projeto( per) sítio ebenézer
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PROP: IVON CORRÊA MUN: GOIANÉSIA-GO
INSC. RECEITA: 112009301 INSC. INSS 326800045585
INCRA- 9301990159460 E-MAILS: tcivon@yahoo.com.br
1. SUMÁRIO EXECUTIVO
1-1 Introdução
Catorze anos se passaram desde que o casal Ester de Melo Corrêa e Ivon Corrêa
decidiu adquirir uma gleba de terra no Município de Goianésia, Estado de Goiás. O caminho
percorrido foi árduo, considerando o fato da total inexperiência nas atividades rurais,
principalmente na lida com o gado leiteiro, que por suas características exige uma
administração acurada, aliado à total ignorância no tocante à cadeia produtiva, maneiras de
negociação da produção, formação de plantel, etc.
Desde cedo o gestor, Ivon Corrêa, saiu à busca de ferramentas e de conhecimentos que
permitissem a navegação por um mar totalmente hostil e desconhecido. Cursos do SENAR,
palestras, seminários, assistência técnica e visitas passaram a ser rotina.
Em 2008 fomos apresentados ao Programa do Empreendedor Rural, oportunidade em
que pudemos parar para pensar a atividade, definir objetivo, traçar metas. Muito do que foi
escrito no projeto naquele longínquo ano foi implementado. Todavia, muito mais foi deixado
para trás, por motivos que não cabem aqui discutir.
Esta nova de oportunidade de reflexão da atividade, de poder parar para mensurar,
definir novos objetivos não pode ser deixada de lado.
Sabemos que o PER, conduzido com maestria pelo SENAR/SEBRAE, tem sido
determinante para o sucesso de vários empreendimentos similares. Por essa razão abraçamos
com denodo essa nova empreitada que, com certeza, colocará o Sítio Ebenézer na vanguarda
das propriedades produtoras de leite na região.
1-2 Enunciado do projeto
O Sítio Ebenézer está estruturado para a atividade leiteira, realizando o ciclo completo
da atividade, ou seja, cria recria e produção leiteira. O foco principal é a produção de leite
fluído, o qual é desde 2005 produzido em condições acima das exigidas pela Instrução
Normativa n° 51, do Ministério da Agricultura, vigente até o corrente ano, e atendendo com
folga os novos desafios impostos pela Instrução Normativa 62, do mesmo ministério.
O escopo do presente trabalho é buscar alternativas para o melhoramento da
capacidade produtiva de suas matrizes, aumentado verticalmente a produção leiteira com
diminuição proporcional do número de vacas, o que exige um acurado melhoramento genético
e, consequente eficiência na produção de alimentos para o rebanho, otimização dos
equipamentos, bem como um melhor tecnificação de todas as etapas da atividade.
S Í T I O E B E N É Z E R Até aqui nos ajudou o Senhor.
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1.3 Descrição do rebanho e tecnologia adotada
O rebanho do Sítio Ebenézer está assim constituído:
CATEGORIA MESES QUANTIDADE PERCENTUAL
VACAS 36 64 45,7
NOVILHAS 24 a 36 28 20
CATEGORIA 12 a 24 25 17,9
BEZERRAS 04 a 12 11 7,8
BEZERRAS 00 a 04 12 8,6
TOTAL DE
FÊMEAS
140
(Dados de 30 de setembro de 2014)
Adota-se a técnica de inseminação artificial com a utilização de touros holandeses e
girolando.
As matrizes em lactação apresentam hoje uma média de 14 litros/dia.
A propriedade possui ordenha mecânica de quatro conjuntos, canalizada, e tanque de
resfriamento com capacidade para 1300 litros.
1.4 O empreendedor
A empresa é gerida pelo proprietário que possui experiência administrativa
adquirida ao longo de trinta anos no serviço público, mormente nas áreas de planejamento e
treinamento de recursos humanos. Como estreante na atividade leiteira participou de vários
cursos SENAR, além de seminários e palestras relativas ao negócio.
A nova oportunidade surgida de se navegar pelos conhecimentos oferecidos pelo
Programa Empreendedor Rural certamente trará ao gestor uma robusta bagagem na busca do
conhecimento e na sedimentação daqueles até aqui adquiridos.
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2. INVENTÁRIO
2.1. DESCRIÇÃO DOS ESTOQUES DE CAPITAL NATURAL
2.1.1 Nome: Sítio Ebenézer.
2.1.2 Localização: Região do Quebra-cuia- Município de Goianésia- GO, a
uma distância de 3,5 km a partir da Avenida do Contorno, sendo ligada à cidade por
uma estrada de terra que se inicia entre o Bairro Amigo e o Aeroporto
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Foto 01- Perímetro da propriedade e acesso a partir do Aeroporto de Goianésia
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2.1.3 Condições climáticas
TEMP
TU ºC
TEMP
MAX ºc
TEMP
MIN ºC
UMI
%
EV
PICH
E
ECA
MM
PREC
MM
CHUVA
ANUAL
MM
JAN 24,2 30,8 21,3 68,5 2,9 4,5 302,6 302,6
FEV 23,1 29,3 20,9 72,7 2,5 3,3 356 658,6
MAR 25,9 31,9 20,2 53,8 6,4 6,7 34,2 692,8
ABR 24,6 32,1 20,1 51,5 5,9 6 66,7 759,5
MAI 23,5 31,6 18,2 47,9 7,4 6 3,5 763
JUN 22,5 31,2 16,8 43,3 7,9 6,2 0 763
JUL 22,8 32 17,3 42,1 8,5 6,7 0,8 763,8
AGO 23,4 32,5 17 29 10,6 8,1 0 763,8
SET 26,8 35,2 20,1 27,2 12 9,3 0 763,8
OUT 27,2 34,1 21 47,2 4,9 8,1 116,8 880,6
NOV 25,5 31,1 20,9 60,8 4,8 5,4 235,2 1115,8
DEZ 24,3 29,8 20,7 67 3,6 4,4 297,1 1415,9
SOMA 293,8 381,6 234,8 611 77,4 74,7 1412,9
MÉDIA 24,48 31,80 19,57 50,92 6,45 6,23
Dados referentes a 2007. Fonte: Jales Machado
2.1.4 Altitudes
Máxima: 672 m.
Mínima: 625 m.
Diferença da cota máxima para a mínima:47 metros, o que significa
um desnível de 2,35 centímetros a cada metro.
2.1.5Distância ente a altitude mínima e a máxima: 2000m.
2.1..6 Coordenadas geográficas: 15° 21’ 06,77 S e 49° 09’ 60” O.
2.1.7 Recursos hídricos: 02 Córregos nas divisas leste e oeste, ambos
seguindo o curso sul-norte.
2.1.8 Ventos dominantes: Sudeste.
2.1.9 Área:
O Sítio abrange uma área de 90,41 hectares assim distribuídos:
1,5 hectares de instalações;
2,5 hectares de quicuio;
20,5 hectares de pasto rotacionado formado em Brachiaria Brizantha;
2,5 hectares de pasto formado em Tanzânia;
63,5 hectares de pastos em Brachiaria Brizantha
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2.1.0 Vista aérea da metade Sul da propriedade (tomando como referência a sede)
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1.1.11 Vista aérea da metade Norte da propriedade (tomando como referência a sede)
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2.2 DESCRIÇÃO DOS ESTOQUES DE CAPITAL FÍSICO
2.2.1 Máquinas e equipamentos
Descrição do bem
Aparelho para cerca elétrica - 10 km
Aparelho para cerca elétrica- 50 km
Arado 03 discos
Balança para 100 kg
Balança tipo prato para 10 kg
Bomba costal de 20 litros
Bombas para cisterna tipo ANAÇJA (03 unid.)
Botijão para sêmen
Carreta 02 eixos
Roçadeira Costal (01 unid.)
Ferramentas diversas
Furadeira elétrica
Grade 04 discos
Lixadeira elétrica
Niveladora 08 discos
Ordenhadeira mecânica 04 conjuntos
Pá carregadeira
Misturador de ração
Boiler (aquecedor)
Roda d'água
Tanque de resfriamento de leite marca DEC para 1300 litros
Trator Massey Fergusson 65 X, 2800 horas.)
Triturador de grão com motor
Tronco metálico móvel
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2.2.2 Construções e benfeitorias
2.2.3 Rebanho:
CATEGORIA MESES QUANTIDADE
VACAS 36 64
NOVILHAS 24 a 36 28
CATEGORIA 12 a 24 25
BEZERRAS 04 a 12 11
BEZERRAS 00 a 04 12
TOTAL DE
FÊMEAS
140
DESCRIÇÃO
BARRACÃO / SALA DE ORDENHA
SALA DE ORDENHA
BARRACÃO TANQUE RESF, RAÇÃO, SAL E OUTROS
SALA DE APOIO/ORDENHADEIRA
CASA FUNCIONÁRIO 01
CASA FUNCIONÁRIO 02
CASA SEDE
DEPÓSITO DE INSUMOS/ FABRICA DE RAÇÃO COM ESTRUTURA METÁLICA 15X4METROS
COCHO COBERTO PARA SAL
CURRAL DE ESPERA CONCRETADO
GALINHEIRO
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2.3 Capital Financeiro
2.3.1 – Recursos em caixa e em depósitos à vista.
