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Projeto de Intervenção 2017/2021
Agrupamento de Escolas do Levante da Maia
Maria da Conceição Costa Carneiro
Projeto de Intervenção _______________________________________________________________
Maria da Conceição Costa Carneiro 2
2017 2021
INDICE
Preâmbulo
1. BREVE CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO
1.1. Alunos, Pais e Encarregados de Educação
1.2. Pessoal Docente
1.3. Pessoal não Docente
1.4. Comunidade Alargada
2. IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS
2.1. Pontos Fortes
2.2. Pontos Fracos
2.3. Oportunidades
2.4. Constrangimentos
3. MISSÃO
4. VISÃO
5. GRANDES LINHAS DE ORIENTAÇÃO DA AÇÃO / METAS / PLANO
ESTRATÉGICO
6. CALENDARIZAÇÃO E AVALIAÇÃO
Considerações Finais
Bibliografia
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Preâmbulo
No âmbito do procedimento concursal prévio à eleição do Diretor para o Agrupamento de
Escolas do Levante da Maia, aberto pelo aviso n.º 2169/2017, publicado no Diário da República
2.ª série - N.º43 - venho submeter à apreciação do Conselho Geral o meu Projeto de Intervenção,
elaborado de acordo com o estipulado no Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22 de abril, alterado pelo
Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho, e que representa o meu compromisso como candidata
ao cargo de diretora para o quadriénio 2017/2021.
A presente candidatura alicerça-se na reflexão sustentada, numa formação em administração
escolar diversificada (Curso de Formação Especializada em Administração Escolar, Curso de
Formação Especializada em Educação Especial no Domínio Cognitivo e Motor, Curso Superior
Especializado (pós graduação) em Supervisão Pedagógica, entre outras) e na experiência
acumulada durante 29 anos de serviço, 17 dos quais vividos na Escola Básica e Secundária do
Levante da Maia e 12 no desempenho de funções de administração e gestão escolar, primeiro
como vice- presidente do Conselho Executivo e, posteriormente, como diretora do Agrupamento
de Escolas do Levante da Maia.
De facto, a riqueza de uma ampla prática e de um saber abrangente ao nível da administração e
da gestão escolar proporcionou-me um conhecimento efetivo e concreto, aprofundado e
atualizado das dinâmicas e transformações ocorridas no Sistema Educativo, das atividades
desenvolvidas e das especificidades da maioria dos estabelecimentos de ensino que integram o
Agrupamento.
Com este Projeto de Intervenção e tendo, como ponto de partida a Educação Pré-Escolar,
pretende-se criar condições para a concretização de uma formação de qualidade para todas as
crianças e jovens, estabelecer uma relação de parceria em que os diversos atores sociais
convergem no sentido de transformar a escola numa comunidade atenta e responsável pela
formação plena dos seus jovens enquanto cidadãos livres e críticos, respeitadoras da cidadania e
tornar a escola uma “escola que aprende” para poder ensinar.
Numa organização, em contante construção, o fundamental são as pessoas, o empenho das
equipas e e a intervenção direta das várias estruturas de orientação educativa (com especial
relevância para os grupos disciplinares e departamentos curriculares), o desenvolvimento de um
clima de cooperação saudável e de confiança que fomente, por um lado, o sentido de pertença e
por outro lado, sirva para uma verdadeira assunção das responsabilidades de cada um para com
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o Agrupamento, o desenvolvimento de uma negociação e partilha consensual de decisões, o
aparecimento de soluções inovadoras com vista a uma melhoria dos resultados escolares, o
cumprimento das metas estabelecidas e a implementação de uma verdadeira cultura de
Agrupamento.
Importa salientar que as decisões se concretizam nas tarefas desempenhadas por cada pessoa,
pelo que a eficácia da escola depende da colaboração e da criatividade de toda a Comunidade no
desenvolvimento do projeto.
Sendo que a criação e sustentabilidade de um Agrupamento não se faz por despacho ministerial,
considero que a liderança torna-se essencial para o seu bom funcionamento na medida em que
influencia e orienta para a concretização dos objetivos organizacionais, sendo indissociável da
definição clara da visão, da missão e dos princípios estratégicos desejados. Desta forma, o
diretor torna-se uma pedra basilar ao indicar caminhos, ao construir sinergias, ao fomentar um
projeto coeso, consistente e ativo, com objetivos consensuais e comuns aos vários atores e
Comunidade Educativa, com base em três vertentes inseparáveis: o que temos, o que queremos e
o de que forma o vamos conseguir.
Há oito anos, ao candidatar-me ao cargo de Diretora do Agrupamento de Escolas do Levante da
Maia, foram estas as diretrizes que guiaram o meu projeto de intervenção. Partindo duma análise
realista do Agrupamento e sabendo o que pretendia, levei a cabo uma série de ações que
permitiram alterar a imagem que a Comunidade Educativa em geral tinha do Agrupamento,
estabelecer pontes de diálogo e entendimento com a Câmara Municipal da Maia que permitiram
a realização de inúmeras obras de beneficiação dos diferentes espaços escolares, não só da
Educação Pré-Escolar e do 1.º CEB, como também da Escola Sede, como são os casos do portão
de acesso direto para a recolha do lixo e do abrigo na paragem dos autocarros, há muito desejada
pela Comunidade. Promovi, igualmente, uma série de intervenções de manutenção e renovação
dos diferentes espaços, destacando-se a criação e apetrechamento dos laboratórios de Ciências
Naturais e Ciências Físico-Químicas. Ainda ao nível dos espaços físicos, nestes oito anos foi
possível dotar a Escola Sede de um plano de segurança devidamente aprovado pela Autoridade
Nacional de Proteção Civil e vistoriar os equipamentos desportivos para que todas as balizas e
tabelas de basquete do campo de jogos estejam devidamente certificados.
Ainda ao nível da modernização dos espaços, a criação da portaria e a adoção do sistema de
Gestão Integrada para a Administração Escolar (GIAE) permitiu o registo eletrónico dos
sumários, a possibilidade dos alunos e dos encarregados de educação carregarem on-line os
cartões, marcarem refeições, terem acesso a faltas, datas dos testes, avaliações, entre muitas
outras potencialidades.
