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OSMMC - COLÉGIO MODERNO DE S. JOSÉ - Vila Real
PROJETO EDUCATIVO
2011 / 2014
Uma Escola que Aprende…
ÍNDICE
0 – Introdução
I – Caráter Próprio
a. De onde partimos – O sonho dos fundadores
a. Quem somos
b. Missão e visão
II - Caraterização
III – Um pouco de História
IV – Recursos humanos e materiais
V – Modo Pedagógico
VI – Operacionalização do Projeto Educativo
VII – Plano de Desenvolvimento 2011/2014
VIII- Divulgação do Projeto Educativo
0 - Introdução
O presente Projeto Educativo pretende concretizar a proposta educativa que a Congregação das
Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição – CONFHIC – oferece a todas as suas
escolas.
É inspirado nas orientações da Igreja Católica e, por isso, forma e promove a pessoa de acordo com a
conceção cristã. Desenvolve um percurso de personalização na vivência de valores culturais e da
vida. Tem dimensão eclesial, comunitária e cultural e carateriza-se por ser uma escola da pessoa e
para a pessoa.
Preconiza uma formação desenvolvida por educadores que vivem e testemunham uma vocação
peculiarmente cristã.
Os alunos são educados nas virtudes que os ensinam a integrar os vários conteúdos do saber
humano à luz da mensagem evangélica, ou seja, a fazerem a síntese entre cultura e fé e entre fé e
vida.
A nossa razão de ser, como educadores católicos, é sermos apóstolos no sentido pleno do termo. A
razão de ser da Escola Católica é tornar-se lugar de autêntica e específica ação pastoral, de
Evangelização sempre nova.
Convencidos de que a educação é uma das mais poderosas armas de que dispomos para modelar o
futuro, somos convidados a viver o Amor, único suporte didático consistente.
Como disse Sebastião da Gama: Educar é Amar!
I - Caráter Próprio
“Compreender o presente exige um conhecimento mais ou
menos profundo do passado”. (Lucien Febvre)
a. De onde partimos – O sonho dos fundadores
Não podemos falar de Escola Franciscana Hospitaleira, sem antes conhecermos os seus fundadores e
nos debruçarmos sobre o tempo em que viveram e como projetaram o futuro. Foi no contexto
sócio/político, económico e religioso, atribulado do séc. XIX, que nasceram e viveram os fundadores:
Pe. Raimundo dos Anjos Beirão (1810) e Irmã Maria Clara do Menino Jesus (1843), que, embora
nascidos em famílias privilegiadas, pela sua afeição, às necessidades dos mais desprotegidos e
carenciados da sociedade, não deixaram de sentir e sofrer a crise que se vivia e alastrava na
sociedade mais desprivilegiada.
b. Quem somos
A Escola Franciscana Hospitaleira oferece uma cosmovisão específica, com um forte sentido de
fraternidade, de simplicidade, de inclusão, de ecologia do Espírito em que o mundo e todas as
criaturas aparecem, como caminho e reflexo do Criador. Procura permear no espírito evangélico das
bem-aventuranças toda a ação educativa, promovendo o crescimento integral das crianças e dos
jovens. Adota como pedagogia o acolhimento que se traduz pelo afeto, pelo amor e a alegria que dá
sentido ao ser e ao saber.
Ser educador hospitaleiro é estar atento à vida e dar ao outro a possibilidade de descobrir-se e
descobrir o que está chamado a ser.
A educação Franciscana Hospitaleira é um caminho aberto e a refazer em cada tempo e lugar.
A Hospitalidade é uma maneira de dizer amor, colocando em destaque o cuidado, a atenção, o
acolhimento e a misericórdia.
Foi este o sentir dos nossos Fundadores, quando escreveram: “Ides servir de mães, educando”.
c. Missão e visão
Como missão, deve cuidar o campo educativo como plataforma evangelizadora dos educandos e das
famílias. Promover o desenvolvimento da pessoa humana, preparando-a para a vida em todas as
dimensões e contribuindo para a transformação da sociedade.
A hora é de agir, e por isso, tem como visão, evangelizar a partir de projetos sérios, elaborados
conjuntamente e com a colaboração da comunidade educativa numa sólida preparação - formação
de modo a se tornar perita de humanidade e de fé.
II - Caraterização
… E CONTEXTUALIZAÇÃO DA AÇÃO EDUCATIVA
Como Instituição
A Educação é um processo dinâmico e permanente que visa ajudar o Aluno a realizar-se como
pessoa, respondendo aos desafios da sua vocação humana e cristã, identificando-se,
progressivamente, com o Homem Novo, na sua tríplice relação com Deus, consigo mesmo e com o
outro.
Este Colégio acolhe todos os Alunos que o procuram, independentemente da sua religião ou
categoria social, contanto que respeitem e se identifiquem com o seu Projeto Educativo; a todos
procura dar uma Educação humana e personalizada, no sentido da liberdade e da responsabilidade.
É dirigido superior e indiretamente pela Superiora Provincial, da Província de Santa Maria - Portugal,
e diretamente pela Diretora Administrativa, em estreita colaboração com a Diretora Pedagógica
nomeadas, respetivamente, pela mesma Autoridade Provincial.
Todo o trabalho nesta Escola é desenvolvido por uma Comunidade de Religiosas em colaboração
com docentes e pessoal não docente, segundo os princípios da Proposta Educativa da Escola
Franciscana Hospitaleira e as normas contidas neste Projeto Educativo.
… DO MEIO LOCAL
O Colégio situa-se no centro da cidade de Vila Real, freguesia de S. Pedro, Rua Tenente Bessa
Monteiro, antiga Rua do Carmo, nº 45. Goza de bons acessos, quer dos vários pontos da cidade, quer
das povoações limítrofes.