- Depósito bancário: R$ 12000,00
2.3.2 – Depósitos a prazo e outra aplicações financeiras (inclusive fundos de investimento).
- OUROCAP: R$ 18.000,00
2.3.3- Dívidas e outras obrigações da empresa.
- Custeio agro pecuário: R$ 190.000 com vencimento em agosto de 2015.
- FCO- R$ 36.000 a serem pagas em três prestações nos meses fevereiro nos anos de 1015,2016 e
2017.
2.3.4Estoques de produtos e insumos ( inventário realizado em setembro de 2014).
- 20.000 kg de milho (333 sacos de 60 kg).
- 330 kg de sal mineral- BOVIPASTO. (10 sacos)
- 20 litros de detergente DEOSAN.
- 50 litros de Iodo.
- medicamentos diversos.
- 08 sacos de núcleo Novo BOVIGOLD PLUS.
- 02 toneladas de farelo de soja
-25 doses de sêmen Holandês.
- 20doses de sêmen de Jersey.
- 1000 metros de arame para cerca elétrica.
-3000 kg de adubo 4-30-10.
- 600 kg de adubo 20-000-20.
2.4 Capital humano
2.4.1 Empresário
Formação acadêmica: Saneamento Ambiental, UFGo 1976.
Cursos afins à atividade: Bovinocultura de leite, Casqueamento,
Ordenha mecânica, Inseminação artificial, Qualidade do leite e Planejamento Estratégico.
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2.4.2 Colaborador 01.
Formação: Analfabeto.
Cursos afins à atividade: Bovinocultura de leite, Casqueamento,
Ordenha mecânica, Inseminação artificial e Qualidade do leite.
2.4.3 Colaborador 02:
Formação: analfabeto.
Cursos afins à atividade: Bovinocultura de leite, Ordenha mecânica e
Qualidade do leite.
2.4.3 Colaborador 03:
Formação: Alfabetizado.
Cursos afins à atividade: Bovinocultura de leite, Ordenha mecânica e
Qualidade do leite
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3. DIAGNÓSTICO
3.1 Capital natural
Área (ha) 94,41
Valor ha (R$) R$ 2.819,62
Valor da terra R$ 266.200,00
taxa (%) 6
Custo oportunidade
R$ 15.972,00
3.2 Máquinas e equipamentos (diagnóstico)
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Descrição do bem VA VUR VR DA Seg Man CO CNC
Aparelho para cerca
elétrica - 10 km 80 2 10 35 1 1
Aparelho para cerca
elétrica- 50 km 180 3 5 58 2 2 5,4
Arado 03 discos 800 5 200 120 8 8 24
Balança para 100 kg 300 10 30 27 3 3 9
Balança tipo prato para 10
kg 100 20 40 3 1 1 3
Bomba costa de 20 litros 500 5 50 90 5 5 15
Bombas para cisterna tipo
analja ( 03 unid) 450 3 100 117 5 5 13,5
Botijão para sêmem 1400 5 950 90 14 14 42
Carreta 02 eixos 1800 3 1200 200 18 18 54
Carroça 450 3 200 83 5 5 13,5
Ferramenta diversos 300 10 200 10 3 3 9
Furadeira elétrica 200 8 50 19 2 2 6
Grade 04 discos 850 5 200 130 9 9 25,5
Lixadeira elétrica 250 10 30 22 3 3 7,5
Ordenhadeira mecânica
04 conjuntos 35000 20 4000 1550 350 350 1050
Pá carregadeira 1200 5 300 180 12 12 36
Roda d'água 1300 15 200 73 13 13 39
Tanque de resfriamento
de leite marca DEC para
1300 litros 16000 15 5000 733 160 160 480
Trator Massey Fergusson 13000 15 5000 533 130 130 390
Triturador de grão com
motor 1200 8 500 88 12 12 36
Tronco metálico móvel 1800 20 100 85 18 18 54
Misturador de ração 600 kg
3500 5 300 640 35 35 105
0 0
TOTAL 80.660 18.665 4.887 807 807 2.417 108.242
Descrição do bem VA VUR VR DA Seg Man CO CNC Onde:
VA= Valor atual
VUR= Vida Útil Restante
VR= Valor Residual
DA= Depreciação Anual (DA=(VA-VR)/VUR
Seg= Seguro (1%)
Man= Manutenção (1%)
CO= Custo de Oportunidade CO=VB.J/2 sendo J=6%aa
CNC= Custo Não Caixa
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3.3 Construções e benfeitorias (diagnóstico)
BARRACÃO TANQUE RESF,
RAÇÃO, SAL E OUTROS
10.000,00 15 100,00 100,00 666,67 300
CASA FUNCIONÁRIO 1 60.000,00 50 600,00 600,00 1.200,00 1800
CASA FUNCIONÁRIO 2 45.000,00 35 450,00 450,00 1.285,71 1350
CASA SEDE 80.000,00 40 800,00 800,00 2.000,00 2400
DEPÓSITO DE INSUMOS/
FABRICA DE RAÇÃO COM
ESTRUTURA METÁLICA
15X4METROS
20.000,00 50 200,00 200,00 400,00 600
COCHO COBERTO PARA SAL 700,00 15 7,00 7,00 46,67 21
Curral de espera
concretado
6.000,00 15 60,00 60,00 400,00 180
GALINHEIRO 80.000,00 30 800,00 800,00 2.666,67 2400
SOMA 341.700,00 3.417,00 3.417,00 9.999,05 10.251,00
3.4 Animais (diagnóstico)
categoria animal Unidades valor unit.total
Bezerras até um ano 20 300 R$ 6.000,00
novilhas 1 - 2 10 1350 R$ 13.500,00
vacas de cria 65 3000 R$ 195.000,00
vacas de descarte 5 2000 R$ 10.000,00
Touros 1 1500 R$ 1.500,00
soma 101 R$ 226.000,00
Custo de Oportunidade R$ 13.560,00
Taxa 6% aa
3.5 Capital humano ( diagnóstico)
Descrição Valor Fator total
Empresário Prolabore R$ 2.000,00 12 R$ 24.000,00
Colaborador 1 Salário R$ 1.500,00 13,3 R$ 19.950,00
Colaborador 2 Salário R$ 1.200,00 13,3 R$ 15.960,00
Colaborador 3 Salário R$ 666,00 13,3 R$ 8.857,80
Total R$ 5.366,00 R$ 68.767,80
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3.6 CUSTO NÃO CAIXA (CNC)
CNC= Construções e benfeitorias + Animais+ Máquinas e Equipamentos+ Terra
CNC=R$ 341.700,00 +R$ 226.000,00 + R$ 80.660,00 + R$226.700,00
CNC= R$ 875.060,00
3.7 RECEITAS (diagnóstico)
ANO (Ago/2013-Ago/2014
VENDA DE LEITE R$ 76.652,14
VENDA DE ANIMAIS R$ 15.048,40
OUTROS
SOMA R$ 91.700,54
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3.8 DESPESAS (diagnóstico)
2. Despesas ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14
2.1 Custeio
DESPESAS
ADMINISTRATIVAS
Aproleite 247,6 249,1 237,3 248,5 264,3 265,3 277,9 261,9 245,5 231,6 235,4 245,6
Contador 98,0 98,0 98,0 98,0
Energia 238,3 356,5 360,0 357,7 357,7 357,0 181,0 181,0 350,0 360,0 365,0 350,0 360,0 4174,2
Fretes diversos 105,0 105,0 105,0 105,0 105,0 105,0 105,0 105,0
Fundo de reserva do
tanque 100,0
100,0
100,0 100,0 100,0 51,3 108,6
Impostos 360,0 317,3 353,2 334,7 244,9 328,7 381,6 337,0
Outros 250,0
Anuidade Sindicato 150,0 150,0
Prolabore 113,2
TOTAL DESPESAS
ADMINISTRATIVAS 683,9
803,6
1045,3 804,2 722,0 880,3 1195,6 901,0 1143,9 941,5 1034,1 1082,2 802,0 12039,4
MÃO DE OBRA
1\3 remuneração de
férias
13º Salário mão de obra
f ixa
1867,0 750,0 750,0
Assistência Técnica 330,0 300,0 300,0 300,0 300,0
Salarários mão de obra
f ixa +encargos
3078,0 3078,0 3078,0 3078,0 3434,0 3795,3 3795,3 3795,3 3795,3 3795,3 3795,3 3795,3 3795,3
Serviços diversos 180,0 310,0 50,0 300,0 350,0
TOTAL MÃO DE OBRA 3588,0 3078,0 3388,0 3078,0 3434,0 3795,3 4095,3 3845,3 4095,3 4395,3 3795,3 4145,3 4095,3 48828,5
INSEMINAÇÃO
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ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 INSEMINAÇÃO
Bainhas 17,92
Luvas 28,6
Nitrogênio 70 70 80 100
Sêmen 84 204 426 445 545 566 464 626 518 518 72
TOTAL INSEMINAÇÃO 154 221,92 496 0 473,6 545 566 464 706 518 618 72 0 4834,52
MAERIL DE ORDENHA
Filtro pulsador 5 5 2,5 5
Filtro leite 38 76 38 38 37
LQL- FRETE 25,38 2,84 35,53 3,4 65,6
LQL- análise 167,75 41,7 74 37,2
Troca de peças 240 240 472,5
Iodo 153 104,6 152 257 287 348
Óleo lubrificante 78,56 81,2 81,2 78
Outros (Rev. Ord.) 81,2 180,5 20 81,5
Papel toalha- 52 26,25 50 105 23 84 29,95 29,95 59,9 59,9
Sanitizante 70,1 128
TOTAL MATERIAL DE ORDENHA 393,54 346,6 995,55 342,4 419,2 570 480,5 872 392,63 152,29 688,73 568,3 635,2 6856,94
