualidade da Educação
Pública ofertada pelas escolas estaduais, com vistas a oferta de uma educação justa
e inclusiva, onde todos sejam capazes de aprender.
O Colégio Estadual Helena Kolody participou das edições do SAEP ocorridas
em 2011 e 2013. Nas avaliações de Língua Portuguesa, o Colégio obteve 248,87
pontos na escala de proficiência da prova em 2013 para os alunos dos 9ºs anos do
Ensino Fundamental, onde foram avaliados os conhecimentos dos estudantes
acerca da apropriação do sistema de escrita, das estratégias de leitura e do
processamento do texto. Nas avaliações de Matemática, os alunos dos 9ºs anos
obtiveram o resultado de 251, 74 pontos na escala de proficiência, onde foram
avaliados os conhecimentos de geometria, grandezas e medidas,
números/álgebra/funções e tratamento da informação. A análise qualitativa dos
dados apontam para um bom rendimento dos alunos, os quais apresentaram
rendimento adequado para a série e disciplinas avaliadas, demonstrando que os
conhecimentos apropriados pelos alunos em situações formais de aprendizagem
foram trabalhados de maneira satisfatória e contribuíram para o desenvolvimento
dos educandos.
Por fim, as taxas de aprovação escolar medidas pelo Censo e as médias de
desempenho dos alunos nas avaliações do SAEB e da Prova Brasil convergem para
determinar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica da escola (IDEB).
Atualmente, o IDEB do Colégio Estadual Helena Kolody é 4,7, média alcançada pela
escola no ano de 2013, o que coloca a escola em lugar de destaque dentro do
Município de Sarandi, do Núcleo Regional de Educação de Maringá e do Estado do
Paraná. Trata-se pois do resultado do efetivo trabalho da Gestão Escolar e Equipe
no que se refere à ressignificação de uma educação comprometida com a formação
integral do educando com vistas a uma atuação crítica, consciente e participativa na
sociedade.
Todas essas conquistas e o bom rendimento dos estudantes nas avaliações
internas e externas é compartilhado com a comunidade escolar de forma mais
ampla. Assim, no início de cada ano letivo, é realizada com os professores e pais
e/ou responsáveis uma reunião onde são divulgados todos os resultados das
avaliações externas como a Prova Brasil, IDEB e SAEP e internas índices de
aprovação, reprovação, evasão escolar e APCC, comparando com as avaliações
anteriores e apontando as dificuldades encontradas, os resultados insatisfatórios e
satisfatórios alcançados.
Esses encontros promovem a oportunidade da comunidade escolar de
questionar e encontrar de uma forma coletiva, possíveis alternativas que possam vir
a fortalecer os pontos fracos encontrados no processo educativo, fazendo com que
cada um encontre seu papel e se enxergue como protagonista, participando
diretamente nas ações a serem tomadas que as transformações ocorram.
Neste contexto, o Colégio Estadual Helena Kolody – Ensino Fundamental e
Médio está consciente da relevância de sua atuação para construção de uma
sociedade mais igualitária, buscando democratizar o conhecimento e propiciar ao
educando, condições para que este se desenvolva integralmente e contribua para o
desenvolvimento da sociedade em que vive.
Vale ressaltar que a instituição de ensino tem papel fundamental no combate
ao abandono escolar. Comprometido com a assiduidade e frequência dos
educandos, o Colégio Estadual Helena Kolody procura tomar todas as iniciativas
cabíveis à orientação e implantação do Programa de Combate ao Abandono
Escolar, visando a prevenção ao abandono e a evasão das crianças e adolescentes
regularmente matriculados no Colégio. Assim, aos estudantes que apresentarem
cinco dias/faltas alternadas ou sete consecutivas, estão previstos o desenvolvimento
de ações integradas entre escola, família e Rede de Proteção à Criança e ao
Adolescente para evitar que essas faltas se revertam em evasão escolar. Nesse
sentido, a escola permanece atenta à frequência dos alunos durante todo o ano
letivo. Uma vez constatadas as ausências dos educandos, a Equipe Pedagógica
entra em contato com as famílias para verificar as causas que acarretam a
infrequência dos alunos, que podem estar associadas a problemas familiares,
racismo, violências de gênero ou por orientação sexual, preconceitos e
discriminações de diferentes ordens, fatores estes que podem potencializar o
abandono e a evasão escolar.
Caso o problema não se resolva, cabe a escola acionar as demais
instituições que compõem a Rede de Proteção para que ocorra a reintegração dos
estudantes o mais breve possível, a fim de evitar dificuldades pedagógicas ainda
maiores.
Nosso aluno tem, em média, entre 11 e l7 anos. Por ser adolescente, está
experimentando grandes transformações no corpo, no modo de pensar e agir. É um
processo dialético uma vez que é um período marcado pela busca da construção de
sua identidade, onde há uma constante luta por “ser ouvido”, que começa dentro de
casa e continua na escola. Nossa escola procura tirar proveito dessa efervescência
juvenil, estimulando os alunos a opinarem, defenderem seus pontos de vista e
respeitarem as opiniões diferentes. É uma fase para a qual a escola não pode fechar
os olhos ou transferir a responsabilidade de ação para os pais.
Enquanto instituição escolar, sabemos que o espaço em que o aluno
adolescente vive deve ser o ponto de partida dos estudos, dessa forma ele
compreenderá como os aspectos pessoais, os locais, os regionais e globais
guardam relações entre si.
A diversidade marca a vida social brasileira, e a escola como não poderia
deixar de ser, é um dos lugares onde esse cenário se desdobra. É necessário
reconhecermos e trabalharmos com as diferenças, por ser este o caminho mais
curto para superar os preconceitos.
O nosso aluno, independentemente da classe social a que pertence, está
estabelecendo novas relações com a cultura e elaborando novas formas de adquirir
informações, de construir conhecimentos, conceitos e valores, e isto deve ser
considerado e explorado na escola.
Para isso é desenvolvido durante o ano letivo ações de prevenções e
combate contra todo e qualquer tipo de violação de direitos que possa vir a acometer
nossos alunos sejam dentro ou fora do ambiente escolar. Dentre essas ações
preventivas encontra-se o trabalho planejado e desenvolvido pela Equipe
Multidisciplinar que, ao longo do ano letivo, discute e promove ações de
conscientização voltadas a questão étnico-racial, fazendo com que nossos alunos
entendam a importância do respeito a diversidade e a valorização das culturas
indígenas e africanas e afro-brasileiras. Além disso, é incluído no Plano de Trabalho
Docente temas como a discriminação, racismo e o preconceito de gêneros, assuntos
que estão presentes no dia a dia do aluno dentro e fora da escola e que podem
acirrar a evasão escolar se não tratados com a devida responsabilidade. Além disso,
são realizadas palestras com profissionais que atuam nas causas do respeito à
diversidade, promovidas pela equipe Diretiva e Pedagógica, convertendo-se em uma
oportunidade do aluno entender de forma mais crítica a sociedade contemporânea e
seus conflitos.
Existe ainda a preocupação de promover ações preventivas ao uso do álcool
e das drogas, problemas esses que vem assolando nossa sociedade, rompendo os
laços afetivos dentro das famílias e levando as crianças e os adolescentes a
abandonarem a vida escolar e entrar para o mundo das práticas ilícitas.
De uma forma contínua a equipe pedagógica e diretiva vem acompanhando
de perto possíveis casos de alunos que tenham a suspeita ou a confirmação de
qualquer tipo envolvimentos com coisas ilícitas. Após realizar um estudo de caso,
são dados os devidos encaminhamentos para a família e os alunos junto a rede de
proteção a criança e ao adolescente. Além disso, durante o ano letivo, são
realizadas palestras com profissionais ligados a saúde, como psicólogos,
enfermeiros, médicos, profissionais que atuam no CAPS – Centro de Atenção
Psicossocial do município de Sarandi, visando a prevenção ao uso de álcool e
outras drogas, bem como o enfrentamento às violências na instituição escolar.
Finalizando o Colégio Helena Kolody participa de Campanhas realizadas
pelo poder público e sociedade civil organizada, como combate a exploração do
trabalho infanto-juvenil e maus tratos, abuso sexual, violência contra mulher e possui
contato constante com a rede de apoio do município de Sarandi que acompanha
todo e qualquer tipo de violações de direitos da criança e do adolescente CRAS –
Centro de Referência da Assistência Social, CREAS – Centro de Referência
Especializado em Assistência Social e Conselho Tutelar, realizando
encaminhamentos, devolutivas e as referências e contra-referências em casos de
acompanhamento contínuo.
Cabe ainda ressaltar que, em situações que ocorrem internamente, as ações
socioeducativas são tomadas de acordo com o regimento interno do colégio,
elaborado e aprovado pelas instancias colegiadas.
2.11 - Relação entre profissionais da educação e discentes
Vivemos em um ambiente onde a gestão é participativa e se constitui em um
meio para que todos estejam envolvidos no processo educativo e de formação
integral do aluno. Assim, a relação entre os profissionais da educação e os discentes
deve transcorrer da melhor maneira possível, dentro ou fora da sala de aula, para
que esse processo ocorra de maneira significativa e qualitativa.
Assim as instâncias colegiadas do Colégio Helena Kolody, indicando seus
respectivos representantes, reformularam o regimento interno que já existia,
complementando algumas já existentes e outras que necessitavam de algumas
adequações. Outras ações foram criadas devido as novas demandas que surgiram
no contexto escolar, em virtude de novas relações sociais, políticas, econômicas e
culturais às quais a sociedade está imersa.
Cada membro participante pode sugerir e discutir as novas sugestões, sejam
elas uma complementação daquilo que já existia ou as novas ações que eram
necessárias, que foram aos poucos, sendo incorporadas no novo regimento. Vale
ressaltar que todas as alterações realizadas seguem as legislações vigentes que
norteiam as formulações do Regimento Interno.
Consta novo Regimento Interno aprovado pelas instâncias colegiadas
participantes de sua reformulação, no qual os personagens irão divulgar as
atribuições, direitos e deveres de todos que integram a Intuição Escolar e ainda
quais personagens irão acompanhar e garantir que os papeis de todos os evolvidos
sejam cumpridos na rotina escolar.
III - FUNDAMENTOS TEÓRICOS (MARCO CONCEITUAL)
3.1 - Algumas reflexões
3.1.1 - Diversidade dos sujeitos escolares
A inserção dos alunos no ambiente escolar representa um momento muito
importante para a reflexão de suas ações e para a construção da sua personalidade,
determinantes na construção do entendimento das relações sociais entre os
indivíduos. Isso porque, além das relações familiares, nas escolas as crianças se
encontram frente a outras realidades sociais, culturais e, claro, de gênero.
Nesse sentido, as práticas pedagógicas têm importância, pois influenciam e
devem ser direcionadas no sentido de coeducação, com um trabalho de conjuntura
envolvendo alunos, professores, agentes escolares, diretores, coordenadores e
pesquisadores. É previsto na LDB de 1994, em seu artigo segundo, dentre outros
aspectos que é necessário o pleno desenvolvimento do educando.
Pensando nisso, Simili (2011), no livro Corpo, Gênero e Sexualidade,
argumenta que a respectiva lei tem, por finalidade, garantir condições legais para o
desenvolvimento integral da criança, a escola para o alcance desse objetivo, há
também de educá-lo sexualmente, pois a sexualidade faz parte do ser humano.
Se ao educar a escola não orientar a criança a lidar com a sua própria
sexualidade, não está educando integralmente como prevê a LDB. De qualquer
forma, especificamente sobre a educação sexual, a aprovação dos PCNs e das
Diretrizes Curriculares Nacionais, oficializou a proposta do trabalho pedagógico
sobre a Orientação Sexual introduzido como tema transversal. A responsabilidade
da discussão sobre a sexualidade oficialmente fica a cargo da escola.
Na prática, uma educação voltada para a diversidade requer currículos
multiculturais, adaptados, com propostas pedagógicas que respeitem e valorizem o
pluralismo, a heterogeneidade, com materiais didáticos adequados com informações
voltadas para a minoria, conteúdos e atividades didáticas capazes de resolver as
diferentes necessidades, interesses e capacidades dos alunos. Só assim, com
respeito à diversidade cultural, é que podemos defender uma sociedade mais justa e
igualitária que contribua com a formação de cidadãos solidários e responsáveis á
uma mudança em suas próprias condições de vida.
Em relação ao trabalho desenvolvido com a diversidade cultural, observamos
que no Colégio Helena Kolody, a Equipe Multidisciplinar promove diferentes
atividades relacionadas ao assunto, como palestras, espaços destinados a debates,
ações pedagógicas, projetos, entre outros instrumentos voltados para a Educação
das Relações Étnico-Raciais e para o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira,
Africana e Indígena, além dos Planos de Trabalho Docente contemplarem
momentos de construção, reconstrução de conceitos relacionados à diversidade nas
mais diversas disciplinas do currículo escolar.
3.1.2 Tecnologia e Educação
A tecnologia já está inserida no dia a dia escolar com a mesma velocidade
com que as mídias estão presentes no cotidiano dos nossos alunos. A escola não
poderá mais fazer de conta que nada está acontecendo e ficar alheia à realidade
tecnológica pela qual passa o mundo. As instituições escolares servem como porta
de entrada e lugar central de discussões e anseios sociais, por essa razão, não
podem ficar desatentas às mudanças que ocorrem no mundo, não somente
mudanças na sociedade, mas também mudanças tecnológicas.
Esses instrumentos tecnológicos, tão discutidos atualmente, devem ser
implementados no espaço escolar, explorando um resultado positivo no processo de
ensino e aprendizagem. Um dos objetivos almejado, com o uso da tecnologia em
sala de aula, é o bom rendimento no processo de ensino e aprendizagem e,
principalmente, à extinção da monotonia das aulas. As mídias digitais devem fazer
parte do cotidiano escolar, evidenciando o aprendizado e a autoestima de alunos e
professores, considerando que o uso das tecnologias em sala de aula é um desafio
para os docentes, já para os alunos está inserido em seu cotidiano.
Entretanto, sabemos que aquilo é chamado de tecnologia atualmente e que
causa certo receio em ser utilizado por alguns professores, pode se tornar algo do
nosso cotidiano daqui alguns anos. É válido ressaltar que o quadro negro e o giz
também já foram considerados tecnologias, de acordo com o seu tempo, conforme
nos explica Barra (2013, p. 126):
Com base nos registros examinados, o quadro-negro teria surgido
entre o final do século XVIII e o início do século XIX. Em ambos os
registros, é um instrumento de ensino coletivo, que aparece
vinculado à simultaneidade do ensino de ler e escrever. É material
escolar que marca o método de ensino de transmissão simultânea e
divide espaço, tempo e exercícios com a ardósia de uso individual.
Inventado pelos irmãos lassaleanos, o quadro-negro seria
rapidamente absorvido por outras práticas de ensino, como as de
ensino mútuo.
Sabemos que para uma inserção adequada desses aparatos tecnológicos em
sala de aula é necessário que tanto a escola, quanto os professores, encarem essas
novas tecnologias de forma natural, buscando oportunidade de aperfeiçoar-se para a
operação dessas novidades tecnológicas. Dificuldades são muitas, mas é
necessário um envolvimento por parte dos educadores para que efetivamente haja
mudanças.
Segundo Libâneo (1998, p. 34):
A didática contemporânea não pode mais ignorar esse importante
conteúdo que são as tecnologias da comunicação e da informação,
tanto como conteúdo escolar quanto como meios educativos. É na
escola que se pode fazer, professores e alunos juntos, a leitura
crítica das informações e familiarizá-los no uso das mídias e
multimídias.
Essa evolução das tecnologias faz com que a educação caminhe
satisfatoriamente para um novo estágio de desenvolvimento, uma vez que suas
ferramentas potencializam a comunicação dialógica entre os sujeitos envolvidos no
processo educativo, ampliando a interatividade, o compartilhamento de saberes e a
construção coletiva do conhecimento. O uso de computadores, quadros digitais,
internet auxilia os alunos a se interagirem mais e, consequentemente, aprendem e
sistematizam com maior facilidade o conteúdo estudado.
É válido ressaltar que, no Colégio Estadual Helena Kolody, os professores
fazem uso de diferentes aparatos tecnológicos, entretanto, sempre promovendo uma
discussão com os alunos para que essa tecnologia seja utilizada de forma positiva
no que se refere ao processo de aprendizagem e não fique apenas em uma troca de
instrumentos, ou seja, essa tecnologia deve motivar o aluno a estudar. Assim, em
consonância com a Lei 18118, de 24 de junho de 2014, é proibido o uso de qualquer
aparelho/equipamento eletrônico durante a aula, para que o aluno não desvie a sua
atenção do conteúdo ensinado pelo professor e também não faça acessos
inapropriados enquanto estiver no ambiente escolar.
Dessa forma, no Colégio Estadual Helena Kolody, o uso das tecnologias é
devidamente mediado pelo professor, para que o aluno tenha acesso ao
conhecimento científico, despertando de forma satisfatória a sua vontade em
aprender.
A tecnologia em si não é boa ou ruim; tudo depende do uso que se faz dela.
As tecnologias inseridas no cotidiano escolar podem servir tanto para reforçar uma
visão autoritária, conservadora, individualista, como uma visão progressiva. A
pessoa com postura autoritária poderá utilizar a tecnologia para reforçar ainda mais
o controle/dominação sobre os demais. Por outro lado, uma postura diferenciada,
pautada por uma atitude interativa utilizará as tecnologias para possibilidades
diversas com foco na ampliação da interação.
Nesse sentido, o professor necessita compreender as várias possibilidades
tecnológicas que se tem para a educação e ter o domínio metodológico para que
não usem essas tecnologias sem dominá-las ou até mesmo sem saber se o que
está usando vai ser o melhor para o educando.
A educação necessita realmente da mídia, mas isso não quer dizer que a
mídia seja mais importante que os outros processos ou métodos educacionais. O
uso da mídia na educação poderá, também, ajudar na construção do conhecimento,
na cultura de estudo, na socialização entre os educandos e, também, entre os
professores.
Percebemos que existem vários fatores que podem ser motivos para que se
tenha uma preparação maior dos professores no manuseio e na aplicabilidade dos
vários recursos tecnológicos dentro da escola ou dentro da sala de aula. O acesso
às mídias e às tecnologias auxiliará o manuseio, a criatividade em utilizar esses
recursos, também permitirá a percepção que se tem sobre a necessidade de
conhecimento, de planejamento, de organização e utilização desses recursos
tecnológicos no processo de ensino e aprendizagem.
Sendo assim, os professores do Colégio Estadual Helena Kolody procuram
acompanhar as diversas transformações tecnológicas, procurando estar sempre
preparados e, também, preparar os nossos educandos para o uso da mídia presente
em nosso dia a dia de forma positiva, não ficando excluídos da sociedade
tecnológica atual.
3.1.3 Currículo e conhecimento
Para desenvolver uma educação pautada na perspectiva histórico-cultural,
ela deve se basear em uma concepção em que o conhecimento advenha de um
processo realizado no contato do homem com o mundo vivenciado, o qual, por
conseguinte, não é estático, mas dialético, dinâmico e em contínuas transformações.
Nesse processo, o educando deve dar-se como sujeito crítico consciente de sua
realidade. Como diria Beatriz Nadal:
Ao contrário, a luta pelo respeito às diferenças, para ser
consequente, deve partir de uma análise crítica da realidade social,
capaz de identificar não apenas o caráter ideológico dos diferentes
discursos, mas também os interesses do capital – e, portanto, de
classes –, que estão na base da exclusão cultural ou de qualquer
outra ordem. (NADAL, 2009, p. 46).
Este processo advém de um conhecimento que é crítico e imbricado em um
ato constante de revelar a realidade, posicionando o jovem nela. O saber é
construído assim para que os jovens se entendam como seres históricos e capazes
de alterar a realidade que oprime.
O currículo deve ser pensado e organizado de forma que o acesso ao saber
historicamente acumulado seja absorvido pelos educandos, considerando-o como
aspecto fundamental para alavancar uma tomada de consciência da realidade social
concreta por parte da classe trabalhadora, uma vez que no Colégio Estadual Helena
Kolody o ser humano é visto como sujeito construtor de sua própria existência,
possuindo, portanto, possibilidades históricas de transformação destas condições de
vida desde que possa refletir criticamente sobre a realidade.
Os conteúdos curriculares são os conteúdos clássicos, sistematizados,
científicos, que expressam o desenvolvimento das formas de criação e de (re)
construção da existência humana, em um processo sempre histórico, sendo
pensados, nesta ótica, enquanto “elementos de emancipação humana e força
propulsora da transformação das relações sociais” (Libâneo, 1996, p. 135).
Fazendo um resgate em relação às políticas públicas aplicadas à Educação
mais especificamente em relação ao Currículo na década de 90, pode-se afirmar
que as perspectivas construtivistas adotadas pelos PCNs (Parâmetros Curriculares
Nacionais) são insuficientes para possibilitar que a escola pública cumpra sua
função social.
Em nome do “aprender a aprender” as políticas curriculares nacionais da
década de 90 desfizeram o papel do professor como o mediador do saber,
retomando a compreensão do professor como mero facilitador do processo de
ensino e aprendizagem.
Esta política não somente secundarizou o papel do professor, como também
relativizou o conhecimento, valorizando apenas o processo de construção do
conhecimento em detrimento do conteúdo escolar. Além desta ressalva, destaca-se
a questão de se trabalhar os conhecimentos de forma pontual, individual e
pragmática descolada de sua totalidade.
Deste modo, é de extrema importância tratar os conteúdos curriculares em
sua totalidade, significa compreendê-los como síntese de múltiplos fatos e
determinações, como um todo estruturado, marcado pela disciplinaridade didática.
Tratar os conteúdos em sua dimensão práxica é compreender que a atividade
educativa é uma ação verdadeiramente humana e que requer consciência de uma
finalidade em face à realidade.
Ao construir-se o currículo deve-se ter claro a necessidade de superação da
visão mercadológica, que responsabiliza o indivíduo pelas questões sociais e
econômicas do país, bem como retiram da escola o elemento que lhe é
imprescindível, o conteúdo.
A opção pelo currículo disciplinar, que busca garantir a especificidade do
conhecimento, a partir de cada disciplina, com o cuidado em trabalhá-lo em suas
múltiplas determinações e relações que são históricas, sociais, culturais e políticas.
O papel da escola - que não é de preparar mão de obra, não é de formar
para o mercado, não é de dar conta de todos os problemas sociais e econômicos,
mas é o de possibilitar que, por meio do conhecimento, os nossos alunos possam ter
compreensão da sua condição como sujeito histórico.
Partindo do princípio de que o currículo não é veículo de algo a ser
transmitido e passivamente absorvido, mas o terreno em que ativamente os sujeitos
envolvidos criarão e recriarão o conhecimento; a qualidade do processo de ensino-
aprendizagem passa necessariamente pela concepção teórica do professor, que
deve ser o mediador desse processo.
Como afirma José Carlos Libâneo (1996), os professores transformam as
análises dos fundamentos sociais e culturais do currículo em práticas de sala de
aula nas suas matérias, de modo que o currículo não é estabelecido previamente,
mas emerge através da ação e interação dos participantes.
Libâneo (1996) também afirma que, na maioria das vezes, seja por questões
burocráticas, organizacionais, ou mesmo pela formação deficitária dos profissionais
da educação, as formas de intervenção realizadas nas escolas, tendem a cair em
reducionismos, pois priorizam determinados aspectos e não a totalidade.
Para ele, da mesma forma que não podemos deixar de lado os contextos
externos da aprendizagem (e aqui fica evidente que se concebe os alunos como
sujeitos sociais e históricos constituindo-se na prática social concreta); também não
é possível um ensino de qualidade sem penetrar nas questões da aprendizagem,
dos processos internos da aquisição do conhecimento e do desenvolvimento das
capacidades de pensamento, assim como o desenvolvimento de competências
profissionais dos professores.
Nesta escola, o ensino será entendido como um processo de cooptação dos
conhecimentos historicamente produzidos pelo conjunto da humanidade,
socialmente necessários. A grande tarefa do ensino será, portanto, transmitir à
criança, ao adolescente e ao adulto aquilo que eles não são capazes de aprenderem
por si só e isso deverá ocorrer de forma significativa, produzindo mudanças nos
sujeitos e preparando-os para agir no mundo.
O ensino deve considerar o contexto do aluno, sua realidade, necessidades e
interesses, mas partindo deles, deve ir além, pois o conhecimento escolar deve ser
tomado como via de emancipação humana. Segundo Saviani:
O trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente,
em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica
e coletivamente pelo conjunto dos homens. Assim o objeto da
educação diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos
culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie
humana para que eles se tornem humanizados e, de outro lado e
concomitantemente, à descoberta das formas mais adequadas para
atingir esse objetivo. SAVIANI,1995, p. 17
A função de ensinar exige de quem a exerce a compreensão da realidade
social, política e econômica, o domínio dos conteúdos, das formas como a
aprendizagem se dá, de metodologias variadas e adequadas, e também a
compreensão da complexidade das relações, uma vez que a qualidade dessas
relações pode favorecer, dificultar e até mesmo impedir que a aprendizagem
aconteça.
3.1.4 Cuidar e educar
Vivemos em uma sociedade capitalista, segundo Marx constituída de
classes: a burguesa e proletária, desde que surge este modelo de sociedade estas
classes sempre entraram em conflito, onde uma domina e outra é dominada.
Homem livre e escravo, patrício e plebeu, senhor e servo, mestre de
corporação e companheiro, numa palavra, o opressor e o oprimido
permaneceram em constante oposição um ao outro, levada a efeito
numa guerra ininterrupta, ora disfarçada, ora aberta, que terminou,
cada vez, ou pela reconstituição revolucionária de toda a sociedade
ou pela destruição das classes em conflito. (MARX, 1848, P. 26)
É necessário que a escola tenha uma concepção de sociedade bem
delimitada a fim de que a escola exerça sua função social de ensinar, para que haja
uma emancipação da sociedade. Nessa perspectiva, faz-se necessário a
emancipação do conhecimento do educando, que deve ser trabalhado do ponto de
vista de sua identidade social, tomando o saber como processo que implica
permanente comunicação e reflexão, para que as ações sejam interpretadas e
reinterpretadas em ações livres de coerções individuais e sociais.
A escola é condicionada pelos aspectos sociais, políticos e culturais, mas
contraditoriamente existe nela um espaço que aponta a possibilidade de
transformação social. Assim sendo, a educação possibilita a compreensão desta
realidade explicitando qual o papel do sujeito, este enquanto
construtor/transformador dessa mesma sociedade.
Não sou apenas objeto da História mas seu sujeito igualmente. No
mundo da História, da cultura, da política, constato não para me
adaptar mas para mudar. No próprio mundo físico minha constatação
não me leva à impotência. (FREIRE, P.30)
É de extrema necessidade que a escola trabalhe com o educando, tendo
como perspectiva de formação a de um homem enquanto ser social, sujeito atuante,
construtor da sociedade na qual está inserida. Freire coloca de forma muito clara
que, a educação tem uma função precisa, de alienar ou libertar.
A opção, por isso, teria de ser também, entre uma “educação” para a
“domesticação”, para a alienação, e uma educação para a liberdade.
“Educação” para o homem-objeto ou educação para o homem-
sujeito. (FREIRE, 1967, P.36).
Cabe à escola formar indivíduos críticos, reflexivos, autônomos, conscientes
de seus direitos e deveres, capazes de compreender a realidade em que vivem,
preparados para participar da vida econômica, social e política do país e aptos a
contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A função
básica da escola é garantir a aprendizagem de conhecimentos, habilidades e valores
necessários à socialização do indivíduo, que contribua na formação do homem
sujeito.
O homem tem que ser um agente de transformação a fim de amenizar as
desigualdades sociais.
A escola, sendo um espaço socialmente organizado para a construção do
saber científico, o professor é um dos elementos fundamentais. Dentro da visão
Histórico Crítica que o Colégio Helena Kolody tem adotado, a relação ensino e
aprendizagem ocorre dentro de um diálogo onde o professor é um co-construtor do
conhecimento. Para isso é necessário que avalie os conhecimentos que os alunos
possuem, para orientar e criar situações que facilitem a aquisição do conhecimento
científico.
Acreditamos que o desenvolvimento da criança é um processo dialético complexo caracterizado pela periodicidade, desigualdade no desenvolvimento de diferentes funções, metamorfose ou transformação qualitativa de uma forma em outra, embricamento de fatores internos e externos, e processos adaptativos que superam os impedimentos que a criança encontra. (VYGOTSKY, P.80, 2007).
Nesta perspectiva teórica, a construção do conhecimento é um processo
histórico-cultural, isto é, se dá através das interações com o meio e da participação
do indivíduo em atividades culturalmente organizadas.
Freire nos aponta uma concepção de educação libertadora, uma concepção
de educação que segundo ele vem para contrapor a bancária de educação, esta por
sua vez não exige a consciência crítica do educador e do educando, assim como o
conhecimento não desvela as entrelinhas do que se pretende saber. Para Freire a
educação bancária oprime, negando a dialogicidade nas relações entre os sujeitos e
a realidade.
De uma educação que levasse o homem a uma nova postura diante
dos problemas de seu tempo e de seu espaço. A da intimidade com
eles. A da pesquisa ao invés da mera, perigosa e enfadonha
repetição de trechos e de afirmações desconectadas das suas
condições mesmas de vida. A educação do “eu me maravilho” e não
apenas do “eu fabrico”. (FREIRE, 1967, p.93).
No Colégio Helena Kolody, a educação volta-se para a formação de cidadãos
críticos, preocupados com os problemas sociais que os rodeiam, assim, são
realizados diferentes projetos pedagógicos, juntamente com o Grêmio Estudantil,
professores, funcionários e demais membros dos órgãos colegiados, voltados
sobretudo para a formação humana e social de nossos alunos, como a distribuição
de brinquedos para crianças, palestras, discussão dos conteúdos curriculares em
sala de aula com vistas à situações de ensino e aprendizagem, em que o aluno
possa conceber a si próprio como agente participativo e ativo na sociedade em que
vive.
Além disso, a escola incentiva o desenvolvimento de ações pedagógicas
voltadas ao protagonismo juvenil, a fim de oportunizar aos alunos momentos
educativos que associem teoria e prática, a fim de que possam colocar em prática os
conteúdos e conhecimentos apropriados durante sua formação educacional com
vistas ao desenvolvimento de práticas que explorem a cidadania, a autonomia e o
compromisso social, aspectos esses importantes à convivência na sociedade atual,
marcada pela divisão de classes e desigualdades sociais.
3.1.5 Educação em Direitos Humanos
Considerando o que promulga a LDBEN nº 9394/96 em consonância com a
Constituição Federal de 1988, notamos o fortalecimento de direitos que protegem e
promovem os sujeitos de direitos e de responsabilidades, portanto, reforçam e
reconhecem os princípios da dignidade humana, reconhecendo o espaço escolar
como local de promoção dos Direitos Humanos.
Segundo Benevides (2000, p.1),
A Educação em Direitos Humanos parte de três pontos essenciais:
primeiro, é uma educação de natureza permanente, continuada e global.
Segundo, é uma educação necessariamente voltada para a mudança, e
terceiro, é uma inculcação de valores, para atingir corações e mentes e
não apenas instrução, meramente transmissora de conhecimentos.
Acrescente-se, ainda, e não menos importante, que ou esta educação é
compartilhada por aqueles que estão envolvidos no processo educacional
– os educadores e os educandos - ou ela não será educação e muito
menos educação em direitos humanos. Tais pontos são premissas: a
educação continuada, a educação para a mudança e a educação
compreensiva, no sentido de ser compartilhada e de atingir tanto a razão
quanto a emoção.
Partindo do que foi mencionado, o Colégio Estadual Helena Kolody preocupa-
se em desenvolver ações voltadas para a Educação em Direitos Humanos, no
decorrer do ano letivo, realizando trabalhos com palestras, atividades resultando na
formação de uma cultura que respeite os valores de liberdade, de justiça, de
igualdade, de solidariedade, de cooperação, de tolerância e de paz, portanto, são
desenvolvidos projetos de voluntariado em que nossos alunos participam ativamente
no desenvolvimento e na prática desses projetos voltados para a sociedade ao redor
do Colégio.
3.1.6 Educação Ambiental
Atualmente, muitas questões sobre o meio ambiente ainda estão
presentes em nosso dia a dia. A maioria das abordagens relacionadas ao estudo do
meio ambiente apenas aponta os efeitos e impactos causados aos recursos
naturais, destacando a poluição e a emissão dos gases do efeito estufa.
Sabemos que os recursos naturais são essenciais para todo o planeta,
considerando a existência de ecossistemas fundamentais como as florestas
tropicais, o pantanal, o cerrado, os mangues, as restingas e grande parte da água
doce disponível para o consumo humano, por isso é preocupante a forma como
estão sendo tratados.
A produção de diversos tipos de bens de consumo que não leva em conta
o impacto que causam no ambiente em que são produzidos. A extração de
determinados tipos de bens que traz lucros para um pequeno grupo de pessoas que,
muitas vezes, sequer são habitantes da região de onde extraem a riqueza, levando-
a para longe e até para fora do País, deixando em seu lugar uma devastação que
custará caro à saúde da população e aos cofres públicos.
Diante deste contexto, a conscientização da responsabilidade pela
sustentabilidade do planeta e a busca por soluções devem envolver todas as
pessoas e, em especial, nossos alunos e toda a comunidade escolar, que tem como
fundamento conhecer e solidarizar-se como a implantação do Programa em
Atendimento à Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9795/99), uma
realidade que deve ser vivenciada em seu cotidiano, dentro do ambiente escolar.
Dessa forma, uma abordagem que leve o aluno à plena conscientização
sobre seu papel enquanto cidadão e profissional deve contemplar também a
Educação Ambiental como possibilidade integradora das experiências dos
educandos aliada à ética e ao pensamento norteador: a educação socioambiental e
a sustentabilidade dentro das nossas escolas.
Desse modo, educar representa sensibilizar e estimular o exercício da
cidadania fortalecendo e desenvolvendo a consciência socioambiental formulando
ações concretas no sentido de corroborar com o desenvolvimento sustentável.
Pensando nisso, o Colégio Helena Kolody faz a separação do lixo produzido em
nossa escola, culminando no desenvolvimento de um projeto de reciclagem do lixo
produzido.
Além disso, a temática é abordada no decorrer do ano letivo durante o
trabalho pedagógico desenvolvido pelas diversas disciplinas do currículo escolar,
onde o conhecimento do aluno é ampliado, transformado e reestruturado mediante a
apresentação, estudos e discussões proporcionados pelo trabalho com o
conhecimento científico de forma teórica e prática, onde ainda são desenvolvidas
aulas extraclasse para vislumbrar como as temáticas relacionadas à educação
ambiental se desenvolvem na sociedade atual em termos de vida real, associando,
portanto, teoria e prática.
3.1.7 Violências e o uso de Álcool e outras Drogas em âmbito escolar
Em nossa sociedade, observamos significativas questões sociais que se
manifestam principalmente em nosso espaço escolar. As violências apresentam-se
como violência física, psicológica e sexual, interferindo diretamente na prática
pedagógica de docentes e discentes.
Sabemos que as substâncias psicoativas estão presentes na história da
humanidade sob as mais variadas formas de uso e abuso e, atualmente, o álcool e
outras drogas apresentam altos índices de uso, dessa forma, o ambiente escolar
não está imune a esta questão.
Portanto, a proposta pedagógica do Colégio Helena Kolody preocupa-se em
trabalhar nas diferentes áreas do conhecimento as questões voltadas para o uso e
abuso de álcool e drogas, além de oportunizar atividades com palestras gerais sobre
o tema em questão.
3.1.8 Educação Especial
Na Conferência Mundial de Educação Especial, que ocorreu entre 7 e 10 de
junho de 1994, em Salamanca, Espanha, na qual estavam presente representantes
de 88 governos e 25 organizações internacionais, retrata em seu texto o seguinte:
• Toda criança tem direito fundamental à educação, e deve ser dada a
oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem,
• Toda criança possui características, interesses, habilidades e necessi-
dades de aprendizagem que são únicas,
• Sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educa-
cionais deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta a
vasta diversidade de tais características e necessidades,
• Aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso
à escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia
centrada na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades,
• Escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os
meios mais eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se co-
munidades acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcan-
çando educação para todos; além disso, tais escolas provêem uma edu-
cação efetiva à maioria das crianças e aprimoram a eficiência e, em últi-
ma instância, o custo da eficácia de todo o sistema educacional (UNES-
CO, 1994, p. 1).
Dessa forma, as crianças que apresentam necessidades educacionais
especiais têm direito de frequentar as escolas regulares, para que possam
desenvolver a sua aprendizagem com os demais alunos da educação regular.
Inicialmente, a escola precisa acolher os alunos, ter profissionais habilitados, saber
trabalhar com a discriminação existente, bem como o preconceito, por meio de
projetos pedagógicos designados ao desenvolvimento do processo de ensino e
aprendizagem das crianças com deficiência.
Prieto (2006) propala que, para que a inclusão escolar seja efetivada, é
preciso valorizar a diversidade, transformando as limitações dos alunos incluídos em
ferramentas de apoio e colaboração para um processo de ensino e aprendizagem
efetivo, gerando autonomia aos alunos e um convívio social cidadão com igualdade
de direitos.
Montoan (2006) ressalta que, apesar dos esforços realizados com o apoio da
legislação e de políticas públicas para a inclusão das pessoas com deficiência, ainda
há muitas instituições que argumentam contra a inclusão, o que gera dificuldade na
implementação de novos sistemas de educação que visam à inclusão de todos e à
melhoria na qualidade do ensino no Brasil.
As escolas possuem dificuldade em aceitar a inclusão, porque se encontram
com uma estrutura fechada, tratam o conteúdo como mera transmissão de
conhecimentos. Para aderir ao processo de inclusão, é preciso que todas as
crianças convivam em um mesmo espaço educacional, assim, a escola
verdadeiramente cumprirá o seu papel, o de formar a todos que fazem parte dela
sem distinção (MONTOAN, 2006).
Após toda essa discussão, podemos afirmar que a inclusão se faz necessária
como nunca, pois é por meio dessa que haverá a melhoria na qualidade do ensino
ofertado e mudanças significativas em todo o sistema educacional, atingindo todos
os alunos e todos os níveis de escolaridade. Nesse contexto, as afirmações
realizadas por Montoan (2006) são baseadas nas legislações em vigor no país,
como a Constituição Federal de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, Lei nº 9.394/96.
Podemos afirmar que, mesmo com tanta divergência, a inclusão dos alunos
com necessidades educacionais especiais, na Educação Infantil ou nos Anos Iniciais
do Ensino Fundamental, é possível e de extrema importância, pois “refletir sobre a
inclusão do aluno com necessidades especiais no ensino regular leva-nos
inevitavelmente a repensar a relação entre a formação do professor e as praticas
pedagógicas atuais” (FREITAS, 2006, p. 162).
Com base no princípio que a educação é um direito de todos, entendemos
que cabe às escolas oferecer condições de aprendizado que não discriminem
diferenças. A educação é uma questão de direitos humanos, por isso todos os
indivíduos devem ter garantidos o acesso, o ingresso, o regresso e a permanência
com sucesso em todo fluxo de escolarização estabelecido pelo sistema nacional de
educação. Ou seja, entendemos que a escola deve priorizar a inclusão de todos na
escola.
A inclusão faz parte das mais recentes e polêmicas discussões no âmbito
educacional. Justamente por representar ainda um processo em curso, angústias e
incertezas, e, ao mesmo tempo, a esperança e a vontade de lutar, têm movido
muitos educadores e profissionais ligados à educação na busca de práticas mais
coerentes e eficazes no atendimento integral a esses indivíduos.
É preciso refletir sobre a forma superficial como a inclusão tem se efetivado,
tanto no âmbito da educação, quanto da sociedade em geral. Muitas vezes a
inclusão é entendida unicamente como a garantia do acesso de portadores de
deficiência nas mais diversas situações e lugares. Na escola não seria diferente;
pois a inclusão tem se caracterizado meramente, pela inserção desses indivíduos
nas salas do ensino regular. No entanto, isso não caracteriza de fato uma inclusão,
e, sim, mera integração. Isto porque, a inclusão pressupõe respeito à diversidade
com adaptação bilateral, ou seja, é preciso que haja a adaptação tanto por parte da
sociedade, quanto do indivíduo. Quando não há esta adaptação bilateral, ocorre
simplesmente uma integração dos indivíduos, pois se permite a convivência do
indivíduo na sociedade, mas não há adaptações realmente significativas por parte
da sociedade que o favoreçam. Na verdade, a integração mascara um processo de
exclusão.
A proposta do ensino inclusivo representa um processo muito mais
complexo e abrangente, que discute uma verdadeira mudança na concepção do que
seja o respeito e o atendimento às diferenças; na sociedade como um todo, e,
consequentemente, na educação.
Falar numa prática educacional inclusiva, muito mais que procedimentos
técnicos e estruturais, requer uma mudança de paradigma, ou seja, uma mudança
nas concepções acerca do que seja e de como deve ser trabalhada a diversidade
em nossas escolas. Uma educação inclusiva “enxerga” a todos como sujeitos com
características peculiares, que implicam em necessidades educacionais especiais
que devem ser atendidas para a efetivação de uma educação de qualidade para
todos; mesmo que para isso haja necessidade de se utilizar maneiras diferentes
para garantir o acesso aos conhecimentos.
Infelizmente essa ainda não é a prática que podemos observar em nossas
escolas, pois ao limitar-se à integração dos indivíduos com deficiência (pois nem
mesmo o atendimento aos deficientes tem caracterizado uma inclusão), a escola
desconsidera toda a diversidade de “necessidades especiais” presente em cada um
dos indivíduos que por ela passam.
Inúmeros fatores podem dar origem aos problemas de aprendizagem que
levam os alunos a fracassarem na escola. Sejam eles: orgânicos, cognitivos,
emocionais, sociais ou pedagógicos, o fato é que a escola ainda não sabe muito
bem como agir diante desses casos. Muitas vezes isso ocorre, por desconhecimento
desses fatores e por uma inabilidade por parte dos profissionais da escola para lidar
com as individualidades, visto que ainda é muito “conteudista”. Isso nos remete à
questão da formação dos profissionais (seja inicial ou continuada), que é
inadequada por não dar suporte teórico para uma prática diferente desta que
vivenciamos nas escolas.
Nesse sentido, a escola deve, além de se fundamentar teoricamente, buscar
viabilizar na prática instrumentos e mecanismos que possibilitem a explicitação das
possíveis causas da exclusão e sua análise aprofundada. Tal avaliação não deve
restringir-se à equipe pedagógica, mas abranger toda a comunidade escolar, isso
porque não deve ter como finalidade o diagnóstico, e sim, a viabilização de
estratégias de superação das dificuldades observadas.
Para que isso ocorra buscaremos:
• Conhecer os verdadeiros motivos pelos quais as crianças deixam de
frequentar a escola;
• Criar um ambiente acolhedor, onde os alunos sintam que são bem recebidos
e que a sua presença é valorizada;
• Atendimento aos alunos com dificuldade de aprendizagem na Sala de Apoio e
Sala de Recursos;
• Desenvolver projetos em parceria com instituições que trabalhem com alunos
com necessidades especiais com o objetivo de desmistificar os preconceitos
que impedem que ocorra a inclusão.
• Desestimular, entre os alunos, qualquer atitude de preconceito ou
discriminação, promovendo a cooperação e a solidariedade;
• Trabalhar no sentido de tornar a escola relevante na vida dos alunos,
principalmente daqueles em situação de risco;
• Acompanhar diariamente a presença/ausência dos alunos em situação de
risco (de abandono), procurando descobrir os motivos das faltas e o que pode
ser feito para reverter a situação;
• Tomar providências concretas, junto aos órgãos competentes (como o
Conselho Tutelar), sempre que um aluno deixar de comparecer à escola.
IV – PLANEJAMENTO (MARCO OPERACIONAL)
4.1 - Calendário Escolar
O calendário escolar corresponde ao planejamento de dias e atividades
letivas e escolares. É planejado pela Secretaria de Estado da Educação de acordo
com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394/96), que
possibilita a flexibilidade para cada Estado, de acordo com os feriados federais e
estaduais, considerando as orientações específicas e a fundamentação legal.
O calendário é elaborado pela SEED que repassa aos Núcleos Regionais de
Ensino para a consulta feita junto aos professores sobre os recessos e feriados
municipais, sempre respeitando os 200 dias letivos e 800 horas/aulas que são
obrigatórios, conforme previsto na Lei nº 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, em seu artigo nº 24, inciso I.
Após discussão e homologação feita pelo Chefe do NRE, o calendário escolar
entra em vigor, não tendo as escolas autonomia para definir outras mudanças sem
justificativa pedagógica.
4.2 - Ações Didático Pedagógicas
Articulado com a implementação da Proposta Pedagógica Curricular, o
planejamento de ações didático pedagógicas de projetos, programas, atividades
curriculares complementares e de atendimento educacional especializado tem como
objetivo a operacionalização do currículo escolar a fim de que a escola possa
cumprir seu papel social e institucional de compromisso com a oferta de um ensino
de qualidade à comunidade escolar onde está inserida.
Com esse propósito, estão descritos a seguir os projetos e programas
desenvolvidos pela escola no sentido de oportunizar a flexibilização curricular e a
dinamização dos processos de desenvolvimento e aprendizagem à partir do trabalho
pedagógico efetivo com os conteúdos científicos historicamente produzidos pelos
homens organizados em sociedade, sistematizados nas disciplinas do currículo
escolar.
4.2.1 Projetos e Atividades Desenvolvidas
PROJETO – TORNEIO PAIS E FILHOS
DEMANDA: alunos regularmente matriculados no Colégio e seus pais.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: uma vez por ano no mês de Agosto.
DISCIPLINA VINCULADA: Gestão Escolar e Educação Física.
TURNO DO PROJETO: sábado no período matutino e vespertino.
RECURSOS MATERIAIS: materiais esportivos, bolas de futsal, futebol, basquete,
vôlei, coletes, pranchetas e canetas.
RECURSOS HUMANOS: Direção, Professores de Educação Física e Grêmio
Estudantil.
INFRA-ESTRUTURA: quadra poliesportiva em condições de uso, acesso a
bebedouros e banheiros nas dependências do Colégio.
JUSTIFICATIVA
Nos dias atuais temos visto uma onda de violência e criminalidade que atinge
o país todo e o mundo, temos ouvido nos últimos tempos, muitas notícias de filhos
que agridem seus próprios pais as vezes até a morte em situações de extrema
crueldade. Problemas e dificuldades familiares são expostos nas páginas dos jornais
e estes fatos não podem tomar uma proporção banal. Pais e mães com filhos
adolescentes ou pré-adolescentes têm recorrido a profissionais como psicólogos,
psiquiatras e educadores, na procura de respostas e conselhos sobre o que fazer
com seus filhos quando esses costumam apresentar problemas como:
comportamentos socialmente inadequados, dificuldades de relacionamento
interpessoal, bem como problemas de adaptação escolar e aprendizagem, sendo
que as maiores queixas ficam entre os comportamentos sociais inadequados e
dificuldades de convivência familiar.
As crianças e os adolescentes tem passado boa parte do dia na escola em
companhia de Professores ou até em alguns casos o dia todo. A proximidade e
colaboração entre pais e escola tem que existir para o bem-estar dos filhos/alunos.
Temos visto que os pais precisam trabalhar o dia todo ou meio período para prover o
sustento, a segurança e a dignidade em casa. A verdade é que a criança ou
adolescente não precisa das 24 horas de dedicação porque, dessa forma, sua
autonomia não é formada e pode ocasionar na formação de um indivíduo inseguro,
influenciável a amizades.
Acreditamos que o importante é os pais perceberem um fato: não é a
quantidade de tempo que faz diferença crucial, mas sim a qualidade desse tempo,
ou seja, de que forma foi aproveitado e quais foram os pontos positivos observados.
Um simples gesto de perguntar como foi o dia do filho e de mostrar interesse é bom,
pois o filho se sente valorizado. Um convite para um passeio, para brincarem um
pouco no final do dia, a presença dos pais na reuniões escolares, faz diferença para
o bom convívio entre pais e
filhos..............................................................................................
Não é necessário que os pais se sintam culpados por não atenderem todas as
vontades do seu filho, pois ele estará crescendo de forma madura em casa e na
escola, na interação com outras pessoas se sentir-se valorizado e amado no tempo
disponível em cada momento da vida dela. Percebemos que a estrutura do Colégio
é o único local disponível na região onde está localizado, para que a comunidade
escolar possa se reunir para prática de esporte e lazer.
Este projeto vem atender a necessidade de um momento dos pais com os
filhos, promovendo a socialização entre os mesmos e com outros pais e alunos,
além de melhorar a proximidade dos pais com a escola.
Este tempo que será dedicado entre pais e filhos é muito significativo para
ambos, pois vai estreitar o relacionamento e trazer maior intimidade para ambos,
facilitando o diálogo e coibindo a procura de estranhos por parte da criança ou do
adolescente para uma conversa quando estes encontram-se num momento mais
delicado.
Este torneio faz com que os filhos possam ter um espaço reservado para
estarem junto dos seus pais partilhando momentos de esporte e lazer saudáveis. A
escola deve ser incentivadora de ações que possam melhorar o relacionamento
entre pais e filhos para que a família seja valorizada e exista mais harmonia na
mesma, certamente a escola será beneficiada, pois estando num ambiente melhor
estruturado o aluno apresentará maior êxito nas suas atividades escolares.
OBJETIVO GERAL
Oportunizar no recinto escolar um tempo de qualidade entre pais e filhos para
que por meio do esporte e lazer sejam intensificados os conceitos familiares de
respeito, cooperação, amizade e boa conduta dentro e fora do ambiente familiar,
priorizando a valorização da instituição família como meio de melhoria do
desempenho escolar do aluno uma vez que esta exerce fortes influências sobre o
mesmo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Criar oportunidade de prática do esporte e lazer entre os pais e os alunos no
recinto escolar;
• Promover melhoria na qualidade de vida;
• Valorizar o tempo de qualidade entre os pais e os alunos;
• Criar proximidade dos pais com o estabelecimento escolar;
• Valorizar a instituição família;
• Melhorar o relacionamento entre pais e filhos;
• Obter melhoria no processo de ensino aprendizagem.
METODOLOGIA
O Torneio Pais e Filhos acontecerá no mês de agosto do ano letivo, em
virtude do dia dos pais. A Direção, os Professores de Educação Física e alunos do
Grêmio Estudantil estarão responsáveis por organizar o torneio anualmente quando
da sua época, fazendo a divulgação e inscrição dos times para o torneio que
acontecerá sempre aos sábados no período da manhã e tarde de acordo com as
respectivas turmas do Colégio. No dia do torneio estarão organizados os times e
quem irá atender cada partida entre os Professores de Educação Física.
REFERÊNCIAS
BEACH, Raimundo, Nós e nossos filhos. Santo André – São Paulo: Casa
Publicadora Brasileira, 1968.
FERRARI, Mario e KALOUSTIAN, Silvio M. Introdução. in KALOUSTIAN, SM (org).
Família brasileira, a base de tudo. 4.ª ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNICEF,
2000.
FIGUEIRA, Sérvulo Augusto e VELHO, Gilberto. Família, psicologia e sociedade. Rio
de Janeiro: Campos, 1981.
MURRAY, E. J. Motivação e Emoção, Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1978.
LAWTHER.J,D. Psicologia Desportiva, Rio de Janeiro: Fórum Editora LTDA,1973.