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Mas o meu projeto não passava só pela melhoria dos espaços físicos. Também a relação com a
comunidade e a maior responsabilização dos diferentes intervenientes no processo educativo
foram prioridades. Sempre revelei uma abertura total para ouvir e colaborar com as Associações
de Pais, promovi a criação de uma Associação de Estudantes e criei as condições necessárias
para o seu registo nacional, o que faz com que seja das poucas a nível nacional que se encontra
devidamente legalizada, bem como permiti aos órgãos da Associação de Estudantes ter um
espaço próprio e facultei-lhes os meios necessários para desenvolverem algumas das suas ideias,
como os bailes de carnaval, de Hallowen, de dia dos namorados, de finalistas e renovação da
sala do aluno.
Uma escola preparada para o futuro era também uma das minhas prioridades. Dotar o pessoal
não docente das ferramentas necessárias para a sua realização pessoal e um melhor desempenho
profissional foi uma das áreas desenvolvidas. Foram promovidas diversas ações de formação
para o pessoal não docente em diferentes áreas de intervenção, como a segurança, os primeiros
socorros, as relações interpessoais e a intervenção em casos concretos de indisciplina.
Por fim, o percurso escolar dos alunos e os resultados eram também prioridades. Com a criação
do ensino secundário e percursos formativos alternativos (primeiro os CEF e depois os cursos
vocacionais) procurei responder às necessidades e anseios de muitos dos alunos e das suas
famílias e, de uma forma global, nos últimos anos os resultados da avaliação externa do
Agrupamento têm melhorado em todos os níveis avaliados pela Inspeção Geral da Educação e
Ciência (IGEC).
Estes oito anos foram de mudanças profundas e os resultados são já visíveis, mas é necessário
consolidar muitas das medidas tomadas e há ainda muito por fazer. A minha visão e o meu
projeto para o Agrupamento ainda estão inacabados.
Acredito que alunos, professores, funcionários, pais e encarregados de educação, comunidade e
instituições serão peças fundamentais neste processo, tornando possível construir o
Agrupamento que ansiamos.
O Agrupamento deverá ser reconhecido como uma referência pela união de esforços, pela sua
intervenção no desenvolvimento da comunidade onde se insere. O meu trabalho será orientado
por valores éticos de solidariedade, educação para a cidadania, de equidade e justiça, de
igualdade, responsabilidade partilhada e de respeito pela diferença. Serão criadas oportunidades
para que todos desenvolvam as suas potencialidades, assumindo-se o Agrupamento como um
agente de mudança criativa.
Finalmente, cabe recordar que só numa cultura de Exigência, Rigor e Responsabilidade poderá
qualquer plano de intervenção ter sucesso.
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1. BREVE CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO
O Agrupamento de Escolas do Levante da Maia é constituído por oito estabelecimentos de
ensino desde o Pré-escolar ao Ensino Secundário, distribuídos pelas freguesias de Folgosa,
Milheirós, Nogueira e Silva Escura e S. Pedro de Fins. Tem como escola sede, a Escola Básica e
Secundária do Levante da Maia,
Apesar de geograficamente dispersas, as várias escolas e jardins de infância têm envidado
esforços no sentido de se adaptarem à realidade de instituição única, bem como têm planeado e
implementado diversas atividades favorecedoras de transversalidade nos vários níveis de ensino.
Neste sentido, o investimento do Agrupamento na educação de crianças e jovens passa por
traços distintivos de abertura à inovação, à competência dos seus profissionais, a uma acentuada
vertente humana no acompanhamento muito próximo dos alunos pelos docentes e à atenção e
disponibilidade de todos os recursos humanos para responder às suas necessidades, à
manutenção e / ou melhoria dos espaços educativos e ao diálogo constante com as entidades
locais.
Assim, além do ensino regular, incluindo os cursos científico-humanísticos do Ensino
Secundário, o Agrupamento de Escolas procura ir sempre ao encontro das necessidades da
Comunidade Local e dos interesses dos jovens estudantes, tal como a implementação dos Cursos
Vocacionais, colmatar situações de possível abandono e insucesso e articular a oferta educativa
com as necessidades do concelho.
A rede escolar do Agrupamento de Escolas do Levante da Maia abrange os seguintes
estabelecimentos de ensino:
Jardim de Infância de Barroso e
Escolas Básicas do 1.º CEB: Arcos, Folgosa, Frejufe, Monte Calvário, Monte das Cruzes e
Santa Cristina - 9 turmas do Pré-escolar e 26 turmas do 1.º CEB.
Escola Básica e Secundária de Levante da Maia com
a) Ensino Básico – 2. º CEB (5º e 6º anos de escolaridade) - 9 turmas; 3º CEB (7º, 8º e 9º
anos de escolaridade) - 13 turmas.
b) Ensino Secundário que integra os cursos Cientifico - Humanísticos de Ciências e
Tecnologias e Línguas e Humanidades e Curso Vocacional de Restauração, perfazendo um
total de 5 turmas.
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1.1. Alunos, Pais e Encarregados de Educação
A grande maioria dos Pais e Encarregados de Educação dos alunos do Agrupamento caracteriza-
se por um débil nível de escolarização e cultura, apresentando carências económicas, que levam
a que um elevado número de alunos seja subsidiado ( Escalão A – 234 / escalão B – 143) e
necessite de apoio específico (alimentação, roupa, material didático), momentâneo ou
permanente. Também outros alunos não abrangidos pelos escalões acima referenciados mas com
dificuldades económicas fundamentadas, passaram a usufruir deste tipo de apoio, com recurso
ao orçamento privativo do Agrupamento.
No que diz respeito ao processo ensino-aprendizagem, há a registar um débil envolvimento da
parte dos Pais e Encarregados de Educação na vida escolar dos seus educandos e há, ainda a
registar a pouca valorização das aprendizagens por parte dos jovens, o que se pode
consubstanciar, posteriormente, em falta de assiduidade, insucesso e algum abandono escolar
precoce. Contudo, ao longo dos anos, tem-se verificado, de forma gradual, a existência de um
número crescente de Pais e Encarregados de Educação com um maior nível de escolaridade que
se traduz em expectativas mais elevadas face aos seus educandos e uma maior participação na
vida escolar, quer nas reuniões para as quais são convocados, quer nas atividades desenvolvidas
ao longo do ano letivo. Esta dicotomia resulta de uma realidade em transformação, do
dinamismo demonstrado pelas direções das Associações de Pais e levanta, consequentemente,
novas exigências de atuação.
