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Oficina de Jornal
Oficina de Jornal
Anotações
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Jornalismo Comunitário ........................................................06Peculiaridades ......................................................................07Temas .................................................................................08Fontes .................................................................................09Aula ....................................................................................02Notícia .................................................................................10Trabalho do Jornalista ...........................................................14aula .................................................................................... 03Tips de texto jornalístico .......................................................17aula ....................................................................................04Editoras e cadernos ..............................................................19aula ....................................................................................05Gêneros textuais ..................................................................22aula ....................................................................................06Vocês tão vendo a ca-ga-da que é, né? ..................................25Criação do jornal comunitário ................................................27Fotografia ............................................................................28Princípios de terço ................................................................28Moldura ...............................................................................29Referência ...........................................................................29Vertical X Horizontal .............................................................31Primeiro plano ......................................................................33Cortes .................................................................................34encher o quadro ...................................................................36Profundidade de Campo ........................................................37
Índice
Anotações
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Apresentação COMCOM
Oficina de Jornal
Anotações
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Apresentação
Oficina Jornal
Anotações
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Aula 1.
Jornalismo Comunitário
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Chama-se Jornalismo Comunitário a especialização da profissão
jornalística nos fatos que ocorrem dentro de uma comunidade
(bairro, vila, vilarejo, aldeia, povoado, distrito, conselho, município,
favela, etc.) ou que sejam de interesse para os moradores desta.
Também se define como o jornalismo praticado por membros de
uma comunidade — como, por exemplo, no caso de jornais e
rádios produzidos por moradores de uma favela.
É interessante comparar e diferenciar o Jornalismo Comunitário do
jornalismo de bairros e do jornalismo cívico.
A princípio, pode-se afirmar que sempre existiu o jornalismo
voltado para a comunidade, antes de assuntos de âmbito nacional
ou mundial, mas o Jornalismo Comunitário como é conhecido
atualmente foi intensamente impulsionado pelo advento das novas
tecnologias de comunicação (como internet, telefonia móvel e
computadores portáteis) que tornaram mais acessível a produção
de conteúdo para mídia (por exemplo, usando a editoração
eletrônica para confeccionar jornais em casa e o correio eletrônico
para distribuí-los). Além disso, nas últimas décadas do século
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XX houve um forte aumento dos trabalhos de organizações não
governamentais na capacitação, no treinamento e no incentivo à
formação de mídia em comunidades carentes.
Entretanto, embora na maioria das vezes entenda-se o Jornalismo
Comunitário como praticado em áreas pobres, a especialidade não
é exclusiva destas: um condomínio fechado de luxo, por exemplo,
pode ter uma imprensa que não deixa de ser, a rigor, comunitária.
Peculiaridades
O Jornalismo Comunitário, além de focar na prestação de
serviços, também apresenta textos geralmente mais opinativos
que os da grande mídia e das matérias jornalísticas canônicas.
Por causa da proximidade entre jornalistas e leitores dentro da
comunidade, é mais clara a identificação de interesses, opiniões e
posicionamentos. As matérias e artigos de um veículo comunitário
geralmente trazem comentários sobre os problemas que atingem
a comunidade. Além disso, a redação costuma usar linguagem
mais informal e coloquial, principalmente quando o público leitor
tem baixo nível de instrução formal.
Os jornais, rádios e TVs comunitárias costumam basear-se
fortemente no voluntariado, com repórteres e colaboradores
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que trabalham sem remuneração. Geralmente, estes veículos são
sustentados por publicidade do comércio local ou patrocinados por
entidades filantrópicas ou assistencialistas.
No Jornalismo Comunitário, é fundamental o trabalho de
capacitação dos moradores em técnicas de jornalismo (como
técnica de redação,edição e diagramação), para que eles mesmos
possam elaborar e produzir suas publicações sem depender de
ajuda externa. Esse trabalho é comumente realizado por ONGs e
entidades de apoio à comunidade (raramente é feito pelo governo
ou por empresas).