PROJETO – JOGO DE XADREZ
DEMANDA: alunos do Ensino Fundamental – 6º ao 9º ano
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente, início em abril.
DISCIPLINA VINCULADA: Educação Física e Matemática.
TURNO DO PROJETO: em caráter de contraturno.
RECURSOS MATERIAIS: tabuleiros de xadrez, mesas e cadeiras, cronômetros.
RECURSOS HUMANOS: alunos monitores – Grêmio Estudantil.
INFRA-ESTRUTURA: espaço livre com acesso a bebedouros e banheiros nas
dependências do Colégio.
JUSTIFICATIVA
O Colégio Estadual Helena Kolody, presta atendimento para cerca de oito
bairros do Município, sendo que não há qualquer oferta por parte do poder público
de atividade que possa trazer benefício à criança e ao adolescente no período em
que está fora do horário escolar. Alguns benefícios do xadrez já são conhecidos
desde a idade média, contudo só recentemente se tem estudado os seus efeitos na
adolescência onde pode ter impactos significativos na cognição e desenvolvimento
da aprendizagem. Inclusive há cada vez mais colégios e escolas em Portugal a
oferecerem xadrez como disciplina obrigatória.
O projeto justifica-se pela necessidade de oportunizar aos alunos uma
atividade que trará melhoria na qualidade da aprendizagem dos conteúdos
escolares, estimulará o desenvolvimento cognitivo, além da prática esportiva do
jogo, que propicia melhor interação com outros indivíduos do mesmo grupo,
diminuindo problemas de relacionamento e comportamento, dentro e fora do recinto
escolar.
O envolvimento com a prática do xadrez traz inúmeros benefícios para o
estudante que poderá fazer uso das habilidades adquiridas durante o projeto quando
estiver em sala de aula, pois este esporte promove o desenvolvimento do raciocínio
matemático, aumento da criatividade e concentração, do pensamento crítico, da
memória, faz com que o indivíduo tenha maior autoconfiança, tenha maturidade
intelectual e possa agir adequadamente em situações complexas.
Ressalta-se que este jogo também vai trabalhar a aquisição e consolidação
de valores éticos. Assim, percebe-se que a inserção das atividades que envolvem o
ensino e aprendizagem do xadrez nas escolas vem contribuir na formação de
indivíduos (alunos) e pessoas capazes de enfrentar os diversos desafios que estão
por surgir e, mais do que isso, saber que suas ações e atitudes voltam-se para o
processo do desenvolvimento cognitivo, pois se acredita que este possa viabilizar
respaldo intelectual nos vários contextos em que estão inseridos, contribuindo na
constituição de cidadãos mais preparados tanto para os fenômenos da natureza,
quanto das surpresas provocadas pelo próprio homem.
OBJETIVO GERAL
• Promover o aprendizado do jogo de xadrez nas séries do Ensino
Fundamental, do 6º ao 9º ano, oportunizando o mesmo como forma lúdica,
para promover desenvolvimento intelectual do aluno, além de habilidades que
lhe serão significativas para melhoria na aprendizagem e convivência no meio
onde está inserido.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Apresentar a história do Jogo de xadrez e seu desenvolvimento;
• Desenvolver o raciocínio lógico e concentração;
• Desenvolver habilidades de observação, reflexão, análise e síntese;
• Desenvolver habilidades e hábitos necessários à tomada de decisões;
• Compreender e solucionar problemas pela análise do contexto geral em que
estão inseridos;
• Melhorar o desempenho escolar;
• Desenvolver capacidades cognitivas, sociais, afetivas e morais.
METODOLOGIA
Este projeto será realizado por meio do envolvimento dos Professores de
Educação Física e de Matemática, com apoio de alunos monitores que já tem
conhecimento do jogo. Os alunos monitores estarão realizando a oficina de xadrez
no contra turno, orientados pelos Professores que deverão realizar planejamentos
prévios com os alunos monitores, assim cada encontro na oficina de xadrez poderá
proporcionar avanços para o grupo de alunos participantes do projeto.
Assim que o jogo e sua origem são apresentados, uma outra etapa é
iniciada: apresentar o tabuleiro e as peças que o compõe, bem como a dinâmica do
jogo (movimentos e jogadas). Para tanto é necessário dispor de ferramentas que
auxiliem o aluno monitor a manter a concentração e o interesse dos alunos, pode-se
recorrer então as dinâmicas enxadrísticas que consistem em atividades lúdicas que
visam além de fixar os conteúdos ensinados, auxiliar na motivação e na integração
social dos participantes. Essas atividades podem servir tanto como uma introdução a
um novo elemento como uma prática a fim de melhor demonstrá-lo. Através destas
os alunos são levados a atividades relacionadas diretamente ao xadrez, porém com
maior mobilidade.
A primeira dinâmica apresentada é a “Que Peça é Essa?” que consiste em ao
término da primeira aula, cada aluno deverá pegar uma peça que está sobre uma
mesa no centro da sala (onde existem várias peças aleatoriamente distribuídas) e
dirigir-se para a saída conforme for sendo realizada a chamada. .Ao escolher a
peça, deve-se levá-la para o monitor que irá perguntar o nome da peça escolhida e o
porque da sua escolha. Essa dinâmica objetiva fixar a aprendizagem; desinibir a
criança frente aos demais e eliminar ou diminuir qualquer receio que esta tenha em
relação ao jogo de xadrez.
Por meio de dinâmicas assim, acredita-se que o grupo de alunos da oficina irá
familiarizar-se facilmente com o jogo de xadrez, fazendo com que cada um vá
adquirindo autoconfiança e tendo suas próprias experiências e com isto construindo
seu entendimento sobre o jogo, sempre com apoio e intervenções do aluno monitor.
As práticas para o ensino do Xadrez devem ser estudas por cada Professor e
adaptadas a realidade do seu grupo de alunos. Por fim, deve-se salientar que a
aceitação do jogo entre os alunos geralmente é majoritária e muito proveitosa do
ponto de vista social e intelectual.
AVALIAÇÃO DO PROJETO
O projeto deverá ser avaliado constantemente pelos Professores envolvidos,
por meio de questionamentos junto aos alunos monitores e ao grupo de alunos que
participam do projeto. Deverão ser observadas também outras variáveis que podem
apontar os resultados positivos ou negativos do projeto, como relatos dos
Professores das demais disciplinas quando no momento do Conselho de Classe dos
alunos envolvidos, relatando as possíveis melhoras na aprendizagem e conduta em
sala de aula. A avaliação poderá ser feita também pela aceitação e frequência do
grupo de alunos no projeto, conforme a aceitação dos encontros e atividades dadas.
Poderão ser promovidos jogos entre os participantes do projeto para averiguar o
grau de entendimento do jogo e avaliar o andamento das atividades realizadas.
REFERÊNCIAS
BECKER, Idel. Manual de xadrez. 22. ed. São Paulo: Nobel, 2002. 340 p.
FONTARNAU, A. S.,O ensino de xadrez na escola. Porto Alegre: Artmed, 2003.
NOTTINGHAM, Ted. Xadrez para iniciantes. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2001.
120 p.
PIAGET, Jean. Seis Estudos de Psicologia. Trad. Maria AM D'Amorim; Paulo SL
Silva. Rio de Janeiro: Forense, 1967. 146p.
SÁ, Antonio V. M. 2004. Disponível em http://www.clubedexadrez.com.br/
SILVA, Wilson. 2004. Disponível em http://www.cex.org.br/html/ensino/index.htm
VASCONCELLOS, S. A. Apontamentos Para Uma História Do Xadrez e 125 Partidas
Brilhantes. 1. ed. Brasília – DF: ANTA, 1991.
PROJETO – INCENTIVO À LEITURA: UMA VIAGEM SEM FRONTEIRAS
DEMANDA: alunos de todas as séries regularmente matriculados no Colégio
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente, início em Março
DISCIPLINA VINCULADA: Português com foco interdisciplinar
TURNO DO PROJETO: em cada período escolar
RECURSOS MATERIAIS: todo tipo de material de leitura informativa e prazer
RECURSOS HUMANOS: agente educacional, estagiário de biblioteconomia,
Professores da área de português
INFRA-ESTRUTURA: sala de aula e biblioteca nas dependências do Colégio
JUSTIFICATIVA
O cenário que vem se apresentando desde o final do século XX e início do
XXI indica que nunca foi tão fundamental saber como selecionar informações,
interpretá-las de acordo com seus contextos e transformá-las em conhecimento,
num processo em que a aprendizagem é uma necessidade contínua, sem a qual
corre-se o risco de uma não-participação efetiva na sociedade. Dessa forma, uma
das questões fundamentais é o desenvolvimento da competência leitora, uma vez
que é por meio da leitura que interagimos com o “outro”, entramos em contato com
novas informações e com pontos de vista diferentes, permitindo-nos experimentar
variados sentimentos, fazer inúmeras relações e ampliar continuamente nossos
horizontes, de modo que possamos nos posicionar diante da realidade.
O desenvolvimento da competência leitora , então, é condição necessária
tanto para o desenvolvimento pessoal quanto para a participação social. De acordo
com Solé (1998), proporcionar aos alunos a aprendizagem de uma leitura correta,
constitui-se um dos grandes desafios que a escola enfrenta, pois para que tenham
condições de agir com autonomia nas sociedades letradas a leitura é imprescindível.
Cagliari (1995) também afirma que a leitura constitui aspecto essencial desenvolvido
pela escola na formação dos alunos. Isto porque, a leitura está intrinsecamente
ligada a tudo o que a escola ensina, dependendo dela para se desenvolver e se
manter.
Contudo, Cagliari (1995) aponta que um dos grandes erros cometidos pela
escola em relação à leitura é a cobrança, pois nem sempre ela precisa ser discutida,
comentada ou interpretada. Muitas vezes, devemos encará-la como uma música que
ouvimos, mas que nem sempre, queremos dançar. Neste contexto, justifica-se o
presente projeto, que visa complementar o trabalho sistemático e progressivo já
contemplado no currículo escolar, proporcionando um ambiente prazeroso de
incentivo à leitura, aos alunos.
OBJETIVO GERAL
• Proporcionar aos alunos um momento de leitura prazer durante o horário da
aula, como forma de incentivar o gosto pela leitura, desenvolver uma formação
crítica e autônoma de leitores, bem como melhorar a interação com o meio onde
está inserido, levando a refletir sobre sua realidade de maneira mais consciente,
ampliando por meio da leitura a visão do mundo que o cerca.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Oportunizar momento para leitura prazer no período de aula aos alunos;
• Disponibilizar maior diversidade de material de leitura aos alunos;
• Incentivar o gosto pela leitura diversificada;
• Desenvolver criticidade;
• Melhorar a argumentação de ideias;
• Formar leitores autônomos;
• Ampliar por meio da leitura a visão do mundo que o cerca.
METODOLOGIA
Tendo iniciado o ano letivo, os Professores de Língua Portuguesa, juntamente
com a Bibliotecária, farão um cronograma de atendimento de cada turma, em cada
período de aula para que os alunos estejam dirigindo-se até a Biblioteca para dar
andamento no projeto de leitura. Nos dias de realização do projeto os materiais para
leitura poderão estar disponíveis em mesas para que o aluno possa selecionar o que
deseja ler.
Os professores das turmas deverão acompanhar os alunos sempre que forem
para o momento de leitura na Biblioteca, contudo não farão nenhuma intervenção na
escolha do material pelo aluno, tão pouco cobrarão qualquer atividade após as
leituras. O cronograma para realização do projeto de incentivo à leitura deverá ficar
fixado na sala de aula e na sala dos Professores para que todos no Colégio tomem
ciência da realização do projeto e compreendam a movimentação dos alunos da
sala de aula para a Biblioteca nos dias do projeto.
AVALIAÇÃO DO PROJETO
A avaliação do projeto dar-se-á por meio da interação dos alunos com o
mesmo, por meio de sugestões deixadas na CAIXA DE SUGESTÕES da Biblioteca,
por meio de conversas nas Reuniões Pedagógicas com os Professores envolvidos.
Outra forma de avaliar o projeto é a observação do Professor da melhoria nas
produções de texto feitas pelos alunos em sala de aula.
REFERÊNCIAS
CHARTIER, Anne-Marie, CLESSE, Christiane, HÉBRARD, Jean. Ler e Escrever –
entrando no mundo da escrita. trad. Carla Valduga. Porto Alegre: Artes Médicas,
1996.
GERALDI, João Wanderley. O texto na sala de aula – Leitura e Produção. 7 ed.
Paraná: Assoeste Editora Educativa, 1991.
SOLE, Isabel. Estratégias de leitura. trad. Cláudia Schilling. 6 ed. Porto Alegre:
Artmed, 1998.
PROJETO – INTERVALO MONITORADO
DEMANDA: Professores e Alunos regularmente matriculados no Colégio.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente, início em Março, a cada
20 dias, sempre no intervalo dos alunos.
DISCIPLINA VINCULADA: Educação Física com foco multidisciplinar.
TURNO DO PROJETO: em cada período letivo
RECURSOS MATERIAIS: material de esporte: bolas e redes de vôlei, bolas de
basquete, futebol e futsal, conjunto de tênis de mesa, materiais para gincana
recreativa: bambolês, cordas, cones e jogos de tabuleiro, coletes, canetas e
pranchetas.
RECURSOS HUMANOS: Alunos do Grêmio Estudantil, Professores de Educação
Física e demais Professores de todas as disciplinas.
INFRA-ESTRUTURA: quadra poliesportiva, espaço aberto com gramado, mesas e
bancos, acesso a bebedouros e banheiros nas dependências do Colégio.
JUSTIFICATIVA
Observa-se que durante o intervalo existe pouca opção para que os alunos
possam interagir socialmente com os colegas de outras turmas, em pesquisa
realizada em 2009 no Colégio, pela Professora Ana Paula Vicente, da área de
Educação Física, foi levantada a questão do bullying, e outras formas de
agressividade entre os alunos. A pesquisa tem o momento do intervalo como um dos
períodos mais propícios para as práticas de discriminação e demais
comportamentos inadequados que acabam gerando violência gratuita entre os
alunos dentro do estabelecimento escolar. Dentre outras medidas, a implantação do
projeto de intervalo monitorado, vem atender a necessidade de assistir de forma
diferenciada e proveitosa o intervalo .que os alunos realizam entre as aulas de cada
período.
Com esta ação é possível promover um intervalo onde os alunos tem maior
interação entre si de forma amigável e saudável, visto que para este projeto são
estabelecidas atividades esportivas e recreativas, com monitoramento dos
Professores de Educação Física, da Equipe Pedagógica, da Direção e demais
Professores do estabelecimento.
O projeto justifica-se pela preocupação em diminuir todo e qualquer tipo de
violência entre os alunos dentro da escola, de melhorar as questões interpessoais
tanto entre os alunos como entre os alunos e os Professores e diminuir a ociosidade
durante os intervalos por meio de jogos e brincadeiras. Toda criança e adolescente
tem o direito de brincar, pois brincar é fundamental para o seu próprio
desenvolvimento físico, psíquico e social.
Muitos em tenra idade são solicitadas ao trabalho e perdem, por isso, a
oportunidade de se relacionarem com outros e de se socializarem em grupos.
Acreditamos que cabe a nós Educadores desempenhar este papel de resgate,
procurando formas criativas, para então dar início ao processo de socialização e
convivência da criança e do adolescente com outros colegas ou grupos. O Professor
em sala de aula poderá também orientá-los e integrá-los através da comunicação e
brincadeiras e sobretudo desenvolver e aplicar a integração e o respeito com os
colegas, trazendo melhor qualidade de vida, saúde e bem estar.
OBJETIVO GERAL
• Estabelecer melhoria nas relações interpessoais dos alunos, com a
diminuição da ociosidade durante o intervalo, promovendo diminuição de toda e
qualquer forma de agressão entre os alunos dentro e fora do estabelecimento
escolar, além de incentivar a prática de esportes como forma de lazer e melhoria na
qualidade de vida.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Proporcionar momentos de lazer aos alunos;
• Melhorar a qualidade de vida;
• Promover interação entre os alunos de todas as turmas;
• Melhorar a relação Professor x Aluno;
• Fortificar normas de cooperação;
• Diminuir a ociosidade durante o intervalo de cada período letivo;
• Acabar com atitudes discriminatórias e violentas entre os alunos.
METODOLOGIA
O projeto será desenvolvido durante o intervalo, a cada 20 dias, sendo seu
planejamento de responsabilidade dos Professores de Educação Física do
estabelecimento, de uma Professora Pedagoga de cada período e do Grêmio
Estudantil. Durante o intervalo os alunos terão a oportunidade de realizar atividades
esportivas e recreativas de acordo com o que foi planejado pelos responsáveis. No
dia de realização do intervalo monitorado, o Grêmio Estudantil do Colégio terá
participação efetiva no apoio às atividades, dando suporte aos professores no
atendimento de cada estação ou jogo que será realizado.
Para este apoio o Grêmio Estudantil deverá estar informado previamente
pelos Professores responsáveis, para que possa selecionar os alunos que irão
auxiliar no momento do intervalo. Os Professores dividirão as estações deixando
alunos do Grêmio Estudantil munidos de material para marcar os jogos ou fazer
alteração dos grupos, quando envolver gincana recreativa.
Todos os Professores do estabelecimento escolar, no dia de intervalo
monitorado, deverão estar envolvidos, participando na medida do possível junto com
os alunos, para assim promover uma interação coletiva e saudável.
AVALIAÇÃO DO PROJETO
O projeto terá sua avaliação a cada edição realizada. A Equipe Pedagógica e
os Professores de Educação Física envolvidos, terão o cuidado de analisar os
resultados deste evento, verificando a aceitação das estações, dos jogos e da
gincana recreativa junto aos alunos. O Grêmio Estudantil poderá dar seu parecer,
avaliando o projeto, dando sugestões e trazendo até a equipe responsável pelo
projeto as colocações e anseios do corpo de alunos.
REFERÊNCIAS
BENJAMIM, W. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo:
Duas Cidades; Ed. 34, 2002.
OLIVEIRA, FÁTIMA. Bioética: uma face da cidadania. São Paulo: Moderna, 1997.
VASCONCELL, T. Jogos e brincadeiras no contexto escolar. Boletim Salto para o
futuro - T.V. escola. São Paulo: 2003
VYGOTSKI, L.S. A formação social da mente. São Paulo, Martins Fontes, 1991.
PROJETO – TORNEIO INTERCLASSES
DEMANDA: alunos regularmente matriculados no Colégio.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente, início no 2º trimestre.
DISCIPLINA VINCULADA: Educação Física com foco interdisciplinar.
TURNO DO PROJETO: durante o intervalo de cada período.
RECURSOS MATERIAIS: bolas de todas as modalidades esportivas, rede de vôlei,
aros de basquete, traves para futsal e futebol e coletes.
RECURSOS HUMANOS: Professor de Educação Física e Alunos do Grêmio
Estudantil.
INFRA-ESTRUTURA: quadra poliesportiva em condições de uso com acesso a
bebedouros e banheiros nas dependências do Colégio.
JUSTIFICATIVA
Com o olhar voltado para as necessidades dos alunos, especialmente no que
se refere à interação social e a prática de atividades físicas saudáveis, a área de
Educação Física do Colégio propõe a realização de um projeto voltado aos jogos e
práticas esportivas, contribuindo para melhoria da participação, socialização e
aprendizagem dos alunos, além de proporcionar aos alunos a prática de
modalidades esportivas, visto que na comunidade assistida não há infraestrutura
para prática de esporte e lazer, sendo o Colégio o único espaço disponível para
suprir esta necessidade tão importante para as crianças e adolescentes em fase de
desenvolvimento e formação de caráter.
Com o projeto os alunos poderão interagir com outros colegas e grupos
diferenciados, estabelecer parâmetros de cooperação, de liderança e organização, o
que possibilita melhoria em seu desempenho na sala de aula, ampliando sua
capacidade de resolução de problemas do cotidiano.
OBJETIVO GERAL
• Oportunizar que durante o intervalo de cada período letivo, a demanda de
alunos tenha uma atividade direcionada para o esporte, diminuindo a ociosidade e
consequentemente o índice de indisciplina , de violência e bullying entre os mesmos,
com reflexos positivos também na sala de aula, pois a prática esportiva traz
inúmeros benefícios para a aprendizagem.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Diminuir a prática do bullying durante intervalo;
• Oportunizar a prática de esporte no recinto escolar;
• Melhorar a disciplina dos alunos dentro e fora da sala de aula;
• Desenvolver cooperação e responsabilidade de equipe;
• Melhorar o desempenho escolar;
• Oportunizar melhor qualidade de vida;
• Aprimorar o caráter da criança e do adolescente.
METODOLOGIA
Os Professores de Educação Física do estabelecimento deverão criar no
início do ano letivo um cronograma do torneio interclasses que acontecerá
bimestralmente envolvendo uma ou mais modalidades esportivas por torneio.
Os torneios acontecerão somente durante o intervalo de cada período letivo,
não devendo de forma alguma atrapalhar o andamento das aulas. Cada grupo de
alunos poderão fazer a inscrição do seu time, independente da série dos jogadores,
junto ao Professor de Educação Física e Grêmio Estudantil.
Para custeio de medalhas e troféus poderá haver um custo por inscrição de
time, contudo o valor será simbólico, pois parte das despesas será paga pelo próprio
Colégio e também o cumprimento de uma prova social. Os professores e alunos do
Grêmio estudantil deverão planejar o torneio e fazê-lo acontecer da melhor forma
possível atendendo os objetivos do projeto.
AVALIAÇÃO DO PROJETO
A avaliação do projeto acontecerá constantemente por meio das observações
dos Professores de Educação Física e do Grêmio Estudantil, junto aos alunos
participantes. A cada torneio poderão ser melhoradas as partidas e suas variáveis,
pois o torneio sofre alterações do número de times e outras que podem causar
mudanças positivas no mesmo.
REFERÊNCIAS
BETTI, Mauro. Educação Física e sociedade. São Paulo: Movimento, 1991, p. 182
LOVISOLO, H. (2000) Atividade física, educação e saúde, Rio de Janeiro, Sprint,
capítulo 1.
PROJETO – FESTA DOS ESTADOS E DAS NAÇÕES
DEMANDA; alunos regularmente matriculados no Colégio.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: dia agendado com o coletivo da escola para o 2º
semestre
DISCIPLINA VINCULADA: todas as disciplinas.
TURNO DO PROJETO: no dia determinado ocorrerá nos 2 (dois) períodos.
RECURSOS MATERIAIS: material de decoração (balões, tecidos, grades, dentre
outros) demais materiais de responsabilidade de cada equipe de alunos e
professores coordenadores (roupas típicas, bandeiras, artigos de cada estado ou
nação especificadamente), material de expediente para mostra de trabalhos, mesas
cadeiras, microfone, aparelhagem de som, púlpito, filmadora, máquina fotográfica
digital.
RECURSOS HUMANOS: Professores em função no estabelecimento, Direção,
Equipe Pedagógica, Alunos de todas as séries da escola, Grêmio Estudantil,
Comunidade Escolar, alunos do CELEM e convidados.
INFRA-ESTRUTURA: quadra poliesportiva em condições de uso com acesso à
bebedouros e banheiros nas dependências do Colégio, refeitório e pátio para
exposição dos trabalhos.
JUSTIFICATIVA
O Brasil, oficialmente República Federativa do Brasil,é o maior país da
América do Sul e o quinto maior do mundo em área territorial o equivalente a 47%
do território sul-americano e população, com mais de 192 milhões de habitantes. É o
único país falante da língua portuguesa nas Américas e o maior país lusófono do
mundo, além de ser uma das nações mais multiculturais e etnicamente diversas do
planeta, resultado da forte imigração vinda de muitos países.
A escola é um meio essencial para disseminação de cultura e costumes. Com
o Projeto a demanda de alunos pode anualmente ter a oportunidade de conhecer os
estados brasileiros de forma mais detalhada e demonstrar sua criatividade e
potencial com a realização dos trabalhos de pesquisa e apresentações artísticas
referentes aos estados. O mesmo ocorre com os países selecionados os quais
trazem muita diversidade de costumes que são apresentados durante a festa.
A interdisciplinaridade é fator primordial para o pleno desenvolvimento dos
alunos, este projeto contribui para que esta situação aconteça no âmbito escolar e
proporciona tanto para os alunos como para os professores troca significativa de
experiências e relações de trabalho, pois para a plena realização da festa é
necessário um trabalho em equipe com ordem e planejamento de todos os
Professores e alunos, juntamente com a Equipe Pedagógica e Direção.
Este evento traz capital cultural para toda a comunidade escolar, também
para todos aqueles que desenvolvem suas funções de labor dentro do
estabelecimento.
OBJETIVO GERAL
• Promover a aquisição de conhecimento por meio da investigação social,
cultural e econômica de estados brasileiros e de outras nações, aprimorando a
criatividade e desenvolvimento do trabalho em equipe.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Explorar o território nacional em seus costumes e cultura
• Descobrir a diversidade cultural do Brasil;
• Conhecer a diversidade cultural de outros países;
• Aprimorar as relações interpessoais entre os Alunos e Professores;
• Aproximar a Comunidade Escolar do estabelecimento de ensino;
• Desenvolver a criatividade e senso de equipe;
• Oportunizar aos alunos o desenvolvimento da inteligência sinestésica
corporal, pictórica, musical, visual, auditiva além da linguística verbal e a lógica
matemática.
METODOLOGIA
O Projeto possui uma organização anual de acordo com as propostas de todo
o grupo de Direção, Equipe Pedagógica e Corpo Docente.
Para iniciar o ano letivo é montado um cronograma para direcionar as
atividades que serão realizadas no 1º semestre, sendo que este projeto tem sempre
sua realização no 1º semestre.
Com os Professores é decidido no coletivo quais serão os estados brasileiros
e as nações contemplados na festa do corrente ano. Estão estabelecidas como
apresentação por parte de cada equipe constituída por turma ou série: uma dança
típica, a formação de um casal com trajes típicos, a da bandeira do estado ou da
nação, um trabalho de pesquisa sobre as condições sociais, econômicas e culturais,
uma maquete de um ponto turístico, uma barraca com comidas típicas, uma charge,
uma boneca viva típica que estará em exposição durante todo o dia da feira sob um
tablado identificando o estado ou nação a que pertence. Cada item estabelecido
pode sofrer alterações caso o grupo veja como medida necessária para o bom
andamento da festa.
AVALIAÇÃO DO PROJETO
O Projeto é reeditado anualmente com a colaboração de todos os envolvidos
no processo de ensino aprendizagem. A avaliação do mesmo é feita pela Direção,
Equipe Pedagógica e corpo Docente que tem a responsabilidade de analisar
criteriosamente os trabalhos realizados dentro da sua disciplina, pois este evento é
parte da avaliação do bimestre no qual for realizado. Todo o andamento da festa é
cuidadosamente observado para que na edição seguinte sejam reparadas questões
que possam ter interferido negativamente no evento.
REFERÊNCIAS
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Ministério da Educação e do Desporto.
Brasília 1997.
ESTEVÃO, Vânia Andréia Bagatoli. A importância da música e da dança no
desenvolvimento infantil. 2002.
PROJETO – FESTIVAL DE DANÇA DO C E HELENA KOLODY
DEMANDA: alunos do Ensino Fundamental e Médio regularmente matriculados no
Colégio. Alunos do CELEM e Sala de Recursos (participação opcional).
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: dia agendado com o coletivo da escola para o 2º
semestre.
DISCIPLINA VINCULADA: todas as disciplinas do currículo escolar
TURNO DO PROJETO: será realizado em dia agendado com horário pré
determinado.
RECURSOS MATERIAIS: materiais para decorar o local do evento (balões, tecidos,
flores secas, dentre outros), demais materiais de responsabilidade de cada grupo de
alunos e professores coordenadores das duas disciplinas (roupas típicas, e adornos
da respectiva modalidade de dança). Mesa de som, microfone, púlpito, filmadora,
máquina fotográfica digital. Material de higiene como papel higiênico, saco de lixo,
vassoura, pá, escada, caso o local não forneça. Água potável, caso no local não
forneça.
RECURSOS HUMANOS: Professores de Educação Física e Arte em função no
estabelecimento, Direção, Equipe Pedagógica, Alunos de todas das séries citadas,
Grêmio Estudantil ( para apoio se necessário)
INFRA-ESTRUTURA: teatro com palco em condições de uso, camarins e com
acesso a banheiros e bebedouros.
JUSTIFICATIVA
A dança no contexto educacional brasileiro aparece como conteúdo da
disciplina de Arte e é citada nas atividades rítmicas e expressivas da Educação
Física. O profissional de Arte trabalha a dança como atividade e linguagem artística,
forma de expressão, como conceito e linguagem estética de arte corporal. Enquanto
que o profissional de Educação Física se utiliza da dança de forma instrumental,
assim como a ginástica, os esportes e as lutas, enfocando o aspecto bio-fisiológico,
e forma de atividade para condicionamento físico, visando bem estar e saúde que é
sua área de atuação.
O ensino da dança nas escolas brasileiras deve ser abordado dentro do
conteúdo de Arte, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (fonte
www.mec.gov.br) e constitui componente curricular obrigatório, contemplando para o
ensino fundamental Artes Visuais, Dança, Música e Teatro, e, para o Ensino Médio,
além destas linguagens já citadas, há a inclusão das Artes Audiovisuais. (PCN -
BRASIL, 2000, p.46).
Na busca pela qualidade do ensino na escola pública e da oportunidade para
a vivência de experiências diversas pelos alunos, este projeto justifica-se pela
importância do desenvolvimento da área artística para o educando e também do
conhecimento da dança como forma de lazer e qualidade de vida. Sabe-se que por
meio da dança são aprimoradas habilidades que contribuem para o melhoria do
desempenho do indivíduo em suas atividades escolares, pois estimula a percepção
e o raciocínio do que está a sua volta.
OBJETIVO GERAL
• Oportunizar aos alunos contato com o universo da dança explorando os
costumes e cultura brasileira como também as de outros países do mundo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Conhecer ritmos diversificados de dança;
• Criar coreografias;
• Pesquisar a modalidade da dança específica do grupo;
• Conhecer a origem histórica, social e cultural da dança e música;
• Desenvolver o hábito da dança;
• Aprimorar o trabalho em equipe.
METODOLOGIA
O Festival de Dança ocorrerá uma vez no ano letivo, no segundo semestre,
tem caráter avaliativo para as disciplinas vinculadas que aos alunos dará
oportunidade de recuperação, pois acompanha parte teórica de estudos sobre a
dança e suas modalidades e origem. Os Professores das disciplinas citadas farão
uma seleção de modalidades de dança tanto nacional como internacional e estarão
distribuindo entre as turmas de acordo com seus critérios para que os alunos
possam desenvolver os trabalhos de pesquisa e passem a agendar os ensaios para
o festival.
O número de alunos para formação dos grupos fica a critério do Professor de
Educação Física que ao observar a turma estará organizando os grupos. A
apresentação da parte escrita deverá ser realizada por todos os alunos
individualmente ou por grupo, conforme critério dos Professores das disciplinas
citadas.
Para aferir a nota os professores deverão observar a parte prática, com a
dança e a parte teórica com a pesquisa solicitada. No dia e hora previamente
agendado fica a cargo do estabelecimento toda a parte de decoração do local de
apresentação, mesa de som, e demais aparelhos necessários para a apresentação
do evento sendo que aos alunos e Professores está a responsabilidade do
comparecimento conforme agendado. Depois de organizado os trabalhos para o
festival NÃO serão permitidas desistências para não prejudicar o andamento do
bimestre tão pouco os alunos, pois este trabalho requer esforço em equipe.
Cada grupo com sua respectiva dança trará com antecedência gravada em
prendrive a música que será utilizada no momento do festival para que a Direção e
Equipe Pedagógica possam organizar a ordem das apresentações e fazer testes de
som.
AVALIAÇÃO
Este projeto tem sua avaliação realizada por todos os envolvidos, Direção,
Equipe Pedagógica e Professores. Anualmente é reeditado havendo diferenciação
nas modalidades das danças de acordo com a disponibilidade dos alunos. É dada
atenção para toda a produção dos alunos quer na parte teórica como na parte
prática que é o momento da apresentação das danças. Todas as ações que
envolvem o acontecimento do festival são analisadas para que de uma edição para
a outra as apresentações ganhem mais qualidade e os alunos possam enriquecer
seus conhecimentos e experimentar estar em um espetáculo artístico cultural com
qualidade.
REFERÊNCIAS
Ministério da Educação e do Desporto Diretrizes e Bases da Educação Nacional..
Brasília 1997.
ESTEVÃO, Vânia Andréia Bagatoli. A importância da música e da dança no
desenvolvimento infantil. 2002.
CUNHA, Morgada. Dance aprendendo, aprenda dançando.
NANNI, Dionísia. Dança Educação: Princípio, método e técnica (Ed. Sprint)
NANNI, Dionísia. Dança Educação: Pré - Escola à Universidade (Ed. Sprint)
PROJETO - ANTI BULLYING
DEMANDA: alunos de todas as séries que se encontram regularmente matriculados
no Colégio.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 1º bimestre do ano letivo.
DISCIPLINA VINCULADA: Equipe Pedagógica, Gestão Escolar e disciplina de Arte.
TURNO DO PROJETO: será realizado de acordo com o período de cada turma.
RECURSOS MATERIAIS: material em slide, not book e data show.
RECURSOS HUMANOS: Direção, Equipe Pedagógica, Grêmio Estudantil e
Professor da disciplina de Arte.
INFRA-ESTRUTURA: sala de reunião do estabelecimento.
JUSTIFICATIVA
Bullying é uma palavra inglesa que significa usar o poder ou força para
intimidar, excluir, implicar, humilhar, não dar atenção, fazer pouco caso, e perseguir
os outros. Ocorre com mais frequência no ambiente escolar. Assim na escola, uma
criança era considerada ‘escrava’ por outras chefiadas por um aluno-líder, e, um
adolescente era obrigado a dar dinheiro para colegas mais velhos e fisicamente
mais fortes, senão sofreria algum tipo de violência. Os professores também não
estão vacinados contra o bullying. Como se não bastasse sofrer uma grave fobia
escolar que o impedia de trabalhar, um professor ainda era obrigado a suportar
discriminação, humilhação e ameaças veladas de colegas insensíveis, invejosos e
vingativos. Ao sofrer este tipo de violência - bullying, tanto as crianças como os
adultos, sozinhos, não têm como se defender. Os colegas, embora digam repudiar
esse tipo de violência psicológica e sentirem pena, declaram que nada podem fazer
para defendê-la, com medo de serem a próxima vítima.
Muitas crianças vítimas de bullying desenvolvem medo, pânico, depressão,
distúrbios psicossomáticos e geralmente evitam retornar à escola quando esta nada
faz em defesa da vítima. A fobia escolar geralmente tem como causa algum tipo de
violência psicológica. Segundo Aramis Lopes Neto, coordenador do programa de
bullying da ABRAPIA (Associação Brasileira Pais, Infância e Adolescência,) a
maioria dos casos de bullying ocorre no interior das salas de aula, sem o
conhecimento do professor. Além de conviver com um estado constante de pavor,
uma criança ou adolescente vítima de bullying talvez sejam as que mais sofrem com
a rejeição, isolamento, humilhação, a tal ponto de se verem impedidas de se
relacionarem com quem ela deseja, de brincar livremente, de fazer a tarefa na
escola em grupo, porque os mais fortes e intolerantes lhe impõem tal sofrimento.
Faz parte dessa violência impor à vítima o silêncio, isto é, ela não pode
denunciar à direção da escola nem aos pais, sob pena de piorar sua condição de
discriminada. Pais e professores só ficam sabendo do problema através dos efeitos
e danos causados, como a resistência em voltar à escola, queda de rendimento
escolar, retraimento, depressão, distúrbios psicossomáticos, fobias, etc.
Diante das questões apresentadas a Direção e a Equipe Pedagógica,
preocupados para que este não se torne um quadro real dentro do estabelecimento,
realiza este projeto anti bullying como forma preventiva deste tipo de violência. Este
projeto justifica-se pela necessidade de alertar a demanda de alunos a esse respeito
e coibir esta ação entre os alunos desde o início do ano letivo.
OBJETIVO GERAL
• Fazer conhecer entre os alunos o que é o bullying, o mal que pode causar na
vida de crianças e adolescentes demonstrando de forma didática e coerente como
lidar com o bullying caso aconteça com o indivíduo na sua particularidade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Esclarecer o que é o bullying;
• Trazer informação dos resultados que o bullying provoca;
• Trocar ideias a respeito deste tipo de violência;
• Enumerar ações que são reconhecidas como bullying;
• Citar medidas para enfrentamento do bullying pela vítima;
• Levantar ações de combate ao bullying dentro da escola.
METODOLOGIA
No início do 1º bimestre a Equipe Pedagógica e Direção do estabelecimento,
faz um encontro com cada turma de alunos para realização de uma palestra a
respeito do bullying na sala de reunião. São utilizados materiais audiovisuais
pedagógicos para melhor entendimento por parte dos alunos do assunto abordado.
Após esta ação a Professora de Arte pode realizar com os alunos uma mostra de
cartazes cujo tema é: “EU SOU ANTI BULLYING”, a qual ficará nos murais do
Colégio no 1º bimestre.
AVALIAÇÃO
A Direção e Equipe Pedagógica do estabelecimento avaliam o projeto a cada
ano e trazem novos materiais para a palestra para que não se torne repetitivo para
os alunos que já participaram da palestra a cada ano, pois para os alunos de 6º ano
e alunos novos recebidos por transferência, o trabalho é inédito, contudo para
aqueles que já são alunos do estabelecimento não, assim como o projeto é feito
anualmente com todos como forma preventiva, tem seu material de apoio atualizado
constantemente.
REFERÊNCIAS
AMADO, G. & GUITTET, A. A dinâmica da comunicação nos grupos. Rio de Janeiro:
Zahar, 1978.
HIRIGOYEN, M.-F. Assédio moral: a violência no cotidiano. Rio de Janeiro: B. Brasil,
2000.
UM GRANDE GAROTO [About a boy]. Filme dirigido por Weitz, C. e Weitz, P., US:
2000.(com Hugh Grant e Toni Collette).
VIGNOLES, P. A perversidade. Campinas: Papirus, 1991.
PROJETO – SIMULADO
DEMANDA: Alunos do Ensino Médio e 9 º anos do Ensino Fundamental em ano de
Prova Brasil que se encontram regularmente matriculados no Colégio.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 1º e 2º semestre do ano letivo.
DISCIPLINA VINCULADA: todas as disciplinas.
TURNO DO PROJETO: será realizado de acordo com o período da série.
RECURSOS MATERIAIS: sulfite, impressora, toner, computador.
RECURSOS HUMANOS: Professores de todas as disciplinas.
INFRA-ESTRUTURA: sala de aula, laboratório de informática.
JUSTIFICATIVA
Os estudantes do Ensino Médio regular serão submetidos à uma série de
exames para aperfeiçoamento dos estudos em uma faculdade ou ainda para uma
colocação no mercado de trabalho. Já os estudantes da 8ª série terão a Prova Brasil
para realizar, desde que seja o ano de sua aplicação para que os alunos possam se
familiarizar com o formato da prova.
Ser submetido a um exame para análise de conhecimentos e aptidões é
prática constante das agências de emprego, grupos de recursos humanos e rede de
concursos quer da iniciativa pública ou privada. Os estudantes da rede pública tem
tão somente a instituição onde estão realizando seus estudos como meio que possa
proporcionar oportunidade de experiências que serão relevantes quando na sua
jornada em busca de uma colocação na sociedade.
A Direção e Equipe Pedagógica do Colégio Estadual Helena Kolody tem a
preocupação e responsabilidade em estar aproximando os estudantes do Ensino
Médio a realidade que terão de enfrentar logo que concluam este grau de ensino.
Focados nesta questão, o Colégio proporciona aos alunos a realização de simulado
em cada semestre do ano letivo.
Este projeto tem caráter pioneiro no Município de Sarandi/PR e passou a
fazer parte do cronograma de atividades do Colégio, sendo que o mesmo justifica-se
em virtude da necessidade que os estudantes do Ensino Médio da rede pública têm
de vivenciarem situações de exame para testarem seus conhecimentos, pois estarão
prestando vestibular e outros testes relevantes para colocação no mercado de
trabalho e dos alunos das 8ª séries em praticar o exame da Prova Brasil.
OBJETIVO GERAL
• Este projeto tem por objetivo oportunizar os estudantes do Colégio a
vivenciarem situação de exame para análise de conhecimentos adquiridos e praticar
o exame da Prova Brasil.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Aplicar exame em formato de simulado para os alunos do Ensino Médio do 1º
ao 3º ano e para os alunos de 8ª série para que posam adquirir experiência com
esta prática;
• Realizar o exame em formato de simulado conforme os critérios e aspectos
do exame vestibular da Universidade Estadual de Maringá, instituição que é a
primeira referência dos estudantes da rede pública nesta região quando demonstram
interesse em fazer o exame vestibular;
• Realizar o exame em formato de simulado conforme os aspectos da Prova
Brasil para as 8ª séries como forma de se preparar para o exame;
• Utilizar o exame em formato de simulado como um dos instrumentos de
avaliação bimestral.
METODOLOGIA
O exame em formato de simulado será realizado uma vez em cada semestre,
com data previamente agendada para as séries citadas, fazendo parte do
cronograma de atividades pedagógicas do Colégio, será utilizado como instrumento
de avaliação bimestral do Professor e terá as características do exame vestibular da
Universidade Estadual de Maringá para os alunos do Ensino Médio e da Prova Brasil
para os alunos das 8ª séries. Para os alunos do Ensino Médio, cada Professor irá
elaborar quatro (4) questões as quais irão compor o caderno de questões, sendo
que os conteúdos destas já foram trabalhadas pelo Professor em sala de aula. Para
os alunos das 8ª séries as disciplinas envolvidas são somente a Língua Portuguesa
e Matemática sendo que o número de questões por disciplina segue a quantidade
dada na prova Brasil, qual seja vinte e cinco (25) questões para cada disciplina.
Juntamente com as questões o Professor apresenta o gabarito para a Equipe
Pedagógica que em parceria com a agente educacional montarão os cadernos das
provas.
Os alunos terão um tempo específico para resolução das questões, produção
da redação, e preenchimento do gabarito. Cada Professor atenderá uma turma no
dia do simulado conforme horário específico elaborado pela Equipe Pedagógica. Os
gabaritos serão analisados pelos Professores para que seja dada a classificação dos
alunos em edital.
Para o registro do simulado como avaliação bimestral, o Professor de cada
disciplina consulta os resultados por meio do gabarito e lança a nota de acordo com
o acerto de cada aluno. Posteriormente é dado aos alunos oportunidade de
recuperação paralela dos conteúdos trabalhados no simulado.
AVALIAÇÃO
O Projeto será acompanhado pela Direção e Equipe Pedagógica
semestralmente, tendo anualmente a apreciação dos Professores que estiverem
fazendo parte do quadro de pessoal efetivo para o ano letivo. O formato do
simulado, a quantidade de questões por disciplina e seu conteúdo serão observados
criteriosamente a cada simulado para que seja inexistente o prejuízo ao aluno, visto
que o simulado também tem caráter avaliativo bimestral. Toda e qualquer mudança
será feita anualmente no simulado para que o mesmo sempre atenda a expectativa
dos alunos e venha cumprir com os objetivos do projeto.
PROJETO - SHOW DE TALENTOS
DEMANDA: todos os alunos que se encontram regularmente matriculados no
Colégio.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 2º semestre do ano letivo.
DISCIPLINA VINCULADA: disciplina de Arte, História e Língua Portuguesa.
TURNO DO PROJETO: será realizado nos 3 períodos.
RECURSOS MATERIAIS: mesa de som, aparelhos eletrônicos como máquina
fotográfica digital, filmadora, microfones e instrumentos musicais.
RECURSOS HUMANOS: Direção Equipe Pedagógica, Grêmio Estudantil, alunos e
Professores das disciplinas citadas em função no estabelecimento.
INFRA-ESTRUTURA: quadra de esporte com palco e estrutura para apresentação,
acesso a bebedouros e banheiros.
JUSTIFICATIVA
A confraternização entre os alunos e a capacidade de organizar de forma
autônoma um evento com apresentações relevantes de qualidades artísticas e
culturais é significativo para os mesmos.
O Show de Talentos reúne alunos, pais e Professores e faz com que exista
uma grande integração com o Colégio. Muitas vezes, o aluno possui um talento e
não tem espaço para demonstrá-lo, a escola pode e deve abrir espaço para que
estes alunos mostrem o que sabem, enriquecendo assim o ambiente escolar e
trazendo descontração para o mesmo após um ano letivo repleto de obrigações
acadêmicas.
As atrações do Show de Talentos pressupóem números musicais,
coreografias, apresentação de grupo de capoeira, balé, dança de salão, dentre
outras atrações. É uma oportunidade de unir os estudantes em torno da arte que
traz muitos benefícios para sua formação, pois está desenvolvendo a inteligência
sinestésica corporal.
O projeto justifica-se, pois compreende-se que por meio dele o aluno tem a
experiência de estar em grupo ou individualmente realizando um show onde sua
habilidade pessoal é destaque.
OBJETIVO GERAL
• Motivar a demanda de alunos a mostrar seu talento individual ou em grupo,
respeitando as diferenças e escolhas individuais, promovendo a interação entre os
alunos, os Professores e os Pais.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Promover integração entre os alunos;
• Criar espaço para o aluno expressar-se dentro do âmbito escolar;
• Oportunizar a mostra do talento individual do aluno;
• Promover a arte como forma de lazer e cultura.
METODOLOGIA
O Projeto Show de Talentos será realizado no último bimestre letivo e terá a
colaboração dos Professores de Arte, Língua Portuguesa e História, pois uni-se-á a
outra atividade que consta no Calendário Escolar que é a Semana da Consciência
Negra. Os Professores podem auxiliar os alunos na elaboração das apresentações,
também podem aproveitar o talento dos alunos para realizar os trabalhos voltados
para a semana da Consciência Negra.
O aluno fará sua inscrição para participação no show de talentos que terá dia
agendado previamente. As apresentações aconteceram simultaneamente as da
Semana da Consciência Negra. O show preparado pelo aluno não tem caráter
avaliativo, contudo para apresentações voltadas para a Semana da Consciência
Negra, o Professor poderá aferir nota, desde que proporcione a devida recuperação
paralela da avaliação feita.
Todo e qualquer material necessários para as apresentações são de
responsabilidade dos alunos, sendo que a escola providencia o espaço adequado
para as apresentações dentro da mesma.
AVALIAÇÃO
A avaliação é feita anualmente para que a Direção e Equipe Pedagógica
possam aprimorar o projeto junto aos alunos. Cada mudança de uma edição para
outra vai observar os aspectos positivos e negativos para que o projeto não deixe de
cumprir com seus objetivos. Toda e qualquer mudança poderá ser feita pelo Diretor,
Equipe Pedagógica e coletivo de Professores.
PROJETO: GRUPO DE ESTUDOS ASTRONÔMICOS
DEMANDA: estudantes do Ensino Médio
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente.
DISCIPLINA VINCULADA: Física, com foco multidisciplinar
TURNO DO PROJETO: em caráter de contra turno e/ou sábados
RECURSOS MATERIAIS: telescópio galileano de propriedade do colégio,
telescópios particulares do professor orientador do projeto, materiais didáticos
pedagógicos (réguas, transferidores, etc).
RECURSOS HUMANOS: Direção, Equipe Pedagógica e Professor da disciplina de
Física.
INFRAESTRUTURA: sala de reuniões, quadro, cadeiras, mesas, projetor digital,
pátio aberto do colégio e estrutura das dependências do colégio.
JUSTIFICATIVA
A Astronomia é tida como a mãe de todas as Ciências da Natureza.
Fascinante por si só, não tem espaço para ser tratada mais pormenorizadamente
dentro do currículo escolar oficial. Nas disciplinas ligadas a Geografia, limita-se ao
sistema solar heliocêntrico e seus planetas. Na Física do Ensino Médio tangencia-se
o tema com uma abordagem rápida sobre as leis de Kepler e da Gravitação
Universal, no conteúdo de Mecânica.
Os PCN (Parâmeros Curriculares Nacionais) destacam muitos pontos em que
o tema de astronomia poderia ser abordado na educação básica:
1) Ensino Fundamental
- observação direta, busca e organização de informações sobre a duração do
dia em diferentes épocas do ano e sobre os horários de nascimento e ocaso do Sol,
da Lua e das estrelas ao longo do tempo, reconhecendo a natureza cíclica desses
eventos e associando-os a ciclos dos seres vivos e ao calendário;
- busca e organização de informações sobre cometas, planetas e satélites do
sistema Solar e outros corpos celestes para elaborar uma concepção de Universo;
(...)
- valorização dos conhecimentos de povos antigos para explicar os
fenômenos celestes.
(...)
- identificação, mediante observação direta, de algumas constelações,
estrelas e planetas recorrentes no céu do hemisfério Sul durante o ano,
compreendendo que os corpos celestes vistos no céu estão a diferentes distâncias
da Terra;
- identificação da atração gravitacional da Terra como a força que mantém
pessoas e objetos presos ao solo ou que os faz cair, que causa marés e que é
responsável pela manutenção de um astro em órbita de outro;
- estabelecimento de relação entre os diferentes períodos iluminados de um
dia e as estações do ano, mediante observação direta local e interpretação de
informações deste fato na diferentes regiões terrestres, para compreensão do
modelo heliocêntrico;
- comparação entre as teorias geocêntrica e heliocêntrica, considerando os
movimentos do Sol e demais estrelas observados diariamente em relação ao
horizonte e o pensamento da civilização ocidental nos séculos XVI e XVII.
2) Ensino Médio:
“Os PCNs (Parâmetros Curriculares Nacionais) sugerem para a física os
seguintes temas:
Tema 1: Movimento, variações e conservações (unidades temáticas:
fenomenologia cotidiana, variação e conservação da quantidade de movimento,
energia e potência associadas aos movimentos, equilíbrios e desequilíbrios);
Tema 2: Calor, ambiente e usos de energia (unidades temáticas: fontes e
trocas de calor, tecnologias que usam calor: motores e refrigeradores, o calor na
vida e no ambiente, energia: produção para uso social);
Tema 3: Som, imagem e informação (unidades temáticas: fontes sonoras,
formação e detecção de imagens, gravação e reprodução de sons e magens,
transmissão de sons e imagens);
Tema 4: Equipamentos elétricos e telecomunicações (unidades temáticas:
aparelhos elétricos, motores elétricos, geradores, emissores e receptores);
Tema 5: Matéria e radiação (unidades temáticas: matéria e suas
propriedades, radiações e suas interações, energia nuclear e radioatividade,
eletrônica e informática);
Tema 6: Universo, Terra e Vida (unidades temáticas: Terra e sistema solar, o
Universo e sua origem, compreensão humana do Universo).”
A proposta do projeto vem, portanto, ao encontro das recomendações gerais
dos PCN, pois pode proporcionar um contato do estudante com o conteúdo da
disciplina de Astronomia em atividades teóricas e práticas distintas da sala de aula,
mais lúdicas, interativas e interessantes.
