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Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001
PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA
EMPRESA TÉCNICA DE TRANSPORTE URBANO S/A – ETTUSA
ANUÁRIO DE TRANSPORTES URBANOS
2001
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001
Prefeitura Municipal de Fortaleza
Dr. Juraci Vieira de Magalhães
Secretaria Municipal de Infra-Estrutura Engº. Joaquim Beserra Neto
Empresa de Trânsito e Transporte Urbano S.A. – ETTUSA
Diretor - Presidente
Dr. Flávio Aragão Ximenes
Diretor Administrativo Financeiro e Comercial Economista Carlos José Campos Corrêa
Diretoria Técnica
Engª. Sandra de Lucena Borges
Assessoria Técnica Engº. Sebastião Ramos da Silva
Assessoria Especial
Cel. José Gilson Liberato
Chefia da Divisão de Planejamento - DIPLA Engº. Antônio Ferreira Silva
Analista Técnico II
Geógrafo Carlos Augusto Nascimento Ribeiro
Assistente Técnico III Engº. Marcelo Pereira Queiroz
Assistente Técnico IV
Arqª. Viviane Fernandes Heredia
Estagiários Áquila Diniz Cavalcanti de Albuquerque
Francisco Antônio da Silva Júnior Júlio Rener Nunes Nogueira
DIOPE – Divisão de Operação de Transportes
DICUT – Divisão de Custos de Transportes DIPLA – Divisão de Planejamento
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 APRESENTAÇÃO A Empresa de Trânsito e Transporte Urbano S A – ETTUSA vem apresentar o
ANUÁRIO DFE TRANSPORTES URBANOS DE FORTALEZA, REFERENTE AO
PERIODO DE 2001, no qual constam dados estatísticos e informações do Sistema
Integrado de Transporte de passageiros no município de Fortaleza.
Este trabalho tem como finalidade fornecer informações referentes ao serviço de
transporte de passageiros, bem como servir de fonte de pesquisa e consulta para
estudantes e a comunidade técnica de um modo geral, ao mesmo tempo que permite
também ao Órgão Gestor de transporte fazer avaliações das condições atuais do
sistema de transporte da cidade de Fortaleza.
Os dados aqui apresentados estão dispostos de forma que uma maior ênfase foi dada
aos transportes coletivo por ônibus, onde abordamos os seus aspectos operacionais
no que se refere a frota de veículos, viagens, quilometragens, bem como os aspectos
econômicos de serviço, onde se procurou mostrar, através de tabelas e gráficos, as
receitas auferidas em função de parâmetros tais como: receita por quilômetro, receita
por veículo por passageiro e custos envolvidos na prestação do serviço com seus
respectivos pesos.
Apresentamos também algumas informações e dados de pesquisas referentes à
distribuição do transporte por modo no município de Fortaleza, bem como os motivos
dos principais deslocamentos e ainda, os dados referentes ao transporte ferroviário,
alternativo por vans e mototáxi no município de Fortaleza e, como complemento, a
distribuição da frota de veículos do município.
A Empresa de Trânsito e Transporte Urbano SA - ETTUSA, agradece a todos os
técnicos que contribuíram para elaboração deste trabalho, agradecendo também aos
outros órgãos da administração publica que nos forneceram as informações
necessárias a elaboração deste trabalho. Sumário:
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001
APRESENTAÇÃO HISTÓRICO
1. REDE DE TRANSPORTES Mapa de localização: Terminais de Integração
1.1. Características e Indicadores da Cidade de Fortaleza
1.2. Corredores de Transporte Coletivo
2. SISTEMA DE TRANSPORTE COLETIVO POR ÔNIBUS 2.1. CARACTERÍSTICAS DO SISTEMA
2.1.1. Empresas Operadoras do Sistema Intergrado de Transporte
2.1.2. Perfil das Empresas
2.1.3. Passageiros Transportados por mês
2.1.4. Viagens Realizadas por mês
2.1.5. Distribuição dos passageiros em relação ao tipo de pagamento
2.1.6. Ipk Equivalente mensal
2.1.7. Quilometragem mensal percorrida
2.1.8. Históricos das Empresasa Operadoras
SINDIÔNIBUS
CTC
2.2. FROTA
2.2.1 Período de aquisiçaõ de veículos por empresa
2.2.2 Idade da Frota por Tipo de Veículo
2.2.3 Distribuição Etária da Frota por Empresa
2.2.4 Quantidade de veículos do SIT-FOR por classe
2.2.5 Frota Operante por Empresa por Mês
2.3. ASPECTOS ECONÔMICOS
2.3.1. Custos e Indicadores do Sistema de Transporte Coletivo por Ônibus
2.3.2. Custo fixo mensal
2.3.3. Custo variável mensal
2.3.4. Custo da tarifa de ônibus urbano
2.3.5. Valor mensal do serviço prestado do SIT-FOR
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001
2.3.6. Percentuais dos Custos da Tarifa de Ônibus Urbano
2.3.7. Receita Mensal por Veículo
2.4. TERMINAIS
2.4.1. Terminal Antônio Bezerra
2.4.2. Terminal Messejana
2.4.3. Terminal Papicu
2.4.4. Terminal Lagoa
2.4.5. Terminal Parangaba
2.4.6. Terminal Conjunto Ceará
2.4.7. Terminal Siqueira
3. INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES 3.1. SISTEMA DE TRANSPORTE ALTERNATIVO
3.1.1. Tabela de linhas e frotas do STPA
3.1.2. Quantidade de veículos por modelo/ marca do STPA
3.2. SISTEMA DE TRANSPORTE INDIVIDUAL DE PASSAGEIROS POR
ALUGUEL – TÁXI E MOTOTÁXI
3.2.1. Sistema de transporte por mototáxi
3.2.2. Sistema de transporte por táxi
3.3. TRANSPORTE FERROVIÁRIO
3.3.1. Passageiros mensais
3.3.2. Quilometragem mensal
3.3.3. Viagens mensais realizadas
3.4. FROTA DE VEÍCULOS NO MUNICÍPIO DE FORTALEZA
4. PLANO DE TRANSPORTE PÚBLICO DE FORTALEZA
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001
5. TABELAS 5.1. Empresas operadoras do Sistema 5.2. Resumo quantitativo das linhas 5.3. Dados operacionais do Sistema por mês 5.4. Dados operacionais do Sistema por empresa 5.5. Desempenho operacional do Sistema de Transporte 5.6. Evolução dos dados operacionais do Sistema de ônibus – período de 1991
a 2001_ Passageiros transportados em milhões 5.7. Evolução dos dados operacionais do Sistema de ônibus – período de 1991
a 2001_ Quilometragem percorrida em milhões 5.8. Evolução dos dados operacionais do Sistema de ônibus – período de 1991
a 2001_ Percurso médio mensal (PMM) 5.9. Passageiros transportados por empresa por mês 5.10. Quilometragem percorrida por empresa por mês (em milhões) 5.11. Passageiros equivalentes por empresa por mês 5.12. Viagens realizadas por empresa por mês 5.13. Vale transporte e estudante 5.14. IPK real por empresa por mês 5.15. IPK equivalente por empresa por mês 5.16. Viagem por veículo por empresa por mês 5.17. Passageiro por veículo por empresa por mês 5.18. Dados referentes ao serviço de ônibus executivo (opcional) 5.19. Perfil das empresas 5.20. Evolução quantitativa da frota 5.21. Distribuição etária da frota por empresa 5.22. Idade da frota por tipo de veículo 5.23. Frota operante por empresa 5.24. Frota operante por empresa por mês 5.25. Evolução de salários e preços 5.26. Custos e indicadores do sistema de transporte coletivo por ônibus 5.27. Percentuais dos custos da tarifa de ônibus urbano 5.28. Valor do serviço prestado por empresa por mês (R$) 5.29. Receita da empresa por mês (R$) 5.30. Receita por quilômetro por empresa (R$/Km) 5.31. Custo por quilômetro por empresa (R$/ Km) 5.32. Custo do passageiro por empresa (R$/ Pas.) 5.33. Transporte ferroviário – passageiros transportados, quilometragem
percorrida e viagens realizadas 5.34. Transporte ferroviário – receita e custo operacional 5.35. Frota de veículos no município de Fortaleza.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 HISTÓRICO ETTUSA
Em agosto de 1990 foi assinado um convênio de cooperação técnica entre a Prefeitura Municipal de Fortaleza e a Companhia de Transporte Coletivo (CTC), possibilitando a delegação das atividades de planejamento e controle operacional do Sistema de Transporte Coletivo por ônibus para a CTC. Esta por sua vez constituiu uma subsidiária denominada Diretoria de Gerência do Sistema, que seria a responsável pela realização das novas tarefas. A CTC-Gerência do Sistema (CTC-GS) possuía receita própria, proveniente da taxa de vistoria dos ônibus. A partir desse núcleo, iniciou-se o trabalho de melhoria do sistema.