Temas
Por causa da precariedade de condições de vida em comunidades
mais pobres, os temas mais comuns nesta área são os problemas
sociais e de infraestrutura, como resíduos, saneamento, água, luz,
telefonia, trânsito, obras, desabamento de prédios e deslizamentos
de terra, entre outros. No entanto, é bom repetir que o Jornalismo
Comunitário não é feito apenas em áreas carentes, mas em qualquer
comunidade de pessoas.
É comum também a imprensa comunitária concentrar-se na
prestação de serviços de utilidade pública ao leitor (vagas de
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trabalho, emprego, como ter acesso a serviços do Estado, incentivo
à cidadania e à participação nas decisões da comunidade, etc.).
Além destas, as pautas do Jornalismo Comunitário incluem a
cobertura de eventos (festas, comemorações, nascimentos,
falecimentos), da política local (eleições para síndico ou para a
associação de moradores), as instituições que geram produtos
e fatos (associações de moradores, associações comerciais,
prefeituras e secretariais), as políticas públicas para a área e o dia-
a-dia da vizinhança.
Cabe ao Jornalismo Comunitário identificar as chamadas
“necessidades” da comunidade e explorá-las em pautas que
informem os moradores sobre as causas e possíveis soluções para
esses problemas.
Fontes
Como na maior parte das especializações jornalísticas, as fontes da
comunidade são divididas entre autoridades (síndicos, associações
de moradores, prefeituras, secretarias municipais, órgãos locais
de serviços públicos), especialistas (pesquisadores, cientistas,
ambientalistas) e usuários (moradores).
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Notícia
A notícia é um formato de divulgação de um acontecimento por
meios, jornalísticos. É a matéria-prima do Jornalismo, normalmente
reconhecida como algum dado ou evento socialmente relevante
que merece publicação numa mídia.
Fatos políticos, sociais, econômicos, culturais, naturais e outros
podem ser notícia se afetarem indivíduos ou grupos significativos
para um determinado veículo de imprensa. Geralmente, a notícia
tem conotação negativa, justamente por ser excepcional, anormal
ou de grande impacto social, como acidentes, tragédias, guerras e
golpes de estado.
Notícias têm valor jornalístico apenas quando acabaram de
acontecer, ou quando não foram noticiadas previamente por
nenhum veículo.
A “arte” do Jornalismo é escolher os assuntos que mais interessam
ao público e apresentá-los de modo atraente. Nem todo texto
jornalístico é noticioso, mas toda notícia é potencialmente objeto
de apuração jornalística.
Aula 2.
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Primeiro jornal Português
Primeiro jornal Brasileiro
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Uma rotativa, máquina que imprime jornais
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Quatro fatores principais influenciam na qualidade da notícia:
1. Novidade: a notícia deve conter informações novas, e não
repetir as já conhecidas
2. Proximidade: quanto mais próximo do leitor for o local
do evento, mais interesse a notícia gera, porque implica mais
diretamente na vida do leitor
3. Tamanho: tanto o que for muito grande quanto o que for
muito pequeno atrai a atenção do público
4. Relevância: notícia deve ser importante, ou, pelo menos,
significativa. Acontecimentos banais, corriqueiros, geralmente não
interessam ao público
Notícias chegam aos veículos de imprensa por meio de repórteres,
correspondentes, agências de notícias e assessorias de imprensa.
Eventualmente, amigos e conhecidos de jornalistas fornecem
denúncias, sugestões de pauta, dicas e pistas, às vezes no
anonimato, pelo telefone ou por e-mail.
Nos EUA, é comum a figura do news-hawk (gavião-de-notícia), uma
espécie de informante-apurador contratado pelo jornal, que anda
em busca de assuntos que potencialmente possam gerar notícias.
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Trabalho do jornalista
A atividade primária do Jornalismo é a observação e descrição de
eventos, conhecida como reportagem:
• “O quê” - o fato ocorrido
• “Quem” - o personagem envolvido
• “Onde” - o local do fato
• “Quando” - o momento do fato
• “Porquê” - a causa do fato
• “Como” - o modo como o fato ocorreu
A essência do Jornalismo, entretanto, é a seleção e organização
das informações no produto final (jornal, revista, programa de TV
etc.), chamada de edição.
