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PLANO PLURIANUAL DE MELHORIA TEIP DO AGRUPAMENTO DE
ESCOLAS VISCONDE DE JUROMENHA
2015-2018
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1. Identificação da Unidade Orgânica (UO) AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VISCONDE DE JUROMENHA - 171890
Diretora: Maria Teresa Nogueira Lima de Andrade
Morada: Rua Mário de Sá Carneiro, Tapada das Mercês, 2725-561 Mem Martins
Telefone.219 169 430; FAX 219 169 435/6;
Endereço eletrónico: geral@aevjuromenha.com
2. Contextualização/Caraterização
A unidade orgânica (UO) serve maioritariamente a localidade da Tapada das Mercês. Esta
localidade situa-se na freguesia de Algueirão Mem Martins e é um território de contexto
socioeconómico vulnerável, com elevado índice de exclusão, famílias com baixos rendimentos e
uma elevada taxa de desemprego.
Atualmente a população do agrupamento integra grupos culturais oriundos de vinte e dois países
diferentes (PALOP- Cabo Verde, Angola, Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe -, Brasil, Leste da
Europa e outros), 20% dos alunos não nasceram em Portugal e 18% não têm nacionalidade
portuguesa. Dos alunos não nascidos em Portugal, cuja língua materna não é o Português, 46
usufruem de PLNM, que corresponde a 11% dos alunos cuja naturalidade não é portuguesa.
Neste Agrupamento mais de metade dos alunos usufruem de Ação Social Escolar (ASE) -56% dos
Alunos -, a maioria das famílias revela dificuldades no acompanhamento dos filhos no percurso
escolar, apresentando um baixo nível de escolaridade.
Da população escolar de 2014/2015 existem 121 alunos abrangidos pelo Decreto-lei nº 3/2008
que corresponde a 8% dos alunos matriculados na UO.
Este ano letivo foram sinalizados para a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) 21
alunos da UO.
No que diz respeito à indisciplina, traduzida pelo número de medidas disciplinares (corretivas e
sancionatórias) estas têm vindo a diminuir, tal como se constata no histórico. A gravidade das
ocorrências diminuiu significativamente, embora ainda se verifique um número considerável de
situações de ocorrências menos graves – (ordens de saída de sala de aula).
Relativamente a resultados escolares do ano anterior (2013/2014) verifica-se que no 1º ciclo a
taxa de sucesso foi de 93%, no 2º ciclo foi de 90% e no 3º ciclo de 78%, sendo de realçar que os
anos de transição em que se verificaram maiores índices de retenção foram o 2º ano (15%) e o 7º
ano (21%) e nos anos de conclusão de ciclo foi no 9º ano que se verificou um maior índice de não
conclusão (22%).
Relativamente à qualidade do sucesso – alunos que transitam/concluem sem classificação/níveis
negativos – esta é menor para o 2º ano (67%) relativamente ao 1º ciclo; 6º ano (66%), 2º ciclo e 9º
ano (47%), 3º ciclo.
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No que concerne aos resultados da avaliação externa verificou-se, no ano letivo de 2013/14, que
os de Matemática são inferiores aos de Português para todos os ciclos. Os resultados menos
positivos ocorreram no 9º ano (55,3% a Português e 26,9% a Matemática). No 6º ano os resultados
alcançados foram 60% de níveis positivos a Português e 27% a Matemática. No 4º ano os
resultados alcançados foram 73,5% de níveis positivos a Português e 48,5 % a Matemática. Tal
como o que acontece com os resultados nacionais da avaliação externa não se verifica uma
tendência de melhoria gradual destes, os resultados da UO embora inferiores aos nacionais
acompanham essa tendência.
3. Diagnóstico
Da reflexão efetuada por vários elementos do Agrupamento de Escolas, baseada em dados
recolhidos no relatório de autoavaliação, bem como no projeto de intervenção da Diretora do
Agrupamento – maio 2013 e da Avaliação Externa, realizada em fevereiro de 2011,aquando da
elaboração do novo Projeto Educativo do Agrupamento (PEA) realizou-se uma análise SWOT
(Forças/Fraquezas/Oportunidades/Constrangimentos) complementada com resultados obtidos
posteriormente e evidenciados na avaliação semestral do Projeto TEIP de 2014/2015, cujos
resultados estão explicitados no quadro seguinte:
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Forças / Pontos Fortes Fraquezas / Pontos Fracos
Cumprimento das metas do Projeto TEIP relativas
à avaliação externa, em 2013/2014, para o 3º ciclo;
Respostas eficazes a alunos com dificuldades de
aprendizagem;
A existência de uma equipa multidisciplinar
disposta a colaborar com a comunidade educativa;
Evidências de trabalho colaborativo entre
docentes;
A partilha de boas práticas que conduzem ao
sucesso principalmente nas ações de coadjuvância nas
disciplinas com avaliação externa;
Vários projetos desenvolvidos no agrupamento,
com entidades parceiras, e que contribuem para o
sucesso educativo;
Trabalho conjunto entre as bibliotecas instaladas
nas escolas do 1º ciclo, visando a promoção da leitura;
O Centro de Recursos como polo dinamizador de
projetos que envolvem diferentes áreas disciplinares;
Capacidade de realizar formações internas em
Português;
Número significativo de docentes, nos três ciclos,
que fizeram formação em Português, Matemática e no
âmbito da prevenção e ação sobre a indisciplina;
Novas instalações da escola sede, que propiciam
melhores condições de trabalho.
Resultados ainda abaixo do esperado em
disciplinas com avaliação externa;
Aumento da taxa de retenção em anos
intermédios – 2.º e 7.º anos;
Baixo nível da literacia;
Dificuldade no cumprimento de regras pelos
alunos;
Reincidência de comportamentos desviantes por
parte de alguns alunos;
Dificuldade em alterar processos/ práticas
dentro da sala de aula;
Insuficiente articulação intra e
interdepartamental;
Problemas na articulação curricular entre ciclos;
Problemas de eficácia da comunicação.
Oportunidades Ameaças / Constrangimentos
Abertura por parte das instituições locais para
colaboração com a UO;
Recursos provenientes do TEIP;
Protocolo existente entre a ESE- LX e a UO;
Implementação da rede InterTEIP entre 3
Agrupamentos da Zona com a colaboração de
consultores;
Associações de pais e encarregados de educação
disponíveis para colaborarem com a UO.
Incerteza relativamente à contratação de
técnicos tendo em conta as necessidades da UO;
Baixa escolarização de uma grande parte dos
Encarregados de Educação;
Grande número de famílias benificiárias de ASE;
Fluxo Migratório dos alunos;
Meio socioeconómico carenciado verificando-se
uma elevada taxa de desemprego dos encarregados
de educação dos nossos alunos;
Alguns alunos em risco grave de exclusão social.
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4. Identificação das Áreas de Intervenção Priorizadas O PEA identifica o conjunto de problemas que a seguir se enunciam:
A. Resultados abaixo do esperado em alguns anos de escolaridade, designadamente nas
disciplinas estruturantes - fraco desempenho a português e matemática;
B. Operacionalização pouco eficaz entre ciclos e departamentos curriculares,
dificultando a articulação e a gestão do currículo;
C. Supervisão pedagógica com alguns problemas de eficácia de comunicação;
D. Dificuldade no cumprimento de regras fora e dentro da sala de aula por parte dos
discentes;
E. Acompanhamento irregular por parte dos encarregados de educação aos seus
educandos.
Tendo em consideração a análise SWOT (ponto 3) e a especificidade deste plano plurianual de
melhoria TEIP, bem como os domínios sobre os quais este incide, identificaram-se os
problemas abaixo enunciados como sendo aqueles a que este plano plurianual de melhoria
dará resposta:
Insucesso escolar a Português nalguns anos de escolaridade.
Insucesso escolar a Matemática nalguns anos de escolaridade.
Baixo nível de competências de literacia em português.
Baixo nível de competências de literacia em matemática.
Articulação curricular ainda pouco eficaz.
Dificuldade no cumprimento de regras por parte dos alunos.
Elevado número de alunos com problemas socioeconómicos e situações
disruptivas a nível familiar.
Entendeu-se implementar um conjunto de ações que contribuíssem, de forma eficaz, para a
consecução dos objetivos gerais do PEA, assumindo-os, também, como objetivos gerais deste
plano de melhoria:
1. Promover o sucesso, articular currículo e ciclos de estudo, valorizar o mérito e a
excelência;
2. Promover um clima favorável ao processo de ensino e aprendizagem, articulando a
intervenção de todos os agentes educativos;
3. Estimular a participação em projetos de âmbito local, nacional e internacional que
contribuam para o sucesso, prevenção da indisciplina, do absentismo e do abandono
precoce;
4. Promover a qualidade de vida na escola.
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5. Metas Considera-se que o plano apresentado terá sucesso se no final do triénio as metas alcançadas forem as constantes na tabela
Domínio Indicador Disciplina Ano
Classificação alcançada / a alcançar em:
Valores de Partida
(histórico)
2014/2015 (valores
indicativos)
2015/2016 (valores
indicativos)
2016/2017 (valores
indicativos)
2017/2018 (Meta(s) a
atingir)
1 - Sucesso escolar na avaliação externa
A- Distância da taxa de
sucesso para o valor
nacional
P
4º -12,62% -7,62% -6,37% -5,37% -3,17%
6º -17,75% -12,75% -11,50% -10,50% -7,57%
9º -19,97% -14,97% -13,72% -12,72% -9,48%
M
4º -17,52% -12,52% -11,27% -10,27% -7,37%
6º -25,40% -20,40% -19,15% -18,15% -14,13%
9º -29,43% -24,43% -23,18% -22,18% -17,58%
B- Distância da
classificação média para o valor nacional
P
4º -0,32 -0,22 -0,19 -0,17 -0,16
6º -0,34 -0,24 -0,21 -0,19 -0,18
9º -0,32 -0,22 -0,20 -0,18 -0,16
M
4º -0,37 -0,27 -0,25 -0,23 -0,21
6º -0,55 -0,45 -0,43 -0,41 -0,39
9º -0,69 -0,59 -0,57 -0,55 -0,53
Domínio Indicador Ano/ciclo
Classificação alcançada / a alcançar em:
Valores de Partida
(histórico)
2014/2015 (valores
indicativos)
2015/2016 (valores
indicativos)
2016/2017 (valores
indicativos)
2017/2018 (Meta(s) a
atingir)
2 - Sucesso escolar na avaliação interna
A - Taxa de insucesso escolar
1ºCiclo 3,46% <=7,50% <=7,50% <=7,50% <=7,50%
2ºCiclo 6,69% <=10% <=10% <=10% <=10%
3ºCiclo 13,95% 8,95% 7,70% 6,70% 5,87%
B - Percentagem de alunos com
classificação positiva a todas as disciplinas
1ºCiclo 81,41% 85,41% 86,41% 87,21% 87,88%
2ºCiclo 65,57% 69,57% 70,57% 71,37% 72,04%
3ºCiclo 51,78% 55,78% 56,78% 57,58% 58,24%
3 - Interrupção precoce do percurso escolar
(risco de abandono)
Taxa de interrupção precoce do percurso
escolar
2ºCiclo 0,74 0,74 0,74 0,74 0,74
3ºCiclo
1,92 1,44 1,35 1,28 1,23
4 - Indisciplina
Número de medidas disciplinares por
aluno
Ensino Básico
0,46 0,39 0,38 0,37 0,36
Classificação Final 0,47 0,51 0,57 0,64 0,72
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6. Ações Estratégicas
A proposta de plano de melhoria que o agrupamento apresenta pretende ser um contributo,
por excelência, para que os objetivos do projeto educativo do agrupamento sejam atingidos.