A primeira preocupação foi com a renovação e vistoria sistemática da frota e com a implantação do controle operacional, bem como com os serviços rotineiros de manutenção de itinerários e dimensionamento das linhas de ônibus existentes. Procurou-se iniciar o processo de racionalização do sistema, através da criação de algumas linhas inter-bairros, atendendo a propostas de planos existentes e a solicitações da comunidade.
Conseguiu-se, no programa de renovação da frota, baixar a idade média de 7,2 anos (abril/90) para 4,2 anos, constituindo-se na maior renovação de frota já ocorrida em Fortaleza. Isto contribuiu para o aumento da confiabilidade do sistema, diminuindo o número de quebras de veículos e, consequentemente, a perda de viagens, ou seja, melhoria na operação do serviço (aumento de 84% para 99,0% no cumprimento de viagens).
Para complementar o sistema de controle operacional foram implantadas, em pontos estratégicos nos principais corredores de transporte, um conjunto de cabines de controle, nas quais funcionários da CTC-GS verificavam e controlavam a passagem dos ônibus dentro dos horários especificados, possibilitando a verificação dos dados informados pelas empresas, através dos BCD´s (Boletim de Controle Diário) e BRL´s (Boletim de Resumo de Linha). Aproveitava-se também o trabalho desses funcionários para a realização de pesquisas de ocupação dos veículos, assim como para o controle do estado de limpeza externa dos veículos. Estas cabines foram localizadas de maneira a cobrir 100% do sistema, funcionando 24 horas do dia.
Paralelamente aos trabalhos de implantação do controle e de gerência do sistema, desenvolveu-se o projeto do Sistema Integrado de Transportes – SIT-FOR que teve quatro fases de implantação com a implantação da primeira fase em 01/07/1992 com a inauguração do Terminal de Antônio Bezerra e do Terminal de Messejana.
O Sistema Integrado de Transportes caracterizou-se por uma operação do tipo tronco-alimentadora. Este sistema atualmente é constituído, basicamente, por um conjunto de terminais de integração, localizados em bairro periféricos e no Centro da Cidade, um conjunto de linhas troncais ligando esses terminais, além de um conjunto de linhas alimentadoras, circulares e interbairros, integradas nos terminais. Nesses terminais, os passageiros podem realizar transferências para quaisquer linhas que sirvam o terminal, sem que seja necessário o pagamento de uma nova tarifa, já que estes terminais são fechados e dotados de bilheterias para acesso dos usuários provenientes das áreas adjacentes mediante pagamento da passagem. Com isso os passageiros poderão embarcar em qualquer linha dentro do terminal sem pagamento
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 de nova tarifa. Esses terminais são confortáveis e amplos, evitando a impressão de confinamento, com informação visual e informações sobre os horários de saída dos veículos das linhas à disposição dos usuários através do pessoal de operação do Órgão Gestor nos terminais. A complementação dos terminais em termos de equipamentos refere-se à existência de atividades comerciais que reforçam a sua caracterização como indutor de sub-centros urbanos.
Conforme destacado anteriormente, o primeiro passo para a modernização do gerenciamento do Sistema de Transportes de Fortaleza foi a assinatura do Convênio de Cooperação Técnica entre a Prefeitura Municipal de Fortaleza (PMF) e a Companhia de Transporte Coletivo (CTC) e a conseqüente criação da CTC-GS (Gerência de Sistema) em (agosto/90). Com a ampliação das atividades de gerenciamento a estrutura da CTC-GS ficou defasada sendo com isto criada pela Lei Municipal Nº 7.481, de 23 de dezembro de 1993, a Empresa Técnica de Transporte Urbano S. A. – ETTUSA, empresa de economia mista com capital majoritário da Prefeitura Municipal (98,69%), tendo as empresas operadoras como sócias (1,31%).
A ETTUSA era vinculada à Secretaria de Transportes do Município (Poder Institucional), sendo o Secretário de Transportes obrigatoriamente o Presidente da empresa, possuindo um corpo técnico, administrativo e operacional de 406 funcionários.
Com a extinção da Secretaria de Transportes do Município a ETTUSA absorveu todas as atribuições referentes ao planejamento, gerenciamento e fiscalização do Sistema de Transportes Público de Passageiros de Fortaleza. A função da ETTUSA é a prestação de serviços a entidades públicas ou privadas na área de transporte e tráfego, tais como: assessoria de planejamento; elaboração e desenvolvimento de projetos; implantação e gerenciamento de sistemas; treinamento de profissionais; pesquisa e acompanhamento de dados; criação, manutenção e atualização de banco de dados; desenvolvimento e acompanhamento do controle da operação; acompanhamento, gerenciamento e implantação de obras e equipamentos de infra-estrutura; administração e coordenação de instalações e equipamentos do sistema; assessoria e elaboração de planilha de custos.
Em 1997, a Prefeitura Municipal de Fortaleza sofreu uma reestruturação em seu modelo administrativo, com a descentralização através da criação de 06 (seis) Secretarias Executivas Regionais. Com essa reforma administrativa, a Secretaria de Transportes do Município à qual estava vinculada a ETTUSA, foi extinta, passando a ETTUSA a ser vinculada À Secretaria Municipal de Infra-Estrutura, na atual reforma.