O trabalho jornalístico consiste em captação e tratamento escrito,
oral, visual ou gráfico, da informação em qualquer uma de suas
formas e variedades.
O trabalho é normalmente dividido em quatro etapas distintas,
cada qual com suas funções e particularidades: pauta, apuração,
redação e edição.
• A pauta é a seleção dos assuntos que serão abordados.
É a etapa de escolha sobre quais indícios ou sugestões devem ser
considerados para a publicação final.
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• A apuração é o processo de averiguar informação em
estado bruto (dados, nomes, números etc.). A apuração é feita
com documentos e pessoas que fornecem informações, chamadas
de fontes. A interação de jornalistas com suas fontes envolvem
frequentemente questões de confidencialidade.
• A redação é o tratamento das informações apuradas em
forma de texto verbal. Pode resultar num texto para ser impresso
(em jornais, revistas e sites) ou lido em voz alta (no rádio, na TV
e no cinema).
• A edição é a finalização do material redigido em produto
de comunicação, hierarquizando e coordenando o conteúdo de
informações na forma final em que será apresentado. Muitas vezes,
é a edição que confere sentido geral às informações coletadas nas
etapas anteriores. No jornalismo impresso (jornais e revistas), a
edição consiste em revisar e cortar textos de acordo com o espaço
de impressão pré-definido.
• A diagramação é a disposição gráfica do conteúdo e faz
parte da edição de impressos. No radiojornalismo, editar significa
cortar e justapor trechos sonoros junto a textos de locução, o
que no telejornalismo ganha o adicional da edição de imagens
em movimento.
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Estas três mídias citadas têm limites de espaço e tempo pré-
definidos para o conteúdo, o que impõe restrições à edição. No
chamado webjornalismo, ciberjornalismo ou “jornalismo online”,
estes limites teoricamente não existem.
A inexistência destes limites começa pela potencialidade da interação
no jornalismo online, o que provoca um borramento entre as fronteiras
que separam os papéis do emissor e do receptor, anunciando a figura
do interagente. Esta prática tem se difundido como “jornalismo open
source”, ou o jornalismo de código aberto, onde informações são
apuradas, redigidas e publicadas pela comunidade sem a obrigação
de serem submetidas às rígidas rotinas de produção e às estruturas
organizacionais das empresas de comunicação.
De acordo com a pesquisadora Catarina Moura, da Universidade da
Beira Interior (Portugal), Jornalismo Open Source “implica, desde
logo, permitir que várias pessoas (que não apenas os jornalistas)
escrevam e, sem a castração da imparcialidade, dêem a sua opinião,
impedindo assim a proliferação de um pensamento único, como o
pode ser aquele difundido pela maioria dos jornais, cuja objetividade
e imparcialidade são muitas vezes máscaras de qualquer ponto de
vista que serve interesses mais particulares que apenas o de informar
com honestidade e isenção o público que os lê”.
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Tipos de texto jornalístico
• Notícia - de caráter objetivo, composto pelo Lead e o corpo da notícia:• No Lead tenta-se responder a seis perguntas: quem, o quê, onde , quando , porque, como, a ausência destas pode dever-se a dados não apurados;• No corpo da notícia desenvolve-se gradualmente a informação em cada parágrafo, por isso a informação é cada vez mais elaborada, detalhada.• Matéria - todo texto jornalístico de descrição ou narrativa factual. Dividem-se em matérias “quentes” (sobre um fato do dia, ou em andamento) e matérias “frias” (temas relevantes, mas não necessariamente novos ou urgentes). Existem ainda os seguintes subtipos de matérias;• Matéria leve ou feature - texto com informações pitorescas ou inusitadas, que não prejudicam ou colocam ninguém em risco; muitas vezes este tipo de matéria beira o entretenimento;• Suíte - é uma matéria que dá seqüência ou continuidade a uma notícia, seja por desdobramento do fato, por conter novos detalhes ou por acompanhar um personagem;• Perfil - texto descritivo de um personagem, que pode ser uma
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pessoa ou uma entidade, um grupo; muitas vezes é apresentado em formato testemunhal;• Entrevista - é o texto baseado fundamentalmente nas declarações de um indivíduo a um repórter; quando a edição do texto explicita as perguntas e as respostas, seqüenciadas, chama-se de ping-pong;• Opinião ou editorial - reflete a opinião apócrifa do veículo de imprensa (não deve ser assinado por nenhum profissional individualmente);• Artigo - texto eminentemente opinativo, e geralmente escrito por colaboradores ou personalidades convidadas (não jornalistas);• Crônica - texto que registra uma observação ou impressão sobre fatos cotidianos; pode narrar fatos em formato de ficção;• Nota - texto curto sobre algum fato que seja de relevância noticiosa, mas que apenas o lead basta para descrever; muito comum em colunas;• Chamada - texto muito curto na primeira página ou capa que remete à íntegra da matéria nas páginas interiores;• Texto-legenda - texto curtíssimo que acompanha uma foto, descrevendo-a e adicionando a ela alguma informação, mas sem matéria à qual faça referência; tem valor de uma
matéria independente;
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Editorias e Cadernos
O trabalho em redações jornalísticas é geralmente dividido entre
editorias temáticas, agrupando os assuntos mais comuns do
noticiário. Assim como a classificação dos assuntos adequados a
cada editoria pode variar.