Teve-se em conta uma reflexão aprofundada e bastante participada que incluiu todos os
atores envolvidos.
Definiram-se as seguintes ações estratégicas a implementar no período 2015/2018:
Apoio ao Aluno e Família – A.1
Ler e Escrever para Aprender – A.2
Leitura e Escrita no Currículo – A.3
Sucesso Mais - A.4
Filosofia para crianças – A.5
Laboratório de Matemática – A.6
Oficina de Matemática – A.7
Assim sendo, vai ser dada continuidade ao trabalho que foi positivamente avaliado e
introduzem-se algumas dimensões que consideramos inovadoras:
Pela primeira vez, a educação pré-escolar é contemplada, considerando-se que a
prevenção no insucesso de uma aprendizagem tão fundamental como é o caso da
leitura e da escrita tem de iniciar-se na educação pré-escolar.
Nos dois primeiros anos de escolaridade e na educação pré-escolar, o trabalho a
desenvolver será acompanhado por uma ação de formação que apoiará os docentes na
sua ação didática, procurando-se, através de uma reflexão e monitorização
constantes, encontrar soluções, visando o sucesso na aprendizagem da leitura e
escrita.
Na mesma linha, inicia-se um programa de envolvimento das famílias na promoção de
competências de literacia que privilegia a educação pré-escolar e os dois primeiros
anos de escolaridade. Este programa contemplará, não de forma tão sistemática,
algumas ações para o envolvimento das famílias nos outros anos e níveis de ensino.
Tendo em conta que se identificam dificuldades ao nível das competências de
compreensão de leitura e de localização, seleção e organização da informação que se
refletem no aproveitamento de diferentes disciplinas, experimenta-se, dando
continuidade e ampliando uma ação que funcionou no ano anterior, no 7º ano,
implementar um conjunto de estratégias de ensino e aprendizagem comuns a
diferentes disciplinas. Pretende-se que os alunos sejam capazes de aprender a utilizar
a leitura e a escrita para serem mais proficientes nestas competências e para
construir e partilhar conhecimento. Reforça-se, assim, o trabalho colaborativo e a
articulação curricular entre várias disciplinas, contribuindo para o desenvolvimento
das competências referidas.
No âmbito da Prevenção do Abandono e Absentismo e Indisciplina e no da Relação
Escola Família delineou-se uma ação, destinada a todos os alunos, no sentido de
minimizar os riscos de abandono escolar e prevenir situações de indisciplina – grave e
menos grave – que contará com uma ação concertada entre a direção, Técnicos
Especializados e Diretores de Turma/Professores Titulares/Educadores de Infância.
Contempla-se uma intervenção muito sistemática dos diretores de turma no sentido
de promoverem, de forma participada, a elaboração de um conjunto de regras que
sejam comuns a todo o Conselho de Turma, havendo o compromisso de que todos,
zelem pela implementação e cumprimento dessas regras, atribuindo-se de uma hora
extra para o DT e a turma, no 5º ano e no 7º ano. Os professores são assim chamados
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a esta equipa multidisciplinar, promovendo uma intervenção em sala de aula, no
combate à indisciplina e absentismo de uma forma participada por todos os atores.
Na intervenção na Matemática a ação desenrola-se no formato de laboratório visando
a utilização de metodologias/estratégias que privilegiem o uso de materiais didáticos
inovadores como recursos educativos. A ação será acompanhada de formação que
capacite os professores para a utilização desses materiais, complementando a
formação que decorreu em anos anteriores.
As ações definidas são essencialmente de caráter preventivo como evidenciado pelos anos de
escolaridade que são intervencionados. Contudo, de acordo com o diagnóstico efetuado,
existe a necessidade de manter algumas ações de remediação, pelo período de 1 ou 2 anos,
deste plano de melhoria.
As ações privilegiam a intervenção em sala de aula, a diferenciação pedagógica, a articulação
curricular e o trabalho colaborativo. As boas práticas anteriormente aplicadas,
designadamente as coadjuvâncias ao nível do 1º e 2ºciclos, nas disciplinas de português e de
matemática, conduziram à opção tomada para os próximos três anos.
Para a Melhoria do Ensino e da Aprendizagem considerou-se primordial incidir na área da
Matemática – com ações destinadas a alunos do 3º ano e do 2º ciclo, numa perspetiva
preventiva e com ações destinadas a alunos do 4º, 7º e 9º como medida de remediação, por
um ano ou dois anos.
Na área do Português as ações preventivas destinam-se a crianças do pré-escolar e alunos do
1º, 2º, 5º e 7º anos. Para o 1º e 2º ano o seu objetivo será dotar os discentes de competências
de leitura e escrita. Nos outros anos de escolaridade, a aposta será na dimensão do ler e
escrever para aprender, privilegiando o desenvolvimento da competência lexical; da
metacompreensão; das capacidades de localização, seleção e organização da informação, de
forma a potenciar o sucesso nas áreas disciplinares do currículo. Como medidas de
remediação, por um ano, propõem-se ações para o 6º, 8º e 9º anos.
Importa ainda referir que, ao longo dos últimos anos, se consolidaram relações de parceria
que potenciaram a capacitação dos profissionais, designadamente através de formação de
pessoal não docente e docente na área de mediação de conflitos e no âmbito das didáticas
das disciplinas de português e de matemática.
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6.1. Ações de Melhoria a Implementar
A.1 – Apoio ao Aluno e Família
Eixo de Intervenção Relação Escola Família; Prevenção do Abandono, Absentismo e Indisciplina
Área/Problemas
Dificuldade no cumprimento de regras por parte dos alunos. Elevado número de alunos com problemas socio económicos e situações disruptivas a nível
familiar.
Objetivos Gerais do PEA
Promover um clima favorável ao processo de ensino e aprendizagem, articulando a intervenção de todos os agentes educativos.
Estimular a participação em projetos de âmbito nacional e internacional que contribuam para o sucesso, prevenção da indisciplina, do absentismo e do abandono precoce.
Promover a qualidade de vida na escola.
Objetivos Específicos da Ação
Diminuir os índices de indisciplina no 1º, 2º e 3º ciclos dentro e fora da sala de aula. Promover a construção participada de normas e regras por parte de alunos e professores. Diminuir o absentismo e abandono precoce através de programas de orientação vocacional. Manter o acompanhamento/encaminhamento de famílias desfavorecidas para respostas a nível
social de entidades parceiras.
Descrição
Esta ação contempla um conjunto de medidas de Prevenção do Abandono, Absentismo e Indisciplina, envolvendo múltiplos atores da comunidade educativa, tais como os técnicos da Equipa de Apoio ao Aluno e à Família, diretores de turma/ professores titulares de turma, parceiros e famílias. As dimensões abrangidas são: Intervenção em sala de aula Em turmas previamente identificadas - implementação de um Programa de Desenvolvimento de Competências Pessoais e Sociais com apoio do psicólogo da equipa multidisciplinar, dos diretores de turma e dos professores titulares de turma; Em assembleias de turma - com vista à construção, interiorização de normas e regras de comportamento/ reflexão sobre o cumprimento das medidas e os efeitos destas no clima de sala de aula – 5º e 7º anos. Intervenção de diretores de turma/professores titulares Em Conselho de Turma/ Ano/Diretores de Turma para concertação de regras de atuação e avaliação periódica dos resultados das assembleias. Intervenção fora da sala de aula Dinamização, durante os intervalos, de atividades lúdicas, promovendo um ambiente sem conflitos e de são convívio entre pares; Ocupação das pausas letivas com alunos sinalizados promovendo a realização de várias atividades e trabalhando várias competências transversais. Intervenção com as famílias Realização de workshops para Encarregados de Educação, envolvendo a família, com vista a um melhor acompanhamento dos seus educandos, envolvendo outras entidades parceiras; Mediação de conflitos; Apoio a famílias desfavorecidas / Intervenção do Técnico de Serviço Social junto às famílias encaminhando-as para parceiros que, através do seu apoio e orientação, diminuam os problemas decorrentes do contexto familiar. Desenvolvimento de um programa de orientação vocacional Orientação vocacional logo que surgem os primeiros indícios de risco de abandono/retenção, levada a cabo pelos psicólogos da escola, que ajude a encontrar respostas mais adequadas à prevenção do absentismo e abandono escolar.
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Público-alvo
Todos os alunos do Agrupamento com comportamentos desajustados e situações familiares desfavoráveis. Atuação preventiva em todas as turmas de 5.º e 7.º anos de escolaridade, tendo em consideração que são os anos com maior registo de medidas disciplinares.
Indicadores a Monitorizar
Número de medidas corretivas aplicadas; Número de medidas disciplinares sancionatórias aplicadas; Número de alunos com ordem de saída de sala de aula no 5º e 7º ano; Número de alunos com absentismo (MRI acionados); Número de alunos em abandono; Número de alunos excluídos por faltas; Número de alunos que anularam a matrícula; Resultados das assembleias/conselhos de turma, tendo em conta a construção e apropriação de
normas e regras; Grau de cumprimento das regras estabelecidas por parte dos alunos e professores envolvidos
(Inquérito na interrupção do Carnaval e no final do ano letivo); Taxa de resposta aos pedidos/sinalizações de famílias com contextos socioeconómicos
desfavorecidos.
Resultados Esperados / Critérios de Sucesso
Diminuir o número de medidas disciplinares por aluno em 5% por ano – dado de partida 0.47 – histórico.
Diminuir o número de alunos do 3º ciclo que interromperam precocemente o percurso escolar em 25% (5% no primeiro ano, 10% nos seguintes).
Manter o número de alunos do 2º ciclo que interromperam precocemente o percurso escolar abaixo dos 0,8%.
Todas as turmas de 5º e 7º ano fazem a construção participada das regras ao nível do conselho de turma e da assembleia de turma.
Pelo menos 70% dos professores envolvidos faz cumprir as regras estabelecidas no 1º ano do PPM, aumentando 10% por ano.
Diminuir em 5pp em cada ano a taxa de alunos com medida de ordem de saída de sala de aula, nos anos com assembleia de turma (68,4% no 5º ano e 31,0% no 7º ano – em 2013/2014).
Distribuição de Responsabilidades
Coordenadora da ação a designar Responsável no conselho pedagógico - Coordenadora dos diretores de turma do 3ºciclo Participantes
Coordenadora da ação; Coordenadora de 3ºciclo; Psicólogos, Mediador; Técnica de Serviço Social e Diretores de Turma.