MEDICAMENTOS
Antibiotico para MASTITE 131,77 138,65 107 235 170,7 113,8 63
Antibiotico para secar vaca 106,08 110,88 112,8 141,6 309,3 144
Antibioticos diversos 30,87 88,01 60 35,2 35 122,6 228,76
BST 405,5 1251 820,9 241,45 847,75 850 850 425 422,75 845,75 403,2 812,5
Carrapaticida 236,6 172,5 510,5 77 80,2 371 31
DIVERSOS 280,69 30,22 51,65 13,2 201,8 84,85 90,3 15,1 2,2 586 58,5
Hormônios 57,61 318,22 39,9 138,17 40,5 58,5 375,19 142,1
Matabicheira 20,8 23,5 23,65 24 49
Vacinas 30 100,75 178,5 270
Vermífugos 31
Vitaminas 29,5
TOTAL MEDICAMENTOS 646,55 1955,99 319,65 850,9 862,88 1134,2 1715,6 1371,45 709,5 1235,2 2130,04 1424,3 1148,76 15505,02
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Nutrição ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14
Boviprima granulado ( 5 ) 76,95 249,6 124,8 41,15 41,6 41,6 87 56
Núcleo bezerras Boviprima 256,1 135
Núcleo Novo Bovigold plus 262 326,5 460,52 348 174 285,5 354,75 438,52 358,64 143,2 353,15 565,04
Silagem 450 450 450 450 450 2376 2376 3000 3000 3000
Sal mineral Bovipasto 393,76 597,6 996 199,2 533 426,4 538 538 438,4 1180 1180 1180
Sorgo
Sulfato de amônia
Uréia- 128 528 351 635 399,25 58,1 119,8
Outros 26 45 10 188,79 4 75,9
TOTAL NUTRIÇÃO 1335,1 2392,38 2273,4 2481,8 2012,2 5152,2 4643,94 2019 3659,09 18585,7 12693,5 10592,3 4462,19 72302,7
TRATOR
Combustível 140 310 310 111 80 117 115 230 300 396
Lubrificantes 150 115 180
Peças 7 160 150 700 790 590 590
Reparos 250 12 300 70 300
TOTAL TRATOR 147 870 322 111 0 230 117 0 1115 300 1090 1401 770 6473
DIVERSOS
Compras diversas 52 96 136,09 300 400 77,25 517,9 161 372,8 567
Pagamento Adiiantamento
do leite Total de DIVERSOS 52 96 136,09 300 400 77,25 517,9 0 0 161 0 372,8 567
Sub Total despesas 7000,1 9764,49 8976 7968,3 8323,9 12384,2 13331,8 9472,7 11821,4 26289 22049,6 19658,2 12480,4 166840
2.2 Investimentos
Manutenção e obras 115 30 450 112 116 300 40 399 586,5 223,5 336,5 600
Compra de animais 480 480 480 480 480 480 480 220 220 970 1554 1554 1554
Sub Total Investimentos 595 510 930 592 480 596 780 260 619 1556,5 1777,5 1890,5 2154 12740,5
Total Das Saídas 7595,1 10274,5 9906 8560,3 8803,9 12980,2 14111,8 9732,7 12440,4 27845,5 23827,1 21548,7 14634,4 179581
ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14
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3.9 FLUXO DE CAIXA NO DIAGNÓSTICO
ano 0 ano 1 ano 2 ano 3 ano 4 ano 5
Entradas 91.749,54 91.749,54 91.749,54 91.749,54 1.493.142,77
Venda de leite 76.651,14 76.651,14 76.651,14 76.651,14 76.651,14
Venda de animais 15.098,40 15.098,40 15.098,40 15.098,40 15.098,40
Outros
Valor residual do rebanho 413.387,23
Valor residual da terra 830.808,00
Valor residual das benfeitorias 122.768,00
Valor residual máquinas e equipamentos 34.430,00
SAIDAS 919.460,00 179.109,40 179.109,40 179.109,40 179.109,40 179.109,40
Valor inicial do rebanho 392.400,00 392.400,00 392.400,00 392.400,00 392.400,00 392.400,00
Valor inicial da terra 226.200,00 226.200,00 226.200,00 226.200,00 226.200,00 226.200,00
Valor inicial das benfeitorias 220.200,00 341.700,00 341.700,00 341.700,00 341.700,00 341.700,00
Valor inicial máquinas e equipamentos 80.660,00 80.660,00 80.660,00 80.660,00 80.660,00 80.660,00
Mão de obra- salários 48.828,5 48.828,5 48.828,5 48.828,5 48.828,5
Inseminações 4834,52 4834,52 4834,52 4834,52 4834,52
Contador 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00
Medicamentos 15.505,00 15.505,00 15.505,00 15.505,00 15.505,00
Nutrição 72.302,70 72.302,70 72.302,70 72.302,70 72.302,70
Trator ( Manutençãoe e combustível) 6.473,00 6.473,00 6.473,00 6.473,00 6.473,00
Energia 4.174,00 4.174,00 4.174,00 4.174,00 4.174,00
Mão do obra- veterinário 934,78 934,78 934,78 934,78 934,78
Material de ordenha 6.856,90 6.856,90 6.856,90 6.856,90 6.856,90
Volumoso 18.000,00 18.000,00 18.000,00 18.000,00 18.000,00
SALDO ANUAL FLUXO DE CAIXA -919.460,00 -87.359,86 -87.359,86 -87.359,86 -87.359,86 1.314.033,37
VPL -240.248,97
TIR 1%
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4. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
4.1 MISSÃO
Produzir e comercializar leite de acordo com as exigências do mercado, além de matrizes com
genética especializada para a produção leiteira, de maneira sustentável e rentável de modo a trazer
satisfação a todos os segmentos envolvidos.
4.2 VISÃO DE FUTURO
Ser uma empresa rural lucrativa que traga satisfação e qualidade de vida ao empreendedor, aos
colaboradores e aos destinatários de seus produtos.
4.3 VALORES
. Respeito aos parceiros do negócio, demonstrado pela maneira honesta e leal no tratamento de
seus colaboradores, fornecedores e clientes.
. Respeito à legislação vigente no País.
. Profissionalismo, evidenciado pela maneira técnica e pelo comprometimento em se buscar
níveis de excelência em todas as etapas da atividade.
. Compromisso social, explicitado pela forma respeitosa no trato para com seus colaboradores e
clientes.
. Respeito ao meio ambiente, tratando de maneira sustentável os recursos naturais ao seu dispor,
garantindo às gerações futuras a possibilidade de continuar agindo na atividade.
4.4 OBJETIVOS
. Incrementar a produção para 1500 litros Dezembro de 2016.
- Estabilizar o rebanho em 124 matrizes, sendo 80% em lactação.
4.5 ESTRATÉGIAS
. Contratar técnico para controlar o melhoramento reprodutivo e genético do rebanho.
. Construir uma nova linha de trato coberta para cem animais
.Incrementar a utilização da Inseminação Artificial por Tempo Fixo.
- Antecipar as datas de primeiro parto das novilhas.
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. Manter a utilização de BST.
- Produzir volumoso de qualidade e que atenda a todas as demandas.
- Qualificar a mão de obra.
4.6 METAS
. Buscar um a taxa de natalidade de 80 % até dez/2015.
.Adquirir tanque de resfriamento de 3000 litros até Dez./2015.
. Construir linha de trato coberta para cem vacas até Dez de 2016.
.Migrar a ordenhadeira de quatro para oito conjuntos até Junho de 2016.
- Adquirir um trator MF 275 com implementos até Julho de 2017.
_ Adquirir reservatório d’água com capacidade para 5000 litros até Dezembro de 2014.
5. ANÁLISE DOS PONTOS FORTES, DAS OPORTUNIDADES, DOS PONTOS
FRACOS E DAS AMEAÇAS (FOFA)
PONTOS FORTES PONTOS FRACOS
Ser integrante da Aproleite. Oferta limitada de água corrente.
Empresário residir na propriedade,
permitindo o acompanhamento constante
das atividades.
Oferta limitada de sombra para o gado.
Proximidade da cidade (3,5 km) Predominância de pastagens de
Braquiária.
Adoção da técnica de inseminação artificial
tradicional , bem como a Inseminação
Artificial por Tempo Fixo
Existência de animais com mastites
persistentes.
Adoção de assistência técnica especializada
nas áreas nutritivas e nutricionais.
Incidência média de comprometimento de
cascos.
Treinamento constante dos colaboradores. Custo alto da alimentação (silagem e
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concentrados).