No Agrupamento existem alguns alunos estrangeiros e outros de etnia cigana. Tem-se verificado
uma melhoria na integração quer dos alunos estrangeiros quer dos alunos de etnia cigana.
Os alunos com necessidades educativas especiais têm sido alvo de uma atenção cuidada,
alicerçada em estratégias individualizadas, beneficiando de apoios de professores
especializados, numa perspetiva de inclusão nas escolas e nas turmas que frequentam.
Continuam a merecer, da nossa parte, a atenção necessária para que este processo se desenvolva
com toda a eficiência e permita a sua inclusão também na vida ativa.
1.2. Pessoal Docente
O quadro de professores, estável nos últimos anos, sofreu contudo algumas alterações em
virtude da aposentação de alguns dos seus elementos (em parte, em consequência de uma
crescente insatisfação pessoal e profissional na carreira) e, regra geral, alia à experiência
profissional o conhecimento do contexto escolar em que se insere, detendo um conhecimento
real da Comunidade Educativa. Este último fator permite um acompanhamento próximo e
continuado de docentes recém-chegados de modo a permitir uma integração facilitadora e um
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desenvolvimento de trabalho e de ação docente concordantes com a cultura de Agrupamento que
se pretende fomentar e desenvolver.
Os tempos conturbados, motivados pelas várias e simultâneas reformas a que o sistema
educativo português tem sido sujeito, refletem-se, necessariamente, na atuação diária da
atividade docente, exigindo um esforço acrescido de integração e adaptação, por parte dos vários
intervenientes, a que as escolas do atual Agrupamento têm tentado responder. Cientes de que a
motivação é um requisito indispensável e um pilar sustentado do sucesso educativo, os
decisores, incluindo os intermédios e os docentes, incluindo os Diretores de Turma, têm aliado
esforços para melhorar o desempenho de cada um, havendo, ainda, margem de melhoria a
efetuar nesta vertente.
1.3. Pessoal Não Docente
O quadro do pessoal não docente é constituído por profissionais (62 assistentes operacionais e 8
assistentes técnicos) que, na sua maioria, são empenhados e colaborantes, assumindo,
igualmente, um papel importante na ação educativa das escolas, sendo que, a maioria tem
revelado um assinalável empenho para ultrapassar as eventuais deficiências que a carência de
recursos humanos tem introduzido no quotidiano e as dificuldades sentidas.
Contudo, nos tempos atuais, a preocupação com o pessoal não docente é uma constante e advém
do facto de, em muitas situações, os assistentes operacionais, em exercício de funções, serem em
número reduzido, o que obriga ao recurso a profissionais externos ao sistema (CEIS) os quais
possuem uma formação inicial reduzida na área em que prestam apoio.
Aqui, também, um quadro de pessoal motivado e respeitado no seu trabalho é condição
indispensável para o sucesso de qualquer plano de intervenção.
1.4. Comunidade Envolvente
Apesar da crescente interligação com o meio envolvente, ainda se verifica uma reduzida
participação da Comunidade em atividades da escola devido às reduzidas expectativas dos Pais /
Encarregados de Educação relativamente ao futuro dos seus educandos e uma reduzida
participação efetiva a nível das parcerias
2. IDENTIFICAÇÃO DE PROBLEMAS
Pontos fortes e pontos fracos do Agrupamento
Com base nos relatórios do plano de melhoria elaborados pela equipa de Avaliação
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Interna, na análise dos relatórios da Avaliação Externa, nos documentos orientadores do
Agrupamento, nomeadamente no Projeto Educativo, na informação recolhida em vários
suportes (relatórios de atividades, atas emanadas dos diferentes órgãos e estruturas
educativas), optei por traçar o quadro do Agrupamento seguindo os parâmetros SWOT de
modo a identificar os principais pontos fortes e pontos fracos, no que diz respeito ao ambiente
interno e as principais oportunidades e ameaças, no tocante ao ambiente externo.
2.1. Pontos fortes
Empenho dos órgãos de administração e gestão, do pessoal docente e não docente em
servir a Comunidade e criar um ambiente mais seguro para os alunos de todas as escolas
do Agrupamento;
Visão estratégica das lideranças de topo, potenciadora do desenvolvimento da organização;
Quadro de pessoal docente estável;
Gestão dos recursos humanos orientados para a rentabilização das competências / perfis
pessoais e profissionais e para as prioridades da ação educativa incentivando a formação
contínua;
Articulação entre os professores do Conselho de Turma e os professores da Educação
Especial.
Existência de uma psicóloga a tempo inteiro ao serviço de todas as escolas do
Agrupamento;
Trabalho progressivo e sistemático no sentido de reforçar de forma transversal, nas
crianças e nos alunos, os valores de cidadania;
Efetiva articulação entre as estruturas de apoio a alunos com necessidades educativas
especiais, designadamente com o Serviço de Psicologia e Orientação, traduzida na
disponibilização de respostas educativas que vão ao encontro das necessidades
referenciadas;
Implementação de medidas de combate ao insucesso escolar através do Projeto Turmas do
Levante e de outras medidas do PNPSE;
Taxa de abandono com valores residuais;
Participação em projetos nacionais e internacionais, com resultados positivos ao nível da
interação com a Comunidade;
Funcionamento diversificado do Gabinete de Apoio ao Aluno;
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Existência de três Bibliotecas Escolares com espaços adequados integradas na RBE e uma
outra (Centro Escolar de Folgosa) com possibilidade de integração;
Diversidade das Atividades de Enriquecimento Curricular, de acordo com os recursos
humanos adequados;
Desenvolvimento eficaz do Plano Anual de Atividades do Agrupamento;
Dinamismo das atividades do Desporto Escolar no sentido de proporcionar aos alunos
uma ocupação saudável dos seus tempos livres e a sua integração na Comunidade;
Diversidade das atividades desenvolvidas no domínio das artes, do desporto e da educação
para a saúde bem como a interdisciplinaridade das visitas de estudo, o que contribui para
a formação integral dos alunos;
Existência de campanhas de solidariedade e do programa de reforço alimentar;
Abertura do Agrupamento ao exterior e acolhimento de alunos provenientes de contextos
socioculturais desfavorecidos e / ou diferentes numa perspetiva de inclusão social;
Colaboração ativa com a Autarquia, particularmente no que diz respeito ao
funcionamento das escolas do Pré-escolar e do 1º CEB: apetrechamento e manutenção de
equipamento informático; serviços de almoços; atividades de enriquecimento curricular;
concretização do PAA do Agrupamento; despiste de situações problemáticas em estreita
colaboração com a CPCJ e Maia não Desiste; articulação na tomada de decisão no que diz
respeito à rede escolar e desenvolvimento de projetos de apoio ao currículo e / ou
cidadania escolar;
Espaços requalificados e aprazíveis na maior parte dos JI´s e estabelecimentos do 1º CEB;
Colaboração ativa das várias Associações de Pais e Encarregados de Educação com a
direção do Agrupamento, dando respostas a problemas identificados e tendo em vista a
melhoria do serviço educativo;
Diversidade de parcerias e protocolos, estrategicamente estabelecidos, como forma de
melhorar os resultados académicos dos alunos e a qualidade da prestação do serviço
educativo.