Em jornais diários, as editorias podem ser organizadas em Cadernos
e Suplementos, que são fascículos de encadernação separada
incluídos no conjunto publicado e de periodicidade predeterminada.
Jornais diários de grande circulação e revistas de informação geral
normalmente têm as seguintes editorias, que podem também ser
tratadas em publicações especializadas:
• Geral - não exatamente uma editoria, mas o departamento
e a equipe de reportagem e redação que tratam de assuntos
diversos, como acidentes, cataclismos, intempéries, tragédias e até
crimes (estes normalmente reservados para a página Policial);
• Local ou Cidade - assuntos de interesse local ou regional;
• Nacional ou País - assuntos de outras localidades do país;
• Política - às vezes, agrupada com a anterior;
• Polícia (conhecida como “RePol”) - crimes e assuntos de
segurança, às vezes incluindo também ações de Defesa Civil e
Bombeiros;
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• Internacional - assuntos diversos de política internacional, relações externas, diplomacia, economia internacional, cultura estrangeira e ainda assuntos diversos (como os da Geral) desde que ocorridos no exterior;• Economia - notícias relacionadas às atividades produtivas do país, região ou cidade onde se localiza o jornal, subdivididas em subeditorias;• Macroeconomia - políticas de Estado para economia, comércio internacional, diretrizes nacionais e internacionais; câmbio e divisas, políticas de integração regional;• Mercado Financeiro - indicadores financeiros, mercado de ações, bancos;• Empresas - negociações entre empresas, balanços, expectativas de faturamento;• Cultura - todas as manifestações culturais da sociedade, Cinema, Teatro, Literatura, Artes Plásticas, Televisão, Música, Quadrinhos etc;• Ciência & Tecnologia - temas de interesse acadêmico-científico e de tecnologia industrial; pesquisas e descobertas científicas, inovações tecnológicas, economia e empresas de setor de alta tecnologia;• Informática - às vezes editoria autônoma, outras incluída sob a anterior;• Astronomia ou Espaço - idem;
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• Meio Ambiente e Ecologia - idem;• Esporte - todas as modalidades esportivas, competições, contratações, treinamentos e variedades sobre atletas e personalidades do Esporte;• Turismo - roteiros de viagem, serviços sobre destinos turísticos;• Automobilismo - automóveis e outros veículos motorizados, incluindo aquáticos, como lanchas e jet-skis; às vezes, inclui-se até aviação;• Comportamento, Saúde, Família e Moda - assuntos diversos sobre comportamento social, consumo, relacionamentos, saúde e medicina;• Educação e Vestibular - temas educacionais, pedagógicos e educativos, auxílio ao material didático e pesquisa escolar, calendários de provas de acesso universitário e concursos públicos;• Infantil e Feminino - cadernos especializados em assuntos estereotipados associados a gênero e faixa etária;• Coluna Social ou Imprensa Rosa - notas e comentários sobre vida em sociedade, geralmente sobre indivíduos de alto poder aquisitivo e “celebridades”;• Classificados, Imóveis e Empregos - anúncios pequenos, geralmente pagos por indivíduos.Jornais de grande porte também costumam ter editores específicos para a Arte e a Fotografia.