A partir da entrada em vigor do novo Código de Trânsito Brasileiro, em 1998, a Prefeitura de Fortaleza, através da ETTUSA, assumiu o gerenciamento do trânsito. Com a criação da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC), em julho de 2001, que passou a gerenciar o trânsito da cidade. Foi realizado um convênio de cooperação técnica entre a ETTUSA e a AMC para que a mesma absorvesse gradativamente o gerenciamento do trânsito. A ETTUSA continua a gerenciar o Sistema de Transporte Público de Passageiros por ônibus, o Sistema de Fretamento e Turismo, o de Sistema de Táxi, o Sistema de Transporte Público Alternativo, o Sistema de Moto-táxi e o Escolar, tendo sido inclusive, premiada pela ANTP de Publicidade (OUTDOOR) de 2001 pelos serviços prestados no combate incessante ao transporte clandestino no minicípio de Fortaleza.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 1 Rede de Transporte 1.1. Características e Indicadores da Cidade de Fortaleza
Demografia
Segundo dados do IBGE (CENSO 2000), a população total do estado do Ceará foi de 14.834,8 mil habitantes em 2000. A concentração da população nas áreas urbanas vem aumentando, dado que em 1970 situava-se em 40,8% e em 2000 atingiu 71,054%. Segundo o documento "Plano de Desenvolvimento Sustentável 1995-98", do Governo Estadual, a causa básica desta urbanização reside na desarticulação da economia rural, provocada pelo ocaso da cotonicultura em meados dos anos 80, e pelo próprio dinamismo das atividades industrial e terciária, concentradas na região metropolitana de Fortaleza, que provocou uma atração irresistível sobre a mão-de-obra.
De acordo com dados censitários do IBGE, a região metropolitana de Fortaleza, que em 1980 abrangia 29,9% da população total do estado, aumentou sua participação para 14,31% em 2000. Vale ressaltar que depois de Fortaleza, Juazeiro do Norte é o município mais populoso do estado.
A população de Fortaleza, segundo o Censo 2000 (IBGE) é de 2.141.402 habitantes, sendo 1.002.236 homens e 1.139.166 mulheres. A densidade demográfica é de 6.373,2 habitantes por km2 com taxa de crescimento anual de 2,13%.
Localização
Fortaleza, é a capital do estado do Ceará e está localizada no nordeste Brasileiro. Área e limites
O município de Fortaleza possui área de 336 km2, e limita-se ao Norte com o Oceano Atlântico, e ao Sul com os municípios de Pacatuba, Eusébio, Maracanaú e Itaitinga. Ao Leste, com Aquiraz, e o Oceano Atlântico e a Oeste com o município de Caucaia. A sede do município encontra-se a 26,36 metros de altitude acima do nível
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 do mar e apresenta 3o43'02" de latitude e 38o32'35" de longitude. Sua topografia é predominantemente plana, com pequenas e suaves elevações. Clima
O clima é tropical quente e seco, com temperatura média anual de 27oC, apresenta chuvas de verão e precipitação média anual de 1.378,3 mm. A umidade relativa do ar em Fortaleza é de 77%.
Modos de transporte Rodoviário (Ônibus, vans e mototáxi) Ferroviário (Trem urbano) Vegetação
A vegetação predominante no município de Fortaleza, é composta de: mata de tabuleiro; mata-galeria; vegetação de mangue e áreas verdes às margens de rios e lagoas.
Recursos hidrográficos Oceano Atlântico; rios Cocó, Ceará, Maranguapinho, Pacoti e Coaçu; bacias
da vertente marítima, do rio Cocó e do rio Maranguapinho; riachos e lagoas.
Artesanato Reconhecido internacionalmente, o artesanato encontrado em Fortaleza,
atesta a criatividade herdada de indígenas e portugueses. Barro, cerâmica, madeira, couro, rendas, tecelagem e até sucata de metal, como no caso do célebre artesão Zé Pinto, viram obras de arte nas mãos dos fortalezenses.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 Divisão modal
Divisão modal das viagens diárias em Fortaleza
31%
63%
1%2% 3%
Autos Ônibus Trem Lotação Outros
Fonte: ETTUSA (1999).
1.2 Corredores de Transporte Coletivo
Número de Linhas
Corredor Descrição Extensão (km) Aliment. Convenc Troncal
Expressa Troncal Complem Total
1 Rua Guilherme Rocha/ Av. Fco. Sá 7,20 1 8 - - - 9
2 Av. Bezerra de Menezes/ Av. Sargento Hermínio 6,40 11 6 3 1
21
3 Av. José Bastos/ Av. João Pessoa 7,90 48 13 6 4 9 80
4 Av. dos Expedicionários 7,00 2 5 3 - - 10 5 Av. Luciano Carneiro 4,40 4 - 4 6 Av. Aguanambi/ BR 116 12,20 23 18 - 3 1 45
7 Av. Domingos Olímpio/ Av. Heráclito Graça 6,58 - 2 - - - 2
8 Av. Santos Dumont 7,60 9 2 1 - - 12
9 Rua Pereira Filgueiras/ Av. Abolição 8,60 2 4 1 - 1 8
Fonte: ETTUSA (2001)
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001
Total de linhas por corredor de transportes
10
821
80
45
4
2 12 9
1 Rua Guilherme Rocha/ Av. Fco. Sá2 Av. Bezerra de Menezes/ Av. Sargento Hermínio3 Av. José Bastos/ av. João Pessoa4 Av. dos Expedicionários5 Av. Luciano Carneiro6 Av. Aguanambi/ BR 1167 Av. Domingos Olímpio/ Av. Heráclito Graça8 Av. Santos Dumont9 Rua Pereira Filgueiras/ Av. Abolição
Fonte: ETTUSA (2001)
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 2 Sistema de Transporte Coletivo por Ônibus 2.1 Características do Sistema 2.1.1. Empresas Operadoras do Sistema CÓDIGO EMPRESA RAZÃO SOCIAL
01 Rotasol Transportes Urbanos Ltda. 02 Auto Viação Fortaleza Ltda. 03 Expresso Timbira Ltda. 04 Via Máxima Ltda. 05 Viação Bons Amigos Ltda. 08 Coletivo Costa Do Sol Ltda. 09 C. T. C. - Companhia De Transporte Coletivo 10 São José De Ribamar Ltda. 11 Empresa Montenegro Ltda. 12 Empresa São José Ltda. 13 Transporte Pessoa Ltda. - Transpessoa 14 Viação Siará Grande Ltda. 18 Empresa Nossa Senhora Da Salete Ltda. 20 Empresa Santa Maria Ltda. 22 Autoviária Freitas Ltda. 25 São Francisco Transporte E Turismo Ltda. - Safitur 26 Maraponga Transporte Ltda. 27 Empresa São Benedito Ltda. 30 Viação Urbana Ltda. 32 São Judas Tadeu Ltda 33 Rota Expressa Transportes De Passageiros Ltda 34 Auto Ônibus Botucatu Ltda.
Fonte: ETTUSA - DICUT
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001
2.1.2. Desempenho Operacional do Sistema Integrado de Transportes
O modelo de avaliação de desempenho atualmente utilizado pela ETTUSA tem o objetivo principal de estabelecer a classificação das empresas segundo seu desempenho.