OBJETIVO GERAL
• Proporcionar aos estudantes o contato com a Astronomia, e assim despertar
o interesse para as Ciências da Natureza em geral; proporcionar um espaço extra-
aula onde o estudante pode relacionar o conteúdo teórico visto em sala com os
fenômenos gerais do universo; iniciar o estudante no estudo da Astronomia, visto
que não é uma disciplina específica no currículo escolar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Conhecer os movimentos da esfera celeste;
• Compreender as escalas temporais naturais;
• Conceber as noções de magnitudes do Universo Observável revelados pela
Astronomia Moderna;
• Reconhecer as principais constelações, bem como o contexto sócio histórico
cultural onde elas foram concebidas;
• Aprender a localizar-se no espaço, temporalmente a partir de observações
astronômicas.
• Compreender o funcionamento ótico dos telescópios;
• Construção de Relógios Astronômicos;
• Construção de telescópios;
• Manusear telescópios;
• Tornar o estudante apto a participar de eventos de Divulgação Científica e
Extensão.
METODOLOGIA
O professor orientador fará uma seleção de alunos com bom rendimento
escolar nas disciplinas correlatas e bom histórico de comportamento que tenham
interesse em participar do Grupo de Estudos Astronômicos.
Juntamente com Direção e Equipe Pedagógica, o professor orientador
coordenará formação e capacitação dos estudantes integrantes do Grupo de
Astronomia nos temas correlatos aos conteúdos especificados nos objetivos deste
projeto.
A formação poderá contar com participação de Grupos de Astronomia
Amadora da região e profissionais de educação dispostos a contribuir com o Grupo
de Estudos Astronômicos.
As atividades do Grupo se farão nas dependências do colégio, sempre no
contraturno (tarde ou noite), com frequência mínima mensal.
Ao professor orientador cabe fazer toda e qualquer intervenção necessária ao
bom andamento das atividades do Grupo de Estudos Astronômicos.
AVALIAÇÃO DO PROJETO
O projeto será avaliado de acordo com as atividades de extensão que os
estudantes participarem efetivamente, como em Mostras Científicas e Competições
na área de Astronomia. Direção e Equipe Pedagógica acompanharão paralelamente
o desempenho de estudantes e professor orientador no desenvolvimento das
atividades de Grupo de Estudos Astronômicos. O desempenho individual do aluno
será avaliado pela sua assiduidade e comprometimento com as tarefas exigidas
pelas atividades do projeto.
REFERÊNCIAS
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Ministério da Educação e do Desporto:
Brasília, 1997.
PCN. Parâmetros Curriculares Nacionais, Ensino Fundamental e Médio.
IVANISSEVICH, Alicia; Wuensche, Carlos; Rocha, Jaime Fernando. ASTRONOMIA
HOJE. Faperj: Rio de Janeiro, 2010.
CANIATO, Rodolpho – O CÉU – Editora Átomo: São Paulo, 2011.
SAGAN, Carl – COSMOS – Editora Francisco Alves: São Paulo, 1982.
PROJETO – PASSEIO ECOLÓGICO
DEMANDA: alunos regularmente matriculados no Colégio, professores, funcionários
e pais ou responsáveis da Comunidade Escolar.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: um dia previamente agendado com o coletivo escolar
no segundo semestre do ano letivo, sendo possível em dia de feriado municipal.
DISCIPLINA VINCULADA: disciplina de geografia em interdisciplinaridade com as
demais.
TURNO DO PROJETO: durante todo o dia previamente agendado.
RECURSOS MATERIAIS: o projeto pode ocorrer em duas situações distintas, como
descrito abaixo:
LOCAL COM ALIMENTAÇÃO LOCAL SEM ALIMENTAÇÃO
Neste caso providenciamos ônibus
devidamente regulamentado para transporte,
kit de primeiros socorros, filmadora e máquina
fotográfica digital, sendo toda a alimentação
incluída no contrato (café da manhã, almoço
e café da tarde). Material de expediente e
impressora para informativo aos pais bem
como autorização dos mesmos para
transporte do menor.
Neste caso providenciamos ônibus
devidamente regulamentado para
transporte, kit de primeiros socorros,
filmadora e máquina fotográfica digital,
material de expediente e impressora para
informativo aos pais bem como
autorização dos mesmos para transporte
do menor. Todo estrutura para preparo e
consumo da alimentação: fogão, gás,
talheres, copos, pratos, guardanapos e
toalhas de tecido e de papel, garrafas
térmicas e demais utencílios de cozinha,
sendo os alimentos aqueles constantes
do estoque da merenda escolar e outros
conforme possibilidade da escola, tendo
os participantes três refeições, quais são:
lanche da manhã, almoço e lanche da
tarde.
RECURSOS HUMANOS; todos os servidores em função no estabelecimento são
convidados a participar, juntamente com os alunos e pais da Comunidade Escolar.
INFRA-ESTRUTURA: toda a infraestrutura fica a cargo do parque selecionado para
receber os participantes. A comissão organizadora do projeto na escola, zela pela
seleção do parque, estando atenta para que ofereça ambiente adequado e sem
riscos para os alunos.
JUSTIFICATIVA
O Projeto “Passeio Ecológico” vem somar-se ao trabalho realizado pela
Equipe Pedagógica e os Professores de todas as disciplinas para melhoria da
qualidade do ensino dentro da escola por parte dos alunos e consequentemente
avanço no resultado do desempenho escolar.
Por meio da disciplina de geografia que vai explorar toda a questão ambiental
e geográfica quando da saída dos alunos do seu local habitual de convivência para
outro espaço, muitos outros conceitos e atitudes são explorados nas demais
disciplinas, como: relacionamento interpessoal, questões históricas da região
visitada, observação de estudos realizados na teoria na área de ciências, biologia,
química e física, pois nos parques os alunos realizam muitas atividades que veem
de encontro com os estudos em sala de aula durante o ano, um exemplo é a análise
do uso da “tirolesa” feita pelos alunos que envolve força, massa, altitude e
velocidade.
Além de poder fazer um co-relação com os conteúdos escolares de algumas
áreas de maneira divertida, outra proposta que justifica o projeto na escola é o
interesse em aprimorar a conscientização de todos os participantes a respeito da
necessidade de preservação do meio ambiente, cuidados para diminuir a poluição
dos espaços ambientais e respeito com a vida do seu semelhante, voltando os
alunos para uma reflexão acerca das questões ambientais enfrentadas no planeta.
Durante o dia de realização do projeto há um aspecto importante que reflete
na melhoria do aprendizado do aluno que é a socialização promovida neste dia entre
vários alunos da escola de todas as séries/anos, seus pais(pois alguns
acompanham por opção este passeio), professores, equipe diretiva e pedagógica e
as agentes educacionais I e II, em virtude de trazer maior identidade do aluno e dos
pais com os servidores da escola, tal aproximação evita uma série de questões
problemáticas enfrentadas pelas escolas, como o bullying, a violência entre os
adolescentes e o abandono por falta de interesse com os estudos ou pouca
identificação com o espaço escolar, neste aspecto a escola estreita os laços com a
Comunidade Escolar e o projeto contribui significadamente para que este fato
ocorra.
O projeto justifica-se ainda, pela necessidade da Equipe Pedagógica em
estimular os alunos a buscarem um bom resultado no seu desempenho escoar,
estando o projeto relacionado a este desempenho desde o início do ano letivo, visto
que a demanda de alunos participantes tem o compromisso em manter bom
desempenho escolar e disciplinar conforme o que está previsto no Regimento
Escolar do estabelecimento.
OBJETIVO GERAL
• Promover aquisição e aperfeiçoamento do conhecimento trabalhado em sala
de aula, socialização entre os alunos da escola, seus pais e servidores da escola,
reflexão sobre os cuidados com as questões ambientais existentes no planeta e
valorização da busca por melhoria no desempenho escolar e disciplinar do aluno.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Oportunizar ao aluno conhecer um espaço diferente do seu habitual;
• Promover consciência ecológica e de preservação do ambiente do planeta;
• Adquirir e aprimorar conhecimentos trabalhados em sala de aula;
• Aprimorar as relações interpessoais entre os alunos, Comunidade Escolar e
demais participantes;
• Prevenir a violência e bullying estudantil;
• Estimular o bom desempenho escolar e disciplinar dos alunos;
METODOLOGIA
No início de cada ano letivo a Equipe Pedagógica passará em sala de aula
para recepcionar os alunos e nesta ocasião mencionará a existência deste projeto
aos alunos, sendo que em outras ocasiões volta a explicar e dar esclarecimentos e
orientações sobre a participação no projeto.
Durante o ano letivo a Equipe Pedagógica acompanha o rendimento escolar e
a conduta disciplinar dos alunos que mostrem interesse em participar do passeio
ecológico, dando suporte e encaminhamentos necessários para que o mesmo possa
superar suas dificuldades e manter bom desempenho escolar durante os bimestres.
Para arrecadação de recursos que custeiam este passeio com os alunos, a
escola utiliza-se de duas a três promoções anuais, com o acompanhamento da
APMF da escola, assim cada participante, os servidores, os pais e os alunos
conseguem os recursos financeiros para custear sua participação. Por meio do
acompanhamento realizado por uma agente educacional, cada participante pode ter
o controle da venda de suas promoções e verificar se alcançou o valor expresso em
reis para seu custeio, caso desista de participar pode transferir os recursos de seu
custeio para outro participante, em nenhuma hipótese há devolução de recursos
alcançados com as promoções que são exclusivamente para custeio do passeio.
No valor de custo estabelecido anualmente para o passeio, estão incluídos:
transporte devidamente regulamentado de ida e volta, três(3) alimentações no local,
passaporte de acesso ao parque com direito a usufruir de toda a infraestrutura do
mesmo, sendo que os participantes podem levar outros alimentos para serem
consumidos no caminho e no local. A Direção, Equipe Pedagógica e Professores,
fazem a seleção do local onde dar-se-á o passeio ecológico, primando por um local
adequado aos alunos, que ofereça segurança, lazer, meios de contato com a
natureza e estudos do meio ambiente. No dia e hora acordados pelo coletivo
escolar, o grupo participante reúne-se em frente ao colégio, único ponto de partida e
chegada de todos.
Durante todo o dia no local selecionado, todos interagem nos ambientes de
lazer e em momento programado é feito caminhada ecológica com os participantes,
sendo todas as atividades monitoradas por profissionais do parque e acompanhadas
pelos servidores da escola.
AVALIAÇÃO DO PROJETO
Este projeto vem sendo realizado desde 2009 na escola, sendo anualmente
organizado com a direção, Equipe Pedagógica e Professores que chegam para
exercer suas atividades na escola. Para que o mesmo tenha avaliação positiva e
atinja os objetivos, todos precisam se envolver e entender que não se trata apenas
de um passeio, mas que este possui um cunho pedagógico de extrema importância
para os alunos.
Pensamos que a escola é muitas vezes o único canal que pode abrir
oportunidade para que a demanda de alunos tenha experiências além das
vivenciadas em seu cotidiano. A avaliação de realização do projeto vem sendo
positiva por parte de todos aqueles que compreendem e estão envolvidos na busca
por melhoria na qualidade e rendimento escolar, deste modo por contribuir
significativamente na vida dos alunos, é que o projeto , dado seus três anos de
realização com benefícios relevantes para a Comunidade Escolar, será parte dos
projetos constantes do Projeto Político Pedagógico - PPP, deste estabelecimento de
ensino.
As realizações nos anos anteriores deste projeto, podem ser vistas no site do
colégio onde é possível ter uma visão do quanto é importante para os alunos ter um
momento como o que o projeto propicia, durante o ano letivo.
REFERÊNCIAS
BRASIL, Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Ministério da Educação e do
Desporto. Brasília 1997.
PONTUSCHKA, Nídia H. Um projeto… tantas visões: Educação Ambiental na escola
pública. São Paulo: Lapech-Feusp/AGB, 1996. 106 p.
ASSIS, Fátima Rangel dos Santos. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000. 60
p.
PROJETOS DO MEC – MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA
A Direção e Equipe Pedagógica do estabelecimento se propõem, juntamente
com os Professores a participar dos Projetos organizados pelo MEC ou que tenham
vínculo com Instituições de Ensino Superior da região que tragam contribuição para
a vida acadêmica.
São eles:
OBMEP – Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas
Olimpíadas da Língua Portuguesa – Escrevendo o futuro
OPRQ – Olimpíadas Paranaenses de Química
Olimpíada Nacional de História do Brasil
Olimpíada Brasileira de Física
PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES – DEFESA CIVIL NA ESCOLA
JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA
Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após
terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o
Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os
impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e
adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural
e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das
medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede
estadual de educação tem a ver com a necessidade de adequá-las internamente
para atender as disposições legais de prevenção de toda a espécie de riscos, sejam
eles de cunho natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios,
entre outros.
OBJETIVO GERAL
• Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do Estado
do Paraná para ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais
ou humanos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior das
escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em um segundo
momento, que tais temas cheguem a um grande contingente da população civil do
Estado do Paraná.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Levar os Estabelecimentos de Ensino Estadual do Paraná a construírem uma
cultura de prevenção a partir do ambiente escola;
• proporcionar aos alunos da Rede Estadual de Ensino condições mínimas para
enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas, assim como
conhecimentos para se conduzirem frente a desastres;
• promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente
escolar, com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas nas
vistorias do Corpo de Bombeiros;
• preparar os profissionais da rede estadual de ensino para a execução de
ações de Defesa Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente escolar com
vistas a prevenção de riscos de desastres e preparação para o socorro, destacando-
se ações voltadas ao suporte básico de vida e combate a princípios de incêndio;
• articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do Corpo
de Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e dos Núcleos de
Educação;
• adequar as edificações escolares estaduais às normas mais recentes de
prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do
Paraná, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para preservação da vida
dos ocupantes desses locais.
ESTRATÉGIAS
Ocorrerão capacitações contemplando públicos diferentes, com objetivos
específicos, englobando uma capacitação para os gestores regionais e locais, outra
para a Brigada Escolar.
O Coordenador Local do Programa será o Diretor do estabelecimento de
ensino.
Ao diretor do estabelecimento escolar caberá a responsabilidade de criar
formalmente a Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores do
estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de
desenvolverem ações no sentido de:
• identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade
escolar;
• garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de
forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por
meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser
registrado em calendário escolar;
• promover revisões periódicas do Plano de Abandono;
• apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na
conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;
• promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para
discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino, com
registro em livro ata específico ao Programa;
• verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca
de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências
necessárias.
Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo Corpo de
Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância - EaD e presencial.
ATIVIDADES PERMANENTES
O Diretor de cada unidade escolar terá como responsabilidade, desenvolver
o trabalho de implantação e implementação do Plano de Abandono.
Esse Plano de Abandono consiste na retirada de forma segura de alunos,
professores e funcionários das edificações escolares, por meio da execução de
exercícios simulados e em tempo razoável.
Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01 (um) por semestre,
e as datas deverão estar registradas em Calendário Escolar.
PROJETO – ALUNOS DESTAQUE
DEMANDA: alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente
DISCIPLINA VINCULADA: Foco multidisciplinar
TURNO DO PROJETO: Matutino, Vespertino e Noturno
RECURSOS MATERIAIS: máquina fotográfica, revelação de fotos, materiais de
papelaria em geral.
RECURSOS HUMANOS: Diretor, Pedagogos, Alunos regularmente matriculados,
Professores e Agentes Educacionais II.
INFRA-ESTRUTURA: Murais e Sistema Sere/WEB.
JUSTIFICATIVA
O espaço escolar, para a maioria dos estudantes, se constitui em
oportunidade de acesso ao conhecimento histórico produzido pelos homens
organizados em sociedade e sistematizado por meio das disciplinas curriculares.
Este acesso ao saber implica no resgate dos sentidos e do pensamento
humano, na maioria das vezes alienados pelo sistema capitalista e deve ocorrer no
meio escolar de maneira significativa ao estudante, estimulando assim seus
processos de desenvolvimento e aprendizagem.
Sendo assim, o incentivo pela busca do conhecimento contribui para a
formação integral dos sujeitos inseridos no processo educativo, destacando-se os
aspectos cognitivos, afetivos, sociais, éticos e morais, o que contribui decisivamente
para os processos de apropriação e uso social desse conhecimento.
Nesse processo, o mérito do aluno é reconhecido não apenas por sua nota,
mas pelo conjunto de valores que contribuíram para que a mesma fosse alcançada,
dentre os quais destacam-se a assiduidade, pontualidade, respeito às normas e
regulamentos da escola, respeito à diversidade, participação em sala de aula e
relacionamento com os colegas e demais membros da comunidade escolar.
OBJETIVO GERAL
• Apresentar à Comunidade Escolar informações periódicas a respeito do
rendimento escolar dos alunos regularmente matriculados na instituição a fim
de que acompanhem a implementação das atividades didático-pedagógicas
previstas no Projeto Político Pedagógico da instituição, bem como na
Proposta Pedagógica Curricular.
• Motivar estimular a participação e o aprendizado dos conteúdos ministrados
em sala de aula, elevando, dessa forma, os níveis de rendimento escolar no
decorrer de todo o ano letivo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Estimular a participação ativa dos alunos na aprendizagem dos conteúdos em
sala de aula;
• Melhorar o desempenho escolar dos estudantes;
• Combater baixos índices de rendimento escolar;
• Desenvolver capacidade crítica, reflexiva e criadora possibilitando a sua
inserção na comunidade como cidadão atuante em seu contexto histórico, social e
cultural.
METODOLOGIA
Ao final de cada trimestre, é realizado o lançamento das notas no sistema
SERE/WEB pelos Agentes Educacionais II, como resultado quantitativo de um longo
processo de intervenção, orientação e acompanhamento escolar realizado durante
todo o período pelos professores, em suas disciplinas de regência e pela Equipe
Pedagógica da escola, no sentido de estimular o aluno na busca pelo conhecimento
e auxiliá-lo a ultrapassar os obstáculos surgidos no decorrer do mesmo.
Em seguida, considerando-se as notas lançadas, é feito o levantamento dos
resultados por disciplina e por turma, no sentido de destacar os alunos que
obtiveram as seis maiores médias na turma, dados que apontam para os
rendimentos plenamente satisfatórios desses alunos. O cálculo da média é obtido
pela soma das médias obtidas em cada disciplina, cujo resultado é dividido pelo total
de disciplinas cursadas. Caso haja empate no cálculo das médias, o critério de
desempate será o maior número de notas altas alcançadas pelos alunos (dez, nove
e assim por diante).
Os resultados são apresentados aos alunos e demais membros da
comunidade escolar nas reuniões de entrega de boletins, em forma de dois murais
expostos no pátio. No primeiro ficam expostos os nomes dos seis alunos que
obtiveram as maiores médias na turma e no segundo, a foto dos dois alunos que
obtiveram as duas maiores médias. Acima de cada um dos murais é escrita uma
frase de incentivo e estímulo aos estudos, homenageando assim o bom
desempenho de todos no trimestre.
Esse projeto desenvolve-se trimestralmente e procura motivar os alunos na
busca pelo conhecimento e pressupõe o reconhecimento do público escolar em
homenagem a esse esforço e persistência.
AVALIAÇÃO DO PROJETO
Os pontos positivos e negativos do projeto serão avaliados sempre junto ao
grupo de professores do Colégio, observando-se se os objetivos propostos estão
sendo atingidos e de que maneira as ações desenvolvidas contribuem para
melhorias no processo de ensino de aprendizagem das disciplinas. Aos alunos será
dada oportunidade de apontar quais avanços puderam perceber em suas
aprendizagens. Todos esses elementos, bem como as considerações da Equipe
Pedagógica e Diretiva, deverão ser considerados no que se refere à reorganização
do projeto com vistas efetivação do mesmo.
REFERÊNCIAS
VYGOTSKI, L.S. A formação social da mente. São Paulo, Martins Fontes, 2007.
PROJETO – CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO
DEMANDA: alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente
TURNO DO PROJETO: conforme realização do Conselho de Classe previsto em
calendário escolar.
RECURSOS MATERIAIS: fichas de avaliação, computador
RECURSOS HUMANOS: Alunos representantes de turma, Professores Monitores,
Equipe Pedagógica, Alunos Destaque da turma, demais professores da Turma
(Conselho de Classe)
INFRA-ESTRUTURA: Dependências do Colégio
JUSTIFICATIVA
O Conselho de Classe participativo representa uma ação pedagógica no
ambiente escolar voltada à valorização da participação dos alunos em seus
processos de desenvolvimento e aprendizagem e consiste em um momento de
reflexão acerca de suas atitudes enquanto estudantes nos momentos de efetivo
trabalho com os conteúdos curriculares.
Também representa uma ferramenta da gestão democrática na medida em
que oportuniza aos docentes uma reavaliação e um replanejamento do trabalho
docente realizado junto aos alunos na medida em que o Conselho de Classe
participativo constitui-se em espaço de reflexão coletiva do processo de mediação
do professor em sala de aula, favorecendo avanços pedagógicos importantes a fim
de que a escola cumpra seu papel como instituição responsável pela formação
integral de seus estudantes à partir do trabalho pedagógico com o conhecimento
científico sistematizado nas disciplinas do currículo escolar.
Sob essa nova perspectiva, o trabalho realizado por meio do Conselho de
Classe participativo possibilita o planejamento e a realização de um novo fazer
pedagógico no Colégio, que favorece o emprego de novas metodologias e recursos
de ensino para que o aluno seja atendido em suas dúvidas e dificuldades, mesmo
aqueles que apresentam ritmos diferentes de aprendizagem ou ainda aqueles
atendidos por serviços especializados ou de inclusão.
Por fim, mais do que analisar notas e quantificar o desempenho dos alunos
quando da realização do Conselho de Classe previsto em calendário escolar, o
presente projeto justifica-se pelo fato de que procura sondar os pontos positivos e as
fragilidades ocorridas no trimestre, considerando aspectos importantes como o
rendimento e aprendizagem dos alunos, o resultado da metodologia empregada pelo
professor para o trabalho direto com os conteúdos escolares e de que maneira o
ambiente escolar e os demais setores da escola contribuíram para que os processos
de ensino e aprendizagem pudessem ocorrer de maneira significativa.
OBJETIVO GERAL
• O desenvolvimento do Conselho de Classe participativo no Colégio tem como
principal objetivo contribuir com os mecanismos da Gestão Democrática, tornando
professores, alunos e Equipe Pedagógica e Diretiva co-responsáveis pelo sucesso
dos alunos no que se refere aos processos de Ensino e de Aprendizagem realizados
em sala, avaliando, reavaliando e replanejando estratégias educativas que de fato
contribuam com o bom rendimento escolar.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Conscientizar os alunos a respeito da importância de que alcancem bons
rendimentos escolares;
• Tornar a avaliação como processo dinâmico, coeso e reflexivo, capaz de
oferecer elementos para replanejar a prática pedagógica;
• Favorecer a integração entre alunos, professores, Equipe Pedagógica e
Diretiva no que se refere a cumprimento do papel da escola frente ao conhecimento
científico;
METODOLOGIA
O presente projeto é desenvolvido em 3 momentos: Pré-Conselho, Conselho
de Classe e o Pós Conselho.
A etapa do Pré-Conselho, realiza-se até uma semana antes do Conselho
previsto em calendário escolar. Nesse momento, a Equipe Pedagógica da escola
convoca os alunos representantes de turma e os seis alunos destaque da turma
para que procedam a uma avaliação criteriosa do trabalho desenvolvido durante o
trimestre que está sendo avaliado. Para isso, conta com uma ficha, onde serão
registradas as observações dos alunos conforme o debate de ideias for
acontecendo. Nessa etapa, vale ressaltar que a presença do professor Monitor da
turma é essencial para nortear e acompanhar as opiniões dos alunos devido ao seu
intenso contato e proximidade com a turma. São avaliados aspectos referentes ao
desempenho dos estudantes e compromisso dos professores com os processos de
ensino e aprendizagem.
Em relação aos alunos, avaliam itens como: assiduidade, pontualidade,
realização de tarefas, compromisso com os materiais escolares, avaliações e
trabalhos em sala de aula, comportamento da turma, relacionamento para com os
professores, Equipe e demais funcionários da escola. Os alunos também apontam
que ações pedagógicas desenvolvidas no trimestre resultaram em aspectos
positivos para a turma e de que maneira o espaço físico e organizacional da escola
contribui ou não para que se apropriem do conhecimento em sala de aula.
Em relação aos professores da turma, os alunos avaliam itens como:
aspectos importantes ao relacionamento entre professores e alunos que facilitam ou
dificultam a aprendizagem, se a metodologia empregada pelos professores
possibilita a participação dos alunos e o esclarecimento de dúvidas em relação ao
conteúdo e se o professor utiliza-se de recursos pedagógicos para o enriquecimento
de suas aulas. Também apontam experiências de aprendizagem que renderam
resultados positivos na turma e registrar as expectativas de aprendizagem dos
alunos em relação aos conteúdos, sugerindo inclusive ações que devem ser
realizadas pelos próprios alunos para contribuir com o trabalho do professor em sala
de aula.
No Conselho de Classe, os itens debatidos com os alunos é apresentado aos
demais professores da turma pela Equipe Pedagógica, na presença dos alunos
representantes de turma. Caberá ao professor Monitor da turma, também presente
no Conselho, legitimar o processo e as informações ali discutidas, além de
apresentar suas considerações ao trabalho desenvolvido com a turma no trimestre.
De posse dessas informações, o Conselho de Classe reavalia o trabalho
desenvolvido com a turma em geral e replaneja ações para que ocorra a intervenção
sistemática junto à turma a fim de conduzir o fazer pedagógico com vistas à
superação de dificuldades e desafios.
Por fim, no Pós Conselho de Classe os professores, que não puderam
comparecer, são informados a respeito das decisões do Conselho para que também
colaborem com o desenvolvimento das estratégias ali definidas. A Equipe
Pedagógica retorna à turma, apresenta o gráfico de rendimento elaborado, a partir
do rendimento quantitativo dos alunos em cada uma das disciplinas do currículo,
discute as considerações a respeito dos alunos (apontadas no Conselho de Classe
participativo) e dos professores (apontadas no Conselho de Classe), bem como as
ações planejadas para que os desafios possam ser superados, reforçando a
importância da tomada de consciência por parte dos alunos a respeito de suas
aprendizagens e superação de dificuldades.
AVALIAÇÃO DO PROJETO
Como qualquer outra prática pedagógica desenvolvida na escola, o Conselho
de Classe participativo será avaliado e aperfeiçoado a todo o momento, com vistas
ao bom desempenho pedagógico dos professores frente aos seus alunos e o
consequente rendimento positivo de seus discentes. O projeto também será avaliado
na medida em que se constituir em espaço coletivo e democrático que favorece o
debate de ideias, à reflexão e discussão quanto às dificuldades sentidas na prática,
flexibilização dos conteúdos, metodologias e recursos empregadas, bem como a
aplicação da proposta pedagógica da escola, para que os processos de ensino e de
aprendizagem ocorram de maneira significativa e comprometida com a formação
integral dos educandos.
REFERÊNCIAS
ARROYO , M. Fracasso-Sucesso: o peso da cultura escolar e do ordenamento da
educação básica. In: ABRAMOWICS , A. E Moll, J. (orgs.) Para Além do Fracasso
Escolar. Campinas, Ed. Papirus, 2000, 3ª edição, pp.11-26.
PROJETO – MOMENTO CÍVICO
DEMANDA: alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente
TURNO DO PROJETO: Matutino, Vespertino, Noturno
RECURSOS MATERIAIS: Sistema de som do Colégio, Bandeiras, música dos hinos
RECURSOS HUMANOS: Alunos, Professores, Equipe Pedagógica, Agentes
Educacionais
INFRA-ESTRUTURA: Dependências do Colégio
JUSTIFICATIVA
O costume de se executar o Hino Nacional e os demais hinos oficiais do País,
Estado e Município nas instituições escolares, tão comum há alguns anos atrás, tem
perdido espaço nas escolas atuais. Com ele, o civismo, as demonstrações de
valorização à Pátria e o interesse pelas questões políticas de nossos jovens e
adolescentes estão cada vez mais escassos.
Observando-se essa situação, a Lei nº 12.031/2009 procura reestabelecer o
momento cívico em todas as escolas públicas e particulares do País, tornando
obrigatória a execução do Hino Nacional nos estabelecimentos escolares.
Atendendo ao disposto na Lei e cientes de que o país possui outros Hinos de igual
importância para o desenvolvimento da consciência cívica nacional, estadual e
municipal, o Colégio Helena Kolody propõe o desenvolvimento do Momento Cívico,
explorando junto aos alunos, além do Hino Nacional, os Hinos da Independência,
Proclamação da República, à Bandeira, do Paraná e do Município de Sarandi.
OBJETIVO GERAL
• Realizar ações planejadas para o desenvolvimento do projeto Momento
Cívico junto à comunidade escolar, em cumprimento a Lei nº 12.031/2009.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Incentivar o civismo junto à comunidade escolar atendida pelo Colégio;
• Possibilitar o acesso dos alunos às letras oficiais dos Hinos aos quais o
projeto se propõe a trabalhar, garantindo-lhes compreensão sobre as mesmas;
• Incentivar atitudes de interesse em relação a temas como civismo,
valorização da Pátria, sentimento de pertencimento ao País, organização e política
nacional, assuntos esses suscitados à partir do estudo das letras dos hinos em sala
de aula.
METODOLOGIA
A cada quinze dias, haverá a execução de um dos hinos oficiais do País, do
Estado ou do Município. Nos períodos matutino e noturno, os alunos participarão
desse momento em sala de aula orientados pelos professores da primeira aula,
devendo ficar de pé ao lado da carteira, em posição de sentido, acompanhando a
execução do Hino escolhido pela Equipe Pedagógica e Diretiva para o dia. As
turmas do período vespertino participarão do momento cívico na quadra da escola,
local onde costumeiramente se organizam em fila para então terem acesso às salas
de aula. Neste caso, caberá ao professor responsável pela primeira aula do dia
organizar a fila e posicionar os alunos para a execução do hino.
As bandeiras do Brasil, do Paraná e do Colégio deverão permanecer
hasteadas durante todo o ano letivo no pátio da escola, em local específico e visível
à todos. Os hinos a serem executados são: Hino Nacional Brasileira, Hino da
Independência, Hino da Bandeira, Hino da Proclamação da República, Hino do
Paraná e Hino do Município de Sarandi.
Observando-se o calendário civil do País, caberá à Equipe Pedagógica e
Diretiva definirem no início do ano letivo um cronograma de execução dos hinos que
deverá permanecer afixado nos murais da escola para que a legislação seja
cumprida e que todos os hinos sejam trabalhados nas turmas. Os professores de
Língua Portuguesa ou áreas afins também poderão organizar um roteiro de trabalho
pedagógico para que as letras dos hinos sejam exploradas em sala de aula,
especialmente com as turmas do Ensino Fundamental.
AVALIAÇÃO DO PROJETO
A avaliação do projeto está voltada á observação a respeito das atitudes e do
comportamento dos alunos frente a situações em que os símbolos oficiais da Pátria
estiverem em exposição ou sendo executados, como é o caso dos Hinos. Essas
atitudes devem ocorrer dentro e fora da escola, a fim de que a educação consolide
assim sua principal função, que consiste em provocar mudanças na forma de ser e
de agir dos sujeitos da aprendizagem, após a apropriação do conhecimento.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei n. 12.031, de 21 de setembro de 2009. Torna obrigatória a execução do
Hino Nacional uma vez por semana. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência,
São Paulo, v. 60, p. 1260, maio/jun., 3. trim.1996. Legislação Federal.
PROJETO – CONSCIENTIZAÇÃO AMBIENTAL
DEMANDA: alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, Comunidade Escolar
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: durante o ano letivo vigente
TURNO DO PROJETO: Matutino, Vespertino, Noturno
RECURSOS MATERIAIS: barricas para coleta de lixo reciclável (papéis)
RECURSOS HUMANOS: Alunos, Professores, Equipe Pedagógica, Agentes
Educacionais
INFRA-ESTRUTURA: Dependências do Colégio
JUSTIFICATIVA
A destinação dos RSU (resíduos sólidos urbanos) tem se constituído uma das
maiores preocupações dos gestores municipais, além de ser considerado um fator
de poluição ambiental. A escola como espaço educativo tem por obrigação servir de
exemplo na preocupação e na prática da preservação ambiental.
O homem, como parte da biodiversidade, depende dos recursos naturais que
são finitos nos diversos ecossistemas que constituem a biosfera. A gestão desse
extraordinário patrimônio está nas mãos de cada um de nós, nos gestos, ações e
decisões que tomamos a cada dia. Neste sentido, a educação ambiental é de
grande importância na conservação e gestão da biodiversidade bem como fator
relevante para a proposta de construção de um modelo de sociedade sustentável.
O volume de resíduos produzidos pelas unidades escolares nos remete a
preocupação com a educação ambiental nesses espaços.
A expressão ‘educação ambiental’ foi utilizada pela primeira vez em 1965,
durante a Conferência de Educação da Universidade de Keele, Inglaterra. Seu
sentido trazia uma conotação essencialmente ecológica, centrada no paradigma da
conservação.
Em 1968, a Unesco realizou um estudo sobre o Meio Ambiente e a Escola,
junto a 79 os seus países-membros. Esse estudo evidenciou que a educação
ambiental não deveria constituir-se como disciplina curricular isolada, tendo em vista
sua complexidade e interdisciplinaridade intrínseca; sendo assim, deveria abordar o
meio ambiente como sendo não apenas o entorno físico, mas abrangendo os
aspectos sociais, culturais, econômicos e outros que estivessem relacionados a ele.
Outra recomendação importante era de que o estudo do meio ambiente deve
começar pelo entorno imediato, para progressivamente abranger os ambientes mais
distantes. Essas discussões se intensificaram durante a Conferência de Estocolmo
em 1972, quando foi reconhecida a importância da educação ambiental como uma
forma de trazer assuntos relacionados ao meio ambiente, recursos naturais e
biodiversidade para o público em geral. A escola, como o entorno imediato do
educando, deve se preocupar com a teoria e a prática das questões sócio-
ambientais.
No Brasil, a Constituição Federal de 1988, em seu capítulo dedicado ao meio
ambiente (capítulo VI, artigo 225), consolidou como obrigatoriedade do poder público
a promoção da “educação ambiental em todos os níveis de ensino e a
conscientização pública para a preservação do meio ambiente (artigo 225; §1, inciso
VI). Como consequência, foi instituído o Programa Nacional de Educação Ambiental
(Pronea), e a formulação e promulgação da Política Nacional de Educação
Ambiental (Lei n. 9.795/99). Essa lei é, na prática, uma regulamentação do inciso VI
do artigo 225 da Constituição, o que acaba por consolidar antigos anseios debatidos
entre educadores, dentre os quais se destacam:
Interdisciplinaridade: a educação ambiental, como prática ambiental, deve se
fazer presente em todos os níveis de ensino, como prática educativa integrada.
Direito coletivo: todos têm direito à educação ambiental, que deve ser
promovida pelo poder público, instituições educativas, órgãos do Sistema Nacional
do Meio Ambiente (Sisnama), meios de comunicação, empresas, entidades de
classe e sociedade como um todo.
Sustentabilidade: entre os princípios básicos da educação ambiental estão
listados os enfoques holísticos, democráticos e a concepção do meio ambiente em
sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural,
socioeconômica e cultural, sob o enfoque de sustentabilidade.
Capacitação: as atividades devem ser desenvolvidas na educação formal e
não formal, por meio da produção de material educativo, pesquisas e capacitação de
recursos humanos que incorporem a dimensão ambiental na formação dos
educadores em todos os níveis e modalidades de ensino.
Cabe à sociedade, através de instituições como a família e a escola, propiciar
experiências sinérgicas interpessoais e conteúdos culturais que, interagindo com o
processo de maturação biológica, permitam à criança e ao adolescente atingir
capacidades cada vez mais elaboradas, de conhecer e atuar no mundo físico e
social.
A experiência da prática consciente da destinação dos RSU produzidos pelas
unidades educacionais, significa oportunidade ao educando da experimentação e
atuação no mundo social. O aprendizado adequadamente organizado resulta em
“desenvolvimento mental e põe em movimento vários processos de desenvolvimento
que, de outra forma, seriam impossíveis de acontecer." (Vigotsky, 1987:101).
Praticar a teoria potencializa o aprendizado e consequentemente a prática social e
mudanças de valores e práticas ambientais.
Cabe a escola propor e praticar valores ambientais adequados a preservação
das condições de perpetuação de nossa espécie.
OBJETIVO GERAL
• A destinação ambientalmente correta dos RSU produzidos no dia a dia das
unidades escolares vem de encontro com a obrigatoriedade do poder público de
promover a “educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização
pública para a preservação do meio ambiente, colocando-se como exemplo da
pratica sócio-ambiental.” (Constituição Federal de 1988, capítulo VI, artigo 225).
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Tornar a escola um espaço da prática da preservação ambiental, por meio da
destinação consciente dos resíduos por ela produzido.
• Preservar o meio ambiente com a redução dos RSU (resíduos sólidos
urbanos) destinados ao aterro sanitário incentivando os alunos a prática da
preservação do meio ambiente com a destinação correta do lixo.
• Incentivar o consumo consciente empregando a pratica dos 3 Rs (reduzir,
reaproveitar e reciclar).
METODOLOGIA
Um grupo de alunos interessados pelo tema deverá conscientizar as demais turmas
da escola, por meio de conversas, palestras ou seminários, sobre a importância de
separar o papel que é descartado em sala de aula. Essa ação poderá ser
acompanhada pelos representantes do Grêmio Estudantil do Colégio, bem como
pelos professores da Área, Equipe Pedagógica e Diretiva.
O papel deverá ser recolhido nos diversos ambientes escolares, por meio de
recipientes próprios para isso (barricas) e deverá ser estocado para posterior
recolhimento por membros da cooperativa de catadores da cidade.
AVALIAÇÃO DO PROJETO
O presente projeto será avaliado mediante observação da mudança de
comportamentodos alunos diante da participação dos alunos e demais membros da
comunidade escolar a respeito da correta destinação dos resíduos sólidos
produzidos no interior da escola, bem como por meio de relatos a respeito do
desenvolvimento da consciência crítica e participativa dos alunos para com o
consumo consciente nas situações de vida cotidiana, dentro e fora do ambiente
escolar.
REFERÊNCIAS
ARRUDA, M. B. (Org). 2001. Ecossistemas Brasileiros. Brasília: Edições Ibama. 49p.
EIGENHEER , E.M. (Org) Coleta seletiva de lixo: experiências brasileiras , RJ, ISER,
1993.
GARCIA, P.J. Falas em torno do lixo.Rio de Janeiro, ed. Nova ISER/PÓLIS 1992.
RECICLAR É GOSTOSO : 120 receitas para aproveitar tudo,São Paulo.Ática, 1994.
VIGOTSKY L.: A formação social da mente. SP, Martins Fontes, 1987.
WILSON, E. O. 1997. A situação atual da biodiversidade. In: Biodiversidade. E.O.
Wilson (Org.) Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira. p. 3-25.
www.jovemcientista.org.br/2006/services/DocumentManagement/FileDownload.EZT
Svc.asp?DocumentID...3760-4256
4.2.2 SALA DE RECURSOS
Sala de Recursos é um serviço de Apoio Especializado, de natureza
pedagógica que complementa o atendimento educacional realizado em classes
comuns do ensino fundamental.
O horário de atendimento na Sala de Recursos é em período contrário ao que
o aluno está matriculado e em forma individualizada ou em pequenos grupos,
através de um cronograma pré-definido, mas flexível e possível de alterações, de
duas a quatro vezes por semana, não ultrapassando duas horas diárias.
O número máximo de alunos matriculados na Sala de Recursos é de 20
alunos.
Alunado: Alunos regularmente matriculados no ensino fundamental nas séries
iniciais que apresentam dificuldades acentuadas de aprendizagem com atraso
acadêmico significativo, decorrentes de deficiência Mental/Intelectual e Transtornos
Funcionais Específicos.
Ingresso na Sala de Recursos: Para ingressar na Sala de Recursos o aluno
deve:
• ser egresso de Escola Especial ou de Classe Especial, com avaliação
no contexto escolar, realizada por equipe multiprofissional;
• ser de classe comum, com atraso acadêmico significativo decorrente
da deficiência mental/intelectual, com avaliação no contexto escolar,
realizada por equipe multiprofissional;
• ser da classe comum, com transtornos funcionais específicos
( distúrbios de aprendizagem – dislexia, disortografia, disgrafia,
transtorno de atenção e hiperatividade) com avaliação no contexto
escolar, realizada por equipe multiprofissional.
Proposta Pedagógica Curricular da Disciplina de Educação Especial
Construir um mundo inclusivo significa disposição para mudanças internas,
sofridas e necessárias. Para sermos inclusivos precisamos resgatar um lado mais
humano, menos máquina, mais solidário, menos competitivo, mais cooperativo...
Precisamos tomar consciência de que todos somos diferentes e que apenas sendo
diferentes, somos singulares e especiais...” ( Maria Cecília Ballaben Stegun, 2003)
A Educação Especial é uma modalidade da educação escolar definida em
uma proposta pedagógica, que assegura um conjunto de recursos, apoios e serviços
educacionais especiais, organizados para apoiar, complementar, suplementar
e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir
a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos
educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, em todos os
níveis, etapas e modalidades da educação.
O objetivo geral da Educação Especial é assegurar a educação de qualidade
a todos os alunos com necessidades educacionais especiais, observando as áreas
do desenvolvimento: cognitivo, afetivo e psicomotor, em todas as etapas da
educação básica, apoio, complementação e/ou substituição dos serviços
educacionais regulares, bem como a educação profissional para o ingresso no
trabalho, formação indispensável para o exercício da cidadania. ( Deliberação
02/03 ). E atuar no processo de ensino-aprendizagem dos alunos da Sala de
Recursos, a fim de auxiliá-los na apropriação dos conteúdos defasados e contemplar
seu desenvolvimento completo abrangendo as áreas do desenvolvimento.
LÍNGUA PORTUGUESA
OBJETIVOS
Empregar a linguagem oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a
cada contexto, assim como desenvolver o uso da linguagem escrita, levando o aluno
a refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, aprimorando a sua
capacidade de pensamento crítico e torná-lo capaz de enfrentar as diferentes
situações de uso da língua.
LINGUAGEM ORAL
• Leitura oral: em grupos, individual, sequenciação;
• Expor ideias com fluência e clareza;
• Relatar fatos vivenciados no dia-a-dia;
• Respeitar os sinais de pontuação, garantindo a sequência da leitura;
• Controle no ritmo e altura da voz;
• Discutir ideias no grupo, apresentando opiniões ou argumentando;
• Ler variando a entonação;
• Proporcionar a ampliação do vocabulário, articulação e compreensão,
bem como o uso desse vocabulário;
• Adequar sua fala a diferentes interlocutores em diferentes situações
sociais;
• Interpretar e representar fatos de histórias lidas e ouvidas, buscando as
ideias principais do texto;
• Contar o que leu ou ouviu;
• Sequência na exposição das ideias;
• Participar de debates, expondo suas ideias com clareza, coerência,
atendendo aos objetivos do texto e aos do interlocutor;
• Reconhecer as ideias centrais do texto;
• Reconhecer os objetivos e intenções do autor do texto;
• Antecipar informações a respeito do texto, a partir de seu título; ou do
livro literário, a partir de seu título ou capa;
• Ler e discutir textos de diferentes gêneros.
LINGUAGEM ESCRITA
É no bojo da análise do discurso que se efetivará o desvelamento de o que é
a língua escrita para o aprendiz. E essa análise passa pela retomada constante da
discussão e reflexão sobre os conteúdos de língua portuguesa que compõe o texto:
• função social da escrita;
• relação oralidade/escrita;
• ideia de representação ( há várias formas de se representar as ideias e
os objetos, mas a escrita representa sons da fala e não os
objetos/ideias que as palavras representam);
• escrita como sistema de representação;
• alfabeto com o conjunto de símbolos próprios da escrita;
• outros sinais da escrita: os diacríticos ( acentuação, sinais gráficos e de
pontuação ) além das letras, o sistema de escrita utiliza outros
símbolos para veicular ideias;
• relação grafema/fonema;
• direção da escrita;
• espaçamento entre as palavras;
• unidade temática;
• unidade estrutural;
PRODUÇÃO TEXTUAL
• Escrever textos de diferentes gêneros (história, poema, carta, receita,
resumo, descrição, texto de opinião...);
• Usar a criatividade na escrita dos textos, fugindo do senso comum;
• Reproduzir histórias vivenciadas, ouvidas ou lidas;
• Adequar o uso das concordâncias verbais e nominais;
• Organizar o texto de forma coerente e coesa;
• Usar adequadamente as regras da escrita padrão.
INTERPRETAÇÃO
• Compreender e oralizar a ideia principal do texto;
• Representar fatos do texto lido pelo professor ou por ele, por meio de
diferentes linguagens ( fala, desenho, modelagens, dramatizações,
etc);
• Reconhecer a intenção do autor do texto;
• Debater assuntos lidos, acontecidos, situações polêmicas
contemporâneas, filmes, programas, etc)
MATEMÁTICA
OBJETIVOS
Oportunizar uma situação de aprendizagem que auxilie o aluno na
compreensão dos conceitos, cálculos e linguagens matemáticas. Trabalhar os
conteúdos priorizados por meio de situações problemas, fazendo correlações com o
cotidiano dos alunos de modo articulador, desempenhando um papel ativo do aluno
na construção do seu conhecimento.
Para desenvolvimento das exatas, há a necessidade de priorização das
situações que envolvam a problematização do cotidiano, ou seja, situações
concretas nas quais o aprendiz possa sentir-se inserido e que precisa pensar a (s)
possível (is ) solução ( ões). Os conteúdos trabalhados estarão relacionados
com os conteúdos das séries em que os alunos estejam matriculados no ensino
regular.
• Linguagem matemática: leitura, escrita dos numerais
• Linguagem matemática: leitura, escrita dos numerais
• Números decimais ( construir o significado do número natural no
contexto social );
• Tabelas e gráficos;
• Classificação de quantidades;
• Raciocínio lógico matemático;
• Sistema de numeração decimal (SND);
• Medida de tempo;
• Seriação numérica, contagem de um em um, dois em dois, etc;
• Organização do sistema métrico;
• Operações aritméticas, contextualizando com situações problemas;
• Porcentagem;
• Formas geométricas;
• Sistema de medidas: área, perímetro e volume;
• Números inteiros e racionais: comparação, ordenação e representação
geométrica;
• Equações do 1º grau;
• Construção e leitura de gráficos;
• Números, operações e álgebra (potências, radicais);
• Noção de tamanho, quantidade, forma e espessura;
• Cálculo mental ( desenvolver este procedimento como base para o
raciocínio, coletando dados, levantando hipóteses, selecionando a
melhor e testando-a );
• Sistema monetário (em situações problemas);
• Noção de tempo;
• Interpretar e utilizar o calendário anual (dia, semana, mês, estações do
ano);
• Noção de conceitos básicos (grande, pequeno, maior, igual, diferente,
grosso, fino, alto, baixo, acima, abaixo, dentro, fora, curto, comprido,
perto, longe, frente, atrás);
• Envolver as atividades em situações problemas e utilizar materiais
concretos, como o material dourado.
ÁREA COGNITIVA
OBJETIVOS
• Levar o aluno a desenvolver as capacidades de conhecimento,
compreensão, aplicação, análise, síntese e avaliação das informações
de forma gradativa pela assimilação e acomodação.
PERCEPÇÃO VISUAL
• Identificar formas, montar quebra-cabeça, achar detalhes, procurar
palavras (caça-palavras);
• Jogo dos 7 erros, jogo da memória, batalha naval, pega-varetas;
• Figura a fundo;
• Sequência de cores, formas, objetos;
• Reproduzir desenhos, gestos, pintura após a observação;
• Atividades diversificadas que envolvam: complete com frases,
palavras, textos, etc.
PERCEPÇÃO AUDITIVA
• Discriminar sons variados: baixo, alto, normal;
• Rimas;
• Atenção nas explicações;
• “Saber ouvir”.
MEMÓRIA AUDITIVA
• Decorar músicas, poesias, piadas, parlendas;
• Identificar as principais informações de uma história, de frases;
• Jogos, brincadeiras cantadas, ritmo;
• Identificar sons.
MEMÓRIA VISUAL
• Descrever figuras;
• Reproduzir cenas e situações cotidianas de filmes, desenho animado,
passeios;
• Identificar objetos e indicar qual foi tirado;
• Jogo da memória;
• Observar detalhes em gravuras e fazer relação com o todo.
CONCEITUALIZAÇÃO
• Adquirir conceitos relevantes aos temas trabalhados
ATENÇÃO
• Atividades que envolvam jogos de completar figuras;
• Quebra-cabeça, tangram;
• Sequência de palavras, cores, formas, tamanhos, histórias, frases;
• Jogos 7 erros ou 10 erros;
• Dominó, dama, xadrez, cartas, outros;
• Labirintos.
RACIOCÍNIO
• Resolver situações problemas do cotidiano e propostas;
• Inventar histórias a partir de gravuras e situações propostas;
• Dar opinião sobre fatos, tirar conclusões, criticar, analisar,
contextualizar;
• Inventar jogos;
• Desenvolver regras para jogos;
• Identificar relações de igualdade e diferença entre objetos e situações;
• Classificar seguindo critérios e tirar conclusões lógicas;
• Buscar o “melhor caminho” na solução das atividades.
ÁREA PSICOMOTORA
OBJETIVO
• Desenvolver atividades relacionadas com o esquema corporal,
envolvendo a lateralidade, organização espacial e temporal, equilíbrio e
coordenação motora fina como suporte para a aprendizagem.
PSICOMOTRICIDADE DE LINGUAGEM CORPORAL
• Consciência e educação da respiração, esforço e movimento;
• Esquema corporal, conhecimento e consciência das partes do corpo na
relação com o meio ambiente.
• Atividades que envolvam: inspiração, respiração e ritmos;
• Movimentos espontâneos e coordenados;
• Cabeça, tronco, eixo corporal e membros;
• Exercícios que envolvam o aluno com os objetos, com os outros e com
o mundo.
• Explorar sons diversos;
• Espelhamento: exercícios frente ao outro, imitação de movimento;
• Dramatização de situações que permitam a liberação da agressividade.
LATERALIDADE, ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO TEMPORAL, ORGANIZAÇÃO
E ESTRUTURA ESPACIAL
• Orientação do corpo e espaço;
• Observar detalhes em gravuras e fazer relação com o todo.
• Sentido de distância;
• Noções de direita., esquerda, acima, abaixo;
• Equilíbrio, tônus e postura.
• Explorar diferentes formas de deslocamento: caminhar, engatinhar,
rolar, arrastar, pular, em cima, em baixo, perto, longe, etc;
• Explorar movimentos corporais, o lado direito e esquerdo;
• Exercícios que envolvem equilíbrio estático e dinâmico, movimentos
pendulares do corpo, relaxamento, atividades lúdicas (pular corda,
amarelinha, etc).
ÁREA SOCIOAFETIVA EMOCIONAL
OBJETIVOS
• Possibilitar a valorização do aluno, as atitudes, apreciações,
potencialidades, sentimentos, emoções; realizar as atividades em
grupos, através de dinâmicas variadas; trabalho com músicas, teatro,
textos que reforcem a autoestima e valorização pessoal; participação
em eventos escolares e da comunidade, para organizar-se em
sociedade, vivenciando regras, normas e padrões.
