problemas ocasionados pelo manejo inadequado … · sistema de semeadura direta • ausência de...
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PROBLEMAS OCASIONADOS PELO
MANEJO INADEQUADO DO SOLO
Consequências
-Degradação do atributos
- Físicos
- Químicos
- Biológicos
Redução do potencial produtivo Queda da produtividade
SISTEMA DE PRODUÇÃO PRECONIZADO
SISTEMA INTEGRADO
Usar as tecnologias agronômicas de
forma sustentável – pré-requisito para a
continuidade na cotonicultura e
atendimento aos mercados cada vez mais
globalizados, competitivos e exigentes
SISTEMA DE SEMEADURA DIRETA
• Ausência de movimentação ou a mobilização
mínima do solo para a semeadura, numa faixa
estreita da superfície do terreno;
• Rotação de culturas;
• Solo permanentemente coberto.
CARACTERÍSTICAS DESEJÁVEIS DAS
ESPÉCIES PARA COBERTURA DO SOLO
• Adaptação
• Disponibilidade de sementes
• Rápido crescimento da parte aérea e raízes
• Produção e persistência de biomassa
• Finalidades
• Auxílio no controle de plantas daninhas
• Controle de nematóides
• Não interferir no crescimento do algodoeiro
• Facilidade de manejo
ALTERNATIVAS PARA COBERTURA DO SOLO NO CERRADO BRASILEIRO
Milheto (Pennisetum glaucum)
Sorgo (Sorghum bicolor)
Crotalaria sp.
Panicum sp.
Brachiaria sp.
Outras opções para gerar renda/alimento
Uma cultura de safra mais precoce,
e depois uma cultura de safrinha mais tolerante a déficit hídrico
(sorgo, milheto, girassol, gergelim, guandu), consorciada com
gramíneas, e em alguns casos com leguminosas
OPÇÕES DE ÉPOCAS DE SEMEADURA DAS ESPÉCIES DE COBERTURA
• Junto (em consórcio) com a cultura de safra (milho com
Brachiaria sp.);
• Semeadura de forma solteira - imediatamente após a
colheita da cultura de safra;
• Após a colheita da safra principal – soja, e depois o
consórcio de Brachiaria sp. com outras espécies
Matéria seca
(MS), em kg/ha,
das espécies
vegetais
semeadas em
outubro, e
avaliadas em
dezembro. Santa
Helena de Goiás,
GO.
Médias de
tratamentos
seguidas pela
mesma letra, não
diferem entre si,
pelo teste de
Scott-Knott, a
5%.
Tratamentos MS (kg/ha)
Brachiaria ruziziensis 2004 b
Milheto 2565 a
Sorgo 2363 a
Capim pé-de-galinha (Eleusine coracana) 2112 b
Crotalaria spectabilis 525 c
B. ruzizienis + Crotalaria spectabilis 1078 c
Milheto + C. spectabilis 2339 a
Sorgo + C. spectabilis 2697 a
C. pé-de-galinha + C. spectabilis 2177 b
Milheto + C. spectabilis – fileira alternadas 2628 a
Sorgo + C. spectabilis – fileiras alternadas 2821 a
C. pé-de-galinha + C. spectabilis – filerias alternadas
1929 b
B. ruziziensis + C. spectabilis – fileiras alternadas 1693 b
Pousio – sem plantas daninhas 0,0
Pousio – com plantas daninhas 0,00
C.V. (%) 32
INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA
Panicum maximum cv. Mombaça
Panicum maximum cv. Massai
Brachiaria ruziziensis
Panicum maximum cv. Tanzânia
Panicum maximum cv. Mombaça
Panicum maximum cv. Mombaça
Panicum maximum cv. Tanzânia
Panicum maximum cv. Aruana
Crotalaria spectabilis +
Brachiaria ruziziensis
Crotalaria spectabilis + Brachiaria ruziziensis
Cajanus cajan +
Brachiaria ruziziensis
Pennisetum glaucum +
Brachiaria ruziziensis
Sorghum bicolor + Brachiaria ruziziensis
Sorghum bicolor + Brachiaria ruziziensis
Gergelim (Sesasum indicum)+ Brachiaria ruziziensis
Crotalaria juncea + Brachiaria ruziziensis
Efeito de coberturas vegetais sobre a matéria seca (g/m2) de plantas
daninhas em novembro de 2006, antes da dessecação. Santa Helena de
Goiás, GO. Tratamentos Novembro
2006 (kg/ha) Tratamentos Novembro
2006 (kg/ha)
Milheto 98,3 b Brachiaria ruziziensis + Crotalaria juncea
0,0 c
Brachiaria ruzizienses 0,0 c Brachiaria ruziziensis + Crotalaria spectabilis
0,0 c
Sorgo 135,0 a Sorgo + Crotalaria juncea 170,0 a
Pé-de-galinha (Eleusine coracana)
115,0 b Sorgo + Crotalaria spectabilis 90,0 b
Crotalaria juncea 210,0 a Capim pé-de-galinha + Crotalaria juncea
141,0 a
Crotalaria spectabilis 136,7 a Capim pé-de-galinha + Crotalaria spectabilis
100,0 b
Aveia preta 178,3 a Aveia preta + nabo forrageiro 160,0 a
Nabo forrageiro 77,3 b Milheto + nabo forrageiro 91,7 b
Milheto + Crotalaria juncea 145,0 a Pousio 101,7 b
Milheto + Crotalaria spectabilis
143,3 a
Médias de tratamentos seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si, pelo teste de Scott-Knott, a 5%.