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A.2 – Ler e Escrever para Aprender
Eixo de Intervenção Melhoria do Ensino e da Aprendizagem Área / Problemas
Baixo nível de competências de literacia em português. Insucesso escolar a Português nalguns anos de escolaridade. Objetivo Geral do PEA
Promover o sucesso, articular currículo e ciclos de estudo, valorizar o mérito e a excelência. Objetivos Específicos da Ação
Diminuir a taxa de insucesso a português no 2º ano de escolaridade. Desenvolver a consciência fonológica. Desenvolver a competência lexical. Adquirir técnicas de leitura e escrita. Envolver as famílias na promoção de competências de literacia. Descrição
Com esta ação pretende-se dar resposta ao problema das dificuldades de aprendizagem das técnicas de leitura e escrita, promovendo um trabalho articulado e sequencial entre a educação pré-escolar e os dois primeiros anos do 1º ciclo, envolvendo as famílias. No pré-escolar a intervenção será feita através da implementação de um programa sistemático para o desenvolvimento da consciência fonológica e da competência lexical, três vezes por semana, em contexto de sala de aula. Uma das estratégias a utilizar será a realização diária da hora do conto. No 1º ano, recorrendo à coadjuvância em sala de aula, aproveitando os conhecimentos dos professores com formação recente (ação de capacitação promovida pela ESE-Lx, na disciplina de Português), propõe-se uma intervenção precoce junto dos alunos deste ano de escolaridade, prevenindo dificuldades na aquisição dos processos da leitura e da escrita. A ação visa desenvolver a compreensão leitora, a capacidade de comunicação oral e o enriquecimento lexical dos alunos. Numa perspetiva de agir sobre o problema logo que aparecem as primeiras dificuldades, reforça-se a diferenciação pedagógica, com a presença de um segundo professor em sala de aula, 2 horas semanais em cada turma, num total 12 horas a atribuir a um docente do grupo 110. No 2º ano, o público-alvo da ação serão apenas os alunos que apesar das estratégias desenvolvidas no 1.º ano mantém dificuldades ao nível da aquisição dos processos de leitura e escrita. Neste ano a ação funcionará em regime de oficina, com grupos homogéneos de alunos em fase de aquisição/consolidação da leitura e da escrita. Para este ano prevê-se a necessidade de cinco horas por semana, por cada escola de 1.º ciclo (será necessário afetar 10h de um docente do grupo 110). Será implementado um conjunto de medidas, visando o envolvimento das famílias na promoção de competências de literacia, abrangendo a educação pré-escolar e os dois primeiros anos de escolaridade. Prevê-se a realização de três sessões de esclarecimento para as famílias e a dinamização de rotinas de leitura em família, contando com a colaboração da biblioteca escolar. Esta ação implica uma planificação conjunta de todos os professores de cada ano e uma articulação entre os docentes do pré-escolar e do 1º ano que consiste na construção de instrumentos de avaliação e monitorização e na construção de materiais didáticos. Público-alvo
Pré-escolar: todas as crianças; 1º ano – todos os alunos; 2º ano – alunos em grupos de nível que não dominam técnicas de leitura e escrita.
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Indicadores a monitorizar
Pré-escolar: Taxa de alunos que adquiriu o conceito de frase, palavra, sílaba, fonema. Taxa de alunos que reutiliza o léxico aprendido.
1º Ano: Número de alunos que adquiriu a técnica da leitura e da escrita.
2º Ano: Resultados da avaliação de diagnóstico. Resultados da avaliação trimestral e final.
Todos os anos envolvidos: Número de encarregados de educação (EE) que participaram nas sessões de esclarecimento. Grau de satisfação dos EE envolvidos.
Resultados Esperados / Critérios de Sucesso
Pré-escolar: No final de cada ano letivo,
Melhorar em 3pp, por ano, a taxa de crianças, com 5 anos, que identifica frase, palavra, sílaba, fonema (dado de partida: 84% adquiriram os pré requisitos).
Melhorar em 3pp, por ano, a taxa de crianças, com 5 anos, que reutiliza o léxico aprendido (dado de partida: 84% adquiriram os pré requisitos).
1º Ano: Aumentar em 5pp, por ano letivo, o sucesso na técnica da leitura e da escrita (dado de partida
80% adquiriu a técnica da leitura e da escrita). 2º Ano:
Aumentar em 9 pp, - 2pp/3pp/4pp, por cada ano-, a taxa de alunos que adquire a técnica da leitura e da escrita (dado de partida: 77,5%).
Todos os anos envolvidos: Pelo menos 20% dos EE participam nas sessões de esclarecimento e/ou acréscimo da
participação dos EE em 5 pp após os dados registado no 1º ano da ação- sem dados de partida. Grau de satisfação dos EE envolvidos – igual ou superior a 3 numa escala de 1 a 5.
Distribuição de Responsabilidades
Coordenador da ação a designar Responsável no conselho pedagógico - Coordenador de departamento do 1º ciclo. Participantes
Educadores de infância, professores titulares de turma do 1º e 2º ano e respetivos professores coadjuvantes e responsáveis pela oficina, professores bibliotecários, pais e EE.
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A.3 – Leitura e Escrita no Currículo
Eixo de Intervenção Melhoria do Ensino e da Aprendizagem Área / Problemas
Insucesso escolar a Português nalguns anos de escolaridade. Baixo nível de competências de literacia em português. Articulação curricular ainda pouco eficaz. Objetivo Geral do PEA
Promover o sucesso, articular currículo e ciclos de estudo, valorizar o mérito e a excelência. Objetivos Específicos da Ação
Melhorar os resultados da avaliação interna a Português. Alterar práticas pedagógicas. Aprender a utilizar a leitura e a escrita para construir e partilhar conhecimentos. Aumentar o sucesso transversal em várias disciplinas do currículo- (qualidade de sucesso). Descrição
A ação visa a alteração de práticas pedagógicas em várias disciplinas, de modo a aumentar as competências de literacia dos alunos, dotando os docentes de técnicas (através de ações de capacitação promovidas pela ESE-Lx, planificações conjuntas, metodologias semelhantes) que lhes permitam transmitir o saber e difundir conteúdos programáticos através da exploração de textos da respetiva área disciplinar. No que diz respeito ao 5º ano, as disciplinas envolvidas são Português, História e Geografia de Portugal e Ciências Naturais. Esta ação pressupõe um trabalho de articulação entre os docentes, com preponderância do docente de Português com o intuito do reforço das competências de literacia fornecendo aos alunos estratégias de compreensão leitora, recolha de informação/ produção de esquemas e produção escrita. Cada docente envolvido terá formação na área, e utilizará técnicas apreendidas para a lecionação dos conteúdos da sua disciplina. No 7º ano de escolaridade, as disciplinas a articular serão Português, História, Geografia, Ciências Naturais e Físico-Química, utilizando-se as metodologias supra mencionadas, recuperando e ampliando o trabalho já iniciado no ano anterior na ação PHGC +. Prevê-se ainda o trabalho com grupos homogéneos de alunos, com identificação prévia das dificuldades com recurso a duas horas de Apoio ao Estudo, no caso do 5º ano e com recurso a 1h extra curricular para as turmas de 7º ano, a atribuir, preferencialmente, ao professor de português. Considerando que, no ano 2015/2016, o grupo de alunos do 8º ano, ainda não usufruiu da ação, propõe-se a intervenção neste ano de escolaridade, apenas pelo período de um ano. Recupera-se o contexto do trabalho já implementado em anos anteriores (5º, 6º e 7º ano), no que diz respeito ao trabalho colaborativo entre os docentes de português, alargando a intervenção ao nível de outras áreas disciplinares, que podem dar contributo relevante para o desenvolvimento de competências de literacia em leitura e escrita, produzindo a médio prazo resultados mais sustentados. Público-alvo
Discentes de 5º, 7º e 8º ano de escolaridade.
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Indicadores a Monitorizar
Número/taxa de alunos que que melhorou a compreensão leitora. Número/taxa de alunos que adquiriu técnicas de localização, seleção e organização de informação Número/taxa de alunos que melhorou a produção escrita de texto expositivo. Grau de satisfação dos docentes em relação à articulação curricular e à alteração de práticas pedagógicas. Percentagem de sucesso na disciplina de Português, por período e final de ano letivo. Taxa de discentes sem níveis inferiores a três. Percentagem de sucesso nas disciplinas que fazem articulação, nos diferentes ciclos de ensino, neste âmbito da ação. Resultados Esperados / Critérios de Sucesso
Atingir uma taxa de alunos que melhorou a compreensão leitora de 75% no final da ação (50%/60%/75% por ano). Atingir uma taxa de alunos adquiriu técnicas de localização, seleção e organização de informação de 75% no final da ação (50%/60%/75% por ano). Atingir uma taxa de alunos que melhorou a produção escrita de texto expositivo de 75% no final da ação (50%/60%/75% por ano). Grau de satisfação dos docentes, em relação à articulação curricular e à alteração de práticas pedagógicas, igual ou superior a 4 (por ano). Aumentar a percentagem de sucesso na disciplina de Português, no final da ação – (5pp / final; em cada ano: 1pp / 2 pp / 2pp) – (valor de partida a considerar em relação ao histórico e/ou o que se regista no primeiro período, disciplina / ano de escolaridade). Aumentar o número de discentes sem níveis inferiores a três – (15 pp / final; 5pp / ano). Aumentar a percentagem de sucesso nas disciplinas em articulação nesta ação, no final da mesma – (6pp / final; 2pp / ano) – (valor de partida a considerar: o que se regista no primeiro período, disciplina / ano de escolaridade do âmbito da ação). Distribuição de Responsabilidades
Coordenador da ação – a designar Responsável no conselho pedagógico - Coordenador do Departamento de Línguas. Participantes
Docentes titulares de cada disciplina que lecionam os anos de escolaridade já supra mencionados. 7 horas letivas para docentes de 7º ano – durante 3 anos; 7 horas letivas para docentes do 8º ano – durante 1 ano.
