palestra comportamento alimentar e cognição - patricia
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ALIMENTAR-SE BEM E COMER BEM, COMO A COGNIÇÃO INTERFERE NO COMPORTAMENTO ALIMENTAR
Psicóloga Patrícia Aguiar Cunha Vieira
Mestre em Ciências Comportamentais pela UNB
Área de Concentração: Cognição e Neurociências do Comportamento
O TÍTULO
Alimentar-se bem x Comer bem
Significado linguístico
Linguagem como comportamento cognitivo – a
linguagem facilita o pensamento
Emoções e memórias afetam a linguagem por agregarem
informações às percepções
COGNIÇÃO
É
o modo como o cérebro processa os estímulos do meio, são
os saberes da nossa consciência que se baseiam em
experiências sensoriais, representações, pensamentos e
lembranças.• A linguagem é a expressão da cognição, a forma como
traduzimos os estímulos e os associamos a símbolos e conceitos.
COGNIÇÃO CONT...
A
s palavras que usamos, a forma como se estrutura nosso
pensamento é o resultado do processamento mental, em que
o estímulo percebido pelos meios sensoriais é codificado e
interpretado.
O
s caminhos do processamento cognitivo passam por áreas
relativas à memória, às emoções e à linguagem.
COGNIÇÃO CONT...
D
essa maneira, podemos considerar que a escolha das palavras
que usamos, as opções que temos na tomada de decisão e os
sentimentos disparados por nossas atitudes têm um
substrato afetivo.
DICA
1. Nossa linguagem tem substrato afetivo;
NOSSO CONHECIMENTO
É
construído também com base na nossa história de vida.
D
ois tipos de conhecimento:• Procedural – saber fazer• Declarativo – saber o que
A
psicologia pode ajudar no “saber o que” referente ao
comportamento alimentar.
DICA
2. Não basta saber fazer, é preciso saber o que, o porquê de fazer.
ASSOCIAÇÕES AFETIVAS
A
nossa cultura associa a alimentação com afeto. • Refeição e família• Guloseimas e eventos sociais• Mamadeira e colo
REFLEXO CONDICIONADO
DICA
3. Podemos ter estímulos emparelhados
sem termos consciência.
NOSSO CAMINHO
L
ivros de autoajuda e de dietas não são panaceias, não
serão úteis para todos.
Q
ualquer processo de mudança depende da pessoa
envolvida, da história de vida de cada um.
DICA
4
. Livros de autoajuda e dietas específicas
podem ajudar pessoas específicas. Devemos
descobrir o nosso caminho.
AUTOCONTROLE
C
omer é fonte de prazer.
R
estrição e Imposição de alimentos pode ser um castigo.
P
razeres imediatos são difíceis de serem recusados.
-
x - = +
DICA
5
. Várias punições menores podem representar um
prêmio futuro e vários prêmios menores podem se
tornar uma punição futura.
TOMADA DE DECISÃO
A
cognição influencia na tomada de decisão:• Nossa história de vida• O meio que nos cerca
H
eurística da disponibilidade
B
loqueio emocional
DICA
6
. Na hora da tomada de decisão podemos
ser enganados pela nossa memória.
ALGUNS ESTUDOS
H
istórias de vida sofridas, desequilíbrios bioquímicos,
genética modelam como nosso organismo se
comporta.
C
onhecer bem a si mesmo.
ALGUNS ESTUDOS CONT...
A
lguns estudos falam sobre o que interfere na mudança de
comportamento alimentar:• Depressão e Ansiedade• Equipe multiprofissional• Nível de renda e percepção da pressão social
M
udança de comportamento alimentar como um processo
integral, uma parte de um todo.
DICAS
7. Depressão e ansiedade atrapalham a dieta e a dieta
pode ajudar na depressão e na ansiedade.
8. Pressão social interfere na mudança de
comportamento alimentar.
DIFICULDADE DE ADESÃO
E
ntendimento• Memórias afetivas;• Emoções cristalizadas;• Desequilíbrios bioquímicos
Q
ualidade de vida
O
que é felicidade?
DICA
9
. A busca da felicidade não depende de ninguém
mais além de você.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
S
im, para pessoas sim!