Qualidade do leite Rebanho ainda sem homogeneidade
genética.
Crédito com fornecedores e banco.
Sazonalidade (sem variações bruscas).
Boas características topográficas da área.
Acesso à internet na sede da fazenda,
possibilitando acompanhamento do
mercado.
Fácil acesso.
Possibilidade de acompanhamento
individual a qualidade do leite pelo LQL.
OPORTUNIDADES AMEAÇAS
Declínio dos preços dos insumos. Estar localizado em zona não livre de
aftosa.
Alta procura por matrizes e novilhas
leiteiras.
Falta de incentivos governamentais.
Aumento poder aquisitivo das classes C e D
com e consequente aumento da demanda
por alimentos.
Alta do dólar, aumentando os preços das
aquisições de insumos e peças de
reposição.
Aumento da demanda por alimentos, com
ênfase para os lácteos, no cenário
internacional.
Produção de bio combustível a partir do
milho nos EEUU, acarretando
consequente alta do produto.
Estudos recentes demonstrarem a
predominância de cenários promissores no
negócio do leite para os próximos anos.
Incremento dos preços de adubos e sal
mineral.
Eleição de bancada com compromissos
para com o agronegócio em número
significativo.
Interdição dos currais do Sindicato Rural
de Goianésia, impossibilitando a
realização de leilões.
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Bonificação por qualidade Dificuldade em se encontrar mão de obra
na região.
A não existência de laboratórios
veterinários de análises clínicas no
município
. Pouca oferta de mão de obra especializada
na região.
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6. PLANOS DE AÇÃO (elaborados a partir da análise do diagnóstico)
Plano de ação 01
O que? Adquirir tanque de resfriamento com capacidade para 3000 litros.
Quem Ivon
Como? Buscar financiamento/ vender o atual, de 1300 litros por valor em torno de R$12.000,00.
Quando? Início: Novembro de 2015 Término: Dezembro de 2015
Onde? Banco do Brasil/ produtor da Apreleite.
Quanto? R$ 34.000,00 (tal quantia será minimizada com a venda do atual com capacidade para 1300 litros)
Por quê? Atender as necessidades de armazenamento devido ao incremento na produção de leite.
Plano de ação 02
O que? Adquirir gerador de energia
Quem Ivon
Como? Buscar financiamento.
Quando? Início: Novembro de 2015 Término: Dezembro de 2015
Onde? Banco do Brasil
Quanto?
Por quê? Prevenção contra eventuais falta de energia, o que compromete a saúde dos animais assim como a qualidade do leite.
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Plano de ação 03
O que? Construir linha de trato de lactantes coberta
Quem Ivon
Como? Buscar financiamento.
Quando? Início: Julho de 2016 Término: Dezembro de 2016
Onde? Banco do Brasil
Quanto? R$ 20.000,00
Por quê? Melhorar o bem estar dos animais, bem como otimizar a logística do trato dos mesmos.
Plano de ação 04
O que? Fazer up grade na ordenhadeira de 04 para 08 conjuntos.
Quem Ivon.
Como? Buscar financiamento junto a instituição financeira
Quando? Início: Julho de 2015 Término: Dezembro de 20115
Onde? Banco do Brasil
Quanto? R$ 14.000,00
Por quê? Diminuir o tempo de ordenha, melhorando o bem estar dos animais e otimizar o tempo dedicado pelos
colaboradores nas atividades.
Plano de ação 05
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O que? Adquirir um trator MF 275 com implementos.
Quem Ivon
Como? Buscar financiamento.
Quando? Início: Julho de 2017 Término: Dezembro de 2017
Onde? Banco do Brasil
Quanto? R$ 90.000,00
Por quê? Atender a crescente demanda de volumoso devido ao incremento do rebanho, diminuindo assim os custos de produção
devido terceirização de serviços.
Plano de ação 06
O que? Adquirir reservatório d`água com capacidade para 5000 litros
Quem Ivon
Como? Recurso próprio oriundo de descarte de animais
Quando? Início: Novembro de 2014 Término: Dezembro de 2014.
Onde? Goiás Material de Construções
Quanto? R$ 2.500,00
Por quê? Otimizar a capacidade de fornecimento de água no diversos pasto e piquetes que hoje são alimentados apenas por uma
Roda d`Água.
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Plano de ação 07
O que? Construir uma residência de dois quartos, sala, cozinha e banheiro e área.
Quem Ivon
Como? Recurso próprio.
Quando? Início: Maio de 2017 Término: Dezembro de 2017
Onde?
Quanto? R$ 50.000,00
Por quê? Possibilitar a agregação de mais um funcionário que resida na fazenda.
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Plano de ação 08
O que? Buscar um rebanho com padrão genético positivo para a produção de leite.
Quem Ivon
Como? Buscar cruzamentos que levem à obtenção de animais de sangue 3x4 a 7x8 holandês, através das técnicas de insemina-
ção artificial com a utilização de material genético que atenda ao objetivo.
Quando? Início: Desde já Término: Ação continuada.
Onde?
Quanto?
Por quê? Rapidez no alcance do plantel com o perfil desejado.
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Plano de ação 09
O que? Produzir leite com baixa contagem de células somáticas e melhores índices de sólidos.
Quem Ivon
Como? Acompanhamento mensal das análises de amostras de leite junto ao LQL e tomada de decisão imediata.
Seleção de animais com aptidão para baixa CCS e positivos para sólidos.
Busca de assistência na questão nutricional dos animais.
Quando? Início: Término:
Onde?
Quanto?
Plano de ação 10
O que? Diminuir a idade das novilhas no primeiro parto
Quem Ivon
Como? Investir no desenvolvimento precoce das bezerras e novilhas, através da correta colostragem, pesagens mensais,
separação dos animais por lotes uniformes, oferecimento de ração, volumoso e água de qualidade.
Quando? Início: Término:
Onde?
Quanto?
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Plano de ação 11
O que? Treinar colaboradores.
Quem O empresário
Como? Buscar parceria com o Sindicato Rural e outros entes da cadeia do leite.
Quando? Início: Término:
Onde? A determinar
Quanto? Em princípio será a custo zero.
Plano de ação 12
O que? Melhorar a produtividade por animal.
Quem Ivon
Como? Seleção de animais com vocação para a produção leiteira.
Selecionar touros que originem fêmeas com lactação persistente.
Oferecer ao animal condições ambientais, higiênicas e de conforto
Quando? Início: Término:
Onde?
Quanto?
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Plano de ação 13
O que? Buscar assistência técnica voltada para os aspectos preventivos para o surgimento de doenças, bem como da elaboração
de dietas alimentares que atendam as demandas dos animais em todas as fases de seu desenvolvimento.
Quem Ivon
Como? Buscar assistência de veterinário e zootecnista com experiência na atividade leiteira.
Quando? Início: Término:
Onde?
Plano de ação 12
O que? Aumentar a escala de produção para 1500 litros dia.
Quem Ivon
Como? Acelerar a entrada de novilhas produtivas no plantel
Quando? Início: Setembro de 2014 Término: Setembro de 2016
Onde?
Por quê? Buscar melhor rentabilidade e melhoria da qualidade de vida do empreendedor e colaboradores.
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7. Engenharia do Projeto
7-1 Cronograma de desembolso
Ordem Descrição Valor do
Investimento
Data
prevista
Origem do recurso
1 Aquisição de um tanque de resfriamento com capacidade para
3000 litros
R$ 34.000,00 1/11/15 Financiamento BB
2 Adquirir gerador de energia R$ 6.000,00 1/11/15 Financiamento BB
3 Construir linha de trato coberta R$ 20.000,00 1/6/16 Recurso próprio
4 Fazer up grade na ordenhadeira de 04 para 08 conjuntos. R$ 14.000,00 1/7/15 Descarte de animais
5 Adquirir um trator MF 275 com implementos. R$ 90.000,00 1/12/17 FCO
6 Adquirir reservatório d`água com capacidade para 6000 litros R$ 2.500,00 1/6/15 Recurso próprio
7 Construir uma residência de dois quartos, sala, cozinha e banheiro
e área.