• Controle sobre sua própria conduta;
• Valorizar as atividades fazendo uso constante do reforço positivo para
aumentar a autoestima;
• Respeitar as diferenças individuais;
• Conversar sobre temas do interesse do aluno;
• Leitura de textos sobre semelhanças e diferenças do ser humano,
sobre sentimentos e emoções, etc;
• Desenvolver uma autoavaliação que respeite o erro como um processo
para a aquisição do conhecimento;
• Trabalhar em grupo;
• Observar suas qualidades e do outro;
• Manter a organização de seus materiais, assim como do seu ambiente
escolar;
• Manter hábitos de estudo;
• Ser organizado em seus horários;
• Entregar em dia os trabalhos e tarefas escolares;
• Desenvolver os conceitos de cooperação;
• Coordenação do pensamento com as ações através de relatos,
histórias, etc;
• Desenvolver a criatividade através da escrita, histórias, trabalhos
manuais, desenhos, jogos;
• Adaptar-se às diferentes situações.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada na Sala de Recursos será a mais variada possível, o
professor oferecerá subsídios pedagógicos de forma a contribuir para a
aprendizagem dos conteúdos defasados da classe comum, através de um trabalho
desenvolvido a partir dos interesses, necessidades e dificuldades específicas de
cada aluno.
O professor utilizará diferentes técnicas e recursos para que se atinja o
objetivo proposto a cada aluno, saciando suas dificuldades e ressaltando suas
habilidades.
O professor disporá de materiais pedagógicos diferenciados e convenientes a
cada situação de aprendizagem:
• Livros infanto-juvenis; textos de diferentes gêneros (jornais, revistas,
adivinhas, charadas, propagandas, poemas, contos);
• Troca de opiniões;
• Debates, teatro;
• Programas televisivos;
• Vídeo, DVD;
• Computador;
• Relatórios;
• Situações-problemas, pintura, colagem, uso de materiais concretos
(ábaco, material dourado), jogos (quebra-cabeça, encaixe, jogo da
memória, blocos lógicos, tangran, dominó, batalha naval, caça ao
tesouro, xadrez, dama, forca, etc), estudo de mapas, relógio, figura
fundo.
• Atividades sistematizadas de ortografia, sempre utilizando o dicionário;
• Reestruturação individual de texto, trabalhando: pontuação, coerência,
elementos de coesão, ampliação das ideias, adequação do uso das
letras maiúsculas e minúsculas, eliminação das repetições usando
pronomes e sinônimos.
• Proporcionar atividades que envolvam movimentos corporais levando
ao controle, direção e coordenação motora (ampla, fina e visomotora)
de maneira lúdica;
• Desenvolver no aluno a habilidade de comunicar-se com maior
precisão e eficácia dentro do grupo a que pertence;
• Proporcionar atividades que desenvolvam a memória auditiva
seqüencial (mediata e imediata) como: sequência sonora, telefone sem
fio, reconto de histórias e fatos;
• Auxiliar a organização do pensamento por meio de narração de fatos
do dia a dia e das situações vividas em sala de aula. Estruturar fatos e
cenas em sequências como estratégia facilitadora da expressão do
pensamento;
• Desenvolver a verbalização, dando sugestões para resolver situações
imaginárias, completando frases, fazendo entrevistas entre os alunos,
identificando uma figura através da sua descrição, conversando a
respeito de alguma cena, pessoa, animal;
• Aprimorar a linguagem receptiva e expressiva e o vocabulário através
de atividades múltiplas como transmitir recados, relatar experiências e
fatos do cotidiano, interpretar e reproduzir histórias;
• Enriquecer o vocabulário através do conhecimento de palavras novas,
seu significado, uso da grafia correta, através da exploração do
dicionário;
• Elaborar com os alunos atividade de jogral com diferentes temas a fim
de desenvolver uma melhor verbalização;
• Fazer com os alunos jogos linguísticos (adivinhações, rimas, poemas,
trava-línguas, charadas) desenvolvendo seu repertório receptivo e
emissivo;
• Desenvolver atividades de criação coletiva de textos, com o objetivo de
aprimorar sua sequenciação lógica/temporal;
• Melhorar e desenvolver a linguagem oral através da formação de
sentenças, conversas informais, elaboração de histórias e diálogos;
• Proporcionar contato diário com jornais, revistas, gibis e livros,
aguçando a curiosidade pela leitura e escrita;
• Estimular a realização de textos espontâneos, reprodução de histórias
lidas ou contadas por meio de desenhos ou escrita não convencional;
• Utilização de palavra-cruzada, caça-palavra, jogo da forca;
• Proporcionar brincadeiras com sucatas, explorando rótulos,
composição, data de validade;
• Propor atividades curtas e prazerosas por meio de jogos de tabuleiro,
jogos educativos, brincadeiras oferecendo uma aprendizagem
prazerosa e significativa;
• Oferecer atividades como quebra-cabeça, jogos de encaixe e memória
para desenvolver a percepção visual, análise, síntese e organização
tempo-espacial;
• Estabelecer regras e limites, elogiando e utilizando recursos
compensatórios ( carimbos, enfeites );
• Oferecer jogos para interação social, cooperação, formação de atitudes
sociais, respeito mútuo, obediência às regras, senso de
responsabilidade, iniciativa pessoal e grupal;
• Material dourado;
• Ábacos
• Jogos diversos.
AVALIAÇÃO
Há a necessidade de adaptação curricular no encaminhamento metodológico
e na avaliação dos alunos que frequentam a Sala de Recursos para propiciar o
atendimento às diferenças e especificidades individuais de aprendizagem, para
permitir detalhamento de objetivos, seleção de conteúdos significativos de
aprendizagem que se adequem à avaliação:
• Conhecer o aluno sob a perspectiva biopsicossocial adequada as suas
peculiaridades;
• Valorizar os pontos fortes do aluno e minimizar as dificuldades,
intervindo com o ensino;
• respeitar o ritmo de assimilação e execução de tarefas, conciliando o
ritmo de aprendizagem com o calendário escolar e primar pela
aquisição da aprendizagem no processo construtivo e reconstrutivo da
aprendizagem por meio da qual o aluno alcança sua independência e
autonomia;
• buscar uma metodologia que enquadre técnicas, atividades e
estratégias diferenciadas para atingir as peculiaridades tanto no
comportamento como na aprendizagem;
• utilizar a problematização do cotidiano e textos carregados de
significado como ponto de partida para o desenvolvimento do trabalho
4.2.3 CELEM
O Colégio Estadual Helena Kolody oferece à sua comunidade escolar a
oportunidade de aprendizagem do Espanhol enquanto modalidade de língua
estrangeira moderna por meio do CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras
Modernas).
Com a duração de dois anos, atualmente a escola conta com uma turma de
Curso Básico e outra de Aprimoramento, com carga horária de 4ha (quatro horas
aula) semanais e 160ha (cento e sessenta horas/aula) anuais.
CELEM
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – LÍNGUA ESPANHOLA
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
Com a efetivação da lei 11.161 de 5 de agosto de 2005 a língua espanhola
ganhou prestígio no Brasil. O idioma de Cervantes é uma das línguas estrangeiras
mais procuradas pelos estudantes brasileiros. Tendo em vista essa situação de
prestigio a qual vive a língua espanhola houve a necessidade de organização de um
currículo para atender a necessidade de ensino e aprendizagem da Língua
Estrangeira Moderna. Para tanto, norteia-se no princípio de que o desenvolvimento
do educando deve incorrer dentro das práticas de leitura, oralidade, escrita e análise
linguística. Vivendo em mundo altamente tecnológico, que gira em torno de variadas
línguas e sabendo a importância em conhecer uma ou mais línguas, confirmamos a
necessidade da eficácia do ensino da LEM, para o aprimoramento pessoal e global
dos educandos, uma vez que o ensino de língua deve possibilitar ao aluno uma
visão de mundo mais ampla para que avalie os paradigmas já existentes e crie
novas maneiras de construir sentidos do e no mundo, considerando as relações que
podem ser estabelecidas entre a língua estrangeira e a inclusão social.
OBJETIVO
O ensino através dos gêneros textuais proporciona que os alunos envolvidos
no processo pedagógico façam uso da língua que estão aprendendo em situações
significativas, relevantes, isto é, que não se limitem ao exercício de uma mera
prática de formas linguísticas descontextualizadas. Trata-se da inclusão social do
aluno numa sociedade reconhecidamente diversa e complexa através do
comprometimento mútuo. É importante que os alunos usem a língua em situações
de comunicação oral e escrita, para tanto,faz-se necessário:
• Apresentar a língua como espaço de construções discursivas de
produção de sentido indissociável dos contextos em que ela adquire
sua materialidade, inseparável das comunidades interpretativas que a
constroem e são construídas por ela;
• Usar a língua em situações de comunicação oral e escrita;
• Vivenciar, na aula de Língua Estrangeira, formas de participação que
lhe possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e
coletivas;
• Proporcionar a todos os envolvidos no processo de ensino e de
aprendizagem este tipo de inclusão social, ou seja, fazer uso da língua
que estão aprendendo em situações significativas e não como mera
prática de formas linguísticas descontextualizadas;
• Reconhecer e compreender a diversidade linguística e cultural, bem
como seus benefícios para o desenvolvimento cultural do país;
• Ter consciência sobre o papel das línguas na sociedade.
JUSTIFICATIVA
O estudo de Língua Estrangeira Moderna é importante, contribui para formar
alunos críticos e transformadores, além de ser um meio para progressão no trabalho
e estudos posteriores. O ensino de língua estrangeira deve também desenvolver a
consciência do papel das línguas na sociedade e as diversidades culturais. Sabe-se
que a partir da efetivação da lei 11.161 a língua espanhola ganhou espaço na
sociedade e nas escolas. Para cumprir a lei, o Estado do Paraná aumentou a oferta
da língua espanhola no CELEM (Centro de Línguas Estrangeiras Modernas) no qual
hoje está presente em todas as escolas da rede pública estadual de ensino. Tendo
em vista a situação geográfica do Brasil fica evidente a relação que o Brasil tem com
os países de fala hispânica. Essa “relação que o Brasil tem com os seus ‘vizinhos”
foi criado em 1991 o Mercosul que é a integração do Brasil, Argentina, Paraguai y
Uruguai. Acredita-se que essa valorização do ensino da língua nas escolas da rede
estadual de ensino despertará nos alunos o interesse de conhecer esses países que
fazem fronteira com o Brasil, possibilitando assim um ensino de língua com
significação, conforme descreve o ISD (interacionismo – sócio – discursivo).
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
Discurso como prática social
A organização do conteúdo estruturante Discurso como prática social se
realiza total ou parcialmente através de diferentes tipos de textos. Desenvolver a
leitura, a compreensão auditiva, a fala e a produção escrita, aplicando o conteúdo
gramatical, léxico e cultural aprendido na prática (das relações sociais às
profissionais), com a leitura, compreensão e interpretação de textos com postura
crítica através de aulas expositivo-dialogadas, atividades orais e escritas pode ser
eficaz para o aprendizado de uma língua estrangeira.
O ensino da língua de forma dinâmica enquanto prática social é efetivado por
meio de práticas discursivas: leitura, oralidade e escrita. Essas práticas não são
segmentadas já que elas não se separam em situações concretas de comunicação.
A organização dos conteúdos baseados somente em conteúdos gramaticais
não é recomendável pois contraria os objetivos do estudo de língua. Isso não
significa excluí-la, mas tratá-la de modo contextualizado.
Gêneros Discursivos
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística,
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação.
O professor através da seleção e incorporação dos gêneros do discurso
deverá proporcionar um ensino-aprendizagem que atenda aos propósitos do Plano
Político Pedagógico, a proposta pedagógica curricular e de acordo com o Plano de
Trabalho Docente do contexto escolar e da comunidade.
CONTEÚDOS
TURMA 1 – CURSO BÁSICO
1º TRIMESTRE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosEsferas Sociais de Circulação Cotidiana
Bilhete
Letra de música
Receita culinária
Artística
Exemplos de gêneros do discurso:
Autobiografia
Biografias
Escolar
Cartazes
Diálogo/Discussão Argumentativa
Exposição Oral
Mapas
Resumos
Literária
História em quadrinhos
Midiática
Blog
mensagem de texto (sms)Práticas Discursivas Leitura
• Temática do texto;
• Finalidade do texto;
• Aceitabilidade do texto;
• Informatividade;
• Intertextualidade;
• Referência textual;
• Léxico.
Escrita
• Produção de diversos gêneros
textuais;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Referência textual;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
2º TRIMESTRE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosEsferas Sociais de Circulação Cotidiana
Convite
Trava-Línguas
Publicitária de circulação:
Folder
Anúncio
Slogan
Literária
História em quadrinhos
Jornalística
Entrevista, Cartum
Horóscopo
Midiática
Videoclipe
Práticas Discursivas Leitura
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do
gênero;
• Emprego do sentido conotativo e
denotativo no texto;
• Perceber as diversidades dos
gêneros do discurso;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
Escrita
• Produção de diversos gêneros
textuais;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Referência textual;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
3º TRIMESTRE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosEsferas Sociais de Circulação Produção/ Consumo
Embalagem
Regra de Jogo
Rótulo
Literária
Conto
Crônica
Fábula
Práticas Discursivas Oralidade
• Conteúdo temático;
• Finalidade;
• Informatividade;
• Papel do locutor e interlocutor;
• Elementos extralinguísticos:
entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas;
• Adequação do discurso ao gênero;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição, semântica;
• Adequação da fala ao contexto (uso
de conectivos, gírias, repetições, etc.);
Escrita
• Produção de diversos gêneros
textuais;
• Finalidade do texto;
• Informatividade;
• Intertextualidade;
• Temporalidade;
• Referência textual;
• Discurso direto e indireto;
• Elementos composicionais do
gênero;
• Palavras e/ou expressões que
detonam ironia e humor no texto;
• Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;CONTEÚDOS - TURMA 2 – APRIMORAMENTO
1º TRIMESTRE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosEsferas Sociais de Circulação Cotidiana
Curriculum Vitae
Jurídica
Procuração
Contrato
Escolar
Aula em Vídeo
Exposição Oral
Texto de opinião
Literária
Conto
Contação de história
Midiática
Conversação, Chat
Práticas Discursivas Escrita
Discurso direto e indireto;
Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
Vozes do discurso: direto e indireto;
Acentuação gráfica;
2º TRIMESTRE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosEsferas Sociais de Circulação Cotidiana
Lista de Compras
Publicitária de circulação
Comercial para televisão
Anúncio
Propaganda
Produção
Exemplos de gêneros do discurso:
Instrução de uso
Manual técnico
Regulamento
Literária
Sarau de poema
Jornalística
Artigo de opinião
Carta do leitor
Boletim do tempo
Notícia
Midiática
Blog
Videoclipe
Práticas Discursivas Oralidade
Tema do texto;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor;
Conhecimento de mundo;
Elementos extralinguísticos:
entonação, pausas, gestos;
Variações linguísticas.
Marcas linguísticas: coesão,
coerência, gírias, repetição, recursos
semânticos;
Diferenças e semelhanças entre o
discurso oral e escrito.
Escrita
Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
3º TRIMESTRE
Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosEsferas Sociais de Circulação Produção
Instrução de uso
Manual técnico
Regulamento
Jornalística
Artigo de opinião
Carta do leitor
Boletim do tempo
Notícia
Midiática
Blog
Videoclipe
Práticas Discursivas Leitura
Tema do texto;
Conteúdo temáticos do texto;
Elementos composicionais do gênero;
Propriedade estilísticas do gênero;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Situacionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor;
Conhecimento de mundo;
Temporalidade;
Referência textual.
Escrita:
Produção de diversos gêneros
textuais;
Informatividade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Referência textual;
Elementos composicionais do gênero;
Palavras e/ou expressões que
detonam ironia e humor no texto;
Marcas linguísticas: coesão,
coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos
(como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
Léxico: emprego de repetições,
conotação, denotação, polissemia, formação
das palavras;
Ortografia;
Concordância verbal e nominal.
METODOLOGIA
A partir do conteúdo estruturante – discurso – serão abordados não só
questões linguísticas, mas também as sócio-pragmáticas, culturais e discursivas,
assim como as práticas do uso da língua: leitura, escrita e oralidade. O texto
enquanto unidade de linguagem em uso, ou seja, uma unidade de comunicação
verbal, que pode tanto ser escrita, oral ou visual será o ponto de partida da aula, o
qual apresentará uma problemática em relação a um tema. A busca pela solução de
um problema apresentado despertará o interesse dos alunos fazendo com que eles
desenvolvam uma prática reflexiva, discursiva e crítica e, ampliem seus
conhecimentos e percebam as implicações sociais, históricos e ideológicos
presentes nos discursos.
O trabalho com a Língua Estrangeira em sala de aula precisa partir do
entendimento do papel das línguas na sociedade como mais do que meros
instrumentos de acesso à informação: as línguas estrangeiras são também
possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o mundo e
construir significados. Dessa forma, o ensino de Língua Estrangeira deverá levar o
aluno a desenvolver uma postura crítica frente aos textos organizados pelos
sentidos visuais, orais e cognitivos da língua.
O uso de textos autênticos e de diferentes gêneros discursivos como princípio
para elucidar outras culturas e também valores como amor, saúde, família, meio
ambiente, sociedade, solidariedade, ética, entre outros. Será retratada a cultura do
campo como um saber e um modo de vida sociocultural mostrando as realidades do
campo no Brasil e em alguns países de língua espanhola. Os textos sobre educação
do campo serão voltados ao modo de vida no campo, ao conhecimento do homem
do campo, valorização da cultura. A Cultura Afro-brasileira será trabalhada através
de textos que elucidem a valorização da cultura afro-brasileira, valorizando a
imagem do negro e sua identidade sócio-cultural.
Em todos os anos serão trabalhados diferentes gêneros textuais, por
exemplo: cartas, bilhetes, recados, cartão postal, mensagem eletrônica, mensagem
de celular, folhetos, cartazes, diagrama, história em quadrinhos, poemas, diário,
música, biografias, jogos, receitas, textos em áudio, filmes, entrevistas, contos,
fábulas, reportagens, jornais, revistas, para tanto faremos uso dos suportes de CD/
DVD, internet, TV multimídia etc.
Os conteúdos propostos poderão ser abordados em todos os anos do curso
de espanhol e retomados, se necessário, diversas vezes.
AVALIAÇÃO
A avaliação conforme analisa Luckesi (1995,p.166), a aprendizagem
necessita para cumprir o seu verdadeiro significado, assumir a função de subsidiar a
construção da aprendizagem bem sucedida. Depreende-se, portanto que avaliação
da aprendizagem da Língua Estrangeira precisa superar a concepção de mero
instrumento de mediação da apreensão de conteúdos, visto que ela se configura
como processual e, como tal, objetiva subsidiar discussões acerca das dificuldades
e avanços dos alunos sujeitos, a partir de suas produções, no processo de ensino
aprendizagem.
Nessa perspectiva, o envolvimento dos sujeitos alunos na construção do
significado nas práticas discursivas será a base para o planejamento das avaliações
ao longo do processo de aprendizagem. Sendo assim, a avaliação será diagnostica
e somatória. A avaliação da aprendizagem será um processo constante. O
desempenho nas atividades propostas será considerado como subsídios para
avaliação. Os alunos serão avaliados por meio de interpretação de textos escritos,
auditivo, leituras trabalhos individuais ou em grupo de pesquisa, produções de
textos, experiências vividas, exercícios em sala ou extra classe, questões objetivas e
subjetivas, vale salientar que a média mínima para aprovação é de 6,0.
REFERÊNCIAS
BAPTISTA, Lívia Rodes. Español Esencial. Volume Único. Ensino Médio, Santillana,
2005.
CAZAUX HAYDT, Regina; Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem. Ática – 6ª
edição. São Paulo, 2004.
FOLHAS, retirados do Portal Dia-a-Dia Educação.
J. LEFFA, Vilson; A interação na aprendizagem das Línguas. EDUCAT (UCPEL).
Pelotas – RS, 2006. ( Biblioteca do Professor )
MEC, Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília,
2004.
PASSOS A. VEIGA, Ilma; Projeto Político-Pedagógico da escola – uma construção
possível. Ed. Papirus – 20ª edição, 2005.
SEED PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba, 2008.
SEED PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação do Campo do Estado do
Paraná. Curitiba, 2008.
SEED PARANÁ, Livro Didático Público – LEM (Espanhol). Curitiba, 2006.
4.3 – Ações referentes à Flexibilização Curricular
De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil, em
seu Artigo 205,
“A Educação é direito de todos e dever do Estado e da Família será
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o
pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho” (BRASIL, 1998).
Atendendo a esse princípio, o Colégio Estadual Helena Kolody prevê o
desenvolvimento de ações pedagógicas curriculares e educativas que procuram
atender os alunos submetidos a situações específicas de aprendizagem, motivadas
pelo afastamento dos mesmos do ambiente escolar por motivos diversos, previstos
em lei.
De acordo com o Decreto Lei nº1.044/69, são alunos merecedores de
atendimento pedagógico especial,
“Alunos portadores de afecções congênitas ou adquiridas, infecções,
traumatismo ou outras condições mórbidas determinando distúrbios
agudos ou agudizados, caracterizados por incapacidade física relativa,
incompatível com a frequência aos trabalhos escolares” (BRASIL,
1969).
A esses alunos, a escola deverá oportunizar atividades domiciliares
para compensar as ausências às aulas, oferecendo inclusive o devido
acompanhamento pedagógico das mesmas, compatíveis ao estado de saúde do
educando e as possibilidades do estabelecimento e dos professores, no sentido de
garantir o acesso aos conteúdos curriculares por parte do aluno afastado das
atividades escolares.
A escola ainda poderá ofertar o serviço de atividades domiciliares e
acompanhamento pedagógico às alunas afastadas e amparadas pela Lei nº6202/75,
segundo a qual “a partir do oitavo mês de gestação e durante três meses a
estudante em estado de gravidez ficará assistida pelo regime de exercícios
domiciliares”, desde que devidamente documentado o afastamento, mediante
apresentação do atestado médico, sendo também assegurado o direito à prestação
de exames finais a essas alunas.
Por fim, a flexibilização curricular ofertada pelo Colégio também é
estendida aos alunos inseridos no Serviço de Atendimento à Rede Hospitalar, o
Sareh, que objetiva o atendimento educacional aos estudantes que se encontram
impossibilitados de frequentar a escola, em virtude de situação de internamento
hospitalar ou tratamento de saúde, permitindo-lhes a continuidade do processo de
escolarização, a inserção ou a reinserção em seu ambiente escolar.
Esse serviço atualmente é ofertado pelo Hospital Universitário de
Maringá, cuja rede atende à comunidade local. Uma vez internado para tratamento,
o adolescente regularmente matriculado no Colégio é atendido em suas
necessidades educacionais por meio do trabalho pedagógico da Equipe de
Docentes que ministram os conteúdos no próprio hospital. Nesse caso, após o
contato do hospital como o Colégio, são disponibilizados os planejamentos de todas
as disciplinas da turma em que o aluno está matriculado, cabendo aos professores e
Equipe Pedagógica do Sareh realizar as devidas adaptações curriculares e
metodológicas para que o aluno seja atendido em suas necessidades pedagógicas,
a fim de que seja possível dar continuidade aos estudos no período de seu
tratamento de saúde.
Após a alta médica, a Equipe do Sareh encaminha ao Colégio um
relatório a respeito das atividades desenvolvidas, bem como a apreciação dos
professores em relação ao desenvolvimento e aprendizagem dos alunos durante o
período do internamento, cabendo à Equipe Pedagógica do Colégio repassar aos
professores da turma os dados importantes desse atendimento, para que sejam
considerados tanto na avaliação quanto na continuidade dos trabalhos escolares a
serem realizados junto ao aluno, depois de reinserido na sala de aula.
Com essas estratégias, a escola oportuniza um atendimento
educacional de qualidade aos alunos que necessitam ser assistidos de maneira
especial e garante o acesso e permanência do estudante no sistema escolar,
objetivando a formação integral do educando em todas as áreas do conhecimento
científico, conforme dispõe a proposta curricular da instituição de ensino.
4.3.1 – Flexibilização curricular na Educação Especial
A flexibilização curricular aos estudantes com necessidades de atendimento
na Educação Especial, inseridos na rede regular de ensino, ocorrerá atendendo ao
disposto na LDBEN 9394/96, em seu Capítulo V, artigos 58 e 59, segundo os quais:
Art. 58. Entende-se por educação especial, para efeitos desta Lei, a
modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede
regular de ensino, para educandos portadores de necessidades
especiais.
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio, especializado, na
escola regular, para atender às peculiaridades da clientela da
educação especial.
Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com
necessidades
especiais:........... ............................................................
I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização
específicas, para atender as suas necessidades;
Sendo assim, o Colégio Estadual Helena Kolody, oferta a esses estudantes o
atendimento especializado em Sala de Recursos Multifuncional.
O Serviço de Apoio Especializado – SALA DE RECURSOS, atende a
INSTRUÇÃO Nº 015/2008 – SUED/SEED, considerando os preceitos legais que
regem a Educação especial: a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº
9394/96, as Diretrizes Nacionais para a Educação especial na Educação Básica –
Parecer nº 17/01 – CNE, e a Resolução nº 02/01 – CNE.
A Sala de Recursos oferece um serviço especializado de natureza
pedagógica e tem a finalidade de apoiar e complementar o atendimento educacional
realizado nas classes comuns do Ensino Fundamental.
São assistidos alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental,
egressos da Educação Especial (1º ao 5º anos), bem como aqueles que venham a
apresentar, no decorrer do processo ensino-aprendizagem, atraso acadêmico
significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência intelectual e que
necessitem desse apoio especializado complementar.
O apoio pedagógico oferecido deve contemplar metodologias e estratégias
diferenciadas, distinguindo-se do reforço escolar e observando as áreas do
desenvolvimento (cognitivo, motora, sócio-afetivo-emocional), além dos conteúdos
de Língua Portuguesa e Matemática da série em que o aluno se encontra.
O ingresso do aluno na Sala de Recursos dar-se-á através de uma avaliação
psicopedagógica, a qual deverá ser realizada no contexto do Ensino Regular,
enfocando conteúdos das Disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática das séries
iniciais, além das áreas de desenvolvimento acima citadas.
A cada 20 (vinte) horas semanais a demanda deverá ser de 20 (vinte) alunos,
no máximo, os quais são atendidos através de cronograma, duas vezes por semana,
não ultrapassando duas horas diárias.
Os alunos são atendidos individualmente ou em grupo de até 10 (dez) alunos,
sendo esses grupos organizados preferencialmente por faixa etária e/ou conforme
as necessidades pedagógicas semelhantes dos mesmos.
Cada aluno da Sala de Recursos possui uma pasta individual onde consta o
Relatório de Avaliação Pedagógica no contexto e o Relatório Semestral de
Acompanhamento, os quais ficam sob a responsabilidade da secretaria da Escola.
A elaboração desses Relatórios está a cargo do Professor da Sala de
Recursos, da equipe técnico-pedagógica da escola e sempre que possível e
necessário, conta com o apoio dos professores da classe comum.
Para atuar na Sala de Recursos o professor possui habilitação específica na
área e a escola deve contar com equipe técnico-pedagógica habilitada ou
especializada e/ou em formação profissional continuada em cursos que contemplem
conteúdos referentes à área de Educação Especial.
O programa funciona em espaço físico adequado e dispõe de materiais
pedagógicos específicos, levando em conta as peculiaridades dos alunos.
O trabalho a ser desenvolvido deve partir dos interesses, necessidades e
dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno, oferecendo subsídios
pedagógicos contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos da classe comum.
Quando o aluno não necessitar mais do Serviço de Apoio Especializado- Sala
de Recursos - deverá ser feito o seu desligamento por meio de relatório pedagógico
elaborado pelo professor da Sala de Recursos, equipe técnico-pedagógica e
professores da classe comum, sempre que possível e necessário, ficando arquivado
na pasta individual do aluno.
Uma outra possibilidade de flexibilização curricular no âmbito do atendimento
educacional especializado é o trabalho pedagógico oportunizado pela Sala de Apoio
à Aprendizagem para os alunos de 6º anos.
A Sala de Apoio se organiza mediante o disposto na LDBEN 9394/96, o
parecer do Conselho de Educação Básica nº 04/98 – CEB, a Deliberação nº 007/99,
do Conselho Estadual de Educação – CEE.
A Sala de Apoio tem como objetivos:
• O desenvolvimento da capacidade de aprender do aluno de 6º ano,
tendo como meio básico o pleno domínio da leitura, da escrita e do
cálculo;
• A necessidade de promover meios ao estabelecimento de ensino para
enfrentar as dificuldades de aprendizagem dos alunos;
• a avaliação diagnóstica, contínua e cumulativa, como um processo
indicativo dos avanços e das necessidades diferenciadas de
aprendizagem dos alunos.
Para solicitar demanda para as Salas de Apoio à Aprendizagem, o
estabelecimento de ensino dispõe de uma sala adequada, com no máximo 20
alunos, nas Disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, funcionando em contra
turno ao qual o aluno do 6º ano está matriculado.
Os professores que são supridos nas Disciplinas referidas, desenvolvem um
trabalho diferenciado que atende às diferenças individuais dos alunos. Para tanto,
são apontados diversos encaminhamentos para análise e compreensão das
dificuldades apresentadas, visando assegurar um trabalho efetivo e inovador, na
aprendizagem destes alunos que ainda não se apropriara da linguagem padrão e
das competências dos cálculos.
Os professores devem adotar estratégias com um novo enfoque na relação
ensino-aprendizagem numa concepção sócio-interacionista, em que o aluno é
sujeito histórico e social, melhorando o desempenho, despertando a autoestima
perdida e experimentando desafios coletivos.
São utilizados nas aulas materiais diversificados e concretos, nas diferentes
funções e níveis, para que visualizem as situações problemáticas apresentadas,
capacitando o aluno a construir hipóteses sobre os diversos conceitos na linguagem
matemática, criando momentos para organização de ideias e refletir sobre a
atividade realizada que no dia-a-dia da sala de aula comum, muitas vezes, não é
oportunizado.
Com a Sala de Apoio, os alunos são favorecidos, estimulados em relação ao
gosto pela leitura, com a escolha de textos de sua preferência, criando expectativas,
coordenando informações e ilustrações do texto, promovendo a confiança do mesmo
como leitor. Discutem, fazem perguntas, realizam avaliações por escrito, mostrando
criatividade nas produções, são motivados a escrever com clareza e organização de
ideias. O aluno desenvolve novas habilidades e percebe os principais equívocos que
ainda apresenta.
Na Sala de Apoio, o aluno é levado a refletir sobre o que aprende, como
aprende e qual é a importância da aprendizagem, a ampliar seu mundo com
situações mais complexas. É possível fazer intervenções que ajudem os alunos a
avançar no conhecimento, desenvolver seu potencial de ler, interpretar e representar
o mundo.
Por fim, em cumprimento à legislação e documentos nacionais que destacam
as diretrizes para a construção de espaços educacionais inclusivos, o Colégio ainda
poderá ofertar de acordo com a demanda, os serviços de Professor de Apoio
Educacional Especializado (PAEE) , Professor de Apoio à Comunicação Alternativa
(PAC), Tradutor e intérprete de LIBRAS (TILS) e Guia Intérprete e Professor
Itinerante.
4.4 – Proposta Pedagógica Curricular
4.4.1 – Ensino Fundamental
LÍNGUA PORTUGUESA - ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A Língua Portuguesa, enquanto parte integrante dos currículos escolares,
vem sofrendo modificações ao longo dos anos, resultado do esforço de diversos
pesquisadores empenhados em alterar as estratégias aplicadas no ensino da Língua
Materna, que antes eram focalizadas em um ensino tradicional, que tinha como foco
principal preparar o indivíduo para o trabalho. Por meio de seminários e grupos de
estudo foram iniciadas discussões entre professores, equipe pedagógica e Núcleos
Regionais de Educação a respeito do processo de reestruturação das metodologias
do ensino de Língua Portuguesa; com o objetivo de que os estudos linguísticos
fossem centrados no texto e na interação social das práticas discursivas, já que
havia um distanciamento entre teorias e práticas de ensino. A concepção sócio
interacionista, assumida nas Diretrizes, pretende uma prática diferenciada, pois
considera que a língua só exista em situações de interação e por meio das práticas
discursivas.
OBJETIVOS
Formar indivíduo para a cidadania e participação social e política, com espírito
crítico e autonomia como agente transformador da sociedade.
Ter contato com diferentes linguagens e desenvolver a capacidade de
compreender essas diferenças.
Respeitar e valorizar os discursos dos outros e, principalmente, de organizar o
seu discurso de forma clara.
Apresentar os diferentes tipos de linguagens, ou seja, as artes visuais, a
música, o cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a televisão, o rádio, a
publicidade, os quadrinhos, as charges, a multimídia e todas as formas infográficas
ou qualquer outro meio de linguagem criado pelo homem (FARACO, 2002, p.101).
Favorecer o envolvimento com uma diversidade de leituras tais como: cercar
os alunos de livros que possam ser folheados, selecionados e levados para casa; ler
trechos de obras, comentar com os alunos o que está lendo e vice-versa, entre
outros.
Promover a oportunidade ao aluno de ver a leitura como algo dinâmico, um
veículo de intervenção no mundo.
Atender à situação de produção proposta (condições de produção, elementos
composicionais do gênero, tema, estilo).
Organizar o texto, considerando aspectos estruturais (apresentação do texto,
paragrafação).
Utilizar recursos textuais de informação e intertextualidade.
Desenvolver de forma pertinente elementos linguístico-discursivos (coesão,
coerência, concordância etc.).
Empregar adequadamente os recursos linguísticos / expressivos e gráficos no
texto (pontuação, uso e função das classes gramaticais).
Empregar palavras e/ou expressões no sentido conotativo, incluindo as
figuras de linguagem.
Utilizar as normas ortográficas e de acentuação.
Aplicar adequadamente a linguagem formal ou informal, de acordo com a
situação de produção.
CONTEÚDOS POR ANO
6º ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
LEITURA Argumentos do texto.
Diferentes gêneros textuais.
Tema do texto.
Interlocutor.
Finalidade do texto.
Intertextualidade.
Informações explícitas e implícitas.
Elementos composicionais do
gênero.
ESCRITA Contexto de produção.
Reestruturação de texto.
Discurso direto e indireto.
Ambiguidade.
Coesão, coerência.
Pontuação.
Ortografia.
ORALIDADE Entonação.
Variação linguística.
Debate.
Adequação do discurso ao gênero.
Apresentação oral.
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
LEITURA Argumentos do texto.
Diferentes gêneros textuais.
Tema do texto.
Interlocutor.
Finalidade do texto.
Intertextualidade.
Informações explícitas e implícitas.
Elementos composicionais do
gênero.
ESCRITA Contexto de produção.
Reestruturação de texto.
Coesão, coerência.
Função das classes gramaticais no
texto. Pontuação.
Ortografia.
Classes de palavras.
Frase, oração e período.
ORALIDADE Entonação.
Variação linguística.
Debate.
Adequação do discurso ao gênero.
Apresentação oral.
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
LEITURA Argumentos do texto.
Diferentes gêneros textuais.
Tema do texto.
Interlocutor.
Finalidade do texto.
Intertextualidade.
Informações explícitas e implícitas.
Elementos composicionais do
gênero.
ESCRITA Contexto de produção.
Reestruturação de texto.
Coesão, coerência.
Pontuação.
Ortografia.
Acentuação gráfica.
Sinônimo e antônimo.
Concordância verbal e nominal.
ORALIDADE Entonação.
Variação linguística.
Debate.
Adequação do discurso ao gênero.
Apresentação oral.
7º ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
LEITURA Argumentos do texto.
Diferentes gêneros textuais.
Tema do texto.
Interlocutor.
Finalidade do texto.
Intertextualidade.
Informações explícitas e implícitas.
Elementos composicionais do
gênero.
ESCRITA Contexto de produção.
Reestruturação de texto.
Ambiguidade.
Coesão, coerência.
Polissemia.
Figuras de linguagem.
Ortografia.
ORALIDADE Depoimento.
Entonação.
Adequação do discurso ao gênero.
Musicalização.
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
LEITURA Argumentos do texto.
Diferentes gêneros textuais.
Tema do texto.
Interlocutor.
Finalidade do texto.
Intertextualidade.
Informações explícitas e implícitas.
Elementos composicionais do
gênero.
ESCRITA Contexto de produção.
Reestruturação de texto.
Coesão, coerência.
Sujeito e Predicado.
Verbos.
Ortografia.
ORALIDADE Entonação.
Adequação do discurso ao gênero.
Musicalização.
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
LEITURA Argumentos do texto.
Diferentes gêneros textuais.
Tema do texto.
Interlocutor.
Finalidade do texto.
Intertextualidade.
Informações explícitas e implícitas.
Elementos composicionais do
gênero.
ESCRITA Contexto de produção.
Reestruturação de texto.
Discurso direto e indireto.
Coesão, coerência.
Complementos verbais e nominais.
Ortografia.
Pontuação.
ORALIDADE Entonação.
Adequação do discurso ao gênero.
Musicalização.
8º ano
1º Trimestre
Conteúdos estruturantes Conteúdos específicos
LEITURA Argumentos do texto.
Diferentes gêneros textuais.
Tema do texto.
Interlocutor.
Finalidade do texto.
Intertextualidade.
Informações explícitas e implícitas.
Elementos composicionais do
gênero.
ESCRITA Contexto de produção.
Reestruturação de texto.
Coesão e coerência.
Sinônimos e Antônimos.
Figuras de Linguagem.
ORALIDADE Entonação.
Expressão facial, corporal e gestual.
Debate.
2º Trimestre
Conteúdos estruturantes Conteúdos específicos
LEITURA Argumentos do texto.
Diferentes gêneros textuais.
Tema do texto.
Interlocutor.
Finalidade do texto.
Intertextualidade.
Informações explícitas e implícitas.
Elementos composicionais do
gênero.
ESCRITA Contexto de produção.
Reestruturação de texto.
Coesão e coerência.
Período Simples e Composto.
Operadores argumentativos.
ORALIDADE Entonação.
Expressão facial, corporal e gestual.
Operadores argumentativos.
3º Trimestre
Conteúdos estruturantes Conteúdos específicos
LEITURA Argumentos do texto.
Diferentes gêneros textuais.
Tema do texto.
Interlocutor.
Finalidade do texto.
Intertextualidade.
Informações explícitas e implícitas.
Elementos composicionais do
gênero.
ESCRITA Contexto de produção.
Reestruturação de texto.
Coesão e coerência.
Produção de esquetes.
Acentuação.
Pontuação.
ORALIDADE Entonação.
Expressão facial, corporal e gestual.
Apresentação oral de esquetes
9º ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
LEITURA Argumentos do texto.
Diferentes gêneros textuais.
Tema do texto.
Interlocutor.
Finalidade do texto.
Intertextualidade.
Informações explícitas e implícitas.
Elementos composicionais do
gênero.
ESCRITA Produção textual.
Contexto de produção.
Reestruturação de texto.
Coesão e coerência.
Formação de palavras.
Figuras fônicas.
ORALIDADE Apresentação oral.
Variação linguística.
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
LEITURA Argumentos do texto.
Diferentes gêneros textuais.
Tema do texto.
Interlocutor.
Finalidade do texto.
Intertextualidade.
Informações explícitas e implícitas.
Elementos composicionais do
gênero.
ESCRITA Produção textual.
Contexto de produção.
Reestruturação de texto.
Coesão e coerência.
Período Composto por subordinação.
Orações subordinadas.
ORALIDADE Apresentação oral.
Variação linguística.
Estrangeirismos na fala.
Operadores argumentativos.
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
LEITURA Argumentos do texto.
Diferentes gêneros textuais.
Tema do texto.
Interlocutor.
Finalidade do texto.
Intertextualidade.
Informações explícitas e implícitas.
Elementos composicionais do
gênero.
ESCRITA Produção textual.
Contexto de produção.
Reestruturação de texto.
Coesão e coerência.
Ortografia.
Acentuação.
Pontuação.
ORALIDADE Apresentação oral.
Entonação.
METODOLOGIA
A metodologia deve estar centrada em três eixos: participação, interlocução e
reflexão.
O professor deve valorizar o saber/linguajar do aluno e possibilitar o
aprimoramento desse discurso levando-o a compreender o discurso dos outros. O
professor deve buscar democratizar o ensino da língua.
O professor deve ser Mediador entre o texto e o aluno a fim de que o aluno
amplie suas capacidades discursivas e de leituras. Deve trabalhar com textos que
apresentem graus diferenciados de dificuldades tanto na leitura, bem como na
escrita.
Pretende-se que o aluno possa efetuar leitura compreensiva, global, crítica e
analítica dos variados textos e, reconheça os efeitos de sentido decorrentes do uso
das classes gramaticais, percebendo a função que estas exercem nos textos.
Utilize de forma pertinente elementos os linguístico-discursivos (coesão,
coerência, concordância etc.), assim como os recursos linguísticos/expressivos e
gráficos no texto.
AVALIAÇÃO
A avaliação também deve se desenvolver dentro dos parâmetros da relação
dialógica, portanto, deve ser contínua, diagnóstica e formativa. O ensino entende
como processo de formação dos sujeitos – alunos e professores – prevê igualmente
uma avaliação que se constrói dia a dia e serve para avaliar o crescimento do aluno,
onde precisa mais atenção e avalia também o trabalho do professor, o que deve
continuar e o que precisa ser modificado, melhorado ou mesmo abandonado.
A avaliação da oralidade deve centrar em adequação do discurso/texto oral e
pode ser por meio de debates, contação de histórias e outros.
A avaliação da leitura deve considerar as estratégias de leitura empregadas
no decorrer da leitura e a atribuição de sentidos.
O texto escrito deve primar pela adequação, bem como no texto oral, dos
aspectos textuais – coerência e gramaticais – coesão.
REFERÊNCIAS
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares – Ensino
Fundamental. Curitiba: SEED, 2008.
EMEDIATO, Wander. A fórmula do texto: redação, argumentação, e Leitura. São
Paulo: Geração Editorial, 2007.
FIGUEIREDO, L; BALTHASAR, M.; GOULART, S. Singular e Plural: leitura,
produção e estudos de linguagem. São Paulo: Moderna, 2012.
MATEMÁTICA - ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A matemática como parte integrante dos currículos escolares, vem
sofrendo mudanças significativas ao longo dos anos, sendo vista como instrumento
para a compreensão, a investigação, a relação com o ambiente, e provocando no
educando mais que um simples acumulo de conhecimento técnico, ou seja, o
progresso do discernimento político.
A matemática hoje está perto de um apogeu em quantidade e qualidade de
atividades, em extensão e profundidade de penetração na cultura, em utilidade, e
em status. Por causa dos atrasos sociais usuais em tais assuntos, este estado
favorável é devido principalmente ao trabalho de nossos predecessores e às
decisões políticas intuitivas que eles tomaram em pesquisa e educação.
A matemática, como Ciência, emergiu em solo grego, nos séculos VI e V a. C
onde regras, princípios lógicos e exatidão de resultados foram registrados através
dos pitagóricos, que ocorreram as preocupações iniciais sobre a importância e o
papel da matemática no ensino e na formação das pessoas.
As primeiras propostas de ensino de Matemática baseadas em práticas
pedagógicas ocorreram no século V a.C. com os sofistas (profissionais de ensino).
A matemática se configura como disciplina básica na formação de pessoas a
Música e Astronomia.
No século V d.C o ensino teve um caráter estritamente religioso, sendo assim
as aplicações práticas e o caráter empírico da Matemática não eram explorados.
Entre os séculos VIII e IX d.c o ensino passa por mudanças significativas com
o surgimento das escolas e a organização dos sistemas de ensino.
As produções matemáticas do século XVI, a Geometria Analítica e a
Geometria Projetiva, o Cálculo Diferencial e Integral, a teoria das séries e a teoria
das equações diferencias, fizeram com que o conhecimento matemático alcançasse
um novo período de sistematização, denominação por “Ribmikov (1987) de
matemáticas de grandezas variáveis. O ensino da Matemática servia, então, para
preparar os jovens para o exercício de atividades ligadas ao Comércio, Arquitetura,
Música, Geografia, Astronomia, Artes das Navegações, da Medicina e da Guerra”.
No século XVII a Matemática desempenhou o papel fundamental para a
comprovação e generalização de resultados. Surgiu a concepção da lei quantitativa
que levou ao conceito de função e do cálculo infinitesimal (bases da Matemática).
Do final do século XVI ao início do século XIX, a Matemática escolar
demarcava os programas de ensino da época, por ser a Ciência que daria base de
conhecimento para solucionar os problemas de ordem prática.
Com a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, em 1808, implementou-se um
ensino da Matemática através de cursos técnicos militares.
O desenvolvimento matemático no século XIX foi denominado por Ribmikov
(1987) com período das matemáticas contemporânea. Neste século, com
Lobachevsku, Riemann, Bolyai e Gauss, ocorreram as sistematizações das
geometrias não euclidianas.
No período que abrange o final do século XIX e início do século XX, os
matemáticos, antes pesquisadores, passaram a ser também professores,
preocupando-se mais diretamente com as questões de ensino, observando, entre
outros estudou psicológicos, filosóficos e sociológicos. Esse foi o início de um
movimento mundial de renovação do ensino da Matemática manifestando em
diversos países da Europa.
Através do Imperial Colégio Dom Pedro II do Rio de Janeiro, criado no ano de
1987, a Matemática, por meio da regulamentação, desdobrada em outras
disciplinas, marcou presença na carga horária semanal, cujo programa do colégio,
garantiu o ensino de Aritmética, Geometria, Álgebra e Matemática (Trigonometria
Mecânica).
Fundamentado nas discussões internacionais e nas discussões realizadas no
Colégio Dom Pedro II, Euclides Roxo, ao representar o corpo docente de
Matemática, solicitou, ao Governo Federal, a junção das disciplinas Aritmética,
Álgebra, Geometria e Trigonometria e teve essa junção concretizada em 1928.
As ideias reformadas do ensino da Matemática se inseriam no contexto das
discussões introduzidas pelo movimento Escola Nova. Esse movimento propunha
um ensino orientado por uma concepção Empírico ativista que pressupunha a
valorização dos processos de aprendizagem e o envolvimento dos estudantes em
atividades de pesquisa, atividades lúdicas, resolução de problemas, jogos e
experimentos.
Outras tendências, concomitantemente à Empírico ativista, influenciavam o
ensino da Matemática em nosso país.
Até o final dos anos 1950 a tendência que prevaleceu no ensino da
Matemática no Brasil foi a Formalista Clássica, que teve, para Fiorentini (1995),
como principal finalidade o desenvolvimento do pensamento lógico dedutivo.
Após a década de 1950, observou-se a tendência Formalista Moderna que,
de acordo com Miguel e Miorin (2004, p.44), temos “uma Matemática escolar
orientada pela lógica, pelos conjuntos, pelas relações, pelas estruturas matemáticas,
pela axiomatização”.
O regime militar brasileiro, instaurado em 1964, oficializou a tendência
pedagógica Tecnicista que, para Fiorentini (1995), a escola tinha como objetivo
preparar o indivíduo para ser útil e servir o sistema.
A tendência Construtivista surgiu no Brasil a partir da discussão sobre a
influência do Movimento Modernista foi a Socioetnocultural. Essa tendência
valorizou aspectos socioculturais da Educação Matemática e tinha base teórica e
prática na Etnomartemática.
A tendência Histórico Crítica, também presente no contexto educacional,
concebia a Matemática como um saber vivo, dinâmico, construído historicamente,
para atender as necessidades sociais teóricas. O auge das discussões da tendência
histórico crítica aconteceu num momento de abertura política no país.
É nesse cenário político que o Estado do Paraná, através da Secretaria
Estadual de Educação – SEED, iniciou em 1987, discussões com os professores da
Rede Pública Estadual para elaboração de propostas para seu sistema de ensino. A
reestruturação do ensino do segundo grau é concluída em 1988 em tal proposta, “a
questão central reside em repensar o ensino de segundo grau como condição para
ampliar as oportunidades de acesso ao conhecimento e, portanto, de participação
social mais ampla do cidadão” (Paraná, 1993, p. VIII). Nesse contexto, o ensino da
Matemática, para o segundo grau, é visto “como instrumento para a compreensão, a
investigação, a relação com o ambiente, e seu papel de agente de modificações do
indivíduo, provocando mais que simples acúmulo de conhecimento técnico, o
progresso do discernimento político” (Paraná, 1993, p. 05). As discussões também
serviram para redistribuir os conteúdos matemáticos e a carga horária nas
modalidades de Educação Geral, Magistério, Técnico em Contabilidade e Ensino
Agrícola.
A partir de 2003, ao SEED elabora o documento das Diretrizes Curriculares,
que resgata importantes considerações a respeito de abordagens sobre o ensino e a
aprendizagem da Matemática.
No momento em que vivemos, o estudo da matemática deve vir ao encontro
das atuais tendências da Educação Matemática, tais como: Modelagem Matemática,
História da Matemática, Etnomatemática, Resolução de Problemas e Mídias
Tecnológicas, fundamentando-se nas rupturas necessárias com o senso comum no
caminho para a construção de autonomia intelectual.
OBJETIVOS
• Desenvolver, a partir de suas experiências, um conhecimento organizado que
lhe proporcione a construção de seu aprendizado;
• Reintegrar o aluno no processo de aprendizagem e não limitar a recuperar
apenas notas ou conceitos;
• Abrir espaço para o aluno repensar o conteúdo (auxílio mútuo e não como
registro), descobrir os próprios erros e reconstruir os conhecimentos;
• Adquirir conhecimentos básicos, a fim de possibilitar a integração do aluno na
sociedade;
• Construir uma imagem de Matemática como algo agradável e prazeroso,
desmistificando o mito da genialidade.
CONTEÚDOS/ ANO
6º ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Números e Álgebra; Sistemas de numeração;
Números naturais;
Múltiplos e divisores;
Números fracionários;
Números decimais;
Tratamento da Informação; Porcentagem.
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Números e Álgebra; Potenciação e radiciação;
Grandezas e Medidas; Medidas de comprimento;
Medidas de massa;
Medidas de área;
Geometrias; Geometria plana;
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Grandezas e Medidas; Medidas de volume;
Medidas de tempo;
Medidas de ângulos;
Sistema monetário.
Geometrias; Geometria Espacial.
Tratamento da Informação; Dados, tabelas e gráficos;
7º ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Números e Álgebra; Números inteiros;
Número racionais;
Equação e inequação do 1º grau;
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Números e Álgebra; Razão e proporção;
Regra de três simples;
Grandezas e Medidas; Medidas de temperatura;
Unidades de medida de informática;
Medidas de ângulos;
Medidas de volume.
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Geometrias; Geometria plana;
Geometria espacial;
Geometria não euclidiana.
Tratamento da Informação; Pesquisa estatística;
Média aritmética
Juros simples.
8º ano
1º Trimestre
Conteúdos estruturantes Conteúdos específicos
Números e Álgebra; Conjuntos numéricos (racionais,
irracionais e reais);
Potenciação e radiciação;
Monômios e polinômios;
Tratamento da Informação; Estatística – gráficos e tabelas
(frequências absoluta e relativa);
Medidas de tendência central (média
aritmética, moda e mediana);
Plano Cartesiano (Coordenadas);
Probabilidades;
2º Trimestre
Conteúdos estruturantes Conteúdos específicos
Números e Álgebra; Sistema de equações do 1º grau;
Produtos notáveis;
Fatoração.
Grandezas e Medidas; Medidas de ângulos.