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Gêneros textuais
Gêneros textuais são tipos específicos de textos de qualquer natureza, literários ou não.Modalidades discursivas constituem as estruturas e as funções sociais (narrativas, discursivas, argumentativas) utilizadas como formas de organizar a linguagem. Dessa forma, podem ser considerados exemplos de gêneros textuais: anúncios, convites, atas, avisos, programas de auditórios, bulas, cartas, cartazes, comédias, contos de fadas, crônicas, editoriais, ensaios, entrevistas, contratos, decretos, discursos políticos, histórias, instruções de uso, letras de música, leis, mensagens, notícias. São textos que circulam no mundo, que têm uma função específica, para um público específico e com características próprias. Aliás, essas características peculiares de um gênero discursivo nos permitem abordar aspectos da textualidade, tais como coerência e coesão textuais, impessoalidade, técnicas de argumentação e outros aspectos pertinentes ao gênero em questão.Quanto à forma ou estrutura das sequências linguísticas encontradas em cada texto, podemos classificá-los dentro dos tipos textuais a partir de suas estruturas e estilos composicionais.
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Domínios sociais de
comunicação
Aspectos tipológicos
Capacidade de linguagem
dominante
Exemplo de gêneros orais e escritos
Cultura Literária Ficcional Narrar
Mimeses de ação através da criação da intriga no domínio do verossímil
[Conto Maravilhoso], Conto de Fadas, fábula, lenda, narrativa de aventura, narrativa de ficção cientifica, narrativa de enigma, narrativa mítica, sketch ou história engraçada, biografia romanceada, romance, romance histórico, novela fantástica, conto, crônica literária, adivinha, piada
Documentação e memorização das ações humana
Relatar
Representação pelo discurso de experiências vividas, situadas no tempo
Relato de experiência vivida, relato de viagem, diário íntimo, testemunho, anedota ou caso, autobiografia, curriculum vitae, noticia, reportagem, crônica social, crônica esportiva, histórico, relato histórico, ensaio ou perfil biográfico, biografia
Discussão de problemas sociais controversos
Argumentar
Sustentação, refutação e negociação de tomadas de posição
Textos de opinião, diálogo argumentativo, carta de leitor, carta de solicitação, deliberação informal, debate regrado, assembleia, discurso de defesa (advocacia), discurso de acusação (advocacia), resenha crítica, artigos de opinião ou assinados, editorial, ensaio
Transmissão e construção de saberes
Expor
Apresentação textual de diferentes formas dos saberes
Texto expositivo, exposição oral, seminário, conferência, comunicação oral, palestra, entrevista de especialista, verbete, artigo enciclopédico, texto explicativo, tomada de notas, resumo de textos expositivos e explicativos, resenha, relatório científico, relatório oral de experiência
Instruções e prescrições
Descrever ações
Regulação mútua de comportamentos
Instruções de montagem, receita, regulamento, regras de jogo, instruções de uso, comandos diversos, textos prescritivos
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Redação (foto: Filipe Faraon)
Aula 6.
Oficina de Jornal
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12/07/08
Vocês tão vendo a ca-ga-da que é, né?
Bem vindos à redação dos jornais O Liberal e Amazônia, onde
é impossível permanecer sem um fone de ouvido e boa música
a partir das 17h - já que o barulho das pessoas falando, dos
telefones do tocando e das TVs se torna ainda mais intenso a
partir desse horário, o que impossibilita qualquer um de escrever
uma matéria publicável.
Pela foto, isso aí é uma típica sexta-feira à tardinha, tipo,
18h, 18h30, quando começa a agonia do fechamento da
edição de domingo.
Redação é sempre um lugar meio agoniado, meio tumultuado,
mas quem trabalha, geralmente o faz porque realmente gosta. É
como uma droga, um vício. Já trabalhei em vários lugares, mas
esse é o único do qual nunca cogitei sair, nunca quis sair...