2.2. Pontos fracos/áreas de melhoria
Atraso na informação, informação descontinuada ou distorcida, contrainformação,
duplicação de informação, o que leva, por vezes, a dificuldades de articulação pedagógica
devido à dispersão geográfica dos diversos estabelecimentos de ensino face à Escola Sede;
Alguma dificuldade no cumprimento das deliberações dos diversos órgãos, decorrente da
possível resistência à mudança e/ ou má interpretação da mensagem;
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Pouca valorização da observação direta da atividade letiva em sala de aula, no sentido de
estimular processos de partilha e de reflexão sobre práticas pedagógicas com o intuito de
promover o desenvolvimento profissional;
Debilidade nos mecanismos de diferenciação pedagógica, nomeadamente em contexto de
sala de aula;
Heterogeneidade nos perfis socioeconómicos, familiares e culturais dos alunos;
Insuficiente articulação / uniformização de procedimentos e práticas dos docentes face à
indisciplina e às regras estipuladas no Regulamento Interno;
Reduzida participação dos alunos dos 2.º e 3.º Ciclo do Ensino Básico e do Ensino
Secundário em atividades de complemento curricular;
Fraco envolvimento efetivo dos alunos na programação de atividades e no processo de
construção / reformulação de documentos estruturantes da vida da escola, bem como no
processo de autoavaliação organizacional, intensificando a sua corresponsabilização e
participação na vida escolar;
Diminuição do interesse dos alunos pela escola e desvalorização da educação;
Resultados escolares no Ensino Básico, em alguns casos, inferiores à média nacional;
Taxa de sucesso da avaliação interna e externa dos alunos do 3º CEB e do Ensino
Secundário abaixo da taxa nacional;
Não progressão, algumas vezes reiterada, em determinadas disciplinas;
Apoios pedagógicos dos alunos, em alguns casos, com falta de eficácia não se traduzindo
nos resultados esperados;
Débil participação dos Pais e Encarregados de Educação nas atividades levadas a cabo
sobre temáticas da vida escolar dos seus educandos;
Desadequação de alguns recursos materiais que exigem manutenção e/ou renovação bem
como equipamentos para responder às exigências do currículo, nomeadamente do ensino
experimental;
Falta de sistematização dos procedimentos de monitorização dos processos e dos
resultados, bem como a generalização dos procedimentos e dispositivos de avaliação a
todo o Agrupamento.
2.3. Oportunidades
Estabelecimento de parcerias com entidades empresariais da comunidade / Autarquia com
o objetivo de contribuir para a diversificação da oferta de cursos que correspondam às
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necessidades do mercado de trabalho;
Sensibilização do tecido empresarial instalado na área de implantação do Agrupamento
para a integração na vida ativa /formação dos alunos com necessidades educativas
especiais;
Colaboração e abertura da Autarquia no apoio e organização de eventos;
Existência de Associações Recreativas, Desportivas e Culturais que desenvolvem
diferentes tipos de atividades;
Uso otimizado da internet e da página do Agrupamento, enquanto canais privilegiados de
receção / divulgação da informação;
Promoção de uma oferta educativa adequada às especificidades socioeconómicas e
culturais do concelho;
Oferta de transporte por parte da Autarquia para os alunos com Necessidades Educativas
Especiais;
Aplicação planeada, criteriosa e rigorosa de todas as verbas existentes.
2.4. Constrangimentos
Distância da Escola Sede do Agrupamento relativamente aos estabelecimentos do 1º CEB
que o constituem;
Falta de recintos cobertos em algumas escolas do 1º CEB, nomeadamente para a prática da
Educação Física e Desportiva e atividades lúdicas;
Escassos recursos financeiros, para além do estabelecido em sede do orçamento geral do
Estado, o que dificulta o financiamento das ofertas formativas diversificadas e dos
projetos;
Meio socioeconómico carenciado;
Desinteresse de alunos relativamente à escola;
Diminuta participação dos Pais e Encarregados de Educação, com a regularidade e a
intencionalidade desejáveis, sobretudo no 2.º e 3.º CEB, que não permite o seu
envolvimento e corresponsabilização no processo de ensino e aprendizagem dos seus
educandos;
Baixas expectativas dos Pais / Encarregados de Educação em relação à escola;
Progressivo “despovoamento” das freguesias circundantes com implicações futuras no
número de alunos a frequentar os diferentes ciclos de ensino;
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Excesso de publicação de nova legislação, como fator de destabilização e
condicionamento da organização do ano letivo e do funcionamento do Agrupamento;
Dificuldade do CFAE em atender a todas as solicitações de formação do corpo docente e
não docente.
3. MISSÃO
A diretora do Agrupamento assume, como missão globalizante, o desenvolvimento
organizacional e educativo e a promoção de uma cultura de eficiência e eficácia partilhada na
arquitetura organizativa, administrativa e pedagógica desta instituição.