R$ 50.000,00 1/12/17 Recurso próprio
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7.2 Evolução do rebanho
ANO 01 categoria animal inicio nascimentos compras mortes vendas Abate mudança final U.A. RECEITA
Bezerras até um ano 25 38 1 37 37 9,25 R$ 25.900,00
novilhas 12 - 24 meses 21 1 24 24 12 R$ 43.200,00
Novilhas prenhes 27 4 20 20 20 R$ 50.000,00
vacas adultas 68 1 82 82 82 R$ 328.000,00
Vacas para comecialização 5 5 5 5 5 R$ 20.000,00
Vacas para descarte 0 3 3 3 3,75 R$ 3.600,00
total 146 38 0 3 12 171 171 132 R$ 470.700,00
ANO 02 categoria animal inicio nascimentos compras mortes vendas Abate mudança final U.A. RECEITA
Bezerras até um ano 37 40,8 2 38,8 38,8 9,7 R$ 27.160,00
novilhas 12 - 24 meses 24 1 35 35 17,5 R$ 63.000,00
Novilhas prenhes 20 4 23 23 R$ 57.500,00
vacas adultas 82 1 89 89 89 R$ 356.000,00
Vacas para comecialização 5 5 5 5 R$ 20.000,00
Vacas para descarte 3 3 3 3 3,75 R$ 3.600,00
total 171 40,8 0 4 12 193,8 193,8 119,95 R$ 527.260,00
ANO 03 categoria animal inicio nascimentos compras mortes vendas Abate mudança final U.A. RECEITA
Bezerras até um ano 38,8 44,8 2 42,8 42,8 10,7 R$ 29.960,00
novilhas 12 - 24 meses 35 0 36,8 36,8 18,4 R$ 66.240,00
Novilhas prenhes 23 4 35 26 13 R$ 65.000,00
vacas adultas 89 1 102 102 102 R$ 408.000,00
Vacas para comecialização 5 3 8 8 R$ 32.000,00
Vacas para descarte 3 2 5 2 2,5 R$ 2.400,00
total 193,8 44,8 0 3 9 229,6 217,6 146,6 R$ 603.600,00
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ANO 04 categoria animal inicio nascimen
tos
compras mortes vendas Abate mudança final U.A. RECEITA
Bezerras até um ano R$ 42,80 54,8 2 52,8 52,8 13,2 R$ 36.960,00
novilhas 12 - 24 meses 36,8 0 40,8 40,8 20,4 R$ 73.440,00
Novilhas prenhes 35 5 36,8 26 R$ 65.000,00
vacas adultas 102 1 123 123 123 R$ 492.000,00
Vacas para comecialização 10 5 10 10 R$ 40.000,00
Vacas para descarte 9 3 9 3 3,75 R$ 3.600,00
total 235,6 54,8 0 3 13 272,4 255,6 160,35 R$ 711.000,00
ANO 05 categoria animal inicio nascimentoscompras mortes vendas Abate mudança final U.A. RECEITA
Bezerras até um ano 52,8 63,92 0 63,92 63,92 15,98 R$ 44.744,00
novilhas 12 - 24 meses 40,8 0 52,8 52,8 26,4 R$ 95.040,00
Novilhas prenhes 36,8 15 40,8 26 R$ 65.000,00
vacas adultas 123 0 123,8 123,8 123,8 R$ 495.200,00
Vacas para comecialização 10 12 10 10 R$ 40.000,00
Vacas para descarte 9 9 9 9 11,25 R$ 10.800,00
total 272,4 63,92 0 0 36 300,32 285,52 177,43 R$ 750.784,00
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Índices zootecnicos
ano 01 ano 02 ano 03 ano 04 ano 05
Descartes de fêmeas 10 10 10 10 10
Descarte mais % 41 0 0 0 0
mortes adultos % 1 1 1 1 1
mortes jovens % 5 5 5 5 5
taxa de natalidade 80 80 80 80 80
Capacidade Animal 56,1 74,8 89,76 100,98 112,2
Área total de pasto 74,8 74,8 74,8 74,8 74,8
U.A./ha 0,75 1 1,2 1,35 1,5
Valor dos animais - R$
bezerras até um ano 700
Novilhas 1 2- 24 meses 1800
Novilhas prenhes 2500
Vacas adultas 4000
Vacas de comercialização 4000
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7-3 Custeios da atividade no diagnóstico
Descrição do custeio no
diagnóstico
Quantidade Valor Unitário
(mensal)
Valor Total sem projeto
Custos com mão de obra fixa 03 func. R$ 4.069,00 R$ 48.828,00
Energia Elétrica R$ 348,92 R$ 4.187,00
Combustível para o trator R$ 175,75 R$ 2.109,00
Despesas administrativas menos
energia
R$ 654,33 R$ 7.852,00
Inseminação 141 animais R$ 402,83 R$ 4.834,00
Medicamentos R$ 1.292,08 R$ 15.505,00
Nutrição R$ 6.025,17 R$ 72.302,00
Material de ordenha R$ 1.292,08 R$ 15.505,00
SOMA R$ 14.260,17 R$ 171.122,00
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7.4 Custeios da atividade com o projeto implantado
Descrição do custeio com o
projeto implantado
Quantidade Valor
Unitário
(mensal)
Valor total com projeto (anual)
Custos com mão de obra fixa 04 func. R$ 5.425,33 R$ 65.103,96
Energia Elétrica R$ 500,00 R$ 6.000,00
Combustível para o trator R$ 175,75 R$ 2.109,00
Despesas administrativas menos
energia
R$ 654,33 R$ 7.852,00
Inseminação 263 animais R$ 751,38 R$ 9.016,61
Medicamentos R$ 2.407,17 R$ 28.886,00
Nutrição R$ 11.224,97 R$ 134.699,62
Material de ordenha R$ 1.292,08 R$ 15.505,00
SOMA R$ 22.431,02 R$ 269.172,19
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7.5 Descrição dos custos fixos com projeto implantado
Descrição dos custos fixos com
projeto implantado
Quantida
de
Valor Unitário
(mensal)
Valor
anual com
projetoCustos com mão de obra fixa 04 func. R$ 5.425,33 R$ 65.103,96
Prolabore R$ 3.000,00 R$ 36.000,00
Depreciações R$ 833,33 R$ 10.000,00
Custo de oportunidade R$ 592,58 R$ 7.111,00
SOMA R$ 9.851,25 R$ 118.214,96
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7.6 Matriz de estrutura lógica
Resumo narrativo Indicadores Meios de Verificação Hipóteses
Objetivo Geral
1-Aumentar a eficiência produtiva do
rebanho com diminuição proporcional do
número de vacas.
1-Rebanho maior carga genética de
gado holandês.
2-Elevação da produtividade da
fazenda quer em volume
quer em relação ao
rebanho.
3- Diminuição da morbidade do
rebanho.
4- Diminuição da idade ao primeiro
parto.
Acompanhamento continuado dos
dados zootécnicos.
Propósito
Produzir 1500 litros de leite/dia.
1-Aumento da proporção da
produção de leite /número
de vacas.
2- Aumento da porcentagem de
fêmeas nascidas.
.
1-Relatórios produzidos mensalmente na
fazenda.
2-Notas fiscais do laticínio.
3- Pesagem semanal do leite.
1-Escolha de sêmen sexado de genética
melhorada.
2-Aumento do índice de fertilidade.
3-Melhoramento das condições
sanitárias do rebanho.
4- Utilização de BST.
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Produtos
1-Sêmen de qualidade.
2-Inseminador.
3-Hormônios.
4-Volumoso.
5-Concentrado.
6-Mineral.
7-Ectoparasitas /endoparasitas
1-Incremento de 40% do volume de
leite no primeiro ano e 60% no
segundo ano.
2-Diminuição no número de
repetições de cios.
3-Aumento da média das vacas 17
litros/dia.
4-Diminuição da incidência de
doenças causadas por ectoparasitas
e endoparasitas.
1-Análise dos boletos de coleta de leite.
2-Análise das planilhas de controle
zootécnico.
3-Análise dos relatórios de pesagens
quinzenais de leite.
1- Melhoria nos índices
zootécnicos.
2- Aumento na produção de leite.
3- .Aumento da margem de lucro.
4- Maior participação do descarte
de animais na composição das
receitas.
INSUMOS
1-Adquirir sêmen sexado de qualidade.
2-Treinar Inseminador.
3-Adquirir hormônio.
4-Potencializar a capacidade da área de
produção de volumosos.
5-Produzir concentrado de alta qualidade.
6-Adquirir mineral de empresa idônea.
7-Controlar ectoparasitas e endoparasitas.
1-Aquisição de sêmen sexado.
2-Aumentar os índices de
aproveitamento das inseminações.
3-Implementar a utilização de
hormônios que melhorem os índices
produtivos e reprodutivos.
4-Buscar financiamento para
(custeio pecuário) para produção de
volumoso.
1-Notas de pedido fornecimento de
sêmen.
2-Inseminador matriculado no Curso de
Treinamento de Inseminador do
SENAR.
3-Pedido de hormônio realizado.
4-Proposta de financiamento de custeio
pecuário protocolado no banco.
1-Sêmen sexado de qualidade
adquirido.
2- Inseminador treinado.
3- Hormônios para sincronização de cio
e estimuladores de produção leiteira
adquiridos.
4- Plantio do forrageira a ser ensilada.
5-Concentrado de qualidade adquirido.
6-Sal mineral de qualidade adquirido
7-Ectoparasitas e endoparasitas
controlados
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8. A cadeia de produção do leite
8.1. Introdução
Nos dias atuais a produção de leite no Brasil deixou de ser uma atividade de
subsistência familiar, baseada no empirismo, mas tem avançado na busca de novas
tecnologias e na profissionalização dos segmentos envolvidos, principalmente o produtor,
cujo perfil tem migrado do homem de botinas que estava no curral de madrugada para
ordenhar umas vaquinhas magras para empreendedores que tem inserido tecnologias
modernas na atividade. O profissional liberal, principalmente, descobriu o grande negócio que
é a produção leiteira. Num momento em que o mundo passa por sérias crises em seus estoques
de alimentos em razão da crescente demanda por proteínas e pela mudança de hábitos
alimentares em diversos países, o Brasil se apresenta como alternativa para saciar a fome que
grassa no mundo.