Fica próximo das instalações dos Bombeiros, das igrejas de S. Pedro e Calvário, do Centro Cultural e
Regional de Vila Real, do Paço Episcopal, do Jardim da Carreira, do Arquivo Distrital, do Grupo de
Teatro do Nordeste - " Filandorra ", do Mercado Municipal, das Agências Rodoviárias, da Escola
Secundária de S. Pedro, do IPJ, do Seminário Diocesano, etc… Relativamente próximo está, também,
a Câmara Municipal, a P.S.P., o Ginásio Clube de Vila Real, o Teatro Municipal, a Biblioteca Municipal,
o Conservatório Regional de Música e a Escola Diogo Cão à qual o Colégio foi ministerialmente
anexado para fins de documentação oficial. Todos estes elementos são de grande importância, na
medida em que funcionam como recursos educativos, culturais, desportivos e outros, sempre que
solicitados pelo Colégio e de acordo com as suas disponibilidades.
A Comunidade local em que o Colégio está inserido é neste momento bastante heterogénea, tendo
passado de uma estrutura sociológica tradicional para uma estrutura de vivências mais pessoais,
como consequência do desenvolvimento industrial, comercial e cultural de Vila Real.
Os alunos, provenientes da cidade e das várias freguesias circunvizinhas, pertencem a diferentes
categorias sociais, desde as que atingem um nível sócio-económico mais favorecido e culto, até às
mais humildes e menos letradas.
… DA ESCOLA
Espaço físico
O Colégio Moderno de São José com Autorização Definitiva DREN/Nº 215, de 8 de Outubro de 2008,
pode ter uma lotação total de 395 (trezentos e noventa e cinco) alunos.
É um edifício constituído por uma parte central, de aspeto apalaçado dos fins do século XIX e duas
anexações mais recentes, com quatro pisos, numa área total de 1 425m2. Tem um espaço aberto na
retaguarda que funciona como campo de jogos e outra área coberta usada para recreios nos dias
chuvosos. Na frente do edifício situa-se o parque infantil que serve o Jardim de Infância do
Estabelecimento.
Além das salas de aula, num total de dezasseis, possui outros espaços de acção Pedagógica e
Administrativa designadamente: um ginásio, dois balneários (masculino e feminino), um átrio
polivalente, sala de acolhimento dos Alunos, três salas de recepção aos Encarregados de Educação,
Gabinete Pedagógico, sala de Educação Visual e Tecnológica, sala de Informática, sala de Educação
Musical, sala de reuniões, Serviço de Psicologia e Orientação, Salão Nobre para visitas especiais,
Salão de Festas, Anfiteatro, Laboratório, Biblioteca, Sala de Professores, 12 instalações sanitárias,
parque infantil e recreio exterior. O Colégio tem, também, uma valência de Creche, com todas as
condições exigidas pelo Ministério da Segurança Social, com capacidade para 33 crianças. Há ainda a
considerar as instalações para os serviços administrativos como: Secretaria, Escritório, Cozinha,
Dispensas, Refeitórios, Copa, Bar, etc. No centro do edifício está situada uma linda Capela que é o
coração de toda a Comunidade Educativa e onde esta se reúne, muitas vezes, para celebrar e
vivenciar a fé.
Níveis de ensino
Funcionam neste Estabelecimento três níveis de Ensino: Pré-Escolar, 1º e 2º Ciclos do Ensino Básico e
uma Creche. Os conteúdos lecionados estão consubstanciados nos Programas Oficiais e a Escola
cumpre o Calendário proposto, cada ano letivo, pelo Ministério da Educação.
III – Um pouco de História
Entrada das Irmãs em Vila Real
A fundação do Colégio remonta a 1928. Depois da Implantação da República, fechou o Colégio das
Irmãs Doroteias, nesta cidade. Sentindo a falta das Irmãs, o povo pedia o regresso das religiosas. Por
essa ocasião, a Superiora Geral, Madre Maria Domingas da Conceição Mota, vira-se obrigada a fechar
o Colégio de Verín – Espanha, por falta de pessoal docente apto, no respeitante ao conhecimento da
língua espanhola.
Entretanto, abordada pelo Bispo de Vila Real, D. João Evangelista de Lima Vidal, a Madre Maria
Domingas transferiu, gostosamente, as Irmãs de Verín para a capital transmontana, para com elas
abrir o Colégio, em outubro de 1928. Para esse efeito, foi comprada uma pequena moradia
particular, pertencente ao Sr. António Ribeiro do Tojal, sita na Rua do Carmo e com o nome de Vila
Celeste, nome que conservou até 1941. Adquirida a casa, as Irmãs mudaram do Colégio de Verín –
Província de Orense – Galiza, para Vila Real, fazendo-se, também, nessa altura, a transferência do
mobiliário e material didáctico do citado Colégio.
O pessoal religioso, proveniente diretamente da Comunidade do referido Colégio, era composto
pelas Irmãs:
Ir. Maria Amada da Eucaristia (Laurinda Ribeiro da Costa) – Superiora.
Ir. Fortunata da Conceição – Professora de Lavores
Ir. Pureza dos Anjos – Prefeita, Professora da Instrução Primária e corte
Ir. Consolação do Bom Pastor – Cozinheira
Ir. Maria do Santíssimo Sacramento – Prefeita, Professora da Instrução Primária, pintura.
Ir. Maria Paulina (indiana) – Professora de Inglês e de Ginástica.