Este trabalho alicerça-se no reforço do trabalho cooperativo, na concretização dos propósitos
consagrados nos objetivos e metas do Projeto Educativo, na criação de condições de trabalho
adequadas e facilitadoras ao exercício profissional, bem como no aprofundamento de um clima
de autoavaliação e avaliação continua - suporte essencial à melhoria dos processos estratégicos -
que permitem estabelecer novos sentidos para a ação individual e coletiva.
Deste modo, abraço a seguinte missão para o Agrupamento:
Fortalecer a autonomia da instituição, assente em práticas de gestão participada e
articulada a nível de órgãos, estruturas e ciclos;
Implementar estratégias de colaboração e de parceria, inovadoras e transformadoras;
Fomentar uma cultura de participação de Alunos, Pais e Encarregados de Educação e
Comunidade Educativa envolvente na concretização dos fatores de eficácia, dos
objetivos e das metas definidas nos documentos estruturantes;
Gerir eficazmente os recursos humanos, com enfâse na motivação e responsabilização no
exercício das funções atribuídas.
4. VISÃO
Sendo certo que não se pode cumprir de forma responsável e consciente uma missão, sem ter
uma visão, apresento a minha visão para o Agrupamento:
Com base nas potencialidades acima elencadas, pretendo que o Agrupamento de escolas seja
reconhecido como uma organização educativa de referência e de excelência pela qualidade ao
nível do ensino, pelo desenvolvimento de práticas educativas inovadoras e pela qualidade de
formação de cidadãos responsáveis e empreendedores com vista a:
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Promover o sucesso escolar, prevenindo o absentismo e abandono escolar;
Proporcionar percursos escolares de sucesso, na perspetiva de prosseguimento de estudos
ou inserção na vida ativa;
Reforçar a liderança institucional e as lideranças intermédias, orientadas para os
resultados e qualidade educativa;
Promover uma cultura de trabalho colaborativo e de articulação entre órgãos, estruturas
de ciclos e de coesão organizacional e pedagógica entre as várias escolas do
Agrupamento;
Fomentar uma cultura de cidadania, valorizando os valores éticos e morais, através de
atitudes e comportamentos sociais saudáveis;
Promover a melhoria contínua da qualidade nos serviços e valências escolares, bem
como a valorização e humanização dos espaços educativos;
Aprofundar a relação entre o Agrupamento, os Pais / Encarregados de Educação e o
meio social, cultural e económico.
Em suma, cabe à escola prestar à Comunidade um serviço de qualidade, fundamentado numa
cultura de exigência, rigor e responsabilidade, balizado pelos princípios e valores plasmados
na Lei de Bases do Sistema Educativo.
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5. GRANDES LINHAS DE ORIENTAÇÃO DA AÇÃO / METAS /
PLANO ESTRATÉGICO
No sentido de concretizar a missão para o Agrupamento de Escolas do Levante da Maia, são
projetadas linhas que vão orientar a minha ação e a de toda a Comunidade Escolar no próximo
quadriénio. Esta ação a desenvolver no Agrupamento edifica-se em torno de cinco linhas
orientadoras que se apresentam de seguida:
Linha de Orientação da Ação 1 – Gestão e Liderança Partilhada
Com a necessidade de valorizar o papel dos vários intervenientes do processo educativo, surge uma nova
cultura de responsabilidade exigida pela comunidade escolar, encabeçada pelo diretor, mas partilhada por
todos os órgãos de gestão e de supervisão pedagógica
Metas Plano Estratégico / Estratégias a implementar
a) Otimizar o desempenho das
funções de coordenação das
estruturas intermédias
Envolvimento da comunidade escolar na visão, missão,
valores e objetivos estratégicos do Agrupamento.
Atribuição às lideranças intermédias de funções e
responsabilidades que assegurem a concretização do PE, em
articulação com o diretor.
Envolvimento dos professores nas decisões.
Fomento da identidade e sentimento de pertença ao
Agrupamento, valorizando aspetos da cultura existente e
promovendo iniciativas que consolidem esse sentimento.
Mobilização na coordenação das estruturas intermédias da
reflexão das práticas nas salas de aula e da supervisão
pedagógica.
b) Implementar uma metodologia
de autoavaliação, formalmente
estruturada e envolvendo a
Comunidade Educativa
Consolidação de práticas de autoavaliação do Agrupamento
que se coadunem com os objetivos e metas expressa nos
documentos orientadores, bem como a concretização dos
planos de melhoria que lhe são inerentes.
Análise de processos e resultados como ponto de partida para
a elaboração de um Plano de Melhoria a implementar no ano
letivo subsequente.
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Linha de Orientação da Ação 1 – Gestão e Liderança Partilhada
Com a necessidade de valorizar o papel dos vários intervenientes do processo educativo, surge uma nova
cultura de responsabilidade exigida pela comunidade escolar, encabeçada pelo diretor, mas partilhada por
todos os órgãos de gestão e de supervisão pedagógica
Metas Plano Estratégico / Estratégias a implementar
c) Fomentar a participação dos
Pais e Encarregados de
Educação / Associação de
Estudantes
Apoio às iniciativas e eventos das Associações de Pais e
Encarregados de Educação enquanto parceiros estratégicos
do Agrupamento.
Estímulo à participação dos Pais / E.E com recurso às suas
competências profissionais.
Envolvimento das famílias tendo a Associação de Pais um
papel relevante na articulação entre as partes envolvidas.
Estímulo à comunicação formal e informal entre os pais e as
estruturas de orientação educativa.
Apoio às iniciativas da Associação de Estudantes que visem
a dinamização da Comunidade Educativa.
d) Contribuir para a satisfação
profissional dos diferentes
atores educativos
Gestão racional e eficaz dos recursos humanos do
Agrupamento.
Afetação do Pessoal Docente e não Docente a tarefas e
funções que melhor se enquadram com as suas competências
e com as prioridades da ação educativa e qualidade do
serviço prestado.
Concretização de um ambiente de trabalho e de
aprendizagem motivador, exigente e gratificante.
Valorização do papel do Diretor de Turma / Professor Titular
de Turma.
Identificação dos Assistentes Operacionais e Técnicos e
restante Pessoal não Docente como partes fundamentais para
a qualidade educativa do Agrupamento.
Realização de diligências para aumentar o número de
Assistentes Operacionais.