Este desempenho é avaliado pelos seguintes índices: ICVM (Índice de cumprimento de viagens mensal); PMV (Posição Atual da Vistoria); P% AB (Percentual de Acertos nos BCD/ BRL); NOT (Número de Notificações por Veículo); REC (Número de Reclamações por Veículo); ACI (Número de Acidentes por Veículo); GET (Percentual Adotado de GET’s).
O gráfico abaixo apresenta a eficiência mensal do Sistema quanto ao desempenho operacional das empresas.
Desempenho Operacional Médio Mensal do Sistema de Transporte
0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%
100%
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meses
Des
empe
nho
Desempenho Média Mensal
Observa-se no gráfico que houve um desempenho operacional médio de
97,81%; Este índice mantém-se constante em relação aos anos anteriores. No mês de maio, ocorreu uma greve que pode ser apontada como responsável pelo baixo desempenho operacional médio do sistema de transporte. Embora existam outros parâmetros de avaliação, a queda na eficiência das empresas em termos de viagens realizadas, foi decisiva para que apresentasse um desempenho bem abaixo da média.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 2.1.3. Passageiros Transportados por Mês
O número de passageiros transportados é o total dos usuários que utilizam o sistema. É subdividido em passageiros sem desconto (pagam tarifa cheia), com desconto de 50% (estudantes) e gratuitos (idosos, militares, operadores do transporte, dentre outros).
Para o ano de 2001, esta quantidade foi a seguinte:
Passageiros Transportados por Mês
0
5
10
15
20
25
30
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meses
Qde
. Pas
sage
iros
(x10
6 )
Qde. Passageiros média
Observamos que nos meses de agosto e dezembro temos as maiores
quantidades de passageiros transportados porque agosto não apresenta feriados e é o mês de retorno às aulas do segundo semestre e dezembro é o mês em que a população se desloca para pólos atratores de tráfego, como Shopping Centers e lojas localizadas no centro da cidade com o objetivo de realizar as compras de fim de ano.
O mês de fevereiro, por ter apenas 18 dias úteis, sempre apresenta a menor quantidade de passageiros transportados. Outros fatores que influenciam a queda de demanda nesse mês são o período de carnaval e o início das aulas das universidades e escolas que só retornam em geral, a partir da metade deste mês. A média anual de passageiros transportados foi de 23.430.000 apresentando, em relação ao ano anterior um decréscimo de 0,26%.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 2.1.4 Viagens Realizadas por Mês
Este item apresenta a quantidade de viagens realizadas no Sistema durante o ano de 2001.
Viagens Realizadas por Mês
0
100
200
300
400
500
600
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meses
Viag
ens
(x10
3 )
Viagens Média
A média mensal da quantidade de viagens realizadas foi de 498,65 viagens, sendo que os meses de janeiro, março, maio e outubro apresentaram valores maiores que a média.
Os meses de novembro e dezembro apresentaram os menores valores. Isto significa que há uma maior utilização da capacidade veicular do Sistema, pois estes meses apresentam demandas elevadas devido às festas de final de ano.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 2.1.5 Distribuição de passageiros em relação ao tipo de pagamento
O SIT-FOR apresentou os seguintes índices para o ano de 2001:
Distribuição de Passageiros em Relação ao Total
35,62%
29,69%
34,69%
Vales Transportes Inteiras Estudantes
Observa-se que há um equilíbrio entre a quantidade das meias passagens e
vale-transportes, sendo que as passagens inteiras apresentaram um índice um pouco menor. Da demanda total de passageiros 64,38% pagam em espécie.
O gráfico abaixo demonstra o percentual de cada grupo de passageiros em relação à demanda total. Podemos observar que o número de estudantes transportados pelo sistema é elevado (média anual = 34,69 % da demanda total), chegando a ultrapassar o total de passagens inteiras (média anual = 29,69 % da demanda total).
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001
Decompondo o gráfico acima em função dos meses do ano, teremos os
índices abaixo:
Distribuição das passageiros em relação ao total
0,00%
5,00%
10,00%
15,00%
20,00%
25,00%
30,00%
35,00%
40,00%
45,00%
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Vales Transportes Inteiras Estudantes
Observa-se que no 1º semestre o percentual de vales supera os demais índices, enquanto no 2º semestre a liderança é do percentual de estudantes. Exceto nos meses de janeiro, junho e julho, o percentual de estudantes apresenta uma percentagem quase que uniforme. Devido a este fato anterior, há uma transferência de um percentual de passageiros que utilizavam o vale transporte no 1º semestre e que passaram a pagar inteira no 2º semestre.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 2.1.6. IPK Equivalente Mensal O índice de passageiros por quilômetro equivalente (IPKequivalente) é a razão entre o total de passageiros equivalentes transportados e a quilometragem total mensal. O total de passageiros equivalentes refere-se ao fato de que as meias passagens equivalem a uma passagem inteira para o cálculo desse índice.
IPK Equivalente Mensal
00,20,40,60,8
11,21,41,61,8
2
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meses
IPK
Equ
ival
ente
Para o Sistema de Transporte público de passageiros de Fortaleza, historicamente, o segundo semestre sempre tem apresentado maiores demandas em relação ao primeiro, principalmente os meses de outubro, novembro e dezembro. Como a grande maioria dos índices operacionais do Sistema de Transporte, o (IPKequivalente) vem caindo ao longo do tempo. Nos últimos 10 anos, (IPKequivalente) de Fortaleza caiu 3,69 passageiros por quilômetro para 1,92 passageiros por quilômetro.
Dezembro apresenta o maior IPK por ter uma redução de viagens e um acréscimo de demanda devido aos fatores anteriormente citados. Maio apresenta o menor valor devido a greve dos operadores neste período que parou o sistema por 5 dias.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 2.1.7 Quilometragem Mensal Percorrida
Este índice é o produto da quantidade de viagens com extensão de cada viagem. Em 2001, os índices foram os seguintes:
Quilometragem Mensal Percorrida (SIT-FOR)
0
2
4
6
8
10
12
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meses
Km
Méd
io (x
106 )
Quilometragem Percorrida Media
Os motivos para as diferenças entre os meses são os mesmos apresentados
no item 2.1.1, pois são fatores relacionados. A média do ano deste índice foi de 10,92 X 106 Km rodados.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 2.1.8 Histórico das Empresas
O Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do estado do Ceará, foi reconhecido pelo Ministáerio do trabalho em 29/11/1950, tendo o registro de sua carta sindical somente em 09/02/1951, data que oficialmente o sindicato iniciou as suas atividades.
Em 10 de janeiro de 2001, o sindicato teve sua base territorial retificada, passando a ser o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano e Metropolitano de Passageiros do Estado do Ceará, denominando-se na época pela sigla de SETPEC.
O Sindicato foi constituído para fins de estudo, coordenação, proteção e representação dos interesses da classe econômica na área de transporte coletivo urbano e metropolitano.
O Sindicato possui um quadro social composto de 31 (trinta e uma) empresas, sendo 22 empresas urbanas e 09 empresas metropolitanas, que operam uma frota de 1.908 veículos e empregam cerca de 10.568 trabalhadores.