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A.4 – Sucesso Mais
Eixo de Intervenção Melhoria do Ensino e da Aprendizagem. Área / Problemas
Insucesso escolar a Português nalguns anos de escolaridade. Baixo nível de competências de literacia em português. Objetivo Geral do PEA
Promover o sucesso, articular currículo e ciclos de estudo, valorizar o mérito e a excelência. Objetivos Específico da Ação
Melhorar o sucesso na avaliação externa. Melhorar a qualidade da produção e expressão escritas. Mobilizar o conhecimento da gramática da língua para escrever melhor. Descrição
Esta ação pretende garantir a sustentabilidade dos resultados da avaliação externa de 2013/2014 na disciplina de Português, dando continuidade ao trabalho desenvolvido pelos docentes, no ano letivo 2014/2015, com o grupo de alunos que irá frequentar o 9º ano no próximo ano letivo (ação de remediação a decorrer apenas em 2015/16). Na ação os alunos irão produzir textos de diferentes tipologias, recorrendo aos conhecimentos gramaticais lecionados na disciplina, para combater os problemas de literacia evidenciados pelos alunos do Agrupamento. Prevê-se igualmente a implementação de estratégias de observação e manipulação de dados, descoberta de regularidades, explicitação de regras e atividades de mobilização explícita dos conteúdos trabalhados na gramática para escrever melhor, ler melhor. Esta ação pressupõe uma planificação em grupo disciplinar, que deverá ser ajustada mediante a evolução dos resultados. Nas sessões serão utilizadas metodologias diferenciadas para recuperação, reforço e consolidação de conhecimentos na área da escrita e da gramática. Os textos produzidos serão objeto de avaliação sendo os resultados registados e monitorizados em grelhas próprias, partilhadas com os alunos; desta forma o acompanhamento do processo terá efeitos em termos de auto e heteroavaliação. A ação destina-se ao grupo turma. Terá uma hora extra curricular atribuída a cada turma. Público-alvo
Discentes de 9º ano de escolaridade. Indicadores a Monitorizar
Resultados da avaliação externa a português. Resultados dos textos produzidos ao longo da ação. Resultados Esperados / Critérios de Sucesso
Aumentar o sucesso na avaliação externa em 2pp em relação aos do ano anterior; dados de partida 55,3% - resultados de 2013/2014. Taxa de evolução de 30pp na média dos resultados dos textos produzidos; sem dados de partida. Distribuição de Responsabilidades
Coordenador da ação – a designar Responsável no conselho pedagógico - Coordenador do Departamento de Línguas. Participantes
Docentes de Português do 9º ano (7 horas letivas)
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A.5 – Filosofia para Crianças
Eixo de Intervenção Melhoria do Ensino e da Aprendizagem Área / Problemas
Baixo nível de competências de literacia em português. Articulação curricular ainda pouco eficaz. Objetivo Geral do PEA
Promover um clima favorável ao processo de ensino e aprendizagem, articulando a intervenção de todos os agentes educativos. Objetivos Específicos da Ação
Melhorar a qualidade das intervenções (questões/respostas/reflexões…). Melhorar a capacidade de argumentação reflexiva. Descrição
A Filosofia para crianças tem sido objeto de estudo, estando comprovado as suas vantagens, quer ao nível cognitivo, quer ao nível emocional. Por um lado, aumenta a capacidade de organização da estrutura mental, favorecendo a valorização do pensamento, a expressão fundamentada de convicções e, por outro, propicia o respeito pelo outro e um aumento da autoestima. Os alunos, em cada sessão, são estimulados a pronunciarem-se fundamentadamente, versando várias temáticas, privilegiando a capacidade de refletir para argumentar e o respeito pelas opiniões dos outros. A participação dos alunos em cada sessão de trabalho é monitorizada através de grelhas de observação, registando-se as intervenções e respetiva qualidade. Numa primeira fase far-se-á uma planificação dos temas a serem trabalhados, em articulação com o professor titular; numa segunda fase os docentes aplicam instrumentos de trabalho que visam o desenvolvimento de competências ao nível da interpretação, construção, argumentação e decisão expressas em valores recolhidos durante as diversas sessões; numa fase posterior, pretende-se que os níveis de autonomia e responsabilidade assimilados pelos alunos possam constituir-se como uma mais-valia do ser social e pessoal interventivo na sociedade que o rodeia. As atividades a desenvolver terão um pendor lúdico, versando sobre problemas/questões consideradas pertinentes para a faixa etária dos alunos. Esta ação é dinamizada por uma docente do grupo 200, com formação profissional certificada na área. Desenvolve-se dentro da sala de aula, em simultâneo com o professor titular de turma, no decorrer do horário letivo dos alunos, no âmbito da Educação para a Cidadania – correspondente a uma hora semanal por turma. Público-alvo
Alunos do 3º ano de escolaridade. Indicadores a Monitorizar
Nº de intervenções por sessão. Nº de intervenções pertinentes por sessão. Nº de alunos com capacidade de argumentar. Resultados Esperados / Critérios de Sucesso
Melhorar a taxa de intervenções pertinentes em 25 pp e /ou obter uma taxa de intervenções pertinentes de 75% no final da ação. 75% dos alunos alvo da ação revela capacidade de argumentar no final do ano. Distribuição de Responsabilidades
Coordenador da ação - Coordenador do 3º ano Responsável no conselho pedagógico - Coordenador do Departamento de Ciências Sociais e Humanas. Participantes
Professores do 3º ano; docente do grupo 200 com formação na área da filosofia.
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A.6 – Laboratório de Matemática
Eixo de Intervenção Melhoria do Ensino e da Aprendizagem Área / Problemas
Insucesso escolar a Matemática nalguns anos de escolaridade. Baixo nível de competências de literacia em Matemática. Articulação curricular ainda pouco eficaz. Objetivos Gerais do PEA
Promover o sucesso, articular currículo e ciclos de estudo, valorizar o mérito e a excelência. Objetivos Específicos da Ação
Melhorar a classificação média dos alunos à disciplina. Aumentar o sucesso na avaliação interna. Aumentar o sucesso na avaliação externa. Melhorar a classificação média dos alunos na avaliação externa. Descrição
Com esta ação pretende-se dar resposta ao problema dos fracos resultados na disciplina. Será uma ação de caráter preventivo e terá a duração do PPM TEIP. Aproveitando as práticas de partilha já implementadas em anos anteriores acrescentar-se-á o trabalho em laboratório (em sala específica, no segundo ciclo) com novas estratégias e metodologias de trabalho. Pretende-se promover diferentes experiências de aprendizagem matemática através do uso de materiais didáticos inovadores, para minimizar o grau de abstração da disciplina. Esta metodologia de trabalho funcionará como uma ponte para a transição do pensamento concreto para o abstrato, contribuindo com a organização do pensamento matemático e com o desenvolvimento do raciocínio lógico. Os professores assumem fundamentalmente o papel de mediadores e facilitadores da aprendizagem. 3º ano – 3 horas semanais lecionadas em cada turma, em simultâneo por dois docentes, o docente titular e outro. 5º ano - das 5 horas curriculares da disciplina, 2 horas – serão lecionados em simultâneo por dois docentes, o docente titular e outro, em sala específica; 6º ano - das 5 horas curriculares da disciplina, 1 hora – será lecionada em simultâneo por dois docentes, o docente titular e outro, em sala específica; Serão também atribuídas horas de apoio ao estudo, com recursos próprios: no 5ºano, uma hora e no 6º ano, duas horas, para alunos que continuam a revelar dificuldades. Público-alvo
Todos os alunos do 3º ano e do 2º ciclo.
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Indicadores a Monitorizar
Resultados da avaliação interna por período letivo (todos os anos). Resultados da avaliação externa (6º ano). Número de alunos que ultrapassa as dificuldades (3ºano). Resultados Esperados / Critérios de Sucesso
No 3ºano: 90 % dos alunos ultrapassa as dificuldades - em cada ano. Aumentar o sucesso na avaliação interna; em 6 pp – 2pp por ano – face ao histórico (87,79%). No 5ºano: Aumentar a classificação média dos alunos à disciplina; em 0,3 em 3 anos (0,1 em cada ano) – dados de partida 2013/2014 – 3,20. Aumentar o sucesso na avaliação interna; 6 pp – 2 pp por ano – face ao histórico (80,43%). No 6º ano: Aumentar a classificação média interna dos alunos à disciplina; em 0,3 em 3 anos (0,1 em cada ano) – dados de partida 2013/2014 – 3,19. Aumentar o sucesso na avaliação interna; 6 pp – 2 pp por ano - face ao histórico (72,67%). Aumentar o sucesso na avaliação externa – 15pp - 5 pp por ano - face ao histórico (27,7%). Atingir um diferencial entre a classificação média da avaliação externa menor ou igual a -0,39 ( -0,51/-0,45/-0,39 por ano) Dado de partida -0,55. Distribuição de Responsabilidades
Coordenador da ação – a designar Responsável no conselho pedagógico - Coordenador do Departamento de Matemática e Ciências Experimentais. Participantes
Docentes do 3ºano e 15 horas para o segundo professor. Docentes do grupo 230 com serviço distribuído na disciplina de matemática nos quintos e sextos anos e 21 horas para um segundo professor.
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A.7 – Oficina de Matemática
Eixo de Intervenção Melhoria do Ensino e da Aprendizagem Área / Problemas
Insucesso escolar a Matemática nalguns anos de escolaridade. Baixo nível de competências de literacia em Matemática. Objetivos Gerais do PEA
Promover o sucesso, articular currículo e ciclos de estudo, valorizar o mérito e a excelência.
Objetivos Específicos da Ação
Melhorar o trabalho autónomo e reforçar a autoestima dos alunos na disciplina de matemática. Aumentar o sucesso na avaliação interna (4ºano, 7ºano e 9ºano). Aumentar o sucesso na avaliação externa (4º ano e 9ºano). Descrição
Esta ação é de remediação e terá a duração de um ano letivo à exceção do 7ºano que decorrerá em dois anos letivos uma vez que esses grupos de alunos não usufruíram da ação “laboratório de Matemática”. A ação no 4º e 9º anos realizar-se-á com recursos próprios. Aproveitando algumas práticas utilizadas em anos anteriores. A ação decorrerá nos mesmos moldes- oficina por níveis de desempenho. Os alunos que frequentarão as oficinas são aqueles que transitaram com nível negativo e os que ficaram retidos. O trabalho decorrerá fora da sala de aula com grupos de nível e incidirá sobre os conteúdos estruturantes para a disciplina, definidos em articulação com os professores titulares. É um trabalho de reforço que visa a consolidação e sistematização de conteúdos do currículo, essenciais para a evolução do aluno nas aprendizagens ao longo do seu percurso escolar. Pretende-se melhorar o trabalho autónomo e reforçar a autoestima dos alunos na disciplina. A ação no 4º ano visa combater o insucesso dos alunos que transitaram com nível negativo à disciplina e dos alunos que ficaram retidos no 4º ano. A ação no 7º ano visa remediar o insucesso a nível interno de 6º ano, no ano 2014/15. A ação no 9º ano visa remediar o insucesso a nível interno do 8º ano, no ano letivo 2014/15. Público-alvo
Alunos do 4ºano que transitaram com níveis negativos à disciplina e alunos do 4º ano que ficaram retidos. Alunos do 7º que tiveram nível inferior a 3 na disciplina e/ou na prova final de 6º ano a matemática. Alunos de 9º ano com avaliações inferiores a 3 à disciplina de matemática no ano letivo 2014/15.
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Indicadores a Monitorizar
Trabalho autónomo dos alunos. Resultados da avaliação interna por período. Resultados da avaliação externa. Resultados Esperados / Critérios de Sucesso
4º ano: Aumentar o sucesso na avaliação interna em 1 pp face ao histórico 89,43% Aumentar o sucesso na avaliação externa em 5 pp face ao histórico 42,5% 7ºano: Aumentar o sucesso na avaliação interna em 5pp face ao histórico 67,68% 9ºano: Aumentar o sucesso na avaliação interna em 5pp face ao histórico 59,93% Aumentar o sucesso na avaliação externa em 5pp face ao histórico 19,70% Atingir uma taxa de trabalho autónomo igual ou superior a 60% para todos os ciclos. Distribuição de Responsabilidades
Coordenador da ação – a designar Responsável no conselho pedagógico - Coordenador do Departamento de Matemática e Ciências Experimentais. Participantes
Docentes com serviço distribuído nos anos intervencionados; Docentes com serviço distribuído na oficina.
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6.2 Cronograma das ações (Legenda: M – monitorização; A – avaliação)
ANO 2014/15
MÊS 07
Todas as ações Reuniões de articulação, planificação das ações e construção de instrumentos de monitorização.
ANO 2015/16
MÊS 09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
A1 - Apoio ao Aluno e Família
Equipa multidisciplinar – 3 técnicos a tempo inteiro (mediador, técnico de serviço social, psicólogo); professores titulares de turma e diretores de turma
M M M M M A M M M M A
A2 - Ler e Escrever para Aprender
09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
1.º ano – coadjuvância (12h do GR 110, 2h semanais por turma); 2.º ano – oficina para alunos com dificuldades (10h do GR 110, a gerir de acordo com as necessidades identificadas entre os dois estabelecimentos de ensino). Recursos próprios: educadores, professores titulares 1.º e 2.º anos.
M M M M M A M M M M A
A3 - Leitura e Escrita no Currículo
09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
5.º ano – docentes envolvidos – P, HGP, CN – a decorrer na sala de aula, sem necessidade de recursos extra. 2h de apoio ao estudo por turma. 7.º ano - docentes envolvidos – P, H, G, CN e CFQ – a decorrer na sala de aula sem necessidade de recurso extra. 1h extracurricular, por turma a atribuir ao professor de português (7h do GR 300). 8.º ano - docentes envolvidos – P, H, G, CN e CFQ – a decorrer na sala de aula sem necessidade de recurso extra. 1h extracurricular, por turma a atribuir ao professor de português (8h do GR 300, recorrendo ao crédito do agrupamento).