Formação cultural e artística
Desde o início, o Colégio manteve sempre como preocupação dominante a formação integral das
Alunas. Assim, após as primeiras obras de ampliação da casa primitiva, foi inaugurado o salão de
festas com uma representação no Carnaval que, a partir de então, se tornou tradição.
Durante longos anos, teve a cidade o prazer de assistir a belíssimas festas, cuidadosamente
ensaiadas e onde não faltavam as mais altas autoridades civis, militares e religiosas.
Cada fim de ano letivo era caracterizado por uma exposição de trabalhos artísticos, executados pelas
próprias Alunas ao longo do ano.
Ao longo dos anos…
Nos primeiros anos, o Colégio era frequentado por um grande número de Alunas que se dedicava,
especificamente, a lavores, arte aplicada e pintura. Sentia-se interesse e mesmo entusiasmo, não só
das Alunas, mas, também, dos próprios visitantes.
“Fundado há 81 Anos, o Colégio Moderno de S. José viveu todo este tempo numa afirmação
constante de progresso, de ascensão para o ideal a que se propuseram as suas Fundadoras, tendo,
concerteza, ultrapassado já as aspirações mais ousadas e os sonhos mais optimistas da primeira
hora. Em 81 Anos, quanto caminho andado! Quantos Alunos e quantos Educadores por ele passaram!
Quantas histórias lindas se podem contar! Quantas mães exemplares e quantas profissionais exímias!
Quantas pessoas consagradas receberam aqui a sua formação cristã… Escola de ciência e de virtude,
casa de ensino e educação, procura ir ao encontro das necessidades da Comunidade local e
corresponder aos seus mais justos anseios. Com a celebração das Bodas de Diamante, o Colégio
inaugurou uma nova etapa, bem assente na ousadia do sonho, na coragem de avançar e na
esperança de vencer.”
(cf. Escola Franciscana Hospitaleira – Um desafio de Séculos).
IV – Recursos humanos e materiais
A Direção
Dirige a Instituição, provendo às exigências próprias de um Estabelecimento de Ensino e
Educação, a nível material e pedagógico;
Dinamiza a ação educativa do Estabelecimento, fazendo dela um meio de crescimento para
todos os seus membros;
Promove atividades e meios que desenvolvam e cuidem a qualidade dos serviços prestados.
Competências do Discente
Os alunos, como parte integrante da Comunidade Educativa, são chamados a uma participação ativa
e responsável na sua formação, tendo presente os princípios do Projeto Educativo.
Esta escola procura oferecer aos seus alunos, agentes e protagonistas da sua própria educação, todas
as possibilidades para o seu desenvolvimento integral. Desta forma, os alunos deverão desenvolver
as seguintes competências:
Reconhecer o valor da Vida, à luz da Mensagem Cristã;
Conciliar Fé e Conhecimento;
Conhecer-se;
Crescer na Verdade e na Exigência;
Respeitar-se a si e aos outros;
Respeitar a diversidade cultural, religiosa, sexual e outras;
Respeitar o Ambiente e lutar pela sua preservação;
Desenvolver o espírito crítico;
Manifestar o espírito de solidariedade e cooperação;
Ser agente transformador na sociedade;
Utilizar, de forma adequada, a língua materna em diferentes situações;
Cooperar com os outros;
Interiorizar hábitos de vida saudáveis;
Desenvolver o gosto pela atividade física e desportiva, de acordo com os seus interesses,
capacidades e necessidades;
Procurar uma atualização permanente, face às constantes mudanças tecnológicas e culturais, na
perspetiva da construção de um projeto de vida pessoal, social e profissional;
Desenvolver o espírito científico e o raciocínio lógico-dedutivo;
Interpretar acontecimentos, situações e culturas, de acordo com os respetivos quadros de
referência históricos, sociais, geográficos e religiosos;
Desenvolver o sentido estético, recorrendo a referências e conhecimentos básicos nos domínios
das expressões artísticas.
Competências do Docente
Norteia toda a sua ação educativa pelos valores evangélicos, no sentido de compreender a
existência humana como um Dom de Deus e como compromisso com a sociedade que integra;
É competente, a nível científico e profissional, incute nos seus Alunos o gosto de aprender, os
bons métodos de estudo e organização, a perfeição e o rigor no trabalho e os bons princípios da
educação cristã, humana e relacional;
É co-responsável na criação do bom ambiente educativo, no meio escolar, dando o seu
contributo para um clima sereno, de partilha de vida, de compreensão, de ajuda recíproca, de
espírito de equipa e colaboração, de relações cordiais e amigas;
Coloca, entre os objetivos primários da sua ação formativa, a educação para a Paz, oferecendo o
seu contributo específico para alimentar, no coração dos seus educandos, a vontade de serem
construtores de Paz;
Usa de discrição, é moderado, prudente nas suas palavras e atitudes, pratica o segredo e sigilo
próprios da sua profissão, não usa a crítica destrutiva, mas sempre respeita os outros com a
devida dignidade;
Desempenha a sua função de Educador numa total gratuidade e dedicação, própria de quem vive
o serviço educativo como uma Missão;
Incute no Aluno os valores cívicos e patrióticos, transmitindo-lhe a consciência das suas próprias
raízes culturais e o respeito pelas outras culturas;
Educa para os valores e para as atitudes idóneas, desenvolvendo nas suas práticas letivas,
actividades que favoreçam a assimilação dos valores da lealdade e do respeito pelas regras
cívicas, sociais e relacionais comuns a todos;
Adere a um processo de auto-formação que conduz à integração vivencial dos valores que
pautam a sua acção educativa, nesta Escola particular/católica, e por isso, com exigências
próprias e muito peculiares;
Contribui para que o Colégio se estruture como lugar de encontro, de escuta, de comunicação,
onde se favorece a solidariedade em vez da competição, a ajuda em vez da marginalização, a
participação responsável em vez do desinteresse;
Descobre e cultiva os talentos de cada Aluno, ajudando-o a tornar-se responsável pela própria
formação e a colaborar na dos seus companheiros;
Oferece aos seus educandos um acompanhamento personalizado, através da escuta atenta e do
diálogo;
Propõe uma metodologia de estudo e de pesquisa que leva a desenvolver hábitos de reflexão e
discernimento;
Considera cada Aluno na sua individualidade, tendo em conta o seu ambiente familiar, a sua
história pessoal, as suas qualidades e os seus interesses;
Propõe-se cumprir na íntegra, e o melhor possível, os itens considerados no “Modo Pedagógico”
do Colégio.