A administração do Sindicato é exercida por uma Diretoria Executiva composta por 08 (oito) empresários do setor, para um mandato de 03 (três) anos, sendo assim constituída:
i. Presidente; ii. Vice-presidente; iii. Diretor Administrativo Financeiro; iv. Diretor Técnico; v. Diretor para Assuntos Jurídicos e Relações Sindicais; vi. Diretor de Relações Públicas e Recursos Humanos; vii. Diretor do Vale- Transporte; viii. Diretor para Assuntos Especiais.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001
O Sindiônibus ao longo de seus 52 (cinquenta e dois anos) de existência, teve 14 (quatorze) presidentes, sendo um deles quando o Sindicato ainda era a Associação do Empresários de ônibus, são eles:
José Maria Soares 1958-1960 Carlos de Albuquerque Lima 1960-1962 Jorge Otoch Sobrinho 1962-1964 José de Paula Joca 1964-1972 Francisco Ferreira de Azevedo 1972-1974 Caetano de Paula Bayma 1975-1977 Raimundo Feitosa Carvalho 1977-1981 José Gerardo Teixeira Coelho 1981-1984 Francisco Edmar Feitosa Carvalho 1984-1987 Antônio Ferreira de Azevedo 1987-1993 Francisco Feitosa de Albuquerque Lima 1993-1998 Antônio Ferreira de Azevedo 1999-2002
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 CTC – Companhia de Transporte Coletivo
A Companhia de Transporte Coletivo – CTC foi criada através de Lei Municipal n° 2729, de 30 de Setembro de 1964, vindo a iniciar suas atividades somente em 25 de Fevereiro de 1967, com a finalidade de operacionalizar um sistema de ônibus elétricos e regulamentação de todo o serviço de transportes coletivos do Município. Sua criação como uma Sociedade de Economia Mista, coube a Prefeitura Municipal de Fortaleza, 51% das ações, 45% à União e 4% aos demais acionistas. Hoje, sua composição acionária é de 99,2101% da Prefeitura Municipal, 0,7803% da União e 0,0096% dos demais acionistas. Em 33 anos de operação, a partir de 1990, a CTC posicionou-se à frente de seus objetivos. Seus índices de desempenho, passando a servir de efetivo parâmetro junto às demais empresas permissionárias do Sistema de Transporte Coletivo do Município, pelo reconhecido status popular e técnico alcançado e mantido até os dias de hoje. Os princípios da CTC são : ações planejadas e orientadas pela expectativa dos usuários, valorização do indivíduo e preservação, zelo pelo bem público e pela imagem da Empresa, estilo gerencial moderno, empreendedor e participativo, permanente busca da eficácia e ética nos relacionamentos. O primeiro Diretor Presidente da CTC foi o Gal. Olavo de Oliveira Albuquerque, indicado pelo então Prefeito Municipal, Gal. Murilo Borges. Em seguida, o cargo foi ocupado por : Guilherme Gouveia Filho, Gal. Clovis Alexandrino Nogueira, Luiz Gonzaga de Vasconcelos, Jacy Martins Teixeira, Cel. Helder Benevides Alencar Teixeira, José Bezerra de Arruda, Francisco José Bardawil, Liduino Juvêncio Herculano, Mário Cavalcanti Neto, Raimundo Ferreira, Dilmar Miranda, Duílio Alcântara Fontenele, Antônio de Figueiredo Neto, Antônio Ferreira de Magalhães Neto,
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 Joaquim Costa Rolim, Semíramis Becco, Marcos Clésio Jurema Costa e atualmente João Batista Almeida Jacó. A Missão da CTC é: Fazer transporte coletivo urbano, facilitando o exercício do direito de ir e vir, com segurança, continuidade, pontualidade, conforto e custo baixo.
DADOS OPERACIONAIS Frota Atual: 104 veículos Tabelas em Operação: 88 Passageiros/mês: 1.300.000 Quantidade de Funcionários: 633 Operação: 444 Manutenção: 82 Administração: 84
Razão social: Companhia de Transporte Coletivo - CTC CGC: 07.254.097/0001-08 CGF: 06.103.693-5 Endereço: Av. Desembargador Gonzaga, 1630 Bairro: Cidade dos Funcionários CEP: 60.823-000 e-mail:ctcfor@secrel.com.br
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 2.2 Frota 2.2.1 Período de Aquisição de Veículos
O gráfico abaixo apresenta o período em que os veículos do Sistema foram adquiridos:
Período de Aquisição de Veículos
216
214
1303
Frota até 1999 Veículos Adquiridos em 2000 Veículos Adquiridos em 2001
Dos 1733 veículos, 430 foram adquiridos após 1999, correspondendo a
24,81% da frota com 2 anos de utilização.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 2.2.2 Idade da Frota por Tipo de Veículo
Este item objetiva apresentar a idade média por tipo de veículo operante no Sistema. São eles:
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Idad
e M
édia
Micro Leve Semi-Pesado Pesado
Tipo de Veículo
Idade Média Anual da Frota por Tipo de Veículo
Os veículos pesados apresentam a maior idade média do SIT-FOR com
aproximadamente 9 anos de utilização. Os veículos micros apresentam uma idade média de 2 anos, visto que eles só foram autorizados a operar a partir do ano 2000.
Estes valores, entretanto, devem considerar o percentual de participação de cada tipo de veículo no Sistema para obter conclusões mais precisas.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 2.2.3 Distribuição Etária da Frota do Sistema
Este item objetiva apresentar o ano de aquisição dos veículos que atualmente operam no SIT-FOR. Ográfico abaixo apresenta estes valores:
0%
2%
4%
6%
8%
10%
12%
14%
16%
18%
Perc
enta
gens
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001
Anos
Distribuição Percentual por Ano dos Ônibus Adquiridos
Aproximadamente 17% da frota foi adquirida em 1998 ou seja, apresentam uma idade média de 4 anos de utilização. Observa-se que 79% da frota apresenta idade média inferior a 6 anos de utilização. 2.2.4. Quantidade de veículos do SIT-FOR por classe
Quantidade de veículos por classe59
69231
1345
micro leve semi-pesado pesado
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 2.2.5. Frota Operante por Empresa A quantidade de veículos do SIT-FOR distribuídos pelas empresas está apresentada no gráfico abaixo:
Participação da Frota por Empresa
0%
5%
10%
15%
Rot
asol
Forta
leza
Tim
bira
Via
Máx
ima
Bons
Am
igos
Ange
lim /C
osta
Do
Sol
C.T
.C
S. J
. De
Rib
amar
Mon
tene
gro
São
José
Tran
spes
soa
Siar
á G
rand
e
Sale
te
Sant
a M
aria
Frei
tas
Safit
ur
Mar
apon
ga
São
Bene
dito
Viaç
ão U
rban
a
São
Juda
s Ta
deu
Rot
aexp
ress
a
Botu
catu
As empresas Viação Urbana e Rotasol possuem os maiores percentuais de veículos em operação no Sistema, enquanto que as empresas São Benedito e Salete apresentam os menores.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 2.3 Aspectos Econômicos 2.3.1. Custos e Indicadores do Sistema de Transporte Coletivo por
Ônibus
O custo total por quilômetro é resultado da soma do custo variável total por quilômetro e do custo fixo total por quilômetro.