Espécies Produtividade (kg/ha)
Girassol com Brachiaria ruziziensis (fileira
alternada)
2.069
Girassol com B. ruziziensis (mesma fileira) 1.798
Sorgo granífero com B. ruziziensis (mesma
fileira)
5.000
Sorgo forrageiro com B. ruziziensis (mesma
fileira)
62.000 (matéria verde)
17.700 (matéria seca)
Gergelim com B. ruziziensis (fileira alternada) 380
Girassol com B. ruziziensis (mesma fileira) 425
Crotalaria juncea com B. ruziziensis (mesma
fileira)
1.091
Produtividades das espécies em safrinha, semeadas em 13 de
fevereiro de 2010, em consórcio com Brachiaria ruziziensis. Santa
Helena de Goiás – GO, 2010.
Sorghum bicolor cv BRS 700
Brachiaria ruziziensis
Brachiaria ruziziensis + Crotalaria juncea
B. ruziziensis + Crotalaria spectabilis
Sorghum bicolor cv Santa Eliza
Brachiaria brizantha cv Piatã
Brachiaria brizantha cv MG4
Panicum maximum cv Mombaça
B. brizantha cv Marandu
Eleusine coracana (pé-de-galinha)
Pennisetum glaucum (milheto)
Panicum maximum cv Tanzânia
Pousio (plantas daninhas)
Milheto + nabo forrageiro
Brachiaria decumbens
Brachiaria brizantha cv Xaraés
Sorgo granífero + C. juncea
Sorgo granífero + C. spectabilis
Milheto + C. juncea
Crotalaria juncea
Milheto + C. spectabilis
E. coracana + Crotalaria juncea
Pé-de-galinha (E. coracana) + C. spectabilis
Panicum maximum cv Massai
Crotalaria spectabilis
Paspalum atratum cv Pojuca
0 20 40 60 80 100
91
88
85
83
83
81
74
73
72
65
63
60
58
55
51
46
38
35
35
35
33
33
30
28
28
17 Morte (%) de plantas
das espécies de
cobertura em função
do manejo químico
com glifosato (1.440
g/ha do ingrediente
ativo), 13 dias após a
aplicação do
herbicida.
Panicum maximum cv Massai
Paspalum atratum cv Pojuca
Crotalaria spectabilis
0
2000
4000
6000
8000
10000
(Nov/06) (Abril/07) (Junho/07)
Ma
téri
a s
eca
(kg
/ha
)Milheto
B. ruzizienses
Sorgo
B. ruziziensis + C. juncea
B. ruziziensis + C. spectabilis
Biomassa seca (kg/ha) de milheto, Brachiaria ruziziensis, sorgo, B. ruziziensis + Crotalaria
juncea e B. ruziziensis + C. spectabilis, avaliadas em novembro/2006 (antes da dessecação),
em abril/2007 (113 dias após a emergência do algodoeiro - DAE) e na colheita (junho/2007 -
175 DAE), em Santa Helena de Goiás, GO.
5.84
0
5.14
3
5.11
2
5.02
8 5.49
3
5.48
3
5.23
3 5.77
5
5.32
4
4.90
6
4.99
7
5.39
7
5.53
4
5.31
7
4.70
1
4.64
6
2.43
6
2.15
6
2.12
4
2.11
9
2.31
0
2.29
8
2.21
1
2.41
7
2.23
6
2.05
8
2.12
1
2.25
6
2.29
0
2.22
5
1.94
7
1.96
9
0
1.000
2.000
3.000
4.000
5.000
6.000
7.000Pr
odut
ivid
ade
(kg/
ha)
Algodão em caroço
Algodão em fibra
Produtividade de algodão em caroço e de fibra (kg/ha) do algodoeiro BRS 269
– Buriti, em função das espécies de cobertura do solo, semeadas em 06 de
março. Santa Helena de Goiás – GO.
DESAFIOS PARA O CULTIVO DO ALGODOEIRO NO
SISTEMA DE SEMEADURA DIRETA
Destruição dos restos culturais do algodoeiro;
Manutenção dos resíduos culturais no solo;
Manejo das espécies de cobertura;
Cultivar alguma espécie, solteira ou consorciada
com gramíneas, para gerar “alimento/renda” e formar
palha - sensibilização gradativa dos agricultores.
Muito obrigado!
Alexandre Cunha de Barcellos Ferreira
Pesquisador da Embrapa Algodão
Núcleo Cerrado - Goiás
acunha@cnpa.embrapa.br
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