patologia geral osteoporose artrite tep cirrose infarto cerebral
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PATOLOGIA GERAL
Osteoporose
Artrite
TEPCirrose
Infarto cerebral
Organismo
Sistemas
Órgãos
Tecidos
Células
Martini (1989)
INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PATOLOGIA
"A coisa mais difícil do mundo é enxergar com os olhos tudo que diante deles está!"
GOETHE
Doenças
Ciências básicas
Prática clínica
Explicar causas e motivos dos sinais e sintomas ?
Técnicas:Moleculares,
Microbiológicas,Imunológicas e morfológicas
PATOLOGIA A ciência que estuda (gr. "logos") as
doenças sofrimento (gr. "pathos")
Patologia GeralPatologia Especial
= estuda as causas das doenças, os mecanismos que as produzem, as características macro e microscópicas e as conseqüências destas sobre o organismo.
Patologista estuda as lesões decorrentes das doenças
Compreensão dos mecanismos de formação das doenças é a base para a boa prática clínica,
potenciando diagnósticos e indicando terapêuticas.
SAÚDE:Estado de perfeita adaptação do organismo ao
ambiente físico, psíquico ou social.
O QUE É DOENÇA ? Estado de falta de adaptação.
É uma alteração orgânica geralmente constatada a partir de alterações na função (sintomas) de um órgão ou tecido, decorrentes de alterações bioquímicas e morfológicas causadas por alguma agressão.
Policitemia
normal
DOENÇA
Causa
Mecanismo de ação
Produzem alterações morfológica/moleculares nos tecidos
Resultam em alterações funcionais
Produzindo sintomas
A patologia pode ser subclassificada em:
1. Etiologia - Parte da patologia que estuda as causas das lesões;
2. Patogenia - Parte da patologia estuda o mecanismo de formação das lesões;
3. Morfopatologia - que se subdivide em : Anatomia Patológica - Parte da patologia que estuda as características macroscópicas das lesões;· Histopatologia - Parte da patologia que estuda as características microscópicas das lesões.
4. Fisiopatologia - Parte da patologia que se dedica ao estudo das alterações da função de órgãos lesados.
Sinais e sintomas
Patogenia:
Sinais e sintomas* Cansaço e fraqueza anormais para desenvolver as atividades habituais;* Emagrecimento sem causa aparente;* Febre contínua, suores noturnos;* Ínguas que duram mais de três meses;* Tosse seca, prolongada, sem ter bronquite ou ser fumante;* Sapinho na boca;* Diarréia prolongada;
A capacidade de entender a doença depende do nível de resolução no qual as informações são captadas.
Comprometimento causado pela
agressão:
molecular celular e subcelula
r
tissular e celular
orgânico e tissular
sistêmico e orgânico
Nível de resolução Bioquímico Ultraestrutural
Histopatológico
Anátomo Patológico
Clínico
Constatação por Técnicas moleculare
s
Microscopia Eletrônica
Microscopia óptica
Olho nú Sintomas
MACROSCOPIA
MICROSCOPIA
Reações às agressões:
AGRESSÃO DEFESA ADAPTAÇÃO
LESÃO
Lesão: conjunto de alterações morfológicas, moleculares e/ou funcionais que surgem nos tecidos após as agressões.
Causas das lesões celulares
Ausência de oxigênio: Agentes físicos: Agentes químicos e drogas: Agentes infecciosos: Reações Imunológicas: Distúrbios genéticos: Desequilíbrios nutricionais:
Isquemia #Hipóxia
Trauma mecânico,Temperaturas P.A., radiação, choque
Glicose/sal , venenos, CO, alcool, narcóticosVírus, bactérias,
protozoários, fungos, etc.
Auto-imune
Anormalidades cromossomicas, falta de enzimas, etc.
Deficiências protéico-calóricas, de vitaminas ou excessos
O alvo dos agentes agressores são as moléculas
Sistemas celulares mais vulneráveis à agressões:
Membrana celular Alt. na permeabilidade de membrana e na pressão osmótica
Respiração aeróbica ATP e pH, Ca+2, ativação de enzimas líticas
Síntese de ezimas e proteínas hipobiose e metabolismo, potencial de adaptação
Integridade genética Síntese de RNA, enzimas e proteínas
Mecanismos de ação dos agentes agressivos celulares
Diminuição do O2
-Hipóxia e AnóxiaCausas:
obstrução vascular: do fluxo sanguíneo (isquemia) glicose
Insuficiência cardio-respiratória: oxigenação do sangue a capacidade de carregar oxigênio no sangue: Intoxicação
com CO, anemia
parada do fluxo sanguíneo: isquemia/ Anóxia O2 = modificações metabólicas
progressivas
ATP- TRANSPORTE PELA MEMBRANA; SÍNTESE PROTEICA, LIPOGÊNSE
Respiração celular (revisão)
Dano Mitocondrial
Formação de um canal na membrana da mitocôndria, perda de prótons respiração celuular
Fluxo intracelular de Cálcio
Acúmulo de Radicais livres derivados do Oxigênio
O2* - reativo com qualquer molécula,
(lípidios, proteínas, ácidos nucleicos= lesando a célula).