O custo total por quilômetro será utilizado no cálculo da tarifa. A tarifa é basicamente obtida dividindo-se o custo total do serviço mensal pela quantidade de passageiros equivalentes.
Custo Total Mensal
0
0,5
1
1,5
2
2,5
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meses
Cus
to (R
$/ K
m)
Custo Total Media
Ocorre um pequeno acréscimo no custo no mês de dezembro em
relação ao mês de janeiro. Da mesma maneira que houve aumento nos custos fixos e variáveis do 1º semestre em relação ao 2º, o custo total também teria que apresentar a mesma variação.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 2.3.2 Custo Fixo Mensal
O custo fixo é soma dos custos de capital, pessoal de operação e manutenção e despesas administrativas.
Custo fixo por quilômetro = custo fixo total por mês dividido pelo PMM (percurso médio mensal).
Custo Fixo Mensal
00,20,40,60,8
11,21,41,6
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meses
Cus
to (R
$/ K
m)
Custo Fixo (x1000) Média
Verifica-se que o custo fixo teve um acréscimo do meio para o fim do ano,
apresentando um valor aproximado de R$ 1,40/ Km e um valor médio de R%1,36/ Km.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 2.3.3 Custo Variável Mensal
O custo variável é composto por: combustível, óleos e lubrificantes, rodagem,
peças e acessórios. Custo variável por quilômetro = custo do combustível por Km + custo de óleos e lubrificantes por Km + custo da rodagem por Km + despesas com peças e acessórios.
Custo Variável Mensal
00,10,20,30,40,50,60,70,8
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meses
Cus
to (R
$/ K
m)
Custo Variavel Média
Analisando-se o comportamento do custo variável, observamos que foi
praticamente constante de janeiro a junho, enquanto que no 2º semestre teve um aumento significativo.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 2.3.4 Custos da Tarifa de Ônibus Urbano
Apresenta-se abaixo a distribuição percentual do custo da tarifa de ônibus usada no Município de Fortaleza em função do custo fixo, do custo variável e dos impostos e taxas.
Percentuais dos Custos da Tarifa de Ônibus Urbano
28%11%
61%
Custo Variável Custo Fixo Impostos e Taxas
No gráfico observa-se que o custo variável corresponde a cerca de 30% do total, com pequenas variações entre os meses. O custo fixo, por sua vez, equivale a cerca de 60%, também com algumas variações mensais. As taxas e os impostos permanecem praticamente constante ao longo do ano.
O maior fator na composição do custo fixo está relacionado aos custos de operação e manutenção com 74% do total do custo fixo. Como estes fatores possuem um aumento anual. Com contribuições pequenas aparecem a depreciação e as despesas administrativas.
Os custos fixos são os que independem da quilometragem percorrida, como as
despesas com pessoal de operação e manutenção, despesas administrativas e custo de capital (depreciação e remuneração).
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001
Percentuais do Custo Fixo da Tarifa de Ônibus Urbano
74%
10%11%5%
Remuneração Depreciação Pessoal Oper. e Man. Despesas Adm.
Percebe-se no gráfico abaixo, que o combustível tem o maior peso na
composição dos custos variáveis e que óleos e lubrificantes têm a menor composição nos custos variáveis.
Percentuais do Custo Variável da Tarifa de Ônibus Urbano
4%
12%
17%
67%
Combustível Óleos e lubrificantes Rodagem Peças e acessórios
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 2.3.5 Valor Mensal do Serviço Prestado do SIT-FOR (R$)
O valor mensal do serviço prestado refere-se ao custo mensal da operação do SIT-FOR. Estes valores foram os seguintes:
Valor Mensal do Serviço Prestado
0
5
10
15
20
25
30
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meses
R$
(x10
6 )
R$ Média
Os meses de fevereiro, abril e maio foram os meses de menores custos
mensais de operação para o Sistema, com valores de aproximadamente 10 milhões de reais. Enquanto isto, os meses de agosto e dezembro apresentaram custos mensais maiores que os demais meses, com valores aproximados de 12 milhões de reais.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 2.3.6 Receita Mensal Por Veículo (R$/Veic.)
Esta receita mensal é obtida através da razão da receita mensal do Sistema dividida pela quantidade de veículos que operarão naquele mês.
Receita Mensal por Veículo do Sistema
0
2
4
6
8
10
12
14
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meses
R$
(x10
3 )
R$ Média
A receita das empresas operadoras do Sistema Integrado de Transporte de
Fortaleza é proveniente, exclusivamente, da tarifa cobrada aos usuários seja em forma de vales-transporte, de passagens inteiras e passagens com desconto de 50% (estudantes). Ao longo dos últimos 05 cincos a receita do sistema vem caindo em função de vários fatores, dentre eles a elevação do percentual das passagens com desconto, que se encontra em 37 %, aproximadamente.
Observa-se que os meses de agosto e dezembro, por terem as maiores demandas durante o ano também apresentam as maiores receitas mensais por veículo, com valores médios aproximados de 12 mil reais.
Os meses de fevereiro, por possuir um menor número de dias úteis e o mês de maio devido ao período de greve apresentaram as menores receitas.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 2.4 Terminais de Transportes do SIT-FOR 2.4.1 Terminal Antônio Bezerra
Inauguração: 01 de julho de 1992
Número de linhas: 35 linhas
Frota Operante: 343 veículos
Viagens Programadas: 3.371 viagens
Demanda Transportada: 209.899 passageiros.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 2.4.2 Terminal Messejana
Inauguração: 01 de julho de 1992
Número de linhas: 35 linhas
Frota Operante: 226 veículos
Viagens Programadas: 2.307 viagens
Demanda Transportada: 136.490 passageiros.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 2.4.3 Terminal Papicu
Inauguração: 23 de janeiro de 1993
Número de linhas: 40 linhas
Frota Operante: 452 veículos
Viagens Programadas: 3.580 viagens
Demanda Transportada: 278.574 passageiros.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 2.4.4 Terminal Lagoa
Inauguração: 03 de julho de 1993
Número de linhas: 25 linhas
Frota Operante: 166 veículos
Viagens Programadas: 1.948 viagens
Demanda Transportada: 98.933 passageiros.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 2.4.5 Terminal Parangaba
Inauguração: 07 de agosto de 1993
Número de linhas: 46 linhas
Frota Operante: 349 veículos
Viagens Programadas: 3.804 viagens
Demanda Transportada: 214.007 passageiros.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 2.4.6 Terminal Conjunto Ceará
Inauguração: 07 de setembro de 1993
Número de linhas: 17 linhas
Frota Operante: 125 veículos
Viagens Programadas: 1.281 viagens
Demanda Transportada: 69.237 passageiros.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 2.4.7 Terminal Siqueira
Inauguração: 22 de novembro de 1995
Número de linhas: 35 linhas
Frota Operante: 289 veículos
Viagens Programadas: 3.232 viagens
Demanda Transportada: 163.182 passageiros.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 3. Informações Complementares
3.1. Sistema de Transporte Público Alternativo – S T PA FORTALEZA
O Sistema de Transporte Público Alternativo (STPA) foi criado pela Lei 8.060 de 30 de setembro de 1997 regulamentado pelo decreto 10.222 de 30 de dezembro de 1997. O Serviço de Transporte Público Alternativo por vans, tem caráter complementar ao serviço de transporte regular coletivo, devendo supri-lo onde este se mostra inadequado e insuficiente ao atendimento da derivada, em termos econômicos e financeiros, geográfico, temporais ou por segmentos diferenciados. O Sistema é composto por 16 linhas operadas com uma frota de 320 veículos tipo vans. Estima-se que o sistema transporta de 12 a 15 % da demanda de passageiros do município de Fortaleza. A frota de veículos é bastante diferenciada existindo uma predominância na aquisição de novos equipamentos pelas marcas/ modelo Iveco-Fiat (44 %), Max-van-Fiat (22 %) e Sprinter-Mecedes (11 %).