M M M M M A M M M M A
A4 - Sucesso Mais
09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
9.º ano – Ação de remediação – 1h extracurricular para cada uma das turmas (a atribuir ao docente de português, com recursos próprios).
M M M M M A M M M M A
A5 - Filosofia para crianças
09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
3.º ano – parceria pedagógica em educação para a cidadania, entre o professor titular de turma e uma professora do GR 200, com formação específica na área (5h GR 200 – 1 h semanal por turma; recursos próprios).
M M M M M A M M M M A
A6 - Laboratório de Matemática
09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
3.º ano – laboratório em parceria pedagógica com o professor titular de turma (15h do GR 110, 3h semanais por turma). 5.º ano - laboratório em parceria pedagógica com o professor titular de matemática (14h do GR 230, 2h semanais por turma) e atribuição de 1h de apoio ao estudo ao professor de matemática para os alunos com mais dificuldades (recursos próprios) 6.º ano - laboratório em parceria pedagógica com o professor titular de matemática (7h do GR 230, 1h semanal por turma) e atribuição de 2h de apoio ao estudo ao professor de matemática para os alunos com mais dificuldades (recursos próprios).
M M M M M A M M M M A
A7 - Oficina de Matemática
09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
4.º ano – Ação de remediação – oficina para alunos com dificuldades (10h – recursos próprios - do GR 110, a gerir de acordo com as necessidades identificadas entre os dois estabelecimentos de ensino). 7.º ano - Ação de remediação – oficina para alunos com dificuldades em parceria pedagógica com o professor de matemática (8h do GR 500). 9.º ano – Ação de remediação – 1 hora de reforço por turma (recursos próprios, 6h GR 500).
M M M M M A M M M M A
21
ANO 2016/17
MÊS 09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
A1 - Apoio ao Aluno e Família
Equipa multidisciplinar – 3 técnicos a tempo inteiro (mediador, técnico de serviço social, psicólogo); professores titulares de turma e diretores de turma
M M M M M A M M M M A
A2 - Ler e Escrever para Aprender
09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
1.º ano – coadjuvância (12h do GR 110, 2h semanais por turma); 2.º ano – oficina para alunos com dificuldades (10h do GR 110, a gerir de acordo com as necessidades identificadas entre os dois estabelecimentos de ensino). Recursos próprios: educadores, professores titulares 1.º e 2.º anos.
M M M M M A M M M M A
A3 - Leitura e Escrita no Currículo
09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
5.º ano – docentes envolvidos – P, HGP, CN – a decorrer na sala de aula, sem necessidade de recursos extra. 2h de apoio ao estudo por turma. 7.º ano - docentes envolvidos – P, H, G, CN e CFQ – a decorrer na sala de aula sem necessidade de recurso extra. 1h extracurricular, por turma a atribuir ao professor de português (7h do GR 300). 8.º ano - docentes envolvidos – P, H, G, CN e CFQ – a decorrer na sala de aula sem necessidade de recurso extra. 1h extracurricular, por turma a atribuir ao professor de português (8h do GR 300, recorrendo ao crédito do agrupamento).
M M M M M A M M M M A
A5 - Filosofia para crianças
09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
3.º ano – parceria pedagógica em educação para a cidadania, entre o professor titular de turma e uma professora do GR 200, com formação específica na área (5h GR 200 – 1 h semanal por turma; recursos próprios).
M M M M M A M M M M A
A6 - Laboratório de Matemática
09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
3.º ano – laboratório em parceria pedagógica com o professor titular de turma (15h do GR 110, 3h semanais por turma). 5.º ano - laboratório em parceria pedagógica com o professor titular de matemática (14h do GR 230, 2h semanais por turma) e atribuição de 1h de apoio ao estudo ao professor de matemática para os alunos com mais dificuldades (recursos próprios) 6.º ano - laboratório em parceria pedagógica com o professor titular de matemática (7h do GR 230, 1h semanal por turma) e atribuição de 2h de apoio ao estudo ao professor de matemática para os alunos com mais dificuldades (recursos próprios).
M M M M M A M M M M A
A7 - Oficina de Matemática
09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
7.º ano - Ação de remediação – oficina para alunos com dificuldades em parceria pedagógica com o professor de matemática (8h do GR 500).
M M M M M A M M M M A
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ANO 2017/18
MÊS 09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
A1 - Apoio ao Aluno e Família
Equipa multidisciplinar – 3 técnicos a tempo inteiro (mediador, técnico de serviço social, psicólogo); professores titulares de turma e diretores de turma
M M M M M A M M M M A
A2 - Ler e Escrever para Aprender
09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
1.º ano – coadjuvância (12h do GR 110, 2h semanais por turma); 2.º ano – oficina para alunos com dificuldades (10h do GR 110, a gerir de acordo com as necessidades identificadas entre os dois estabelecimentos de ensino). Recursos próprios: educadores, professores titulares 1.º e 2.º anos.
M M M M M A M M M M A
A3 - Leitura e Escrita no Currículo
09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
5.º ano – docentes envolvidos – P, HGP, CN – a decorrer na sala de aula, sem necessidade de recursos extra. 2h de apoio ao estudo por turma. 7.º ano - docentes envolvidos – P, H, G, CN e CFQ – a decorrer na sala de aula sem necessidade de recurso extra. 1h extracurricular, por turma a atribuir ao professor de português (7h do GR 300). 8.º ano - docentes envolvidos – P, H, G, CN e CFQ – a decorrer na sala de aula sem necessidade de recurso extra. 1h extracurricular, por turma a atribuir ao professor de português (8h do GR 300, recorrendo ao crédito do agrupamento).
M M M M M A M M M M A
A5 - Filosofia para crianças
09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
3.º ano – parceria pedagógica em educação para a cidadania, entre o professor titular de turma e uma professora do GR 200, com formação específica na área (5h GR 200 – 1 h semanal por turma; recursos próprios).
M M M M M A M M M M A
A6 - Laboratório de Matemática
09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
3.º ano – laboratório em parceria pedagógica com o professor titular de turma (15h do GR 110, 3h semanais por turma). 5.º ano - laboratório em parceria pedagógica com o professor titular de matemática (14h do GR 230, 2h semanais por turma) e atribuição de 1h de apoio ao estudo ao professor de matemática para os alunos com mais dificuldades (recursos próprios) 6.º ano - laboratório em parceria pedagógica com o professor titular de matemática (7h do GR 230, 1h semanal por turma) e atribuição de 2h de apoio ao estudo ao professor de matemática para os alunos com mais dificuldades (recursos próprios).
M M M M M A M M M M A
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7. Monitorização e avaliação Responsável pela coordenação e gestão de monitorização e avaliação
Coordenador de Projetos A equipa de autoavaliação do agrupamento e os consultores da ESELx acompanham e orientam a monitorização e avaliação. Indicadores a monitorizar em função das metas fixadas
Distância da taxa de sucesso para o valor nacional. Distância da classificação média para o valor nacional. Taxa de insucesso escolar. Percentagem de alunos com classificação positiva a todas as disciplinas. Taxa de interrupção precoce do percurso escolar. Número de medidas disciplinares por aluno. Grau de consecução dos objetivos específicos de cada uma das ações. Grau de coerência e de pertinência das estratégias subjacentes a cada ação, em relação à
consecução dos objetivos. Grau de eficiência na utilização dos recursos em cada ação. Grau de concretização das metas específicas de cada ação. Grau de participação dos intervenientes diretos em cada ação. Grau de satisfação dos intervenientes diretos no desenvolvimento de cada ação.
Metodologias e instrumentos a utilizar na recolha e tratamento de dados
Recolha dos dados no final de cada trimestre – relativos a:
Avaliação externa (nos ficheiros do PNEB)
Dados da MISI relativos ao insucesso, interrupção precoce e abandono escolar
Avaliação interna (nos balanços de ano /ciclo)
Dados recolhidos pela EAAF – nº de medidas disciplinares. Realização de:
Análise documental de atas e relatórios de atividades referentes a cada ação
Inquéritos por questionário
Focus group com elementos envolvidos nas diferentes ações
Encontros de reflexão com as equipas responsáveis pela implementação de cada ação. Elementos da Equipa TEIP responsáveis pela recolha e tratamento de dados
Coordenador TEIP- recolhe e trata os dados para elaboração dos relatórios semestrais e finais. Coordenador de cada ação – recolhe e trata os dados da ação que coordena. Coordenadores de Ano/Ciclo – recolhem os dados relativos à avaliação interna. Coordenador PTE – recolhe os dados da avaliação externa. Calendarização dos principais momentos ( e seus objetivos) da monitorização
No final de cada período – recolha / tratamento de dados da avaliação interna e análise dos relatórios de progresso de cada ação; reflexão sobre os resultados e reformulação (se necessário) de metodologias e eventual alteração do público-alvo. Em finais de fevereiro/março - elaboração do relatório semestral da UO; reflexão sobre os resultados e reformulação (se necessário) e eventual alteração do público-alvo. No final do ano letivo – julho- elaboração do relatório final. Ponderação sobre o grau de consecução das metas gerais TEIP e das metas do PEA; reflexão sobre os resultados e a pertinência e adequação das metodologias utilizadas para o sucesso do plano. Produtos da monitorização e /ou da avaliação e o modo como se prevê virem a ser utilizados (Estratégias da divulgação; reflexão com a comunidade educativa; calendarização dos momentos de divulgação e de discussão reflexão em torno de resultados alcançados) Relatórios trimestrais de recolha de dados relativos a cada ação. Relatórios semestrais e anuais do Plano Plurianual de Melhoria. Apresentação dos resultados das ações em CP, após a elaboração do relatório semestral e final, com posterior divulgação pelos coordenadores ao restante corpo docente para reflexão. Apresentação dos resultados anuais do PPM TEIP em CG em Setembro. Realização, em setembro, de uma jornada pedagógica para partilha de resultados e de boas práticas.
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8. Plano de Capacitação
Ano Letivo Domínio
Grupo Alvo
Tipologias
Temáticas / Ações
2015/16 Prevenção da indisciplina
Assistentes operacionais
Monitorização da indisciplina
Formação no âmbito da mediação de conflitos
2016/17 Gestão de sala de aula
Docentes do GR 110 Regulação do ambiente de sala de aula
Formação sobre prevenção da indisciplina em contexto de sala de aula
2014/16 Metodologias de ensino e aprendizagem
Docentes do GR 100 e 110
Avaliação e estratégias diversificadas de ensino/aprendizagem na área do português
Formação no âmbito das estratégias de iniciação à leitura e escrita no currículo
2014/15 (julho)
Metodologias de ensino e aprendizagem
Docentes do GR 110, 230
Avaliação e estratégias diversificadas de ensino/aprendizagem na área da matemática
Formação para reconhecimento e utilização de recursos didáticos diferenciados
2014/16 Metodologias de ensino e aprendizagem
Docentes do GR 200, 210, 230, 300, 400, 420, 510, 520
Avaliação e estratégias diversificadas de ensino/aprendizagem na área do português
Leitura e escrita para construir e partilhar conhecimento
2015/16 Articulação e supervisão pedagógica
Responsáveis pelas estruturas de gestão intermédia
Articulação e supervisão pedagógica
Formação para gestores intermédias sobre articulação curricular e supervisão pedagógica
2014/15 (julho)
Monitorização e avaliação
Coordenadores de ações, coordenador de projeto, elementos da equipa de autoavaliação
Monitorização e avaliação
Formação para construção e uso de metodologias e instrumentos de monitorização e avaliação de programas e projetos
2015/16 (julho)
Monitorização e avaliação
Delegados disciplinares e coordenadores de ano
Monitorização e avaliação
Definição dos critérios de avaliação, sua aplicação e monitorização.