Defeitos na permeabilidade da membrana
Desequilíbrio osmótico, perda de proteínas, enzimas, ácidos nucleicos, ATP
Agressão
• Lesões celulares
•Alterações do intersticio
•Disturbios da circulação
• Inflamação
Infarto cardíaco: o “ataque do coração”
Introdução
O infarto cardíaco é a principal causa de morte no mundo ocidental apesar dos avanços em seu tratamento. Atualmente apresenta uma taxa de mortalidade em torno de 8 a 10%.
É importante o seu rápido reconhecimento para que possa ser efetuado o tratamento apropriado e redução do risco de morte e seqüelas.
O infarto representa a morte de uma porção do músculo cardíaco (miocárdio), por falta de oxigênio e irrigação sanguínea. A oxigenação necessária ao funcionamento do coração ocorre por um conjunto de vasos sanguíneos, as chamadas artérias coronárias. Quando uma dessas coronárias obstrui, impede o suprimento de sangue e oxigênio ao músculo, resultando em um processo de destruição irreversível, podendo levar a parada cardíaca (morte súbita), morte tardia ou insuficiência cardíaca com graves limitações de atividade física.
Existem algumas causas que levam a obstrução das artérias coronárias, sendo a principal delas a aterosclerose –acúmulo de gordura na parede das artérias, formando verdadeiras placas, as quais podem vir a obstruir o vaso e impedir o fluxo de sangue a partir daquele local.
O infarto do miocárdio pode também acontecer em pessoas que têm as artérias coronárias normais. Isso acontece quando as coronárias apresentam um espasmo, contraindo-se violentamente e também produzindo um déficit parcial ou total de oferecimento de sangue ao músculo cardíaco irrigado pelo vaso contraído.
Fatores de risco Os fatores de risco cardiovasculares, especificamente,
são as condições ou hábitos que agridem o coração ou as artérias, dentre os quais estão a hipertensão arterial, as dislipidemias (altos níveis de colesterol LDL e triglicérides), o tabagismo, o diabetes, o estresse, o sedentarismo, a obesidade, a alimentação gordurosa e a hereditariedade (história de mesma doença em outros membros da família), entre outros. Cerca de 40 a 60% dos pacientes com infarto do miocárdio apresentam hipertensão arterial associada.
Sintomas e diagnóstico O infarto se apresenta de forma abrupta, e o maior
sintoma é a dor. A sensação é de "aperto" localizada no peito, à altura do coração. Essa dor é tão intensa que provoca suores frios, náuseas, vômitos e vertigens, ela costuma se irradiar para os ombros e braços (geralmente o esquerdo), para a mandíbula e para as costas. A duração da dor em geral é maior que 20 minutos e não alivia com o repouso nem com o uso de comprimidos sublingual.
O diagnóstico do infarto é realizado através dos sintomas e dos exames: eletrocardiograma e dosagem, no sangue, de enzimas resultantes da destruição de células cardíacas. O ecocardiograma também pode ser útil para o diagnóstico, principalmente nos casos duvidosos.
O tratamento imediato do infarto do miocárdio tem como objetivo reduzir a lesão do tecido afetado e evitar complicações fatais.
Quando o tratamento é instituído logo após o infarto, acredita-se que se possa reduzir drasticamente a lesão do músculo do coração. A preservação do tecido do miocárdio é obtida pelo alívio da dor, repouso e medicamentos para reduzir o trabalho cardíaco e restauração do fluxo sanguíneo através da administração de agentes trombolíticos para dissolver possíveis trombos ou através da angioplastia.
Depois que a pessoa sofre um infarto é preciso avaliar o prejuízo, saber qual a extensão do miocárdio que foi atingida pela necrose (morte do tecido) e qual coronária está entupida. Para isso são utilizados o ecocardiograma, teste ergométrico e a cineangiocoronariografia.
O restabelecimento do fluxo sanguíneo na coronária acometida pode ser alcançado através de cirurgia ou angioplastia. Nas cirurgias são feitas pontes de veia safena ou mamária para criar uma via alternativa de passagem do sangue para irrigar o miocárdio. Na angioplastia é introduzido um balão apropriado dentro da artéria para esmagar a placa ateromatosa que está entupindo a artéria.
Copyright © 2005 Bibliomed, Inc. 23 de Junho de 2005
Fig.1- área normal Fig.2- área necrosada
Fig. 4- área cicatrizadaFig. 3- área inflamada
Identifique sobre o infarto:
Etiologia Patogenia Alterações histológicas Alterações Mascroscópicas Fisiopatologia do Coração.
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