Competências dos Pais/Encarregados de Educação
São os primeiros e naturais responsáveis pela educação dos seus filhos;
Aceitam os princípios educativos desenvolvidos nesta Escola e colaboram ativamente,
estabelecendo com ela uma verdadeira relação de reciprocidade;
Intervêm ativa e responsavelmente, pelo diálogo construtivo e pelo intercâmbio formativo e
informativo;
Participam em atividades e ações propostas aos Pais e/ou sugeridas por eles;
Interessam-se pela perfeita integração dos seus filhos no Colégio, procurando agir sempre em
concordância com os princípios promovidos pelo mesmo, no que respeita ao seu
desenvolvimento escolar.
Serviço de Psicologia e Orientação
O Serviço de Psicologia e Orientação caracteriza-se pelas suas vertentes socioeducativa e
psicopedagógica, procurando dar resposta ao total de alunos que frequentam a Escola,
respetivas famílias e outros agentes educativos que prestam serviço a estas crianças.
Assim, ao serviço de psicologia e orientação compete:
Apoiar a resolução de problemas de comportamento e dificuldades de aprendizagem;
Promover o desenvolvimento pessoal nas suas diferentes dimensões (cognitiva, afetiva e social);
Contribuir na solução de problemas decorrentes da prática pedagógica;
Colaborar no desempenho das acções de formação adequadas às necessidades diagnosticadas;
Cooperar na resolução de problemas decorrentes da tarefa educativa;
Dar informação pertinente relativa ao desenvolvimento dos educandos;
Colaborar com a Direção Pedagógica no levantamento de necessidades e planificação das
atividades;
Colaborar com o corpo docente na implementação de atividades multidisciplinares.
Competências do Pessoal não docente
É uma presença imprescindível no Colégio, e complementa a qualidade da Educação, mediante:
O acolhimento afetuoso e fraterno;
O relacionamento afável e prudente;
O respeito e cumprimento das normas estabelecidas;
O testemunho do trabalho realizado com dedicação e verdadeiro espírito de serviço;
O uso do sigilo e segredo profissional próprio da função que desempenha.
Propõe-se cumprir na íntegra e o melhor possível os itens considerados no “Modo Pedagógico” do
Colégio.
Serviços
Secretaria
Escritório Administrativo
Gabinete Pedagógico
Biblioteca
Portaria
Limpeza
Vigilância
Cozinha
Bar
Refeitório
Corpo Docente
Creche Pré-Escolar 1º Ciclo 2º Ciclo
2 3 8 12
Corpo não docente
Secretaria Serviços vários Cozinha
2 10 2
Elementos materiais
O Colégio tem actualmente aproveitadas todas as suas capacidades físicas do seguinte modo:
Salas de aula 16
Sala de EVT 1
Sala de Educação Musical 1
Sala de Prolongamento-Infantil 1
Sala de recepção aos alunos 1
Sala de espera para Pais 1
Sala de Informática 1
Sala de Professores 1
Sala de reuniões 1
Salão de Festas 1
Biblioteca 1
Anfiteatro 1
Salas de visitas 3
Salas de recepção aos alunos 1
Salas de estudo 1
Laboratório 1
Ginásio 1
Átrio – Polivalente 1
Refeitórios 1
Capela 1
Cozinha 1
Recreio 1
Sanitários 12
Balneários 1
Gabinete Pedagógico 1
Gabinete de Psicologia 1
Parque Infantil 1
V – Modo Pedagógico
Tendo presente todo o contexto onde se insere o Colégio, assim como os diversos agentes da
Comunidade Educativa, este Projecto Educativo foi elaborado tendo como base as linhas
orientadoras da “Proposta Educativa da Escola Franciscana Hospitaleira da Província de Santa
Maria”, assim como os princípios e valores definidos pela Constituição da República, pela Lei de
Bases do Sistema Educativo e pelo Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo.
Princípios orientadores
O que caracteriza o Colégio Moderno de São José enquanto Escola Franciscana Hospitaleira é o
compromisso da promoção do Homem Integral com todos os seus valores humanos, encontrando a
sua realização plena e consciencializando-se da sua humanidade. Neste sentido, este
estabelecimento de ensino ajuda os seus alunos a realizar a síntese entre a fé e a cultura mediante o
ensino, não pretendendo, de modo algum, desviar o ensino do objectivo que lhe é próprio na
educação escolar. Ambiciona-se facultar aos alunos uma educação completa que articule os
conhecimentos teórico/científicos com o ensino experimental, mas, ao mesmo tempo, promover
uma forte educação para valores como a hospitalidade, a fraternidade, o respeito, a exigência, a
verdade… Desta forma, valoriza-se:
A competência, dinamismo, dedicação, empenho, espírito de família;
O trabalho em espírito de colaboração e equipa por parte de todos os membros da Comunidade
Educativa, valorizando a solidariedade, a confiança e o respeito mútuos…;
A cordialidade nas relações interpessoais, respeitando capacidades, diferenças, funções;
O desenvolvimento do processo pedagógico, tendo como base a dimensão pessoal, social e
religiosa de cada Aluno;
A criação de um ambiente sadio, dinâmico e estimulante, que propicie oportunidades de
aprendizagem aos Alunos, Professores, Pessoal não docente e Encarregados de Educação;
O contributo para o desenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade do Aluno,
incentivando a formação de cidadãos livres, responsáveis, autónomos e solidários.