3º Trimestre
Conteúdos estruturantes Conteúdos específicos
Números e Álgebra; Regra de Três Composta;
Grandezas e Medidas; Medidas de comprimento;
Medidas de área;
Medidas de volume;
Geometrias; Geometria plana;
Geometria espacial;
Geometria não euclidiana.
9º ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Números e Álgebra; Números reais;
Propriedade dos radicais;
Grandezas e Medidas; Relações métricas no triângulo
retângulo;
Geometrias; Geometria plana;
Tratamento da Informação; Noções de análise combinatória;
Funções Ideia intuitiva de funções;
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Números e Álgebra; Equação do segundo grau;
Teorema de Pitágoras;
Equações irracionais;
Grandezas e Medidas; Trigonometria no triângulo retângulo.
Geometrias; Geometria espacial;
Tratamento da Informação; Estatística;
Funções Funções do primeiro
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Números e Álgebra; Equações biquadradas;
Regra de três composta.
Geometrias; Geometria não euclidiana.
Tratamento da Informação; Juros compostos.
Funções Funções do segundo grau.
METODOLOGIA
A construção de um conceito matemático deve ser iniciada através de
situações do cotidiano (ponto de partida) que possibilitem ao aluno tomar
consciência de que já tem algum conhecimento sobre o assunto, a partir desse
saber é que nós os professores, iremos faze a difusão do conhecimento matemático
já organizado.
Trabalhar os conteúdos estruturantes nos quais foram agrupados, tendo-os
sempre presente, embora cada eixo tenha sua especificidade, eles não devem ser
trabalhados de maneira isolada, pois é na inter-relação entre números, geometrias,
funções, medidas e tratamento da informação que as ideias matemáticas e o
vocabulário matemático ganham significado.
O ensino da matemática numa perspectiva atual, deve primordialmente
mostrar a relação direta do que está estudando e a realidade. Como a interação
social é fundamental ao processo de ensino e aprendizagem, a metodologia será a
de grupo. Essa sistemática de trabalho nas aulas de matemática é compatível com
as atuais tendências para o ensino da matemática. O “ensinar” também é um
recurso metodológico muito usado nas aulas, pois muitas vezes o aluno não
consegue sistematizar o conhecimento sozinho. Há necessidade de aulas
expositivas, exercícios de fixação e o uso das mídias tecnológicas. Nessa ação
pedagógica voltada para a construção do conhecimento, não interessam somente os
resultados fiéis, mas sim que os alunos não cometam os mesmos erros, sendo o
professor o provocador, o orientador, o mediador, o interventor e o interlocutor no
processo de aprendizagem.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser coerente com o enfoque dado aos princípios básicos da
disciplina. Se encararmos a Matemática sob um ponto de vista dinâmico, que leva
em conta os percalços do seu desenvolvimento, então teremos que adotar diante da
avaliação, uma postura que considere os caminhos percorrido pelo aluno, as suas
tentativas de solucionar os problemas que lhe são propostos e, a partir do
diagnóstico de suas deficiências, procurar ampliar sua visão, o seu saber sobre o
conteúdo em estudo.
Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação
encaminhamentos diversos como a observação, intervenção, revisão de noções e
subjetividades, isto é, buscar diversos métodos avaliativos tais como: formas
escritas, orais, demonstrações, incluindo o uso de materiais manipuláveis,
computador e/ou calculadora, trabalhos realizados em classe e em casa, e
participação nas atividades escolares.
Para ser completo, esse momento precisa abarcar toda a complexa relação
do aluno e o conhecimento. Isso significa em que medida o aluno atribui significado
ao que aprendeu e consegue materializá-lo em situações que exigem raciocínio
matemático.
A avaliação será diversificada respeitando o nível cognitivo do aluno, através
da avaliação diagnóstica. Também será contínua, pois, acontecerá durante as aulas,
valorizando-se a tentativa. A objetividade não será encarada como objeto principal
durante as aulas. A avaliação em grupo e avaliação individual, servirão de
instrumentos para verificar como se deu a aprendizagem. A recuperação paralela
acontecerá na observação e correção do erro por meio da intervenção do professor.
Em geral, a recuperação será paralela, ou seja, haverá retomada de conteúdo
sempre que houver necessidade. Verificando-se a aprendizagem através de
atividades diversificadas, oportunizando aos alunos recuperar a nota e avançar no
processo de ensino aprendizagem.
REFERÊNCIAS
PARANÁ. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica - Matemática. Secretaria
de Estado da Educação. Paraná, 2008.
SOUZA, Joamir Roberto de. Vontade de Saber Matemática. São Paulo: FTD, 2012.
HISTÓRIA - ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A História se dedica ao estudo das ações humanas no passado e no
presente, visando conhecer como as diferentes sociedades organizavam suas vidas,
se relacionavam com a natureza, produziam a vida material, manifestavam suas
crenças. Conhecer o passado nos permite compreender melhor a realidade que
vivemos, descobrir os limites, as potencialidades e as consequências dos atos
humanos.
Um dos pressupostos do conhecimento histórico é a recuperação da
experiência humana, em todas as suas dimensões, construída por uma
multiplicidade de sujeitos em diferentes tempos e lugares. A disciplina possibilita a
apreensão das semelhanças e das diferenças entre as várias sociedades, bem
como as permanências e as mudanças no tempo, por meio da análise e
interrogação de fontes variadas.
Os educandos precisam se familiarizar com a investigação e a análise
histórica, dentro de suas possibilidades, para que desenvolvam um olhar crítico
sobre o passado e o presente da sociedade em que vivem, adquirindo, assim,
conhecimentos que os ajudem a fazer opções conscientes e a elaborar projetos para
o futuro.
OBJETIVOS
Os principais objetivos da disciplina de História são:
• Criar condições para que os alunos possam desenvolver a capacidade
de pensar historicamente de forma crítica e transformadora sobre
eventos e estudos históricos.
• Favorecer a aquisição de conhecimento sobre diferentes momentos
históricos, a fim de desenvolver a habilidade de compreensão e
identificação do tempo histórico.
• Contribuir para a compreensão dos processos da História, através da
análise comparada das semelhanças e diferenças entre momentos
históricos, de forma a perceber a dinâmica de mudanças e
permanências.
• Possibilitar a integração dos conteúdos cognitivos com os aspectos
afetivos e psicomotores dos educandos.
• Proporcionar reflexões acerca dos fatos e fontes históricas como uma
construção de conceitos baseados em exemplos do passado.
CONTEÚDOS POR ANO
6º ano
1º trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS
HISTÓRICOS
O ofício do historiador
Fontes Históricas
Tempo e História
A ORIGEM DOS SERES HUMANOS
criacionismo e evolucionismo
PRÉ-HISTÓRIA
Paleolítico
Neolítico
Idade dos Metais
Surgimento das cidades e do Estado
POVOAMENTO DA AMÉRICA
Os caminhos para a América
Caça, coleta e agricultura na América
Os primeiros habitantes do Brasil
ANTIGUIDADE ORIENTAL
Mesopotâmia
Egito Antigo
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
ANTIGUIDADE ORIENTAL
China
Índia
Hebreus
Fenícios
Persas
ANTIGUIDADE OCIDENTAL
Civilização Grega
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
ANTIGUIDADE OCIDENTAL
Civilização Romana
Crise do Império Romano
Império Romano do Oriente
(Bizantinos)
7º ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
A FORMAÇÃO DA SOCIEDADE
FEUDAL
O declínio do Império Romano e a
formação da Europa feudal;
Os germânicos e a Idade Média;
O Reino Franco e o cristianismo;
O feudo: economia e sociedade;
O ensino e a cultura na Europa
feudal.
OS MUNDOS ALÉM DA EUROPA
A Arábia e os árabes, o nascimento e
a expansão do islã, a economia e a cultura
muçulmana;
A África: antes da chegada dos
europeus; os reinos islamizados.
A BAIXA IDADE MÉDIA
Mudanças no campo e nas cidades;
As Cruzadas;
A formação dos Estados europeus
modernos;
A peste negra e a grande fome;
As revoltas no campo e nas cidades;
O saber e as artes.
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
A IDADE MODERNA NA EUROPA
O Humanismo
Renascimento Cultural e Científico
A Reforma Protestante e a
Contrarreforma
O Estado Absolutista
POVOS PRÉ-COLOMBIANOS
Incas
Maias
Astecas
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
AS GRANDES NAVEGAÇÕES
A expansão marítima portuguesa,
A expansão espanhola,
COLONIZAÇÃO DA AMÉRICA
Colonização portuguesa na América
Colonização espanhola na América
na América
Colonização inglesa na América
Franceses e holandeses na América
do Norte.
O BRASIL AÇUCAREIRO
A economia açucareira
O cotidiano nos engenhos
Escravidão, resistência e trocas
culturais
Invasão Holandesa
8º ano
1º Trimestre
Conteúdos estruturantes Conteúdos específicos
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
A EXPANSÃO TERRITORIAL DO
BRASIL
As missões jesuíticas
Bandeirismo
Rebeliões Nativistas
A ÉPOCA DO OURO NO BRASIL:
A descoberta do ouro
A exploração do ouro e diamante
Sociedade mineradora
Arte Barroca
REVOLUÇÕES INGLESAS
Revolução Inglesa do séc XVII
Revolução Industrial
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
ILUMINISMO
Século das luzes
Filósofos iluministas
Despotismo Esclarecido
INDEPENDÊNCIA DOS ESTADOS
UNIDOS
REVOLUÇÃO FRANCESA
França pré-revolucionária
Fases da Revolução
ERA NAPOLEÔNICA
A pacificação da Revolução
O Império Napoleônico
Independência das colônias
espanholas na América
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
INDEPENDÊNCIA DO BRASIL
Inconfidência Mineira
Conjuração Baiana
Vinda da Família Real para o Brasil
A independência
PRIMEIRO REINADO
Constituição de 1824
Confederação do Equador
Guerra da Cisplatina
Crise do Primeiro Reinado e
abdicação de D. Pedro I
PERÍODO REGENCIAL
Grupos políticos
Revoltas Regenciais
Golpe da maioridade
SEGUNDO REINADO
Expansão cafeeira no Brasil
Imigração
Surto Industrial
Guerra do Paraguai
Movimento Abolicionista
9º ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
IMPERIALISMO
Segunda Revolução Industrial
Dominação imperialista
A REPÚBLICA NO BRASIL
Proclamação da República
República da Espada
República Oligárquica
- Política Café com leite
- Revoltas Urbanas
- Revoltas Rurais
- Tenentismo e Movimento Operário
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
Belle Époque
Fases da Guerra
REVOLUÇÃO RUSSA
Rússia pré-revolucionária
Revolução Branca
Revolução de Outubro
NEP
Stalinismo
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
PERÍODO ENTRE-GUERRAS
A Crise de 1929
Ascensão do nazismo e do fascismo
SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
ERA VARGAS
Revolução de 1930
Governo Provisório
Governo Constitucional
Estado Novo
Crise do Estado Novo
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Relações de trabalho GUERRA FRIA
Relações de poder
Relações culturais
Bipolarização
Socialismo na China
Guerra do Vietnã
Guerra da Coreia
Descolonização da África e da Ásia
Criação do Estado de Israel /Questão
Palestina
DEMOCRACIA E DITADURA NA
AMÉRICA LATINA
Do governo João Goulart ao Golpe
Militar no Brasil
Ditadura Militar no Brasil
O processo de abertura
Ditadura na Argentina e no Chile
NOVA ORDEM MUNDIAL
O fim da URSS e do socialismo no
Leste Europeu
A globalização e seus efeitos
Estados Unidos nos séculos XX e XXI
O Brasil da redemocratização
METODOLOGIA
O ensino da história busca um entendimento pedagógico que deixe claro aos
discentes acerca da fundamental importância que contém os contextos históricos, já
que todos somos personagens, em um certo momento, desses elasses entre
passado, presente e futuro.
Propõe-se a construção do conhecimento histórico buscando conhecer e
interpretar o passado em uma perspectiva global que combine a dimensão do
espaço público com os aspectos da vida privada. Pretende-se estudar o cotidiano de
outras épocas, os elementos da vida material, as representações dos campos da
arte e da religião, sem perder de vista a esfera política, econômica e institucional.
Os conceitos deverão ser trabalhados de forma crítica e dinâmica,
relacionando a teoria, a prática e a realidade. Faz-se necessário que os conteúdos
estruturantes estejam interligados, garantindo uma abordagem abrangente dos
conhecimentos específicos. Essas práticas do entendimento dos aspectos históricos
envolvem procedimentos de problematização, observação, registro, descrição,
raciocínio lógico, documentação, representação e pesquisas dos fenômenos em um
entrelace histórico, na busca e formação de hipóteses e explicações da relação
permanência e transformações que aí se encontram em interação.
Considerando que o conhecimento histórico se dá a partir da seleção, da
análise e da interpretação de vestígios, marcas deixadas pelas diferentes
sociedades o estudante será estimulado a avaliar e interrogar fontes primárias e
secundárias (gravuras, fotos, objetos, textos de época, depoimentos, documentos
antigos e atuais). No decorrer do processo de aprendizagem, o aluno precisa
encontrar condições para obter informações das fontes disponíveis, desenvolver
competência leitora e promover uma atitude questionadora e reflexiva.
O desenvolvimento da compreensão leitora norteará a condução dos
conteúdos propostos em cada ano, de forma gradual visando instrumentalizar o
aluno para apropriar-se dos referenciais básicos que o capacitem a se relacionar
ativa e criticamente com a informação, com a cultura e com a sociedade em que
está inserido.
Durante o período letivo, o aluno será orientado a utilizar as novas tecnologias
e as ferramentas digitais de modo crítico, seguro e autônomo.
AVALIAÇÃO
A avaliação está inserida dentro do processo de ensino-aprendizagem. Diante
disso, deve-se evitar avaliações que contemplem apenas uma das formas de
comunicações dos alunos, ou seja, apenas a escrita ou a interpretação de textos,
porém não podemos abandonar totalmente está prática, pois o aluno encontrará
esse tipo de situação na sociedade capitalista na qual está inserido.
Assim, esta diretriz propõe que o processo de avaliação esteja articulado com
os conteúdos estruturantes, os conceitos históricos, o objeto de estudo, as
categorias o passado como um condutor de uma articulação no intuito de tornar
indivíduo emancipado entendendo em especial a história humana, de seu país, do
seu Estado e por fim de sua cidade em uma passagem da macro história.
A proposta da disciplina engloba a avaliação nos moldes diagnóstica,
contínua e formativa que contemple diferentes práticas pedagógicas, tais como:
leitura, interpretação e produção de textos históricos, leitura e interpretações de
fotos, mapas históricos, relatórios e experiências em sala de aula em debates,
criação de documentários em vídeos todas as instâncias ligadas aos conteúdos
apresentados.
A proposta avaliativa deve estar bem clara para os alunos, ou seja, que
saibam como eles serão avaliados em cada atividade proposta.
REFERÊNCIAS
APOLINÁRIO Maria Raquel, Projeto Araribá, Moderna, 3 ed, São Paulo Ano, 2010.
ARRUDA, José Jobson. NELSON Piletti. Toda a História - História Geral e História
do Brasil. Editora Ática 4º Edição, São Paulo (SP) 1995.
BRAICK, Patrícia Ramos, MOTA Mirian Becho. História - (Das cavernas ao terceiro
milênio),Dos primeiros seres humanos ao Império Romano. 2ª ed, 6º ano, Moderna,
2006.
SCHMIDT Mario Nova Historia Crítica, Nova Geração, Ministério da Educação,
PNLD 2006.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica - História. Secretaria de
Estado da Educação. Paraná, 2008.
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
As relações entre a sociedade e a natureza sempre permearam os estudos
geográficos, pois a compreensão desses fenômenos eram e são essenciais para
garantir a sobrevivência humana.
Nos primórdios da sociedade, o homem apenas descrevia os fenômenos
naturais, as informações sobre a localização e as características físicas das regiões
conquistadas. Tais conhecimentos eram fundamentais para se organizarem
politicamente e economicamente.
Diante da necessidade da ampliar o seu domínio, o homem passou a buscar
explicações para os fenômenos naturais, a mapear todas as áreas conquistadas,
surgindo desta forma, os primeiros registros geográficos e cartográficos.
Somente no século XIX, que os conhecimentos geográficos passaram a ser
sistematizado. Neste período, surgiram as sociedades geográficas que através de
expedições buscavam conhecer novas áreas continentais. Os conhecimentos eram
utilizados pelas classes dominantes para conquistar novas possessões territoriais.
No Brasil, a institucionalização da Geografia se consolidou a partir de 1930,
era uma geografia descritiva, decorativa, conhecida como Geografia Tradicional.
As transformações políticas, econômicas e sociais após a Segunda Guerra
Mundial, interferiram no pensamento geográfico sobre diversos aspectos. Essas
transformações se intensificaram no decorrer do século XX, promovendo a
reformulação do ensino da Geografia e nas novas abordagens para os campos de
estudo desta ciência. No Brasil, o percurso dessas mudanças foi afetado pelas
tensões políticas dos anos 1960, que levaram as modificações do ensino da
Geografia.
Com o fim do militarismo no Brasil, na década de 1980, a renovação do
pensamento geográfico fortaleceu e as discussões teóricas centraram-se em torno
da Geografia Crítica.
Essa nova concepção geográfica propôs uma análise social, política e
econômica sobre o espaço geográfico trazendo para as discussões geográficas,
assuntos ligados: à degradação da natureza, intensa exploração dos recursos
naturais, as desigualdades sociais e injustiças da produção e organização do
espaço, bem como, as questões culturais, políticas e econômicas mundiais, com o
objetivo de desenvolver no educando uma visão crítica do mundo que o cerca.
OBJETIVOS
Para se tornar cidadão é necessário conhecer o meio em que vive, e, portanto
faz se necessário estudar o espaço geográfico.
Nesta perspectiva, os principais objetivos da disciplina são:
• conhecer o funcionamento da natureza e suas múltiplas relações na
formação do espaço geográfico, analisando o papel da sociedade na construção
desse espaço;
• avaliar as ações da sociedade e suas consequências ao longo do
tempo de modo a construir uma participação ativa nas questões socioambientais
locais;
• compreender os fenômenos geográficos suas dinâmicas e interações
no tempo e espaço;
• compreender que as desigualdades sociais, os direitos políticos, os
avanços técnicos e tecnológicos são decorrentes de conflitos e acordos, porém não
são usufruídos por todos os seres humanos, sendo necessário democratizá-los;
• utilizar meios de pesquisas da Geografia para conhecer o espaço
geográfico;
• Interpretar, analisar, relacionar informações sobre o espaço geográfico
e diferentes paisagens através da leitura de imagens, dados e documentos de
diferentes fontes de informações;
• utilizar a linguagem cartográfica para obter informações e interpretar
os fenômenos geográficos;
• respeitar as diferenças sociais e culturais, reconhecendo o direito
dos povos e indivíduos.
CONTEÚDOS POR ANO
6º ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Dimensão econômica do Espaço
Geográfico
Dimensão socioambiental do Espaço
Geográfico
O homem e as paisagens e o espaço
geográfico.
A sociedade e cidadania.
Dimensão Cultural e Demográfica do
Espaço Geográfico
Dimensão Política do Espaço
Geográfico
A sociedade e o trabalho.
Atividade industrial.
Comércio, transportes e as
comunicações.
Setores da economia
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Dimensão econômica do Espaço
Geográfico
Dimensão socioambiental do Espaço
Geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do
Espaço Geográfico
Dimensão Política do Espaço
Geográfico
A Orientação e a localização do
espaço geográfico.
A representação do espaço
Geográfico.
Movimentos da terra
Atmosfera: Condições naturais e
ação humana
Os climas e as formações vegetais
da terra
A hidrosfera e a importância da água
para a
sociedade
A litosfera e o relevo terrestre
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Dimensão econômica do Espaço
Geográfico
Dimensão socioambiental do Espaço
Geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do
Espaço Geográfico
Dimensão Política do Espaço
Geográfico
Consumo, consumismo e cultural
A Natureza e os Problemas
Ambientais
Organização do espaço geográfico
(local ao global)
7º ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Dimensão econômica do Espaço
Geográfico
Dimensão socioambiental do Espaço
Geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do
Espaço Geográfico
Dimensão Política do Espaço
Geográfico
A formação do território brasileiro e
paranaense
O território brasileiro e suas
regionalizações
A sociedade e a economia no Brasil
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Dimensão econômica do Espaço
Geográfico
O espaço rural e urbano e suas
transformações
Dimensão socioambiental do Espaço
Geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do
Espaço Geográfico
Dimensão Política do Espaço
Geográfico
A paisagem natural brasileira e a
ação humana
A paisagem natural do Paraná
Sistema de energia e a degradação
ambiental
Urbanização brasileira
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Dimensão econômica do Espaço
Geográfico
Dimensão socioambiental do Espaço
Geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do
Espaço Geográfico
Dimensão Política do Espaço
Geográfico
As cinco regiões brasileiras (IBGE):
aspectos físicos, culturais, humanos e
socioeconômicos.
8º ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Dimensão econômica do Espaço
Geográfico
Dimensão socioambiental do Espaço
Geográfico
Capitalismo e a Formação do Espaço
mundial
Economia e desigualdade social
Acordos e blocos econômicos
Dimensão Cultural e Demográfica do
Espaço Geográfico
Dimensão Política do Espaço
Geográfico
Globalização
Desenvolvimento e
Subdesenvolvimento
Desigualdade dos países Norte x
Sul.
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Dimensão econômica do Espaço
Geográfico
Dimensão socioambiental do Espaço
Geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do
Espaço Geográfico
Dimensão Política do Espaço
Geográfico
A formação, a mobilidade das
fronteiras e a reconfiguração dos territórios
do continente americano
A integração da América
(organizações internacionais)
A geopolítica dos Estados Unidos,
Canadá, América Latina e de Cuba.
A urbanização e as cidades Globais
Fluxos migratórios (nacionais e
internacionais)
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Dimensão econômica do Espaço
Geográfico
Dimensão socioambiental do Espaço
Geográfico
Características gerais da população
americana.
Conflitos étnicos-religiosos e raciais
na América
Dimensão Cultural e Demográfica do
Espaço Geográfico
Dimensão Política do Espaço
Geográfico
O relevo e a hidrografia no
Continente Americano.
As eras geológicas
O clima e as paisagens naturais na
América.
Problemas ambientais no espaço
urbano e rural na América
9º ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Dimensão econômica do Espaço
Geográfico
Dimensão socioambiental do Espaço
Geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do
Espaço Geográfico
Dimensão Política do Espaço
Geográfico
A revolução técnico-científico-
informacional
Comércio mundial
A globalização e a formação dos
Blocos Econômicos
O Espaço econômico da Europa,
Rússia, Ásia, Oriente médio, Japão e Tigres
Asiáticos, China, África e Oceania
Dependência Tecnológica
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Dimensão econômica do Espaço
Geográfico
Dimensão socioambiental do Espaço
Geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do
Espaço Geográfico
Dimensão Política do Espaço
Geográfico
O Espaço natural da: Europa,
Rússia, Ásia, Oriente Médio, Japão e Tigres
Asiáticos, China, África e Oceania.
BRICS – Países Emergentes: Brasil,
Rússia, Índia, África do Sul
Desigualdades Sociais e problemas
ambientais
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Dimensão econômica do Espaço
Geográfico
Dimensão socioambiental do Espaço
Geográfico
Dimensão Cultural e Demográfica do
Espaço Geográfico
Dimensão Política do Espaço
Geográfico
Movimentos sociais
Órgãos internacionais
Fatores e tipos de imigração e
emigração, suas influências no espaço
geográfico
O século XX- geopolítica e economia
mundial ( neoliberalismo)
Guerra fria e suas influências
mundiais
Conflitos mundiais
Terrorismo
METODOLOGIA
Os conceitos deverão ser trabalhados de forma crítica e dinâmica interligando
a teoria, a prática e a realidade. Faz se necessário que os conteúdos
estruturantes estejam interligados, garantindo uma totalidade de abordagem dos
conhecimentos específicos.
O ensino da geografia tem buscado práticas pedagógicas que permitam
apresentar aos alunos diferentes aspectos de um mesmo fenômeno em diferentes
momentos da escolaridade de modo que possam construir compreensões novas e
mais complexas a seu respeito. Espera-se que eles desenvolvam a capacidade de
identificar e refletir sobre diferentes aspectos da realidade compreendendo a relação
sociedade/natureza.
Essas práticas envolvem procedimentos de problematização, observação,
registro, descrição, raciocínio lógico, documentação, representação e pesquisas dos
fenômenos sociais, culturais ou naturais que compõem a paisagem e os espaços
geográficos, na busca e formação de hipóteses e explicações da relação
permanência e transformações que aí se encontram em interação.
O estudo da sociedade e da natureza deve ser realizado de forma conjunta,
pois constituem a base material ou física sobre a qual o espaço geográfico de forma
conjunta, pois constituem a base material ou física sobre a qual o espaço geográfico
é constituído.
A realização do trabalho escolar deve ser essencialmente formativa,
buscando a mudança qualidade da situação, preservando o trabalho com a
informação. Nesses trabalhos deve-se considerar que as informações recolhidas
possam ser analisadas através de comparações com os conhecimentos acumulados
abrindo espaço para a interdisciplinaridade.
AVALIAÇÃO
A avaliação está inserida dentro do processo de ensino-aprendizagem. Diante
disso, deve-se evitar avaliações que contemplem apenas uma das formas de
comunicações dos alunos, ou seja, apenas a escrita ou a interpretação de textos,
porém não podemos abandonar totalmente está prática, pois o aluno encontrará
esse tipo de situação na sociedade capitalista na qual está inserido.
Assim, esta diretriz propõe que o processo de avaliação esteja articulado com
os conteúdos estruturantes, os conceitos geográficos, o objeto de estudo, as
categorias espaço-tempo, a relação sociedade e natureza e as relações de poder,
contemplando a escala local e global e vice-versa. Que essa avaliação seja
diagnóstica e contínua e que contemple diferentes práticas pedagógicas, tais com:
leitura, interpretação e produção de textos geográficos, leitura e interpretações de
fotos, imagens, tabelas, mapas, gráficos, relatórios de experiências práticas de aulas
de campo, construção de maquetes, produção de mapas locais, apresentação de
seminários, pesquisas bibliográficas.
Por tudo que foi exposto, destaca-se ainda que a proposta avaliativa deva
estar bem clara para os alunos, ou seja, que saibam como eles serão avaliados em
cada atividade proposta. Além disso, a avaliação deve ser um processo não-linear
de construções e reconstruções, assentando na interação e na relação dialógica que
acontece entre os sujeitos do processo professor/aluno.
REFERÊNCIAS
ARAUJO, I.L. Introdução à filosofia da ciência. Curitiba: Ed. UFPR, 2003.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental. Brasília:
Ministério da
Educação, 2002
CAVALCANTI, L. de S. Geografia escola e construção do conhecimento. Campinas:
Papirus, 1999.
CAVALCANTI, L. de S. Cotidiano mediação pedagógica e formação de conceitos:
uma contribuição de Vygotski ao ensino de geografia. CEDES, v24, n66, Campinas,
mai/ago,2005.
GOMES, P. C. da C. Geografia e Modernidade. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
1997.
GOMES, P. C. da C. O conceito de região e sua discussão. In CASTRO, I. E. De;
GOMES,
P. C. da C. E CORRÊA, R. L. (Orgs) Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil,2005.
HAESBAERT, R. Morte e Vida da Região: antigos paradigmas e novas perspectivas
da geografia regional. In: SPÓSITO, E. (ORG). Produção do espaço e Redefinições
Regionais: a construção d uma temática. Presidente Prudente: UNESP,
FCT, GASPER,2005.
MORAES, A. C. R. Geografia - Pequena História Crítica. São Paulo. Hucitex, 1987.
PARANA. Secretário de Estado da Educação. Instrução n. 04/ 2005/SUED.
Paraná. Curitiba, 1990.
VESENTINI, José W. Geografia, natureza e sociedade. São Paulo: Contexto, 1997.
VESENTINI, José W & VLACH, V. Geografia Crítica. São Paulo, 2006.
CIÊNCIAS – ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
Na disciplina de Ciências é fundamental considerar a evolução do
pensamento do ser humano, pois é a partir dele que a história da Ciência se
constrói. Surge desde que o homem começou a se interessar pelos fenômenos
ocorridos à sua volta, aprendendo com eles.
O ensino de Ciência pode se transformar em um importante campo de
estruturação lógica, em que o educando pode iniciar sua formação intelectual e
atitudinal.
Convive-se no cotidiano com grande diversidade de produtos do
conhecimento científico e tecnológico.
Sendo assim, os conteúdos devem buscar modificar a visão antropocêntrica
do Universo, visando integrar o processo do ensino e de aprendizagem, permitindo o
entendimento dos conhecimentos físicos, biológicos e químicos, pois eles não
ocorrem isoladamente na natureza e no cotidiano.
Tais conteúdos, permitirão desenvolver no aluno o senso de sua própria
importância e responsabilidade na manutenção do equilíbrio desse conjunto do qual
é parte integrante.
OBJETIVOS
Os objetivos a seguir representam um referencial para o Ensino de Ciências.
Espera-se que o aluno apresente as seguintes capacidades:
• Despertar a curiosidade e o interesse pela natureza, desenvolvendo a
consciência de que é necessário promover a preservação ambiental
através do desenvolvimento sustentável;
• Desenvolver no aluno hábitos de estudo que lhe proporcionem
conhecimentos necessários para a explicação dos fenômenos
científicos, gerando habilidade de identificar problemas e resolvê-los de
maneira científica;
• Identificar relações entre conhecimento científico, produção de
tecnologia e condições de vida no mundo de hoje e em sua evolução
histórica, incentivando uma postura crítica e participativa face á essas
novas tecnologias;
• Saber combinar leituras, observações, experimentações, registros para
coleta, organização, comunicação e discussão de fatos e informações;
• Valorizar o trabalho em grupo, sendo capaz de ação crítica e
cooperativa para a construção coletiva do conhecimento;
• Valorizar os conhecimentos prévios dos alunos, como sua produção
intelectual e também como pronto de partida para o desenvolvimento
do saber;
• Contribuir com a formação de cidadãos ativos e críticos, responsável,
solidário, capazes de posicionar-se frente as situações de seu tempo.
CONTEÚDOS/ANO
6ºano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Astronomia
Matéria
Sistemas Biológicos
Energia
Biodiversidade
Astros
A Terra no espaço
As estações do ano
A lua
A origem do Sistema Solar
Movimentos terrestres e celestes
Constituição da matéria
(propriedades da matéria)
Os Seres Vivos e o Ambiente
Noções de Ecologia
Cadeia alimentar e teia alimentar
Relações entre os seres vivos
Rochas e o Solo:
Estrutura do planeta
Solos
Doenças transmitidas pelo solo
contaminado
Lixo: lixão, aterro sanitário,
incineração, reciclagem
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Astronomia
Matéria
Sistemas Biológicos
Energia
Biodiversidade
A água:
Estados físicos
Qualidade da água
Contaminação e poluição da água
Flutuação dos corpos
Pressão da água
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Astronomia
Matéria
Sistemas Biológicos
Energia
O Ar:
Atmosfera
Composição do ar
Pressão do ar
Biodiversidade Previsão do tempo
Doenças transmitidas pelo ar
7º ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Astronomia
Matéria,
Sistemas Biológicos,
Energia
Biodiversidade
Astros: formação das estrelas (Sol)
Movimentos terrestres e celestes
A célula e a organização dos seres
vivos
Origem da vida
Classificação dos seres vivos
Vírus
Reino Monera
Reino Protista
Reino Fungo
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Astronomia
Matéria,
Sistemas Biológicos,
Energia
Biodiversidade
Reino Plantas:
Algas
Briófitas
Pteridófitas
Gimnospermas
Angiospermas
Raiz
Caule
Folhas
Flores
Frutos
Sementes
Formas de energia e transmissão de
energia
Ecossistemas Terrestres e Aquáticos
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Astronomia
Matéria,
Sistemas Biológicos,
Energia
Biodiversidade
Reino Animal
Invertebrados:
Poríferos
Cnidários
Platelmintos
Nematóides
Anelídeos
Moluscos
Artrópodes
Equinodermos
Vertebrados:
Peixes
Anfíbios
Répteis
Aves
Mamíferos
8º Ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Astronomia
Matéria
História do Universo e sua evolução:
Teoria do Big-Bang, teoria divina e
Sistemas Biológicos
Energia
Biodiversidade
formação das galáxias
Constituição da matéria
(propriedades da matéria)
Formas de energia
Organização do corpo humano
Células
Tecidos
Funções de Nutrição:
Alimentos e alimentação equilibrada
Sistema digestório
Sistema respiratório
Sistema circulatório
Sistema urinário
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Astronomia
Matéria
Sistemas Biológicos
Energia
Biodiversidade
Sexo e reprodução:
Sistema reprodutor masculino e
feminino, ciclo menstrual, gravidez
Métodos anticoncepcionais
Puberdade: mudanças corporais
Doenças sexualmente transmissíveis
Hereditariedade
Mecanismos da herança Genética:
os genes, cromossomos, a origem da
ciência genética
Hereditariedade humana
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Astronomia
Matéria
Sistemas Biológicos
Energia
Biodiversidade
Funções de relação:
Sistema locomotor: esqueleto,
músculos e articulação
Sistema sensorial
Sistema nervoso
Sistema hormonal
Evolução dos seres vivos
9º Ano
1º trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Astronomia
Matéria
Sistemas Biológicos
Energia
Biodiversidade
Astros
Gravitação universal
Introdução de química e física:
Matéria e energia
Propriedades físicas e química
Química
O átomo
Os elementos químicos
Classificação periódica
Introdução as ligações químicas
As substâncias e as misturas
Ciclos dos materiais: ciclo do
oxigênio, ciclo do nitrogênio, ciclo da água
Interações ecológicas:
biodiversidade, aspectos físicos e químicos
para a formação do ecossistema
Funções químicas
Introdução as reações químicas
2º trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Astronomia
Matéria
Sistemas Biológicos
Energia
Biodiversidade
Física:
Planeta Terra: movimento de
translação e rotação
Introdução de movimentos com
velocidade constante
Introdução a força
3º trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Astronomia
Matéria
Sistemas Biológicos
Energia
Biodiversidade
Física:
Trabalho e energia
Formas de energia
Transformação de energia cadeia de
energia (cadeias alimentares)
Conservação de energia
Máquinas
O calor
Transmissão do calor
Ondas e o som
Luz
Espelhos e lentes
Eletricidade e magnetismo
METODOLOGIA
A disciplina de Ciências estabelece relações entre os diferentes
conhecimentos Físicos, Químicos e Biológicos, dentre outros, e o cotidiano.
O processo de ensino e de aprendizagem de Ciências deve valorizar a
dúvida, a contradição, a diversidade, a divergência, o questionamento das certezas
e incertezas, atuando no sentido de estimular o pensamento, desenvolvendo no
aluno uma postura reflexiva, crítica, questionadora e investigadora.
As seguintes atividades podem contribuir para alcançar os objetivos acima:
atividades experimentais, seguidos de relatórios; atividades práticas, como:
construção de terrários, observações in loco, exposição oral dos temas, visita a
museus, jardins zoológicos, parques, reservas, pesquisas em revistas e jornais,
coletas de espécies marinhas, entrevistas, trabalho de campo, problematização,
observação, elaboração de conceitos, cartazes, murais, panfletos, utilização de
vídeos, DVDs, CDs, retro projetor, etc.
Os métodos trabalhados, devem criar espaço para o aluno pensar, discutir,
argumentar e formular suas próprias explicações.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve correr no cotidiano do processo num contínuo esforço para
detectar as dificuldades do aluno e viabilizar novas oportunidades de conhecimento.
A avaliação resultará em instrumento indicador dos aspectos defasados da
aprendizagem, bem como fornecerá subsídios para a necessária reformulação da
prática pedagógica.
Uma avaliação, com esta abrangência, precisa utilizar diversas
oportunidades, instrumentos e formas de avaliar, observando o desempenho dos
alunos nas diversas atividades individuais ou em grupos, idades, instrumentos e
formas de avaliar, observando o desempenho dos alunos nas diversas atividades
individuais ou em grupo, como: pesquisas, entrevistas, atividades em grupo,
execução de experimentos, relatórios, prova escrita e oral, autoavaliação, tarefas em
classe, participação, análise das produções dos alunos, produção de cartazes,
panfletos, anúncios, etc.
REFERÊNCIAS
VALLE, Ce. Coleção Ciências 5˚ a 8˚ série. Editora Positivo, PNLD, 2005.
DE PAULA, M. C. F. Ciências ação e transformação, 7˚ série. Editora do Brasil S/A,
1997.
ALVARENGA, J. P. Ciências naturais no dia-a-dia. Editora Positivo, 2004.
CRUZ, D. Ciências educação ambiental. Editora Ática, 2004.
ROCHA, R. G. Prática educativa das ciências naturais. Curitiba IESDE, 2005.
SEED, Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Ciências. Paraná, 2008.
ARTE - ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
Tão antiga quanto o homem, os diversos tipos de arte sempre estiveram
presentes na vida do ser humano, se modificando conforme a sua evolução. Ela é
uma forma de expressar aquilo que o indivíduo pensa e vive em seu meio, sua
maneira de se apropriar e transcender a realidade. Abrangente, a Arte lida tanto
com nossas sensibilidades, com nossas emoções, quanto com nossas funções
cognitivas. O estudo da arte em todas as suas formas é também uma forma de
compreender a complexa relação do indivíduo e sua realidade social. As Artes
permitem ao homem demonstrar como vê e como se vê.
Atualmente, o ensino de Arte contempla as quatro linguagens artísticas:
música, teatro, artes visuais e dança. O professor trabalha com as mesmas de
acordo com a formação específica, buscando sempre um trabalho que demonstre as
relações entre as quatro linguagens em um diálogo interdisciplinar, para que os
alunos possam ter contato com as diferentes formas de expressões artísticas.
Considerando a Arte como alo inerente ao homem, é importante considerar
que cada um de nossos alunos possuem um vasto repertório artístico fruto de suas
vivências. E isto é uma forma de conhecimento que contribui para o aprendizado da
disciplina à medida que possibilita muitas trocas que resultam em uma ampliação do
repertório cultural dos educandos e de suas possibilidades de expressão e
comunicação artística.
As Artes envolvem a construção da linguagem, de modo a promover a
reflexão humana onde interagem o racional. De acordo com Mödinger et all. (2012),
a presença da arte no currículo se deve ao fato de ela ter especificidades
pedagógicas essenciais à formação do aluno. Ela provoca
a observação, a apreciação, o dissenso, a reflexão crítica, a fruição, a
curiosidade, a experimentação, a sensibilidade, o debate de ideias, a capacidade de
se surpreender, de se colocar no lugar do outro, de imaginar, analisar, produzir e
confrontar formas, palavras, cores, gestos, sonoridades, de reconhecer qualidades
estéticas em obras e em fazeres diversos que se apresentam em seu entorno.
(MÖDINGER, et all., 2012, p. 40)
Arte é uma importante fonte de humanização, como trabalho criador, um meio
pelo qual o homem se torna a ser social, é levado a interpretar o mundo e a si
mesmo. Por meio dela o homem compõe um tipo de universo simbólico que
expressa aquilo que vivencia em suas relações sociais, a sua visão de mundo. A
arte é uma forma sensível de percepção social, “um conhecimento sensível de um
aspecto específico da realidade do homem como ser vivo e concreto, na unidade e
riqueza de suas determinações” (PARANÁ, 2008, p. 57). Ela pode ser uma
ferramenta que incentiva a reflexão e problematização dos conceitos do cotidiano.
Para Ferraz e Fusari (2010), “a arte é um movimento na dialética da relação homem-
mundo” (FERRAZ e FUSARI, 2010, p. 21).
O caráter estético e artístico e suas relações sociais interagem para efetivar o
conhecimento em arte. Por isto os conteúdos devem ser selecionados a partir de
uma análise histórica, abordados por meio do conhecimento estético e da produção
artística, de maneira crítica, o que permitirá ao aluno uma percepção da arte em
suas múltiplas dimensões cognitivas e possibilitará a construção de uma sociedade
sem desigualdades e injustiças (PARANÁ, 2008, p. 53-54).
Para isso, “é preciso que o professor organize um trabalho consistente,
através de atividades artísticas, estéticas e de um programa de teoria e história da
Arte, inter-relacionados com a sociedade em que eles [alunos] vivem” (FERRAZ e
FUSARI, 2010, p. 22). Assim, pode-se contribuir para a formação de um educando
que pode se tornar um sujeito de construção do conhecimento artístico.
OBJETIVOS GERAIS
Pretende-se que, por meio do ensino de Arte, os alunos possam:
• Expressar as qualidades estéticas e artísticas ao criar e julgar o seu
trabalho;
• Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de
busca, visando a percepção e observação da realidade, sensibilidade,
reflexão crítica, debate de ideias;
• Conhecer a diversidade de pensamento e criação artística;
• Expandir sua capacidade de criação artística e seu repertório cultural.
METODOLOGIA
Esta disciplina tem como metodologia associar a arte com a cultura do aluno
de Ensino Fundamental incentivando as várias manifestações artísticas presentes
na comunidade e nas regiões, as várias dimensões de cultura, entendendo toda a
manifestação artística como produção cultura. Os conteúdos irão abordar o
conhecimento universal em arte, construídos ao longo da história da humanidade,
artistas consagrados e também diferentes formas e aspectos de arte presentes na
sociedade contemporânea. Além disto, o ensino de Arte também irá contemplar um
trabalho que possibilite relações e trocas com os conhecimentos prévio dos
educandos em arte.
Para tanto, todo o ensino de arte contemplará três momentos da prática
pedagógica conforme propostos nas Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE). São
eles: o “teorizar”; o “sentir e perceber” e o “trabalho artístico”. Entende-se por
“teorizar” o processo pedagógico que “privilegia a cognição, em que a racionalidade
opera para apreender o conhecimento historicamente produzido sobre arte”
(PARANÁ, 2008, p. 70). Neste momento, é importante contextualizar cada um dos
conteúdos, discutir informações acerca da sociedade em que arte é produzida, os
valores culturais que a permeiam e seus modos de produção.
Já o “sentir e perceber” envolve a percepção e apropriação das obras
artísticas por meio dos sentidos, oportunizados por meio da apreciação. Esta
percepção será maior ou menor de acordo com as experiências que os alunos
tiverem na sua vida. Caber ao professor a função de mediar a percepção e o
conhecimento de arte oportunizando que o aluno possa interpretar tais aspectos e
“transcender aparências e apreender, pela arte, aspectos da realidade humana em
sua dimensão singular e social” (PARANÁ, 2008, p. 71).
Por fim, temos o procedimento metodológico “trabalho criador”, sendo este
também chamado de “prática artística”. Aqui são valorizados os exercícios da
imaginação e criação e, também, a expressividade. O trabalho criativo é tido como
essencial, a partir do entendimento de que a arte não pode ser apreendida somente
de forma abstrata.
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Os conteúdos a serem contemplados nesta disciplina serão selecionados de
acordo com o que está relacionado nas DCE, onde cada uma das linguagens
artísticas (Música, Teatro, Artes Visuais e Dança) tem seus conteúdos apresentados
e dispostos em tabelas, seguindo uma linearidade de acordo com os anos do
ensino fundamental até o ensino médio.
Nas tabelas os conteúdos são divididos em três tipos que se relacionam entre
si. São eles: elementos formais, que são os elementos que caracterizam e
distinguem os produtos de cada linguagem artística; composição, cujos conteúdos
abrangem os resultados das manipulações dos elementos formais de cada
linguagem; e movimentos e períodos, que compreende o contexto histórico, social,
cultural e econômico de diferentes correntes e estilos artísticos.
CONTEÚDOS/ANO
6º ano
1º Trimestre
ARTES VISUAIS Elementos
Formais
Composição Movimentos e
Períodos
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Bidimensional
Figurativa
Geométrica,
simetria
Técnicas: pintura,
Arte Pré-Histórica
Arte Egípcia
Volume
Cor
Luz
escultura,
Arquitetura, entre
outras,
Gêneros: cenas da
mitologia
MÚSICA Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas:
diatônica,
pentatônica,
Cromática
Improvisação
Música na Pré-
História
Música no Egito
Antigo
TEATRO Personagens:
Expressões
Corporais,
vocais, gestuais
e faciais
Ação
Espaço
Enredo, roteiro
Espaço, cênico,
adereços
Técnicas: jogos
teatrais, teatro
indireto e direto,
improvisação,
manipulação,
máscara, entre
outras.
Gênero: tragédia,
comédia e circo
Teatro na Pré-
História
Teatro no Egito
Antigo
DANÇA Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Eixo
Ponto de apoio
Movimentos
articulares
Fluxo (livre e
interrompido)
Dança na Pré-
História
Dança No Egito
Antigo
Rápido e lento
Formação
Níveis (alto, médio
e baixo)
Deslocamento
(direto e indireto)
Dimensões
(pequeno e
grande)
Técnica:
improvisação
Gênero: circular
2º Trimestre
ARTES VISUAIS Elementos
Formais
Composição Movimentos e
Períodos
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Figurativa
Geométrica,
simetria
Técnicas: pintura,
escultura,
Arquitetura, entre
outras,
Gêneros: cenas
da mitologia
Arte Greco-
Romana
Arte Africana
MÚSICA Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas:
diatônica,
pentatônica,
Música Greco-
Romana
Música Africana
Cromática
Improvisação
TEATRO Personagens:
Expressões
Corporais,
vocais, gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Enredo, roteiro
Espaço, cênico,
adereços
Técnicas: jogos
teatrais, teatro
indireto e direto,
improvisação,
manipulação,
máscara, entre
outras.
Gênero: tragédia,
comédia e circo
Teatro Greco-
Romano
DANÇA Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Eixo
Ponto de apoio
Movimentos
articulares
Fluxo (livre e
interrompido)
Rápido e lento
Formação
Níveis (alto,
médio e baixo)
Deslocamento
(direto e indireto)
Dimensões
(pequeno e
grande)
Técnica:
improvisação
Dança Greco-
Romano
Gênero: circular
3º Trimestre
ARTES VISUAIS Elementos
Formais
Composição Movimentos e
Períodos
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Figurativa
Geométrica,
simetria
Técnicas: pintura,
escultura,
Arquitetura, entre
outras,
Gêneros: cenas
da mitologia
Arte Ocidental:
Românico, Gótico
e Renascimento
Arte Oriental
MÚSICA Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas:
diatônica,
pentatônica,
Cromática
Improvisação
Música Greco-
Romana
Música Africana
Música Oriental
TEATRO Personagens:
Expressões
Corporais,
vocais, gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Enredo, roteiro
Espaço, cênico,
adereços
Técnicas: jogos
teatrais, teatro
indireto e direto,
improvisação,
Teatro Greco-
Romano
Teatro Africano
Teatro Oriental
manipulação,
máscara, entre
outras.
Gênero: tragédia,
comédia e circoDANÇA Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Eixo
Ponto de apoio
Movimentos
articulares
Fluxo (livre e
interrompido)
Rápido e lento
Formação
Níveis (alto,
médio e baixo)
Deslocamento
(direto e indireto)
Dimensões
(pequeno e
grande)
Técnica:
improvisação
Gênero: circular
Dança Greco-
Romana
Dança Africana
Dança Oriental
7º ano
1º Trimestre
ARTES VISUAIS Elementos
Formais
Composição Movimentos e
Períodos
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Proporção
Tridimensional
Figura e fundo
Abstrata
Perspectiva
Técnicas;
pinturas,
esculturas,
modelagens,
gravuras, entre
outras.
Gêneros:
paisagem,
retrato, natureza
morta, entre
outros.
Arte Indígena
Brasileira
Arte Popular
Brasileira
MÚSICA Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas
Gêneros:
Folclóricos,
indígenas,
popular e étnico.
Música Popular e
Étnica
(Ocidental e
Oriental)
TEATRO Personagens:
Expressões
Corporais,
vocais, gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Representação,
leitura dramática,
cenografia
Técnicas: jogos
teatrais, mímica,
improvisação,
formas animadas,
entre outras.
Gêneros: rua e
Teatro Popular
arena,
caracterização.
DANÇA Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Ponto de apoio
Rotação
Coreografia
Salto e queda
Peso (leve e
pesado)
Fluxo (livre,
interrompido e
conduzido)
Lento, rápido e
moderado
Níveis (alto,
médio e baixo)
Formação
Direção
Gênero:
folclórica, popular
e étnica
Dança popular e
indígena
2º Trimestre
ARTES VISUAIS Elementos
Formais
Composição Movimentos e
PeríodosPonto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Proporção
Tridimensional
Figura e fundo
Abstrata
Perspectiva
Técnicas;
pinturas,
Arte Brasileira e
Paranaense
Arte Africana
Luz esculturas,
modelagens,
gravuras, entre
outras.
Gêneros:
paisagem,
retrato, natureza
morta, entre
outros.
MÚSICA Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas
Gêneros:
Folclóricos,
indígenas,
popular e étnico.
Música Brasileira
e Africana
TEATRO Personagens:
Expressões
Corporais,
vocais, gestuais
e faciais
Ação
Espaço
Representação,
leitura dramática,
cenografia
Técnicas: jogos
teatrais, mímica,
improvisação,
formas
animadas, entre
outras.
Gêneros: rua e
arena,
caracterização.
Teatro Popular
Brasileiro e
Paranaense
Teatro Africano
DANÇA Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Ponto de apoio
Rotação
Coreografia
Salto e queda
Peso (leve e
pesado)
Fluxo (livre,
interrompido e
conduzido)
Lento, rápido e
moderado
Níveis (alto,
médio e baixo)
Formação
Direção
Gênero:
folclórica, popular
e étnica
Dança Brasileira
e Paranaense
Dança Africana
3º Trimestre
ARTES
VISUAIS
Elementos
Formais
Composição Movimentos e
Períodos
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Proporção
Tridimensional
Figura e fundo
Abstrata
Perspectiva
Técnicas;
pinturas,
esculturas,
modelagens,
gravuras, entre
Renascimento
Barroco
outras.
Gêneros:
paisagem,
retrato, natureza
morta, entre
outros.
MÚSICA Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas
Gêneros:
Folclóricos,
indígenas,
popular e étnico.
Música no
Renascimento
Música Barroca
TEATRO Personagens:
Expressões
Corporais,
vocais, gestuais
e faciais
Ação
Espaço
Representação,
leitura dramática,
cenografia
Técnicas: jogos
teatrais, mímica,
improvisação,
formas
animadas, entre
outras.
Gêneros: rua e
arena,
caracterização.
Comédia dell arte
DANÇA Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Ponto de apoio
Rotação
Coreografia
Salto e queda
Peso (leve e
pesado)
Fluxo (livre,
Dança na
Renascença
Dança Barroca
interrompido e
conduzido)
Lento, rápido e
moderado
Níveis (alto,
médio e baixo)
Formação
Direção
Gênero:
folclórica, popular
e étnica
8º anos
1º Trimestre
ARTES
VISUAIS
Elementos
Formais
Composição Movimentos e
Períodos
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Semelhanças
Contrastes
Ritmo visual
Estilização
Deformação
Técnicas:
desenho,
fotografia,
audiovisual, mista
entre outras.
Indústria Cultural
(Fotografia e
Cinema)
MÚSICA Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Tonal, modal e a
fusão de ambos.
Música na
indústria cultural
Técnicas: vocal,
instrumenta e
mista
TEATRO Personagens:
Expressões
Corporais,
vocais, gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Representação
no cinema e
Texto dramático
Maquiagem
Sonoplastia
Roteiro
Técnicas: jogos
teatrais, sombras,
adaptação
cênica, entre
outras.