Lembro que, ao fim de 2004, agosto ou setembro, me mudei para
o prédio onde moro até hoje. Eu não queria me mudar pra lá
e estava tão irritada que sequer arrumei o meu quarto após a
mudança, minha mãe que foi ajeitando as coisas por lá.
Entrei já no quarto arrumada e mal humorada, olhei pela janela,
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me apoiei para olhar o que estava à frente. E, para a minha
surpresa, eu tinha a visão perfeita do prédio que abriga a redação
do jornal. Disse, pra mim mesma: ainda vou trabalhar aí.
Meses depois, aconteceu. E depois daí, eu aprendi que dá, sim,
pra trabalhar num lugar onde o clima é simplesmente tudo o que
se sempre desejou. Toda semana tem bolo ou tem aniversário de
alguém. Sempre há fatos curiosos, engraçados e as pessoas estão
sempre bem humoradas. Sair para almoçar ou fumar um cigarro
no fumódromo são sempre momentos ótimos.
Bom, essa semana, na quinta e na sexta eu trabalhei duplamente
lá, pela manhã e pela tarde, e ainda trabalhei no sábado à tarde.
E apesar de preferir mil vezes estar com os pés enfiados na areia
e pegando um bronze nessa minha pele de bicho de goiaba, não
foi tão ruim assim, sabe?
Nunca é, na verdade. Nunquinha.
Mas no final de semana que vem eu vou estar de folga e loooonge
de tudo isso. Só pra não enjoar... ;)
Outra coisa: dou um prêmio pra quem me achar aí... =D
Fonte: http://www.fotolog.com.br/carolinamaciel/48730012
Oficina de Jornal
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Criação do jornal comunitário
Agora você faz parte de um jornal comunitário e precisa produzir
a próxima edição.
O jornal precisa conter pauta, apuração, redação e edição.
Lembre-se de dividir funções dentro do grupo para facilitar o
trabalho em grupo.
Boa sorte!
Anotações
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São princípios que ajudam a distribuir os elementos na fotografia
de modo que apenas aquilo que interessa chame a atenção.
para torna nossa imagem mais interessante dividimos a foto
em terços imaginários e usamos estas linhas para distribuir os
elementos.
O céu era mais bonito que a vegetação no primeiro plano, por isso
foi escolhido para dominar a foto.
Princípio Dos Terços
Fotografia
Anotações
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Moldura
As molduras ajudam a centrar a atenção naquilo que está dentro
delas.
Referência
Algumas vezes aquilo que fotografamos foge do senso comum de
tamanho. nestas horas é importante colocar uma escala.
Colocar pessoas nas fotografias ajuda as pessoas a se identificarem
com o local fotografado e se sentirem neles.
Anotações
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Com pessoas é mais fácil se sentir neste lugar e contemplar a
paisagem. desta forma parece mais atingível estar no lugar
fotografado.
Fotografia
Anotações
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Vertical X Horizontal
Fotos verticais enfatizam a altura e profundidade. fotos horizontais
o espaço.
Anotações
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Fotografia
Anotações
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Primeiro plano
Colocar algo no primeiro plano dá à foto um foco de atenção
importante para a imagem.
Este elemento não deve fazer parte da informação principal.
Anotações
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Cortes
Cortar pessoas e coisas é fundamental para trazer destaque para
aquilo que é importante.
É importantíssimo entretanto, que o corte seja claro e não pareça
acidental.
Em se tratando de pessoas nunca corte nas articulações.
Fotografia
Anotações
34
Cuidados com sobras nos cortes que faz. Pequenos detalhes que
sobram podem chamar a atenção para coisas que na verdade não
são importantes.
Anotações
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Encher o quadro
Encher o quadro com o motivo desejado é importantíssimo na hora
de fotografar.
Fotos com excesso de informação dispersam a atenção do leitor da
imagem e perdem impacto.
Fotografia
Anotações
36
Profundidade de campo
A profundidade de campo nos ajuda a isolar o motivo da fotografia
do resto desfocado aquilo que não interessa.
Anotações
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Fotografia
Anotações
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Anotações
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