VI - Operacionalização do Projeto Educativo
A operacionalização do Projeto Educativo deverá ser feita através do Plano Anual de Atividades, do
Projeto Curricular de Escola e, na sua forma mais direta, através dos Projetos Curriculares de Turma.
O Projeto Educativo deverá, também, servir de referência para possíveis alterações ao Regulamento
Interno, ao Plano de Desenvolvimento, aos Órgãos de Gestão intermédios, às planificações de ensino
aprendizagem dos vários percursos escolares e à consequente adaptação dos critérios de avaliação
dos alunos às metas definidas.
A implementação e o sucesso do Projeto Educativo deverão ser da responsabilidade de todos os
intervenientes no processo educativo.
PLANO DE DESENVOLVIMENTO 2011/2014 (Redescobrir o coração da Escola (J.M.A.)
Eixo 1: UMA ESCOLA QUE APRENDE (prática de melhoria no coração do Colégio)
Ação 1: Pedagogia de Projeto – um novo paradigma pedagógico
Coordenadora: Carla Maria Fernandes Morais Caldas (Coordenadora do 2º Ciclo)
Descrição: Esta ação visa promover uma política de aprendizagem para todo o Colégio: criando contextos de aprendizagem exigentes e estimulantes,
ambientes formativos onde todos (professores e alunos) se assumem como aprendentes e todos se assumem como mestres; onde o respeito mútuo seja a regra
e o apoio, uma constante para que cada estudante possa desenvolver todas as suas potencialidades; onde os educadores promovam ativamente a
aprendizagem dos educandos.
Objetivos Gerais: - Assumir-se como Escola que aprende.
- Melhorar as qualidades das aprendizagens.
Objetivos específicos Metas Indicadores de medida
1. Fomentar a urgência de um trabalho reflexivo e analítico sobre as
práticas em sala de aula e promover a sua melhoria continua.
Desenvolver metodologias de trabalho partilhadas, espírito de
equipa (trabalho colaborativo) e responsabilidade perante os
resultados.
Centrar o trabalho dos docentes em questões pedagógicas e
didáticas fundamentais – tais como, monitorização de projetos
curriculares de turma, planeamento de estratégias, preparação e
discussão de critérios e instrumentos de avaliação - centrados na
aprendizagem dos alunos.
Promover uma aprendizagem ativa e participativa; escolha de
diferentes modos de aprender; estímulo para que os alunos saibam
explicar o seu pensamento; apoio para que os alunos apliquem e
façam a transferência das aprendizagens; contextos significativos
de aprendizagem.
Recorrer a metodologias participativas e responsabilizadoras tanto
- Potenciar o bem-estar no Colégio, de forma a que todos os
atores se sintam Bem e tenham um Bom desempenho.
Valorizar e reforçar as lideranças enquanto grupo que assume
as suas responsabilidades.
Aperfeiçoar as estratégias de ensino (segundo o esquema de
Taba, 1962) para melhorar as aprendizagens dos educandos.
- Construir conhecimento por meio da prática coletiva.
Sessões plenárias de trabalho para reflexão analítica e
troca de perspetivas e práticas pedagógicas (pelo menos 2
em cada ano letivo).
Partilhar e rentabilizar saberes e recursos que visem a
construção de aprendizagens significativas.
Criação de um banco de recursos (instrumentos
pedagógicos) em todas as áreas disciplinares tendo em
vista a partilha do conhecimento.
Otimizar os resultados de avaliação interna e externa do
- PCT’s reformulados.
- Nº e qualidade dos
instrumentos pedagógicos do
banco de recursos.
- Nº de sessões plenárias e
assembleias de estudos.
- Grau de satisfação de
alunos/professores/Pais e
Encarregados de Educação
(inquéritos,
acompanhamentos)
para quem ensina, como para quem aprende.
Cuidar uma relação pedagógica próxima (familiar) - personalização
da relação pedagógica baseada na autonomia.
Fomentar medidas de articulação intra e interciclos.
2. Promover um ambiente de exigente tranquilidade e de tomada de
consciência da missão/tarefa que a cada um cabe desempenhar.
3. Promover um ensino de excelência e de qualidade, onde o esforço é
valorizado e o trabalho é o meio de alcançar o sucesso.
4. Incentivar cada um a desenvolver continuamente as suas
competências (o máximo do seu potencial) dando o melhor de si
mesmo.
Diagnosticar precocemente e acompanhar alunos com problemas de
desenvolvimento e aprendizagem.
Melhorar os resultados nas disciplinas de Português e Matemática.
Aumentar a eficácia dos planos de recuperação e de
acompanhamento.
Melhorar os resultados de avaliação interna e externa.
5. 5. Penetrar nas culturas de sala de aula, Colégio e família, e
6. no modo como elas interligam numa trajetória comum de
mudança.
7. Ajudar o estudante/aprendente a construir o seu projeto pessoal –
ser capaz de pôr a sua marca pessoal nas diferentes facetas da sua
vida.
8. Rentabilizar o serviço de psicologia e orientação.
9. Rentabilizar a utilização dos recursos multimédia
existentes no Colégio.
