o preconceito linguistico no ambiente escolar: como prevenir
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DO PARÁPRÓ-REITORIA DE ENSINO
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORESCOORDENAÇÃO INSTITUCIONAL DO PARFOR
CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS – PORTUGUÊS E INGLÊS
• ORIENTANDO(A)S: ARISTEA RODRIGUES DA SILVA JIDIDIAS RODRIGUES DA SILVA• ORIENTADORA: PROFº LUCIENE DA SILVA MARINHO
Almeirim-Pará,23 de Julho de 2015
O PRECONCEITO LINGUÍSTICO NO AMBIENTE ESCOLAR: COMO PREVENIR?
APRESENTAÇÃO DE TCC
Sumário
1. Problematização2. Objetivos3. Metodologia Desenvolvida4. Resultados alcançados5. Conclusão6. Referências
Problematização:
Como se dá o preconceito linguistico dentro e fora do ambiente escolar.
Quais são as causas / modos de disseminação e seus reflexos dentro e fora da escola;
Objetivos:
GERAL: Esclarecer que o preconceito linguístico vivenciado por alunos e professores se dá pela
falta de conhecimento, principalmente em relação aos estudos da sociolinguísticas e a heterogeneidade da língua como fator social.
ESPECÍFICOS:Analisar de que forma estão sendo trabalhada as variações lingüísticas na sala de aula
frente ao preconceito linguístico;Verificar como os alunos que utilizam uma variantes “não padrão” estão sendo tratados
por professores e colegas de classe.
Referencial Teórico
PRECONCEITO LINGUÍSTICO: A palavra preconceito em seu sentido etimológico é formada pela justaposição
de dois vocábulos que segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (2009) são prefixo latino pre” (anterioridade, antecedência) mais o substantivo “conceito” (opinião, reputação,julgamento,avaliação).
Na visão de Leite (2008, pag. 24) o preconceito linguístico é um tipo de discriminação silenciosa e velada que o indivíduo pode ter em relação à linguagem do outro: “é um não-gostar, um achar-feio ou achar-errado um uso (ou uma língua), sem a discussão do contrário, daquilo que poderia configurar o que viesse a ser o bonito ou correto”.
O preconceito linguísticos na escola
• Desse modo é preciso refletir que:
Em primeiro lugar, uma escola transformadora não aceita a rejeição dos dialetos dos alunos pertencentes às camadas populares, não apenas por eles serem tão expressivos e lógicos quanto o dialeto de prestígio (argumento em que se fundamenta a proposta da teoria das diferenças linguísticas), mas também, e sobretudo, porque essa rejeição teria um caráter político inaceitável, pois significaria uma rejeição da classe social, através da rejeição de sua linguagem. Em segundo lugar, uma escola transformadora atribui ao bidialetalismo a função não de adequação do aluno às exigências da estrutura social, como faz a teoria das diferenças linguísticas, mas a de instrumentalização do aluno, para que adquira condições de participação na luta contra desigualdades inerentes a essa estrutura. (SOARES, 1980:74)
FORMAS DE PREVENIR E AMENIZAR O PRECONCEITO LINGUÍSTICO NA ESCOLA
• De acordo com os PCNs (1998) é através dessas opções que os alunos podem analisar e refletir sobre a forca expressiva da linguagem popular na comunicação cotidiana e por certo erradicar o preconceito linguístico com as demais variantes uma vez que os mesmos tem acesso a elas e podem concebê-las como nuances da língua portuguesa.
METODOLOGIA
Método de análise: Abordagem qualitativa de cunho descritivo.
Conforme Rapazzo (2012, p. 58) “[...] a qualitativa busca uma compreensão particular daquilo que estuda: o foco da sua atenção é centralizado no específico, no peculiar, no individual, almejando sempre a compreensão e não a explicação dos fenômenos estudados.”
Instrumentos de coleta de dados:
Levantamento bibliográfico:
Para Carvalho (2000) “a pesquisa bibliográfica é a atividade de localização e consulta de fontes diversas de informação escrita, para coletar dados gerais ou específicos a respeito de determinado tema”
Pesquisa de campo:
Conforme Gil (1999, p. 72) “[...] no estudo de campo estuda-se um único grupo em determinada comunidade em termos de sua estrutura social, ou seja, ressaltando a interação de seus componentes. Assim, o estudo de campo tende a utilizar muito mais técnicas de observação do que de interrogação.
Lócus da pesquisa: E.M.E.F Alberto Torres no município de Porto de Moz / Pa
Participantes: 09 Professores concursados e 15 alunos do 6º ao 9º ano do ensino
fundamental, moradores da comunidade e de vilas adjacentes.
95%
5%
FORMAÇÃO SUPERIORSEM FORMAÇÃO
GRÁFICO 1–Qual sua formação?
Fonte:E.M.E.F Alberto da Silva Torres (2015)
n= 09
ENTREVISTAS: PROFESSORES
RESULTADOS ALCANÇADOS
16%
84%
Considero única correta
Não considero a única correta
GRÁFICO 2 –Você considera a linguagem padrão como a única correta e a única que deve ser ensinada nas escola?
Fonte: E.M.E.F Alberto da Silva Torres (2014)
n= 09ENTREVISTAS: PROFESSORES
20%
78%
2%
Já ouviu falarNunca ouviu falarOuviu Falar mas não aten-tou para o tema
GRÁFICO 3 –Você já ouviu falar em preconceito linguístico?
Fonte: E.M.E.F Alberto da Silva Torres (2014) ENTREVISTAS: PROFESSORES
n= 09
90%
10%
SIM
NÃO
GRÁFICO 4 – Você corrige seu aluno quando fala diferente ou uma palavra de forma “errada” ?
Fonte: E.M.E.F Alberto da Silva Torres (2015)ENTREVISTAS: PROFESSORES
n= 09
2%
98%
SIM
NÃO
GRÁFICO 5- Você trabalha as variantes linguísticas em sala de aula?
Fonte: E.M.E.F Alberto da Silva Torres (2015)ENTREVISTAS: PROFESSORES
n= 09
82%
18%
SIM
NÃO
Fonte: E.M.E.F Alberto da Silva Torres (2015)
GRÁFICO 6- Você já sofreu preconceito por falar “diferente” ou por considerarem que você falou alguma palavra “errada”?
ENTREVISTAS: ALUNOS
n= 15
75%
20%
5%
SE CONSTRANGIAMNÃO SE CONSTRANGIAMAS VEZES SE CON-STRANGIAM
GRÁFICO 7- Você se sente constrangido quando o professor ou colega lhe corrigi em frente aos demais ?
Fonte: E.M.E.F Alberto da Silva Torres (2015)ENTREVISTAS: ALUNOS
n= 15
Considerações finais
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