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Linha de Orientação da Ação 1 – Gestão e Liderança Partilhada
Com a necessidade de valorizar o papel dos vários intervenientes do processo educativo, surge uma nova
cultura de responsabilidade exigida pela comunidade escolar, encabeçada pelo diretor, mas partilhada por
todos os órgãos de gestão e de supervisão pedagógica
Metas Plano Estratégico / Estratégias a implementar
e) Promover uma política de
formação centrada no
Agrupamento e orientada para a
mudança
Conceção de um Plano de Formação para o Pessoal Docente
e não Docente, articulado com o CFAE, que assuma a dupla
dimensão de privilegiar as necessidades individuais
(profissionais e pessoais) e as necessidades da organização
escolar.
Dinamização de ações de informação, sensibilização e
formação sobre temáticas consideradas pertinentes, de
acordo com o diagnóstico efetuado.
Divulgação dos projetos e das práticas educativas inovadoras
junto da Comunidade Educativa.
Organização de workshops para Pessoal Docente e não
Docente, em horário pós laboral, com recurso à diversidade
das parcerias.
f) Melhorar o grau de eficácia e
eficiência no Agrupamento
Elaboração participada dos documentos estruturantes do
Agrupamento.
Consolidação de uma cultura de melhoria contínua tendo em
vista o aumento do grau de satisfação, eficácia e eficiência
do Agrupamento.
Protocolar com uma instituição do Ensino Superior o
processo de autoavaliação do Agrupamento.
Melhoramento do grau de satisfação dos membros/utentes
em relação ao nível do atendimento e da qualidade do
serviço prestado pelos diversos setores do Agrupamento.
Aquisição de materiais didáticos e equipamentos solicitados
pelos departamentos.
Criação de manuais de procedimentos administrativos.
Maior divulgação do espaço criado para a recolha de
sugestões /reclamações.
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Linha de Orientação da Ação 2 – Sucesso Educativo e Organização Pedagógica
Toda e qualquer ação organizacional tem sempre o propósito pedagógico de melhorar a qualidade das
aprendizagens de modo a atingir o tão ambicionado sucesso educativo, a melhoria da qualidade do sucesso
escolar, da reflexão sobre as práticas pedagógicas e processos de integração e articulação
Metas Plano Estratégico / Estratégias a implementar
a) Melhorar os
resultados
escolares e a
qualidade
do sucesso:
» Aumentar a
taxa média de
sucesso na
avaliação
interna de todo
o Agrupamento
» Aumentar a taxa
de ingresso dos
alunos no ensino
superior.
» Diminuir a
discrepância entre
a classificação
interna de
frequência e a
classificação do
exame nacional às
diferentes
disciplinas sujeitas
a exame.
Otimização da ação educativa, com recurso à prática diagnóstica sistemática.
Reforço da atenção e importância dada ao Pré-escolar e ao 1º CEB.
Continuidade da avaliação psicopedagógica das crianças de cinco anos do Agrupamento
pelo SPO, por forma a fazer o despiste e possível intervenção precoce das dificuldades de
aprendizagem que possam surgir a partir do 1º ano de escolaridade.
Manutenção da implementação de medidas de combate ao insucesso escolar,
nomeadamente no reforço da qualidade dos apoios educativos.
Continuidade na implementação do projeto Turmas do Levante e das outras medidas do
PNPSE.
Aumento, de acordo com as metas a fixar no início do ano, das classificações médias
obtidas nas diferentes disciplinas.
Diminuição das taxas de insucesso e a discrepância entre a classificação interna de
frequência e a classificação de exame às diferentes disciplinas sujeitas a provas nacionais.
Identificação e implementação de estratégias pedagógicas de forma a fazer face aos
problemas existentes nas transições de ciclo.
Monitorização da evolução das taxas de transição /conclusão por ano de escolaridade.
Análise periódica dos resultados escolares dos alunos com o objetivo de identificar
dificuldades, definir estratégias de superação e responsabilização dos Pais / Encarregados
de Educação relativamente ao acompanhamento e orientação da vida escolar e das
aprendizagens dos seus educandos.
Melhoria da ação das Bibliotecas Escolares no apoio a toda a Comunidade Escolar e no
contributo para o sucesso educativo.
Incentivo à criação e ao desenvolvimento de projetos, clubes e outras iniciativas de
complemento curricular que promovam a inclusão.
Continuação de um eficaz projeto de tutorias.
Valorização do sucesso escolar/ atitudes exemplares dos alunos e promoção do mérito e de
excelência junto dos colegas e respetivos Pais /EE.
Colaboração dos Pais/ Encarregados de Educação na resolução dos problemas de
incumprimento por parte dos seus educandos.
Criação de processos de acompanhamento dos alunos após a conclusão da escolaridade
obrigatória de modo a obter indicações sobre o seu percurso escolar e no mundo do
trabalho.
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Linha de Orientação da Ação 2 – Sucesso Educativo e Organização Pedagógica
Toda e qualquer ação organizacional tem sempre o propósito pedagógico de melhorar a qualidade das
aprendizagens de modo a atingir o tão ambicionado sucesso educativo, a melhoria da qualidade do
sucesso escolar, da reflexão sobre as práticas pedagógicas e processos de integração e articulação
Metas Plano Estratégico / Estratégias a implementar
b) Diminuir o
número de
ocorrências
disciplinares e
comportamentos
desviantes na
Escola Sede:
» Reduzir a
aplicação de
medidas
disciplinares
corretivas e
sancionatórias
Implementação de medidas rigorosas de combate à indisciplina.
Ampla divulgação do Código de Conduta /Regulamento Interno existente no
Agrupamento.
Cumprimento do RI de forma eficaz e adequada, fomentando a consciencialização /
interiorização de deveres e direitos e a participação responsável de toda a
Comunidade Educativa.
Implementação eficaz de mecanismos de atuação definidos para as ocorrências
disciplinares.
Envolvimento da Comunidade Escolar em ações de sensibilização que promovam a
educação para a cidadania.
c) Reduzir, na
Escola Sede, a
percentagem
do número de
alunos que
ultrapassam o
limite legal de
faltas
injustificadas
Implementação de medidas de combate ao absentismo e de prevenção do abandono
escolar.
Corresponsabilização dos Pais e Encarregados de Educação no controlo da
assiduidade dos seus educandos;
Desenvolvimento de um processo de vigilância por parte de um Assistente
Operacional de forma a controlar as permanências fora da sala de aula.