Teatro na
indústria cultural
DANÇA Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Giro
Rolamentos
Saltos
Aceleração e
desaceleração
Direções (frente,
atrás, direita e
esquerda)
Improvisação
Coreografia
Dança na
indústria cultural
2º Trimestre
ARTES VISUAIS Elementos
Formais
Composição Movimentos e
Períodos
Ponto
Linha
Textura
Forma
Semelhanças
Contrastes
Ritmo visual
Estilização
Arte no Século
XX
Superfície
Volume
Cor
Luz
Deformação
Técnicas:
desenho,
fotografia,
audiovisual,
mista entre
outras.
MÚSICA Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Tonal, modal e a
fusão de ambos.
Técnicas: vocal,
instrumenta e
mista
Música do Século
XX: Eletrônica,
Minimalista, Rap,
Rock, Tecno
entre outros.
TEATRO Personagens:
Expressões
Corporais,
vocais, gestuais
e faciais
Ação
Espaço
Representação
no cinema e
Texto dramático
Maquiagem
Sonoplastia
Roteiro
Técnicas: jogos
teatrais,
sombras,
adaptação
cênica, entre
outras.
Expressionismo
Cinema Novo
DANÇA Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Giro
Rolamentos
Saltos
Aceleração e
Expressionismo
Dança Moderna
desaceleração
Direções (frente,
atrás, direita e
esquerda)
Improvisação
Coreografia
3º Trimestre
ARTES VISUAIS Elementos
Formais
Composição Movimentos e
Períodos
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Semelhanças
Contrastes
Ritmo visual
Estilização
Deformação
Técnicas:
desenho,
fotografia,
audiovisual, mista
entre outras.
Arte
Contemporânea
MÚSICA Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Tonal, modal e a
fusão de ambos.
Técnicas: vocal,
instrumenta e
mista
Música
Contemporânea:
Minimalista entre
outras.
TEATRO Personagens:
Expressões
Corporais,
vocais, gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Representação
no cinema e
Texto dramático
Maquiagem
Sonoplastia
Roteiro
Técnicas: jogos
teatrais, sombras,
adaptação
cênica, entre
outras.
Expressionismo
Cinema novo
DANÇA Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Giro
Rolamentos
Saltos
Aceleração e
desaceleração
Direções (frente,
atrás, direita e
esquerda)
Improvisação
Coreografia
Hip Hop
Musicais
9º ano
1º Trimestre
ARTES
VISUAIS
Elementos
Formais
Composição Movimentos e
Períodos
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Bidimensional
Tridimensional
Figura-fundo
Ritmo visual
Técnica: pintura.
Grafitti,
Realismo
Vanguardas
Cor
Luz
performance,
entre outras.
Gêneros:
paisagem
urbana, cenas do
cotidiano, entre
outros.
MÚSICA Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Técnicas: vocal,
instrumental e
mista
Gêneros:
popular, folclórico
e étnico
Música nas
vanguardas
TEATRO Personagens:
Expressões
Corporais,
vocais, gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Técnicas:
monólogo, jogos
teatrais, direção,
ensaio, teatro-
fórum
Dramaturgia
Cenografia
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
Teatro nas
Vanguardas
DANÇA Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Ponto de apoio
Peso
Fluxo
Quedas
Saltos
Giros
Rolamentos
Extensão (perto e
longe)
Coreografia
Deslocamento
Gênero:
performance e
moderna
Dança nas
Vanguardas
2º Trimestre
ARTES
VISUAIS
Elementos
Formais
Composição Movimentos e
Períodos
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figura-fundo
Ritmo visual
Técnica: pintura.
Grafitti,
performance,
entre outras.
Gêneros:
paisagem
urbana, cenas do
cotidiano, entre
outros.
Arte Engajada
MÚSICA Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Técnicas: vocal,
instrumental e
mista
Gêneros:
popular, folclórico
e étnico
Música Engajada
Música Popular
Brasileira
TEATRO Personagens:
Expressões
Corporais,
vocais, gestuais e
faciais
Ação
Espaço
Técnicas:
monólogo, jogos
teatrais, direção,
ensaio, teatro-
fórum
Dramaturgia
Cenografia
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
Teatro engajado
Teatro do
absurdo
DANÇA Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Ponto de apoio
Peso
Fluxo
Quedas
Saltos
Giros
Rolamentos
Extensão (perto e
longe)
Coreografia
Deslocamento
Gênero:
Dança Moderna
performance e
moderna
3º Trimestre
ARTES
VISUAIS
Elementos
Formais
Composição Movimentos e
Períodos
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figura-fundo
Ritmo visual
Técnica: pintura.
Grafitti,
performance,
entre outras.
Gêneros:
paisagem
urbana, cenas do
cotidiano, entre
outros.
Hip Hop
Muralismo e Arte
latino-Americana
MÚSICA Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Técnicas: vocal,
instrumental e
mista
Gêneros:
popular, folclórico
e étnico
Música
Contemporânea
TEATRO Personagens:
Expressões
Corporais,
vocais, gestuais
e faciais
Ação
Espaço
Técnicas:
monólogo, jogos
teatrais, direção,
ensaio, teatro-
fórum
Dramaturgia
Cenografia
Sonoplastia
Iluminação
Figurino
Teatro do
Oprimido
DANÇA Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Ponto de apoio
Peso
Fluxo
Quedas
Saltos
Giros
Rolamentos
Extensão (perto e
longe)
Coreografia
Deslocamento
Gênero:
performance e
moderna
Dança
Contemporânea
AVALIAÇÃO
As avaliações serão feitas de acordo com o contexto de sala de aula. Sempre
levando em conta o conhecimento do aluno. Ela será diagnóstica e processual, com
o intuito de acompanhar o aprendizado do aluno, seus avanços e dificuldades
referenciando o planejamento das aulas futuras.
Não será estabelecido nenhum parâmetro comparativo entre as formas de
aprendizado de cada aluno, sendo respeitado o tempo e características de
desenvolvimento especificas de cada um.
Assim, a avaliação acompanhará todo o processo de ensino-aprendizagem
sendo realidade de diferentes formas: prova escrita, até a análise de trabalhos
práticos desenvolvidos pelos alunos em sala de aula (desenhos, pinturas,
apresentação de teatro, práticas musicais), pesquisas bibliográficas, seminários e
debates.
REFERÊNCIAS
PARANÁ. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica. Secretaria de Estado da
Educação. Paraná, 2008.
FERRAZ, Maria Heloísa C. de; FUSARI, Maria F. de Rezende e. Arte e educação
escolar. São Paulo: Cortez, 2010.
POUGY, Eliana. Poetizando linguagens, códigos e tecnologias: a Arte no Ensino
Médio. São Paulo: Edições SM, 2012.
MÖDINGER, Carlo Roberto; VALLE, Flavia Pilla; HUMMES, Julia Maria; LOPONTE,
Luciana Gruppelli; KEHRWALD, Maria Isabel P.; RHODEN, Sandra. Artes visuais,
dança, música e teatro: práticas pedagógicas e colaborações docentes. Erechim:
Edelbra, 2012.
EDUCAÇÃO FÍSICA - ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A Educação Física tem como objeto de estudo “o homem em
movimento” e pode ser entendida como área que interage com o ser humano em
sua totalidade, englobando aspectos biológicos, psicológicos, sociológicos e
culturais e a relação entre eles.
OBJETIVOS GERAIS
Ampliar o campo de ação da Educação Física, para além das abordagens
centradas na motricidade;
Desenvolver os conteúdos elencados no currículo de maneira que sejam
relevantes e estejam de acordo com a capacidade cognitiva do homem;
Ter como princípio básico das práticas corporais, o desenvolvimento do
sujeito omnilateral, superando uma visão fragmentada de homem;
Integrar o processo pedagógico aos elementos fundamentais para o processo
de formação humana do aluno, numa abordagem biológica, antropológica,
sociológica, psicológica, filosóficas e políticas das práticas corporais;
Propiciar ao aluno uma visão crítica de mundo e da sociedade na qual está
inserido, numa reflexão crítica a respeito das estruturas sociais e culturais.
CONTEÚDOS POR ANO
6º ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Ginástica de solo Rolamento para frente e para trás;
Roda;
Dança Ritmo;
Danças em geral; dança de rua;
Jogos recreativos A construção coletiva de jogos e
brincadeiras;
porque brincamos?
Esporte Tênis de Campo
Badminton
Origem e história;
Condicionantes Histórico e sociais
que influenciam as transformações das
manifestações corporais em práticas
esportivas. Vivenciar a prática de gestos
motores característicos de cada modalidade
esportiva, podendo relacionar essas
práticas através de vivências lúdicas.
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Ginástica de solo Parada de mão, com apoio;
Ponte com reversão.
Dança Danças folclóricas;
Consciência corporal.
Desenvolvimento corporal e a
construção da saúde;
Jogos recreativos Construção de brinquedos:
conscientização e preservação ambiental;
Brinquedos cantados e tradicionais:
Esporte Handebol;
Voleibol;
Fundamentos técnicos; regras
básicas;
Origem e história;
Condicionantes Histórico e sociais
que influenciam as transformações das
manifestações corporais em práticas
esportivas. Vivenciar a prática de gestos
motores característicos de cada modalidade
esportiva, podendo relacionar essas
práticas através de vivências lúdicas.
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Ginástica de solo O corpo que brinca e aprende: os
conteúdos serão articulados por intermédio
do brincar, onde o sujeito estabelece
conexões entre o imaginário e o real
Dança Oferece elementos para o
entendimento da articulação entre indivíduo
e cultura, preservação do acesso aos
equipamentos culturais e de lazer, bem
como conhecer a influencia das danças
Afros e indígenas na construção da cultura
corporal do país.
Jogos recreativos Diferentes manifestações e tipos de
jogos;
Diferenças entre jogos e esporte;
Esporte Basquetebol;
Atletismo;
Futsal;
Fundamentos técnicos; regras
básicas;
Origem e história;
Condicionantes Histórico e sociais
que influenciam as transformações das
manifestações corporais em práticas
esportivas. Vivenciar a prática de gestos
motores característicos de cada modalidade
esportiva, podendo relacionar essas
práticas através de vivências lúdicas.
Luta Capoeira; conhecer as origens da
capoeira, através do resgate das
manifestações culturais Africanas no Brasil,
e na pratica de movimentos básicos e
canções características.
7°ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Ginástica Origem da ginástica e sua mudança
no tempo;
Diferentes tipos de ginástica;
Ginásticas de solo;
Práticas ginásticas;
Questionar as diferentes formas de
poder exercidas por meio da corporalidade,
as situações de exclusão geradas de
acordo com as características
apresentadas pelos indivíduos; além de
ampliar a consciência corporal.
Dança A dança como possibilidade de
manifestação corporal;
Tipos de dança;
Jogos, brinquedos e brincadeiras Construção coletiva de jogos e
brincadeiras;
Oficinas de construção de
brinquedos: conscientização da
preservação ambiental;
Esportes Tênis de campo
Badminton
Origem dos diferentes esportes e sua
mudança na história;
O esporte como fenômeno de massa;
Princípios básicos dos esportes,
táticas e regras;
Conhecer e vivenciar os gestos
motores específicos de cada modalidade
esportiva, além de se contextualizar esse
esporte e sua prática dentro da sociedade
brasileira.
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Ginástica Cultura de rua, cultura de circo;
Malabares;
Acrobacias;
Dança Danças tradicionais e folclóricas;
Desenvolvimento de práticas
corporais rítmico-expressivas
Jogos, brinquedos e brincadeiras Brincadeiras tradicionais, brinquedos
cantados, rodas e cirandas;
Jogos e brincadeiras com e sem
materiais;
Esportes Handebol
Voleibol
Origem dos diferentes esportes e sua
mudança na história;
O esporte como fenômeno de massa;
Princípios básicos dos esportes,
táticas e regras;
O sentido da competição esportiva;
Elementos básicos constituídos dos
esportes;
Conhecer e vivenciar os gestos
motores específicos de cada modalidade
esportiva, além de se contextualizar esse
esporte e sua prática dentro da sociedade
brasileira.
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Dança Expressão corporal com e sem
materiais;
Possibilitar a ampliação da
percepção de maneiras diferenciadas de
interpretar a realidade e intensificar a
curiosidade, o interesse e a intervenção dos
envolvidos nos diferentes tipos de dança e
ritmos, além de conhecer a influência das
culturas Afro e indígena na origem e no
desenvolvimento de ritmos e danças no
Brasil.
Jogos, brinquedos e brincadeiras Diferença entre jogos e esporte;
Ao brincar e jogar, o sujeito torna-se
capaz de estabelecer conexões entre o
imaginário e o real e de refletir sobre os
papéis assumidos nas relações em grupo.
Esportes Basquetebol
Atletismo
Futsal
Origem dos diferentes esportes e sua
mudança na história;
O esporte como fenômeno de massa;
Princípios básicos dos esportes,
táticas e regras;
Prática esportiva com e sem
materiais;
O conteúdo a ser trabalhado deve-se
enfatizar o uso da técnica nas atividades de
treinamento corporal, esporte de alto
rendimento.
Conhecer e vivenciar os gestos
motores específicos de cada modalidade
esportiva, além de se contextualizar esse
esporte e sua prática dentro da sociedade
brasileira.
Lutas Capoeira;
conhecer o desenvolvimento da
capoeira enquanto cultura Afro- brasileira,
bem como seus movimentos básicos,
canções e estrutura do jogo de capoeira.
8º ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Ginástica Mergulho;
Oitava;
Parada de mão sem auxílio.
Ginástica com aparelhos Bola;
Corda.
Jogos Jogos pré-desportivos;
Conhecimento dos fundamentos
básicos dos esportes;
Compreensão de regras e normas de
convivência social;
Análise crítica das regras e suas
alterações.
Esporte Tênis de campo
Badminton
Origem dos diferentes esportes e sua
mudança na história;
O esporte como fenômeno de massa;
Princípios básicos dos esportes,
táticas e regras;
O sentido da competição esportiva;
Elementos básicos constituídos dos
esportes;
Conhecer e vivenciar os gestos
motores específicos de cada modalidade
esportiva, além de se contextualizar esse
esporte e sua prática dentro da sociedade
brasileira.
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Dança Danças folclóricas (relação histórico-
social);
Danças regionais (análise crítica dos
costumes)
Jogos Conhecimento dos fundamentos
básicos dos esportes;
Compreensão de regras e normas de
convivência social;
Análise crítica das regras e suas
alterações.
Esporte Handebol
Voleibol
Origem dos diferentes esportes e sua
mudança na história;
O esporte como fenômeno de massa;
Princípios básicos dos esportes,
táticas e regras;
O sentido da competição esportiva;
Elementos básicos constituídos dos
esportes;
Conhecer e vivenciar os gestos
motores específicos de cada modalidade
esportiva, além de se contextualizar esse
esporte e sua prática dentro da sociedade
brasileira.
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Esporte Basquetebol
Atletismo
Futsal
Origem dos diferentes esportes e sua
mudança na história;
O esporte como fenômeno de massa;
Princípios básicos dos esportes,
táticas e regras;
O sentido da competição esportiva;
Elementos básicos constituídos dos
esportes;
Conhecer e vivenciar os gestos
motores específicos de cada modalidade
esportiva, além de se contextualizar esse
esporte e sua prática dentro da sociedade
brasileira.
Lutas Capoeira;
Vivências que levem à organização
da roda de capoeira, além de conhecer e
analisar seu desenvolvimento enquanto
fenômeno cultural Afro-Brasileira.
9º ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Ginástica Origem da ginástica e sua mudança
no tempo;
Diferentes tipos de ginástica;
Práticas ginásticas;
Dança Diferentes tipos de dança;
Danças tradicionais e folclóricas;
Esporte Tênis de Campo
Badminton
Origem dos diferentes esportes, e
sua mudança na história;
Princípios básicos dos esportes,
táticas e regras;
Práticas esportivas
Jogos Jogos pré-desportivos;
Conhecimento dos fundamentos
básicos dos esportes;
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Ginástica Cultura da rua e do circo;;
Malabares;
Acrobacias.
Dança Desenvolvimento de formas corporais
rítmico-expressivas;
Expressão corporal com e sem
materiais.
Esporte Origem dos diferentes esportes, e
sua mudança na história;
Handebol
Voleibol
O esporte como fenômeno de massa;
Princípios básicos dos esportes,
táticas e regras;
Sentido da competição esportiva;
Possibilidades do esporte como
atividade corporal;
Práticas esportivas
Jogos Compreensão de regras e normas de
convivência social;
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Ginástica Possibilitar o entendimento sobre a
construção da saúde sob duas perspectivas
da cidadania: a dos direitos e a dos
deveres.
Dança Relacionar os conteúdos com o
desenvolvimento corporal e analisar a
influência das culturas Afro e indígenas na
construção da identidade cultural de nosso
país.
Esporte Basquetebol
Atletismo
Futsal
Princípios básicos dos esportes,
táticas e regras;
Elementos básicos constitutivos;
Práticas esportivas
Lutas Capoeira;
vivenciar a pratica da capoeira, e
analisar a sua prática, contextualizando-se
a sua inserção na sociedade enquanto
cultura Afro-brasileira.
Relacionar o conteúdo com a
concepção de corpo e o mundo do trabalho,
através de uma contextualização
diferenciando o esporte de rendimento e o
esporte enquanto lazer.
Jogos Análise crítica das regras e suas
alterações.
METODOLOGIA
Num primeiro momento, apresenta-se o conteúdo aos alunos e junto a eles se
busca uma melhor forma para organizá-los e executá-los, respeitando os limites de
cada um.
Na sequência, em um segundo momento, e já na fase de desenvolvimento do
conteúdo proposto, observa-se as manifestações corporais, e as situações que
surgem com o movimento corporal, geradas pelos próprios alunos. Dentre essas
situações podemos destacar o contato corporal e o respeito com os indivíduos e sua
forma de desenvolver as atividades, combatendo também possíveis preconceitos
étnicos raciais.
O professor poderá registrar as diversas situações para que sirva como
instrumento de intervenção em situações desfavoráveis no processo de
aprendizagem.
No terceiro momento deve-se refletir junto aos alunos, levantando-se os
aspectos positivos e negativos, através de autocrítica do desenvolvimento no
processo de aprendizagem.
Outros instrumentos metodológicos serão: visitas, entrevistas, com relato oral
e/ou relatório escrito, leitura de artigos de jornais e revistas, filmes com posterior
debate, análise crítica dos modismos, como letras de música e gestual de vários
ritmos.
Assim, trata-se de um desafio para que o educando, por meio de sua ação,
busque o conhecimento. É o momento em que a prática social é posta em questão,
analisada, interrogada, levando em consideração o conteúdo a ser trabalhado e as
exigências sociais de aplicação desse conhecimento.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser instrumento dentro do processo de aprendizagem e não
um elemento externo.
Essa avaliação deverá ser contínua e diagnóstica, a fim de identificar os
progressos do aluno. Através da avaliação diagnóstica, professor e alunos poderão
rever pontos negativos e replanejar os encaminhamentos a fim de superar as
dificuldades encontradas, abrindo espaço para a recuperação paralela.
REFERÊNCIAS
CASTELLANI, L. F. Educação física no Brasil: a história que não se conta. 2 edição.̊
Campinas: Papirus, 1991.
OLIVEIRA, A. A. B. De educação física no ensino médio – período noturno: um
estudo participante 1999 (Doutorado) – Faculdade de Educação Física,
Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, Campinas, 1999.
OLIVEIRA, A. A. B. Educação física escola no ensino fundamental. Faculdade de
Educação Física, Universidade Estadual de Maringá – UEM, Maringá, 1999.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica – Educação Física.
Secretaria de Estado da Educação. Paraná, 2008.
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 11 edição. Rio de Janeiro: Paz e̊
Terra, 1980.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS
ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
De acordo com a LDB nº 9394/96, as línguas estrangeiras modernas
assumem importância equivalente às outras disciplinas do currículo no que tange à
formação do indivíduo, pois funciona como meio de se ter acesso ao conhecimento
e, portanto, às diferentes formas de pensar, de criar, de sentir, de agir e de conceber
a realidade (Murrie, 1998). O conhecimento de uma língua estrangeira levará os
alunos à percepção das similitudes e diferenças entre a sua cultura e a cultura dos
países que falam o inglês, além de possibilitar a constatação de que os fatos sempre
ocorrem dentro de um contexto determinado e a aproximação das situações de
aprendizagem à realidade pessoal cotidiana dos estudantes permitem estabelecer,
de maneira clara, vários tipos de relação entre as línguas estudadas.
É justificada a escolha da Língua Inglesa, enquanto Língua Estrangeira, por
considerarmos o domínio do idioma imperativo para se integrar neste mundo
globalizado. Hoje a tecnologia, os meios áudio-visuais, a informática, a Internet, o
fax e outras modalidades de comunicação estão de uma forma ou de outra integrada
à Língua Inglesa.
Ademais, conhecendo outra cultura, outra forma de encarar a realidade, os
alunos passam a refletir, também, sobre a sua própria cultura e, deste modo,
ampliam a sua capacidade de analisar o seu entorno social com maior profundidade,
tendo melhores condições de estabelecer vínculos, semelhanças e contrastes entre
a sua forma de ser, agir, pensar e sentir e a de outros povos, enriquecendo a sua
formação.
À medida que o aluno vai construindo, elaborando e reelaborando suas
aprendizagens acadêmicas, vai crescendo dentro de si a autoconfiança e a crença
em sua potencialidade, tão necessárias na construção do conhecimento, da
autonomia, da auto-imagem positiva e do sucesso em sua vida futura.
OBJETIVOS
• Possibilitar ao aluno que, através do conhecimento de sua própria
cultura e a de outros povos, ele reconheça e compreenda a vastidão
das diversidades linguísticas e culturais. Partindo de situações reais de
uso da língua e valorizando atividades que desenvolvam habilidades
como reading (leitura), writing (escrita), listening (audição) e speaking
(fala), visamos também a formação de indivíduos capazes de se
comunicar, compreender e se fazerem compreendidos em situações
que exijam o conhecimento da língua em questão.
CONTEÚDOS/ANO
Partindo dos conteúdos estruturantes presentes nas Diretrizes Curriculares da
Educação Básica referentes à disciplina de Língua Estrangeira Moderna, depreende-
se que a temática “Discurso como prática social” (PARANÁ, 2008, p. 61) será
adotada nas aulas de língua inglesa. Essa perspectiva compreende a língua
enquanto forma dinâmica de fenômeno social, que pode ser efetivada pelos mais
variados meios, dentre os quais a leitura, a oralidade e a escrita são de grande valia
quando considerado o contexto sócio-histórico da rede pública de educação.
A abordagem acima descrita parte do pressuposto de que o professor
proporcionará ao aluno condições mais próximas possíveis das situações reais de
uso da língua, valorizando atividades que, enfatizam os discursos sociais que a
compõem (língua inglesa), ou seja, aqueles manifestados em forma de textos
diversos efetivados nas práticas discursivas. Trata-se, assim, de fazer da aula de
língua estrangeira um espaço de
“acesso a diversos discursos que circulam globalmente, para construir
outros discursos alternativos que possam colaborar na luta política
contra a hegemonia, pela diversidade, pela multiplicidade da
experiência humana, e ao mesmo tempo, colaborar na inclusão de
grande parte dos brasileiros que estão excluídos dos tipos de
conhecimentos necessários para a vida contemporânea, estando entre
eles os conhecimentos em língua estrangeira. (MOITA LOPES 2003,
p. 43).
Isso significa desenvolver pedagogicamente maneiras de construção de
sentidos, de relação com os textos, não para extrair deles significados que
supostamente estariam latentes em sua estrutura, mas para comunicar-se com eles,
para lhes conferir sentidos e travar batalhas pela significação. Serão propostos
diferentes textos que possibilitem discussão, reflexão e pesquisa a partir de um
problema inicial, considerando os fenômenos linguísticos e culturais e suas
implicações políticas, históricas e ideológicas. As características dos textos precisam
estar de acordo com a análise da viabilidade de resultados factíveis e realistas a
serem alcançados nas diferentes séries, de acordo com os objetivos específicos
delineados para cada uma.
CONTEÚDOS/ANO
6º ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Discurso como prática social
(A língua será tratada de forma
dinâmica, por meio de leitura, de oralidade
e de escrita, que são as práticas que
efetivam o discurso.)
Pronomes pessoais
Verbo to be: formas afirmativa,
negativa, interrogativa e respostas curtas,
Informações pessoais,
Cumprimentos e despedidas,
Cores,
Números de 1 a 20,
Interesses pessoais,
Gêneros textuais: tirinha, carta e e-
mail,
Adjetivos possessivos.
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Discurso como prática social
(A língua será tratada de forma
dinâmica, por meio de leitura, de oralidade
e de escrita, que são as práticas que
efetivam o discurso.)
Verbo to be: formas negativa,
interrogativa e respostas curtas,
Verbo there to be,
Objetos escolares,
Números até 50,
Preposições de lugar,
Países, nacionalidades e suas
bandeiras,
Gênero textual: cartão postal e mapa,
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Discurso como prática social
(A língua será tratada de forma
dinâmica, por meio de leitura, de oralidade
e de escrita, que são as práticas que
efetivam o discurso.)
Adjetivos,
Animais,
Plural dos substantivos,
Comida e bebida,
Números até 100,
Palavras interrogativas com WH,
Forma imperativa,
Gênero textual: receita
7º Ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Discurso como prática social
(A língua será tratada de forma
dinâmica, por meio de leitura, de oralidade
e de escrita, que são as práticas que
efetivam o discurso.)
Simple present;
Present continuous;
Adverbs of frequency;
Prepositions of time;
Routine verbs;
Prepositions of place;
Objective pronouns.
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Discurso como prática social
(A língua será tratada de forma
dinâmica, por meio de leitura, de oralidade
e de escrita, que são as práticas que
efetivam o discurso.)
Adjectives;
Comparative form;
Superlative form;
Simple past;
Regular verbs.
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Discurso como prática social
(A língua será tratada de forma
dinâmica, por meio de leitura, de oralidade
e de escrita, que são as práticas que
efetivam o discurso.)
Simple past – irregular verbs;
Modal verbs.
8º Ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Discurso como prática social
(A língua será tratada de forma
dinâmica, por meio de leitura, de oralidade
e de escrita, que são as práticas que
efetivam o discurso.)
Verbo to be: Presente: formas
afirmativa, negativa, interrogativa e
respostas curtas,
Presente simples,
Adjetivos: formas comparativa de
superioridade e inferioridade
Adjetivos: forma superlativa,
Propagandas de roupas,
Textos informativos.
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Discurso como prática social
(A língua será tratada de forma
dinâmica, por meio de leitura, de oralidade
e de escrita, que são as práticas que
efetivam o discurso.)
Verbo to be: Passado,
Passado simples: Verbos regulares e
irregulares,
Partes da casa e mobília,
Acessibilidade,
Entretenimento das crianças
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Discurso como prática social
(A língua será tratada de forma
dinâmica, por meio de leitura, de oralidade
e de escrita, que são as práticas que
efetivam o discurso.)
Revisão do Presente Contínuo,
Presente Contínuo X Passado
Contínuo,
Verbos modais: will, can, may, might,
should, must,
Substantivos contáveis e incontáveis,
Quantificadores,
Preservação do planeta.
9º Ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Discurso como prática social
(A língua será tratada de forma
dinâmica, por meio de leitura, de oralidade
e de escrita, que são as práticas que
efetivam o discurso.)
Simple present;
Simple past;
Reflexive pronouns;
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Discurso como prática social
(A língua será tratada de forma
dinâmica, por meio de leitura, de oralidade
e de escrita, que são as práticas que
efetivam o discurso.)
Modal verbs: can, could, may, might,
should, must.
Verbos de rotina e habilidade;
Relative clauses;
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Discurso como prática social
(A língua será tratada de forma
dinâmica, por meio de leitura, de oralidade
e de escrita, que são as práticas que
efetivam o discurso.)
Have you ever?
Present perfect;
Already e yet;
Since e for.
METODOLOGIA
O ponto de partida das aulas de língua inglesa, tal qual sugerido pelas
Diretrizes Curriculares, deve ser o texto, seja este verbal ou não-verbal, partindo da
abordagem dos vários gêneros textuais selecionados para cada série. Tal
abordagem pressupõe que os textos não sejam apenas disponibilizados de maneira
descontextualizada, mas sim que promovam reflexões críticas sobre o uso de cada
um deles, bem como de seus interlocutores.
A fim de que o aluno vincule o que é estudado em sala de aula com o que o
cerca, é esperado que as estratégias desenvolvidas para leitura e compreensão em
inglês possam ser transferidas para a leitura em português, tornando o aluno um
melhor leitor em ambas as línguas.
Os conteúdos a serem trabalhados versarão sobre temas emergentes que
visam apresentar novas funções e formas de criação de significados socialmente
reconhecíveis em língua inglesa, de acordo com situações e contextos condizentes
com cada atividade, objetivando sempre o desenvolvimento da competência crítica,
comunicativa e interpretativa.
O aluno será compreendido como agente do processo pedagógico, e para
tanto, deve ser instigado pelo professor a buscar respostas e soluções aos seus
questionamentos, necessidades e anseios relativos à aprendizagem. A aula de
língua estrangeira tem por objetivo oportunizar o conhecimento a uma nova cultura e
forma de compreender o mundo, enfatizando suas possibilidades de
transformações.
Contudo, como destacado pelas Diretrizes Curriculares, as discussões
“poderão acontecer em Língua Materna, pois nem todos os alunos dispõem de um
léxico suficiente para que o diálogo se realize em Língua Estrangeira. Elas (as
discussões) servirão como subsídio para a produção textual em Língua Estrangeira.”
(PARANÁ, 2008, p. 64).
Dessa forma, é esperado que esse encontro entre professor-aluno possa
desenvolver a consciência do lugar que se ocupa no mundo, extrapolando assim o
mero domínio linguístico que o aluno possa vir a ter.
AVALIAÇÃO
A avaliação será contínua, permanente e cumulativa, levando em conta todo o
processo de aprendizagem do aluno, baseando-se nas hipóteses que ele usa para a
produção de sentidos com a linguagem. Ademais, terá um caráter reflexivo,
buscando através das atividades e participação dos alunos, identificar a
aprendizagem no que se refere aos conceitos fundamentais de cada conteúdo
trabalhado.
Tal abordagem proporciona que o professor supere a ideia de avaliação
enquanto mero instrumento medidor de apreensão de conteúdos, proporcionando-
lhe uma maior reflexão sobre o desenvolvimento de cada aluno.
REFERÊNCIAS
FERRARI, M.;RUBIN, S. G.; English Clips. São Paulo, Scipione, 2001.
HOLLAENDER, A.; SANDERS, S.; Keyword: a complete english course. São Paulo,
Moderna, 1995.
PARANÁ; Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Língua Estrangeira Moderna.
Secretaria do Estado da Educação, 2008.
SITE: http://www.sec.ba.gov.br/jp2011/legislacao/lei_10639.pdf
ENSINO RELIGIOSO - ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
No âmbito escolar, o processo de implantação da disciplina de Ensino
Religioso inicialmente esteve atrelado à religião Católica, conforme estabelecia a
constituição de 1824, após a proclamação da república o ensino passou a ser laico,
público,gratuito e obrigatório e a igreja católica perdeu sua hegemonia sobre o
ensino.
Nesse contexto, o ensino religioso perdeu sua função catequética, porém na
prática as aulas ainda mantinham uma postura e encaminhamentos metodológicos
com forte influência das tradições religiosas e de caráter proselista.
As discussões iniciadas durante a constituinte, foram intensificadas com a
promulgação da constituição em 1988, por meio da organização de um movimento
nacional para garantir o Ensino Religioso como disciplina escolar.
No processo de redemocratização nos anos 80, as tradições religiosas
asseguram o direito à liberdade de culto e de expressão religiosa. As discussões
nacionais a respeito do ensino religioso centraram-se na elaboração de uma nova
concepção do ensino religioso o caráter proselitista que marcou a disciplina
historicamente. Neste contexto os debates instaurados por educadores ligados às
escolas, entidades religiosas, universidades e secretarias de educação permitem
rever os aspectos relativos ao ensino religioso, destacando-se a diversidade cultural
e religiosa brasileira e buscavam encaminhamentos para uma nova forma curricular
da disciplina. Somente a partir das discussões da LDB ( 9394/96) é que o ensino
religioso passou a ser compreendido como disciplina escolar. Em decorrência desse
processo sua implementação nas escolas públicas do país foi regulamentada.
Passou-se então o objeto da área , o compromisso com a formação docente,
a consideração da diversidade religiosa no estado, a necessidade do diálogo/estudo
na escola sobre as diferentes leituras do sagrado na sociedade.
Assim sendo, o foco no sagrado e em diferentes manifestações possibilita a
reflexão contida na pluralidade, numa perspectiva de compreensão da religiosidade
e do outro, na diversidade universal do conhecimento humano e de suas diferentes
formas de ver o sagrado.
Com isso a disciplina pretende contribuir para o reconhecimento e respeito às
diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos, bem
como possibilitar o acesso às diferentes fontes de cultura sobre o fenômeno
religioso. Nesse sentido, o ensino religioso pressupõe desenvolver nos educandos a
capacidade de entender os movimentos religiosos específicos de cada cultura,
possuir o substrato religioso, de modo a colaborar com a formação pessoal. O
ensino religioso contribui também para superar a desigualdade étnica religiosa e
garantir o direito constitucional de liberdade de crença e expressão.
OBJETIVOS
O objeto do ensino religioso é o estudo das diferentes manifestações do
sagrado no coletivo e seu objetivo é analisar e compreender o sagrado como o
cerne da experiência do cotidiano que nos contextualiza no universo cultural.
Desse modo, o ensino religioso, ao resgatar o sagrado, busca explicitar a
experiência que perpassa as diferentes culturas expressas tanto nas religiões
organizadas, com em outras manifestações. Revelando as tramas históricas
concretizadas em espaços onde os seres humanos articulam o seu cotidiano.
Assim, a partir do objeto de estudo do ensino religiosos busca-se
compreendê-lo numa perspectiva pedagógica, no sentido de superar as aulas de
religião, através de um enfoque de entendimento com base cultural sobre o sagrado,
a fim de promover um espaço de reflexão na sala de aula em relação à diversidade
religiosa.
CONTEÚDOS/ANO
6º ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Organizações religiosas Definir o que são organizações
religiosas
Quem foram seus fundadores e
líderes
A estrutura organizacional;
A hierarquia das seguintes
organizações:
Judaísmo;
Cristianismo e suas divisões;
Islamismo;
Espiritismo;
Lugares Sagrados Religiões Monoteístas
Conceituar e definir o que são
lugares sagrados;
quais são os lugares sagrados dentro
de cada organização religiosa;
a origem de cada lugar sagrado
dentro da organização.
Textos Sagrados: orais e escritos Conceituar o que são textos
sagrados, orais e escritos;
a importância dentro que eles tem
dentro de cada organização religiosa: Bíblia,
Alcorão, Torá, o Livro dos Vedas, as obras
de Allan Kardec (espiritismo), o Livro dos
Mórmons e outros
Símbolos Religiosos Definir os símbolos sagrados dentro
de cada organização religiosa,
seus significados de acordo com as
diversidades culturais,
demonstrar as diversidades dos
símbolos em formas de cores, gestos, sons
e etc.
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Organizações religiosas Quem foram seus fundadores e
líderes
A estrutura organizacional;
A hierarquia das seguintes
organizações:
religiões indígenas;
religiões afro brasileiras (Umbanda e
Candomblé).
Lugares Sagrados Religiões Indígenas e Afro-Brasileiras
quais são os lugares sagrados dentro
de cada organização religiosa;
a origem de cada lugar sagrado
dentro da organização.
Criacionismo X Evolucionismo
Textos Sagrados: orais e escritos a importância dentro que eles tem
dentro de cada organização religiosa: Bíblia,
Alcorão, Torá, o Livro dos Vedas, as obras
de Allan Kardec (espiritismo), o Livro dos
Mórmons e outros
Símbolos Religiosos Definir os símbolos sagrados dentro
de cada organização religiosa,
seus significados de acordo com as
diversidades culturais,
demonstrar as diversidades dos
símbolos em formas de cores, gestos, sons
e etc.
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Organizações religiosas Quem foram seus fundadores e
líderes
A estrutura organizacional;
A hierarquia das seguintes
organizações:
Budismo;
Confucionismo,
Hinduísmo;
Lugares Sagrados Hinduísmo e Extremo Oriente
quais são os lugares sagrados dentro
de cada organização religiosa;
a origem de cada lugar sagrado
dentro da organização.
Textos Sagrados: orais e escritos a importância dentro que eles tem
dentro de cada organização religiosa: Bíblia,
Alcorão, Torá, o Livro dos Vedas, as obras
de Allan Kardec (espiritismo), o Livro dos
Mórmons e outros
Símbolos Religiosos Definir os símbolos sagrados dentro
de cada organização religiosa,
seus significados de acordo com as
diversidades culturais,
demonstrar as diversidades dos
símbolos em formas de cores, gestos, sons
e etc.
7º ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Temporalidade Sagrada Relacionar o tempo e o espaço das
tradições religiosas:
local e período do surgimento,
a função de cada tradição,
identificar o tempo sagrado com os
rituais e festas religiosas.
Ritos Definir o que é um ritual sagrado e
suas funções dentro de cada organização
religiosa;
identificar as diversidades ritualísticas
de cada tradição;
exemplificar os tipos de rituais:
purificação, passagem, relacionados a
morte.
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Festas Religiosas Definir as festas religiosas dentro de
cada tradição religiosa e sua importância,
Criacionismo e Evolucionismo
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Festas Religiosas relacioná-las com a rememoração
com acontecimentos importantes de cada
tradição,
identificar as festas como função de
fortificação da relação com o sagrado
Vida e Morte Definir os significados de vida e
morte dentro de cada organização religiosa,
como a reencarnação, a ressurreição,
ancestralidade;
exemplificar como cada tradição
religiosa explica a vida e a morte
METODOLOGIA
O encaminhamento metodológico e as práticas pedagógicas do Ensino
Religioso devem fomentar o respeito às diversas manifestações do sagrado,
ampliando e valorizando o universo cultural dos alunos. Assim, a abordagem tendo
como objeto de estudos o sagrado, conceito que será a base a partir da qual serão
tratados todos os conteúdos do ensino religioso.
Partindo de manifestações ou expressões do sagrado desconhecidas e
posteriormente inserindo manifestações religiosas que já fazem parte da
comunidade.Pretende-se evitar a redução dos conteúdos às manifestações
religiosas hegemônicas, ou seja, focando o alargamento da compreensão e do
conhecimento a respeito da diversidade religiosa e dos múltiplos significados do
sagrado.
Assim, os conteúdos a serem ministrados nas aulas de ensino religiosos não
tem o compromisso de legitimar uma manifestação do sagrado em detrimento de
outra, pois a escola não pode ser espaço de doutrinação, evangelização, de
expressão de ritos, símbolos, campanhas e celebrações.
Assim, os conteúdos devem contemplar as diversas manifestações do
sagrado, entendidos como integrantes do patrimônio cultural, contribuindo para a
construção, reflexão e a socialização do conhecimento religioso, proporcionando
conhecimento que favoreçam a formação integral dos educandos, o respeito e o
convívio com o diferente. No sentido de valorizar e respeitar o direito à liberdade de
consciências e a opção religiosa do educando, ou seja, as reflexões e as análises
destacarão os aspectos científicos do universo cultural do sagrado e da diversidade
sócio-cultural , ou seja, o conhecimento das bases teóricas que compõem o universo
das diferentes culturas nas quais se firmam o sagrado e suas expressões coletivas.
AVALIAÇÃO
Mesmo não tendo registro de notas ou conceitos na documentação escolar, a
avaliação não deixa de ser um dos elementos integrantes do processo educativo no
ensino religioso. Por isso, faz-se necessário a implementação de práticas avaliativas
que permitam acompanhar o processo de aprendizagem.
Nesse sentido, serão elaborados instrumentos que auxiliem o professor a
registrar a apropriação doas conteúdos trabalhados nas aulas do ensino religioso.
Deve-se observar o quanto o aluno expressa sua relação respeitosa com o colega
que expressa opção religiosa diferente, aceita as diferenças, e principalmente se
reconhece que o fenômeno religioso é um dado cultural de cada grupo social, e se
emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do
sagrado.
É importante ressaltar que a disciplina de ensino religioso está no processo
de implementações, e o ato de avaliar é um dos fatores que contribui para sua
legitimação como um dos componentes curriculares. Desta forma será possível
conhecer e compreender melhor a diversidade cultural da qual a religiosidade é
parte integrante.
REFERÊNCIAS
DURKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo: Ed.
Paulinas, 1989
ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões: São Paulo:
Martins Fontes, 1992.
HINNELS, Jonh R. Dicionário das religiões. São Paulo: Cultrix,1989.
FERNANDES, Rubem César. Os cavaleiros do bom Jesus: uma introdução às
religiões populares. São Paulo: Brasileir,1985.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para a Educação Básica.
Curitiba, SEED, 2006.
4.4.2 – Ensino Médio
LÍNGUA PORTUGUESA - ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
Em 1996, o Ministério da Educação deu início a um processo de reavaliação
do Ensino Médio tendo por base as novas diretrizes estabelecidas pelo Conselho
Nacional de Educação ( LDB nº 9394/96 ). A intenção é permitir a criação de um
Ensino médio adequado a auxiliar os alunos a se prepararem para enfrentar os
desafios do mundo contemporâneo e a desenvolverem a consciência de seu papel
como cidadãos que devem participar da construção de um país mais justo e
igualitário.
Considerando-se que a LDBEN, a Língua Portuguesa passou a integrar os
currículos escolares brasileiros, enquanto disciplina escolar, somente nas últimas
décadas do século XIX.
Nos tempos da colônia a educação não era em moldes institucionais. A
alfabetização era usada para controlar e o caráter pedagógico não era o mais
importante.
A disciplina era ensinada em Latim. O Ensino era elitista, reprodutivista,
repressivo.
Em meados do século XVIII o Marquês de Pombal institui como obrigatório o
ensino da Língua Portuguesa. Por decreto imperial, em 1871 cria-se o cardo de
Professor de Português.
O ensino da Língua Portuguesa começou a ter caráter mais democrático a
partir de 1967, é nesse momento que se tem maior diferença, visto que começa-se a
se ter linguajares diferentes presentes na escola.
A educação de modo geral estava vinculada ao trabalho. O ensino era de
caráter tecnicista pautado na Teoria da Comunicação e visava o caráter utilitarista
da língua. As diferenças linguísticas, embora presentes, não eram trabalhadas. A
Gramática deixa de ser o foco principal dando lugar à Teoria da Comunicação,
apesar de, na prática, continuar sendo aplicados exercícios estruturalistas.
Devido ao controle de ampliação de vagas houve a necessidade de um maior
número de professores e menor rigor na formação e seleção desse profissional. Isso
acabou por formar professores não tão qualificados, que se apoiavam muito no livro
didático numa relação de dependência muito forte, - isso nos idos da década de 80,
e os exercícios continuavam sendo estruturalistas. O professor, nessa época,
deixava-se se sobrepor pela força do livro didático que não valorizava a interação
com o texto.
Houve grande evasão e repetência nessa época e a diminuição salarial e a
abertura indiscriminada de faculdades comprometeram ainda mais a qualidade do
ensino.
Em meados da década de 70 os estudos linguísticos e as novas concepções
de aquisição da língua chegam ao Brasil fazendo frente à prática tecnicista. Novos
paradigmas surgiram frente aos modelos tradicionais: o texto passa a ser valorizado
como unidade fundamental de análise.
A partir da década de 80 as ideias do Círculo de Bakhtin – seus estudos sobre
sociologia da linguagem que previa maior interação entre língua e sujeitos – ganha
maior espaço.
Entretanto, no que se refere ao ensino da Literatura, tais avanços não se
fizeram presentes nos estudos literários.
Também no ensino da língua, apesar dos avanços teóricos a prática dos
professores não se modificou.
No que se refere ao ensino de Literatura, até a década de 70 prevaleceu o
caráter transmissor da norma culta da língua carregada de valores morais e
religiosos.
A partir de 70 o ensino da literatura restringe-se ao 2˚ Grau com abordagem
estruturalista e historiográfica do texto.
Atualmente busca-se avançar na superação desse ensino normativo
privilegiando a interação texto-leitor, porém isso ainda não está contemplado no
currículo escolar. São práticas mais individualizadas.
No caso específico do documento Currículo Básico do Paraná pretende-se o
rompimento com o normativo e estruturalismo, entretanto, isso ainda não se
configurou. Os conteúdos, ainda seriados, aparecem como conteúdos da Gramática
Tradicional.
A que se buscar na prática a aplicação das novas teorias sobre o ensino da
língua e da literatura; e isso deve ocorrer com todos os envolvidos no processo
educativo.
OBJETIVOS
• Entender que a linguagem é trabalho e produto de trabalho dada a
relação dialógica entre os sujeitos; que através da linguagem o homem
se reconhece humano, interage com o mundo e com o outro
compreendendo, assim, a realidade em que se insere e seu papel de
sujeito agente dessa realidade.
• Privilegiar o contato real do estudante com a multiplicidade de textos
produzidos pelos homens.
• Priorizar a experiência de uso efetivo da língua.
CONTEÚDOS/ANO
1º ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Oralidade Variantes linguísticas.
Leitura Multiplicidade de textos.
Tipologia textual.
Escrita
Produção textual.
Uso da língua.
Gêneros textuais.
Processo de evolução da escrita.
Reestruturação de textos.
Coesão e coerência
argumentativa/discursiva.
Literatura Textos literários.
Poesia, prosa.
Literatura Universal.
Interpretação – construção de
sentidos.
Filmes, músicas.
Escolas literárias – relação dialógica.
Leitura.
Intertextualidade.
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Oralidade Linguagem usada em diferentes
meios e mídias.
Leitura Tipologia textual.
Escrita
Produção textual.
Uso da língua.
Gêneros textuais.
Processo de evolução da escrita.
Reestruturação de textos.
Coesão e coerência
argumentativa/discursiva.
Classes gramaticais.
Literatura Textos literários.
Poesia, prosa.
Literatura Nacional.
Interpretação – construção de
sentidos.
Filmes, músicas.
Escolas literárias – relação dialógica.
Leitura.
Intertextualidade.
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Oralidade
Recursos expressivos da língua –
conotação e denotação.
Leitura
Tipologia textual.
Textos verbais e não verbais.
Escrita
Produção textual.
Uso da língua.
Gêneros textuais.
Processo de evolução da escrita.
Reestruturação de textos.
Coesão e coerência
argumentativa/discursiva.
Literatura Textos literários.
Poesia, prosa.
Literatura Nacional.
Interpretação – construção de
sentidos.
Filmes, músicas.
Escolas literárias – relação dialógica.
Leitura.
Intertextualidade.
2º ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Oralidade Variantes linguísticas.
Leitura Multiplicidade de textos.
Tipologia textual.
Escrita Produção textual.
Uso da língua.
Gêneros textuais.
Reestruturação de textos.
Coesão e coerência
argumentativa/discursiva.
Literatura Textos literários.
Poesia, prosa.
Literatura Universal.
Escolas literárias – relação dialógica.
Leitura.
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Oralidade
Linguagem usada em diferentes
meios e mídias.
Leitura
Multiplicidade de textos.
Tipologia textual.
Escrita
Produção textual.
Gêneros textuais.
Processo de evolução da escrita.
Reestruturação de textos.
Coesão e coerência
argumentativa/discursiva.
Literatura Textos literários.
Poesia, prosa.
Literatura Nacional.
Interpretação – construção de
sentidos.
Filmes, músicas.
Escolas literárias – relação dialógica.
Leitura.
Intertextualidade.
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Oralidade
Recursos expressivos da língua –
conotação e denotação.
Leitura
Multiplicidade de textos.
Tipologia textual.
Textos verbais e não verbais.
Escrita
Produção textual.
Gêneros textuais.
Processo de evolução da escrita.
Reestruturação de textos.
Coesão e coerência
argumentativa/discursiva.
Classes gramaticais.
Literatura Textos literários.
Poesia, prosa.
Literatura Nacional.
Interpretação – construção de
sentidos.
Filmes, músicas.
Escolas literárias – relação dialógica.
Leitura.
Intertextualidade.
3º ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Oralidade Variantes linguísticas.
Leitura Multiplicidade de textos.
Tipologia textual.
Escrita Produção textual.
Uso da língua.
Gêneros textuais.
Processo de evolução da escrita.
Reestruturação de textos.
Coesão e coerência
argumentativa/discursiva.
Literatura Textos literários.
Poesia, prosa.
Literatura Universal.
Literatura Nacional.
Interpretação – construção de
sentidos.
Filmes, músicas.
Escolas literárias – relação dialógica.
Leitura.
Intertextualidade.
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Oralidade Linguagem usada em diferentes
meios e mídias.
Leitura Tipologia textual.
Escrita Produção textual.
Uso da língua.
Gêneros textuais.
Processo de evolução da escrita.
Reestruturação de textos.
Coesão e coerência
argumentativa/discursiva.
Classes gramaticais.
Literatura Textos literários.
Poesia, prosa.
Literatura Nacional.
Interpretação – construção de
sentidos.
Filmes, músicas.
Escolas literárias – relação dialógica.
Leitura.
Intertextualidade.
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Oralidade Recursos expressivos da língua –
conotação e denotação.
Leitura Multiplicidade de textos.
Tipologia textual.
Textos verbais e não verbais.
Escrita Produção textual.
Gêneros textuais.
Processo de evolução da escrita.
Reestruturação de textos.
Coesão e coerência
argumentativa/discursiva.
Classes gramaticais.
Literatura Textos literários.
Poesia, prosa.
Literatura Nacional.
Interpretação – construção de
sentidos.
Filmes, músicas.
Escolas literárias – relação dialógica.
Leitura.
Intertextualidade.
METODOLOGIA
A metodologia deve estar centrada em três eixos: participação, interlocução e
reflexão.
O professor deve valorizar o saber/linguajar do aluno e possibilitar o
aprimoramento desse discurso levando-o a compreender o discurso dos outros. O
professor deve buscar democratizar o ensino da língua.
O professor deve ser Mediador entre o texto e o aluno a fim de que o aluno
amplie suas capacidades discursivas e de leituras. Deve trabalhar com textos que
apresentem graus diferenciados de dificuldades tanto na leitura, bem como na
escrita.
Pretende-se que o aluno possa efetuar leitura compreensiva, global, crítica e
analítica dos variados textos e, reconheça os efeitos de sentido decorrentes do uso
das classes gramaticais, percebendo a função que estas exercem nos textos.
Utilize de forma pertinente elementos os linguístico-discursivos (coesão,
coerência, concordância etc.), assim como os recursos linguísticos/expressivos e
gráficos no texto.
AVALIAÇÃO
A avaliação também deve se desenvolver dentro dos parâmetros da relação
dialógica, portanto, deve ser contínua e diagnóstica. O ensino entende como
processo de formação dos sujeitos – alunos e professores – prevê igualmente uma
avaliação que se constrói dia a dia e serve para avaliar o crescimento do aluno,
onde precisa mais atenção e avalia também o trabalho do professor, o que deve
continuar e o que precisa ser modificado, melhorado ou mesmo abandonado.
A avaliação da oralidade deve centrar em adequação do discurso/texto oral e
pode ser por meio de debates, seminários, contação de histórias e outros.