10. Promover formação e atualização permanente do pessoal docente
nas áreas científica, pedagógica e religiosa.
10.Promoção do pessoal não docente como educador.
Colégio (aumento médio do sucesso que já é esperado ) de
forma a atingir:
Esta meta tem por base o relatório do processo de avaliação
do ano transato. Dado que foi pela ª vez que esta reflexão
(relatório) foi feita, as 4 metas que imediatamente se seguem
têm como alvo os resultados escolares do 3º período do
presente ano letivo. Em julho, estaremos em condições de
alargar esta meta/projetar como mais rigor, também em
valores percentuais, até o ano 2013/2014.)
No 1.º Ciclo, os níveis Bom e Muito Bom.
- nos testes Intermédios do 2º Ano, atingir os 40% o número
de
Alunos com classificação de Muito Bom, 50% o número de
alunos
com classificação de Bom e 10% o número de alunos com a
classificação de Suficiente.
No 6.º Ano, os níveis 4 e 5.
no 5º Ano, aproximar dos 100% o número de alunos com
classificações positivas, dos 30% a 40% o número de alunos
com nível 5 à disciplina de Língua Portuguesa e dos 25 % a
35 % o número de alunos com nível 5 à disciplina de
Matemática.
Aumentar o número de alunos com níveis A e B (Bom e
Muito Bom/ quatro e cinco) a atingir na avaliação externa.
Aproximar dos 100% o número de alunos com planos de
recuperação
que transitam.
- Atualização e concretização do Plano de Formação –
incrementar a
participação de docentes em ações de formação também
acreditada, e
formação ao pessoal não docente.
-Número de casos sinalizados.
-Número de
encaminhamentos.
- % de alunos com planos de
recuperação que transita.
- Número de alunos
acompanhados com sucesso.
- Resultados (taxa de Bom
desempenho) dos Testes
Intermédios (2º Ano), das
Provas de Aferição (4º ano) e
da Prova final de Ciclo (6º
ano).
- Resultados da avaliação
Interna (taxa de sucesso por
disciplina).
- Nº de alunos no quadro de
mérito (2º Ciclo – 3º Período).
- Nº de ações e grau de
satisfação dos docentes nas
sessões de trabalho.
- Concretização do Plano de
Formação (ações propostas,
realizadas e participadas)
Eixo 2 – APRENDER A CONVIVER (como é que o Colégio pode “Cultivar a humanidade”?...)
Ação 2 – Literacia Social
Coordenadoras –Maria Beatriz Gonçalves Guerra e Mara Sofia Pereira Pacheco (Serviço de Psicologia)
Descrição: Implementação de um plano de ação de literacia social tendo por base o Programa europeu de Literacia Social - LED on Values (Módulo –
Valores em Ação) que integra a metodologia de aprendizagem experiencial na educação para os valores -onde a área de desenvolvimento moral é a chave da
construção dos estudantes do futuro - dando aos estudantes a possibilidade de analisar, interpretar e compreender a partir de novas perspetivas, os temas mais
estruturantes do seu caráter, centrando-se em atividades desafiantes que proporcionam uma forte componente emocional, guiados pelo professor como
elemento facilitador.
Objetivo Geral: Desenvolver competências pessoais sociais (Reconhecendo a riqueza de sermos diferentes; cuidando as relações interpessoais e criando
ambientes profundamente humanos e humanizadores).
Objetivos específicos Metas Indicadores de medida
- Relevar os valores nos processos de ensino e aprendizagem (os valores como
construto social).
- Ajudar o aprendente a construir um caráter forte através do fortalecimento da sua
auto confiança, sensibilidade e reflexibilidade, da sua disponibilidade para
aprender continuamente.
- Ajudar o aprendente a descobrir-se a si mesmo, e depois a colocar-se no lugar do
outro e compreender as suas reações.
- Descobrir o fascínio da diversidade – complementaridade.
- Desenvolver uma atitude de empatia pelo outro (reconhecimento do outro,
abertura à alteridade, confronto através do diálogo e troca de razões).
- Capacitar o aprendente para os relacionamentos com o ‘outro’, reconhecendo o
seu papel nos grupos sociais, criando laços de pertença e confiança –cultivar a
amizade.
- Perspetivar diferentes pontos de vista, com compreensão e tolerância,
contribuindo para a resolução construtiva de conflitos.
- Aprender o sentido do bem comum, no pequeno mundo que é a aula e o colégio.
- Fomentar um ambiente amigável – estimular o cultivo de relações interpessoais
enriquecedoras entre professores/alunos, professores amigos e confiantes, alunos
- Aumentar as competências pessoais sociais dos
educandos.
- Aprender a (com)viver com o outro/ com a
diferença.
- Aproximar dos 100% os comportamentos
assertivos.
- Transformar os comportamentos menos assertivos
em oportunidades de formação e aprendizagem.
- estabelecer critérios de atuação de professores na
prevenção de comportamentos menos assertivos.
- Dinamização de atividades organizadas durante o
recreio do almoço, como forma de canalizar a energia
dos alunos e de promover um divertimento e inter-
relacionamento saudável entre eles.
- Participar ativa e responsavelmente na vida do
Colégio.
- Aproximar dos 0% os registos de ocorrências de
comportamentos não assertivos dos alunos dentro e
- Grau de satisfação dos alunos
relativo ao aumento das suas
competências pessoais sociais.
- Registo semanal do Mapa do
Comportamento (Pré-Escolar e
1º Ciclo).
- Registo diário da Grelha
Atitudes e Valores (2º Ciclo).
- Nº de comparências em horas
de atendimento do SPO.
- N.º de alunos acompanhados
com sucesso.