M
issão: quem somos
V
isão: onde queremos chegar
V
alores: conhecer bem a si mesmo
O
bjetivos: qualidade de vida et al.
DICA
1
0. Temos que ter um planejamento estratégico da
própria vida: sonhos, tarefas e caminhos.
METAS ALCANÇÁVEIS
M
etas realistas• Referências externas
T
irarmos bom proveito de quem somos
METAS ALCANÇÁVEIS CONT...
E
star feliz
D
irecionar a vida para alcançar a meta• Novo estilo de vida
E
ntender o que quer e buscar o próprio caminho.
DICA
1
1. Devemos estabelecer metas realistas.
DETERMINAÇÃO
M
eta realista
1
5 dias para criar um hábito novo
H
ábitos antigos são mais fáceis de serem abandonados do que
hábitos novos de serem criados.
D
eterminação = capacidade De Terminar
DICA
1
2. Determinação é capacidade de terminar.
COMO MUDAR
E
stabelecer um objetivo – saber o que• Qualidade de vida
A
limentação é um pedaço do caminho
N
ovo estilo de vida
L
ivrar-se do que é tóxico e ultrapassado
DICAS
13.Existem comportamentos, pessoas e programas que
são tóxicos e não ajudam a um estilo saudável.
14.Não façam apenas dietas, mudem o estilo de vida e
assumam um novo padrão alimentar.
RESUMO PONTOS IMPORTANTES
1. Nossa linguagem tem substrato afetivo;
2. Não basta saber fazer, é preciso saber o quê, o porquê de fazer.
3. Podemos ter estímulos emparelhados sem termos consciência.
4. Livros de autoajuda e dietas podem ajudar pessoas específicas. Devemos descobrir nosso caminho.
5. Várias punições menores podem representar um prêmio futuro e vários prêmios menores podem se tornar uma punição futura.
6. Na hora da tomada de decisão podemos ser enganados pela nossa memória.
7. Depressão e ansiedade atrapalham a dieta e a dieta pode ajudar na depressão e na ansiedade.
RESUMO PONTOS IMPORTANTES CONT...
8. Pressão social interfere na mudança de comportamento.
9. A busca da felicidade não depende de ninguém mais além de você.
10. Temos que ter um planejamento estratégico da própria vida: sonhos, tarefas e caminhos.
11. Devemos estabelecer metas realistas.
12. Determinação é capacidade de terminar.
13. Existem comportamentos, pessoas e programas que são tóxicos e não ajudam a um estilo saudável.
14. Não façam apenas dietas, mudem o estilo de vida e assumam um novo padrão alimentar.
FIM
REFERÊNCIAS
Anderson, W.; The Anderson Method, the Secret to Permanent Weight Loss;
Minneapolis: Two Harbors Press; 2009.
Brandão, M L; Psicofisiologia; São Paulo: editora Atheneu, 1995.
Chopra, D; O caminho da cura; Rio de Janeiro: editora Rocco, 1999.
Pereira, L D; Schochat; Processamento Auditivo Central, Manual de Avaliação;
São Paulo: editora Lovise, 1997.
Strernberg, R J; Psicologia Cognitiva; Porto Alegre: editora Artes Médicas Sul,
2000.
REFERÊNCIAS CONT...
França, C L; Biaginni, M; Mudesto, A P L; & Alves, E D (2012); Contribuições da
Psicologia e da Nutrição para a Mudança do Comportamento Alimentar; Estudos de
Psicologia, 17(2), 337-345. Retirado da internet no dia 14 de novembro de 2014:
http://www.scielo.br/pdf/epsic/v17n2/19.pdf
Cavalcanti, A P R, Dias, M R, & Costa, M J C. (2005). Psicologia e nutrição: predizendo
a intenção comportamental de aderir a dietas de redução de peso entre obesos de baixa
renda. Estudos de Psicologia (Natal), 10(1), 121-129. Retrieved November 14, 2014, from
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
294X2005000100014&lng=en&tlng=pt. 10.1590/S1413-294X2005000100014.
FIGURA
R
etirada da internet no dia 14 de novembro de 2014:
http://unsonmonkatatokapalmu.wordpress.com/2011/03/16/o-
homem-e-o-cao-de-pavlov/
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