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ADENDA Após a análise dos resultados escolares de 2015/2016 considerou-se pertinente efetuar algumas alterações nas ações estratégicas A2, A3, A5, A6 e A7, bem como criar uma nova ação no âmbito de português designada por A.8 – Oficina de Português. As alterações na ação A2 consistem em alguns ajustes no processo de implementação da ação, nomeadamente em termos de quantidade de recursos atribuídos e em alguns dos critérios de sucesso e respetivos indicadores. Assim reforça-se esta ação que foi avaliada de forma muito positiva e que se espera continuar a ter sucesso refletindo-se este nos anos de escolaridade posteriores. As alterações na ação A3 refletem uns ajustes, no processo de implementação da ação, para que a articulação curricular seja mais eficaz, no prolongamento da ação aos alunos do 8º ano, algumas modificações nos indicadores e respetivos critérios de sucesso. Ocorreu igualmente um reajuste na afetação de horas a esta ação. A alteração na ação A5 consiste na inclusão de um indicador – algo que já foi utilizado para monitorização mas que não constava no Plano Inicial. A alteração da ação A6 consiste na supressão de objetivos específicos, indicadores e critérios de sucesso relacionados com a avaliação externa no 6º ano. Foi incluído um indicador de satisfação por parte dos docentes envolvidos. Ocorreu igualmente um reajuste na afetação de horas a esta ação. As alterações da ação A7 têm em conta os resultados 2015/16 no que diz respeito à avaliação interna e externa (provas finais e provas de aferição) e ao facto da implementação da ação junto dos alunos do 3º ano (no ano letivo de 2015/16) ter sido condicionada por fatores externos – aposentação e/ou doença de docentes, mantendo alguns alunos dificuldades que comprometem o seu sucesso escolar. Foram feitas alterações ao nível dos objetivos específicos, processo de implementação, público-alvo, indicadores e respetivos critérios de sucesso e recursos afetos. Na sequência da análise dos resultados obtidos pelos alunos nas provas de aferição do 8º ano e na avaliação externa do 9º ano, o grupo de Português detetou que os principais problemas dos alunos são ao nível da leitura, da produção e expressão escrita e do conhecimento da gramática da língua. A fim de colmatar estas dificuldades considerou-se pertinente criar uma oferta de promoção do sucesso educativo ao nível do Português para os alunos do 3º ciclo. Em virtude de normativos legais relacionados com a avaliação externa e tendo em conta o contrato programa assinado entre a Unidade Orgânica e a Tutela, foi igualmente importante reformular a tabela das metas a atingir. Por forma a refletir as alterações propostas foi igualmente alterado o cronograma das ações.
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5. Metas Considera-se que o plano apresentado terá sucesso se no final do triénio as metas alcançadas forem as constantes na tabela
Domínio Indicador Disciplina Ano
Classificação alcançada / a alcançar em:
Valores de Partida
(histórico)
2014/2015 (valores
indicativos)
2015/2016 (valores
indicativos)
2016/2017 (valores
indicativos)
2017/2018 (Meta(s) a
atingir)
1 - Sucesso escolar na avaliação externa
A- Distância da taxa de
sucesso para o valor
nacional
P
4º
6º
9º -20.98% -15,98% -14,73% -13,73% -12,90%
M
4º
6º
9º -29,47% -24,47% -23,22% -22,22% -21,39%
B- Distância da
classificação média para o valor nacional
P
4º
6º
9º -0,34 -0,29 -0,28 -0,27 -0,26
M
4º
6º
9º -0,70 -0,65 -0,63 -0,62 -0,62
Domínio Indicador Ano/ciclo
Classificação alcançada / a alcançar em:
Valores de Partida
(histórico)
2014/2015 (valores
indicativos)
2015/2016 (valores
indicativos)
2016/2017 (valores
indicativos)
2017/2018 (Meta(s) a
atingir)
2 - Sucesso escolar na avaliação interna
A - Taxa de insucesso escolar
1ºCiclo 4.22% <=7,50% <=7,50% <=7,50% <=7,50%
2ºCiclo 10.49% 5,49% <=10% <=10% <=10%
3ºCiclo 16.36% 11,36% 7,70% <=10% <=10%
B - Percentagem de alunos com
classificação positiva a todas as disciplinas
1ºCiclo 81,41% 85,41% 86,41% 87,21 87,88
2ºCiclo 65,57% 69,57% 70.57% 71.37 72,04
3ºCiclo 51,78% 55,78% 56,78% 57,58 58,24
3 - Interrupção precoce do percurso escolar
(risco de abandono)
Taxa de interrupção precoce do percurso
escolar
2ºCiclo 0,0 <=0,80% <=0,80% <=0,80% <=0,80%
3ºCiclo
1,01% 0,76% <=0,80% <=0,80% <=0,80%
4 - Indisciplina
Número de medidas disciplinares por
aluno
Ensino Básico
0,47 0,40 O,37 0,32 0,30
Classificação Final 0,47 0,51 0,57 0,64 0,72
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A.2 – Ler e Escrever para Aprender
Eixo de Intervenção Melhoria do Ensino e da Aprendizagem Área / Problemas
Baixo nível de competências de literacia em português. Insucesso escolar a Português nalguns anos de escolaridade. Objetivo Geral do PEA
Promover o sucesso, articular currículo e ciclos de estudo, valorizar o mérito e a excelência. Objetivos Específicos da Ação
Diminuir a taxa de insucesso a português no 2º ano de escolaridade. Desenvolver a consciência fonológica. Desenvolver a competência lexical. Adquirir técnicas de leitura e escrita. Envolver as famílias na promoção de competências de literacia. Descrição
Com esta ação pretende-se dar resposta ao problema das dificuldades de aprendizagem das técnicas de leitura e escrita, promovendo um trabalho articulado e sequencial entre a educação pré-escolar e os dois primeiros anos do 1º ciclo, envolvendo as famílias. No pré-escolar a intervenção será feita através da implementação do programa, elaborado no ano letivo anterior, para o desenvolvimento da consciência fonológica e da competência lexical, três vezes por semana, em contexto de sala de aula. Uma das estratégias a utilizar será a realização diária da hora do conto. No 1º ano, recorrendo à coadjuvância em sala de aula e aproveitando o conhecimento dos professores com formação recente (ação de capacitação promovida pela ESE-Lx, na disciplina de Português) propõe-se uma intervenção precoce junto dos alunos deste ano de escolaridade, prevenindo dificuldades na aquisição dos processos da leitura e da escrita. A ação visa desenvolver a compreensão leitora, a capacidade de comunicação oral, a consciência fonológica o enriquecimento lexical dos alunos. Numa perspetiva de agir sobre o problema logo que aparecem as primeiras dificuldades, reforça-se a diferenciação pedagógica, com a presença de um segundo professor em sala de aula, três horas semanais em cada turma, a atribuir a um docente do grupo 110. No 2º ano, recorrendo à coadjuvância em sala de aula, propõe-se uma intervenção junto dos alunos deste ano de escolaridade, atuando sobre os alunos com dificuldades na aquisição dos processos da leitura e da escrita. Para este ano prevê-se a necessidade de três horas semanais por cada turma (será necessário afetar horas de um docente do grupo 110). Continuará a ser implementado um conjunto de medidas, visando o envolvimento das famílias na promoção de competências de literacia, abrangendo a educação pré-escolar e os dois primeiros anos de escolaridade. Prevê-se a realização de três sessões de esclarecimento para as famílias e a dinamização de rotinas de leitura em família, contando com a colaboração da biblioteca escolar. Esta ação implica uma planificação conjunta de todos os professores de cada ano e uma articulação entre os docentes do pré-escolar e do 1º ano que consiste na construção de instrumentos de avaliação e monitorização e na construção de materiais didáticos. Público-alvo
Pré-escolar: todas as crianças de 5 anos; 1º ano – todos os alunos; 2º ano – alunos em grupos de nível que não dominam técnicas de leitura e escrita.
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Indicadores a monitorizar
Pré-escolar: Taxa de alunos que adquiriu o conceito de frase, palavra, sílaba, fonema. Taxa de alunos que reutiliza o léxico aprendido.
1º Ano: Resultados da avaliação diagnóstica (1º período) Taxa de alunos que segmenta (silabicamente) qualquer palavra (1º período) Taxa de alunos que conta os sons (fonemas) de cada sílaba das palavras (1º período) Taxa de alunos que identifica mudanças nas palavras por substituição, supressão ou adição de (2º
período) Taxa de alunos que identifica mudanças nas sílabas por substituição, supressão ou adição de um
som da fala -fonema (2º período) Número de alunos que adquiriu a técnica da leitura e da escrita. Grau de satisfação dos professores titulares de turma.
2º Ano: Resultados da avaliação de diagnóstico. Taxa de alunos que identifica mudanças nas palavras / nas sílabas por substituição, supressão ou
adição de um som da fala (sílabas/fonemas) Resultados da avaliação trimestral e final. Grau de satisfação dos professores titulares de turma.
Todos os anos envolvidos:
Número de encarregados de educação (EE) que participaram nas sessões de esclarecimento. Grau de satisfação dos EE envolvidos.
Resultados Esperados / Critérios de Sucesso
Pré-escolar: No final de cada ano letivo
Melhorar em 3pp, por ano, a taxa de crianças, com 5 anos, que identifica frase, palavra, sílaba, fonema se os dados de partida forem inferiores a 85% (dado de partida: sem dados em 2015/2016 – para 2016/2017 79% - frase; 97%- palavra; 88% - fonema).
Melhorar em 3pp, por ano, a taxa de crianças, com 5 anos, que reutiliza o léxico aprendido se os dados de partida forem inferiores a 85% (dado de partida: sem dados em 2015/2016 – para 2016/2017 95%).
1º Ano: Aumentar em 5pp, por ano letivo, o sucesso na técnica da leitura e da escrita (dado de partida
80% adquiriu a técnica da leitura e da escrita). Grau de satisfação dos professores titulares igual ou superior a 4 (numa escala de 1 a 5).
2º Ano:
Aumentar em 2 pp para 2016/2017 e 2 pp para 2017/2018, a taxa de sucesso de português para o 2º ano (dado de partida: 87,67%).
Grau de satisfação dos professores titulares de turma igual ou superior a 4 (numa escala de 1 a 5).
Todos os anos envolvidos: Pelo menos 20% dos EE participam nas sessões de esclarecimento e/ou acréscimo da
participação dos EE em 5 pp após os dados registado no 1º ano da ação- sem dados de partida. Grau de satisfação dos EE envolvidos – igual ou superior a 3 numa escala de 1 a 5.
Distribuição de Responsabilidades
Coordenador da ação – Ana Paula Quirino Responsável no conselho pedagógico - Coordenador de departamento do 1º ciclo. Participantes
Educadores de infância, professores titulares de turma do 1º e 2º ano e respetivos professores coadjuvantes e responsáveis pela oficina, professores bibliotecários, pais e EE.