- Grau de satisfação das famílias
no aumento das suas
felizes e realizados.
- Dar visibilidade a ações ou iniciativas meritórias dos alunos em favor do colégio
ou da Comunidade Educativa.
- Aumentar as competências das famílias para a intervenção eficaz no
acompanhamento do percurso escolar dos seus educandos.
- Ajudar os estudantes a construir o seu projeto pessoal.
- Desenvolver capacidades para definir um rumo de vida, perspetivar o seu
contributo à sociedade e traçar objetivos essenciais de vida.
- Rentabilizar os serviços de Psicologia.
fora da sala de aula, particularmente no recinto
escolar.
- Prestar apoio/acompanhamento aos alunos
(famílias) sinalizados.
- Aumentar as competências das famílias para uma
intervenção eficaz no acompanhamento do percurso
dos seus educandos.
- Dar visibilidade a ações ou iniciativas meritórias (a
implementar no ano letivo 2012/2013, no final de
cada período).
competências para uma
intervenção eficaz no
acompanhamento do percurso
dos seus educandos.
- Nº de alunos reconhecidos
publicamente pelas suas ações
ou iniciativas meritórias em
favor do Colégio ou da
Comunidade Educativa.
Eixo 3 - VALORIZAÇÃO DO COLÉGIO/ PROMOÇÃO DO ENVOLVIMENTO DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO NA VIDA
ESCOLAR DOS SEUS EDUCANDOS.
Ação 3.1 -Um olhar no futuro, uma escolha no presente!
Coordenadoras – Maria Irene Quinteira Pires Neto (Educadora), Julieta Maria Lourenço Pinto Guedes (Profª do 1º Ciclo)
e Paula Maria Gonçalves André (Profª de E.V.T.)
Descrição: Esta ação visa desenvolver uma estratégia de mediatização interna e externa (Marketing).
Objetivo Geral 1: Valorizar e promover a imagem do Colégio no exterior
Objetivos específicos Metas Indicadores de medida
Ação 3.2 – Eu Participo!
Coordenadoras –Ana Filipa Fraga Gonçalves Lopes (Profª do 1º Ciclo) e Luís Filipe Ribeiro da Cunha (Prof. de Educação Física)
Descrição: Esta ação pretende levar os Pais/E.E., demais familiares e Comunidade envolvente a participar de forma mais ativa e empenhada na dinâmica do
Colégio. Neste sentido, procurar-se-á identificar, explorar e rentabilizar a energia latente no Colégio, trazendo ao Colégio saberes e conhecimentos adquiridos
pela experiência e criando espaços de partilha e estabelecendo parcerias, e procurar dar os primeiros passos no sentido de ser criada a Associação de Pais do
Colégio.
Objetivo Geral 2: Envolver a Comunidade na dinâmica do Colégio
Objetivos específicos Metas Indicadores de medida
- Criar espaços interiores e exteriores apelativos.
- Promover o sentido de responsabilidade e de preservação dos espaços escolares.
- Promover a participação dos Encarregados de Educação na vida do Colégio.
- Dar visibilidade aos projetos do Colégio.
- Potenciar os meios de comunicação interna dos projetos e das atividades do Colégio.
- Elaborar um plano de comunicação (marketing) que promova a imagem do colégio no exterior.
- Identificar elementos externos que podem ser facilitadores da promoção da imagem do colégio no
exterior e estabelecer orientações para o aproveitamento das suas potencialidades.
- Promover a projeção do Colégio na Comunidade através de atividades e pelo desenvolvimento ou
estabelecimento de pontes de colaboração com as várias Instituições da região (UTAD, Bombeiros,
Escola Segura, Autarquia, Cáritas, …), numa linha de proximidade e de interação com o meio.
- Contabilizar o número de
E.E. que comparecem
regularmente no Colégio.
- (Re)criar a página da Net do
Colégio.
- Participar em projetos e
atividades dinamizadas pela
Comunidade ou na
Comunidade (Festas da
Cidade, Festa de Finalistas,
concursos, …) e divulgá-los no
site do Colégio.
- Nº de projetos criados ou
em que o Colégio participa.
- Número de EE que
participam nas actividades
desenvolvidas.
- Nº e grau de satisfação dos
alunos/E.E. participantes e
Comunidade, nas
actividades.
- Resultados de inquéritos de
satisfação.
- Mobilizar experiências e energias.
- Desenvolver e potenciar uma relação de proximidade
com os Pais e Encarregados de Educação.
- Intensificar e diversificar a participação de Pais e
Encarregados de Educação na vida do Colégio.
-Envolver os Pais/Encarregados de Educação na
dinâmica das atividades do Colégio.
- Identificar elementos externos que podem ser
facilitadores das aprendizagens.
- Criar a Associação de Pais.
- Rentabilizar os serviços de Psicologia.
- Desenvolver práticas de acolhimento dos Pais no início e ao longo do ano
letivo.
- Desenvolver atividades ao longo do ano letivo que envolvam os Pais e
Encarregados de Educação no Colégio.
- Colaboração ativa dos de Pais e Encarregados de Educação no trabalho de
acompanhamento dos seus educandos.
- Contabilizar o número de encarregados de educação cujo grau de satisfação
face a cada atividade seja, no mínimo, Bom (numa escala de Ins., Suf., Bom e
Muito Bom).
- Implementar ações de auscultação aos Pais/Encarregados de Educação
(enviar um inquérito mês de Outubro/2012 – como modo de os envolver
diretamente na constução do Projeto Educativo; servirá também como 1º
passo para a criação da Associação de Pais)
- Nº de contatos efetuados
com o Colégio.
- Nº de participação nas
reuniões com DT,
Professora Titular,
Educadora.