Contudo a atividade não é um mar de rosas, a carência de mão de obra qualificada, que
vai desde a figura do encarregado pela ordenha até a ausência de bons técnicos focados na
atividade, é um gargalo que necessita ser desobstruído para uma melhor eficiência do negócio.
Os insumos, máquinas e equipamentos, além dos softwares para controle da atividade
experimentam grandes e pesadas variações de preços o que leva o produtor não preocupado
na análise desses fatores a constantes perdas. A atividade leiteira caracteriza-se também por
propiciar milhares de empregos por esses rincões brasileiros, fixando o homem a terra além de
propiciar uma melhor distribuição de renda.
Pelos motivos acima expostos iniciaremos uma breve análise da cadeia de produção do
leite, focando a região de Goianésia, município sede de nossa empresa, com o objetivo de
racionalizar as ações a ser desenvolvidas, principalmente nos fatores a jusante da atividade
para elaboração de um diagnóstico do negócio.
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8.2- Esquema de uma fazenda leiteira
___________________________________________________________________________
Legenda
Alimentos Leite Animais
__________________________________________________________________________
Fonte (Assis, 2000).
M
E
R
C
A
D
O
VACAS
LEITEIRAS
Pasto
Silagem
Feno
Concentrado
PRODUÇÃO DE
LEITE PRODUÇÃO DE
ALIMENTOS
CRIA
RECRIA
PRODUÇÃO DE
ANIMAIS
M
E
R
C
A
D
O
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8.3 Fluxo de produção do leite
Deixaremos de apresentar o clássico organograma dos atores a jusante e a montante na
cadeia produtiva do leite por entendermos que serviria apenas para tornar o trabalho
esteticamente mais atraente, o que não é o caso. Faremos uma breve descrição da atividade na
região do Vale do São Patrício, área geográfica em que está contido o município de
Goianésia.
8.4 Cenário na região geoeconômica de Goianésia.
No ano de 2006, data dos últimos dados do IBGE, Goianésia possuía 9617vacas em
regime de ordenha apresentando uma receita anual bruta de 5.398 mil reais. Neste ano de
2014 apenas a Associação dos Produtores de Leite de Goianésia e Região, com um quadro de
46 associados, produz um volume de 1.300 mil litros de leite ao mês, sendo estimada para
seus produtores uma receita bruta de entorno de 16.536 mil reais. Tais valores colocam região
como importante player na produção leiteira de Goiás
Observou-se que nos últimos tempos houve uma significativa diminuição do rebanho
de corte e aumento do gado leiteiro. Tal fato se deu devido ao aumento das fronteiras da
produção de cana de açúcar e seringueira, diminuindo as áreas para pastagens. Com isso
passou a predominar o rebanho leiteiro, que exigem menores áreas desde que o produtor se
prepare para intensificar a oferta de volumosos através das variadas técnicas existentes para
tal.
8.5 Facilitadores da atividade na região.
8.5.1-Captação da produção
A região é aquinhoada com boas estradas, que facilitam a coleta do produto, e seu
consequente transporte aos laticínios que atuam na área.
PRODUÇÃO PROCESSA
MENTO VAREJO CONSU-
MIDOR
FLUXO DE PRODUÇÃO
ADIÇÃO DE VALOR
AGREGAÇÃO
DE VALOR
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A malha é também uma facilitadora para a chegada dos insumos, uma vez que grande
parte desses não é produzida no município, que não tem tradição na produção de grãos. A
maior parte da demanda é atendida pelos municípios de Anápolis e Rio Verde, dentre ouros.
No primeiro município encontramos a presença da Granol, líder na atividade de esmagamento
de soja e também comercializa milho e no segundo a presença da Comigo, que além da oferta
de grãos é forte produtora de concentrados.
8.5.2-Produtos Veterinários
Uma boa rede de estabelecimentos de produtos agropecuários, cerca de quinze, supre
satisfatoriamente as demandas dos produtores. Passaremos elencar os principais:
-Casa do Fazendeiro;
-Terra Nossa;
-Terra Forte;
-Shopping da Fazenda;
-Paiol da Roça
-Mercado Rural;
-Agrobovis;
-Minersal;
-Solução Agronegócios;
-Casa da Roça;
-Agrofazenda;
-A Pecuarista;
- A Fortaleza.
8.5.3-Rede Bancária
A região é ricamente irrigada com bons serviços bancários, tendo a presença do Banco
do Brasil, Bradesco, Itaú, Caixa Econômica e Rede SICOOB e HSBC.
A busca por oferta de recursos para as demandas anuais não se apresenta dificultosa,
uma vez que os representantes do sistema bancário apresentam-se sempre solícitos aos
atendimentos, quando provocados.
8.5.4 Associações e Cooperativas
Quanto às associações e cooperativas citamos a CAGEL, cooperativa que capta boa
parte da produção leiteira da região e assiste a pequenos produtores, além da APROLEITE,
que veio trazer uma nova visão de produção leiteira, adoção de manejo sanitário mais
eficiente e, principalmente, ensinado ao empresário que a negociação em grupo é mais
eficiente que a solitária.
8.5.5 Rações e Concentrados
Quanto ao fornecimento de rações e concentrados, a maioria não prepara na própria
fazenda, à exceção dos associados da APROLEITE, contudo existem representantes de
grandes fabricantes na cidade, além da Saluti que possui um fábrica em Goianésia.
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A maioria esmagadora das rações e concentrados na região é consumida pela
bovinocultura leiteira, como soe acontecer no restante do Paí,s onde 73% da ração ofertado
para o rebanho bovino vão para esta atividade.
8.5.6 Calcário
Existem dois grandes fornecedores de calcário, um no próprio município, e outro em
Vila Propicio e a demanda pelo produto é grande, uma vez que é notória a preocupação com a
correção das terras pobres do cerrado.
8.5.7 Volumoso
Dada a característica climática regional, como bem pode se observar no quadro
referente ao clima no início do presente trabalho, existe uma clara definição na região, que é
dividida em período seco e período chuvoso. Existe, portanto, a necessidade de se preparar
parar o estoque de volumoso para o período seco.
A preferência local é pela silagem de sorgo, seguida pela silagem de milho e cana
hidrolisada.
Além da produção na própria fazenda existem empresários especializados no
fornecimento de silagem, principalmente a de sorgo.
8.5.8 Sementes, adubos e defensivos
A oferta de sementes, adubos e defensivos pode ser considerada muito boa, uma vez
que os estabelecimentos citados no item 8.5.2.2 oferecem boas opções de escolha.
Portanto, a busca por ração, medicamentos, minerais e aditivos, em qualquer época do
ano não se apresenta como um problema.
8.5.9-Genética
O avanço do melhoramento genético na região salta aos olhos, predomina o gado
girolando, nos quais são empregados sêmens de qualidade de centrais idôneas. A par das
técnicas de inseminação já existem produtores realizando a coleta de fertilização in vitro, com
coleta de oócitos nas propriedades.
8.5.10-Vacas e Novilhas
A partir do ano de 2006, oportunidade em que o mercado passou a sinalizar com sinais
mais alvissareiros e que os cenários futuros apontam para um caminho cada vez mais sólido, o
mercado de animais na região, a exemplo do que ocorre no restante do País, apresenta-se
bastante inflacionado. Hoje é uma boa opção ter para ofertar ao mercado local boas
matrizes ou novilhas. O que é, também, uma alternativa para a renovação de rebanho ao
produtor já consolidado, ou para o neófito, em alcançar desde pronto um avanço genético que
lhe proporcionará retorno de investimentos em um prazo mais curto.
8.6- Conclusão
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Do exposto, apesar de algumas nuances comum a todos os tipos de negócios, como
falta de mão de obra melhor especializada, o que tem sido contemporizado principalmente
através de cursos oferecidos pelo SENAR e de diversas palestras e encontros, a atividade da
pecuária leiteira na região é altamente promissora, com um rebanho predominante de gado
cruzado e adaptado às condições climáticas do cerrado e boas ofertas de áreas para expansão
da atividade, apesar e graças à atividade sucroalcooleira.
A demanda mundial por proteínas, aliada aos problemas climáticos ora existentes nos
países da Oceania e o denodo com que o povo americano tem se imiscuído com a atividade do
biodiesel, que a nosso ver representará um encolhimento em sua produção de leite no longo
prazo, nos dão a certeza de que o negócio do leite no Brasil hoje é uma das atividades mais
promissoras e a região de Goianésia, através de seus produtores, tem buscado o alcance da
eficiência através do estudo e da adoção de técnicas e meios modernos de produção.
Um dos óbices que tem se apresentado nos últimos meses, e não é privilégio somente
de Goianésia, é a alta inflação que tem experimentado os insumos, que deverá onerar em
muito a próxima safra de grãos e o preparo de pastagens e volumoso de inverno.
Acreditamos que, em breve, a região estará consolidada como bacia leiteira, daí a
necessidade de estar o produtor preparado para os novos tempos e antenado nos
acontecimentos no cenário global.
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9. Gestão ambiental.
No crepúsculo da primeira década do século XXI, o Brasil e o mundo pareceram acordar
para responsabilidade sócio ambiental e partem para a adoção de medidas que visam a, muito
mais que proteger, patrocinar o resgate das condições do meio ambiente e adotar procedimentos
que levem a uma melhor qualidade de vida no planeta.