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A.3 – Leitura e Escrita no Currículo
Eixo de Intervenção Melhoria do Ensino e da Aprendizagem Área / Problemas
Insucesso escolar a Português nalguns anos de escolaridade. Baixo nível de competências de literacia em português. Articulação curricular ainda pouco eficaz. Objetivo Geral do PEA
Promover o sucesso, articular currículo e ciclos de estudo, valorizar o mérito e a excelência. Objetivos Específicos da Ação
Melhorar os resultados da avaliação interna a Português. Alterar práticas pedagógicas. Aprender a utilizar a leitura e a escrita para construir e partilhar conhecimentos. Aumentar o sucesso transversal em várias disciplinas do currículo- (qualidade de sucesso). Descrição
Após a avaliação desta ação no final do ano letivo de 2015/2016 decidiu-se continuar a intervenção no 7º e 8º anos de escolaridade, até ao final da vigência deste Plano. Deixou de ser contemplada a hora extra curricular para os alunos do 7º ano. O trabalho a desenvolver será em contexto de sala de aula, nas diversas disciplinas envolvidas. Para melhorar a articulação, esta far-se-á em reuniões de conselho de turma, mantendo-se a totalidade das disciplinas envolvidas: 5º ano - Português, História e Geografia de Portugal e Ciências Naturais; 7º e 8º ano - Português; História, Geografia, Físico-Química e Ciências Naturais. Prevê-se, igualmente, uma melhoria na monitorização da ação, recorrendo-se à supervisão pedagógica. Público-alvo
Alunos do 5º, 7º e 8º anos de escolaridade.
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Indicadores a Monitorizar
Número/taxa de alunos que apresenta compreensão leitora superior a 50%. Número/taxa de alunos que adquiriu técnicas de localização, seleção e organização de informação superior a 50% Número/taxa de alunos que apresenta uma produção escrita de texto expositivo superior a 50%. Grau de satisfação dos docentes em relação à articulação curricular e à alteração de práticas pedagógicas. Percentagem de sucesso na disciplina de Português, por período e final de ano letivo. Taxa de discentes sem níveis inferiores a três. Percentagem de sucesso nas disciplinas que fazem articulação, nos diferentes ciclos de ensino, neste âmbito da ação. Resultados Esperados / Critérios de Sucesso
75% dos alunos apresenta uma compreensão leitora superior a 50% no final da ação (60% em 2016/17 e 75% em 2017/18). 75% dos alunos adquiriu técnicas de localização, seleção e organização de informação superior a 50% no final da ação (60% em 2016/17 e 75% em 2017/18). 75% dos alunos apresenta uma produção escrita de texto expositivo superior a 50% no final da ação (60% em 2016/17 e 75% em 2017/18). Grau de satisfação dos docentes, em relação à articulação curricular e à alteração de práticas pedagógicas, igual ou superior a 4 (numa escala de 1 a 5). Aumentar a percentagem de sucesso na disciplina de Português, no final da ação – (2 pp em 2016/17 e 2pp em 2017/18) – (valor de partida a considerar em relação ao histórico e/ou o que se regista no primeiro período, disciplina / ano de escolaridade). Aumentar o número de discentes sem níveis inferiores a três – (5pp / ano). Aumentar a percentagem de sucesso nas disciplinas em articulação nesta ação, no final da mesma – (2pp / ano) – (valor de partida a considerar: o que se regista no primeiro período, disciplina / ano de escolaridade do âmbito da ação). Distribuição de Responsabilidades
Coordenador da ação – Maria Augusta Andrade Responsável no conselho pedagógico -Coordenador do Departamento de Línguas. Participantes
Docentes titulares de cada disciplina que lecionam os anos de escolaridade já supra mencionados.
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A.5 – Filosofia para Crianças
Eixo de Intervenção Melhoria do Ensino e da Aprendizagem Área / Problemas
Baixo nível de competências de literacia em português. Articulação curricular ainda pouco eficaz. Objetivo Geral do PEA
Promover um clima favorável ao processo de ensino e aprendizagem, articulando a intervenção de todos os agentes educativos. Objetivos Específicos da Ação
Melhorar a qualidade das intervenções (questões/respostas/reflexões…). Melhorar a capacidade de argumentação reflexiva. Descrição
A Filosofia para crianças tem sido objeto de estudo, estando comprovado as suas vantagens, quer ao nível cognitivo, quer ao nível emocional. Por um lado, aumenta a capacidade de organização da estrutura mental, favorecendo a valorização do pensamento, a expressão fundamentada de convicções e, por outro, propicia o respeito pelo outro e um aumento da autoestima. Os alunos, em cada sessão, são estimulados a pronunciarem-se fundamentadamente, versando várias temáticas, privilegiando a capacidade de refletir para argumentar e o respeito pelas opiniões dos outros. A participação dos alunos em cada sessão de trabalho é monitorizada através de grelhas de observação, registando-se as intervenções e respetiva qualidade. Numa primeira fase far-se-á uma planificação dos temas a serem trabalhados, em articulação com o professor titular; numa segunda fase os docentes aplicam instrumentos de trabalho que visam o desenvolvimento de competências ao nível da interpretação, construção, argumentação e decisão expressas em valores recolhidos durante as diversas sessões; numa fase posterior, pretende-se que os níveis de autonomia e responsabilidade assimilados pelos alunos possam constituir-se como uma mais-valia do ser social e pessoal interventivo na sociedade que o rodeia. As atividades a desenvolver terão um pendor lúdico, versando sobre problemas/questões consideradas pertinentes para a faixa etária dos alunos. Esta ação é dinamizada por uma docente do grupo 200, com formação profissional certificada na área. Desenvolve-se dentro da sala de aula, em simultâneo com o professor titular de turma, no decorrer do horário letivo dos alunos, no âmbito da Educação para a Cidadania – correspondente a uma hora semanal por turma. Público-alvo
Alunos do 3º ano de escolaridade. Indicadores a Monitorizar
Nº de intervenções por sessão. Nº de intervenções pertinentes por sessão. Nº de alunos com capacidade de argumentar. Grau de satisfação dos professores titulares de turma. Resultados Esperados / Critérios de Sucesso
Melhorar a taxa de intervenções pertinentes em 25 pp e /ou obter uma taxa de intervenções pertinentes de 75% no final da ação. 75% dos alunos alvo da ação revela capacidade de argumentar no final do ano. Grau de satisfação dos professores titulares de turma igual ou superior a 4 (numa escala de 1 a 5). Distribuição de Responsabilidades
Coordenador da ação - Coordenador do 3º ano Responsável no conselho pedagógico - Coordenador do Departamento de Ciências Sociais e Humanas. Participantes
Professores do 3º ano; docente do grupo 200 com formação na área da filosofia.
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A.6 – Laboratório de Matemática
Eixo de Intervenção Melhoria do Ensino e da Aprendizagem Área / Problemas
Insucesso escolar a Matemática nalguns anos de escolaridade. Baixo nível de competências de literacia em Matemática. Articulação curricular ainda pouco eficaz. Objetivos Gerais do PEA
Promover o sucesso, articular currículo e ciclos de estudo, valorizar o mérito e a excelência. Objetivos Específicos da Ação
Melhorar a classificação média dos alunos à disciplina Aumentar o sucesso na avaliação interna. Descrição
Com esta ação pretende-se dar resposta ao problema dos fracos resultados na disciplina. Será uma ação de caráter preventivo e terá a duração do PPM TEIP. Aproveitando as práticas de partilha já implementadas em anos anteriores acrescentar-se-á o trabalho em laboratório (em sala específica, no segundo ciclo) com novas estratégias e metodologias de trabalho. Pretende-se promover diferentes experiências de aprendizagem matemática através do uso de materiais didáticos inovadores, para minimizar o grau de abstração da disciplina. Esta metodologia de trabalho funcionará como uma ponte para a transição do pensamento concreto para o abstrato, contribuindo com a organização do pensamento matemático e com o desenvolvimento do raciocínio lógico. Os professores assumem fundamentalmente o papel de mediadores e facilitadores da aprendizagem. 3º ano – 3 horas semanais lecionadas em cada turma, em simultâneo por dois docentes, o docente titular e outro. 5º ano - das 5 horas curriculares da disciplina, 2 horas – serão lecionados em simultâneo por dois docentes, o docente titular e outro, em sala específica; 6º ano - das 5 horas curriculares da disciplina, 1 hora – será lecionada em simultâneo por dois docentes, o docente titular e outro, em sala específica; Serão também atribuídas horas de apoio ao estudo, com recursos próprios: no 5ºano, uma hora e no 6º ano, duas horas, para alunos que continuam a revelar dificuldades. Público-alvo
Todos os alunos do 3º ano e do 2º ciclo.
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Indicadores a Monitorizar
Resultados da avaliação interna por período letivo (todos os anos). Número de alunos que ultrapassa as dificuldades (3ºano). Grau de satisfação dos professores titulares de turma (todos os anos). Resultados Esperados / Critérios de Sucesso
No 3ºano: 90 % dos alunos ultrapassa as dificuldades - em cada ano. Aumentar o sucesso na avaliação interna; em 4 pp – 2pp por ano – face ao histórico (87,79%). No 5ºano: Aumentar a classificação média dos alunos à disciplina; em 0,3 em 3 anos (0,1 em cada ano) – dados de partida 2013/2014 – 3,20. Aumentar o sucesso na avaliação interna; 4 pp – 2 pp por ano – face ao histórico (80,43%). No 6º ano: Aumentar a classificação média interna dos alunos à disciplina; em 0,3 em 3 anos (0,1 em cada ano) – dados de partida 2013/2014 – 3,19. Aumentar o sucesso na avaliação interna; 4 pp – 2 pp por ano - face ao histórico (72,67%). Todos os anos: Valor Médio do Grau de satisfação dos professores titulares de turma igual ou superior a 4 (numa escala de 1 a 5). Distribuição de Responsabilidades
Coordenador da ação – a designar Responsável no conselho pedagógico - Coordenador do Departamento de Matemática e Ciências Experimentais. Participantes
Docentes do 3ºano e 3 horas por turma para o segundo professor. Docentes do grupo 230 com serviço distribuído na disciplina de matemática nos quintos e sextos anos e 2 horas por turma de 5º ano e 1 hora por turma de 6º ano para um segundo professor.
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A.7 – Oficina de Matemática
Eixo de Intervenção Melhoria do Ensino e da Aprendizagem Área / Problemas
Insucesso escolar a Matemática nalguns anos de escolaridade. Baixo nível de competências de literacia em Matemática. Objetivos Gerais do PEA
Promover o sucesso, articular currículo e ciclos de estudo, valorizar o mérito e a excelência.