- Nº de comparências em
horas de atendimento.
- Nº de E.E. que participam
nas atividades
desenvolvidas.
- Nº e grau de satisfação
dos EE participantes nas
actividades.
Eixo 4 – UMA ESCOLA QUE REFLETE SOBRE SI PRÓPRIA (descobrir como o Colégio se vê a si mesmo….)
Ação 4: Avaliar para melhorar
Coordenadora: Carla Helena Silva (Coordenadora da equipa de monitorização e avaliação)
Descrição: Esta ação tem como missão principal a avaliação do Plano de Desenvolvimento programado para o período de 2011 a 2014, pretende concretizar a
recomendação de Santos Guerra –tornar visível o quotidiano do Colégio – avaliando-o sistematicamente, em todas as suas dimensões, definindo políticas com
base em evidências recolhidas e promovendo avaliações comparativas, conduzindo a uma reflexão conjunta sobre o mesmo Plano e sobre os seus impactos,
permitindo, entre outros objetivos, a reformulação do projeto educativo.
Para além de momentos onde se procurará que se concentre todos os implicados no processo, pretende-se também criar outros momentos (calendarizados no
tempo) que permitam uma avaliação da concretização de metas intercalares – Reuniões específicas. Este processo deverá ser sempre acompanhado pela
construção e recolha de instrumentos que reúnam a informação necessária de acordo com os indicadores de medida.
Objetivos Gerais: - Promover uma reflexão conjunta sobre o Plano e os seus impactos.
- Acompanhar o desenvolvimento das diferentes ações (dispositivos de auto – regulação) e averiguar a necessidade de
formulações/adaptações.
Objetivos Metas Indicadores de Medida
- Desenvolver uma cultura de avaliação permanente e a todos os
níveis, envolvendo todos os membros da comunidade.
- Promover e reforçar a recolha, tratamento e análise sistemáticas
de informação como suporte para a tomada de decisões.
-Criar mecanismos de cruzamento de informação com recurso às
novas tecnologias.
- Desenvolver instrumentos de avaliação interna (autoavaliação),
funcionando como mecanismos de reflexão crítica partilhada.
- Recorrer à avaliação externa para melhorar os resultados.
- Garantir que a avaliação interna e externa do Colégio funcione
como instrumento de formação e de auto-regulação.
- Promover uma cultura de melhoria contínua e a todos os níveis,
envolvendo as diferentes equipas (lideranças) e todos os membros
da Comunidade Educativa, baseada na aprendizagem permanente e
na partilha do conhecimento.
- Garantir o cumprimento das metas de cada uma das atividades
no final do plano.
-Garantir o acompanhamento e monitorização do cumprimento
de programas com aquisição de aprendizagens, no final do
Plano, em todos os ciclos/grupos disciplinares.
-Intensificar e melhorar os mecanismos de autoavaliação,
iniciando todo um trabalho de reflexão na comunidade
educativa, procurando envolver todos (numa 1ª fase os docentes
e os alunos – presente ano letivo 2011/2012; uma 2ª fase, toda a
comunidade Educativa – a partir do ano letivo 2012/2013)
- Valorizar os contributos de todos os membros da Comunidade
Educativa.
-Concretizar 90% das ações /atividades do Plano.
- Instrumentos de
autoavaliação para avaliar a
eficácia do acompanhamento
e monitorização do
cumprimento de programas e
aquisição de aprendizagens.
-Nº de atividades
implementadas.
- N.º de ações de melhoria
propostas pelas estruturas
intermédias para a
articulação, usando as novas
tecnologias.
A avaliação, o acompanhamento da execução e a coordenação global do Plano de
Desenvolvimento 2011-2014 está a cargo da equipa de monitorização e avaliação, que
assegurará o:
- Planeamento e tomada de decisões
- Reflexão e regulação das práticas.
- Recomendações e reorientação da acção.
- Investigação-ação orientada para a mudança.
A avaliação será contínua e terá como instrumentos:
- Atas das reuniões e relatórios.
- Dossiês com planos de acção e avaliação das actividades.
Compete a esta equipa coordenar todo o processo de monitorização, recorrendo a
documentos tipo para recolha de toda a informação necessária e realizando o respetivo
tratamento estatístico.
Esta avaliação permitirá aferir:
- A articulação entre as ações e os objetivos.
- A avaliação dos impactos a nível dos destinatários e participantes da comunidade escolar,
através de questionários, entrevistas e outros instrumentos para verificar a prossecução
dos objetivos.
- A eficiência na gestão dos recursos humanos e materiais.
- A avaliação do desempenho do serviço de psicologia.
- A atualização de bases de dados, tratamento dos dados recolhidos e análise documental.
Serão utilizados os seguintes instrumentos:
- Entrevistas e questionários.
- Mapas de recolha de informação, checklists de verificação.
- Grelhas de observação dos contextos de intervenção seleccionados.
- Registos de participação e de assiduidade.
- Grelhas de avaliação da satisfação.
VIII - Divulgação do Projeto Educativo
Torna-se fundamental a divulgação e disponibilização do Projeto Educativo junto da
comunidade educativa para que esta se envolva e se torne parte ativa na sua concretização.
É divulgado junto dos:
Alunos pelas professoras titulares e diretores de turma;
Professores, através do conselho pedagógico e dos respetivos coordenadores
pedagógicos;
Funcionários não docentes, através do órgão de gestão e administração do Colégio;
Pais e encarregados de educação, pelas professoras titulares e diretores de turma;
Está disponível para consulta:
Na biblioteca;
Na secretaria;
Na sala de professores e dos funcionários não docentes;
Na página web do Colégio.
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