O aquecimento global é fato, as intempéries e as catástrofes naturais potencializaram sua
ação nos últimos tempos de maneiras nunca dantes vistas. A natureza tem cobrado de maneira
cada vez mais implacável os dividendos nefastos da ação humana contra a mesma. O que vemos
hoje é uma dificuldade cada vez maior para a obtenção, ou produção de alimentos. A escassez de
água é notória, um exemplo clássico “é o caso do desvio dos rios Amu Darya e Syr Darya, que
afluíam para o Mar Aral (que já foi o quarto maior corpo d’água interno) reduziu-se a 15% do
seu volume normal. O desvio, para irrigar plantações de algodão na Ásia Central, reduziu-o de
1090 Km² para 17 km² em 2000, salinizou suas águas restantes e, além disso, a aplicação
sistemática de produtos tóxicos nas plantações de algodão do Uzbequistão envenenou a
população de Karakalpakstan.” Selene HerculanoUFF/ICHF-LACTA. No Brasil vivenciamos a
falência do Sistema Cantareira que coloca em cheque a qualidade de vida dos paulistanos, o
sofrimento dos habitantes do Vale do Jequitinhonha e o Polígano da Seca.
.
A Constituição Federal reza em seu artigo 225 que “Todos tem direito a um meio
ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e
preservá-lo para a atual e futuras gerações”.
Nós, no Sítio Ebenézer entendemos que não há que se esperar por ações globais para a
resolução dos problemas ambientais. Havemos que ser proativos em nossas ações, uma vez
que muitos dos gargalos existentes na fazenda, como a mastite clinica, mal de umbigo,
verminoses em humanos e animais, controle de ectoparasitas, etc. podem ser minimizados
com ações simples e baratas, desde que respeitadas a limitações do meio ambiente.
9.1 Ações em desenvolvimento
No Sítio Ebenézer levam-se a efeito as seguintes ações com o objetivo de melhor gerir
a questão ambiental:
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- Destino do lixo doméstico: Todo lixo produzido na fazenda é armazenado em um
local previamente preparado e é, de tempos em tempos, deixado na sede do município nos
contêineres disponibilizados pela Prefeitura, devidamente embalado para ser conduzido ao
aterro sanitário.
- Lixo oriundo de frascos e vasilhames para defensivos agrícolas: Após a tríplice
lavagem é conduzido ao deposito sanitário da prefeitura, conforme preceitua a lei.
- Esterco produzido pelos animais: É coletado e distribuído nos pastos, com a
finalidade de manter a qualidade do solo.
- Emprego de defensivos para ectoparasitas: São utilizados de acordo com as
recomendações específicas para diminuir a resistência dos parasitas.
- Imunização do rebanho: Realiza-se a adoção das vacinas obrigatórias previstas para a
região, obedecendo-se rigorosamente os calendários.
- Reposição de árvores: Anualmente são plantadas árvores com o objetivo de
minimizar os danos outrora produzidos por antigos proprietários.
- Banimento dos procedimentos de queimadas para preparo de pastagens.
9.2 Ações a serem desenvolvidas
-Aquisição e implantação, em médio prazo, de um biodigestor com o fim de tratar os
dejetos para a produção de adubo tratado e de contribuir para o decréscimo do uso de energia
oriundo das hidroelétricas.
- Reposição de mata ciliar.
- Implementação de aquecimento de águas para fins diversos com utilização de energia
solar.
- Colocação de placas com as inscrições: “Proibido caça e pesca”.
_ Adoção das técnicas de boas práticas
- Trabalho de conscientização ambiental dos funcionários.
- Adotar a coleta seletiva de lixo.
- Construção de uma trincheira para depósito de animais que entrarem em óbito e outros detritos
orgânicos.
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10. Análise financeira 10.1 Receitas com venda de leite no projeto
Receitas
com leite
% em
lactação
Nº Vacas em
lactação
Média
animal (KG)
Volume
mensal
Receita anual
de leite
Ano zero 63 45 14 18900 R$ 229.068,00
Ano 1 70 58 15 26100 R$ 316.332,00
Ano 2 75 67 15,5 31155 R$ 377.598,60
Ano 3 80 82 16 39360 R$ 477.043,20
Ano 4 80 98 16,5 48510 R$ 587.941,20
Ano 5 80 100 17 51000 R$ 618.120,00
Obs. Consideramos um crescimento anual do percentual numérico de vacas em lactação, até atingir um ideal de oitenta por cento, assim como na melhoria na média de desempenho individual dos animais. Não utilizamos médias produtivas mais arrojadas com a finalidade de não superestimar os ganhos com projeto. Ao final do ano 01 deveremos rever essas metas e realizar os necessários ajustes. 10.2 Receitas com vendas de animais no projeto
Venda de animais Vacas de
comércio
Vacas abate
(descarte)
Novilhas
prenhes
Receita anual
de animais
Ano Zero
Ano 1 4 5 3 R$ 29.500,00
Ano 2 4 5 3 R$ 29.500,00
Ano 3 4 3 2 R$ 24.600,00
Ano 4 5 5 3 R$ 3.600,00
Ano 5 15 12 9 R$ 96.900,00
Onde foram aplicados os seguintes preços praticados hoje na região:
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R$ 700,00
R$ 1.800,00
Novilhas prenhes R$ 2.500,00
R$ 4.000,00
R$ 4.000,00
R$ 1.200,00
Valor dos animais - R$
bezerras até um ano
Novilhas 1 2- 24 meses
Vacas adultas
Vacas de comercialização
Vacas de descarte 10.3 Descrição dos custeios sem o projeto
Descrição do custeio sem projeto Quantidad
e
Valor Unitário
(mensal)
Valor Total
sem projeto
Custos com mão de obra fixa 03 func. R$ 4.069,00 R$ 48.828,00
Energia Elétrica R$ 348,92 R$ 4.187,00
Combustível para o trator R$ 175,75 R$ 2.109,00
Despesas administrativas menos energia R$ 654,33 R$ 7.852,00
Inseminação 141 animais R$ 402,83 R$ 4.834,00
Medicamentos R$ 1.292,08 R$ 15.505,00
Nutrição R$ 6.025,17 R$ 72.302,00
Material de ordenha R$ 1.292,08 R$ 15.505,00
SOMA R$ 14.260,17 R$ 171.122,00
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10.4 Descrição dos custeios com o projeto
Descrição do custeio com
projeto
Quantidade Valor Unitário
(mensal)
Valor Total
com projeto
Custos com mão de obra fixa 04 func. R$ 5.425,33 R$ 65.103,96
Assisstência técnica R$ 600,00 R$ 7.200,00
Energia Elétrica R$ 500,00 R$ 6.000,00
Combustível para o trator R$ 300,00 R$ 3.600,00
Despesas administrativas R$ 654,33 R$ 7.852,00
Inseminação 263 animais R$ 751,38 R$ 9.016,61
Medicamentos R$ 2.407,17 R$ 28.886,00
Nutrição R$ 11.224,97 R$ 134.699,62
Material de ordenha R$ 1.292,08 R$ 15.505,00
SOMA R$ 23.155,27 R$ 277.863,19 Note bem: É importante salientar que para se atribuir esses valores dos custeios com o projeto estimamos custos proporcionais, ao final de cinco anos, proporcionais aos da realidade de hoje tanto no tocante ao rebanho almejado quanto ao número de colaboradores necessários. O mesmo raciocínio se aplica aos custos fixos. 10.5 Descrição dos custos fixos com projeto
Descrição dos custos fixos
com projeto
Quantida
de
Valor Unitário
(mensal)
Valor Total com
projeto
Custos com mão de obra fixa 04 func. R$ 5.425,33 R$ 65.103,96
Prolabore R$ 4.000,00 R$ 48.000,00
Depreciações R$ 833,33 R$ 10.000,00
Custo de oportunidade R$ 592,58 R$ 7.111,00
SOMA R$ 10.851,25 R$ 130.214,96
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10.6 Fluxo de caixa sem o projeto (repetindo o quadro do diagnóstico para facilitar análise)
ano 0 ano 1 ano 2 ano 3 ano 4 ano 5
Entradas 91.749,54 91.749,54 91.749,54 91.749,54 1.493.142,77
Venda de leite 76.651,14 76.651,14 76.651,14 76.651,14 76.651,14
Venda de animais 15.098,40 15.098,40 15.098,40 15.098,40 15.098,40
Outros
Valor residual do rebanho 413.387,23
Valor residual da terra 830.808,00
Valor residual das benfeitorias 122.768,00
Valor residual máquinas e equipamentos 34.430,00
SAIDAS 919.460,00 179.109,40 179.109,40 179.109,40 179.109,40 179.109,40
Valor inicial do rebanho 392.400,00 392.400,00 392.400,00 392.400,00 392.400,00 392.400,00
Valor inicial da terra 226.200,00 226.200,00 226.200,00 226.200,00 226.200,00 226.200,00
Valor inicial das benfeitorias 220.200,00 341.700,00 341.700,00 341.700,00 341.700,00 341.700,00
Valor inicial máquinas e equipamentos 80.660,00 80.660,00 80.660,00 80.660,00 80.660,00 80.660,00
Mão de obra- salários 48.828,5 48.828,5 48.828,5 48.828,5 48.828,5