A avaliação da leitura deve considerar as estratégias de leitura empregadas
no decorrer da leitura e a atribuição de sentidos.
O texto escrito deve primar pela adequação, bem como no texto oral, dos
aspectos textuais – coerência e gramaticais – coesão.
REFERÊNCIAS
BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel
Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec,1999.
___________. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
BARRETO, Ricardo Gonçalves. Português para o Ensino Médio – Coleção Ser
Protagonista – 1.ed. São Paulo:Edições SM, 2010.
CAMPEDELLI, Samira Yousseff; Souza, Jésus Barbosa. Português – Literatura,
Produção de Textos & Gramática. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
CAMPOS, MARIA TERESA ARRUDA. et al. Português: Vozes do mundo: literatura,
língua e produção de texto: São Paulo: Saraiva, 2013.
EMEDIATO, Wander. A fórmula do texto: redação, argumentação, e Leitura. São
Paulo: Geração Editorial, 2007.
FARACO, C. E. G. M. & MARTO, F. Linguagem nova. Editora Ática: São Paulo,
2006.
INFANTE, Ulisses. Textos: leituras e escritas: literatura, língua e produção de textos.
São Paulo: Scipione, 2005.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Língua Portuguesa para o
Ensino Médio. SEED, 2008.
PLATÃO et FIORIN. Lições de texto: leitura e redação.4 ed. São Paulo: Ática, 2003.
MATEMÁTICA - ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO
A matemática como parte integrante dos currículos escolares, vem
sofrendo mudanças significativas ao longo dos anos, sendo vista como instrumento
para a compreensão, a investigação, a relação com o ambiente, e provocando no
educando mais que um simples acumulo de conhecimento técnico, ou seja, o
progresso do discernimento político.
A matemática hoje está perto de um apogeu em quantidade e qualidade de
atividades, em extensão e profundidade de penetração na cultura, em utilidade, e
em status. Por causa dos atrasos sociais usuais em tais assuntos, este estado
favorável é devido principalmente ao trabalho de nossos predecessores e às
decisões políticas intuitivas que eles tomaram em pesquisa e educação.
A matemática, como Ciência, emergiu em solo grego, nos séculos VI e V a. C
onde regras, princípios lógicos e exatidão de resultados foram registrados através
dos pitagóricos, que ocorreram as preocupações iniciais sobre a importância e o
papel da matemática no ensino e na formação das pessoas.
As primeiras propostas de ensino de Matemática baseadas em práticas
pedagógicas ocorreram no século V a.C. com os sofistas (profissionais de ensino).
A matemática se configura como disciplina básica na formação de pessoas a
Música e Astronomia.
No século V d.C o ensino teve um caráter estritamente religioso, sendo assim
as aplicações práticas e o caráter empírico da Matemática não eram explorados.
Entre os séculos VIII e IX d.c o ensino passa por mudanças significativas com
o surgimento das escolas e a organização dos sistemas de ensino.
As produções matemáticas do século XVI, a Geometria Analítica e a
Geometria Projetiva, o Cálculo Diferencial e Integral, a teoria das séries e a teoria
das equações diferencias, fizeram com que o conhecimento matemático alcançasse
um novo período de sistematização, denominação por “Ribmikov (1987) de
matemáticas de grandezas variáveis. O ensino da Matemática servia, então, para
preparar os jovens para o exercício de atividades ligadas ao Comércio, Arquitetura,
Música, Geografia, Astronomia, Artes das Navegações, da Medicina e da Guerra”.
No século XVII a Matemática desempenhou o papel fundamental para a
comprovação e generalização de resultados. Surgiu a concepção da lei quantitativa
que levou ao conceito de função e do cálculo infinitesimal (bases da Matemática).
Do final do século XVI ao início do século XIX, a Matemática escolar
demarcava os programas de ensino da época, por ser a Ciência que daria base de
conhecimento para solucionar os problemas de ordem prática.
Com a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, em 1808, implementou-se um
ensino da Matemática através de cursos técnicos militares.
O desenvolvimento matemático no século XIX foi denominado por Ribmikov
(1987) com período das matemáticas contemporânea. Neste século, com
Lobachevsku, Riemann, Bolyai e Gauss, ocorreram as sistematizações das
geometrias não euclidianas.
No período que abrange o final do século XIX e início do século XX, os
matemáticos, antes pesquisadores, passaram a ser também professores,
preocupando-se mais diretamente com as questões de ensino, observando, entre
outros estudou psicológicos, filosóficos e sociológicos. Esse foi o início de um
movimento mundial de renovação do ensino da Matemática manifestando em
diversos países da Europa.
Através do Imperial Colégio Dom Pedro II do Rio de Janeiro, criado no ano de
1987, a Matemática, por meio da regulamentação, desdobrada em outras
disciplinas, marcou presença na carga horária semanal, cujo programa do colégio,
garantiu o ensino de Aritmética, Geometria, Álgebra e Matemática (Trigonometria
Mecânica).
Fundamentado nas discussões internacionais e nas discussões realizadas no
Colégio Dom Pedro II, Euclides Roxo, ao representar o corpo docente de
Matemática, solicitou, ao Governo Federal, a junção das disciplinas Aritmética,
Álgebra, Geometria e Trigonometria e teve essa junção concretizada em 1928.
As ideias reformadas do ensino da Matemática se inseriam no contexto das
discussões introduzidas pelo movimento Escola Nova. Esse movimento propunha
um ensino orientado por uma concepção Empírico ativista que pressupunha a
valorização dos processos de aprendizagem e o envolvimento dos estudantes em
atividades de pesquisa, atividades lúdicas, resolução de problemas, jogos e
experimentos.
Outras tendências, concomitantemente à Empírico ativista, influenciavam o
ensino da Matemática em nosso país.
Até o final dos anos 1950 a tendência que prevaleceu no ensino da
Matemática no Brasil foi a Formalista Clássica, que teve, para Fiorentini (1995),
como principal finalidade o desenvolvimento do pensamento lógico dedutivo.
Após a década de 1950, observou-se a tendência Formalista Moderna que,
de acordo com Miguel e Miorin (2004, p.44), temos “uma Matemática escolar
orientada pela lógica, pelos conjuntos, pelas relações, pelas estruturas matemáticas,
pela axiomatização”.
O regime militar brasileiro, instaurado em 1964, oficializou a tendência
pedagógica Tecnicista que, para Fiorentini (1995), a escola tinha como objetivo
preparar o indivíduo para ser útil e servir o sistema.
A tendência Construtivista surgiu no Brasil a partir da discussão sobre a
influência do Movimento Modernista foi a Socioetnocultural. Essa tendência
valorizou aspectos socioculturais da Educação Matemática e tinha base teórica e
prática na Etnomartemática.
A tendência Histórico Crítica, também presente no contexto educacional,
concebia a Matemática como um saber vivo, dinâmico, construído historicamente,
para atender as necessidades sociais teóricas. O auge das discussões da tendência
histórico crítica aconteceu num momento de abertura política no país.
É nesse cenário político que o Estado do Paraná, através da Secretaria
Estadual de Educação – SEED, iniciou em 1987, discussões com os professores da
Rede Pública Estadual para elaboração de propostas para seu sistema de ensino. A
reestruturação do ensino do segundo grau é concluída em 1988 em tal proposta, “a
questão central reside em repensar o ensino de segundo grau como condição para
ampliar as oportunidades de acesso ao conhecimento e, portanto, de participação
social mais ampla do cidadão” (Paraná, 1993, p. VIII). Nesse contexto, o ensino da
Matemática, para o segundo grau, é visto “como instrumento para a compreensão, a
investigação, a relação com o ambiente, e seu papel de agente de modificações do
indivíduo, provocando mais que simples acúmulo de conhecimento técnico, o
progresso do discernimento político” (Paraná, 1993, p. 05). As discussões também
serviram para redistribuir os conteúdos matemáticos e a carga horária nas
modalidades de Educação Geral, Magistério, Técnico em Contabilidade e Ensino
Agrícola.
A partir de 2003, ao SEED elabora o documento das Diretrizes Curriculares,
que resgata importantes considerações a respeito de abordagens sobre o ensino e a
aprendizagem da Matemática.
No momento em que vivemos, o estudo da matemática deve vir ao encontro
das atuais tendências da Educação Matemática, tais como: Modelagem Matemática,
História da Matemática, Etnomatemática, Resolução de Problemas e Mídias
Tecnológicas, fundamentando-se nas rupturas necessárias com o senso comum no
caminho para a construção de autonomia intelectual.
OBJETIVOS
• Desenvolver, a partir de suas experiências, um conhecimento
organizado que lhe proporcione a construção de seu aprendizado;
• Reintegrar o aluno no processo de aprendizagem e não limitar a
recuperar apenas notas ou conceitos;
• Abrir espaço para o aluno repensar o conteúdo (auxílio mútuo e não
como registro), descobrir os próprios erros e reconstruir os
conhecimentos;
• Adquirir conhecimentos básicos, a fim de possibilitar a integração do
aluno na sociedade;
• Construir uma imagem de Matemática como algo agradável e
prazeroso, desmistificando o mito da genialidade.
CONTEÚDOS/ANO
1º ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Números e Álgebra Teoria dos conjuntos;
Funções Função injetora, sobrejetora e
bijetora;
Função afim;
Função quadrática;
Função Modular;
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Números e Álgebra Equações e inequações
exponenciais, logarítmicas e modulares.
Funções Função exponencial, Equações e
Inequações Exponenciais;
Função logarítmica, Equações e
Inequações Logarítimicas.
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Grandezas e Medidas Medidas de área, volume e
informática.
Geometrias Área de figuras planas;
Funções Progressões aritmética e geométrica.
2º ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Tratamento da Informação Análise combinatória (arranjo
simples, permutação simples e combinação
simples);
Probabilidades.
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Números e Álgebra Matrizes;
Determinantes;
Sistemas de equações lineares.
Funções Função trigonométrica (função seno,
cosseno e tangente);
Arcos e cálculo trigonométrico.
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Números e Álgebra Binômio de Newton;
Funções Função trigonométrica (função seno,
cosseno e tangente);
Arcos e cálculo trigonométrico.
3º ano
1º Trimestre
Conteúdos estruturantes Conteúdos específicos
Geometrias Geometria espacial;
Geometria analítica;
Geometria não euclidiana.
2º Trimestre
Conteúdos estruturantes Conteúdos específicos
Tratamento da Informação Estatística (medidas de tendência
central e de dispersão);
Matemática Financeira (porcentagem,
juros simples e compostos).
3º Trimestre
Conteúdos estruturantes Conteúdos específicos
Números e Álgebra Noções de números complexos;
Polinômios.
METODOLOGIA
A construção de um conceito matemático deve ser iniciada através de
situações do cotidiano (ponto de partida) que possibilitem ao aluno tomar
consciência de que já tem algum conhecimento sobre o assunto, a partir desse
saber é que nós os professores, iremos faze a difusão do conhecimento matemático
já organizado.
Trabalhar os conteúdos estruturantes nos quais foram agrupados, tendo-os
sempre presente, embora cada eixo tenha sua especificidade, eles não devem ser
trabalhados de maneira isolada, pois é na inter-relação entre números, geometrias,
funções, medidas e tratamento da informação que as ideias matemáticas e o
vocabulário matemático ganham significado.
O ensino da matemática numa perspectiva atual, deve primordialmente
mostrar a relação direta do que está estudando e a realidade. Como a interação
social é fundamental ao processo de ensino e aprendizagem, a metodologia será a
de grupo. Essa sistemática de trabalho nas aulas de matemática é compatível com
as atuais tendências para o ensino da matemática. O “ensinar” também é um
recurso metodológico muito usado nas aulas, pois muitas vezes o aluno não
consegue sistematizar o conhecimento sozinho. Há necessidade de aulas
expositivas, exercícios de fixação e o uso das mídias tecnológicas. Nessa ação
pedagógica voltada para a construção do conhecimento, não interessam somente os
resultados fiéis, mas sim que os alunos não cometam os mesmos erros, sendo o
professor o provocador, o orientador, o mediador, o interventor e o interlocutor no
processo de aprendizagem.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser coerente com o enfoque dado aos princípios básicos da
disciplina. Se encararmos a Matemática sob um ponto de vista dinâmico, que leva
em conta os percalços do seu desenvolvimento, então teremos que adotar diante da
avaliação, uma postura que considere os caminhos percorrido pelo aluno, as suas
tentativas de solucionar os problemas que lhe são propostos e, a partir do
diagnóstico de suas deficiências, procurar ampliar sua visão, o seu saber sobre o
conteúdo em estudo.
Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de avaliação
encaminhamentos diversos como a observação, intervenção, revisão de noções e
subjetividades, isto é, buscar diversos métodos avaliativos tais como: formas
escritas, orais, demonstrações, incluindo o uso de materiais manipuláveis,
computador e/ou calculadora, trabalhos realizados em classe e em casa, e
participação nas atividades escolares.
Para ser completo, esse momento precisa abarcar toda a complexa relação
do aluno e o conhecimento. Isso significa em que medida o aluno atribui significado
ao que aprendeu e consegue materializá-lo em situações que exigem raciocínio
matemático.
A avaliação será diversificada respeitando o nível cognitivo do aluno, através
da avaliação diagnóstica. Também será contínua, pois, acontecerá durante as aulas,
valorizando-se a tentativa. A objetividade não será encarada como objeto principal
durante as aulas. A avaliação em grupo e avaliação individual, servirão de
instrumentos para verificar como se deu a aprendizagem. A recuperação paralela
acontecerá na observação e correção do erro por meio da intervenção do professor.
Em geral, a recuperação será paralela, ou seja, haverá retomada de conteúdo
sempre que houver necessidade. Verificando-se a aprendizagem através de
atividades diversificadas, oportunizando aos alunos recuperar a nota e avançar no
processo de ensino aprendizagem.
REFERÊNCIAS
SOUZA, Joamir Robert de. Novo olhar matemática. São Paulo: FTD, 2013.
SEED, Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Matemática. Paraná, 2008.
HISTÓRIA - ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A História se dedica ao estudo das ações humanas no passado e no
presente, visando conhecer como as diferentes sociedades organizavam suas vidas,
se relacionavam com a natureza, produziam a vida material, manifestavam suas
crenças. Conhecer o passado nos permite compreender melhor a realidade que
vivemos, descobrir os limites, as potencialidades e as consequências dos atos
humanos.
Um dos pressupostos do conhecimento histórico é a recuperação da
experiência humana, em todas as suas dimensões, construída por uma
multiplicidade de sujeitos em diferentes tempos e lugares. A disciplina possibilita a
apreensão das semelhanças e das diferenças entre as várias sociedades, bem
como as permanências e as mudanças no tempo, por meio da análise e
interrogação de fontes variadas.
Os educandos precisam se familiarizar com a investigação e a análise
histórica, dentro de suas possibilidades, para que desenvolvam um olhar crítico
sobre o passado e o presente da sociedade em que vivem, adquirindo, assim,
conhecimentos que os ajudem a fazer opções conscientes e a elaborar projetos para
o futuro.
OBJETIVOS
Os principais objetivos da disciplina de História são:
• Criar condições para que os alunos possam desenvolver a capacidade
de pensar historicamente de forma crítica e transformadora sobre
eventos e estudos históricos.
• Favorecer a aquisição de conhecimento sobre diferentes momentos
históricos, a fim de desenvolver a habilidade de compreensão e
identificação do tempo histórico.
• Contribuir para a compreensão dos processos da História, através da
análise comparada das semelhanças e diferenças entre momentos
históricos, de forma a perceber a dinâmica de mudanças e
permanências.
• Possibilitar a integração dos conteúdos cognitivos com os aspectos
afetivos e psicomotores dos educandos.
• Proporcionar reflexões acerca dos fatos e fontes históricas como uma
construção de conceitos baseados em exemplos do passado.
CONTEÚDOS/ ANO
1º ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Relação de trabalho
Relação de poder
Relações culturais
A produção do conhecimento:
Como a História começou
As origens: explicações científicas
A formação da humanidade
A Humanidade e a História.
Ocupação da América
Povos da antiguidade
A formação do Mundo Medieval
Nascimento e expansão do Islã
Alta e baixa Idade Média
As várias Áfricas
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Relação de trabalho
Relação de poder
Relações culturais
O nascimento do mundo moderno:
Expansão Marítima
Renascimento Cultural e Científico
Reforma e Contrarreforma
O Absolutismo
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Relação de trabalho
Relação de poder
Relações culturais
Sociedades coloniais do
mercantilismo
A colonização na América
portuguesa
A África nos tempos do trafico
Atlântico
2° ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Relação de trabalho
Relação de poder
Relações culturais
O colapso do absolutismo e do
sistema mercantilista:
O Século das luzes
França revolucionária
Revoluções nas Américas
O Império luso-brasileiro no Século
XVIII
O Império do Brasil
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Relação de trabalho
Relação de poder
Relações culturais
A Revolução industrial
Formação da classe operária
Europa na era dos nacionalismos
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Relação de trabalho
Relação de poder
Relações culturais
Américas independentes
A construção do Império:
Regências e revoltas no Brasil
As Repúblicas das Américas
O Brasil na crise da escravidão
Expansão cafeeira
A expansão do mundo burguês:
O imperialismo
Modernização e novas tecnologias
Entre o romantismo e a Belle Époque
3º Ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Relações de trabalho
Relação de poder
Relações culturais
Primeira República no Brasil
Revoluções e guerras:
A Primeira Guerra Mundial e o
declínio da Europa
Da Revolução Russa ao Stalinismo
Crise entre guerras
Democracia em xeque: o fascismo e
o nazismo
A Segunda Guerra Mundial
Brasil: a República nacional-estatista
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Relação de trabalho
Relação de poder
Relações culturais
Guerras frias, guerras quentes:
Construindo rivalidades: o mundo
pós-guerra(I)
Construindo rivalidades: o mundo
pós-guerra(II)
O terceiro Mundo: Áfria e Ásia
O tercerio Mundo: América Latina
O Brasil e a República democrática
Brasil: a República dos generais
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicos
Relação de trabalho
Relação de poder
Relações culturais
Os caminhos para o terceiro Milênio:
Tempos de crise
O Brasil da democracia
Novo século, novos rumos
METODOLOGIA
O ensino da história busca um entendimento pedagógico que deixe claro aos
discentes da fundamental importância que contém os contextos históricos, já que
todos somos personagens em um certo momento, com elasses entre passado,
presente e futuro.
Propõe-se a construção do conhecimento histórico buscando conhecer e
interpretar o passado em uma perspectiva global que combine a dimensão do
espaço público com os aspectos da vida privada. Pretende-se estudar o cotidiano de
outras épocas, os elementos da vida material, as representações dos campos da
arte e da religião, sem perder de vista a esfera política, econômica e institucional.
Os conceitos deverão ser trabalhados de forma crítica e dinâmica,
relacionando a teoria, a prática e a realidade. Faz-se necessário que os conteúdos
estruturantes estejam interligados, garantindo uma abordagem abrangente dos
conhecimentos específicos. Essas práticas do entendimento dos aspectos históricos
envolvem procedimentos de problematização, observação, registro, descrição,
raciocínio lógico, documentação, representação e pesquisas dos fenômenos em um
entrelace histórico, na busca e formação de hipóteses e explicações da relação
permanência e transformações que aí se encontram em interação.
Considerando que o conhecimento histórico se dá a partir da seleção, da
análise e da interpretação de vestígios, marcas deixadas pelas diferentes
sociedades o estudante será estimulado a avaliar e interrogar fontes primárias e
secundárias (gravuras, fotos, objetos, textos de época, depoimentos, documentos
antigos e atuais). No decorrer do processo de aprendizagem, o aluno precisa
encontrar condições para obter informações das fontes disponíveis, desenvolver
competência leitora e promover uma atitude questionadora e reflexiva.
O desenvolvimento da compreensão leitora norteará a condução dos
conteúdos propostos em cada ano, de forma gradual visando instrumentalizar o
aluno para apropriar-se dos referenciais básicos que o capacitem a se relacionar
ativa e criticamente com a informação, com a cultura e com a sociedade em que
está inserido.
Durante o período letivo, o aluno será orientado a utilizar as novas tecnologias
e as ferramentas digitais de modo crítico, seguro e autônomo.
AVALIAÇÃO
A avaliação está inserida dentro do processo de ensino-aprendizagem. Diante
disso, deve-se evitar avaliações que contemplem apenas uma das formas de
comunicações dos alunos, ou seja, apenas a escrita ou a interpretação de textos,
porém não podemos abandonar totalmente está prática, pois o aluno encontrará
esse tipo de situação na sociedade capitalista na qual está inserido.
Assim, esta diretriz propõe que o processo de avaliação esteja articulado com
os conteúdos estruturantes, os conceitos históricos, o objeto de estudo, as
categorias o passado como um condutor de uma articulação no intuito de tornar
indivíduo emancipado entendendo em especial a história humana, de seu país, do
seu Estado e por fim de sua cidade em uma passagem da macro história.
A proposta da disciplina engloba a avaliação nos moldes diagnóstica,
contínua e formativa que contemple diferentes práticas pedagógicas, tais como:
leitura, interpretação e produção de textos históricos, leitura e interpretações de
fotos, mapas históricos, relatórios e experiências em sala de aula em debates,
criação de documentários em vídeos todas as instâncias ligadas aos conteúdos
apresentados.
A proposta avaliativa deve estar bem clara para os alunos, ou seja, que
saibam como eles serão avaliados em cada atividade proposta.
REFERÊNCIAS
APOLINÁRIO Maria Raquel, Projeto Araribá, Moderna, 3 ed, São Paulo Ano, 2010.
ARRUDA, José Jobson. NELSON Piletti. Toda a História - História Geral e História
do Brasil. Editora Ática 4º Edição, São Paulo (SP) 1995.
BRAICK, Patrícia Ramos, MOTA Mirian Becho. História - (Das cavernas ao terceiro
milênio),Dos primeiros seres humanos ao Império Romano. 2ª ed, 6º ano, Moderna,
2006.
SCHMIDT Mario Nova Historia Crítica, Nova Geração, Ministério da Educação,
PNLD 2006.
SEED, Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Matemática. Paraná, 2008.
GEOGRAFIA - ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A disciplina de Geografia no Ensino Médio deverá aprofundar os conceitos
básicos como território, lugar, região, paisagem para ajudar o estudante a
compreender e interpretar o meio ou o espaço que ele vive. Deverá também, estudar
as inter-relações entre homem e natureza, tornando o estudante capaz de analisar
as transformações no espaço decorridas dessas relações de maneira crítica e
solidária.
OBJETIVOS
• Preparar o estudante para fazer leitura crítica e interpretação do
espaço geográfico e, consequentemente, da sociedade do mundo
contemporâneo.
• Substituir a memorização de conceitos pela identificação e
compreensão das relações sociais determinantes de um espaço, tendo
como referência o saber que o estudante elabora no seu cotidiano e
propiciar o estabelecimento de relações entre esse saber e o que vai
ser aprendido, conduzindo uma aprendizagem significativa, que só é
possível quando o estudante se defronta com situações que exijam
investigação e trabalho.
• O estudante deve ser agente do seu processo de aprendizagem e o
professor, mediador entre o conhecimento e o estudante,
sistematizando os conteúdos com base na observação, comparação,
análise e interpretação dos estudantes.
• Aprofundar o aprendizado dos estudantes sobre os conceitos básicos
da Ciência Geográfica;
• Abordar descrições da superfície terrestre partindo sempre do
conhecimento prévio do estudante;
• Relacionar os aspectos físicos da Geografia como relevo, clima,
vegetação, hidrografia e outros, compreendendo a relação de
dependência entre esses fatores;
• Estudar as relações entre homem e natureza e as consequências
dessas relações para o planeta;
• Analisar os processos econômicos que desencadearam a globalização,
interpretando assim, as fragmentações do espaço geográfico
provenientes desse processo e sua influência nos fenômenos sociais,
econômicos, culturais e ambientais;
• Interpretar as questões que diferenciam os países desenvolvidos e
subdesenvolvidos, as relações étnico-raciais existentes nesses países,
compreendendo os conflitos que acontecem atualmente; Compreender
capitalismo, socialismo e os problemas populacionais que os dois
sistemas econômicos desencadearam;
• Fazer com que os estudantes tenham uma visão crítica do mundo em
que vivem sendo capaz de atuar racionalmente no meio em que vive.
CONTEÚDOS/ANO
1º ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicosA Dimensão Socioambiental do Primeiro Trimestre
Espaço Geográfico
Cartografia
A Dimensão Política do Espaço
Geográfico
O espaço Geográfico
Paisagem: a percepção do espaço
Lugar e vivência cotidiana
O espaço geográfico: interação entre
elementos naturais e humanizados
O papel das técnicas. As revoluções
tecnológicas
Cartografia: uma forma de ler o
mundo
A importância histórica da cartografia
Os atributos dos mapas
As múltiplas formas de representação
cartográfica
As projeções cartográficas
Região e regionalização
Regionalizar uma forma de pensar o
espaço
Regionalização do Espaço Mundial
Regionalização do Espaço Brasileiro
O território brasileiro
O conceito de território
Caracterização geral do território
brasileiro
Organização político-administrativa do
Brasil
Formação Territorial do Brasil
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
A Dimensão Socioambiental do
Espaço Geográfico
O sistema terrestre
A história do tempo da Terra
A formação da Terra
A estruturação da Terra
O sistema das placas tectônicas
O modelado da crosta terrestre
A gênese do relevo
As estruturas geológicas
Os agentes do relevo
Os solos
Clima, vegetação e hidrografia
A atmosfera terrestre
Os movimentos da Terra e a radiação
solar
O clima terrestre
As zonas climáticas da Terra
Os tipos de clima
A vegetação da Terra
Hidrografia
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
A Dimensão Socioambiental do As bases físicas do Brasil
Espaço Geográfico As paisagens brasileiras
A estrutura geológica do Brasil
O relevo brasileiro
Os climas brasileiros
Os domínios morfoclimáticos no
Brasil
A hidrografia do Brasil
A apropriação dos recursos naturais
Os recursos energéticos
As principais fontes de energia
convencionais
Energia hidrelétrica
Energia Nuclear: produção e
questões ambientais
Fontes de energia não convencionais
Políticas ambientais
O mundo contemporâneo e a
questão ambiental
O Desenvolvimento Sustentável e a
Agenda 21
O aquecimento global
O comprometimento da camada de
Ozônio
O desmatamento, as causas da
destruição e a preservação da
biodiversidade
2º Ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicosA Dimensão Econômica do Espaço O espaço geoeconômico industrial
Geográfico Industria e sociedade moderna
Revolução Industrial e mundialização
A geografia da indústria
A geografia industrial da Revolução
Técnico-Cientifica-Informacional
Infraestrutura e logística no Brasil
A necessidade social da infraestrutura
Infraestrutrua energética do Brasil
Infraestrutura de transportes no Brasil
Redes de informação
Economia e Industria no Brasil
O espaço econômico-industrial
brasileiro
A industrialização brasileira
Região concentrada
Regiões industriais e sua articulação
no espaço
Investimentos Estrangeiros Diretos
(IED)
O Brasil no mercado mundial
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
A Dimensão Econômica do Espaço
Geográfico
O espaço agrário
A agropecuária
Modelo agropecuário dos Estados
Unidos e da União Europeia (EU)
Outros modelos agropecuários
Os contrastes entre os modelos
agrícolas
O agronegócio
A Dimensão Demográfica do Espaço
Geográfico
As desigualdades no comercio
mundial de alimentos
Agropecuária no Brasil
O espaço agrário brasileiro
A formação do espaço agrário
Concentração de terras e conflitos
fundiários
Relações de trabalho no campo
Transformações no setor agrícola
O agronegócio brasileiro
A dinâmica das populações
A população mundial
O crescimento populacional
O envelhecimento da população
Índice de Desenvolvimento Humano
(IDH)
Transição demográfica
As teorias demográficas
Os fluxos migratórios
O papel das mulheres nas diferentes
sociedades
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
A Dimensão Demográfica do Espaço
Geográfico
A população brasileria
O povo brasileiro
Os indígenas
Os negros
A formação da população brasileira
Os fluxos migratórios inter-regionais
e intrarregionais
Os imigrantes
As desigualdades socioeconômicas
O mundo urbano
As cidades e o processo de
urbanização
A urbanização
A formação das megacidades e das
megalópoles
A classificação hierárquica das
cidades
Os aspectos da localização nas
cidades
Os grandes problemas
socioambientais urbanos
Cidades Sustentáveis
O Brasil urbano
A urbanização brasileira
A passagem do rural para o urbano
Redes e hierarquia urbana no Brasil
Os problemas urbanos brasileiros
A urbanização por regiões
3º Ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos específicosA Dimensão Econômica do Espaço
Geográfico
Globalização e redes geográficas
Mundo globalizado
A globalização contemporânea e as
inovações técnicas
A globalização e a constituição das
redes geográficas
A globalização e hegemonia dos
Estados Unidos
Cultura e globalização
A dinâmica do comercio e dos
serviços
A era do comércio e dos serviços
Diversificação econômica e expansão
dos serviços
Expansão do setor de serviços no
Brasil
O turismo no Brasil
Integração econômica e blocos
regionais
Globalização e regionalização
O regional e o global: opostos ou
complementares?
A União Europeia
Os blocos econômicos do Pacífico
Nafta, o bloco comercial da América
do Norte
O Mercosul
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
A Dimensão Econômica do Espaço
Geográfico
Globalização e Exclusão
As desigualdades na globalização
Os diversos tipos de pobreza
A Dimensão Política do Espaço
Geográfico
Educação e exclusão
Trabalho e Exclusão
Os Países Menos Desenvolvidos
(PMD)
Os chineses na África
Tensões e conflitos
Tensões Permanentes
Conflitos atuais
Oriente Médio: uma localização
estratégica
Terrorismo
Israel e a Questão Palestina
Redes ilegais
O crime organizado na América
Latina
Violência e crime organizado no
Brasil
A América do Nafta
A maior potência econômica do
mundo
EUA: desenvolvimento econômico e
dinâmica territorial
A imigração hispânica
Canadá e México: vizinhos e
parceiros dos Estados Unidos
México: entre dois mundos
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
A Dimensão Política do Espaço
Geográfico
Japão e Tigres Asiáticos
Japão: o Extremo Oriente
Os Tigres Asiáticos
Vietnã: o Novo Tigre Asiático
O continente europeu
Os limites territoriais
Contextos culturais do continente
europeu
Dinâmica de união e fragmentação
O Tratado de Lisboa
Os desafios da integração
Os Brics: China e Índia
China e Índia: os gigantes da Ásia
China: a potência emergente do
século XXI
Índia: o país das contradições
Os Brics: Brasil, Rússia e África do
Sul
Brasil, Rússia e África do Sul
O Brasil como potência econômica
emergente
Rússia: recursos e mudanças
A África do Sul no contexto dos
BRICs
METODOLOGIA
Os conteúdos geográficos para o Ensino Médio devem ser ministrados de
maneira mais aprofundada sem deixar de mostrar ao estudante sua aplicabilidade
no seu cotidiano. Sendo assim, o professor poderá se apoiar em livros,
enriquecendo suas informações com textos de revistas, reportagens de jornais,
filmes, uso da internet, laboratório, aulas práticas dentro e fora da escola. Para isso,
o professor de Geografia deverá estar sempre atualizado para poder trabalhar de
maneira diferenciada chamando a atenção dos seus estudantes para os problemas
que afetam sua cidade, estado, país e o mundo. Promover atividades de pesquisa e
leitura em classe que favoreça a concentração e a atenção. Leitura e confecção de
mapas e tabelas. Participação dos estudantes em projetos que envolvem busca de
informações, troca de ideias e tomada de decisões. Apresentar aos estudantes
diferentes paisagens a partir de imagens para que eles possam fazer observações
(fotografias e vídeos, obras de arte como pinturas). Promover seminários onde
poderão levantar problemas socioeconômicos e socioambiental, levando a análise
crítica e contemporânea dos fatos, que levará a construção do saber do geográfico
de modo cooperativo. Além de trabalhar outras habilidades importantes como por
exemplo, se expressar em público. Sempre que possível é necessário adotar
propostas interdisciplinares com outras áreas do conhecimento, uma vez que a
realidade não é fragmentada procurando aproveitar o melhor de cada conhecimento
em temas diversos do cotidiano, coerentes com o conteúdo dessa etapa. No
processo de ensino de geografia também se objetiva estimular a leitura e
interpretação de textos e a compreensão leitura e interpretação de gráficos para
auxiliar no desempenho da Prova Brasil do MEC.
AVALIAÇÃO
A avaliação está inserida dentro do processo de ensino-aprendizagem. Diante
disso, deve-se evitar avaliações que contemplem apenas uma das formas de
comunicações dos estudantes, ou seja, apenas a escrita ou a interpretação de
textos, porém não podemos abandonar totalmente está prática, pois o estudante
encontrará esse tipo de situação na sociedade capitalista na qual está inserido.
Assim, se propõe que o processo de avaliação esteja articulado com os conteúdos
estruturantes, os conceitos geográficos, o objeto de estudo, as categorias espaço-
tempo, a relação sociedade e natureza e as relações de poder, contemplando a
escala local e global e vice-versa. Que essa avaliação seja diagnóstica e contínua e
que contemple diferentes práticas pedagógicas, tais como: leitura, interpretação e
produção de textos geográficos, leitura e interpretações de fotos, imagens, tabelas,
mapas, gráficos, relatórios de experiências práticas de aulas de campo, construção
de maquetes, produção de mapas locais, apresentação de seminários, pesquisas
bibliográficas.
Por tudo que foi exposto, destaca-se ainda que a proposta avaliativa deve
estar bem clara para os estudantes, ou seja, que saibam como eles serão avaliados
em cada atividade proposta. Além disso, a avaliação deve ser um processo não-
linear de construções e reconstruções, assentando na interação e na relação
dialógica que acontece entre os sujeitos do processo professor/estudante. Desse
modo, o Regimento Escolar prevê uma padronização entre instrumento de avaliação
das várias disciplinas, com prova escrita e pelo menos dois trabalhos realizados
durante as aulas por trimestre. A prova escrita objetiva também familiarizar os
estudantes com o modelo de instrumentos avaliativos utilizados em concursos como
vestibular, ENEM, PAS, etc. Deste modo se propõem oportunizar com que o
estudante conheça o que é uma prova com gabarito, questões somatórias, com
charges, entre outros.
REFERÊNCIAS
ADAS. M. Geografia do mundo subdesenvolvido. Ed. Moderna, Ensino
Fundamental, São Paulo, 2002.
ALMEIDA, L. M. A. & RIGOLIN, T. B. Geografia. 2 edição. São Paulo: Ática, 2005.̊
GARCIA, H. C. & GARAVELLO, T. M. Geografia: de olho no mundo do trabalho. São
Paulo: Scipione, 2005.
PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares da
Educação Básica – Geografia. Curitiba, 2008.
SILVA, A. C.; OLIC, N. B.; LOZANO, R. Geografia: contextos e redes. – 1. ed. – São
Paulo: Moderna, 2013.
TOMITA, S, M, L. Tendências do Mundo Atual: o ensino dentro desse contexto.
Especialização: Ensino de História e Geografia, UNIVALE-ESAP, março, 2004.
BIOLOGIA - ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A Biologia é a ciência que estuda a vida, ou seja, as características dos seres
vivos, para entende-los e respeitá-los.
Auxilia na compreensão das transformações cientificas e tecnológicas que
ocorreram e ainda ocorrem no planeta terra.
Processo de modificação dos Seres Vivos e implicações dos avanços
biológicos no contexto da vida, auxilio das ciências para a descoberta e os avanços
das tecnologias, a produção cientifica considerando o contexto ético, religioso,
político, social e econômico nos diferentes momentos históricos.
A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais
levou o ser humano a diferentes concepções de VIDA, de mundo e de seu papel
como parte deste. Tal interesse sempre esteve relacionado à necessidade de
garantir a sobrevivência humana.
Desde o paleolítico, o ser humano, caçador e coletor, as observações dos
diferentes tipos de comportamento dos animais e da floração das plantas foram
registradas nas pinturas rupestres como forma de representar sua curiosidade em
explorar a natureza.
No entanto os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no
Ensino Médio não resultam da apreensão contemplativa da natureza em si, mas dos
modelos teóricos elaborados pelo ser humano – seus paradigmas teóricos –, que
evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais.
Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das
diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações no ensino,
buscou-se, na história da ciência, os contextos históricos nos quais influências
religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram essa construção.
OBJETIVOS
• Compreender os conceitos científicos básicos, para entender os
fenômenos relacionados aos dias atuais;
• Identificar as características dos seres vivos, e avaliar o equilíbrio das
espécies (relações ecológicas);
• Conhecer melhor o corpo humano, para valorizar o cuidar do mesmo.
• Compreender a diversidade das espécies como processo evolutivo.
CONTEÚDOS/ANO
1º Ano
1º trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosOrganização dos seres vivos
Mecanismos biológicos
Biodiversidade
A visão científica da natureza
A biosfera – teorias da origem da vida
Características dos seres vivos
2º trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosOrganização dos seres vivos
Mecanismos biológicos
Manipulação genética
A arquitetura das células
Metabolismo energético e reprodução
celular
3º trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosOrganização dos seres vivos
Mecanismos biológicos
Biodiversidade
Fluxo de energia da natureza
Os ciclos da matéria
Populações, comunidades e
humanidade
Relações ecológicas
Sucessões ecológicas e Biomas
A humanidade e o ambiente
2º Ano
1º trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosOrganização dos seres vivos
Mecanismos biológicos
Biodiversidade
Classificação biológica e os seres
mais simples;
Sistemática e classificação biológica;
Vírus e Bactérias;
Algas, protozoários e fungos
2º trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosOrganização dos seres vivos
Mecanismos biológicos
Biodiversidade
O reino das plantas;
A diversidade das plantas;
Reprodução e desenvolvimento das
angiospermas;
Fisiologia das plantas
3º trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosOrganização dos seres vivos
Mecanismos biológicos
Biodiversidade
O reino dos animais;
Tendências evolutivas nos grupos
animais;
Animais invertebrados;
Cordados;
Anatomia e fisiologia humanas;
Nutrição, respiração, circulação e
excreção;
Integração e controle corporal;
Revestimento, suporte e movimento
do corpo humano
3º Ano
1º trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosOrganização dos seres vivos
Mecanismos biológicos
Manipulação genética
Reprodução e desenvolvimento;
Sexo e reprodução;
Desenvolvimento embrionário animal;
Reprodução humana;
Fundamentos da genética
2º trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosOrganização dos seres vivos
Mecanismos biológicos
Manipulação genética
Lei da herança genética;
As bases cromossômicas da herança;
Herança e sexo;
Genética e biotecnologia na
atualidade;
A informação genética;
Aplicações do conhecimento genético
3º trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosOrganização dos seres vivos
Mecanismos biológicos
Manipulação genética
A evolução biológica;
Os fundamentos da evolução
biológica;
A origem de novas espécies e dos
grandes grupos de seres vivos;
Evolução humana
METODOLOGIA
A metodologia de ensino da Biologia, nessa concepção, envolve o conjunto
de processos organizados e integrados, quer no nível de célula, de indivíduo, de
organismo no meio, na relação ser humano e natureza e nas relações sociais,
políticas, econômicas e culturais.
Nesse contexto, as aulas experimentais podem significar uma crítica ao
ensino com ênfase exclusiva na divulgação dos resultados do processo de produção
do conhecimento científico, e apontar soluções que permitam a construção racional
do conhecimento científico em sala de aula, sem dissociar as implicações deste
conhecimento para o ser humano.
Cabe ressaltar que a aula assim concebida deve introduzir momentos de
reflexão teórica com base na exposição dialogada, bem como a experimentação
como possibilidade de superar o modelo tradicional das aulas práticas dissociadas
das teóricas. As aulas práticas passam a fazer parte de um processo de ensino
pensado e estruturado pelo professor, repensando-se inclusive, o local onde possam
acontecer, não ficando restritas ao espaço de laboratório.
As aulas, desta forma, não são apenas experimentais ou apenas teóricas,
mas pensadas de modo a assegurar a relação interativa entre o professor e o aluno,
ambos tendo espaço para expor suas explicações, refletir a respeito das implicações
de seus pressupostos e revê-los à luz das evidências científicas.
AVALIAÇÃO
Relacionar os conteúdos estudados no dia a dia, de forma contínua, visando
priorizar o ensino-aprendizagem.
Avaliação diagnóstica e formativa, adotando-a como instrumento analítico do
processo de ensino aprendizagem que se configura em um conjunto de ações
pedagógicas pensadas e realizadas ao longo do ano letivo, de modo que
professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de
superarem os obstáculos existentes.
REFERÊNCIAS
AMABIS, M.J., MARTHO. R.G. ,Biologia em contexto, 1ª ed.: moderna 2013, SP.
Diretrizes curriculares da educação básica. Biologia. Secretaria de estado de
educação do Paraná. 2008.
ARTE - ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
Segundo as Diretrizes da Educação Básica do Estado do Paraná (DCE-PR -
2008), para a disciplina de Arte propõe-se uma retomada com aprofundamento dos
conteúdos do Ensino Fundamental II. Ainda que contemple os momentos de "sentir
e perceber" e "trabalho artístico", nesta etapa de ensino procura-se focar no
"teorizar", visto que os momentos de experimentação e práticas artísticas estarão
bem desenvolvidos no Fundamental I e II. Além disso, a estrutura curricular dessa
instituição compreende o ensino de arte apenas no primeiro ano do Ensino Médio.
Somando-se às oportunidades de ingresso do educando ao ensino superior, vê-se
como necessária a organização do conteúdo não só com finalidade de desenvolver
a sensibilidade ou compreensão do indivíduo em seu meio social, enquanto cidadão,
mas também de fornecer subsídios para o acesso às avaliações para o ensino
superior. Os momentos de percepção e apreciação estarão presentes durante a
contextualização, de forma integrada, complementando-se. E por fim, para
assimilação e apropriação do conteúdo, as práticas artísticas que exemplifiquem ou
ao menos dialoguem com os conteúdos teóricos necessários.
OBJETIVOS
• Promover a reflexão e sensibilizar o discente para as variadas
manifestações artísticas; construir o conhecimento cultural e histórico
da civilização mundial, como compreensão das soluções estéticas e
comunicativas desenvolvidas pelo ser humano e da importância da
Arte na sua formação; estimular a expressão artística como forma de
comunicação com o mundo e assimilação das variadas soluções
estética e técnicas encontradas pelas variadas civilizações.
CONTEÚDOS/ANO
1º Ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosArtes Visuais
Elementos Formais e Composição:
Ponto, linha, forma, textura,
superfície, volume, cor, luz.
Bidimensional, tridimensional, figura
e fundo, figurativo, abstrato,
perspectiva, semelhanças,
contrastes, ritmo visual, simetria,
deformação, estilização.
Técnicas e gêneros em Arte.
Música
Elementos formais e de
Composição: altura, duração,
timbre, intensidade. Ritmo, melodia,
harmonia.
Teatro
Elementos formais: personagem,
ação, espaço.
Dança
Elementos formais: Movimento
corporal, tempo, espaço.
Movimentos e Períodos
Artes Visuais: Arte Ocidental, Arte
Africana.
Música: Ocidental, Africana.
Dança: Pré-Histórica, africana,
Greco-romana.
Teatro: Teatro Greco-romano.
I - Arte: uma introdução
Revisão sobre elementos formais e de
composição em Arte
Noções introdutórias em Teoria das Artes
Visuais
Leitura de ImagensII – Arte na Pré-História
1. Arte dos períodos Paleolítico, Neolítico e
Idade dos Metais
III – Arte na Idade Antiga
1. Arte na Mesopotâmia
(Sumérios, Acádios, Babilônios, Assírios,
Novos Babilônios, Persas);
2. Arte no Egito Antigo
IV - Arte na Antiguidade Clássica
1. Arte na Grécia Antiga
(Arte dos Períodos Arcaico, Clássico e
Helenístico)
2. Arte na Roma Antiga
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosArtes Visuais
Elementos Formais e
Composição: Ponto, linha, forma,
textura, superfície, volume, cor,
luz. Bidimensional, tridimensional,
figura e fundo, figurativo, abstrato,
perspectiva, semelhanças,
contrastes, ritmo visual, simetria,
deformação, estilização.
Técnicas e gêneros em Arte.
Música
Elementos formais e de
Composição: altura, duração,
timbre, intensidade. Ritmo,
melodia, harmonia.
Teatro
Elementos formais: personagem,
ação, espaço.
Dança
Elementos formais: Movimento
corporal, tempo, espaço.
Movimentos e Períodos
Artes Visuais: Arte Ocidental, arte
brasileira, arte latino-americana.
Música: Ocidental, oriental, latino-
americana.
V - Arte na Idade Média
1. Arte Paleocristã
2. Islâmica
3. Arte Medieval (Bizantina, Românica,
Gótica)
VI – Idade Moderna: Arte no Renascimento e
Maneirismo
VII - Arte Pré-Colombiana
1. Civilizações pré-colombianas no México:
Olmecas, Maias e Astecas
2. No Peru: Incas
3. No Brasil: Culturas Marajoara e Santarém
VIII - Arte Oriental
1. Arte chinesa e japonesa
Teatro: Teatro medieval, Teatro
renascentista.
Dança: dança medieval,
renascentista, indígena.
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos EspecíficosArtes Visuais
Elementos Formais e
Composição: Ponto, linha, forma,
textura, superfície, volume, cor,
luz. Bidimensional, tridimensional,
figura e fundo, figurativo, abstrato,
perspectiva, semelhanças,
contrastes, ritmo visual, simetria,
deformação, estilização.
Técnicas e gêneros em Arte.
Música
Elementos formais e de
Composição: altura, duração,
timbre, intensidade. Ritmo,
melodia, harmonia.
Teatro
Elementos formais: personagem,
ação, espaço.
Dança
Movimento corporal, tempo,
espaço.
XIX – Barroco e Rococó
X – Neoclassicismo, Romantismo e Realismo
XI – Artes Brasil no século XIX
XII – Impressionismo e vanguardas do
Século XX, Pós-Modernismo
(Impressionismo, NeoImpressionismo, Pós-
Impressionismo, Fauvismo, Expressionismo,
Cubismo, Surrealismo, Dadaísmo, Futurismo,
Suprematismo, Construtivismo,
Expressionismo Abstrato, Muralismo,
Neoexpressionismo, Pop Art, Arte
Conceitual)
XIII - Arte Paranaense
Movimentos e Períodos
Artes Visuais: Arte Ocidental,
Oriental, Arte Brasileira, Arte
Paranaense.
Música: Ocidental, brasileira,
popular, paranaense, vanguarda.
Teatro: Teatro brasileiro, teatro de
vanguarda, teatro do oprimido.
Dança: dança clássica, dança
popular, dança moderna,
vanguardas.
METODOLOGIA
Contextualização histórico-cultural por meio de apresentação de imagens e
vídeos, recursos tecnológicos, aulas expositivas e dialogadas (com debates e
discussões), atividades práticas e exercícios. O encaminhamento metodológico nos
momentos de contextualização procurará promover a reflexão, a fim de proporcionar
momentos de compreensão sobre a realidade humano-social através dos tempos,
na linguagem artística. Este processo, permeado constantemente pela apreciação e
leitura de imagens, também abre espaço para a reflexão, desenvolvendo a
sensibilidade.
AVALIAÇÃO
Este momento, particularmente na disciplina de Arte, prevê o processo
avaliativo de forma contínua e cumulativa, sendo então diagnóstica e processual.
Tem-se a expectativa de que o educando consiga, segundo as DCE-PR em Arte:
A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua
relação com a sociedade contemporânea;
A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua
realidade singular e social;
A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas
diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
No contexto dessa instituição, e de acordo com o planejamento político
pedagógico atual, a avaliação de aprendizagem dos conteúdos teóricos (prova
escrita): de valor 6,0; trabalhos práticos e/ou pesquisas relativos ao conteúdo (4,0).
REFERÊNCIAS
BELL, Julian. Uma Nova História da Arte (tradução de Roger Maioli). São Paulo:
Martins Fontes, 2008.
BERTHOLD, Margot. História Mundial do Teatro (tradução de Maria Paula V.
Zurawski, J. Guinsburg, Sérgio Coelho e Clóvis Garcia). São Paulo: Perspectiva,
2011 (5ª ed).
BOURCIER, Paul. História da Dança no Ocidente (tradução de Marina Appenzeller).
São Paulo: Martins Fontes, 2001 (2ª ed).
CANDÉ, Roland de. História Universal da Música (tradução de Eduardo Brandão).
São Paulo: Martins Fontes, 2001 (2ª ed).
FERRARI, Solange dos santos Utuari. Por toda parte. São Paulo: FTD, 2013
(volume único, 1ª ed).
GOMBRICH, E.H. A História da Arte (tradução Álvaro Cabral). Rio de Janeiro: LTC,
2011 (16ª ed).
PARANÁ. Secretaria de estado da educação do. Diretrizes curriculares da educação
básica. Departamento de educação básica. Curitiba, 2008.
PROENÇA, Graça. História da Arte. São Paulo: Ática, 2010 (17ª ed).
EDUCAÇÃO FÍSICA – ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A Educação Física tem como objeto de estudo “o homem em movimento” e
pode ser entendida como área que interage com o ser humano em sua totalidade,
englobando aspectos biológicos, psicológicos, sociológicos e culturais e a relação
entre eles.
OBJETIVOS GERAIS
• Ampliar o campo de ação da Educação Física, para além das
abordagens centradas na motricidade;
• Desenvolver os conteúdos elencados no currículo de maneira que
sejam relevantes e estejam de acordo com a capacidade cognitiva do
homem;
• Ter como princípio básico das práticas corporais, o desenvolvimento do
sujeito omnilateral, superando uma visão fragmentada de homem;
• Integrar o processo pedagógico aos elementos fundamentais para o
processo de formação humana do aluno, numa abordagem biológica,
antropológica, sociológica, psicológica, filosóficas e políticas das
práticas corporais;
• Propiciar ao aluno uma visão crítica de mundo e da sociedade na qual
está inserido, numa reflexão crítica a respeito das estruturas sociais e
culturais.
CONTEÚDOS POR ANO
1º ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Jogos Dramáticos Jogos cooperativos
Ginástica Condicionamento
Esportes Tênis de Campo
Violência no Esporte
Atletismo
Dança Expressão corporal
Luta Aspectos culturais e históricos da
capoeira
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Jogos Dramáticos Brincadeiras populares
Ginástica Relaxamento
Nutrição
Lesões e primeiros socorros
Esportes Voleibol
Basquetebol
Preconceito no esporte
Dança Dança de Salão
Luta Capoeira
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Jogos Dramáticos Expressão corporal
Esportes Futsal
Handebol
2º Ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Jogos Jogos cooperativos
Ginástica De academia
Condicionamento
Nutrição (Suplementos e
anabolizantes)
Esportes Tênis de Campo
Violência no Esporte
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Jogos Aspectos culturais na ocupação do
tempo livre
Ginástica Aspectos Anátomo-fisiológicos da
prática corporal.
Esportes Voleibol
Basquetebol
Dopping
Dança Dança de Salão
Luta A capoeira enquanto fenômeno
cultural
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Ginástica Lesões e primeiros socorros
Esportes Handebol
Dança Dança folclórica
Luta Capoeira
3º Ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Jogos Jogos cooperativos
O direito do lazer
Ginástica Condicionamento
Esportes Tênis de Campo
Influência da mídia na mudança de
regras
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Ginástica Aspectos anátomo-fisiológicos da
prática corporal.