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Linha de Orientação da Ação 2 – Sucesso Educativo e Organização Pedagógica
Toda e qualquer ação organizacional tem sempre o propósito pedagógico de melhorar a qualidade das
aprendizagens de modo a atingir o tão ambicionado sucesso educativo, a melhoria da qualidade do sucesso escolar,
da reflexão sobre as práticas pedagógicas e processos de integração e articulação
Metas Plano Estratégico / Estratégias a implementar
d) Reforçar
a
sequencialida
de e a
articulação
entre ciclos
nas áreas
disciplinares
estruturantes
Implementação de uma cultura de articulação curricular, numa perspetiva vertical e
horizontal e articulação entre escolas do Agrupamento.
Calendarização de momentos e espaços de trabalho cooperativo e colaborativo que
permitam uma adequada gestão e organização curriculares, a partilha de
experiências e, em consequência, a melhoria dos resultados escolares.
Divulgação das «Boas Práticas» educativas levadas a cabo pelos docentes.
Implementação de um processo de integração dos alunos em transição entre ciclos
de ensino.
Apoio contínuo no traçar do percurso sequencial e articulado dos alunos, através da
criação de uma equipa constituída por docentes e um assistente técnica para levar a
cabo esta função.
Abertura de uma creche, destinada às crianças com menos de 3 anos de idade, de
modo a rentabilizar as salas do Pré-escolar que se encontram livres.
e) Promover
uma avaliação
adequada,
rigorosa em
prol da
aprendizagem
Promoção de uma avaliação adequada, rigorosa ao serviço da aprendizagem.
Monitorização dos resultados escolares pelos subdepartamentos e definição de
estratégias de melhoria.
Diversificação das modalidades e dos instrumentos de avaliação.
Eleição da avaliação diagnóstica como instrumento ao serviço do PCA.
Harmonização da avaliação das aprendizagens por via da uniformização dos
documentos a utilizar no Agrupamento.
Monitorização da aplicação por todos os docentes dos critérios de avaliação
aprovados pelo Conselho Pedagógico.
Incentivo ao uso das novas tecnologias e de metodologias experimentais no
processo ensino aprendizagem.
f)
Corresponsa
bilizar a
família pelo
percurso
escolar dos
alunos
Apoio a iniciativas e eventos das Associações de Pais e Encarregados de Educação
enquanto parceiros do Agrupamento.
Estímulo e participação dos Pais através do aproveitamento das suas competências
profissionais.
Dinamização de momentos de lazer/ações de informação, sensibilização e formação
sobre temáticas consideradas pertinentes.
Sensibilização sustentada dos Pais / Encarregados de Educação para o
acompanhamento do percurso escolar dos seus educandos.
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Linha de Orientação da Ação 3 – Identidade do Agrupamento
Na era da comunicação e da partilha de informação online, o Agrupamento deve continuar a apostar no
desenvolvimento ativo de uma cultura de divulgação, sem descurar a imagem do Agrupamento,
comunicação interna e externa, qualidade do serviço prestado e impacto na Comunidade
Metas Plano Estratégico / Estratégias a implementar
a) Reforçar a imagem do
Agrupamento enquanto espaço
social e educativo, com relevo no
desenvolvimento da Comunidade
em que está inserido
Promover a imagem do Agrupamento junto da Comunidade
Educativa Local.
Criação de um Gabinete de Comunicação e Imagem para
divulgar as iniciativas e atividades do Agrupamento.
Publicação sistemática das atividades curriculares e
extracurriculares, projetos, parcerias, protocolos, resultados
escolares e participação em atividades nas páginas eletrónicas
do Agrupamento.
Criação do Jornal Escolar.
b) Otimizar a eficácia e a
eficiência da gestão e circulação da
informação no Agrupamento
Desmaterialização documental, privilegiando o uso do correio
eletrónico na transmissão de informações entre todos os
membros da Comunidade Escolar e na preparação de reuniões.
Criação de um plano de comunicação do Agrupamento que
defina os canais e as formas mais eficazes de comunicação
interna e externa.
c) Promover o sucesso dos alunos
Reforço no uso das novas tecnologias como meio de trabalho
pedagógico e colaborativo.
Manutenção do Quadro de Mérito e Revelação, previsto no
Regulamento Interno do Agrupamento.
Promoção de protocolos com empresas/instituições locais de
forma a premiar os alunos do quadro de mérito e revelação
Apadrinhamento dos alunos mais novos pelos alunos mais
velhos, estimulando o espírito de entreajuda.
d) Promover uma cultura de
melhoria e segurança da
Comunidade Escolar
Promoção da coesão e interação entre os diferentes
estabelecimentos do agrupamento.
Melhoria na qualidade dos espaços, humanizando-os.
Sensibilização da Câmara Municipal para a necessidade de
continuar a renovar o parque do 1.º CEB bem como proceder à
melhoria dos serviços CAF e SAF.
Implementação de um espaço lúdico com recursos humanos e
materiais para acolher os filhos dos professores e funcionários,
quando necessário, sempre com supervisão
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Linha de Orientação da Ação 4 – Integração e Igualdade de Oportunidades
A abertura à Comunidade Educativa traduz-se no delinear da oferta formativa, na inclusão e no sucesso
escolar e nas relações do Agrupamento com o exterior
Metas Plano Estratégico / Estratégias a implementar
a) Privilegiar a formação de
acordo com as preferências e o
perfil dos alunos
Manutenção de oferta educativa/formativa diversificada e
criação de outros cursos decorrentes das necessidades da
Comunidade Educativa.
Realização de candidaturas a cursos que se revelem pertinentes
para responder à educação e formação académica e profissional
dos alunos / formandos, articulando com os parceiros sociais.
Ações dirigidas a alunos que potenciem as suas capacidades
cognitivas, estéticas, psicomotoras e afetivas, despertando-os
para os problemas do mundo que os rodeia, a nível humano,
social e ecológico.
Participação em feiras/amostras das diferentes instituições do
Ensino Superior.