Objetivos Específicos da Ação
Melhorar o trabalho autónomo e reforçar a autoestima dos alunos na disciplina de matemática. Aumentar o sucesso na avaliação interna (4º ano, 7ºano, 8º ano). Aumentar o sucesso na avaliação externa no 9º ano. Descrição
Com a reformulação desta ação pretende-se reforçar a resposta ao problema premente das dificuldades de aprendizagem da matemática, evidenciadas pelos resultados obtidos pelos alunos do 7ºano, 8º ano e 9º ano de escolaridade no ano letivo de 2016/2017. Quer a nível a avaliação interna, quer nas provas de aferição, quer ainda, na avaliação externa foram detetadas fragilidades estruturais que levaram à necessidade de implantação de uma ação alargada e concertada em todos os anos do 3º ciclo. Considerou-se ainda importante e, de acordo com as sinalizações efetuadas pelos docentes do 3.º ano, relativa a alunos que mantêm dificuldades a matemática que podem ser impeditivas de sucesso na disciplina, entendeu-se estender esta ação ao grupo de alunos do 4.º ano que necessitam de reforço para ultrapassar essas dificuldades. Assim, no 4.º ano de escolaridade, o público-alvo serão os alunos previamente identificados que mantêm dificuldades que comprometem o seu sucesso escolar, estando um segundo professor em sala de aula para trabalho diferenciado com esses alunos, com uma carga horária de uma ou duas horas semanais por turma, de acordo com o número de alunos identificados. No 3.º ciclo, a ação alarga-se aos 3 anos de escolaridade. No 7.º ano, existe uma distribuição de duas horas semanais a um segundo professor que trabalhará numa das horas com um grupo de alunos com mais dificuldades, estando a segunda hora em coadjuvância com o professor titular. Neste ano de escolaridade, e de acordo com a especificidade de cada turma, podem os docentes optar por manter esta estrutura de organização nos períodos em que a considerarem mais favorável e/ou assumirem um trabalho em coadjuvância nas duas horas semanais distribuídas. Nos restantes anos de escolaridade, a ação desenvolve-se em coadjuvância (1h no 8.º ano de escolaridade e 2h no 9.º ano – a opção tomada tem a ver com os resultados das provas de aferição de 8.º ano 2015/16, podendo em ano posterior a opção ser diferente). A oficina da matemática pressupõe um trabalho em par pedagógico, com o necessário trabalho de planificação em equipa, colaboração e partilha de experiências, com um reforço da diferenciação pedagógica em sala de aula, tentando a todo o tempo colmatar as dificuldades identificadas, essencialmente numa perspetiva preventiva. Com exceção do 4ºano e uma hora do 7º ano todas as horas são asseguradas com recursos internos. Público-alvo
Alunos do 4.º, 7.º,8.º e 9.º anos.
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Indicadores a Monitorizar
Trabalho autónomo dos alunos (capacidade de realização/tentativa de realização de tarefas de realização de tarefas apos exposição do docente ou de análise de guião/proposta de trabalho). Número de questões não respondidas nos elementos de avaliação (3º ciclo) Resultados da avaliação interna por período. Resultados das provas finais. Grau de satisfação dos professores titulares de turma (todos os anos). Resultados Esperados / Critérios de Sucesso
4º, 7, 8º e 9º ano: Aumentar o sucesso na avaliação interna em:
o 4º ano (histórico com 2014/15 – 88,62%) – manter a média o 7º ano (histórico com 2014/15 – 64,64%) – 3pp em 2016/17 e 3pp em 2017/18 o 8º ano (histórico com 2014/15 – 65,46%) - 3pp em 2016/17 e 3pp em 2017/18 o 9º ano (histórico com 2014/15 – 57,90%) - 3pp em 2016/17 e 3pp em 2017/18
Diminuir, ao longo do ano letivo, em relação ao primeiro elemento de avaliação o número de questões não respondidas em 25% (no 1ºp diminuir 10%, no 2ºp diminuir 20%, no 3ºp diminuir 25%) Atingir uma taxa de trabalho autónomo igual ou superior a 60% no 3º período para todos os ciclos (aumento de 20% por período) Melhorar o sucesso das provas finais em 5pp face ao ano letivo anterior. Melhorar a classificação média das provas finais em 0,10 face ao ano anterior. Valor Médio do Grau de satisfação dos professores titulares de turma igual ou superior a 4 (numa escala de 1 a 5). Distribuição de Responsabilidades
Coordenador da ação – José Humberto Mesquita Responsável no conselho pedagógico - Coordenador do Departamento de Matemática e Ciências Experimentais. Participantes
Docentes com serviço distribuído nos anos intervencionados; Docentes com serviço distribuído na oficina (6 horas semanais por ano letivo)
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A.8 – Oficina de Português
Eixo de Intervenção Melhoria do Ensino e da Aprendizagem
Área / Problemas
Insucesso escolar a Português nalguns anos de escolaridade. Baixo nível de competências de literacia em português.
Objetivos Gerais do PEA
Promover o sucesso, articular currículo e ciclos de estudo, valorizar o mérito e a excelência.
Objetivos Específicos da Ação
Melhorar o sucesso na avaliação interna investindo nos seguintes domínios: - Competências de Literacia; - Qualidade da produção e expressão escritas; - O conhecimento da gramática da língua.
Descrição
Com a implementação desta ação pretende-se dar resposta aos resultados obtidos na avaliação interna
e nas provas de aferição, que mostraram a existência de fragilidades estruturais nos domínios da
compreensão leitora e da gramática.
Perante o facto de existirem um conjunto de alunos cujas dificuldades são transversais aos vários
domínios da disciplina a ação desenrolar-se-á em oficina onde os alunos irão usufruir de um reforço
preferencialmente individualizado por parte de um docente.
Os critérios de seleção dos alunos alvo da ação, numa 1ª fase, são os seguintes:
Para o 7º ano: alunos com níveis negativos/dificuldades estruturais nos vários domínios a português;
Para o 8º ano: alunos com níveis negativos/dificuldades estruturais a português e com resultados
insatisfatórios na prova de aferição;
Para o 9º ano: alunos com resultados insatisfatórios na prova de aferição ou nas provas finais (alunos
retidos).
A cada ano de escolaridade (7º,8º e 9º) foram afetadas seis horas curriculares de trabalho em oficina
que numa fase inicial abrangem os alunos já referidos e todos aqueles que sentirem dificuldades e
necessidade de esclarecimentos (recuperação; superação e desenvolvimento). Deverá ser feita uma
monitorização constante dos alunos pois assim que estes superarem as dificuldades identificadas serão
substituídos por outros.
A intervenção do professor basear-se-á na promoção da leitura e interpretação de diferentes tipos de
texto, compreensão vocabular (textos diferenciados, mapas conceituais). A nível da gramática a
consciência de regularidades, explicitação de regras e atividades de mobilização explícita dos
conteúdos.
Esta ação pressupõe uma planificação em grupo disciplinar e articulação entre docentes titulares da
turma e os da oficina.
Nas sessões serão utilizadas metodologias diferenciadas para recuperação, reforço e consolidação de
conhecimentos lecionados na sala de aula.
Público-alvo
Alunos do 3º ciclo
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Indicadores a Monitorizar
Resultados da avaliação diagnóstica. Resultados da avaliação trimestral e final. Registo da evolução individual dos alunos a partir de instrumentos de caráter formativo. Grau de satisfação dos docentes titulares da turma Resultados Esperados / Critérios de Sucesso
Aumentar o sucesso na avaliação interna em: o 7º ano (histórico com 2014/15 – 78,34%) – 3pp em 2016/17. o 8º ano (histórico com 2014/15 – 77,99%) - 3pp em 2016/17. o 9º ano (histórico com 2014/15 – 79,21%) - 2pp em 2016/17.
75% dos alunos recuperam as dificuldades diagnosticadas.
Distribuição de Responsabilidades
Coordenador da ação – Sónia Nobre Responsável no conselho pedagógico - Coordenador do Departamento de Línguas. Participantes
Docentes com serviço distribuído nos anos intervencionados; Docentes com serviço distribuído na oficina.
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ANO 2016/17
MÊS 09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
A1 - Apoio ao Aluno e Família
Equipa multidisciplinar – 3 técnicos a tempo inteiro (animador sociocultural, técnico de serviço social, psicólogo); professores titulares de turma e diretores de turma
M M M M M A M M M M A
A2 - Ler e Escrever para Aprender
09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
1.º ano – coadjuvância ( horas do GR 110, 3h semanais por turma); 2.º ano – coadjuvância (horas do GR 110, 3h semanais por turma); Recursos próprios: educadores, professores titulares 1.º e 2.º anos.
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A3 - Leitura e Escrita no Currículo
09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
5.º ano – docentes envolvidos – P, HGP, CN – a decorrer na sala de aula, sem necessidade de recursos extra. 2h de apoio ao estudo por turma. 7.º e 8º ano - docentes envolvidos – P, H, G, CN e FQ – a decorrer na sala de aula sem necessidade de recurso extra.
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A5 - Filosofia para crianças
09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
3.º ano – parceria pedagógica em educação para a cidadania, entre o professor titular de turma e uma professora do GR 200, com formação específica na área (5h GR 200 – 1 h semanal por turma; recursos próprios).
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A6 - Laboratório de Matemática
09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
3.º ano – laboratório em parceria pedagógica com o professor titular de turma (horas do GR 110, 2h semanais por turma). 5.º ano - laboratório em parceria pedagógica com o professor titular de matemática (horas do GR 230, 2h semanais por turma) e atribuição de 1h de apoio ao estudo ao professor de matemática para os alunos com mais dificuldades (recursos próprios) 6.º ano - laboratório em parceria pedagógica com o professor titular de matemática (horas do GR 230, 1h semanal por turma) e atribuição de 2h de apoio ao estudo ao professor de matemática para os alunos com mais dificuldades (recursos próprios).
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A7 - Oficina de Matemática
09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
4.º ano - coadjuvância (1h ou 2h/semanais; recursos próprios) 7.º ano – coadjuvância/oficina (2h/semanais; 7h do GR 500) 8.º ano – coadjuvância (1h/semanais) (recursos próprios). 9.º ano – coadjuvância (2h/semanais) (recursos próprios).
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A8 - Oficina de Português
09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
3º ciclo (6 horas/ano de escolaridade) – oficina para alunos com dificuldades na Leitura e na Gramática (recursos próprios)
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ANO 2017/18
MÊS 09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
A1 - Apoio ao Aluno e Família
Equipa multidisciplinar – 3 técnicos a tempo inteiro (animador sociocultural, técnico de serviço social, psicólogo); professores titulares de turma e diretores de turma
M M M M M A M M M M A
A2 - Ler e Escrever para Aprender
09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
1.º ano – coadjuvância ( horas do GR 110, 3h semanais por turma); 2.º ano – coadjuvância (horas do GR 110, 3h semanais por turma); Recursos próprios: educadores, professores titulares 1.º e 2.º anos.
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A3 - Leitura e Escrita no Currículo
09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
5.º ano – docentes envolvidos – P, HGP, CN – a decorrer na sala de aula, sem necessidade de recursos extra. 2h de apoio ao estudo por turma. 7.º e 8º ano - docentes envolvidos – P, H, G, CN e FQ – a decorrer na sala de aula sem necessidade de recurso extra.
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A5 - Filosofia para crianças
09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
3.º ano – parceria pedagógica em educação para a cidadania, entre o professor titular de turma e uma professora do GR 200, com formação específica na área (5h GR 200 – 1 h semanal por turma; recursos próprios).
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A6 - Laboratório de Matemática
09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
3.º ano – laboratório em parceria pedagógica com o professor titular de turma (horas do GR 110, 2h semanais por turma). 5.º ano - laboratório em parceria pedagógica com o professor titular de matemática (horas do GR 230, 2h semanais por turma) e atribuição de 1h de apoio ao estudo ao professor de matemática para os alunos com mais dificuldades (recursos próprios) 6.º ano - laboratório em parceria pedagógica com o professor titular de matemática (horas do GR 230, 1h semanal por turma) e atribuição de 2h de apoio ao estudo ao professor de matemática para os alunos com mais dificuldades (recursos próprios).
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A7 - Oficina de Matemática
09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
4.º ano - coadjuvância (1h ou 2h/semanais; recursos próprios) 7.º ano – coadjuvância/oficina (2h/semanais; 7h do GR 500) 8.º ano – coadjuvância (1h ou 2h/semanais) (recursos próprios). 9.º ano – coadjuvância (1h ou 2h/semanais) (recursos próprios).
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A8 - Oficina de Português
09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07
3º ciclo (6 horas/ano de escolaridade) – oficina para alunos com dificuldades na Leitura e na Gramática (recursos próprios)
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Documento final aprovado em reunião de conselho pedagógico de 12/10/2016
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