Modelos de corpo com referencial de
beleza.
Esportes Voleibol
Basquetebol
Luta Aspectos culturais e históricos da
capoeira
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Ginástica Geral
Esportes Futsal
Handebol
Dança Dança de salão
Dança regional
Luta Capoeira
METODOLOGIA
Num primeiro momento, apresenta-se o conteúdo aos alunos e junto a eles se
busca uma melhor forma para organizá-los e executá-los, respeitando os limites de
cada um.
Na sequência, em um segundo momento, e já na fase de desenvolvimento do
conteúdo proposto, observa-se as manifestações corporais, e as situações que
surgem com o movimento corporal, geradas pelos próprios alunos. Dentre essas
situações podemos destacar o contato corporal e o respeito com os indivíduos e sua
forma de desenvolver as atividades, combatendo também possíveis preconceitos
étnicos raciais.
O professor poderá registrar as diversas situações para que sirva como
instrumento de intervenção em situações desfavoráveis no processo de
aprendizagem.
No terceiro momento deve-se refletir junto aos alunos, levantando-se os
aspectos positivos e negativos, através de autocrítica do desenvolvimento no
processo de aprendizagem.
Outros instrumentos metodológicos serão: visitas, entrevistas, com relato oral
e/ou relatório escrito, leitura de artigos de jornais e revistas, filmes com posterior
debate, análise crítica dos modismos, como letras de música e gestual de vários
ritmos.
Assim, trata-se de um desafio para que o educando, por meio de sua ação,
busque o conhecimento. É o momento em que a prática social é posta em questão,
analisada, interrogada, levando em consideração o conteúdo a ser trabalhado e as
exigências sociais de aplicação desse conhecimento.
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ser instrumento dentro do processo de aprendizagem e não
um elemento externo.
Essa avaliação deverá ser contínua e diagnóstica, a fim de identificar os
progressos do aluno. Através da avaliação diagnóstica, professor e alunos poderão
rever pontos negativos e replanejar os encaminhamentos a fim de superar as
dificuldades encontradas, abrindo espaço para a recuperação paralela.
REFERÊNCIAS
CASTELLANI, L. F. Educação física no Brasil: a história que não se conta. 2 edição.̊
Campinas: Papirus, 1991.
OLIVEIRA, A. A. B. De educação física no ensino médio – período noturno: um
estudo participante 1999 (Doutorado) – Faculdade de Educação Física,
Universidade Estadual de Campinas – Unicamp, Campinas, 1999.
OLIVEIRA, A. A. B. Educação física escola no ensino fundamental. Faculdade de
Educação Física, Universidade Estadual de Maringá – UEM, Maringá, 1999.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares para a Educação Básica – Educação Física.
Secretaria de Estado da Educação. Paraná, 2008.
FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. 11 edição. Rio de Janeiro: Paz e̊
Terra, 1980.
LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
As diretrizes de Língua Estrangeira se fundamentam na concepção de
produção de sentidos através da Língua, na interação de sujeitos socialmente
expostos a situações comunicativas. Alguns princípios educacionais norteiam o
ensino desta disciplina: a escola deve suprir a necessidade social contemporânea
deste conhecimento, visto que vivemos em um mundo globalizado, onde a Língua
Inglesa ocupa posição de destaque, mundialmente falando, na interação de
cidadãos de todo o mundo, em todas as áreas.
Entretanto, há que se respeitar as diversidades culturais, ideológicas e
linguísticas, entendendo que nenhum desses aspectos deve se sobrepor, em
importância, diante de outros.
OBJETIVOS
Um dos principais objetivos do ensino de Língua Inglesa no Ensino Médio é
capacitar o aluno a situações de interação social, em suas modalidades oral e
escrita, e que os momentos em sala de aula lhe possibilitem compreender a
estrutura e o funcionamento da língua em ações individuais e coletivas. É relevante
que o aluno compreenda que os significados devem ser entendidos nos aspectos
social e histórico, e, portanto, passíveis de alteração de sentido e valor. Durante as
aulas o aluno deve ter contato com as diversidades linguísticas e culturais dos
países falantes de Língua Inglesa, e espera-se que esse aprendizado o auxilie em
situações de interação comunicativa real, de forma significativa e contextualizada.
CONTEÚDOS POR ANO
2º Ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Discurso como prática social
(A língua será tratada de forma
dinâmica, por meio de leitura, de oralidade
e de escrita, que são as práticas que
efetivam o discurso.)
Breve revisão de conteúdos
estudados nos anos anteriores;
Pronomes pessoais;
Verbo to be: formas afirmativa,
negativa, interrogativa e respostas curtas,
tempo presente simples.
Significado de verbos de ação;
Presente Simples: formas afirmativa,
negativa, interrogativa e respostas curtas
Advérbios de frequência: never,
sometimes, frequently, always, often;
Interpretação textual.
Vocabulário: dias da semana, meses
do ano.
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Discurso como prática social
(A língua será tratada de forma
dinâmica, por meio de leitura, de oralidade
e de escrita, que são as práticas que
efetivam o discurso.)
Verbo to be no passado: formas
afirmativa, negativa, interrogativa e
respostas curtas;
Passado Contínuo;
Verbo there to be;
Preposições de lugar;
Compreensão e interpretação textual;
Vocabulário: profissões, partes da
cidade
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Discurso como prática social
(A língua será tratada de forma
dinâmica, por meio de leitura, de oralidade
e de escrita, que são as práticas que
efetivam o discurso.)
Adjetivos curtos e longos –
significado e formas comparativas –
Modal verbs;
Palavras interrogativas com WH;
Futuro Simples com Going to e Will;
Compreensão e interpretação textual;
Vocabulário: adjetivos; comidas e
bebidas.
3º Ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Discurso como prática social
(A língua será tratada de forma
dinâmica, por meio de leitura, de oralidade
e de escrita, que são as práticas que
Breve revisão de conteúdos
estudados nos anos anteriores;
Pronomes pessoais;
Verbo to be: formas afirmativa,
efetivam o discurso.) negativa, interrogativa e respostas curtas,
tempo presente simples.
Significado de verbos de ação;
Dias da semana;
Passado Simples: verbos regulares
nas formas afirmativa, negativa,
interrogativa e respostas curtas;
Presente Simples: formas afirmativa,
negativa, interrogativa e respostas curtas
Advérbios de frequência: never,
sometimes, frequently, always, often;
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Discurso como prática social
(A língua será tratada de forma
dinâmica, por meio de leitura, de oralidade
e de escrita, que são as práticas que
efetivam o discurso.)
Revisão do significado de verbos
regulares e irregulares e suas formas no
passado;
Presente e Passado Contínuo nas
formas afirmativa, negativa, interrogativa e
respostas curtas;
Preposições de lugar;
A expressão used to;
Palavras interrogativas com WH;
Compreensão e interpretação textual.
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Discurso como prática social
(A língua será tratada de forma
dinâmica, por meio de leitura, de oralidade
e de escrita, que são as práticas que
efetivam o discurso.)
Adjetivos curtos e longos –
significado e forma comparativa –
Modal verbs;
Futuro Simples com Going to e Will;
Presente Perfeito;
Reported Speech;
Compreensão e interpretação textual.
METODOLOGIA
Os conteúdos gramaticais e as tipologias textuais serão abordados de forma
diversificada, envolvendo, tanto quanto possível, recursos que estimulem o
aprendizado, aproximando as aulas da realidade do educando, onde estratégias de
ensino e aprendizagem possam ir de encontro aos seus interesses. As leituras serão
realizadas de forma linear e não-linear, a fim de que o aluno possa agir na
construção de significado a partir de conhecimentos prévios:
Utilização do livro didático como apoio para a abordagem dos conteúdos
programados;
Entrega de materiais impressos, como atividades complementares e textos
que possam vir a enriquecer e contribuir com a organização da prática pedagógica;
Realização de atividades e trabalhos individuais, duplas ou grupos;
Compreensão de textos e realização de exercícios para fixação de conteúdo
gramatical ou vocabulário, com o uso opcional de dicionário;
Solicitação e encaminhamento de pesquisas e/ou atividades extraclasse, de
vocabulário ou assuntos relacionados com o conteúdo abordado;
Utilização de recursos comuns, como quadro e giz, caderno, livro didático e
dicionário;
Meios eletrônicos, como sala de informática e apresentação de Power Points.
AVALIAÇÃO
A avaliação será de forma contínua e paralela. Os alunos serão avaliados
além dos métodos quantitativos, o que implica na observação de sua participação e
engajamento nas aulas e na interação com o professor e com os demais alunos.
Retomadas de conteúdos e reflexões acerca do desempenho também serão
consideradas. A recuperação de nota e conteúdo, quando necessária, se dará de
forma individual ou coletiva, de acordo com a necessidade, e em sala de aula,
mediada pelo professor.
REFERÊNCIAS
Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/dce_lem.pdf
HIGH UP - Componente Curricular Língua Estrangeira Moderna – Inglês – Ensino
Médio-Volume 2
HIGH UP - Componente Curricular Língua Estrangeira Moderna – Inglês – Ensino
Médio-Volume 3.
SOCIOLOGIA - ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
Em meados do século XIX, muitos pensadores e cientistas investigam a
necessidade da institucionalização de uma ciência voltada aos estudos,
investigações e observações dos homens em suas interações sociais, ou seja, como
o indivíduo atua no meio onde vive. Para tanto, é fundamental o esclarecimento de
conceitos específicos que relevem a importância de uma ciência que não
apresentará semelhanças com outras, como a Psicologia, a Economia, a Física, etc.
Enfim, o caráter científico se dá com a definição de um objeto de estudo e os
métodos utilizados para explicar sua relevância.
Mas, a Sociologia não foi criada porque alguns intelectuais desejavam
institucionalizar uma ciência. Ela apresentou especificidades até então incabíveis às
análises já existentes, pois define fenômenos, fatos, acontecimentos sociais que
abrangiam sujeitos, e não mais o indivíduo da Psicologia; adequado num contexto
histórico específico – o das transformações ocorridas no mundo do trabalho,
oriundas da Revolução Industrial – e em suas relações com outros homens e com as
instituições sociais.
Sem dúvida, tais preocupações geraram contradições e conflitos científicos.
Estará a Sociologia no ramo das Ciências Naturais? É possível determinar com
exatidão fatos e suas consequências?
Antes mesmo da ciência, que estudaria fenômenos na sociedade, ganhar um
nome, o pensador Auguste Comte (1798-1857) se referiu à uma física social, devido
à possibilidade de observação e experimentação. A posterior “Sociologia” se
aproximava, então, das Ciências Naturais. Isto porque, para Comte, ela se encontra
no estágio positivo da evolução do pensamento, que passara pelos teológico e
metafísico. A preocupação dos estudos se voltava à problemas, crises na sociedade,
e foi Durkheim (1858-1917) quem apresentou um estudo voltado à observação e
análise de um FATO SOCIAL, iconizado no problema do suicídio. Daí, todo um
corpo de conceitos vai moldar o que veio a se chamar POSITIVISMO, com o objetivo
de remediar ANOMIAS sociais.
Tanto Comte quanto Durkheim vão dar fundamental importância à educação
como um mecanismo de adequação de indivíduos na sociedade. O marco acaba
sendo representado por Durkheim com seu ingresso na Universidade de Bordeaux,
em 1887. E no Brasil, em 1870, já sugeriam a introdução da Sociologia nos
currículos oficiais, pelo conselheiro Rui Barbosa, em substituição do Direito Natural
que trazia o pensamento dos jusnaturalistas1 dos séculos XVII e XVIII. Porém,
somente em 1890 passa à obrigatoriedade no Ensino Secundário, quando houve a
Reforma do mesmo com Benjamin Constant, no então primeiro governo republicano.
Neste período, a Sociologia se aproximava dos estudos sobre moral. A partir de
então, a disciplina passa a ocupar os currículos no ensino superior também, e é
ministrada por advogados, médicos e militares, ora com o objetivo de transformar os
homens e os seus interesses, ora para conservar os mesmos. Além da escola
secundária, a Sociologia passará a integrar o currículo da Escola Normal e da
Preparatória, entre 1925 e 1942, com a Reforma Rocha Vaz e a atuação de
Francisco Campos. O curso superior de Ciências Sociais, que inclui o estudo da
Sociologia, é introduzido na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da
1 O paradigma do direito natural que acompanhou a Modernidade foi a base doutrinária das revoluções burguesas baseadas no individualismo moderno. O Jusnaturalismo foi, sem dúvida, a doutrina jurídica por detrás dos direitos do homem proclamados pela Revoluções Francesa e Americana. O ser humano passava a ser visto como portador de direitos universais que antecediam a instituição do Estado. (...) O jusnaturalismo moderno, elaborado nos séculos XVII e XVIII, reflete o deslocamento do objeto do pensamento da natureza para o homem, característico da modernidade. O direito natural, como direito da razão, é a fonte de todo o direito. Direitos inatos, estado de natureza e contrato social foram os conceitos que permitiram elaborar uma doutrina do Direito e do Estado a partir da concepção individualista da sociedade e da história, característica do mundo moderno e que encontrou seu apogeu no Iluminismo.
Universidade de São Paulo com a Escola Livre de Sociologia e Política (1928) e na
Universidade do Distrito Federal. Apesar de avanços consideráveis no papel da
Sociologia no Brasil, já em 1961 se inicia um desmantelamento do seu papel, que se
torna optativa ou facultativa ao ensino secundário – já chamado colegial – com a
aprovação da primeira Lei de Diretrizes e Bases – LDB de nº 4.024. Isto porque,
passa a haver uma crescente preocupação com o caráter técnico na
profissionalização dos alunos nos mais variados níveis de ensino. Nos anos 70, com
o período ditatorial, a Sociologia será banida e reprimida as mais variadas vertentes
de investigações, sendo substituída, legitimamente, por Educação Moral e Cívica,
OSPB (Organização Social dos Problemas Brasileiros) e Ensino Religioso com
objetivos claros: moralização e disciplina. Somente na década de 1980, devido à
queda na demanda de técnicos para o trabalho – nitidamente, em São Paulo – é
recomendado a inserção não somente da Sociologia, mas também da Filosofia e da
Psicologia. Inicia-se, então, pesquisas voltadas à elaboração de propostas
curriculares para estas disciplinas, assim como de livros didáticos públicos.
Percebe-se que não é dada à Sociologia tamanha importância quando os
interesses econômicos e políticos se restringem ao tecnicismo. Daí, o caráter
positivista se expressa mesmo historicamente, como se a disciplina fosse auxiliar na
“cura” dos problemas sociais. E, concomitantemente, a Sociologia vai sendo
“utilizada” conforme o interesse político-educacional. A LDB nº 9.394/96, por
exemplo, determina a obrigatoriedade da disciplina, porém, interpretará como
auxiliar interdisciplinar para as Ciências Humanas. Apenas alguns estados
brasileiros determinarão no currículo do Ensino Médio sua obrigatoriedade. Em
1997, o deputado Padre Roque (PT/PR) altera artigo que possibilita outras
interpretações e define a obrigatoriedade das disciplinas Sociologia e Filosofia. A lei
apenas permanece tramitando no congresso e será vetada pelo então presidente,
sociólogo, Fernando Henrique Cardoso, em 08 de outubro de 2001, após já
aprovada pelos congressistas. Se inicia uma luta pelo Sindicato dos Sociólogos do
Estado de São Paulo (Sinsesp), diretamente, intervindo junto ao MEC (Ministério da
Educação). Somente no final de 2005, a Câmara do Ensino Básico constrói parecer,
com base na mesma LDB de 1996, que reclama uma nova realidade nas escolas
médias. A partir de então, passa a haver a coleta de assinaturas das mais variadas
entidades nacionais. E muitos mais desafios serão enfrentados pelos professores de
Sociologia e, também, de Filosofia, desde a formação até a preparação e elaboração
dos conteúdos e os livros didáticos.
Devido aos fatos recentes, explicitados acima, não foi produzido na Sociologia
efetivo conteúdo curricular, suas metodologias e recursos de ensino. Em suma, não
possuímos uma tradição de ensino na área. E devemos estar atentos, criticamente,
à pré-determinações que se dá à disciplina como sendo responsável pela formação
de jovens, principalmente, se tratando de questões políticas como a cidadania. Sem
falar na vinculação da Sociologia nos períodos democráticos. A disciplina tanto pode
assumir análises conservadoras (lembrando a Moral e Cívica) ou transformadoras.
E, como já foi dito sobre o caráter positivista, a prática do ensino pode adaptar os
objetivos político-econômicos de períodos específicos, legitimando interesses
classistas.
Em suma, o que a disciplina deve propor é a desnaturalização de discursos
das mais variadas matizes ideológicas. Deverá o aluno estar preparado para
reconhecer os posicionamentos ideológicos, assim como seus objetivos e suas
manipulações. E isto está também voltado à Filosofia e às outras ciências, tanto
naturais quanto humanas, já que o sujeito precisa duvidar, estranhar, estar curioso
para compreender todo e qualquer fenômeno, aparentemente, natural, óbvio.
Para tanto, a problematização, tão conhecida nos meios pedagógicos,
auxiliará na atividade de formulação de questões, com o uso de termos que fazem
parte do vocabulário dos alunos. É o que se chama mediação. O professor precisa
buscar estratégias de ensino adequadas aos jovens e não focar no caráter,
puramente, científico da Sociologia. Para apresentar temas, mesmo que sejam
relevantes aos alunos, é preciso atrair a atenção, despertar a curiosidade.
Muito mais dificuldades se têm neste estado atual do comportamento das
pessoas, onde a complexidade é ainda maior, tanto nas estruturas sociais, quanto
nas políticas. São conceitos sobre a “sociedade moderna”, os processos que
contribuem ou não à manutenção de um sistema social, as estruturas sociais e a
atuação dos atores/sujeitos, enfim, construções científicas que devem ser,
intensamente, questionadas e refletidas. Por isso se está buscando propostas que
implementem a disciplina no Ensino Médio, já sem o apoio de uma tradição que
resgataria experiências. No entanto, seu objetivo é claro: apresentar novos
paradigmas, as ideias de objetividade e de subjetividade, diferentes interpretações
que promovem a abertura da mente para múltiplos olhares. Deste modo, os
educandos compreenderão a importância do seu papel como sujeitos voltados às
práticas sociais, já que terão conhecido as construções que o ser humano realizou
sobre as formas de ver o mundo.
Então, aguçado o senso crítico do educando, disponibilizado os elementos
necessários (conceitos, métodos e práticas sociológicas) para que haja uma
substancial e qualitativa mudança na leitura do mundo, sua percepção sobre a
realidade social não se mantém estanque, sobressaindo, daí, o dinamismo
intrínseco à relação do homem social com a natureza.
CONTEÚDOS/ANO
A relação dos itens programáticos compõe temas fundamentais, porém,
dificilmente trabalháveis na íntegra devido à carga horária. Daí, ser bem sucedido o
professor que seleciona um tema conforme a realidade dos alunos, da comunidade
onde vivem, do trabalho que executam. Enfim, é possível relacionar cada um dos
temas com os interesses dos alunos. E interconectar o trabalho de um tema com
teorias e conceitos sociológicos, ambos em seu contexto histórico, continuamente,
esclarecendo a diversidade de construções do pensamento, suas explicações e
pontos de vista.
1º Ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
O Surgimento da Sociologia e as
Teorias Sociais
O Processo dessocialização e as
Instituições Sociais
Trabalho,produção e classe sociais.
Instituições Familiares
Instituições Escolares
Instituições Religiosas
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
O Surgimento da Sociologia e as
Teorias Sociais
O Processo dessocialização e as
Instituições Sociais
Trabalho,produção e classe sociais.
Instituições de Reinserçãoalho nas
diferentes sociedades.
Desigualdades
sociais:estamentos,castas e classes sociais
Organização do trabalho nas
sociedade capitalistas e suas contradições
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
O Surgimento da Sociologia e as
Teorias Sociais
O Processo dessocialização e as
Instituições Sociais
Trabalho,produção e classe sociais.
Globalização e Neoliberalismo.
Trabalho no Brasil
Relações deTrabalho.
2º Ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
O Surgimento da Sociologia e as
Teorias Sociológicas
Poder,política e ideologia
Direitos, Cidadania e Movimentos
Sociais
O conceito de trabalho e o trab
Formação e Desenvolvimento do
Estado Moderno
Conceitos de poder
Conceitos de Ideologia
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
O Surgimento da Sociologia e as
Teorias Sociológicas
Poder,política e ideologia
Direitos, Cidadania e Movimentos
Sociais
Conceitos de dominação e
legitimidade
Estado no Brasil Desenvolvimento da
sociologia no Brasil (campo político)
Conceitos de cidadania
Direitos civis, políticos e sociais
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
O Surgimento da Sociologia e as
Teorias Sociológicas
Poder,política e ideologia
Direitos, Cidadania e Movimentos
Sociais
Direitos Humanos
Movimentos Sociais,inclusive no
Brasil
Questões ambientais e movimentos
ambientalistas
Questões das ONGs
3º Ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Cultura e Indústria Cultural Os conceitos de cultura e as Escolas
antropológicas
Antropologia brasileira
Diversidade e diferença cultural
Relativismo,etnocentrismo e
alteridade
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Cultura e Indústria Cultural Culturas indígenas
Pesquisa decampo (método)
Conceitos de
Identidade,sociabilidade e globalização
Identidades e movimentos sociais
Dominação, hegemonia e
contramovimentos
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Cultura e Indústria Cultural Cultura afro-brasileira e a construção
social da cor
“minorias”,preconceito,hierarquia e
desigualdade.
Questões de gênero e a constituição
social do gênero
Indústria Cultural Meios de
comunicação de massa
Sociedade de Consumo e indústria
cultural no Brasil
METODOLOGIA
Analisando o contexto no qual está inserido a Sociologia, cabe ao professor
trabalhar com os conteúdos de forma a conectar o aprendizado dos conceitos e a
formação de teorias em relação a temas priorizados. É como orientado pelos
consultores do MEC:
Um tema não pode ser tratado sem o recurso a conceitos e a teorias
sociológicas senão se banaliza, vira senso comum (...) Do mesmo modo, as
teorias são compostas por conceitos e ganham concretude quando aplicadas
a um tema ou objeto da Sociologia, mas a teoria a seco só produz, para
esses alunos, desinteresse (MEC, 2006, p. 117).
Daí, os alunos estarão sendo orientados à compreensão da disciplina e de
seu conteúdo. Tendo os temas problematizados, a proposta de instrumentalização é
a pesquisa. Poder-se-á colocar em prática as orientações para uma análise
sociológica a partir de aulas expositivas; leitura, análise e interpretação de textos, e
também de tiras, charges, fotografias, vídeos, enfim, aulas preparadas para os
devidos encaminhamentos estão passíveis de gerarem conflitos que promovam
reflexões distanciadas do senso comum.
O ensino de Sociologia deve estar associado aos eixos “natureza, espaço,
cultura e tempo”, priorizando o trabalho do homem, que produz seu modo de vida,
no tempo e no espaço, a partir de suas relações com outros homens. Nessa
disciplina, o professor deve ser o mediador entre o conhecimento e a vivência que o
aluno traz e o conhecimento formal, permitindo, assim, a compreensão dos
conceitos.
Assim, o trabalho a ser desenvolvido deve ser variado, incluindo pesquisas de
campo, bibliográficas, desenvolvimento de projetos interdisciplinares, além de
momentos em que os assuntos são expostos pelo professor, bem como momentos
de diálogo, quando o aluno pode expor suas idéias. Ainda, também, atividades em
que se envolvam debates e análises de situações do cotidiano, permeados por
leituras específicas de Sociologia, permitindo uma maior e melhor compreensão da
realidade social.
O trabalho de pesquisa de campo vinculado ao desenvolvimento e domínio de
conceitos característicos da disciplina serve como ocasião em que os alunos
poderão analisar e interpretar a realidade à luz do conhecimento teórico, podendo,
assim, tomar uma posição mais crítica frente a ela. Também os projetos, que, a
partir de um problema presente no cotidiano, devem possibilitar que os alunos
busquem formas de resolvê-lo, devem proporcionar o desenvolvimento de
habilidades para a mudança de atitude frente às situações, colocando o aluno como
agente no processo de aprendizagem. Essa forma de trabalho pode envolver os
conhecimentos de outras disciplinas, como a História, a Geografia e a Filosofia.
O trabalho do professor pode ser aprimorado com o uso de recursos visuais
que permitam enriquecer os momentos de análise e reflexão dos assuntos
desenvolvidos, além de sintetizar e caracterizar as relações sociais, extraindo o
saber, o pensar e o agir sobre o meio, para se atingir um nível de compreensão mais
organizado, com uma consciência política mais apurada frente às necessidades
sociais.
AVALIAÇÃO
A avaliação é um processo que deve ser contínuo, a fim de acompanhar o
desenvolvimento dos alunos. A avaliação também deve se efetivar em situações em
que professor possa observar o desenvolvimento dos alunos, podendo ocorrer nos
trabalhos em grupos, nas participações das atividades, na exposição de
argumentos, nos debates, etc. Além disso, ela também pode se utilizar de
instrumentos avaliativos mais formais, como os testes escritos. Nesse aspecto,
pode-se destacar as atividades em que, dadas as situações, os alunos possam
expor seu raciocínio e poder de argumentação, sendo essa a fonte para o professor
analisar se seus objetivos estão sendo alcançados quanto à questão da reflexão
crítica, bem como, uma oportunidade para que ele reveja seu trabalho, mudando sua
metodologia quando necessário.
REFERÊNCIAS
ARCO VERDE, Yvelise Freitas de Souza. Introdução às Diretrizes Curriculares.
SEED-PR, 2006.
MEC. Conhecimentos de Sociologia. In: Ciências Humanas e suas Tecnologias:
orientações curriculares para o ensino médio; vol. 3. MORAES, Amaury César;
GUIMARÃES, Elisabeth da Fonseca; TOMAZI, Nelson Dacio (consultores). Brasília:
Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.
PARANÁ. Identidade no Ensino Médio. SEED, 2006.
_______ Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio. SEED, 2006.
SCURO, Pedro. Sociologia: Ativa e Didática. São Paulo: Saraiva, 2004.
TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 2000.
TORRE. M. B. L. DELLA. O Homem e a Sociedade - Uma Introdução à Sociedade:
Companhia Editora Nacional. São Paulo. 1977.
VIEIRA, Liszt. Direito, Cidadania, Democracia: Uma Reflexão Crítica. In: Revista
DIREITO ESTADO E SOCIEDADE (periódico semestral). Visitado no
http://www.puc-rio.br/sobrepuc/depto/direito/revista/online/rev09_listz.html em
01/09/2006.
FILOSOFIA - ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A disciplina de Filosofia no ensino médio articula-se a partir da
contextualização de problemas filosóficos relevantes na história da filosofia em torno
dos conteúdos estruturantes.
Constituída como disciplina que tem com objeto ‘o pensamento’, a mais de mil
e seiscentos anos, a filosofia traz consigo o problema de seu ensino, desde o
embate entre o pensamento de Platão e as teses dos sofistas. Platão admitia que
sem as noções básicas de técnicas de persuasão, a prática filosófica teria efeito nulo
para os jovens. Por outro lado, também pensava que se o ensino de filosofia se
limitasse à transmissão de “técnicas” de sedução do ouvinte, por meio de discursos,
o perigo seria outro. A filosofia favoreceria posturas polêmicas, como por exemplo, o
relativismo moral ou o uso pernicioso do conhecimento.
Atualmente, visando a formação pluridimensional e democrática plena do
estudante, a filosofia no ensino médio, busca oferecer ao estudante a possibilidade
de compreender a complexibilidade do mundo contemporâneo, com as suas
múltiplas particularidades e especificações. Exatamente aí reside categorias de
pensamento, que busca articular a totalidade temporal e sócio – histórica em que se
dá o pensamento e a experiência humana.
A filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e como conhecimento que
possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento. Daí, não ser
possível estudar filosofia, sem o filosofar e, portanto, sem o seu conhecimento. A
filosofia na escola, pode significar o espaço de criação e da provocação do
pensamento original, da busca, da compreensão, da imaginação, da recriação de
conceitos. Nessa perspectiva, a abordagem filosófica em sala de aula, é feita a partir
de grandes temas filosóficos, ou seja, de conteúdos estruturantes e basilares a
serem trabalhados na perspectiva do estudante, de modo que a investigação e os
textos filosóficos permaneçam sempre ligados a realidade presente.
Portanto, a Filosofia tem por, também, objetivo formular conceitualmente
problemas que interessam ao pensar de hoje e investigar as diferentes formas de
conceitos envolvidos, e desenvolvendo uma maneira peculiar e geral de interrogar-
se sobre a verdade das palavras, das coisas e do “ser”.
Na atual polêmica mundial e brasileira acerca dos possíveis sentidos dos
valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia busca fazer a
discussão em torno destes problemas e conceitos criados no decorrer de sua
história, pois estas discussões colaboram muitas vezes em ações e transformações
da sociedade.
No mundo de hoje, em que o conhecimento manifesta-se de forma
fragmentada, torna-se importante para o aluno saber operar com questionamentos,
conceitos e categorias de pensamento, buscando articular na totalidade espaço-
temporal e sócio-histórica as formas como se processa o pensamento e a
experiência humana.
A Filosofia também pode viabilizar as interfaces com outras disciplinas para a
compreensão do mundo da linguagem, da Literatura, da História, das Ciências e da
Arte.
Assim o ensino de Filosofia abre um espaço para que o aluno dê um novo
significado a seus conceitos. Consequentemente,poderá assimilará e entenderá os
conceitos da tradição filosófica concomitantemente, aceitará a lógica da
confrontação, ou seja, que existem pensamentos divergentes e que é necessário
ultrapassar os limites das posições pessoais para que possa compreender o mundo
e o outro, facilitando o exercício da cidadania.
O PPC foi constituído a partir das DCE-Filosofia por ser este o documento
que embasa o trabalho com a disciplina.
OBJETIVOS
• Através da leitura e reflexão de textos filosóficos, e leitura filosófica de
textos de literatura, artigos, jornais e gibis,possibilitando ao educando
recrie seus conceitos desenvolvendo a criticidade para o pleno
exercício da cidadania;
• estimular o interesse do educando no que concerne à compreensão do
homem e sua existência e consequentemente, à compreensão do
mundo
• possibilitar ao educando, após leituras, atividades e discussões,
consiga explicitar racionalmente sua posição no que concerne a
conceitos e valores (ou o próprio conceito),ou seja, expressar seu
pensamento na forma oral e escrita.
CONTEÚDOS POR ANO
1º Ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Mito e Filosofia Do mito ao saber filosófico;
O rompimento da filosofia com o
discurso mítico;
Os primeiros filósofos (pré-
socráticos);
Antropologia filosófica;
Sócrates e os sofistas;
A filosofia helenística;
Teoria do conhecimento Platão e a teoria das ideias;
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Mito e Filosofia Platão e a teoria das ideias;
Teoria do conhecimento; Aristóteles: metafísica e causalidade;
Senso comum, bom senso;
O ceticismo;
O racionalismo;
O empirismo;
O criticismo;
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Teoria do Conhecimento Lógica: silogismos e lógica simbólica;
Linguagem e cultura;
Fenomenologia.
2º Ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Ética Ética e moral;
Liberdade e determinismo;
Ética aristotélica;
Epicurismo, estoicismo e ceticismo;
A ética no período medieval;
A moralidade em Kant: imperativo
categórico;
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Ética A ética contemporânea;
Nietzsche;
O existencialismo;
A bioética;
Responsabilidade social e direitos
humanos;
Filosofia política A polis e a formação do cidadão;
As formas de governo em Platão e
Aristóteles;
Política medieval;
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Filosofia política Maquiavel: entre a teoria política
clássica e a moderna;
Contratualismo clássico;
Republicanismo;
Hannah Arendt: O público e o
privado;
Estado e sociedade civil;
A escola de Frankfurt.
3º Ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Filosofia da ciência A ciência na história;
Ciência e poder;
Ciência tecnologia e valores;
Ciência antiga e Medieval;
Revolução científica;
o método científico;
O positivismo;
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Filosofia da ciência Gaston Bachelard: ruptura
epistemológica;
Karl Popper: o princípio da
falseabilidade;
Thomas Khun: a estrutura das
revoluções científicas;
Paul Feyerabend: contra o método;
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Estética Conceitos fundamentais da estética;
A estética como disciplina filosófica;
O conceito de mimesis;
O juízo de gosto: subjetivismo e
objetivismo;
O belo e o sublime;
A poética de Aristóteles: os
parâmetros para a Tragédia;
A indústria cultural.
METODOLOGIA
• Concepção metodológica aliando conteúdo da história da filosofia ao filosofar.
• problematização e reflexão referentes aos temas propostos através de leitura,
produção de textos e debates para que o diálogo direcione a aula;
• através do diálogo os alunos desenvolvem as habilidades de raciocínio e isso
suscita o questionamento, a argumentação e a construção de novos
conhecimentos;
• trazer o tema para o cotidiano do educando através de exemplos vivenciados
pelos mesmos (mesmo que seja apenas através da mídia);
• alguns temas são passíveis de serem correlacionados com filmes, assim, será
possível verificar a capacidade dos educandos de fazerem uma leitura
filosófica do filme e desse modo sair do senso comum.
• preocupação com uma análise da atividade com uma abordagem que remeta
o estudante a sua própria realidade.
• recursos didáticos e tecnológicos
AVALIAÇÃO
A avaliação deve ter como objetivo verificar a capacidade de assimilação de
conceitos no que concerne ao conteúdo dado, assim como o novo significado ao
mesmo.
Os educandos farão prova escrita de valor sessenta com questões
dissertativas e/ou objetivas;
As atividades desenvolvidas em sala, tais como: questões, debate, seminário,
leitura e sistematização dos temas estudados através da escrita serão valoradas;
A prova deverá ser reestruturada no caderno com as devidas correções e
esta atividade compreende as “atividades desenvolvidas em sala”, este exercício
refere-se à recuperação de conteúdo; ampliar o conceito de recuperação de
conteúdos,mencionando que a recuperação de notas deve ser 100 % do valor das
avaliações realizadas. critérios de avaliação para cada conteúdo.
REFERÊNCIAS
PARANÁ-SEED, Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Filosofia, 2008 da
SEED.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda Aranha e MARTINS, Mª H. Pires. Filosofando Ed.
Moderna, 1993.
ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da filosofia no ensino médio como
experiência filosófica. In: Cadernos CEDES, nº 64. A Filosofia e seu ensino. São
Paulo: Cortez; Campinas, CEDES, 2004.
CHAUI, M. Convite a Filosofia. 13ª edição. São Paulo, Ática 2003.
______, O retorno do teológico-político. In: Retorno ao republicanismo. Sérgio
Cardoso (org.). Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.
CORDI, Cassiano et al. Para Filosofar. Ed. Scipione 2003.
GALLO, S.; KOHAN, W. O. (orgs) Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes,
2000.
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FÁVERO.
A A; KOHANN, W.O.; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de Filosofia. Ijuí: Ed.
Da UNUJUÍ, 2002.
FÍSICA - ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A Física tem como objeto de estudo o universo em toda a sua complexidade.
Por isso a Disciplina de Física propõem aos estudantes o estudo da natureza
(sentido de realidade material sensível).
Entretanto, os conhecimentos desenvolvidos pela Física, e que são
apresentados aos estudantes do Ensino Médio, não são coisas da natureza, ou a
própria natureza, mas modelos de elaborações humanas.
A Física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evolução
cósmica, investigar os mistérios do mundo submicroscópico, das partículas que
compõem a matéria, ao mesmo tempo que permite desenvolver novas fontes de
energia e criar novos materiais, produtos e tecnologias.
Incorporado à cultura e integrado como instrumento tecnológico, esse
conhecimento tornou-se indispensável à formação da cidadania contemporânea.
OBJETIVOS
Contribuir para a formação de uma cultura científica efetiva, que permite ao
indivíduo a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais, situando e
dimensionando a interação do ser humano com a natureza como parte da própria
natureza em transformação.
Para tanto é essencial que o conhecimento físico seja explicitado como um
processo histórico, objeto de contínua transformação e associado às outras formas
de expressão e produção humana.
É necessário também que essa cultura em Física inclua a compreensão do
conjunto de equipamentos e procedimentos, técnicos ou tecnológicos do cotidiano
doméstico, social e profissional.
CONTEÚDO/ANO
1º ANO
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Cinemática • Movimentos Uniformes
• Movimentos Variados
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Leis de Newton (Leis da Dinâmica) Aplicações das leis de Newton em
sistemas mecânicos
Gravitação Peso e equilíbrio estático
Movimento circular
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Energia Trabalho
Potência
Energia potencial e cinética
Energia mecânica e sua conservação
Impulso e quantidade de movimento
2º Ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Termodinâmica Temperatura e Dilatação Térmica
Comportamento Térmico dos Gases
Calor
Mudanças de fase e Transmissão de
calor
Leis da Termodinâmica
Entropia
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Hidrostática
Óptica
Luz
Reflexão da luz Espelhos
Refração da luz e Lentes
Instrumentos Ópticos
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Ondulatória • Ondas
• Luz e Som
• Fenômenos ondulatórios
• Efeito Doppler
3º Ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Eletromagnetismo: • Associação de resistores
• Circuitos elétricos
• Lei de Ohm
• Potência elétrica
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Carga elétrica • Campo elétrico
• Potencial elétrico
• Energia potencial elétrica
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Eletromagnetismo • Campo magnético
• Indução eletromagnética.
Física Moderna: • Teoria da Relatividade de Einstein
• Física Quântica e Efeito Fotoelétrico
• Física de Partículas
Física do séc. XXI • Supercondutores
• Cosmologia
• Matéria e Energia EscurasMETODOLOGIA
O processo de ensino/aprendizagem, em Física, partirá do conhecimento
prévio dos estudantes, onde se incluem as concepções alternativas ou concepções
espontâneas, sobre os quais a ciência tem um conceito científico.
Será promovido um conhecimento contextualizado e integrado á vida de cada
jovem através dos modelos matemáticos, da experimentação e das leituras
científicas.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá ter um caráter diversificado, levando em consideração
todos os aspectos: a compreensão dos conceitos físicos; a capacidade de análise de
um texto; a capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer
outro evento que envolva a Física.
REFERÊNCIAS
Governo do Estado do Paraná. Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino
Médio, 2006.
GASPAR, A. Física série Brasil. Volume único. 1 ed. São Paulo: 2004.
BRASIL / MEC. PCN Ensino Médio. Ciências da Natureza, Matemática e suas
tecnologias. Brasília: MEC / SENTEC, 2002.
QUÍMICA - ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO E JUSTIFICATIVA
A Química está relacionada às necessidades básicas dos seres humanos –
alimentação, vestuário, saúde, moradia, transporte, etc. – e todos deveriam
compreender sua importância. Ela não é uma coisa ruim que polui e provoca
catástrofes como alguns infelizmente pensam. Esse preconceito existe, inclusive
devido à forma como os meios de comunicação a divulgam e aos mecanismos
ideológicos que a sociedade utiliza para encontrar um bode expiatório na ausência
de políticas públicas para a utilização adequada do meio ambiente. Sem o
conhecimento de Química, ainda que mínimo, é muito difícil um indivíduo se
posicionar em relação a inúmeros problemas cotidianos e, em consequência,
exercer efetivamente sua cidadania. O conhecimento químico e o seu uso correto
pode trazer muitos benefícios ao homem e a sociedade.
OBJETIVOS
Ter noções básicas de Química instrumentaliza o cidadão para que ele saiba
exigir os benefícios da aplicação do conhecimento químico para toda a sociedade.
Dispor de conhecimentos dessa matéria ajuda o cidadão a se posicionar em relação
a inúmeros problemas da vida moderna, como poluição, recursos energéticos,
reservas minerais, uso de matérias-primas, fabricação e uso de inseticidas,
pesticidas, fertilizantes agrícolas e agrotóxicos, fabricação de explosivos, fabricação
e uso de medicamentos, importação de tecnologias e muitos outros. Além disso,
aprender acerca dos diferentes materiais, suas ocorrências, seus processos de
obtenção, suas propriedades e suas aplicações permitem traçar paralelos com o
desenvolvimento social e econômico do homem moderno.
CONTEÚDO/ANO
1º Ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Matéria e sua natureza Estrutura da matéria
Substâncias e misturas
Métodos de separação
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Matéria e sua natureza Estrutura atômica
Distribuição eletrônica
Tabela periódica
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Matéria e sua natureza 3º TRIMESTRE
Ligações químicas
Geometria molecular
Funções químicas
Reações inorgânicas
Cálculo estequiométrico
2º Ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Biogeoquímica Termoquímica
Soluções
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Biogeoquímica
Gases
Cinética química
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Biogeoquímica
Equilíbrio químico
Eletroquímica
Radioatividade3º Ano
1º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Química sintética
Química do carbono.
Funções oxigenadas.
2º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Química sintética
Funções nitrogenadas.
Isomeria.
Reações orgânicas.
3º Trimestre
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos
Química sintética
Polímeros.
Bioquímica.
METODOLOGIA
O processo de ensino-aprendizagem em Química partirá do conhecimento
prévio dos estudantes, à partir do qual serão utilizadas metodologias que conduzam
o aluno à construção e estruturação do conhecimento científico em função dos
conceitos químicos.
O ensino de Química deverá contribuir para que o estudante tenha uma visão
mais abrangente do universo através de modelos, experimentação e leituras
científicas. Para isso é necessário antes fazê-lo compreender o seu cotidiano com
conceitos simples do mundo que o cerca.
AVALIAÇÃO
Será contemplada a avaliação formativa e processual, através da formação
de conceitos científicos usando como instrumentos de avaliação as várias formas de
expressão dos alunos, como: leitura e interpretação de problemas químicos,
capacidade de análise e interpretação de textos com conceitos químicos, pesquisas
bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório e apresentação de seminários,
avaliação com questões objetivas (somatória e múltipla escolha) e discursivas.
REFERÊNCIAS
MORTIMER, E F. MACHADO, A H. Química. Volume 1, 2° edição. Scipione: São
Paulo, 2014.
MORTIMER, E F. MACHADO, A H. Química. Volume 2, 2° edição. Scipione: São
Paulo, 2014.
MORTIMER, E F. MACHADO, A H. Química. Volume 3, 2° edição. Scipione: São
Paulo, 2014.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica - Química , 2008
PARANÁ. Diretrizes Curriculares de Química para o Ensino Médio, 2006.
SARDELLA, A. Química: novo ensino médio. Volume único, 5 edição. São Paulo:̊
2003.
V - LEGISLAÇÕES ARTICULADAS AO CURRÍCULO
Lei/Decreto Legislações Articuladas ao CurrículoDecreto nº 1.143/99 e Portaria nº
413/2002
Educação Tributária
Deliberação nº 007/99 – SUED/SEED Normas Gerais para Avaliação do Apro-veitamento Escolar, Recuperação de Es-tudos e Promoção de Alunos, do Siste-ma Estadual de Ensino, em Nível do En-sino Fundamental e Médio.
Deliberação nº 07/99 - CEE Normas Gerais para Avaliação do Apro-veitamento Escolar, Recuperação deEstudos e Promoção de Alunos, do Sis-tema Estadual de Ensino, em Nível doEnsino Fundamental e Médio.
Instrução nº 015/08 – SUED/SEED Estabelece critérios para o funcionamen-to da SALA DE RECURSOS para o En-sino Fundamental – séries iniciais, na área da Deficiência Mental/Intelectual e Transtornos Funcionais Específicos.
Lei 17.335/2012 Programa de Combate ao Bullying Lei 9795/99 Política Nacional de Educação
Ambiental Lei Estadual 18.447/2015 Semana Estadual Maria da Penha nas
Escolas Lei Estadual nº 18424/2015 Brigada Escolar
Lei Federal 1063903 e Lei Federal
11645/08 e Deliberação 04/05
História e Cultura Afro-brasileira,Africana
e Indígena
Lei Federal nº 13.006/2014 Exibição de filmes de produção nacional
Lei Federal nº 7.037/2009 Educação em Direitos Humanos
Lei LDB n º9.394/96 Estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional. Lei nº 10.741/2003 Estatuto do Idoso
Lei nº 11.161/05Dispõe sobre o ensino da língua
espanhola.
Lei nº 11.525/2007 Enfrentamento à Violência contra
Crianças e Adolescentes
Lei nº 11.733/97 Educação Sexual e Prevenção à AIDS e
DST Lei nº 11.769/08 Musicalização
Lei nº 11343/06 Sistema Nacional de Políticas sobre
Drogas Lei nº 12.031/09 Determina a obrigatoriedade de
execução semanal do Hino
Nacional nos estabelecimentos de
ensino fundamental
Lei nº 17.505/13; Deliberação nº04/13
do CEE/PR Normas Estaduais para
Educação Ambiental
Política Estadual de Educação
Ambiental
Lei nº 18.118/14 Dispõe sobre a proibição do uso de
aparelhos/equipamentos eletrônicos em
salas de aula para fins não pedagógicos
no Estado do Paraná.Lei nº 9503/97 Educação para o Trânsito
Lei nº13.381/01 História do Paraná
Parecer nº 04/98 - CEB Diretrizes Curriculares Nacionais para o
Ensino FundamentalParecer nº 17/01 - CNE Diretrizes Nacionais para a Educação
Especial na Educação Básica
Resolução nº 02/01 – CNE Institui Diretrizes Nacionais para a
Educação Especial na Educação BásicaResolução nº 07/10-CNE/CEB Educação para o consumo, educação
fiscal, trabalho, ciência e tecnologia e
diversidade cultural.Resolução nº 2/15 do CNE Diretrizes Curriculares Nacionais para
Educação Ambiental.
VI - AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A avaliação Institucional é um instrumento para incentivar o processo
contínuo de autoavaliação da escola pública estadual de Educação Básica do
Paraná que tem como intuito orientar as dimensões a serem fortalecidas.
A avaliação institucional tem como pressuposto a avaliação formativa, na qual
se trabalham aprendizagens significativas, que podem proporcionar informações
acerca do desenvolvimento de um processo educacional, destacando-se a
elaboração do planejamento estratégico da escola, a formação continuada dos
profissionais da educação e o aprimoramento da gestão democrática, com vistas na
melhoria continua da qualidade educacional.
Conforme a Instrução nº 003/2015 – SUED/SEED, a avaliação Institucional
deverá ser realizada anualmente envolvendo todos os segmentos da comunidade
escolar, com o objetivo de avaliar as ações pedagógicas desenvolvidas na
constituição de ensino e para dimensionar o processo educativo com vistas à
melhoria da qualidade da educação. Com a principal função de inventariar,
harmonizar, tranquilizar, apoiar, orientar, reforçar e de integrar a ação de formação,
permite, assim, a identificação de possíveis problemas e ações para soluções dos
mesmos.
A avaliação institucional para a educação pública do Paraná deve
fundamentar-se na avaliação qualitativa, utilizando também aspectos quantitativos,
tendo por objetivo a construção de um processo de avaliação coletiva, flexível,
transparente e consistente. Em suma entendendo-se que a avaliação institucional
deve ser conduzida como um processo global, orgânico, sistêmico e contínuo, em
que a responsabilidade por sua consecução é atribuída aos sujeitos participantes da
escola.
Esse processo avaliativo visa a obtenção de formações relevantes para a
escola tendo como ponto de referência a identidade da Educação Básica do
Paraná, seus valores e suas culturas. Assim possibilita:
• Delinear as características primordiais que regulamentam a educação
visando seu constante aperfeiçoamento;
• Promover um contínuo de mudanças.
A avaliação está, portanto, vinculada à qualidade , podendo possibilitar que
comunidade educacional desenvolva uma cultura de avaliação, pautada e articulada
no PPP.
Considerando-se que uma avaliação bem sucedida, passa por um processo
de autoavaliação, no qual cada um dos indivíduos possam expressar o que
reconhecem sobre sua atuação, seu ambiente e as relações que se estabelecem no
interior de cada unidade escolar. O diálogo que conduz tais processos deve
corresponder às expectativas dos educandos e educadores, ou seja, na rede e
comunidade escolar, implica também na melhor definição e articulação do sistema
de ensino no que se referem aos processos de organização e gestão, melhoria das
condições de trabalho e valorização, formações e desenvolvimento profissional de
todos aqueles que atuam na educação.
No Colégio Estadual Helena Kolody, a avaliação institucional acontece
anualmente por meio de reuniões, onde cada segmento escolar realiza o
levantamento de pontos positivos e negativos ocorridos no ano letivo. Em seguida,
esses levantamentos são tabulados e apresentados ao coletivo, para que sejam
realizados novos planejamentos de ações visando melhorias no trabalho pedagógico
e administrativo realizado na escola, com a participação de todos os segmentos
escolares, tendo em vista uma educação pública e de qualidade à comunidade
escolar.
VII - ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP
A avaliação e o acompanhamento da implementação das ações do PPP são
importantes ferramentas de gestão e de planejamento que deverão ser utilizadas
sistematicamente e se configuram pelo aperfeiçoamento das ações do PPP e a
organização interna da escola, possibilitando a identificação de problemas e acertos,
refletindo o resultado de todo o monitoramento desenvolvido durante o ano.
No Colégio Estadual Helena Kolody, a avaliação do PPP ocorre de maneira
contínua, sempre que necessário, sendo esta realizada nos momentos de Reunião
Pedagógica, Formação Continuada e demais oportunidades em que os vários
segmentos da comunidade escolar estejam reunidos para o planejamento e o
replanejamento das ações previstas tanto no PPP quanto no Plano de Ação Anual
da Escola, ressignificando as ações escolares, objetivando a melhoria da qualidade
de ensino.
A avaliação do PPP é realizada considerando-se a análise de alguns itens
relacionados ao documento em si e às ações pedagógicas desenvolvidas na escola,
que permitem um olhar atento e comprometido com o ensino e a aprendizagem
ofertados. Sendo assim, com base em alguns itens, é possível o preenchimento de
um relatório de acompanhamento, a fim de registrar esse momento avaliativo tão
importante para o processo de gestão democrática, tais como: a clareza nos
objetivos do PPP, as ações a serem desenvolvidas no decorrer do trabalho
pedagógico junto aos alunos, tendo por base a Proposta Pedagógica Curricular, os
Projetos de Ensino e os referenciais teórico-metodológicos acerca das concepções
de Ensino e Aprendizagem que permeiam as práticas educativas.
Além disso, é importante considerar no relatório uma avaliação acerca dos
resultados obtidos diante da realização das ações planejadas, verificando sobretudo
se elas contribuíram ou não para solucionar às problemáticas previamente
levantadas e diagnosticadas junto à comunidade escolar, avaliação esta que é
realizada sempre contando com a participação de todos os segmentos escolares ou
suas representações junto aos órgãos colegiados, como APMF, Conselho Escolar e
Grêmio Estudantil.
Paralelamente a esses trabalhos, a escola realiza, sempre que necessário,
uma pesquisa junto às famílias, cujos filhos são atendidos, visando atualizar a
situação sócio-econômica das mesmas, para que, com base em novas informações,
a escola possa replanejar suas ações educativas com vistas ao atendimento às
necessidades imediatas, cumprindo assim seu papel social.
O relatório contendo dados da avaliação do PPP contribui para que , de três
em três anos, o documento seja reformulado, mediante também à participação de
todos os segmentos componentes da comunidade escolar, para que compreendam
o funcionamento da instituição, conheçam com profundidade os que nela estudam e
trabalham, possibilitando o acompanhamento da educação oferecida, que influencia
no seu funcionamento e no resultado da qualidade de ensino.
REFERÊNCIAS
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