Inseminações 4834,52 4834,52 4834,52 4834,52 4834,52
Contador 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00
Medicamentos 15.505,00 15.505,00 15.505,00 15.505,00 15.505,00
Nutrição 72.302,70 72.302,70 72.302,70 72.302,70 72.302,70
Trator ( Manutençãoe e combustível) 6.473,00 6.473,00 6.473,00 6.473,00 6.473,00
Energia 4.174,00 4.174,00 4.174,00 4.174,00 4.174,00
Mão do obra- veterinário 934,78 934,78 934,78 934,78 934,78
Material de ordenha 6.856,90 6.856,90 6.856,90 6.856,90 6.856,90
Volumoso 18.000,00 18.000,00 18.000,00 18.000,00 18.000,00
SALDO ANUAL FLUXO DE CAIXA -919.460,00 -87.359,86 -87.359,86 -87.359,86 -87.359,86 1.314.033,37
VPL -240.248,97
TIR 1%
Página 53 de 57
10.7 Fluxo de caixa do projeto
ano 0 ano 1 ano 2 ano 3 ano 4 ano 5
Entradas 344.832,00 407.098,60 501.643,20 603.039,60 1.511.544,37
Venda de leite 315.332,00 377.598,60 477.043,20 587.941,20 76.651,14
Venda de animais 29.500,00 29.500,00 24.600,00 15.098,40 33.500,00
Outros
Valor residual do rebanho 413.387,23
Valor residual da terra 830.808,00
Valor residual das benfeitorias 122.768,00
Valor residual máquinas e equipamentos 34.430,00
SAIDAS 919.460,00 340.084,19 340.084,19 340.084,19 340.084,19 340.084,19
Valor inicial do rebanho 392.400,00 392.400,00 392.400,00 392.400,00 392.400,00 392.400,00
Valor inicial da terra 226.200,00 226.200,00 226.200,00 226.200,00 226.200,00 226.200,00
Valor inicial das benfeitorias 220.200,00 341.700,00 341.700,00 341.700,00 341.700,00 341.700,00
Valor inicial máquinas e equipamentos 80.660,00 80.660,00 80.660,00 80.660,00 80.660,00 80.660,00
Mão de obra- salários 65.104,0 65.104,0 65.104,0 65.104,0 65.104,0
Inseminações 9016,61 9016,61 9016,61 9016,61 9016,61
Contador 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00 1.200,00
Medicamentos 28.886,00 28.886,00 28.886,00 28.886,00 28.886,00
Prolabore 48.000,00 48.000,00 48.000,00 48.000,00 48.000,00
Nutrição 134.699,62 134.699,62 134.699,62 134.699,62 134.699,62
Trator ( Manutençãoe e combustível) 6.473,00 6.473,00 6.473,00 6.473,00 6.473,00
Energia 6.000,00 6.000,00 6.000,00 6.000,00 6.000,00
Assistencia técnica 7.200,00 7.200,00 7.200,00 7.200,00 7.200,00
Material de ordenha 15.505,00 15.505,00 15.505,00 15.505,00 15.505,00
Volumoso 35.000,00 35.000,00 35.000,00 35.000,00 35.000,00
SALDO ANUAL FLUXO DE CAIXA -919460 4747,81 67014,41 161559,01 262955,41 1171460,18
VPL R$ 292.368,04
TIR 13%
OBSERVAÇÃO: É importante notar que lançamos os valores das receitas provenientes da venda de
leite e de animais considerando a evolução do rebanho, conforme item 7.2 , bem como a expectativa
de produção devido a ela.
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11. Relação benefício/custo do projeto (B/C)
ano 0 ano 1 ano 2 ano 3 ano 4 ano 5
Receitas R$ 344.832,00 R$ 407.098,60 R$ 501.643,20 R$ 603.039,60 R$ 1.511.544,37
SAIDAS 919460 R$ 357.084,19 R$ 357.084,19 R$ 357.084,19 R$ 357.084,19 R$ 357.084,19
Saldo -R$ 12.252,19 R$ 50.014,41 R$ 144.559,01 R$ 245.955,41 R$ 1.154.460,18
B/C 0,97 1,14 1,40 1,69 4,23
<1 >1 >1 >1 >1
Prejuízo Lucro Lucro Lucro Lucro
Dos dados acima podemos afirmar que a partir do segundo ano do projeto implantando, estendendo-se
ao horizonte temporal, o projeto é viável e rentável. O valor negativo no primeiro ano é justificado
pelos investimentos planejados e pelo fato de ainda o rebanho estar distante de alcançar a estabilidade
numérica almejada, aliado ainda à baixa produtividade por animal e à pouca disponibilidade de
matrizes e novilhas prenhes a serem comercializadas, o que começa a ser potencializado a partir do ano
02.
Concluindo: o projeto é financeiramente viável.
R$ 0,00
R$ 200.000,00
R$ 400.000,00
R$ 600.000,00
R$ 800.000,00
R$ 1.000.000,00
R$ 1.200.000,00
R$ 1.400.000,00
R$ 1.600.000,00
ano 0 ano 1 ano 2 ano 3 ano 4 ano 5
Receitas
SAIDAS
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12. Avaliação legal, política e social do projeto
12.1 Avaliação legal.
Do ponto de vista legal a propriedade está na maioria dos aspectos perfeitamente
enquadrada. Nenhum colaborador exerce suas atividades sem estar devidamente registrado,
desde o primeiro dia de acordo com a legislação trabalhista do País. É respeitado o descanso
semanal remunerado, sendo que ao menos uma vez no mês a folga é gozada aos domingos.
No tocante ao destino de vasilhames de material tóxico e respeito à carência dos
medicamentos é tudo rigorosamente executado, uma vez que a propriedade pratica a
metodologia de Boas Técnica na Fazenda.
12.2 Avaliação política
A propriedade não sofre nenhuma pressão grupos de pressão social, como MST e outros e, até o
momento não é alvo de interesse de projetos governamentais em seu perímetro, apesar de cerca de
vinte hectares estarem situados dentro da zona urbana do município.
12.3 Avaliação social
O Sítio Ebenézer, por suas atividade é instrumento de fixação de homem no campo, uma vez que
hoje mantem em seus quadros três colaboradores, com previsão crescer para quatro. Tal fato garante
trabalho, moradia digna e salários justos para quatro famílias. Além disso os proprietários residem na
fazenda.
Quanto aos empregos indiretos, o que contribui para a distribuição de renda, fica difícil
descrever, dada a complexidade da cadeia produtiva do leite.
13. Sustentabilidade do projeto
Vários são os stakeholders (SKH) envolvidos e decisivos para o sucesso e garantia da
sustentabilidade da implantação do projeto no Sítio Ebenézer.
A presença física e constante dos gestores, casal de proprietários, é um SKH fundamental para o
sucesso, uma vez que a fiscalização e a tomada de decisões oportunas e pontuais são, muitas vezes
fatores decisivos para o sucesso ou fracasso de uma meta traçada.
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A APROLEITE, entidade da qual fazemos parte players ativos, são garantidores de sucesso no
que tange à busca incessante de informações, de busca de novas tecnologias, de negociações em
conjunto na busca de melhores preços nos produtos ofertados além de facilitar a diminuição dos custos
de produção. É um SKH determinante para o sucesso.
Os índices de retorno descritos no Item 11 demonstram a boa expectativa de uma saúde
financeira desejável para a empresa.
Quanto ao rebanho, STK central, procurou-se definir um número de animais que não levem a
terra ao exaurimento, que não comprometam o lençol freático ou causem outros desequilíbrios
ambientais.
Enfim, podemos afirmar com segurança que o projeto é, sob todos os aspectos, sustentável.
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14. Conclusão
O desafio aceito de participar desse treinamento do Programa Empreendedor Rural- PER, que
trás consigo as chancelas do SENAR, CNA e SEBRAE, sob a orientação segura do Zootecnista Élmer
Dihil Oliveira, foi uma oportunidade de parar para pensar as possibilidades e limitações da atividade
leiteira do Sítio Ebenézer assim como sua viabilidade.
Os ensinamentos adquiridos, e outros reforçados, durante o desenvolvimento dos objetivos
instrucionais propostos foi um momento de aprofundar conhecimentos e de alargar horizontes.
Se tínhamos certas incertezas quanto ao sucesso futuro na atividade as mesmas foram dissipadas.
A atividade leiteira, a fazenda leiteira, deve ser gerida como empresa que é. Um sonho sonhado é apenas
um sonho. Um sonho que se coloca no papel, do qual se estabelecem objetivos a seres atingidos, metas
intermediárias, etc. consolidam um plano.
Foi isso que o PER proporcionou: a possibilidade de transformar sonhos em planos, através do
utilização das diversas ferramentas apresentadas.
Fica o agradecimento a todos esses stakeholders do agronegócio brasileiro, os quais tem se
dedicado a mudar a mentalidade do produtor e facilitar sua sobrevivência na atividade, atividade esta que
é a grande locomotiva da economia brasileira.
Ivon Corrêa
Gestor do Sítio Ebenézer
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