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001
3.1.1. Tabela de linhas e frotas do STPA
Código Linha Extensão Frota HW 03 Paupina/Pici 51,2 20 8’
05 Canindezinho/Iguatemi 41,6 20 7’
06 Edson Queiroz/Barra do Ceará 46,7 20 7’
09 Conjunto Ceará/Centro 27,0 20 4’
10 Conj.Ceará/G.Portugal/Centro 31,8 20 5’
11 Barra do Ceará/Cais do Porto 30,2 20 5’
12 Conj.Palmeiras/Papicu 49,0 20 7’
13 Santos Dumont/Perimetral 40,0 20 6’
25 Parque Santa Maria/Liceu 35,6 20 5’
28 José Walter/Centro 28,0 20 4’
52 Caça e Pesca/Centro 38,8 20 6’
53 Cidade 2000/Sargento Hermínio 36,6 20 7’
54 Henrique Jorge/Goiabeiras 41,0 20 6’
55 Conj.Alvorada/North Shopping 32,4 20 5’
57 Vila Velha/Centro 24,0 20 5’
59 Conj.Palmeiras/Centro 35,6 20 5’
Total 16 Linhas 320
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001
3.1.2. Quantidade de Veículos por Modelo/ Marca do STA
Apresenta-se seguir o modelo e a respectiva quantidade de veículos que
compõem o Sistema de Transportes Alternativo de Fortaleza.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Qua
ntid
ade
Mits
ubhs
i
Asi
a
Bes
ta
Duc
ato
Ivec
o
Ivec
o D
aily
Ivec
o M
axiv
an
Kia
Bes
ta
Kom
bi MB
MB
180
D
MM
C L
300
Sprin
ter
Sprin
ter 3
10D
Topi
c
Traf
icc
Vola
reModelo/ Marca
Quantidade de veículos por Modelo/ Marca
Verifica-se que os modelos Iveco e Sprinter são os que possuem as maiores quantidades de veículos com 80 e 60 veículos respectivamente. Os modelos com menores quantidades foram a Asia e a MMCL 300.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 3.2 Sistema de Transporte Individual de Passageiros por aluguel – Táxi
e Mototáxi 3.2.1 Sistema de Transporte por Mototáxis
O gráfico abaixo apresenta o ano de fabricação dos Mototáxis que foram colocados em operação no Sistema de Transportes de Fortaleza.
Ano de Fabricação da Frota de Mototáxis
050
100150200250300350400450500
Não de
finido 19
9419
9519
9619
9719
9819
9920
0020
01
Ano
Qde
. Mot
os
Por este gráfico, do mesmo modo que o Sistema de Transporte Urbano, pode ser retirado a idade média da frota de Mototáxi, que se encontra em 5 anos aproximadamente.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 3.2.2. Sistema de Transporte por Táxi
O gráfico a seguir apresenta quantidade de veículos que compõem o Sistema de Táxi no município de Fortaleza com 4.072 veículos.
Verifica-se que os modelos Santana, Gol e Monza são possuem as maiores
0
2 0 0
4 0 0
6 0 0
8 0 0
1 0 0 0
1 2 0 0
Esco
rt
Gol
Mon
za
Palio
Para
ti
Prem
io
Qua
ntum
Sant
ana
Uno
Uno
Mill
e
Vero
na
Vers
alle
s
Voya
ge
M a r c a / M o d e l o
F r o t a d e T á x i p o r M a r c a / M o d e l o
quantidades de veículos no Sistema de Táxi no município de Fortaleza.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 3.3. Transporte Ferroviário
ticas operacionais do Transporte ferroviário são as
seguintes:
As principais caracterís
Horário de Operação Linha Tempo Médio de Viagem (Minutos)
Extensão da Linha (Km) Início Final
Tronco 5 5 h Sul 5 2 05:10 h 20:45
05:1 19:3Tronco Norte 47 21 5 h 0 h Fonte: CBTU/Fortaleza
a R$ 0,50 até setembro de 2001 e de R$ 0,60 a partir de outubro de 2001. A tarifa para estudante corresponde a 50% da tarifa cheia.
3.3.1. Passageiros Mensais
ta a quantidade de passageiros transportados pelo transporte ferroviário durante 2001.
assageiros de 26,6 mil passageiros por dia.
rroviário equivale aproximadamente a demand
nquanto isto, diferentemente do SIT-FOR, os meses de maiores demanda foram maio, junho, julho e agosto.
A tarifa cobrada er
O gráfico abaixo apresen
Passageiros Mensais Transportados
A média mensal de passageiros transportados em 2001 foi de 800 mil
0100200300400500600700800900
1000
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Qde
. Pas
sage
iros(
x100
0)
Qde. Passag. (x1000) Média Mensal
pComparando os dados do SIT com os do Transporte Ferroviário, verifica-se
que, em média, a demanda mensal do fea diária do SIT-FOR. Pelo gráfico, observa-se que os meses de menores demanda foram fevereiro,
abril, novembro e dezembro. E
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 3.3.2. Q
o Transporte Ferroviário está
to, os meses de maiores demanda foram março, maio e agosto. O valor médio tingiu 60 mil quilômetros durante o ano de 2001.
uilometragem Mensal Percorrida
A quilometragem mensal percorrida pelapresentado no gráfico abaixo.
Quilometragem Mensal Percorrida
Os meses de menores quilometragem foram fevereiro e dezembro. Enquanto
010203040506070
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meses
Qui
lôm
etro
s Pe
rcor
ridos
(x
103 )
Quilômetros Percorridos. (x1000) Média
isa
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 3.3.3. Viagens Mensais Realizadas
As viagens mensais realizadas encontram-se apresentadas no
bril. O mês de dezembro apresentou uma grande quantidade de viagens realizadas com 30 mil viagens aproximadamente, enquanto a média apresentou próxima a 2,5 mil viagens
gráfico abaixo.