Valorização do processo de orientação vocacional em
colaboração com o SPO.
b) Implementar a diferenciação do
ensino e das boas práticas já
existentes com vista à promoção
do sucesso e integração dos alunos
com necessidades educativas
especiais
Promoção do desenvolvimento integral dos alunos NEE, a
integração dos alunos estrangeiros, alunos de etnia cigana e
alunos portadores de deficiência na perspetiva da igualdade de
oportunidades de sucesso escolar e educativo.
Implementação de respostas educativas diferenciadas e
adequadas a todos os alunos, incluindo os que têm necessidades
educativas permanentes.
Promoção em termos organizativos, pedagógicos e didáticos da
melhoria das condições de inclusão e sucesso educativo dos
alunos com NEE.
Promoção da inclusão educativa e social e da igualdade de
oportunidades para quer o prosseguimento de estudos, quer a
preparação para a vida ativa.
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Linha de Orientação da Ação 4 – Integração e Igualdade de Oportunidades
A abertura à Comunidade Educativa traduz-se no delinear da oferta formativa, na inclusão e no sucesso
escolar e nas relações do Agrupamento com o exterior
Metas Plano Estratégico / Estratégias a implementar
c) Consolidar uma relação
escola-meio
Desenvolvimento de parcerias /protocolos com outros
organismos em função dos novos contextos.
Concretização e articulação de estratégias de prevenção e de
intervenção em parceria com outras instituições comunitárias em
várias vertentes educativas: saúde, problemas de aprendizagem,
comportamentos de risco, integração social e profissional,
ambiente, entre outras.
Manutenção das boas relações institucionais com a Autarquia.
Reforço do apoio da ação social para alunos carenciados e
dinamização de campanhas anuais de solidariedade a favor de
alunos e famílias carenciadas da área envolvente.
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Linha de Orientação da Ação 5 – Gestão Administrativo- financeira Caracteriza-se por fracos recursos económicos e incompleto inventário dos bens do Agrupamento
Metas Plano Estratégico / Estratégias a implementar
a) Gerir com rigor o orçamento Gestão do orçamento com rigor e transparência.
Criação e manutenção de um sistema de controlo interno
administrativo e financeiro que envolva todo o
Agrupamento.
Inventariação e gestão das necessidades dos Jardins de
Infância e das restantes escolas do Agrupamento em
articulação com o Município.
Implementação das normas legalmente estabelecidas para
aquisição de materiais e equipamentos.
Redução de custos na aquisição de bens e serviços com
recurso a plataformas e ajustes diretos.
Utilização racional dos recursos materiais numa perspetiva
não só de sustentabilidade ambiental mas, também, de uma
gestão eficaz dos recursos financeiros do Agrupamento.
Reforço do orçamento anual das BE para a aquisição de
equipamentos, de fundo documental, bem como de
embelezamento e manutenção dos espaços físicos.
b) Angariar e gerar recursos
financeiros
Produção e gestão de receitas próprias.
Estabelecimento de protocolos para rentabilizar as
instalações, alugando espaços para formação/seminários ou
outros eventos.
Candidaturas do Agrupamento a projetos diversificados.
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6. CALENDARIZAÇÃO E AVALIAÇÃO
Tratando-se de um projeto, deverá ser considerado como um documento inacabado, sujeito a
ajustes periódicos de acordo com a avaliação, pelo que se propõe que seja alvo de três
tipologias de avaliação:
Avaliação contínua – durante o processo, mediante a monitorização da
operacionalização da implementação das estratégias;
Avaliação anual – no final de cada ano letivo, com base nos diversos relatórios /
auscultação da Comunidade Educativa no sentido de, por um lado, detetar possíveis
constrangimentos na concretização e, por outro lado, apontar as necessárias correções
que possam potenciar uma melhoria de resultados.
Avaliação final – no final do quadriénio, para permitir avaliar o a concretização e
impacto das medidas inicialmente projetadas.
Considerações Finais
Como referido anteriormente, o exercício efetivo de funções de gestão e administração
permitiu-me arrecadar uma experiência muito significativa dada a diversidade dos
estabelecimentos/níveis de ensino e das diferentes culturas organizacionais que apresentam.
A minha visão da escola e do processo educativo ficou mais completa, integrando aspetos que
são específicos de cada nível de ensino mas que, estrategicamente, passíveis de se articularem
para irem ao encontro dos interesses e expectativas da Comunidade Educativa.
A transparência, a integridade e o respeito por diferentes sensibilidades revelaram-se
fundamentais na construção do Agrupamento que hoje temos.
O meu compromisso, ao apresentar este projeto exequível e esta candidatura, é o de mobilizar
a minha experiência e capacidades para levar a cabo a missão, sendo que o apoio de uma
equipa interna coesa, constituída por Professores, Pessoal não Docente, Alunos, Pais e
Encarregados de Educação e pela Comunidade Local capaz de realizar as suas competências
educativas e de se adaptar às constantes mudanças do Sistema Educativo, é imprescindível
para a consecução dos objetivos e metas plasmados nos documentos estruturantes do
Agrupamento.
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Em suma, enquanto candidata ao cargo de diretora para o quadriénio 2017/2021 pretendo
estabelecer uma liderança partilhada, marcada por relações de cooperação entre os diferentes
grupos existentes nos estabelecimentos/ Agrupamento, traduzidas na apropriação de um projeto
comum e na corresponsabilização pelos resultado s alcançados, tendo sempre em conta o
trabalho desenvolvido numa perspetiva construtiva e de sucesso do Agrupamento. Apenas desta
forma, será possível construir uma identidade própria que se move em prol do sucesso
educativo, profissional e pessoal de cada um dos seus elementos.
.
Nogueira da Maia, 15 de março de 2017
A Candidata
________________________
(Mª da Conceição Costa Carneiro)
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Bibliografia
Projeto Educativo do Agrupamento
Relatório da Avaliação Externa - Inspeção Geral da Educação
Relatório do Plano Anual de Atividades
Regulamento Interno
Decreto-Lei nº 137 de 2 de julho, alteração ao Decreto-Lei nº 75/2008 de 22 de abril.
Diário da República, 1ª série - nº 156 - 2 de julho de 2012
Relatórios de autoavaliação, elaborados pela Equipa de Avaliação Interna
Vários documentos produzidos no seio no Agrupamento de Escolas do Levante da Maia
(relatórios, atas das estruturas de gestão e de supervisão pedagógica, entre outros)
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