Viagens Mensais Realizadas
Os meses de menores quantidades de viagens realizadas foram fevereiro e
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Meses
Viag
ens
Viagens Média
a
durante o ano de 2001.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001 3.4. Frota de Veículos no Município de Fortaleza
No gráfico abaixo, podemos observar o grande percentual de automóveis na óveis constituírem a maioria
a frota (68,5%) é o principal responsável pelos grandes congestionamentos no sistema
distribuição de veículos em Fortaleza. O fato de os automd
viário da cidade, pois se temos uma “individualização” nos transportes, temos uma tendência a aumentar os problemas na circulação viária. Outro aspecto que deve ser ressaltado é o pequeno percentual de ônibus (1,1%), que indica que a quantidade de ônibus poderia ser aumentada facilitando assim o transporte de massa. Para isso, deve ser contemplada no planejamento viário uma priorização do transporte coletivo em relação ao transporte individual.
Distribuição da frota de veículos de Fortaleza
13,3%
68,5%
0,9%1,1%1,2%
0,6% 0,4%
0,4%
0,3%
9,4%
3,8%
Automóveis Motocicletas Caminhonetas CaminhõesReboques Ônibus Outros SemireboqueCam. Trator Micrônibus Motoneta
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001
4. Plano de Transporte Público de Fortaleza
A Secretaria de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (SMDT), da Prefeitura Municipal de Fortaleza, está desenvolvendo, juntamente com a ETTUSA e om a Consultoria de Engenharia e Economia S/C Ltda. (CSL), o Plano de Transporte
Público
ir uma rede estrutural de transporte público, a partir da formulação de propostas que propiciem melhoria
listadas e explanadas a seguir. Essa etapa objetivou a montagem de um quadro compara
ce o Plano Metropolitano de Circulação Viária que, em conjunto, contribuirão
para a elaboração do Plano Setorial de Transportes previsto na Lei Municipal no 7.061/92 referente ao Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU).
O objetivo principal do referido estudo é formular um Macro Plano de
Transporte Público para o Município de Fortaleza, cuja finalidade é defin
s físicas, funcionais e operacionais nos corredores de transporte da cidade, suas interfaces e integrações com a rede metroviária (METROFOR) em implantação.
O Plano de Transporte Público de Fortaleza teve sua etapa de diagnóstico
finalizada no mês de setembro de 1999, depois da realização de diversas pesquisas
tivo entre as linhas de desejo com as rotas e transferências existentes, permitindo compor um diagnóstico, claro e preciso, das deficiências do sistema atual e suas principais carências, pontos e trechos críticos.
• Pesquisas da Fase 1: objetivaram fornecer subsídios necessários à
atualização dos dados da Pesquisa Domiciliar sobre a Origem e Destino de Viagens, realizadas em 1996, na RMF, pela CBTU / METROFOR, para o ano base de 1999. Os resultados das pesquisas estão sendo utilizados para a obtenção da matriz de viagens em 1999 e das redes de simulação (viária e de transporte coletivo), através da aplicação do modelo EMME 2 e sua respectiva calibração, objetivando a obtenção das linhas de desejo dos deslocamentos dos usuários dos sistemas de transporte público e individual, testando-se assim o carregamento da rede viária e de transporte coletivo de Fortaleza.
⇒ Pesquisa de Linha de Contorno (“cordon line”): destinada à definição da influência do tráfego externo na malha viária urbana de Fortaleza, principalmente de carga, de transporte público interurbano e interestadual, além do transporte individual;
⇒ Pesquisa de Linha de Travessia 1 (“screen line”): destinada à aferição do volume de usuários pesquisados pelo estudo CBTU / METROFOR em pesquisa domiciliar;
⇒ Pesquisa de Linha de Travessia 2 (“screen line”): destinada à atualização e calibração da matriz de origem/destino dos usuários do sistema de transporte público e individual, fornecidos pela pesquisa domiciliar acima referida;
⇒ Pesquisa de Corredores: destinada à aferição da ocupação média dos usuários de automóveis, táxis, ônibus e transporte alternativo (topics), a ser aplicada na calibração do modelo matemático.
• Pesquisas da Fase 2 (Complementares): objetivaram fornecer maiores
subsídios à formulação do Plano de Transporte Público de Fortaleza.
Anuário de Transportes Urbanos de Fortaleza – 2001
⇒ Pesquisa de Velocidade do Transporte Coletivo: realizada ao longo dos principais corredores de transporte coletivo de Fortaleza, selecionados com o objetivo básico de aferição das condições atuais de desempenho, em complemento às pesquisas de velocidade média realizadas em 1996;
⇒ Pesquisa de Entrevistas de Usuários de Bicicletas: realizada em locais de maior concentração de estacionamento de bicicletas ou grande concentração de pessoas, objetivando identificar os motivos, hábitos e tipos de deslocamento realizados pelos ciclistas;
⇒ Pesquisa de Contagem de Embarques e Controle de Catracas nos Terminais: realizada nos 07 terminais de integração do Sistema Integrado de Transportes de Fortaleza (SIT-FOR), objetivando a obtenção do fator de integração (quantidade de passageiros integrados em relação ao total de passageiros transportados) das linhas troncais em operação nos referidos terminais;
⇒ Pesquisa de Ocupação Visual e Entrevistas de Usuários de Transporte Alternativo (Topics): realizada ao longo dos principais corredores de tráfego de Fortaleza, objetivando estimar o carregamento de passageiros em cada sentido de tráfego, detectar as principais características das viagens realizadas, assim como os principais motivos da utilização dessa modalidade de serviço pelos usuários;
⇒ Pesquisa de Contagem de Embarques e O/D nas Filas de Embarque das Linhas Alimentadoras nos Terminais: realizada nos 07 terminais de integração do Sistema Integrado de Transportes de Fortaleza (SIT-FOR), objetivando a obtenção da matriz O/D dos usuários das linhas alimentadoras em operação nos referidos terminais;
⇒ Pesquisa de Tempo de Acesso / Difusão à Rede de Transporte Coletivo nas Linhas Alimentadoras nos Terminais: realizada nos 07 terminais de integr
rte Público de Fortaleza está prevista para
nho/2002 e conterá propostas para a atuação do Município na área da sua jurisdiçã
ação do Sistema Integrado de Transportes de Fortaleza (SIT-FOR), visando a quantificação dos tempos de acesso e difusão à rede de transporte coletivo (tempos à pé, de bicicleta e outros modos não motorizados) na origem e destino final das viagens realizadas.
A finalização do Plano de Transpoju
o, levando em conta as interfaces físicas com os municípios vizinhos da Região Metropolitana, além de proposições de diretrizes para as articulações necessárias com os órgãos de outros municípios e dos governos estadual e federal. A formulação dos estudos de alternativas das redes viária e de transporte coletivo, visando obter um novo sistema de transporte estrutural a ser recomendado, na qual o maior e melhor atendimento e a adequação às linhas de desejo de deslocamento da população sejam condições básicas para a seleção do futuro sistema. As melhorias a serem propostas e recomendadas irão propiciar, claramente, a prioridade na movimentação das pessoas em relação aos fluxos de veículos, principalmente dos automóveis, favorecendo e protegendo a circulação de pedestres e ciclistas, priorizando a circulação dos ônibus, como veículos de maior capacidade, através da adoção de medidas preferenciais e de segregação física específica para o transporte coletivo.
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